Iniciou o seu percurso teatral no CITAC – Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra. Como ator trabalhou com Paulo Lisboa, Paulo Castro, João Paulo Seara Car- MECENAS doso, José Neves, João Garcia Miguel, entre outros. Foi um dos fundadores do coletivo Visões Úteis, onde encenou e interpretou grande parte dos espetáculos até 1996. Foi diretor artístico do Auditório Nacional Carlos Alberto, depois batizado Teatro Carlos Alberto (TECA/TNSJ), e como encenador residente encenou: Pas-de-cinq + 1, de Mauricio Kagel (1999); O Despertar da Primavera, de Frank Wedekind (2004); Woyzeck, de Georg Büchner (2005); e Plasticina, de Vassili Sigarev (2006). Paralelamente dirigiu espetáculos para diversas entidades produtoras: Antígona, de Sófocles (THSC/ESMAE, Porto, 2001); PRJ. X. Oresteia, a partir de Ésquilo (projeto da Porto 2001 realizado no Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira); e The Golden Vanity, ópera de Benjamin Britten (Casa da Música, 2004); Ricardo II, de Shakespeare, e R2, Paulo Ribeiro Diretor-geral e de Programação • José Fernandes Diretor Administrativo • Paula Garcia Diretora Adjunta • Ana Cláudia Pinto Assistente de Direção • Maria João Rochete Responsável de Produção • Carlos Fernandes Assistente de Produção • Nelson Almeida, Paulo Matos e Pedro Teixeira Técnicos de Palco • Ana Filipa Rodrigues Técnica de Comunicação e Imprensa • Teresa Vale Produção Gráfica • Gisélia Antunes Bilheteira • Emanuel Lopes Técnico de Frente de Casa • Raquel Marcos Assistente de Secretariado • Consultores Maria de Assis Swinnerton Programação • Colaboradores António Ribeiro de Carvalho Assuntos Jurídicos • José António Loureiro Eletricidade • Contraponto Contabilidade • Paulo Ferrão Coordenação Técnica de Palco • José António Pinto Informática • Cathrin Loerke Design Gráfico • Acolhimento do Público André Rodrigues, Bruna Pereira, Bruno Marques, Catarina Ferreira, Daniela Fernandes, Franciane Maas França, Francisco Pereira, Joana Tarana, João Almeida, Luís Sousa, Margarida Fonseca, Neuza Seabra, Ricardo Meireles, Rui Guerra, Sandra Amaral e Vânia Silva. © Victor Hugo Pontes NUNO CARDOSO Sostenuto Dão · Quinta do Perdigão • Allegro BMC CAR • Tipografia Beira Alta, Lda. • Moderato Família Caldeira Pessanha • Andante Farmácia Avenida • Grupo de Amigos do Museu Grão Vasco • João Carlos Osório de Almeida Mateus • Adágio Amável dos Santos Pendilhe • Ana Luísa Nunes Afonso • Ana Paula Ramos Rebelo • Ana Maria Ferreira Carvalho • António Cândido Rocha Guerra Ferreira • Armanda Paula Frias Sousa Santos • Benigno Rodrigues • Carlos Manuel dos Santos Reis • Fernanda de Oliveira Ferreira Soares de Melo • Fernando Figueiredo Augusto • Fernando Soares Poças Figueiredo e Maria Adelaide Seixas Poças • Geraldine de Lemos • Isabel Pais e António Cabral Costa • Isaías Gomes Pinto • José Luís Abrantes • José Gomes Moreira da Costa • Júlia Alves • Júlio da Fonseca Fernandes • Maria de Fátima Ferreira • Magdalena Rondeboom e Pieter Rondeboom • Maria de Fátima Rodrigues Ferreira Moreira de Almeida • Maria de Lurdes da Silva Alves Poças • Marina Bastos • Martin Obrist e Maria João de Ornelas Andrade Diogo Obrist • Miguel Costa e Mónica Sobral • Nanja Kroon • Patrícia Morgado Costa Mateiro Santos • Paula Nelas • Raul Albuquerque e Vitória Espada • Ricardo e Conceição Brazete • Teresa da Conceição Azevedo • Vítor Domingues • 3XL Segurança Privada Unipessoal, Lda • Júnior Ana Mafalda Seabra Abrantes • Beatriz Afonso Delgado • Carla Filipa Seabra Abrantes • Eduardo Miguel de Amorim Barbosa • Júlia Pereira Arede Oliveira Costa • Maria Leonor Teixeira Ferreira David Martins • Matilde Figueiredo Alves • Pedro Dinis de Amorim Barbosa. Colaboração Técnica Shakespeare interpretado por jovens do Bairro da Cova da Moura (TNDM II, 2007); Boneca, a partir de Ibsen (Cassiopeia/CCVF/TNDM II/Theatro Circo, 2007); Platónov, de Tchékhov estrutura (TNSJ, 2008); A Boa alma de Sechuan, de Brecht (Centro Dramático Galego, 2008); Love financiada por: and Marriage, a partir de Ibsen (Théâtre National de Bordeaux en Aquitaine, 2009); Jor- 28 FEV e 01 MAR’14 nada para a noite, de Eugene O’Neill (TEP, 2010). Para a Ao Cabo Teatro, encenou: Antes dos lagartos, de Pedro Eiras (2001); Purificados, de Sarah Kane (2002); Valparaíso, de Don Próximo espetáculo FILME-CONCERTO / FOYER | EM PARCERIA COM CINE CLUBE DE VISEU DeLillo (2002); Parasitas, de Marius von Mayenburg (2003); Jardim zoológico de cristal, 05 MAR / qua 22h00 de Tennessee Williams (2009); A Gaivota, de Tchékhov (2010); As Três irmãs, de Tchékhov THE BLACKSMITH de BUSTER KEATON | musicado ao vivo por CÉSAR PRATA (2011); Desejo sob os ulmeiros, Eugene O’Neill (2011); Inverno (2011); Medida por medida, de THE FALL OF THE HOUSE OF USHER W. Shakespeare (2012); Porto S. Bento (2012); A Visita da velha senhora, de Friedrich Dürrenmatt (2013) e Class Enemy (2013). TEATRO de JAMES WATSON e MELVILLE WEBBER | musicado ao vivo por MARCOS CAVALEIRO © DR preço único 2,503 | m/ 12 anos CORIOLANO de WILLIAM SHAKESPEARE encenação NUNO CARDOSO CORIOLANO m/ 12 anos 180 min. aprox. (c/ intervalo) SOBRE CORIOLANO De William Shakespeare Tradução Fernando Villas-Boas “A fome é grande, o povo está revoltado”, a tensão escala e Caio Márcio Coriolano Coriolano tem uma visão do mundo que defende com mão de ferro. É inflexível nos Encenação Nuno Cardoso é acusado de “privar Roma do velho serviço público”. Protagonista antipático que a seus valores, e não se preocupa com palavras suaves, o que lhe custa o amor do genialidade de Shakespeare torna simpático aos nossos olhos, Coriolano é sucessiva- povo e, eventualmente, uma pátria a que chamar sua. Assistência de encenação e movimento Victor Hugo Pontes Cenografia F. Ribeiro mente o bravo guerreiro e o político relutante (refratário ao mediatismo, diríamos nós Desenho de luz José Álvaro Correia hoje), o banido traidor à pátria e o regressado herói piedoso, que morre às mãos dos Rua de Baixo conspiradores, uma morte chocante, isenta de retórica e sentimentalismo. Música Rui Lima e Sérgio Martins Guarda-roupa Alejandra Jaña Apoio dramatúrgico Ricardo Braun Com Albano Jerónimo, Afonso Santos, Ana Bustorff, António Júlio, Catarina Lacerda, Daniel Pinto, João Melo, Luís Araújo, Mário Santos, Peça aclamada pelas suas admiráveis peculiaridades – a última das tragédias de Em 1607, William Shakespeare escreveu a peça “Coriolano”, baseando-se na per- Shakespeare ou a melhor das suas comédias? –, Coriolano foi escrita em 1607-8, sonagem romana histórica Caio Márcio Coriolano, que resgatou de Plutarco em “A quando o autor se divertia a experimentar as zonas de fronteira dos géneros dramá- Vida de Márcio Coriolano”. Considerada uma das suas peças mais trágicas, Shakes- ticos. peare não a retirou do seu contexto geográfico e temporal, deixando-a acontecer na Roma Antiga. Ainda assim, se na altura a peça encontrava atualidade nas lutas Pedro Frias, Ricardo Vaz Trindade, Rodrigo Santos e Sérgio Sá Cunha Com Ricardo II (2007) e Medida por Medida (2012), o encenador Nuno Cardoso começou urbanas de massas que nessa época começavam em Londres. Desta vez, através da Apoio vocal Sara Belo a contagem decrescente para a peça política do cânone shakespeariano, aquela de encenação de Nuno Cardoso, continuamos na Roma Antiga apesar de tudo no palco Produção executiva Carla Moreira onde emerge, do fundo da polifonia de argumentos irredutíveis e contraditórios entre ser absolutamente contemporâneo, do guarda- roupa das personagens ao ambiente si, a pergunta que sempre nos colocamos: quem queremos e como queremos ser go- cenográfico. Como explicá-lo? Assistente de produção Alexandra Novo vernados? Com este espetáculo, o Ao Cabo Teatro reincide numa escala de produção Gestão e administração Hélder Sousa Jornal I que contraria a “míngua que nos aflige”, arriscando erguer-se alguns palmos acima da “visão da nossa pobreza”. © Victor Hugo Pontes Coprodução Apoio