06-10-2011
Revista de Imprensa
06-10-2011
1. (PT) - Diário Económico, 06/10/2011, Ministério cria grupo técnico para assegurar cobertura total dos
1
cuidados primários
2. (PT) - i, 05/10/2011, Número de portugueses sem médico de família aumenta 50% desde 2003
2
3. (PT) - Primeiro de Janeiro, 05/10/2011, Sistema público de saúde perto da rutura
5
4. (PT) - Jornal de Notícias, 05/10/2011, Médicos temem ruptura do sistema
7
5. (PT) - Público, 05/10/2011, PCP vai tentar evitar a privatização das unidades de saúde familiares e do
8
SNS
6. (PT) - Diário Económico, 06/10/2011, Governo vai contratarmais médicos no estrangeiro
9
7. (PT) - Público, 06/10/2011, Ordem da Costa Rica diz nada poder fazer
10
8. (PT) - Público, 05/10/2011, Médicos costa-riquenhos garantem que não vieram a Portugal para fazer
11
turismo
9. (PT) - Jornal de Notícias, 05/10/2011, Acção social sem pôr em causa sustentabilidade
13
10. (PT) - Jornal de Notícias, 05/10/2011, Abate de árvores junto à maternidade contestado
14
11. (PT) - Primeiro de Janeiro, 05/10/2011, Centro Hospitalar de Gaia leva amamentação à escola
15
12. (PT) - Correio da Manhã, 06/10/2011, "Gastamos 53 euros per capita na oncologia" - Entrevista a Vítor
16
Veloso
13. (PT) - Jornal de Notícias, 06/10/2011, "Há hospitais que não deviam tratar cancro"
17
14. (PT) - Correio da Manhã, 05/10/2011, Receita só para genérico
18
15. (PT) - Jornal de Notícias, 05/10/2011, Receitas sem marcas até ao fim de Outubro
20
16. (PT) - Jornal de Notícias, 05/10/2011, Receita electrónica vai ser auditada
21
17. (PT) - Público, 05/10/2011, Ministério da Saúde poupa 30 milhões com análises clínicas
22
18. (PT) - Diário Económico, 06/10/2011, Ministério chega a acordo com laboratórios para reduzir 270
23
milhões na despesa
19. (PT) - Jornal de Notícias, 05/10/2011, Medidas do Governo "não são graves"
24
20. (PT) - i, 06/10/2011, Os bons indicadores do mau estado do país
25
21. (PT) - i, 06/10/2011, Só há uma banco de leite para bebés permaturos no país
26
22. (PT) - Visão, 06/10/2011, A verdade dos testes falsos
28
23. (PT) - Jornal de Negócios, 06/10/2011, "Deixe-me enfatizar isto bem. Vou olhar para a câmara"
29
24. (PT) - Diário de Notícias, 05/10/2011, Protecção de dados quer fiscalização
36
25. (PT) - Diário de Notícias, 05/10/2011, Os portugueses e as doenças cardiovasculares
37
26. (PT) - Diário de Notícias, 05/10/2011, Alzheimer com semelhanças às ´vacas loucas´
38
27. (PT) - Jornal de Notícias, 06/10/2011, Medicina à beira de conseguir criar pulmões artificiais
39
28. (PT) - Diário de Notícias, 05/10/2011, Esperança para doenças cardíacas
41
29. (PT) - Diário dos Açores, 05/10/2011, Vacina contra o HIV cria resposta imune em 90% dos voluntários
42
30. (PT) - Público, 05/10/2011, Manual para hospitais ensina tudo sobre religiões
43
31. (PT) - Público, 05/10/2011, Centro Champalimaud ainda não trata doentes de hospitais públicos
44
32. (PT) - Crime, 06/10/2011, Médicos mortos "passam" receitas!
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A1
ID: 37835282
06-10-2011
Tiragem: 16310
Pág: 20
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 15,48 x 5,09 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 1
SAÚDE
Ministério cria grupo técnico para assegurar
cobertura total dos cuidados primários
O Ministério da Saúde criou um grupo técnico para desenvolver
os cuidados de saúde primários (CSP) de forma a assegurar a sua
cobertura total no País, segundo um despacho publicado terça-feira
em Diário da República. O grupo técnico – composto por cinco médicos
e dois enfermeiros – deve “propor medidas para assegurar a cobertura
total do País” para que todos os utentes tenham acesso aos cuidados
de saúde primários, pode ler-se do despacho.
O Ministério da Saúde quer assegurar
a cobertura total do país.
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A2
ID: 37825877
05-10-2011
Tiragem: 27259
Pág: 22
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 24,49 x 33,06 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 3
Página 2
ID: 37825877
05-10-2011
Tiragem: 27259
Pág: 23
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 24,18 x 32,40 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 3
Página 3
ID: 37825877
05-10-2011
Tiragem: 27259
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 4,73 x 7,02 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 3 de 3
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A5
ID: 37819962
05-10-2011
Tiragem: 20000
Pág: 7
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 22,33 x 16,19 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 2
Associação de Médicos de Clínica Geral
“Sistema público
de saúde perto da rutura”
Médicos consideram
que sistema público
de saúde está à beira
da rutura devido
aos “cortes cegos”
feitos sem soluções
alternativas.
O ministro da Saúde, Paulo
Macedo, anunciou, ontem, que
chegou a acordo com os laboratórios de análises clínicas para
reduzir a fatura do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 12,5%,
cerca de 30 milhões de euros.
Num “contexto de emergência”,
Paulo Macedo argumentou que
quem é parceiro do Estado “nas
horas boas tem de ser também
nas horas menos boas”.
DR
Alerta. Médicos temem
efeito dos cortes “cegos “
nas horas extraordinárias
Além das análises e meios
complementares de diagnóstico,
o ministro da Saúde reiterou que
os cortes na área da saúde vão
incidir na indústria farmacêutica, passando também pela redução das horas extraordinárias.
“O SNS será um SNS com menor número de chefias, menor
fraude, o que corresponde em
termos internacionais a 6 por
cento da despesa, ou seja, nove
milhões de euros”, afirmou, ainda, durante uma conferência em
Lisboa, organizada pela TSF.
Ontem também, a Associação
de Médicos de Clínica Geral avisou que o sistema público de saúde
está à beira da rutura devido aos
“cortes cegos” feitos sem soluções
alternativas e critica o desinvestimento nas Unidades de Saúde Familiar, preconizadas pela troika.
“O que se passa na saúde é
o seguinte: está tudo inundado e em vez de se resolver esse
problema, está-se a contar os
pingos de chuva”, afirmou o presidente da associação, Rui Nogueira, numa alusão aos cortes
nas horas extraordinárias, que
acredita levará mais pessoas aos
hospitais.
“As horas extraordinárias têm
sido usadas para colmatar questões estruturais, como a falta de
médicos e este é um problema
que se tende a agravar, porque
a população está a aumentar, a
crise está a levar mais pessoas ao
SNS e há cada vez menos médicos”, afirmo, alertando que fazer
cortes cegos sem soluções alternativas pode levar ao “rompimento
do sistema”, que atualmente já
vive uma “situação de caos”.
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ID: 37819962
05-10-2011
Tiragem: 20000
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 6,67 x 4,35 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 2
CORTES CEGOS
Associação de Médicos
de Clínica Geral diz que
“Serviço Nacional de Saúde
está à beira da rutura”
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A7
ID: 37820462
05-10-2011
Tiragem: 112136
Pág: 7
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 5,37 x 15,92 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
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A8
ID: 37820039
05-10-2011
Tiragem: 51975
Pág: 7
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 22,65 x 13,44 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
PCP vai tentar evitar a “privatização”
das unidades de saúde familiares e do SNS
Sofia Rodrigues
Bernardino Soares considera
que está em curso “o mais
profundo ataque ao Serviço
Nacional de Saúde”
a Uma interpelação ao Governo e
três iniciativas legislativas sobre saúde são algumas das acções com que
o PCP vai avançar para contestar “o
mais profundo ataque ao Serviço Nacional de Saúde”.
No encerramento das jornadas parlamentares, ontem, o líder da bancada Bernardino Soares apontou o
dedo aos cortes nos orçamentos dos
hospitais, às horas extraordinárias e
restrições à contratação de trabalhadores com consequências na ruptura
de serviços.
São estas “consequências desastrosas” com que o PCP vai confrontar o
Governo na quarta-feira da próxima
semana, numa interpelação em ple-
nário, em que não deverá esquecer
a “crescente privatização da saúde,
tornando-a num negócio lucrativo para os grandes grupos económicos”,
apontou o líder parlamentar do PCP.
Uma das iniciativas legislativas que o
PCP promete apresentar é um projecto de lei para eliminar a possibilidade
de privatizar Unidades de Saúde Familiar, hipótese que o Governo PSD/
CDS se prepara para “utilizar”.
Questionado sobre declarações de
ontem do ministro da Saúde, Paulo
Macedo, em que afirmou existir desperdício na saúde, o líder da bancada do PCP referiu que essa conclusão
tem origem num relatório, ontem divulgado, que conclui haver margem
para os hospitais pouparem 804 milhões de euros.
“São uma espécie de contas de
merceeiro. Não se pode aplicar de
forma esquemática aqueles raciocínios no Serviço Nacional de Saúde”,
afirmou. E deu exemplos: “Se houver menos internamentos, gasta-se
Bernardino Soares
menos. Mas é preciso saber por que
é que se prolongam. É porque não
há soluções de cuidados continuados
para acolher pessoas que já não precisam de camas de hospital”.
O líder parlamentar do PCP passou
em revista as propostas do Governo
para alterar a legislação laboral e prometeu “fortíssima oposição” às medidas, quer no plano parlamentar, quer
através da “luta dos trabalhadores”.
No plano das medidas de apoio à
produção nacional – o outro tema das
jornadas, a par da saúde – o PCP defende que a Caixa Geral de Depósitos
tenha um papel central e de referência na concessão de crédito às pequenas empresas. E espera a “rápida concretização” do IVA de caixa, medida
que já foi anunciada pelo Governo
no Parlamento.
Bernardino Soares sublinhou a necessidade de medidas para estimular
a economia para evitar o pesadelo
grego. “Se não queremos o exemplo
da Grécia temos de mudar a cartilha
da Grécia que nos está a ser aplicada”, advertiu. Já sobre a possibilidade
de o PS vir a votar ao lado da bancada
comunista em algumas das propostas, Bernardino Soares desafia os socialistas a separar as águas: “Se o PS
quiser apoiar medidas de esquerda,
e não ficar apenas no discurso de esquerda e votar à direita, os votos do
PS são bem-vindos”.
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ID: 37835298
06-10-2011
Tiragem: 16310
Pág: 20
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 26,39 x 29,71 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 1
Joshua Roberts/Bloomberg
COLUNA VERTEBRAL
Recobro
SEM MÉDICO
1,7 milhões
De acordo com o Ministério
da Saúde, ainda há 1,7 milhões
de portugueses que não têm
médico de família.
JOÃO PAULO GUERRA
Médicos estrangeiros vêm
trabalhar para os centros de
saúde, reforçando assim o
número de médicos de família.
Governo vai contratar mais
médicos no estrangeiro
Hospitais e centros de saúde estão proibidos de contratar clínicos,
mas a ‘troika’ obriga a reforçar número de médicos de família até 2012.
Catarina Duarte
[email protected]
O Governo vai continuar a contratar no estrangeiro para colmatar a falta de médicos de família nos centros de saúde. Isto,
numa altura em que os hospitais
e unidades de cuidados de saúde
primários estão proibidos de
contratar médicos e enfermeiros
sem autorização expressa do Ministro da Saúde.
A intenção do Governo foi
anunciada ao Parlamento, através de uma resposta do Ministério da Saúde ao grupo parlamentar do PCP. Na pergunta enviada
a Paulo Macedo, os comunistas
questionam a tutela sobre as medidas que o Executivo vai tomar
“para assegurar que todos os
portugueses tenham médico de
família”. Aliás, a ‘troika’ assim o
obriga: no final de 2012 o Governo tem de assegurar a presença
de médicos de família em áreas
com maior carência, diz o memorando. Recorde-se que cerca
de 1,7 milhões de portugueses
não têm médico de família.
Paulo Macedo
tem de reforçar
o número de
médicos de família
até ao final
de 2012. Para
isso, pretende
continuar a
contratar médicos
estrangeiros.
Para cumprir a exigência da
‘troika’, para além da contratação
de médicos estrangeiros, o ministério pretende ainda aumentar o
número de vagas para o internado
médico de medicina geral e familiar, criar novas unidades de saúde familiar, contratar médicos
especialistas em medicina geral e
familiar no regime de 42 horas semanais, reintegrar médicos aposentados e reduzir as tarefas administrativas dos médicos nos
centros de saúde, deixando-lhes
mais tempo para consultas.
O Diário Económico tentou
saber junto do Ministério da
Saúde quantos médicos estão a
caminho e quando é que começam a trabalhar em Portugal,
mas não obteve resposta até ao
fecho desta edição.
Governo acusa Ordem de
bloquear médicos da Costa Rica
Em Novembro passado o Diário
Económico noticiou a contratação
de 100 médicos estrangeiros.
Em Abril, meia centena de médicos colombianos começaram
a trabalhar em 18 centros de
saúde de Lisboa, Vale do Tejo e
também no Algarve, como aliás
já tinha sido avançado pelo Diá-
rio Económico. Numa segunda
leva, chegaram também nove
médicos da Costa Rica que entretanto ainda não estão a trabalhar, estando, contudo, a receber o salário (2.800 euros,
mais casa), como avançou na
terça-feira a Antena 1.
Ao Diário Económico, fonte do
Ministério da Saúde explicou que
a solução para o problema passa
pela Ordem dos Médicos (OM),
“que não liberta as cédulas profissionais dos médicos costa-riquenhos enquanto não tiver o
documento da reciprocidade,
documento esse que não é de
todo relevante para o exercício da
profissão dos médicos já contratados”, frisando que Portugal
tem “urgência no contributo
destes médicos”.
Por sua vez, o bastonário da
OM atribui a responsabilidade
aos “dois governos”, da Costa
Rica e de Portugal. “Se a OM pudesse fazer alguma coisa já teria
feito e esses colegas já estariam a
trabalhar mas a Ordem não pode
fazer nada”, disse à Lusa José
Manuel Silva. ■ com M.A.
A mais recente descoberta dos
amigos, em simultâneo, da
onça e do Serviço Nacional de
Saúde, é que mandando mais
cedo para casa os doentes hospitalizados podem poupar-se
ao Estado 800 milhões de euros
ao ano. Será só questão de abolir convalescenças, restabelecimentos, pós-operatórios e até
mesmo recobros, subordinando
os actos médicos à contabilidade de mercearia. Só não se percebe por que razão estes panegiristas da saúde orçamental
não vão directos ao assunto, fazem contas e declaram, em definitivo, quantos milhões se
poupariam não tratando os
doentes. Pura e simplesmente,
não os tratando. Ou, ainda de
forma mais irrevogável, não
calculam quantos milhões poupará o Orçamento extinguindo
o SNS, banindo o direito à saúde, vendendo hospitais, maternidades e dispensários e colocando médicos e enfermeiros a
render no privado.
Para os calculistas dos gastos
do SNS, o direito à saúde é subalterno e condicional. E o velho ‘slogan’ publicitário que
durante décadas tentou convencer os portugueses que “a
saúde está primeiro” era simplesmente uma campanha de
dissolução dos costumes, inspirada por marginais adeptos do
Estado Social, que não levava
em consideração a magna e sacrossanta contabilidade pública. Pois que acima da saúde está
o défice, a percentagem do pib e
as sentenças condenatórias,
sem apelo, desses modelos de
democracia económica e de
transparência democrática que
são as agências de ‘rating’.
O que é extraordinário é que
alguns destes fundamentalistas querem inscrever o limite
do défice na Constituição.
Mas, para quê? Será que tendo
consagração constitucional,
como tem, o carácter “tendencialmente gratuito” do Serviço
Nacional de Saúde não deixa de
ser desrespeitado todos os
dias, por pensamentos, palavras e obras? ■
[email protected]
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ID: 37835157
06-10-2011
Tiragem: 51975
Pág: 10
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 5,90 x 7,79 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Médicos
Ordem da Costa Rica
diz nada poder fazer
a O presidente do Colégio dos Médicos da Costa Rica garantiu ontem
à TSF que não tem poderes para resolver a situação dos médicos costariquenhos impedidos de trabalhar em
Portugal e que só um convénio entre
os ministérios da Saúde dos dois países permitirá ultrapassar o problema.
Os nove médicos chegaram a Portugal
há quatro meses e estão desde essa
altura a receber 2800 euros por mês
do Estado português, apesar de não
poderem exercer.
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ID: 37820048
05-10-2011
Tiragem: 51975
Pág: 10
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 29,05 x 35,29 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 2
Saúde Bastonário dos médicos fala em processo conduzido “à boa maneira portuguesa”
Médicos costa-riquenhos garantem que
não vieram a Portugal “para fazer turismo”
Ao todo, são nove os médicos que chegaram em Maio para reforçar os centros de saúde. Desde
então, recebem 2800 euros por mês, com direito a casa. O único senão: não podem trabalhar
Margarida Gomes
a Cinco meses depois de terem sido contratados, os nove médicos da
Costa Rica que vieram para Portugal
para trabalhar nos Agrupamentos de
Centros de Saúde de Serra de Aire e
da Lezíria para minimizar os efeitos da
falta de médicos de família continuam
sem poder exercer Medicina porque
lhes falta a certidão profissional.
Este documento é passado pela Ordem dos Médicos (OM), que alega que
só ainda não o fez porque há outro
documento, o chamado “certificado
de reciprocidade”, que ainda não lhe
foi apresentado. Sem esse certificado,
diz a Ordem, não é possível concluir o
processo de inscrição daqueles profissionais. Estes médicos auferem 2800
euros por mês mais alojamento, por
40 horas de consultas que não estão
ainda habilitados a realizar.
Segundo explicou ao PÚBLICO o director do Agrupamento de Centros de
Saúde (Aces) de Serra de Aire, Pedro
Marques, o Governo da Costa Rica ainda não procedeu ao envio do certificado de reciprocidade que permite que
os médicos costa-riquenhos possam
trabalhar em Portugal, e que habilita
igualmente os clínicos portugueses a
trabalhar na Costa Rica.
“A Ordem dos Médicos da Costa Rica parece não aceitar essa reciprocidade, uma situação que está objectivamente a atrasar a entrada em funções
daqueles médicos, uma vez que a Ordem não pode emitir a certidão profissional”, explicou Pedro Marques, que
se mostra atado de pés e mãos para
desbloquear este processo. “Estamos
todos incrédulos com esta situação e
os médicos costa-riquenhos estão a
ficar desesperados.”
“Fizemos tudo para vir”
Sócrates Vargas Naranjo é um dos
nove médicos que deixaram a Costa
Rica para trás para vir trabalhar para
Portugal, neste caso no Centro de Saúde de Torres Novas, mas que não se
resignam com o que lhes está a acontecer. “Estamos a receber um ordenado
mensal, mas não estamos a ver doentes. Não viemos para aqui para fazer
turismo, mas para trabalhar”, indignase o médico, que não esconde a sua
desmotivação com toda esta situação.
“Fizemos tudo para vir para cá e, passados estes meses todos, estamos sem
fazer nada. Toda esta situação é muito
dramática para nós, que queremos recomeçar as nossas vidas”, desabafa.
Médico há 12 anos, Sócrates Naranjo
era médico epidemiologista na Costa
Rica e veio para Portugal trabalhar na
área da Medicina Geral e Familiar, tal
como os restantes colegas.
RUI SOARES
Para o médico Sócrates Naranjo, a situação em que está é “dramática”
A opção sul-americana
Cerca de 150 clínicos chegaram nos últimos anos
O médico Luís Manuel Cunha
Ribeiro, ex-director do INEM, foi o
responsável pela contratação de
clínicos estrangeiros para reforçar
o apoio em algumas zonas do
país. Este médico, actualmente
a trabalhar no Hospital de S.
João, no Porto, acumulou várias
viagens aéreas para recrutar lá
fora médicos que estivessem
disponíveis para vir trabalhar
em Portugal.
O primeiro grupo a
chegar, em 2008, foi de
médicos uruguaios e,
também neste caso, o
processo de instalação foi
tão ou mais complicado
que o dos costa-riquenhos,
segundo revelou ao
PÚBLICO um membro do
anterior Governo. Mais tarde,
foi a vez de um grupo de clínicos
de Cuba aterrar em Portugal e,
passado algum tempo, vieram os
colombianos. Os costa-riquenhos
chegaram em Maio deste ano. Uma
parte dos médicos que Portugal
recrutou no estrangeiro trabalha
no INEM, mas a maior fatia está
nos cuidados de saúde primários.
Ao todo, foi contratada cerca de
centena e meia de médicos para
trabalhar nas regiões Centro e
Sul do país.
A opção por médicos da
América Latina tem uma
explicação: na Europa,
não havia profissionais
disponíveis para trabalhar
em Portugal. As condições
oferecidas por países como
Alemanha, Inglaterra ou EUA
eram bem mais atractivas. M.G.
Confrontada pelo PÚBLICO com esta situação, a Administração Regional de Saúde de Lisboa (ARS) e Vale
do Tejo informou ontem, através de
uma nota escrita, que o processo de
regularização da situação profissional
dos nove médicos costa-riquenhos foi
firmado ao abrigo do acordo entre Estados e celebrado pelo Ministério da
Saúde e o Governo da Costa Rica quando a ex-ministra Ana Jorge era titular
da pasta. “Este processo encontra-se
pendente na Ordem dos Médicos[...],
que ainda não emitiu as respectivas
inscrições por falta de documento
proveniente da Ordem dos Médicos
da Costa Rica que reconheça a reciprocidade do exercício da Medicina
aos médicos portugueses que eventualmente pretendam exercer funções
naquele país”, refere a ARS.
O bastonário da OM, José Manuel
Silva, atira a responsabilidade para cima do anterior Governo, acusando-o
de ter conduzido mal o processo de
contratação de clínicos estrangeiros
para reforçar o apoio em algumas zonas do país. “Infelizmente, o anterior
Governo português autorizou a sua
vinda antes do processo de inscrição
estar terminado e assinou um contrato
que não previu sequer a obrigatoriedade de o processo estar terminado para
efectuar o pagamento. O processo foi
conduzido de uma forma leviana, à
boa maneira portuguesa”, declarou,
frisando que estes contratos são válidos por três anos.
A resposta da ex-ministra da Saúde
às críticas do bastonário não se fez esperar. Ana Jorge reconheceu que este
processo não foi fácil, mas disse que
as dificuldades podem ser superadas
se os dois governos estiverem interessados. Portugal não tem embaixada
na Costa Rica, pelo que, sempre que
é necessário resolver qualquer problema, essa diligência é feita através
do embaixador da Colômbia.
“Obviamente que se torna mais difícil de resolver, mas, se houver interesse em resolver a situação, tem que se
trabalhar para ultrapassar as dificuldades”, disse Ana Jorge à TSF, admitindo
que a mudança de Governo possa ter
atrasado este processo.
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ID: 37820048
05-10-2011
Tiragem: 51975
Pág: 36
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 5,71 x 7,07 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 2
Não exercem
Médicos costariquenhos não
vieram “para
fazer turismo”
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ID: 37820476
05-10-2011
Tiragem: 112136
Pág: 8
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 15,85 x 8,03 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 13
A14
ID: 37822209
05-10-2011
Tiragem: 112136
Pág: 21
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 10,36 x 10,73 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 14
A15
ID: 37819943
05-10-2011
Tiragem: 20000
Pág: 3
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 22,40 x 16,79 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Sensibilizar aleitamento materno
Centro Hospitalar de Gaia
leva amamentação à escola
DR
Grupo de profissionais
do centro hospitalar e
centros de saúde vai
percorrer várias escolas
do concelho de Gaia.
A sensibilização de os mais novos para o aleitamento materno é
o objetivo do programa do centro
hospitalar Gaia/Espinho que esta
semana vai percorrer várias escolas do concelho para mostrar que
amamentar é algo natural.
Na Semana Mundial do Aleitamento Materno, o centro hospitalar e o Agrupamento de Centros de Saúde de Espinho/Gaia
escolheram os mais novos.
Um grupo de profissionais do
centro hospitalar e centros de
saúde vai percorrer várias escolas do concelho de Gaia, a fim de
sensibilizar para o aleitamento
Centro Hospitalar de Gaia. Tema deste ano da Semana Mundial
do Aleitamento Materno é «Amamentar, uma experiência 3D»
materno como uma função biológica e um assunto de Saúde Pública.
O objetivo, diz o centro, “é que
as crianças falem sobre amamentação de uma forma tão natural quanto o próprio ato”.
O tema deste ano da Semana
Mundial do Aleitamento Materno é “Amamentar, uma experiência 3D” dividindo-se em três
conceitos: Tempo (da gravidez
ao desmame), Espaço (serviços
de saúde, domicílio, local de trabalho ou estudo) e Comunidade
(que apoia as mães que amamentam).
A acompanhar as ações preparadas para os mais novos, o
Centro Hospitalar promove ainda uma exposição fotográfica e
uma sessão de sensibilização no
Gaiashopping e uma caminhada pela amamentação no parque
biológico de Gaia programada
para amanhã, pelas 10h00.
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A16
ID: 37836144
06-10-2011
Tiragem: 184177
Pág: 51
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 10,54 x 14,64 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 16
A17
ID: 37836066
06-10-2011
Tiragem: 112136
Pág: 7
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 26,65 x 18,66 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 17
A18
ID: 37822946
05-10-2011
Tiragem: 184177
Pág: 17
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 21,21 x 30,56 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 2
Página 18
ID: 37822946
05-10-2011
Tiragem: 184177
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 3,49 x 3,13 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 2
Página 19
A20
ID: 37820458
05-10-2011
Tiragem: 112136
Pág: 7
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 21,07 x 23,62 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 20
A21
ID: 37820472
05-10-2011
Tiragem: 112136
Pág: 8
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 10,71 x 23,81 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 21
A22
ID: 37820043
05-10-2011
Tiragem: 51975
Pág: 8
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 5,49 x 16,11 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Ministério
da Saúde poupa
30 milhões com
análises clínicas
a O ministro da Saúde anunciou
ontem que chegou a acordo com os
laboratórios de análises clínicas para
reduzir a factura do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 30 milhões
de euros.
“Na semana passada fizemos um
novo acordo em que reduzimos a despesa para o SNS em mais 12,5%, em
quase cerca de 30 milhões de euros”,
declarou o ministro da Saúde durante a conferência SNS: Custos e Benefícios num Contexto de Emergência, que
decorreu em Lisboa. Paulo Macedo
argumentou que quem é parceiro do
Estado “nas horas boas tem de ser
também nas horas menos boas”.
Já em Agosto do ano passado, ainda com o PS no Governo, a anterior
equipa do Ministério da Saúde acordou com os laboratórios uma redução de cinco por cento no preço das
análises, medida que se manteria para 2012 e permitia uma poupança de
dez milhões de euros anuais. Além
das análises e meios complementares
de diagnóstico, o ministro da Saúde
reiterou que os cortes na área da saúde vão incidir na indústria farmacêutica, passando também pela redução
das horas extraordinárias.
Página 22
A23
ID: 37835188
06-10-2011
Tiragem: 16310
Pág: 12
País: Portugal
Cores: Preto e Branco
Period.: Diária
Área: 10,00 x 4,85 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 1
SAÚDE
Ministério chega a acordo com laboratórios
para reduzir 270 milhões na despesa
O Ministro da Saúde chegou a acordo com os laboratórios de análises
clínicas para reduzir a factura do Serviço Nacional de Saúde em 12,5%
face a 2010, o que representa uma poupança de 27 milhões de euros.
O sector convencionado assume uma parcela com impacto significativo
no total das despesas em saúde (um encargo superior a 700 milhões
de euros em 2010). A área de análises clínicas é responsável por cerca
de 219 milhões, perto de um terço da despesa total do sector.
Página 23
A24
ID: 37820465
05-10-2011
Tiragem: 112136
Pág: 7
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 5,31 x 12,86 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 24
A25
ID: 37836428
06-10-2011
Tiragem: 27259
Pág: 12
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 16,87 x 21,79 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 25
A26
ID: 37836441
06-10-2011
Tiragem: 27259
Pág: 24
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 24,49 x 30,65 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 2
Página 26
ID: 37836441
06-10-2011
Tiragem: 27259
Pág: 25
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 24,25 x 30,78 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 2
Página 27
A28
ID: 37822754
06-10-2011
Tiragem: 132725
Pág: 102
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 19,61 x 27,50 cm²
Âmbito: Interesse Geral
Corte: 1 de 1
Página 28
A29
ID: 37835893
06-10-2011
Tiragem: 18239
Pág: 18
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 27,41 x 34,44 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 7
Página 29
ID: 37835893
06-10-2011
Tiragem: 18239
Pág: 27
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 26,97 x 34,59 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 2 de 7
Página 30
ID: 37835893
06-10-2011
Tiragem: 18239
Pág: 28
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 27,48 x 33,23 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 3 de 7
Página 31
ID: 37835893
06-10-2011
Tiragem: 18239
Pág: 29
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 27,30 x 34,51 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 4 de 7
Página 32
ID: 37835893
06-10-2011
Tiragem: 18239
Pág: 30
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 27,30 x 34,86 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 5 de 7
Página 33
ID: 37835893
06-10-2011
Tiragem: 18239
Pág: 31
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 26,75 x 34,59 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 6 de 7
Página 34
ID: 37835893
06-10-2011
Tiragem: 18239
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 13,15 x 21,00 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 7 de 7
Página 35
A36
ID: 37820451
05-10-2011
Tiragem: 56361
Pág: 14
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 5,43 x 18,35 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 36
A37
ID: 37820452
05-10-2011
Tiragem: 56361
Pág: 55
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 21,14 x 18,20 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 37
A38
ID: 37820454
05-10-2011
Tiragem: 56361
Pág: 14
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 5,43 x 14,25 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 38
A39
ID: 37836045
06-10-2011
Tiragem: 112136
Pág: 6
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 26,89 x 31,21 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 2
Página 39
ID: 37836045
06-10-2011
Tiragem: 112136
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 5,10 x 3,16 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 2
Página 40
A41
ID: 37820463
05-10-2011
Tiragem: 56361
Pág: 14
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 5,12 x 5,34 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 41
Diário dos Açores
A42
ID: 37828447
05-10-2011
Tiragem: 3630
Pág: 16
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 26,82 x 18,16 cm²
Âmbito: Regional
Corte: 1 de 1
Vacina contra o HIV cria resposta imune
em 90% dos voluntários
In ‘Portal
Alert’
Uma equipa do
Consejo Superior de
Investigaciones Científicas (CSIC), Espanha, apresentou os
primeiros resultados
em humanos de uma
vacina
promissora
contra o HIV, desenvolvida e patenteada pela
agência, que conseguiu induzir uma resposta imune contra o
vírus em 90% das pessoas que a receberam.
Além disso, estes efeitos mantiveram-se por
pelo menos um ano em
85% dos casos.
Os resultados foram divulgados nas
revistas médicas “Vaccine” e “Journal of Virology”.
O desenvolvimento
desta vacina começou
há mais de 10 anos e
actua, em particular,
sobre o subtipo B do
HIV, a mais prevalente
na Europa e na América.
A primeira fase do
estudo realizado em
humanos incluiu um
total de 30 indivíduos
saudáveis, seleccionados a partir do total de
370 voluntários que se
ofereceram para participar nesta pesquisa
inovadora. Destes, 24
receberam a vacina
por via intramuscular em três doses e
os outros seis foram
tratados com placebo.
Em ambos os casos,
seguidos por 48 semanas e, como se referiu,
90% dos casos desenvolveu uma resposta
imune que foi mantida
ao longo do tempo na
maioria deles (85%).
A vacina denominada MVA-B foi produzida a partir de um
vírus diferente do
HIV. Ao ser enfraquecido, o microrganismo
serviu para produzir
uma vacina contra a
varíola . Para desenvolver a vacina, os
cientistas espanhóis
colocaram quatro genes do HIV dentro do
vírus enfraquecido da
varíola . Contudo, segundo os cientistas, a
presença desses genes
não é suficiente para
desenvolver a doença
em pessoas saudáveis.
Pelo contrário, ela serve apenas para deixar
o corpo em alerta para
o caso do vírus entrar
em contacto com organismo
vacinado.
No entanto, os investigadores alertam que
os resultados devem
ser analisados com
cautela. Esta vacina
já tinha sido testada
em 2008 em roedores
e em macacos. Agora,
o próximo passo da investigação será testar
a vacina como terapia
para pessoas que já es-
tejam infectadas pelo
vírus, mas ainda não
desenvolveram a doença.
Página 42
A43
ID: 37820044
05-10-2011
Tiragem: 51975
Pág: 8
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 22,62 x 9,44 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Manual para hospitais ensina tudo sobre religiões
António Marujo
a Fica a saber-se, por exemplo, que
os baha’ís têm um jejum de 19 dias,
antes do respectivo ano novo; que
os monges budistas não comem depois do meio-dia; que os católicos
não entendem o sofrimento como
um castigo de Deus; que a maioria
dos hindus não come carne de vaca;
que os muçulmanos e os judeus evitam a de porco. O Manual da Assistência Espiritual e Religiosa Hospitalar
foi ontem apresentado, num simpósio inter-religioso, em Lisboa, sobre
apoio espiritual nos hospitais.
O manual, preparado para 11 diferentes confissões religiosas, apresenta
as práticas de cada uma, os ritos ou
tradições ligadas ao nascimento, as
regras de alimentação, a forma como
é encarada a doença e o sofrimento,
bem como algumas práticas clínicas, e
ainda o modo como se encara a morte
e os rituais a ela ligados.
Também se diz, no manual, que entre os evangélicos há diferentes perspectivas sobre o aborto, ou que todas
as religiões admitem os transplantes,
mas que as Testemunhas de Jeová
11
Religiões
representadas
no manual, que
pretende ser um
“instrumento
prático” para os
profissionais de
saúde
não querem transfusões de sangue.
Trata-se de um “instrumento prático” para os profissionais que contactam com os doentes, disse à agência
Lusa o presidente do Instituto Ricardo
Jorge, Pereira Miguel, coordenador do
Plano Nacional de Saúde 2004-2010.
O grupo de trabalho Saúde/Espiritualidade, que ontem foi também
anunciado, e que junta as diferentes
confissões, pretende que este manual
agora publicado seja uma base para o
“conhecimento recíproco, particularmente importante em situações como
as que se vivem nos hospitais”.
“A lei veio favorecer uma assistência
religiosa mais diversificada. Este manual é um instrumento prático nesse
sentido”, afirmou Pereira Miguel, ci-
tado pela mesma fonte, sublinhando
que o documento é de “grande utilidade para os profissionais de saúde”
e revela a capacidade de aproximação
entre as religiões.
Pereira Miguel diz que no Plano
Nacional de Saúde há “um capítulo
dedicado à espiritualidade no âmbito
da qualidade dos cuidados de saúde”.
Não há “bons cuidados de saúde que
não envolvam a dimensão mental, espiritual da pessoa humana”, afirma.
O manual regista doutrinas e práticas da Igreja Adventista do Sétimo
Dia, da fé Baha’í, do budismo, da Igreja Católica, do hinduísmo, do islão, do
judaísmo, dos mormons, da Igreja Ortodoxa, dos protestantes evangélicos
e das Testemunhas de Jeová.
Página 43
A44
ID: 37820026
05-10-2011
Tiragem: 51975
Pág: 2
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 29,05 x 35,29 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 3
Oncologia Protocolo de investigação com Serviço Nacional de Saúde ainda por cumprir
Centro Champalimaud ainda não
trata doentes de hospitais públicos
Previa-se que os primeiros pacientes oncológicos chegassem a partir
de Junho, mas não foi assinado um único acordo com hospitais do SNS
Alexandra Campos
a Mais de meio ano após a assinatura do protocolo entre a Fundação
Champalimaud e a ex-ministra da
Saúde – que previa o tratamento, no
seu centro de investigação, de doentes oncológicos vindos dos hospitais públicos –, nem um paciente do
Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi
para ali encaminhado. Faz hoje um
ano que a Fundação Champalimaud
inaugurou as instalações do que pretende vir a ser um centro de referência
mundial em duas áreas: o cancro e as
neurociências. Mas ainda não há boas
novas para os doentes do sector público. O centro instalado em Pedrouços (Lisboa) já está a tratar pacientes
oncológicos, mas apenas aqueles
que possam pagar a factura do seu
bolso ou tenham seguros de saúde.
Quando estiver a trabalhar em velocidade cruzeiro, poderá atender
300 doentes por dia (e é só a investigação do cancro que está focada na
aplicação clínica dos resultados). Isso
ainda está longe de acontecer, porém.
Só “nas últimas semanas” é que começaram a chegar doentes oncológicos para serem tratados e ainda são
“poucos”, adianta Zvi Fuks, director
do centro de investigação (ver entrevista). São “poucas centenas”, refere
a assessoria da fundação, sem avançar
dados mais concretos. Acrescenta que
neste momento estão a funcionar as
áreas de tratamento em cancro de mama e metátases e que, até ao final do
ano, está prevista a abertura de mais
duas áreas: próstata e colo-rectal. No
primeiro trimestre de 2012, arrancará
a área do pulmão.
Quanto ao protocolo que previa que
doentes do SNS pudessem, entre outras coisas, entrar em ensaios clínicos
e que médicos dos hospitais públicos
pudessem aceder à investigação ali desenvolvida – como destaca a assessoria
da fundação –, esse foi assinado em 30
de Março. O acordo, que implica que
o SNS cubra a maior parte dos custos
das consultas e do tratamento destes
doentes, desencadeou na altura controvérsia, com directores de hospitais
a porem em causa o seu interesse, alegando que isso não traria poupanças,
nem estava explicado o que aconteceria aos doentes que necessitassem de
internamento.
Ainda assim, a fundação anunciou
que os primeiros pacientes dos hospitais públicos deveriam começar a chegar a partir de Junho. Mas nada disto
foi possível. “Ficou ao critério de cada
hospital estabelecer um acordo com
a fundação”, lembra o presidente do
Colégio de Oncologia da Ordem dos
Médicos, Jorge Espírito Santo, para
quem “o que provavelmente aconteceu é que não houve ainda iniciativa ou confiança suficiente” para as
unidades públicas avançarem neste
sentido.
Já depois de o protocolo ter sido assinado, Jorge Espírito Santo reuniuse com o director clínico do hospital
de dia do centro, António Parreira. O
objectivo era o de perceber “em que
condições podia haver colaboração
com mútuo benefício”. “Entretanto,
houve eleições e a conversa ficou pendurada. Vamos ver se é retomada em
breve”. diz. Seja como for, defende, a
fundação só pode cumprir os objectivos a que se propôs “se tiver uma
Nas mãos do ministro
A rede oncológica foi
delineada há meses
mas está parada
A nova proposta de rede de
referenciação oncológica
nacional, delineada há quatro
meses e entregue ao Ministério
da Saúde, está parada, diz o
coordenador nacional das
Doenças Oncológicas, Manuel
Leitão da Silva, que aguarda
orientações da tutela. Também
está pronta a rede nacional
de bancos de tumores. A
necessidade de reorganização
da rede de referenciação dos
Serviços de Oncologia começou
a ser estudada em 2002, quando
foi criada no papel uma rede
nacional de referenciação
hospitalar que não se chegou
a concretizar. A nova proposta
de rede abandonou a ideia,
polémica, de encerramento de
serviços com base no critério
de número mínimo de casos,
mas implica que alguns
hospitais deixem de fazer
certos tratamentos. Estava
previsto que o trabalho de
concretização da rede
se iniciasse na área
de abrangência da
Administração de
Saúde do Norte
para depois ir
avançando para as
outras regiões.
relação estreita” com os actores no
terreno. “A marginalização da comunidade oncológica nacional levará ao
malogro” deste projecto, avisa. Nota
também que é preciso, antes de mais,
avançar com a concretização da rede
oncológica nacional. “O que me parece óbvio é que é impossível projectar
o papel [do Centro Champalimaud]
sem que em Portugal se saiba quem é
quem” – traduzindo por miúdos, sem
que seja concretizada a rede de referenciação de doentes, que continua
no papel, apesar de já estar delineada
há meses (ver caixa).
O coordenador nacional das doenças oncológicas, Manuel Leitão da
Silva, que tratou do protocolo assinado entre o ministério e a fundação,
diz que “não faz ideia” dos motivos
que justificam a inexistência de acordos com hospitais públicos. “Deixei
que o protocolo ficasse o mais aberto
possível, fui o mais liberal possível”,
recorda Manuel Leitão da Silva. “A fundação é que tem que dar o primeiro
passo, indo ter com os directores dos
hospitais, propondo estudos conjuntos, combinando as regras do jogo.”
“Em Portugal, não existe a cultura
de os doentes procurarem centros
que façam investigação clínica” e
as instituições “estão muito viradas
para a prática assistencial”, explica
António Araújo, do IPO do Porto. O Centro Champalimaud
tem “médicos muito bons
mas tem ainda um caminho
longo de afirmação a percorrer”. “Não basta dizer ‘somos
um grande centro de referência’ para os doentes choverem”.
com Andreia Cunha Freitas
Investigação já começou há muito tempo
Na saúde e na doença, até que as perguntas acabem
a Têm já algumas respostas mas ainda milhões de perguntas. Já perceberam, por exemplo, por que é que
os doentes com Parkinson conseguem andar de bicicleta concluindo
que, no nosso cérebro, uma acção
voluntária e uma automatizada vão
por caminhos diferentes e activam
lugares diferentes. Mais recentemente, anunciaram a descoberta do mecanismo-chave que leva o cancro da
mama a passar para os ossos. Também defenderam que as preferências alimentares são reguladas pelo
cérebro olhando para o modelo da
mosca-do-vinagre. São alguns exemplos de passos com a assinatura da
Fundação Champalimaud (FC).
Passou um ano desde a inauguração, com pompa e circunstância,
do edifício construído na frente ribeirinha de Lisboa onde debaixo do
mesmo tecto vive a investigação e o
tratamento de doentes da responsabilidade da FC. Mas, antes, já se fazia
ciência com a marca Champalimaud.
O Programa Neurociências foi lançado em 2007 e tem actualmente cerca
de 180 cientistas de 16 nacionalidades
(55% são portugueses) e com uma média de 30 anos. Desde o princípio, em
2006, que ficou definido que o cancro
e as neurociências seriam as principais áreas de investigação. O perfil de
funcionamento era – e é – a investigação translacional, que permite uma
aplicação clínica dos conhecimentos
adquiridos nos laboratórios.
Mas a FC tem mais casas espalhadas pelo mundo. Na Índia, mora o principal impulso do projecto
C-Tracer, que, entre outras vertentes, explora o caminho das células
estaminais para o tratamento de
doenças da visão. Esta área inclui
ainda o C-Tracer 2, a funcionar em
Coimbra. Na área do cancro, existem três programas de investigação
em metástases nas universidades de
Harvard, Princeton e Cornell. Pesquisas que decorrem lado a lado com a
parte clínica actualmente dedicada
apenas ao cancro da mama e que até
ao final do ano deverá abrir-se para
os cancros da próstata e colo-rectal
e depois, no início de 2012, para o
cancro do pulmão.
Há ainda outras marcas FC, como aquele que é anunciado como
o maior prémio do mundo na área
da visão e que atribui um milhão de
euros ao vencedor. Para os mais novos há o irrequieto Champimóvel,
um camião TIR que já viajou por
Portugal e Espanha recebendo 90
mil crianças que aprenderam mais
sobre o corpo humano disparando
balas sobre vírus, entre outras aventuras. E há, sobretudo, as respostas
dadas pela FC que prometem continuar. As perguntas não vão acabar
nunca. A.C.F.
Página 44
ID: 37820026
05-10-2011
DANIEL ROCHA
Tiragem: 51975
Pág: 3
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 29,18 x 35,29 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 3
Entrevista a Zvi Fuks
Queremos um sistema eficaz, seguro
e amigável para tratar o cancro
ENRIC VIVES RUBIO
Andreia Cunha Freitas
Zvi Fuks é um americano
de origem israelita que
chegou à fundação há cerca
de seis meses para dirigir
o centro de investigação
Faz hoje um ano que a Fundação Champalimaud inaugurou as instalações
a Zvi Fuks, de 74 anos, trabalhava
no Instituto Sloan-Kettering para
a Investigação do Cancro, em
Nova Iorque, e tem centrado a sua
investigação no tratamento do
cancro com radiações.
Que balanço pode fazer destes
meses de trabalho?
Comecei há cerca de seis meses e
não tínhamos ainda pessoal médico
disponível na instituição. Tínhamos
uma equipa de cientistas a trabalhar
na área da Neurobiologia mas não
tínhamos pessoal médico. E tivemos
sucesso no recrutamento de um
significativo número de clínicos nos
últimos três ou quatro meses.
Portugueses?
Não só, mas maioritariamente
portugueses. O director clínico é
António Parreira, um reconhecido
hematologista. E temos também
a coordenadora da Unidade de
Cancro da Mama, Fátima Cardoso. E
alguns outros. As pessoas na área de
Radioterapia são de outras partes do
mundo, como Itália e Holanda.
A contratação da equipa médica
é a prioridade?
Estamos empenhados nisso nestes
primeiros nove meses, um ano.
Queremos construir uma infraestrutura para serviços médicos.
Especialmente dedicada ao
cancro?
Estamos a tentar construir uma
infra-estrutura capaz de cuidar
dos doentes. O objectivo desta
instituição é a investigação
translacional. Ou seja, fazer com
que os avanços em Medicina que
aconteçam na área da investigação
do cancro, em laboratórios,
em modelos animais e outros
modelos sejam transferidos para os
humanos. Estamos concentrados
em completar as últimas fases
da transferência de processos
extremamente novos de terapias
que podem ser usados em doentes.
No cancro da mama?
Em vários tipos de cancro. Estou
a falar no princípio em geral.
Para conseguir fazer isso, temos
de ter um sistema que possa ser
disponibilizado aos doentes.
Mas esses doentes serão tratados
no âmbito de ensaios clínicos?
Não necessariamente. Neste
momento, queremos ter uma infraestrutura que seja capaz de garantir
terapias para cancro. No princípio,
serão terapias tradicionais, porque
é assim que se constrói um serviço.
Assegurando que temos clínicos,
enfermeiros, procedimentos e
capacidade para fazer todos os
testes necessários. Assegurando
que é seguro para o doente e que
eles beneficiam da terapia. Temos
de ter a infra-estrutura e a equipa
empenhada em tratar os doentes.
O programa de Neurociências
também terá essa plataforma
clínica?
Não, esse vai manter-se como um
programa de investigação que
envolve tudo menos doentes.
Não há planos para que isso
aconteça?
Ainda não foi decidido nada sobre
isso. Neste momento, não estamos
a discutir isso. Não quero dizer nem
sim nem não. Estamos empenhados
em construir um sistema para
tratamento do cancro que seja
eficaz, seguro e “amigável” para os
doentes. Esse é o nosso objectivo
actualmente. Queremos cumpri-lo o
mais rapidamente possível.
Tem um prazo definido?
Isto não é um serviço militar
e, por isso, não funcionamos
com deadlines. Mas temos a
expectativa de o fazer o melhor
que conseguirmos. Estamos a
trabalhar muito e a andar rápido. É
um projecto em desenvolvimento
e vai demorar ainda um pouco
até conseguirmos juntar todos os
especialistas e a excelência que
queremos garantir.
Quantos têm e quantos serão
suficientes?
Nunca serão suficientes. Estamos
a tentar apoiar-nos o máximo
que conseguirmos em médicos
portugueses porque estamos em
Portugal e porque os doentes serão
maioritariamente portugueses.
Há excelentes clínicos no país que
estamos a tentar atrair.
Quantos têm actualmente?
Nos últimos três meses,
contratámos cerca de uma dúzia.
Estamos a negociar ainda com
alguns. E estamos à procura
de mais. Esperamos que até ao
próximo Inverno já tenhamos
pessoal suficiente para começar a
ter um fluxo constante de doentes
e aí vamos tentar implementar de
uma forma responsável e devagar
novos tratamentos, experimentais.
Ainda não estão a tratar doentes?
As instalações estão prontas e
começámos a ter alguns doentes.
Mas ainda poucos. Temos doentes
que vimos e que começámos a tratar
mas é um desenvolvimento recente.
Abrimos há poucas semanas, e,
gradualmente, estamos a dar-nos a
conhecer ao sistema português, aos
doentes portugueses e médicos.
Esses doentes estão a ser
tratados em ensaios clínicos?
Ainda não. Neste momento,
estamos a tentar montar o sistema
usando terapias tradicionais, mas,
em breve, teremos protocolos
de investigação e de Medicina
avançada. Nem todos os novos
tratamentos são investigação.
Alguns são tecnologias avançadas
que têm de ser implementadas,
introduzidas neste país.
Sentiu que a prioridade tinha de
ser a construção da parte clínica
do projecto?
Inicialmente, sim. E começar com
os tratamentos tradicionais como
base para depois passar para as
terapias mais avançadas. Para
conseguir assegurar a segurança.
Quer destacar algum marco
importante já alcançado?
Estamos no início. Ainda não
temos marcos. Estamos abertos
e a começar a funcionar. Isso é
um marco impressionante e que
requereu um esforço enorme,
financeiro e profissional. Abrir
algo como isto não é uma coisa
pequenina.
Página 45
ID: 37820026
05-10-2011
Tiragem: 51975
Pág: 36
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Champalimaud
Centro ainda não
trata doentes de
hospitais públicos
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ID: 37838278
06-10-2011
Tiragem: 25000
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Sistema público de saúde perto da rutura