4th Meeting of the Portuguese Phytosociology Association (ALFA) ..,./ ... ,.., lc· / '\ \ ,..,. ~ ' ' ,,.... ~ ~1,;..,. .,,,,.,~. Vila Nova de Gaia (Portugal) P uu... • ""''"''"'"''"""'" 11-15 September 2002 ( ~} (._~Parque Biológico de a1a.u., Excursion Guide E d i to r s Jo ã o H enr i q u e HONRADO NEPOMUCENO F. BA RR E TO A L VES CALDAS Porto, September 2002. FCT Fundação p.ua a Ciência e a Tecnologia \ll•~t~JUK10\rt'"'.tl-\tt-tll1'1N1l!.l1hlllt>I!. ~41 VítalíS r. RJI ...,,.,...lrloWtl\AO;t ld h Quercetca, revista da Associação Lusitana de Fitossociologia (ALFA), te1n corno objcctivo dar a conhecer trabalhos originais de investigação no campo da botânica, designadainente sobre vegetação e flora. A sua publicação é periódica, pelo 1nenos bienal. Comissão Editorial: Jorge Henrique Capelo, Maria Dalila Espírito Santo e Mário Fernandes Lousã. Comissão Redactorial: Maria Dalila Espírito Santo, Pedro Arsénio e José Carlos Costa Revisores: Alfredo Asensi Marfil (Málaga), Angel Penas (Leão), Blanca Díez Garretas (Málaga), Carlos Aguiar (Bragança), Carlos Neto (Lisboa), Carlos Pinto Gomes (Évora), Francisco Barreto Caldas (Porto), Jesús lzco Sevillano (Santiago de Co1npostela), Javier Loidi (Bilbau), Jorge Henrique Capelo (Lisboa), José Carlos Costa (Lisboa), José Luíz Pérez Chiscano (Villanueva de la Serena), Manuel Costa (Valência), Maria Dalila Espírito Santo (Lisboa), Mário Fernandes Lousã (Lisboa), Miguel Ladero Alvarez (Salamanca), Salvador Rivas-Martínez (Madrid) e Tomás E. Díaz González (Oviedo) Secretaria de Redacção, Serviço de Subscrições, Tesouraria: Herbário João de Carvalho e Vasconcellos Instituto Superior de Agronotnia Tapada da Ajuda 1349-017 Lisboa Fax (00351) 213 653 195 Tel. (00351) 213 653 166 E-mail [email protected] ISSN: 0874 5250 Depósito Legal: 316369/l O ltnpresso por: Tipografia Lobão Lda. Editado no Instituto Superior de Agrono1nia Publicado em 10 de Setembro de 2010 2 ÍNDICE JOSÉ CARLOS COSTA, MARIA DALILA ESPÍRITO SANTO & PEDRO ARSÉNIO Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros ....................... 5 3 Quercetea 10: 5-107, 2010 ALFA, Lisboa. Portugal Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros José Carlos Costa', Maria Dalila Espírito Santo* & Pedro Arsénio* RESUMO: No presente trabalho é feita u1na breve resenha bioclitnática e biogeográfica do Sector Divisório Português e descreve-se a vegetação do locais a visitar durante a Excursão Geobotânica ao Parque Natural da Serra de Aires e Candeeiros, organizada no âmbito dos VIII Encontros Internacionais de Fitossociologia - ALFA que decorreram e1n Lisboa entre 13 e 16 de Setembro de 201 O, sob o lema "Novas perspectivas da Fitossociologia". Uma breve descrição das comunidades vegetais reconhecidas do Sector Divisório Português é apresentada. São propostas três novas associações: Oenantho crocataeQuercet11111 pyrenaicae (Populenion albae, Populion albae, Populetalia albae, Salici purpureae-Populetea albae), Trifolio pratensis-Phalaridetu111 coerulescentis e Arabido l11sitanicae-Hordeetu111 bulbosae (Gaudinio verticolae-Hordeion bulbosae, Holoschoenetalia, Molinio-Arrhenatheretea). Palavras-chave: calcário, cársico, vegetação, flora. ABSTRACT: Guide to the Geobotanical Excursion to the Natural Park of ''Serra de A ire e CandeeirosJJ. Thc "Serras de Aire e Candeeiros" Natural Park, in the Centre of P01tugal, are rnostly formed by limcstonc formations of thc Middle Jurassic. Arnong the plant species locatcd in this Protected Area, there are seven endemic species included in Annex II and/or IV of CEE/92/43 Directivc by thcir rarity: Arabis sadina, Coincya cintrana, Iberis procun1bens subsp. nlicrocarpa, Juncus valvatus, Narcissus calcicola, Saxifraga cintrana and Silene /ongicilia. Other noteworthy plant species occutTing in these li1nestone formations, a\though not included in any of the CEE/92/43 Directive annexes, are numerous orchid species and also Anthyllis vulneraria subsp. lusitanica, Cran1be hiJpanica, Cytinus ruber, Dianthus cintranus subsp. barbatus, Jonopsidiu1n abulense, burla 1nontana, Koeleria vallesiana, Orobanche latisquama, Scabiosa turolensis, Serratula baetica subsp. lusitanica, Serratu/a estre111adurensis, and Teucriu111 chamaed1J1s, most of them of rare occurrence in Portugal. Thc vcgetation of these hills, in its ridge line, consists of a mosaic of tnore or less degraded communities of the holm forest Lonicero ilnp/exaeQuercet11111 rotundifoliae. ln thc va11cys and foothills of Serra dos Candeeiros, reaching as far as Minde, the Portugucsc oak forcst Arisaro-Quercetu111 broteroi • Centro de Botânica Aplicada à Agricultura. Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa, Tapada da Ajuda 1349-017 Lisboa, Portugal;[email protected]; [email protected]; arseniop@isa. utl. pt 5 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio dorninates. ln the last years, wc verify thc expansion of the arborescent tnatorral with the consequent decrcase of grasslands as a result of the sucessional dynanücs. ln this paper a brief review on biogeography and bioclimatology of the Portuguese Divisory Sector is presented. The vegetation of the places visited during the Geobotanical excursion" is also described, including ncw plant cornmunities recognized in this Sector. Three ncw associations are proposed: Oenantho crocataeQuercetu1n pyrenaicae (Populenion a/bae, Popu/ion albae, Populetalia albae, Salici purpureae-Popu!etea albae), Trijàlio pratensis-Phalaridetu111 coerulescentis and Arabido l11sitanicae-Hordeetun1 bu/bosae (Gaudinio verticolae-Hordeion hulbosae, Holoschoenetalia, Molinio-Arrhenatheretea). Key\vords: lin1estonc, karst, vcgetation, flora !.INTRODUÇÃO O Parque Natural das Serras e Aire e Candeeiros integra-se no Maciço Calcário Estremenho e teve origem no Jurássico Médio, situando-se maioritariainente em solos derivados de calcários cársicos e tnargas calcárias. Na figura 1 apresenta-se o percurso e as localidades a visitar. 1-~Q-._ Tur,~Uel \ Figura 1 - Percurso da excursão a efectuar, estando previstas as seguintes paragens: 1 - Tcira (Rio Maior); 2 - Portela das Cruzes (Rio Maior); 3 - Arrimal (Porto de Mós); 4 - Arritnal (Porto de Mós) 6 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Airc e Candeeiros 5 - Polje de Minde (Alcanena). Coordenadas UTM, Zona 29N (Datwn WGS84). Ao longo dos tempos o fogo, o pastoreio e a agricultura 1noldaram a paisagem, sendo característico o predotnínio das fonnações cársicas e de vales seccionados por nluros de pedra, corn pequenas parcelas cultivadas, por vezes com vestígios de carvalhal que, frequenternente, acornpanham os sítios mais habitados. A oliveira, de cultura e1n grande parte abandonada, é u1n clc1ncnto sempre presente; nos planaltos, em parcelas tnuradas, denun origem a pastos hoje em dia ainda pastoreados principalmente por gado bovino; nas encostas declivosas, enquanto o Inato se vai regenerando lentamente, desenvolvetn-se prados ricos em orquídeas. As escarpas rochosas, os lapiás, os algares, as cascalheiras, autnentam a aparente agressividade da paisagem, contrastando com as pedreiras, um dos poucos tneios de subsistência das populações locais. Se não fossem estas, que proliferam por onde menos se espera, diríamos que a região se revela visualmente aprazível e ordenada, com os fogos e o pastoreio a diminuírem de intensidade, factores que se1npre têm estado ligados, o que tem permitido a regeneração, por exemplo, da azinheira em tnuitos locais. O presente trabalho tem como finalidade a apresentação das comunidades vegetais que se observam no Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros. També1n se refere a vegetação de territórios que contactam com a área a visitar. 2. ÁREA DE ESTUDO 2.1. Bioclimatologia Na metodologia e tipologia bioclimática seguiu-se a classificação bioclimática da Terra de RivasMartínez (RJVAS-MARTÍNEZ, 2005). C:· Assim, toda a área a visitar está inserida em 1nacroclima Mediterrânico Pluviestacional Oceânico. Em relação à continentalidade este território encontra-se na faixa setni-hiperoceânica (Ic entre 11 e 14). Toda a área do Parque da Serra de Aire Candeeiros situa-se no andar mesomediterrânico, horizontes inferior e superior (figura 2), variando o ombroclima entre o seco superior e o hútnido superior (figura 3). 7 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio z f<r -- CJrtlSAC o s 10 20 Figura 2 -Termotipos da região em estudo, de acordo cotn RIVAS-MARTÍNEZ, 2005 (adaptado de MONTEIRO-HENRIQUES, 2010). 1 - Tennomediterrânico superior; 2 - Mesomedite1rânico inferior; 3 - Mesomediterrânico superior; 4 - Supramcditerrânico inferior; 5 - Mesotcmperado inferior. 8 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros c:JPllSA<.: , ~~.~L . j LJ . IJ 5 lõ ( ~ Figura 3 -Otnbrotipos da região cm estudo, de acordo co1n RIVAS-MARTÍNEZ, 2005 (adaptado de MONTEIRO-HENRIQUES, 2010). 1 - Seco superior; 2 - Sub-húmido inferior; 3 - Sub-húmido superior; 4 - Húmido inferior; 5 - Húmido superior. 9 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio 2.2. Biogeografia A área a visitar encontra-se no Distrito Maciço Estretnenho do Sector Divisório Português que se encontra inserido na Subprovíncia Divisório Portuguesa-Sadense, da Província Lusitano-Andalusa Litoral, da Região Mcdite1rânica (figura 4). ~ N z o 5 10 20 w 401-'.r.1 Figura 4 -Biogeografia da região etn estudo. A.l.a. l. - Distrito Beirense Litoral; A. l.a.2. - Distrito Zezerense; A.1.a.3. - Distrito Baixo-Beirense; A. l.b. l. - Distrito Alentejano; B, l.a. 1. - Distrito Costeiro Português; B. l.a.2. - Distrito Berlenguense; B. 1.a.3. - Distrito Oestc-Conitnbricense; B.1.a.4. -Distrito Maciço Estretnenho; B.l.a.5. -Distrito Olissiponense; B.l.a.6. -Distrito Sintrano; B.l.b.l. -Distrito Ribatagano; B.l.b.2. - Distrito Sadense; B.1.b.3. -Distrito Anabidcnse. 10 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros Tipologia biogeográfica Reino Holártico Região Mediterrânica Sub-região Mediterrânica Ocidental A. Província Me<literrânica-Iberoatlântica A.1. Subprovíneia Luso-Estretnadurense A. l .a. Sector Beirense A.1.a. 1. Distrito Beirense Litoral A. l .a.2. Distrito Zezerense A. l .a.3. Distrito Baixo-Beirense A.1.b. Sector Mariânico-Monchiquense A. l.b. l. Distrito Alentejano B. Província Lusitano-Andalusa Litoral(= Gaditano-Onubo-Algarviense) B.1. Subprovíncia Divisório Portuguesa-Sadense B. l .a. Sector Divisório Português B.1.a.1. Distrito Costeiro Português B. l .a.2. Distrito Berlengucnse B. 1.a.3. Distrito Oeste-Conitnbricense B. 1.a.4. Distrito Maciço Estretnenho B. l .a.5. Distrito Olissiponense B. l .a.6. Distrito Sintrano B.1.b. Sector Ribatagano-Sadense B. l .b.1. Distrito Ribatagano B. l .b.2. Distrito Sadense B. 1.b.3.Distrito Arrabidense A Província Lusitano-Andalusa Litoral, proposta por RIVAS-MARTÍNEZ et ai. (2001, 2007) correspondente no trabalho de COSTA et ai. (1999) à Província Gaditano-Onubo-Algarviense, é rica etn endetnismos paleobotânicos e paleotropicais lianóidcs, lauróidcs e de folhas coriáceas. O biaclima tennotnediterrânico predominante, de carácter oceânico e hiperoceânico, com Invernos muito suaves, permite a ocorrência de numerosas plantas tennófilas de gomos nús e foi o refúgio de diversos eletnentos paleotne<literrânicos que ainda hoje são assinalados (Jvfyrica faya, Laurus nobilis, Prunus lusitanica subsp. lusitanica, Convolvulus fernandesii, Euphorbia pedroi, Cheilanthes guanchica, Polypodilon 1nacaronesic11111, etc.). A flora predominante dos matagais (Asparago-Rhamnion) é diversificada, com arbustos de origem paleotropical xérica (dos géneros Olea, Pistacia, Rha11111us, Phillyrea, Myrtus, Asparagus, etc.). Nesta Província o género Stauracanthus tem a sua 1naior diversidade, sendo endémicos Stauracanthus (genistoides) lusitanicus, Stauracanthus spectabilis subsp. spectabilis, Stauracanthus spectabilis subsp. vicentinus, Salvia sclareoides, Halb11iun1 halbnifolitan subsp. 111ultijlor111n, Helicl11ysu111 picardii var. virescens, Dianthus broteri subsp. hinoxianus, Erica un1bellata var. 111ajor, Serratu!a baetica subsp. !usitanica, Narcissus ca!cicola, Euphorbia transtagana, Verbascum litigiosu111, Scrophu!aria sublyrata, Herniaria maritflna, Bianon arunda1111111, Arte111isia critlunifolia, Brassica barrelieri subsp. oxyrrhina, Fritillaria lusitanica subsp. 11 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio stenophylla, Euphorbia boetica, Cistus /ibanotis, Ulex subsericeus, Ulex austraUs subsp. australis, Ulex austra/is subsp. welwUschianus, Anneria gaditana, Anneria n1acrophylla, Arenaria algarbiensis, Thy11111s carnosus, Thym11s albicans, Linaria la1narckii, Linaria ficalhoana, Loejlingia tavaresiana, Li111oniu111 dijJusu1n, Sei/la odorata, Jonopsidiu111 acaule, etc. Por outro lado outros táxones têm a sua tnaior área de distribuição neste tcnltório co1no Annerla pungens, Asparagus aphyllus, Bartsia aspera, Cheirolophus se1npervirens, Core111a a!b11111, Descluunpsia slricfa, Fun1ana thy1nifolia, Genista tournefortii, Hali1ni1m1 ca/yci11111n, Hali111i11111 hali111ifoli11111 subsp. hali1nifoliun1, Lavandula pedunculata subsp. /usitanica, Nepeta tuberosa, Quercus lusitanica, Stachys gennanica subsp. /usitanica, Carduus n1eonanth11s, Stauracanthus boivinii, Sideritis hirsuta var. hirtula, Thy11111s villosus, Te11criun1 poliu111 subsp. capitatu111, etc, A orde1n Stauracantho genistoidis-Ha!i111ietalia co111111utati e aliança Core111ation albi são endémicas da província apresentando u1na grande riqueza e diversidade. Os bosques que aqui ocorrem inserem-se na sua maioria na aliança termófila Querco rotundifo/iae-Oleion sylvestris minoritarian1ente na Quercion broteroi, e os matagais na Asparago albi-Rha111nion oleoidis. Quercion fr11ticosae e Stauracanthion boivinU são quase exclusivas do território, e é onde estas alianças possuem maior número de co1nunidades co1n grande riqueza e diversidade florística. A vegetação <lunar e das arribas costeiras tmnbé1n é de grande originalidade, a aliança Rubio longifoliae-Core111ion a/bi é endé1nica e a Helich1ysion picardii é quase exclusiva apresentando aqui a sua tnaior diversidade be1n cotno a Crit/11110-Daucion halophili. Querco cocciferae-Juniperetu111 turbinatae, Osyrio quadripartitae-Juniperetu111 turbinatae, Teucrio baeticiQuercet11111 suberis, Oleo-Quercetu111 suberis, A~parago aphy//i-.A1yrtet111n co111111unis, Asparago albiRha111netu111 oleoides, Viti viniferae-Sa/icetu111 atrocinereae, Phlon1ido lychnitidis-Brachypodietu1n phoenicoidis, Rubio longifoliae-Core111atet1m1 albi, Arte111isio crith111ifoliae-An11erietu111 pungentis, Cistancho phelypaeae-Arthrocnen1et1m1 fruticosi, /nulo crith1noidis-Arthrocne111etun1 glauci, Cistancho phelypaeae-S11adetu111 verae, Polygono equisetifonnis-Juncet11111 111aritiini, Spergulario bocconei-Mesen1b1)1anthe111etu111 nodijlori, .F'rankenio laevis-Salsoletu111 venniculatae são algu1nas das cotnunidades exclusivas ou quase da Lusitano-Andalusa Litoral. A Subprovíncia Portuguesa-Sadense, onde predominam os solos arenosos e calcários, possui diversos endemistnos como Antirrhinu111 linkia1111111, Arabis sadina, Cirsi11111 wehvitschii, Iberis procu1nbens subsp. microc(opa, !ris subbiflora, Leuzea longifo!ia, Li111011i11111 daveaui, Euphorbia wehvilschii, Pseudarrhenatheru111 pallens, Quercus rivas111artinezii, Serratula alcalae subsp. aristata, Serratu/a 111011ardii var. n1011ardii, Serratula estren1ad11rensis, Si/ene /ongicilia, U/ex densus. Os tojos Ulex airensú, U/e.y australis subsp. 1velwitschianus o tonlilho Thy11111s sy/vestris, o juncus Juncus valvatus, Arabis /usitanica e o carrasco Quercus x airensis tem a sua maior área de distribuição nesta Subprovíncia. Os bosques do Arisaro-Quercetum broteroi e do Asparago aphylli-Quercet11111 suberis são cotnuns a este te1Titório sendo o primeiro endémico e o segundo quase exclusivo. São també1n endémicas Ca/endulo lusitanicae-Antbrhinion lusitanicae, Ulici densi-Thynlion sylvestris, Viburno tini-O/eetu111 Jy!vestris, Melico arrectae-Quercetu1n coccij'erae, Erico-Quercetu111 lusitanicae, Bupleuro fhlficosae-Arbutet11111 unedonis, Cirsio 1vehvitschii-Ericet11111 ciliaris, Salvio sclareoidisUlicetu111 densi, Leucanthen10 sylvatici-Cheirolophetu111 se111pervirentis, Cariei depressaeHyparrhe11iet1on sinaicae, Ju11cetu111 acutijloro-valvaO, Sileno longiciliae-Antirrhinetu111 linkiani, Narc1:r;o calcico/ae-Asplenietu111 r11tae-11111rariae. O arrelvado do Phlo111ido !ychnitidisBrachypodietu111 phoenicoidis é uma associação vulgar e1n solos calcários, Nos rios e ribeiras a vegetação ripícola que se observa são os choupais do Ccunpanulo ca111panijlorae-Salicet11111 neotrichae, os amiais do Scrophulario scorodoniae-Alnetu111 glutinosae, e1n solos arenosos os frcixiais do Ficario-Fraxi11et11111 angustifoliae e os salgueirais do Viti vinij'erae-Salicetu111 atrocinereae, e em solos argilo-lirnosos os oltnais do Opopanaco chironii-U/Jnetu111111i11oris, Urna das características bioclitnáticas deste território é a oceanidade visto que as suas estações rnetereológicas encontrain-se entre os subtipos sub-hiperoceânico acusado e euoceânico acusado, os termotipos variam entre o tennomediterrânico e rneso1nediterrânico e os ornbrotipos entre o seco e o hú1nido. O Sector Divisório Português é um território essencialmente calcicola co1n algu1nas bolsas de rochas siliciosas e plutónicas, litoral plano co1n algumas serras de baixa altitude onde predo1nina o andar 12 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros tnesotnediterrânico inferior e ombroclilna sub-hútnido a hútnido, etnbora em alguns vales, no litoral e no olissiponense possa ocorrer o andar tennomediterrânico. Ar111eria 1velwUschU, Carduus broteroi, Coincya cintrana, Dianthus cintranus subsp. barbatus, Li1nonh1111 laxiusc11l111n, Li111onh1111 11111ltijlor11111, Li111011iu111 pl11risqua111at111n, Pru11us spinosa subsp. insUitioides, Scrophularia grandiflora, Sax[fi·aga cintrana, Senecio doronicum subsp. lusitanicus, Ulexjussiaei são endetnismos deste Sector. Por outro lado são diferenciais territoriais; Anthyllis vulneraria subsp. 1na11ra, Barlsia aspera, Cislus a!hidus, Descha111psia slricta, De!phiniu111 pentagynzun, Euphorbia wehvilschii, F11111ana thy111ifolia, Genista tournefortii, íris subbiflora, Ph!on1is !ychnitis, Prunel!a x intennedia, Prune!la vu!garis subsp. estre111adurensis, Quercus x airensis, Salvia sc!areoidis, Sideritis hirsuta, Teucriu111 poli11111 subsp. capitatu111, Ulex densus. Caracterizam o Sector as séries de vegetação Arisaro-Querco hroteroi S., Asparago aphy!li-Querco suberis S., Lonicero iinplexae-Querco rotundifo/iae S. e Viburno tini-0/eeto sy/vestris S. Os louriçais do Vinco difformis-La11ret111n nobi/is*, carrascais do Quercetwn coccifero-airensis e Afelico arrectae-Quercetu111 cocciferae, os matagais de carvalhiça Erico-Quercetu1n /usitanicae quercetosu1n lusitanicae*, o silvado / abrunhal bravo Rubo ulmifoliae-Pru11et11111 insititioides, o giestal e os tojais Lavandulo luisieri-U/icet111n jussiaei, Halilnio lasianthi-Ulicetu111 n1inoris*, Ulici airensis-Erice/11111 scopariae*, Salvio sclareoidis-U/icetun1 densi*, Daphno 111aritb11i-U/icetu111 congesti*, Erico scopariae-Cytisetu1n grandijlori*, os tomilhais do Teucrio capitati-Thyn1etu111 sylvestris*, as orlas sombrias do Stachyo lusitanicae-Origanet11111 virentis* e do Le11canthen10 sylvatici-Cheirolophet11111 sen1pervirentis, e os arrelvados do Cariei depressae-Hyparrhenietzun sinaicae, Phlo111ido lychnitidis-Brachypodiet11111 phoenicoidis, Avenulo sulcatae-Stipetun1 giganteae*, Avenu!o occidentalis-Celticet11111 giganteae*, o juncal Juncet11111 acutifloro-valvati, a comunidade saxicola SUeno longicUiae-Antirrhinetzun linkiani e as comunidades costeiràs Annerio we!witschii-Cr11cianelletu111 111ariti111i*, Li111011ietu111 11111ltijloro-virgatae* são as comunidades conspícuas (*exclusivas do território). O Distrito Oeste-Conimbricense é uma área onde prcdominarn margas calcárias e arenitos do Cretácico, betn co1no, ainda que pouco frequentes, calcários do Jurássico. O biaclima prodominante é mesomediterrânico inferior ainda que possa ocorrer mesomediterrânico superior e tcnnomediterrânico superior, e o otnbroclima é sub-húmido a húmido. Ulex densus, U/ex jussiaei, Cytisus grandiflorus, Laurus nobilis, Micro111eria juliana são algumas diferenciais territoriais. Arisaro-Querco broteroi S. (Arisaro-Quercetu111 broteroi, Vinco dijfonnis-Lauretu1n nobilis, Rubo ubnifo/iae-Prunetuni insititioidis, Leucanthen10 sylvatici-Cheirolophetu1n se111pe111frentis, Me/ico arrectae-Quercetu111 coccij'erae, Erico scoparíae-Cytisetu111 grandijlori, Ph/01nido lychnitidis-Brachypodietu111 phoenicoides, Salvio sclareoidis-Ulicetum densi ulicetosu111 densi) e Asparago aphylli-Querco suberis S. (Asparago aphylli-Quercetznn suberis, Bupleuro fruticosae-Arbutetu111 unedonis, Stachyo lusitanicae-Origanetu111 virentis, Erico u111bellatae-Quercet11111 lusitanicae, Lavandulo luisieríU!icetu111 jussiaei, Halin1io !asianthi-U!icetu111 111inoris, Anthyllido 111a11ro-Ulicet11111 jussiaei, Avenulo su!catae-Stipetun1 giganteae) são as séries prcdotninantcs, ainda que possam ocorrer muito localizadas a Lonicero i111ple,-rae-Querco rotundifoliae S. e Viburno tini-Oleeto sylvestris S. As serras de calcários cársicos (Candeeiros, S. Bento, Stº António, Aire, Alvaiázere) são o que prcdotnina na paisagem do Distrito Maciço Estretnenho. O seu bioclitna é tnesomediterrânico inferior e superior. e o ombroclima sub-húmido a húmido. Quercus ro/undifo/ia, Quercus x airensis, Bianon ar1111dan11111, Thyn1us sylvestris, Narcissus calcicola, Scabiosa turolensis, Ulex airensis são algu1nas diferenciais deste Distrito. A série de vegetação predominante e1n larga escala é o Lonicero flnp!exaeQuerco rolundifo!iae S. (Lonicero ilnplexae-Quercet11111 rotundifoliae, Quercetwn coccifero-airensis, Stachyo !usitcmicae-Origane/11111 virentis a11thy!lidetosun1 n1aurae, Ulici airensis-Erice/11111 scopariae, Phlo1nido lychnitidis-Brachypodiet11111 phoenicoidis, Teucrio capitati-Thyn1etun1 sy/vestris, Anthyl!ido lusitanicae-Brachypodietu111 distachyae). O Arisaro-Quercetwn broteroi só aparece em vales co1npensados e nunca ocorrem Vinco diffonnis-Laure/11111 nobilis, Erico scopariae-Cytisetu111 grandiflori e Salvio sclareoidis-Ulicetu111 densi ulicetosu111 densi. A série de sobreiros Asparago aphylli-Querco suberis S. pode aparecer e1n arenitos. 13 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio O Distrito Olissiponcnse é essencialmente u1n território de pequenas colinas, tennomcditerrânico superior (co1n algumas ilhas meso1nediterrânicas inferiores) sub-hú1nido e em alguns locais junto ao litoral seco superior, co1n uma grande diversidade geológica: margas, calcários e arenitos do Cretácico, rochas en1ptivas do co1nplexo vulcânico Lisboa-Mafra (basaltos, dioritos e andesitos), calcários e arenitos do Jurássico, arenitos, conglon1erados e calcários brancos do Paleogénico e arenitos e calcários margosos Mio-Pliocénicos. 0111pha/odes kuzinskyanae é um endemis1no olissiponense. Asparagus a/bus, Ballota nigra subsp. foetida, Biaru111 arunda11u111, Cac/11ys siliqua, Capnophyllum peregri11111n, Erodiu111 chí11111, Ceratonia siNqua, Convo/vulus ji:Jrinosus, Euphorbia lvehvitschii, Hali111i11111 lasiant/111111, Orobanche densiflorae, Ptiloste111011 casabonae, Rha111nus oleoides, Scrophularia peregrina são táxones diferenciais do território. Nos vertissolos assinala-se a série do zambujeiro do Viburno tini-0/eeto sylvestris S. (Viburno tini-Oleet11111 ~Jilvestris, Rubo ulinifoliae-Prunetu111 insitUioidis, Asparago albi-Rha11111etu1n oleoidis, Cariei depressaeHyparrheniet11111 sinaicae). Também se observam os sobrais do Asparago aphylli-Quercet11111 suberis e Arisaro-Quercetwn broteroi com as mes1nas etapas regressivas do Oeste-Conimbricense. No litoral a vegetação dunar é a mes1na da parte meridional do Costeiro Português, e nas arribas assinala-se Querco cocciferae-Juniperetu111 turbinatae e Li1noniet11r111nultifloro-virgatae. Na figura 10 representa-se a clissérie altitudinal Divisório Português, entre o litoral junto a S.Martinho do Porto e Tomar passando pelas senas dos Candeeiros e Aire. 14 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros 2.3. Localidades a visitar PARAGEM 1 Local: Teira, Rio Maior, 39º 23' 44" N, 8º 55' 31" W, altitude 175 rn, Exposição SW. Bioclirna: Mediterrânico pluviestacional oceânico, meso1nediterrânico inferior, sub-hútnido inferior. Solo profundo derivado de calcários do Cretácico descarbonatados e cotnpensado hidricatnente. A vegetação potencial que ocorre neste local é um sobral de Asparago aphyl!i-Quercet11111 suberis, cuja orla espinhosa é u1n silvado ! abrunhal bravo do Rubo ubnijülii-Prunetu111 insititioidis. A orla sombria é urna comunidade hemicriptofitica dominada por Cheirofophus se111pervirens: Leucanthe1110 sy!vatici-Cheiro/ophet11111 se111pervirentis. Nas clareiras 1nais abertas, em solos profundos, observa-se o arrelvado Phfo1nido lychnitidis-Brachypodiet11111 phoenicoidis. O tojal Anthyffido 111aurae-Ulicet11111 jussiaei pode ocorrer nos locais onde o solo se encontra mais erosionado. Ao longe nos rochedos calcários observa-se o carrasca] Melico arrectae-Quercetu111 coccijkrae. 1. Asparago aphyfli-Quercetu1n suberis SW, 400 m2 : Características: 4Quercus suber, 3Quercus faginea subsp. broteroi, 2Phiflyrea fatifolia, 2Coroniffa gfauca, IRha111nus alaternus, lPistacia fenascus, 1Quercus coccifera, +Ofea europaea var. syfvestris, +Arbutus unedo, rQuercus x a irens is, 3S1nilax CM]Jera var. aftissbna, 3Rosa se111pervirens, 3Ruscus acufeatus, 2Rubia fongifolia, +Lonicera implexa, 1Caréx distachya, 1Melica minuta subsp. arrecta, +Luzula jürsteri subsp. baetica, +Asparagus aphyllus, +Cephalanthera longifolia, +Aspleniu111 onopteris, +Pulicaria odora; companheiras: 1 Ta111us co1111111111is, 1Rubus uhnifolius, +Crataegus 111011ogyna subsp. brevispina, +Aristolochia paucinervis, +Prunus spinosa subsp. insititioides, +Teucriwn scorodonia, +Cheirolophus se111pervirens, +Si!ene latifolia, +lris foetidissin1a, +Ca111panula rapunculus, +Salvia sclareoides, +Origanun1 virens, +Agrilnonia eupatoria, +Urginea 111ariti111a, +Lathyrus sy!vestris, +Oenanthe crocata, +Dactylis glo111erata subsp. hispanica, +Si!ene longicilia, +Geraniu111 purpureu111. 2. Ruho ubnifo/ii-Prunetu1n insititioidis SW, 200 m2 : Características: 4Rubus uhnifolius, 2Prunus spinosa subsp. insititioides, 1Crataegus 111onogyna subsp. brevispina, 2Rosa se111pervirens, 1Ta1nus co111111111Jis, +Lonicera hispanica, +Aristolochia paucine111fs; co1npanhciras: 2S111ilax aspera, lCoronilla glauca, 1Ruscus aculeatus, 1 Rubia longifolia, +Pistacia lentiscus, +Rha111nus alaternus, +!ris jüetidissilna, + Aru111 italicun1, +lvfelica 111inuta subsp. arrecta, +Vicia villosa, +Melica 111agnolii, +Gerani11111 p1opure11111. 3. Le11canthe1no Jy!vatici-Cheirolophetu111 senzpervirentis, SW, 50 m2 : Características: 3Cheb·olophus se111pervirens, 2Teucriun1 scorodonia, IC!inopodi1m1 vufgare, ICanpanula rap1111c11!11s, 1Silene latifolia, +Agrilnonia eupatoria, +Cala111intha nepeta, +Brachypodiu111 sylvaticu111, +Stachys gennanica subsp. lusitanica, +Lathyrus sphaericus, +Aristolochia paucinervis, +Cephalanthera longifolia; companheiras: 1Carex distachya, 1Torilis nodosa, 1Cynosurus cristatus, +Solvia sclareoides, +Dactylis lusitanica, +Dactylis glo111erata subsp. hispanica, +L11z11la forsteri subsp. baetica, +Arun1 italicurn, +Silene longicilia, +Melica arrecta, +Arrhenather11111 erianth111n, +Carex serrulata, +Ga!actites ton1entosa, +Vicia villosa, +Gerani11111 piopureum, +Geranh1111111olle. 4. Phlo111ido lychnitidis-Brachypodieti11n phoenicoidis plano, 50 m 2: Características: 3Brachypodiunz phoenicoides, 3Dactyfis hispanica, 3Anthyllis 1naura, 2Salvia sclareoides, 1Gaudinia fi·agilis, +Sangtdsorba spachiana, +Daucus crinitus, +Thapsia villosa, +OphlJ'S apifera; Companheiras: lAstraga!us lusitanicus, l Carex halleriana, 1Blackstonia pe1foliata, +Cistus crispus, +Cistus sa!viifolius, +Cistus 111onspeliensis, +Daucus carola, +Si!ene longici!ia, +Calan1intha nepeta, 15 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio +Carex serrulata, +Plantago lanceolata, +Ge11n1 sylvaticu111, +Pulicaria odora, +Pallenis spinosa, +Centauriu111 te1111ijloru111, +Aegilops genicu/ata, +Sco1piurus venniculatus, +Catapodil1111 rigidwn, +Car!ina race111osa, +Cynara lunnilis, +Trifo!iu111 stellatu111, +Trifoliu111 ccunpestre, +Trifàli11111 bocconei. S. Anthyllido 111a11rae-Ulicet111n jussiaei plano, 200 in 2: Características: 2Ulex jussiaei, 3Anthyllis n1aura, 2Cistus n1on~peliensis, 2Cistus crispus, 2Cistus salviifolius, 2Astragalus lusitanicus, lCistus a/bidus, +Salvia sclareoides; companheiras: 1Dactylis hispanica, IBrachypodiu1n phoenicoides, +Quercus coccifera, +Coronilla glauca, +Carlina co1Jmlbosa, +Daucus carota, +Lathyrus syfvaticus. Figura 5 - Tcssela de Tcira: 1. Asparago aphylfi-Quercetu111 suberis, 2. Rubo ubnifolii-Prunetu111 insititioidis, 3. Leucanthe1110 sylvatici-Cheirolophet11111 se111pervirentis, 4. Ph/0111ido lychnitidisBrachypodietu1n phoenicoidis, 5 Anthyllido 111aurae-Ulicetu111 jussiaei 16 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros PARAGEM2 Local: Portela das Cruzes, Casais Monizes, Rio Maior, 39° 27' 19" N, 8° 54' 26" W, altitude 410 m, Exposição E. Biocliina: Mediterrânico pluvicstacional oceânico, tnesotncditcrrânico superior, húmido superior. Solo derivado de calcários cársicos do Jurássico. O local visitado sofreu u1n forte incêndio há 23 anos, encontrando-se a vegetação ern recuperação. A vegetação potencial é um azinhal de Lonicero i111p!exae-Quercet11111 rotundifoliae, que só está representado por u1na ou outra azinheira dispersa. O carrasca! de Quercus coccifera, Quercus x airensis e Quercus rotundifoliae (Quercet11111 coccifero-airensis) é a comunidade mais alta que se observa. Ocorre, ainda que de fonna c1npobrccida, uma orla hemicriptofítica de Origanu1n virens: Stachyo !usitanicae-Origanet11111 virentis variante de Anthyllis 111a11ra. O arrelvado vivaz Ph/0111ido lychnitidis-Brachypodiet111n phoenicoidis encontra-se entre rochas em solos mais profundos, formando mosaicos com o to1nilhal Teucrio capitati-Thy1netu111 sylvestris, este em solos completamente decapitados. Na Primavera, nas clareiras, observa-se o prado anual Anthyllido l11sitanicae-Brachypodietu111 distachyae. 1. Lonicero i111plexae-Q11ercetu111 rotundifo!iae 2. Quercetu111 coccifero-airensis, E, 200m2 : Características: 3Quercus coccifera, 3Quercus x airensis, 3Quercus rotundifo!ia, 1Pinus halepensis, 1Euphorbia characias, +Daphne gniditon, +Bup!eun1111 rigidu111 subsp. panic11!atu111, +Olea europaea var. sy/vestris, +Genista tournefortii, +Rubia longifo/ia, +A~paragus aphyllus, +Lonicera ilnplexa, +Carex halleriana, +Ane1none pahnata, +Scilla 111onophyllos; Companheiras: 1Erica scoparia, 1Ros111arinus officinalis, +Calluna vulgaris, +Ulex airensis, +Cistus salviifolius, +Brachypodiu111 phoenicoides, +Cistus crispus, +Thyn1us sylvestris. 3. Stachyo lusitanicae-Origanet11111 virentis variante de Anthyllis 111aura E, 40m 2 : Características: 30riganu111 virens, 1Cala1nintha nepeta, lAnthyl!is 111aura (dif. var.), lScorzonera gra111inifolia, +Euphorbia characias (dif. var.), +Hypericu111 pe1foratun1, +Achillea ageratun1; companheiras: +Daucus carola, +Sanguisorba 11111/ticaulis, +Scabiosa atrop1npurea, +Dactylis g!o1nerata subsp. hispanica, +Brach)podiu111 phoenicoides, +Thapsia villosa, +Plantago lanceolata, +Senecio jacohaea, +Te11criu111 capitatu111. 4, Ph/0111ido lychnitidis-Brach)podietu111 phoenicoidis, E, 60tn2 : Características: 3Brachypodiu111 phoenicoides, 2Teucrium cha111aed1J1s, 2Agrostis castel/ana, lDactylis hispanica, 1Arrhenatheru111 erianthu111, lAvenula occidentalis, 1 Thapsia vil!osa, +Phlo111is lychnitis, +Anthyllis 1naura, +Aceras anthropophor111n, +Orchis n1ascula, +AIU111n pallens, +Sanguisorba spachiana; Companheiras: IRos1narinus officinalis, +Carex halleriana, +Urginea 111aritbna, +And1yala integrifo!ia, +Bupleuru111 gerardi, +Cistus crisp11s, +Lavandula luisieri, +Daucus carola, +Thymus sylvestris, +Te11criu111 capitat11111, +Ane111011e pahnata, +Briza 111axii11a. S. Teucrio capitati-Thyn1et11111 syfvestris E, 100tn2 : Características: 3Thy111us sylvestris, 2Teucriu111 capitatu111, 2Ros111arinus officinalis, lKoe!eria val!esiana, 1Teucri11111 chamaedl)'S, +Anthyl!is 111a11ra, +Siderilis hirsuta var. hirtula, +Jberis proc11111bens subsp. 111icrocarpa, +Serratula baetica, +Serratula estre111adurensis; companheiras: 2Cistus crispus, lCistus safviifolius, 1Lavandula luisieri, IArrhenatheru111 erianthun1, 1Sellaginela denticufata, +Dactyfis g/0111erala subsp. hispanica, +Carex 17 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio halleriana, +Euphorbia portlandica, +Biarun1 arundan11111, +Urginea 111aritiJ11a, +Narcissus bulbocodilon subsp. obesus, +Allium Jphaerocepha/011, +Sedu111 albu111, + Chaenorhinwn origanifoliun1. 6. Anthyllido lusitanicae-Brachypodiet11111 disfachyae, E, 60rn2 : Características: 3 Brachypodiu111 distachyon, 2 Ononis reclinata, 2Trifolium ca111pestre, lAnthyllis lusitanica, ILi1111111 strict11111, IB/ackstonia aestiva, lArenaria conilnbricensis, lAira ca1yophyllea, lXolantha guttata, ITrifolil11n striatun1, lBriza 111a;ri1na, +Bupleunon gerardi, +Euphorbia exigua, +Crucianella angustifolia, +Petrorhagia nanteuilii, +Sco1pi11rus 11111ricatus, +Leontodon longirostris, +Tolpis barbata, + Logfia mini1na, +Linu111 trigynton, + Blackstonia pe1foliata subsp. intennedia, +Trifoliu111 ligusticu111; co1npanhciras: 1 Vulpia ciliata, +Catapodium rigidu111, +Radiola linoides, +Gastridiunt ventricosum, + Centaureapullata, +Cenlauriun1 e1)1thraea, +Avena lusitanica, +Serapias strictiflora. (j) Figura 6 - Tessela de Portela das Cn1zes: 1. Lonicero i111plexae-Q11ercetu1n rotundifoliae, 2. Quercetuni coccifero-airensis, 3. Stachyo lusitanicae-Origa11etu111 virenNs variante de Anthyllis 111a11ra, 4. Phlonzido lychnitidis-Brachypodietwn phoenicoidis, 5. Teucrio capitati-Thy111etu111 sylvestris, 6. Anthy!lido lusitanicae-Brachypodietum distachyae 18 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros PARAGEM3 Local: Arrünal, Porto de Mós, 39° 27' 19" N, 8° 54' 26" W, altitude 330 m, Exposição NW. Biaclima: Mediterrânico pluvicstacional oceânico, tncsomediterrânico superior, húmido superior. Vala nu1na encosta co1n solo profundo derivado de grés do Cretácico cotn elementos argilosos siliciosos e toalha freática superficial. A vegetação é um carvalhal te1npori-higrófito de Quercus pyrenaica co1n Popu/us nigra, Oenanlhe crocala, Scrophularia scorodonia, Anan italic11111, Hedera hibernica, Ranuncu/us ficaria, íris Joetidissi111a, Brachypodh1111 sy/vaticu1n, etc. que designamos por Oenanlho crocatae-Q11ercetu1n pyrenaicae. A orla é um silvado do Rubo ub11ifolii-Pnrnetun1 insititioidis constituído por Rubus ubnij'olius, Prunus spinosa subsp. insititioides, Cralaegus 111onogyna subsp. brevi~pina, Ta1nus co111111unis, Rosa canina, Lonicera hispanica, etc. Nas clareiras observa-se o arrelvado TrijOlio pratensis-Phalaridetl1111 lusitanicae formado entre outras por Phalaris coerulescens subsp. lusitanicae, Trifoliu1n pratense, Trifoli11111 repens, Trifolil1111 squan1osu1n, Trifoliu111 resupinatun1, TrijO/iu111 lappaceu111, Poa pratensis, Dactylis lusitanica, Prunella vulgaris, Holcus lanatus, A1entha suaveolens, Plantago lanceolata, Cynodon dactylon, Lofi11111 perenne, Mentha pulegi11111, Agrostis caslellana, Heracleu111 sphondyli11111, Cynosurus cri.status, Achillea agerat11111, Medicago arabica. 1. Oenantho crocatae-Querce/11111 pyrenaicae 2. Rubo 11h11ifolii-Prunetu111 insititioidis 3. Trifolio pratensis-Phafaridetu1n fusitanicae Figura 7 - Tessela de Arrimal: 1. Oenantho crocatae-Quercetu111 pyrenaicae, 2. Rubo ubnifoliiPrunetu111 insititioidis, 3. Trifolio prate11sis-Phalaridetu111 lusitanicae, 4. Bafoto Joetidae-Arctiet11111 111inoris 19 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio PARAGEM4 Local: Alvados, Porto de Mós, 39º 32' 34" N, 8º 45' 54" W, altitude 260 1n, plano. Biaclima: Mediterrânico pluviestacional oceânico, mesornediterrânico inferior, hú1nido inferior. Solo coluvionar, profundo, derivado de calcários do Jurássico. A vegetação potencial é um cereal do Arisaro-Quercet11111 broteroi e1n que do1nina Quercus faginea subsp. broteroi co1n Laurus nobilis e numerosas espécies ne1norais. A orla sombria hcrnicriptofitica é o Stachyo lusilanicae-Origanetu1n virentis ondem ocorrem Origanu111 virens, Stachys germanica subsp. lusitanica, Sed11111 forsterian11111, Agri111onia eupatoria, Cala1nintha nepela, Clinopodi11111 vulgare, Silene latifolia, Brachypodi1a11 sylvaticu1n, etc. O arrelvado vivaz Phlonúdo lychnitidisBrachypodietwn phoenicoidis também se observa de u1na fonna fragmentada nas clareiras. 1. Arisaro-Quercetu111 broteroi sctn exposição, 600 tn~: Características: 5Quercus faginea subsp. broteroi, 1Laurus nobilis, +Olea europaea var. sylvestris, 2Rha11111us alaternus, 20syris alba, 1Euphorbia characias, 3Ruscus acu!eatus, 3Hedera hibernica, 3S1nila.-r altissilna, lRubia longifolia, +Lonicera i111plexa, +Lonicera etrusca, IPaeonia broteroi, lMe/ica arrecta, lluzu!a forsteri subsp. baelica, lPolygonal11n1 odoratu111, +Asp!eni11111 onopteris, +Carex distachya, +Arisanm1 si1norrhin11111, +Cephalanthera longifo!ia, +Biaru111 arundanu111; Companheiras: 2Crataegus 111onogyna subsp. brevispina, 2Lonicera lú~panica, +Rosa canina, +Aristolochia paucinervis, +Rubus ubnijü/ius, lThapsia villosa, !Ferida co111111unis, 1Ge11111 sylvanc1un, IOriganu111 virens, 1Clinopodi111n vulgare, +Stachys gennanica subsp. lusitanica, +Ca!a111intha nepeta, +Sed111n forsterianu111, 1BrachJpodiu111 phoenicoides, IBrachypodiu111 ~ylvatic111n, +Daclylis lusitanica, +íris foetidissi111a, + Sn1yr11iu111 pe1fo!iatu111, +Geraniton p1opure111n, +Polypodiu111 can1bricu111. 2. Stachyo lusitanicae-Origanettun virentis sem cxpos1çao, 40 rn 2 : Características: 30riganll1n virens, 2Stachys gennanica subsp. lusitanica, 2Sed11111 forsterianion, lAgriinonia eupatoria, 1Cala111i11tha nepela, 1Clinopodiu1n vulgare, ISilene latifolia, 1Brachypodiu111 sy!vaticlllll, +Ge11111 sylvatic11111, +Polygonatun1 odoratu111; Companheiras: 2Brachypodiln phoenicoides, lDactylis g/0111erata subsp. hispanica, +Silene longicilia, +Fenda co11111111nis, +Thapsia villosa, +Urginea 111ariti111a, +Torilisjaponica, +Biarum a11111da11u1n. 3. Ph/0111ido !ychnitidis-Brachypodiet11111 phoenicoidis 20 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Airc e Candeeiros Figura 8 - Tessela de Alvados: 1. Arisaro-Quercetun1 broteroi, 2. Stachyo /11sitanicae-Origanetun1 virentis, 3. Phlo111ido lychnitidis-Brachypodietu1n phoenicoidis 21 José Carlos Costa, Maria Dalila Espirita Santo & Pedro Arsénio PARAGEMS Local: Polje de Minde, 39° 30' 51" N 8º 41' 42"W, altitude 195 in, depressão plana. Bioclima: Mediterrânico pluviestacional oceânico, inesomediterrânico inferior, húmido inferior. Solo argiloso derivado de depósitos do Quaternário, com u1na submersão por um período mais ou menos longo durante o Inverno e que no Verão sofre uma forte dcssecação. A vegetação potencial é o bosque Ficaria ran11nculoidis-Fraxinetu111 angustijà/iae quercetos11111 broteroi constituído por Fra.-rinus angustifolia, Quercus faginea subsp. broteroi, Cle111atis ca111panijlora, Crataegus 111011ogy11a subsp. brevi!.JJina, Anan italicu111, etc. A orla espinhosa é o silvado Cle1natido ca111panijlorae-R11bet111n uhnifohi. Nas clareiras observa-se utn arrelvado vivaz dominado por Hordeu111 bulbosu111 acompanhado de Gaudinia ji·agilis, Agrostis castellana, Arabis lusitanica, Cynodon dactylon, Convolvulus arvensis, Dittrichia viscosa, Lafiun1 perenne, Laliu111 1111dtifloru111, Loliu111 rigid11111, Cha111ae111elu111 nabile, etc. a que se propõe o notne Arabido lusitanicaeHordeet11111 bulbos! 1. Ficaria ranunculaidis-Fraxb1et11111 angustijàfiae quercetosu111 broterai 2. Cle111atida can1pan[florae-Rubetu1n u/Tnijàlii, 50m2 : características: 4Crataegus managyna subsp. brevispina, 2Clen1atis ca111panijlora, lRubus ulmijO/ius, lRosa canina; companheiras: lFraxinus angustifalia, +An1111 italicu111, + Convo/vulus a111ensis, +Cynadan dactylan, +Do1ycnapsis gerardi, +Arabis lusitanica, +Plantaga !a11ceolata, +Hypericu111 pe1foratu1n. 3. Arabido !usitanicae-Hordeetu111 bulbosae (j) Figura 9 - Tcssela de Polje de Minde: 1. Ficaria ran11ncu/aidis-Fraxinet11111 angustijàliae quercetas11111 broteroi, 2. C!en1aNdo cc1111pa11ijlorae-Rubetu111 11/Tnifalii, 3. Arabido l1tsitanicaeHardeetu111 bulbosae 22 W-E Serra dos Candeeiros ~ ~ ® S. Martinho do Porto @ ~ (j) Costeiro Português Oeste - Conimbricense Maciço Estremenho Ribatagano Figura 10 - Clissérie altitudinal Divisório Português, segundo a orientação Oeste-Este, entre o litoral de S. Martinho do Porto e Tomar: 1. Elytrigietum junceo-boreoatlanticae, 2. Otantho-Ammophiletum australis, 3. Armerio welwitschii-Crucianelletum maritimae, 4. Osyrio quadripartitae-Junipero turbinatae S., 5. Querco cocciferae-Junipero turbinatae S., 6. Arisaro-Querco broteroi S., 7. Asparago aphylli-Querco suberis S., 8. Lonicero implexae-Querco rotundifoliae S. (adaptado de Costa et al. 2002d) José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio 3. TIPOLOGIA FITOSSOCIOLÓGICA 1. QUERCETEA ILICIS Br.-Bl. ex A. & O. Bolos 1950 Bosques, prébosques e inatagais densos, de folha persistente, esclerofiticos, nonnahnentc sombrios, criadores de hú1nus tipo º1null 11 florestal. São indiferentes à natureza química do substrato e prospcratn etn qualquer tipo de solo, sendo no entanto limitados pela hidro1norfia pennanente ou temporal deste. Constitue1n a vegetação climácica bem cotno a sua orla arbustiva e o matagal de substituição daquelas, nos territórios mediterrânicos, de 01nbroclima desde seco até hú1nido, dos bioclimas infra, tenno e rnesomediterrânico e por vezes de algu1nas áreas semiáridas a sub-hútnidas suprmnediterrànicas, podendo atingir territórios eurossiberianos meridionais submediterrânicos. Características no território: Arisanon si111orrhinun1, Asparagus acutifolius, Asparagus aphyllus, Bian1111 arundanu111, Carex halleriana, Daphne gnidiu111, Lonicera etrusca, Lonicera ilnplexa, Olea europaea var. sylvestris, Phillyrea latifo!ia subsp. 111edia, Pulicaria odora, Rhcunnus alaternus, Rubia peregrina var. longifo/ia, Rubia peregrina var. peregrina, S111ilax aspera var. aspera. A. Quercetalia ilicis Br.-Bl. ex Molinier 1934 en1. Rivas-Martínez 1975 Bosques cliinácicos, n1editcrrànicos, perenifólios ou 1narcescentes, e1n territórios chuvosos, criadores de sombra e de húmus florestal. Ocorrctn nos andares tenno, meso e supran1editerrânico de 01nbroclima hiper-hú1nido a seco. O sub-bosque é rico e1n arbustos e lianas de folhas persistentes e esclcrófilas com excepção dos territórios frios supramediterrânicos. Características no território: Anen1one pahnata, Aspleniu111 onopteris, Bupleuru111 rigic/11111 subsp. paniculatu111, Carex depressa, Carex distachya, Li111odorum abortivu111, Phillyrea latifolia subsp. latifolia, Quercus rotundifo/ia, Quercus suber, Rosa senpervirens, Ruscus aculeatus, S111ilax aspera var. altissi1na, Viburnum tinus. l Quercion broteroi Br.-Bl., P. Silva & Rozeira 1956 e111. Rivas-Martínez 1975 corr. Fuente 1986 Aliança mediterrânico-iberoatlântica, constituída por bosques de carvalho-cerquinho (Quercus faginea subsp. broteroi), de sobreiros (Q. suber), azinheiras (Q. rotundifolia) e carvalho-demonchiquc (Q. canariensis), dos andares tneso e suprmneditcrrânicos e 01nbrocli1na seco a hiperhúmido. Características no território: Cheirolophus se111pervirens (dif. al.), Epipactis /usitanica, Epipactis tre111olsii (dif. al.), Genista tournefortii, Hedera 111aderensis subsp. iberica, Hyacinthoides hispanica, Luzulaforsteri subsp. baetica, Paeonia broteroi, Pyrus bourgaeana, Quercusfaginea subsp. broteroi. Ia. Quercenion broteroi Bosques 01nbrófilos de tendência oceânica. Características no território: Sanguisorba hybrida. l. Arisaro-Quercetu1n broteroi Br.-81., P. Silva, & Rozeira 1956 corr. Rivas-Martínez 1975 Cercais meso1nediten·ânicos a terrnomediterrânicos, sub-hútnidos a hú1nidos, em solos alcalinos do Arrrabidense e do Divisório Português. 2 Alvados (Porto Mós), solo coluvionar profundo derivado de calcários. 260 m, sc1n exposicão. 600 m {J.C. Costa, M.D. Espírito Santo & P. Arsénio): Características: 5Quercus j'aginea subsp. broteroi, 1Laurus nobilis, +Olea europaea var. ~ylvestris, 2Rha11111us alaternus, 20~yris alba, 1Euphorbia characias, 3Ruscus aculeatus, 3Hedera hibernica, 3S111i/ax altissi1na, 1Rubia peregrine, +Lonicera i111plexa, +Lonicera etrusca, lPaeonia broteroi, 1Nlelica minuta subsp. arrecta, lLuzula jOrsteri subsp. baetica, lPolygonatu111 odoratu111, +Asp/eni11111 onopteris, +Carex distachya, +Arisarun1 si111orrhi1111111, +Cephalanthera longifolia, +Biaru111 arunda1111111; Companheiras: 2Crataegus n1011ogyna subsp. brevispina, 2Lonicera húvanica, +Rosa canina, +Aristolochia paucinervis, +Rubus u/Jnifolius, 1Thapsia villosa, lFertda co1111111111is, 1Ge11111 sylvaticu111, 10riganum virens, 1Clinopodi11111 vulgare, +Stachys gennanica subsp. /usitanica, +Cala111intha nepeta, +Sedu111 24 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros forsteria11111n, 1Brochypodi11111 phoenicoides, 1Brachypodiu1n sylvaticu111, +Dactylis lusitanica, +!ris foetidissilna, + S111yr11i11111 pe1foliatI11n, +Gera11iu1n purpureu111, +Polypodiu111 ca111bric11111. Ib. Paeonio broteroi-Quercenion rot1111difoliae Rivas-Martínez in Rivas-Martínez, Costa & Izco 1986 Azinhais de tendência continental. 2. Lonicero ilnplexae-Quercet11111 rotundifoliae Lousã, Espírito Santo & J.C. Costa 1996 Azinhais calcícolas, mesomediterrânicos sub-húmidos a húmidos do Divisório Português e do LusoExtremadurense. Quadro sintético extraído de LOUSÃ et ai. (1996): Características: Quercus rotundifolia V, Olea europaea var. sylvestris V, Quercus coccifera IV, Daphne gnidi11111 IV, Rubia peregrina IV, Rha111nus afaternus IV, Quercus x airensis III, Scilla 111onophyllos III, Lonicera implexa III, Phillyrea angustifo/ia III, Arisaru111 si111orrhi11u111 III, Ruscus aculeatus III, Carex halleriana III, S111Uax altissbno II, Jas111in111n fi'ttticans ll, Asparagus aphyllus II, Euphorbia characias II, Pistacia lenascus IT, Viburnu1n tinus II, Phillyreo /otifolia 11, Lonicera etrusca II, Bupleunnn rigid11111 subsp. panicu/atu111 II, Asporogus acutifolhrs II, Quercus faginea subsp. broteroi I, Osyris alba I, Rhan111us oleoides I, Edca arborea I, Pyrus bourgaeona +,Pistacia terebinthus +, Hedera 111aderensis subsp. iberica +, Cephalanthera longifolia +, Descha111psia stricla +, Carex distochyo +, Epipactis tren10/sii +, Sanguisorba hybrida +, lifelica 111inuta subsp. arrecta +; co1npanheiras: Cistus sa/viijofius IV, Erica scoparia IV, Crataegus 111011ogyno subsp. hrevispina Ili, Urgineo 111oritima 111, Thyn1us sylvestris III, Sedu111 alb11111 III, Rosn1arinus officinafis III, Arrhenatheru1n efotius s.I. II, Doctyfis glonierata subsp. hispanica 11, Aristolochia paucinervis li, Teucrh1111 capitatum II, Phloniis lychnUis II, Cislus albidus II, Ulex airensis II, Agrilnonia eupatoria II, Brachypodiun1 phoenicoides II, Thapsia viffoso II, Cistus 111onspeliensis II, Clinopodiwn vulgare JI, Geu111 JJ1lvaticu111 II, Cistus crispus I, Helich1J1su111 stoechas I, Bellis perennis I, Cala1ni11tha nepeta I, Sanguisorbo 11udticaulis I, Rubus uh11ifoli11s +, To111us co111111unis +, Lavandula luisieri +, Iberis proc1a11bens subsp. 111icroca1pa +, Asphode/us lusitanicus +, Silene longicilia +, Sideritis hirsuta var. hirtula +, Bitunlinoria bitu111inosa +, Solvia sc/areoides +, S111yrniu1n pe1foliatu111 +, Leontodon tuberosus +, Phagnalon saxatile +, Brachypodiu111 syfvoticwn +, Sed11111 sedifonne +, Gali111n parisiense+, Ranunculus bulbosus subsp. aleae var. adscendens +, Sed11111 forsterian11111 +, Lathyrus sylvaticus +, Aceras anthropophonnn +, Rosa canina+, Origanu111 virens+, Geroniu111 p1opureu111 +. II. Querco rotundifoliae-0/eion sy/11estris Barbero, Quézel & Rivas-Martínez in Rivas-Martínez, Costa & Izco l 986 Zambujais ( Olea europaeo var. sy/vestris), azinhais (Quercus rotundifolia), sobrais (Q. s11be1), alfarrobais (Ceratonia si/iqua) e carrascais arbóreos (Q. coccifera subsp. rivas-martinezii) te1mófilos e ombrófilos. Têm o óptimo no andar tenno1nediterrânico, podendo alcançar o andar mesomediterrânico inferior pelo menos nos territórios de 01nbroclima seco. São dominados por árvores perenifólias e esclerofíticas, rarmncntc tnarcescentes, co1n u1n sub-bosque sombrio onde abunda1n ervas vivazes, lianas e arbustos. Características no território: Asparogus ofhus (dif. al.), Asparagus aphyllus (dif. al.), Ceratonia siliqua (dif. ai.) Descha111psia stricta, li1yrtus co1n111unis (dif. al.), Rha1111111s o/eoides (dif. al.), Sei/la 111onophyllos. 3. Viburno ti11i-Oleet11111 sylvestris J. C. Costa, Capelo & Lousã 1996 Zambujais etn vertissolos, tennomediterrânicos superiores a mesotnediterrânicos inferiores, subhúmidos, oceânicos, de distribuição olisiponense podendo atingir o Divisório Português e o Arrabidensc. Quadro sintético de COSTA et al. (1996): Características: O/eo europaea var. syfvestris V, Aru111 Ualicz1111 V, S111i/ox o/tissin1a V, Ta111us co111111unis V, Vinca di.ffonnis V, Bryonio dioico V, Rubia fongifolia V, Rha11111us alaternus V, Arisarun1 si111orrhi1111111 V; Vibun1111n tinus IV, Ruscus acufeotus 25 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio IV, Asparagus albus IV, Asparagus aphy!fus IV, Pistacia le11tisc11s IV, Rosa se111pe11,irens lll, Acanthus 1110/lis Ili, Ceratonia siliqua Ili, Quercus coccif'era Ill, Rhan1nus oleoides 111, Phil!yrea latifO/ia Ill, Daphne gnidhan III, Arbutus unedo IJ, Lonicera in1plexa II, Euphorbia characias II, Osyris alba II, Coronilla glauca 11, Lonicera etrusca II, _Fraxinus angustifo!ia II, Redera 1naderensis subsp. iberica II, Ul!nus 111inor II, Prunus spinosa subsp. insititioides 11, Crataegus 111onogyna subsp. brevispina Il, lvfyrtus co1111n111ús I, Carex distachya I, Ane1none pahnata I, íris jOetidissin1a I, Bupleunan fruticosun1 +, Laurus nobilis +, Quercus suber +, Quercus rotundifàlia +, Phillyrea 111edia +, Juniperus turbina/a +, Jas111i1111111 fruticans +, Teucriu111 jh1ticans +, Phlo1nis p111p11rea +, Paeonia broteroi +, Bupleunan rigid11111 subsp. panic11/atu111 +, Hyacinthoides hispanica +; companheiras: Oxalis pes-caprae V, Rubus ubnifolius IV, Piptatheru111 111iliace11m IV, Urginea 111ariti111a IV, Urtica 1ne111branacea IV, Geranh1111 pu1pureu111 lV, Lonicera hfapanica III, Parietaria judaica 111, Dactylis g/0111erata subsp. hispanica II, Rufa chalepensis II, Salvia sclareoides II, Asphodelus lusitanicus II, Cala1nintha nepeta I, Cistus 111011speliensis l, Asparagus asparagoides I, Opuntia jicus-barbarica I, Ulex jussiaei I, Erica arborea +, Aristolochia paucinervis +, Brachypodi11111 sylvatic11111 +, Cistus salviifolius +. 4. Asparago aphylli-Q11etcet11111 suberis Costa, Capelo, Lousã & Espírito Santo 1996 Sobrais silicfcolas, mesornediterrânicos inferiores a termomediterrânicos superiores, sub-húrnidos a húmidos, oceânicos, do Divisório Português, Ribatagano-Sadense e Alto-Alentejano. Teira (Rio Maior). solo profundo derivado de calcários descarbonatados e cotnpcnsado hidricatnente. 175 1n. SW, 400 m2 (J.C. Costa, M.D. Espírito Santo & P. Arsénio): Características: 4Quercus suber, 3Quercus jàginea subsp. broteroi, 2Phi/lyrea latifolia, 2Coronilla glauca, 1Rha1nn11s alalernus, 1Pistacia lentiscus, !Quercus coccifera, +Olea europaea var. sylvestris, +Arbutus unedo, rQuercus x airensis, 3S1nilax altissilna, 3Rosa se111pervirens, 3Ruscus aculeatus, 2Rubia longijO/ia, +Lonicera bnplexa, l Carex distachya, IMelica 111in11ta subsp. arrecta, +Luzula forsteri subsp. baetica, +Asparagus aphyllus, +Cephalanthera /ongifolia, +Aspleni1m1 onopteris, +Pulicaria odora; companheiras: lTa1nus conununis, lRubus uhnifolius, +Crataegus 111onogyna subsp. brevispina, +Aristolochia paucinervis, +Prunus spinosa subsp. insititioides, +Teucrhun scorodonia, +Cheirolophus senlpervirens, +Silene latifolia, +!ris foetidissi1na, +Ca111panula rapunculus, +Salvia sclareoides, +Origanwn virens, +Agrilnonia eupaloria, +Urginea 111aritil11a, +Lathyrus sylvaticus, +Oenanthe crocata, +Dactylis glon1erata subsp. hispanica, +Silene longicilia, +Geraniu111 purpure11111. B. Pistacio lentisci-Rhamnctalia alaterni Rivas-Martíncz 1975 Bosquetes e matagais densos mediterrânicos, perenifólios e esclcrofllicos, indiferentes à natureza química do solo, formadores de húmus "mul1 11 florestal e criadores de escassa sombra. Normaltnente representam uma etapa de substituição dos bosques da Quercetea ilicis, mas nos territórios de 01nbroclima árido ou setniárido representam o clímax e nos locais de 01nbroclima húmido, en1 estações desfavoráveis (areias, solos esqueléticos) representam co1nunidades permanentes. Características no te1Titório: Asparagus albus, Barlia robertiana, B11pleun1111 fi·uticosu111, Ceratonia siliqua, Coronilla glauca, Euphorbia characias, Jas111inum jh1ticans, Juniperus turbinata, !vfe/ica 111inuta subsp. arrecta, Myrtus co111111unis, Osyris alba, Phillyrea angustifo!ia, Pistacia lentiscus, Quercus coccifera, Teucriu111fruticans. III. Asparago albi~Rha11111io11 oleoidis Rivas Goday ex Rivas-Martínez 1975 Comunidades arbustivas (carrascais, espinhais, lentiscais, zimbrais, etc.) perenifólias, cotn o óptüno no andar tennomeditcrrânico, e 01nbroclima seco a húmido, podendo atingir de forma relíquia os territórios mesomediterrânicos termófilos. Aparece no sul e sudoeste da Península Ibérica. Características no território: Asparagus aphy/lus, Quercus x airensis, Rhan111us oleoides. 26 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros 5. Melico arrectae-Q11ercet11111 cocciferae Br.-Bl., P .Silva & Rozeira 1956 Carrascais alcalinos rnesotnediterrânicos inferiores, raratnente tennomediterrânicos superiores, subhúmidos a húmidos do Divisório Português e do Arrabidcnsc. A subassociação q11ercetosu111 coccij'erae resultam nonnalmente da degradação dos cercais do Arisaro-Quercet1un broteroi, pontuahnente pode representar o clí1nax em situações edafoxerófitas. Quadro sintético de COSTA et ai. (2004): Características: Quercus coccifera V, Rha111nus a/aternus V, Daphne g11idit11n V, S111i/ax a!>pera V, Lonicera ilnplexa V, Rubia /ongifo!ia V, Me!ica n1inuta subsp. arrecta V, Pistacia /entiscus IV, Olea europaea var. !,)'/vestris IV, Asparagus aphyllus IV, Arisarum si111orrhi1111111 IV, Genista tournefortii III, Osyris alba III, Euphorbia characias III, Arbutus unedo II, Phillyrea angusti}Olia II, Jo.fyrtus co1n1nunis II, Vibununn tinus II, Phillyrea latifolia II, Rha1111111s oleoides II, Coronilla glauca II, Ruscus aculeatus II, Bupleuru111 rigid11111 subsp. paniculatu111 II, Hedera 111aderensis subsp. iberica 11, Hyacinthoides hispanica II, Vinca diffonnis II, Anen1one pabnata II, Scilla 111011ophyllos II, Carex halleriana II, Laurus nobilis I, Bup/eunon fruticoswn I, Erica arhorea I, Pulicaria odora l, Quercus lusitanica +, Delphiniu111 pentagyntun +, Asparagus acutifo!ius +, Carex distachya +; companheiras: Brachypodi11111 phoenicoides V, Urginea 1naritilna V, Cistus salviifo!ius IV, Salvia sclareoides IV, Te11criun1 scorodonia IV, Origanu111 virens IV, Silene longicilia IV, Antirrhinu111 linkian11111 IV, Cheirolophus se111pervirens IV, Bellis sy/vestris III, Gerani111n p111purew11 III, Cistus cri!Jpus II, Cistus 111011!,pe/iensis II, U/ex densus II, U/ex jussiaei II, Ta111us co1111nu11is II, Prunus spinosa subsp. insititioides II, Rubus uhnifolius II, Cytisus grandiflorus II, Erica scoparia II, Rufa chalepensis II, Dactylis glo111erata sub!>p. hispanica II, Asphodelus lusitanicus II, Aristolochia paucinervis II, Astraga/us lusitanicus II, Lathyrus clyn1enu1n II, Thapsia vi/losa II, Selagine/la denticulata II, Crataegus 111011ogyna subsp. brevfapina I, Pteridiu111 aqui!in11n1 I, Calendula suflruticosa subsp. lusitanica I, Clinopodiu111 vulgare I, Stachys gennanica subsp. lusitanica I, Piptathen1111 miliaceun1 I, Barlia robertiana I, Aru111 italicum I, Agrilnonia eupatoria +, Sedu111 sedifonne +, Calluna vulgaris +. A subassociação asparagetos11111 albidi J.C. Costa, Capelo, Espírito Santo & Lousã 2004, Geralmente ocorre etn vertissolos, em bioclima te1nomediterrânico seco inferior a húmido, é subserial de Viburno tini-Oleetu111 sy!vestris, pontualmente pode representar o clímax em situações edafoxerófitas. Quadro sintético de COSTA et al. (1996): Características: Â!,paragus albus V, Quercus coccifera V, Olea europaea var. sylvestris V, S111ilax aspera V, Rubia longifo/ia V, Arisanun si111orrhinun1 V, Rha11111us oleoides IV, Rha1nnus alaternus IV, Daphne gnidium IV, Asparagus aphy/lus IV, Pistacia /entiscus III, Lonicera ilnplexa II, Euphorbia characias II, Osyris alba II, Vinca diffonnis II, Bup/eunun rigidu111 subsp. paniculatu111 I, Phillyrea angustifo!ia I, Myrtus co111111unis I, Vib11rn11111 tinus I, Delphiniun1 pentagynum I, Asparagus acutifo!ius I, Rosa se111pervirens I, Genista tournefortii I; companheiras: Urginea 111aritiJ11a V, Brachypodiu111 phoenicoides 111, Asphodelus lusitanicus III, Rubus ullnijOlius III, Rufa chalepensis III, Cistus salviifolius II, Dacty!is g/01nerata suhsp. hispanica II, Cistus 111011speliensis II, Aristolochia paucinervis II, Ulex jussiaei II, Ta1nus con11111111is II, Cistus crispus I, Te11criu111 scorodonia I, Silene /ongicilia I, Antirrhi1111111 linkianun1 I, Ulex densus 1, Anun italic11111 I, Solvia sclareoides +, Astragalus /usitanicus +, Cistus a/bidus +, Lavandula luisieri +. 6. Q11ercet1111t coccifero-airensis Espírito Santo in Espírito Santo, J.C. Costa, Lousã & Capelo 1995 Carrascais co1n Quercus x airensis e azinheiras arbustivas, mesomediterrânicos, sub-húmidos a hútnidos, em calcários cársicos do Divisório Português. Etapa regressiva do Lonicero ilnplexae- Quercetu111 rotundifoliae. Portela das Cruzes (Casais de Monizes. Rio Maior). solo derivado de calcários cársicos. 420m. E. 200m2 (J.C. Costa, M.D. Espírito Santo & P. Arsénio): Características: 3Quercus coccifera, 3Quercus x airensis, 3Quercus rotundifolia, 1Pinus halepensh;, 1Euphorbia characias, +Daphne gniditun, +Bupleun1111 rigidu111 subsp. paniculatu111, +Olea europaea var. sylvestris, +Genista tournefortii, +Rubia longifolia, +Asparagus aphyllus, +Lonicera ilnplexa, +Carex hal/eriana, 27 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio +Anen1011e pa/1nata, +Sei/la 111onophyl!us; Companheiras: 1Erica scoparia, 1Ros111ari1111s oj'ficinalis, +Ca/luna vu/garis, +Ulex airensis, +Cistus sa/viifolius, +BrachJpodi11111 phoenicoides, +Cistus crfapus, +Thy111us sylvestris. Quadro sintético de COSTA et ai. (2006): Características: Quercus x airensis V, Quercus coccifera V, Quercus rotundifo/ia (frut.) V, Rhamnus alaternus V, Pistacia /entiscus IV, O/ea europaea var. sylvestris IV, Daphne gnidiwn IV, A~paragus aphy/lus IV, Bup/eunnn rigid11111 subsp. panicu/at111n IV, Phil!yrea angustifo/;a III, Lonicera iinple.-ra III, Euphorbia characias III, Arisarwn si111orrhi1111111 III, Scil!a 111011ophy//os UI, O~Jl/'is alba II, Myrtus co1n1n11nü II, S1nila-r a~pera II, Rubia /ongifo/ia 11, Melica 111inuta subsp. arrecta 11, Ane111011e pahnata II, Carex distachya II, Rhamnus oleoides I, Jas1nin11111jht1icans +, Genista tournefortii +, Arbutus unedo +, Erica arborea +, Lonicera etrusca+; companheiras: Rosn1arinus officinalis V, Cistus albidus V, Cistus sa/viifolius V, Carex halleriana IV, Ulex airensis IV, Thy111us sylvestris IV, Urginea 111aritilna IV, Brachypodiu111 phoenlcoides IV, Erica scoparia III, Cistus crispus III, Cistus 111onspe/iensis III, Lavandula luisieri III, Teucri11111 capitatt1111 III, Crataegus 111011ogyna subsp. brevfapina 11, Dacty/is glo111erata subJJJ. hispanica 11, E1yngi1an dilatat111n II, Stachys gennanica subsp. lusitanica I, Agrostis caste//ana 1, Ranuncu/us rufulus I, Serratula baetica subsp. /usitanica I, Sideritis hirsuta var. hirtula I, Avenula sulcata subsp. occidenta!is I, Koeleria vallesiana 1, Ajuga iva I, Lonicera hispanica +, Calluna vulgaris +, Cistus x pu/verulentus +, Aristo/ochia paucinervis +, Origa11u1n virens +, Pu/icaria odora +, Lathyrus latifoli11s +, Serratula aca11thocon1a +, Phlo1nis /ychnitis +, Sedu1n forsteria11u111 +, Ranuncufus bullatus +. 7. Asparago t1phy/!i-Myrtetu111 co111111u11is Rivas-Martínez, Cantó, Femández-González & SánchezMata ex J,C. Costa, Lousã & Espírito Santo 1997 Murtais terrnomediterrânicos, secos a sub-húmidos, em solos arenosos ligeiramente edafo-higrófilos, de distribuição onubense, algarvia, ribatagano-sadense, serrano-monehiquense, alentejana, atingindo o Divisório Português. Subserial do Oleo-Quercetznn suberis e A~parago aphy/li-Quercetu1n suberis. IV. Quercionfruticosae Rothmaler 1954 e111. Rivas-Martínez, Lousã, T.E. Díaz, Fernández-Gonzálcz & J.C. Costa 1990 Associações dominadas pela earvalhiça, Quercus lusitanica, termoinediterrânicas e mesornediterrânicas inferiores, sub-hútnidas a húinidas. Desenvolvem-se em solos siliciosos pobres em bases, etn territórios lusitano-andaluzes litorais e tangerinas, e representam etapas regressivas de sobreirais térmicos e ombrófilos. Características no território: Centaurea ajl·icana, Euphorbia transtagana, Quercus lusitanica, Serratula aristata subsp. a/ca/ae, Serratula 111onardii var. n1011ardii. 8. Erico-Q11ercett11n lusitanicae Rothmaler ex Br.-BI., P. Silva & Rozeira 1964. Formações de carvalhiça termornediterrânicas superiores a mesornediterrânicas inferiores, subhúmidas a húmidas, em solos areníticos siliciosos do Divisório Português (quercetos111u /usita11icae), do Ribatagano (1tlicetos11111 airensis Capelo, J.C. Costa, Lousã & Mesquita 2006). Resultmn da destruição do Asparago aphylli-Quercetu111 suberis. V. Ericion t1rboreae (Rivas-Maiiínez, Costa & Izco 1986) Rivas-Martínez 1987 Comunidades arbustivas, perenifólias, de folhas lustrosas, mediterrânicas e tatnbém cantabro~ atlânticas, relíquias, principalmente de solos profundos, siliciosos e, excepcionalmente, alcalinos. Constituem os prébosques, as orlas, ou substituetn os bosques climácicos oinbrófilos, tenno a mesotneditcrânicos, sub-húmidos, hútnidos e hiper-húmidos. Nas estações xerofiticas podem representar comunidades pennanentes de séries edafo-xerófilas. Características no território: Arbutus unedo, Erica arborea. 28 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Airc e Candeeiros 9. P!tillyreo angustifoliae-Arbutetr1111 unetlonis Rivas Goday & Galiano in Rivas Goday, Borja, Esteve, Galiano, Rigual & Rivas-Martínez 1960 Medronhais siliciosos, mcsomcditcrrânicos, sub-húmidos a hiper-húmidos, de distribuição 1nediterrânica ocidental. Assinala-se a subassociação vibur11etosu111 tini Pérez-Chiscano 1956. 10. Bupleuro fruticosae-Arhutet11111 unedonis Capelo, J.C. Costa & Rivas-Martínez in J.C. Costa, Capelo, Espírito Santo & Lousã 2002 Medronhais de calcários dcscarbonatados, basaltos e arenitos com cimento calcário, termo1nediterrânicos superiores a meso1ncditerrânicos inferiores, secos inferiores a húmidos, de distribuição Arrabidense e do Divisório Português, subserial do Viburno tini-Q11ercetu1n cocciferae, Âf1parago aphyl/i-Quercetu111 suberis e Arisaro-Q11ercet11111 broteroi. Quadro sintético de COSTA et ai. (2002): Cal'acterísticas: Arhutus unedo V, Erica arborea V, Viburnu111 tinus V, Coronilla glauca V, S111ilax aspera V, Phillyrea angustifolia V, Pistacia lentiscus V, Asparagus aphyllus V, Ruhia longifolia IV, Phillyrea latifolia IV, Quercus coccifera IV, Daphne g11idü1111 TV, Ji1yrtus com111unis IV, Vinca dij}Onnis IV, Bupleun11nfruticos1an TV, Rosa sen1pervirens IV, Rhamnus alaternus IV, Olea europaea var. sylvestris III, Lonicera ilnplexa III, Ruscus aculeatus III, Arisar11111 silnorrhin11111 III, Osyris alba III, Euphorbia characias III, Quercus suber II, Quercus faginea subsp. broteroi II, Rha1111111s oleoides II, Lonicera etrusca II, Laurus nobilis II, Ane111one pahnata II, Bupleun1111 rigid11n1 subsp. panic11latu111 II, Jas111inu111 jh1ticans II, Pulicaria odora II, Genista tournefortU II, Juniperus turbina/a I; companheiras: Te11criun1 scorodonia V, Rubus u!Jnifolius IV, Brachypodium phoenicoides IV, Crataegus n1onogyna subsp. brevispina IV, Tan111s connnunis IV, Erica scopada IV, Cistus 111onspeliensis III, Cistus salviifolius III, Cafanlintha nepeta TIT, Cheirolophus sen1pervirens III, Prunus spinosa subsp. insititioides II, Lonicera hfapanica II, Lavandula luisieri II, Geraniu111 p1opure1011 II, B1J1011ia dioica I, Cytisus grandiflbrus I, Ulex jussiaei I, Picris f1pinifi:!ra I, Astraga/us lusitanicus I, Dactylis g/0111erata subsp. hispanica 1, lrisfoetidissi111a I, Solvia sclareoides I, Geu111 sylvaticu111 I. VL Arbuto unedo11is-Laurio11 nohilis Rivas-Martínez, Fernandez-González & Loidi 1999 C01nunidades arbustivas e subarbóreas, ricas em elementos Jauróides de folha larga, de características ombrófilas e atlânticas. Ocorrem cm solos calcários, de áreas terrno-mesotemperadas e mesomediterrânicas da Cordilheira Cantábrica e do Divisório Português-Sadense. Características no território: Laurus nohilis, Prunus lusitanica. 11. Vinco dijfonnis-Lauret11111 uohilis Capelo & J.C, Costa in J.C. Costa, Lopes, Capelo & Lousã 2001 Louriçais 1ncso1nediterrânicos em solos calcários com elevada compensação edáfica do Divisório Português. Reprcscntain a orla e a etapa regressiva e húrnida do Arisaro-Q11ercet11111 hroteroi. Quadro sintético de COSTA et ai, (2001); Características: La11111s nobilis V, Hedera hibernica V, Smilax afJpera V, Rosa se111pervirens V, Prunus spinosa subsp. insititioides V, Vinca di.ffonnis V, Ruhus u/Jnifolius V, Quercus faginea subsp. broteroi IV, Ruscus aculeatus IV, Ruhia longifolia IV, Ta11111s con1111unis IV, Teucriun1 scorodonia IV, Cheiro/ophus se111pervirens IV, Arhutus unedo III, Viburn111n tinus III, Osyris alba III, Rha111nus alaternus III, Quercus coccifera III, Euphorbia characias III, Lonicera hispanica III, Brachypodium sylvaticu111 III, Crataegus monogyna subsp. brevispina III, B1J1onia dioica III, Ubnus 111inor III, Origanwn vb·ens III, !ris jàetidissi111a III, Phillyrea latifolia II, Phillyrea angustifolia II, Pistacia lentiscus II, Olea europaea var. sylvestris II, Asparagus aphyllus II, Aspleni11111 onopteris II, Luzida jOrsteri subsp. baetica II, Arisanan si111orrhinu111 11, Castanea saliva II, Fraxinus angustifolia II, Co1ylus avellana II, Lathyrus sylvestris II, Cle111atis vitalba II, Pr111111s lusitanica I, Buple11111111 fhtticos11111 I, Lonicera etrusca I, Melica 111in11ta subsp. arrecta I, Hyacinthoides hispanica I, Quercus robur I, Prunus aviun1 I, Rosa canina I, Le11canthe11111111 sylvatic11111 l; companheiras: Salix atrocinerea 11, Pteridiu111 aq11ilinu111 II, Silene 29 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio longici!ia II, Piptather11111 nli!iace11111 II, Polypodiu111 vulgare 1, Cistus salvi(folius I, Ros1nari1111s ojjicinalis I. 2. SALICI PURPUREAE-POPULETEA NIGRAE (Rivas-Martíncz & Cantó ex Rivas-Martínez, Báscones, T.E. Díaz, Femández-Gonzálcz & Loidi) Rivas-Martínez & Cantó 2002 Bosques caducifólios, húmidos, ripícolas, te1npero-higrófilos, eurossiberianos e mediterrânicos. Características no ten·itório: A/nus glutinosa, Brachypodiu111 sylvatic11111, Equisetu111 tehnateia, Frangula a/nus subsp. a/nus, Hu111ulus /upulus, Populus nigra, Salix neotricha, Saponaria officinalis, Solanun1 dulca111ara, Vitis vinifera subsp. sylvestris. B. Populetalia albae Br.-Bl. ex Tchou Comunidades ribeirinhas, rneso-microfancroflticas que se desenvolvem e1n fluvissolos (aluviossolos) húmidos cotn a toalha freática à superfície. Características no território: Aristolochia paucinervis, Carex pendula, Care.--.: re111ota, Os111unda regaUs, Ranunculus ficaria subsp.ficaria, Salix atrocinerea, Ulmus n1inor, Vinca dijfonni.s. 11. Popu/ion albae Br.-Bl. ex. Tchou 1948 Bosques tempero-higrófilos, mediterrânicos, etn solos ricos etn nutrientes, que coloniza1n as tnargens de rios de corrente lenta e águas eutróficas. Características no território: Artt111 italicu111 subsp. italicu111, Ar11111 itaficu111 subsp. 11eg/ectu111, B1yo11ia dioica, Ce/tis australis, Glycyrrhiza glabra, !ris foetidissi111a. Ila. Popu/enion a/bae Comunidades que colonizam as 1nargcns etn posição mais próxima do rio e portanto, frequentemente inundadas. 12. Cle1tu1tido caJ11panijlorae-Salicet11111 neotrichae J.C. Costa, Capelo, Neto, Lousã & RivasMartfnez inéd. Salgueirais/choupais de choupo negro e salgueiro-branco dos rios e ribeiras tennornediterrânicas, portuguesas-sadcnses. Ilb. Fraxino angustifoliae-Ubnenion 1ni11oris Rivas-Martínez 1975 Comunidades das zonas mais elevadas das margens dos rios inundadas só em cheias catastróficas. Característica no território: Fraxinus angustifolia subsp. angustijülia, Quercus pyrenaica (terr.). 13. Opopanaco chironii-Ub11et111n JJtinon'.o; Bellot & Ron in Bellot, Ron & Carballal 1979 [sin. Aro-Ubnetun1 1ni11oris Rivas-Martínez ex G. Lópcz 1976, Aro italici-Ubnetu111 niinoris RivasMartínez cX Fuente 1986] Olmais mcso-eutróficos ou de solos argilosos com pseudogley, tenno-1ncsornediterrânicos de distribuição do oeste da Península Ibérica. 14. Ficar;o ranunc11/oidis-Fraxinet11111 angustifoliae Rivas-Martínez & Costa in Rivas-Martíncz, Costa, Castroviejo & E. Valdés 1980 Frcixiais silicícolas, ribeirinhos, tenno-1nesomediterrânicos de distribuição lusitano-andalusa litoral e meditcrrânico-iberoatlântica. Alé1n da subassociação fruxi11etosu111 augustifo/iae tan1bé1n se assinalou no território a quercetos11111 broteroi Pinto Gomes & Cano in Garcia Fuentes, J. Cordero, Pinto Gomes, A. Leite, C. Mendias, M. Luque, J. Carriondo & E. Cano 1998, que ocorre sobre fluviossolos calcários submetidos a in11ndações ocasionais, tendo como diferenciais Quercus faginea subsp. broteroi, Bupleuru1nfruticosu1n, !ris foetidissilna. 30 Guia gcobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros 15. Oenautho crocatae-Quercelu111 pyrenaicae J.C. Costa, Espírito Santo & Arsénio ass. nova hoc loco Carvalhais de Quercus pyrenaica tempori-higrófitos, meso1nediterrânicos, hi'.unidos. Ocorre em solos profundos derivados de grés (arenito) do Cretácico cotn clc1ncntos argilosos siliciosos, cuja toalha freática se encontra próximo da superfície. Alé1n do carvalho negra], tainbém entram no seu elenco florístico Populus nigra, Fraxinus angustifolia, Uhnus 111inor, Oenanthe crocata, Aru111 italic11111, Scrophularia scorodonia, Hedera hibernica, Ranunculus ficaria, !ris foetidissbna, BrachJpodi111n sylvatic111n, lris foetidissi111a, Aristo/ochia paucinervis, Prunus ,<_,JJinosa subsp. insititioides, Crataegus 111onogyna subsp. hrevispina, Ruhus u/Jnifolius, Ta111us co111111unis, Rosa canina, Lonicera hispanica, etc. (quadro 1). É utna comunidade com uma c01nposição florística próxüna da associação supratncditcrrânica carpctano-leoncsa Fraxino angustifoliae-Quercetu111 pyrenaica, tendo co1no diferenciais face a esta última Oenanthe crocata, Aru111 Ua!icum, Scrophularia scorodonia, Hedera hibernica. Consideramos esta fitocenose ser u1na nova associação que designamos por Oenantho crocatae-Quercetu111 pyrenaicae, elegendo como typus o inventário nº2 do quadro 1. Distribui-se no Maciço Calcário Estremenho. III. Os11111ndo-Alnio11 (Br.-Bl., P. Silva, Rozeira 1956) Dierschke & Rivas-Martínez in RivasMatiínez 197 5 Amiais e salgueirais de Salix atrocinerea de rios oligotróficos, etn solos pobres arenosos e siliciosos de distribuição mediterrânica e galaico-portuguesa. Características no território: Cle111atis ca111panijlora, Scrophularia scorodonia. 16. Scrophular;o scorodo1dae-Alnetft1n glutinosae Br.-Bl., P.Silva & Rozeira 1956 Amiais tenno-mesomediterrânicos, lusitano-andaluses litorais e mediten·ânico-iberoatlânticos. 17. Viti viniferae-Salicet11111 atrocinereae Rivas-Martínez & Costa in Rivas-Ma11ínez, Costa, Castroviejo & E. Valdés 1980 [Cariei lusitanicae-Salicetu111 atrocinereae Neto, Capelo, J.C. Costa & M. Lousã 1996] Salgueirais de borrazeira-negra em solos arenosos, por vezes paludosos, termomediterrânicos subhúmidos, lusitano-andaluses litorais. B. Salicetalia purpureae Moor 1958 Salgueirais arbustivos e arbóreos, pioneiros, do sector nlais baixo das tnargens dos rios e linhas de água de caudal irregular, frequente1nente inundado, de distribuição mediterrânica ou eurossiberiana. Características no território: SaUx alba, Salixfragilis. III. Salicion salt1ifoliae Rivas-Martínez, Díaz, F. Prieto, Loidi & Penas 1984 Salgueirais termomediterrânicos a supramediterrânicos, silicícolas, de rios e ribeiros, de águas oligotrófícas, mediterrânicos, iberoatlânticos. Características no teritório: Salix sa/viifolia subsp. salvifolia. 18. Salicet11111 salt•Ufoliae Obcrdorfcr & Tüxcn in Tüxcn & Oberdorfer 1958 [Sin. Salicetu111 /a111bertiano-salviifoliae Rivas-Martínez 1965 corr. Rivas-Martínez, Fe111andezGonzález & Sanchez-Mata 1986] Sa1&'11cirais de borrazeira branca, tcnno-mcso-supramcditcrrânicos do leito torrencial de rios e ribeiras a norte da margem direita da bacia do Tejo. 31 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Quadro 1 - Oeuantllo crocatae-Q11ercet11111 f!.J'l'enaicae Nº de orde1n 1 2 4 3 Área tninhna (1n2) 150 100 120 200 Altitude (m) 320 315 330 340 Exposição w NW w NW Nº de espécies 40 32 37 24 Características Quercus pyrenaica 4 5 2 3 Oenanthe crocata* 3 2 2 1 Anun italicu111 s.l. * 1 1 2 + Scrophularia scorodonia* 2 + + Hedera hibernica* 1 3 2 Quercus pyrenaica (frut.) 1 2 1 Ranunculus ficaria 2 + Brachypodiu111 sylvaticu111 2 + lris foetidissi111a + Aristolochia paucine1vis 2 + Populus nigra 2 4 Ornithogalu1n pyrenaicu111 + + Luzula baetica + + Fraxinus angustijàlia 3 Vinca dijfonnis Ubnus 111inor Transgressivas da Pr11110-Rhl1111netea 2 Prunus insititioides 2 3 Crataegus brevispina 2 2 2 Ta11111s co111111unis 1 1 2 Rubus ubnifo/ius 1 2 2 2 Rosa canina 1 + + + Lonicera hispanica 1 2 + 2 Con1panhciras Dactylis /usitanica 2 + Phalaris caerulescens + + + Rubia peregrina 1 + + + Poa pratensis 2 1 3 Trijàliu111 repens 2 + Ru111ex co11glo111eratus 2 + + Asphodelus lusitanicus + + + Heracle11111 sphondyliu111 1 1 Geraniu111 purpureum 1 Ranunculus repens 1 lvlentha suaveolens 2 + Arisar11111 sil11orrhinu111 1 + Carex serru/ata + + Prunetla vulgaris + + Mentha pu/egi11111 + + S111yr11i11111 o/usatr111n + + Lythru111ju11ce1un + + C/inopodiu1n vulgare + + Daucus 111a.-rbnus + + 32 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros Mais: +Asple11iu111 onopteris em l; 2Arctiu111111in11s, 2Carex divulsa, lFicus carica, +Juncus ejfitsus, +Torilis neg!ecta, +Pteridi/1111 aquili1111111 em 2; +Carex distans, +Crepis capillaris, +Serapias língua, +ScandLr 111icrocarpa, +Geraniu111 !11cidu111, +Juglans regia em 3; +Ru111ex cri!Jpus +Lathyrus hirsutus, +Petrose!inu1n crispu111 etn4 Local: Arrimal (Porto de Mós) 3. RHAMNO-PRUNETEA Rivas Goday & Botja e.T Tüxen 1962 Sebes, silvados e fonnações arbustivas preflorestais marginais, de folha caduca ou substituintes de bosques gerahncnte caducifólios, higrofilicos da Salici-Populetea nigrae ou mesofiticos da QuercoFagelea em solos ricos em nutrientes. Também podem ser cotnunidadcs permanentes etn solos pedregosos e peliculares, em an·ibas, escarpas, ravinas de montanhas e picos nevados, eurossiberianos e tnediterrânicos, principalmente em zonas chuvosas ou estações ripícolas. Características no território: Clen1alis vitalba, Cornus sanguínea, Prunus don1estica subsp. insititia, Rosa canina, Sa1nb11cus nígra, Ta111us conununis. A. Prunctalia spinosac Tüxen 1952 Sebes e silvados que constituen1 as orlas ou etapas de substituição dos bosques caducifólios, tnesofíticos ou hidrofiticos, mediterrânicos e eurossiberianos. Característica no território: Rosa squarrosa. I. Pruno-Rubion ul111ifolii O. Bolàs 1954 Associações tnediterrânicas ocidentais e cantabro-atlânticas, tenno a supramedítef!'ânicas e termo a supratemperadas inferiores. Constitue1n o subosque ou a primeira etapa de substituição dos bosques higrofíticos ou mesofíticos, caducifólios ou perenifólios. Prosperam ctn solos mesoflticos desde ligeiramente ácidos até alcalinos. Características no território: Lonicera periclyn1enun1 subsp. hispanica, Rosa n1icrantha, Rosa pouzinii, Rubus ubnijàlius. Ta. Rosenion carioti-pouzinU Arnaiz ex Loidi 1989 Silvados e sebes mediterrânicas, iberolevantinas e iberoatlânticas, termo a supramediterrânicas em solos mésicos e indiferentes à natureza quhnica do solo. Características no território: Crataegus 111onogyna subsp. brevispina, Prunus spinosa subsp. insititioides. 19. Lonicero hispa11icae-Rubet11n1 11!111ifoliae Rivas-Martínez & Costa in Rivas-Martínez, Costa, Castroviejo & Valdés 1980 Silvados siliciosos, meso-tcrmotncditerrânicos, luso-extremadurenses e costeiro-lusitano-andaluzes. Subserial de comunidades edafo-higróficas. 20. C/e111atido ca111pa11ijlorae-R11betu111 ub11ifolii Peinado & A. Velasco in Peinado, G. Moreno & A. Velasco 1983 Silvados mesomediterrânicos, caracterizados pela Cle111atis ca111paniflora, em fluviossolos de textura mediana a pesadas com níveis freáticos elevados durante o Verão, mediterrâneo-iberoatlânticos que atingem o Divisório Português. Minde (Porto de Mós), 195 m. plano. 50m2 (J.C. Costa, M.D. Espírito Santo & P. Arsénio): características: 4Crataegus 111onogyna subsp. brevispina, 2Cle111atis cmnpaniflora, lRubus uhnifolius, !Rosa canina; companheiras: IFraxinus angustifolia, +Anun italicun1, + Convo!vulus a1vensis, +Cynodon dactylon, +Do1yc11opsis gerardi, +Arabis lusitanica, +P!antago !anceo!ata, 33 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio +Hyperic11111 pe1forat11111. 21. Rubo ulmifolii-Prunetu111 insititioidis (Capelo, J.C. Costa & Lousã 1996) J.C. Costa, Capelo, Espírito Santo & Lousã 2002 Espinhais de abrunheiro bravo com silvas, rnadressilvas e roseiras bravas, tenno-mcsornediterrânicos, sub-húrnidos a húmidos, dos calcários descarbonatados do Divisório Português. Inserern-se nas séries do Arisaro-Quercelo broteroi S. e Á.Jparago aphylli-Querceto suberis S., Viburno tini-0/eeto sylvestris S. Teira (Rio Maior). solo profundo derivado de calcários descarbonatados e cornpensado hidricmncnte. 170 m. SW. 200 m 2 CJ.C. Costa. M.D. Espírito Santo & P. Arsénio): Características; 4Rubus ubnifolius, 2Prunus spinosa subsp. insilitioides, lCrataegus 111011ogyna subsp. brevispina, 2Rosa se111pervirens, 1Ta1nus conununis, +Lonicera hispanica, +Aristo/ochia paucinervis; companheiras: 2Sn1ilax a.Jpera, lCoronilla glauca, lRuscus acu/eatus, 1 Rubia longifolia, +Pistacia /entiscus, +Rha11111us a/aternus, +!ris foetidissi111a, + An1111 italicu111, +JV!elica 111inuta subsp. arrecta, +Vicia vi/Iasa, +Melica ciliata subsp. n1agnolii, +Gerani11111 pt11pureun1. 4. CYTISETEA SCOPARIO-STRIATI Rivas-Martínez 1975 Comunidades dorninadas por arbustos da família das Leguminosas da tribo das Genisteae. Geralmente constituem as orlas naturais ou a prirneira etapa de substituição de diversos bosques climácicos meso-oligotróficos, que crescem em solos siliciosos profundos com hú1nus 11 1null" e sem hidromorfia temporal. Tern óptimo na Península Ibérica encontrando-se nas áreas mediterrânicoiberoatlântica, orocantábrico-atlântica, lusitano-andalusa litoral e pirenaica ocidental, em bioclima termo a suprainediterrânicas e termo a supratemperado, árido a hiper-húmido. Característica no território: Erica arborea (dif. elas.), Pteddiu111 aquilin11111 var. aquilinu111. A. Cytisetalia scopario-striati Rivas-Martínez 1974 Comunidades silícicolas atlânticas, subatlânticas e mediterrânicas da Península Ibérica. Características no território: Cytisus grandiflorus subsp. grandijlorus 1. Ulici europaei-Cytision striati Rivas-Martínez, Báscones, Díaz, Fernández-González & Loidi 1991 Comunidades termo-mesotemperadas (subtnediterrânicas) e mesotnediterrânicas, sub-húmidas a hiper-húmidas, de territórios cotn tendência oceânica cantábro-atlânticos, tnediterrâneoiberoatlânticos e lusitano-andaluzes litorais, constituindo o manto florestal de bosques silicícolas, principalmente da Quercion pyrenaicae e Quercion broteroi. Características no território: Cytisus striatus, Ulex europaeus subsp. latebracteatus (dif. aL). 22. Erico scopariae-Cytise1111n grllndijlo1•i J.C. Costa, Lousã, Ladero & Capelo in J.C. Costa, Capelo, Lousã, Antunes, Aguiar, Izco & Ladero 2000 Giestais de Cytisus grandiflorus, oceânicos, termomediterrânicos a mesomcditerrânicos inferiores, sub-húmidos a húmidos, em solos calcários dolo1níticos descarbonatados por lixiviação (luviossolos crómicos) do Oeste-Conirnbricense e subserial do Arisaro-Quercetu111 broteroi. Quadro sintético de COSTA et ai. (2001): Características: Cytisus grandiflorus V, Ulex latebracteatus IV, Pteridiu111 aqui/i1111111 IV, Cytisus striatus III, Erica arborea II; Companheiras: Erica scoparia V, Cislus :ça/viijOlius V, Rubus u/Jnifolius V, Brachypoditon phoenicoides IV, Daphne gnidiinn IV, Genista tournejOrtii IV, Quercus coccifera IV, S111i/ax aspera IV, Aristolochia paucinervis IV, Quercus faginea subsp. broteroi Ili, Ulex jussiaei lll, Rubia longifolia III, Geraniu111 pu1pureu111 Ill, Arbutus unedo II, Coronilla glauca II, Crataegus 111011ogyna subsp. brevispina II, Genista triacanthos II, Lonicera hispanica II, P;stacia lentiscus II, Ari'iaru111 si111orrhinu111 II, Rha1nn11s alaternus Il, Rosa se111pervirens Il, Asparagus aphy/lus Il, Asphodelus lusitanicus II, 34 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros Â,<,p/eniu111 onopteris ll, Calamintha nepeta II, Cheirolophus sempervirens II, Cistus 111onspeliensis II, Clinopodi11111 vulgare 11, A1elica 1ninuta subsp. arrecta II, Ta111us co1111111mis II, Teucri111n scorodonia II, Vihurnu111 ti nus I, Ros111ari1111s ojjicinalis I, Helleborus foetidus I, A1yrtus co111111unis l. 5. CALLUNO-ULICETEA Br.-BI. & Tüxen. 1943 Urzais e tojais atlânticos, subatlânticos, rnediterrânico-iberoatlânticos e tingitanos, ornbrófilos, acidófilos e humícolas. Prosperam e1n solos pobres, siliciosos, carnbissolos districos erosionados ou podzóis férricos co1n húmus 1nuito ácido e ocasionmnente propriedades gleicas. Representam urna etapa avançada da degradação dos bosques, com distribuição Atlântica; Subatlântica, CeveanaPirenaica e Mediterrânica Ocidental, em bioclilna tenno a supraten1perado e termo a supramcditerrânico, sub-húmido a hiper-hú1nido, oceânico e hiperoceânico. Característica no território: Agrostis curtisii, Cal/una vulgaris, Drosophyllum lusitanic1011, Erica ci/iaris, Erica cinerea, Erica scoparia, HaliJniu111 lasianthu111 subsp. alyssoides, Halimiunz lasiant/11011 subsp. /asiantluon, Lithodora prostrata, Pseudarrhenather11111 longifoliu111, Simethis 111attiazii, Xolantha tuberaria, U/ex europaeus subsp. /atebracteatus, U/ex 111inor. A. Ulicctalia minoris Quantin 1935 Orde1n única. 1. Ericion 11111bellatae Br.-Bl., P.Silva, Rozeira & Fontes 1952 e111. Rivas-Martínez 1979 Tojais e urzais do centro e oeste da Península Ibérica, meditetTânicos, sub-hú1nidos a hiper-húrnidos. Características no ten·itório: Cistus psilosepalus, Erica australis subsp. australis, Erica u1nbellata, Genista triacanthos, Hali111i11m ocyn1oides, Polygala 111icrophylla. Ia Ericenion un1bellatae Associações tem10 a rnesornediterrânicas e submediterrânicas sub-húmidas a hiper-húmidas, euoceânicas e serni-hiperoceânicas, portuguesas-sadenses, beirenses litorais e minicnscs. Características: Ptero,<,partu111 tridentatu111 subsp. tridentat11111, Thy111us vilfosus subsp. /usitanicus, Thymus villosus subsp. villosus, Ulexjussiaei. 23. Latia1ululo fu;sferi-Ulicettnn jussiaei J.C. Costa, Ladero, Díaz, Lousã, Espírito Santo, Monteiro, Vasconcelos & Atnor 1993 Tojal tenno a 1neso1nediterrânico, sub-húmido a húmido, cm solos arenosos ou derivados de arenitos do Divisório Português. A subassociação 11/icetosu111 111inoris é própria do Beirense Litoral. Subserial do Asparago aphylli-Quercet11111 suberis. Quadro sintético de COSTA et a!. (1997): Características: Ulex jussiaei V, Erica unzbellata V, Genista triacanthos V, Calluna vulgaris TV, Silnethis n1attiazzi TV, Pterospartun1 tridentatu1n III, Erica scoparia III, Cistus psilosepalus III, Agrostis curtisii III, Thy1111rs villosus s.l.III, Erica cinerea III, Halilniu111 ocy111oides II, Xolantha tuberaria II, Pseudarrhenatherun1 longifolium JJ, Ulex nlinor II, Erica ci!iaris I; Con1panheiras; Lavandula luisieri IV, Quercus lusitanica IV, Cistus salviifolius III, Pulicaria odora III, Lithodora /usitanica Ili, Thapsia villosa III, Pteridi11n1 aquilinu111 II, Daphne gnidiun1 II, Holcus /anatus II, Cistus crispus II, Urginea n1aritin1a II, Asphodelus /usitanicus II, 1'fyrtus co11111111nis I, Asparagus aphy/lus 1, Stipa gigantea L 24. HaHnlio !asiant!ti-Ulicet111111ninoris Capelo, J.C. Costa & Lousã 1996 Tojal tenno e mesomediterrânico, sub-hú1nido, em solos erosionados incipientes co1n drenagem interna fraca, do Divisório Português e subserial do Asparago aphylli-Quercetum suberis. Quadro sintético de CAPELO et ai. (1996): Características: Ulex n1inor V, Erica ciliaris V, Halimiu111 !asiantln1111 V, Pterospartu111 tridentat11111 V, Calluna vulgaris V, Erica scoparia V, Erica 35 José Carlos Costa) Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio 1onbellata V, Agrostis curtisii V, Thy11111s villosus s.I. V) Xolantha tuberaria IV, Si111ethis 111attiazzi IV, Genista triacanthos III, Polygala 111icrophy/fa II, Cistus psilosepafus II; Co1npanheiras: Cistus safviifolius V) Quercus fusitanica IV, Daphne gnidiu111 III, Thapsia villosa III, Stipa gigantea III, Tulipa syfvestris subsp. australis III, Lavandula luisieri II, Pu!icaria odora II, Pteridi11111 aquili1111111 II, Stachys ojficinalis var. a!geriensis II, Asphodelus lusitanicus II, Lithodora prostrata subsp. !usitanica 11, Myrtus co11mu111is II, Cistus crispus 1. 25. Thy1110 vil/osi-Ulicet11111 aiteusis J.C. Costa, Capelo, Espírito Santo & Lousã in J.C. Costa, Capelo, Neto, Espírito Santo & Lousã 1997 Tojais ribataganos, tenno a meso1nediterrânicos, sub-húmidos, ein solos derivados de arenitos e subserial do Â,!}parago aphylli-Quercetu111 suberis. Quadro sintético de COSTA et ai. (1997): Características: Ulex airensis V, Calluna vulgaris V, Pterojpartu111 tridentat1u11 V, Thy11111s villosus s.!.IV, Erica scoparia IV, Erica tonbellata IV, Erica australis IV, Xolantha tuberaria IV, Agrostis curtisii IV, Hali111i111n ocy1noides IV, Si111ethis 1nattiazzi lll, Genista triacanthos II, Cistus psilosepa!us 1, U/ex 111inor I, Erica ci/iaris I; Co1npanhciras: Cistus safviifo!ius V, Lavandu/a luisieri V, Quercus lusitanica V, Pulicaria odora lV, Lithodora prostrara subsp. lusitanica IV, Asparagus aphyllus IV, Cistus ladanifer III, Helich1ysu111 stoechas III, Avenula sulca/a III, Stipa gigantea III, Pteridiu111 aquilin11111 II, Myrtus com111unis II, Lavandula pedunculata subsp. sa111paioa11a II, Cistus crispus II, Asphode!us lusitanicus II, Thapsia villosa II, Ros1narinus officinalis I, Agrostis castellana 1. 6. CISTO-LAVANDULETEA Br.-BI. in Br.-BI., Molinier & Wagner 1940 Matos inediterrânicos em que predominam nanofanerófitos e cainéfitos xerofiticos e silicícolas especiahnente dos géneros Cistus, Ha/i111ium e Lavandula. Tem o seu óptimo etn solos siliciosos, erosionados ou imaturos da sub-região Mediterrânica Ocidental e em bioclilna tenno a supramcditenânico, sub-húmido a semiárido. Constitui uma etapa avançada de degradação dos bosques e pré-bosques meso-oligotróficos pouco exigentes em precipitação. Características no território: Cistus salviifolius, Cytinus hypocistis subsp. 111acranthus, Lavandula luisieri, Orchis n1ascu/a subsp. olbiensis, Thy11111s 111asticld11a. A. Lavandulctalia stoechadis Br.-Bl. 1940 em. Rivas-Martínez 1968 Matos e estevais 1nediterrânicos de solos siliciosos coesivos, com textura areno-cascalhenta ou liinosa e relativamente rica em nutrientes da sub-região Mediterrânica Ocidental. Características no território: Cistus crispus, Cistus ladanifer, populifolius, Cytinus hypocistis subsp. hypocistis. Cistus 111011speliensis, Cistus I. Ulici argentei-Cistion ladanij'eri Br.-Bl., P. Silva & Rozeira 1964 Associações termo a mesomediterrânicas, maioritariamente euoceânica, secas a sub-hútnidas inferiores, de distribuição mediterrânica-iberoatlântica e Lusitano-andalusa litoral. Características no território: Aslragalus lusitanic11s, Lithodora prostrata subsp. lusitanica. la. Ulici airensis-Cistenion a/bhlae J.C. Costa, Pinto Gomes, Lopes, Neto, Monteiro-Henriques, V.Silva, Arsénio, Lousã & Rivas Martinez inéd. Comunidades portuguesas-sadenses, algarvias e luso-extremadurenses, termo a inesomediterrânicas, secas a húmidas, em solos erosionados derivados de terra rossa descarbonatada por lixiviação do calcário activo (luviossolos crómicos). Características no ten·itório: Cistus albidus (dif. subal.), Cistus pulverulentus (C.crispus Erica scoparia (dif, subaL), Ros111arinus officinalis ( dif. subal.), Ulex airensis. 36 X e. albidus), Guia gcobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros 26. Ulici aire11sis-Ericet111u scopariae Espírito Santo, Capelo, Lousã & J.C. Costa in Espírito Santo, Lousã, J.C. Costa & Capelo 2000 Urzal/tojal de E'rica scoparia e Ulex ab·ensis, inesomediterrânico, sub-húmido a ln'unido, em catnbissolos derivados de calcários cársicos do Divisório Português, subscrial do Lonicero ilnp/exaeQuercet11111 rotundifo/iae. Portela das Cruzes (Casais de Monizcs. Rio Maior). solo derivado de calcários cársicos. 420m. E. 2001n2 CJ.C. Costa. M.D. Espírito Santo & P. Arsénio): Características: 4 Rosn1arinus officinalis, 3Erica scoparia, 2Ulex airensis, 1Cistus crispus, +Lavandula luisieri, +Cistus salviifolius, +Helich1J1s111n stoechas,+Urginea 111aritilna,; 1Call1111a vulgaris, +Thy11111s sy!vestris, +Teucri11111 capitatu111, +Quercus coccifera, +Quercus x airensis, +Daphne gnidi11111, +Carex ha/leriana, +Scilla 1nonophyllos, +Agrostis castellana, +Genista tournefortii, +O/ea europaea var. !>ylvestris, +Orobanche sp., +Serratula estre111adurensis, +Anaga/lis 111onelli var. linifolia. 27. Anthyllido 111a11rae-Ulicetu111 jussiaei C. Lopes, J.C. Costa, P. Gomes, Lousã & Ladcro inéd. Tojal/urzal de Ule.-rjussiaei e/ou Erica scoparia, mesomediterrânico, sub-hú1nido a húmido, cm solos decapitados derivados de calcários dcscarbonatados (margas, calcários margosos e calcários duros), do Divisório Porh1guês. Subserial do Arisaro-Quercetun1 broteroi mais raramente Asparago aphy/liQuercet111n suberis. Teira CRio Maior). solo profundo derivado de calcários descarbonatados e compensado hidricarnente. 180 m. plano. 200 m 2 (J.C. Costa. M.D. Espírito Santo & P. Arsénio): Características: 2Ufex jussiaei, 3Anthyllis vulneraria subsp. 111aura, 2Cistus 111onspeliensis, 2Cistus crispus, 2Cistus salviifo/ius, 2Astragalus /usitanicus, l Cistus albidus, +Salvia sclareoides; companheiras: IDactyfis glo111erata subsp. hispanica, IBrachypodiu1n phoenicoides, +Quercus coccifera, +Coronilla glauca, +Carfina co1Jm1bosa, +Daucus carola, +Lathyrus sylvestris. 28. Cistet11111 crispi-albitU J.C. Costa, Neto, P. G01nes, Lopes, T. Monteiro-Henriques, Arsénio, V. Silva, Lousã & Rivas-Martinez inéd. Associação camefitica, mesomediterrânica, sub-húmida a húmida, das serras calcárias do Divisório Português. OcotTe em solos erosionados derivados de terra "rossa" descarbonatada, de calcários cársicos duros do Jurássico. Na sua constituição participa1n diversas espécies de Cistus (C. a!bidus, C. 111onspeliensis, e. crispus, e. salviifo!ius, e. crispus X e. albidus), Lavandula luisieri, Ros111arinus officina!is, Thyn111s 111astichina. Insere-se nas séries calcicolas do Lonicero i111plexae-Querco rotundifoliae S. e do Arisaro-Querco broteroi S., onde representa uma das etapas de tnaior degradação. 8. ROSMARINETEA OFFICINALLISRivas-Martinez, T.E.Díaz, F.Prieto, Loidi & Penas 1991 Matos do1ninados por caméfitos e nanofanerófitos, que cresce1n em solos alcalinos incipientes ou decapitados, inuito erosionados e frequentemente pedregosos, ricos e diversificados em espécies. Resulta1n da destruição dos inatagais e da vegetação potencial natural pelo fogo e actividade agrícola Apresentam u1na distribuição mediterrânica, desde o andar tennomediterrânico até ao oromediterrânico de ombroclimas árido a sub-húmido. Características no território: Anthyllis vulneraria subsp. 111aura, Argyrolobiun1 zanonii, Aristo!ochia pisto!ochia, Cistus albidus, Fu111ana ericifo!ia, Fu111ana proc11111bens, Fun1ana thy111ifolia, Helianthe111u111 vio/aceun1, Koeleria vallesiana, Phagnalon rupestre, Onoh1ychis /11011ilis, Ros111arinus officinalis, Staehelina dubia, Valeriana tuberosa. A. Rosmarinetalia officinalis Br.-Bl. ex Molinierl 934 Associações próprias de solos incipientes ou decapitados derivados de calcários ou margas. Representam, quase sempre, estádios 1nuito degradados dos bosques clitnácicos da Quercetea ilicis. 37 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Tem u1na distribuição mediterrânica, ibérica e tirrénica (Mediterrânica ocidental), nos andares tcnno, tneso e supramediterrânico de 01nboclima desde árido a sub-húmido. Características no território: Astraga/us glau.-r, Cytinus ruber, Euphorbia nicaeensis, Fu111ana /aevipes, Ononis pusilla, Orobanche latisqua111a, Rufa chalepensis, Micro111eria graeca subsp. graeca, Serratula baetica subsp. lusitanica, Te11cri11111 capitat11111, Thy111bra capitala. 1. Ulici tlensi-Thy111ion sylvestris (Capelo, J.C. Costa, Espírito Santo & Lousã 1993) J.C. Costa, Capelo, Lousã, Neto & Rivas-Martínez inéd 2009 [sin. Serratu/o estre111ad1rrensis-Thy111enion sylvestris Capelo, J.C. Costa, Espírito Santo & Lousã 1993] Comunidades camefiticas tennomediterrânicas a 1neso1neditcrrânicas, sub-hú1nidas a hútnidas, em solos decapitados "terra rossa" de calcários dolo1níticos ou margosos do Jurássico tnédio e tenninal e do Cretácico, da Subprovíncia Portuguesa-Sadense. Características no território: Bartsia aspera, Jberis procun1bens subsp. 1nicroca1pa, !ris subbijlora, Serratula estren1adurensis, Sideritis hirsuta var. hb·tula, Thy111us sylvestris. 29. Teucrio capitati-Thy111et11111 sylvestris Espírito Santo & Capelo in Capelo, J.C. Costa, Espírito Santo & Lousã 1993. To1nilhal mcsomediterrânico sub-húmido a hú1nido, subserial do Lonicero ilnp!exae-Quercetu111 rotundifoliae, do Maciço Calcário Estremenho. Portela das Cruzes (Casais de Monizes. Rio Maior). solo esquelético derivado de calcários cársicos. 420tn. E. 100m2 (J.C. Costa M.D. Espírito Santo & P. Arsénio): Características: 3Thyn1us sylvestris, 2Teucriu111 capitatu111, 2Ros111arinus ojjicina!is, lKoe!eria vallesiana, lTeucri11111 cha111aed1ys, +Anthyl/is vulneraria subsp. 111aura, +Sideritis hirsuta var. hirtula, +Jberis procu111bens subsp. 111icroca1pa, +Serratula baetica subsp. lusitanica, +Serratula estre111pdurensis; companheiras: 2Cistus crispus, lCistus salviifo/ius, llavandula luisieri, 1Arrhenatheru111 albu111 subsp. erianth11n1, lSel/aginela denticulata, +Dactylis glo111erata subsp. hfapanica, +Carex halleriana, +Euphorbia portlandica, +Biarun1 ar11ndanu111, +Urginea 111aritilna, +Narcissus bu/hocodiwn subsp. obesus, +Alliu111 sphaerocephalon, +Sedwn alb11111, + Chaenorhbuon origanifoliu1n. 2 Cabeco da Fórnea (S. Bento. Porto de Mós). solo decapitado de calcários cársicos. 500 m. SW. 6 1n CM.D. Espírito Santo): características: 3Thy1nus sylvestris, 4Rosn1arinus ojjlcina/is, 2Helianthemu111 violacewn, 2Koeleria val/esiana, 1Te11cri11111 cha111aed1ys, 1Avenulasulcata subsp. occidentalis, 1Anthyllis vulncraria subsp. 1naura, llnula 111ontana, +Salvia sclareoides, +E1)1J1giu111 dilata/11111; companheiras: lPulicaria odora, lBrachypodi111n phoenicoides, +U1ginea 1nariti111a, +Rhan1nus alaternus, +Dacty/is glo111erata subsp. hispanica, +Carduus broteroi, +Cuscuta epithyn111111. 8. MOLINIO-ARRHENATHERETEA Tüxen 1937 em. 1970 Vegetação de prados densos e juncais que crescc1n etn solos profundos, húmidos e rara1nente submersos. É constituída por espécies vivazes que na sua maioria são hemicriptófitos e que e1n certas ocasiões podem ser exploradas pelo ho1nem. Nonnalmente representam u1na etapa de substituição antrópica dos bosques ripícolas caducifólios da Salici-Populetea nigrae. As cotnunidades desta classe distribuem-se pela região Eurossiberiana, mas conseguem alcançar a região Mediterrânica, ainda que de uma forma ctnpobrecida. Características no território: Bellis perennis, Carex distans, Carex jlacca subsp. serrulata, Crepis vesicaria subsp. haenseleri, Cynosunts cristatus, Dactylis g/0111erata subsp. g/on1erata, Heracle11111 sphondyli11111 subsp. sphondyliun1, Holcus /anatus, Lotus corniculatus subsp. corniculatus, Oenanthe lachenalii, Orchis laxiflora, Ph/eu111 pratense subsp. bertolonii, Plantago lanceolala, Poa pratensis, Prune/la vulgaris, R11111ex acetosa subsp. acelosa, Schoenus nigricans, Senecio jacobea, Trijà/i111n 38 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros d11bi1an, Trifo/iu1n repens subsp. repens, Trifo!i11111 resupinatu111. A. Molinietalia caeruleae W. Koch 1926 Prados higrófilos hútnidos com gley, de óptimo eurossiberiano que podem ocotTer no ocidente da região Mediterrânica. Características no ten·itório: Equisetun1 palustre, Juncus acutijlorus, Juncus articulatus subsp. articulatus, Juncus conglon1erat11s, Juncus effitsus, Juncus jOntanesii subsp.fontanesii, Lobelia urens, Lotus pedunculatus, Molinia caerulea subsp. caerulea, Poa trivia/is subsp. ~ylvicola, Ranunculus fla111111ula, Succisa pratensis. I. .lu11cio11 acutijlori Br.-Bl. in Br.-Bl & Tüxen 1952 Prados/juncais tcnno a supratetnperados e mediterrânicos oceânicos, instalados etn solos oligotróficos e pouco explorados, de distribuição atlântica e mediterrâneo-iberoatlântica Características no território: Cartan verticillatu1n, Hypericu111 undulat111n, Juncus rugosus, Juncus valvatus, Scorzonerafistulosa, Serapias cordigera, Silene laeta. 30. Ju11cet11n1 rugosi-effinâ Rivas-Martínez & Costa in Rivas-Martínez, Costa, Castroviejo & Valdés 1980 Juncais tcnnófilos, lusitano-andaluzes litorais, em solos arenosos, hidromórficos, gleizados, com estagnação permanente de água freática e pobre em nutrientes. 31 . .lu11cetu111 acutifloro-l•ab•ati Espírito Santo & Capelo 1998 Juncal termo a mesotnediterrânico, mesotrófico, em solos hidro1nórficos derivados de calcários dolomíticos do Divisório Portut:,ruês e do An·abidense. Quadro sintético de ESPÍRITO SANTO & CAPELO (1998): Características: Juncus valvatus V, Juncus acutijlorus IV, C'arex flacca subsp. serrulata lV, Phleutn pratense subsp. bertolonii II, Oenanthe fistu!osa II, Lotus pedunculatus, Holcus lanatus II, Agrostis stolonifera 11, Poa trivia/is subsp. sylvico/a II, Mo/inia caerulea Il, Holoschoenus australis 11, Briza 111inor II, Gaudinia fragilis 11, Danthonia dectunbens II, Juncus effitsus I, Carutn verticillatu1n I, Cyperus longus I, Run1er: conglo111eratus I, Potentilla erecta 1, Lobelia urens I, Juncus conglo111eratus 1, Prunella laciniata I, Serapias cordigera I, Cynodon dactylon I; co1npanheiras: Lythnunjunceu111 IV, Panicum repens Il, Dactylis lusitanica II, Parentucellia viscosa II, Carex divu!sa II, Schoenus nigricans 1. B. Holoschoenetalia Br.-BI. ex Tchou 1948 Prados junceiformes tipicamente mediterrânicos, crescendo em solos húmidos profundos. Características no território: Achillea agerat111n, Agrostis reuteri, Blackstonia pe1foliata, Cyperus eragrostis, Festuca arundinacea subsp. 111editerranea, Melilotus indicus, Oenanthe pbnpinelloides, Phalaris aquaaca, Pulicaria dysenterica, Scilpoides holoschoenus subsp. holoschoenus, Trifoliu111 lappace11111. II. ll1olinio-Holoschoenion vulgaris Br.-Bl. ex Tchou 1948 Prados e juncais termo a suprameditcrrânicos, de hemicriptófitos, sobre solos húmidos, penneáveis, que 1nantê1n o nível freático muito próxitno da superfície, Características no território: Do1)1cniun1 rect11111, Erica erigena, Euphorbia hirsuta, Hypericu111 tomentosu111, Lysilnaclúa ephen1enu11, Molinia caeru!ea subsp. arundinacea, Ranunculus bulbosus subsp. a!eae var. adscendens, Thalictr11111 ~peciosissi111111n. Ila. Brizo-Holoschoenenion (Rivas Goday 1964) Rivas-Martíncz in Rivas-Martínez, Costa, Castroviejo & E. Valdés 1980 Cotnunidades características de solos pobres, oligo-mesotróficos. Características no território: Agrostis reuteri, Ga!iun1 debile, Scbpoides holoschoenus subsp. 39 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio australis, Serapias vo111eracea. 32. Hofoschoeno-.!11ncet11111 acuti Rivas-Martínez & Costa in Rivas-Martíncz, Costa, Castroviejo & E. Valdés 1980 Juncal de Juncus acutus e Scilpoides hofoschoenus subsp. austrafis, lusitano-andaluz litoral, tennomediterrânico, a desenvolver-se em solos arenosos meso-oligotrófocos, cujo lençol freático, no Inverno, está a poucos centín1etros da superficie (solo com pseudogley). III. Gaudinio •'erticolae-Hordeion bulbosae Galán, Deil, Haug & Vicente 1997 corr. Rivas-Martínez, T.E. Díaz, Fernández-Gonzálcz, lzco, Loídi, Lousã & Penas 2002 Comunidades tennomediterrânicas e meso1nedite1Tânicas inferiores, c1n solos vérticos hú1nidos mediterrânicas ocidentais. Características no território: Hordeun1 bulbos111n, Phafaris coerulescens subsp. lusitanica, Phalaris coerulescens subsp. coerufescens. 33. Senecio foliosae-Phalal'idetu111 coel'ulesceutis Cano-Ortiz, Pinto Gomes & Cano 2009 Arrelvados de Phalaris coeru/escens subsp. coerulescens pastoreados, tenno a nlesomediterrânicos sub-húmidos a húmidos, em solos argilosos com hutnidade edáfica de Inverno, luso-extre1nadurenses e portugueses-sadenses. 34. Trifolio prate11sis-Phalaridetu111 fusitanicae J.C. Costa, Espírito Santo & P. Arsénio ass. nova hocloco Comunidade do1ninada por Pha/aris coerulescens subsp. lusitanica acompanhado de diversas espécies de leguminosas especiahnente Trif0Uu111 spp. (quadro 2). Este a1Telvado é pastoreado e ceifado não sendo por isso de estranhar a presença de plantas da Arrhenatheretalia co1no Heracleu111 sphondyliu111 e Cynosurus cristatus. Alé1n destas espécies são também diferenciais para a associação Senecio fo/iosae-Phalaridet11111 coerulescentis: Achillea agerat11111, Trifo!iu111 pratense, Trifoli11111 squa111os11111, Medicago arabica e Poa pratensis. Na sua composição florística são ainda comuns Trifolhan repens, Trifoliu111 resupinatton, Trifo/iu111 lappaceu111, Dactyfis lusitanica, Prune//a vu/garis, Holcus /anatus, Mentha suaveolens, P/antago /anceolata, Cynodon dactylon, Loli11111 perenne, etc. Ocorre no Maciço Calcário Estremenho, em solos argilosos profundos e ricos, derivados de grés do Cretácico, cotn humidade edáfica elevada devido à tolha freática se encontrar próximo da superfície, e1n bioclima meson1editerrânico superior húmido. Contacta com carvalhais de Oenantho crocataeQ11ercet111n pyrenaicae. Considermnos ser utna nova associação que designamos por Trifolio prafensis-Phalaridetum lusitanicae ass. nova hoc loco, tendo co1no typus o inventário n°3 do quadro 2. 35. Ara bido lusitanicae-Hordeet11111 b11/bosae Espírito Santo, J.C. Costa & P. Arsénio ass. nova hoc loco Fitocenose observada no Polje de Minde (195 1n) dominada por Hordeu111 b11/bosu111 aco1npanhado de Gaudinia fi·agilis, AgrosOs caste//ana, Arabis /usitanica, Cynodon dactylon, Convolvulus arvensis, Dittrichia viscosa, Lo/iu1n perenne, Lo!iun1 11111ltíjloru111, Lofiu111 rigidu111, Cha111ae111e/11111 nobile, etc. (quadro 3). Povoa solos argilosos com utna submersão por u1n período 1nais ou menos longo durante o Inverno e que no Verão sofre un1a forte dessecação, em bioclitna meso1nediterrânico inferior, subhúmido. Nos locais menos elevados e1n que o período de submersão é rnenor pode surgir Phalaris coerulescens subp. lusitanica (inventários 10 e 11). É uma associação original que designamos por Arabido lusitanicae-Hordeetu111 bulbo.si ass. nova hoc loco, sendo o inventário nº 5 do quadro 3 escolhido para typus. Contacta co1n os freixiais cotn carvalho cerquinho do Ficaria ranu11culoidis-Fraxinet11111 angustifo!iae quercetosu111 broteroi e os silvados do Clen1atido ca111panijlorae-Rubetu111 ulmifolii. 40 Guia gcobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros Quadro 2 - Trifolio e.rate11sis-Phalaridet11111 Nº de ordetn l 2 Área tninhna (m2) 40 20 Altitude (m) 340 330 Exposição NW NE Nº de especies 36 31 Características Phalaris !usitanica Trifoliu111 repens Trifoliu111 pratense* Dactylis lusitanica Poa pratensis* Prunella vulgaris Holcus lanatus Mentha suaveolens P/antago lanceo/ata Trifoli11111 resupinatun1 Loli1un perenne Cynodon dactylon Agrostis castellana Trifoliwn squa111osu1n* Trifoliwn lappaceu1n Mentha p11legiu111 Crepis capillaris Cynosurus cristatus* Heracleu111 sphondylium* Achillea ageratu111 * Ru111ex conglo111eratus Gaudiniafi·agilis Carex serrulata Medicago arabica* Cha1nae111elu111 discoideu111 Carex divisa Vicia tenuifo/ia Ranuncu/us repens Tr[foliwn ligusticu111 .Juncus effusus Lathyrus hb·sutus Serapias /;ngua Companheiras Daucus maxilnus Trifoliu111 campestre Afedicago poly11101pha Galactites tomentosa Echiun1 plantagine11111 And1J'ala integrijO/ia Oenanthe crocata Asphodelus lusitanicus Vicia sativa Parentucel/ia viscosa Bro111us hordeaceus 4 2 2 3 3 !usitanicae 3 20 320 N 37 4 10 310 N 33 5 20 320 N 30 4 2 3 l 2 2 3 2 2 2 2 3 2 + 1 + 1 2 + + + + + + 1 1 1 1 1 + + 1 2 1 2 + 1 1 1 l 1 1 1 2 2 + + + 4 + 2 2 2 + 1 1 + 1 l 1 l 1 l 1 + + 1 + + 1 2 2 2 + + + + + + 1 1 1 + + + + 2 + + + + + + 1 + + + + 1 1 + + + + + + + + 1 2 + + + + + + + + + 1 + + + 41 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Avena sterilis + + Gerani11111 dissect11111 + + Trifoliu111 angustifolium + + Conyza bonariensis + + Cynosurus echinatus + + Mais: 2Hordeu1n ge1úcula111111, 1Co!eostephus 111yconis, +Jvledicago intertexta, + TrifO!i11111 subterrane11111 subsp. oxa!oides, +Vicia hirsuta, +Anthenús arvensis subsp. incrassata, +Dipsacus co1nos11s e1n 1; +Leontodon longirostris, +Carlina race111osa e1n 2; +Alli11111 vineale em 3; +Hypen·cu111 pe1jOrat11111 e1n 4; +Cha1nae111eh1111 111ixtu111, +Gerani111n p1op11reum e1n 5 Local: Arrirnal C. Crypsio-Paspaletalia distichi Br.-Bl. in Br.-Bl., Roussine & NE:gre 1952 nom. mut. [Paspa/o-Heleochloetalia Br.-Bl. in Br.-Bl., Roussine & NE:gre 1952] Prados ricos em gramíneas vivazes, rizomatosas, alóctones, neotropicais, temporariamente inundados ou sub1nersos, nas margens de rios, etn solos com azoto rnineralizado. Apresenta1n distribuição termo a rneso1nediterrânica e termo-mesotemperada, cantábro-atlântica e lusitano-andaluz litoral. IV. Paspalo-Pofypogonion viridis Br.-Bl. in Br.-BI., Roussine & NE:gre 1952 nom. mut. [Paspalo-Agrostion verticillati Br.-Bl. in Br.-Bl., Roussinc & NE:gre 1952] Arrelvados dominados por gramíneas reptantes, de ópti1no medite1rânico, que ocorrem e1n solos muito hú1nidos e te1nporariamente encharcados, cutrofizados e nitrofilizados. Características no território: Lythnon junceu111, Paspahon di!atatu111, Paspa/11111 paspalodes, Paspalu111 vaginatu111, Polypogon viridis. IVa. Pa!>ipllfo-Polypogonieon semiverticillati Rivas-Martínez, Fernández-González & Loidi 1999 nom. mut. [Paspalo-Polypogonenion semiverticillati Rivas-Martíncz, Fernández-González & Loidi 1999] Prados de água doce. 36. Paspa!etu111 dllatato-distic/Ji Herrera & F. Prieto b1 T.E. Días & F. Pricto 1994 An·elvado compacto do1ninado pelo Paspalu111 paspa!odes e P. dilata/11111 sobre solos limosos em locais que ficam alagados durante tnuito tempo e que pcrmanece1n se1npre hútnidos. É frequente nas margens das lagoas do Costeiro Português. 37. Paspalo-Polygonetu111 se111iverticil!ati Br.-Bl. 1936. Arrelvado de Paspah1111 pa.~palodes que cobrem depósitos limosos, arenosos que ficain inundados pelas águas dos rios mediterrânicos. D. Plantaginctalia majoris Tüxen & Prcising in Tüxen 1950 Prados e arrelvados vivazes, pastoreados, pisoteados, de humidade elevada, n1uitas vezes te1nporariamente inundados, em solos enriquecidos em azoto orgânico e mineral. Apresentam distribuição mediterrânica e temperada. Características no território: Agrostis stolonifera, Epilobiton tetragonum subsp. tournefortii, Festuca arundinacea subsp. arundinacea, Hypochoeris radicata subsp. radicata, Lepidit1111 latifoliun1, Loli11111 perenne, Lotus glaber, Plantago 111ajar, Patentilla reptans, Ranunculus repens, Rumex conglon1eratus, R11111ex crispus, Rtune.x obtusifali11s, Verbena ofjicinallis. 42 Guia gcobotânico da excursão ao Parque Natural da SetTas de Aire e Candeeiros Nº de ordem Área nlinima (1n 2) Nº de espécies Quadro 3 -Arabido !11sitanicae-Hordeetu111 bulbosae 1 2 3 4 6 7 8 5 8 8 6 10 10 8 6 10 11 11 13 12 8 10 10 14 Características Hordeu1n bulbos11111 4 4 Gaudiniafi·agilis 2 3 1 Plantago lanceolata Agrostü castellana 3 Arahis !usitanica + + Cynodon dactylon Loliun1 perenne Cha1nae111elun1 discoideu111 Ru111ex crispus + + Lo/iun1 n111ftijlon11n Phleun1 bertolonii 2 Phalaris lusitanica Do1)1cnopsis gerardi + + Ru111ex congfo111eratus Potentilla repens 2 Poa pratensis Trifoliun1 pratense Senecio jacobea Companheiras Convolvulus arvensis 2 Dittrichia viscosa + + Lolil1111 rigidun1 2 Crataegus brevispina (pl.) + + + Clematis ca1npa11ijlora (pl.) + + Hordeion genicu/at111n Fraxinus angustifolia (pl.) + + Mais: +Hype,.;c11111 pe1forat11111 e1n 5; +Cynosurus +Chan1aen1elt11n 111ixtw11, +R11111ex pu!cher cm 8 Local: Po1jc de Mindc (Alcanena) 3 2 2 + 2 3 9 8 8 4 l 2 4 2 2 2 + + + + 3 l l 3 11 6 14 3 3 3 + 3 + 2 + 10 6 14 + 2 + 2 2 2 2 2 1 1 + + 2 3 3 + + + + + + 2 1 2 + + + 2 + 2 2 + + 2 + 2 + + echinatus em 6; +Allium vinea/e em 7; V. Poteutillion anserinae Tüxen 1947 [sin. Lolio-Plantaginion 111ajoris Sissingh 1969] Prados inesofíticos, sobre solos compactados, húmidos em estações pisoteadas e nitrificadas, meso a orote1nperados de óptitno eurossiberiano. Característica no território: Cha111ae111ehon nobile var. discoideu111. 38. Loto pedunculati-Pf(l11fagi11et11111 JU(ljoris J.C. Costa, Capelo, Jardim, Sequeira, Lousã, Espírito Santo & Rivas-Martínez 2004 Prados em locais transitados pelo homen1 e animais com elevada hu1nidade. Está caracterizado pela presença de Lotus pedunculatus, Loli11111 perenne, Plantago 1najor, Tr[foliwn repens, Plantago lanceolata e Bellis perennis. No território ocorre nos andares tenno e mesomediten·ânico. 43 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio VI. Trifolio fragiferi-Cynodontion Br.-Bl. & O. Bolôs 1958 AtTelvados de cobertura elevada, termo a supramediterrànicos, em solos profundos, co1npactados pelo pisoteio ou pastoreio, suportando a secura estival. Características no ten·itório: Carex divisa (= C. chaetophyl!a), Cynodon dactyfon, Lactuca saUgna, Medicago arabica, Trifoliu111fi·agifeno11. 39. Trifolio resupinatae-Caricet11111 chaetophyllfte Rivas-Martínez & Costa in Rivas-Martínez, Costa, Castroviejo & Valdés 1980 Prados densos formados por Carex divisa, Trifoliu111 resupinatu111, Cynodon dactylon, Agrostis stolonifera entre outras, que desenvolvem solos arenosos húmidos, algo nitrofilizados, de distribuição lusitano-andalusa litoral e mediterrânico-ibcroatlântica. Resultam do pastoreio do HoloschoenoJuncetu1n acuti, Gafio palustris-J1111cetw11 n1arilb11i e J11ncet11111 rugosi-efjirsi. 40. Trifolio j'ragiferae-Cy11odontetu111 dactyliBr.-Bl. & O. Bolós 1958 Prados doniinados pela gra1na com elevada cobe1tura, que ocon·em cm solos húrnidos co1npactados e argilosos dos rios mediterrânicos ou das suas margens inundadas. VII. Mentho-Juncion injlexi de Foucaut 1984 [Agropyro-Ru111icion crispi Nordhagen 1940 110111 dub] Prados e juncais e1n solos hidro1nóficos frequentc1nente encharcados e fortemente nitrificados. Características no território: Cyperus longus subsp. badius, A)Jilobi111n tetragon111n subsp. tetragon1un, Juncus injlexus, .Nfentha suaveolens. 41. Mentho suaveole11tis-Juncet11111 hifle.t'Í Rivas-Martínez in Sánchez-Mata 1989 Juncal que se ocorre em lugares pennanente1ncnte encharcados e fortemente nitrificados, corno sejam ao redor de fontes, margens de charcos e ribeiras frequentadas pelo gado. 9. FESTUCO-HROMETEA ERECTI Br.-BI. & R.Tx. 1943 Prados antrópicos, pastoreados, de gramíneas vivazes, mcsofíticos ou ligeiramente xerofiticos, em solos relativamente profundos, alcalinos, neutros ou lígeiratnente ácidos, ricos cm nutrientes e sem hidromorfia tc1nporal. Apresentam distribuição eurossiberiana e 1nediterrânica ocidental etn bioclitna tneso a supratemperado submediterrànico e mesa a supramediterrànico, de seco a húmido, de oceânico a estépico subcontinental. Características no ten·itório: Aceras anthropophoru111, Anacampt1:v pyra111idafis, Centaurilon e1ythraea subsp. e1J1fhraea, Centa11riu1n e1ythraea subsp. gra11dijlor11111, Filipendula vulgaris, !nula 111011tana, Luzula ca111pestris, Ononis spinosa subsp. australis, Opl11ys apifera, Orchis 111ascufa subsp. 1nascula, Sanguisorba 11111lticau!is, Spiranthes spiralis, Teucriu111 cha111aed1ys. A. Brachypodietalia phoenicoidis Br.-Bl. ex Molinier 1934 Prados densos, geralmente dominados por gra1níneas altas, próprios de solos profundos, alcalinos ou neutros, mediten·ânicos ocidentais, alpinos e pirenaicos, de mesa a supramediterrànicos e de 1neso a suprate1nperados (subrnediterrânicos), secos a sub-húmidos, oceânicos ou scmicontincntais. Características no território: Al!iu111 roseu111, Alliu111 vineale, Brachypodi11111 phoenicoides, Cacluys sicula, Fentfa co111111unis, Gladiolus iflyricus subsp. reuteri, Hyperic11111 pe1j'oliatu111, Hyperic111n pe1foratu111, Mantisalca sahnantica, Medicago sativa, Melica cifiata subsp. 111agnoft;, Nepeta tuberosa subsp. tuberosa, Opl11J1s fusca, Opl11J1s scofopax, Opluys specul11111, Orchis 111orio, Orchis langei, Orchis conica, Orchis itafica, Orchis papilionacea 44 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros I. Brachypodion phoenicoidis Br.-Bl. ex Molinier 1934 Arrelvados 1neso a suprainediterrânicos, oceânicos, gerahnente cm solos argilosos profundos, 1nediterrânicos ocidentais. Características no território: Asphodelus lusitanicus var. lusitanicus, Narcissus hu!bocodi11111 subsp. obesus, Pfantago serraria var. hispanica, Salvia scfareoides. 42. P!t/0111ido lyc!tnitidis-Brac!typodietu111 phoenicoidis Br.-Bl., P. Silva & Rozcira 1956 Arrelvado de Brachypodiu111 phoenicoides, calcícola, termo a mesotnediterrânico, sub-húmido do Divisório Português e Anabidense. Teira (Rio Maior). solo profundo derivado de calcátios descarbonatados e compensado hidricatnente, 170 tn. plano. 50 tn 2 {J.C. Costa. M.D. Espírito Santo & P. Arsénio): Características: 3Brachypodiun1 phoenicoides, 3Dactylis hispanica, 3Anthyl1is 1na11ra, 2Salvia sclareoides, 1Gaudinia fragilis, +Sanguisorba spachiana, +Daucus crinitus, +Thapsia vilfosa, +Opluys apifera; Co1npanheiras: lAstragalus lusitanicus, lCarex halleriana, lBlackystonia pe1fo!iata, +Cislus crispus, +Cistus safviifolius, +Cislus 111011spe!iensis, +Daucus carola, +Si!ene longici!ia, +Ca/anlintha nepeta, +Carex serrulata, +P!antago /anceolata, +Ge11111 sy!vatic11n1, +Pu!icaria odora, +Pa/lenis !lpinosa, +Centauriwn tenuiflon11n, +Aegi!ops genicu!ata, +Sco1piurus venniculatus, +Catapodiu111 rigid111n, +Carlina racenzosa, +Cynara /11oni/is, +Trifoli11111 ste/latu111, +TrijOli11111 ca111pestre, +Trifoli11111 bocconei. Portela das Cruzes (Casais de Monizes. Rio Maior), solo derivado de calcários cársicos. 420m. E. 60m 2 (J.C. Costa. M.D. Espírito Santo & P. Arsénio): Características: 3Brachypodüm1 phoenicoides, 2Teucri11111 cha111aed1J1s, 2Agrostis castellana, lDactylis glo1nerata subsp. hispanica, lArrhenathe/'11111 album var. erianthu111, IAvenula sulca/a subsp. occidentalis, lThapsia villosa, +Phlo111is lychnitis, +Anthyllis vufneraria subsp. 1naura, +Aceras anthropophon1111, +Orchis 1nascula, +A/1i111n panicu!atu111, +Sanguisorba 111inor subsp. spachiana; Co1npanheiras: 1Ros111arinus ojjicinalis, +Carex halleriana, +Urginea 111ariti111a, +And1J1ala integrifolia, +Bupleurum gerardii, +Cistus crispus, +Lavandu/a luisieri, +Daucus carota, +Thy111us sylvestris, +Teucriu111 po/iu1n, +A11en1011e pabnata, +Briza 111axin1a. 10. POETEA BULBOSAE Rivas Goday & Rivas Martínez in Rivas-Martínez 1978 Pastos cespitosos, vivazes, de pequenos caméfitos prostrados, hetnicriptófitos corno a Poa bulbosa e trevas, submetidos e mantidos por um intenso pastoreio de gado ovino, etn solos secos, rara1nente afectados por fenótnenos de hidrotnorfia. Distribuem-se pelos ten-itórios termo a supramediterrânicos, semiáridos superiores a húmidos, mediterrânicos ocidentais. A distribuição destes pastos (malhadas) apresenta uma vinculação muito estreita cotn as zonas tradicionais de pastoreio e cotn as vias pecuárias de transumância. Estes prados antrópicos secam logo no início do Verão, n1as com as pri1nciras chuvas outonais rcbcnta1n e crescem rapidamente, mantendo-se verdes e férteis no Inverno; na Primavera entre as clareiras do tapete verde estn1mado, nascem imensos terófitos bem adaptados ao siste1na. Características no tenitório: Be/lis annua, Gynandriris sisyrinchizon, Leontodon tuberosus, Leucoju111 a11tu11111ale, Ornithoga/11111 orthophylhan subsp. baeticu111, Ro1111rlea bu/bocodiu111 subsp. bulbocodiu111, Scilla autu11111a/is. A. Poetalia bulbosac Rivas Goday & Rivas-Martíncz in Rivas Goday & Ladero 1978 Ordem única. Características no território: Astragalus echinatus, Eroditon bot1J1s, Gagea lusitanica, Herniaria glabra, A1edicago intertexta, Parentuce/lia latifolia, Paronychia argenlea, Poa bulbosa, Ranuncu/us pa/udosus, Romulea ramijlora subsp. ra111iflora, Sco1pi11rus vennicu/atus, Trigane/la 1nonspe!iaca, 45 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Trij'oliu111 nigrescens, Trifoli11111 subterrane11111 subsp. o.-ra/oides, Trifo/iu111 scabru111, Trijà/iu111 sujjàcatu111, Trifoli111n to111entosum. I. Perihallio-Trifolion subterranei Rivas Goday 1964 nom. invers. (Trifolio suhterranei-Periballion Rivas Goday 1964] Pastos silicícolas mediterrânico-iberoatlânticos. Características no território: Bisseru/a pe/ecinus, 011ob1J1chis h11111ilis, Trifoli11111 bocconei, TrijO!iu111 ge111ellu1n, Trifoli11111 glo111eratu111, Trifo!iu111 s11bterrane11111 subsp. subterranewn. 43. Poo bulbosae-Trifoliet111n subterranei Rivas Goday 1964 Associação mediterrâneo-iberoatlântica, tneso a tennornediterrânica, sub-hú1nida a hú1nida que atinge o Divisório Português. 11. Plantaginion serral'iae Galán, Moráles & Vicente 2000 Co1nunidades neutro-alcalinas etn luviossolos crómicos, argilosos, tenno a meso1neditcrrânicas inferiores, sub-hútnidas a hútnidas, béticas, lusitano-andalusas litorais e 1nagrebinas. Características no teffitório: Erodium pri1111ilaceum, Nlerendera filifoha, P/antago serraria, Ranuncu!us bullatus. 44. Tl'ifolio subterranei-P/a11taginetu111 sel'l'llriae Martin & Galán in Galán, Moráles & Orellana 2000 Comunidade etn solos argilosos e inargosos húmidos co1n má drenagctn do Sul da Península Ibérica. Aparece empobrecida no Divisório Português. 11. SEDO-SCLERANTHETEA Br.-Bl. 1955 Vegetação eurossibcriana e mediterrânica vivaz, de pequeno tamanho, xerofitica, saxícola, formada por caméfitos crassifólios e geófitos acompanhado de terófitos efémeros, que colonizarn litossolos ou a supcrflcie de rochas, em biaclima tenno a orotemperado inferior e termo a supra1nedite1Tânico semiárido a hiper-hú1nido. A Alysso-Sedetalia Moravec 1967 Comunidades cm solos pedregosos e rochas calcárias temperadas e mediterrânicas. Características no território: Sedu111 alb11111 var. alb11111, Sedu111 a111plexicaule subsp. tenuijüli11111. 1. Sedion 111icra11tho-sedifon11is Rivas-Martínez, P. Sánchez & Alcaraz ex P. Sánchez & Alcaraz 1993 [Sedion nlicranthi (O. Bolôs 1981) de la Torre, Alcaraz & Viccdo 1996] Associações mediterrânicas ocidentais, termo a suprarnediterrânicas inferiores, se1niáridas a hún1idas, colonizadoras pioneiras de patamares terrosas calcários e de fendas rochosas com cascalho e areia grosseira. Características no território: Sedu111 alb1011 var. 111icranth11111, Sed11111 sedifonne 45. Sedetum 1nicru11tho-setlifon11is O. Bolôs & Masalles in O. BolOs 1981 Associação de pequenos caméfitos crassiformes e1n fissuras de rochas cálcárcas duras e campos de lápias, ibero-levantina, murciano-ahneriense, bética e lusitano-andalusas litorais. 12. LYGEO-STIPETEA Rivas-Martínez 1978 Vegetação tnediterrânica, herbácea, densa, constituida por gramíneas vivazes, de folhas rijas, com porte elevado e profundamente enraizadas. Apresentam carácter xerofílico e colonizam solos ricos em 46 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros bases, se1n hidro1norfia e salinidade. Ecologicamente representam utna das primeiras etapas subseriais dos microbosques e matagais xéricos e esclerofíticos da Quercetea ilíeis. Características no território: Al!i111n pal!ens, Al!iu111 f,phaerocephalon, Arrhenatheru111 albu111 var. alb11111, Bit11111inaria bitu111inosa, Convo!vu/11s althaeoides, Dactylis glon1erata subsp. hispanica, Dipcadi seroti11u111, E1J111gi11m dilatat11m, Gladiolus italicus, Leuzea conifera, OphlJ'S bon1byliflora, Oph1J1s dyris, Oph1J1s lutea, Oph1J1s f,pec11h1111 subsp. l11sitanica, Ornithogalu111 narbonense, Phagnalon saxatile, Ph!o111is lychnitis, Tulipa sylvestris subsp. australis. A. Hyparrhcnicta1ia hirtac Rivas-Martínez 1978 Arrelvados ricos em grainíncas vivazes e altas, infra a mesomediterrânicos, semiáridos a subln'unidos, sctninitrófilos, pricipahnentc em solos profundos, situados e1n escarpas rochosas ou argilosas e em campos de cultura abandonados e1n que haja alguma nitrificação. 1. Hyparrhenion si11aicae Br.-Bl., Rozcira, P. Silva & Rozeira 1958 corr. J.C. Costa, Capelo, Espírito Santo & Lousã 2002 Aliança única na Península Ibérica. Características no território: Andropogon distachyos, And1J1a!a integrijàlia var. integrijàlia, Daucus crinitus, Hyparrhenia sinaica, Lathyrus c!y1nen11111, Pseudarrhenathenun pallens. 46. Cariei depressae-Hyparrhe11iet11111 sinaicae Br.-Bl., Rozeira, P. Silva & Rozeira 1958 corr. J.C. Costa, Capelo, Espírito Santo & Lousã 2002. [sin. Reichardio picroidis-Hyparrhenietu111 hirtae Costa, Capelo & Lousã 1995110111. inv.J Arrelvado dominado por Hyparrhenia sinaica, termo a mesomediten·ânico inferior, sub-hú1nido a húmido em solos calcários e basálticos do Divisório Português e Arrabidense. No território em estudo é subserial do Arisaro~Quercet11111 broteroi, Viburno tini-Oleetu111 sylvestris e Lonicero iJ11ple;raeQ11ercet11111 rotundifoliae. 13. STIPO GIGANTEAE-AGROSTIETEA CASTELLANAE Rivas-Martínez, Fernández- González & Loidi 1999 Arrelvados vivazes, silicícolas, ricos em endemismos, subseriais dos bosques da Quercion broteroi e da Quercion pyrenaicae, ineso e supratnediterrânicos, secos a húmidos e sub1nediterrânicos, de distribuição mediterrânica ocidental e madeirense. Características no território: Agrostis castellana, Avenula sulcata subsp. sulcata, Dactylis glomerata subsp. lusitanica, Festuca paniculata subsp. 111ultispiculata, Gaudinia fi'agilis var. fi·agilis, Sanguisorba verrucosa. A. Agrostietalia castellanae Rivas Goday in Rivas-Martínez, Costa, Castroviejo & Valdés 1980 Pastos e arrelvados vivazes, ricos e1n terófitos, em solos profundos, pobres e1n bases, de zonas chuvosas, de âmbito 1nediterrâneo-iberoatlântico e orocantábrico, atingindo localmente o Norte de África. Características no território: Alliwn guttatu111 subsp. sardo11111, Asphode!us aestivus, Carex divisa var. chaetophylla, Lin11111 bienne, Festuca a1npla subsp. a111pla, Festuca durandoi, Holcus a1111uus, Ru111ex acatosella subsp. angioca1pus, Serapias lingua, Serapias parvijlora, Thapsia villosa. I. Agrostio caste!la11ae-Stipio11 giganteae Rivas Goday ex Rivas-Martínez & Fernandez-González 1991 Cotnunidades tneso-supra mediterrânicas, secas a sub-hútnidas, dominadas por gramíneas vivazes do género Stipa, em cambissolos profundos. Características no território: Arrhenather11111 alb11111 var. eriant/11011, Arrhenatherum elatius subsp. 47 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio baelic11111, Margotia g11111111ifera, Stipa ( Celtica) gigantea. 47. Avenufo sufcatae-Stipetu111 giganleae J.C. Costa, Capelo & Lousã 2002 Arrelvado de Stipa gigantea, Aven11fa sulcata subsp. sufcata, Stachys ofjicinalis var. algeriensis e Brachypodh1111 phoenicoides, e1n solos profundos ácidos derivados de granitos e arenitos, mesomcditerrânico sub-húmido a hú1nido do Divisório Português. Quadro sintético de COSTA el ai. (2002): Características: Stipa gigantea V, Brachypodi11111 phoenicoides V, AgrosUs castellana V, Avenula sulcata, IV, IV, Arrhenatheru111 alb111n var. erianth111n III, Dactylis g!o111erata subsp. lusitanica III, Dactylis glonierata subsp. hispanica III, Asphodelus lusilanicus III, Thapsia villosa II, Festuca durandoi I, Avenula gaditana I, Holcus annuus I; companheiras: Holcus lanatus V, U!ex jussiaei 111, Erica scoparia III, Agrostis curtisii III, Thymus villosus s.l. III, Lavandula /uisieri III, Carlina COl)!/11bosa III, Dianthus cintranus subsp. cintranus III, Quercus lusitanica llI, Calluna vulgaris Ili, Briza n1axhna II, Do1ycnopsis gerardi 11, ÀJJJaragus aphyllus Tl, Lagurus ovatus 11, Ulex nlinor II, Ulex jussiaei subsp. congestus II, Brachypodi11111 J)i/vatic11111 II, Artneria pseudanneria II, Coincya cintrana I, P/antago ajin I, Plantago coronopus 1. 48. Avenulo occ;dentalis-Cefticetu1n giganteae P. Ferreira in P. Go1nes, P. Ferreira & Meireles 2007 Arrelvado em solos profundos derivados de calcários descarbonatados, mesotnediterrânicos hútnidos a sub-hútnidos, das serras do Divisório Português e Arrabidense, etn que a Avenula sulcata subsp. occidentalis e St;pa gigantea são as espécies directrizes. Esta comunidade situada nonnalmente no cilno da.s serras calcárias onde a precipitação é elevada, é de dificil posição sintaxonómica fazendo a transição entre Agrostieta/ia castellanae e Brachypodietalia phoenicoidis. Cimo da Serra de Montejunto junto à Igreja de S. João (Cabanas de Torres, Alenquer), solo profundo entre blocos de rochas calcárias, 6501n, S, 80 m 2 (J.C. Costa): Características: 3Stipa gigantea, 2Avenula sulcata subsp. occidentalis, 2Arrhenathen1111 albu111 var. eriant/11u11, 2Dactylis glo111erata subsp. lusitanica, 2Brahypodiwn phoenicoides, 1Agrostis castellana, 1Bupleun1111 rigidwn subsp. paniculatun1, lAsphodelus lusitanicus, + Thapsia vi/Iasa; co1npanheiras: +Origanzon virens, +Urginea 111aritiJ11a, +Car/ina co1)1//lbosa, +Cistus salviij'olius, +Cistus crispus, +Cistus albidus, +Alliu111 roseu111, +Asparagus aphyllus. 14. TUBERARIETEA GUTTATAE (Br.-Bl. li1 Br.-BI., Roussine & Négre 1952) Rivas Goday & Rivas-Martínez 1963 e1n. Rivas-Martínez 1978 nom. mut. [Helianthen1etea guttati (Br.-Bl. in Br.-Bl., Roussine & Nêgre 1952) Rivas Goday & Rivas-Martínez 1963 cm. Rivas-Martfnez 1978] Vegetação de terófitos primaveris e do princípio do Verão, pioneiros efé1neros, de pequeno tan1anho e de carácter xerofilico, indiferente à co1nposição química do substrato, que ocupa biótopos não nitrificados e setn hidromorfia, nos quais a co1npctição é pequena para as plantas vivazes. Estes meios costumam ser pobres e1n matéria orgânica não humificada. De distribuição meditetTânica em biaclima tenno a oro1nediterrânico inferior xérico e pluviestacional, consegue atingir os territórios eurossiberianos e termo a supratemperados sub1nediterrânicos ou estépicos. Características no território: Alyssu111 silnplex, Anthyllis vulneraria subsp. lusitanica, Arenaria conbnbricensis, Arenaria /eptoclados, Asterolinon linu111-stellatu111, Brachypodiu1n distachyon, Briza 111a.xi111a, Crucianella angustij'o/ia, Crupina vulgaris, Galiu111 parisiense, Leontodon taraxacoides subsp. longirostris, Lotus castellanus, lvledicago /ittoralis, Medicago 1nini111a, Mibora 111inti11a, Petrorhagia nanteuilii, Scorpiurus nutricatus, Sedu111 rubens, Si!ene colora/a, Trijàliun1 ca1npestre, Trifo/i11111 ste/latu1n, Valerianella dentata, Vicia dispenna. A. Tuberarietalia guttati Br.-Bl. in Br.-Bl., Molinier & Wagner 1940 e111. Rivas-Martínez 1978 nu1n. rnut. 48 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Airc e Candeeiros [Helianthen1etalia guttati Br.-Bl. in Br.-BI., Molinier & Wagner 1940 en1. Rivas-Martínez 1978] Comunidades tcrofíticas, silicícolas e pioneiras que se desenvolvem em solos oligotróficos geralmente pouco profundos e às vezes pouco ácidos, de textura superficial pedregosa, arenosa ou !imosa com algutna consolidação. Características no território: Aira ca1yophyllea subsp. ca1yophyllea, Aira cupaniana, And1J1ala integrif'olia var. colJ!/llbosa, Anthoxanthu1n aristatu111, Aphanes australis, Ca111pa1111la lusitanica, Filago lutescens, Hy11ienoca1pos /otoides, Jasione 111011tana subsp. gracilis, Lathyrus sphaericus, Linaria. spartea, Logfta gal/ica, Logjia 111ini111a, Lotus coni111bricensis, Micropyrun1 tenelh1111, lifolinerie//a /aevis, Ornithopus co1npressus, Psi/urus incurvus, Pterocephalidiwn diandru111, Run1ex bucepha/ophorus subsp. ga//icus, Silene portensis, Si/ene scabriflora subsp. scabrijlora, Teesdalia nudicaulis, Tolpis barbata, Trifoli11n1 arvense, Trif'oliun1 striatu111, Trifoliu111 stellatun1, Xolantha guttata, Vulpia 111yuros. I. Tuber"rion guff(lf(le Br.-BI. in Br.-Bl., Mo1inier & Wagner 1940 nom. mut. [Helianthe111ion guttati Br.-Bl. in Br.-Bl., Molinier & Wagner 1940] Associações silicícolas, tenno a supnnediterrânicas inferiores, em solos areno-litnosos, de desenvolvimento primaveril e distribuição mediterrânica tomando-se secas no Verão. Características no território: Airopsis tenella, Coronilla repanda subsp. dura, Gali11n1 divaricat11111, Hypochaeris glabra, Jasione montano var. montana, Lathyrus angulatus, Linun1 trigyn11111, li1olineriella minuta subsp. australis, Ornithopus pinnatus, Chaetonychia cyn1osa , Paronychia echinulata, Plantago bellardii, Senecio 111inutus, Teesdalia coronopifolia, Trifoliu111 cherlei·i, Vulpia 111uralis. la. Tuberarienion guttatae num. mut. [Helianthen1enion guttati] Comunidades e1n solos areno-lünosos .. 49. Trifolio clterleri-Plantaginetu1n bellardi Rivas Goday 1958 Associação terofitica fugaz, de fenologia primaveril, inesomediterrânica sub-húmida e1n solos silícios oligotróficos ou c1n litossolos, luso-cxtretnadurense que atinge telTitórios po1tugueses-sadcnses, onde participam P/antago be/lardii, Trifoliu111 cherleri, Xolantha guttata, Ornithopus pinnatus, Ornithopus co1npressus, Ornithopus perpusi//us, Aira ca1J1ophy/lea, Tolpis barbata, Coroni/la repanda subsp. dura, Teesdalia coronopifo/ia, subscrial de Pyro-Querco rotundifoliae S. e Asparago aphy//i-Querco suberis S. 50. Comunidade de Evax ra1nosissi111a e Xolantha guttata Comunidade de solos de textura arenosa e areno-limosa, tenno-mesotnediterrânica, sub-hú1nida do Divisório Português e do Ribatagano-Sadense. A diferencial desta associação é Evax pyg111aea subsp. ra111osissbna acotnpanhada de Xolantha guttata, Briza 111axi111a, Tolpis barbata, Aira ca1J1ophyl/ea, Logjia ga//ica, P/anlago be//ardii, Chaetonychia cy111osa, Vu/pia 111yuros, Leontodon /ongirroslris, entre outras. Observa-se na Primavera inserida na série do Asparago aphy//i-Querco suberis S. B. Brachypodictalia distachyi Rivas-Martínez 1978 [Trachynietalia distachyae Rivas-Martínez 1978] Comunidades terofíticas, alcalinas, de fenologia primaveril, tornando-se secas durante o Verão. Desenvolvem-se em solos ricos, calcários, argilosos, gessícolas, dolo1níticos, serpentinícolas, máficos ou não, mas superficiahnente eutróficos, de distribuição mediterrânica e curossibcriana meridional. Características no território: Ajuga iva, A1111noides pusi//a, Brachypodi11111 distachyon, B11pleun1111 gerardi, Bup/e11n1111 senlico111positu111, Euphorbia exígua, Euphorbia falcata, Hippocrepis biflora, Linu111 strictu111 var. strictu111, Lin11111 strictu111 var. spicatu111, Neatoste111a apuh1111, Ononis puhescens, Ononis reclinata, Ononis viscosa subsp. breviflora, Po/yga/a 1nonspe/iaca, Saxifraga tridacty/ites, 49 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Scandix austra/is, Valerianeffa discoidea. II. Brachypodion distachyi Rivas-Martínez 1978 no1n. mut. [Trachynion distachyae Rivas-Martínez 1978) Associações de terófitos basófilos, termo a supra1nediterrânicas pluviestacionais, ou termo a mesotemperadas, maioritariamente submediterrânicas, em solos calcários, argilosos. Características no território: B!ackstonia ac11111inata subsp. aestiva, C/eonia lusitanica, Ca111pan11/a erinus, Crupina vulgaris, Hornungia petraea, 0111phalodes /inifo/ia, Ve!ezia rigida. 51. Velezio rigidae-Asteriscet11111 aquaticae Rivas Goday 1964 Co1nunidade sobre solos argilosos, carbonatados de distribuição luso-extre1nadurense e bética, atingindo o Divisório Português. No território é subserial do Arisaro-Quercet11n1 broteroi. 52. Saxifrago tridactylitae-Hornungietrun petraeae lzco 1974 Associação de pequenos terófitos com o óptimo desenvolvitnento no do inicio da Pri1navera, e1n litossolos sobre rochedos calcários, tneso-supratnediterrânica, do oeste da Península Ibérica, caracterizada por por Saxiji·aga tridacty!ites, Hornungia petraea. 53. Anthyllido /11sitanicae-Brachypodiet11111 <listachyae Espírito Santo & Capelo in J.C. Costa, Capelo, Espírito Santo & Lousã 2002 corr. Espírito Santo, Capelo, J.C. Costa & Aguiar in Aguiar, J .C. Costa, Capelo, Atnado, Honrado, Espírito Santo & Lousã 2003 Comunidade terófitica de solos argilosos, pouco profundos, derivados de calcários cársicos, 1neso1nediterrânica, sub-húmida a hútnida, e1n que Anthy/lis lusitanica é a espécie directriz. Ocorre no Maciço Estremenho e é subserial do Lonicero ilnplexae-Quercetum rotundifoliae. Portela das Cn1zes (Casais de Monizcs. Rio Maior). solo derivado de calcários cársicos. 4201n, E. 60m2 CJ.C. Costa. M.D. Espírito Santo & P, Arsénio): Características: 3 Brachypodi11111 distachyon, 2 Ononis reclina/a, 2Trifo/i11111 ca1npestre, IAnthyllis lusUanica, 1Linu111 strict11111, IB/ackstonia ac11111inata subsp. aestiva, 1Arenaria conilnbricensis, IAira ca1yophyllea, IXolantha guttata, 1Trifo/iu111 striatun1, IBriza 111axbna, +Bupleun1111 gerardi, +Euphorbia exigua, +Crucianella angustifolia, +Petrorhagia nanteuilii, +Sco1piurus 11111ricatus, +Leontodon longirostris, +Tolpis barbata, + Logfia 1ninilna, +Linu111 trigynu1n, + Blackstonia pe1foliata subsp. intennedia,+Trifoliu111 ligustic11111,· co1npanheiras: 1 Vulpia ci/iata, +Catapodiu1n rigidum, +Radiola linoides, +Gastridiu111 ventricosu1n, + Centaurea pu!lata, +Centauriu111 e1ythraea subsp. e1ythraea, +Avena barbata subsp. lusitana, +Serapias strictiflora. 15. GALIO-URTICETEA Passarge ex Kopccky 1969 Vegetação perene, hcrnicriptofitica de trepadeiras e de ervas altas de orlas de bosques nitrofilizados e de outras comunidades em biótopos se1ni-sombreados, de orige1n antrópica. Ocorre em locais mésicos, de solos húmidos, ricos em nutrientes, na margctn de rios e áreas palustrcs em que a dcssecação não existe ou é muito atenuada. Apresenta distribuição holártica, em bioclima tc;nperado, mediterrânico chuvoso e termoboreal. Características no território: Galiu111 aparine, La1niu1n 111aculat11111, Stel!aria neg/ecla, Urtica dioica. A. Galio aparines-Allicrietaria pctiolatae Gõrs & Müller 1969 Vegetação nitrófila vivaz, escionitrófila de orlas semi-sombrias de biótopos antrópicos. Características no território: AI/faria petiiolata, Cruciala laevipes, Coniu111 1naculatu111, Lapsana con11111111is. I. Gafion-A//iarion petio/atae Oberdofer & Loh1neyer i11 Oberdofer, Gõrs, Korneck, Loluneyer, MUiler, Philippi & Seibert 1967 50 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros Associações hemicriptofiticas, humícolas que vivem nas orlas florestais e à beira de inuros so1nbrios, ctn bioclitnas tennotnediterrânicos pluviestacionais e tcrmo-mesotemperados submediterrânicos, subhúmidos a húmidos, Características no território: Silene dioica, S111yrniu111 pe1fofiatu1n, Torilisjaponica. Ia. S1uyr11ie11io11 olusatri Rivas Goday ex Rivas-Martíncz, Fernandez-González & Loidi 1999 Cotnunidades tenno a mesomediterrânicas inferiores, termotcmperadas sub-mediterrânicas, cantabroatlânticas e mediterrânicas. Características no território: Scrophularia grandiflora, S1nyrniu111 olusatr11111, 54. Urtico 111embranaceae-S111yrniet11111 o/usatri A. & O. BolOs in O. BOlos & Molinier 1958 Comunidade 1nediterrânica dominada por S111yrni11111 olusatnnn, que se observa nas margens e interior de bosques nitrofi!izados. II. Conio nu1c11/ati-Sa111b11cion ebuli Rivas-Martínez & Costa 1998 Orlas de bosques e locais semi-sombrios em biótopos antrópicos, hútnidos, com distribuição 1nediterrânica e subrnediterrânica. Características no território: Ballota nigra, Dipsacus fullonu111. 55. Galio aparines-Coniet11111111ac11lati Rivas-Martínez ex G. López 1978 Comunidade mediterrânica, de grande biomassa, que se assinala em solos profundos e húmidos, fortemente nitrificados frequentadas pelo homem e presidida por Coniu1n mac11latu111 e Gahu111 aparine. B. CalystcgictaJia sepium Tüxen 1950 etn. Mucina 1993 nom. mut. [Convolvuletalia sepium Tüxen 1950 em. Mucina 1993] Vegetação vivaz, nitrófila sobre solos hidromórficos, geralmente encharcados, (margens de locais com água estagnada ou de corrente lenta), onde predominmn he1nicriptófitos helofiticos e escandentes. Tem o seu óptirno na Região Eurossiberiana mas atinge, ainda que de forma e1npobrecida, os grandes rios da Região Mediterrânica. Características no tetTitório: Anthoxantluan a111ar11111, Epilobium hirsut111n, Epilobi111n parviflon1111, Lys;,nachia vulgaris, Pulicaria dysenterica, Scrophularia auriculata. 1. Ca/ystegion sepiu1n Tüxen ex Oberdorfer 1957 nom. mut. [Convolvulion sepiu111 Tüxen ex Oberdorfer 1957] Comunidades 1nediten·ânicas de margens de linhas de água ricas em plantas perenes e trepadeiras. Características no território: Arundo donax, Calystegia sepiu1n. 56. Aruntlo tlonacis-Convolvulet11n1 sepit11n Tüxen & Oberdorfer ex O. BolOs 1962 Canavial que ocupa margens de ribeiras nitrofilizadas e cmnpos agrícolas abandonados com alguma humidade edáfica. Com óptimo na região Eurossiberiana penetra na região Medite1Tânica, em biótopos com água permanente ou estiagem pouco acentuada. 16. GERANIO PURPUREl-CARDAMINETEA HIRSUTAE Rivas-Martínez, Fernández González & Loidi (1999) 2002 Comunidades escionitrófilas de terófitos efémeros termo a supramediterrânicas secas a húmidas, que prosperam no interior e margem dos bosques ou matagais e ocasionaln1ente ao pé de muros sombrios, co1n penetrações eurossiberianas. Características no ten·itório: Anthriscus caucalis, Carda111ine hirsuta, Centranthus calcitrapae subsp. 51 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio ca/citrapae, Fun1aria capreo/ata, Ga/i11111 spuri11111, Geraniu111 dissectu1n, Gera11i11111 p111pure11111, Geranium rotundifoliu111, Ranunculus parvijlorus, Torilis arvensi.'> subsp. neglecta, Torilis nodosa,. A. Geranio purpurei-Cardan1inetalia hirsutae Brullo in Brullo & MarcenO 1985 Orde1n única. Característica no território: Rhagadiolus edulis 1. Gerauio pusilli-Anthriscion caucalidis Rivas-Martínez 1978 Associações de pequenos terófitos de consistência tenra, fugazes, de fenologia vernal, instaladas à sombra dos bosques, arbustos ou muros onde se acumulam resíduos. Apresentan1 biaclima mesa a supnunediten·ânico e infra a tnesotempcrado e distribuição 1nediterrânica ocidental, cantabroatlântica, canária e madeirense. Características no território: Galiu111 n1urale, Geraniu111 coh1111binu111, Geraniwn !11cidu1n, lvfyosotis ra111osissi111a subsp. ramosisshna, Vafantia n1ura/is. 57. Urtico 111e111branaceae-A11thriscet11111 caucalidis Rivas-Martínez & Costa in Rivas-Martínez, Costa, Castroviejo & E. Valdés 1980 notn. mut. Associação escionitrófila, hutnícola, tenno a 1nesornediterrânica, do Sudoeste da Penínssula Ibérica, constituída por Anthriscus caucafis, Urtica n1en1branacea, Carda111ine hirsuta, lvfyosotis ra111osissilna, Ranuncu/us parviflorus, Geraniu111 ptopure11111, Gerani11111 rotundifoliu111. 17. TRIFOLIO MEDII-GERANIETEA SANGUINEI Th. Müller 1962 Vegetação herbácea vivaz da orla natural semi-so1nbria, hútnicola e não nitrófila dos bosques climácicos e seus mantos préflorestais, tanto eurossiberianos corno mediterrânicos chuvosos, tenno a supratemperados e termo a supramediterrânicos. Características no te1Titório: Agrilnonia eupatoria, Cala111intha nepeta subsp. nepeta, Can1panula rapunculus, Carex n111ricata subsp. pairae, Clinopodiu111 vufgare subsp. vulgare, 11111/a conyza, Lathyrus latijO/ius, Si/ene /atifo/ia, Vicia tenuifolia. A. Origanetalia vulgaris Müllcr 1962 [Me/a111pyro-Holceta/ia Passarge 1979} Con1unidades calcícolas, ou tnesotróficas, em solos ricos, cotn distribuição europeia central, alpinocaucasiana, orocantábrica te1nperada e sub1nediterrânica e ibérico mediterrânica. Características no território: Carex divulsa subsp. divulsa. 1. Origllnion virentis Rivas-Martínez & O. Bolós in Rivas-Martínez, T.E. Díaz, F. Prieto, Loidi & Penas 1984. Co1nunidades tcnno-rneso1nediterrânicas de 01nbroclima seco a hútnido, litoral-porh1guesasandaluzas, mediterânicas-ibcro-atlânticas e béticas. Características no território: Clinopodiu1n vulgare subsp. arunda1111111, Origa1111111 virens, Pilnpinella vilfosa, Teucriu111 scorodonia subsp. scorodonia, Ranunculus ollissiponenis subsp. olfissiponensis. Ia. Stachyo h1sita11icae-Che;rolophenio11 se111per•1ire110s Capelol 996 Orlas tenno-mesornediterrânicas inferiores, neutro-acidófilas a basófilas, em descalcificados, portuguesas sadcnses, costeiras vicentinas, 1nonchiqucnses e algarvias. calcários Características no território: Arabis lusitanica, Cheiro/ophus se111pervirens, Picris spinij'era, Prunella x intennedia, Stachys gennanica subsp. lusitanica, Stachys ojjicinalis var. afgeriensis. 58. Leucanthe1110 sylvatici-Cheirolophetunt se111pervire11tis J.C. Costa, Ladero, Díaz, Lousã, Espírito Santo, Vasconcelos, Monteiro & A1nor 1993 52 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Airc e Candeeiros Con1unidade calcicola do Divisório Português e Arrabidense, dotninada pelo Cheirolophus se1npervirens, tenno-mesomediterrânica, sub-húmida a húmida, própria das orlas so1nbrias do Arisaro-Q11ercet1a11 broteroi. Teira (Rio Maior). solo profundo derivado de calcários descarbonatados e cotnpensado hídricamente. 175 m, SW, 50 1n 2 (J.C. Costa. M.D. Espírito Santo & P. Arsénio): Características: 3Cheiro/ophus se1npervirens, 2Teucriu1n scorodonia, l Cli11opodiu111 vulgare, l Ca1npanula rapunculus, lSi!ene latij'o/ia, +AgriJnonia eupatoria, +Cala111intha nepeta, +Brachypodi11111 sylvatic11111, +Stachys gennanica subsp. lusitanica, +Lathyrus latij'olius, +Aristolochia paucinervis, +Cephalanthera longij'olia; companheiras: ICarex distachya, ITorilis nodosa, lCynosurus cristalus, +Salvia sclareoides, +Dactylisglo111erata subsp. lusitanica, +Dactylis g/0111erata subsp. hispanica, +Luzula forsteri subsp. baeNca, +An1111 italic11111, +Silene longicilia, +A1elica niinula subsp. arrecta, +Arrhenatherwn a/bum var. erianth11111, +Carex flacca subsp. serrulata, +Galactites to1nentosa, +Vicia vU/osa, +Geranhun p111pureu111, +Geranium 1110/le. 59. Stacltyo lusitanicae-Origanet11111 virentis (Capelo 1996) Capelo & J.C. Costa in J.C. Costa, Capelo, Espírito Santo & Lousã 2002 Associação siliciosa, termo-rnesomediten·ânica, sub-hútnida a húmida, dotninada pelo Origan11111 vulgare subsp. virens acompanhado de Stachys gennanica subsp. lusitanica, Stachys officinalis var. algerienesis, Ca1npanula rapunculus, Cala111intha nepeta, Clinopodiu111 vulgare, Teucriu111 scorodonia, Agrin1onia eupaforia, Sedu111 forsterianun1, Vinca di.f!onnis, etc. No Divisório Português, ocorre nas orlas sombrias do Asparago aphylli-Quercet11111 suberis e mais raramente no ArisaroQuercet111n broteroi. Alvados (Porto Mós), solo coluvionar profundo derivados de calcários. 260 m, sem exposicão, 40 m2 {J.C. Costa. M.D. Espírito Santo & P. Arsénio): Características: 30riga1111111 virens, 2Stachys gennanica subsp. lusitanica, 2Sedu1n forsterianwn, 1Agrimonia eupatoria, 1Cala111i11tha nepeta, 1Clinopodi11111 vu/gare, 1Silene /atifolia, 1Brachypodiznn sylvaticu1n, +Geum sylvaticu111, +Polygonatu111 odoratz1111; companheiras: 2Brachypodiznn phoenicoides, lDactylis glon1erata subsp. hispanica, +Silene longicilia, +Fenda co111111unis, +Thapsia villosa, +Urginea 1nariti111a, +Torilis japonica, +Biarun1 arundanun1. Para solos calcários cársicos, na orla do Lonicero ilnple.-rae-Quercef11n1 rotundifoliae, propõe-se a variante de Anthyllis vulneraria subsp. 1naura cujas diferenciais são Anthyllis vulneraria subsp. 111aura, Salvia sclareoides e Euphorbia characias, notando-se a ausência de Teucri111n scorodonia, Agrimonia eupatoria e Stachys officinalis var. algeriensis. Portela das Ctuzes (Casais de Monizes. Rio Maior). solo derivado de calcários cársicos, 420m. E. 40m2 CJ.C. Costa. M.D. Espírito Santo & P. Arsénio): Características: 30riganum vu/gare subsp. virens, 1Cala111intha nepeta, lAnthy/lis vulneraria subsp.1naura (dif. var.), 1Scorzonera gra1ninifolia, +Euphorbia characias (dif. var.), +Hypericu1n pe1foratu1n, +Achil/ea argeratu1n; companheiras: +Daucus carota, +Sanguisorba 1nulticau/is, +Scabiosa atrop1op11rea, +Dactylis g/01nerala subsp. hispanica, +Brachypoditon phoenicoides, +Thapsia vi/losa, +P/antago /anceo/ata, +Senecio jacobea, +Teucriwn capitat11111. 18. ARTE!lf/STETEA VULGARTSLohmeyer, Preising & Tüxen ex von Rochow 1951 Vegetação nitrófila e escionitrófila, ruderal e antrópica, vivaz de tainanho e biomassa variáveis, frcqucnte1nente formada por grandes herbáceas, cardos bienais ou perenes ou outras plantas de porte elevado. Prospera etn solos profundos nitrofilizados e mais ou menos húmidos. Apresentam distribuição mediterrânica pluviestacional, temperada, holártica e são citadas em áreas tropicais como neófitos. 53 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Características no território: Aster squan1at11s, Convolv11/11s arvensis, Cirshan vulgare, Dipsacus co111osus, Eq11iset11111 arvense, Marrubiu111 vulgare, Lactuca serriola, Reseda lutea, Salvia verbenaca. 18A. ARTEMISJENEA VULGARIS Comunidades hemicriptofíticas, nitrófilas ou subnitrófilas, temperadas, frescas e hútnidas, própiias de solos pouco re1novidos, e de distribuição eurossiberiana. Características no território: Picris echioides, Tanacetu111 partheniu111. A. Artcmisietalia vulgaris Lohmeyer in Tüxen 1947 Comunidades ruderais tnegafórbicas de carácter heliófilo, maioritariamente temperadas Característica no território: Tanacet11111 vulgare. 1. Arction lapp"e Tüxen 1937 Comunidades nitrófilas de he1nicriptófitos mesofíticos, de tendência heliófila, características de solos profundos, meso a orotemperadas eurossiberianas e carpetano-leonesas e de 1nontanhas chuvosas submediterrânicas. Característica no território: Arclh1111 111inus. 60. Balofo foetidae-Arctietu1111nb1oris O. Bolàs 1959 Co1nunidade de Arctium n1inus etn solos húmidos que atinge o Divisório Português. 18B. Onopordenea acanthii Rivas-Martínez, Báscones, Díaz, Fernandez-González & Loidi 1991 Comunidades nitrófilas ou subnitrófilas, dominadas por grandes cardos, bem como de outras plantas bienais ou vivazes arrosetadas, características de solos re1novidos, bennas de can1inhos e estradas ou locais de repouso de anhnais. Apresentam desenvolvimento tardinve111al ou estival e distribuição mediterrânica e eurossiberiana. Características no território: Alliz11n a111peloprasu111, Carduus pycnocephalus, Carduus tenuiflorus, Carlina COl)1J11bosa subsp, hispanica, Centaurea calcitrapa, Chondrilla juncea, Cichoriu111 endivia, Cichoriu111 intybus, E1yngiu111 ca111pestre, pulverulentu111, Verbascu111 virgat11111. Hyoscianus niger, Reseda luteola, Verbasc111n 18.B. ONOPORDENEA ACANTHII Rivas-Martínez, Báscones, T.E, Díaz, Fernández-González & Loidi 2002 Comunidades nitrófilas ou subnitrófilas, dominadas por grandes cardos, bem como de outras plantas bienais ou vivazes arrosetadas, características de solos removidos, bermas de caminhos e estradas ou locais de repouso de animais. Apresentatn desenvolvitnento tardinvemal ou estival e distribuição mediterrânica e eurossiberiana. Características no território: Alli11n1 a111pelopras11111, Carduus pycnocephalus, Carduus tenuiflorus, Carlina co1y1nbosa subsp. hispanica, Centaurea calcitrapa, Chondrilla juncea, Cichoriu111 intybus, E1)111gi11111 ca111pestre, Hyoscianus virgatu111. nige1~ Reseda luteola, Verba'icu1n p11lveru!entu111, Verbasctun B. Carthametalia lanati Brullo in Brullo & Marccno 1985 Cardais e co1nu1üdades de ervas altas, vivazes e bienais (com frequentes terófitos), ruderais e nitrófilas, próprias de solos remcxidos,termo a supramedite1rânicas inferiores, de distribuição mediterrânica. Características no território: Atractylis g11111111ifera, Carduncel/us caeruleus, Car/ina co1y111bosa subsp. co1y1nbosa, Cartha11111s lanatus subsp. lanatus, Cynoglossu1n clandestinum, Cynoglossu111 creticu111, Echi1un tuberculat11111, Foenicuhm1 vu/gare subsp. piperilu1n, Sco/ymus hfapcuúcus, Verbascu111 sinuat11111, Verbascu111 thapsus subsp. thapsus, 54 Guia geobotânieo da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros II. Onopordion castellani Br.-BI. & O, Bolàs 1958 corr. Rivas-Martínez, T.E. Díaz, Fen1ándezGonzález, lzco, Loidi, Lousã & Penas 2002 [Onopordion nervosi Br.-Bl. & O. Bolàs 1958 corr. Rivas-Martínez 1975] Cardais 1nediterrànicos ocidentais, de fenologia estival, indiferentes edáficos, tenno e meso1ncditcrrãnicos, que ocasionalmente alcançam o horizonte inferior do andar supramediterrànico, e1n solos secos profundos. Características no território: Carduus broteroi, Cynara hu111ilis, Echinops strigosus, Notobasis syriaca, Scolymus 111ac11latus. 61. Carlino hispanicae-Carthan1etu111 lanati Ladero, F. Navarro & C. J. Valle 1983 corr. RivasMartínez, T.E. Díaz, Fernández-González, lzco, Loidi, Lousã & Penas 2002 [Car!ino COl)!/Jlbosae-Cartha111etu1n !anati Ladero, F. Navarro & C. J. Valle 1983] Cardal subnitrófilo, silicioso, rnesotnediterrànico, luso-extrernadurcnsc e carpctano-ibérico-leones que atinge o Divisório Português, a desenvolver-se em margens de caminhos. 62, Galactito to111e11tosae-Cy11aretu1n lunnilis Rivas Goday 1964 notn, invcrs. [Bourgaeo humi!is-Ga!actitetu1n ton1entosae Rivas Goday 1964] Comunidade silícicola ao longo de caminhos, estradas e pastos com abundante pastoreio, nos andares termo-mesomediterrànico atingindo o supramediterrànico, presidida por Cynara h11111ilis e Ga/actites to111entosa. 63. Notobasio syriacae-Scolyn1et1u11111ac11/ati Rivas Goday ex Ladcro, Socorro, Molero, M. López, Zafra, Marín, Hurtado & Pérez-Raya 1981 Cardal alto, terrno-tnesomediterrânico, seco a sub-húmido, próprio de taludes, margens de caminhos cm solos profundos alcalinos, luso-extremadurense, bético e castclhano-maestrago-manchego, constituido por Echinops strigosus, Notobasis syriaca, Sco/y111us 1nacu/atus. 64. Comunidade de Carduus broteroi e Cartluus tenuijlorus Etn locais pastoreados por bovinos ou na margem de caminhos, observa-se uma cotnunidade dotninada por Carduus tenuiflorus acompanhado de Sco!y11111s hispanicus, Carduus broteroi, Cynara /u1111ilis e Echiu111 tubercu!at11111 entre outras. Esta comunidade observa-se em solos argilosos calcários, no andar mesomediterrànico e ombroclima sub-húmido a húmido do Oeste-Estremenho. III. Urtico pi/uliferae-Silybion 111aria11i Sissingh ex Br.-Bl. & 1958 nom invers. [Silybo-Urticion Sissingh ex Br.-Bl. & O. Bolàs 1958] Associações pritnavcris tcmporãs, rudcrais higronitrófilas, formadas por grandes cardas, próprias de solos profundos, bem arejados, removidos e indiferentes à natureza química do substrato. Necessitan1 de alguma humidade no solo até à entrada do Verão e suportam bem o cncharcamcnto e a hidromorfia temporal. Características no território: Cynara cardunculus, Silyb111n 111aria11un1 65. Cal'duo bo11rgea11i-Silyhet11111111aria11i Rivas-Martinez ex Rivas-Martinez, Costa & Loidi 1992 Carda1 presidida pelo Si!yb111n 111arianu111, de óptitno mesotnediterrànico, mas pode atingir o termomediterrânico e supramediterrânico superior, de fenologia primaveril, própria de zonas com muito gado bovino. Associação de atnpla distribuição 1ncditerrânica. IV. Bro1110-0ry1zopsion 11ti/iacei O. Bolàs 1970 Comunidades subnitrófilas, viárias, de entulhos, dunas e campos agrícolas abandonados, ricas em caméfitos e hemicriptófitos, mediterrânicas ocidentais com influência atlântica (teimo a 1nesomediterrànicas ). Características no território: Dittrichia viscosa subsp. viscosa, Piptathenan miliaceum, Scabiosa 55 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio atropurpurea. 66. 11111!0 viscosae-Oryzpiet11111111i/iacelle O. Bolàs 1957 Cotnunidade viária e de campos agrícolas abandonados, tcrmomediterrânica, sub-hú1nida, fonnada por Dittrichia viscosa subsp. viscosa, Piptatherun1 111iliace11111, Foenic11lu111 vulgare subsp. piperitu1n, Cichori11n1 intybus, Picris echioides, Conyza spp. etc .. 19. POLYGONO-POETEA ANNUAE Rivas-Martíncz 1975 Comunidades terofiticas nitrófilas e pioneiras, co1n frequentes plantas perenes, rasteiras, adaptadas a solos compactados pelo pisoteio. Ocorre em catninhos de áreas urbanas e rurais, e apresenta distribuição cosmopolita, A. Polygono arenastri-PoetaJia annuae Tüxen in Géhu, Richard & Tüxen Co1nunidades holárticas e de territórios extratropicais. Agrupa a vegetação nitrófila colonizadora de caminhos, estradas ou lugares sujeitos a u1na cotnpactação do solo por n1otivo do pisoteio. É forn1ada 1naioritaria1nente por terófitos cosn1opolitas. Características no território: Coronopus didymus, Coronopus squa111atus, Co!ltla austrafis, Plantago coronopus, Poa annua, Polygonun1 arenastn1111, Pofygonu1n aviculare, Sagina apetala, Spergularia rubra. I. Po/ycarpion tetrapltyl/i Rivas-Martínez 1975 Comunidades de solos pisoteados, mediterrânicas ocidentais, com desenvolviincnto estival-vernal e de óptimo c1n áreas de invernos frescos ou quentes, em solos não argilosos. Características no território: Cha1110111ifla aurea, Pofycarpon tetraphyl/11111, Spergu/aria purpurea. Crassula tiflaea, Gyn111ostyfes stolonifera, 67. Crassulo tillea-Sagi11et11111 t1peta/ae Rivas-Martínez 1975 Associação nitrófila silícicola própria de solos arenosos e areno~limosos co1npactados pelo pisoteo, desde o andar temomcditerrânico ao supra1nediterrânico, do centro e oeste da Península Ibérica. 68. So/ivet11111 stolonij'erae Rivas-Martínez 1975 Comunidade que coloniza as gretas de passeios e locais einpedrados, de núcleos urbanos e locais próximos, presídida pelo neófito Gy1nnostyles stofonifera, de distribuição lusitano-andalusa litoral, luso-extremadurense e bética. 20. STELLARIETEA MED/AE Tüxen, Loh1neyer & Preising ex von Rochow 1951 Vegetação nitrofilica ou subnitrofílica, constituída por terófitos ou pequenos geófitos que povoatn durante um período do ano diversos n1eios ricos ein matérias azotadas. Co1n tnuita frequência ocupatn os solos removidos de áreas urbanas e agrícolas, como as margens de catninhos e estradas, culturas agrícolas, etc., e de uma maneira geral todos os ecótipos sub1netidos à acção hu1nana. Consegue nonnalmente suportar a competição com outros tipos de vegetação vivaz ou anual de grande biomassa. Ampla clas!'ic de distribuição holártica com irradiação cos1nopolita. Características no território: Ajuga chamaepitys, A111cwanthus retrojle.-rus, A111111i 111aj11s, Anagallis arvensis, Anchusa italica, Anthen1is cotula, Atriplex patu/a, Bro111us hordeaceus, Bro111us tectorwn, Cafendula arvensis, Capsella 111beffa, Cardaria draba, Cerasthnn gfo111eratu111, Chenopodiu111 alb11111, Cynosurus echinatus, Erodil11n 111alacoides, Filago pyrcunidata, Mefifotus segetalis, lvlercurialis cunbigua, Muscari con10su1n, Oxalis cornicufata, Pallenis spinosa, Senecio vufgaris, Sinapis arvensis, Solanu111 nigru111, Sonchus a;;,per subsp. asper, Sonchus oferaceus, Stachys ocyn1astnon, Stellaria n1edia, Thlaspi pe1fofiatu111, Veronica arvensis, Vicia lutea s.l.. 56 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros 20A. STELLARJENEA MEDIAE Vegetação arvense e infestante das culturas. Caracterfsticas no território: Arabidopsis thaUana, Coleostephus 111yconis, Fallopia convolvulus, F11111aria 11111raUs, La111i11n1 amplexicaufe, Lan1i11111 pu1pure11111, Lathyrus aphaca, Lathyrus cicera, Papaver hybrid11111, Papaver so111nifentn1 subsp. setigenm1, Raphanus raphanistr11111, Vicia saliva, subsp. saliva, Vicia viflosa. A. Centaureetalia cyani Tüxen ex von Rocho\V 1951 Comunidades tenno a rnesomediterrânicas de infestantes das culturas inverno-primaveris, especiahnente de searas de cereais, chamadas por isso de messícolas, em solos ricos cm bases (neutro-alcalinos). Características no território: Asperula arvensis, Avena /atua, Bug!ossoides arvensis, Gali111n tricornu/11111, Kickxia spuria subsp. integrifolia, Legousia hybrida, Nigella dcunascena, Papaver dubiu111, Papaver rhoeas, Ranuncu!us arvensis, Rapistnon r11gosun1 subsp. r11gosu111, Scandix pectenveneris, Sherardia arvensis, Silene nocturna, Silene ruhe//a, Vicia hirsuta. l. Roe111el'ion hybridae Br.-Bl. ex Rivas-Martínez, Fernandez-González & Loidi 1999 Associações messícolas de crescimento primaveril, que prosperatn etn solos argilosos ou calcários ricos em bases, etn bioclima mesomediterrânieo ou supratnediterrânico inferior, semicontinental, semi-árido, seco ou sub-húmido, próprias da Penísula Ibérica, tingitana e Sudeste de França. Características no território: Adonis nlicroccupa, Anchusa Ualica, Avena sterilis subsp. fudoviciana, Bifora testicu!ata, Biscutella auriculata, Coronilla sco1pioides, Delphinu111 pentagynu111, Gafiu111 verrucosu1n, Lathyrus ochrus, Papaverpi11natifidu111, Valerianella discoidea. 69. T7alleriane!lo discodeae-Bl11pleret11111 /aci11ijOlii Rivas Goday 1964 Comunidade tnessfcola, tenno a rnesomedirrânica, luso-extre1nadurense, em solos argilosos derivados de calcários, caracterizada por Buplenan !ancifoli11111, Valerianella discodea, Nige!fa dan1ascena, entre outras. II. Ridolfion segeti Négre ex in Rivas-Martíncz, Fernandez-González & Loidi 1998 Comunidades arvenses de desenvolvimento primaveril, própria de vertissolos, ricos etn argilas tnontemorilínicas, que crescetn em biaclima termomediterrânico e mesomediterrânico inferior seco a sub-húmido, no Sul da Península Ibérica e do Norte de África. Características no território: Adonis annua, B11ple11r11111 lancifoli11111, Phalaris paradoxa, Rido!fia sege/11111. 70. Bupleuro lancifolii-Ridoljiet11111 segeti Pcinado, Martínez-Panas & Alcaraz 1989 Comunidade tcnnornediterrânica, de solos vérticos que se pode observar no Olissiponense. B. Aperetalia spicae~venti J. Tüxen & Tüxcn in Malato-Beliz, J. Tüxen & Tüxen 1960 Comunidades 1nessícolas de desenvolvitnento nlediterrânicas de solos pobres em bases. invernal ou primaveril, eurossiberianas e lll. Scleranthion aunui (Krusen1an & Vlicger 1939) Sissingh in Westhoff et ai. 1946 Comunidades 1nessícolas eurossiberianas e tnediterrânicas de solos pobres cm bases. Características no território: Anthe111is arvensis, Aphanes arvensis, Chan1ae111elu111 1nixtun1, Linaria a111ethystea subsp. n11rltipunctata, Spergu/a arvensis. IIIa. Spergulo pentrandraewArabidopsienion thalianae Rivas Goday 1964 Associações silicícolas em solos arcno-limosos mesotróficos, do centro, oeste e sul da Penenísula Ibérica. 57 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Características no território: Cha111aemeltunfuscatu111. 71. Chrysa11the1110 111yconis-Anthe111idet111n fuscati Rivas Goday 1964 Associação de pousios, de culturas cerealíferas, vinhas e pomares em solos siliciosos arenosos ou !imosas do Luso-Extrcmadurense que atinge o Divisório Português-Sadcnse. Tem como características Coleostephus 111ycon;s, Chcunae111el11111ji1scat11111, Ch1J1santhe11111111 segetu111. C. Solano nigrae-Polygonetalia convolvuli (Sissingh in Westhoff, Dijk & Passchier 1946) O.Bolàs 1962 Associações eurossiberianas e n1editerrânicas, de infestantes de culturas de Verão. Características no território: A111aranthus a/bus, A111ara11thus hybridus, An1111; visnaga, Chysanthe11111111 segetu1n, F11111ar;a bastardU, A1;sopates oronnu111, Polygonu111 /apathifolium, N!yosoas arvenses subsp. arvensis, Polygonum persicaria, Selaria verlicillata, Setaria viridfa, Stachys arvensis, Veronica persica, Veronica palita, Xanthiu111 str11111arila11. IV. Polygono-Chenopodion po/yI>ipe1"111i Koch 1926 Associações de culturas estivais-outonais, de distribuição atlântico-1nediocuropeia e 1ncditerrânica. Características no território: Digitaria sanguinalis, Euphorbia helioscopia, Euphorbia pep/us, F11111aria ojjicina/;s s.l., Galinsoga parvijlora, Selaria pu111i/a, Veronica agrestis. lVa. Eu-Polygono-Chenopodienion polyspcrmi Oberdorfer 1957 Co1nunidades em solos ricos. 72. F11111ario capreolatae-Vero11icetu1n pel'sicae Aedo, Herrera, F. Prieto & T.E. Díaz 1988 Associação de culturas hortícolas, e de po1nares, de desenvolvi1nento invernal tardio e pri1naveril, dos andares termo~1nesotemperados e te11n01nediterrânica cantabro-atlânticos e portugucsa-sadense, constituida por F11111aria capreo/ata, }'11111aria 11111ralis, Veronica persica, Euphorb;a helioscop;a, Chenopodiun1 albzon, Senecio vulgaris, Sonchus oleraceus, A1ercurialis a111bigua, Stellaria 111edia, Stachys arvensis. IVb, Digitaria ischaen1i-Setaricnion viridis (Sissingh ex Westhoff, Dijk & Passier 1946) Oberdorfer 1957 Comunidades de plantas infestantes de culturas de Verão cm solos arenosos pobres .. Características no território: l'chinochloa co/01111111, Echinoch!oa crus-galli. 73. Setario verticillt1tt1e-Echi11ochloetu111 cruris-gt1/li Peinado, Bartolo1né & Martínez-Parras 1985 Comunidade de infestantes onde predomina1n gramíneas (Eclúnoch!oa crus-galli, D;gitaria sanguinaliS, Setaria vert;cillata) de fenologia venial I outonal e1n solos areno-lilnosos de aluvião, termo a supramediterrânica, de distribuição luso-extremadurcnse, lusitano-andalusa litoral, carpetanoibérica-leonesa e castelhano-macstrazgo-1nanchega. V. Dip!otaxion erucoides Br.-Bl. 1931 Comunidades 1ncditetTânicas de infestantes de culturas de Verão não cerealíferas e floração estival I outonal. Características no território: Chrozophora tinctoria, Cyperus rotundus, Dittrichia graveolens, Euphorbia segetalis, Heliotropiu111 europaeum, Kiclo:ia lanigera, P!atycapnos spicata, Solan11111 villosum, Tanacetu111 annuu111, Teucriu1n spinos1un. 74. He/iotropio e111"opaei-Anu11'llltthetu111 albidi Rivas Goday 1964 Associação mediana1nente nitrificada, a prosperar c1n solos siliciosos ou pobre etn carbonatos, pouco ou nada irrigados e pouco adubados de de distribuição luso-extre1nadurense, carpetano-ibéricaleoncsa e castelhano-macstrazago-1nanchega atingindo o Divisório Português-Sadense. 58 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros Vl. l"u111ario11 wirtgenio-agrariae Brullo in Brullo·& Marcenõ 1985 Associações tennomediterrânicas de floração hemi~vernal .. Características no teritório: Fu111aria agraria, Fu111aria parviflora, Fu111aria ofjicinalis subsp. lVirtgenii, Oxa/is pes-caprae. 75. Citro-Oxalidetu111 pedis-caprae O. Bolôs 1975 Comunidade tcrmo-mcsotnediterrânica inferior, dominada por Oxalis pes-caprae acompanhada de Fu1naria bastardii entre outras, própria de culturas de regadio com o óptimo em citrinos do Sul da Península Ibérica. 208. CHENOPODIO-STELLARIENEA Rivas Goday 1956 Vegetação nlderal e viária de distribuição holártica, de óptimo mediterrânico com irradiação cosmopolita. Características no território: Borago ofjicinalis, Erodiu111 111oschatun1, Rhaghadiolus ste!latus subsp. stellatus, Senecio lividus. D. Chcnopodictalia muralis Br.-Bl. in Br.-Bl., Gajcwcsski, Wrabcr & Walas 1936 e111. RivasMartínez 1977 Comunidades vegetais anuais, acentuadamente nitrófilas, rica etn espécies anuais cosmopolitas, cotnuns nos tetTitórios mediterrânicos podendo alcançar áreas temperadas ou tropicais frias, maioritariamente secas a semiáridas e termo a supramediterrânicas. Características no território: A111aranthus blitoides, An1aranth11s dejlexus, An1aranthus graecizans, A111aranthus h;pocondriacus, Chenopodi11n1 an1brosioides, Conyza canadensis, Ecballium elaterilan subsp. elateri11111, E111ex spinosa, La111arckia aurea, Sisy111briu111 iria, Sisy111briw11 orienta/e, Urtica urens. VII. C!tenopodio1111111ralis Br.-Bl in Br.-B1., Gaje\Vesski, Wraber & Walas 1936 Vegetação muito nitrófila, de óptimo mediterrânico coin irradiações eurossiberianas. Características no território: Che11opodiun1 n111rale, Chenopodiun1 opulifoliu111, Chenopodiu111 vulvaria, Conyza bonariensis, Conyza s11111atrensis, Datura stra111oniu111, Malva nicaeensis, Portulaca oleracea subsp. granulatostellulata, Xanthi11111 spinosu111. VIIa. Chenopodienion 1nut·alis Associações tenno a supramediterrânica e submediterrânica de floração estivo~vcmal. 76. C!te11opodiet1111111111ralis Br.-Bl. in Br.~Bl., Gajewsski, Wrabcr & Walas 1936 Comunidade estivo-outonal, própria de entulhos e itncdiaçõcs de casas, nos andares tenno e 1nesomediteterrânico do Sul da Península Ibérica e Norte de África. VIIb. Mab1e11io11 parvijlorae Rivas-Martinez 1978 Associações tcrmotnediterrânicas a rnesornediterrânicas, se1niáridas a sub-húmidas, começando a aparecer após as chuvas outonais e invernais .. Características no território: Lavatera cretica, Malva parviflora. 77. Sisy111hrio irionis-La•1ateret11111 creticae (Mateo & M.B. Crespo 1988) Carretero & Aguilella 1995 Comunidade dotninada por Lavatera cretica, própria de solos muito nitrificados e compesados hidricamente, nos andares tcnno e mesornediterrânicos do Sul e Oeste da Península Ibérica. 78. Sisy111hrio irio11is-Ma/vet11111 par11ijlorae Rivas-Martínez 1978 Associação de desenvolvimento pritnaveril, de locais forte1nente nitrofilizados de atnbiente urbano e 59 José Carlos Costa) Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio ruderal visitado por anitnais, indiferente edáfica, de óptimo rnesomediterrânico, caracterizada por Malva parviflora, Sisy111brilt111 iriu111, Chenopoditon 11111rale, Urtica urens e Xanthi11111 spi11osu111. E. Thero-Brometalia (Rivas Goday & Rivas-Martí11ez ex Esteves 1973) O. Bo!Os 1975 Associações terofíticas, mediterrânicas ocidentais, preferenciahnente em campos agrícolas abandonados. pritnaveris e subnitrofllicas, instaladas Características no território: Astragalus ha111os11s, Avena barbata subsp. barbata, Avena barbata subsp. !usitanica, Avena sterilis subsp. sterilis, Bellardia trixago, Bron1us diandrus, Bro111us /anceolatus, Bron1us 111adrüens1\ Bron1us n'gidus, Bro111us rubens, Catapodiu111 rigid11111, Centaurea 111elitensis, Centaurea pullata, Hedypnois cretica, Loliwn rigidu111, Lupinus angustifo!ius, Malva hispanica, Medicago orbicularis, Medicago rigidula, Medicago truncatufa, Melilotus su!catus, Nonea vesicaria, Pha!aris brachystachys, Pha!aris 111inor, P!antago afra, Reichardia picroides, Senecio gallicus, Silene gallica, Trifoliu111 angustifo!i11111, Trifo/iu111 cher/eri, Trigonella foenun1-graec111n, Trigonella 1no11speliaca, Trisetu111 panice1on, Urospennum picroides, Vulpia ciliata. VIII. Ecltio plantagi11ei-Galactitio11 to111entosae O.BolOs & Molinier 1969 Associações subnitrófilas de grande biomassa, própria de pousios e campos agrícolas abandonados, em solos ricos, mesotróficos. Te1n o seu óptiino em territórios tenno-meso1nediterrânicos de invernos temperados e chuvosos da sub-regiões Mediterrânica Ocidental e Canária. Características no território: Echiu111 p!antagine11111, Galactites ton1entosa, Gastridiwn ventricosun1, Reichardia intennedia, Silenejiiscata, Vulpia geniculata. 79. R11111ici angiocarpi-Co!estephetu111 u1yconis Vicente Orellana & Galán de Mera 2008 [sensu aa lus. Galactito to111entosae-Vu!pietu1111nen1branaceaeO. Bolôs & Molinier 1969 corr. O. Bolôs, Molinier & P. Montserrat 1970, Galactito-Vulpiet111n incrassatae O. Bolôs & Molinier 1969] Comunidade de Echiu111 plantaginu111 e Galactites to111e11tosa, que se desenvolve em olivais e pousios, indiferente edáfica, termo a inesomediterrâ nica do oeste e Sudoeste da Península Ibérica. IX. Thae11ianthero-Aegilopio11 geniculatae Rivas-Martínez & Izco 1977 Aliança de comunidades subnitrófilas, indiferentes à natureza quimica do substrato, onde predominam gratníneas de pequenas dimensões de floração no inicio de Verão, termo a supra1nediterrânicas, mediterrânicas ocidentais. Características no território: AegUops geniculata, Aegilops neg!ecta, Aegi/ops triuncia/is, Stipa capensis. 80. Gastridio ve11tricosi-Trifoliet11111 scabri Rivas Goday 1964 Comunidade subnitrófila de pequenos terófitos de floração primaveril, sobre solos calcários descarbonatados algo profundos de encostas soalheiras, termo-1neso1nediterrânica, lusoextremadurense, costeira-andalusa litoral, dominada por Gastridi11111 ventricos11111 acompanhado de Trifo!iu111 scabru111, Trifoliu111 ste/!atun1. 81. Medicagini rigidulae-Aegilopet11111 ge11iculatae Rivas-Martínez & Izco 1977 Associação de terófitos de pequeno ta1nanho, de desenvolviinento primaveril em solos alcalinos compactados, do oeste e Slldoeste da Península Ibérica, presidida por Aegilops geniculata. 82. Aegilopo 11eglectae-Stipett11n cape11sis M.T. Santos ex Cano, A. García, Torres & Salazar 1998 A1relvado denso de Stipa capensis com Aegilops geniculata, Aegilops neg!ecta, Loliu111 rigid11111, subnitrófilo, tenno-meso1nediteITânico, cm litossolos compactados calcários de encostas soalheiras e secas, luso-extremadurense e portuguesa-sadcnse. X. Cerintlto 111ajoris-Fedion cornucopiae Rivas-Martínez & Izco ex Peinado, Martínez-Parras & Bartolomé 1986 60 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros Cotnunidades etn vertissolos, de fenologia Inve1110-prin1averil, em pousios e benna de estradas, tennotnediterrânicas pluviestacionais, do Sul da Península Ibérica e magrebinas. Características no ten·itório: Cerinthe n1ajor, Convo/v11/11s 111eonanthus, Convo/vulus tricolor, Fedia cornucopia, Hedysanon coronari11111, Lavatera trilnestris. 83. Fedio con1ucopiae-Sinapiet11111 11utrei Peinado, Martínez-Farras & Bartolomé 1986 corr. RivasMartínez, T.E. Díaz, Fernández-González, Izco, Loidi, Lousã & Penas 2002 [f~edio corn11copiae-Sb1apietwn albae Peinado, Martínez-Farras & Bartolomé 1986] Associação de floração precoce, cm solos agrícolas cm calcário activo e bermas de caminhos e estradas, caracterizada por Fedia cornucopia, Sinapis alba subsp. 11ulirei, Lava/era trilnestris. Em Portugal assinala-se na subprovíncia Portugucsa-Sadense e distrito Algarvio. F. Sisymbrietalia officinalis J. Tüxcn in Lohmeyer et al. 1962 e111. Rivas-Martínez, Báscones, Díaz, Fernandez-González & Loidi 1991 Ordem com u1na grande distribuição geográfica, tem o seu óptimo na região Mediterrânica, mas pode ser encontrada na região Eurossiberiana. É formada por comunidades subnitrofílicas de floração pritnaveril que começam a desenvolver-se a seguir às chuvas outonais, em meios antrópieos, como tnargens de caininhos e de estradas. Características no tetTitório: Arctotheca calendula, Crepis taraxicifolia, Geraniu111 11101/e, Malva sylvestris, Medicago poly11101pha, Sfayn1bri11111 officinale. XI. Hordeion leporini Br.-Bl in Br.-Bl, Gajwcski, Wrabcr & Walaas 1936 corr. O. Bolàs 1962 Vegetação viária da região Medite1Tânica. Características no território: Anacyclus radiatus, Â.'Jphodelus jistulosus, Brmnus scoparius, Ch1J1santhe1n1r111 coronariu111 var. coronari111n Ch1J1sanlhe111111n coronariu111 var. disco/ar, Daucus 111uricatus, Erodiun1 chiu111, Hirschf€ldia incana, Horde11111 1nurinu111 subsp. leporinu111, Planlago lagopus, Rostraria cristata, Ru1nex pu/cher subsp. lVoodi;ii. 84. An"cyclo uulit1ti-Hordet111n leporini O. Bolàs & Rivas-Martíncz in Rivas-Martínez 1978 Associação silícicola, termomediterrânica, sub-húmida, viária, do Sudoeste da Península Ibérica em que são comuns Hordeu111 leporinu111, Anacyc/us radiatus, Loli11111 rigid11111, Erodi11111 111oschat111n, Bro1nus diandrus, P!antago lagopus, etc. 85. Anacyclo r"diatae-Ch1J'Sa11then1etu111 coronari (O. Bolàs & Rivas-Martínez in Rivas-Martínez 1978) Cano-Ortiz, Pinto Gomes, Estebán, Rodriguez-Torres, Gofii, de la Haza, Cano 2009 Associação calcícola e ein solos argiloso, termomediterrânica, sub-húmida, viária, do Sudoeste da Península Ibérica cuja espécie directriz é Anacyclus radiatus quer a variedade radiatus quer a variedade disco/ar. 21. ADIANTETEA Br.-Bl. in Br.-Bl., Roussine & Negre 1952 Co1nunidades cas1nofíticas de paredes e penhascos resumantes de águas carbonatadas, tenno a supratnediterrânicas ou ten1peradas submedite1Tânicas. Em geral caracterizam-se por apresentarem uma estn1tura sinusial em que o nível de plantas vasculares está nonnalmente dependente do macroclima e clima regional enquanto o nível briofítico se apresenta independente. Esta classe é conhecida pela relativa escassez de locais de ocorrência e pelo isolamento que, em regra, apresentam esses locais, uns face aos outros. A. Adiantetalia capilli-veneris Br.-Bl. ex Horvatic 1934 Ordctn única. Adianlus capillus-veneris, Didyn1odon tophaceus, Gy11111osto1111m1 ca/careu1n, Southbya lophacea. Características: Eucladium verticillatu111, 61 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio I. A11dia11tio11 capilli-ve11eris Br.~Bl. ex Horvatic 1934 Associações latemediterrânicas. Características no território: Conocephahon conicwn, E11rhynchiun1 specios11111, Ho111alia lusitanica, Tha111nob1yu111 alopecunon. 86. Euc/adio-Adia11tet11111 capilli-veneris Br.-Bl. ex Horvatic 1934 Comunidade tenno-mesomeditenânica, sobre rochas que 1nantêm a resumância durante todo o ano ou que tnantêm humidade elevada durante o ano inteiro, do Oeste da Península Ibérica, Madeira e Canárias, fonnada pela avcnca (Adia11tlu11n capillus-veneris) e diversos briófitos entre os quais Eucladiu1n verticillatu111. 22. ASPLENIETEA TRICHOMANJS (Br.-BI. in Meier & Br.-Bl 1934) Oberdorfer 1977 Co1nunidades de mnpla distribuição holártíca, constituída por hemicriptófitos, geófitos, e cmnéfitos que ocupam fissuras de penhascos, anibas ou rnuros secos (casmófitos). Características: Asp/e11iu111 ruta-n1uraria, Sanguisorba rupicola. Chaenorhinu111 origanifo/iu111 subsp. origanifoli11111, A. Androsetalia vandelJi Br.-Bl. b1 Br.-Bl. & Meier 1934 Vegetação casmofitica de fissuras de rochas siliceas, de distribuição mediterrânica e eurossiberiana. Característica no território: Aspleniunz billotU, Asp/eniu111 tricho111anes subsp. trichomanes, Cheilanthes tinaei. 1. Chei/antltion hispanicae Rivas Goday 1956 Comunidades mesa a supramediterrânicas e submedite1Tânicas, iberoatlânticas, n1pícolas sobre qua11zitos e xistos silúricos. Características no território: Chei/anthes hispanica. 87. Asp/enio billotii-Cheilantltetu111 hispanicae Rivas Goday in Sáenz & Rivas-Martínez 1979 Associação fissurícola, luso-extre1nadurense, tneso1nediterrânica, que coloniza fissuras co1n pouca terra, em granitos, quartzitos ou xistos e dotninada por Cheilanthes hispanica acompanhada de Aspleniu111 billotii, U111bilicus rupestris, Anogra111111a leptophyl/a. B. Asplenictalia petrarchac Br.-Bl. in Br.-Bl. & Meier 1934 nom. mut. [Asp/enietaUa Br.-BI. in Br.-BI. & Meier 1934] Ordem de vegetação rupícola, calcicola e heliófita, da Região Mediterrânica. Características no território: Cheilanthes acrostica, MeUca n1inuta subsp. 111inuta, Phagnalon rupestre, Sanguisorba ancistroides. 11. Asp/euion glandulosi Br.-Bl. in Br.-Bl. & Meier 1934 Comunidades rupiclas, termo1nediterrânicas mediterrânicas ocidentais. a meso111editerrânicas, secas a sub-hú1nidas, Característica no tenitório: Narcissus ca/cicola 88. Asplenio ceterach-Chei/anthet111n acrosticae M.T. Santos 1987 Comunidade casmocomofitica, mesomediterrânica e luso-extremadurense, que atinge o OesteEstremenho de forma empobrecida. Transcrição de u1n inventário extraído de ESPÍR1TO SANTO et. ai. (1995): 1Cheilanthes acrostica, lAsplenitan ceterach, +Polypodiu111 ca111bric11111, +Mucizonia hispida, +Gali11111 lucidu111 subsp. 62 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da SetTas de Aire e Candeeiros jh1Ncescens, 1Sed111n alb11111, lAvenula su!cata subsp. occidentalis, +Sanguisorba 11111!Ncaulis, +Chaenorrhi1111111 origa11ifoli1m1. 89. Narc;sso cu/c;colae-Ajp/e1,;e111111 rutae-nrurar;ae Espírito Santo, Ladero & Lousã 1996 Con1unidade, 1nesomediterrânica, de fendas estreitas de calcário do Divisório Português e do Arrabidense. Quadro sintético de ESPÍRITO SANTO et. a!. (1995): Características; Narcissus calcicola V, Aspleniu111 ruta-1111rraria V, Sed111n albu111 V, Asple11iz11n tricho111anes IV, Aspleniu111 ceterach IV, Sar:ifraga cintrana III, Polypodiu111 ca111bricu111 III, Antirrhi1111111 linkianu111 II, Ca!endula suffruticosa subsp. lusitanica II, Lactuca vi111inea subsp. chondrilliflora II, Biscutella !usitanica I, Selagineffa denticufata I, Galiu111 lucid11111 subsp. fi·uticescens 1, Scabiosa turolensis l; companheiras: Briófitos IV, Ranunculus olissiponensis IV, Hyacinthoides hispanica Ili, Geranhon p111pureu111 II. 23. PARIETARIETEA Rivas-Martínez in Rivas Goday 1964 Vegetação nitrófila, rupícola mural, por vezes epifitica, formada por casmófitos exigentes cm nitratos e sais arnoniacais. De distribuição holártica prospera em ambientes urbanos e ntrais, bem corno em covas impregnadas por dejecções de animais ou das suas e1nanações amoniacais, A Parietarietalia Rivas-Martínez in Rivas Goday 1964 Co1nunidades holárticas. Características no território: Antirrhinu111 111ajus subsp. 111ajus, Cy111balaria 11111ralis, F'icus carica, Hyoscya1nus albus, Parietariajudaica, Sonchus tenerrilnus, Umbilicus rupestris. T. Parietario-Galion 11u1ralis Rivas-Martínez in Rivas Goday 1964 Co1nunidades te1nófilas e nitrófilas de paredes urbanas e de refúgios de animais (principahnente aves) em superfícies rochosas. Apresentam ópthno mediterrâneo inas podetn penetrar no curossibcriano em posições mais tennófilas, expostas à radiação solar directa. Característica no tetTitório: Centranthus ruber. 90. Parietarietr1111 judaicae K. Buchwald 1952 Associação urbana e rural de ampla distribuição holártica, que prospera nos andares termosupramediterrânico e tenno-supratemperado de seco a sub-húmido, caracterizada por Parietaria judaica e Erigeron kanvinskianus. 91. Antirrhino /i11kia11i-Parietarietu111 judaicae Ortíz 1989 [Centrantho rubri-Antirrhinetu111 linkiani Mouga, J.C. Costa & Espírito Santo 1995] Comunidade tenno-rneson1editerrânica, sub-húmida a hútnida, de muros, paredes e beirais de telhados do Divisório Português, caracterizada pela presença de Antirrhin11111 linkia1111111. II. Cy111balario-Asple11ion Segai 1969 Comunidades características das paredes e 1nuros velhos, húmidos e sombrios. Apresentam óptimo eurossiberiano mas podem penetrar no mediterrâneo em posições tnais sotnbrias, expostas a norte. Características no território: Aspfeniu111 ceterach, A~pleniu111 tricho1nanes subsp. quadrivalens, Tracheli11n1 caeruleu111 92. Cy111balarietu111 111111·a/is Gõrs 1966 Comunidades próprias de muros frescos ou temporariamente resu1nantes, caracterizada pela presença de Cy111ba!aria 111ura!is, Sedu111 albu1n, U111bilic11s rupestris e A~pfeniu1n trichomanes subsp. quadrivalens. 63 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio 24. ANOMODONTO-POLYPODJETEA Rivas-Martíncz 1975 Vegetação epífitica, pterido-briofitica, umbrófila, própria de rochedos hútnidos e sotnbrios ou de taludes tetTosos compactados e grandes fissuras de rochas com uma fina cmnada de terra (exocomófitos) e que mantêm a humidade. Apresentarn o seu óptitno ecológico em territórios chuvosos de clima temperado e mediterrânico, oceânico e hiperoceânico. Característica no território: Pore/fa platyphyl/a. A. Anomodonto-Polypodictalia O.Bolàs & Vives in 0.Bolàs 1957 Ordetn única. Características no território: Davallia canariensis, Frullania ta111arisci, Hon1alotheciun1 sericeu111, Jsotheci11111 n1yosuroides, Selaginel!a denticu!ata, Thuidi11111 ta111ariscin11111. I. PolJ'POdion ca111br;ci Br.-Bl. in Br.-Bl., Roussine & Négre 1952 nom. mut. [Polypodion serrali Br.-BL in Br.-Bl., Roussine & Négrc 1952 Comunidade epífitas, hutno-epífítas e mesófílas de Po/ypodi11111 cambricu111. Características no território: Ctenidiu111 1nol/usc111n, Encalypta streptocarpa, Neckera crüpa, Neckera ptunila, Polypodiu1n cambrictun, Porei/a obtusata. Ia. Polypodienion cambrici Rivas-Martínez 2002 Comunidades exocomofíticas sobre uma catnada de terra rica em carbonatos. Apresentatn deistribuição mediterrânea ocidental e cantabro-atlântica. 93. Polypodiet11111 Cllllthrici Br.-Bl. in Br.-Bl., Roussine & NCgre 1952 norn. mut. [Polypodietu1n serrati Br.-Bl. in Br.-Bl., Roussine & Nêgre 1952 Cotnunidade de locais rochososos calcários co1n algu1na terra, so1nbreados e cotn algu1n húmidadc. Quadro sintético de ESPÍRITO SANTO et al. (1995): Características: Asplenium trichon1anes 4, Ceterach officinanun 4, Po!ypodiu111 ca111bricz11n 3, Selaginella denticulata 3, Briófitos (Tortula inlennedia, Leucod111n sciuroides var. 111orensis, Pteigoniun1 ornithopoides, Ho111aloteciu111 sericeu1n, Hypnu1n cupressifonne) 2, U111bilicus rupestris 2, klelica n1inuta 2, Galitnn lucid11111 subsp. ji11ticescens 1, Anthirrhinu111 li11kia11u111 1, Biscutel/a /usitanica 1, Scabiosa turolensis I, Avenida su!cata subsp. occidentah's l; Companheiras: Urginea 111arililna 2, Jasn1i1111111 fruticans 2, Hyacinthoides hiJpanica 2, Coronilla glauca 1, Aspleniu111 ruta-111uraria 1, Mercurialis a1nbigua 1, Scil/a 1nonophyl/11s 1, Sedu111 alb11111 1, Sedun1 sedifonne 1, Hedera n1aderensis subsp. iberica 1, Melica ci/iata subsp. 111agnolii 1. lb. Bartrll111io strictae-Polypodienion ca111brici (O. Bolàs & Vives in O. Bolàs 1952) Rivas-Martínez 2002 [Bartra111io-Polypodion serrati O. Bolàs & Vives in O. Bolàs 1957 Comunidades cxocotnofiticas sobre uma camada de terra pobre em carbonatos. Características no território: Bartra111ia stricta, Pterogoniu111 gracile, Targionia hypophylla. 94. Auo111ogra11u110 leptop/Jyllae-U111bilicet11111 t11pestris Amor, Ladcro & C. Valle 1993 Cornunidade escionitrófila sob bosques caducifólios, fendas largas e terrosas humificadas de paredes e muros com humidade elevada de rochas si!iciosas, rnesomedite1Tânica, caracterizada por Anogranuna leptophyl/a. IL Selagb1el!o de11tic11/atae-A11ogran1111io11 leptophylflle Rivas-Martínez, Fernandez-González & Loidi 1999 Comunidades cosrnófitas, efémeras, brio-pteridofiticas e herbáceas próprias de orlas de bosques, taludes e muros sombrios, ricos e1n matéria orgânica. Ocorrc1n em bioclima tcrrno- 64 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Sen·as de Aire e Candeeiros 1neso1nedite1Tânico, p\uviestacional e tern10-1nesotemperado, Mediterrânica e Província Cantabro-Atlântica. submediterrânico da Região Característica no território; Anogra111111a /eptophylla. 95. Selaginel/o de11tic11latae-A11ogra111111et1un leptophyllae Mollinicr 1937 Associação costnofltica, rupícola, esciófila dominada pela Saginella denticulata. 25. PHAGNALO-RUMICETEA INDURATI (Rivas Goday & Esteve 1972) Rivas-Martínez, lzco & Costa 1973 Vegetação essenciahnente ca1nefltica, indiferente à natureza química do solo, saxícola e cas1noco1nofítica que coloniza gretas e fissuras grandes de rochas, assim corno taludes rochosos e terrosos, tenno a orornediterrânica e temperada submediterânica da Península Ibérica e Norte de África rnagrebina. A. Phagnalo saxatilis-RurnicctaJia indurati Rivas Goday & Esteve 1972 Ordem única. Características no território: Phagnalon saxatile (dif.), Rz1111ex induratus, Saxifraga granulata, Sedu111 11111cizonia. 1. R111nici ind11rati-Dia11thion !11sitani Rivas-Martínez, Izco & Costa ex V. Fuente 1986 Associações heliófilas e xerófilas, colonizadoras de grandes fendas de rochedos siliciosos, mediten·ânico-iberoatlânticos, nevadenses e oroibérico-sorianos. Características no território: Anarrhinun1 belidifO/i11111, Coincya pseudoer11scastn1111, Dianthus lusitanus. 96. Pltagnalo saxatilis-R11111icet11111 ilufu,.atae Rivas-Martínez ex F. Navarro & C. Valle in Ruiz 1986. Comunidade saxícola, pritnocolinizadora em taludes de estradas, de locais pedregosos de quartzitos, de granitos, xistos ou calcários estando presentes R11n1ex induratus, Phagnalon saxatUe e Dianthus lusitanus. Tem o óptimo no Luso-Extrernadurense. II. Calendulo lusitanicae-Antirrhinion linkiani Ladero, Valle, M.T. Santos, A1nor, Espiríto Santo, Lousã & J.C. Costa 1991 Comunidades saxícolas, calcícolas do Divisório Português e do Arrabidense. Características no território: Antirrhin1m1 linkian11111, Arabis sadina, Avenula sulcata subsp. occidentalis, Biscutella lusitanica, Calendula sujfruticosa subsp. lusitanica, Coyncia cintrana, Dianthus cintranus subsp. barbatus, Linaria supina subsp. supina, Rzonex intennedius subsp. lusitanicus, Snrifi·aga cintrana, Silene longicilia. 97. Sileno longiciliae-Anthirrltinetu111 linkiani Ladero, Valle, M.T. Santos, A1nor, Espirita Santo, Lousã &J.C. Costa 1991 Cotnunidade termo a rnesomediterrânica, sub-húmida a hútnida, de gretas largas do Divisório Português e do Arrabidense. Quadro sintético de LADERO et ai. (1991): Características: A11tirrhin11111 linkianu111 V, Calendula suffi·uticosa subsp. lusitanica V; Sanguisorba 11111lticaulis IV, Galium lucidu111 s11bsp.jh1ticescens IV, Biscutella lusitanica III, Silene longicilia III, Afelica minuta III, Avenula sulcata subsp. occidentalis II, Arabis sadina II, Ceterach ojjicinanun II, Lactuca vi111inea subsp. chondrilliflora II, U111bilic11s rupestris II, Bit111ninaria hit11111inosa II, Phagna/on saxatile Il, Coincya cintrana I, Scabiosa turolensis I, Cran1be hüpanica I, Ru111ex intennedius subsp. lusitanicus I, Aspleni11111 tricho111anes subsp. quadriva/ens +, Asp/eniu111 ruta-11111raria +, Se!aginella denticulata +, Saxifi·aga cintrana +, 65 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio PolJpodiu111 ca111bric1on +; co1npanheiras: Sed11111 albu1n II, Melica ci/iata subsp. nu1gnolii II, Gerani111n purpure11111 11, Sedu111 sedifor111e II, Dactylis glo1nerata subsp. hispanica I, Lagurus ovatus I; Anthyllis vulneraria subsp. 1naura l, Hyparrhenia sina;ca J, Afli111n pallens l, Rha111nus alaternus +, Hedera 111aderensis subsp. iberica +, Brachypodi11111 distachyon +; Blackstonia pe1foliata +, Linaria supina +, Avena barbata +, Sed11111 forsterianu111 +, Arrhenatheru111 álbu111 var. eriantluon+, Torilis nodosa +, Sideritis hirsuta var. hirtula +, Sed111n brevifoli1a11 +, Hyacinthoides hispanica +, Piptathenon 111iliace11111 +, Cheirolophus sen1pervirens +, Ca111panula erinus +, lberis procu111bens subsp. nlicrocarpa +, Clinopodiu1n vulgare +, Crepis veslcaria subsp. haenseleri +. 98. Phagnalo saxatilis-Dianthet11111 barhati C. Lopes, P. Gomes, Lousã & Ladero inéd. Comunidade mesomcditerrânica, hú1nida de fendas amplas de rochas calcárias do Jurássico, cascalheiras, taludes terrosas margosos, tufos e arenitos calcários de locais soalheiras, na parte setentrional do Divisório Português, e1n que a espécie directriz é Dianthus cintranus subsp. barbatus. 26. BJDENTETEA TRIPARTITAE Tüxen, Loh1neycr & Preising ex von Rochow 1951 Vegetação anfíbia, pioneira, formada por plantas anuais efémeras que cresce1n e1n aluviões nas margens dos cursos de água ou de ambientes lacustres, sujeitos a inundações periódicas. Trata-se de solos ricos cm substâncias azotadas que fica1n emersos principlainente durante o Verão e Outono. Maioritarimnentc localizarn-se em espaços primitivamente ocupados por bosques ripícolas e a área ocupada tem aumentado progressivamente devido ao aumento da eutrofização das águas, por motivo antrópico. Apresenta distribuição holártica A. Bidetentalia tripartitae Br.-Bl. & Tüxen ex Klika & Hadac 1944 Ordem única. Características no territórios: Bidens tripartita, Polygo1111111 !apathifoliu111, Ranunculus sceleratus, Rorippa palustris, Xanthilon stru1nariu111 subsp. italicu111. I. Bidention trip"rtitae Nordhagen 1940 en1. Tüxen in Poli & J.Tüxen 1960 [ sin. Chenopodiz1111 rubri (Tüxen e-r Poli & J. Tüxen 1960) Kopecky 1969] Vegetação nitrofilica pioneira que coloniza as margens vasosas dos cursos de água eutrofizados por via antrópica, de baixa energia (águas paradas ou de corrente lenta). Trata-se de uma vegetação anfibia que coloniza sedimentos de textura fina (argilosos e limosos), emersos no Verão. Regista a máxima complexidade no Verão quando o solo e1nerso possibilita o desenvolvitnento de muitos terófitos de floração estival. Caracte1ísticas no território: Bidens aurea, Bidens frondosa. 99. CyperO eragostidi-Bide11tetu111 j'rondosae Amigo 2006 Comunidade dominada por Bidens frondosa e1n margens arenosas de rios e lagoas que sofrera1n inundação invernal, galaico-portuguesa que atinge o Divisório Português-Sadense. 100. Xauthio italici-Polygo11etu111 persicariae O. BolOs 1957 Comunidade tardi-estival, herbácea de macroterófitos, de leito de rios arenosos ineditcrrânicos de que se destacam Polygonu111 lapathifoliun1, Polygon111n persicaria, Polygo1111111 aviculare, Xanthiu1n str11111ariu111 subsp. italicu111, Atriplex prostrata, Echinochloa crus-galli, Sola11u111 nigru111, Chenopodi111n a1nbrosioides. 11. Cltenopodion rubri (Tüxen ex Poli & J. Tüxen 1960) Kopecky 1969 Vegetação nitrófila, pioneira, ribeirinha de águas correntes (mnbientcs de nlédia energia), que vive em solos com sedimentos de textura grosseira, ten1porariainente inundados e que secflln no Verão. Etn geral estas comunidades apresentam u1n desenvolvi1ncnto estival tardio, etnbora rápido. 66 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros Característica no território: Corrigiola !UoraUs. 101. A111ara11tho-Chenopodiet11111 botryoidis Martínez-Farras, Peinado, Bartolomé & Molero 1988 Comunidade de rios mediterrânicos, etn sedimentos de textura grosseira, te1nporaria1nente inundados etn que a espécie directriz é Chenopodi11111 bot1J1s. 27. ISOETO-NANOJUNCETEA Br.-Bl. & Tüxen ex Westhoff et ai. 1946 Vegetação higrófila a tneso-higrófila pioneira, de distribuição holártica dominada por terófitos e pequenos geófitos efétncros, pioneiros. Desenvolve-se em solos periodicamente encharcados ou cobertos de água. Características no território; Ce11tauriu111 pulchell111n, Centunculus 111inin1us, Hypericun1 h11111ifus11111, Juncus buffonius, Juncus tenageia, Lythnun hyssopifolia, Lythru111 portula, Lythru111 thyn1ifolia, li1entha pulegiwn, Ranuncufus n1uricatus, Veronica acinifolia, Veronica anagafloides. A. Isoetetalia Br.-Bl. 1936 e111. Rivas Goday 1970 Comunidades pioneiras, anfíbias e higrofilicas, mediterrânicas e ocidentais europeias, tenno a supramediterrânicas cotn irradiações te1nperadas (submediterrânica), de floração pritnaveril ou préestival. Colonizam solos oligotróficos com um em que o período de inundação que não se prolonga até tneio do Verão. Características no território: Centa11ri111n n1ariti1111m1, lsoeles durieui, Jsoetes histrix, Juncus capitatus, Juncus hybridus, Juncus pyg111ae11s, Lythn11n bo1ysthenic111n, Ophioglossum f11sitanic11111, Phaeoceros bufbiculosus, Riccia beyrichiana, Riccia bijitrca, Riccia ciUifera, Sofenopsis laurentia. I. Agrostion pourretii Rivas Goday 1958 nom. mut. [Agrostion sabnanticae Rivas Goday 1958] Aliança tnediterrânea-iberoatlântica de prados terofíticos dominados por gramíneas. Ocupa depressões hútnidas inundadas durante um período curto e que ficam com cor de palha no Verão devido à secura do solo. Características no território: Agrostis pourretii, Carlina race111osa, Chaetopogon fasciculatus, Lotus parvijlorus, Pulicaria paludosa. 102. Loto hispidi-Chaetopogo11ett1111 fasciculati Rivas-Martínez & Costa in Rivas-Martíncz, Costa, Castroviejo & E. Valdés 1980 nom. mut. [Loto subbijfori-Chaetopogo11etu111 fascicufati Rivas-Martinez & Costa in Rivas-Martínez, Costa, Castroviejo & E. Valdés 1980 Comunidade lusitano-andalusa litoral e luso-extretnadurense, do fitn do Inverno ínicio da Primavera, presidida por Chaetopogon fascicufatus, e1n solos arenosos, siliciosos que sofreram inundação invernal. 103. Pulicario paf11dosae-Agrostiet111n pourretii Rivas Goday 1956 nom. mut. [Pulicario uliginosae-Agrostietu111 sahnanticae Rivas Goday 1956, Peplido erectae-Agrostiet11111 sabnanticae Rivas Goday 1956] Arrelvado prirnaveril, em solos siliciosos de textura franco-lirnosa, temporariamente inundado de inverno por águas meso-oligotróficas, mesomcditerrânico, rnediterrânico-iberoatlântico, dotninado por Agrostis pourretii acompanhado de Pulicaria pafudosa, Juncus bufonius, Lotus parvijforus e diversas plantas da Helianthe111etea gutfati. II. Cice11dio11 (Rivas Goday in Rivas Goday & Borja 1961) Br.-BL 1967 Comunidades meso-higrófilas, anuais e vivazes, efémeras, mediterrânico-iberoatlânticas, cantabroatlânticas, açoreanas e madeirenses, fugazes dominadas por plantas de pequeno tamanho e floração 67 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio prünaveril. Crescen1 em locais encharcados ou cobertos durante alguns tneses por águas superficiais pouco profundas. Características no território: Cicendia jili/Onnis, lllecehr11111 verlicil!atu111, Radiola /inoides, Trijàliu111 ornithopodioides. l~olepis pseudosetacea 104. Perihallio laevis-I/lecebretu111 1•erticillati Rivas Goday 1954 Associação sobre solos arenosos, oligotóficos, siliciosos, encharcados de inverno e co1neço da Primavera e secos de verão, mesomcditerrânica, luso-extremadurense que atinge o Divisório Português-Sadense, constituída por I/lecebnun verticillatu111, Jso/epis pseudosetacea, Radiola linoides, Lotus parviflorus, Juncus capitatus, Isoetes hystrix, Hypericu111 hun1ifusu111, Juncus bujbnius, Mollinerie/la laevis. B. Nanocyperetalia Klika 1935 Comunidades meso-higrófilas 1nediterrânieo-atlântieas a continentais, de fraca cobertura e floração tardcstival ou outonal. Colonizam solos arenosos, litnosos ou argilosos, oligotnesotróficos, submetidos a períodos de inundação que se prolongam até ao Verão. Apresentatn u1n certo carácter nitrófilo. Características no tetritório: Cyperus jlavescens, Cyperus 111iche/ianus, E/atine triandra, Lythr11111 tribracleatu1n, Pse11dog11apha/iu1n luteo-albu111, Riccia c1ystallina. III. Nanocyperion Koch ex Libbert 1932 Comunidades ineso-higrófilas mediterrânico-atlânticas a continentais, de fraca cobertura e floração tardestival ou outonal. Colonizam solos arenosos, litnosos ou argilosos, oligo1nesotróficos, sub1netidos a períodos de inundação que se prolongam até ao Verão. Apresentam u1n certo carácter nitrófilo. Características no território: Centauriu111 chloodes, Cyperus fuscus, Iso/epis cernua, Isolepis setacea, Ludwigia palustris. 105. Gnapha/io-Jsolepidet11111 pseudosetacei Rivas Goday 1970 Cotnunidadede desenvolvitnento préestival, de meios co1n hu1nidade edáfica constante, sen1 inundações na época de estiage1n de margens de rios e lagoas, mediterrânica-iberoatântica, caracterizada por fso/epis pseudosetacea, Gnaphaliu1n 11/igb1osu1n, Pseudog11aphaliu111 luteo-a/b11111, Cyperus fuscus, Juncus bufonius, Hyperic11111 l1111nif11su111, Veronica anagalloides, Pulicaria paludosa. 28 ISOETO-LITTORELLETEA Br.-Bl. & Vlieger in Vlieger 1937 Vegetação anfibia vivaz constituida por pequenos helófitos junceifonnes e isoetídeos ou hidrogeófitos, própria de águas doces, lênticas ou ligeira111entejluentes, oligotróficas ou ligeiramente mesotróficas de nível variável. Apresenta distribuição Holártica e ocorre cotn maior frequência e1n e1n solos lodosos, mincralisados, pouco evoluídos e co1n horizonte gley. A. Littorel/etalia Koch 1926 Ordem única. Características no território: Hydrocotyle vu/garis, Juncus bulbosus, A!fyriophy/111111 alterniflor11111, Pota111ogeton polygonifolius .. 1. Hyperico e/odis-Sp(ll'ga11ion Br.-Bl. & Tüxen ex Oberdofer 1957 Cotnunidades de distribuição atlântica e mediterrânea-iberoatlântica, constituídas por hidrófitos e hclófitos. Ocupatn leitos de regatos e margens de charcos subrnetidos a submersão periódica por águas tneso-oligótróficas e lênticas. 68 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros Características no território: Balde/lia ranuncu!oides, E!eocharis 111u/acaulis, lsolepis jluitans, Hypericu111 e/odes.. 106. Ludwigio palustris-Pota111et11111 polygonifolii Peinado & A. Velasco in Peinado, Moreno & A. Velasco 1983 Associação luso-extremadurense e divisória portuguesa-sadcnsc, presidida por Potan1ogetu111 polygonifolius, própria de lagoas, rios calmos e depressões pennanentemente encharcadas por águas ineso-oligotróficas. 107. Hyperico elodis-Scilpetu111jluita11s Rivas Goday 1964 Co1nunidade luso-extre1nadurense que atinge o Divisório Português-Sadcnse, presidida por Sci1pus fluitans e Hypericun1 elodes de charcos, lagoas e rios que exige grande persistência de água de encharcainento. Azabuxo (Leiria\ lagoas etn solo arenoso. 10 m2 /5 m2 {J.C. Costa & M.D. Espírito Santo): Características: 4/2 Scüpus jluitans, 114 Hyperic11111 e/odes, 211 Juncus bulbosus, .12 Eleocharis 11111/ticau/is 1/. Fuirena pubescens; companheiras: 111 Juncus ejfusus, 111 Molinea caerulea, +12 Potentilla erecta, 1/1 Peucedan11111 lancifo/iun1, 21+ lsolepis setacea, II. Pota111ogeton natans, li. Cirsiun1fi/ipendu!ton, +!. Juncus tenegeia, .11 Erica ciliaris, .!+ Lycopus europaeus. 29. PHRAGMITO-MAGNOCARICETEA Klika in Klika & Novak 1941 Vegetação hidrofilica constituida por helófitos, de distribuição cosmopolita. Colonizam ambientes lênticos ou de corrente fraca nas margens de cursos de água, zonas pantanosas, lagoas e lodos hútnidos. Em grande parte do ano ou mesmo todo o ano, esta vegetação está localizada em estações cobertas de água, sobre solos mesotróficos a eutróficos, por vezes turfosos. Características no território: A/is111a plantago-aquatica, Buto11111s 11111bellatus, Eleocharis palustris subsp. vu/garis, Lycopus europaeus, Lythrun1 salicaria, Phragn1ites austraUs, Rorippa a1nphibia, Sparganiu1n erectu111, Veronica anaga/lis-aquatica. A. Phragmitetalia Koch 1926 Cotnunidades de grandes helófitos rizomatosos inundados regulannentc e quase sempre de forma prolongada, com distribuição cosmopolita. Colonizam as margens de rios de baixa energia ou lagoas de águas doces meso-oligotróficas temporárias ou permanentes. Características no território: lris pseudacorus, Mentha aquatica, Schoenoplectus lacustris subsp. /acustris, Schoenop/ectus lacustris subsp. glaucus, Typha do111ingensis. I. Phrag111it;o11 co111111un;s Koch 1926 Única aliança na Europa. Característica no território:. T;pha /atifà/ia Ia. Phrag111itenio11 con11111111is Comunidades de grandes helófitos rizomatosos de água doce. 108. Thypo angustif0Uae-Phrag111itetu111 australis (Tüxen & Preising 1942) Rivas-Martínez, Báscones,T.E Díaz, Fen1ández-González & Loidi 1991 Cotnunidadc do norte, oeste e sudoeste da Península Ibérica, própria de águas ineso-eutrófas, que não suportam grandes períodos de seca. Afacies de Sciipus !acustris desenvolve-se nas margens de rios e linhas de água em solos grosseiros ou sobre rocha; afacies de Typha spp. prefere águas tranquilas sendo por isso comum nas margens de lagoas, charcos e remansos de rios em solos !imosas; afacies 69 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio de Phrag111ites australis te1n um grau ecológico Inais amplo, tnas é nas tnargens das albufeiras que se mostra tnais competitivo, porque o caniço supo1ia u1na maior dessecação. B. NasturtiowGlycerietalia Pignatti 1954 Comunidades de macrófitos emergentes, erectos ou decumbentes, de distribuição holártica (euroasiática), onde são co1nuns algumas grainíneas de folhas flutuantes do género Glyceria. Característica no território: Alis111a !anceo/atwn. II. Gl)'cerio-Spargan;on Br.WBI. & Sissingh in Boer 1942 Associações de helófitos de distribuição europeia e norte africana características de águas profundas com flutuações de nível e geralmente emersas durante o período estival, e1nbora o solo apresente sempre forte humidade. Ocorrc1n em ambientes eutrofizados de baixa a média energia (águas estagnadas ou de corrente fraca). Características no território: Eleocharis palustris subsp. palustris, Oenanthe jistulosa, Oenanthe globulosa, Sparganiu111 erect11111 subsp. 11eglectu111. Ila. GlyceriowSparganienion Comunidades de águas profundas só co1n dessecação ocasional. Característica no território: Sparganiu111 erec/11111 subsp. 111icroca1pu1n. 109. Alismato plantaginis-aqut1ticae-Sparganiet1nn 1nicrocarpi J.A. Molina 1996 Associação de águas oligotróficas paradas pouco profundas em leitos estreitos e rcmansos de cursos de água, valas em substratos siliciosos do ocidente da Península Ibérica, dotninada por Spargani11111 erec/11111 subsp. nlicroca1p1on. 11 O. Rorippo 111icropltyllae-Sparganiet11111 erectae J.A. Molina 1996 Comunidade de zonas remansadas de rios e ribeiras, de águas limpas ricas em carbonato de cálcio, do oeste da Península Ibérica, constituída por Sparganiu111 erectu111 subsp. erectu111, Rorippa nasturOu111- aquaticu111, Schoenoplectus lacustris, Apiu111 nodiflon1111 Ilb. Glycerienion fluitantis (Géhu & Géhuwfranck 1987) J.A. Molina 1996 Comunidades helofíticas em que são abundantes gramíneas decurnbentcs do género Glyceria, etn solos te1nporariamente inundados. Características no território: Glyceria declinata, Gfyceria spicata. 111. Gl)'cerio declinatae-Eleocht1ritetu111 plllustris Rivas-Martínez & Costa in Rivas-Martínez, Costa, Castroviejo & Valdés 1980. Comunidades helofiticas de águas doce pobres em bases, em que são comuns Eleocharis palustris e Glyceria declinata. Ocorre em águas tranquilas de lagoas e margens de rios que suportatn uma estiagem prolongada. Tem distribuição lusitano-andalusa litoral, 1nediterrâneowiberoatlântica, orocantábrica e cantabro-atlântica. Ilc. Phalaridenion arundinaceae (Kopecky 1961) J.A. Molina 1996 Associações e comunidades helofiticas, constituídas por gramíneas erguidas ou tnegafórbios que colonizam leitos subtnetidos a inundações periódicas. Características no território: Oenanthe crocata, Phalaris arundinacea. 112. G/)'cerio declinatae-Oent111thetu111 crocatae RivaswMartfnez, Behnonte, FernándezwGonzález & Sánchez-Mata in SánchczwMata 1989 Con1unidade helofitica, silicícola, dotninada por Oenanthe crocata, a desenvolver-se sobre solos aluvionares pouco evoluídos, arenosos, nos leitos e margens de rios e linhas de água rápidos e 70 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Airc e Candeeiros oligotróficos, do centro e oeste da Península Ibérica. lll. Rorippio1111asturtii-aquatici Géhu & Géhu-Franck 1987 norn. rnut. [Nasturtion officinalis Géhu & Géhu-Franck 1987] Associações constituida por helófitos latifólios tenros. Prosperam em águas doces, lênticas ou de baixa velocidade, cotn pequena profundidade e ricas em azoto. Características no território: Apiu111 nod(florum, Rorippa nast11rtiun1-aquatic1u11. 113. Glicerio decli11atae-Apietu111 nodijlol'i J.A. Molina 1996 Comunidade helofitica do1ninada por Apiu111 nodiflonon, do Norte e Oeste da Península Ibérica, própria de leitos de rios e linhas de água co1n corrente moderada e cotn estiagem. C. Magnocal'icetalia Pignatti 1954 Comunidades de grandes helófítos de aspecto gra1ninóide, principalmente do género Carex. Caracterizatn solos ricos em matéria orgânica, mesotróficos a eutróficos, menos vezes oligotróficos, nas tnargens de cursos de agua, canais etc. de baixa energia das águas. Características no território: Gali111n palustre subsp. tetraploide11111. IVI. Magnocaricion elaü1e Koch 1926 Comunidades higrófilas de pântanos, lagos e margens de rios, sobre solos higroturfosos, com inundação prolongada. Apresentam óptimo Atlântico-Centroeuropeu e penetram na região Mediterrânea de forma empobrecida. Características no território: Carex acula, Carex hispida, Cyperus longus subsp. longus, Graliola officinalis, Polygonun1 salicifoli1a11. 114. lrido-Polygonet11111 salicifolii O. Bolüs 1957 Associação termófíla dulçaqufcola de margens de lagoas e charcos em que domina Polygon111n salicif'oli1n, !ris pseudacorus acompanhado de Carex riparia, Typha spp., Equiselun1 pafustre, Rorippa nasturtium-aqualicu111, Oenanthe crocata. V. Cariciou reuterianae Rivas-Martínez, Fernández-González & Sánchez-Mata) J.A. Molina 1996 notn. inut. [Caricion broterianae (Rivas-Martínez, Fernández-González & Sánchez-Mata) J.A. Molina 1996] Associações helofíticas dominadas por espécies do género Carex, de óptirno mediterrânicoiberoat1ântico. Colonizam margens de cursos de água sobre substratos oligo-mesotróficos. Características no território: Carex panicu/ata subsp. /usitanica, Galiu111 broterianu111. 115. Galio palustris-Caricell1111 lusitanicae Rivas-Martfnez, Belmonte & Sánchez-Mata in SánchezMata 1989 Associação dominada por Carex paniculata subsp. lusitanica, própria de solos compactados de pseudogley de margens de rios e linhas de áb'113, extendendo-se pelos territórios MediterrânicoIberoat1ântico e Lusitano-Andaluz Litoral. 30. CHARETEA FRAGILISFukarek ex Krausch 1964 Comunidades de tnacroalgas (carófitos) pioneiras em solos estéreis subaquáticos de lagoachos, lagos e cursos de água de pequena a tnédia profundidade, de distribuição costnopolita. Tendem a colonizar facilmente habitats aquáticos recem criados pelo homem como canais, etc., sempre em águas fracamente, ou não poluídas. Característica no território: Charafi·agilis. 71 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio A. Charetalia hispidae Sauer ex Krausch 1964 Cotnunidades de águas doces e águas salgadas, alcalinas (ionicamente ricas) colonizadas principalmente por algas do género Chara. 1. Charion vulgaris {Krause exKrause & Lang 1977) Krause 1981 Comunidades calcícolas de macroalgas efémeras, submersas, pioneiras que colonizam águas desde meso a eutróficas, de longa duração. Característica no território: Chara vulgaris var. vulgaris. 116. Charet11111 vulgaris Corillion 195 Comunidade tnonoespecífica de Chara vu!garis, de [enologia pritnaveril, em charcos e Chara vulgaris linhas de água temporárias de água cotn teor elevado de carbonato de cálcio. 31. LEMNETEA ilJINORIS Tüxen ex O.Bolôs & Masclans 1955 Comunidades brio-cormoflticas dulçaquícolas de plantas macroscópicas não enraizadas, flutuantes ou submergidas, de distribuição cosmopolita. A. Lcmnetalia minofis Tüxcn ex O. Bolôs & Masclans 1955 Ordem única na Europa, subcosmopolita. Características no território: Azo/lajilicu/ohles, Le111na nlinor. I. Le111nio1111tinoris Tüxen ex O. Bolôs & Masclans 1955 Comunidades de plantas macroscópicas não enraizadas (lemnídios), que vivem flutuando em águas (acropleustófitos) cutrofizadas a hipereutrofizadas, ricas em iões e frequentetnente rnicrobiologicamcnte contatninadas. Característica no território: Le111na gibba. 117. Le11111etu111 11ti11oris Oberdorffcr ex Müller & Gõrs 1960 Comunidade de meios pouco eutrofízados com populações quase extremes de Le111na 1ninor. 118. Le11111o~Azol/et11111filiculoldis Br.-81. in Br.-Bl, Roussine & Negrc 1952 Co1nunidade quase extreme do pteridófito Azo/la jiliculoides, cm águas paradas fortemente eutrofizadas. 32. POTAMETEA Klika in Klika & Novak 1941 Cotnunidades de hidrófitos enraizados e grandes pleustófitos de água doces ou ligeirarncnte salinas. Características no território: Callitriche brutia, Callitriche lusitanica, Myriophy/!11111 spicatu111, Potan1ogeton crispus, Pota111ogeton pectinatus. A. Pota111etalia Koch 1926 Comunidades holárticas, de ninfldeos, elodeídeos, 1niriofilídeos e batraquídeos enraizados, de águas doces, ou ligeiramente salinas. Caractcrizatn águas eutrófícas (excepcionahnente hipercutróficas) a mesotróficas, de baixa energia (estagnadas) até elevada energia (con·entes rápidas). Características no território: Pota111ogeton /ucens, Pota111ogelon pe1foliatus, Zannichellia palustris. I. Pota1nio11 (Libbert 1931) Koch 1926 Associações inais ou tnenos pioneiras dominadas por elodeídeos e alguns tniriofilídeos, próprios de águas doces, oligo-halinas permanentes e mediatnente profundas (0,5 a 5m), moderadatnente expostas 72 Guia gcobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros à acção do vento, ondulação e correntes. Características no território: Pota1nogeto11 gra111ine11s. 119. Pota111agetu111 pecti11ati Cartensen 1955 Associação caracterizada por Pota111ogetu1n pecnitatus em águas de origem calcária, não eutrofizadas, pouco profundas, pennanentes e de correte fraca. II. Ny111pht1eion albae Oberdorfer 1957 Comunidades de grandes plantas dulçaquícolas enraizadas, constituidas fundan1entalmente por ninfideos (plantas corn caules ramificados e folhas flutuantes com grandes pecíolos) e alguns elodeídeos (plantas com folhas submersas indivisas e sem folhas flutuantes especializadas). Colononizam águas calmas, estagnadas ou de corrente fraca, mesotróficas a eutróficas, de relativa1ncntc profundas (l-4rn de profundidade) e sern ondulação. Características no território: A1yriophyllu111 vertici/latu111, Nuphar /uteu111, Ny111phaea alba, Polygonun1 a111phibh1111, Pota111ogeton natans. 120. Ny111pltaeet11111 albo-luteae No\visski 1928 Associação fonnada por ninfideos que se desenvolvem em águas profundas meso-eutrófas. Cotnunidade de óptimo centro-europeu, atinge o Lusitano-Andaluz Litoral e o Luso-Extremadurense. Ili. Ranu11culio11 aquatilis Passarge 1964 Cotnunidades de pequenas plantas dulçaquícolas enraizadas, dominadas por batraquídeos. Ocorrem e1n biótopos de águas estagnadas ou de corrente fraca e de pouca profundidade. Podem suportar uma ocasional ennersão estival ao contrário do que sucede com as restantes alianças. Colonizmn águas tnesotróficas pobres etn nutrientes, geralmente sobrepostas a sedimentos ricos em nutrientes. Características no território: Callitriche stagnalis, Ranunculus peltatus subsp. pe/tatus, Ranunculus peltatus subsp. saniculifolius, Ranunc11!11s tripartitus. 121. Callitricho stagnalis-Rt1nunculetu111 sanicu/ifolii Galán in A.V. Pérez, Galán, P. Navas, D. Navas, Y. Gil & Cabezudo 1999 Co1nunidade tenno-mesomediterrânica, mediterrânica ocidental, de batraquídeos aquáticos, em águas paradas ou de co1Tente lenta, pouco profundas, neutras ou ligeiramente ácidas, meso-oligotróficas, caracterizada por Ranunculus saniculijàlius, Callitriche stagnalis, Ca/litriche brutia. IV. Ranunculion jluitantis Neuhãusl 1959 Associações de pequenas plantas dulçaquicolas enraizadas, propnas de águas oligotróficas a cutróficas e de oligocálcicas a cálcicas, de corrente rápida, dominadas por elodeídos e miriofilideos. Características no território: Pota1nogeton nodosus, Ranunculuspenici/latus. 122. Callitl'icho /11sitanicae-Ranunculet11111 penicillati Pizarro 2002 Cotnunidade de batraquídeos, tenno-1nesomediterrânica ou mesotemperada, mediterrânicaiberoatlântica e cantabro-atlântica, em águas meso-eutróficas, neutras ou ácidas, superficiais de corrente rápida ou lenta, caracterizada por Ranunculus penicil/atus, Callitriche /usitanica. 4. FLORA VASCULAR DO PERCURSO Acanthus 11101/is L., Sp. PI. 639 ["939"] (1753) Acer n1onspessulanu111 L., Sp. PI. 1056 (1753) [Quercetaliapubescentis] Aceras antropophoru111 (L.) W.T. Aiton, Epit. Horf. Kew.: 281 (1814) [Festuco-Bro111etea] 73 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Achiflea agerat1un L., Sp. PI.: 897 (1753) [Holosehoenetalia vulgaris] Adiantluun eapUlus-venerisL., Sp. PI. 1096 (1753) [Adiantetalia eapilli-veneris] Adonis annua L., Sp. PI. 547 (1753) = Adonis baetiea Coss., Notes PI. Crit. 25 (1849) [Ridoljion segeti] Adonis 111ieroca1pa DC., Syst. Nat. l: 223 (1817) [Roeinerion hybridae] Aegilops genieulata Roth, Bot. Abb.: 45 (1787) [Taeniathero-Aegilopion genieulatae] Aegilops negJeeta Bertol., Fl. !tal. 1: 787 (1834) [Taeniathero-Aegilopion genicu/atae] Aegilops triuneialis L., Sp. PI. 1051 (1753) [Taeniathero-Aegilopion geniculatae] Aetheorhiza bulbosa (L.) Cass., Dict. Sei. Nat. 48: 425 (1827) subsp. bulbosa [Cruciane/letalia 111aritin1ae] Agril1101úa eupatoria L., Sp. PI. 448 (1753) [Trifolio-Geranietea] Agrostis caste/lana Boiss. & Reuter, Diagn. PI. Nov. Hisp.: 26 (1842) [Stipo-Agrostietea caste/lanae] Agrostis curtisii Kerguélen, Buli. Soe. Boi. Fr. 123: 318 ( 1976) [Ca/!11110-Ulieetea] Agrostis pourretii Willd., Ges. Natu1f Freunde Ber!in Mag. 2: 290 (1808)=Agros11:S' sahnantiea (Lag.) Kunth [Agrostion pourretii] Agrostis reuterii Boiss. [Brizo-Holoschoenenion] Agrostis stoJonifera L., Sp. PI. 62 (1753) [Plantaginetalia 111ajoris] Aira ca1yophyllea L., Sp. PI.: 66 (1753) subsp. ca1yophyllea [Tuberarietalia guttati] Aira cupaniana Guss., Fc. Sic. Syn. I: 148 (1843) [Tuberarietalia guttati] Ajuga cha111aepitys (L.) Schreb., PI. Verticill. Unilab. 24 (1773) [Stellarietea 111ediae] Ajuga iva (L.) Schreber, PI. Ver/. UniJab. 25 (1773) [Brachypodietalia distachyi] Alisn1a lanceo/atun1 With., Arr. Brit. PI., ed. 3, 2: 362 (1796) [Nasturtio-Glycerieta/;a] Alis111a plantago-aquatica L., Sp. PI. 342 (1753) [Phragnlito-Magnocarieetea] Alliaria petiolata (M. Bieb.) Cavara & Grande in Buli. Orto Bot. Regia Univ. Napoli 3: 418 (1913) [Galio aparines-Allierietaria petiolatae] Alliun1 an1peloprasun1 L., Sp. PJ. 294 (1753) [Onopordenea acanthii] Allilan gultat11111 Steven, Mén1. Soe. Nat. Mascou 2: 173 (1809) subsp. sardou111 (Moris) Stearn, Ann. Mus. Goulandris 4: 184 (1978) [Agroslietalia castellanae] Al/ium pal/ens L., Sp. PI., ed. 2: 427 (1762) [Lygeo-Stipetea J Alli11111panic11/atu111 L., Syst. Nat. ed. 10, 2: 978 (1759) [Brachypodietaliaphoenicoidis] Alli11111 roseun1 L., Sp. PI.: 296 (1753) [Brachypodietalia phoenicoidis] Alli11111 sphaerocepha/011 L., Sp. PI.: 297 (1753) subsp. sphaerocephalon [Lygeo-St1jJetea] Alliun1 vineale L., Sp. PI. 299 (1753) [Brachypodietalia phoenico;dfs] A/nus glutinosa (L.) Gaertn., Fruct. Sen1. PJ. 2: 54 (1790) [Sa!ici p1ap11reae-PopuJetea nigrae] Alyssum silnplex Rudolphi in J. Boi. (Schrade1) 1799(2): 290 (1799) [Tuberarietea gullatae} A1naranthus a/bus L., Syst. Nat. ed. 1O 1268 (1759) [Solano nigri-Polygonetalia convolvu!i] An1aranth11s blitoides S. Watson in Proc. A111e1'. Acad. Arts 12: 273 (1877) [Chenopodietalia 111uralis] An1aranth11s deflexus L., Mant. PI. Altera 295 (1771) [Chenopodietalia 111uralis] An1aranthus graecizans L., Sp. PI. 2: 990 (1753) [Chenopodietalia 11u1ralis] A111ara11thus hybridusL., Sp. PJ. 2: 990 (1753) [Solano nigri-Polygonetalia convolvu!i] A111ara11thus hypochondriacus L., Sp. PI. 2: 991 (1753) [Che11011odietalia 111uralis] An1aranthus retrojlexusL., Sp. PI. 2: 991 (1753) [Stellarietea 111ediae) A1111ni majus L., Sp. PI. 243 (1753) [Stellarietea 111ediae] Annni visnaga (L.) Lam., FI. Franç. 3: 462 (1779) [Solano nigri-Polygoneta!ia convolvu/i] A111111oides pusilla (Brot.) Breistr., Buli. Soe. Sei. Dauph. 61: 628 (194 7) [Brachypodieta!ia distachyi] Anacampis pyra111idalis (L.) L.C.M. Richard, Orch. Eur. Annot.: 33 (1817) [Festuco-Bro111etea] Anacyelus radiatus Loisel., FI. Gall. 582 (1807) [Hordeion leporini] Anagallis arvensis L. Sp. PI.: 148 (1753) [Stellarienea 111ediae] Anarrhinu111 bellidifoliu111 (L.) Willd., Sp. PI. 3 260 (1800) [R11111ici indurati-Dianthion lusitani] Anchusa italica Retz., Obs, Bot. 1: 12 (1779) [Roemerion hybridae] Andropogon distachyos L., Sp. PI.: 1046 (1753) [Hyparrhenion sinaicae] 74 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros And1yala integrijàfia L., Sp. Pf.: 808 (1753) var. integrifolia [Hyparrhenion sinaicae] A11d1yala integrifolia L., Sp. PI.: 808 (1753) var. co1Jlll1bosa (Larn.) Willk., Sp. PI. 3 2060 (1800) [Tuberarietalia guttati] A11e111011e pahnata L., Sp. PI. 538 (1753) [QuercetaUa ilíeis] Anogra111111a leptophylla (L.) Link, J<il. Spec. 137 (1841) [Selaginello denticulatae-Anogra1111nion /eptohyllae] Anthe1nis arvensis L., Sp. PI.: 894 (1753) subsp. arvensis [Scleranthion annui] Anthe1nis arvensis L., Sp. PI.: 894 (1753) subsp. incrassata (Loisel.) Nyman, Consp. 361 (1879) Anthe1nis cotula L., Sp. PI. 894: (1753) [Stellarietea 111ediae] Anthoxa11thu1n a1na1111n Brot., Phyt. Lusit, n. 3 (1800) [Calystegietalia sepi1un] Anthoxanthum aristatum Boiss., Voy. Boi. Midi Esp. 2: 638 (1842) subsp. aristatu111 [Tuberarieta/ia guttatae] Anthriscus cauca/is M. Bieb., f7. Taur.-Caucas. 1: 230 (1808) [Carda111ino hirsutae-Geranietea p111purei] Anthyllis vufneraria L., Sp. Pf. 719 (1753) subsp. lusitanica (Cullen & P. Silva) Franco, Nova FI. Portugal 1: 554 (1971) =Anthyllis lusitanica Cullen & P. Silva [Tuberarietea guttatae] Anthyllis vulneraria L., Sp. PI. 719 (1753) subsp. 111aura (G. Beck), Maire in Buli. Soe. Hist. Nat. Afi·ique N. 20: 20 (1929) [Ros111arinetea officinaflis] Antirrhinu1n /inkianu111 Boiss. & Rcuter = A11tirrhi1111111 n1aj11s L., Sp. PI.: 617 (1753) subsp. linkianwn (Boiss. & Reuter) Rothrn., Feddes Repert. 54: 19 (1944) [Calendulo lusitanicae-Antirrhinion linkiani] Antirrhinu111 111ajus L., Sp. PI.: 617 (1753) subsp. 111ajus [Parietarietalia] Aphanes a11iensis L., Sp. Pl. 1: 123 (1753) [Scleranthion annui] Aphanes australis Rydb. in Britton & Underw. (eds.), N. An1er. Fl. 22(4): 380 (1908) = Aphanes 111icroca1pa (Boiss. & Reuter) Rothtn., Feddes Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 42: 172 (1937) [Tuberarietalia guttati] Apiu111 nodiflor111n (L.) Lag., Ámen. Nat. Espafí. 101 (1821) [Rorippion nasturtii-aquatici] Arabidopsis thaliana (L.) Heynh. in Holl Heynh., Fl. Sachsen: 538 (1842) [Stellarienea 1nediae] Arabis lusitanica Boiss., Diagn. PI. Or.Nov. 3(1): 20 (1853) [Stachyo lusitanicae-Cheirolophenion se111pervirentis] Arabis sadina (Sainp.) Coutinho, Fl. Portugal: 253 (1913) =Arabis 111uralis Bertol var. sadina Sarnp. [Calendulo !usitanicae-Antirrhinion linkianJ1 Arbutus unedo L., Sp. PI. 395 (1753) [Ericion arboreae] Arcti111n 111inus Bcrnh., Syst. Verz. E1furt: 154 (1800) [Arction lappae] Arctotheca calendula (L.) Levyns, Jour. S. Afi·. Bot.8: 284 (1942) [Sisy111brietalia ojficinalis] Arenaria coni111bricensis Brot., F/. Lusil. 2: 200 (1805) [Tuberarietea guttatae] Arenaria leptoclados (Reichenb.) Guss., F/. Sicul. Syn. 2: 824 (1845) [Tuberarietea guttatae] Argyrolobi11111 zanonii (Turra) P .W. Ball, Feddes Repert. 79: 41 (1968) [Ros111ari11etea ojjicb1alis] Arisan1111 sin1orrhi111un_Durieu in Rev. Boi. Recuei! Mens. 1: 360 (1845) [Quercetea ilicis] Aristolochiapaucinervis Pomel in Buli. Soe. Sei. Phys. Algérie [Populetalia albae] Aristolochia pistolochia L., Sp. PI. 962 (1753) [Ros1narinetea officinalis] Anneria pseudal'Jneria (Murray) Mansfeld in Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 47: 140 (1939) [Crith1110Daucio11 halophili] Arrhenathen11n aflnon (Vahl) W.D. Clayton, Kew. Buli. 16: 250 (1962) var. a/bum [Lygeo-Stipelea] Arrhenatherum alb111n (Vahl) W.D. Clayton var. eriantlu1111 (Boiss. & Reut.) Romero Zarco Acta Bot. i'Vfalacitana l O: 134 (1985) [Agrostio castellanae-Stipion giganteae] Arrhenatherum elatius (L.) Bcauv. ex. J. & C. Presl, Fl. Cechica: 17 (1819) subsp. baeacum Romero Zarco, Acta Bot. Afalacitana 1O: 134 (1985) [Agrostio castellanae-Stipion giganteae] Aru111 italicu111 Miller, Gard. Dict., cd. 8, n. 2 (1768) subsp. italic11111 = Anan vulgare var. italicu111 Brot. = An1111 italicu111 subsp. neg/ectu111 (To\vns.) Pritne in fVatsonia 5: 107 (1961) [Populion albae] Arundo donax L., Sp. PI. 81 (1753) [Calystegion sepitun] Asparagus asparagoides (L.) Druce, Rep. Boi. Exch. Club. Brit. Is. 3; 414 (1914) Asparagus a/bus L., Sp. PI. 314 (1753) [Pistacio le11tisci-Rha11111etalia alatenu] 75 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Asparagus aeuti}Olius L., Sp. PI.: 314 (1753) [Quereetea ilieis] Asparagus aphyllus L., Sp. PI.: 314 (1753) [Asparago albi~Rha111nion oleoidis] Asperula aristata L.,fil. Suppl.: 120 (1781) subsp. seabra {J. & C. Presl) Ny1nan, Consp.: 334 (1879) Asperula arvensis L., Sp. PI.: 103 (1753) [Centaureetalia eyani] Asphodelus aestivus Brot., Fl. Lusit. l: 525 (1804) [Agrostietalia castellanae] Asphodelusjistu/osus L., Sp. PI. 309 (1753) [Hordeion leporini] Asphodelus lusitanicus Cout., Boi. Soe. Brot. 15: 47 (1898) var. lusitanicus [Brachypodion phoenieoides] Aspleniu111 billotii F. W. Schultz in Flora (Regensburg) 28: 738 (1845) [Androsetalia vande//i] Aspleni11111 ceterach L., Sp. PI. 1080 {1753) = Ceterach ojjicinarun1 Willd. subsp. officinar11111 Anleit. Aelbststud. Bot. 578 (1804) [Cy111balario-Asple11ion] Asplenilun onopteris L., Sp. PI. 1081 (1753) [Quercetalia ilicis] Asplenhun ruta-n1uraria L., Sp. PI. 1081 (1753) [Asplenietea tricho111anis) Aspleniunz trieho111a11es L., Sp. PI. 1080 (1753) subsp. tricho111anes [Androseta!ia vandelli] Aspleniu111 trichon1anes subsp. quadriva/ens D.E. Mey. in Bcr. Deutsch. Bot. Gcs. 74: 456 (1962) [Cymbalario-Asp/enion] Aster sq11a111atus {Sprengel) Hicron., Boi. Jahrb. 29: 19 (1900)[Arte111isietea vulgaris] Asterolinon linu111-stellatu111 (L.) Duby in DC., Prodr. 8: 68 (1844) [Tuberarietea gullatae] Astragalus echinatus Murray, Prodr. Sti1p. Gott. 222 (1770) [Poetalia bulbosae] Astragalus ha111osus L., Sp. PI. 758 (1753) [Thero~Bronzetalia] Astragalus lusitanicus Lmn., Encycl. Méth. Boi. 1: 312 (1783) subsp. lusitanicus = Erophaca baetica (L.) Boiss., Voy. Bot. Espagne 2: 177 (1840) subsp. baetica [Cisto-Lavanduletea] Atractylis gu1111nifera L., Sp. PI. 829 (1753) = Cha111aeleon gu1111nifer [Cartha1netalia lanati] Atriplex patulaL., Sp. PI. 2: 1053 ( 1753) [Stellarietea 111ediae] Avellinia 111ichelii (Savi) Parl., PI. Nov. 61 (1842) [Tuberarietea guttatae] Avena barbata Pott ex Link subsp. lusitanica (Tab. Mor.) Ro1nero Zarco, Lagascalia. 14: 166 (1986) [Thero-Bro111etalia] Avena barbata Pott ex Link, Journ. Bot. (Schrade1~ 1799 (2): 315 (1800) subsp. barbata [TheroBro1netalia] A venafatua L., Sp. PI. 80 (1753) [Centaureetalia cyani] Avena sterilis L., Sp. PI., cd. 2: 118 (1762) subsp. ludoviciana (Durieu) Nyrnan, Consp. 810 (1882) [Roe111e1·ion hybridae] Avena sterilis L., Sp. PI., ed. 2: 118 (1762) subsp. sterilis [Thero-Bro111etalia] Avenula sulcata (Gay ex Boiss.) Du1nort., Buli. Soe. Bot. Belg. 7 (1): 128 (1868) subsp. gaditana Romero Zarco, Lagascalia 13 (1): 124 (1984) Avenula sulca/a (Gay ex Boiss.) Dumort., Buli. Soe. Bot. Belg. 7 (1): 128 (1868) subsp. sulcata [Agrostio castellanae-Stipion giganteae] Avenula sulcata subsp. occidentalis (Gervais) Ro1nero Zarco, Lagascalia 13: 124 (1984) =Avenida occidentalis (Gervais) J. Holub. [Calendulo lusitanicae-Antirrhinion linkiani] Azollajiliculoides Lam., Encycl. 1: 343 (1783) [Lemnetalia minorisJ Baldei/ia ranunculoides (L.) Parl., Nuovi Gen. Sp. Monocot. 58 (1854) [Hyperico e/odis-Sparganion] Ballota nigra L., Sp. PI. 582 ( 1753) [Conto 1naculati-Sa111hucion ebuli] Bar/ia robertiana (Loiscl.) W. Grcuter, Boissiera 13: 192 (1967) [Pistacio lentisci-Rha11111etalia alaterni] Bartsia aspera (Brot.) Langc in Willk. & Lange, Prodr. FI. Hisp. 2: 614 (1870) [Ufici densi-Thymion ~ylvestris] Bellardia trixago (L.) All., Fl. Pede111. 1: 61 (1785) [Thero-Bro1netalia] Belfis annua L., Sp. PI.: 887 (1753) [Poetea bulbosae] Be!lis perennis L., Sp. PI.: 886 (1753) [Cynosurion cristati] Bellis sylvestris Cyr., PI. Rar. Neap. 2: 22 (1792) var. sylvestris [Brachypodietalia phoenicoidisJ Beta 111ariti111a L., Sp. PI. ed. 2 1: 322 (1762) 76 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros Biar11111 arundanum Boiss. & Reuter, Pugil!us 110 (1852) [Quercetea ilieis] Bidens aurea (Aiton) Sherff, Boi. Gaz. 59: 313 (1915) [Bidention tripartitae J Bidensfi'Ondosa L., Sp. PI. 832 (1753) [Bidentetea tripartitae] Bidens trij1artila L., Sp. PI. 831 (1753) [Bidentetalia tripartitae] Bifora testieulata(L.) Sprcng. in Roetn. & Schult., Syst. Veg. 6: 448 (1820) [Roemerion hybridae] Biseutella auriculataL., Sp. Pl. 652 (1753) [Roen1erion hybridae] Biseu te/la lusitaniea Jordan, Diagn. Esp. Nouv.; 302 (1864) =Biseulella laevigata auct. lusit., non L. [Calendulo lusitanicae-Antirrhinion linkiani] Biserrula peleeinus L., Sp. Pl. 762 (1753) = Astragalus peleeinus (L.) Ban1eby in Me111. Ne1v York Boi. Gard. 13: 26 (1964) [Peribaflio-Trifolionsubterranei] Bit11111inaria bitun1inosa (L.) Stirton, Bothalia 13: 318 (1981) = Psoralea bitun1inosa L. [LygeoStipetea] B!ackstonia aeunlinata (Koch & Ziz) Do1nin in Rozpr. Cesk_ Akad. Ved, Tr. 2, Vedy Mal. Prir. 43 (2): 6 (1933) subsp, aestiva (K.Mali) Zeltner in Bu!!. Soe. Neuehâle!aise Sei. Nat. 93:35 (1970) [Brachypodion distaehyi] Blackstonfr1 acuniinala (Koch & Ziz) Dotnin in Rozpr. Ceské Akad. Ved, Tr. 2, Vedy Mat. Pri r. 43 (2): 6 (1933) subsp. acu1ninata =Blackstonia pe1fo!iata (L.) Hudson subsp. serotina (Koch ex Reichenb.) Vollmann [Brachypodion distaehyi] Blaekstonia grandiflora Viv.) Pau, Men1. Real Soe. Esp. Hist. Nat. 12: 361 (1924) Blaekstonia i111pe1foliata (L.) fil.) Samp., Lista Esp. Herb. Port. 105 (1913) [Verbenion supinae] Blaekslonia pe1foliala (L.) Hudson, Fl. Angl. 146 (1762) subsp. inlennedia (Ten.) Zeltner, Bu!l. Soe. Neuehât. Se. Neuehat. 93: 45 (1970) [Tuberarietea guttatae] Blaekstonia pe1foliata (L.) Hudson, Fl. Angl. 146 (1762) subsp, pe1fo!iata [Holosehoenetalia vulgaris] Borago officinalis L., Sp. PI.: 137 (1753) Boi. Jour. Linn. Soe. 71: 254 (1976) [CnenopodioSte!!arienetea] Braehypodiu1n distachyon (L.) Beauv.,Agrosl. 101: 155 (1812) [Brachypodielalia distachyi] Braehypodiu1n phoenicoides (L.) Roe1ner & Schultes, Syst. Veg. 2: 740 (1817) [Braehypodietalia phoenicoidis] Brachypodiwn sylvatieu1n (Hudson) Beauv., Agrost. 101, 155 (1812) [Sediei purpureae-Populetea nigrae] Briza n1a--.:ima L., Sp. PI.: 70 (1753) [Tuberarielea guttatae] Briza 111inor L., loc. eil. (1753) Bro111us eathartieus Vahl, Syn1b. Boi. 2:22 (1791) = B. unioloides Kunth [Stellarienea 111ediae] Bron111s diandrus Roth, Bot. Abb.: 44 (1787) [Thero-Bron1etalia] Bro111us hordeaeeus L., Sp. PI.: 77 (1753) [Slellarietea 111ediae] Bron1us laneeolatus Roth, Cataleeta Boi. 1: 18 (1797) subsp. laneeolatus [Thero-Brometalia] Bro1nus madritensis L., Cent. PI. 1: 5 (1755) [Thero-Bro111etalia] Bro1nus rigidus Roth,Bol. Mag. (Ziirieh) 4(10): 21 (1790) [Thero-Bro1netalia] Bro111us rubens L., Cenl. PI. 1: 5 (1755) [Thero-Bro1netalia] Bron1us scoparius L., Cent.Pl. 1: 6 (l 755)[Hordeion leporini] Bro111us teetor111n L., Sp. PI.: 77 (1753) [Ste/larietea 111ediae] B1J1onia dioiea Jacq., Fl. Austriae. 2: 59 (1774) [Populion albae] Buglossoides arvensis (L.) I. M. Johnston, Jour. Arnold Arb. 35: 42 (1954) subsp, oeeidentalis Franco, Nova Fl. Port. 2: 105 (1984) [Centaureetalia c:vani] B11ple11n11nfr11tieosu111 L., Sp. PI. 238 (1753) [Pistaeio lentisci-Rha111netalia a/aterni] Bupleunnn gerardi Ali., Mélang. Phi!os. Math. Soe. Roy. Turin (Misc. Taur.) 5: 81 (1774) [Braehypodietalia distachyi] Bup/eu111111 laneifoli11111 Homem., Enu1n. PI. Hort. Hafn. Suppl. 2: 3 (1809) [Ridoljlon segeti] Bupleur-11111 rigidun1 L., Sp. PI. 238 (1753) subsp. panie11lat11111 (Brot.) H. Wolff in Engler, Pjlanzenreich 43 (!V. 228): 154 (1910) [Quercetalia ilicis] 77 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio B11pleuru111 se111ico111positt1111 L., De111onstr. PI. 7 (1753) [Brachypodietalia distachyi] B11to1nus 11111bellatus L., Sp. PI. 372 (1753) [Phrag111ito-Jvfagnocaricetea] Cach1ys sicu/a L., Sp. Pl. ed. 2 355 (1762) [Brachypodietalia phoenicoidis] Calaulintha nepeta (L.) Savi, Fl. Pis. 2: 63 (1798) subsp. nepeta = Cala111intha baetica Boiss. & Heldr. in Boiss. & Rcut., Pugi/l. Pl. Aji·. Bor. Hispan. 92 ( 1852) [TrijO/io 111edii-Geranietea sanguinei] Calendula arvensis L., Sp. PI. ed. 2, 1303 (1763) [Stellarietea 1nediae] Calendula sujjh1ticosa Vahl, Sy111b. Bot. 2; 94 (1791) subsp. lusitanica (Boiss.) Ohle, Feddes Repert. 85: 270 (1974) [Calendulo lusitanicae-Antirrhinion /inkiani] Ca/Utriche brutia_Petagna in lnst. Bot. 2: 1O(1787) [Pota1netea] Ca!Utriche lusitanica Schots1nan in Boi. Soe. Brot. ser. 2 35: 112, fig. 3 (1961) [Potametea] Callitriche stagnaUs Scop., J<'/. Carniol. ed. 2 2: 251 (1771) [Ran1111culio11 aquatilis] Calluna vulgaris (L.) Hull, Brit. F/. ed. 2, 1: 114 (1808) [Calluno-U/icetea] Calystegia sepiu111 (L.) R. Br., Prodr. F/. Nov. Hol/. 483 (181 O) [ Calystegion sepiu111] Ca111panula erinus L., Sp. PI.: 169 (1753) [Brachypodion distachyi] Ca111panula lusitanica L., Loefl., Jter Hi5p. 111 (1758) subsp. lusitanica [Tuberarietalia guttati] Ca1npa1111la rapunculus L., Sp. PI.: 164 (1753) [Trifolio 1nedii-Gera11ietea sanguinei] Capse//a bursa-pastoris(L.) Medik., Pjl.-Gatt. 85 (1792) = Capsella rubella Reut. in Co111pt.-Rend. Trav. Soe. Hallér. 18 (1854) [Ste//arietea 111ediae] Carda111ine hirsuta L., Sp. PI. 655 (1753) [Geranio purpurei-Carda111inetea hirsutae] Cardaria draba (L.) Desv. inJ. Bot. Agric. 3: 163 (1815) [Ste//arietea 111ediae] Carduncel/us caeruleus(L.) c. Presl, Fl. Sic. XXX (1926) [Cartha111etalia lanati] Carduus broteroi Welw. ex Coutinho, F/. Port. 647 (1913) [Onopordion caste/lanr1 Carduus tenuijlorus Curtis, FI. Lond. 2 (6): t. 55 (1793) [Onopordenea acanthi] Carex acuta_L., Sp. PI. 978 (1753) [Magnocaricion elatae] Carex depressa Link in J. Bot. (Schrader) 2: 309 (1799) [Quercetalia i/icis] Carex distachya Desf., Fl. Atl. 2: 336 (1799) [Quercetalia i/icis] Carex distans L., Syst. Nat. ed. 10 1263 (1759) Carex divulsa Stokes in With., Arr. Brit. Pl.,ed. 2, 2: 1035 (1787) subsp. divulsa [Origanetalia vulgaris] Carex divisa Huds., Fl. Angl. 348 (1762) subsp. chaetophylla (Steud.) Ny1nan, Consp. }'!. Eur. 782 (1882) [Agrostietalia castellanae] Carexjlacca Schreber, Spicil. 1'7. Lips., App.: 178 (1771) subsp. serrulata (Biv.) Greuter, Boissiera 13: 167 (1967) [lvfolinio-Arrenatheretea] Carex halleriana Asso, Syn. Stilp. Aragon. 133 (1779) [Quercetea i/icis] Carex hfapida Willd. in Schk11l11~ Beschr. Riedgriis. 1: 63 (1801) [Magnocaricion elatae] Carex 111uricata subsp.pairae (F.W. Schultz) ?e/ak., Kv?t. Oho!í Praz. 731 (1870) = Carex 111uricata subsp. la1nproca1pa [TrijO!io 111edii-Geranietea sanguinei] Carex paniculata L., Cent. Pl. I 32 (1755) subsp. lusitanica (Schkuhr ex Willd.) Mairc in Buli. Soe. Hist. Nat. Afrique N. 20: 205 (1929) [Caricion reuterianae] Carex pendula Huds., Fl. Angl. 352 ( 1762) [Populeta/ia albae] Carex re111ota L., Fl. Angl. 24 (1754) [Popu/etalia albae] Carlina co1J11nbosa L., Sp. PI.: 828 (1753) subsp. co1J1111bosa [CartJu1111etalia lanati] Carlina co1y111bosa L. subsp. hispanica (La1n.) Bolàs & Vigo [Onopordenea acanthi] Carlina race111osa L., Sp. PI.: 829 (1753) [Agrostion pourretii] Cartha111us lanatus L., /oc. cit. (1753) subsp. lanatus [Cartha111etalia lanati] Castanea saliva Mill., Gard. Dict. ed. 8 n. 8 (1768) [Querco-Fagetea] Ca/apodiu1n rigidu111 (L.) Dony, F'l. Bedfordshire 437 (1953) subsp. rigidu1n= Des111azeria rígida (L.) Tutin in Clapham, Tutin & E.F. Warburg, Fl. Brit. Is.: 1434 (1952) subsp. rigida [Thero-Bro1netalia] Celtis austra/is L., Sp. PI. 1043 (1753) [Popu/ion albaeJ Centaurea afi·icana Lain., Encycl. Méth., Boi. 1: 664 (1785) [Quercionfruticosae] 78 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros Centaurea ca/citrapa L., Sp, PI.: 917 (1753) [Onopordenea acanthii] Centaurea 111elitensis L., Sp. PI.: 917 (1753) [Thero-Bron1etalia] Centaurea pullata L., Sp. PI.: 911 (1753) [Thero-Bro111etalia] Centauriu111 chloodes (Brot.) Sarnp., Lista r.~sp. Herb. Port. 106 (1913) [Nanocyperion] Centa11ri111n e1ythraea Rafn, Dan111. Holst. Fl. 2: 75 (1800) subsp. e1)1fhraea [Fest11co-Bro111etea] Ce11tauriu111 e1ythraea Rafn, Da111n. Holst. Fl. 2: 75 (1800) subsp. grandijlorwn (Pers.) Melderis in Bot. J. Linn. Soe. 65: 234 (1972) [Festueo-Bro111etea] Ce11tauri11111 e1ythraea Rafn, Da11111. Holst. Fl. 2: 75 (1800) subsp. tureieu111 (Velen.) Melderis, Bot. Jour. Linn. Soe. 65: 232 (1972) [Fest11co-Bro1netea] Centauriunz n1ariti1111nn (L.) Fritsch in A:ütt. Natu11viss. Vereins Univ. TVien ser. 2, 5: 97 (1907) [Isoetetalia] Centauri111n 111icrocalyx (Boiss. & Reuter) Ronniger, .A1itt. Natunv. Ver. Steienn. 52; 321 (1916) [ Cicendion ftlifonnis] Centauri11n1 pulchell111n (Swartz) Druce, FI. Berks. 342 (1898) [lsoeto-Nanojuncetea] Centa11ri11111 tenuiflor11111 (Hoffrnanns. & Link) Fritch, Mitt. Naturw. Ver. Wienl ser. 2, 5: 97 (1907) subsp. tenuiflorun1 [Juncion n1aritin1i] Centranthus calcitrapae (L.) Dufrcsnc, Hist. Na!. Méd Fa111. Valér. 39 (1811) subsp. calcitrapae [Geranio pwpurei-Cardcuninetea hirsutaeJ Centranthus ruber (L.) DC. in Larn. & DC., FI. Franç. ed. 3 4: 239 (1805) [Parietario-Galion 111uralis] Centunculus 111ini111us L., Sp. PI. 116 (1753) = Anagallis n1b1i1na (L.) E.H.L. Krause in Schles. LehrerVerein Naturk. Jahres-Ber. 8: 251 (1901) [lsoeto-Nanojuneetea] Cephalanthera longifolia (L.) Fritsch, Ôsterr. Bot. Zeitschr. 38: 81 (1888) [Quercetalia ilicis] Cerastiun1 brachypetalum Pers., Syn. PI. 1: 520 (1805) subsp. tauricu111 (Sprengel) Murb. in Acta Univ. Lund. 27(5): 159 Cerastitm1 fontanun1 Baurng., Enun1. Sterp. Transsilv. 1: 425 (1816) subsp. vulgare (Hartrnan) Greuter & Burdct in fVi!ldenowia 12: 37 (1982) Cerastium glon1erat11111 Thuill., Fl. Paris ed, 2: 226 (1800) [Ste!larietea 111ediae] Ceratonia siliqua L., Sp. PI. 1026 (1753) [Pistacio fentisci-Rhan1netalia alaterni] Ceratophyllu111 demersu111 L., Sp. PI. 992 (1753) [Ceratophylletea] Cerinthe 111ajor L., Sp. PI. 136 (1753) [Cerintho 111ajoris-Fedion cornucopiaeJ Chaenorrhinum origanifoli11111 (L.) Fourr., A11n. Soe. Linn. Lyon nov. ser., 17: 127 (1869) subsp. origanifo/i11111 [Asplenietea tricho111anis] Chaetonychia cyn1osa (L.) Sweet, Hort. Brit. ed. 3 263 (1839) = Paronychia cyn1osa (L.) DC. in Latn., Encycl. 5: 25 (1804) [Tuberarion guttatae] Chaetopogonj'asciculatus (Link) Hayek, Prodr. FI. Penins. Bafe. 3: 335 (1933) [Agrostion pourretii] Cha111ae111el11111 ji1scatum (Brot.) Vasc., Anais lnst. Vinho Porto [Spergulo pentrandrae_Arabidopsienion thalianae] Chan1ae111ellu111111ixtu111 (L.) All., loc. Cit. (1785) [Scleranthion annuiJ Cha111ae111elun1 nobile (L.) All., Fl. Peden1. 1: 185 (1785) var. discoidezan (Boiss.) P. Silva [Potentillion anserinae] Cheilanthes acrosticha (Balb.) Tod. in Giom. Sei. Nat. Econ. Palenno 1: 215 (1866) [Asplenietalia petrarchae] Cheilanthes hispaniea Mett. in Abh. Senckenberg Naturf. Ges. 3: 74 (1859) [Cheilanthion hüpanicae] Cheilanthes tinaei Tod. in Giorn. Sei. Nat. Econ. Palermo 1: 217 (1866) = Cheilanthes pteridioides (Reichard) C. Chr., lnd. Fil.: 178 [Androsetalia vandelli] Cheirolophus sempervirens (L.) Pomel, Nouv. Mat. Atl. 32 (1874) [Staehyo lusitanicaeCheirolophenion sen1pervirentis] Che11opodi11n1 alb11111 L., Sp. PJ. 1: 219 (1753) [Stellarietea 111ediae] Chenopodi11n1 a111brosioides L., Sp. PI. 1: 219 (1753) [Chenopodietalia n1uralis] Chenopodi111n 111urale L., Sp. PI. 1: 219 (1753) [Chenopodion 111uralis] 79 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Che11opodiu111 opulijOlhm1 Schrad. ex W.D.J. Koch & Ziz, Cat. Pl. 6 (1814[Chenopodion muralis] Chenopodiun1 vulvaria L., Sp. Pl. 1: 220 (1753) [Chenopodion nurralis] Chondril/ajuncea L., Sp. PI. 1: 796(1753) [Onopordenea acanthi] Chrozophora tinctoria (L.) Raf., Chlor. Aetn. 4 (1813) [Diplota"'don erucoides] Ch1J1santhe11111111 coronariu1n L., Sp. Pl. 1: 890 (1753) var. coronari11111 [Hordeion /epori111] Cluysanthenuon coronariu1n L., Sp. PI. 1: 890 (1753 var. disco/ar d'Urv. [Hordeion leporini] Ch1ysanthenn1111 seget11111 L., Sp. PI. 1: 889 (1753) (Sofano nigri-Polygoneta!ia convo/vuli) Cicendiafilifonnis (L.) Delarbrc, J?/. Auvergne ed. 2, 1: 29 (1800) [Cicendion] Cichoriwn endivia L., fac. cit. (1753) [Onopordenea acanthii] Cichoriwn intybus L., Sp. PJ. 813 (1753) [Onopordenea acanthU] Cirsiu111 arvense (L.) Scop., /<7. Carn. Ed. 2, 2: 126 (1772) [Stellarienea 1nediae] Cirsiu111 filipendulton Lange, Vid. Meddel. Naturh. Foren. Kjohenhavn 1861: 92 (1861) [Daboecion cantabricae] Cirsiton vulgare (Savi) Ten., FI. Nap. 5: 209 (1835-36) [Arte111isietea vulgaris] Cistus alhidus L., Sp. PI. 524 (1753) [Ros111arinetea ojjicinallis] Cistus crispus L., Sp. PI. 524 (1753) [Lavanduletalia stoechadis] Cistus ladanifer L., Sp. Pl. 523 (1753)[Lavanduletalia stoechadis] Cistus 111011speliensis L., Sp. PI. 524 (1753) [Lavanduletalia stoechadis] Cistus psilosepalus Swect, Cistineae tab. 33 (1826) [Ericion 11111bellatae] Cistus x pulverulentus Pourr. [Ulici airensis-Cistenion albidaeJ Cistus salviifolius L., Sp. PI.: 524 ( 1753) [Cisto-LavandufeteaJ Cle111atis ca111paniflora Brot., FI. Lusit. 2: 359 (1804) [Osn1undo-Alnio11] Clematis vitalba L., Sp. PI. 544 (1753) [Rha111110-Prunetea] Cleonia !usitanica (L.) L., Sp. PI. ed. 2, 837 (1763) var. vu/garis Coutinho [Brachypodion distachyi] C/;nopodi11111 vulgare L., Sp. Pl. 587 (1753) = Clinopodi11111 vulgare subsp. aru11danun1 (Boiss.) Nyman, Consp.Fl. Eur. 587 (1881) [Origanion virentes] Clinopodiu111 vulgare L., Sp. PI. 587 (1753) subsp. vulgare [Trifolio n1edii-Geranietea sanguinei] Coinc·ya cintrana Cout. in Boi. Soe. Brot. ser. 2 10: 232 (1987 [Calendulo lusitanieae-Antirrhinion linkianiJ Coincya 111onensis subsp. cheiranthos (Vill.) Aedo, Lcadlay & Mufíoz Gann. in Castrov. & ai. (eds.), FI. lber. 4: ??? (1993) = Coincya pseudoerucastru111 (Brot.) Greuter & Burdet [Rumici induratiDianthion lusitani] Coleostephus 1nyconis (L.) Rchb.f., Jean. FI. Genn. 16: 49 (1853) [Stellarienea 1nediae] Coniu111111aetdatun1 L., Sp. PI. 243 (1753) [Galio aparines-Alliarieta!ia petiolatae] Conopodiu111 capillifoliun1 (Guss.) Boiss., Voy. Boi. Midi Esp. 2: 736 (1845) Convolvulus althaeoides L., Sp. PI. 156 (1753) subsp. afthaeoides [Lygeo-Stipetea] Convolvulus arvensis L., Sp. PI. 153 (1753) subsp. arvensis [Arte111isietea vulgaris] Convolvulus arvensis L., Sp. PI. 153 (1753) subsp. crispatus Franco, Nova FI. Portugal 2: 98 (1984) Convolvulus n1eonanth11s Hoff1nanns. & Link, FI. Port. 1: 369 (1813-20) [Cerintho n1ajoris-Fedion cornucopiae] Convolvulus tricolor L., Sp. PI. 158 (1753) subsp. tricolor [Cerintho 111ajoris-Fedion cornucopiae] Conyza bonariensis (L.) Cronq., Buli. Torr. Boi. 70: 632 [Chenopodion 11111ralisJ Conyza canadensis (L.) Cronq., Buli. Torr. Boi. C!ub 70: 632 [Chenopodietalia 1n11ralis] Conyza su1natrensis (Retz.) E. H. Walker = Conyza albida Sprcngel [Che11opodion 1nuralis] Cornus sanguinea L., Sp. PI. 117 (1753) [Rha111110-Prunetea] Coronilla reponda (Poir.) Guss., FL Sicul. Syn. 2: 302 (1844) subsp. dura (Cav.) Cout., f'l. Portugal 356 (1913) [Tuberarion guttatae] Coronilla sco1pioides (L.) Koch, Syn. Fl. Gern1. 188 (1835) [Roe111erion hybridae] Coronilla glauca L., Cent. PI. 1 23 (1755) [Pistacio lentisci-Rha1nnetalia alaterni] Coronopus didy11111s (L.) S1n., Fl. Brit. 2: 691 (1800) [Polygono arenastri-Poetalia annuae] Coronopus squa111atus(Forssk.) Asch., Fl. Brandenburg 1: 62 (1860) [Polygono arenastri-Poeta!ia 80 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Airc e Candeeiros annuae] Corrigiola litoralis subsp. litora/is L., Sp. PI. l: 271 (1753) [Chenopodion rubri] Co1yl11s ave//ana L., Sp. PI. 2: 998 (l 753) [Querco-Fagetea] Cotula auslralis (Sprengel) Hooker fil., Brol. Antarctt. Voy. 2(1): 128 (1852) [Polygono arenastriPoetalia annuae] Cra111be hispanica L., Sp. PI.: 671 (1753) Crassula tillaea Lest.-Garl., Fl. Jersey 87 (1903) [Polycarpion tetraphylli] Crataegus 111011ogyna Jacq. FI. Austr. 3: 50 (1775) subsp. brevispina (G. Kunze) Franco, Co//ect. Boi. (Barcelona) 7: 463 (1968) [Rosenion carioti-pouzinii] Crepis capillaris (L.) Wal!r., Linnaea 14: 657 (1841) [Afolinio-Arrhenateretea] Crepis taraxicifolia Thuill.= Crepis vesicaria L., Sp. PI.: 805 (1753) subsp. haenseleri P.D. Sell [Sisy111brietalia officinalis] C'rocus serotinus Salisb., Parad. Lond. tab. 30 (1806) subsp. clusii (J. Gay) Mathew, Ke111 Buli. 32: 46 (1977) Crucianella angustifolia L., Sp. PI.: 108 (1753) [Tuherarielea guttatae] C'ruciata laevipes Opiz, Sezna1n 34 (1852) [Ga/io aparines-Allierietaria peaolatae] Crupina vulgaris Pers. ex Cass., Dict. Sei. Nat. 12: 68 (1819) [Brachypodion distachyi] Cy111balaria 111uralis G. Gaertn., B. Mey. & Scherb., Oekon. FI. ff'etterau 2: 397 (1800) subsp. 111uralis [Parietarietalia] Cynara !111111ilis L., Sp. PI.: 828 (1753) [Onopordion castellani] Cynara cardunculus L., Sp. PI.: 828 (1753) [Urtico piluliferae-Silybion 111ariani] Cynodon dactylon (L.) Pers. , Syn. PI. l: 85 (1805) [Trifolio ji·agiferi-Cynodontion] Cynoglossu111 clandestin11111 Desf., Fl. Atl. 1: 159 (1798) [Cartha111etalia lanati] Cynoglosslm1 creticu111 Miller, Gard. Dict. ed. 8, nº 3 (1768) [Cartha111eta!ia lanati] Cynosurus cristatus L., Sp. PI.: 72 (1753) [Cynosurion cristali] Cynosurus echinatus L., Sp. PI.: 72 (1753) [Stellarietea 111ediae] CyperusfuscusL., Sp. PI. 46 (1753) [Nanocyperion] Cyperus longus L., Sp. PI.: 45 (1753) subsp. badius (Dcsf.) Soó inActa Boi. Acad. Sei. Hung. 16(34): 369 (1971) [Mentho-Juncion inflexi] Cyperus longus L., Sp. PI.: 45 (1753) subsp. longus [.Afagnocaricion elatae] C)perus 111iche!ia1111s (L.) Link, Hort. Berol. 1: 303 (1827) [Nanor:..ypereta!ia] Cyperus rotundusL., Sp. PI. 45 (1753) [Diplota·âon erucoides] Cytinus h)pocistis (L.) L., Syst. Nat. ed. 12, 2: 602 (1767) subsp. 111acranthus Wettst. in Ber. Deutsch. Bot. Ges. 35: 95 (1917) [Cisto-Lavandulelea] Cytinus ruber (Fourr.) Komarov, FI. URSS 5: 442 (1936) [Ros111arinetalia officinalis] Cytisus grandijlorus (Brot.) DC., Prodr. 2: 154 (1825) subsp. grandijlorus [Cytiseta!ia scopariostriatJl Cytisus striatus (Hill) Rothtn., Feddes Repert. Spec. Nov. Regni [Ulici europaei-Cytision striati] Dactylis glo111erata L., Sp. PI.: 71 (1753) subsp. hispanica (Roth) Nyman, Consp. 819 (1882) [LygeoStipetea] Dactylis glo111erata L., Sp. PI.: 71 (1753) subsp. lusitanica Stebbins & Zohary, Univ. Calif Publ. Boi. 31 (1): 13 (1959) [Stipo giganteae-Agrostietea castellanae] Daphne gnidium L., Sp. PI. 357 (1753) var. gnidiu111 [Quercetea ilicis] Datura stra111011iu111 L., Sp. PI. 179 (1753) [Chenopodio11 n111ra/is] Daucus carola L., Sp. PI. 242 (1753) subsp. carola [Arte111isietea vulgaris] Daucus carola subsp. n1axil11us (Desf.) Ball in J. Linn. Soe., Boi. 16: 476 (1878) Daucus crinitus Desf., FI. Atl. 1: 242 (1798) [Hyparrhenion sinaicae] Daucus muricatus (L.) L., Sp. PI. ed. 2: 349 (1762) [Hordeion leporini] Davallia canariensis (L.) Stn. in Afé1n. Acad. Roy. Sei. (Turín) 5: 414 (1793) [Ana111011doPolypodietalia] Delphini11111 pe11tagy11u111 Lam., Encycl. 2: 264 (1786) [Roen1erion hybridae] 81 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Descha111psia stricta Hacke\, Cat. Rais. Gra1n. Port. 18 (1880) [Querco rot1111difoliae-Oleio11 sy/vestris] Dianthus cintranus Boiss. & Reuter, Pugi//. PI. Afr. Bor. Hispan. 20 (1852) subsp. cintranus [Diantho cintrani-Daucetu111 halophili] Dianthus cintranus subsp. barbatus R. Fernandes & Franco, Nova FI. Portugal 551 (1971) [Calendulo lusitanicae-Antirrhinion linkiani] Dianthus lusitanus Brot., Fl. Lusit. 2: 177 (1804) [R11111ici indurati-Dianthion lusitani] Digitalisp1apurea L., Sp. PI.: 621 (1763) subsp.pu1purea var. ton1entosa (Hoffmanns. & Link) Brot., Phyt. Lusit. Se/ecl., ed. 2, 2: 159 (1827) Digitaria sanguinalis (L.) Scop. , Fl. Carn. Ed. 2, 1: 52 (1771) [Polygono-Che11opodion polyspenni] Dipcadi serotin11111 (L.) Medicus, Acta Acad. Theod.-Palat. 6: 431 (1790) [Lygeo-Stipetea] Diplotaxis catholica (L.) DC., Sysl. Nat. 2: 632 (1821) subsp. catholica [Ru111icion bucephalophori] Diplotaxis catholica (L.) DC., Syst. Nat. 2: 632 (1821) subsp. siifolia G. Kunze in Flora (Regensburg) 29: 685 (1846) Dipsacus co1nosus Hoffinanns. & Link, Fl. Port. 2: 81 (1820) [Arte111isetea vulgaris] Dipsacus fullonu111 L. [Conio 111aculati-Sa111bucion ebuli] Dittrichia graveo!ens (L.) W. Greuter, /oc.cit. (1973) [Diplotaxion erucoides] Dittrichia viscosa (L.) W. Grcuter, Exsicc. Genov. 4: 71 (1973) subsp. viscosa [Bro1no-01J1zopsio11 111iliacei] Do1ycniu111 rectu111 (L.) Ser. in DC., Prodr. 2: 208 (1825) [ lvlolinto-Ho/oschoenion vulgaris] Do1ycnopsis gerardi (L.) Boiss., Voy. Bot. E!>jJagne 2: 164 (1840) = Anthyl/;s gerardi L., Mant. PI. 100 (1767) Drosophyllun1 lusitanicu1n (L.) Link in Neues J. Boi. 1(2): 53 (1806) [ Calluno-U/icetea] Ecballi11111 elateri11111 (L.) A. Rich. in Bory, Dict. C/ass. Hist. Nat. 6: 19 (1824) subsp. elaterh1111 [Chenopodietalia 111uralis] Echinochloa colon111n (L.) Link, Hort. Bera/. 2: 209 (l 833)[Digitario ischae111i-Setarienio11 viridisJ Echinochloa crus-galli (L.) Beauv., Agrost. 53, 161 (1812) [Digitaria ischae111i-Setarienion viridis] Echinops strlgosus L., Sp. PI.: 621 (1763) [Onopordion castellanfJ Echi11111 plantagineun1 L., Mantissa Alt. 202 (1771) [Echio plantaginei-Ga/actition to111entosae] Echi11111 tuberculatu1n Hofftnanns. & Link, Fl. Portug. 1: 183 (1811) [Cartha111etalia lanati] Eichhornia crassipes_(Mart.) Sol1ns in A. DC., Monogr. Phan. 4: 527 (1883) l!..7atine triandra Schkuhr, Bot. Handb. 1: 345 (1791) [Nanocyperitalia] Eleocharis 111ultica11lis (S1n.) Desv., Observ. PJ. Angers 74 (1818) [Hyperico elodis-Sparganion] Eleocharis palustris (L.) Roem. & Schult., Syst. Veg. 2: 151 (1817) subsp. pa/ustris [GlycerioSparganion] Eleocharis palustris (L.) Roenl. & Schult., Syst. Veg. 2: 151 (1817) subsp. vulgaris Waltcrs in J. Eco!. 37: 194 (1949) [Phrag111ito-Magnocaricetea] E111ex !,pfnosa (L.) Can1pd., Monogr. R11111ex 58 (1819) [Chenopodietalia 11111ra!is] Epilobiu111 hirs11t11111 L., Sp. PJ. 347 (1753) [Calystegietalia sepit1111] Epi/obiun1 parvifloru111 Schreb., Spic. F/. Lips. 147 {1771) [Calystegietalia sepilun] Epilobüan tetragonu111 L., Sp. PI. 348 (1753) subsp. tetrago1111111 [lvfentho-Juncion injlexi] Epilobi11111 tetrago11u111 L., Sp. PI. 348 (1753) subsp. tournejàrtii (Michalct) Léveillé, Nfonde PT. 6: 22 (1896) [Plantaginetalia 111ajoris] Epipactis lusitanica D. Tyteca in Orchidophile (Asnieres) 84: 218 [Quercion broteroi] Epipactis tre111olsiiPau inBol. Soe. Aragonesa Ci. Nat. 13: 43 (1914) [Quercion broteroi] Equiset11111 arvense L., Sp. PI. 1061 (1753) [Arte111isietea vulgaris] Equisetu1n tebnateia Ehrh. in Hannover Mag. 21: 287 {l 783)[Sa/ici purpureae-Popu/e/ea nigrae] Erica arborea L., Sp. PI. 353 (1753) [Cytisetea scopario-striati] Erica australis L., Mant. PI. 231 (1771) subsp. australis [Ericion 11111bellatae] Erica cinerea L., Sp. PI. 352 (1753) [Ca!luno-Ulicetea] Erica ciliaris Loefl. ex L., Sp. PI. 354 (1753) [Calluno-Ulicetea] 82 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros Erica erigena R. Ross in Watsonia 7: 164 (1969) [Molinio-Holoschoenion vulgaris] Erica lusitanica Rudolphi in Schrader, Jour. fiir die Boi. 1799 (2): 286 (1800) Erica scoparia L., Sp. Pl. 353 (1753) subsp. scoparia [Cal/uno-U/icetea] Erica u111bellata L., Sp. PI. 352 (1753) [Ericion u111bellatae] Erigeron karvinskianus DC., Prodr. 5: 528 (1836) [Parietarieteajudaicae] Erodi11111 hot1)1S (Cav.) Bertol., A111oen. 35 (1819) [Poeta/ia bulbosae] Erodi1an chium (Burm. Fil.) Willd., Phytogr. 1: 10 (1794) [Hordeion leporini] Erodhon 1nalacoides(L.) L'Hér. ln Aiton, loc. cU. (1789) [Stellarietea 111ediae] Erodiun11noschatu111 (L.) L'Hér. in Aiton, Hort. Kew. 2: 414 (1789) [Cnenopodio-Stellarienetea] Erodilon prilnu!ace11111 Lange, lnd. Se111. Horto Haunt. 1855, Linnaea 28: 359 (1856) Erophila verna (L.) Chevall., Fl. Gén. Env. Paris 2: 898 (1827) [Tuberarietea guttatae] EIJ'ngf 11111 ca1npestre L., Sp. PI. 233 (1753) [Onopordenea acanthii] E1J1ngit1111 dilata/11111 Larn., Encycl. Méth. Bot. 4: 755 (1798) [Lygeo-Stipetea] E1J1ngiu111 tenue Lmn., Encycl. 4: 755 (1798) [Helianthe111etafia guttan] Euphorbia a111ygdaloides L., Sp. PI. 463 (1753) [Querco-Fagetea] Euphorbia characias L., Sp. PI. 463 (1753) subsp. characias [Pistacio lentisci-Rhanmetalia alatern;] Euphorbia e.--rigua L., Sp. PI. 456 (1753) [) [Brachypodietalia distachyae] Euphorbiafalcala L., Sp. PI. 456 (1753) [Brachypodietalia distachyae] Euphorbia helioscopia L., Sp. PI. 459 (1753) [Polygono-Chenopodion polyspenni] Euphorbia hirsuta L., Amoen. Acad. 4: 483 (1759) [Molinio-Holoschoenion vulgaris] Euphorbia pep/us L., Sp. PI. 456 (1753) [Polygono-Chenopodion poly~penni] Euphorbia portlantica L., Sp. PI. 458 (1753) [Anunophiletea] Euphorbiapterococca Brot., Fl. Lusit. 2: 312 (1804) Euphorbia segetalis L., Sp. PI. 458 (1753) [Diplotaxion erucoides] Euphorbia transtagana Boiss., Diagn. PI. Orient. ser. 2 4: 88 (1859) [Quercionjhrticosae] Evax pygn1aea (L.) Brot., FI. Lusit. 1: 363 (1804) subsp. ran1osissb11a Mariz) R. Fernandes & Nogueira, Boi. Soe. Brot. Ser. 2, 52: 67 (1978) [Helianthe111ion guttati] Fallopia convolvulus (L.) Á. Lõve in Taxon 19: 300 (1970) [Stellarienea mediae] Fedia cornucopiae (L.) Gaertn., Fruct. Sen1. PI. 2: 37 (1790) [Cerintho n1ajoris-Fedion cornucopiae] Fenda co1n111u11is L., Sp. Pl. 246 (1753) [Brachypodietalia phoenicoidisJ Festuca a1npla Hackel, Cat. Rais. Gra111. Port. 26 (1880) subsp. a111pla [Agrostietalia castellanae] Festuca arundinacea Schreber, Spicil. Fl. Lips. 57(1771) subsp. arundinacea [Plantaginetalia 111ajoris] Festuca arundinacea Schreber, Spicil. FI. Lips. 57(1771) subsp. 111editerranea (Hackel) Franco & Rocha Afonso, Boi. Soe. Brol. Sér. 2, 54:88 (1980) [Holoschoenetalia] Festuca durandoi Clauson in Billot, Annot. 163 (1859) [Agrostietalia castellanae] }?estuca paniculata (L.) Schinz & Thell., Vier!., Nat1nf Ges. Ziirich 58: 40 (1913) subsp. 11111ltispiculata Rivas Ponce & Cebolla, Lagascalia 15 (Extra): 408 (1988) [Stipo giganteaeAgrostietea castellanae] Ficus carica L., Sp. PI. 1059 (1753) [Parietarietalia] Filago lutescens Jordan, Obs. PI. Crit. 3: 201 (1846) subsp. atlantica Wagenitz, FVillde11011 1ia 5: 56 (1968) [Tuberarietalia guttati] Filago pyra111idata L., Sp. PI. 1199, [1230] (1753) [Stellarietea 111ediae] Filipendula vufgaris Moench, Methodus 663 (1794) [Festuca-Bro111etea erecti] Foeniculion vu!gare Miller, Gard. Dict. ed. 8, nº 1(1768) subsp. piperitu111 (Ucria) Coutinho, Fl. Port. 450 (1913) [Cartha111etalia lanati] Frangula a/nus Miller, Gard. Dict. ed. 8: Frangula nº 1 (1768) [Salici purpureae-Popufetea nigrae] Fraxinus angustifolia Vahl, Enu111. PI. 1: 52 (1804) subsp. angustifolia [Fraxino angustifoliaeUbnenion 111inoris] Fritillaria lusitanica Wikstrõm, Kungl. Svenska Vet.-Acad. Handl. 1821: 352 (1821) var. lusitanica J?rftillaria lusitanica Wikstrõrn, Kungl. Svenska Vet.-Acad. Hand1. 1821: 352 (1821) var. stenophylla 83 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio (Boiss. & Reuter) Baker,Jour. Linn. Soe. London (Bot.) 14: 260 (1875) F11111ana thyn1ijO/ia (L.) Spach ex Webb, !ter Hisp. 69 (1838) [Ros111arinetea ojflcinallis] Fu111aria agra,.;a Lag., Eleneh. PI. [21] (1816) [Fu111arion wirtgenio-agrariae] Fu111aria bastardii Boreau in Rev. Bot. Recuei/ lvlens. 2: 359 (1847) [Solano nigri-Polygonetalia eonvolvuli] Fu111aria eapreolata L. in Sp. PI. 701 (1753) [Geranio ptopurei-Cardanlinetea hirsutae] F11111aria n1uralis Sond. ex W.D.J. Koch, Syn. Fl. Genn. Helv. ed. 2 1017 (1845) [Stellarienea 111ediae] F11111aria ojjicina/ir; L., Sp. Pl. 700 (1753) subsp. officinalis [Polygono-Chenopodion polyspel'lni] Fu111aria ojjlcinalis L. subsp. wirtgenii (W.D.J. Koch) Arcang., Co111p. Fl. /tal. 27 (1882) [Fu111ario11 wirtgenio-agrariae] f<'u1naria parviflora Lmn., Eneyel. 2: 567 (1788) [Fu1narion lVirtgenio-agrariae] Fun1aria petteri Reichenb., Jean. Fl. Gel'ln. Helv. 3: 1 (1838-1839) subsp. calcarata (Cadevall) Lidén & Soler in Anales Jard. Bot. Madrid 41: 222 (1984) =F'1a11aria transiens P.D. Sell F1unaria sepiu111 Boiss. & Reuter in Boiss., Diagn. PI. Orient. ser. 2, 1: 18 (1854) Gagea lusitanica A. Terracc., Boi. Soe. Brot. 20: 203 (1903) [PoetaUa bulbosae] Galaetites tonientosa Moench, Meth.: 558 (1794) [Echio-Galaettion to111entosae] Galinsoga parviflora Cav., Jean. Descr. 3: 41 (1795) [Polygono-Chenopodion polyspel'lni] Ga/iu1n aparine L., Sp. PI.: 108 (1753) [Galio-Urticetea] Galiu111 corrudifoliun1 Vill., Pro~p. PI. Dauph. 20 (1779) subsp. faleatun1 (Willk. & Costa) Franco Nova Fl. Por/. 2: 78 (1984) Galiu1n debite Desv., Obs. PI. Angers 134 (1818) [Brizo-Holoschoenenion] Gali11111 deeipiens Jordan, Obs. PI. Cri!. 3: 178 (1846) Gafiu111 divaricat11111 Latn., Encycl. Méth. Bot. 2:508 (1788) [Tuberarion guttatae] Galiu111 lueidun1 All., Auet. Syn. Sti1p. Taurin. 5 (1773) subsp.fi·uticescens (Cav.) O. Bolàs & Vigo in Collect. Boi. (Barcelona) 14: 100 (1983) = Galiun1ji·utieeseens Cav., Jean. Descr. 3: 3 (1795) Gali11n1 helodes Hoffmanns & Link, Fl. Por!. 2: 47 (1820~24) Galiun1 n1urale (L.) All., Fl. Pede111. 1: 8 (1785) [Geranio pusilli-Anthriseion eaucalidis] Galiu111 palustre L., Sp. PT. 105 (1753) subsp. tetraploideu111 Clapham in Franco, Nova Fl. Portugal 2: 565 (1984) [Magnocariceta/ia] Galiu111 parisiense L., Sp. PI. 108 (1753) [Tuberarietea guttatae] Galiu111 spuri11111 L., Sp. PI. 106 (1753) [Geranio p111purei-Cardan11i1etea hirsutae] Galitun tricornutu111 Dandy, Watsonia 4: 47 (1957) [[Centaureetalia eyani]] Galiu111 verrucos11n1 Hudson, Philos. Trans. Roy. Soe. London 56: 251 (1767) [Roen1erion hybridae] Gastridi11111 ventricosum (Gouan) Schinz & Thell., Vier!. Nat111j: Ges. Ziirich 58: 39 (1913) [Eehio- Galacttion to1nentosae] Gaudiniafi·agilis (L.) Beauv., Agrost. 95, 164 (1812) var. verticola Rivas Mart. A. Galán [Gaudinio vertico!ae-Hordeion bulbosae] Gaudinia fragilis (L.) Beauv., Agrost. 95, 164 (1812) var. fi·agilis [Stipo giganteae-Agrostietea castellanae] Ge1ústa toun1efortii Spach, Ann. Sei. Nat. ser. 3 (Bot.) 2: 269 [Quercion broteroi] Genista triaeanthos Brot., Fl. Lusit. 2: 89 (1804) [Ericio1111111bellatae] Gerani11111 coh11nbi11u111 L., Sp. PI. 682 (1753) [Geranio pusilli-Anthriscion eauealidis] Gerani111n disseet11111 L., Cent. PI./: 21 (1755) [Geranio pu1purei-Carda111inetea hhwutae] Geranilon l11eidu111 L., Sp. PI.: 682 (1753) [Geranio pusilli-Anthriseion caucalidis] Geraniwn 111olle L., Sp. PI. 682 (1753) [Sisy111brietalia ojjicb1alis] Geraniu111 robertianum L., Sp. PI. 681 (1753) subsp. purp11reu111 (Vill.) Ny1nan, Consp. FI. Eur.: 138 (1878) = Geranhon p111pureu111 Vill. =Gerani11111 robertia1111m L. var. pwp11reu111 Villars [Geranio p1opurei-Carda1ninetea hirsutae] Geraniu111 rotundifo!iu111 L., Sp. PI. 683 (1753) [Geranio pu1p11rei-Carda111inetea hirsutaej Ge11111 sylvaticu111 Pourret, Hist. Mé111 Acad. Roy. Sei. Toulouse 84 Guia geobotânico da excursão ao Parque Nahu-al da Serras de Airc e Candeeiros Gladiolus illyricus Koch, Syn. FI. Genn.: 699 (1877) subsp. reuteri (Boiss.) Coutinho, F'l. Port. 148 (1913) [Brachypodietalia phoenieoidis] Gladiolus Ualicus Miller, Gard. Diet. cd. 8, nº 2 (1768) [Lygeo-Stipetea] Gratiola ojjicina/is L., Sp. PI. 17 (1753) [.A1agnoearieion elatae] Glyceria dec/inata Bréb., Prodr. Fl. Nov. Holl. 179 (1810) (Glycerienionjluitantis) Glyceria spicata (Viv.) Guss., FI. Sic. Syn. 2: 784 (1845) (Glycerienionjluitantis) Gy111nostyles stolonifera (Brot.) Tutin, Boi. Jour. Linn. Soe. 70: 18 (1975)[Polyca1pion tetraphylli] Gynandriris sfayrinchiu111 (L.) Parl., Nuovi Gen. Sp. Monocot.: 52 (1854) [Poetea bulbosae] Halilnium lasiantl111111 subsp. alyssoides (Lmn.) Grcuter in Willdenolvia 14: 52 (1984) [CallunoUlicetea] Halilnium lasianthu111 (Lam.) Spach in Ann. Sei. Nat. Boi. ser. 2 6: 366 (1836) subsp. lasianth11111 [Cal/11110-Ulieetea] Ha/ilniun1 ocy111oides (Latn.) Willk. in Willk. & Lange, Prodr. FI. Hispan. 3: 715 (1878) [Ericion u111bellatae] Hedera hiberniea (G. Kirchn.) Bean, Trees Shrubs Briash lsles 1: 609 (1914) [Querco-Fagelea] Hedera 111aderensis subsp. iberica McAllister in Plants111an 15(2): 124, 123 (1993) [Quereion broteroi] Hedypnois creOca (L.) Dum.-Courset, Boi. Cult. 2: 339 (1802) [Thero-Bro111etalia] Hedysar11111 coronari1011L., Sp. PI. 750 (1753) [Cerintho n1ajoris-}"'edion cornucopiae] Helianthen111111 violaceum (Cav.) Pers., Syn. PI. 2: 78 (1806) [Rosn1arinetalia officinalis] Heliel11ys11111 stoechas (L.) Moench, Afeth.: 575 (1794) subsp. stoeehas Heliotropiu111 europaeu111 L., Sp. PI. 130 (1753) [Solano nigri-Polygonetalia convolvuli] He!leborusfoetidus L., Sp. PI. 557 (1753) [Querco-Fagetea] Heraeleu1n sphondyli11111 L., Sp. PI. 249 (1753) subsp. ~phondyliu111 [Arrhenatherion] Herniaria glabraL., Sp. PI. 1: 218 (1753) [Poeta/ia bulhosae] Hesperis laeiniata All., Fl. Peden1. 1: 271 (1785) subsp. ~peetabilis (Jordan) Rouy & Fouc., Fl. France 2: 4 (1895) Hippoerepis biflora Spreng., PI. Min. Cogn. Pug. 2: 73 (1815) [Braehypodietalia distaehyi] Hirschfe/dia ineana (L.) Lagr.-Foss., Fl. Tarn Garonne 19 (1847) [Hordeion /eporini] Holcus annuus C. A. Meyer, Verz. Pjl. Caue. 17 (1831) subsp. annuus [AgrostietaUa castellanae] Ho/cus /anatus L., Sp. PI.: 1048 (1753) [Molinio-Arrhenateretea] Hordeum bu/bosu111 L., Cent. PI. 2: 8 (1756) [Gaudinio verticolae-Hordeion bu/bosae] Hordeum genicu/atu1n All., F/. Pede111. 2: 259 (1785) = H. 1nariti11un11 Stokes subsp. gusonea1111111 (Parl.) Ascherson & Graebner [Si~yn1brieta/ia ofjicina/is] Hordeun1 11111rinu111 L., Sp. PI. 85 (1753) subsp. leporinton (Link) Arcangeli, Co111p. F'l. !tal. 805 (1822) [Hordeion leporini] Hornungea petraea (L.) Reichenb., Deutschl. Fl. 1: 33 (1837) [Braehypodion distachyi] Hunudus lupulus L., Sp. PI. 1028 (1753) [Salici p111pureae-Popu/etea nigraeJ Hyacynthoides hispanica (Miller) Rothm., Feddes Repert. Spee. Nov. Regni Veg. 53: 14 (1944) [Quereion broteroi] Hydrocotyle vu/garis L., Sp. PI. 234 (1753) [Littorelletalia] Hymenocwpos /oloides (L.) Vis., FI. Da/mal. 3: 279 (J 851) ~Anlhyllis /otoides L., Sp. PI. 720 (1753) [Tuberarietalia guttati] Hyoscya111us a/bus L., Sp. PI.: 180 (1753) [Parietarietalia] Hyoscyamus niger L., Sp. PI.: 179 (1753) [Onopordenea acanthi] Hyparrhenia sinaica (Delile) Llauradó ex G. López = Hyparrhenia hirta (L.) in Oliver, Fl. Trop. Afi-. 9: 315 (1919) subsp.pubescens (Andersson) Pauncro,Anal. lnst. Bot. Cavanilles 15: 430 (1958) [Hyparrhenion sinaicae] HJperic111n e/odes L., Amoen. Acad. 4: 105 (1759) [Hyperieo elodis-Sparganion] Hyperie111n hi1111if11s11111 L., Sp. PI. 785 (1753) [lsoeto-Nanojuncetea] HJperic111n pe1foliat11111 L., Syst. Nat. ed. 12 2: 510 (1767) [Brachypodietalia phoenicoidis] 85 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Hypericu1n pe1forat11111 L., Sp. PI. 785 (1753) [Brachypodietalia phoenicoidis] Hypericu111 to1nentosum L., Sp. PI. 786 (1753) [Molinio-Holoschoe11io11] Hypochaeris glabra L., Sp. PI. 811 (1753) [Tuberarion guttatae] Hypochoeris radicata L., Sp. PI.: 811 (1753) subsp. radicata [Plantaginetafia 111ajoris] Jberis procumbens Lange, lnd Se111. Hort. Haun. 1861: 29 (1862) subsp. 1nicrocarpa Franco & P. Silva, Feddes Reperl. Spec. Nov. Regni Veg. 68: 195 (1963) [Serrafldo estre111adurensis-Thy1nenion Jylvestris] J!lecebru111 verticillaltonL., Sp. Pl. 1: 206 (1753) [Cicendion] !nula conyza DC., Prodr. 5: 464 (1836) [Trifolio 111edii-Gera1úetea sanguinei] ]nula 111011ta11a L., Sp. PI. 884 (1753) [J?est11ca-Bron1etea erecti] Jonopsidi11111 abulense (Paul) Rothm., C'aranillesia 7: 112 (1935) lris foetidissiJna L., Sp. PI. 39 (1753) [Populion albae] lris pseudacorus L., Sp. PI. 38 (1753) [Phrag111itetalia] ]ris subbijlora Brot., FI. Lus. 1: 50 1804) [Ulici densi-Thy111ion sylveslris] !ris ,iphium L., Sp. PI.: 40 (1753) lsoetes durieui Bory in Co111pt. Rend. Hebd. Séances Acad Sei. 18: 1166 (1844) [lsoetetalia] Jsoetes histrix Bory in Co111pt. Rend. Hebd. Séances Acad. Sei. 18: 1167 (1844) [lsoetetalia] Isolepis cernua (Vahl) Roem. & Schult., Syst. Veg. 2; 106 (1817) [Nanocyperion] Isolepis jluitans (L.) R. Br., Prodr. 221 (1810) = Eleogiton fluUans (L.) Link, Hort. Bcrol. 1: 284 (1827) = SciJpus jluitans L., Sp. Pl. 48 (1753) [Hyperico elodis-Sparganion] lsolepis pseudosetacea Davcau) Gand., Cal. PI. Espagne 331 (1917) [Cicendion] lsolepis setacea (L.) R. Br., Prodr. 222 (1810) [Nanocyperion] Jasione n1ontana L., Sp. PI. 928 (1753) var. gracilis Lange in Vidensk. Meddel. Dansk Naturhist. Foren. Kjo/benhavn 1861: 105 (1862) [Tuberarietalia guttali] Jasione 111011tana var. 111ontana L., Sp. PI. 928 (1753) [Tuberarion guttatae] Jas111i1111111 jh1ticans L., Sp. PI. 7 (1753) [Pistacio /entisci-Rha111netalia alater111] Juncus bujfonius L., Sp. PI. 328 (1753) [lsoeto-Nanojuncetea] Juncus bulbosusL., Sp. PI. 327 (1753) [Littorelletalia] Juncus capitatus Weigel, Obs. Bot.: 28 (1772) [lsoetetalia] Juncus ejji1sus L., Sp. PI. 326 (1753) [Molinietalia caeruleae] Juncus hybridus Brot., Fl. Lusit. 1: 513 (1804) [lsoetetalia] Juncus inflexus L., Sp. PI.; 326 (1753) [.Nlentho-Juncion injle.n] Juncus pyg111aeus Rich. ex Thuill., Fl. Env. Paris ed. 2 178 (1799) [lsoetetalia] Juncus tenageia Ehrh. ex L. fiL, Suppl. PI. 208 (1782) [lsoeto-Nanojuncelea] Juncus valvatus Link in J. Boi. (Schrade1) 1799(2): 316 (1800) [Juncion acutij/ori] Juniperus turbinata Guss., FI. Sicul. Syn. 2: 634 (1844) [Pistacio lentisci-Rhan1netalia alaterni] Kickxia lanigera (Desf.) Hand.-Mazz. in Ann. Naturhist. !vius. fVien 27: 403 (1913) [Diplota.-rion erucoides] Kickxia spuria (L.) Du1no1i., F/. Belg. 35 (1827) subsp. integrifolia (Brot.) R. Fern. in Bo't. J. Linn. Soe. 64; 74 (1971) [Centaureetalia cyani] Koeleria vallesiana (Honckcny) Gaudin, Alpina (FVintert/1111) 3: 47 (1808) subsp. va/lesiana [Rosn1arinetea officinallis] Lactuca serriola L., Cent. PI. 2: 29 (1756) [Arte1nisietea vulgaris] Lactuca viJninea (L.) J. & C. Presl, FI. Cechica: 160 (1819) subsp. chondrillijlora (Boreau) Bonnier, FI. Compl. Fr. 6: 79 (1923) Lagurus ovatus L., Sp. PI.: 81 (1753) La111arckia aurea (L.) Mocnch, Meth. 201 (1794) [Chenopodietalia nutra/is] La111iton a111plexicaule L., Sp. PI. 579 (1753) [Ste/larienea 111ediae] Lan1iu1n 111aculatu111 L., Sp. PI. ed. 2 809 (1763) [Galio-Urticetea] La111iu111 pu1pure111n L., Sp. PI. 579 ( 1753) [Ste/larienea 111ediae] Lapsana co111111u11is L., Sp. PI. 811 (1753) [Galio aparines-Alliarietalia peliolatae] 86 Guia gcobotânico da excursão ao Parque Natural da Se1Tas de Aire e Candeeiros Lathyrus a1nphiea1pos L., Sp. PI. 729 (1753) Lathyrus angulatus L., Sp. PI. 731 (1753) [Tuberarion guttatae] Lathyrus annuus L., Demonstr. PI.: 20 (1753) Lathyrus aphaea L., Sp. PI. 729 (1753) [Stellarienea 111ediae] Lathyrus eieero L., Sp. PI. 730 (1753) [Stellarienea 111ediae] Lathyrus elyn1enu111 L., Sp. PI. 732 (1753) [Hyparrhenion sinaieae] Lathyrus hirsutus L., Sp. PI. 732 (1753) Lathyrus latifolius L., Sp. PI. 733 (1753) [Trifolio n1edii-Geranietea sanguinei] Lathyrus oehrus (L.) DC. in Lam. & DC., FI. Franç. cd. 3 4: 578 (1805) [Roen1erion hybridae] Lathyrus sphaerieus Rctz., Obs. Bot. 3: 39 (1783) [Tuberarietalia guttati] Lathyrus Jylvestris L., Sp. PI. 733 (1753) [Trifolio-Geranietea] Laurus nobilis L., Sp. PI. 369 (1753) [Arhuto unedonis-Laurion nobilisJ Lavandula luisieri (Rozeira) Rivas Martínez, Lazaroa 1; II O (1979) = Lavandula stoeehas L., Sp. PI.: 573 (1753) subsp. luisieri (Rozeira) Rozeira in Agran. lusit. 24; 172 (1964) [Cisto-Lavanduletea] Lavandula sampaiona (Rozeira) Rivas Mart., T.E. Díaz & Fern. Gonz., ltinera Geoh. 3: 138 (1990) subsp. sa1npaiona = Lavandula peduneulata (Mill.) Cav., Deser. PI. 70 (1802) subsp. sa111paioa11a (Rozeira) Franco, Nova Flora Portugal 2:587 (1984) [Uliei argentei-Cistion ladaniferi] Lava/era erefiea L., Sp. PI. 691 (1753) [Malvenionpa111ijlorae] Lava/era olbia L., Sp. PI. 690 (1753) Lavatera trihnestris L., Sp. PI. 692 (1753) [Cerintho 111ajoris-Fedion eornueopiae] Legousia hybrida (L.) Delarbre, FI. Auvergne cd. 2 47 (1800) [Centaureetalia eyani] Len1na 111inor_L., Sp. PI. 970 (1753) [Le111netea 111inoris] Le111na gibba L., Sp. PI.: 970 (1753) [Le11111io11111inoris] Leontodon tuberosus L., Sp. PI.: 799 (1753) [Paetea bulbosaeJ Leontondon longirostris (Finch & P .D. Sell) Talavera in Valdéset ai., Herb. Univ. Hispal. 1: 37 (1982) =Leontodon taraxaeoides (Vill.) Mérat subsp. longirostris Finch & P.D. Sell [Tuherarietea guttatae] Lepidhun /atifoli11111 L., Sp. PI. 644 (1753) [Plantaginetalia n1ajoris] Leueanthe111um sylvatie11111 (Hoffmanns. & Link) Nyman, Syll. 11(1854-55) [Leucanthen10 sylvatieaeCheirolophetu111 sen1pervirentis] Leueoju111 autwnnale L., Sp. PI.: 289 (1753) [Poetea bulbosae] Leueoju111 trieophyll111n Schousboe, Vextr. Marokko: 154 (1800) [Tuberarietea guttatae] Leuzea conifera (L.) DC.in Lam. & DC., }?/, F'r. ed. 3, 4: 109 (1805) [Lygeo-Stipetea] Lilnodoru1n abortiv11111 (L.) Swartz, Nova Aeta Reg. Soe. Sei. Upsal. 6: 80 (1799) [Quereetalia ilieis] Linaria a111ethyslea (Lam.) Hoffmanns. & Link, FI. Port. 1: 253 (1813) subsp. n1ultipunctata (Brot.) Chater & D.A. Webb in Bot. J. Linn. Soe. 65; 264 (1972) [Seleranthion annui] Linaria spartea (L.) Chaz., Suppl. Diet. Jard. 2: 38 (I790) [Tuberarietalia guttati] Linaria supina (L.) Chaz., Diet. Jard., Suppl. 2: 39 (1790) subsp. supina [Calendulo lusitanieaeAntirrhinion linkiani] Linun1 bienne Miller, Gard. Diet. ed. 8: Linum nº 8 (1768) [Agrostietalia eastellanae] Lin11111 strictu111 L., Sp. PI. 279 (1753) subsp. strie/11111 var. stric/11111 [Braehypodietalia distaehyae] Li1111111 strietzon L., Sp. PI. 279 (1753) subsp. stric/11111 var. spicat111n Pers. [Brachypodietalia distaehyae J Linu111 trigyn1011 L., Sp. PI. 279 (1753) [Tuberarion guttatae] Lithodora prostrata (Loiscl.) Griseb., Spieil. }~I. Ru111el. 2: 85 (1844) subsp. prostra/a [CallunoUlieetea] Lithodora prostra/a (Loiscl.) Griseb., Spieil. Fl. R11111el. 2: 85 (1844) subsp. lusitaniea [Uliei argentei-Cistion ladaniferi] Logfia gallica (L.) Cosson & Germ., Ann. Sei. Not. ser. 2, 20: 291 (1843) [Tuberarietalia guttati] Logfia 1nini111a [Tuberarietalia g11ttati] Lolizon 111ultiflorun1 La1n., Fl. Fr., 3: 621 (1779) Lolizon perenne L., Sp. PI. 83 (1753) [Plantaginetalia 1najoris] Loli111n rigidu111 Gaudin,Agrost. Helv. 1: 334 (1811) [Thero-Bro111etalia] 87 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Lonicera etrusca G. Santi, Viagg. Monta111. 1: 113 (1785) [Quercetea i!icis] Lonicera il11p/exa Aiton, Hort. Kew. 1: 231 ( 1789) [Quercetea ilicis] Lonicera pericly111enu111 L., Sp. PI.: 173 (1753) subsp. hfapanica (Boiss. & Reute1J Nyman, consp.: 322 (1879) =Lonicera hispanica Boiss. & Reuter [Pn1110-R11bion ub11ifolii} Lotus castellanus Boiss. & Reut. in Boiss., Diagn. PI. Orient. ser. 1 9: 34 (1849) [Tuberarietea guttatae] Lotus conhnbricensis Brot., Phytogr. Lusit. Se/ect. Fase. l 59 (l 800) [Tuberarietalia guttatrl Lotus glaber Mill., Gard. Dict. cd. 8 n.º 3 (1768) =Lotus cornicu/atus L. var. tenuifolius L. [P/antaginetalia 111ajoris] Lotus parvijlorus Desf, Fl. Atl. 2: 206 (1799) [Agrostion pourretii] Lotus pedunculatus Cav., Icon. 2: 52, tab. 164 (1793) [Molinietalia caeruleae] L11d1vigia palustris(L.) Elliott, Sketch Bot. S. Carolina 1: 211 (1817) [Nanocyperion] Lupinus angustifolius L., Sp. PI. 721, 1200 (1753) [Thero-Bro111etalia] Luzula ca111pestris (L.) DC. in Lain. & DC., FI. Franç. ed. 3 3: 161 (1805) [.F'estuca-Bro111etea erect11 LuzulajOrsteri (S1n.) DC. in Lam. & DC., Syn. PI. FI. Gal!.: 150 (1806) subsp. baetica [Quercion broteroi] Lycopus europaeus L., Sp. Pl. 21 (1753) [Phrag111ito-Mag11ocaricetea] Lysilnachia ephe111eru111 L., Sp. Pl. l 46 (1753) [!vfo/inio-Holoschoenion] Lysi11urchia vulgaris L., Sp. PI. 146 {l 753) [Calystegietalia sepiu111] Lythrun1 bo1ysteniclun11 (Schrank) Litv. in Majevski, f<'l. Sred. Ross. ed. 5 209 (1917) [Isoeteta/ia] Lythrum hyssopijO/ia L., Sp. PI. 447 ( 1753) [Isoeto-Nanojuncetea] Lythru111 junce11111 Banks & Sol. in Russell, Nat. Hist. Aleppo ed. 2 ed. 2, 2: 253 (1794) [PaspaloPolypogonion viridis] Lythrum portula (L.) D.A. Webb inf<'eddes Repert. 74: 13 (1967) [Isoeto-Nanojuncetea] Lythnun sa/icariaL., Sp. PI. 446 (1753) [Phrag111ito-!víagnocaricetea] Lythnnn thy111ifolia L., Sp. Pl. 447 (1753) [Isoeto-Nanojuncetea] Lythru111 tribracteatun1 Spreng., Syst. Veg. 4(2): 190 (1827) [Nanocyperetalia] Malva hispanica L., Sp. PI. 689 (1786) [Thero-Bro111etalia] Malva nicaeensis All., Fl. Pede111. 2: 40 (1785) [Chenopodio11111uralis] Malva parvijlora L., Dcrnonstr. PI. 18 (1753 [Malvenion parviflorae] Malva ~J1/vestris L., Sp. Pl. 689 (1753 [SfaJ1111brietalia ofjicinalis] lvíantisalca sa/111antica (L.) Briq. & Cavillier, Arch. Sei. Phys. Nat. (Genéve) Ser. 5, 12: 111 (1930) [Brachypodieta/ia phoenicoidis] Margotia gu111111ifera (Desf.) Lange in Willk. & Langc, Prodr. FI. Hüpan. 3: 25 (1874) = Elaeoselinu111 gu111111ifer111n {Desf.) Samp. in Boi. Soe. Brot. 24: 51 (1908-09) [Agrostio castellanaeStipion giganteae] Marrubiu111 vulgare L., Sp. PI. 583 (1753) [Arte111isietea vulgaris] Medicago arabica (L.) Hudson, Fl. Angl. 288 (1762) [Trifoliojiugiferi-CynodonNon] Medicago littoralis Rohde ex Loisel., Not. Fl. France 118 (1810) [Tuberarietea guttatae] Medicago /upulina L., Sp. PI. 779 (1753) Medicago intertexta (L.) Mill. [Poeta/ia bulbosae] Medicago 111inilna (L.) L., Fl. Angl. 21 (1754) [Tuberarietea guttatae] Medicago orbicularis (L.) Bartal., Cat. Piante Siena 60 (1776) [Thero-Bro111etalia] Medicago poly111orpha L., Sp. PI.: 779 (1753) =Medicago nigra (L.) Krocker var. nigra [Sisyn1brietalia o,fjicinalis] Medicago rigidula(L.) All., FI. Pede111. 1: 316 ( 1785) [Thero-Bro111etalia] Medicago sativaL., Sp. Pl. 778 (1753) [Brachypodietalia phoenicoidis] Medi cago truncatula Gacrtn., Fruct. Se111. PI. 2: 350, tab. 155 (1791) [Thero-Bro1netalia] Me!ica ciliata L., Sp. PI. 66 (1753) subsp. 111agnolii (Gren & Godron) Husnot, Gra111. 56 (1898) [Brachypodietalia phoenicoidl~] Melica 1ni1111ta L., Mantissa: 32 (1767) subsp. 111inuta [Asplenietalia petrarchae] 88 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros Melica n1in11ta L., A1antissa: 32 (1767) subsp. arrecta (G. Kunze) Breistr., Bull. Soe. Bot. F'r. 87; 48 (1940) [Pistacio !entisci-Rha11111etalia a!aterni] lvielilotus segetalis (Brot.) Ser. in DC., Prodr. 2: 187 (1825) [Stellarietea 1nediae] i\1elilotus su!catus Desf., F!. At!ant. 2: 193 (1799) [Thero-Bro111eta!ia] ivientha aquatica L., Sp. PI. 576 (1753) [Phrag111iteta!ia] Mentha pulegiwn L., Sp. PI.: 577 (1753) [lsoeto-Nanojuncetea] kfentha suaveolens Ehrh., Beitr. Natrak. 7: 149 (1792) [A1entho-Juncion injlexi] Nfercuria!is a111big11a L. fil., Dec. Pl. Horti Upsal. 15 (1762) = Mercurialis annua auct.lus. [Stel!arietea 111ediae] A1ercurialis perennis L., Sp. Pl. 579 (1753) [Querco-J.'agetea] Aferenderafi!ifolia Camb., Enu1n. PI. Balear. 147 (1827) A1ibora 111i11il11a (L.) Desv., Obs. PI. Env. Angers: 45 (1818) [Tuberarietea guttatae] Micro1neria graeca (L.) Benth. ex Rchb., FI. Genn. Excurs. 311 (1831-1832) subsp. graeca [E1yngioUlicion erinacei] Micropyru111 tenell11111 (L.) Link, Linnaea 17: 398 (1843) [Tuberarieta!ia guttati] A1inuartia 111editerranea (Link) K. Mali in Glasn. Ze111aljsk. Muz. Bosni Hercegovini 20: 363 (1908) Misopates orontiu111 (L.) Raf.,Autik. Boi. 158 (1840) [Solano nigrae-Polygonetalia convolvuli] Mo!ineriella laevis (Brot.) Rouy, op. cit. 103 (1913) [Tuberarietalia guttaOJ Molineriella 1ninuta (Brot.) Rouy, Fl.Fr. 14: 102 (1913) subsp. australis (Paunero) Rivas Mart., Lazaroa 2: 168 (1980) [Tuberarion guttatae] 1\1olinia caerulea (L.) Mocnch, Meth. 183 (1794) subsp. arundinacea (Schrank) Soják [MolinioHoloschoenion vu/garisJ Nfuscari co111osu111 (L.) Mi11crc, Gard. Dict., ed. 8, n. 2 (1768) [Stellarietea 111ediae] Afuscari neglectu111 Ten. , FI. Neap. Sy!l. App. Quinta 13 (1842) Aficropyn11n tenelh1111 (L.) Link, Linneana 17: 308 (1843) = Airopsis tene/la (Cav.) Aschcrs. & Graebn., Syn. A1itteleur. FI. 2(1): 298 (1899) [Tuberarion guttati] Myosotis an1ensis Hill, Veg. Syst. 7: 55 (1764) subsp. arvensis [Solano nigrae-Polygonetalia convo!vuli] Myosotis ra111osissi111a Rachel in Schultes, Ôsterreichs FI. Ed. 2, 1: 366 (1814) subsp. ra111osissi111a [Geranio pusilli-Anthriscion caucalidis] Myriophyllu1n alternijloru111 DC. in Lam. & DC., Fl. Franç. ed. 3 5: 529 (1815) [Littorelletalia] lv!yriophyllu1n spicatun1 L., Sp. PI. 992 (1753) [Potan1etea] Myriophyllu111 verticil!atun1 L., Sp. PI. 992 (1753) [Ny111phaeion afbae] A1yrtus co111111unis L., Sp. Pl. 471 (1753) [Pistacio lentisci-Rha111netalia alaterni] Narcissus bu/bocodiu1n L., Sp. Pl.: 289 ( 1753) subsp. bulbocodium Narcissus bulbocodi111n L., Sp. PI.; 289 (1753) subsp. obesus (Salisb.) Maire in Jahandiez & Maire, Cai. FI. kfaroc. 1: 138 (1931) [Brachypodion phoenicoides] Narcissus calcicola Mendonça, Boi. Soe. Brot. ser. 2, 6: 318 (1930) [Asplenion glandulosi] Narcissus papyraceus Kcr-Gawler, boi. Mag. 24; t. 947 (1806) subsp. pannizzianus (Parl.) Arcangeli, Comp. Fl. lia/. ed. 2: 148 (1894) Narcissus papyraceus I(er-Gawler, boi. Mag. 24: t. 947 (1806) subsp. papyraccus Neatosterna apulun1 (L.) I.M. Johnston, Jour. Arnold Arb. 34: 2 (1953) [Brachypodietalia distachyae] Nepeta tuberosa L., Sp. PI.; 571 (1753) subsp. tuberosa [Brachypodietalia phoenicoidis] 1Vigella da111ascenaL., Sp. PI. 534 (1753) [Centaureetalia cyan1] Nonea vesicaria (L.) Reichenb., Fl. Genn. Excurs. 338 (1831) [Thero-Bron1etalia] Notobasis syriaca (L.) Cass., Dic. Sei. Nat.. 35: 171 (1825) [Onopordion castellani] Nuphar l11te11111 (L.) Sm. in Sibth. & Sm., .F'l. Graec. Prodr. 1: 361 (1809) [Ny111phaeion albae] Ny1nphaea alba L., Sp. Pi. 510 (1753) [Ny111phaeion albae] Odontites tenuifolia (Pers.) G. Don fil., Gen. Syst. 4: 611 (1838) Oenanthe crocata L., Sp. Pf. 254 (1753) [Phalaridenion arundinaceae] OenanthefistulosaL., Sp. PI. 254 (1753) [Nasturtio-Glycerietalia] Oenanthe globulosa L., Sp. PI. 255 (1753) [Nasturtio-Glycerietalia] 89 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Olea europaea L., Sp. PI.: 8 (1753) var. europaea Olea europaea L. var. sylvestris (Miller) Lahr. [Quercetea ilieis] 0111phalodes linifo/ia (L.) Moench, Methodus: 419(1794) [Brachypodion distachyi] Onob1ychis l1111nilis (L.) G. López in Anafes Jard Bot. Nfadrid 42: 321 (1986) Periballio-Trifo/ion subterranei] Ononis miassilna L., Sp. PI. 717 (1753) Ononis pubeseens L., Mant. PI., Altera 267 (1771) [Braehypodietalia distaehyae] Ononis pusi//a L., Syst. Nat. ed. 10, 2: 1159 (1759) Ononis reclinai a L., Sp. PI. ed. 2, 1011 (1763) subsp. ree!inata [Braehypodietalia distachyae J Ononis spinosa L,, Sp. PI. 716 (1753) subsp. australis (Sirj.) Greutcr & Burdet in Willdenowia 19: 33 (1989) = Ononis repens sensu Franco, Nova Fl. Portugal 1: 349 (1971) [1'"estueo-Bro111etea] Ononis viscosa subsp. brevijlora (DC.) Nyman, Consp. Fl. Eur. 161 (1878) [Brachypodietalia distaehyae J Ophiogloss1011 lusitanicun1 L., Sp. PI. 1063 (1753) [lsoetetalia] Opl11)1s apifera Hudson, Fl. Angl. 340 (1762) [Festueo-Bro111etea] Ophl)•S bomby/iflora Link, Joum. Boi (Schrader) 1799 (2): 325 (1800) [Lygeo-Stipetea] Opl11ysfusea subsp. dyris (Maire) Soó in G. Keller, Schltr. & Soó, Nlonogr. leonogr. Orchid. Eur. 2: 312 (1935) [Lygeo-Stipetea) Opluys fusea Link, Journ. Boi. (Sehrade1) 1799 (2): 324 (1800) subsp. fusea [Brachypodieta/ia phoenieoidis] Oph1J1s lutea Cav., Jean. 2: 46, tab. 160 (1793) [Lygeo-Stipetea] Oph1ys seolopax Cav., Jean. Deser. 2: 46 (1793) [Brachypodietaliaphoenicoidis] Opl11ys spec11lu111 Link, Jou111. Bot. (Sehrade1) 1799 (2): 324 (1800) subsp. speeulu111 [Brachypodietalia phoenieoidis] Oph1J1s specul11n1 subsp. lusitaniea O. Danesch & E. Danesch in Orchidee (Hainburg) 20: 21 [LygeoStipetea] Op/11ys tenthredinifera Willd. Sp. PI. 4: 67 (1805) Orehis coniea Willd., Sp. PI. 4: 14 (1805) [Braehypodietalia phoenieoidis] Orehis italiea Poiret in Lam., Encye/. Méth., Boi. 4: 600 (1798) [Braehypodietalia phoenieoidis] Orehis !aetea Poiret in Lam., Eneycl. Méth. Bot. 4: 594 (1798) Orchis tangei K. Richter, Pl. Eur. 1: 273 (1890) =Orehis hispanica A.E.C. Nieschal =Orehis 111ascula {L.) L. subsp. hispaniea (A. & C. Nieschalk) Soó [Braehypodietaliaphoenieoidis] Orehis 111ase11la (L.) L., FI. Suec, ed. 2: 31 O (1755) subsp. olbiensis (Reuter ex Grenier) Ascherson & Graebner, Syn. Mitteleur. FI. 3: 703 (1907) =Orehis olbiensis Reuter ex Gren. [Cisto-Lavandu/etea] Orehis 111ase1t!a (L.) L., F'l. Suee., ed. 2: 310 (l 755) subsp. 111aseu/a [Festueo-Bro111etea] Orehis 1norio L., Sp. PI.: 940 (1753) = Orchis elu1111pagneuxii Barn., Ann. Sei. Nat., ser. 2, 20: 380 (1843) = Orehis 1norio subsp. eha111pagneuxii (Barn.) Camus = Orehis 111orio subsp. piela (Loisel.) Arcangeli, Co111p. FI.: !tal. ed. 2, 167 (1894) {Brachypodietalia phoenicoidis] Orelds papilionaeea L., Syst. Nat., ed. 10, 2: 1242 (1759) {Braehypodietalia phoenicoidis] Origan11111 vu/gare L., Sp. PI.: 590 (1753) subsp. virens (Hoffinans. & Link) Ietswaart in Leiden Boi. Ser. 4: 115 (1980) = Origan1011 virens Hoffmanns, & Link [Origanion virentes] Or/aya koehii Hcywood, Agron. Lusil. 22: 13 (1961) Ornithogah1111 broteroi Laínz, Apor!. Con. Fl. Ga/lega 7: 30 (1971) =O. unifoliu111 (L.) Kcr-Gawler Ornithogalun1 coneinnun1 (Salisb.) Coutinho, Fl. Port. 134 (1913) Ornithoga/11111 narbonense L., Cent. PI. 2: 15 (1756) [Lygeo-Stipetea] Ornithoga/u1n ortophylhon Ten., Fl. Nap. 4, Syll. App. 3: 4 (1830) subsp. baetieum (Boiss.) Zahar., Boi. Journ. Linn. Soe. 76: 356 (1978) [Poetea bulbosae] Or11ithogalun1 pyrenaic11111 L., Sp. PI.: 306 (1753) Ornithopus co111press11s L., Sp. PI. 744 (1753) [Tuberarieta/ia gultatae] Ornilhopus pinnatus (Mill.) Druce in J. Bot. 45: 420 (1907) [Tuberarion guttatae] Ornithopus sativus Brot., }~!. Lusit. 2: 160 (1804) subsp. ist/1111oearpus (Coss.) Dostál, Kv?tena ?SR 90 Guia geobotânico da excursão ao Parque Nalural da Se1Tas de Aire e Candeeiros 788 (1948) [Malcalmietalia] Orobanche latisq11an1a (F.W. Schultz) Batt in Batt. & Trabut, Fl. Algérie 1: 659 (1890) Orobanche ra111osa L., Sp. PI.: 633 (1753) subsp. nana (Reuter) Coutinho, Fl. Portugal: 566 (1913) Osmunda regalis L., Sp. PI. 1065 (1753) [Populetalia albae] Osyris alba L., Sp. PI. 1022 (1753) [Pistacio lentisci-Rha11111etalia alaterni] Oxalis corniculata L., Sp. PI. 1: 435 (1753) [Ste/larietea 111ediae] Oxalis pes-caprae L. Sp. PJ. l: 434 (1753) [Fu1nario11 wirtgenio-agrariae] Paeonia broteroi Boiss. & Reuter in Bib!ioth. Universelle Genéve Ser. 2, 38: 196 (1842) [Quercion broteroi] Pa/lenis spinosa (L.) Cass. Dict. Sei. Nat. 37: 276 (1825) [Stellarietea 1nediae] Panicun1 repens L., Sp. PJ. Ed. 2: 87 (1762) [Plantaginetalia 111ajoris] Papaver dubiun1L., Sp. Pl. 1196 (1753) [Centaureetalia cyani] Papaver hybridu111 L., Sp. PI. 506 (1753)[Stellarienea n1ediae] Papaverpinnatijld11111 Moris, Fl. Sardoa 1: 74 (1837)[Roe111erio11 hybridae] Papaver rhoeasL., Sp. PI. 507 (1753) [Centaureetalia cyani] Papaver somniferwn L., Sp. PI. 508 (1753) subsp. setigerun1 (DC.) Arcang., Co111p. FI. ltal. 25 (1882) [Ste!!arienea 111ediae] Parentuce!!ia latifolia (L.) Caruel in Pari., op. cit 480 (1885) [Poeta/ia bulbosae] Parentucellia viscosa (L.) Caruel in Parl., Fl. ltal. 6: 482 (1885) Parietaria judaica L., Fl. Palaest. 32 (1756) = P. punctata Willd., Sp. PI. 4: 953 (1806) [Parietarietalia] Paronychia argnlea La1n., Fl. Franç. 3: 230 (1779) [Poeta!ia bulbosae] Paronychia echinulata Chater in Feddes Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 69: 52 (1964) [Tuberarion guttati] Paspalu111 dilata/um Poiret in Latn., Encycl. Méth. Boi. 5: 35 (1804) [Paspalo-Polypogonion viridis] Paspalum paspalodes (Michx) Scribner, Me111. Torrey Bot. Club. 5: 29 (1849) = Paspalum distic/111111 subsp.paspalodes (Michx) Scribncr [Paspalo-Polypogonion viridis] Paspalum vaginat11111 Swartz, Nov. Gen. Sp. PJ. 21 (1788) [Pa~palo-Polypogonion viridis] Pedicularis sylvatica L., Sp. PI. subsp. lusitanica (Hoffmanns. & Link) Cout., FI. Portugal 565 (1913) [Anagallido-Juncion bulbosi] Petrorhagia nanteui!ii (Burnat) P.W. Ball & Hey\vood in Bul!. Brit. Mus. (Nat. Hist.) Bot. 3: 164 (1964) [Tuberarietea guttatae J Petroselin11111 crispu111 (Mill.) Fuss, Fl. Transsilv. 254 (1866) Phagnalon saxatile (L.) Cass., Bu!!. Soe. Phi/0111. Paris 1819: 174 (1819) [Lygeo-Stipetea] Phagnalon rupestre (L.) DC., Prodr.5: 396 (1836) [Asplenietalia petrarchae] Phalaris arundinacea L. Sp. PI.: 1 (1753) [Phalaridenion arundinaceae] Phalaris brachystachys Link in Schrader, Neues Jour. Boi. l (3): 134 (1806) [Thero-Brometalia] Phalaris coerulescens Desf., Fl. Atl. 1: 56 (1798) subsp. lusitanica Rocha Afonso & Franco, Silva Lusit. 5(1 ): 142 (1997) [Gaudinio verticolae-Hordeion bulbosaeJ Phalaris 1ninor Retz., (Jbs. Bot. 3: 8 (1783) [Thero-Bron1eta/ia] Phalaris paradoxa L., Sp. PI. Ed. 2: 1665 (1763) [Redoljion segeti] Phillyrea angustifo!ia L., Sp. Pl.: 7 (1753) [Pistacio lentfaci-Rha11111eta!ia alatern;] Phillyrea latifolia L., Sp. PI.: 8 (1753) subsp. latifoUa [Quercetalia ilicis] Phi!!yrea 111edia L., Syst. Nat. ed. 1O, 2: 847 (1759)[Quercetea iNcis] Ph!e11111 pratense L., Sp. PI. 59 (1753) subsp. berlolonii DC. Bornm., Bot. Jahrb. 61, Bibl. 140: 157 (1928) [Molinio-Arrhenatheretea] Ph/omis lychnitis L., Sp. PI.: 585 (1753) [Lygeo-Stipetea] Phragnlites australis (Cav.) Steudel, No111encl. Bot. Ed 2, 2: 324 (1841) [Phrag1nitoA1agnocariceteaJ Pkris echioides L., Sp. PI.: 792 (1753) [Arten1isienea vulgaris] Pkris spinifkra Franco, Nova Flora Portugal 2 (1984) [Stachyo lusitanicae-Cheirolophenion se111pervirentis] 91 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Pi1npine/la villosa Schousboc, Kong. Danske Vid Selst. Skr. ser. 3, 1: 139 (1800) [(Jriganion virentis] Pinus hafepensis Mill., Gard. Dict. ed. 8 nº 8 (1768) Pinus pinaster Aiton, Hort. Kew. 3:367 (1789) Piptathenun 111iliaceum (L.) Cosson, Not. PI. Crit.: 129 (1851) subsp. 111iliaceu111 = 01)1zopsis 1niliacea (L.) Bentha1n & Hooker ex Ascherson & Schweinf. [Bro1110-01)1zopsio11111iliacei] Pistacia lentiscus L., Sp. PJ.: 1026 (1753) [Pistacio lentisci-Rha111netalia alaterni] Pistacia terebinthus L., Sp. PI.: 1025 (1753) [Pistacio lentisci-Rhc1111netalia alaterni] Pisu111 sativun1 L., Sp. PI. 727 (1753) st1bsp. eJatius (Bieb.) Aschcrson & Graebner, Syn. Alittefeur Fl. 6 (2): 1064 (1910) Plantago afi"a L., Sp. PI.: 112 (1753) [Thero-Bromelaiia] Plantago bellardii All., Ff. Pedern. 1: 82 (1785) forma tenuis Hoffmanns. & Link [Helianthe111io11 guttati] Plantago bellardii All., Fl. Pede1n. 1: 82 (1785) [Tuberarion guttati] Plantago coronopus L., Sp. PI.: 115 (1753) subsp. coronopus [Polygono arenastri-Poetalia annuae] Plantago Jagopus L., Sp. PI.: 114 (1753) [Hordeion leporini] Plantago lanceolata L., Sp. PI.: 113 (1753) [Molinio-Arrhenatheretea] Plantago 111ajor L., Sp. PI. 112 (1753) [Plantaginetalia 1najoris] PJantago serraria L., Syst. Nat. ed. 10 896 (1759) var. hispanica Decne. in DC., Prodr. 13(1): 731 (1852) [Plantaginion serrariae} Plantago serraria L., Syst. Nat. ed. 10 896 (1759) [Peribatlio-Trifolion subterrane1] Platycapnos spicatus (L.) Bemh. in Linnaea 8: 471 (1833)[Diplotaxion erucoides] Poa annua L., Sp. PI. 68 (1753) [Polygono arenastri-Poetalia annuae] Poa bulbosa L., Sp. Pi.: 70 (1753) [Poeta/ia buibosae] Poa pratensis L., Sp. PI.: 67 (1753) [Molinio-Arrhenateretea] Poa trivia/is L., Sp. PI.: 67 (1753) subsp. trivia/is [Molinietalia caeruleae] Polyca1pon tetraphyllwn (L.) L., Syst. Nat. ed. 10, 2: 881 (1759) [Polyca1pion tetraphylh] Polycne11111111 arvense L., Sp. PI. 1: 35 (1753) Polygala n1onspeliaca L., Sp. PI. 702 {1753) [Brachypodietalia distachyae] Polygala nlicrophylla L., Sp. PI. Ed. 2, 2: 989 (1763) [Ericion 11111bellatae] Polygala vulgaris L., Sp. PI.: 702 (1753) Polygonatu111 odoratum (Miller) Druce, Ann. Scott. Nat. Hist. 1906 : 226 (1906) [Quercetalia roboris J Polygo1111111 amphibi11111 L., Sp. PI. 1: 361 (1753) [Ny1nphaeion albae] Polygonu111 arenastru111 Boreau, Ff. Centre France ed. 3 2: 559 (1857) [Polygono arenastri-Poetalia annuae] Polygonu111 aviculare L., Sp. PI. 1: 362 (1753) [Polygono arenastri-Poetalia annuae] Polygo11u111 lapathifo/;11111 L., Sp. PI. 1: 361 (1753) [Bidentetalia tripartitae] P0Jygonu1n persicaria L., Sp. PI. 1: 361 (1753) [Solano nigrae-Polygonetalia convolvuli] Polygo11un1 salicifolium Brouss. ex Willd., Enu111. PI. 428 (1809) [Magnocaricion eJatae] Polypoditon can1bricun1 L., Sp. PI. 1086 (1753) =Polypodiu1n australe Fée [Polypodion cc1111brici] Polypodiu111 vulgare L., Sp. PJ. 1085 (1753) [Querco-Fagetea] Po/ypogon viridis (Gouan) Breistr., Buli. Soe. Bot. Fr. 110 (Sess. Extr.): 56 (1966) [PaspaloPo/ypogonion viridis] Populus nigra L., Sp. PI. 1034 (1753) [Salici ptopureae-Populetea nigrae] PortuJaca o/eracea L., Sp. PI. 1: 445 ( 1753) subsp. gran11/atostellulata (Poelln.) Danin & H.G. Baker in Israel J. Boi. 27: 189 (1978) [Chenopodion n1uralisJ Potentilla reptans L., Sp. PI. 499 (1753) [Planlaginetalia 1najoris] Pota111ogeton crispus L., Sp. Pl. 126 (1753) [Pota111etea] Potan1ogeton gra111ineus L., Sp. PI. 127 (1753) [Pota111ion] Potcunogeton lucens L., Sp. PI. 126 (1753) [Pota1netalia] Pota111ogeto1111ata11s L., Sp. PI. 126 (1753) [Ny111phaeion a/bae] Potan1ogeto11 nodosus Poirct in Latn., Encycl. Méth. Bot. Suppl. 4: 535 (1816) subsp. nodosus 92 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros [Ranunculion jluitantis] Pota111ogeto11 pectinatus L., Sp. PI. 127 (1753) [Pota111etea] Pota1nogeto11 pe1j'oliatus L., Sp. PI. 126 (1753) [Pota111etalia] Pota111ogeto11 polygonij'olius Pourret., kfé1n. Acad. Sei. Toulouse 3: 325 (1788) [Littorelletalia] Prilnula acaulis (L.) L., Fl. Angl. 12 (1754) subsp. acaulis [Quercetalia roboris] Prunella laciniata (L.) L., Sp. PI. ed. 2, 837 (l 763) Prunella vulgaris L., Sp. Pl.: 600 (1753) [A1olinietalia caeruleaeJ Prunel/a x intennedia Link, Ann. Naturgesch. 1 (1791) [Stachyo lusitanicae-Cheirolophenion se111pervirentis] Prunus avium L., Fl. Suec. ed. 2 165 (1755) [Querco-Fagetea] Prunus do111estica L., Sp. PI. 475 (1753) subsp. insititia (L.) C.K. Schneider, Ili. Handb. Laubholzk. 1: 630 (1906) [Rha111110-Pr11netea] Prunus lusitanica L., Sp. PI. 1: 473 (1753) [Arbuto unedonis-Laurion nobi/is] Prunus spinosa L., Sp. PI, 975 (1753) subsp. insititioides (Fie. & Coutinho) Franco, Nova Fl. Portugal; 553 (1971) [Rosenion carioti-pouzinii] Pseudarrhenatheru111 longifo/iun1 (Thorc) Rouy, Bu/l. Soe. Brot. Fr. 68: 401 (1922) [CallunoUlicetea] Pseudarrhenathennn pallens (Link) J. Holub, Taxon 15: 167 (1966) [Hyparrhenion sinaicae] Pseudognaphali11111 luteo-albu111 (L.) Hilliard & B.L. Burtt, Jour. Linn. Soe. London (Bot.) 82: 206 (1981) = Gnaphaliu111 l11teo-albun1 L. [Nanocyperetalia] Psilurus incurvus (Gouan) Schinz & Thell., Viert. Nat111f. Ces. Ziirich 58: 40 (1913) [Tuberarielalia guttati] Pteridium aq11i/it1111 (L.) Kuhn in Kersten, Reisen Ost.-Afr. Bot.. subsp. aq11ilinu111 [Cytisetea scopariostriati] Pterocephalidh1n1 diandru1n (Lag.) G. López in Anales Jard. Bot. Madrid 43: 252 = Pterocephalus diandrus (Lag.) Lag., Elench. PI. [9] (1816) [Tuberarietalia guttat1] Pterof)partum tridentatu111 subsp. tridentatu1n (L.) Willk. in Willk. & Lange, Prodr. Fl. Hispan. 3: 441 (1877) [Ericenion 1n11bellatae] Pulicaria dysenterica (L.) Bernh., Syst. Verz. E1furt 153 (1800) [Convolvuletalia sepi11111] Pulicaria odora (L.) Rcichenb., Fl. Cerni. Excurs. 239 (1831) [Quercetea i!licis] Pu!icaria paludoso Link in Schrader, Neues Jour. Bot.1(3): 142 (1806) [Agrostion pourretii] Pycreus jlavescens (L.) P. Beauv. ex Rchb., }'/. Genn. Excurs. 72 (1830) = Cyperus jlavescens L., Sp. PI. 46 (1753) [Nanocyperetalia] Pyrus bourgaeana Decne., Jard Fruit. 1: 318, pl. 2 (1871-72) [Quercion broteroi] Quercus x airensis Franco & Vasc. [Asparago albi-Rhan1nio11 oleoidis] Quercus coccifera L., Sp. Pl. 995 (1753) subsp. coccifera [Pistacio lentisci-Rhanmetalia alalerni] Quercus coccifera L. subsp. rivas-111artinezii Capelo & J.C. Costa, Silva Lus. 9(2) 271 (2001) [Querco rotundifoliae-Oleion sy!vestris] Quercus faginea Lam., Encycl. Méth. Bot. 1: 725 (1785) subsp. broteroi (Coutinho) A. Camus, Chênes 2: 179 (1939) [Quercion broteroi] Quercus lusitanica Lam., Encycl. A1éth. Bot. l: 719 [Quercionfi·uticosae] Quercus pyrenaica Willd., Sp. Pl. 4 (1): 451 (1805) [Fraxino angustij'oliae-Ubnenion 111/noris] Quercus robur L., Sp. PI. 996 (1753) [Quercetalia roboris] Quercus rotundijOUa Lam., Encycl. A1éth. Bot. l: 723 (1785) [Quercetalia ilíeis] Quercus suber L., Sp. PI. 995 (1753) [Quercetalia ilicis] Radiola !inoides Roth, Tent. }'""'/.Cerni. 1: 71 (1788) [Cicendion] Ranunculus arvensis L., Sp. PI. 555 (1753) [Cenlaureetalia cyani] Ranunculus bulbosus L., Sp. Pl. 554 (1753) subsp. aleae (Willk.) Rouy & Fouc., Fl. France 1: 106 (1893) var. ad~cendens (Brot.) P. Silva in Agron. Lusit. 14; 14 (1952) =Ranunculus bulbosus subsp. aleae = Ra111111c11l11s adscendens Brot. = Ranunculus bulbosus L. subsp. adscendens (Brot.) Neves [Molinio-Holoschoenion vulgaris] 93 José Carlos Costa) Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Ranunculus bu/latus L., Sp. PI. 550 (1753) [Peribaflio-Trifolion suhterrane;] Ranuculusjicaria L., Sp. PI. 550 (1753) subsp.jicaria = R. ficaria subsp. jlcariifor111isRouy & Fouc., Fl. France 1: 73 (1893) [Populeta/ia albae] Ranunculus 111uricatus L., Sp. PI. 555 (1753) [Isoeto-Nanojuncetea] Ranuncu/us olissiponensis Pers.) Syn. PI. 2: 106 (1806) subsp. olissiponensis [Origanion virentes] Ranunculus paludosus Poir., Voy. Barbarie 2: 184 (1789) [Poetalia bulbosaeJ Ranunculus parviflorus L. in Loefl., lter Hüpan. 57) 303 (1758) [Gera11io pwpurei-Cardcuninetea hirsutae] Ranunculus peltatus Schrank, Baier. Fl. 2: 103 (1789) subsp. peltatus [Ranunculion aquatilis] Ranunculus peltatus subsp. saniculifolius (Viv.) C.D.K. Cook in Ana/es Jard. Boi. A!fadrid 40(2): 473 (1984) [Ranunculion aquatilis] Ranunculus penicillatus (Du1no11.) Bab., Man. Brit. Bot. ed. 7 7 ( 1874) [Ranunculion jluitantis] Ranunculus repens L., Sp. PI. 554 (1753) [Plantaginetafia 111ajorisJ Ranunculus rufulus Brot., FI. Lusit. 2: 367 (1804) =Ranunculus paludosus Poiret sensu Franco [Poetea bulbosae] Ran1111cu/us sceleratus L.) Sp. PI. 55 l (1753) [Bidetentalia tripartitae] Ranunculus tripartitus DC., Jcon. PI. Gal!. Rar. IS, tab. 49 (1808) [Ran11nc11lio11 aquatilis] Raphanus raphanistnm1 L., Sp. PI. 669 (1753) [Ste//arielea n1ediae] Rapistnnn rugosun1(L.) All., FI. Peden1. l: 257, tab. 778 (1785) subsp. rugosu111 [Centaureeta/ia cyanr] Rapistnon r11gosu1n(L.) All., 1''1. Pedem. 1: 257, tab. 778 (1785) subsp. linnaeanu111 (Coss.) Rouy & Foucaud, FI. France 2: 73 (1895) Reichardia intennedia (Schultz Bip.) Coutinho, 1''1. Port. 676 (1913) [Echio plantagb1ei-Ga/actition to111entosae] Reichardia picroides (L.) Roth, Bot. Abb. 35 (1787) [Thero-Bro111etalia] Reseda lutea L., Sp. Pl. 449 (1753) [Arten11Sietea vulgaris] Reseda luteola L., Sp. PI. 448 (1753) [Onopordenea acanthii] Rhagadio/us edulis Gaertner, Fruct. Se111. Pl. 2 (3): 354 (1791) = Rhagadiolus ste/latus (L.) Gaertncr var. edulis (Gaertncr) DC.[Geranio purpurei-Carda1ninetafia hirsutae] Rhagadiolus stellatus (L.) Gaertner) loc. cit. (1791) [Cnenopodio-Stellarienetea] Rha111nus alaternus L., Sp. PI.: 193 (1753) [Quercetea i//icis] Rha111nus lycioides L., Sp. PI. ed. 2: 279 (1762) subsp. o/eoides (L.) Jahandicz & Maire, Cat. PI. Maroc 2: 476 (1932) = Rha111n11s oleoides L. [Querco rotundifoliae-Oleion Jy/vestris] Ridolfia sege/ton (L.) Moris, Enu1n. Sen1. Hort. Taur. 1841 43 (1841) [Ridoljion segeti] Ro1n11lea bufbocodi11n1 (L.) Sebastiani & Mauri, FI. Ron1.: 17 (1818) subsp. bulbocodi11n1 [Poetea bulbosae] Ro11111lea ra111ijlora Ten., App. Jnd. Se111. Horti Neap. 1827: 3 (1827) subsp. ra111iflora [Poeta/ia bulbosae] Rorippa anl]Jhibia (L.) Besser, Enum. PI. 27 (1822) [Phragn1ito-MagnocariceteaJ Rorippa nast11rtiu111-aquaticun1 (L.) Hayek, Sched. Fl. Stiriac. 3-4: 22 (1905) = Nasturtitun officinale R. Br. in W.T. Aiton, Hort. Kew. ed. 2 4: 110 (1812) [Rorippion nasturtii-aquatici] Rorippa palustris (L.) Besser, Enun1. PI. 27 (1821 )[ Bidetenta/ia tripartitae] Rosa canina L., Sp. Pl. 1: 491 (1753) [Rhan1no-Pr1111etea] Rosa n1icrantha Borrer ex S1n., Eng!. Bot. 35 tab. 2490 (1812-13) [Pruno-Rubion uhnifolii] Rosa pouzinii Tratt., Rosac. Monogr. 2: 112 (1823) [Pruno-Rubion ulinifolii] Rosa squarrosa (A. Rau) Boreau, Fl. Centre }"rance ed. 3 2: 222 (1857) [Prunetalia spinosae] Rosa se111pervirens L., Sp. PI. 492 (1753) [Quercetalia ilíeis] Ros1narinus officinalis L., Sp. PI.: 23 (1753) [Rosn1arinetalia ojjicinalis] Rostraria crista/a (L.) Tzvelev, Nov. Syst. PI. Vasc. (LeninegracO 7: 47 (1971) [Hordeion leporini] Rubia peregrina L., Sp. PI.: 109 (1753) = Rubia peregrina subsp. longffolia (Poir.) O. Bolós in V Sifnposio Fl. Eur. (20-30 de Mayo de 1967). Trab. Co111un. 84 (1969) var. peregrina var. longifolia 94 Guia gcobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros [Quercetea ilicis] Rubus ulmifolius Schott., lsis 1818: 821 (1818) (Jacq.) Parl., FI. !tal. 1: 367 (1850) [Pruno-Rubion uhnifolU] Rwnex acetosella L., Sp. PI. 338 (1753) subsp. angioca1pus (Murb.) Murb. in Bot. Not. 1899: 41(1899) = Ru111e.-r angioca1pus Murb. [Agrostietalia castellanae] Ru111ex bucephalophorus L,, Sp. PI. 336 (1753) subsp. gallicus (Steinh.) Rech. fil. in Bot. Not. 1939: 497 (1939) [Tuberarieta!ia gutlati] Ru111ex bucephalophorus L. subsp. hispanicus (Stcihn.) Rech. fil., Bot. Not. 1939: 500 (1939) [Run1icion bucephalophori] Ru111ex conglomeratus Murray, Prodr. Stirb. Gotling. 52 (1970) [Plantaginetalia 111ajoris] Ru111ex crispus L., Sp. PI. 336 (1753) [Plantaginetalia n1ajoris] R11111ex induratus Boiss. & Reut., Pugill. PI. Afr. Bor. Hispan. 107 (1852) [Phagnalo saxatilisR111nicetalia induraO] Run1ex inlennedius DC. in Lam. & DC., FI. Fr. ed. 3, 5: 369 (1815) subsp. lusitanicus Franco, Nova FI. Portugal 1 :549 (1971) [Calendu/o !usitanicae-Antirrhinion linkiani] R11111ex oblusifolius L., Sp. Pl. 1: 336 (1753) [P/antaginetaUa n1ajoris] Rumex pulcher L., Sp. PI. 1: 336 (1753) subsp woodsii (De Not.) Arcang., Comp. FI. fiai. 585 (1882) [Hordeion leporilú] Ruscus aculeatus L., Sp. PI.: 1041 (1753) [Quercetalia ilicis] Rufa chalepensis L., Mantissa 69 (1767) Rufa 111ontana (L.) L., A111oen. Acad. 3: (1756) Sagb1a apela/a Ard., Ani111adv. Bot. Spec. Alt. 2: 22 (1763) [Polygono arenastri-Poeta/ia annuae] Solix alba L., Sp. PI. 1021 (1753) [Salicetalia purpureae] Salix atrocinerea Brot., F/. Lusit. 1: 31 (1804) [Popu/etalia albae] Salixfi'agilis L., Sp. PI. 1017 (1753) [Salice/a/ia pwpureae] Salix neotricha Goerz in Boi. Soe. Esp. Hist. Nat. 26: 385 (1926) [Salici p111pureae-Populetea nigrae] Salix salviifolia Brot., FI. Lusit. 1: 29 (1804) subsp. salviifo/ia [Salicion sa/viifo/iae] Sa/pichroa origanifo/ia (Larn.) Baillon, Hist. PI. 9: 288 (1888) [Nicotiano glaucae-Ricineta/ia COJ/lllllll1ÍS] Salvia sclareoides Brot., J?I, Lusit. 1: 17 (1804) [Brachypodietalia phoenicoidis] Salvia verbenaca L., Sp. PI. 25 (1753) [Arte111isielea vulgaris] Sa111b11c11s nigra L., Sp. PI.: 269 (1753) [Rha111110-Prunetea] Samolus valerandi L., Sp. PI. 171 (1753) Sanguisorba ancistroides (Desf.) Ces., Slilp. ltal. Rar. 2, in pag. ad tab. S. dodecandrae (1842) [Asp!enietalia petrarchae] Sanguisorba hybrida (L.) Font Quer, Index Se1n. Hort. Bot. Barcinon. 1927: 7 (1928) [Quercenion broteroi] Sanguisorba 11111/ticau!is (Boiss. & Reut.) A. Braun & C.D. Bouché, Jndex Se111. Hort. Berol. 1867, Appendix 11 (1867) [Festuco-Bro111etea] Sanguisorba rupicola (Boiss. & Reut.) A. Braun & C.D. Bouché, Jnde.T Sen1. Hort. Berol. 1867, Appendix 11 (1867) [Asp/enietea tricho111anis] Sanguisorba verrucosa (Link ex G. Don) Ces., Stirp. Ital. Rar. 2, in pag. ad tab. S. dodecandrae (1842) [Stipo giganteae-Agrostietea castellanae] Saponaria ojficinalis L., Sp. PI. 1: 408 (1753) [Salici purpureae-Popu!etea nigrae] Sax(fi·aga cintrana Willk., Osterr. Bot. Zeitschr. 39: 318 (1889) [Calendulo lusitanicae-Antirrhinion Unkiani] Sa-rifraga granulata L., Sp. PI. 403 (1753) [Phagnalo saxati!is-R111nicetalia indurati] Saxifi'Oga tridactylilisL., Sp. PI. 404 (1753) [Brachypodietalia distachyae] Scabiosa atrop111purea L., Sp. PI. 100 (1753)= Sixalix atropzopurea (L.) Greuter & Burdet in fVilldenowia 15: 76 (1985) [Bro1110-01J1zopsion 1niliacei] Scabiosa turo!ensis Pau, Not. Bot, FI. Espafí. 1: 20 (1887) 95 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Seandix australis L., Sp. PI. 257 (1753) subsp. mieroea1pa (Lange) Thell. in Hegi, Ili. FI. lvlittlellr. 5 (2): 1034 (1926) [Brachypodieta/ia distachyae] ScandLr peeten-veneris L., Sp. PI. 256 (1753) [Centaureetalia cyani] Sehoenus nigrieans L., Sp. PI. 43 (1753) [Ho/osehoenetalia] Sei/la aut11111nalis L., Sp. PI.: 309 (1753) [Poetea bu/bosae] Seilla 111onophyllos Link, Journ. Bot. (Sehrade1) 1799 (2): 319 (1800) [Querco ro/undijOliae-0/eion sylvestris] Seirpoides holosehoenus (L.) Soják in ?as. Nár. Mus., Odd. P?ír. 140: 127 (1972) subsp. australis (L.) Sojákin ?as. Nár. Muz. Praze, Rada. P?ír. 141: 61 (1972) [Brizo-Holosehoenenion] Schoenoplectus /aeustris (L.) Pal1a in Bot. Jahrb. Syst. 10: 299 (1889) = Sei1p11s lacustrisL., Sp. PJ. 48 (1753) [Phragmitetalia] Schoenoplectus lacustris subsp. g/aueus (Sm. ex Hart1n.) Bech. in Repert. Spee. Nov. Regni Veg. 25: 11 (1928) = Seirplls lacustris subsp. tabernae111onta11i (C.C. Gmel.) Syme in S1n., Eng!. Bot. ed. 3[B] 10: 64 (1870) [Phragmiteta/ia] Scoly111us hispanicus L., Sp. PI. 813 (1753) [Cartha111etalia lanati] Scoly111us 111aeulatus L., Sp. PI. 813 (1753) [Onopordion eastellani] Sco1pi11rus 1nurieat11s L., Sp. PI. 745 (1753) [Tuberarietea guttatae] Sco1piurus vennieulatus L., Sp. PI. 744 (1753) [PoetaUa bulbosae] Seorzonera gra111inif0Ua L., Sp. PI.: 791 (1753) Serophulan·a aurieulata L., Sp. PI. 620 ( 1753) [Calystegietalia sepi11111] Scrophularia grandiflora DC., Cat. PI. Horti Monsp. 143 (1813) [S1nyrnienio11 olusatri] Scrophularia scorodonia L., Sp. PI.: 620 ( 1753) [Os1111111do-Alnion] Sed111n alb11111 L., Sp. PI. 430 ( 1753) [Alysso-Sedetalia] Sedwn albu1n L. var. ndcranlhun1 (DC.) DC., Prodr. 3: 406 (1828) [Sedio11111icrantho-sedifon11is] Sed111n a111plexieaule DC. in Mé111. Agric. Soe. Agric. Dép. Seine 11: 12 (1808) subsp. te11uijO!i11111 (Sm.) Greuter in 1Yilldeno1via 11: 277 (1981) = Sed11111 tenuifoliu111 (S1n.) Strobl in Oesterr. Bot. Z 34: 295 (1884) [Alysso-Sedetalia] Sedu111forsterianu111 Sm. in Sowerby, Eng!. Boi. 26: tab. 1802 (1808) [Querco-Fagetea] Sedu111 111ueizonia (Ortega) Raym.-Hamct in Candollca 4: 39 (1929) = Mucizonia hispida Batt. & Trabut, FI. A!gérie Tunisie: 133, 441 (1905) [Phagnalo saxatilis-R11111iceta/ia indurati] Sedwn rubens L., Sp. PI. 432 (1753) [Tuberarietea gutlatae] Sed11111 sedifonne (Jacq.) Pau in Aetas Jvfe111. Prim. Congr. Nat. Esp. Zaragoza 246 (1909) [Sedion 111icrantho-sedifon11is] Selaginella denticulala (L.) Spring in Flora (Regensburg) 21: 149 [Ano111odonto-Polypodieta!ia] Seneeio gallicus Vill., Hist. PI. Dauph. 1: 371 (1876) [Thero-Bro111etalia] Senecio jaeobaea L., Sp. PI. 870 (1753) [Onopordenea acanlhi] Senecio !ividus L., Sp. PI. 867 (1753) [Cnenopodio-Ste/larienetea] Senecio 111inutus (Cav.) DC. [Tuberarion guttati] Senecio vulgaris L., Sp. PI. 867 (1753) [Stellarietea 111ediae] Serapias lingua L., Sp. Pl.: 950 (1753) [Agrostielalia eastellanae] Serapias parvijlora Parl., Gior. Sei. Sic.: 59, 66 (1837) [Agrostietalia eastellanae] Serapias strictijlora Welw. ex Veiga, Orehid. Portuga! 18, tab. 6 fig. 11 (1886) Serapias vo111eracea (Burm. fiL) Briq., Prodr. Fl. Corse 1: 378 (1910) [Brizo-Holoschoenenion)] Serratula aeanthocon1a Franco, Nov. F/. Portugal 2: 571 (1984) Se1Tatula a/ealae Cosson, Not. PI. Cri!. 40 (1849) subsp. aristata Franco Franco, Nov. FI. Portugal 2: 571 (1984) [Quercion fruticosae J Serratula baetica Boiss. ex DC., Prodr. 7: 306 (1838) subsp. lusitaniea Canto, Lazaroa 3: 306 (1981) [E1J1ngio-Ulicion erinacei] Serratula estren1ad11rensis Franco, Nova 1'~!. Portugal 2: 570 (1984) [Serrattt!o eslre111adure11sisThy1ne11ion sy/vestris] Serratula 111onardii Dufour, Ann. Sei. Nat. 23: 155 (1831) var. 111011ardii [Q11ercionji't1ticosae] 96 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros Selaria pu111ila (Poiret) Roemer & Schultes, Sysl. Veg. 2: 891 (1817) [Polygono-Chenopodion polyspermi] Selaria verlicillala (L.) Beauv., Agrost. 51, 171, 178 (1812) [Solano nigri-Polygonetalia convolvuli] Selaria viridis (L.) Beauv., Agrost. 51, 168 (1812) [Po/ygano convolvuli-Chenopodion polyspenni] Sherardia arvensis L., Sp. PI.: 102 (1753) [Centaureeta/ia cyani] Sideritis hirsuta L., Sp. PI.: 575 ( 1753) var. lúrtula (Brot.) Briquet [Serratula estren1adurensisThy111enion sylvestris] Silene colora/a Poir., Voy. Barbarie 2: 163 (1789) [Tuberarietea guttatae] Silene dioica (L.) Clairv., Atfn. Herbor. Suisse 146 (1811) [Galion-Alliarion petiolatae] Silenefi1scataLink ex Brot., Fl. Lusit. 2: 187 (1804) [Echio plantaginei-Galactition tomentosae] Silene gallica L., Sp. PI. 1; 417 (1753) [Thero-Bro111etalia] Silene latifolia Poiret, Voy. Barharie 2: 165 (1789) =Silene alba (Miller) E.H.L. Krausc subsp. divaricata (Reichenb.) [TrijOlio n1edii-Geranietea sanguinei] Si!ene longicilia (Brot.) Otth in DC., Pradr. 1: 377 (1824) subsp. longici/ia =SUene patula sensu Franco & Tutin et. ai [ Calendulo lusitanicae-Antirrhinion linkiani] Silene nocturna L., Sp. PI. l: 416 (1753) [Centaureetalia cyani] Silene portensis L., Sp. PI. 1: 420 (1753) [Tuberarieta/ia guttati] Silene scabrijlora Brot., FI. Lusit. 2: 184 (1805) subsp. scahriflora [Tuberarietalia guttatae] Silyb111n 111aria1111n1 (L.) Gae1iner, Fruet. Se111. PI. 2: 378 (1791) [Urtico pilulij'erae-Silybion n1ariani] Silnethis 1nattiazzi (Vandelli) Sacc., Atti e Atfe1n. Acad. Fadava nov, Ser., 16: 76 (1900), in adnot. = S. planifolia (L.) Gren. [Calluno-Ulicetea] Sinapis albaL., Sp. PI. 668 (1753) subsp. 111airei (H. Lindb.) Maire in Buli. Soe. Hist. Nat. Afrique N. 24: 197 (1933) [Stellarietea mediae] Sinapis arvensisL., Sp. PI. 668 (1753) [Ste!larietea 111ediae] Sisyn1brella aspera (L.) Spach, Hist. Nat. Vég. 6: 426 (1838) [Preslion cervinae] Sisy111hriu111 iria L., Sp. PI. 659 (1753) [Chenapadietalia 111uralis] Sisyn1bri1011 officinafe (L.) Scop., Fl. Carniol. ed. 2, 2: 26 (1772) [Sisy111brietalia officinalis] Sfayn1briwn orienta/e L., Cent. PI. II 24 (1756) [Chenopadietalia 111uralis] S111ila.-r a!>pera L., Sp. PI. 1028 (1753) var. aspera [Quereetea ilíeisJ S111ilar aspera L., var. altissflna Moris & De Not., FI. Caprar. 127 (1839) = S111ilax 111auritanica Poir., Voy. Barbarie 2: 263 (1789) [Quercetalia ilicis] S111yrnh1111 olusatnnn L., Sp. PI. 262 (1753) L. [S111yrnienion o/usatri] S111yrniu111 pe1foliatu111 L., Sp. PI. 262 (1753) [Galion-Alliarion petio/atae] Solanun1 dulca111ara L., Sp. PI. 185 (1753) [Salici p111pureae-Populetea nigrae] Sola1111n1 villoswn Mill., Gard. Dict. Ed. 8, nº 2 = Solanu111 lute11111 Mill. [Diplota,·ion erucoidis] Solan11n111ign1111 L., Sp. PI. 186 (1753) [Stellarietea 111ediae] Salenopsis laurentia (L.) C. Prcsl, Prodr. Monogr. Lobel. 32 (1836) = Laurentia gasparrinii (Tineo) Strobl inF/ora 66: 547 (1883) [lweteta!ia] Sonchus asper (L.) Hill, Herb. Brit. 1: 47 (1769) subsp. asper [Stel/arietea 111ediaeJ Sonchus asper (L.) Hill, Herb. Bril. 1: 47 (1769) subsp. glaucescens (Jordan) Ball, Jour. Linn. Soe. London (Boi.) 16: 548 (1876) [Stellorietea mediae] Sonchus oleraceus L., Sp. PI.: 794 (1753) [Stel!arietea 111ediae] Sonchus tenerri1nus L., Sp. PI.: 794 (1753) [Parietarietalia] Sorbus aucuparia L., Sp. PI. 1: 477 (1753)] Sorg/111111 halepense (L.) Pers., Syn. PI. 1: 101 (1805) Spargani11111 erectu111 L., Sp. Pl. 971 (1753) subsp. erect111n [Sparganiu111-Magnocaricetea] Spargani11111 erect111n L. subsp. neglectu1n (Beeby) Schinz & Thell. in Schinz & R. Keller, Fl. Selnveiz French ed. 26 (1908) [Glycerio~Sparganion] Sparganiun1 ereetu1n L.subsp. 1nicroca1pu111 (Neun1an) Domin in Preslia 13: 53 (1935) [GlycerioSpargan;enion] Spergula arvensis L., Sp. PI. l; 440 (1753) [Scleranthion annui] Spergulariaptapurea(Pers.) D. Don, Gen. Hist. 1: 425 (1831) [Polyca1pion tetraphylh1 97 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Spergularia rubra (L.) J. Prcsl & C. Presl, FI. ?ech. 94 (1819) [Polygono arenastri-Poetalia annuae] Spiranthes spiralis (L.) Chevall., Fl. Env. Paris 2: 330 (1827) [Festuco-Bron1etea] Stachys arvensis (L.) L., Sp. PI. ed. 2, 814 (1763) [Solano nigri-Polygonetalia convolvull1 Stachys gennanica L. subsp. lusitanica (Hoffinanns. & Link) Coutinho= Stachys gennanica L., Sp. PI.: 581 (1783) subsp. cordigera Briq., Lah. Alpes Marit.: 232 (1893) [Stachyo lusita1úcaeCheirolophenion se111pervire11tis] Stachys ocyn1astru1n(L.) Briq., Lab. Alp. Mar. 252 (1893) [Ste/larietea 1nediae] Stachys ofjicina/is (L.) Trevis. in Prosp. FI. Eugan. 26 (1842) var. algeriensis (De Noé) Cout. in Boi. Soe. Brot. 23: 119 (1907) [Stachyo lusitanicae-Cheiro/ophenion se111pervirentis] Stahelina duhia L., Sp. PI.: 840 (1753) [Rosniarinetalia officinalis] Stellaria 111edia (L.) Vil!., Hist. PI. Dauph. 3: 615 (1789) [Stellarietea 111ediae] Stellaria neglecta Weihe in Bluff & Fingerh., Con1p. }?/. Gennan.1: 560 (1825) [Galio-Urticetea] Stipa capensis Thunb., Prodr. PI. Cap. 19 (1794) [Taeniathero-Aegilopion geniculatae] Stipa gigantea Link, Journ. Boi. {Schrader) 1799 (2): 313 (1800) = Ce/tica gigantea [Stipo giganteae-Agrostietea castellanae] Taeniatherum cap11t-111edusae (L.) Nevski, Acta Univ. As. Med. Sér. 8b (Bot.) 17:38 (1934) [Taeniathero-Aegilopion geniculatae] Tcunus co1111nunis L., Sp. PI.: 1028 (1753) [Rha111no-Prunetea] Tanacetu111 a1111uun1 L., Sp. PI.: 844 (1753) [Diplotaxion erucoidis] Tanacetu1n partheniu1n (L.) Schultz Bip., Tanacet. 55 (1844)[Arten11Sie11ea vulgaris] Tanacetu111 vulgare L., Sp. PI.: 844 (1753) [Arte1nisietalia vulgaris] Teesdalia coronopifo!ia (J.P. Bcrgeret) Thell. in Feddes Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 10: 289 (1912) [Tuherarion guttatae] Teesdalia nudicaulis (L.) R. Br. in W.T. Aiton, Hort. Kew. ed. 2 4: 83 (1812) [Tuberarieta!ia guttatae] Teucri11111 capitatu111 L., Sp. PI.: 566 (1753) =Teucrh1111 poliu111 L. subsp. capitatu111 (L.) Arcangeli, Can1p. F/. ltal. 559 (1882) [Serratulo estren1adurensis-Thyn1enion sylvestris] Teucriu111 cha111aed1ys L., Sp. PI.: 565 (1753) [F'est11co-Bro111etea] Teucriton fruticans L., Sp. PI. 563 (1753) [Pistacio lentisci-Rhc111111etalia alaterni] Teucriu1n scorodonia L., Sp. PI.: 564 (1753) subsp. scorodonia [Origanion virentes] Teucrhun spinosu111 L., Sp. Pl. 566 (1753) [Diplotaxion erucoidis] Thalict1111n specios1Ssb1111111 L. in Loefl., !ter Hispan. 57, 303 (1758) [Molinio-Holoschoenion vulgaris] Thapsia villosa L., Sp. PI. 261 (1753) [Agrostietalia caste/lanae] Theligonu111 cynocran1be L., Sp. PI. 993 (1753) Thelypteris palustris Schott, Gen. J<'il. [24] (1834) [Alnetea g/utinosae] Thlaspi pe1foliatu1n L., Sp. Pl. 646 (1753) [Stellarietea 111ediae] Thy111us 11u1stichina L., Sp. PI. ed. 2: 827 (1763) [Cisto~Lavanduletea] Thy111us villosus L., Sp. PI. 592 (1753) subsp. villosus [Ericenion u111bellatae] Thynurs villosus subsp. lusitanicus (Boiss.) Cout. in Boi. Soe. Brot. 23: 87 (1907) [Ericenion 11111bellatae] Thynurs zygis L. subsp. sylvestris (Hoffmanns. & Link) Coutinho, Lab. Portugal: 35 (1907) =Thy111us f}ylvestris Hofflnanns. & Link Fl. Portug. 1: 132, pl. 16 (1809) [Serratulo estren1ad11rensisThyn1enion sylvestris] Tolpis barba/a (L.) Gaertner, Fruct. Sen1. PI. 2: 372 (1791) [Tuberarietalia guttatae] Tori/is arvensis (Huds.) Link, Enun1. Hort. Berol. Ali. 1: 265 (1821) subsp. neglecta (Spreng.) Thcll. in Hegi, Ili. Fl. Mitt.-Eur. 5(2): 1055 (1926) [Gera11io pu11nll'ei~Cardi111inetea hirsutae] Torilis }apanica (Houtt.) DC., Prodr. 4: 219 (1830) [Galion-Alliarion petioiatae] Tori/is nodosa (L.) Gaertner, .F'ruct. Se111. PI. 1: 82 (1788) [Geranio p11rpurei-Cardi111inetea hirsutae] Tracheliu111 caeruleu111 L., Sp. PI. 171 (1753) subsp. caent!ewn [Cy111balario-Asp/enio11] Trifo!iu111 a11gustifoliu111 L., Sp. PI. 769 (1753) [Thero-Bro111etalia] 98 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros Trifo/iun1 arvense L., Sp. PI. 769 (1753) [Tuherarieta!ia guttatae] Trifoli11111 bocconei Savi, Atti Accad, !tal. (Firenze) 1: 191 (1808) [Periha/lio-TrijOlion subterrane;] Trifolizan ca111pestre Schrebcr in Stunn, Deutschl. Fl. Aht. 1, Band 4, Heft 16 (1804) [Tuberarietea guttatae] Trifoliu111 cherleri L., De1no11str. PI. 21 (1753) [Thero-Bro111etalia] Tr[(o!ht111 dubiwn Sibth., FI. Oxon. 231 (1794) Trij'oliu111 fragij'ennn L., Sp. PI. 772 (1753) subsp. bonannii (C. Presl) Soják in Novit. Boi. Delect. Seminu111 Horti Boi. Univ. Carol. Prag. 1963: 50 (1963) [Trifoliofi·agiferi-Cynodontion] Trifoliu111 ge111elho11 Pourr. ex Willd., Sp. PI. 3: 1376 (1802) [Periba/lio-Trifolion subterrane1] Trij'oliu111 glo11ieratu111 L., Sp. PI. 770 (1753) [Periballio-Trifolion subterranei] Trifoliu111 !appace11111 L., Sp. PI. 768 (1753) [Bron1etalia r11benti-tectoru111] Trifoliu111 ligusticu111 Loisel., Fl. Gall. 731 ( 1807) Trifoli11111 nigrescens Viv., Fl. Ital. Fragm. 12 (1808) [Poeta/ia hulbosae] Trifoliu111 ornithopodioides L., Sp. Pl. 766 (1753) [Cicendion] Trifoli11111 pratense L., Sp. PI. 768 (1753) [A1olinio-Arrhenateretea] Trifoliu111 repens L., Sp. PI. 767 (1753) [Cynosurion cristati] Trifoliu111 resupinatu111 L., Sp. PI. 771 (1753) [A1o!inio-Arrhenateretea] Trifo!iu111 scabnon L., Sp. PI. 770 (1753) [Poeta/ia bufbosae] Trifoliu111 squa111os11111 L., Atnoen. Acad. 4: 105 (1759) Trifo/ium ste!!at11111 L., Sp. PI. 769 (1753) [Tuherarietalia guttatae] Trifolium striat11111 L., Sp. PI. 770 (1753) [Tuberarietalia guttatae] Trifo!ium s11bterraneu111 L., Sp. PI. 767 (1753) subsp. oxaloides Nyman, Consp. Fl. Eur. 177 (1878) [Poeta/ia bulbosae] Trifolium subterraneu111 L., Sp. PI. 767 (1753) subsp. subterranezun [Periba/lio-Trifolion suhterranei] Trij'olium sujj'ocatwn L., A1ant. PI., Altera 276 (1771) [Poeta/ia bulbosae]] Trifolium to1ne11tos11111 L., Sp. PI. 771 (1753) [Poeta/ia bulbosae] Trigone/lafoe11111n-graecu111 L., Sp. PI. 777 (1753) [Thero-Bro111eta!ia] Trigonella 111011spe/iaca L., Sp. PI. 777 (1753) [Thero-Bro111etalia] Trise/11111 paniceu111 (Lam.) Pers. = Trisetarfr.1 panicea (Lam.) Paunero, op. cit. 524 (1950) [TheroBro111etalia] Tulipa sylvestris L., Sp. PI.: 305 (1753) subsp. austra!is (Link) Pamp., Bu!l. Soe. Boi. !tal. 1914: 114 ( 1914) [Lygeo-StipetaliaJ Typha do111ingensis Pers., Syn. PI. 2: 532 (1807) [Phrag1nitetalia] Typha lat!fàlia L., Sp. Pi. 971 (1753) [Phragmitetalia] Ulex airensis Espírito Santo & al. in Anales Jard. Boi. A1adrid 55: 57 (1997) [Ulici airensis-Cistenion albidae] Ulex densus Welw. ex Webb in Ann. Sei. Nat., Bot. ser. 3 17: 291 (1852) [Serratulo estre111adurensisThy111enion sylvestris] Ulex europaeus L., Sp. PI. 741 (1753) subsp. !atebracteatus (Mariz) Rothm. in Bot. Jahrb. Syst. 72: 115 (1941) [U/ici europaei-Cytision striati] U/exjussiaei subsp. congestus Espírito-Santo & Lousã [Dacty!ido n1aritii11ae-Ulicion maritilni] Ufex jussiaei Webb in Ann. Sei. Nat., Boi, ser. 3 17: 291 (1852) subsp. jussiaei [Ericenion u111he!latae] Ulex 111inor Roth, Catalecta Bot. 1: 83 (1797) [Ca/luno-U!icetea] Uf11111s 111inor Miller, Gard. Dicl. ed. 8, n°6 (1768) [Ranuculus ficaria L., Sp. Pl. 550 (1753) subsp. ficaria Rouy & Fouc., FI. France 1: 73 (1893) [Populeta!ia albae] U111bilicus rupestris (Salisb.) Dandy in Riddelsd. e/ ai. Fl. Gloucestershire: 611 (1948) [Parietarietalia] Urginea 1naritima (L.) Baker, Jour. Linn. Soe. London. (Bot.) Urospermu111 picroides (L.) Scop. ex F.W. Schmidt, Sa111111l. Phys. Aufs. Naturk. 275 (1795) [TheroBro111etalia] Urtica dioica L., Sp. PI. 984 (1753) [Ga!io-Urticetea] 99 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Urtica 111e111branacea Poir. in Lam., Encycl. 4: 638 (1798) [S111yrnienion olusatri] Urtica urensL., Sp. PI. 984 (1753) [Chenopodietalia 111uralis] Valantia 111uralis L., Sp. PI.: 1501 (1753) [Geranio pusilli-Anthriscion caucalidis] Valeriana tuberosa L., Sp. PI.: 33 (1753) [Ros111ari11etea officinal!is] Valerianella dentata (L.) Pollich, Hisl. Pl. Palat. 1: 30 (1776) [Tuberarietea guttatae] Valerianella discoidea (L.) Loisel., Not. Pl. Fr.: 148 (1810) [Roe1nerion hybridae] Velezia rigida Loefl. ex L., Sp. PI. 1: 332 (1753) [Brachypodion dislachyi] Verbasc11111 pulver11lentu1n Vill., Prosp. Hist. Pl. Dauphiné 22 (1779) [Onopordenea acanthii] Verbasc11111 sinuatu111 L., Sp. PI.: 178 (1753) [Carthan1etalia lanati] Verbascun1 thapsus L., Sp. PI.: 177 (1753) subsp. crassifoli1nn (La1n.) Murb., Lunds Univ. Arsskr. nov. ser., 29 (2): 126 (1933) Verbascu111 thapsus L., Sp. PI.: 177 (1753) subsp. thapsus [Cartha1netalia !anati] Verbasc11111 sinuatu111 L., Sp. Pl. 178 (1753) [Onopordenea acanthi] Verbasc11111 virgat11111 Stokes in With., Arr. Brit. PI. ed. 2 227 (1787) [Onopordenea acanthi1] Verbena bonariensis L., Sp. Pl.: 20 (1753) Verbena officinalis L., Sp. Pl. 20 (1753) [Plantaginetalia 111ajoris] Verbena supina L., Sp. PI. 21 ( 1753) [Verbenion supinae] Veronica acinifolia L., Sp. PI. cd. 2 19 (1762) [lsoeto-Nanojuncetea] Veronica agrestis L., Sp. PI. 13 (1753) [Polygono-Chenopodion polyspenni] Veronica anagalloides Guss., PI. Rar. 5, tab. 3 (1826) [lsoeto-Nanojuncetea] Veronica anagallis-aquatica L., Sp. PI. 12 (1753) [Sparganiu111-Magnocaricetea] Veronica arvensis L., Sp. PI.: 13 (1753) [Ste!!arietea n1ediae] Veronica hederifolio L., Sp. PI.: 13 (1753) subsp. triloba (Opiz) Celak., Prodr. Fl, Bohm. 333 (1871) [Polygono convolvuli-Chenopodion polyspenni] Veronica persica Poir. in Lam., Encycl. 8: 542 (1808) [Solano nigri-Polygonetalia convolvuli] Veronica palita Fr., Novit. FI. Suec. 63 (1819) [Solano nigri-Polygonetalia convolvuli] Viburn11111 tinus L., Sp. PI.: 267 (1753) [Quercetalia i!icis] Vicia angustifolia L., A1noen. Acad. 4: 105 (1759) = V. sativa subsp. nigra (L.) Ehrh. in Hannover. Mog. 18: 229 (1780) [Ste//orieneo medtoe] Vicia dispenna DC., Cat. PI. Horf. Monsp. 154 (1813) [Tuberarietea guttatae] Vicio bengha/ensis L., Sp. PI. 736 (1753) Vicia hiJ:çufa (L.) Gray, Nat. .1br. Bril. PI. 2: 614 (1821) [Centaureetalia cyani] Vicia lutea subsp. lutea L., Sp. Pl. 736 (1753) var. lutea [Stellarietea n1ediae] Vicia lutea L., Sp. PI. 736 (1753) subsp. vestita (Boiss.) Rouy in Rouy & Foucaud, FI. France 5: 219 (1899) = Vicia lutea var. hirta (Balb. ex Larn. & DC.) Loisel., FI. Gal/. 462 (1807) sensu Franco, Nova Fl. Portugal 1: 337 (1971), p.p. [Stellarietea 1nediae] Vicia parvijlora Cav. inAnales. Ci. Nat. 4: 73 (1801) =Vicia /a.-..:ijlora Brot. Vicia saliva L., Sp. PI. 736 (1753) subsp. sativa [Stel!arienea 111ediae] Vicia tenuifolia Roth, Tent. Fl. Genn. 1: 309 (1788) [TrijOUo 1nedii-Geranietea sanguinei] Vicia vil/asa Roth, Tent. FI. Cerni 2 (2): 182 (1793) [Stellarienea n1ediae] Vinca dijj'onnis Pourret, Mé111. Acad Sei. Toulouse 3: 337 (1788) subsp. di/fonnis [Populetalia albae] Viola lactea Sm. in Sowerby, Eng. Bot. 7: t. 445 (1798) Viola riviniana Reichenb., PI. Cril. 1: 81 (1823) [Querco-Fagetea] Vitis vinifera L.,Sp. PI. 202 (1753) s.I [Salici p111pureae-Popu/etea nigrae] Vu/pia ciliata Dumort., Obs. Gra1n. Belg.: 100 (1824) [Thero-Bron1etalia] Vulpia geniculata (L.) Link, Hort. Bera!. 1: 148 (1827) [_Echio plantagine;-Galactition to111entosae] Vulpia 1nuralis (Kunth) Nees, Linnaea 19: 694 (1847) [Tuberarion guttatae] Vulpia n1yuros (L.) C.C. Gmelin, F/. Bad. 1: 8 (1805) [Tuberarieta!ia guttati] Xanthiun1 splnosun1 L., Sp. PI.: 987 (1753) [Chenopodion 11111ralis] Xanlhi11n1 stru111ariu1n L., Sp. PI. 987(1753) subsp. stnonariu111 [Sofano nigrae-Polygonetalia convolvuli] 100 Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros Xanthiun1 strun1ariz1111 L. subsp. italic11111 (Moretti) D. Lõve, Bot. Journ. Linn. Soe. 71: 271 (1976) [Bidetentalia tripartitae] Xolantha guita/a (L.) Raf., Sylva Telh11'. 132 (1838) [Tuberarietalia guttatae] Xolantha tuberaria (L.) Gallego, Mufioz Gatm. & C. Navarro in Castrov. & ai. (eds.) = Tuberaria lignosa (S\veet) Samp. in Boi. Soe. Brot. ser. 2 l: 128 (1922) [Calluno-Ulicetea] Zannichellia palustris L., Sp. PI. 969 (1753) [Potametalia] 101 José Carlos Costa, Maria Dalila Espírito Santo & Pedro Arsénio Bibliografia AGUIAR, C., CAPELO, J., COSTA, J.C., ESPÍRITO SANTO, M.D., & LOUSÃ, M. (1995) Tipologia das geosséries ripícolas mediterrânicas de Portugal. Congresso Nacional de Conservação da Natureza. Ecossisten1as Ribeirinhos: 25-32. AGUIAR, C., COSTA, J.C., CAPELO, J., AMADO, A., HONRADO, J., ESPÍRITO SANTO, M.D. & LOUSÃ, M. (2003)-Aditamentos à vegetação de Portugal continental. Silva Lusit. 11(1):101ll]. ALCARAZ, F. (19969 - Fitosociologia integrada, paisaje y biogeografia. ln J. Loidi (cd.). Advances en Fitosocio!ogia: 59-94. Bilbau. ALMEIDA, A FERREIRA DE & CAPELO, J. (1996) - Carta de séries de vegetação da Serra da Arrábida. ln Notas do Herbário da Estação Florestal Nacional (LISFA). Fase. IV. 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