0 PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS CENTRO DE ESTUDOS DE ENFERMAGEM E NUTRIÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM NUTRIÇÃO CLÍNICA E ESPORTIVA JACQUELINE ANTUNES VELOSO LUCAS ALVES DE FREITAS VERÍSSIMO NARA RUBIA AMADO BOAVENTURA RESENDE EVOLUÇÃO DA PREVALÊNCIA DE DIABETES MELLITUS NO BRASIL NO PERÍODO DE 2006 A 2009 Orientadora Prof Dr Érika Aparecida da Silveira a a GOIÂNIA – GO 2011 1 JACQUELINE ANTUNES VELOSO LUCAS ALVES DE FREITAS VERÍSSIMO NARA RUBIA AMADO BOAVENTURA RESENDE EVOLUÇÃO DA PREVALÊNCIA DE DIABETES MELLITUS NO BRASIL NO PERÍODO DE 2006 A 2009 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado á PósGraduação em Nutrição Clínica e Esportiva do Centro de Estudo em Enfermagem e Nutrição de Pontifícia Universidade Católica de Goiás, com parte dos requisitos para obtenção do titulo de Especialista em Nutrição Clínica e Esportiva. Orientadora: Prfa Dra Érika Aparecida Da Silveira GOIÂNIA – GO 2011 2 JACQUELINE ANTUNES VELOSO LUCAS ALVES DE FREITAS VERÍSSIMO NARA RUBIA AMADO BOAVENTURA RESENDE EVOLUÇÃO DA PREVALÊNCIA DE DIABETES MELLITUS NO BRASIL NO PERIODO DE 2006 A 2009 Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro de Estudos em Enfermagem e Nutrição da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, com parte dos requisitos para obtenção de título de Especialista em Nutrição Clínica e Esportiva. BANCA EXAMINADORA Prfa Dra Érika Aparecida Da Silveira Examidor Goiânia, 20 de Agosto de 2012 3 Agradecimento A Deus pelas oportunidades que nos foram dadas na vida, por ter colocado pessoas corretas em nosso caminho para nos auxiliar nesta jornada que nunca terá um fim, apenas ha Ele toda honra e toda glória. Aos nossos pais, que nos deram a vida e nos ensinaram a nunca desistir e sempre acreditar em um dia melhor, a vocês que se doaram inteiramente e renunciaram aos seus sonhos, para que, muitas vezes pudéssemos realizar os nossos, e que fizeram o possível e o impossível para que tornássemos os profissionais que somos hoje. A todos os demais familiares, amigos, colegas e liderança espiritual por ter nos apoiado indiretamente em todos os momentos. Aos nossos antigos professores e mestres, que não mediram esforços para nos ensinar com prazer e dedicação e também todos os professores, mestres e corpo da instituição que nos enriqueceram com tanto conhecimento. A nossa orientadora Dra Érika Aparecida pela orientação, companheirismo e colaboração ao logo dessa fase. Aqui a todos o nosso muito obrigado. 4 SUMÁRIO 1 Introdução ............................................................................................................. 1 2 Objetivos ................................................................................................................ 4 2.1 Objetivo Geral ........................................................................................................ 4 2.2 Objetivos Específicos ............................................................................................... 4 3 Metodologia ............................................................................................................. 4 3.1 Tipo de Estudo ....................................................................................................... 4 3.2 Coleta de Dados ..................................................................................................... 5 3.3 População-alvo ....................................................................................................... 5 3.4 Variáveis do Estudo................................................................................................. 6 3.5 Análise de Dados .................................................................................................... 6 3.6 Consentimento Livre e Esclarecido ............................................................................ 6 4. Resultados e Discussão ............................................................................................. 7 Conclusão ................................................................................................................. 11 Referências ............................................................................................................... 12 5 EVOLUÇÃO DA PREVALÊNCIA DE DIABETES MELLITUS NO BRASIL NO PERÍODO DE 2006 A 20091 Jacqueline Antunes Veloso, Lucas Alves De Freitas Veríssimo, Nara Rubia Amado Boaventura Resende2. Érika Aparecida da Silva3. Resumo em português Objetivos: Analisar a evolução da prevalência de Diabetes Mellitus no Brasil no período de 2006 a 2009. Métodos: Estudo descritivo entre 2006/2009 com a coleta de dados do DATASUS. Foram levantados dados da Taxa de Prevalência de Diabetes Mellitus. A população alvo foram brasileiros portadores do Diabetes Mellitus, critério de inclusão faixa etária, sexo, região e não houve critério de exclusão. Todos os dados coletados foram tabulados em planilha Microsolf Office Excel 2010. Resultados: A prevalência do diabetes entre as crianças de 0 a 8 anos do sexo masculino variou de 8,6% a 11,2%. Na região norte houve redução da prevalência. No sexo feminino (0 a 8 anos) ficou estável entre 12,8% e 12,3%. No grupo de 9 a 11 anos sexo masculino, o aumento da prevalência foi de 5,6% em 2006 para 6,4% em 2009. Na região Centro-oeste que obteve diminuição de casos onde de 5,7% para 4,8%. No sexo feminino na mesma faixa etária houve diminuição de 6,1% para 5,5%. Conclusão: A evolução gradativa do Diabetes Mellitus no país é preocupante já que existe uma baixa adesão aos tratamentos propostos pelo ministério da saúde. No período de 2006 a 2009 as regiões sul, sudeste e nordeste possuíam maior incidência de aumento no número de casos. Já na região centro oeste e norte pode ser observado alguns níveis com menor incidência. Descritores: Diabetes Mellitus, adesão, tratamento, DATASUS. 1 Artigo apresentado ao Centro de Estudo de Enfermagem e Nutrição para o curso de PósGraduação em Nutrição Clínica e Esportiva (CEEN) 2 Especialização em Nutrição Clínica e Esportiva pelo CEEN. 3 Orientadora de Trabalho de Conclusão de Curso pelo CEEN. 0 EVOLUÇÃO DA PREVALÊNCIA DE DIABETES MELLITUS NO BRASIL NO PERÍODO DE 2006 A 20091 Jaqueline Antunes Veloso, Lucas Alves De Freitas Veríssimo, Nara Rubia Amado Boaventura Resende2 Érika Aparecida da Silva3. Resumo em inglês Objectives: To analyze the evolution of the prevalence of diabetes mellitus in Brazil in the period 2006 to 2009. Methods: A descriptive study between 2006/2009 with data collection DATASUS. The data were collected Prevalence Rate of Diabetes Mellitus. The target population were carriers of the Brazilian Diabetes Mellitus, inclusion criteria age, sex, region and there was an exclusion criterion. All data collected were tabulated in a spreadsheet Microsolf Office Excel 2010. Results: The prevalence of diabetes among children 0-8 years of male patients ranged from 8.6% to 11.2%. In northern lower the prevalence. In females (0-8 years) was stable between 12.8% and 12.3%. In the group of 9 to 11 years old male, the increase in prevalence was 5.6% in 2006 to 6.4% in 2009. In the Midwest region that won cases where a decrease of 5.7% to 4.8%. In females the same age group decreased from 6.1% to 5.5%. Conclusion: The gradual evolution of Diabetes Mellitus in the country is worrying as there is poor adherence to treatment proposed by the ministry of health. In the period 2006 to 2009 the south, southeast and northeast had a higher incidence of increase in the number of cases. Already in the central west and north can be seen a few levels with a lower incidence. Descritores: Diabetes Mellitus, adesão, tratamento, DATASUS. 1 Paper presented at the Center for the Study of Nursing and Nutrition for Post-Graduate Course in Clinical Nutrition and Sports (CEEN). 2 Specialization in Clinical Nutrition and Sports by CEEN. 3 Of the Final Course by CEEN. 1 1 Introdução O Diabetes Mellitus acompanha o ser humano há séculos. Conhecido desde 1500 anos a.C, atualmente atinge em todo o mundo um grande número de pessoas, qualquer que seja sua classe social, configurando-se como um problema, individual e de saúde pública, de alta relevância, visto que sua incidência e prevalência têm aumentando nos últimos anos e já alcança proporções epidêmicas(¹,²). Estima-se que 366 milhões de pessoas no mundo têm diabetes, superando a estimativa publicada na edição de 2009 do Atlas de Diabetes de Internation Diabetes Federation que era em torno de 300 milhões de pessoas(4). Os estudos publicados pela Sociedade Brasileira de Diabetes, demonstram que a prevalência do Diabetes Mellitus e da intolerância à glicose na população urbana brasileira é de 15,4%. Assim, estima-se a existência de 8 milhões de brasileiros que necessitam de orientações específicas para o planejamento e mudanças de hábitos alimentares e no estilo de vida(5). De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), no Brasil a estimativa é de um número aproximado entre 12 a 15 milhões de pessoas. Estima-se que 90% dos casos de diabetes sejam do Tipo 2, conhecida como Diabetes não insulinodependente, geralmente ocorre na idade adulta, enquanto 10% seriam do Tipo 1 mais comum na infância(6). A OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que a prevalência do diabetes deve alcançar 366 milhões de pessoas em 2030, e destaca que a maior parte desse crescimento deva ocorrer em países em desenvolvimento em razão de alguns fatores como o crescimento da população, aumento da longevidade, dietas não saudáveis, obesidade, sedentarismo e ainda destaca o aumento da incidência crescente do Diabetes Mellitus entre adolescentes e crianças. Um estudo publicado em 2003 com tema “Transição Nutricional no Brasil” destaca que a maior prevalência e incidência de Diabetes Mellitus são nas regiões sul e sudeste(6,7). Uma estimativa para os próximos 20 anos é que nos países em desenvolvimento como o Brasil, o número de casos de diabetes aumentará em torno de 170% contrastando com o acréscimo de 42% em países desenvolvidos, pois a busca pelo tratamento é de grande relevância. O Estudo Multicêntrico sobre a “Prevalência de Diabetes Mellitus no Brasil” relata que apesar da porcentagem de hospitalizações de mulheres serem maior, não há diferença entre homens (7,5%) e mulheres (7,6%), mesmo que as mulheres tenham um conhecimento mais amplo sobre suas condições patológicas do que os homens, o mesmo aconteceu com as pessoas entre 60 a 69 anos em relação às pessoas de 30 e 39 anos(10). O Diabetes Mellitus é uma síndrome metabólica caracterizada pela baixa produção de insulina pelo pâncreas ou a incapacidade da insulina de exercer adequadamente sua função, ambas elevam a glicose no sangue gerando uma hiperglicemia(3). É classificado em três classes 2 clínicas: Diabetes Mellitus tipo I, Diabetes Mellitus tipo II e Diabetes Mellitus gestacional. Existem vários fatores considerados de risco para o desenvolvimento do diabetes, entre eles, a obesidade, o sedentarismo, a história familiar de diabetes, HDL baixo, triglicerídeos elevados, hipertensão, idade maior ou igual a 45 anos, doenças coronarianas, diabetes gestacional prévio e alimentação inadequada(11). Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, um dos maiores responsáveis pelo índice de mortalidade são as alterações cardiovasculares. Entre as complicações que envolvem o Diabetes Mellitus podemos citar a cetoacidose, hiperglicemia, hipoglicemia, com hiperosmolar, periodontite, hipertensão, trombose e problemas relacionados ao pé diabético e o controle inadequado ao longo dos anos representa ameaça à vida do paciente em virtude da possibilidade de alterações micro e macrovasculares que levam à disfunção dano ou falência de vários órgãos(³). Alguns critérios são usados para o diagnóstico do Diabetes Mellitus, entre esses critérios estão a presença de sintomas como poliúria, polidipsia, perda ponderal com presença de glicemia acima de 200 mg/dl realizada a qualquer hora do dia independente dos horários das refeições, glicemia de jejum > 126mg/dl e glicemia de 2 horas pós-sobrecarga de 75g de glicose, resultados em valores acima de 200 mg/dl(³). O tratamento do Diabetes Mellitus tem como objetivos manter os níveis glicêmicos mais próximos possíveis do normal, atingir ou manter níveis adequados de lipídeos séricos, prevenir e tratar as complicações agudas como o coma ceto-acidótico, o coma hiperosmolar e hipoglicemia. Para alcançar uma eficácia no tratamento, é necessário um tratamento permanente e multiprofissional, envolvendo reeducação alimentar, realização de atividade física, além do tratamento com uso de medicamentos. A não adesão pode trazer comprometimento à saúde do individuo (8,9). Os valores da glicemia e hemoglobina glicosada, lipídios séricos, pressão arterial e função renal devem ser levados sempre em consideração na avaliação e nos cuidados com o paciente diabético(12,13,14). As doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 80% das mortes de pacientes com Diabetes Mellitus. Sendo que, o aumento nos índices de mortalidade e até mesmo, dos riscos de mortalidade entre os pacientes diabéticos, são ocasionados em sua grande parte, pelas complicações vasculares, que geralmente associam-se com a falta de controle glicêmico e a realidade social em que o cuidado se desenvolve(15,16). A cetoacidose é uma complicação do Diabetes Mellitus que ocorre devido a infecções, omissão de aplicação da insulina, aumento do metabolismo dos carboidratos, e pela alimentação excessiva(17,18). 3 A neuropatia diabética destaca-se também como sendo uma complicação crônica do diabetes mellitus acometida nos nervos causadas pelo diabetes, o que pode levar a problemas com órgãos internos como no trato digestivo, coração, rins e órgãos sexuais, onde fatores como hiperglicemia contribua para suas causas. A Sociedade Brasileira de Diabetes relata que esta associada com o aumento da mortalidade relacionado com as doenças cardiovasculares, e deve ser feita uma detecção precoce através da dosagem de albumina presente na urina(19,17,20). A lesão renal é outra complicação que se inicia com a perda de proteína pela urina, evoluindo para glomerulopatia diabética caracterizada por edemas, hipoproteinemia, hipercolesterolemia, anemia, hipertensão e chegando a insuficiência renal crônica(20). A retinopatia diabética são lesões que aparecem na retina, caracterizadas por alterações vasculares, que podem causar pequenos sangramentos e ter como conseqüência a perda total ou parcial da visão(17,20). Os hábitos alimentares inadequados interferem diretamente no controle glicêmico e também promovem aumento das complicações clínicas relacionadas aos diabetes. Não existe uma dieta padrão pré-estabelecida para pacientes diabéticos. O plano alimentar deve individualizado e adaptado às necessidades metabólicas do paciente, considerando os aspectos nutricionais, clínicos e psicossociais do paciente de acordo com a avaliação nutricional(21). A terapia nutricional é a parte fundamental do cuidado do Diabetes Mellitus. A adesão ao tratamento é sempre o fator que mais interfere no sucesso do tratamento. A não individualização das dietas e a falta de apoio da família e/ou dos profissionais têm um grande peso na efetiva realização de mudanças nos padrões alimentares para o bom controle da glicemia(14). O valor calórico total do paciente deve ser calculado de acordo com a necessidade do individuo, a ingestão recomendada de carboidratos é de 60 a 70% do valor calórico mais ácidos graxos monoinsaturados, a ingestão de fibras deve ser de no mínimo 20g/dia, proteína para pacientes diabéticos são de 10 a 20% do valor energético total (VET), de 15 a 20% de proteínas tanto de origem animal como vegetal. As gorduras devem ser de no máximo 10% do VET para gorduras saturadas, 10% do VET ou menos para gorduras poliinsaturadas(19). A adesão ao tratamento é essencial para obter um bom controle do mesmo não existindo um método ideal ou de referência para mensurar sua utilização(11). Podendo ser também denominada de aderência ou observância e está relacionada com o comportamento do paciente em relação às orientações recebidas. Esse termo define três aspectos do comportamento em relação às consultas: comparecimento às consultas, tomada correta de medicações, seguimento das orientações nutricionais e outros hábitos de vida que possam 4 agravar seu quadro clínico. A maior dificuldade de adesão ao tratamento está relacionada com as mudanças do estilo de vida, principalmente os alimentares. Pacientes que não mantém hábitos alimentares adequados, não conseguem controlar a glicemia, mesmo entre os que fazem o uso correto da medicação e praticam atividade física(22). O Diabetes Mellitus é uma doença crônica, e o apoio da família é essencial proporcionando e contribuindo para a prevenção de danos que podem ser gerados pela falta de comprometimento com o tratamento(23,24). Diante da relevância dessa doença no país surge a necessidade de desenvolver um trabalho voltado para as regiões do Brasil, com a necessidade de demonstrar a evolução do Diabetes Mellitus e discutir as possíveis causas, pois até o devido momento são poucos os trabalhos na área. 2 Objetivos 2.1 Objetivo Geral Analisar a evolução da prevalência de Diabetes Mellitus no Brasil no período de 2006 a 2009. 2.2 Objetivos Específicos - Identificar a evolução da prevalência do Diabetes Mellitus no Brasil conforme sexo, faixa etária e Região do país. - Comparar a evolução do Diabetes Mellitus entre as Regiões do Brasil. 3 Metodologia 3.1 Tipo de Estudo O presente estudo foi descritivo de série histórica em um período de 2006 a 2009 com a observação que o sistema DATASUS até a presente data não tem dados mais recentes. Foram levantados dados de: - G.1 Taxa de prevalência de Diabetes Mellitus. - Taxa de prevalência de Diabetes Mellitus por sexo, faixa etária e região. 5 3.2 Coleta de Dados Todos os Dados foram coletados no DATASUS que é um departamento de informática do SUS. Em 2011 passou a integrar a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, conforme o Decreto Nº 7.530 de 21 de julho de 2011 que trata da Estrutura Regimental do Ministério da Saúde, o mesmo disponibiliza informações na internet (HTTP://www.datasus.gov.br) que podem servir para subsidiar análises objetivas da situação sanitária, tomadas de decisão baseadas em evidências e elaboração de programas de ações de saúde(25,26). O DATASUS usa como dados neste caso a frequência de indivíduos com diagnóstico médico prévio de diabetes na população, não deixando especificado se é Diabetes Mellitus Tipo I ou Tipo II. O Ministério da Saúde (MS) realiza desde 2006 um inquérito telefônico nas 26 capitais e no Distrito Federal para estimar a prevalência de alguns fatores de risco ou prevenção para doenças crônicas na população brasileira, denominado estudo “VIGITEL” (Vigilância de Fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico). As proporções são calculadas desconsiderando os casos sem declaração e os não aplicáveis. Nos valores encontrados para escolares e adultos (sexo feminino e masculino), as proporções são calculadas desconsiderando os casos sem declaração e os não aplicáveis. O percentual ponderado para ajustar a distribuição sociodemográfico de amostra do VIGITEL à distribuição da população adulta no Censo Demográfico de 2000. A Coleta dos resultados foi realizada no período de Setembro de 2011 á Janeiro de 2012. 3.3 População-alvo A população brasileira foi a população-alvo deste trabalho, sendo levadas em consideração os portadores do Diabetes Mellitus, observando como critério de inclusão a faixa etária, sexo, região e não houve nenhum critério de exclusão. Levou-se em considerações os dados disponibilizados no DATASUS incluindo diretamente os portadores do Diabetes Mellitus, levado em conta a faixa etária, sexo e região, não houve nenhum critério de exclusão. 6 3.4 Variáveis do Estudo Considerou-se como variáveis gênero (masculino e feminino), região (Centro-Oeste, Norte, Nordeste, Sudeste e Sul) e faixa etária (0 a 8 anos, 9 a 11 anos, 12anos a mais, 35 a 44 anos, 45 a 54 anos, 55 a 64 anos e 65 anos a mais). 3.5 Análise de Dados O DATASUS disponibiliza os resultados dos cálculos da prevalência anual conforme sexo, faixa etária e região, as proporções são calculadas desconsiderando os casos sem declaração e os não aplicáveis. O Percentual ponderado para ajustar a distribuição sociodemográfico da amostra do VIGITEL à distribuição da população adulta no Censo Demográfico de 2000, e foram elaborados gráficos de linha e tabelas no programa Microsolf Office Excel 2010. Foi analisada a prevalência do Diabetes Mellitus segundo sexo, região e faixa etária e os dados foram apresentados em gráficos de linha do programa Microsolf Office Excel 2010 já citado para analisar tendência e tabelas. 3.6 Consentimento Livre e Esclarecido Não houve consentimento livre e esclarecido pois a pesquisa não envolveu ser humano e sim dados coletados no DATASUS. A pesquisa tem como benefício um levantamento que possibilitará um trabalho de prevenção ou até mesmo de tratamento para as populações alvos e também trará um grande conhecimento para a instituição. Os especializados assumirão a responsabilidade de todos os riscos decorrentes da pesquisa. 7 4. Resultados e Discussão O Diabetes Mellitus está entre um dos mais importantes problemas de saúde atual, tanto em número de pessoas afetadas, incapacitações, mortalidade prematura, como dos custos envolvidos no seu controle e no tratamento de suas complicações(7). Tudo indica que o progresso desta patologia esta ligada diretamente as alterações bruscas nos hábitos culturais e sociais, crescimento urbano, alterações na dieta, redução da atividade física e à prática de estilos de vida menos saudáveis. Figura 1. Prevalência de Diabetes Mellitus no período de 2006 a 2009 segundo faixa etária escolar masculino conforme regiões (capitais) do Brasil, DATASUS,2001. Prevalência Diabetes Mellitus Segundo Região (capital) Sexo Masculino - Escolares 0 a 8 anos R. Norte R. Nordeste R. Sudeste R. Sul R. Centro-Oeste TOTAL “Brasil” 9 a 11 anos 12 e mais 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 9 8,2 8,8 9,9 7,2 8,6 9,5 10,9 8,5 10,5 7,7 9,2 7,1 10,6 11,6 9,8 11,3 10,8 6,8 10,5 13,1 10,3 9 11,2 4,7 7,1 4,8 * 7,9 5,6 6,5 6,1 8,5 5,7 5,7 7,2 5,5 5,2 7,9 9,1 5,2 6,8 6,1 7,1 6,3 7,4 4,8 6,4 6,6 8 5,9 5,1 6,3 6,3 7,5 6,6 9,3 5,3 5,2 7,8 6,6 6,4 5,1 6,4 6,3 5,7 6,1 8,2 7,8 7,7 6,7 7,7 *Não consta dado no sistema do DATASUS. 8 Figura 2. Prevalência de Diabetes Mellitus no período de 2006 a 2009 segundo faixa etária escolar feminino conforme regiões (capitais) do Brasil, DATASUS,2001. Prevalência Diabetes Mellitus Segundo Região (capital) Sexo Feminino - Escolares 0 a 8 anos R. Norte R. Nordeste R. Sudeste R. Sul R. Centro-Oeste TOTAL “Brasil” 9 a 11 anos 12 e mais 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 12,4 11,8 13,8 11,7 11,2 12,8 8,4 11,4 11,6 13,4 9,5 11,2 9,5 13,6 15,1 10,8 10 13,4 10,1 12,2 12,9 12,6 11 12,3 4 5,4 7,5 5,3 4,6 6,1 4,3 5,6 9 5,1 4,6 6,9 4,7 4,9 7,8 5,6 5,5 6,3 4,8 6,4 4,9 6,5 5,4 5,5 4,9 2,9 4,1 3,3 3,8 3,8 3,3 3,7 4,3 4,5 4,1 3,8 5,1 4,6 4,1 6,4 4,9 4,4 4,7 4,2 4,6 4,7 4 * Não consta dado no sistema do DATASUS. Nesse estudo a prevalência do diabetes no período estudado de acordo com a tabela 1 e tabela 2 entre as crianças de 0 a 8 anos caracterizados como escolares masculinos foi bem significativa, onde 8,6% foi para 11,2%, sendo que na região norte foi a única região que houve diminuição significativa nos dados onde em 2006 se encontrava com um percentual de 9% em 2009 segundo a pesquisa se encontrava em 6,8%. Já a prevalência entre o sexo feminino houve diminuição no grupo num geral, onde de 12,8% foi para 12,3%, o que é considerado como baixa diminuição mais um pouco significativa por se tratar de um grupo. Onde a diminuição e o controle da glicemia são conseqüências da adesão ao tratamento(29) , a terapia nutricional tem um papel de fundamental importância para paciente, mesmo sendo um dos fatores de maior desafio para o sucesso. As reduções e o controle dos níveis glicêmicos evitando complicações e melhorando a qualidade de vida de cada paciente, fazendo com que a educação em saúde poderá trazer melhorias e uma qualidade de vida para a vida do paciente atingindo de modo geral a família, mesmo sendo um processo que requer conhecimentos, dedicação e persistência visto que hábitos se mudam gradativamente, seja em forma de atendimento individualizado ou com orientações em grupos, visando sempre o controle do tratamento(30). O grupo de 9 a 11 anos do sexo masculino, teve aumento da prevalência no grupo todo foi menor, de 5,6% em 2006 foi para 6,4% em 2009. A região centro oeste foi a única do grupo que obteve diminuição de casos onde de 5,7% diminuiu para 4,8%. No sexo feminino na mesma faixa etária houve diminuição significativa de 6,1% para 5,5%. 9 Os escolares com 12 anos ou mais no sexo masculino na região norte também obteve uma diminuição onde de 6,6% foi para 6,0%; o grupo no geral houve um aumento considerável onde de 6,3% foi para 7,7%. No sexo feminino houve um aumento em todas as regiões do país onde de 3,8% para 4,6%. Trabalho realizado destaca que no Brasil a maior prevalência e incidência do Diabetes Mellitus no Brasil são as das regiões sul e sudeste, onde as mesmas são consideradas de maior desenvolvimento econômico do país(7). Figura 3. Prevalência de Diabetes Mellitus no período de 2006 a 2009 segundo adultos do sexo masculino conforme região (capital) do Brasil, DATASUS,2001. Prevalência Diabetes Mellitus Segundo Região (capital) Sexo Masculino - Adulto 35 a 44 anos R. Norte R. Nordeste R. Sudeste R. Sul R. Centro-Oeste TOTAL “Brasil” 45 a 54 anos 55 a 64 anos 65 a mais 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 4,5 2,3 * * * 2,7 5,7 4,3 * * * 2,9 2,8 4,7 * * * 3,5 2,2 3,5 * * * 3 7,8 8,2 6,1 * 8,2 6,8 6,3 7,9 9 8,1 7,8 8,3 6,7 7,5 7,6 * 10,6 7,6 8,2 8,2 8,1 7 7,4 8 12,8 14,4 12,3 13,6 11,5 12,8 15,5 16,8 14,7 13,6 12,4 14,9 10,2 14,6 15,8 17,2 15,4 15,2 13,5 16,3 18,5 17,9 13,9 17,1 14,2 18,5 15,8 21,9 19,7 17,1 16,8 18,3 18,7 20,3 12,5 18,1 18,1 17,3 21,4 21 20,6 20,1 11,7 23,3 24,4 17,5 25,1 22,7 *Não consta dado no sistema do DATASUS. Na tabela 3 relata a prevalência do diabetes em adultos do sexo masculino, onde é possível observar um aumento considerável em todas as faixas etárias, onde adultos do sexo masculino entre 35 e 44 anos o que era de 2,7% foi para 3%, já no grupo etário de 45 a 54 anos de 6,8% passou para 8%. O grupo de 55 a 64 anos passou de 12,8% para 17,1%, os com 65 anos ou mais foi de 17,1% para 22,7%. Homens com idade entre 30 e 40 anos podem apresentar uma diminuição da tolerância a glicose onde em jejum ou após as refeições, o que pode estar relacionado com o desenvolvimento do Diabetes Mellitus podendo ser também relacionado com o processo de envelhecimento(12). 10 Figura 4. Prevalência de Diabetes Mellitus no período de 2006 a 2009 segundo adultos do sexo feminino conforme região (capital) do Brasil, DATASUS, 2001. Prevalência Diabetes Mellitus Segundo Região (capital) Sexo Feminino - Adulto 35 a 44 anos R. Norte R. Nordeste R. Sudeste R. Sul R. Centro-Oeste TOTAL “Brasil” 45 a 54 anos 55 a 64 anos 65 a mais 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 5,2 2,9 * * * 3 1,3 3 * * * 3 4 3,4 * * * 3,3 2,6 4,2 * * * 3,7 7,1 8,2 8 6,2 7,8 3 7,1 6,5 7,1 7,3 8,1 3 7 9,6 11,6 5,2 6,9 3,3 6,5 7,5 7,1 6,7 7,9 3,7 18,9 14,9 20,7 9,2 16,9 17,9 12,3 15,6 17,5 15,7 11,5 16 11,9 15,6 16,7 14,4 14,2 15,7 18,1 15,8 12,4 14,5 14,3 14 17,4 19,3 20,8 20,2 21,5 20,2 17,8 20,7 18,2 18,5 19,1 18,9 16,5 22,1 22,5 17,5 20,6 21,5 8,2 8,2 8,1 7 7,4 8 *Não consta dado no sistema do DATASUS. Na tabela 4 pode-se observar a prevalência em adultos do sexo feminino, onde o grupo etário de 35 a 44 anos de 3% passou para 3,7% com um aumento significante, no grupo de 45 a 54 anos o aumento foi de 3% para 3,7%; já no grupo de 55 a 64 anos houve uma diminuição significativa onde de 17,9% diminuiu para 14%; o grupo de maior diminuição foi o de mulheres com 65 anos ou mais que estava com 20,2% e houve diminuição para 8%. A maior procura por serviços de saúde é de mulheres e tem sido identificada em vários estudos populacionais, e em muitos casos se dá pelos valores históricos, culturais, pelo fato dos atendimentos serem diurnos e coincidirem com o horário de trabalho o que relatam ser o maior motivo para a não adesão masculina(7,27). A adesão ao tratamento é sempre essencial para obter um bom controle do Diabetes Mellitus, mesmo não existindo um método ideal para medir sua utilização de questionário alimentar ou recordatório 24 horas é de fundamental importância(31) é também denominada de aderência ou observância e está relacionada com o comportamento do paciente em relação às orientações recebidas. Esse termo define três aspectos do comportamento em relação às consultas: comparecimento às consultas, tomada correta de medicações e seguimento das orientações nutricionais e outros hábitos de vida que possam agravar seu quadro clínico(27). A maior dificuldade relatada pelos usuários é em relação a mudanças dos hábitos de vida, principalmente os relacionados à alimentação, mesmo os pacientes que fazem o uso 11 correto da medicação, praticando atividade física, em grande parte não conseguem controlar a glicemia se estiver com hábitos alimentares inadequados(22). O apoio da família proporciona e contribui para a prevenção de danos que podem ser gerados pela falta de comprometimento com o tratamento, com isso o paciente fica mais dependente da ajuda dos familiares por ser uma doença crônica(23). No trabalho publicado em 2006 na cidade do Rio de Janeiro com o tema “O Controle do Diabetes Mellitus em Usuários de Unidade Básica de Saúde”, considera que o serviço de saúde muitas vezes não corresponde ao tratamento por não ter uma relação com a realidade e não permite a realização de uma análise fidedigna(24). Planejar grupos de educação é um grande passo, pois mesmo com os avanços tecnológicos, grande parte não adere ao tratamento, o processo de educação deve acontecer gradativamente. A baixa adesão ao tratamento contribui de forma importante para falha terapêutica, principalmente nas doenças infecto-contagiosas e nas doenças crônicas. Nem todos os pacientes compreendem ou assumem bem o fato de que o tratamento deve ser vitalício e contínuo. A melhora da compreensão sobre sua patologia, a educação dos pacientes e sua crença na efetividade do tratamento melhoram sua adesão à terapêutica(32). Hábitos alimentares como a redução do consumo de frutas, verduras e legumes, observada(32), pode favorecer o aumento da prevalência das doenças crônicas no Brasil, já que o consumo desses alimentos tem sido apontado como um fator protetor para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares arteroscleróticas(34), e outras doenças crônicas como Diabetes Mellitus(35). Os resultados do Diabetes Prevention Program demonstraram uma redução de 58% da incidência dos casos de diabetes por meio do estímulo à dieta saudável e prática de atividades físicas, sendo essa medida significativamente mais efetiva do que o uso de alguns medicamentos específicos para a patologia na prevenção primária do diabetes tipo 2(33,36). Já em outro trabalho(37) observaram que a perda de peso em torno de 3 a 4kg em 4 anos reduziu em 58% a incidência do diabetes em população de alto risco. O controle de alguns fatores de risco modificáveis, como o peso, consumo alimentar habitual, uso do cigarro e prática de atividades físicas mostrou possuir um potencial de redução de 88% no risco de desenvolver o diabetes em indivíduos com história familiar(38). Conclusão A evolução gradativa do diabetes no país é preocupante visto que a baixa adesão aos tratamentos propostos pelo ministério da saúde em todo Brasil. O papel do nutricionista como profissional assistente no processo do tratamento é de fundamental importância visto que 12 hábitos simples modificados podem gerar resultados positivos com números consideravelmente satisfatórios, onde a importância de um tratamento com uma equipe multidisciplinar é indispensável. A prevalência no Brasil no período de 2006 a 2009 foi consideravelmente grande, visto que na região sul, sudeste e nordeste são as regiões onde a incidência de aumento no número de casos é bem maior. Já nas regiões Centro Oeste e Norte podem ser observados alguns níveis com menor incidência de aumento, o que pode ser levado em consideração o estilo de vida, hábitos alimentares regionais e adesão ao tratamento, onde esses fatores podem ser analisados com mais precisão em um próximo momento, onde casos isolados já são observados na região como tendo resultados positivos nos tratamentos. Referências 1. Barbosa JHP, Oliveira SL, Seara LT. 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