JNC Ano 31 Cambé, 12 de julho de 2013 Edição 1171 Jornal Nossa Cidade www.jornalnossacidade.com.br MANDADO DE SEGURANÇA Câmara aguarda prestação de contas dos gastos da APMI Liminar concedida pela Justiça a Mandado de Segurança impetrado pelo Legislativo dá prazo de cinco dias, a partir da intimação, para o prefeito municipal apresentar os documentos da entidade, que recebe sub- venção anual do Executivo de cerca de R$ 10 milhões; prefeito e presidente da APMI informaram ontem, 11 de julho, que não foram notificados pela Justiça Página 3 CRÔNICA DOS BURACOS Marginais da PR-445 recebem máquinas e operários em obras da operação tapa-buraco, mas ex- tensão do problema é enorme e os reparos realizados correm o risco de serem inúteis Página 2 TRÓFEU JÁ TEM DONO O atletismo dos Jogos Abertos de Cambé é uma das modalidades com o campeão e o vice já defini- dos; malha e cabo de guerra também foram encerrados/Foto Secom Gisele Cabrera. Página 10 TRANSPORTE COLETIVO Resposta do Executivo aos usuários de ônibus tem texto de 11 páginas Extenso documento assinado pelo prefeito João Pavinato na data de ontem, 11 de julho, responde aos manifestantes do transporte coletivo urbano e metropolitano de Cambé questões apresentadas durante reunião realizada em junho, na Prefeitura, entre o Executivo Municipal e representantes do movimento de usuários. Na abertura, o texto esclarece que há em Cambé dois tipos de linhas, o urbano e o metropolitano, cabendo ao Executivo a responsabilidade somente sobre o primeiro, já que o segundo é de competência da Secretaria de Estado do Transporte. Esclarece ainda que outro problema no município é o fato de uma mesma empresa operar as linhas urbanas e metropolitanas. Também faz considerações sobre a integração informal realizada em 1997, o que resultou no alinhamento das tarifas. O documento informa que o processo de licitação exige estudo demorado sobre diferentes aspectos do serviço de transporte coletivo e que há, por parte do Executivo, a vontade de oferecer aos usuários um serviço de qualidade com o menor preço possível. Outras considerações no documento tratam do aluguel de imóveis pela administração municipal e dos cargos comissionados na Prefeitura. Jornal Nossa Cidade Página 2 Cambé, 12 de julho de 2013 CRÔNICA Papo maneiro nas marginais da 445 Jornalista desocupado cola a orelha no chão e escuta confidências de um bando de imperfeições que invadiram pista de rolamento; e o asfalto sumiu É bom participar Em tese, as conferências municipais, conforme estabelece a Constituição Federal, são portas de acesso da população na discussão do que é prioritário para a cidade em diferentes áreas. No caso da cultura a chance está escancarada: acontece no dia 20 próximo, no Centro Cultural, a Conferência Municipal da Cultura em Cambé. Ontem foi realizado no Centro de Múltiplo Uso a Conferência do Meio Ambiente. Antes de reclamar... Às vezes a gente reclama que os conselhos municipais estão em mãos erradas. Que a presidência e as coordenações ficam com os chapas brancas. Mas se a população não se fizer presente e firme, através da sociedade civil organizada, jamais poderá evitar que o oficial seja transformado em oficioso e nada mais do que isso aconteça. A coisa não evolui enquanto hibernamos. Sabe-se lá o que rola Isso mesmo. Há um protesto marcado para esta sexta-feira, no Calçadão de Cambé. O anúncio feito pelas redes sociais é de manifestação pacífica. Quanto ao transporte coletivo, cabe lembrar que o usuário londrinense foi beneficiado com duas reduções da tarifa. Uma é resultado da desoneração do PIS e Cofins determinada pelo Governo Federal e outra por conta da desoneração do ICMS por decreto do Governo do Estado, válida para municípios com mais de 140 mil habitantes. Já se anunciou a possibilidade da terceira redução em Londrina, embora as empresas concessionárias tenham manifestado a necessidade de rever as planilhas de custo operacional. E aqui? Tomara que seja... Uma viagem a Curitiba no início da semana uniu o Executivo e o Legislativo cambeeenses. Prefeito e presidente da Câmara juntos em busca de solução para um problema crítico e crônico no município: o transporte coletivo urbano e metropolitano. A democracia só funciona quando os poderes somam forças. Então... Walter Ogama - Se me taparem eu juro que volto mais largo e fundo. - Está falando do que, vizinho? - Daquela turma ali adiante. Uma massinha aqui, um pisoteado de rolo ali e tentam acabar com a gente. - Você bem disse: tentam. Aliás, faz tempo essa turma não passava por aqui. - Pois é. Eu tinha apostado com o grandão lá de trás que até o fim do mês seriam trinta e cinco carros. Vinte com rodas estouradas e quinze com amortecedores baqueados. - Será? Trinta e cinco é o recorde dele. - É, mas nessa conta ele incluiu oito motocicletas e três bicicletas. Desconfio até que ele contou também aquela carroça. - Não seja maldoso. Se bem que concordo que a carroça não fez nada. O problema foi com a mula. Tadinha... - Isso eu já não faço. Ela saiu com o casco rachado. Agora, falando sério: é um buracão esse nosso vizinho de trás. Respeitável. - Que buraco, que nada. Aquilo é uma cratera. Dá uns um e meio de comprimento e pelo menos noventa centímetros de largura. Não há carro que escape. E bem na quina de onde vem os carros na faixa da direita a caída é que nem um abismo. Haja amortecedor... - É tempo até chegar a esse tamanho. Eu sou novo. Aquela atriz de bocão grande da novela de começo da noite ainda era do BBB quando eu surgi. O primeiro tombo que eu dei foi num ciclista. Foi de noitinha. Desconfio que além de mim quem o ajudou a cair foi a branquinha que ele havia tomado no bar. Caiu que nem um saco de batata. - Bem que eu senti um cheiro de cachaça por uns três dias. Pensei que você havia encalhado um caminhão de bebida. Eu surgi naquele ano em que o Palmeiras quase chegou lá. Quase... - Faz um tempão, né? - Muito tempo. Já me taparam quinhentas vezes. Se descuidar, quinhentas e dez ou oitocentas vezes. - E você está bem encorpado. Muita aeróbica? - Que nada. Muitos carros quebrados. Não gosto de contar vantagem, mas já enrosquei muito rebaixado. Tem um que saiu de- pois de deixar o pará-choque e o escapamento no meu leito. - Pois é. Estou tentando me superar. Mas a concorrência é forte. Aliás, não sobra mais asfalto por aqui. Nós, buracos, já somos maioria. Está na hora de agendar um protesto para reivindicar um melhor controle da nossa espécie. - Isso. Vamos sair gritando: “Mais asfalto para mais buracos”. - É sem graça. A nossa luta de momento é contra a operação tapa-buraco. Então vamos gritar por mais chuva, porque essa massinha com uns pinguinhos já esfarela. Jornal Nossa Cidade Cambé, 12 de julho de 2013 Página 3 PRESTAÇÃO DE CONTAS Documentos da APMI de Cambé não foram, ainda, apresentados ao Legislativo Municipal Entidade tem subvenção anual da Prefeitura de cerca de R$ 10 milhões e deve apresentar as contas ao Legislativo por determinação da Justiça; prefeito municipal e presidente da entidade disseram que não foram notificados A concessão pela Justiça de liminar a um Mandado de Segurança impetrado pela Câmara Municipal, para que num prazo de cinco dias, a partir da intimação, o prefeito municipal envie todos os documentos de prestação de contas dos gastos da Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Cambé – APMI, para apreciação dos vereadores, completou uma semana ontem (11). A Câmara quer saber como a entidade faz a aplicação da subvenção de cerca de R$ 10 milhões que são repassados anualmente pelo Município. O pedido só foi parar na Jus- tiça, já que insistentemente eram negados documentos solicitados pelo Legislativo com a alegação de que a APMI só teria a obrigação de responder sobre suas atividades ao poder executivo. Com a concessão da Liminar a APMI está obrigada a apresentar a relação de todos os funcionários por ela contratados e pagos com recursos transferidos pela municipalidade, devendo relacionar data de admissão e demissão, sendo o caso, valores salariais recebidos, funções exercidas e locais de trabalho; cópia de todos os gastos e despesas pagas e subvencionadas pelo Convênio celebrado; além do Plano de trabalho proposto pela entidade convenente que deve conter as seguintes informações: identificação do objeto a ser executado; metas a serem atingidas; etapas ou fases de execução; plano de aplicação dos recursos financeiros; cronograma de desembolso; previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases programadas e também cópia dos Termos de Convênios celebrados e Atas de fiscalização, autorizações de pagamento, entre outros. VEREADORES SE POSICIONAM Para o vereador Conrado Scheller, “se não existe nada de errado com a entidade, como quero acreditar, o caso poderia ter sido resolvido sem a interferência da Justiça. Bastaria a entidade responder os questionamentos do legislativo e pronto. Agora subjulgar o poder de fiscalização da Câmara é algo inadmissível e essa decisão da Justiça veio reparar esse grande equívoco que estava sendo cometido pela entidade”, disse. Já o vereador Cecílio Araújo afirmou que nenhum vereador é contra o trabalho prestado pela APMI na cidade. “O que pleiteamos, através de pedidos de informações, que sempre nos foi negado, foram alguns esclarecimentos sobre questões que o legislativo tem o direito de saber, pois todos os anos aprova a subvenção para o funcionamento da entidade”. Segundo o líder do prefeito, vereador Junior Felix, “os recursos da subvenção são votados e aprovados anualmente pela Câmara porque são aplicados de forma correta. Portanto, nunca foram rejeitados. Outra questão é que toda a verba é fiscalizada pelo Tribunal de Contas, já que tudo é apresentado à Prefeitura. Além disso, o presidente da entidade trabalha de forma voluntária, isto é, não recebe para isso e mesmo assim ainda responde com seus bens sobre qualquer irregularidade que possa surgir. Então posso garantir que tudo está certo e desejo vida longa à APMI”. Na tarde de ontem, 11 de julho, o prefeito João Pavinato informou, através de sua assessoria de comunicação, que não havia ainda sido notificado pela Justiça para apresentar os documentos de prestação de contas da APMI. O presidente da entidade também informou não ter sido notificado. Página 4 Jornal Nossa Cidade Cambé, 12 de julho de 2013 ECONOMIA Nível de emprego industrial cresce no Paraná Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostra que elevação persiste por 20 meses seguidos Dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o nível de emprego industrial no Paraná subiu 0,4% em maio de 2013, em comparação ao mesmo mês do ano passado, enquanto que a média nacional reduziu em 0,7%. A expansão do Paraná, de acordo com o levantamento, foi a terceira maior do País e a 20ª consecutiva no Estado, contra o mesmo número de quedas seguidas no Brasil. A pesquisa abrange dez Estados, mais as regiões nordeste, norte e centro-oeste. A expansão do Paraná ficou atrás apenas do norte e centro-oeste (1,4%) e Santa Catarina (1,2%). Dos 14 locais pesquisados, dez apontaram retração. O bom desempenho paranaense foi puxado pelos segmentos têxtil (11,5%), fumo (4,6%), papel e gráfica (4,4%), alimentos e bebidas (3,6%) e máquinas e equipamentos (3,0%). No acumulado dos primeiros cinco meses deste ano e nos Expansão do Paraná foi a 3ª maior do País e a 20ª consecutiva no Estado Quanto à folha de salários reais, a indústria paranaense avançou 2,6% 12 meses terminados em maio os dados também são positivos para o Paraná. Segundo a economista do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Ana Silvia Martins Franco, “os resultados confirmam o êxito do modelo de desenvolvimento implantado no Paraná nos últimos dois anos, que prioriza a geração de empregos industriais e no interior do Estado”. cool (8,1%). No acumulado dos cinco primeiros meses de 2013, o nível de emprego no Paraná foi o que mais influenciou positivamente o total nacional. No Estado houve aumento de 1,2%, enquanto que no Brasil foi verificada retração de 0,8%. Os demais locais investigados que mostraram alta neste indicador foram Santa Catarina (0,9%), região norte e centro-oeste (0,5%) e Minas Gerais (0,1%). A pesquisa aponta que o valor da folha de pagamento real (descontada a inflação) registrou uma ampliação 2,7% em maio de 2013 em comparação a maio de 2012. A evolução foi de 5,8% na média do País. As principais contribuições positivas no Paraná vieram dos setores produtos químicos (19,3%), borracha e plástico (9,6%), têxtil (9,0%), minerais não-metálicos (8,6%) e refino de petróleo e ál- No que se refere à folha de salários reais, a indústria paranaense avançou 2,6%, contra elevação de 2,8% na média nacional. O Paraná exerceu a maior influência positiva também em horas pagas, com acréscimo de 0,5% no acumulado de 2013, frente queda de 1,0% para o País. Apenas o Paraná, Santa Catarina (0,3%), Rio de Janeiro (0,2%) e Minas Gerais (0,03%) registraram crescimento neste indicador. Jornal Nossa Cidade Cambé, 12 de julho de 2013 Página 5 COM TODA A FORÇA Joel é um destaque no esporte e na filantropia Comerciante patrocina equipes em parceria e participa dos Jogos Abertos em todas as modalidades; anualmente realiza reza e jantar para arrecadar alimentos que são doados para um hospital Mais uma vez o comerciante Joel de Jesus Domingues, 50 anos, dono do Barzão, no Residencial Cambé, participa dos Jogos Abertos de Cambé com equipes em todas as modalidades no masculino e no feminino. Joel do Barzão buscou de novo a parceria de outras duas empresas de Cambé, a Unitorno e a Pintura Medeiros: “Até no cabo de guerra participamos com atletas catados aqui mesmo no bar”, revela Joel. Mas não é assim nas outras modalidades. Na verdade, Joel é um apaixonado por esporte. Ele é um dos apoiadores da equipe de Cambé que disputa a Liga Paranaense de Vôlei no masculino. Também está participando da formação de um time de futebol suíço e ainda patrocina uma equipe de futsal feminino de Londrina. Joel nasceu em Cambé e mo- Joel de Jesus Domingues e as imagens religiosas que o inspiram rou no sítio até os sete anos. É casado com Elizabete Alves Domingues e tem dois filhos: Raimundo Alves Domingues, apelidado Rato, de 22 anos, e Diego Alves Domingues, 30 anos, casado com Carla. João Domingues e Maria Rita Domingues são os pais desta fera do esporte: “Além de amor pela causa tem que ter muito jogo de cintura”, avisa. Não é, porém, só no esporte que Joel é destaque. Numa das paredes do bar há um mural de fundo claro com nomes assinados. “Esse mural a gente apaga todos os nomes sempre no dia 20 de dezembro de cada ano. No dia 22 é assinado de novo”, explica. No estabelecimento ele tem a ajuda da irmã, Vera Lúcia Aparecida Domingues Marcolino, que assumiu o lugar da mãe num evento que Joel chama de Filantropia Unida e é realizado há 15 anos. “Isso é coisa de família e nós damos continuidade. No dia 22 de dezembro realizamos uma reza e preparamos um jantar. Para parti- A irmã de Joel, Vera Lucia, é ajudante no bar e no evento de Natal cipar as pessoas fazem a doação de alimentos. São famílias do bairro que rezam conosco e depois jantam todas juntas. Depois assinam o mural que só é apagado no dia 20 de dezembro do próximo ano”, esclarece Joel. Os alimentos arrecadados são doados para o Hospital do Câncer de Londrina. Na primeira reza a família de Joel arrecadou 65 quilos de alimentos. Em dezembro do ano passado foram arrecadados 6.163 quilos. A irmã, Vera Lú- cia, comandou os preparativos do jantar para cerca de 300 pessoas. Além dela participam esposa, filhos, nora, vizinhos, amigos e fregueses pontuais do Barzão. “Essas coisas só precisam ser feitas porque políticos não fazem”, afirma Joel. Além do jantar de dezembro e do patrocínio ao esporte, Joel também organiza, em parceria com outros comerciantes, eventos que levam alegria a enfermos. Recentemente um café da manhã foi levado ao Hospital do Câncer. Equipe de vôlei registrada na Liga Paranaense tem o patrocinio do empresário O filho caçula, Raimundo Alves Domingues, o Rato, de 22 anos Apoiadores posam em frente dos alimentos arrecadados: 6.163 quilos em 2012 O mural é apagado anualmente no dia 20 de dezembro; no dia 22 volta a ser assinado O filho Diego Alves Domingues, 30 anos, com a esposa Carla A esposa, Elizabete Alves Domingues, participa da reza na animação Página 6 Jornal Nossa Cidade Cambé, 12 de julho de 2013 Jornal Nossa Cidade Cambé, 12 de julho de 2013 Página 7 MERCADO ESPECIALIZADO Escola Erich e Nina Gardemann forma profissionais Alunos dos cursos de eletrotécnica e mecânica industrial participaram de festa de conclusão de curso promovido pela Pado Alunos dos cursos de eletrotécnica e mecânica industrial da escola Erich e Nina Gardemann comemoraram o término dos estudos na sexta-feira, 5 de julho, no Village Praça de Eventos, em evento promovido pela Pado, empresa líder nacional no mercado de cadeados em latão e fechaduras instalada em Cambé. A diretoria da Pado recebeu os alunos e seus familiares, gerentes regionais e da empresa, autoridades locais, representantes do Senai de Londrina e amigos, para a cerimônia de conclusão de curso, seguida de jantar. A escola Erich e Nina Gardemann, instalada no parque fabril da Pado, é uma parceria da empresa com o Senai de Londrina e iniciou suas atividades em 2008. Os cursos, que são gratuitos, têm duração de um ano e meio e recebem jovens de 14 a 24 anos. Segundo Stephan Gardemann, diretor presidente da Pado, a escola surgiu da dificuldade da Pado em encontrar mão de obra especializada na região e com o objetivo de especializar jovens moradores da comunidade local, prepará-los para o mercado de trabalho, ensinando-lhes uma profissão. Os interessados passam por um processo seletivo, composto por prova escrita seguida de entrevista pessoal. Ao término do curso, a Pado contrata parte destes profissionais e auxilia na indicação e inserção dos demais nas empresas da região. Apresentação do Coral da Pado Stephan Gardemann, diretor presidente, e esposa Malu Lourdes e José do Carmo Garcia Gerente de projetos Andréa Gardemann Magali e o presidente da Câmara, Eliseu Vidotti Patrícia e José de Souza Júnior, diretor financeiro Ana Paula e o prefeito João Pavinato Almir Schenfeld, Roberto Oliveira e Valter Moraes, representantes do Senai (Fotos de Divulgação-Elvira Alegre) Jornal Nossa Cidade Página 8 Cambé, 12 de julho de 2013 Aqui é o lugar para a gente crescer e educar os nossos filhos A vida recomeça num bairro novo e simples; em breve os vizinhos ocuparão os terrenos vazios e haverá água em abundância para beWalter Ogama Há de ter água até depois de amanhã. Esse tempo seco é um tormento. Os meninos se sujam numa saída para as brincadeiras nos terrenos vazios. E o que se pode fazer? Voltam com as roupas vermelhas do pó das ruas e das plantas. Capaz de José ter que antecipar o carroceiro para buscar um tambor já na tarde de amanhã. Melhor gastar um pouco mais no transporte da água do que ficar na dúvida. Tem roupa para lavar e os lençóis das crianças não devem passar de hoje. Dá uma gastura ver o pano pegando encardido. Será que vão construir ali na rua de cima? Ontem deitaram a mata rasteira e deixaram o terreno limpo. Uns três ou quatro, devem ser os homens da família. Faz falta um vizinho aqui por perto. Até para buscar água de balde teria companhia da dona da casa. Sozinha eu não me arrisco a passar pelo matagal. O José, coitado, é quem che- ber, cozinhar e lavar; os terrenos vazios serão ocupados por novas casas e as janelas deixarão escapar as luzes da energia elétrica ga da labuta e faz esse serviço. É todo dia. Água do tambor eu não uso para cozinhar e lavar louça. Tem que ser do balde. Água trazida no dia. E o pavio de sobra da lamparina, onde é que esses meninos guardaram? Estava na gaveta lá do canto da cozinha, junto com as caixas de fósforo e as velas para serem usadas na emergência. Falei um bocado de vezes ao Márcio e ao Elvis para não mexerem nessas coisas de utilidade da casa. E tem jeito de impedir? Crianças... Mas isso se vê depois. Ainda tem fogo e claridade para dias. Um dia isso aqui vai ser um bairro bom. Vai ter luz vindo dos postes. E quem sabe até uma geladeira. Água vai sair da torneira. O carroceiro que trate de arranjar outros fretes. Esse vazio ao redor estará tomado de casas com as luzes acesas escapando claridade pelas janelas. Vizinhos poderão se dar bom dia. Crianças se ajuntarão nas brincadeiras. O resto é a lida diária que impõe: escola perto Dona Ozenia fez a primeira creche do Ana Rosa entrar em funcionamento Livro de chamadas usado por dona Ozenia é guardado pela filha Eunice como documento histórico valioso As datas vazias do Jardim Ana Rosa, em Cambé, tinham muita serventia para os primeiros moradores do entorno de onde hoje existe um grande ginásio de esportes, que faz um redondo no meio das duas pistas da Avenida Antonio Raminelli. Uma pista desce para a PR-445. Outra leva à região central da cidade. Eunice Novaes de Carvalho, 60 anos completados no dia 14 de abril, plantava arroz, mandioca, batata doce, milho e hortaliças suficientes para o consumo da família: ela, o esposo José Alves Carvalho e os filhos Márcio, Elvis e Luciene. Seu José faleceu há um ano. No dia 13 de julho de 2012 ele se foi. A família chegou a Cambé faz pouco mais de 30 anos. Eunice, que nasceu em Iepê, no Estado de São Paulo, depois de casada viveu em Maringá, onde nasceram os dois primeiros filhos, e depois morou em Curitiba. O casamento de Eunice e José foi no Paraná, lá no Patrimônio Luar, em São João do Ivaí. Luciene, a caçula, nasceu em Cambé. O local onde a família adquiriu Eunice Novaes de Carvalho trabalhou com a mãe, de serviços gerais, na primeira creche a funcionar no Jardim Ana Rosa Dona Ozenia cedeu três cômodos da casa onde morava com seu Agripino para entidade filantrópica manter creche no bairro casa, no bairro Ana Rosa, era um vazio. Não havia energia elétrica e nem água. Mas sobrava esperança para Eunice e José. A casa era deles e o tormento do aluguel chegara ao fim. Uma vez por semana José contratava carroceiro para ir buscar água em tambor no próprio bairro, na parte Luciene nasceu em Cambé e diz que gosta do bairro onde mora: brincadeiras de rua, amizades e ambiente de tranqüilidade onde o líquido já estava disponível. À noite, as lamparinas iluminavam precariamente os cômodos da casa. A água do tambor era usada para lavar roupas, tomar banho e fazer outras limpezas domésticas. A água para beber, cozinhar e lavar as louças era buscada diariamente, em baldes. Eunice lembra que eram apenas dois cômodos para quatro pessoas, pois a filha Luciene não havia ainda nascido. Só depois a pequena moradia foi trocada por outra, maior. Com o tempo a família investiu em melhorias, aumentando o tamanho e melhorando o acabamento. Foi uma vida de sacrifícios. José tinha que viajar em busca de serviço fora de Cambé. Eu- para as crianças, posto de saúde, comércio, igreja e vida. Por enquanto dá para dizer com alívio que isto aqui é nosso. A casa é modesta, sei disso. Mas fugimos do aluguel. O bairro é o lugar onde eu, o José e as crianças vamos viver. Está escrito no meu peito. Nota do autor: permissão literária sobre trecho de depoimento de Eunice Novaes de Carvalho, moradora do Jardim Ana Rosa. nice não podia trabalhar, pois não havia creche nas proximidades e os meninos Márcio e Elvis eram pequenos. “Aqui a gente saia e quando voltava tinha uma entrada cheia de mato em volta. Quando a gente via pessoas derrubando o mato para fazer uma casa era uma alegria”, diz Eunice. Foi a mãe dela, Ozenia Bela da Silva Novaes, a moradora a disponibilizar parte da casa onde morava para uma entidade filantrópica funcionar no locar a primeira creche do bairro. Dona Ozenia, que faleceu há 10 anos, era casada com Agripino José de Novaes, falecido há nove anos. “Era uma casa na Rua Dalto, com três cômodos nos fundos. Minha mãe cuidava da creche e eu comecei a trabalhar ali como serviços gerais”. Na época da fundação da creche, havia ainda, segundo Eunice, alguma resistência por parte de algumas mulheres. A idéia de deixar as crianças numa creche para trabalhar ainda era novidade, embora muitas mães necessitassem de uma atividade de renda para ajudar os maridos. “Mas muitas mães do bairro procuravam a creche”. Hoje a filha caçula, Luciene, está com 24 anos de idade. Os dois meninos já estão casados. Luciene foi menina de brincar na rua de bétis, bola queimada, amarelinha, esconde-esconde e cantigas de roda. “O lugar onde a gente mora é bem tranqüilo”, afirma. Livro de chamadas usado por dona Ozenia é guardado pela filha Eunice como documento histórico valioso Jornal Nossa Cidade Cambé, 12 de julho de 2013 Página 9 Nas lembranças de Teresa, tia Ozenia e tio Agripino Teresa Gonçalves Pereira Camargo, 32 anos, nasceu no Jardim Ana Rosa. “Meus pais tem 35 anos no bairro”, orgulha-se a comerciante do ramo de produtos para animais, com estabelecimento na Avenida Antonio Raminelli. Ela é filha de Antonio Gonçalves, 78 anos, e Maria Pereira Gonçalves, 73 anos. Tem dois irmãos, um deles morando no bairro e outro no Jardim Santo Amaro. Teresa é mãe de Igor, que está com 11 anos, e Eduardo, de dois anos de idade. “Aqui melhorou muito. Antes era tudo barro. Eu estudava no Colégio Estadual Antonio Raminelli e ia para a aula com saquinhos nos pés, para não ter que entrar na sala com os calçados sujos de barro”. Teresa, quando estudante, morava em frente da Mata do Ana Rosa. “Hoje só faltam mais vagas em creche”, acrescenta a comerciante. Quando tinha os seus quatro ou cinco anos de idade, Teresa foi aluna da creche que funcionou nos cômodos de fundo da casa de dona Ozenia e seu Agripino, na Rua Dalto. O pai de Teresa era servidor público municipal e a mãe trabalhava na lavoura. “Naquele tempo havia crianças maiorzinhas na creche. Eu, por exemplo, ficava na creche de manhã e estudava à tarde”. Por isso Teresa almoçava antes dos coleguinhas. “A tia Ozenia dizia, brincando, que eu ia ficar de castigo na outra sala e me chamava para almoçar antes”. Sim, tia Ozenia e tio Agripino. Era assim que Teresa tratava o casal. “Eles eram muito chegados a mim. Era um mimo”. Teresa está com a loja há 11 anos. Elogia a vizinhança e diz que o Ana Rosa é um bairro como outro qualquer de Cambé ou de outras cidades. “Tem o lado bom e o lado ruim como acontece em outros lugares”. Teresa é formada técnica em contabilidade pelo Colégio Estadual Olavo Bilac. Teresa Gonçalves Pereira, comerciante com estabelecimento na Avenida Antônio Raminelli, foi aluna da creche da tia Ozenia e do tio Agripino Entre as crianças atendidas, tia Ozenia (à direita) e Eunice, coma filha Luciene nos braços Família pioneira é nome de rua e de escolas do bairro De acordo com o caderno fotográfico de famílias italianas que chegaram a Cambé na década de 30, “Brava Gente Italiana”, publicado em 2003 pela Sociedade Ítalo Brasileira de Cambé, Museu Histórico de Cambé e Secretaria de Cultura da Prefeitura de Cambé, a família Raminelli, que empresta seu nome à principal via do Jardim Ana Rosa, chegou ao Brasil em 1888 proveniente da Província de Treviso. Os Raminelli também estão eternizados na história de Cambé na área da educação, com a denominação de um estabelecimento de ensino e de uma creche mantida por entidade filantrópica. A família instalou-se primeiramente em Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo. Na década de 30 mudou-se para Cambé, onde adquiriu a Fazenda Santa Maria, que tornou-se parte do Jardim Ana Rosa. Página na internet assinada pelo Colégio Estadual Antonio Raminelli dá conta que a primeira escola local foi construída pelo proprietário da Fazenda Santa Maria, Antonio Raminelli. Anos depois, a propriedade foi loteada e deu origem ao Parque Residencial Ana Rosa. Antonio, filho de João Batista e Maria, nasceu em 1884, na Província de Treviso. O estabelecimento de ensino que empresta o nome do pioneiro foi inaugurado no dia 29 de abril de 1982, com a denominação de Escola Estadual Antonio Raminelli - Ensino de 1° grau. “Através da Autorização de Funcionamento Resolução Conjunta nº 37/82, de 13/04/1982, publicada no D. O. E. em 25/05/1982, foi autorizada a funcionar pelo prazo de um ano com as séries iniciais do 1° grau, sendo estendida no ano seguinte ao atendimento até a 8ª série”, informa a página da internet. “Em 1992 implantou, de forma A família Raminelli, em fotografia publicada no Caderno “Brava Gente Italiana”, da Associação Ítalo Brasileira, Museu Histórico de Cambé e Secretaria de Cultura da Prefeitura de Cambé Parcial da Avenida Antonio Raminelli, rica na arborização e promissora para os comerciantes que se instalam na via gradativa, o ensino de 2° grau no período noturno, que teve seu reconhecimento somente em 1999. O Colégio Estadual Antonio Raminelli - Ensino Fundamental e Médio, cresceu junto com a comunidade e hoje necessita de ampliações. Na inauguração contava apenas com 6 salas de aula, hoje com 17 já não suporta mais a demanda do bairro. Hoje, o bairro iniciado nas terras de Antonio Raminelli corresponde a quase 20% da população do Município de Cambé, que chega próximo aos 100.000 habitantes (Censo 2007 IBGE)”, acrescenta a página do estabelecimento de ensino na rede mundial de computadores. Jornal Nossa Cidade Página 10 Cambé, 12 de julho de 2013 ESPORTE Atletismo, cabo de guerra e malha já tem os campeões dos Jogos Abertos As três modalidades são as primeiras a apontar os vencedores da competição nas categorias masculino e feminino Em sua primeira semana de competições nas quadras poliesportivas, campos de futebol, pistas e outros locais apropriados para algumas modalidades em disputa, a 32ª edição dos Jogos Abertos de Cambé começa a mostrar as equipes que se inscreveram para levantar troféus e ostentar medalhas nos peitos dos atletas. O atletismo, o cabo de guerra e a malha já tem os seus campeões. No atletismo masculino, o título é da Instaladora Cambé/Golden Runners Atletismo e o segundo lugar é da Clínica do Corpo Academia. No atletismo feminino, a equipe campeã é do Studio Elizete Gomes/Imobiliária Romano. A Instaladora Cambé/Golden Runners Atletismo ficou com o título de vice-campeã da modalidade. A malha teve como campeã a Instaladora Cambé/Golden Runners Atletismo, cabendo à equipe de Manaro/Solar Tintas o título de vice-campeã. A malha é disputada somente no masculino. O cabo de guerra foi a primei- O atletismo é uma das modalidades dos Jogos Abertos de Cambé com as equipes campeã e vice já definidas/Foto Secom-Gisele Cabrera A 32ª edição dos Jogos Abertos de Cambé foi aberta na noite de sexta-feira, 5 de julho, no Ginásio de Esportes João de Deus Almeida/Foto Secom-Gisele Cabrera ra modalidade dos Jogos Abertos a colocar os atletas em ação. Após a solenidade de abertura do evento na noite de sexta-feira, 5 de julho, no Ginásio de Esportes João de Deus Almeida, as representações inscritas na modalidade mediram as suas forças. No masculino, o Harmonia Tênis Clube levantou o título de campeão e a equipe do Barzão/ Unitorno/Pinturas Medeiros ficou em segundo lugar. No feminino, Barzão/Unitorno/Pinturas Medeiros é a equipe campeã, com a Clínica do Corpo Academia ficando em segundo lugar. As disputas dos Jogos Abertos de Cambé prosseguem até o dia 19 deste mês. A competição reúne cerca de 1.500 participantes, segundo a comissão organizadora, nas seguintes modalidades esportivas: no masculino, Atletismo, Basquete- bol, Bocha, Cabo de Guerra, Dama, Dominó, Futsal, Handebol, Malha, Pebolim, Peteca, Sinuca, Tranca, Truco, Voleibol e Xadrez; no feminino, Atletismo, Basquetebol, Cabo de Guerra, Dama, Dominó, Futsal, Handebol, Pebolim, Peteca, Sinuca, Tranca, Truco, Voleibol e Xadrez. Cambé, 12 de julho de 2013 Jornal Nossa Cidade Página 11 Fone: 3174-1810 Olá amigos e amigas Cambeenses. O seu espaço para reivindicações, sugestões, elogios ou críticas está no ar. A coluna BLITZ foi criada com a proposta de identificar os problemas da cidade, apontar soluções e cobrar providências dos governantes. Este es- paço serve para que o povo possa manifestar a sua vontade. Aqui nós mostramos a realidade da cidade. Todas as fotografias aqui publicadas são verdadeiras. A coluna BLITZ é a VOZ DO POVO, pois aqui o Povo tem voz. Lutar por uma cidade cada vez melhor é o nosso exercício diário. Peço a colaboração e a ajuda de todos. Peço que não se calem. Se tem alguns políticos que não gostam de nossa posição vamos respeitar, mas nunca recuar. Estamos apenas exercendo a nossa obrigação de cidadão. Estamos vigilantes. ESTELIONATÁRIO DAS CASAS POPULARES Cuidado minha gente. Tem um estelionatário agindo na cidade, se passando por parente de vereadores e até mesmo se apresentando como vereador, dizendo que consegue casas populares na prefeitura. Este bandido se aproveita de gente humilde e desesperada para ganhar dinheiro fácil. Trata-se de Homem, 35 a 38 anos, polaco, gordo e de estatura mediana. A policia já foi comunicada e está investigando o caso. As pessoas que foram vítimas devem denunciar na Delegacia. FALANDO EM ESTELIONATÁRIOS Vale lembrar, que fraudar a lista de espera das casas populares é crime. Recentemente surgiram na cidade comentários de que alguns candidatos, teriam ofertado casas populares em troca de votos. ISTO É CRIME. Se você tem alguma informação concreta ou lhe foi prometida uma casa popular para trabalhar para algum candidato ou votar nele, procure o Ministério Público e denuncie. CASA POPULAR É PRA QUEM PRECISA e não para político corrupto se manter no poder. FALTAM CASAS O protesto realizado por um grupo de mulheres na Prefeitura demonstra a realidade da falta de casas para quem mais necessita. A atual administração realizou algumas ações para tentar minimizar o atual quadro, mas ainda são poucas. Mas na verdade, a reclamação destas corajosas senhoras é de que tem gente necessitada ficando sem casas, em razão de algumas pessoas que não precisam terem sido beneficiadas. O prefeito prometeu mais casas populares, tomara que os mais necessitados sejam escolhidos. Página 12 Jornal Nossa Cidade Cambé, 12 de julho de 2013 Jornal Nossa Cidade Cambé, 12 de julho de 2013 Página 13 FLECHA NO CORAÇÃO Encontro revela travessuras do passado Cerca de 140 pessoas participaram domingo de evento que reuniu ex-integrantes de movimento religioso fundado no início dos anos de 1970 Maria Margarida Fini Peixoto pegou o arco, a flecha e fez papel de cupido anos atrás. Mas só no último domingo, 7 de julho, ela revelou que deu uma forcinha para pretendentes que ficavam no chove e não molha. E olha que muitas mocinhas e até os rapazes que defendiam a tese do nessa eu não caio saíram da moita. E viraram namorados, ficaram noivos, casaram e tiveram filhos. Alguns já contam os netos. Há quem acrescente bisnetos na família. A arte aprontada por Maria Margarida aconteceu há 38 anos. Na época ela participava do Movimento Jovem de Cambé, o Mojoca, que realizou encontro de ex-integrantes no Village Praça de Eventos, domingo. A revelação foi feita durante o evento, que contou com a participação de cerca de 140 ex-integrantes do próprio Mojoca e também da Juventude Católica, Músicas religiosas dos velhos tempos foram relembradas pelos ex-integrantes Juca, que reunia alunas do Instituto Nossa Senhora Auxiliadora. Segundo os organizadores, gente Compromisso dos participantes foi de repetir a dose em encontros anuais de Cambé, Londrina, Curitiba, Ibiporã, Boa Vista da Aparecida, Maringá e Rolândia esteve presente. O compro- Maria Margarida revelou 38 anos depois as travessuras do tempo de Mojoca misso dos participantes foi de realizar outros encontros. O de domingo, dia O santista José Augusto ganhou o apelido de Zé Ponte Preta durante curso religioso 7, foi iniciado com a recepção dos ex-integrantes e a celebração de missa. Em seguida, almoço por adesão e na parte da tarde confraternização. Foi nessa fase dos acontecimentos que a timidez de uns se escondeu sob as mesas e as lembranças foram relatadas em bom tom. Maria Margarida contou que enviou cartões de amor em nome dos pretendentes para as pretendidas. Ou, das pretendentes para os pretendidos. A travessura deu certo na maioria dos casos. Ela, Maria Margarida, diz que não namorou e nem chegou ao casamento de um namoro iniciado no Mojoca. Será? “Eu casei com o primo de alguém que participava do Movimento Jovem de Cambé”, informa. Sendo assim... Também deu os ares da graça o filho do ferroviário Nardinho, que tocava sanfona: Zé Ponte Preta, o José Augusto, 63 anos. Ela participou do Mojoca até 1975, quando casou. Iniciou no Movimento entre os fundadores do grupo: “Foi bem antes de 1970”, garante. Nardinho, o pai, era aquele, o João Batista Augusto. A mãe se chamava Tereza Januária. Zé Ponte Preta tem um filho, Rodrigo, formado em farmácia e bioquímica. Zé é santista. O apelido é por culpa dele mesmo. Num encontro religioso em Londrina, a abertura foi com a apresentação dos participantes, inclusive sobre o time do coração. Zé queria ser diferente dos demais torcedores é falou na equipe da Ponte Preta. E pegou. Jornal Nossa Cidade Página 14 A CABEÇA DO HOMEM E DA MULHER Cada pessoa é única, na aparência, forma de pensar, sentir e agir. Muitas vezes esperamos tanto do outro que freqüentemente nos sentimos frustrados por ele. Isso ocorre porque nos relacionamos com o parceiro (a) partindo de nossas próprias referências pessoais. Partindo do principio que AMAR É ACEITAR O OUTRO COM AS SUAS DIFERENÇAS, nenhum casamento dá certo se os dois não aprenderem a respeitar essas diferenças. Abaixo relacionei algumas diferenças que podem ajudar aos casais se entenderem cada vez melhor. As diferenças começam na parte física a mulher tem 4 litros de sangue; o homem tem em média 5 litros; Em relação ao sexo: sabe quantas vezes a mulher pensa em sexo no dia? Se tiver inspirada de três a quatro vezes; o homem segundo uma pesquisa até o meio-dia já pensou 33 vezes; Quais os principais temores: A mulher tem medo do desligamento e do abandono; o homem tem medo de ser controlado e de fracassar; Quanto à intimidade: para a mulher tem a ver com conversa, diálogo e comunicação; para o homem tem a ver com sexo, fazer amor. A mulher é muito mais auditiva do que visual, gosta de ouvir palavras que tocam o coração; o homem é muito mais visual do que auditivo; Quanto à afetividade e sexo A mulher primeiro quer afeto, carinho, abraço, aconchego depois sexo; o homem primeiro sexo, depois ele dá carinho, abraço e aconchego. A mulher gostaria de dizer ao marido: antes de tocar o meu corpo toque a minha alma! Com atitudes, gestos de afetividade; Como a mulher economiza: economizei 100 reais hoje o vestido custava 400 e paguei só 300,00; o homem economiza separando 100,00 para guardar na poupança. Quando homem e mulher compreendem estas diferenças, demonstram amor verdadeiro. A alegria do casal reflete em sua saúde física, emocional e mesmo funcional, gerando qualidade de vida. Este é o ideal para um casamento! Maria Cristina Stravolo Orcelli- Psicóloga Clínica Comportamental, com Especialização em Programação Neurolinguistica, Gestão de Pessoas, Hipnose Condicionativa, Ericksoniana e Regressão. FONE (43) 3029-0226 Londrina. www.impactoac.com.br E-mail: [email protected] Cambé, 12 de julho de 2013 O PODER E A LIBERDADE Prezados (as) Leitores (as). Todos aqueles que se encontram em cargo de autoridade no Poder Público deveriam perceber, que as prerrogativas inerentes à sua função são para “os cargos que ocupam e não para as pessoas que ocupam os cargos.” Algumas autoridades são humildes só quando notam a presença da “luz da imprensa” e são democráticos somente nos discursos em plenário. Outras dão transparência de seus atos, desde que esta transparência não lhe prejudique, pois, se for mostrar a sujeira é melhor alegar o direito a privacidade. Este sentido de função pública não se aprende na faculdade, nem nos mestrados e doutorados da vida, mas sim, no desenvolvimento humano, voltado ao sentimento de coletividade desprendido da vaidade pessoal. Por diversas vezes esta coluna citou as obras do historiador britânico famoso pela frase: “O poder tende a corromper e o poder absoluto corrompe absolutamente”. O pensamento é do Lord John Emerich Edward Dalberg, que é conhecido como Lord Acton. Na semana passada falamos da imperfeição da raça humana e hoje, como um complemento daquela matéria, tratamos da vaidade e tendência ditadora de algumas autoridades que, após eleitas, passam a tratar o mandato com se propriedade sua fosse. A história nos mostra o que o Poder Absoluto nas mãos de uma pessoa pode proporcionar para humanidade. Dizia Lord Acton: “ O uso da história não traz surpresas. Ele (o historiador) já viu tudo. Sabe que forças constantes e imutáveis irão resistir à verdade e ao propósito superior. Qual a fraqueza, divisão, excesso que irá prejudicar a causa superior. A esplêndida plausibilidade do erro, o inebriante poder de atração do pecado. E por força de que adaptação a motivações inferiores as boas causas são bem sucedidas [...] A história não é uma teia tecida por mãos inocentes. Entre todas as causas que degradam e desmoralizam os homens, o poder é o mais constante e ativo.” Não é apenas uma crítica sem medida ao Poder, mas sim uma saudação à Liberdade. Serve ainda como uma asseveração ao mau uso do poder pelos aproveitadores, pois o poder não foi criado para que alguns “se lambuzem”. O poder foi criado para que os seus detentores possam servir a sociedade. Ninguém pode usurpar a função pública em beneficio do próprio bolso. O Barão de Acton afirmava que a liberdade individual é o padrão moral pelo qual os governos devem ser julgados. A história mostra que quase todos aqueles que detiveram o poder absoluto, foram cruéis com seus irmãos. Desta forma, a organização dos poderes que estabelece a separação entre executivo, legislativo e judiciário, ainda representa importante instrumento na busca pelo o equilíbrio do poder. De uma forma, simples, rápida e popular podemos dizer que: O Legislativo, além da obrigação de fiscalizar o Poder Executivo, elabora as leis e vigia o cumprimento das normas legais estabelecidas. O Executivo, como o próprio nome demonstra, executa as leis na administração pública. O Judiciário resolve os conflitos que se formam na interpretação da lei, diante de atos concretos, apontando qual argumento entre os conflitantes, está mais próximo da Justiça. Quando todos estes poderes estão reunidos em uma só pessoa nasce o DITADOR, na maioria das vezes, TIRANO. Para finalizar, importante contribuição traz Lord Acton, quando registrou que “A LIBERDADE NÃO É UM MEIO PARA UM OBJETIVO POLÍTICO MAIOR. ELA É EM SI MESMA O MAIOR DOS OBJETIVOS POLÍTICOS.” CONRADO SCHELLER Gostaria de saber sua opinião a respeito deste tema. Envie mensagem para o e-mail [email protected] Rua do Congresso, n.º32, Parque Residencial, CEP 86191-090 Cambé PR Cambé, 12 de julho de 2013 Jornal Nossa Cidade A tradicional festa Julina do Grupo Bíblico de Reflexão, Santa Rita de Cássia, aconteceu dia 6 de julho na rua da Regência. Uma belíssima cerimônia, foi celebrada pelo Diácono Mauro que também faz parte desse grupo. Toda a coleta foi doada para o Lar Santo Antônio. Após a celebração todos contribuíram e partilharam comidas e bebidas típicas, teve até quadrilha que animou a festança. Parabéns a todos pela iniciativa. Página 15 Viva Cambé Por Glacimeire Cardoso [email protected] Prestigiando o evento, Renata e Vinícius, Paulo Neri e Márcia juntamente com Antonio Carlos Mesquita. Márcio e Catiria Garbelini, no último dia 6 de julho receberam em sua casa, parentes e amigos, com uma tradicional festa julina, que contou com trajes a rigor e comidas típicas. Miss Teenager Aniversário do Léo Leonardo Moscato completou 5 anos e comemorou com amiguinhos e familiares em uma maravilhosa festa no Buffet Funny Play. Na foto o aniversariante juntamente com seus pais Maria Fernanda e Bruno e o irmãozinho Mateus. Os cantores Alexandre Tofalini e Renan Rodrigues e Fernandes, sendo entrevistados pela apresentadora do canal 36 da TVCambé, e também cantora Daniela Furlaneto. Todos estarão se apresentando no Concurso Miss Teenager, neste sábado no Santarena Bar. O Santarena Bar em Londrina, será palco para trinta e quatro candidatas que estarão disputando, neste sábado, dia 13 de julho, do Concurso Miss Teenager. Serão eleitas cinco candidatas que representarão Londrina, Cambé, Arapongas, Rolândia e Ibiporã no Concurso Miss Teenager Paraná em Maringá. Os convidados menores de 18 anos poderão permanecer no Santarena até as 23 horas onde além do concurso, haverá show dos cantores Alexandre Tofalini, Renan Rodrigues e Fernandes, Daniela Furlaneto, Jefferson e Eduardo, João Alyson e Adriano e Alex e Evandro e animação do DJ João Moreno. Também haverá desfile da Loja Vitália de Arapongas e Dança do Ventre com a Cia de Dança Givaneti Tonin de Rolândia. Os maiores de 18 anos que prestigiarem o evento, receberão convite gratuito para permanecer no Santarena após o Miss Teenager. Convites na Academia Vida Ativa no valor único de R$15,00 (quinze reais) – Avenida Brasil, 882 – fone: 3254-5404 Renan Rodrigues e Fernandes | Alexandre Tofalini | Daniela Furlaneto | João Alyson e Adriano Dj João Moreno João Alisson e Adriano Página 16 Jornal Nossa Cidade Cambé, 12 de julho de 2013