COMENTÁRIOS EQUIPE INSTITUTO ANÁLISE - Dilma está sendo pressionada para assumir uma posição mais ativa de defesa do governo; - É nesse contexto que deve ser visto seu pronunciamento de logo mais acerca da redução da tarifa de energia elétrica; - Do ponto de vista técnico, existe risco de racionamento. Porém, há figuras importantes no governo que estão genuinamente persuadidos da hipótese contrária: de que esse risco não existe; - A ativação das térmicas, todos sabem, não permite a redução das tarifas que será anunciada logo mais a não ser que o governo a patrocine com recursos do tesouro; - Mesmo assim a redução virá. Obviamente se tratará de uma medida extremamente popular; - A aprovação generalizada pela opinião pública da redução do preço da energia irá reforçar no governo a crença de que se trata de uma medida correta; - Ou seja, o governo terá os incentivos necessários para tomar decisões desta natureza. GOVERNO DILMA Dilma reafirmará corte na tarifa de energia em pronunciamento nacional A presidente Dilma Rousseff gravou um pronunciamento nacional para reafirmar o corte na tarifa de energia. O pronunciamento deve ir ao ar nesta quarta-feira (23). O corte médio prometido pelo governo é de 20%, sendo de 16% para consumidores domésticos. O atraso nas chuvas em diversas regiões, com reservatórios funcionando abaixo da capacidade, provocou dúvidas sobre o cumprimento dessa promessa e gerou avaliações de que poderia haver, no limite, um racionamento de energia, o que o Executivo nega de forma veemente. http://edicaodigital.folha.com.br Marina Silva quer ser o “novo” na disputa eleitoral de 2014 Depois da onda de renovação nas eleições de 2012, a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (sem partido) quer ser o novo em 2014. Précandidata à Presidência, Marina defendeu na noite desta terça-feira que o partido que pretende fundar representará “uma nova cultura política, com novos ideais”. “Precisamos de novos processos e novas estruturas”, afirmou Marina Silva, ex-PT e ex-PV, em debate sobre a nova legenda que pretende fundar. O discurso do “novo” foi a tônica das eleições municipais de 2012, capitalizado pela vitória de Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo. Marina, que nesta terça-feira pregou a “dispersão desagregadora” e a “agregação dispersiva” do movimento “Nova Política”, que a acompanha desde que rompeu com o PV em 2011, disse lamentar que o PT não tenha conseguido se reinventar. “Infelizmente, [o PT] não foi capaz de se reelaborar para construir a utopia do século XXI”, afirmou. Na plateia, uma faixa criticava o PT, com os dizeres: “Chega dos mesmos, ética não rima com mensalão”. http://valoronline.com.br Marina Silva descarta participação de José Serra em seu novo partido A ex-senadora Marina Silva disse nesta terça-feira, 22, que o novo partido que pretende lançar no dia 16 de fevereiro, em Brasília, vai aceitar somente a filiação de lideranças políticas que se identifiquem com as ideias historicamente defendidas por ela e seus apoiadores, como a do crescimento sustentável. Questionada por jornalistas se o tucano José Serra seria bem-vindo à sua nova sigla, ela disse que políticos como ele "dificilmente teriam identidade programática" para fazer parte do partido. "Não está sendo feita uma adaptação de discurso para integrar pessoas de qualquer forma. Nós queremos integrar aqueles que queiram muito mais do que simplesmente concorrer a uma eleição", afirmou. A saída de Serra do PSDB tem sido especulada desde que ele perdeu as eleições para a Prefeitura de São Paulo no ano passado e ficou sem espaço dentro da sigla, que deve lançar o mineiro Aécio Neves à Presidência da República em 2014. http://estadao.com.br Campos promete não se envolver em eleição da Câmara, diz Alves Favorito na disputa pela presidência da Câmara, o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) saiu há pouco de uma reunião com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Na saída, o parlamentar disse ter ouvido do pernambucano a promessa de que não se envolverá na disputa, apesar de o PSB, partido de Campos, ter candidato. "Eduardo disse que não vai se envolver como governador ou presidente de partido. Encaro como respeito. Ele adotou uma posição de equilíbrio", disse Alves. Segundo ele, durante o encontro, do qual participaram outros deputados, o principal tema tratado foi a pauta de votações da Câmara e a necessidade de discussão de um novo pacto federativo. Henrique Alves vai jantar hoje com deputados no Recife e depois parte para Natal. Amanhã, segue para Fortaleza, onde almoça com o governador, Cid Gomes (PSB), e com a bancada federal do Estado. Antes de retornar a Brasília, ele ainda faz campanha em João Pessoa e Salvador. http://valoronline.com.br Marcos Valério é condenado por sonegação fiscal Prestes a começar a cumprir uma pena de mais de 40 anos de prisão, imposta no ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ter operado o mensalão do PT, o empresário Marcos Valério já contabiliza neste começo de ano outra condenação judicial. Desta vez, Valério foi condenado pela 4ª Vara Federal de Belo Horizonte a quatro anos em regime aberto pelo crime de sonegação fiscal. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Valério, e sua mulher, Renilda Santiago, omitiram informações e prestado declarações falsas à Receita Federal sobre o Imposto de Renda (IR), no período de 2001 2002. O rombo é de aproximadamente R$ 5 milhões. Posteriormente, no segundo semestre de 2005, pouco tempo após o descobrimento do mensalão petista, eles retificaram as declarações. Entretanto, persistiram os mesmos vícios das declarações originais. Renilda foi absolvida. De acordo com a sentença, o débito ainda não foi pago nem parcelado. O casal, segundo as investigações, não conseguiu comprovar a origem dos recursos milionários movimentados em mais de oito contas bancárias distintas, além de terem prestado informações falsas para enganar o Fisco. Procurado, o advogado de Valério não atendeu aos telefonemas da reportagem até o fechamento desta edição. http://oglobo.com.br Alckmin e Haddad anunciam parcerias Com doses de necessidade e pragmatismo postas na mesma medida, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito da capital, Fernando Haddad (PT), colocaram de lado a rivalidade partidária e anunciaram ontem a criação de um grupo de trabalho permanente que irá articular parcerias entre as duas esferas de governo. Já foram anunciados investimentos conjuntos em creches, unidades habitacionais, transportes e segurança pública. "Foi uma reunião de trabalho positiva. Para nós, é uma alegria receber o prefeito Haddad e sua equipe. Na semana do aniversário da cidade de São Paulo, a melhor maneira de comemorarmos é trabalhando por ela", disse Alckmin. A referência ao aniversário de São Paulo, que coincide com a data em que Haddad completará 50 anos, guarda outra particularidade: neste dia a presidente Dilma Rousseff desembarcará na cidade para anunciar um grande aporte de recursos federais nas áreas de habitação, educação e saúde. Ao passo que marca posição com investimentos na capital paulista, Alckmin, provável candidato à reeleição em 2014, busca também neutralizar um possível discurso de que o Estado precisa de um petista no comando para entrar em sintonia com os governos federal e municipal, dizem seus interlocutores. Para Haddad e o PT, o cálculo é outro: os dois anos de sua gestão, até 2014, servirão de parâmetro ao eleitor na sucessão estadual, em especial se o PT optar novamente por um candidato que jamais concorreu ao Executivo - casos de Haddad e Dilma anteriormente, que poderá se repetir se o candidato da sigla for o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT). http://valoronline.com.br Equipe: Alberto Almeida [email protected] Carlos Lopes [email protected] André Nogueira [email protected] Aline Santos [email protected] Instituto Análise | São Paulo | Telefone (11) 3818 - 0129 | www.institutoanalise.com