MINERAIS
O QUE É UM MINERAL?
Produção de cristais em
laboratório
Vulcão em erupção
Gruta
Aragonite
Pérola produzida por
uma Ostra
Halite - estrutura cristalina
Calcite – CaCO3
Quartzo – SiO2
Olivina – (Mg, Fe)2 [SiO4]
Composição química de alguns
minerais
O que é um mineral?
1- É um sólido
2-
Ocorre naturalmente sem intervenção do Homem
3-
É inorgânico
4- Tem uma estrutura cristalina
5-
Composição química definida, fixa ou variável dentro de limites bem
definidos
Exemplos de Minerais
Ouro
Prata
Cobre
Água marinha e Moscovite
Água marinha e Albite
Clorite e Titanite
Antimonite
Quartzo e Turmalina
Apatite e Albite
-Qual destes elementos não é um mineral?
A Opala. É um mineralóide
-Justifica a tua resposta.
A Opala não possui uma estrutura cristalina. A
distribuição das partículas elementares é aleatória.
Apresenta uma estrutura amorfa/vítrea.
Mercúrio
Opala
Principais propriedades dos minerais
Propriedades Químicas
Propriedades Físicas
Propriedades Mecânicas
Clivagem
Dureza
Propriedades Ópticas
Cor
Traço
Brilho
Densidade
Principais propriedades dos minerais
Composição Química (aniões dominantes)
Elementos Nativos:
Diamante - C
Ouro - Au
Prata - Ag
Cobre - Cu
Enxofre - S
Sulfuretos – S2-
Pirite – FeS2-
Galena - PbS
Óxidos e Hidróxidos – O2- , OHCorindo – Al2O2
Magnetite – Fe3O4
Halóides – Cl-, F-, Br-, I-
Fluorite – CaF2
Carbonatos – CO32-
Malaquite – Cu2[OH2/CO3]
Rodocrosite – MnCO3
Aragonite – CaCO3
Azurite – Cu3(OH/CO3)2
Sulfatos – SO42-
Rosa do Deserto – CaSO4 . 2H2O
Celestite – SrSO4
Fosfatos – PO43-
Apatite – Ca5 [F/(PO4)3]
Wavelite – Al3[(OH)3/(PO4)2]5H2O
Silicatos – SiO44-
Microclina – KAlSi3O8
Cianite ou Distena – Al2(O/SiO4)
Propriedades Físicas
Clivagem – Propriedade que alguns minerais têm de se fragmentarem segundo
determinadas superfícies planas e paralelas.
Moscovite
Galena
Calcite
Brilho – Modo como a superfície do mineral reflecte a luz, em intensidade
e qualidade.
Esta propriedade deve ser observada numa superfície de fractura recente
do mineral
Existem três tipos fundamentais de brilho:
- metálico – característico dos minerais opacos, ou quase opacos, e tem a aparência
brilhante de um metal polido. As superfícies destes minerais são bastante reflectoras.
Arsenopirite
Cobre nativo
Pirite
- submetálico – característico dos minerais não opacos, mas menos intenso
que o brilho metálico.
Cassiterite
Psilomelano
Volframite
- não-metálico – característico de substâncias transparentes ou translúcidas e
sem a aparência brilhante de um metal.
Subdivide-se em:
- vítreo – característico de minerais translúcidos com a aparência do brilho do vidro.
Azurite
Turmalina
Granada
- resinoso – característico de minerais translúcidos com aparência de resina.
Enxofre
- nacarado – com aparência iridescente da pérola.
Dolomite
Lepidolite
- gorduroso – com aparência do brilho do óleo.
Cerussite
Gesso
Torbenite
Halite
- sedoso – característico de minerais fibrosos, semelhante ao da seda.
Natrolite
- adamantino – característico de minerais transparentes e de brilho intenso,
semelhante ao do diamante.
Cerussite
Piromorfite
- ceroso – com aparência do brilho da cera.
Cor – Deve ser observada numa superfície de fractura recente.
Resulta da absorção de radiações da luz branca que incide sobre o
mineral.
Minerais idiocromáticos – Minerais que apresentam cores características
constantes.
Enxofre
Olivina
Minerais alocromáticos – Minerais que apresentam uma gama variada de
cores
Turmalinas
A variação de cor nos minerais alocromáticos deve-se a:
- presença de elementos estranhos – como por exemplo no quartzo (SiO2)
devido à inclusão de pigmentos de diversas cores(incolor, rosa, lilás, amarelo,
fumado, branco leitoso) e na fluorite (incolor, branca, amarela, verde violeta).
- alteração da sua rede cristalina, sendo alguns elementos substituídos por
outros – como acontece, por exemplo, no berilo incolor (Be3 Al2 Si6 O18).
O berilo incolor converte-se em esmeralda verde com a adição de crómio (e por
vezes também vanádio) à sua rede cristalina.
A água-marinha (azul a azul-esverdeada) e o heliodoro
(amarelo a amarelo dourado) devem a sua cor à presença
de vestígios de ferro nas suas estruturas.
A morganite (cor-de-rosa) e o berilo vermelho possuem manganés na sua rede
cristalina.
Dureza - A dureza de um mineral é a resistência que oferece ao ser riscado
por outro ou por um objecto. Cada mineral apresenta valores característicos,
facilmente determináveis.
Esta propriedade depende da estrutura interna do mineral, sendo tanto mais duro
quanto mais fortes forem as ligações químicas.
A dureza poderá ser avaliada comparando-a com a de certos minerais-padrão. A escala
de dureza mais vulgar constituída por minerais-padrão, é a Escala de Mohs (proposta
em 1822), constituída por 10 graus correspondentes às durezas relativas de 10
minerais, ordenados por ordem crescente de dureza. Cada um dos minerais desta
escala risca o anterior, de dureza inferior, e é riscado pelo seguinte na escala, portanto
de dureza superior.
-Qual o mineral que é
riscado?
A calcite
-Qual o mineral que
apresenta maior dureza?
O quartzo
Traço - O traço é a cor do pó fino do mineral.
A cor do traço pode variar dentro de limites definidos mas, de um modo geral, ela é
constante, mais constante que a cor do mineral.
Minerais de cores idênticas podem apresentar cor de traços muito diferentes, o que faz
com que esta característica seja muito importante para a identificação de minerais.
O traço de um mineral de dureza não superior ou igual a 7 obtém-se
esfregando o mineral numa superfície não polida de uma placa de porcelana (D=7).
Caso a dureza do mineral for igual ou superior a 7, o mineral deve ser reduzido a pó
num almofariz.
Densidade - A densidade relativa de um mineral indica o número de vezes que a
massa desse mineral é superior à massa de igual volume de água, estando esta à
temperatura de 4°C.
Em laboratório utiliza-se a Balança de Jolly para determinar a densidade relativa dos
minerais.
A densidade relativa (d) é determinada ela razão:
d =P/ P – P’
em que P é a massa do mineral
e P’ é a massa desse mineral mergulhado em água .
P – P’ é o valor da impulsão, isto é, a massa do volume de água igual ao volume do
mineral mergulhado.
A densidade relativa depende:
- da massa atómica dos átomos que constituem o mineral;
- da distribuição espacial dos átomos;
- da pressão;
- da temperatura.
Bibliografia:
- Dias,A. e outros. (2004) – Geologia 11º ano, 1ª ed., Areal Editores, Porto
-Schumann,W. (1991) – Guia dos Minerais, 1ª ed, Editorial Presença, Lisboa
-Smith,G.,Pun,A., (2006) – How Does Earth Work?,Pearson Prentice Hall, New
Jersey
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