Apresentação de minha pré-candidatura a membro do Conselho Mundial de Brasileiros no Exterior.
Aceito sugestões opiniões e críticas, pois quem está na chuva é para se molhar. Podem enviar suas
contribuições em particular para mailto:[email protected] ou em público me acompanhando
nesta caminhada via http://www.mamapress.org
- Nome completo;
João Marcos Aurore Romão
- Nome pelo qual é conhecido;
Marcos Romão
-CI n 81139763-2 Expedida em 13.01.1997 IFP Rio de Janeiro
- Endereço completo/telefone;
Beitestrasse 70
22767 Hamburgo
Alemanha
- Endereço eletrônico;
[email protected]
- Região geográfica que representará (caso eleito);
Europa
- Data de nascimento;
09.02.1953
- Local de nascimento;
Niterói-RJ
- Associação/Órgão de imprensa/Conselho de Cidadãos
Quilombo Brasil de Hamburgo; Rádio Mamaterra; Conselho de Cidadãos Brasileiros de Hamburgo; Da
Vida; SOS Cidadania e Racismo; Diretoria da União de Jornalistas de Hamburgo; Black Community
Hamburg; Diretoria do Círculo de Migrantes do Sindicato Ver di(Alemanha); Movimento Negro de
Brasileiros no Brasil e no Mundo.
- Ocupação;
Jornalista e sociólogo autônomos
- Tempo de residência no exterior;
21 anos.
- Razões pelas quais resolveu candidatar-se e pelas
quais acredita estar habilitado a representar os
brasileiros de sua região;
Resolvi me candidatar porque vejo que chegou a hora certa para trabalharmos em conjunto em
toda Europa e:
Escutar finalmente cada brasileiro e brasileira migrantes.
Integrar o brasileiro migrante de todas a gerações e origens culturais e sociais, no processo de
redemocratização e consolidação dos direitos do cidadão pelo qual passa o Brasil, e pelo qual nós
contribuiimos " aqui de fora', sem nunca deixarmos de estar "lá dentro".
Institucionalizar como um poder de baixo para cima, a participação do migrante nas decisões
governamentais que lhes afetam.
Mostrar par o Brasil a nossa face verdadeira de migrantes que ajudamos o mundo a conhecer( que
no Brasil ainda é um sonho). Uma face que é multiétnica, multicultural, ainda sem grandes
preconceitos religiosos, que tanto encanta os cidadãos de todas as nações com quem convivemos
aqui na Europa.
Mostrar para a Europa que podemos contribuir com nossas experiências de brasileiros, para uma
melhor convivência entre os povos, calejados que somos em vivermos com as contradições sociais,
étnicas culturais, religiosas e econômicas de nosso próprio país, e que muitas das vezes foram os
motivos calados de nossa "saída" temporária, que para muitos se transformou em uma vida inteira.
Me vejo neste barco como candidato para ajudar a cumprir estes escopos:
por ser em minhas várias profissões antes de tudo um educador.
por ter uma experiência pessoal pública, acumulada e comprovada, em trabalhos associativos e de
promoção da cidadania desde o Brasil de 70 até a Europa de 2010. (apoio aos exilados,Movimento
pela Anistia, Diretas Já, Movimento Negros e Sociais, Combate ao racismo, a homofobia e ao
sexismo). Trabalhos executados tanto nas periferias de todo o Brasil, como nos tapetes de Brasília.
Tanto nas zonas de conflitos xenóbicos na Alemanha, quanto nas negociações a nível de governo
sobre os nossos direitos fundamentais de migrantes.
por ter os pés no chão e saber que trabalhos de cooperação para a construção da cidadania só
podem acontecer a longo prazo e com tezão e persistência.
por entender que o Brasil precisa de nós migrantes, e nós precisamos do Brasil.
Por ter me dedicado primeiro em ajudar a garantir aos nossos filhos na cidade em que
vivo(Hamburgo), uma porta aberta para dois mundos, através do ensino bilíngue oficializado em
nossa cidade.( puxando a sardinha para esta experiência, digo que minhas filhas nascidas e criadas na
Alemanha, tiraram este ano um monte de nota dez em literatura, português e história do Brasil, no
ginásio maranhense em que fizeram intercâmbio escolar).
Em segundo, por ter ajudado em minha região na Alemanha, nos processo de integraçãp entre nós
brasileiros de todas as gerações e estar trabalhando para superar os prenconceito que temos entre
nós, e que foram trazidos de nossa terra natal.
Em terceiro, por acompanhar em toda a Europa as discussões sobre os direitos gerais dos migrantes,
e participar de comissões que ajudem a dirimir os conflitos entre os próprios europeus autócnes.(por
uma simples razão egoísta, pois todas a vezes que ele brigam, quem dança primeiro somos nós os
migrantes).
Já que falo em pés- no-chão vejo a minha participação em um Conselho Mundial como:
mais um passo no que sempre acreditei, que é saber que só existem governos democráticos, se
existe a participação livre e igualitária do cidadão nos processo decisórios, o resto é engodo ou
ditadura mesmo.
mais um passo no caminho da autonomia do cidadão brasileiro migrado em suas relações com os
ministérios, governo e movimentos sociais brasileiros. Uns veem esta autonomia através da criação
de um ministério específico, outros através do MRE.
Sou pelo aprofundamento desta discussão sobre como chegar ao objetivo de termos maior
autonomia, através da ampliação de nosso trabalho de base, em que mais brasleiros migrantes
tomem conhecimento destas demandas. De casas começadas pelo teto o Brasil já está cheio, e só
aumenta o fosso entre os que sabem e os que nuca irão ter a oportunidade de saberem sobre o que
está sendo decidido.
No concreto caso seja eleito para o "Conselhão", e mesmo que não eleito contribuirei para:
Criar uma plataforma de comunicação na internete onde nós brasileiras e brasileiros no exterior,
tenhamos acesso às informações para melhor nos conhecermos e em conjunto com os ministérios
termos acesso direto aos serviços públicos do Brasil.
A novela que é correr atrás da aposentadoria, ou tirar uma carteira de identidade para uma filha são
exemplos do quanto penamos , com nossos serviços públicos aqui no estrangeiro. E o exemplo da
pequena Itália, que nos apresenta um grande número de candidatos ao conselho, deve servir de
autocrítica a nós mesmos, que falamos do mundo e não conhecemos nem nossos vizinhos de
migração;
Apoiar a criação de conselhos de cidadãos onde não existam, e ajudar a democratizar os que são só
penduricalhos de embaixadas, trazendo para à responsabilidade do "Conselhão" o seu
acompanhamento e legitimação( para isto será necessário fazer uma adaptação dos decreto que
criou os conselhos dependentes das embaixadas, ao novo decreto de criação do "Conselho
Mundial").
Apoiar o associativismo do brasileiros no exterior, respeitando as suas singularidades e objetivos
específicos.
Estender para o leste Europeu as ações do Conselho Mundial.
Ajudar a criar consulados itinerantes onde quer que seja que o brasileiros não tenha acesso ao
serviço consular regular.
Reivindicar junto ao ministério do trabalho para que apoiem e acompanhem os brasileiros que
desejem retornar ao Brasil.
Reivindicar junto à previdência social o apoio aos brasileiros e brasileiras da terceira idade.
Tornar claro para o ministério da Educação que a educação bilingue de nossos filhos é um
investimento no futuro cidadão mundial.
Tornar público as iniciativas dos pequenos empresários brasileiros, para que os ministérios brasileiros
os integrem aos seus programas.
Um bom exemplo de iniciativa privada dos migrantes brasileiros, são os capoeristas que aqui na
Europa já "conquistaram até a Sibéria , e já planejam invadir com suas escolas em futuro próximo, a
Mongólia.
Sem esquecer os exemplos da mulheres empresárias, que com sua criatividade são professoras de
escolas, cabelereiras, donas de bares e empresas de eventos. Não dá nem para enumerar aqui tudo,
sem o risco de perder votos de quem ficar de fora, o que estas mulheres brasileiras tem feito para
trazer o jeitinho carinhoso brasileiro, dos hospitais à burocracia da velha Europa.
Cooperar com os sindicatos e movimentos sociais brasileiros para que nos ajudem a acreditar que o
Brasil pode mudar para nos reconhecer enquanto contribuintes.
- Breve currículo;
Profissional
2009/2010 Coordenador do Conselho de Cidadãos Brasileiros de Hamburgo
2000/2010 Criador e coordenador da Rádio Mamaterra, que funciona na rádio pública de
Hamburgo(www.tidenet.de)
2005/2010 Criador e coordenador do Centro Cultural Internétnico "Quilombo Brasil" em
Hamburgo.(Atual sede do conselho de cidadãos de Hamburgo)
2008/2010 correspondente da Afropress em São Paulo
2000/2005 Comunicador Social na Escola Pública Bilíngue de Hamburgo "Rudolf-Ross". Tarefa: juntar
as comunidades de língua portuguesa que se "estranhavam" e não queriam que seus filhos se
misturassem e apredessem o português com outro sotaque.
1994/2010 Jornalista autônomo acreditado na Alemanha, atuante em diversas rádios.
1991/1994 Trabalhador Social em Solinger (Alemanha)
1980/1990 Professor da Rede Pública do RJ
1978/1986 Sociólogo concursado do Governo do Rio de Janeiro. Atuei na criação de Centros Sociais
Urbanos em conjuntos Habitacionais, Promoção Humana nas favelas, Recuperção social de
populações de ruas, além de supervisonar projetos de geração-de-rendas para mulheres em bairros
periféricos e favelas.
1988/1990 consultor de projetos para a ONU e empresas na Região Amazônica
Ativismo Social que provocaram minha saída do Brasil na era Collor. Exílo semi-voluntarioso, que por
conta de filhas, acabou se tornando uma longa temporada.
2000/2010 co-moderador da rede brasileira na internete " Direitos e Discriminações Raciais", que já
conta hoje até com ministros e ouvidores da república em seu meios, além de prisioneiros em casas
de detenção, ou seja, representantes de nossa "multiplicidade".
1989/2010 primeiro pingando nas viagens, a viver com duplo domocílio, até me estabelecer de vez
na Alemanha, onde participo desde organizações sindicais e direitos humanos até associações de pais
de filhos de migrantes.
1990/2000 correspondência e presença anual no Brasil para acompanhar os movimentos
antidiscriminatórios no Brasil
1988 Co-organizador da grande marcha contra a "Farsa da Abolição" que o governo federal desejava
comemorar os cem anos, que atraiu a presença de cerca de cinco mil soldados do exército brasileiro
para nos "assistirem" na Central do Brasil. Ato militar, que foi último desta proporção e tamanho
desde 1964.
1988/2010 Escolhido junto com o saudoso Chico Mendes, como Felow da ONG mundial de
Empresários Sociais "Ashoka".
1986 /criador do primeiro SOS Racismo, Direitos Humanos e Cidadania no Brasil, na cidade do Rio de
Janeiro.
1983/1986 Membro do Conselho de Direitos Humanos do Estado do Ro de Janeiro.
1983/1986 Fundador do SOS Santa Teresa movimento curto mas profícuo que uniu as favelas com o
asfalto
1980/1986 Membro fundador da Associação de Moradores de Santa Teresa;
1974/1975 exilio quase voluntário em Portugal, onde comecei minha carreira de jornalista no jornal
O século, além de dar aulas de alfabetização para Cabo-Verdianos a serviço do PAIGC.
1973 Participante de ações populares no Chile.
1972 Membro fundador do Instituto de Estudos e Combate ao Racismo "André Rebouças"
- Declaração de que é brasileiro, maior de 18 anos,
vive há mais de três anos na região que pretende
representar e tem disponibilidade para tomar parte das
atividades do Conselho;
Sou brasileiro pai de cinco filhos e maior de 18 anos.
6.Será publicada em breve também, no sítio eletrônico
"Brasileiros no Mundo"
(www.brasileirosnomundo.mre.gov.br), seção que reunirá
as respostas às perguntas que a SERE mais
freqüentemente tem recebido sobre os objetivos e sobre
as regras das eleições ao conselho."
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Apresentação de minha pré-candidatura a membro do Conselho