SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO – CÂMPUS URUTAÍ
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
LICENCIATURA EM QUÍMICA
Urutaí-GO
Outubro de 2013
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Dilma Vana Rousseff
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Aloízio Mercadante
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Marco Antônio de Oliveira
REITOR DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO
Vicente Pereira de Almeida
PRÓ-REITOR DE ENSINO
Virgílio José Távira Erthal
DIRETOR GERAL DO CÂMPUS URUTAÍ
Gilson Dourado da Silva
DIRETOR DE ENSINO
Fernando Godinho de Araújo
COORDENADOR DE GRADUAÇÃO
Guilherme Malafaia Pinto
SECRETÁRIA DE ENSINO SUPERIOR
Eneides Tomaz Tosta Morais
NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO
Indiara Cristina Pereira de Almeida Marra (Pedagoga)
Miriã Nunes Porto Lima (Pedagoga)
COORDENADOR DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
Leandro Nériton Cândido Máximo
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO
Leandro Nériton Cândido Máximo
Miquéias Ferreira Gomes
Christina Vargas Miranda e Carvalho
João Modesto Brito
Débora Astoni Moreira
Cássio Cirilo de Almeida
Missão Institucional
“Oferecer ensino, pesquisa e extensão, buscando o
padrão de excelência, visando formar cidadãos
que contribuam com o desenvolvimento
sustentável e a qualidade de vida”.
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Dados da Instituição
Nome: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano.
CNPJ: 10.651.417/002-59
Endereço: Rua 88 nº 280, Setor Sul. Goiânia-GO. Caixa Postal 50. CEP 74001-970
Fone: 55 (62) 3605-3601/3602 | Fax: 55 (62) 3605-3603/3604.
Reitor: Prof. Vicente Pereira de Almeida
Dados da Unidade de Ensino
Nome: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Câmpus Urutaí
CNPJ: 73.965.097/001-40
Endereço: Rod. Prof. Geraldo Silva Nascimento, Km 2,5, s/n. CEP: 75790-000, Urutaí – Goiás.
Tele Fax: 55 (64) 3465 1900.
Corpo Dirigente da Unidade de Ensino
Cargo: Diretor Geral do Câmpus Urutaí
Nome: Prof. Gilson Dourado da Silva
Endereço: Rod. Prof. Geraldo Silva Nascimento, Km 2,5, s/n. CEP: 75790-000, Urutaí – Goiás.
Tele Fax: 55 (64) 3465 1903.
E-mail: [email protected]
Cargo: Diretor de Ensino
Nome: Prof. Fernando Godinho de Araújo
Endereço: Rod. Prof. Geraldo Silva Nascimento, Km 2,5, s/n. CEP: 75790-000, Urutaí – Goiás.
Tele Fax: 55 (64) 3465 1973.
E-mail: [email protected]
Cargo: Coordenador Geral dos Cursos de Graduação
Nome: Prof. Guilherme Malafaia Pinto
Endereço: Rod. Prof. Geraldo Silva Nascimento, Km 2,5 CEP: 75790-000, Urutaí – Goiás. Tele
Fax: 55 (64) 3465 1948
E-mail: [email protected]
SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ------------------------------------------------------------------------------------i
APRESENTAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------- ii
1. JUSTIFICATIVA DA IMPLANTAÇÃO DO CURSO ------------------------------------------------------- 1
2. HISTÓRICO ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 3
2.1 – Do Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí ------------------------------------------- 3
2.2 – Do Curso de Licenciatura em Química ----------------------------------------------------- 6
3. OBJETIVOS DO CURSO ------------------------------------------------------------------------------------- 7
3.1 – Objetivo Geral ------------------------------------------------------------------------------------ 7
3.2 – Objetivos Específicos --------------------------------------------------------------------------- 7
4. REQUISITOS LEGAIS ----------------------------------------------------------------------------------------- 8
5. PERFIL DO EGRESSO ---------------------------------------------------------------------------------------- 9
6. CARGA HORÁRIA DO CURSO --------------------------------------------------------------------------- 13
7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR --------------------------------------------------------------------------- 14
7.1 – Matriz Curricular ------------------------------------------------------------------------------- 14
7.2 – Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) ------------------------------------------------------- 19
7.3 – Relações Étnico-Raciais ---------------------------------------------------------------------- 20
7.4 – Pesquisa & Extensão -------------------------------------------------------------------------- 21
7.5 – Contextualização e Interdisciplinaridade ------------------------------------------------ 24
7.6 – Prática como Componente Curricular (PCC) -------------------------------------------- 26
7.7 – Atividades Extracurriculares ---------------------------------------------------------------- 28
7.8 – Estágio Curricular Supervisionado em Ensino ------------------------------------------ 29
7.9 – Componentes Curriculares Optativas ---------------------------------------------------- 31
7.10 – Trabalho de Curso (TC) --------------------------------------------------------------------- 33
7.11 – Aspectos Metodológicos ------------------------------------------------------------------- 35
7.12 – Ementário das Componentes Curriculares Obrigatórias --------------------------- 35
7.12.a – Primeiro Período ------------------------------------------------------------------- 36
7.12.b – Segundo Período ------------------------------------------------------------------- 43
7.12.c – Terceiro Período -------------------------------------------------------------------- 48
7.12.d – Quarto Período --------------------------------------------------------------------- 54
7.12.e – Quinto Período --------------------------------------------------------------------- 59
7.12.f – Sexto Período ----------------------------------------------------------------------- 64
7.12.g – Sétimo Período --------------------------------------------------------------------- 69
7.12.h – Oitavo Período --------------------------------------------------------------------- 73
7.13 – Ementário das Componentes Curriculares Optativas ------------------------------- 77
8. REGIME DE MATRÍCULA --------------------------------------------------------------------------------- 97
9. REGIME DE FUNCIONAMENTO E VAGAS ------------------------------------------------------------ 97
10. FORMAS DE AVALIAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------- 99
10.1 – Dos Discentes --------------------------------------------------------------------------------- 99
10.2 – Do Corpo Docente -------------------------------------------------------------------------- 100
10.3 – Do Projeto Pedagógico do Curso -------------------------------------------------------- 100
10.4 – Do Curso -------------------------------------------------------------------------------------- 102
11. INFRAESTRUTURA -------------------------------------------------------------------------------------- 103
11.1 – Biblioteca ------------------------------------------------------------------------------------- 103
11.2 – Auditórios ------------------------------------------------------------------------------------ 104
11.3 – Área de esporte e lazer -------------------------------------------------------------------- 105
11.4 – Edifício Lesilane Silva de Araújo – Prédio da Química ----------------------------- 105
11.5 – Infraestrutura de Laboratórios ---------------------------------------------------------- 106
11.5.1 – Laboratório de Geoprocessamento ------------------------------------------ 106
11.5.2 – Laboratório de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas -------------- 107
11.5.3 – Estação de Tratamento de Água (ETA) --------------------------------------- 108
11.5.4 – Laboratório de Química Geral e Inorgânica -------------------------------- 108
11.5.5 – Laboratório de Físico-Química ------------------------------------------------ 109
11.5.6 – Laboratório de Química Orgânica -------------------------------------------- 110
11.5.7 – Laboratório de Pesquisa e Análises Químicas ----------------------------- 111
11.5.8 – Laboratório de Demonstrações Físicas -------------------------------------- 112
11.5.9 – Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores em Ciências da
Natureza e Matemática (LIFE) ------------------------------------------------- 112
12. RECURSOS HUMANOS -------------------------------------------------------------------------------- 113
12.1 – Coordenação do Curso -------------------------------------------------------------------- 113
12.2 – Docentes -------------------------------------------------------------------------------------- 114
12.3 – Servidores Técnico-Administrativos ---------------------------------------------------- 115
12.4 – Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) ---------------------------------------------------- 117
13. APOIO AO DISCENTE ----------------------------------------------------------------------------------- 117
14. ACESSIBILIDADE AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ------------------------- 119
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Denominação
Licenciatura em Química
Título Conferido
Licenciado em Química
Ato de Criação
Resolução nº 20, de 03 de setembro de 2010.
Mês/Ano do início do
Fevereiro de 2011.
funcionamento do curso
Modalidade de Ensino
Presencial
Integralização Curricular
Mínimo: 8 semestres
Turno de funcionamento
Noturno
Número de vagas
40 (quarenta) vagas anuais com um único ingresso.
Formas de ingresso
Processos
Seletivos
(Vestibular/ENEM/SISU),
Transferências, Reingresso e Aproveitamento de Curso.
Máximo: 14 semestres
Aulas teóricas: 40 (quarenta) alunos
Número de alunos por aula
Aulas práticas: no máximo 20 (vinte) alunos
Estágio Supervisionado
400 (quatrocentas) horas
Duração da hora/aula
60 (sessenta) minutos
Unidade de crédito
17 (dezessete) horas/aula
Calendário escolar
200 (duzentos) dias letivos, distribuídos em 2 (dois)
semestres regulares
Atividades complementares
200 (duzentas) horas
Prática como componente
408 (quatrocentas e oito) horas
curricular (PCC)
Carga total de conteúdos
curriculares obrigatórios e 2040 (duas mil e quarenta) horas
optativos
Trabalho de Curso (TC)
50 (cinquenta) horas
Carga horária total do curso
3098 (três mil e noventa e oito) horas
APRESENTAÇÃO
A implantação do curso de Licenciatura em Química pelo câmpus Urutaí do Instituto
Federal Goiano vem, no primeiro momento, atender a diferentes demandas regionais,
sobretudo por profissionais bem qualificados para o ensino de Química. Trata-se de um curso
de enorme relevância para a comunidade da região Sudeste do Estado de Goiás, tendo em
vista que, assim como em várias outras regiões do Brasil, há uma significativa carência de
professores de Química em suas escolas públicas e privadas. Tal relevância torna-se ainda
maior quando se considera que nessa região do Estado, conhecida como região da estrada
de ferro e que abrange 22 municípios, há apenas o curso de Licenciatura em Química da
Universidade Federal de Goiás – Câmpus Catalão, ofertado “predominantemente” no
período noturno, mas com atividades também durante o dia.
Nesse sentido, ao implantar tal curso, a Instituição assume o compromisso com a
sociedade de formar profissionais éticos, críticos, reflexivos, questionadores, investigativos,
com concepção científica, atitude consciente, com ampla capacitação profissional na área
específica e que estejam envolvidos com as temáticas da educação e do meio social em que
estão inseridos, estando de acordo com o Capítulo IV, Art. 43, inc. I da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação (LDB), em que a Instituição deve "estimular a criação cultural e o
desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo".1 Além disso, os egressos
desse curso deverão ser capazes de continuar desenvolvendo estudos e pesquisas na área de
Educação e Ensino em Química.
Segundo as Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN+)2,
[...] a Química pode ser um instrumento da formação humana que amplia os
horizontes culturais e a autonomia no exercício da cidadania, se o conhecimento
químico for promovido como um dos meios de interpretar o mundo e intervir na
realidade, se for apresentado como ciência, com seus conceitos, métodos e
linguagens próprios, e como construção histórica, relacionada ao desenvolvimento
tecnológico e aos muitos aspectos da vida em sociedade. (BRASIL, 2002, p. 87).
1
BRASIL, Congresso Nacional. Lei n° 9394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (LDB).
Brasília: 20 de dezembro de 1996.
2
+
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN Ensino Médio:
orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências da Natureza,
Matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/Semtec, 2002a.
A implantação do curso de Licenciatura em Química, no IF Goiano – Câmpus Urutaí
tem como principal objetivo formar professores químicos qualificados e preparados para a
atuação docente, levando em conta os desafios do mundo contemporâneo e as
transformações pelas quais a educação escolar tem passado, buscando atentá-los à
responsabilidade de uma significativa produção de conhecimento, em que seu uso nos
distintos espaços educativos promova a educação. Acredita-se que tal conhecimento cheio
de significados contribua para o desenvolvimento de práticas efetivas, que possibilitem a
diminuição das desigualdades sociais e também o desenvolvimento científico e tecnológico
no âmbito municipal, estadual e nacional.
O curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí se destina
fundamentalmente a formar professores de Química para atuarem nas séries finais do
ensino fundamental e no ensino médio, segundo as exigências da LDB, Lei nº 9.394/96, que
em seu Art. 62, regulamenta a atuação de profissionais do ensino, afirmando que:
“A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior,
em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos
superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do
magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino
fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.”
Para que esse processo de formação do futuro professor de Química seja bem
sucedido, é necessário que o curso seja bem estruturado, de forma a possibilitar uma
formação ampla e interdisciplinar, enfatizando questões como ética, trabalho em equipe,
educação inclusiva, diversidade, relações interpessoais, educação ambiental e relações
étnico-raciais, políticas educacionais, além de abordar questões relacionadas à cidadania.
Segundo Arroyo (1988) apud Santos e Schnetzler (2003)3, a relação entre educação e
cidadania pode ser vista
[...] no sentido de que a luta pela cidadania, pelo legítimo, pelos direitos, é o
espaço pedagógico onde se dá o verdadeiro processo de constituição do cidadão.
A educação não é uma parte precondição da democracia e da participação, mas é
parte, fruto e expressão do processo de sua constituição (pág. 29).
Nesse sentido, o licenciando deverá ter a oportunidade, durante seu período no curso
3
SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, R. P. Educação em Química: compromisso com a cidadania. 3. ed. Ijuí (RS):
UNIJUÍ, 2003, 144 pág. (Coleção educação em Química).
superior, de vivenciar experiências que vão além do conhecimento químico. No processo de
formação dos futuros docentes deve se incluir “prática de ensino” com carga didática
definida pela LDB (9.394/96). Deverá, igualmente, participar de atividades de planejamento
e ensino com formulação de problemas e busca de soluções, além da avaliação de situações
de
ensino/aprendizagem.
Em
adição,
é
necessário
viver
experiências
de
ensino/aprendizagem, através do contato com docentes e fontes bibliográficas variadas.
A atualização desse Projeto Pedagógico de Curso (PPC) iniciou-se no 1º semestre de
2011, já no 1º período do curso, pelos membros do Colegiado de Curso e Núcleo Docente
Estruturante (NDE). O PPC do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus
Urutaí é constituído pelos princípios, objetivos e justificativas que orientam a implantação do
curso, acompanhado pelas legislações vigentes, além de apresentar as concepções deste
grupo estruturante, de forma a sistematizar as políticas e diretrizes que nortearão a conduta
da comunidade da Instituição, sobretudo dos envolvidos com o curso de Química.
Assim, o presente projeto apresenta, de forma detalhada, informações relacionadas
aos objetivos, a área de abrangência, justificativa, perfil do egresso, carga horária,
organização curricular, estágio curricular supervisionado em ensino, trabalho de curso,
regime de matrícula, regime de funcionamento, infraestrutura física, políticas de
acessibilidade, recursos humanos envolvidos, estratégias de prevenção/combate à evasão e
programação de todos os componentes curriculares obrigatórios e optativos. É importante
salientar que todos os profissionais envolvidos com o curso de Licenciatura em Química do
IF Goiano – Câmpus Urutaí atuarão sempre no sentido de colocar em prática todas as
informações contidas nesse PPC, não permitindo que esse projeto se torne apenas um
conjunto utópico, teórico, fictício e vazio de ideias e ideais.
Como toda proposta em educação, este projeto não é fruto da ideia de uma única
pessoa e não se constitui um trabalho pronto e acabado. É resultado de discussões
profundas e continuadas, realizadas pelos membros do Colegiado e NDE, nas quais o espírito
democrático e a divergência de ideias e concepções devem prevalecer sobre as decisões
imperativas, unilaterais e centralizadoras. Considerando que a realidade educacional é
dinâmica, contraditória e constantemente carregada de mudanças, novas contribuições
poderão ser acrescentadas, no sentido de enriquecê-lo e atualizá-lo permanentemente.
Urutaí-GO, 03 de outubro de 2013.
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
1. JUSTIFICATIVA DA IMPLANTAÇÃO DO CURSO
Apesar dos consideráveis avanços obtidos na educação nos últimos anos, muitos
problemas sérios ainda permeiam o campo educacional brasileiro, sobretudo na educação
básica. É consenso entre a comunidade acadêmica que entre as várias medidas que podem
ser adotadas para melhorar a Educação Básica, uma das prioridades deve ser o aumento nos
investimentos em educação e melhorias profundas na qualidade de formação dos docentes.
De acordo com os dados do Educacenso (2007), cerca de 600 mil professores em
exercício na Educação Básica pública brasileira não possuem nenhum tipo de graduação ou
atuam em áreas diferentes de sua formação inicial. Dados do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) mostram que há uma carência de
aproximadamente 55 mil professores de Química e que entre 1990 e 2001 só saíram dos
bancos das universidades pouco mais de 7 mil docentes químicos. Especificamente no Estado
de Goiás, dados apresentados no Plano Estadual de Educação (2008-2017), revelam que,
apesar da evolução na formação de docentes, ainda há um grande déficit de profissionais
habilitados para exercer a docência nas áreas de Física, Química, Matemática e Biologia. A
tabela 01 mostra a grande carência de Licenciados em Química no Estado de Goiás.
Tabela 01. Número e percentual de professores de Química da rede pública de ensino do
estado de Goiás, nos anos de 2003 e 2007. (Fonte: SEE-GO)
2003
2007
Total de professores modulados em Química
824
1028
Licenciados em Química
24 (2,91%)
148 (14,4%)
Dados recentes de pesquisa realizada em escolas públicas e privadas de municípios da
região da estrada de ferro revelam que a carência de professores de Química nessas cidades
é extremamente preocupante. Em Urutaí, não há nenhum profissional licenciado em
Química atuando nas escolas municipais e estaduais. Em Pires do Rio, de todos os
profissionais que exercem a docência de Química, apenas um é licenciado nessa área e em
toda a região investigada, menos de 10% dos docentes de Química, são devidamente
habilitados. Na ausência de Licenciados em Química, a docência é exercida de forma
indevida por nutricionistas, odontólogos, engenheiros, advogados, biólogos, fisioterapeutas,
1
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
entre outros, que, “fazendo um bico” com a docência, trazem enormes prejuízos aos
estudantes e ao processo ensino-aprendizagem de Química.
Superar a enorme carência de professores é uma preocupação do governo federal,
conforme pode ser verificado no Art. 7 da lei de criação dos Institutos Federais (11.892 de
29 de dezembro de 2008), o qual considerando as finalidades e características dos IF’s,
estabelece que essas instituições deverão ofertar o mínimo de 20% de suas vagas para cursos
de Licenciatura, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação
profissional.
Considerando-se a enorme carência de docentes de Química e ainda que, nos
22 municípios dessa região da estrada de ferro há apenas o curso de Licenciatura em
Química da Universidade Federal de Goiás – Câmpus de Catalão, predominantemente
noturno e com aulas oferecidas também durante o dia, percebe-se uma urgente necessidade
de promover a formação de licenciados em Química na região Sudeste do Estado de Goiás.
Os 22 municípios integrantes da região da estrada de ferro são apresentados na figura 1.
Figura 1. Mapa da região Sudeste do Estado de Goiás (Fonte: SEPLAN-GO, 2008).
2
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Além de Universidade Federal de Goiás em Catalão, as únicas alternativas mais
próximas para formação de Licenciados em Química são Anápolis e Goiânia, cidades situadas
a cerca de 150 km de Urutaí e sem transporte diário específico para estudantes.
Nesse contexto, o curso de Licenciatura em Química no IF Goiano – Câmpus Urutaí é
de grande relevância para a região Sudeste do Estado de Goiás e do ponto de vista
educacional, permitirá a formação de profissionais devidamente licenciados que atendam ao
mesmo tempo aos requisitos da formação do químico (Resolução CNE/CES nº 8 de 11 de
março de 2002) e do professor de Química. Além disso, atenderá aos pressupostos contidos
nas diretrizes estabelecidas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) para o ensino
médio e as recomendações do Ministério da Educação e Cultura (MEC) para os cursos de
Licenciatura, conforme Art. 62 da LDB (lei nº 9.394 de 1996) e as resoluções CNE/CP nº 1 e 2
de 2002.
2. HISTÓRICO
2.1. Do Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí
O IF Goiano – Câmpus Urutaí, criado pela Lei nº 1.923 de 28 de julho de 1953, com a
denominação de Escola Agrícola de Urutaí-GO, subordinada a Superintendência do Ensino
Agrícola e Veterinário - SEAV - do Ministério da Agricultura, iniciou suas atividades em março
de 1956, nas instalações da antiga Fazenda Modelo, oferecendo o Curso de Iniciação Agrícola
e de Mestria Agrícola.
Em 1964, pelo Decreto nº. 53.558, de 13 de fevereiro, foi alterada a denominação de
Escola Agrícola para Ginásio Agrícola de Urutaí. Em 1977, conforme portaria nº 32, a
Instituição foi autorizada a funcionar com o Curso Técnico em Agropecuária, em nível de
2º Grau, já com a denominação de Escola Agrotécnica Federal de Urutaí.
Em 16 de novembro de 1993, a então Escola Agrotécnica Federal de Urutaí foi
constituída sob a forma de Autarquia Federal, mediante a Lei nº. 8.731, vinculada à
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SECTEC), do MEC. Em função de sua
credibilidade junto ao MEC, em 1997, a instituição recebeu a incumbência de implantar uma
Unidade de Ensino Descentralizada (UNED) na cidade de Morrinhos - GO, sendo um projeto
de parceria entre União, Estado e Municípios.
3
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Em 1999, foi implantado o Curso Superior de Tecnologia em Irrigação e Drenagem
(TID), inaugurando um novo tempo e contribuindo para a evolução histórica e inserção da
Instituição no universo do Ensino Superior. Pelo Decreto Presidencial de 16 de agosto de
2002, houve a transformação e mudança de denominação de Escola Agrotécnica Federal de
Urutaí para Centro Federal de Educação Tecnológica de Urutaí (CEFET Urutaí).
Posteriormente, com o Decreto nº. 5225, de 1º outubro de 2004, o CEFET Urutaí passou a ser
Instituição de Ensino Superior e pela Lei nº 11.892 de dezembro de 2008 foi transformado
em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano) – Câmpus Urutaí
que tem como missão:
Oferecer educação profissional e tecnológica, de forma indissociável da pesquisa e
extensão buscando o padrão de excelência na formação integral de profissionais
com valores éticos e humanos para o mundo do trabalho, contribuindo com o
desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da sociedade (PDI, 2009-2013.
p.8-9).
O IF Goiano – Câmpus Urutaí tem como principal característica fornecer educação de
qualidade para a sociedade, fato que vêm se comprovando na medida em que investe na
implantação de cursos que atendem às demandas do mundo globalizado e da região em que
se insere, sempre com a intenção de fomentar a criação, produção e difusão de novos
conhecimentos e tecnologias.
A área de abrangência do IF Goiano – Câmpus Urutaí inclui, além dos municípios
vizinhos, como Pires do Rio, Ipameri e Orizona, outros 32 municípios, destacando-se, Catalão,
Vianópolis, Silvânia, Cristalina, Anápolis, Goiandira, Cristianópolis, Morrinhos, Palmelo,
Goiânia, Campo Alegre, Luziânia, Sobradinho, Caldas Novas, Formosa, São Miguel do Passa
Quatro, Santa Cruz de Goiás, Mara Rosa e Posse, além de estudantes de outros estados,
como Minas Gerais, Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins e São Paulo.
Ressalta-se que na primeira década dos anos 2000, a instituição expandiu sua oferta
em cursos de graduação. Em 2003, ofertou o Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de
Informação, hoje denominado de Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas (TADS). Em 2006, ofereceu o Curso Superior de Tecnologia em
Alimentos (TAL). Já, em 2007, houve a oferta de dois novos cursos superiores de Tecnologia:
Gestão Ambiental (TGA) e Gestão da Tecnologia da Informação (GTI); e no primeiro semestre
de 2008 houve a abertura do curso de Bacharelado em Agronomia. Todos os cursos foram
4
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
implantados, atendendo a demandas específicas de formação (municipal, estadual e
nacional) em conformidade com as legislações vigentes.
Dando continuidade ao seu desenvolvimento e procurando atender a Lei nº 11.892,
de 29 de dezembro de 2008, a qual instituiu a Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica, o IF Goiano – Câmpus Urutaí ampliou a sua oferta de cursos. A Lei
11.892 estabelece que 20% das vagas ofertadas deverão ser reservadas aos cursos de
Licenciatura e Programas Especiais de Formação Pedagógica, com vistas à formação de
professores para educação básica, principalmente, nas áreas de Ciências e Matemática, e
para educação profissional; 50% correspondem à formação de cursos técnicos de nível
médio e 30% aos cursos de bacharelado, engenharias, tecnológicos e de pós-graduação (lato
sensu e stricto sensu).
Nessa direção e considerando o contexto regional, em 2009, foi criado o curso de
Licenciatura em Matemática. Em 2010, o câmpus ofertou Engenharia Agrícola, modalidade
bacharelado e a Licenciatura em Ciências Biológicas. A partir do 1º semestre de 2011 o
IF Goiano – Câmpus Urutaí passou a ofertar o curso de Licenciatura em Química e no início
de 2013 passou a ofertar o curso de Medicina Veterinária, na modalidade de bacharelado. A
tabela 2 abaixo apresenta informações sobre os cursos superiores oferecidos atualmente na
instituição.
Tabela 2. Informações sobre os cursos superiores oferecidos atualmente pelo
IF Goiano – Câmpus Urutaí.
CURSO
ANO DE ABERTURA
CONCEITO
INEP/MEC
Tecnologia em Irrigação e Drenagem (TID)
1999
4
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento
de Sistemas (TADS)
2003
4
Tecnologia de Alimentos (TAL)
2006
4
Tecnologia em Gestão Ambiental (TGA)
2007
4
Tecnologia em Gestão da Tecnologia da
Informação (GTI)
2007
4
Bacharelado em Agronomia
2008
4
5
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Licenciatura em Matemática
2009
4
Bacharelado em Engenharia Agrícola*
2010
--
Licenciatura em Ciências Biológicas*
2010
--
Licenciatura em Química*
2011
--
Bacharelado em Medicina Veterinária*
2013
--
Fonte: Dados disponíveis em: http://www.ifgoiano.edu.br/urutai/home/cursos-superiores. Acesso em
28/05/2013. Legenda: (*): Cursos que ainda não foram avaliados pelo INEP/MEC.
2.2. Do Curso de Licenciatura em Química
No dia 03 de março de 2010, através da portaria nº 028, o Vice Diretor do IF Goiano Câmpus Urutaí designou o Professor Fabiano José Ferreira Arantes (pedagogo) e os
professores de Química, Lucas Caixeta Gontijo e Leandro Nériton Cândido Máximo para
constituírem a Comissão encarregada de iniciar a elaboração do PPC do curso de Licenciatura
em Química. O professor Lucas Caixeta foi nomeado presidente e posteriormente indicado
para ser o primeiro coordenador do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano –
Câmpus Urutaí.
Após a sua implantação, formalizou-se o Colegiado de Curso e o Núcleo Docente
Estruturante (NDE), os quais tem a função de discutir de forma transparente e constante
todas as questões ligadas diretamente ao curso. Desde então, o Colegiado e o NDE se
reúnem no mínimo duas vezes por semestre com o objetivo de discutir todas as questões
referentes à implantação e estruturação do Curso de Licenciatura em Química.
Após várias reuniões envolvendo NDE, colegiado, corpo docente e discente,
chegou-se ao consenso de que a matriz curricular do curso necessitava de algumas
adequações. Assim, no final do primeiro semestre de 2012, a proposta de mudança da matriz
do curso foi então, submetida à apreciação do Conselho Superior (CS) do IF Goiano, após
aprovação por todas as instâncias hierárquicas inferiores ao CS (Colegiado, NDE, Gerência de
Graduação e Diretoria de Ensino do IF Goiano – Câmpus Urutaí). A resolução CS nº 036, de
21
de
setembro
de
2012
(http://www.ifgoiano.edu.br/wp-
content/uploads/2012/02/RESOLU%C3%87%C3%83O-CS-036-2012.pdf) aprova as alterações
na matriz curricular do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí. Em
6
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
seguida, todas as turmas matriculadas em período anterior ao segundo semestre de 2012
(quando a matriz passou a vigorar) foram adequadas à nova matriz, por meio de equivalência
de unidades curriculares e/ou através de oferecimento de unidades curriculares
complementares. É importante salientar que todas as orientações da Secretaria de Ensino
Superior relacionadas à alteração de matrizes curriculares foram seguidas, conforme
especificações
disponíveis
em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?id=14384&option=com_content&view=article.
3. OBJETIVOS DO CURSO
3.1. Objetivo Geral
O curso de Licenciatura em Química proposto neste PPC objetiva, fundamentalmente,
formar licenciados em Química que, apropriados dos conhecimentos científicos e
didático-pedagógicos, disseminem os saberes desta área de conhecimento em diferentes
espaços educativos, particularmente, no ensino médio e fundamental formal, envolvendo
variados objetos de aprendizagem, materiais didáticos e instrumentos de comunicação
assim como disposto pelo parecer CNE/CES nº 1.303/2001.
3.2. Objetivos Específicos
Além dos objetivos estabelecidos para as licenciaturas em Química, o curso ofertado
por este câmpus tem por objetivos específicos primordiais:
•
formar professores de Química que percebam a Química como ferramenta
indispensável para a compreensão das transformações que ocorrem nos processos
naturais e tecnológicos que nos cercam;
•
contribuir para a superação de déficit de professores licenciados na área de Química
na Educação Básica, tanto regional quanto estadual;
•
formar professores cidadãos, capazes de pensar/agir de forma criativa e inovadora
perante os problemas do contexto social;
•
proporcionar o desenvolvimento de capacidades e habilidades funcionais para a
pesquisa básica e aplicada em Química e Ensino de Química, contribuindo para o
7
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
acompanhamento das rápidas mudanças tecnológicas vivenciadas pela sociedade
contemporânea, como forma de garantir a qualidade do ensino de Química;
•
formar docentes capazes de produzir material didático convencional e também
alternativo e de baixo custo para serem utilizados no ensino de Química na educação
básica;
•
propiciar ao licenciando a compreensão das relações entre ciência, tecnologia,
sociedade e ambiente, tornando-o apto a empregar o conhecimento químico
como subsídio para as discussões de questões mais amplas, que envolvem
aspectos sociais, econômicos, políticos, ambientais, tecnológicos, etc.
4.
REQUISITOS LEGAIS
A proposta de implantação do curso de Licenciatura em Química apresentada neste
PPC se baseia nos seguintes instrumentos legais:
•
Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional;
•
Lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008, que trata da criação dos Institutos Federais
de Educação, Ciência e Tecnologia (IF’s);
•
Resolução CNE/CP nº 1 de 1º de fevereiro de 2002, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação de professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena;
•
Resolução CNE/CP nº 2 de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga
horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores
da Educação Básica em nível superior;
•
Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que torna obrigatório a inclusão da
disciplina de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) na matriz curricular;
•
Resolução CNE/CP 01, de 17 de junho de 2004 e Parecer CNE/CP 03/2004, que
tratam do desenvolvimento/abordagem da Educação das Relações Étnico-Raciais,
bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos
afrodescendentes;
8
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
•
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental, institui
a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
•
Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002, que regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de
abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras
providências;
•
Parecer CNE/CES nº 1.303 de 6 de novembro de 2001. Diretrizes Curriculares
Nacionais para os Cursos de Química;
•
Resolução CNE/CES nº 8 de 11 de março de 2002, que estabelece as diretrizes
curriculares nacionais para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Química;
•
Lei nº 2800 de 18 de junho de 1956, que regulamenta a profissão de Químico, cria o
Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Química e dá outras providências;
•
Resolução Normativa nº 36, de 25/04/1974, do Conselho Federal de Química que
designa as atribuições dos profissionais da Química.
5. PERFIL DO EGRESSO
O Curso de Licenciatura em Química deverá ser integralizado em no mínimo oito
semestres, devendo os egressos ter formação generalista, mas sólida e abrangente em
conteúdos dos diversos campos da Química, preparação adequada à aplicação pedagógica
do conhecimento e experiências de Química e de áreas afins na atuação profissional como
educador na educação fundamental e média. De modo específico, almeja-se que o egresso
seja:
•
Generalista, crítico, ético, e cidadão com espírito de solidariedade;
•
Consciente da necessidade de atuar com qualidade e responsabilidade em prol da
conservação e manejo da biodiversidade, políticas de saúde, meio ambiente;
•
Comprometido com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta profissional
por critério humanístico, compromisso com a cidadania e rigor científico, bem como
por referenciais éticos legais;
•
Consciente de sua responsabilidade como educador, nos vários contextos de atuação
profissional.
•
Capacitado para a aplicação pedagógica do conhecimento e de experiências de
Química e de áreas afins na atuação profissional como educador;
9
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
•
Apto a atuar multi e interdisciplinarmente, adaptável à dinâmica do mercado de
trabalho e às situações de mudança contínua do mesmo;
•
Preparado para desenvolver ideias inovadoras e ações estratégicas, capazes de
ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação.
Habilidades e Competências
O curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí, em consonância
com o parecer CNE/CES nº 1.303 de 6 de novembro de 2001, oportuniza condições para que
o licenciado em Química desenvolva habilidades e competências diversificadas, incluindo a
formação
pessoal,
compreensão
da
Química,
busca
de
informação
e
à
comunicação/expressão, ensino de Química e profissão docente.
a) Com relação à formação pessoal, os licenciados devem:
•
possuir conhecimento sólido e abrangente na área de atuação, com domínio das
técnicas básicas de utilização de laboratórios, bem como dos procedimentos
necessários de primeiros socorros, nos casos dos acidentes mais comuns em
laboratórios de Química;
•
ser capazes de analisar de maneira conveniente os seus próprios conhecimentos;
assimilar os novos conhecimentos científicos e/ou educacionais e refletir sobre o
comportamento ético que a sociedade espera de sua atuação e de suas relações com
o contexto cultural, socioeconômico e político;
•
identificar os aspectos filosóficos e sociais que definem a realidade educacional;
•
identificar o processo de ensino/aprendizagem como processo humano em
construção;
•
possuir uma visão crítica com relação ao papel social da Ciência e à sua natureza
epistemológica, compreendendo o processo histórico-social de sua construção;
•
saber trabalhar em equipe e ter uma boa compreensão das diversas etapas que
compõem uma pesquisa educacional;
•
possuir interesse no aperfeiçoamento contínuo, curiosidade e capacidade para
estudos extracurriculares individuais ou em grupo, espírito investigativo, criatividade
10
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
e iniciativa na busca de soluções para questões individuais e coletivas relacionadas
com o ensino de Química, bem como para acompanhar as rápidas mudanças
tecnológicas oferecidas pela interdisciplinaridade, como forma de garantir a
qualidade do ensino de Química;
•
ter formação humanística que permita exercer plenamente sua cidadania e,
enquanto profissional, respeitar o direito à vida e ao bem estar dos cidadãos;
•
desenvolver habilidades que o capacitem para a preparação e desenvolvimento de
recursos didáticos e instrucionais relativos à sua prática e avaliação da qualidade do
material disponível no mercado, além de ser preparado para atuar como pesquisador
no ensino de Química.
b) Quanto à compreensão da Química, os licenciados devem:
•
compreender os conceitos, leis e princípios da Química;
•
conhecer as propriedades físicas e químicas principais dos elementos e compostos,
que possibilitem entender e prever o seu comportamento físico-químico, aspectos de
reatividade, mecanismos e estabilidade;
•
acompanhar e compreender os avanços científico-tecnológicos e educacionais;
•
ser capazes de reconhecer a Química como uma construção humana e compreender
os aspectos históricos de sua produção e suas relações com o contexto cultural,
socioeconômico e político.
c) Com relação à busca de informação e à comunicação e expressão, os licenciados devem:
•
saber identificar e fazer busca nas fontes de informações relevantes para a Química,
inclusive as disponíveis nas modalidades eletrônica e remota, que possibilitem a
contínua atualização técnica, científica, humanística e pedagógica;
•
ler, compreender e interpretar os textos científico-tecnológicos em idioma pátrio e
estrangeiro (especialmente inglês e/ou espanhol);
•
saber interpretar e utilizar as diferentes formas de representação (tabelas, gráficos,
símbolos, expressões, etc.);
•
saber escrever e avaliar criticamente os materiais didáticos, como livros, apostilas,
11
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
"kits", modelos, programas computacionais e materiais alternativos;
•
demonstrar bom relacionamento interpessoal e saber comunicar corretamente os
projetos e resultados de pesquisa na linguagem educacional, oral e escrita (textos,
relatórios, pareceres, "pôsteres", internet, etc.) em idioma pátrio.
d) Quanto ao ensino de Química, os licenciados devem:
•
refletir de forma crítica a sua prática em sala de aula, identificando problemas de
ensino/aprendizagem;
•
compreender e avaliar criticamente os aspectos sociais, tecnológicos, ambientais,
políticos e éticos relacionados às aplicações da Química na sociedade;
•
saber trabalhar em laboratório e saber usar a experimentação em Química como
recurso didático;
•
possuir conhecimentos básicos do uso de computadores e sua aplicação em ensino
de Química;
•
possuir conhecimento dos procedimentos e normas de segurança no trabalho;
•
conhecer
teorias
psicopedagógicas
que
fundamentam
o
processo
de
ensino-aprendizagem, bem como os princípios de planejamento educacional;
•
conhecer os fundamentos, a natureza e as principais pesquisas de ensino de Química;
•
conhecer e vivenciar projetos e propostas curriculares de ensino de Química;
•
possuir atitude favorável à incorporação, na sua prática, dos resultados da pesquisa
educacional em ensino de Química, visando solucionar os problemas relacionados ao
ensino/aprendizagem.
e) Por fim, quanto à profissão, os licenciados devem:
•
possuir consciência da importância social da profissão como possibilidade de
desenvolvimento social e coletivo;
•
ser capazes de disseminar o conhecimento relevante para a comunidade;
•
atuar no magistério, em nível de ensino fundamental e médio, de acordo com a
legislação específica, utilizando metodologia de ensino variada, contribuir para o
12
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
desenvolvimento intelectual dos estudantes e para despertar o interesse científico
em adolescentes;
•
organizar e usar laboratórios de Química;
•
escrever e analisar criticamente livros didáticos e paradidáticos e indicar bibliografia
para o ensino de Química;
•
analisar e elaborar programas para esses níveis de ensino;
•
exercer a sua profissão com espírito dinâmico, criativo, na busca de novas alternativas
educacionais, enfrentando como desafio as dificuldades do magistério;
•
conhecer criticamente os problemas educacionais brasileiros;
•
identificar no contexto da realidade escolar os fatores determinantes no processo
educativo, tais como o contexto socioeconômico, política educacional, administração
escolar e fatores específicos do processo de ensino-aprendizagem de Química;
•
assumir conscientemente a tarefa educativa, cumprindo o papel social de preparar os
alunos para o exercício consciente da cidadania;
•
desempenhar outras atividades na sociedade, para cujo sucesso uma sólida formação
universitária seja importante fator.
6. CARGA HORÁRIA DO CURSO
O curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí obedece às
recomendações da Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a
duração e a carga horária dos cursos de formação de professores da Educação Básica em
nível superior e da Lei nº 12.014, de 06/08/2009, que altera o Art. 61 da LDB e discrimina as
categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da educação. Cada
unidade de crédito corresponde a 17 horas/aula.
A matriz curricular deverá ser integralizada em no mínimo 08 e no máximo em
14 semestres e apresenta uma carga uma carga horária total de 3098 horas, distribuídos em
conteúdos curriculares de natureza científico-cultural (conteúdos básicos de formação),
trabalho de curso, atividades extracurriculares (complementares), estágio supervisionado em
ensino e prática como componente curricular, conforme é sumarizado na tabela 3.
13
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Tabela 3. Componentes de formação obrigatórios para a integralização curricular no curso de
Licenciatura em Química do Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí.
7.
ATIVIDADE
CARGA HORÁRIA TOTAL
Prática como componente curricular
408 horas
Estágio supervisionado em ensino
400 horas
Atividades extracurriculares
200 horas
Conteúdos curriculares
2040 horas
Trabalho de curso
50 horas
TOTAL GERAL
3098 HORAS
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
7.1 – Matriz curricular
A matriz curricular do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus
Urutaí tem característica interdisciplinar, articulando componentes curriculares de várias
áreas do conhecimento, conforme pode ser visto na tabela 4.
14
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Tabela 4. Organização curricular do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal
Goiano – Câmpus Urutaí.
CRÉDITOS
PERÍODO
CÓDIGO
COMPONENTE CURRICULAR
Teoria
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
P.Lab.
QUI-201
QUI-202
QUI-203
EXA-201
EDU-201
HUM-201
EDU-202
Transformações Químicas
Introdução ao Laboratório de Química
Estrutura e Propriedade da Matéria
Matemática Elementar
Fundamentos Filosóficos da Educação
Metodologia Científica
LIBRAS
4
EXA-204
EXA-202
EXA-206
QUI-204
OPP-201
Geometria Analítica e Álgebra Linear
Cálculo Diferencial e Integral I
Física Geral e Experimental I
Química Analítica Qualitativa
Oficina de Prática Pedagógica de Química Geral
4
4
3
2
EXA-207
EXA-203
EDU-203
QUI-205
EDU-204
OPP-202
Física Geral e Experimental II
Cálculo Diferencial e Integral II
Fundamentos Sócio-Históricos da Educação
Química Analítica Quantitativa
Didática
Oficina de Prática Pedagógica de Química Analítica
3
4
2
2
2
EXA-208
QUI-206
QUI-207
EDU-205
QUI-208
Física Geral e Experimental III
Química Orgânica I
Metodologia do Ensino de Química I
Psicologia do Desenvolvimento
Físico-Química I
3
4
2
4
2
1
QUI-209
QUI-210
EDU-206
QUI-211
EXA-205
OPT-201
Físico-Química II
Química Orgânica II
Psicologia da Aprendizagem
Metodologia do Ensino de Química II
Estatística Básica
Optativa I
2
2
2
2
3
2
2
2
EDU-207
QUI-212
QUI-213
OPP-203
EEQ-201
Políticas Públicas na Educação Brasileira
Química Inorgânica I
Química Analítica Instrumental
Oficina de Prática Pedagógica de Físico-Química
Estágio Supervisionado em Ensino de Química I
2
2
2
QUI-214
QUI-215
OPP-204
EEQ-202
Análise Espectroscópica de Compostos Orgânicos
Química Inorgânica II
Oficina de Prática Pedagógica de Química Orgânica
Estágio Supervisionado em Ensino de Química II
3
4
QUI-216
OPT-202
QUI-217
HUM-202
OPP-205
Química Ambiental
Optativa II
Fundamentos de Bioquímica
Seminário de Pesquisa em Ensino
Oficina de Informática Aplicada ao Ensino de Química
2
2
2
2
PCC
4
2
4
4
2
2
2
2
4
4
2
2
1
Total
1
4
4
4
4
4
4
4
4
4
2
4
2
4
1
2
1
2
2
2
2
1
4
4
4
4
4
4
4
2
4
4
2
4
2
4
4
4
4
4
6
4
4
4
2
4
2
4
2
2
1
2
2
2
Subtotal
Trabalho de curso + Atividades extracurriculares (complementares)
Total
Carga
Horária
Total
68 h
34 h
68 h
68 h
34 h
34 h
34 h
340 h
68 h
68 h
68 h
68 h
68 h
340 h
68 h
68 h
34 h
68 h
34 h
68 h
340 h
68 h
68 h
68 h
68 h
68 h
340 h
68 h
68 h
34 h
68 h
68 h
34 h
340 h
34 h
68 h
68 h
68 h
200 h
438 h
68 h
102 h
68 h
200 h
438 h
68 h
34 h
68 h
34 h
68 h
272 h
2848 h
250 h
3098 h
15
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Conforme previsto no parecer CNE/CES nº 1.303/2001, a matriz curricular do curso de
Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí busca a integração entre os
conteúdos específicos de Química e correlações entre a Química e áreas afins, promovendo a
interdisciplinaridade e a qualidade do ensino. Os conteúdos curriculares de natureza
científica e cultural, também denominados conteúdos básicos de formação são
integralizados de forma interdisciplinar e interdependente, em seis grandes eixos básicos de
formação, conforme mostrado na figura 2 a seguir.
Conteúdos
gerais
Conteúdos
filosóficos,
sóciohistóricos e
pedagógicos
Física
Licenciado
em
Química
Conteúdos
pedagógicos
específicos
Matemática
Conteúdos
específicos
em
Química
Figura 2. Eixos básicos para integralização dos conteúdos curriculares de natureza científica e
cultural – conteúdos básicos obrigatórios de formação no curso de Licenciatura em
Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí.
Na tabela 5 são apresentadas as componentes curriculares referentes a cada um dos
seis eixos básicos para integralização dos conteúdos curriculares de natureza científica e
cultural – conteúdos básicos obrigatórios de formação no curso de Licenciatura em Química
do IF Goiano – Câmpus Urutaí.
16
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Tabela 5. Conteúdos curriculares de cada eixo de integralização dos conteúdos obrigatórios
de formação no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí.
EIXO DE FORMAÇÃO
Conteúdos gerais
Conteúdos filosóficos,
sócio-históricos e
pedagógicos
Matemática
Física
Conteúdos específicos em
Química
COMPONENTE CURRICULAR
CARGA
HORÁRIA
Metodologia Científica
34 h
LIBRAS
34 h
Seminário de Pesquisa em Ensino
34 h
Fundamentos Filosóficos da Educação
34 h
Fundamentos Sócio-Históricos da
Educação
34 h
Didática
34 h
Psicologia do Desenvolvimento
68 h
Psicologia da Aprendizagem
34 h
Políticas Públicas na Educação Brasileira
34 h
Matemática Elementar
68 h
Cálculo Diferencial e Integral I
68 h
Cálculo Diferencial e Integral II
68 h
Geometria Analítica e Álgebra Linear
68 h
Estatística Básica
68 h
Física Geral e Experimental I
68 h
Física Geral e Experimental II
68 h
Física Geral e Experimental III
68 h
Transformações Químicas
68 h
Introdução ao Laboratório de Química
34 h
Estrutura e Propriedade da Matéria
68 h
Química Analítica Qualitativa
68 h
Química Analítica Quantitativa
68 h
17
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Conteúdos pedagógicos
os
específicos
Química Orgânica I
68 h
Físico-Química I
68 h
Química Orgânica II
68 h
Físico-Química II
68 h
Química Inorgânica I
68 h
Química Analítica Instrumental
68 h
Análise Espectroscópica de Compostos
Orgânicos
68 h
Química Inorgânica II
102 h
Química Ambiental
68 h
Fundamentos de Bioquímica
68 h
Metodologia do Ensino de Química I**
68 h
Metodologia do Ensino de Química II*
II
68 h
*Disciplinas que tem 50% da carga horária trabalhada na forma de Prática como Componente Curricular (PCC).
Analisando a tabela 5, pode-se afirmar que os conteúdos curriculares obrigatórios de
natureza científica e cultural no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus
Urutaí são integralizados de acordo com a distribuição de carga
carga horária mostrada na figura 3.
Física
10%
Matemática
17%
52%
12%
4%
Conteúdos filosóficos, sócio
históricos e pedagógicos
Conteúdos gerais
5%
Conteúdos pedagógicos
específicos
Conteúdos específicos em
Química
Figura 3. Distribuição dos percentuais de carga horária de conteúdos
nteúdos curriculares de
natureza científica e cultural naa matriz curricular do curso de Licenciatura em Química
do IF Goiano – Câmpus Urutaí.
18
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Vale salientar que os conteúdos específicos de cada componente curricular serão
cumpridos conforme cargas horárias especificadas na matriz curricular do curso (Tabela 4),
mediante planos de ensino elaborados pelos professores regentes. É importante ressaltar
que além do plano de ensino entregue pelos docentes em versão impressa, o discente
também poderá ter acesso ao ementário de todas as componentes curriculares da matriz
curricular através da página do curso no site da Instituição, no endereço eletrônico:
www.ifgoiano.edu.br/urutai/home/cursossuperiores/567-licenciaturaemquimica.
Os planos de ensino de cada disciplina, devidamente assinados pelo docente e pela
coordenação do curso, deverão ser entregues aos discentes e discutidos com os mesmos já
na primeira semana letiva do semestre. Os planos de ensino também deverão ser
encaminhados à coordenação do curso em versão impressa e digital para fins de
arquivamento.
7.2 – Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
Além dos conteúdos básicos para a formação de professores de Química, o curso de
Licenciatura em Química, em consonância com o Decreto4 nº 5.626, de 22 de dezembro de
2005, inclui em sua matriz curricular a disciplina de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Conforme consta na redação do referido Decreto, capítulo II – Da inclusão da LIBRAS
como Disciplina Curricular obrigatória, Art. 3°:
“A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de
formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e
superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e
privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios”.
No curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí são trabalhados
os aspectos clínicos,
educacionais e
sócio-antropológicos da surdez, além do
desenvolvimento da expressão visual-espacial dos discentes.
4
BRASIL. Decreto nº. 5.626. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília: 22 de dezembro
de 2005.
19
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
7.3 – Relações Étnico-Raciais
O curso de Licenciatura em Química, em obediência à Resolução CNE nº 1, de junho
de 2004, prevê o desenvolvimento/abordagem da Educação das Relações Étnico-Raciais,
bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes,
nos termos explicitados no Parecer CNE/CP nº 3 de 2004.
No que tange especificamente à abordagem das questões das relações Étnico-Raciais,
o curso está estruturado de modo a enfatizar essa temática durante as atividades previstas
em algumas de suas componentes curriculares ao longo do curso, conforme ementário a
seguir. Além dessas formas de abordagem, o curso também ofertará uma componente
curricular optativa especificamente sobre o tema das Relações Étnico-Raciais.
Tabela 6. Ementário de componentes curriculares obrigatórias do curso de Licenciatura em
Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí que abordam as questões das relações
étnico-raciais.
Carga
Componente Curricular Período
Ementário
Horária
Natureza e sentido da filosofia.
Nascimento da filosofia e Paidéia. Razão e
educação na Idade Média. Razão e
educação na Idade Moderna. Filosofia e
Fundamentos Filosóficos
educação. Educação, cultura, questões
1º
34 h
da Educação
étnico-raciais e formação. Análise
filosófica do cotidiano pedagógico
brasileiro. Problemas, impasses e
perspectivas de uma Filosofia de
Educação Brasileira para o século XXI.
Prática Pedagógica de Química Geral.
Leitura, análise e discussão de artigos
científicos e livros-texto relacionados ao
ensino de Química Geral. Discussão sobre
Oficina de Prática
a comunicação em público com ênfase na
Pedagógica de Química
2º
68 h
prática docente. Discussão de questões
Geral
étnico-raciais. Produção de material
didático relacionados ao ensino de
Química Geral, com enfoque na produção
de materiais alternativos e de baixo custo.
Química e educação ambiental.
Fundamentos sociológicos, históricos e
Fundamentos Sóciopolíticos que contextualizam a relação
3º
34 h
Históricos da Educação
Educação-Estado e Sociedade; A educação
como processo social; A organização do
20
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Políticas Públicas na
Educação Brasileira
6º
34 h
sistema educacional brasileiro: aspectos
formais e não formais; A educação
brasileira na experiência histórica do
Ocidente. A ideologia liberal e os
princípios da educação pública. A
sociedade, cultura, questões étnicoraciais e educação no Brasil. Os
movimentos educacionais e a luta pelo
ensino público no Brasil. A relação entre a
esfera pública e a privada no campo da
educação e os movimentos da educação
popular.
Sociedade, Estado e Educação. A política
educacional no contexto das políticas
públicas. Perspectivas e tendências
contemporâneas
das
políticas
educacionais expressas nas reformas
educacionais, na legislação de ensino e
nos
projetos
educacionais. Políticas
públicas de educação com ênfase na
educação básica e nas questões
étnico-raciais.
Nesse sentido, o curso está organizado de modo a permitir a formação de cidadãos
críticos e qualificados para a profissão docente, bem como para contribuir para que
princípios constitucionais de igualdade sejam viabilizados, mediante ações em que a escola
possa trabalhar com questões da diversidade cultural.
7.4 – Pesquisa & Extensão
A iniciação científica e a participação em projetos de pesquisa são instrumentos
valiosos para o enriquecimento da formação de um profissional de nível superior. Além disso,
a experiência com a pesquisa durante a graduação propiciará ao estudante o
desenvolvimento de projetos de pesquisa após a conclusão do curso, ampliando o leque de
possibilidades para a vida profissional.
Nesse sentido, o IF Goiano – Câmpus Urutaí vêm buscando consolidar a pesquisa por
meio de medidas como a implantação do Programa de Iniciação Científica (PIBIC), o qual
recebe bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG) e uma contrapartida da própria
21
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
instituição. Anualmente são lançados editais para a concessão de bolsas para alunos dos
cursos superiores.
Atualmente evidencia-se o desenvolvimento de diferentes linhas de pesquisa e/ou
eixos temáticos, com inclusive formação de grupos de pesquisa cadastrados no CNPq. Dentre
esses, pelo menos quatro grupos de pesquisa oferecem oportunidade de desenvolvimento
de estudos diretamente relacionados ao curso de Licenciatura em Química. A saber: “Núcleo
de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas”, “Educação, Trabalho e Representações
Sociais”, “Alimentos, Nutrição e Saúde” e “Diversidade, conservação e potencial de uso da
flora do Cerrado do Sudeste goiano”.
Nesse contexto, os alunos de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí
são incentivados a participar de atividades de pesquisa e de eventos acadêmicos desde o
primeiro período do curso. Para a participação de eventos regionais, nacionais e
internacionais fora do câmpus Urutaí, os discentes e docentes contam com auxílio financeiro
da instituição, o que tem estimulado as pesquisas e trazido bons resultados.
Eventos acadêmico-científicos são organizados anualmente, a exemplo do “Encontro
das Licenciaturas”, “Ciclo de Debates e Palestras em Química (CIDEQUI)”, Semana de
Informática (SEMINFO), “Ciclo de Palestras da Biologia”, “Jornada de Iniciação Científica
(JIC)”, “Semana de Ciências Agrárias (SECIAGRI)” e “Semana de Tecnologia de Alimentos
(SETAL)”. Tais eventos constituem-se como fonte essencial na busca e apreensão de novos
conhecimentos, cuja finalidade é reunir profissionais ou estudantes permitindo a troca de
experiências e transmissão de informações de interesse comum.
Nesse sentido, pode-se dizer que a prática da pesquisa vem assumindo novos
contornos à medida que passa a representar um importante papel educacional na realidade
do Câmpus Urutaí. A cultura que vem se criando em função do estímulo dado ao
desenvolvimento de pesquisa aplicada tem surtido efeitos interessantes e levado a
Instituição a cada vez mais, reforçar os alicerces desta ação. Uma gerência e diretoria
específica foram criadas especificamente para este fim, o que promove um input gradual nas
atividades muito em função de novos profissionais que já vêm de uma realidade onde a
cultura universitária está consolidada.
No início de 2011, já no primeiro período, o curso foi contemplado com o Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), vinculado à Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Um total de 10 bolsas foi conseguido
22
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
especificamente para os alunos do curso de Licenciatura em Química. Ressalta-se que o
PIBID contribui enormemente para a formação docente dos alunos: i) incentivando a
formação de professores para a educação básica, especialmente para o ensino médio; ii)
estimulando a valorização do magistério, por meio do incentivo dos estudantes que optam
pela carreira docente; iii) promovendo a melhoria da formação docente para atuação na
educação básica; iv) promovendo a articulação integrada da Educação Superior do Sistema
Federal com a Educação Básica do Sistema Público, em proveito de uma sólida formação
docente inicial; v) estimulando a integração da Educação Superior com a Educação Básica de
modo a estabelecer projetos de cooperação que elevem a qualidade do ensino nas escolas
da rede pública; vi) elevando a qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial
de professores nas licenciaturas das instituições federais de educação superior; vii)
fomentando experiências metodológicas e práticas docentes de caráter inovador, que
utilizem recursos de tecnologia da informação e da comunicação; viii) valorizar o espaço da
escola pública como campo de experiência para a construção do conhecimento na formação
de professores para a educação básica e ix) proporcionando aos futuros professores
participação em ações, experiências metodológicas e práticas docentes inovadoras.
No final de 2012, o IF Goiano foi contemplado com o projeto LIFE – Laboratório
Interdisciplinar de Formação de Educadores, vinculado à CAPES. O recurso de R$ 200.000,00
foi dividido igualmente entre os câmpus do Instituto (Urutaí, Ceres, Rio Verde e Morrinhos) e
tem por objetivo principal a criação de laboratórios LIFE, nos quais existam duas ou mais
licenciaturas, construindo um espaço privilegiado para a formação docente de forma
interdisciplinar e coletiva, promovendo o domínio das novas linguagens e tecnologias da
informação e comunicação, fortalecendo o desenvolvimento dos projetos PIBID já
implantados nos câmpus, bem como a valorização da docência junto à comunidade local.
O subprojeto LIFE do Câmpus Urutaí tem como título Laboratório Interdisciplinar de
Formação de Educadores em Ciências da Natureza e Matemática e constitui espaço
fundamental para o desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa voltada para a
formação docente, atendendo principalmente aos professores e alunos dos cursos de
Licenciatura em Ciências Biológicas, Química e Matemática. Desse modo, o LIFE-URUTAÍ tem
o propósito de constituir-se num dos principais suportes para as atividades de caráter
prático-pedagógico
como
Oficinas
de
Práticas
Pedagógicas
(OPP´s)
e
Estágios
Supervisionados em Ensino de Química.
23
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
O LIFE-URUTAÍ também busca atender as necessidades de projetos de formação
docente ligados ao PIBIC, ao PIBID – subprojetos de Biologia, Química e Matemática,
atividades promovidas pelo Programa de Educação Tutorial (PET-Biologia) e de disciplinas
dos cursos de Licenciatura em Química, Ciências Biológicas e Matemática que exploram a
confecção de materiais didáticos, análise de livros didáticos, confecção de material de apoio,
etc. Nesse ambiente especialmente desenvolvido para as atividades pedagógicas de
formação docente, é possível desenvolver a criatividade pedagógica, articulando
principalmente práticas lúdicas e tecnologias educacionais que favoreçam o aprendizado.
7.5 – Contextualização e Interdisciplinaridade
A contextualização no ensino de química surgiu com a reforma do ensino médio, a
partir da LDB (Lei nº 9.394/96) e está definida nos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCNEM). O seu verdadeiro significado considera que contextualizar a química não é
promover uma ligação artificial entre o conhecimento e o cotidiano do aluno. Também que
não é citar exemplos como ilustração ao final de algum conteúdo. Contextualizar é a
proposição de problemas reais e a busca o conhecimento necessário para entendê-lo e
solucioná-lo. É abordar questões sociais para desenvolver atitudes e valores e transformar a
realidade social.
De acordo com Santomé (2008)5, alguns dos objetivos que devem estar presentes em
uma proposta curricular que vai além da empregabilidade, são:
1.
Aprender a obter informação e desenvolver competências para perceber o
ambiente particular como parte da sociedade global mundial;
2.
Desenvolver competências para a tomada de decisões com uma
mentalidade solidária com todos os países e culturas;
3.
Perceber e identificar as consequências translocais e transnacionais;
4.
Levar em consideração os interesses das futuras gerações;
5.
Conscientizar-se das enormes diferenças entre os países ricos e pobres e de
suas consequências, e adquirir compromissos para remediá-las ou transformá-la;
6.
Aceitar e respeitar a diversidade cultural, sem transformá-la em
marginalização (1998, p.94).
O trabalho interdisciplinar é possível quando existe a integração de conteúdos através
5
SANTOMÉ, J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
275 p.In: Investigações em Ensino de Ciências – v.13(2), pp.209-239, 2008.
24
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
de uma concepção unitária do conhecimento; o estudo e a pesquisa como duas facetas do
processo de aprendizagem e a visão de que aprendemos ao longo da vida.
Para Lima et al. (2000)6, a não contextualização da Química pode ser responsável pelo
alto nível de rejeição do estudo desta ciência pelos alunos, dificultando o processo de ensino
aprendizagem.
No curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí entende-se que a
interdisciplinaridade pode auxiliar na dissociação do conhecimento produzido e orientar a
produção de uma nova ordem de conhecimento, constituindo condição necessária para
melhoria da qualidade do Ensino Superior, mediante a superação da fragmentação, uma vez
que orienta a formação global do homem. Com vistas para a implementação da
interdisciplinaridade no âmbito da formação dos discentes, tem sido adotadas diversas
estratégias no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, dentre elas:
• a oportunização da inserção dos discentes em espaços efetivos para a prática da
iniciação científica (com concessão ou não de bolsas de estudos), da pesquisa e da extensão.
O PIBID-Química, por exemplo, no âmbito dos seus objetivos centrais têm proporcionado o
trabalho com diferentes temas contemporâneos ligados a variadas áreas do conhecimento,
indissociando pesquisa, ensino e extensão e rompendo as barreiras que fragmentam as
particularidades inerentes a cada área. Atividades ligadas à cultura (teatro, cinema, etc.), à
saúde pública (uso de drogas), à educação (oficinas, práticas pedagógicas, minicursos, estudo
de caso, intervenções pedagógicas) e ao envolvimento direto em atividades voltadas para
assuntos da química, com enfoque associativo, tem sido tratadas de forma prioritária no
referido programa;
• a organização da estrutura curricular de forma integrada, favorecendo um maior
grau de relacionamento (articulação) entre as unidades curriculares oferecidas nos
semestres letivos do curso, incentivando, ao mesmo tempo, uma formação holística;
• avaliação periódica, pelo NDE, da estrutura e funcionamento do curso de
Licenciatura em Química, a partir da priorização de conteúdos elementares e da eliminação
da repetitividade e redundância no curso;
• organização de eventos acadêmicos, nos quais se oportuniza o estabelecimento de
relações entre as diversas áreas da química e afins, a partir de temas motivadores, a exemplo
6
LIMA, J. F. L. et al. A contextualização no Ensino de Cinética Química. Química Nova na Escola, nº 11, maio de
2000. p. 26 –29.
25
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
do que ocorre nos Ciclos de Debates e Palestras de Química (CIDEQUI) e nos Encontros de
Licenciaturas sediados no IF Goiano – Câmpus Urutaí. Nesses eventos, priorizam-se
temáticas que não apenas complementam a formação do discente, mas que ao mesmo
tempo possuam articulação entre si e entre as unidades curriculares do curso;
• utilização das “Oficinas de Práticas Pedagógicas (OPP´s)” não apenas como
momentos para a concretização da prática como componente curricular, mas também para a
exploração e vivência de temas que articulam diferentes unidades curriculares e áreas do
conhecimento, como jogos, avaliação de material didático, violência escolar, uso de drogas,
bullying, avaliação do rendimento acadêmico, tecnologias, educação inclusiva, educação das
relações étnico-raciais, dentre outros;
• participação efetiva dos discentes na organização da Feira de Cursos de Profissões
(que ocorre anualmente), a qual permite um forte envolvimento dos acadêmicos com as
variadas áreas da química (durante semanas que antecedem a Feira), com o objetivo de
principalmente divulgar o curso e passar a ideia da estrutura geral do mesmo, incluindo os
possíveis e diferentes campos de atuação do profissional egresso.
7.6 – Prática como Componente Curricular (PCC)
A prática como componente curricular, em cursos de licenciaturas tem o papel de
articular à formação específica da área de conhecimento, com situações práticas que
subsidiem o futuro professor a exercer a docência. Portanto, a prática curricular tem um
papel importante para a formação de estudantes das mais diversas licenciaturas, dentre elas
a Licenciatura em Química.
De acordo com as Diretrizes Curriculares dos cursos de Química, o licenciado deve
ter:
uma formação generalista, mas sólida e abrangente em conteúdos dos diversos
campos da Química, preparação adequada à aplicação pedagógica do
conhecimento e experiências de Química e de áreas afins na atuação profissional
como educador na educação fundamental e média (Parecer nº 1.303, 2001)7
De acordo com as Diretrizes para a formação de professores da educação básica
7
BRASIL. Parecer CNE/CES nº. 1.303/2001, de 06.11.2001 – Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares para os
Cursos de Química. Brasília: Diário Oficial da União de 7/12/2001, Seção 1, p. 4.
26
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
(Resolução CNE/CP nº 01/2002)8 a prática como espaço formativo do educador não pode ser
restrita a atividade de Estágio Supervisionado, devendo estar presente desde o início do
curso de formação de professores.
Conforme Art. 12 da Resolução CNE/CP nº 01/2002, a prática deve ser trabalhada
“§ 3º No interior das áreas ou das disciplinas que constituírem os componentes curriculares
de formação, e não apenas nas disciplinas pedagógicas, todas terão a sua dimensão prática”
(pág. 6).
A prática também é abordada no Parecer CNE/CP 28/20019 que acrescenta mais
100 (cem) horas de atividades prática ao mínimo exigido pela LDB (Lei nº 9394/96) de
300 (trezentas) horas, perfazendo um total de 400 (quatrocentas) horas de prática como
componente curricular nos curso de licenciatura.
Segundo o parecer CNE/CP nº 9/200110,
Uma concepção de prática mais como componente curricular implica vê-la como
uma dimensão do conhecimento, que tanto está presente nos cursos de formação
nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre a atividade profissional,
como durante o estágio nos momentos em que se exercita a atividade
profissional. (p. 22)
Dessa forma, a prática faz parte das componentes curriculares do curso de
Licenciatura em Química sendo desenvolvida por meio de observações e reflexões sobre
situações-problema para subsidiar a atuação do futuro educador de química em situações
contextualizadas. A prática também será campo de formação profissional por meio dos
estágios supervisionados de ensino, obrigatórios no curso.
A prática como componente curricular no curso de Licenciatura em Química do
IF Goiano – Câmpus Urutaí perfaz um total 408 h, as quais são efetivamente trabalhadas,
distribuídas ao longo do curso, seja em momentos específicos como no caso das Oficinas
Pedagógicas (OPP´s), ou como parte integrante da carga horária de disciplinas de formação
8
BRASIL. Resolução CNE/CP nº. 01/2002. Institui Diretrizes para Formação Inicial de Professores da Educação
Básica em Nível Superior. Ministério da Educação Brasil. Brasília: Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de
2002. Seção 1, p. 31. Republicada por ter saído com incorreção do original no D.O.U. de 4 de março de 2002.
Seção 1, p. 8. 2002.
9
BRASIL. Parecer CNE/CP nº. 28/2001. Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração
e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena. Brasília: Diário Oficial da União de 18/1/2002, Seção 1, p. 31.
10
BRASIL. Parecer CNE/CP nº. 009/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília: Diário Oficial da União
de 18/1/2002, Seção 1, p. 31 2001.
27
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
pedagógica específica, por exemplo, Metodologia do Ensino de Química I e II. A seguir é
especificada a carga horária destinada à prática como componente curricular no curso de
Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí.
Tabela 7. Informações sobre a distribuição da carga horária destinada à prática como
componente curricular no curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal
Goiano – Câmpus Urutaí.
Carga horária
Componente curricular
Período de oferta
computada*
Oficina de Prática Pedagógica de Química Geral
2º
68 h
Oficina de Prática Pedagógica de Química Analítica
3º
68 h
Oficina de Prática Pedagógica de Físico-Química
6º
68 h
Oficina de Prática Pedagógica de Química Orgânica
7º
68 h
8º
68 h
Metodologia do Ensino de Química I*
4º
34 h
Metodologia do Ensino de Química I*
5º
34 h
Oficina de Informática Aplicada ao Ensino de
Química
Total
408 h
*Carga horária computada especificamente para a “prática como componente curricular”. Ressalta-se que a carga horária
total dessas disciplinas inclui aquelas referentes à “prática como componente curricular” somada àquela destinada ao
desenvolvimento de conteúdos específicos ao seu ementário. Carga horária extraclasse será contabilizada para a
integralização das 400 h.
7.7 – Atividades extracurriculares
Atividades complementares ou extracurriculares são aquelas de natureza acadêmica,
científica, artística e cultural que buscam a integração entre ensino, pesquisa, extensão e que
não estão compreendidas nas práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento regular das
unidades curriculares obrigatórias ou optativas do currículo pleno. Desta forma, representam
um instrumento válido para o aprimoramento da formação básica, sendo essenciais para a
formação humanística, interdisciplinar e enriquecimento da formação acadêmica.
As atividades complementares a serem desenvolvidas no curso de Licenciatura em
Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí devem estar vinculadas ao:
i) Ensino: monitorias, grupos de estudos supervisionados por um docente, unidades
curriculares que não integram a matriz curricular do curso, elaboração de material didático
28
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
com orientação de um docente e/ou curso regular de língua estrangeira;
ii) Pesquisa: participação em projetos de pesquisa registrados na Diretoria de
Pesquisa e Pós-Graduação deste câmpus (PIVIC, PIBIC, PIBITI), participação e/ou
apresentação de trabalhos em eventos acadêmico-científicos e/ou trabalhos publicados em
periódicos científicos nacionais e/ou internacionais;
iii) Extensão: participação em eventos de extensão, participação em oficinas,
participação em minicursos, apresentação de trabalhos em eventos de extensão e/ou
organização de eventos acadêmicos, científicos, políticos, artísticos e culturais, vinculados ao
IF Goiano, e participação voluntária em atividades de caráter humanitário e social,
programadas e organizadas pela instituição.
No curso de Licenciatura em Química desse câmpus, as atividades complementares
constituem-se parte integrante da matriz e a sua carga horária será contabilizada para a
integralização da carga horária total do curso, perfazendo um total de no mínimo 200 h,
conforme disposto na resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002. Tais atividades
devem ser desenvolvidas a partir do primeiro período do curso, não podendo ser
integralizadas em um único semestre do curso. Atividades realizadas antes do início do curso
não serão contabilizadas.
A contabilização do total de horas extracurriculares será feita pela coordenação do
curso no último semestre letivo, obedecendo ao calendário de datas previamente
divulgadas. Após a análise dos documentos de cada discente, a coordenação do curso
enviará à Secretaria de Ensino Superior informações sobre a situação de cada aluno com
relação ao cumprimento das 200 h de atividades extracurriculares.
7.8 – Estágio curricular supervisionado em ensino
O estágio curricular supervisionado em ensino é obrigatório e faz parte da matriz
curricular do curso. Ele é parte integrante da formação de professores da Educação Básica e
consiste na participação do licenciando em atividades que articulem ensino, pesquisa e
extensão, enfatizando a formação integral do profissional, consolidando, em situações
concretas do ambiente educacional, a articulação entre a teoria e a prática.
29
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
A Lei nº 11.78811, de 25 de setembro de 2008 dispõe em seu Capítulo I, Art. 1 que o
estágio é
ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos
que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação
superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial
e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da
educação de jovens e adultos.
Tal exigência visa proporcionar a complementação do ensino e da aprendizagem do
licenciando, devendo ser planejado, executado, acompanhado e avaliado em conformidade
com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de constituir-se instrumento de
integração, treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de
relacionamento humano.
Para isso, o Parecer CNE/CP nº 27/200112, estabelece como e quando deve ser a
relação teoria e prática por meio do estágio curricular obrigatório. De acordo com as
Diretrizes Curriculares para a Formação de Professores, a inserção do estágio deve-se dar a
partir da segunda metade dos cursos de licenciatura (BRASIL, 2002).
Dessa forma, no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí o
estágio supervisionado em ensino será realizado no 6º e 7º períodos do curso, como
mostrado anteriormente na tabela 4. O estágio supervisionado em ensino deverá perfazer
carga horária total de 400 (quatrocentas) horas, correspondentes especificamente a:
• Orientações gerais do estágio e elaboração do plano de atividades do estagiário;
• Observação da estrutura organizacional, administrativa e pedagógica da escola
campo;
• Observação de aulas ministradas no ensino médio;
• Desenvolvimento de um projeto educativo;
• Regência;
11
BRASIL. Lei nº. 11.788/2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da
o
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1 de maio de 1943, e a Lei
o
n 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de
o
março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida
Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Brasília: 25 de setembro de 2008.
12
BRASIL. Parecer CNE/CP nº. 27/2001. Dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer CNE/CP 9/2001, que
dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília: Diário Oficial da União de 18/1/2002, Seção 1,
p. 31.
30
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
• Elaboração do relatório de estágio;
• Apresentação do relatório de estágio.
Todas as ações diretamente relacionadas ao estágio curricular supervisionado estão
previstas e detalhadas no manual de estágio (em anexo), elaborado pelo NDE e professores
atuantes no curso.
Conforme previsto no parágrafo único do Art. 1º da resolução CNE/CP nº 2, de 19 de
fevereiro de 2002, os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica
poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de
200 (duzentas) horas. Isso será feito mediante solicitação do discente no início do semestre
letivo de oferta do estágio e sua aprovação estará condicionada à avaliação do Colegiado do
Curso
de
Licenciatura
em
Química,
mediante
apresentação
de
documentação
comprobatória.
As atividades de docência do estagiário deverão ser realizadas na rede regular de
ensino, exclusivamente em instituições conveniadas ao IF Goiano – Câmpus Urutaí.
7.9 – Componentes Curriculares Optativas
Além das componentes curriculares de natureza obrigatória, o curso oferta no 5º e 8º
períodos, componentes curriculares de caráter optativo, que serão escolhidas pelos alunos
conforme o seu interesse por determinado assunto dentro da carreira de docente de
Química.
Os discentes escolherão as disciplinas a serem cursadas, considerando seus interesses
pessoais, afinidade com a ementa, bem como as condições de oferta das disciplinas no
período vigente. Ressalta-se que quando da oferta de unidades curriculares optativas no
período noturno (Optativas I e II), no mínimo três disciplinas serão previamente
apresentadas aos alunos (preferencialmente, no final do semestre que antecede a
oferta das mesmas), devendo os mesmos escolherem qual delas será ofertada. Para
isso, é organizada uma assembleia, com registro de votação simples para a escolha da
disciplina optativa a ser ofertada. Será ofertada aquela que receber maior número de votos.
Além das disciplinas ofertadas no período noturno, tais disciplinas optativas poderão
ser cursadas nos períodos matutino e vespertino, em outros cursos oferecidos pelo IF Goiano
31
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
– Câmpus Urutaí, tais como Bacharelado em Agronomia, Tecnologia em Alimentos (TAL),
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (TADS). A relação de todas as
componentes curriculares optativas que poderão ser cursadas pelos alunos do curso de
Licenciatura em Química é apresentada na tabela 8.
Tabela 8. Relação de componentes curriculares optativos que poderão ser cursadas pelos
discentes do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal Goiano –
Câmpus Urutaí.
CURSO
PERÍODO
DE OFERTA
CARGA HORÁRIA
Informática
Agronomia
1º
34 h
Microbiologia
Agronomia
2º
51 h
Biotecnologia
Agronomia
7º
34 h
Tecnologia em
Alimentos
2º
60 h
Tecnologia em
Alimentos
3º
80 h
Tecnologia de óleos e gorduras
Tecnologia em
Alimentos
4º
60 h
Segurança e biossegurança no
trabalho
Tecnologia em
Alimentos
6º
80 h
Tratamento de efluentes
Tecnologia em
Alimentos
6º
60 h
Relações Interpessoais
Tecnologia em Análise
e Desenvolvimento de
Sistemas
1º
34 h
Língua Portuguesa
Tecnologia em Análise
e Desenvolvimento de
Sistemas
1º
68 h
Inglês Instrumental
Tecnologia em Análise
e Desenvolvimento de
Sistemas
1º
34 h
Interface Homem-Computador
Tecnologia em Análise
e Desenvolvimento de
5º
34 h
COMPONENTE CURRICULAR
Química de Alimentos
Análises Físico-Químicas
Alimentos
de
32
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Sistemas
Educação Ambiental
Biologia
8º
34 h
Química
--
34 h
Bioeletroquímica: Voltametria
Cíclica
Química
--
34 h
Química Bioinorgânica
Química
--
34 h
Química Quântica Básica
Química
--
34 h
Redação Científica
Química
--
34 h
Educação para a inclusão,
diversidade e cidadania.
Química
--
34 h
Relações étnico-raciais
contexto escolar
Química
--
34 h
Introdução à Química
Compostos Poliméricos
dos
no
7.10 – Trabalho de Curso (TC)
Conforme previsto no Capítulo XIII, Art. 103 do Regulamento dos Cursos de
Graduação do IF Goiano, o Trabalho de Curso (TC) atende os seguintes objetivos:
i. Possibilitar a integração e a revisão dos conceitos e conhecimentos obtidos durante
o curso, nas diferentes componentes curriculares;
ii. Possibilitar ao estudante o exercício da prática científica;
iii. Habilitar o discente a utilizar a metodologia científica adequada à elaboração de
projeto, trabalho monográfico ou de pesquisa;
iv. Propiciar ao aluno o contato com o processo de investigação.
Todo o processo de produção do TC baseia-se na possibilidade de ampliação dos
espaços formativos do futuro educador de química, que deve dominar tanto questões do
campo da química, quanto da formação didático-pedagógica necessária à docência.
Conforme mostrado na tabela 3, o TC faz parte da matriz curricular do curso e terá
caráter individual, não sendo permitida a realização de trabalhos em dupla ou em grupo. O
trabalho deverá estar relacionado preferencialmente à área de Ensino e Educação em
Química e será defendido ao final do último semestre letivo, conforme o calendário de
33
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
defesas previamente divulgado pela coordenação do TC.
Como trabalho de curso serão permitidos trabalhos de revisão bibliográfica, bem
como o aproveitamento de pesquisas realizadas em programas de iniciação científica, desde
que comprovadamente registrados na Direção de Pesquisa e Pós-Graduação do Câmpus.
É importante ressaltar que as atividades geradoras do TC deverão ser desenvolvidas,
obrigatoriamente sob a orientação de servidores efetivos (docentes ou técnicos de nível
superior) do IF Goiano – Câmpus Urutaí e, preferencialmente, docente de Química atuantes
no curso de Licenciatura em Química. O trabalho será avaliado mediante entrega de
monografia e seminário público de apresentação (defesa) para uma banca formada por três
profissionais da área, sendo um deles o orientador. A defesa deverá ser realizada nas
dependências do IF Goiano – Câmpus Urutaí.
O TC consiste de duas etapas: elaboração do projeto de pesquisa e a produção da
monografia. O professor orientador deve ser o responsável pela orientação científica a ser
empregada no TC, bem como do acompanhamento do cronograma de trabalho e do
enquadramento do trabalho às normas da ABNT. Depois de defendidas e realizadas as
devidas correções, as monografias deverão ser impressas, encadernadas em capa dura
juntamente com versão digital gravada em CD e entregues à Secretaria de Graduação em
duas vias num prazo máximo de 30 dias após a data da defesa.
O discente que obtiver nota inferior a 6,0 será considerado reprovado no TC e terá
direito a um prazo de no máximo 60 dias para reformular o trabalho e reapresentá-lo. Em
caso de uma nova reprovação, o discente deverá refazer todo o processo do TC.
As determinações específicas sobre o Trabalho de Curso estão detalhadas no
Regulamento do Trabalho de Curso de Licenciatura em Química do IF Goiano-Câmpus Urutaí,
elaborado pelo Colegiado de Curso e NDE em conformidade com Capítulo XIII, Art. 100 e 115
do Regulamento dos Cursos de Graduação do IF Goiano (em anexo).
34
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
7.11 – Aspectos Metodológicos
O curso de Licenciatura em Química é desenvolvido a partir de reuniões de avaliação
e planejamento conjunto do processo de ensino a ser adotado a cada semestre de
integralização pelos membros do Colegiado em consonância com a coordenação e NDE do
curso.
As atividades curriculares são ministradas dentro de uma abordagem teórica-prática,
exercida por meio de unidades curriculares, monitorias, discussões temáticas diversas,
práticas integradas, iniciação à pesquisa (elaboração e condução de projetos), vivências
profissionais (estágios supervisionados sob supervisão de profissionais habilitados), bem
como incentivo à participação em eventos diversos (congressos, simpósios, encontros e
outros) e à projetos de extensão. Entende-se que o conjunto dessas atividades fornece ao
aluno uma maior amplitude em sua área de conhecimento, favorecendo o desenvolvimento
de atitudes críticas em relação ao processo ensino-aprendizagem.
Para as unidades curriculares que compõem a matriz curricular, a metodologia de
ensino segue as filosofias voltadas ao método tradicional, complementada com a filosofia do
construtivismo, onde os discentes têm a oportunidade de participar ativamente do próprio
aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estimulo à dúvida e o
desenvolvimento
do
raciocínio,
entre
outros
procedimentos.
Dependendo
das
particularidades de cada uma das unidades curriculares são utilizados os seguintes recursos
didáticos: quadro negro, retroprojetor, projetor de slides, aulas práticas em laboratórios e em
campo.
7.12 – Ementário das Componentes Curriculares Obrigatórias
O ementário de todas as componentes curriculares obrigatórias do curso de
Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí é apresentado a seguir.
35
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
7.12.a – Primeiro Período
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Transformações Químicas
Teórica: 68 h
Prática: --
Créditos: 04
Período: 1º
Ementa
Introdução à Química. Propriedades gerais da matéria. Cálculos químicos. Funções
inorgânicas. Reações e equações químicas. Oxi-Redução. Soluções. Equilíbrio químico.
Equilíbrio iônico em soluções aquosas.
Bibliografia Básica
• ATKINS, P.; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.
• BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice
Hall, 2005.
• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed.
São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.
Bibliografia Complementar
• ATKINS, P.; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2006.
• BRADY, J.E; RUSSEL, J.W.; HOLUM, J.R. Química – A Matéria e Suas Transformações.
3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002.
• BRAATHEN, P.C. Química Geral. 3. ed. Viçosa (MG): Editora da UFV, 2011.
• BRAATHEN, P.C. Cálculo Estequiométrico – sem mistério, pensando em MOL. Viçosa
(MG): Editora da UFV, 2011.
• MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso Universitário. São Paulo (SP): Edgard
Blücher,1996.
• MAIA, D.J.; BIANCHI, J.C. de A.. Química Geral – Fundamentos. São Paulo (SP):
Pearson Prentice Hall, 2007.
• RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.1.
36
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 34 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: -Componente Curricular: Introdução ao Laboratório de
Créditos: 02
Química
Prática: 34 h
Período: 1º
Ementa
Normas de segurança e procedimentos técnicos em laboratório de química. Noções de
acidentes em laboratório. Principais vidrarias e equipamentos. Linguagem técnica e normas
ABNT para relatório técnico-científico. Estudo de medidas e de algarismos significativos.
Desenvolvimento de habilidades de manuseio de reagentes, aparelhos, equipamentos e
vidrarias. Estudo experimental de processos químicos elementares.
Bibliografia Básica
• ATKINS, P.; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.
• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São
Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.
• MÁXIMO, L.N.C. Práticas de Química Geral. Pires do Rio (GO): Gráfica e Editora Pires do
Rio, 2012.
Bibliografia Complementar
• BRAATHEN, P.C. Química Geral. 3. ed. Viçosa (MG): Editora da UFV, 2011.
• BRADY, J.E; RUSSEL, J.W.; HOLUM, J.R. Química – A Matéria e Suas Transformações.
3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002.
• MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso universitário. São Paulo (SP): Edgard
Blücher,1996.
• MAIA, D.J.; BIANCHI, J.C. de A.. Química Geral – Fundamentos. São Paulo (SP):
Pearson Prentice Hall, 2007.
• RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.1.
• SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo (SP): Cengage
Learning, 2008.
37
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: 68 h
Componente Curricular: Estrutura e Propriedade da
Créditos: 04
Matéria
Prática: -Período: 1º
Ementa
Modelos atômicos. Estrutura atômica. Química Nuclear e radioatividade. Periodicidade
química. Ligações químicas e estrutura molecular. Teoria do orbital molecular (TOM)
aplicada a moléculas diatômicas homo e heteronucleares.
Bibliografia Básica
• ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.
• BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice
Hall, 2005.
• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São
Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.
Bibliografia Complementar
•
BRADY, J.E.; RUSSEL, J.W.; HOLUM, J.R.. Química – A Matéria e Suas
Transformações. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002.
•
LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo (SP): Edgard
Blücher,1999.
•
MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso Universitário. São Paulo (SP): Edgard
Blücher,1996.
•
RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.1.
•
SHRIVER, D.F.; ATKINS, P.W.. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre (RS): Bookman,
2008.
38
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Matemática Elementar
Teórica: 68 h
Prática: --
Créditos: 04
Período: 1º
Ementa
Conjuntos numéricos. Expressões algébricas. Regra de três simples e compostas.
Porcentagem. Funções. Polinômios. Trigonometria no triângulo retângulo. Identidades
trigonométricas.
Bibliografia Básica
• ÁVILA, G. Cálculo das funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2004.
• DEMANA, F.D et al. Pré-cálculo. São Paulo (SP): Addison Wesley, 2009.
• GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011.
• LARSON, R. Cálculo com Aplicações. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003.
Bibliografia Complementar
• ÁVILA, G. Cálculo I: funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1994.
• HOFFMANN, L.D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro (RJ):
LTC, 1990.
• LIMA, E.L. Análise real: funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): IMPA, 2009.
• MUENM, M.A.; FOULIS, D.J. Cálculo. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1982.
• PUGA, L.Z.; TÁRCIA, J.H.M.; PAZ, A.P. Cálculo numérico. São Paulo (SP): LCTE, 2011.
• STEWART, J. Cálculo 1. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2010.
• THOMAS, G.B. Cálculo. São Paulo (SP): Addison Wesley, 2009.
39
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 34 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: 34 h
Componente Curricular: Fundamentos Filosóficos da
Créditos: 02
Educação
Prática: -Período: 1º
Ementa
Natureza e sentido da filosofia. Nascimento da filosofia e Paidéia. Razão e educação na
Idade Média. Razão e educação na Idade Moderna. Filosofia e educação. Educação, cultura,
questões étnico-raciais e formação. Análise filosófica do cotidiano pedagógico brasileiro.
Problemas, impasses e perspectivas de uma Filosofia de Educação Brasileira para o século
XXI.
Bibliografia Básica
• ARANHA, M.L.A. Filosofia da educação. São Paulo (SP): Moderna, 2006.
• MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Brasília (DF): UNESCO,
2011.
• OLIVEIRA, I.A. Filosofia da educação: reflexões e debates. Petrópolis (RJ): Vozes, 2011.
Bibliografia Complementar
• ARANHA, M.L.A. Filosofando: introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo (SP): Moderna,
2009.
• ARANHA, M.L.A. Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. São Paulo (SP): Moderna,
1993.
• CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo (SP): Ática, 2002.
• COÊLHO, I.M. Educação, cultura e formação: o olhar da filosofia. Goiânia (GO): Editora
da PUC, 2009.
• JAPISSÚ, H. Dicionário básico de filosofia. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): Ed. Jorge Zahar,
2006.
• LUCKESI, C.C. Filosofia da educação. São Paulo (SP): Cortez, 1994.
• SAVIANI, D. Escola e democracia. Campinas (SP): Mercado de Letras, 1994.
40
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 34 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Metodologia Científica
Teórica: 34 h
Prática: --
Créditos: 02
Período: 1º
Ementa
Metodologia e sistematização dos procedimentos de estudo e pesquisa. Reflexões sobre o
conhecimento científico, a ciência e o método como uma visão histórica e as leis e teorias.
Prática da pesquisa: problemas, hipóteses e variáveis, o fluxograma da pesquisa científica, a
estrutura e a apresentação dos relatórios de pesquisa e de referenciais bibliográficos:
normas e orientações. Conhecimento do senso comum e ciência, métodos dedutivo,
indutivo, dialético, experimental, comparativo e estatístico, pesquisa qualitativa e
quantitativa, anteprojeto. Novas tecnologias informáticas como fonte de pesquisa.
Bibliografia Básica
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normalização da documentação no
Brasil. Rio de Janeiro (RJ): Instituto Brasileiro de Bibliografia e documentação.
• BASTOS, L.R. et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses,
dissertações e monografias. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2000.
• LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São
Paulo (SP): Atlas, 2010.
• LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Técnica de Pesquisa: Planejamento e Execução de
Pesquisa, Amostragens e Técnicas de Pesquisas, Elaboração, Análise e Interpretação
de Dados. São Paulo (SP): Atlas, 2007.
Bibliografia Complementar
• ANDRADE, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de
trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2010.
• EL-GUINDY, M.M. Metodologia e ética na pesquisa científica. 1. ed. São Paulo (SP):
Santos, 2004.
• GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2007.
• KÖCHE, J.C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à
pesquisa. 28. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2009.
41
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
• MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2001.
• MOREIRA, H.; CALLEFE, L.G. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador.
Rio de Janeiro (RJ): DP&A, 2006.
• SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 12. ed. São Paulo (SP): Martins Fontes,
2010.
• SANTOS, J.A.; PARRA-FILHO, D. Metodologia científica. São Paulo (SP): Cengage
Learning, 2012.
• SASSI, L.M.; CERVANTES, O. Manual prático para desenvolvimento de projetos de
pesquisa e teses. 1. ed. São Paulo (SP): Santos, 2011.
Carga Horária Total: 34 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: 17 h
Componente Curricular: Língua Brasileira de Sinais
Créditos: 02
(LIBRAS)
Prática: 17 h
Período: 1º
Ementa
Políticas linguísticas e educacionais para surdos no Brasil. Concepções de linguagem, língua,
língua sinalizada e abordagens de ensino dos Surdos. Estudo das identidades e cultura
surdas.
Libras e língua portuguesa: contrastes e semelhanças. Novas tecnologias e
educação de Surdos. Introdução à Libras.
Bibliografia Básica
• ALMEIDA, E. C.; DUARTE, P. M. Atividades Ilustradas em Sinais da Libras. Rio de Janeiro
(RJ): REVINTER, 2004.
• BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Nº. 10.436, de
24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dá outras
providências.
• BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto Nº 5.296 de
02 de dezembro de 2004.
• CAPOVILLA, F. C. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue - Língua Brasileira de
Sinais. São Paulo (SP): Edusp, 2003.
• BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas
especiais. Brasília: UNESCO, 1994.
• FELIPE, T.; MONTEIRO, M. LIBRAS em Contexto: Curso Básico, livro do estudante
cursista. Brasília: MEC, 2001.
• GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva
42
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
sociointeracionista. 2. ed. São Paulo (SP): Plexus Idéia, 1998.
• QUADROS, R. M.; KARNOPP, L B. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto
Alegre (RS): ArtMed, 2004.
• SALLES, P. S. B. A; GAUCHE, R. Educação Científica, Inclusão Social e Acessibilidade.
Goiânia (GO): Cânone Editorial, 2011.
• UNESCO (2006). Declaração Universal dos Direitos Linguísticos. Disponível em:
<http://www.unesco.pt/cgi-bin/cultura/docs/cul.doc.php?idd=14> Acesso em: 15 fev.
2010.
Bibliografia Complementar
• COUTINHO, D. LIBRAS: língua brasileira de sinais e língua portuguesa (semelhanças e
diferenças). 2. ed. Idéia, 1998.
• FERREIRA-BRITO, L. M. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro (RJ):
Tempo Brasileiro. 1995
• QUADROS, R. M. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre (RS):
Artes Médicas, 1997.
• QUADROS,
R.
M.
Website
pessoal.
Disponível
em:
<http://www.ronice.cce.prof.ufsc.br/index.htm>. Acesso em: 20 jan. 2010.
• SKLIAR, C. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre (RS): Mediação, 1998.
7.12.b – Segundo Período
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: 68 h
Componente Curricular: Geometria Analítica e Álgebra
Créditos: 04
Linear
Prática: -Período: 2º
Ementa
Álgebra Matricial, Álgebra Vetorial, Retas e Planos, Sistemas Lineares, Espaço vetorial,
Transformações lineares.
Bibliografia Básica
• KOLMAN, B.; HILL, D. R. Introdução à álgebra linear com aplicações. 8. ed. Rio de
Janeiro (RJ): LTC, 2006.
• LIMA, E. L. Geometria analítica e álgebra linear. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): IMPA, 2010.
• REIS, G. L. dos; SILVA, V. V. da. Geometria analítica. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1996.
• TEIXEIRA, R. C. Álgebra linear: exercícios e soluções. Rio de Janeiro (RJ): IMPA, 2010.
43
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Bibliografia Complementar
• BOLDRINI, J. L. et al. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo (SP): Harbra, 1986.
• BUENO, H. P. Álgebra linear. Rio de Janeiro (RJ): SBM, 2006.
• CALLIOLI, C. A.; DOMINGUES, H.; COSTA, R. C. F. Álgebra Linear e Aplicações. 6. ed. São
Paulo (SP): Atual, 1990.
• GONÇALVES, M. B. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais múltiplas, integrais
curvilíneas e de superfície. 2. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2007.
• LIMA, E. L. Álgebra linear. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): IMPA, 2009.
• STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Álgebra linear. São Paulo (SP): Pearson Makron Books,
1987.
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Cálculo Diferencial e Integral I
Teórica: 68 h
Prática: --
Créditos: 04
Período: 2º
Ementa
Limites e Continuidade. Noções de derivadas. Derivadas. Aplicações de derivadas. Noções
de integral. Integral. Aplicações de integral.
Bibliografia Básica
• ÁVILA, G. Cálculo das funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003. v. 2.
• GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. v.2.
• LARSON, R.; EDWARDS, B.H. Cálculo com aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003.
Bibliografia Complementar
• ÁVILA, G. Cálculo das funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003. v. 3.
• FRANCO, N.B. Cálculo numérico. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2006.
• GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 3.
• GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. v. 4.
• HOFFMANN, L., BRADLEY, G.L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 2. ed. Rio
de Janeiro (RJ): LTC, 1990.
44
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Física Geral e Experimental I
Teórica: 51 h
Prática: 17 h
Créditos: 04
Período: 2º
Ementa
Noções de cinemática. Dinâmica da partícula e do corpo rígido extenso. Energia e sua
conservação. Impulso, momento linear e sua conservação.
Bibliografia Básica
• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: mecânica. 8. ed. Rio de
Janeiro (RJ): LTC, 2008. v.1.
• HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre (RS):Bookman, 2002.
• TIPLER, P A.; MOSCA, G. Física. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009. v. 1.
Bibliografia Complementar
• ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. 2. ed. São Paulo (SP): Edgard
Blücher, 1999. v. 1.
• CHAVES, A. Física: curso básico para estudantes de ciências físicas e engenharias. Rio
de Janeiro (RJ): Reichmann & Affonso, 2001. v. 1.
• HERIES, C.E. et al. Problemas experimentais em física. 4. ed. Campinas (SP): Unicamp,
1993.
• KELLLER, F. J; SKOKE, M. J. Física 1. 4. ed. 1999: Makron Books, 1999.
• SERWAY, R. A. Física para cientistas e engenheiros com física moderna. 3. ed. São Paulo
(SP): LTC, 1996. v. 1.
45
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Química Analítica Qualitativa
Teórica: 34 h
Prática: 34 h
Créditos: 04
Período: 2º
Ementa
Introdução à Química Analítica. Análise qualitativa. Equilíbrio Químico: equilíbrio
ácido-base, equilíbrio de precipitação, equilíbrio de complexação e equilíbrio de
óxido-redução.
Bibliografia Básica
• ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.
• SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo (SP): Cengage
Learning, 2008.
• VOGEL, A. I. Química analítica qualitativa. São Paulo (SP): Mestre Jou, 1981.
Bibliografia Complementar
• BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice
Hall, 2005.
• HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008.
• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São
Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.
• LEITE, F. Práticas de química analítica. 3. ed. Campinas (SP): Átomo, 2008.
• MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso Universitário. São Paulo (SP): Edgard
Blücher,1996.
• RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.2.
46
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: -Componente Curricular: Oficina de Prática Pedagógica de
Química Geral
Prática: 68 h
Período: 2º
Ementa
Prática Pedagógica de Química Geral. Leitura, análise e discussão de artigos científicos e
livros-texto relacionados ao ensino de Química Geral. Discussão sobre a comunicação em
público com ênfase na prática docente. Discussão de questões étnico-raciais. Produção de
material didático relacionados ao ensino de Química Geral, com enfoque na produção de
materiais alternativos e de baixo custo. Química e educação ambiental.
Bibliografia Básica
• ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.
• PERUZZO, F.M. Química na abordagem do cotidiano: química geral e inorgânica; 4. ed.
São Paulo (SP): Moderna, 2010.
• SANTOS, W.L.P. Educação em química: compromisso com a cidadania; 4. ed. Ijuí (RS):
Ed. Unijuí, 2010.
Bibliografia Complementar
• ELY, C.R. et al. Diversificando em química: proposta de enriquecimento curricular.
Porto Alegre (RS): Mediação, 2009.
• HESS, S. Experimentos de Química com materiais domésticos. São Paulo (SP):
Moderna, 1997.
• LEAL, M.C. Didática da Química: fundamentos e práticas para o ensino médio. Belo
Horizonte (MG): Dimensão, 2009.
• MATEUS, A.L. Química na cabeça. Belo Horizonte (MG): Editora da UFMG, 2001.
• RIO DE JANEIRO. Secretaria de Educação do Estado; A educação especial:
teoria/prática Rio de Janeiro (RJ): [s.n.], 1990.
47
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
7.12.c – Terceiro Período
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: 51 h
Prática: 17 h
Créditos: 04
Período: 3º
Componente Curricular: Física Geral e Experimental II
Ementa
Momento angular e sua conservação. Fluídos. Gravitação. Oscilações e ondas. Fenômenos
Ondulatórios. Calorimetria.
Bibliografia Básica
• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: gravitação, ondas e
termodinâmica. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2006. v.2.
• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: mecânica. 8. ed. Rio de
Janeiro (RJ): LTC, 2008. v.1.
• HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre (RS). Bookman, 2002.
• TIPLER, P A.; MOSCA, G. Física. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009. v. 2.
Bibliografia Complementar
• HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos da Física: eletromagnetismo. 8. ed. Rio de
Janeiro (RJ): LTC, 2009.
• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: mecânica. 4. ed. Rio de
Janeiro (RJ): LTC, 1996. v.1.
• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física: ótica e física moderna.
8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009.
• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: ótica e física moderna.
4. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1995.
• HERIES, C.E. et al. Problemas experimentais em física. 4. ed. Campinas (SP): Unicamp,
1993.
48
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Cálculo Diferencial e Integral II
Teórica: 68 h
Prática: --
Créditos: 04
Período: 3º
Ementa
Funções de mais de uma variável. Integração múltipla. Cálculo diferencial de funções de
várias variáveis. Integrais Múltiplas. Integrais de Superfície.
Bibliografia Básica
• ÁVILA, G. Cálculo das funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2004.
• GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011.
• LARSON, R. Cálculo com Aplicações. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003.
Bibliografia Complementar
• ÁVILA, G. Cálculo I: funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1994.
• HOFFMANN, L.D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro (RJ):
LTC, 1990.
• LIMA, E.L. Análise real: funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): IMPA, 2009.
• MUENM, M.A.; FOULIS, D.J. Cálculo. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1982.
• THOMAS, G.B. Cálculo. São Paulo (SP): Addison Wesley, 2009.
• PUGA, L.Z.; TÁRCIA, J.H.M.; PAZ, A.P. Cálculo numérico. São Paulo (SP): LCTE, 2011.
• STEWART, J. Cálculo 1. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2010.
49
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 34 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: 34 h
Componente Curricular: Fundamentos Sócio-Históricos da
Créditos: 02
Educação
Prática: -Período: 3º
Ementa
Fundamentos sociológicos, históricos e políticos que contextualizam a relação EducaçãoEstado e Sociedade; A educação como processo social; A organização do sistema
educacional brasileiro: aspectos formais e não formais; A educação brasileira na
experiência histórica do Ocidente. A ideologia liberal e os princípios da educação pública. A
sociedade, cultura, questões étnico-raciais e educação no Brasil. Os movimentos
educacionais e a luta pelo ensino público no Brasil. A relação entre a esfera pública e a
privada no campo da educação e os movimentos da educação popular.
Bibliografia Básica
• DEMO, P. Introdução à Sociologia: Complexidade, Interdisciplinaridade e Desigualdade
Social. 1. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2012.
• HILSDORF, M.L.S. História da educação brasileira: leituras. São Paulo (SP): Cengage
Learning, 2011.
• LIMA, L.C. A escola como organização educativa: uma abordagem sociológica. 2. ed.
São Paulo (SP): Cortez, 2003.
• MAFRA, L.A.; TURA, M.L. Sociologia para educadores 2: o debate sociológico da
educação no século XX e as perspectivas atuais. Rio de Janeiro (RJ), Quartet, 2005.
• RODRIGUES, A.T. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro (RJ): Lamparina, 2007.
Bibliografia Complementar
• DURKHEIM, E. Educação e sociologia. Lisboa: Editora 70, 2007.
• D’ADESKY, J. Pluralismo ético e multiculturalismo: racismos e antirracismos no Brasil.
Rio de Janeiro (RJ): Pallas, 2009.
• FORACCHI, M.M.; MARTINS, J.S. Sociologia e Sociedade: Leituras de Introdução à
Sociologia. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008.
• JOHNSON, A.G. Dicionário de Sociologia: Guia Prático da Linguagem Sociológica. Rio
de Janeiro (RJ): Jorge Zahar, 1997.
50
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
• MARTINS, C.B. O Que é Sociologia. 27. ed. São Paulo (SP): Brasiliense, 1991.
• MEKSENAS, P. Aprendendo Sociologia: a paixão de conhecer a vida. 9. ed. São Paulo
(SP): Edições Loyola, 2005.
• OLIVEIRA, O.S. Introdução à sociologia. São Paulo (SP): Ática, 2010.
• RODRIGUES, A.T. Sociologia da Educação. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): DP&A, 2007.
• TORRES, C.A. Teoria crítica e sociologia política da educação. São Paulo (SP): Cortez,
2011.
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Química Analítica Quantitativa
Teórica: 34 h
Prática: 34 h
Créditos: 04
Período: 3º
Ementa
Análise quantitativa. Análise gravimétrica. Volumetria de neutralização, volumetria de
precipitação, volumetria de complexação, volumetria de oxidação e redução.
Bibliografia Básica
• HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008.
• SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo (SP): Cengage
Learning, 2008.
• J. MENDHAM, M.A.; R. C. DENNEY; J. D. BARNES. M. THOMAS. Vogel: Análise química
quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011.
Bibliografia Complementar
• ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.
• BACCAN, N. et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo (SP):
Blücher, 2001.
• BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice
Hall, 2005.
• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São
Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.
51
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
• LEITE, F. Práticas de química analítica. 3. ed. Campinas (SP): Átomo, 2008.
• ROCHA, J.C.; ROSA, A.H.; CARDOSO, A. A. Introdução à Química Ambiental. Porto
Alegre (RS): Bookman, 2009.
Carga Horária Total: 34 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: 34 h
Prática: --
Créditos: 02
Período: 3º
Componente Curricular: Didática
Ementa
Dimensionamento do conceito de didática e sua construção histórico-cultural. A relação e
as contribuições da didática para formação do professor. Elementos da prática pedagógica
escolar:
escola/sociedade,
conteúdo/forma,
professor/aluno, ensino/pesquisa,
teoria/prática, ensino/aprendizagem. A organização do trabalho docente: planejamento,
desenvolvimento e avaliação do processo de ensino e aprendizagem tendo em vista a
atuação profissional dos alunos de Licenciatura em Química.
Bibliografia Básica
• CASTRO, A.D.; CARVALHO, A.M.P. Ensinar a ensinar: didática para escola fundamental e
média. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2001.
• PILETTI, C. Didática geral. São Paulo (SP): Ática, 2010.
• PIMENTA, S.G. Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil
e em Portugal. São Paulo (SP): Cortez, 2011.
• VEIGA, I.P.A.; LOPES, A.O.; CASTANHO, M.E. Didática: o ensino e suas relações.
Campinas (SP): Papirus, 2011.
Bibliografia Complementar
• BROUSSEAU, G. Introdução ao estudo das situações didáticas: conteúdos e métodos
de ensino. São Paulo (SP): Ática, 2008.
• CANDAU, V.M. A didática em questão. 28. ed. Rio de Janeiro (RJ): Vozes, 2008.
• CANDAU, V.M. Rumo a uma nova didática. Petrópolis (RJ): Vozes, 1988.
• LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo (SP): Cortez, 1994.
• LOLLINI, P. Didática e computador: quando e como a informática na escola. São Paulo
52
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
(SP): Loyola, 1991.
• VEIGA, I.P.A.; LOPES, A.O. Repensando a didática. Campinas (SP): Papirus, 2011.
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: -Componente Curricular: Oficina de Prática Pedagógica de
Química Analítica
Prática: 68 h
Período: 3º
Ementa
Prática Pedagógica de Química Analítica. Leitura, análise e discussão de artigos científicos e
livros-texto relacionados ao ensino de química e educação ambiental. Discussão sobre o
papel da química analítica na prática docente. Produção de material didático relacionados à
Química Analítica.
Bibliografia Básica
• BACCAN, N. et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo (SP):
Blücher, 2001.
• Revista Química Nova na Escola.
• SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo (SP): Cengage
Learning, 2008.
Bibliografia Complementar
• LEITE, F. Práticas de Química Analítica. 3. ed. Campinas (SP): Átomo e Alínea, 2008.
• MÓL, G. de S. e SANTOS, W.L.P. dos (Coords.); CASTRO, E.N.F de; SILVA, G. de S.;
MATSUNAGA, R.T. ; SILVA, R.R. da; FARIAS, S.B.; SANTOS, S.M. de O. e DIB, S.M.F.
Química Cidadã. 1. ed. São Paulo (SP): Nova Geração, 2010. v. 1, 2 e 3.
• OTTO, A. O. Química Analítica Quantitativa. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC. 1982. v.1.
• PERUZZO, F. M, CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. 4. ed. São Paulo
(SP): Moderna, 2006. v.2.
• VOGEL, A. I. Análise química quantitativa. Rio de Janeiro (RJ): LTC. 1992.
53
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
7.12.d – Quarto Período
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Física Geral e Experimental III
Teórica: 51 h
Prática: 17 h
Créditos: 04
Período: 4º
Ementa
Eletrostática. Eletrodinâmica. Eletromagnetismo. Noções Gerais de Química Quântica.
Bibliografia Básica
• HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos da Física: eletromagnetismo. 8. ed. Rio de
Janeiro (RJ): LTC, 2009.
• HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre (RS). Bookman, 2002.
• TIPLER, P A.; MOSCA, G. Física. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009. v. 3 e 4.
Bibliografia Complementar
• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 2.
• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: mecânica. 4. ed. Rio de
Janeiro (RJ): LTC, 1996. v. 1.
• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física: ótica e física moderna.
8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009.
• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: ótica e física moderna.
4. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1995.
• HERIES, C.E. et al. Problemas experimentais em física. 4. ed. Campinas (SP): Unicamp,
1993.
• MOORE, W. J. Físico-química. 4. ed. São Paulo (SP): Blucher, 1976. v.2.
54
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Química Orgânica I
Teórica: 68 h
Prática: --
Créditos: 04
Período: 4º
Ementa
Estrutura e Propriedades do Carbono. Funções Orgânicas: Identificação e Nomenclatura.
Comportamento Ácido-Base dos Compostos Orgânicos. Estereoquímica. Estudo de Alcanos
e Ciclanos. Reações Iônicas: Substituição Nucleofílica e Eliminação. Estudo de Alcenos e
Alcinos.
Bibliografia Básica
• CONSTANTINO, M.G. Química Orgânica 1: curso básico universitário. Rio de Janeiro
(RJ): LTC, 2008. v.1.
• MCMURRY, J. Química Orgânica. 7. ed. São Paulo (SP): Thomson Learning, 2011. v. 1.
• SOLOMONS, G.T.W.; FRYHLE,C.B. Química Orgânica. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2001. v. 1.
Bibliografia Complementar
• ALLINGER, N.L. et al. Química Orgânica. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1976.
• BARBOSA, L.C.A. Introdução à Química Orgânica. São Paulo (SP): Prentice-Hall, 2009.
• MORRISON, R.T.; BOYD, R.N. Química Orgânica. 13. ed. São Paulo (SP): Prentice-Hall,
1992.
• VOLLHARDT, K. P. C.; SCHORE, N. E. Química Orgânica: Estrutura e Função. 4. ed.
Porto Alegre (RS): Bookman, 2004.
• RICHEY, H.G. Química Orgânica. São Paulo (SP): Prentice-Hall do Brasil, 1983.
55
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: 34 h
Componente Curricular: Metodologia do Ensino de
Créditos: 04
Química I
Prática: 34 h
Período: 4º
Ementa
O método de produção do conhecimento em Química e sua relação com o método de
ensino. As teorias de aprendizagem e o método de ensino. Abordagem tradicional e
propostas alternativas no ensino de Química: pressupostos teóricos e aspectos
metodológicos. Prática pedagógica como componente curricular.
Bibliografia Básica
• ECHEVERRIA, A.; ZANON, B.L. (org). Formação Superior em Química no Brasil - Práticas
e Fundamentos curriculares. Ijuí (RS): Editora Unijuí, 2010.
• MALDANER, O.A. A Formação Inicial e Continuada de Professores de Química.
Professores/pesquisadores. Ijuí (RS): Editora Unijuí, 2000.
• MENEGOLLA, M.; SANT´ANNA, M.I. Por que planejar? Como Planejar? Currículo-ÁreaAula. Petrópolis (RJ): Vozes, 2003.
• MOREIRA, M.A. Teorias de Aprendizagem. São Paulo (SP): EPU: 1999.
Bibliografia Complementar
• Artigos e Textos Publicados na Revista Química Nova na Escola.
• BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394 de 20 de
dezembro de 1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.
Acesso em 22/06/2012.
• ROSA, M.I.P.; ROSSI, A. V. (orgs.). Educação Química no Brasil: memórias, políticas e
tendências. Campinas (SP): Átomo, 2008;
• SACRISTAN, J. G.; PÉREZ-GÓMEZ, A. I. Compreender e transformar o ensino. Porto
Alegre (RS): Artmed, 1998;
• SANTOS, B. de S. Um discurso sobre as ciências. Porto (Portugal): Afrontamentos,
2002.
• SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, R. P. Educação em Química: Compromisso com a
Cidadania. 3. ed. Ijuí (RS): Editora Unijuí, 2003.
56
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Psicologia do Desenvolvimento
Teórica: 68 h
Prática: --
Créditos: 04
Período: 4º
Ementa
Desenvolvimento psicológico: conceitos, teorias, fatores fundamentais do desenvolvimento
nas diferentes fases da vida escolar.
Bibliografia Básica
• COLL, C.; MARCHERSI, A.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação:
psicologia evolutiva. Porto Alegre (RS): Artmed, 2004.
• COLL, C. Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos de desenvolvimento e
necessidades especiais. 2. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2004.
• PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. 25. ed. Rio de Janeiro (RJ): Forense-Universitária,
2012.
Bibliografia Complementar
• DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. 2. ed. São Paulo (SP): Cortez, 1994.
• DORIN, L. Psicologia educacional. São Paulo (SP): Ed. Do Brasil, 1978.
• FERRAZ, J.S.; Noções de Psicologia da Criança com Aplicações Educativas. 7. ed. São
Paulo (SP): Saraiva, 1965.
• MILLER, G.A.; CABRAL, A. Psicologia a Ciência da Vida Mental. Rio de Janeiro (RJ):
Zahar Editores, 1964.
• MIRANDA, M.G.; RESENDE, A.C. Escritos de psicologia, educação e cultura. Goiânia
(GO): Editora da PUC, 2008.
• WALLON, H. A evolução psicológica da criança. São Paulo (SP): Martins Fontes, 2010.
• PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia da criança. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): Difel, 2011.
57
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Físico-Química I
Teórica: 34 h
Prática: 34 h
Créditos: 04
Período: 4º
Ementa
Estudo dos gases e a lei zero da termodinâmica. 1ª, 2ª e 3ª leis da termodinâmica.
Espontaneidade e equilíbrio químico.
Bibliografia Básica
• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 1
• BALL, D.W. Físico-química. 1. ed. São Paulo: Thomson Learning (SP), 2005. v 1.
• CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1986.
• MOORE, W. J. Físico-química. 4. ed. São Paulo (SP): Blücher, 1976. v. 1.
Bibliografia Complementar
• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química: Fundamentos. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC,
2011.
• ATKINS, P.; PAULA, J.; FRIEDMAN, R. Quanta, matéria e mudança: uma abordagem
molecular para a físico-química. São Paulo (SP): LTC, 2011. v. 1-2.
• ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.
• BRADY, J. E.; RUSSEL, J. W.; HOLIM, J. R.; Química – a matéria e suas transformações.
3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. v. 1 e 2.
• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São
Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.
58
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
7.12.e – Quinto Período
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Físico-Química II
Teórica: 34 h
Prática: 34 h
Créditos: 04
Período: 5º
Ementa
Equilíbrio de fases em sistemas simples. Diagramas de fases. Misturas simples.
Eletroquímica de equilíbrio. Cinética química.
Bibliografia Básica
• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 1 e 2.
• BALL, D.W. Físico-Química. 1. ed. São Paulo (SP): Thomson Learning, 2005. v. 1 e 2.
• CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1986.
• MOORE, W. J. Físico-Química. 4. ed. São Paulo (SP): Blücher, 1976. v. 1 e 2.
Bibliografia Complementar
• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química: Fundamentos. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC,
2011.
• ATKINS, P.; PAULA, J.; FRIEDMAN, R. Quanta, matéria e mudança: uma abordagem
molecular para a físico-química. São Paulo (SP): LTC, 2011. v. 1-2.
• ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.
• BRADY, J. E.; RUSSEL, J. W.; HOLIM, J. R.; Química – a matéria e suas transformações.
3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. v. 1 e 2.
• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São
Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.
59
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Química Orgânica II
Teórica: 34 h
Prática: 34 h
Créditos: 04
Período: 5º
Ementa
Estrutura e Propriedades dos Compostos Aromáticos; Alcoóis e Éteres; Aldeídos e Cetonas;
Ácidos Carboxílicos e seus derivados; Normas de segurança em Laboratório de Química
Orgânica; Comparação das Propriedades Físicas e Químicas de Compostos Orgânicos;
Técnicas de Separação e Purificação de Compostos Orgânicos; Reações Típicas de
Hidrocarbonetos, Alcoóis, Aldeídos, Cetonas, Ácidos Carboxílicos e seus Derivados; Síntese
de Compostos Orgânicos.
Bibliografia Básica
• CONSTANTINO, M.G. Química Orgânica 2: curso básico universitário. Rio de Janeiro
(RJ): LTC, 2008. v.2.
• MANO, E. B.; SEABRA, a. do P. Práticas de Química Orgânica. 3. ed. São Paulo (SP):
Blücher, 1987.
• MCMURRY, J. Química Orgânica. São Paulo (SP): Thomson Learning, 2012. v. 1.
• ZUBRICK, J. W. Manual de sobrevivência no laboratório de química orgânica: guia de
técnicas para o aluno. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2005.
Bibliografia Complementar
• ALLINGER, N.L. et al. Química Orgânica. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1976.
• BARBOSA, L.C.A. Introdução à Química Orgânica. São Paulo (SP): Prentice-Hall, 2009.
• MORRISON, R.T.; BOYD, R.N. Química Orgânica. 13. ed. São Paulo (SP): Prentice-Hall,
1992.
• RICHEY, H.G.; Química Orgânica. São Paulo (SP): Prentice-Hall do Brasil, 1983.
• VOLLHARDT, K. P. C.; SCHORE, N. E. Química Orgânica: Estrutura e Função. 4. ed.
Porto Alegre (RS): Bookman, 2004.
60
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 34 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Psicologia da Aprendizagem
Teórica: 34 h
Prática: --
Créditos: 02
Período: 5º
Ementa
Aprendizagem humana: conceitos e teorias. Processos e fatores da aprendizagem. Tipos de
aprendizagem. Avaliação da aprendizagem.
Bibliografia Básica
• CAMPOS, D.M.S. Psicologia da aprendizagem. Petrópolis (RJ): Vozes, 1971.
• COLL, C.; MARCHERSI, A.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação:
psicologia evolutiva. Porto Alegre (RS): Artmed, 2004.
• COLL, C. Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos de desenvolvimento e
necessidades especiais. 2. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2004.
• PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. 25. ed. Rio de Janeiro (RJ): Forense-Universitária,
2012.
Bibliografia Complementar
• DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. 2. ed. São Paulo (SP): Cortez, 1994.
• DORIN, L. Psicologia educacional. São Paulo (SP): Ed. Do Brasil, 1978.
• FERRAZ, J.S. Noções de Psicologia da Criança com Aplicações Educativas. 7. ed. São
Paulo (SP): Saraiva, 1965.
• MILLER, G.A.; CABRAL, A. Psicologia a Ciência da Vida Mental. Rio de Janeiro (RJ):
Zahar Editores, 1964.
• MIRANDA, M.G.; RESENDE, A.C. Escritos de psicologia, educação e cultura. Goiânia
(GO): Editora da PUC, 2008.
• PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia da criança. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): Difel, 2011.
61
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: 34 h
Componente Curricular: Metodologia do Ensino de
Créditos: 04
Química II
Prática: 34 h
Período: 5º
Ementa
A importância e campo atual de estudo da área de ensino de química. Abordagem e
discussão de questões fundamentais relativas ao ensino básico de química: objetivos,
conteúdos e processo ensino-aprendizagem. Análise da concepção de química e do
trabalho científico em química e seus reflexos no ensino. Análise do papel da
experimentação na construção de conceitos químicos. Análise crítica de currículos e
programas de química no ensino básico. O uso do lúdico no ensino de Química. O enfoque
Ciência Tecnologia e Sociedade (C-T-S). Ensino de Química e Inclusão. Indissociabilidade
entre teoria e prática na atividade docente. Observação e reflexão sobre a prática de ensino
de Química no nível básico, no contexto da formação do cidadão. Regência de ensino com
exercício de todas as funções inerentes ao professor de Química no nível básico. Análise
reflexiva e vivencial de problemas atinentes ao ensino da Química e das possibilidades de
superação e inovação. Prática pedagógica como componente curricular.
Bibliografia Básica
• Brasil, Ministério da Educação, Secretária de Educação Média e Tecnológica.
Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio./ Ministério da Educação. Secretaria
de Média e Tecnológica. - Brasília: Ministério da Educação, 1999.
• Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias./Secretaria de Educação Média e
Tecnológica - Brasília: MEC; SEMTEC, 2002.
• FREIRE, PAULO. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa.
25. ed. São Paulo (SP): Paz e Terra, 1996.
• MORALES, P. A relação professor-aluno, o que é, como se faz. Tradutor Gilmar
Saint'Clair Ribeiro. 5. ed. São Paulo (SP): Loyola. 1999.
• VIANNA, H. M. Pesquisa em Educação: a observação. Brasília (DF): Plano Editora, 2003.
Bibliografia Complementar
• MELLO, I. C. O ensino de Química em Ambientes Virtuais. Cuiabá (MT): EdUFMT. 2009.
62
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
• MALDANER, O.A.; SANTOS, W.L.P. Ensino de Química em Foco, Ijuí (RS): Unijuí, 2011.
• RICARDO, C.E. Educação CTSA: Obstáculos e possibilidades para sua implementação
no
contexto
escolar.
Disponível
em:
http://www.ige.unicamp.br/ojs/index.php/cienciaeensino/article/view/160/113 acesso
em 22/06/2012.
• SANTOS, O.W.; MORTIMER, F.E. Uma análise de pressupostos teóricos da abordagem
C-T-S (Ciência – Tecnologia – Sociedade) no contexto da educação brasileira.
Disponível em: http://150.164.116.248/seer/index.php/ensaio/article/viewFile/21/52
acesso em 22/06/2012.
• SOARES, M.H.F. Jogos para o ensino de Química: teoria, métodos e aplicações.
Guarapari (ES): Ex Libris. 2008.
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Estatística Básica
Teórica: 51 h
Prática: 17 h
Créditos: 04
Período: 5º
Ementa
Estatística descritiva. Conjuntos e probabilidade. Variáveis aleatórias. Distribuições de
probabilidade. Noções de teoria da amostragem. Teoria da estimação. Teste de hipóteses.
Regressão linear e correlação. Aplicações de conceitos estatísticos utilizando Excel.
Bibliografia Básica
• BUSSAB, W.O.; MORETTIN, P.A. Estatística Básica. 6. ed. São Paulo (SP): Saraiva, 2010.
• FERREIRA, D.F. Estatística Básica. Lavras (MG): UFLA, 2005.
• MOORE, D. A estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2000.
Bibliografia Complementar
• BUSSAB, W.O., MORETTIN, P.A. Estatística Básica. 4. ed. São Paulo (SP): Atual, 1987.
• FONSECA, J. S. Curso de estatística. 6. ed. São Paulo (SP): Atlas, 1996.
• GOMES, F.P. Curso de estatística experimental. Piracicaba (SP): FEALQ, 2009.
• JAMES, B. R. Probabilidade: um curso em nível intermediário. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ):
IMPA, 2010.
63
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
• LEVINE, D.M.; BERENSON, M.L.; DAVID, S. Estatística: teórica e aplicações, usando
Microsoft Excel. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1998.
• MEYER, P.L. Probabilidade: aplicações à estatística. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1998.
• RIBEIRO JÚNIOR, J.I. Análises Estatísticas no EXCEL: guia prático. Viçosa (MG): EdUFV,
2004.
7.12.f – Sexto Período
Carga Horária Total: 34 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: 34 h
Componente Curricular: Políticas Públicas na Educação
Créditos: 02
Brasileira
Prática: -Período: 6º
Ementa
Sociedade, Estado e Educação. A política educacional no contexto das políticas públicas.
Perspectivas e tendências contemporâneas das políticas educacionais expressas nas
reformas educacionais, na legislação de ensino e nos projetos educacionais. Políticas
públicas de educação com ênfase na educação básica e nas questões étnico-raciais.
Bibliografia Básica
• FREIRE, P. Política e Educação. 8. ed. Indaiatuba (SP): Villa das Letras, 2007.
• LIBÂNEO, J.C.; OLIVEIRA, J.F.; TOSCHI, M.S. Educação escolar: políticas, estrutura e
organização. 10. ed. São Paulo (SP): Cortez, 2011.
• SANDER, B. Políticas públicas e gestão democrática da educação. Brasília (DF): Líder
Livro, 2005.
Bibliografia Complementar
• BEISIEGEL, C.R. Política e educação popular. 2. ed. São Paulo (SP): Ática, 1989.
• CARNEIRO, M.A. LDB Fácil: Leitura Crítico-Compreensiva: Artigo a Artigo. 14. ed.
Petrópolis (RJ): Vozes, 2007.
• CARNEIRO, M.A. LDB Fácil: Leitura Crítico-Compreensiva: Artigo a Artigo. 18. ed.
Petrópolis (RJ): Vozes, 2011.
• D'ARAÚJO, M.C. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394, de
64
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
20 de dezembro de 1996. 6. ed. Brasília (DF): Edições Câmara, 2011.
• GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. São Paulo (SP): Ática, 1994.
• Ministério da Educação e do Desporto. Por uma política de formação de professores
para a educação básica. Brasília (DF): MEC, 1994.
• Ministério da Educação e do Desporto. Ensino médio: construção política. Brasília (DF):
Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 2003.
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Química Inorgânica I
Teórica: 34 h
Prática: 34 h
Créditos: 04
Período: 6º
Ementa
Origem, ocorrência e aplicação dos elementos químicos. Relação estrutura atômica e
periodicidade química. Teorias Ácido-Base. Reações de oxidação-redução. Propriedades
gerais dos elementos. Principais reações e métodos de identificação química dos elementos
e de seus principais compostos. Elementos químicos e as questões ambientais.
Bibliografia Básica
• ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012;
• LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo (SP): Blücher,1999;
• SHRIVER, D.F.; ATKINS, P. W. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre (RS): Bookman,
2008.
Bibliografia Complementar
• BRAATHEN, P. C. Química Geral. 3. ed. Viçosa (MG): EdUFV, 2011;
• BRADY, J.E.; RUSSEL, J.W.; HOLUM, J.R.. Química – A Matéria e Suas Transformações.
3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002;
• BRITO, M. A. de. Química inorgânica: compostos de coordenação. Blumenau (SC):
Edifurb, 2002;
• BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice
Hall, 2005.
65
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São
Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.
• MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso Universitário. São Paulo (SP): Blücher,
1996.
• RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.1.
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Química Analítica Instrumental
Teórica: 34 h
Prática: 34 h
Créditos: 04
Período: 6º
Ementa
Introdução aos métodos instrumentais e aos métodos ópticos. Espectrometria de absorção
e emissão atômica. Espectrometria de absorção molecular nas regiões do ultravioleta e
visível. Métodos eletroanalíticos. Princípios de cromatografia.
Bibliografia Básica
• EWING, G. W. Métodos Instrumentais de Análise Química. São Paulo (SP): Blücher,
2009. v. 1-2.
• HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008.
• HOLLER, F.J.; SKOOG, D.A.; CROUCH, S.R. Princípios de Análise Instrumental. 6. ed.
Porto Alegre (RS): Bookman, 2009.
• SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo (SP): Cengage
Learning, 2008.
Bibliografia Complementar
• ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012;
• BACCAN, N. et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo (SP):
Blücher, 2001;
• BONATO, P. S.; BRAGA, G. L.; COLLINS, C.H. Fundamentos de Cromatografia. 1. ed.
Campinas (SP): Editora da Unicamp, 2007;
• LANÇAS, F. M. Cromatografia Líquida Moderna. 1. ed. Campinas (SP): Átomo, 2009;
66
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
• J. MENDHAM, M.A.; R. C. DENNEY; J. D. BARNES. M. THOMAS. Vogel: Análise química
quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011.
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: -Componente Curricular: Oficina de Prática Pedagógica de
Físico-Química
Prática: 68 h
Período: 6º
Ementa
Prática pedagógica de Físico-Química. Leitura, análise e discussão de artigos científicos e
livros-texto relacionados à prática docente e ao ensino de físico-química. Produção de
material didático em sala de aula e extraclasse. Mini-aulas que simulem o ensino de
Físico-Química para alunos do ensino médio.
Bibliografia Básica
• ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.
• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 1 e 2.
• BALL, D.W. Físico-Química. 1. ed. São Paulo (SP): Thomson Learning, 2005. v. 1 e 2.
• MÓL, G. de S. e SANTOS, W.L.P. dos (Coords.); CASTRO, E.N.F de; SILVA, G. de S.;
MATSUNAGA, R.T. ; SILVA, R.R. da; FARIAS, S.B.; SANTOS, S.M. de O. e DIB, S.M.F.
Química Cidadã. 1. ed. São Paulo (SP): Nova Geração, 2010. v. 1, 2 e 3.
Bibliografia Complementar
• Artigos da Revista Química Nova na Escola.
• HESS, S. Experimentos de Química Com Materiais Domésticos. São Paulo (SP):
Moderna, 1997.
• LEAL, M. C. Didática da Química: fundamentos e práticas para o ensino médio. Belo
Horizonte (MG): Dimensão, 2009.
• PERUZZO, F. M, CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. 4. ed. São Paulo
(SP): Moderna, 2006. v.2.
• SANTOS, W.L.P. Educação em química: compromisso com a cidadania; 4. ed. Ijuí (RS):
Ed. Unijuí, 2010.
67
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Curso: Licenciatura em Química
Carga Horária Total: 200 h
Estágio Supervisionado em Ensino de Química I
Período: 6º
Bibliografia Básica
• BIANCHI, A.C.M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Manual de orientação: estágio
supervisionado. 4. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009.
• BIANCHI, A.C.M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Orientação para estágio em
licenciatura. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2011.
• PICONEZ, S.C.B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 24. ed. Campinas (SP):
Papirus, 2011.
Bibliografia Complementar
• CAMPOS, C.M. Saberes docentes e autonomia dos professores. 4. ed. Petrópolis (RJ):
Vozes, 2007.
• CASTRO, A.D.; CARVALHO, A.M.P. Ensinar a ensinar: didática para escola fundamental e
média. São Paulo (DF): Cengage Learning, 2001.
• CAVALCANTE, M.J. CEFAM: uma alternativa pedagógica para formação do professor.
São Paulo (SP): Cortez, 1994.
• CELANI, M.A.A. Professores formadores em mudança: relato de um processo de
reflexão e transformação da prática docente. Campinas (SP): Mercado de Letras, 2003.
• CELANI, M.A.A. Professores formadores em mudança: relato de um processo de
reflexão e transformação da prática docente. Campinas (SP): Mercado de Letras, 2002.
• CUNHA, M.I. O bom professor e sua prática. 4. ed. [S.l.]: Papirus, 1994.
• FELDMANN, M.G. Formação de professores e escola na contemporaneidade. São Paulo
(SP): Editora do Senac, 2009.
• GUIMARÃES, W.S. Formação e profissão do docente: cenários e propostas. Goiânia
(GO): Editora da PUC, 2009.
• IMBERNÓN, F. Formação Docente e Profissional: Formar-se para a Mudança e a
Incerteza. 6. ed. São Paulo (SP): Cortez, 2006.
• KRONBAUER, S.C.G.; SIMIONATO, M.F. Formação de professores: abordagens
contemporâneas. São Paulo (SP): Paulinas, 2008.
• Ministério da Educação. O estágio nas Instituições Federais de Educação Tecnológica.
68
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Brasília (DF): SEMTEC, 1994.
• TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis (RJ): Vozes, 2002.
• TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência
como profissão de interações humanas. 6. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2011.
7.12.g – Sétimo Período
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: 51 h
Componente Curricular: Análise Espectroscópica de
Créditos: 04
Compostos Orgânicos
Prática: 17 h
Período: 7º
Ementa
Espectroscopia de massas. Espectroscopia de absorção no ultravioleta visível e de
fluorescência. Espectroscopia de absorção no infravermelho. Espectroscopia de
ressonância magnética nuclear.
Bibliografia Básica
• COSTA NETO, C. Análise Orgânica – métodos e procedimentos para caracterização de
organoquímicos. Rio de Janeiro (RJ): Ed. UFRJ, 2004. v. 1.
• PAVIA, D. L.; LAMPMAN, G. M.; KRIZ, G. S.; VYVYAN, J. R. Introdução à Espectroscopia.
tradução da 4ª edição norte-americana, São Paulo (SP): Cengage Learning, 2011.
• SILVERSTEIN, R. M.; WEBSTER, F. X.; KIEMLE, D. J. Identificação Espectrométrica de
Compostos Orgânicos. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2007.
Bibliografia Complementar
• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química: fundamentos. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC,
2011.
• COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S.. Fundamentos de Cromatografia. 1. ed.
Campinas (SP): Editora da Unicamp, 2006.
• COSTA NETO, CLÁUDIO. Análise Orgânica – métodos e procedimentos para
caracterização de organoquímicos. Rio de Janeiro (RJ): Ed. UFRJ, 2004. v. 2.
• HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008.
69
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
• HOLLER, F. J.; SKOOG, D. A.; CROUCH, S. R. Princípios de análise instrumental. 6. ed.
Porto Alegre (RS): Bookman, 2009.
Carga Horária Total: 102 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Química Inorgânica II
Teórica: 68 h
Prática: 34 h
Créditos: 06
Período: 7º
Ementa
Estrutura, nomenclatura e estereoquímica de compostos de coordenação. Teorias de
Ligação em complexos metálicos. Mecanismos de reações de complexos metálicos.
Estrutura eletrônica e espectros eletrônicos dos compostos de coordenação.
Bibliografia Básica
• BRITO, M. A. de. Química inorgânica: compostos de coordenação. Blumenau (SC):
Edifurb, 2002.
• FARIAS, R. F. de. Práticas de química inorgânica. 3. ed. Campinas (SP): Átomo, 2010.
• LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 5.ed. São Paulo (SP): Blücher,1999.
• SHRIVER, D.F.; ATKINS, P. W. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre (RS): Bookman,
2008.
Bibliografia Complementar
• BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice
Hall, 2005.
• FARIAS, R. F. de. Química de coordenação: fundamentos e atualidades. 2. ed.
Campinas (SP): Átomo, 2009.
• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São
Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.
• LEVINE, I. N. Físico-química. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2012. v. 2.
• MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso Universitário. São Paulo (SP): Blücher,
1996.
• RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.1-2.
70
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: -Componente Curricular: Oficina de Prática Pedagógica de
Química Orgânica
Prática: 68 h
Período: 7º
Ementa
Prática Pedagógica de Química Orgânica. Leitura, análise e discussão de artigos científicos e
livros-texto relacionados à prática docente, ao ensino de química, ao ensino de química
orgânica e ao ensino de química orgânica para alunos com necessidades especiais.
Discussão sobre a comunicação em público com ênfase na prática docente. Produção de
material didático relacionados ao ensino de Química Orgânica. Seminários que simulem
aulas de Química Orgânica para alunos do ensino médio.
Bibliografia Básica
• BARBOSA, L.C.A. Introdução à Química Orgânica. 2. ed. São Paulo (SP): Prentice-Hall,
2011.
• CONSTANTINO, M. G. Química Orgânica: Curso Básico Universitário. Rio de Janeiro (RJ):
LTC, 2008. v. 1-3;
• REIS, MARTHA. Química Orgânica. São Paulo (SP): FTD, 2007.
Bibliografia Complementar
• Artigos da Revista Química Nova na Escola.
• HESS, S. Experimentos de Química Com Materiais Domésticos. São Paulo (SP):
Moderna, 1997.
• LEAL, M. C. Didática da Química: fundamentos e práticas para o ensino médio. Belo
Horizonte (MG): Dimensão, 2009.
• SANTOS, W. L. P. dos. Educação em química: compromisso com a cidadania. 4. ed.
Ijuí (RS): Editora Unijuí, 2010.
• Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro. A educação especial:
teoria/prática. Rio de Janeiro (RJ): [s.n.], 1990.
71
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Curso: Licenciatura em Química
Carga Horária Total: 200 h
Estágio Supervisionado em Ensino de Química II
Período: 7º
Bibliografia Básica
• BIANCHI, A.C.M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Manual de orientação: estágio
supervisionado. 4. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009.
• BIANCHI, A.C.M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Orientação para estágio em
licenciatura. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2011.
• PICONEZ, S.C.B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 24. ed. Campinas (SP):
Papirus, 2011.
Bibliografia Complementar
• CAMPOS, C.M. Saberes docentes e autonomia dos professores. 4. ed. Petrópolis (RJ):
Vozes, 2007.
• CASTRO, A.D.; CARVALHO, A.M.P. Ensinar a ensinar: didática para escola fundamental e
média. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2001.
• CAVALCANTE, M.J. CEFAM: uma alternativa pedagógica para formação do professor.
São Paulo (SP): Cortez, 1994.
• CELANI, M.A.A. Professores formadores em mudança: relato de um processo de
reflexão e transformação da prática docente. Campinas (SP): Mercado de Letras, 2003.
• CELANI, M.A.A. Professores formadores em mudança: relato de um processo de
reflexão e transformação da prática docente. Campinas (SP): Mercado de Letras, 2002.
• CUNHA, M.I. O bom professor e sua prática. 4. ed. [S.l.]: Papirus, 1994.
• FELDMANN, M.G. Formação de professores e escola na contemporaneidade. São Paulo
(SP): Editora do Senac, 2009.
• GUIMARÃES, W.S. Formação e profissão do docente: cenários e propostas. Goiânia
(GO): Editora PUC, 2009.
• IMBERNÓN, F. Formação Docente e Profissional: Formar-se para a Mudança e a
Incerteza. 6. ed. São Paulo (SP): Cortez, 2006.
• KRONBAUER, S.C.G.; SIMIONATO, M.F. Formação de professores: abordagens
contemporâneas. São Paulo (SP): Paulinas, 2008.
• Ministério da Educação. O estágio nas Instituições Federais de Educação Tecnológica.
72
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Brasília (DF): SEMTEC, 1994.
• TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis (RJ): Vozes, 2002.
• TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência
como profissão de interações humanas. 6. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2011.
7.12.h – Oitavo Período
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Química Ambiental
Teórica: 34 h
Prática: 34 h
Créditos: 04
Período: 8º
Ementa
Introdução à Química Ambiental. Ciclos biogeoquímicos. Processos químicos naturais que
acontecem na atmosfera, na água e no solo. Poluição do meio ambiente. Educação
Ambiental.
Bibliografia Básica
• BAIRD, C.; CANN, M. Química Ambiental. 4. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2011.
• LOUREIRO, C.F.; LAYRARGUES, P.P.P.; CASTRO, R.S. Sociedade e meio ambiente: a
educação ambiental em debate. São Paulo (SP): Cortez, 2008.
• ROCHA, J.C.; ROSA, A.H.; CARDOSO, A. A. Introdução à Química Ambiental. 2. ed. Porto
Alegre (RS): Bookman, 2009.
• SPIRO, T.G.; STIGLIANI, W.M. Química Ambiental. 2. ed. São Paulo (SP): Pearson
Prentice Hall, 2009.
Bibliografia Complementar
• BARBIERI, J.C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da
Agenda 21. Petrópolis (RJ): Vozes, 2009.
• DIAS, G.F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. 8. ed. São Paulo (SP): GAIA, 1994.
• GUIMARÃES, M. Educação ambiental: no consenso um embate? São Paulo (SP):
Papirus, 2007.
• LENZI, E.; FAVERO, L. O. B.; LUCHESE, E. B. Introdução à Química da Água - Ciência Vida
73
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
e Sobrevivência. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009.
• LENZI, E. FAVERO, L. O. B. Introdução à Química da Atmosfera - Ciência Vida e
Sobrevivência. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011.
• LOUREIRO, C.F. F. Educação Ambiental: repensando o espaço de cidadania. São Paulo
(SP): Cortez, 2008.
• VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos.
3. ed. Belo Horizonte (MG): Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental
Universidade Federal de Minas Gerais, 2005.
• ZUIN, V. G. A inserção da dimensão ambiental na formação de professores de
química. Campinas (SP): Átomo, 2011.
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Fundamentos de Bioquímica
Teórica: 34 h
Prática: 34 h
Créditos: 04
Período: 8º
Ementa
Água e equilíbrio ácido-base em meio aquoso. Carboidratos. Lipídios. Proteínas e cinética
enzimática. Ácidos nucleicos. Princípios de bioenergética.
Bibliografia Básica
• BERG, J.M.; TYMOCZKO, J.L.; STRYER, L. Bioquímica. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ):
Guanabara Koogan, 2010.
• CAMPBELL, M.K.; FARRELL, S.O. Bioquímica. 5. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning,
2011.
• LEHNINGER, N.D.; COX, M. M. Princípios de bioquímica. 5. ed. Porto Alegre (RS):
Artmed, 2011.
Bibliografia Complementar
• BERG, J.; TYMOCZKO, J.L.; STRYER, L. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara
Koogan, 2004.
• CAMPBELL, M.K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2006.
• CONN, E.E.; STUMPF, P.K. Introdução à Bioquímica. 4. ed. São Paulo (SP): Blücher.
74
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
2004.
• MARZZOCO, A.; TORRES, B.B.. Bioquímica Básica. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara
Koogan, 2007.
• VOET, D.; VOET, J. G. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2006.
Carga Horária Total: 34 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: 34 h
Componente Curricular: Seminário de Pesquisa em Ensino Créditos: 02
Prática: -Período: 8º
Ementa
Discussões relacionadas à redação do TC (normas e estilos científicos). Técnicas de pesquisa
bibliográfica por meio de motores de busca da internet e banco de dados científicos.
Normas de citação bibliográfica. Orientações sobre elaboração de seminário para
apresentação de TC. Esclarecimento sobre os critérios de avaliação do TC e escolha da
banca examinadora. Acompanhamento da elaboração do TC.
Bibliografia Básica
• BASTOS, L.R. et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses,
dissertações e monografias. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2000.
• JUNIOR, J.M. Como escrever trabalhos de conclusão de curso. Petrópolis (RJ): Vozes,
2008.
• LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São
Paulo (SP): Atlas, 2010.
• LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Técnica de Pesquisa: Planejamento e Execução de
Pesquisa, Amostragens e Técnicas de Pesquisas, Elaboração, Análise e Interpretação
de Dados. São Paulo (SP): Atlas, 2007.
• MALHEIROS, B.T. Metodologia da pesquisa em educação. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC,
2011.
Bibliografia Complementar
• ANDRADE, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de
trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2010.
75
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
• EL-GUINDY, M.M. Metodologia e Ética na pesquisa científica. 1. ed. São Paulo (SP):
Santos, 2004.
• KÖCHE, J.C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à
pesquisa. 28. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2009.
• MOREIRA, H.; CALLEFE, L.G. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador.
Rio de Janeiro (RJ): DP&A, 2006.
• SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 12. ed. São Paulo (SP): Martins Fontes,
2010.
• SANTOS, J.A.; PARRA-FILHO, D. Metodologia científica. São Paulo (SP): Cengage
Learning, 2012.
• SASSI, L.M.; CERVANTES, O. Manual prático para desenvolvimento de projetos de
pesquisa e teses. 1. ed. São Paulo (SP): Santos, 2011.
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Licenciatura em Química
Teórica: -Componente Curricular: Oficina de Informática Aplicada
ao Ensino de Química
Prática: 68 h
Período: 8º
Ementa
Informática como ferramenta de ensino de Química. Utilização de programas
computacionais básicos: word, excel, access, antivírus, firewall, winzip, winrar, capturador
de telas, acrobat reader e power point, bem como o uso da pesquisa via INTERNET
aplicados ao ensino da química. O uso do programa ChemSketch e Chemdraw para o
desenho de moléculas, figuras, equações químicas, gráficos, tabelas e aparelhagens com
vidrarias, bem como a visualização de moléculas em 3D aplicados ao ensino da química.
Bibliografia Básica
• MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P.A. Informática: conceitos e aplicações. 3. ed. São Paulo
(SP): Érica, 2010.
• SHAY, W.A. Sistemas operacionais. São Paulo (SP): Makron Books, 1996.
• TANENBAUM, A.S. Sistemas Operacionais Modernos. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1992.
Bibliografia Complementar
76
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
• KANAAN, J.C. Informática global: tudo que você precisa saber sobre informática. São
Paulo (SP): Pioneira, 1998.
• KATORI, R.; SIHN, L.M.N. AutoCad 2010: desenhando em 2D. São Paulo (SP): SENAC,
2009.
• LEVINE, D.M.; BERENSON, M.L.; DAVID, S. Estatística: teórica e aplicações, usando
Microsoft Excel. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1998.
• MANZANO, J.A.N.G. Br Office Org 2.0: guia prático de aplicações. São Paulo (SP): Érica,
2006.
• MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P.A. Informática: Conceitos e Aplicações. São Paulo (SP):
Érica, 2005.
• VELLOSO, F.C. Informática: Conceitos Básicos. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): Campus, 1999.
7.13 – Ementário das Componentes Curriculares Optativas
O ementário de todas as componentes curriculares optativas é apresentado a seguir.
Componente Curricular: Informática
Carga Horária Total: 34 h
Curso: Bacharelado em Agronomia
Período: 1º
Optativa
Ementa
Sistemas operacionais. Redes de computadores. Ambiente de trabalho com interface
gráfica. Uso de aplicativos: editor de texto, planilhas eletrônicas e apresentações.
Bibliografia Básica
• MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P.A. Informática: conceitos e aplicações. 3. ed. São
Paulo (SP): Érica, 2010.
• SHAY, W.A. Sistemas operacionais. São Paulo (SP): Makron Books, 1996.
• TANENBAUM, A.S. Sistemas Operacionais Modernos. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1992.
Bibliografia Complementar
• KANAAN, J.C. Informática global: tudo que você precisa saber sobre informática. São
Paulo (SP): Pioneira, 1998.
77
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
• KATORI, R.; SIHN, L.M.N. AutoCad 2010: desenhando em 2D. São Paulo (SP): SENAC,
2009.
• LEVINE, D.M.; BERENSON, M.L.; DAVID, S. Estatística: teórica e aplicações, usando
Microsoft Excel. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1998.
• MANZANO, J.A.N.G. Br Office Org 2.0: guia prático de aplicações. São Paulo (SP): Érica,
2006.
• MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P.A. Informática: Conceitos e Aplicações. São Paulo (SP):
Érica, 2005.
• VELLOSO, F.C. Informática: Conceitos Básicos. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): Campus, 1999.
Componente Curricular: Microbiologia
Carga Horária Total: 51 h
Curso: Bacharelado em Agronomia
Período: 2º
Optativa
Ementa
Caracterização e classificação dos microrganismos. Nutrição e cultivo. Metabolismo
microbiano. Ecologia microbiana. Controle de microrganismos. Microrganismos e
Engenharia Genética. Técnicas de coleta, manipulação e análise de microrganismos.
Bibliografia Básica
• BARBOSA, H.R.; TORRES, B.B. Microbiologia básica. Rio de Janeiro (RJ): Ateneu, 2010.
• PELCZAR JUNIOR, M.J. et al. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo
(SP): Pearson Makron Books, 1997. v.1.
• TRABULSI, L.R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5. ed. São Paulo (SP): Atheneu, 2008.
Bibliografia Complementar
• CARDOSO, E.J.B.N et al. Microbiologia do solo. Campinas (SP): Sociedade Brasileira
Ciências do Solo, 1992.
• FRANCO, B.D.G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. São Paulo (SP):
Atheneu, 2008.
• HUNGRIA, M.; ARAÚJO, R.S. Manual de métodos empregados em estudos de
microbiologia agrícola. Brasília (DF): EMBRAPA, 1994.
• MOREIRA, F.M.S., SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e bioquímica do solo. 2. ed. Lavras
78
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
(MG): UFLA, 2006.
• TORTORA, G.J. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2005.
• VERMELHO, A.B.; SÁ, M.H.B. Bacteriologia Geral. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara
Koogan, 2007.
Componente Curricular: Biotecnologia
Carga Horária Total: 34 h
Curso: Bacharelado em Agronomia
Período: 7º
Optativa
Ementa
Conceitos e técnicas de biotecnologia de plantas. Perspectivas do uso comercial da
biotecnologia na agricultura. Estudos de casos com micropropagação, plantas transgênicas
e genética molecular.
Bibliografia Básica
• BORÉM, A. Biotecnologia Florestal. Viçosa (DF): UFV, 2007.
• GÓES, J.T. et al. Aspectos práticos da micropropagação de plantas. Brasília (DF):
Embrapa, 2009.
• TORRES, A.C., CALDAS, L.S., BUSO, J.A. Cultura de tecidos e transformações genéticas
de plantas. Brasília (DF): Embrapa, 1999.
Bibliografia Complementar
• BINSFELD, P.C. Biossegurança em biotecnologia. Rio de Janeiro (RJ): Interciência, 2004.
• COSTA, S.O.P. Genética molecular e de microrganismos. Ribeirão Preto (SP): Manole,
1987.
• JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. Rio de Janeiro (RJ):
Guanabara Koogan, 2005.
• MOSER, A. Biotecnologia e bioética: para onde vamos? 4. ed. Petrópolis (RJ): Vozes,
2004.
• TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 4. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2009.
79
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Componente Curricular: Química de Alimentos
Carga Horária Total: 60 h
Curso: Tecnologia em Alimentos
Período: 2º
Optativa
Ementa
Principais biomoléculas, suas funções e aspectos importantes nos processos tecnológicos e
nutricionais. Propriedades da molécula de água e seus efeitos nos alimentos. Materiais,
métodos e procedimentos em laboratório de química de alimentos.
Bibliografia Básica
• BOBBIO, P. A.; BOBBIO, F. O. Química do processamento de alimentos. 3. ed. São Paulo
(SP): Livraria Varela, 2001.
• LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica. 4. ed. São Paulo
(SP): Sarvier, 2006.
• ORDÓÑEZ, J. A. Tecnologia de alimentos. Componentes dos Alimentos e Processos.
Porto Alegre (RS): Artmed, 2005.
Bibliografia Complementar
• BOBBIO, F. O.; BOBBIO, P. A. Manual de laboratório de química de alimentos. São
Paulo (SP): Livraria Varela, 2003.
• CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos.
Campinas (SP): Editora da UNICAMP, 2003.
• GAVA, A. Princípios de tecnologia de alimentos. 7. ed. São Paulo (SP): Nobel, 1986.
• KOBLITZ, M. G. B. Bioquímica de alimentos: Teoria e aplicações práticas. Rio de Janeiro
(RJ): Guanabara Koogan, 2008.
• RIBEIRO, E.P.; ELISENA, A. G. S. Química de alimentos. 2. ed. São Paulo (SP): Blücher,
2007.
80
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Componente
Curricular:
Análise
Físico-Química
de
Carga Horária Total: 80 h
Alimentos
Curso: Tecnologia em Alimentos
Período: 3º
Optativa
Ementa
Introdução à análise de alimentos. Técnicas de amostragem. Classificação das análises:
quantitativa e qualitativa. Composição centesimal de alimentos. Métodos de determinação
de umidade e sólidos totais, cinza e conteúdo mineral, nitrogênio e conteúdo proteico,
carboidratos, fibra dietética e lipídeos. Métodos físicos de análise de alimentos;
densitometria, refratometria e pH. Acidez. Métodos cromatográficos e Espectrometria.
Bibliografia Básica
• BOBBIO, F. O.; BOBBIO, P. A. Manual de laboratório de química de alimentos. São
Paulo (SP): Livraria Varela, 2003.
• BOBBIO, P. A.; BOBBIO, F. O. Química do processamento de alimentos. 2. ed. São
Paulo (SP): Livraria Varela, 2001.
• CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos.
Campinas (SP): Editora da UNICAMP, 2003.
Bibliografia Complementar
• BRADY, J. E.; RUSSEL, J. W.; HOLIM, J. R. Química – a matéria e suas transformações.
3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. v. 1 e 2.
• GAVA, A. Princípios de tecnologia de alimentos. 7. ed. São Paulo (SP): Nobel, 1986.
• HARRIS, C. D. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008.
• KOBLITZ, M. G. B. Bioquímica de alimentos: Teoria e aplicações práticas. Rio de Janeiro
(RJ): Guanabara Koogan, 2008.
• RIBEIRO, E.P.; ELISENA, A. G. S. Química de alimentos. 2. ed. São Paulo (SP): Blücher,
2007.
81
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Componente Curricular: Tecnologia de Óleos e Gorduras
Carga Horária Total: 60 h
Curso: Tecnologia em Alimentos
Período: 4º
Optativa
Ementa
Definição, composição e estrutura de óleos e gorduras. Importância na alimentação.
Propriedades químicas e físico-químicas. Industrialização de óleos e gorduras: preparo de
matérias-primas, extração, refino, hidrogenação, fracionamento e interesterificação.
Processo de fritura. Controle de qualidade de óleos e gorduras.
Bibliografia Básica
• OETTERER, M.; ARCE, M. A. B. R.; SPOTO, M. H. F. Fundamentos da ciência e tecnologia
de alimentos. São Paulo (SP): Editora Manole, 2006.
• ORDÓÑEZ, P. J. A. Tecnologia de alimentos. Componentes dos alimentos e processos.
Porto Alegre (RS): Artmed, 2005. v.1.
• VISENTAINER, J. V.; FRANCO, M. R. B. Ácidos graxos em óleos e gorduras: identificação
e quantificação. São Paulo (SP): Editora Varela, 2006.
Bibliografia Complementar
• EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. Rio de Janeiro (RJ): Atheneu, 1998.
• FELLOWS, P. J. Tecnologia do processamento de alimentos: Princípios e Prática. 2. ed.
Porto Alegre (RS): Artmed, 2006.
• MADEIRA, M.; FERRÃO, M.E.M. Alimentos conforme a lei. São Paulo (SP): Manole,
2002.
• OETTERER, M.; ARCE, M. A. B. R.; SPOTO, M. H. F. Fundamentos da ciência e tecnologia
de alimentos. São Paulo (SP): Editora Manole, 2006.
• ORDÓÑEZ, P. J. A. Tecnologia de alimentos. Alimentos de origem animal. Porto
Alegre (RS): Artmed, 2005, v. 2.
82
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Componente Curricular: Segurança e Biossegurança no
Carga Horária Total: 80 h
Trabalho
Curso: Tecnologia em Alimentos
Período: 6º
Optativa
Ementa
Fundamentos de segurança e organização no trabalho. Legislação de segurança e
biossegurança. Riscos no trabalho. Prevenção de acidentes. EPI. CIPA. Condições de
segurança no ambiente de trabalho e controle de doenças. Manuseio, controle e descarte e
transporte de produtos. Ações de biossegurança. Comissão técnica de biossegurança.
Bibliografia Básica
• BATALHA, M.O. Gestão agroindustrial. 3. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2009, v.1.
• CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 3. ed. São Paulo (SP):
Makron, 2000.
• GERMANO, M. I. S. Treinamento de manipuladores de alimentos: fator de segurança e
promoção da saúde. São Paulo (SP): Livraria Varela, 2003.
Bibliografia Complementar
• BINSFELD, P. C. Biossegurança em biotecnologia. Rio de Janeiro (RJ): Interciência, 2004.
• BISSO, E. M. O Que é Segurança do Trabalho. São Paulo (SP): Brasiliense, 1990.
• DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio
de Janeiro (RJ): Elsevier, 2005.
• MASTROENI, M. F. Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de saúde. 2. ed.
São Paulo (SP): Atheneu, 2006.
• NELSON, C. F. Projeto de negócio: estratégias e estudos de viabilidade. São Paulo (SP):
Atlas, 2002.
83
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Componente Curricular: Tratamento de Efluentes
Carga Horária Total: 60 h
Curso: Tecnologia em Alimentos
Período: 6º
Optativa
Ementa
Noções de qualidade das águas. Caracterização das águas residuárias. Legislação e impacto
do lançamento de efluentes nos corpos receptores. Importância do tratamento de
efluentes e controle de qualidade nas indústrias de alimentos. Caracterização e locais de
geração de efluentes na indústria alimentícia. Técnicas de tratamento de efluentes: níveis,
processos e sistemas de tratamento de efluentes.
Bibliografia Básica
• PHILIPPI, JR. A. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para um
desenvolvimento sustentável. Barueri (SP): Editora Manole, 2005.
• REIS, L. B.; FADIGAS, E. A. A.; CARVALHO, C. E. Energia, recursos naturais e a prática do
desenvolvimento sustentável. São Paulo (SP): Editora Manole, 2005.
• VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Belo
Horizonte (MG): UFMG, 2005. v.1.
Bibliografia Complementar
• BATALHA, M.O. Gestão agroindustrial. 3. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2009. v.1.
• BURSZTYN, M. Ciências, ética e sustentabilidade. 2. ed. São Paulo (SP): Cortez, 2001.
• DERISIO, J. C. Introdução ao controle de poluição ambiental. São Paulo (SP): Editora
Sigmus, 2007.
• DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo (SP): Gaia, 1994.
• GRÜN, M. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. 10. ed. São Paulo (SP):
Papirus, 2006.
84
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Componente Curricular: Relações Interpessoais
Carga Horária Total: 34 h
Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Período: 1º
Sistemas (TADS)
Optativa
Ementa
Estudo das relações interpessoais, numa perspectiva psicossocial. Grupos informais.
Processos de grupo: cooperação, competição, coesão e conformismo. Moral e clima
organizacional. Liderança. Redes de comunicação. Dinâmica de grupo. Autoridade,
responsabilidade e poder. Estilos de administração. Sistemas de administração. Teoria das
decisões. Etapas dos subsistemas de Gestão de Pessoas.
Bibliografia Básica
• CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier, 2004.
• CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ):
Elsevier, 2004.
• ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice
Hall, 2005.
Bibliografia Complementar
• ADLER, R. B.; TOWNE, N.; LEMOS, A. B. P. de. Comunicação interpessoal. 9. ed. Rio de
Janeiro (RJ): LTC, 1999.
• CENTRO DE ENSINO DE CIÊNCIAS DE SÃO PAULO. O comportamento humano. São
Paulo (SP): [s.n.], 1994.
• MALPASS, L. F.; HOCUTT, M. O.; MARQUES, J. C. O comportamento humano. 2. ed. Rio
de Janeiro (RJ): Renes, 1970.
• VERGARA, S. C. Gestão de pessoas. 10. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2011.
• WOORD, T. Comportamento organizacional: uma perspectiva brasileira. 2. ed. São
Paulo (SP): Atlas, 2007.
85
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Componente Curricular: Língua Portuguesa
Carga Horária Total: 68 h
Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Período: 1º
Sistemas (TADS)
Optativa
Ementa
Interpretação de texto. Redação Técnica. Texto Explicativo. Fatores Pragmáticos. Fatores
Linguístico-textuais. Produção textual.
Bibliografia Básica
• ANDRADE, M. M. de.; HENRIQUES, A. Língua portuguesa: noções básicas para cursos
superiores. São Paulo (SP): Atlas, 1999.
• CUNHA, C.; CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. 2. ed. Rio de
Janeiro (RJ): Nova Fronteira, s/d.
• FIORIN, J. L.; SAVIOLLI, F.P. Lições de texto: leitura e redação. 4. ed. São Paulo (SP):
Ática, 1999.
Bibliografia Complementar
• ANDRADE, M. M. Guia de redação em língua portuguesa. 2. ed. São Paulo (SP): Jubela
livros, 2007.
• BAGNO, M. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo (SP): Loyola, 2000.
• LIMA, R. Gramática normativa da língua portuguesa. Rio de Janeiro (RJ): José Olympio,
1998.
• QUADROS, J. Curso Prático da Língua Portuguesa e Sua Literatura. São Paulo (SP):
Formar, 1966.
• TERRA, E. Curso prático de gramática. São Paulo (SP): Scipione, 2006.
86
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Componente Curricular: Inglês Instrumental
Carga Horária Total: 34 h
Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Período: 1º
Sistemas (TADS)
Optativa
Ementa
Estudo do discurso em textos autênticos complexos, tanto de interesse geral, quanto
específico. Estratégias de leitura. Funções comunicativas do texto. Análise de partes
complexas do sistema linguístico-gramatical da língua inglesa.
Bibliografia Básica
• BOECKNER, K.; BROWN, P. C. Oxford English for computing. Oxford: OUP, 1993.
• MUNHOZ, R. Inglês instrumental: estratégias de leitura. São Paulo (SP): Texto Novo,
2004. v. 1.
• TORRES, D.; SILVA, A. V.; ROSAS, M. Inglês com textos para informática. São Paulo (SP):
DISAL, 2001.
Bibliografia Complementar
• GALANTE, T. P.; LÁZARO, P. S. Inglês básico para informática. 3. ed. São Paulo (SP): Atlas,
1996.
• GLENDINNING, E. H.; MCEWAN, J. Oxford english for information technology. Oxford:
OUP, s/d.
• MUNHOZ, R. Inglês instrumental: estratégias de leitura. São Paulo (SP): Texto Novo,
2004. v. 2.
• OXFORD. Dicionário Oxford Escolar. Oxford (New York): Oxford University, 1999.
• STEINBERG, M. Morfologia inglesa: noções introdutórias. 2. ed. São Paulo (SP): Ática,
1990
87
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Componente Curricular: Interface Homem-Computador
Carga Horária Total: 34 h
Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Período: 5º
Sistemas (TADS)
Optativa
Ementa
As Interfaces: tipos, evolução e aspectos mentais. A Interação Homem-Computador:
definições e desafios de IHC. A psicologia da interação humano-computador. Estilos de
interação: manipulação direta, linguagem de comandos e linguagem natural. WYSIWYG.
Menus. Usabilidade. Definição. Modelos de projeto de Interfaces. Modelo de design de
software. Guidelines. Cenários. Design participativo. Avaliação de interfaces. Métodos de
inspeção: avaliação heurística e revisão de guidelines. Especificidades de Interfaces
Web/Multimídia. ISO 9241.
Bibliografia Básica
• BARBOSA, S. D. S.; SILVA, B. S. Interação humano-computador. Rio de Janeiro (RJ):
Elsevier, 2010.
• MEMÓRIA, F. Design para a internet: projetando a experiência perfeita. Rio de Janeiro
(RJ): Elsevier. 2005.
• PREECE, J.; ROGERS, Y.; SHARP, H. Design da interação: além da interação
homem-computador. Porto Alegre (RS): Bookman, 2005.
Bibliografia Complementar
• CLARKE, J.; CONNORS, J.; BRUNO, E. Java FX: desenvolvendo aplicações de internet
ricas. Rio de Janeiro (RJ): Alta Books, 2010.
• DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. Java: como programar. 8. ed. São Paulo (SP): Pearson
Prentice Hall, 2010.
• MANZANO, J. A. N.; TOLEDO, S. A. Guia de orientação e desenvolvimento de sites Html, Xhtml , Css e Javascript / Jscript. São Paulo (SP): Érica, 2010.
• NETTO, A. A. O. IHC – Interação humano computador: modelagem e gerência de
interface com o usuário. Florianópolis (SC): VisualBooks, 2004.
• PRESSMAN, Roger. Engenharia de software: uma abordagem profissional. 7. ed. Porto
Alegre (RS): AMGH, 2011.
88
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Componente Curricular: Educação Ambiental
Carga Horária Total: 34 h
Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas
Período: 8º
Optativa
Ementa
Fundamentação teórica da educação ambiental. Formas de educação ambiental (formal e
informal). Política nacional de educação ambiental. A educação ambiental na escola e na
sociedade. Elaboração de material didático-pedagógico sobre educação ambiental.
Bibliografia Básica
• BARBIERI, J.C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da
Agenda 21. Petrópolis (RJ): Vozes, 2009.
• LOUREIRO, C.F.; LAYRARGUES, P.P.P.; CASTRO, R.S. Sociedade e meio ambiente: a
educação ambiental em debate. São Paulo (SP): Cortez, 2008.
• LOUREIRO, C.F.; LAYRARGUES, P.P.P.; CASTRO, R.S. Educação ambiental: repensando o
espaço da cidadania. São Paulo (SP): Cortez, 2008.
• GUIMARÃES, M. Educação ambiental: no consenso um embate? São Paulo (SP):
Papirus, 2007.
Bibliografia Complementar
• DIAS, G.F. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo (SP): Gaia, 1994.
• NALINI, R. Ética ambiental. 2. ed. Campinas (SP): Milennium, 2003.
• NEIMAN, Z. Educação ambiental: planeta Terra. São Paulo (SP): Atual, 1991.
• PHILIPI JUNIOR, A.; PELICIONI, M.C.F. Educação ambiental e sustentabilidade.
Barueri (SP): Manole, 2005.
• SIQUEIRA, J.C. Ética e meio ambiente. 2. ed. São Paulo (SP): Loyola, 2002.
89
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Componente Curricular: Introdução à Química dos
Carga Horária Total: 34 h
Compostos Poliméricos
Curso: Licenciatura em Química
Optativa
Ementa
Introdução. Conceitos Fundamentais. Classificação dos Polímeros. Nomenclatura dos
Polímeros. Isomerismo Macromolecular. Monômeros e suas características. Reações de
Polimerização. Eletropolimerização. Eletrodos modificados com filmes poliméricos.
Bibliografia Básica
• BILLMEYER JR., F.W. Textbook of Polymer Science, John Wiley & Sons, New York, 1984.
• MANO, E.B. Polímeros como Materiais de Engenharia, Edgar Blücher Ltda, São Paulo,
1991.
• MANO, E.B. Introdução a polímeros, Edgar Blücher Ltda, São Paulo, 1985.
Bibliografia Complementar
• ALLCOCK, H.R.; LAMPE, F.W. – Contemporary Polymer Chemistry, Prentice-Hall Inc.,
New Jersey, 1981.
• CLAYDEN, J.; GREEVES, N.; WARREN, S.; Organic Chemistry. New York, Oxford University
Press, 2001.
• ELIAS, H. G. An introduction to polymer science. New York: VCH, 1997.
• VOLLMERT, B. – Polymer Chemistry, Springer-Verlag, Berlin, 1973.
• FLORY, P.J. – Principles of Polymer Chemistry, Cornell University Press, Ithaca.
90
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Componente Curricular: Redação Científica
Carga Horária Total: 34 h
Curso: Licenciatura em Química
Optativa
Ementa
As raízes da publicação científica. Estrutura da publicação científica. Autoria científica.
Dinâmica da publicação científica. Qualidade da publicação científica (periódicos, fator de
impacto, negligências na redação científica). As formas da publicação científica.
Bibliografia Básica
• ANDRADE, MM. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de
trabalhos na graduação. Colaboração de João Alcino de Andrade Martins. 10. ed. São
Paulo (SP): Atlas, 2010.
• KÖCHE, J.C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à
pesquisa. 28. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2009.
• MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São
Paulo (SP): Atlas, 2010.
• SANTOS, J.A.; PARRA-FILHO, D. Metodologia Científica. 2. ed. São Paulo (SP): Cengage
Learning, 2012.
Bibliografia Complementar
• Artigos relacionados à redação e publicação científica.
• BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise
do conhecimento. Rio de Janeiro (RJ): Contraponto, 1996.
• GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2007
• LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São
Paulo (SP): Atlas, 2010.
• MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2001.
• SASSI, L.M.; CERVANTES, O. Manual prático para desenvolvimento de projetos de
pesquisa e teses. 1. ed. São Paulo (SP): Santos, 2011.
91
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Componente
Curricular:
Educação
para
a
inclusão,
Carga Horária Total: 34 h
diversidade e cidadania.
Curso: Licenciatura em Química
Optativa
Ementa
Abordagem da educação na diversidade com o reconhecimento das diversas populações e
temáticas a serem tratadas. Conceitos sobre as diversas populações e temáticas da
diversidade. Processos e metodologias de introdução desses conceitos na educação básica.
Discussões sobre práticas pedagógicas inclusivas na escola. Seminários e palestras sobre os
temas da Educação para a Diversidade e Cidadania.
Bibliografia Básica
• BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes Bases
Educação Nacional. Brasília. 1997.
• _______. Constituição Federal (1988) - Senado Federal Subsecretaria de Edições
Técnicas, Brasília, 1997.
• ________. MEC/CNE. Diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do
campo (Parecer 36/2001). Brasília: SECAD, 2002.
• ________. Resolução CNE CEB 01/2002, Institui as Diretrizes operacionais para a
educação básica nas escolas do campo.
• ________. Parecer CNE CEB 01/2006. Dispõe sobre Dias letivos para a aplicação da
Pedagogia de Alternância nos Centros Familiares de Formação por Alternância (CEFFA)
Bibliografia Complementar
• BENJAMIM, César; CALDART; Roseli Salete. Por uma educação básica do campo:
projeto popular e escolas do campo. Brasília, 1999.
• GOHN, Maria da Glória Marcondes. Movimentos sociais e educação. São Paulo: Cortez,
1994.
• KOLLING, Edgar; NERY, Israel; MOLINA, Mônica Castagna (Org). Por uma educação
básica do campo. Brasília, 1999.
• LEITE, Sérgio Celani. Escola rural: urbanização e políticas educacionais. São Paulo:
Cortez, 2002.
92
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
• Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Dossiê MST Escola: documentos e
Estudos, 1990-2001. São Paulo. Expressão Popular, 2005.
• MOLINA, Mônica. A contribuição do PRONERA na construção de Políticas Públicas de
Educação do Campo e Desenvolvimento Sustentável. Tese (Doutorado), Universidade
de Brasília, Brasília, 2003.
Componente
Curricular:
Relações
étnico-raciais
no
Carga Horária Total: 34 h
contexto escolar
Curso: Licenciatura em Química
Optativa
Ementa
Discriminação, preconceito racial e comportamento social. Histórico das questões do
Movimento Negro e dos Quilombolas no Brasil. Histórico da educação indígena. Outros
grupos étnicos. A migração dos grupos hispânicos e a inclusão nos sistemas educacionais
brasileiros. Relações raciais na escola: currículo e responsabilidades.
Bibliografia Básica
• ASSINARI, A. M. I. Escola indígena: novos horizontes teóricos, novas fronteiras da
educação. In: SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (Orgs).
Antropologia, História e Educação: a questão indígena e a escola. 2. ed. São Paulo (SP):
Global/MARI/FAPESP, 2001.
• CANCLINI, N. G. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São
Paulo (SP): Edusp, 1998.
• LARAIA, R. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro (RJ), Jorge Zahar, 2001.
Bibliografia Complementar
• BHABHA, H. K. A questão do “outro”: diferença, discriminação e o discurso do
colonialismo. Em Buarque de Hollanda, H. (org.) Pós-modernidade e política, Rio de
Janeiro (RJ): Rocco, 1992.
• FERREIRA, M. K. L. A educação escolar indígena: um diagnóstico crítico da situação no
Brasil. In: SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (Orgs.). Antropologia,
história e educação: a questão indígena e a escola. 2. ed. São Paulo (SP):
93
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Global/MARI/FAPESP, 2001.
• FREYRE, G. Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro (RJ): Livraria José Olympio Editora,
1984 (1933).
• OLIVEIRA, R. C. de. O índio e o mundo dos brancos. 3. ed. Brasília: Editora da UNB,
1981.
• QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. Em Lander,
Edgardo (org.) A colonialidade do saber: Eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas
latino-americanas. CLACSO, 2005.
Componente Curricular: Química Bioinorgânica
Carga Horária Total: 34 h
Curso: Licenciatura em Química
Optativa
Ementa
Introdução à bioinorgânica. Revisão de alguns conceitos importantes e dos princípios da
química
de
coordenação
relacionados
à
pesquisa
bioinorgânica.
Os elementos inorgânicos e seu papel nos organismos. Ligantes biológicos. Absorção,
transporte e armazenamento de ferro no organismo. O papel do zinco nos organismos.
Enzimas de zinco. Molécula de oxigênio: absorção, transporte e armazenamento.
Hemoproteínas: citocromos, peroxidases, catalases e oxigenases. Modelos dos sítios ativos
das hemoproteínas ou heme-enzimas utilizando metaloporfirinas, tanto sob o aspecto
funcional quanto estrutural. Tópicos a serem sugeridos como seminários: Enzimas de cobre.
Fotossíntese: o papel do magnésio e manganês. Fixação do nitrogênio. Química
bioinorgânica medicinal. Vitamina B12/Co. Biomineralização. Química bioinorgânica dos
elementos tóxicos. Citocromo C oxidase. Enzimas de níquel. Metano Monooxigenase.
Proteínas ferro-enxofre. Função e transporte dos cátions metálicos alcalinos e alcalinos
terrosos (Na+, K+, Ca2+, Mg2+); Catálise e controle de processos bioenergéticos pelos íons de
metais alcalinos e alcalinos terrosos, Ca2+ e Mg2+.
Bibliografia Básica
• ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012;
94
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
• LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo (SP): Blücher,1999;
• SHRIVER, D.F.; ATKINS, P. W. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre (RS): Bookman,
2008.
Bibliografia Complementar
• BRAATHEN, P. C. Química Geral. 3. ed. Viçosa (MG): EdUFV, 2011;
• BRADY, J.E.; RUSSEL, J.W.; HOLUM, J.R.. Química – A Matéria e Suas Transformações.
3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002;
• BRITO, M. A. de. Química inorgânica: compostos de coordenação. Blumenau (SC):
Edifurb, 2002;
• BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice
Hall, 2005.
Componente Curricular: Bioeletroquímica: Voltametria
Carga Horária Total: 34 h
Cíclica.
Curso: Licenciatura em Química
Optativa
Ementa
Introdução. Aspectos práticos de voltametria cíclica. Células, aparelhos, eletrodos,
eletrólitos de suportes e solventes. Voltametria cíclica em solventes não-aquosos.
Determinação experimental de parâmetros voltamétricos em meio aquoso e não-aquoso.
Voltametria para eletroanálise. Voltametria cíclica de moléculas de interesse biológico
como NAD(P)H, GSH assim como moléculas utilizadas como fármaco ou com
potencialidade de uso. Aplicações práticas a alguns compostos selecionados: cinética de
reações de eletrodo e reações químicas acopladas à reações de eletrodo.
Bibliografia Básica
• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 1
• BALL, D.W. Físico-química. 1. ed. São Paulo: Thomson Learning (SP), 2005. v 1.
• CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1986.
• MOORE, W. J. Físico-química. 4. ed. São Paulo (SP): Blücher, 1976. v. 1.
95
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Bibliografia Complementar
• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química: Fundamentos. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC,
2011.
• ATKINS, P.; PAULA, J.; FRIEDMAN, R. Quanta, matéria e mudança: uma abordagem
molecular para a físico-química. São Paulo (SP): LTC, 2011. v. 1-2.
• ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.
• BRADY, J. E.; RUSSEL, J. W.; HOLIM, J. R.; Química – a matéria e suas transformações.
3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. v. 1 e 2.
• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São
Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.
Componente Curricular: Química Quântica Básica
Curso: Licenciatura em Química
Carga Horária Total: 34 h
Optativa
Ementa
Princípios da mecânica quântica. Aplicações a modelos simples: partícula na caixa,
oscilador harmônico e rotor rígido. Átomo de hidrogênio. Momento angular. Teoremas e
postulados da mecânica quântica. Métodos aproximados: Cálculo variacional e teoria da
perturbação. Spin eletrônico e o principio de Pauli. Átomos multieletrônicos.
Bibliografia Básica
• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 1 e 2.
• BALL, D.W. Físico-Química. 1. ed. São Paulo (SP): Thomson Learning, 2005. v. 1 e 2.
• CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1986.
• MOORE, W. J. Físico-Química. 4. ed. São Paulo (SP): Blücher, 1976. v. 1 e 2.
Bibliografia Complementar
• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química: Fundamentos. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC,
2011.
• ATKINS, P.; PAULA, J.; FRIEDMAN, R. Quanta, matéria e mudança: uma abordagem
96
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
molecular para a físico-química. São Paulo (SP): LTC, 2011. v. 1-2.
• ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.
• BRADY, J. E.; RUSSEL, J. W.; HOLIM, J. R.; Química – a matéria e suas transformações.
3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. v. 1 e 2.
• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São
Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.
8. REGIME DE MATRÍCULA
O regime de matrícula no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus
Urutaí será semestral, por blocos de componentes curriculares em créditos (17 horas/aula)
que serão oferecidas em cada semestre letivo, de acordo com a organização curricular do
curso, conforme mostrado anteriormente na tabela 4.
Como estratégia para permitir uma maior flexibilização curricular e a integralização
no menor tempo possível (8 semestres), o curso não apresenta pré-requisito entre as
componentes curriculares de cada semestre e para os discentes em situação irregular, será
possível cursar componentes curriculares afins em outros cursos na própria instituição ou
instituição parceiras, desde que tenha, no mínimo, 75% de semelhança entre as ementas
curriculares e carga horária.
Outra forma para garantir a oportunidade de regularidade para o aluno é a oferta de
componentes curriculares específicas em períodos alternativos, sendo respeitado o limite
mínimo de alunos por turma e a disponibilidade de docentes. Todas as informações
referentes estão incluídas no Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal
Goiano (em anexo).
9. REGIME DE FUNCIONAMENTO E VAGAS
O curso de Licenciatura em Química oferece, anualmente, um total de 40 vagas no
período noturno. O vestibular (unificado para todos os campi do IF Goiano) ocorre ao final de
cada ano para ingresso no início do ano seguinte. Essas vagas são distribuídas conforme
especificações presentes no quadro a seguir. Ressalta-se que o IF Goiano adota a política de
97
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
ação afirmativa, com reservas de vagas (cotas) para estudantes oriundos integralmente de
escolas públicas, segundo o disposto na Lei 12.711, de 29 de agosto de 2012, Decreto nº
7.824, de 11 de outubro de 2012 e Portaria Normativa nº 18, de 11 de outubro de 2012.
Tabela 9. Distribuição das vagas a serem preenchidas no âmbito do curso de Licenciatura em
Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí.
SiSU
Reserva de vagas
Renda superior a 1,5
Renda igual ou inferior a
Total
Vestibular
Ampla
salários
per
capita
1,5 salários per capita
de
a
concorrência Autodeclarado
Autodeclarado
vagas
b
(pretos,
pardos,
indígenas)
Não
declarados
(pretos,
pardos,
indígenas)
Não
declarados
40
28
6
2
1
2
1
Vagas destinadas exclusivamente pelo desempenho na prova do vestibular.
b
Vagas destinadas aos candidatos do Sistema de Seleção Unificada do MEC/ENEM
(SiSU/ENEM) que não se enquadram no perfil dos candidatos contemplados pela Lei nº
12.711, de 29 de agosto de 2012.
a
O curso de Licenciatura em Química também recebe alunos via reingresso,
transferência e aproveitamento de curso. Considera-se reingresso os alunos do IF Goiano que
tenham sido desligados pela não efetuação da renovação de matrícula e que ainda possuam
tempo legal para integralização curricular e que não tenham se beneficiado do reingresso
anteriormente. O aluno que obtiver o reingresso será integrado na matriz curricular vigente.
Considera-se transferência a migração de alunos para cursos de graduação do
IF Goiano oriundos de outro câmpus do IF Goiano ou de outra Instituição de Ensino Superior
(IES). O curso de origem deverá ser reconhecido ou autorizado pelo MEC. Em caso de cursos
ministrados no exterior, o candidato deverá apresentar documentação autenticada pelas
autoridades consulares e a respectiva tradução, por tradutor juramentado.
O aproveitamento de curso deverá ser requerido por candidato detentor de um
diploma de curso de graduação, reconhecido pelo MEC, que queira concluir outro curso afim,
caso haja possibilidade de adequação à série/período onde houver vaga e condições de
operacionalização na estrutura curricular em vigor.
Salienta-se que para todas as formas de ingresso, as especificidades presentes no
Regulamento de Cursos de Graduação do IF Goiano deverão ser observadas. Para as formas
de ingresso reingresso, transferência e aproveitamento de curso, semestralmente, a
98
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Secretaria de Ensino Superior divulga editais específicos, em datas previstas no Calendário
Acadêmico, que contém todos os procedimentos e critérios a serem utilizados para análise e
julgamento do requerimento realizado pelo candidato. A divulgação desses editais dar-se-á
por meio do sítio eletrônico do IF Goiano – Câmpus Urutaí e em murais da instituição.
10. FORMAS DE AVALIAÇÃO
10.1 – Dos discentes
De acordo com a LDB (Lei nº 9394/96) no Art. 24, a avaliação da aprendizagem tem
um caráter de acompanhamento contínuo, ou seja, avalia-se a qualidade do processo de
aprendizagem, que “é descrever o nível de compreensão do aluno em relação a uma
determinada área do conhecimento (HOFFMANN, 2005, p. 44)”.13
No curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí a avaliação do
rendimento escolar será feita com notas variáveis de zero a dez, abrangendo um conjunto de
atividades, tais como: resolução de listas de exercícios, apresentação de seminários, redação
de resumos e resenhas, elaboração e apresentação de aulas, relatórios de aulas práticas e
visitas técnicas, prova oral e prova escrita. É importante salientar que dessa maneira, a
avaliação do discente não se resumirá à apenas um instrumento.
Para ser considerado aprovado, o aluno deverá obter média final igual ou superior a
seis e ter frequência mínima obrigatória de 75% (setenta e cinco por cento) em cada
componente curricular. Será submetido a uma avaliação final o aluno que possuir média final
igual ou superior a 3,0 pontos e inferior a 6,0 pontos e frequência mínima de 75% nas aulas
ministradas. A avaliação final deverá abranger no mínimo 75% do conteúdo desenvolvido ao
longo do semestre, previsto no plano de ensino. A média geral será obtida através da média
aritmética entre a média final e a avaliação final, em conformidade com o que dispõe o
Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal Goiano.
13
HOFFMANN, J. A avaliação e a nova lei de diretrizes e bases da educação. In: HOFFMANN, Jussara. Pontos e
contrapontos do pensar ao agir em avaliação. 9. ed. Porto Alegre (RS): Mediação, 2005.
99
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
10.2 – Do corpo docente
A avaliação do corpo docente do curso de Licenciatura em Química será realizada com
base na análise do que é oferecido aos discentes em termos de estratégia de ensino e
didático-pedagógicas, bem como nas condições de facilitação de aprendizagem. Desse modo,
em cada semestre letivo os discentes realizarão a avaliação dos docentes de cada unidade
curricular ofertada, devendo os mesmos estar atentos para os principais componentes de
planejamento e organização didático-pedagógica da disciplina pelo docente, assim como de
sua relação com os discentes. Nessa avaliação é preservada a identidade do aluno.
As avaliações realizadas pelos alunos são repassadas à Coordenação do curso e,
havendo necessidades especiais de realização de discussões e/ou conversas com o professor
sobre o conteúdo das mesmas, o mesmo será convocado para uma reunião e/ou
encaminhado ao Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) para possíveis orientações voltadas à
sua prática-docente-pedagógica.
10.3 – Do Projeto Pedagógico do Curso
O PPC do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí será
continuamente avaliado pelos membros do NDE, membros do Colegiado do curso, discentes
do curso de Licenciatura em Química e comunidade escolar, a partir de reuniões realizadas
regularmente em datas previamente agendadas.
Em todas as reuniões do NDE e Colegiado de Curso, prevalecerá sempre o espírito
democrático e assegurado a todos os membros o direito da divergência de ideias, sendo
oportunizado tempo hábil para que todos façam suas considerações, levantando-se aspectos
positivos e negativos e sugerindo novas propostas de condução de trabalho, quando for o
caso. Além disso, o PPC do curso de Licenciatura em Química encontra-se disponível, para
quem desejar, em versão impressa e digital na Secretaria de Ensino Superior e na página do
curso no website do IF Goiano – Câmpus Urutaí.
A competência para alterações do projeto pedagógico do curso ficará a cargo do NDE,
o qual poderá realizar e providenciar possíveis atualizações nas bibliografias das disciplinas,
com o intuito de manter a bibliografia o mais próximo possível da realidade praticada, incluir
técnicas inovadoras, bem como apreciar propostas de inserção, alteração e/ou exclusão de
100
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
componentes curriculares. Desta forma, essas alterações poderão ser realizadas e enviadas
para a Coordenação de Graduação, Diretoria de Ensino do IF Goiano- Câmpus Urutaí e à PróReitoria de Ensino do IF Goiano.
É importante salientar que o funcionamento do Colegiado de Curso é regido por
capítulo específico no Regulamento dos Cursos de Graduação do IF Goiano, sendo realizadas
pelo menos 4 reuniões anuais, convocadas por memorando específico. Já o NDE, em
consonância com o trabalho do Colegiado, atua na formulação, implementação e
desenvolvimento do PPC. Os membros do NDE têm regime de trabalho de dedicação
exclusiva, experiência em docência no Ensino Superior e titulação compatível com as funções
exercidas, nos termos da Portaria do MEC nº 147 de 2007. Abaixo são apresentados os
membros do Colegiado e do NDE do curso.
Tabela 10. Relação de membros do Colegiado do Curso de Licenciatura em Química do
IF Goiano – Câmpus Urutaí. (Portaria do IF Goiano – Câmpus Urutaí, nº 130, de
22 de maio de 2013).
MEMBRO
ÁREA DE FORMAÇÃO
TITULAÇÃO
REGIME
DE
TRABALHO
Leandro Nériton Cândido Máximo
Licenciatura em Química
Mestrado*
40 h – DE
Miquéias Ferreira Gomes
Licenciatura em Química
Mestrado*
40 h – DE
Christina Vargas Miranda e
Carvalho
Licenciatura em Química
Mestrado
40 h – DE
Débora Astoni Moreira
Licenciatura em Química
Doutorado
40 h – DE
Murillo Néia Thomaz da Silva
Discente de Química
--
--
Edivan de Souza Santos
Discente de Química –
Suplente
--
--
* Docentes atualmente cursando doutorado.
101
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Tabela 11. Membros do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Licenciatura em Química
do IF Goiano – Câmpus Urutaí. (Portaria do IF Goiano – Câmpus Urutaí, nº 129,
de 22 de maio de 2013).
MEMBRO
ÁREA DE FORMAÇÃO
TITULAÇÃO
REGIME DE
TRABALHO
Leandro Nériton Cândido
Máximo
Licenciatura em Química
Mestrado
40 h – DE
Miquéias Ferreira Gomes
Licenciatura em Química
Mestrado
40 h – DE
Christina Vargas Miranda e
Carvalho
Licenciatura em Química
Mestrado
40 h – DE
Cássio Cirilo de Almeida
Licenciatura em Física
Mestrado
40 h – DE
João Modesto Brito
Licenciatura em Química
Mestrado
40 h – DE
Débora Astoni Moreira
Licenciatura em Química
Doutorado
40 h – DE
10.4 – Do Curso
Além das formas de avaliação descritas anteriormente, esse projeto pedagógico
também prevê a avaliação do curso de Licenciatura em Química em três eixos principais que
retroalimentam os processos de planejamento pedagógico e institucional:
• o acompanhamento da evolução do corpo discente, suas limitações, perspectivas,
anseios e desafios para a conclusão efetiva de todas as componentes do processo
formativo e ingresso no mercado de trabalho, por meio de espaços de representação
e diálogo, como a Coordenação de Curso em relação permanente com o Centro
Acadêmico e o Colegiado do Curso;
• avaliação institucional, por meio da Comissão Própria de Avaliação do IF Goiano e
da Subcomissão de Avaliação Própria do Câmpus Urutaí, que analisam continuamente
as possibilidades de melhoria na organização didático-pedagógica, no corpo docente
e na infraestrutura da instituição;
• avaliação desenvolvida pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES), por meio do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE).
102
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
11. INFRAESTRUTURA FÍSICA
O IF Goiano – Câmpus Urutaí ocupa duas fazendas, Palmital e Pedra Branca,
perfazendo um total de 521 hectares. A distribuição do espaço físico das principais
dependências existentes na Instituição é detalhada a seguir.
11.1 – Biblioteca
A Biblioteca “Anatália Mesquita Vaz Eduardo” possui uma área de 971 m2, acervo de
aproximadamente 18.000 exemplares cadastrados no Sistema Sophia, cujo acesso pode ser
realizado via internet (http://200.137.237.13/biblioteca) e 12 microcomputadores, além de
ponto wireless para pesquisa digital e acesso a bases de dados científicos, por meio do portal
de periódicos da CAPES. O atendimento ao público acontece de 2ª a 6ª feira, de modo
ininterrupto no período de 07 h às 22.30 h, com uma média mensal de 13.000 empréstimos.
O acervo bibliográfico do IF Goiano – Câmpus Urutaí tem tido um considerável
acréscimo tanto em títulos quanto em quantidade de volumes disponibilizados à
comunidade acadêmica, fruto de uma política permanente de atualização do acervo que
permite uma contínua participação dos docentes na sugestão de atuais títulos, bem como
dos discentes por meio de sugestões de títulos, encaminhadas à Coordenação do Curso.
A política de atualização e expansão do acervo da biblioteca do Câmpus é composta
por critérios de seleção e aquisição com o objetivo de atender às demandas do curso. A
seleção do acervo compõe-se dos seguintes critérios: bibliografia básica e complementar da
ementa curricular, título condizente com a proposta pedagógica do curso, autoridade do
autor e atualização do material.
É importante ressaltar que a escolha de livros, periódicos e multimeios é realizada
pelo corpo docente, juntamente com o coordenador, considerando as especificidades do
curso. A seleção quantitativa das obras pertinentes da bibliografia básica e complementar
são baseada nos critérios estabelecidos nos instrumentos de avaliação do INEP/MEC.
O
empréstimo
domiciliar
é
um
serviço
para
discentes,
docentes
e
técnico-administrativo que permite a retirada de material bibliográfico por um período
pré-determinado.
A relação completa do acervo impresso da biblioteca, por áreas do conhecimento do
103
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
CNPq, é apresentada na tabela abaixo (tabela 12).
Tabela 12. Acervo impresso da biblioteca do IF Goiano – Câmpus Urutaí, em 2013, por
área de conhecimento do CNPq.
Áreas
Títulos
Exemplares
Ciências Exatas e da Terra
1352
4243
Ciências Biológicas
583
1537
Engenharia / Tecnologia
117
388
Ciências de Saúde
183
386
Ciências Agrárias
1881
4532
Ciências Sociais Aplicadas
601
1182
Ciências Humanas
1429
2446
Linguística, Letras e Artes
1956
3008
Total
8102
17722
11.2 – Auditórios
O IF Goiano – Câmpus Urutaí conta com três auditórios equipados para o
recebimento de alunos, professores e a comunidade durante a realização de eventos
acadêmicos ligados direta ou indiretamente ao curso de Licenciatura em Química
(Tabela 13).
Tabela 13. Auditórios do IF Goiano – Câmpus Urutaí.
Auditório
Equipamentos/Instalações
Auditório Principal
Equipado com projetor multimídia, ar condicionado,
computador, retroprojetor, sistema de som e lousa.
Anfiteatro
Equipado com projetor multimídia, computador,
retroprojetor, sistema de som e lousa.
Centro de Treinamento
Equipado com projetor multimídia, computador,
videocassete, TV, DVD, quadro e tela de projeção, ar
condicionado.
104
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
11.3 – Área de esporte e lazer
A área de esporte e lazer do IF Goiano – Câmpus Urutaí é moderna, bem estruturada
e conta com a seguinte estrutura: campo de futebol gramado e iluminado; campo society
com gramado sintético gramado e iluminado; quadra poliesportiva coberta; quadra de tênis;
ginásio poliesportivo coberto, contendo vestiários, palco, camarins e modernas
dependências desportivas; pista de atletismo; piscina semi-olímpica; sauna e academia
completa.
11.4 – Edifício Lesilane Silva de Araújo – Prédio da Química
O curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí conta com um
prédio moderno e projetado especificamente para atender às demandas do curso. Esse
prédio, denominado Lesilane Silva Araújo, apresenta os seguintes ambientes:
•
04 salas de aula;
•
01 sala de monitoria e estudo dirigido;
•
03 laboratórios para realização de aulas práticas de Química;
•
01 laboratório de pesquisa e análises químicas;
•
01 sala para os técnicos de laboratório;
•
01 sala de reagentes sólidos;
•
01 sala de reagentes líquidos;
•
01 almoxarifado;
•
01 banheiro masculino;
•
01 banheiro feminino;
•
01 cantina;
•
01 sala para a coordenação e reuniões do Colegiado e NDE;
•
08 salas individuais para os professores.
É importante ressaltar que todos os ambientes desse prédio, exceto banheiros, sala
de reagentes e cantina, são equipados com ar condicionado, proporcionando maior conforto
para estudantes, docentes e técnicos em química. Nas figuras abaixo são mostrados o prédio
da Química e alguns ambientes.
105
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Figura 4. Edifício Lesilane Silva Araújo – Prédio da Química: foi projetado e construído
para atender as demandas de ensino, pesquisa e extensão do curso de
Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí.
11.5 – Infraestrutura de Laboratórios
A seguir é apresentada uma descrição detalhada dos laboratórios vinculados ao curso
de Licenciatura em Química. Tais laboratórios são utilizados na realização de atividades das
componentes curriculares obrigatórias e também em atividades extracurriculares, projetos
de extensão e aulas de componentes curriculares optativas do curso.
11.5.1 – Laboratório de Geoprocessamento
Visam atender a demanda prática das disciplinas dos
OBJETIVOS
cursos técnicos, tecnológicos e superiores ofertados
pelo Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí.
Compreende área total de 42 m², equipado com ar
ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS condicionado e 20 microcomputadores conectados à
Internet.
20 microcomputadores, mesa, cadeira, estabilizador,
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
filtro de linha, nobreak, impressora e softwares.
106
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
11.5.2 – Laboratório de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas
Desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão
na área de fertilidade de solo e nutrição de plantas por
OBJETIVOS
meio de análises de nutrientes do solo e de tecido
foliar, vinculadas a aulas práticas, projetos de pesquisa
e análise para produtores rurais da região.
Compreende área total de 106,04 m², incluindo sala de
recepção, sala escritório, sala de análises físicas, sala de
pesos e medidas (balanças e pHmetro), sala de
ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS
determinação analítica (espectrofotômetro), sala de
estocagem, sala de secagem e moagem e sala de
preparo de amostras.
01 capela c/ exaustor; 01 bloco digestor; 01 estufa de
secagem por ventilação forçada; 01 estufa de secagem
de solo; 02 barriletes, 02 coqueteleira, 01 armários em
aço, 01 compressor 60 litros, 01 deionizador, 01
destilador de água, 36 peneiras ABNT p/ solo, 01
arquivo tamanho ofício, 01 balança analítica, 01
exaustor
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
de
30
mm,
01 desumificador
de
ar,
01 conjunto laboratório de análise de solo (vidrarias),
01 fogão a gás, 01 geladeira 260 litros, 01 estante em
aço dupla face, 01 fotômetro de chama digital
microprocessado, 01 espectrofotômetro de absorção
atômica, 01 fotocolorímetro digital microprocessado,
computador completo, 01 pHmetro de bancada digital,
01, micropipetador manual com capacidade de 0,1 a
100 ml.
107
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
11.5.3 – Estação de Tratamento de Água (ETA)
Realizar o tratamento de água para o abastecimento da
comunidade do Instituto Federal Goiano – Câmpus
Urutaí e mostrar aos alunos do curso de Licenciatura
OBJETIVOS
em Química, através de aulas práticas, os processos e
substâncias químicas envolvidos no tratamento da
água.
Sala de análise com dimensões de 4,0 m x 3,0 m,
contendo 2 bancadas centrais; Sala de cloro de 3,10 m
ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS
x 1,25 m; Banheiro; Sala de sulfato e cal de 5,0 m x
4,0 m e caixas de amianto.
Frigobar, computador, colorímetro, pHmetros, balança
de plataforma, colorímetro de cloro, turbidímetro,
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
suporte universal, chapa de aquecimento, Jar Test e
04 caixas de amianto;
11.5.4 – Laboratório de Química Geral e Inorgânica
Realizar
atividades
de
pesquisa,
extensão
e
principalmente, aulas práticas das disciplinas de
Transformações Químicas, Introdução ao Laboratório
OBJETIVOS
de Química, Química dos Elementos e Química
Inorgânica, do curso de Licenciatura em Química. Nesse
laboratório também são realizadas aulas práticas das
disciplinas de Química de outros cursos da Instituição.
Área total de 55 m², equipado com ar condicionado de
18.000 BTU, quadro negro, chuveiro de emergência e
ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS
lava olhos, capela exaustora de gases, saída de
emergência de 2,16 m x 0,73 m, bancada lateral de
108
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
ardósia e 3 bancadas centrais de fórmica de 2,53 m x
1,23 m.
Dessecador elétrico, 2
dessecadores de vidro,
espectrofotômetro UV-Visível, mantas aquecedoras
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
chuveiro de emergência e lava olhos, bomba de vácuo,
bicos de Bunsen, balança digital, pHmetro, barrilete de
50 L, deionizador e capela de exaustão.
11.5.5 – Laboratório de Físico-Química
Realizar
atividades
de
pesquisa,
extensão
e
principalmente, aulas práticas das disciplinas de FísicoQuímica I e Físico-Química II do curso de Licenciatura
OBJETIVOS
em Química. Nesse laboratório também são realizadas
aulas práticas das disciplinas de Química de outros
cursos da Instituição.
Área total de 55 m², equipado com ar condicionado de
18.000 BTU, quadro negro, chuveiro de emergência e
lava olhos, capela exaustora de gases, saída de
ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS
emergência de 2,16 m de altura x 0,73 m de largura,
bancada lateral de ardósia e 3 bancadas centrais de
fórmica de 2,53 m x 1,23 m.
01 bloco digestor de oito provas de proteínas; 01
balança analítica, modelo FA2104N Bioprecisa; 01
balança analítica, Schimadzu; 02 pHmetro de bancada;
01 capela de exaustão de gases; 01 extrator de
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
gorduras Soxhlet; 01 destilador de nitrogênio para
determinação de proteínas; 01 agitador magnético com
aquecimento; 07 mantas de aquecimento; 01 agitado
de tubos ql-901 vortex; 01 refratômetro portátil,
109
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Belphotonics; 01 espectrofotômetro UV/Visível Marca
Spectrum; 01 estufa Bioterm.
11.5.6 – Laboratório de Química Orgânica
Realizar
atividades
de
pesquisa,
extensão
e
principalmente, aulas práticas das disciplinas de
Química
OBJETIVOS
Orgânica
Experimental
e
Análise
Espectroscópica de Compostos Orgânicos, do curso de
Licenciatura em Química. Nesse laboratório também
são realizadas aulas práticas das disciplinas de Química
de outros cursos da Instituição.
Área total de 55 m², equipado com ar condicionado de
18.000 BTU, quadro negro, chuveiro de emergência e
lava olhos, capela exaustora de gases, saída de
ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS
emergência de 2,16 m x 0,73 m, bancada lateral de
ardósia e 3 bancadas centrais de fórmica de 2,53 m x
1,23 m.
Chuveiro lava olhos, bicos de Bunsen, mantas
aquecedoras, autoclave, turbidímetro, determinador
de ponto de fusão, colorímetro, balança analítica,
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
geladeira, pHmetro, banho-maria, banho ultrassônico,
centrífuga, dessecador, barrilete de 20 L, barrilete de
50 L, destilador e deionizador.
110
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
11.5.7 – Laboratório de Pesquisa e Análises Químicas
Dar suporte às pesquisas dos docentes e estudantes do
IF Goiano – câmpus Urutaí. Ser um centro de
excelência em Análise de Qualidade de Águas,
OBJETIVOS
possibilitando a realização de análises para a
comunidade da região a preços bem mais acessíveis
que os praticados no mercado.
Área total de 55 m², equipado com ar condicionado de
18.000 BTU, quadro negro, chuveiro de emergência e
lava olhos, 2 capelas exaustoras de gases, linhas de
ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS
gases especiais, saída de emergência de 2,16 m x
0,73 m, 03 bancadas laterais de ardósia e 1 bancada
central de fórmica de 2,53 m x 1,23 m.
Bomba de vácuo, balança analítica, balança de
plataforma, mesa agitadora, banho-maria, banho
ultrassônico, aparelho de Jar-Test, turbidímetro de
bancada, colorímetro, agitador de tubos, bicos de
Bunsen, pHmetro, centrífuga de bancada, fotômetro de
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
chama, autoclave de bancada, autoclave vertical,
espectrofotômetro de absorção atômica, estufas,
destilador,
osmose
reversa,
mufla,
câmara
de
germinação, estufa BOD, deionizador, aparelho extrator
de gordura e destilador de nitrogênio.
111
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
11.5.8 – Laboratório de Demonstrações Físicas (LADEF)
Desenvolver
atividades
de
ensino
e
pesquisa
OBJETIVOS
relacionadas à parte experimental de Física.
Compreende área total de 52 m², equipada com ar
ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS condicionado de 18.000 BTU, bancadas centrais de
fórmica e 2 pias com água corrente.
Conjuntos experimentais de termodinâmica, acústica e
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
ondas mecânicas, mecânica, eletromagnetismo, óptica
e física geral, bancadas, banquetas, computador.
11.5.9 – Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores em Ciências da
Natureza e Matemática (LIFE)
Desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa
voltada para a formação docente. Oferecer suporte
para as atividades de componentes curriculares
pedagógicas como Oficinas de Práticas Pedagógicas
(OPP´s)
e
Estágios
Supervisionados.
Atender
necessidades de projetos de formação docente ligados
ao PIBIC, ao PIBID – subprojetos de Biologia, Química e
Matemática, atividades promovidas pelo PET-Biologia e
OBJETIVOS
de
componentes
curriculares
dos
cursos
de
Licenciatura em Química, Ciências Biológicas e
Matemática que se desenvolvem com a confecção de
materiais didáticos, análise de livros didáticos,
confecção de material de apoio, etc. Desenvolver a
criatividade pedagógica, através da articulação entre
práticas lúdicas e tecnologias educacionais que
favoreçam o aprendizado.
ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS Compreende área total de 52 m², equipada com ar
112
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
condicionado de 18.000 BTU, bancadas centrais de
fórmica e 2 pias com água corrente.
Notebook 4GH com HD de 500 G; Filmadora digital;
Máquina fotográfica digital; TV 51”, plasma smart TV,
smart interaction; Impressora multifuncional laser;
Data-Show; Balança Analítica; Mesa Digitalizadora;
Phmetro; Banho Termostático; Condutivímetro de
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
Bancada;
Microscópio
Computadorizado;
Banco
Biológico;
Óptico
Telescópio
Linear,
luz
policromática; Giroscópio; Laminário Histológico; Jogos
Didáticos diversos ligados ao Ensino de Ciências e
Biologia;
12. RECURSOS HUMANOS
12.1 – Coordenação do Curso
O curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí tem como
coordenador, desde 05 de março de 2012 (portaria nº 33), o Professor Leandro Nériton
Cândido Máximo, licenciado em Química pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás
(PUC-GO), mestre em Química Inorgânica e atualmente doutorando também em Química
Inorgânica pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – Universidade de
São Paulo (FFCLRP/USP). O professor possui vasta experiência no ensino médio, tendo
atuado durante vários anos em escolas públicas e particulares, programas de educação de
jovens e adultos (EJA) e também em cursos pré-vestibular. Também possui experiência na
pesquisa, já tendo desenvolvido estudos de diversos campos do conhecimento, incluindo a
educação e áreas diversas da Química, além de atuar em diversos cursos superiores do
IF Goiano – Câmpus Urutaí. No curso de Licenciatura em Química, além da função de
coordenador, é Presidente do Colegiado e do NDE, Coordenador do Subprojeto LIFE, além da
orientação de projetos de iniciação científica (PIBIC) e de trabalhos de curso (monografias).
113
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
12.2 – Corpo Docente
O corpo docente do curso de Licenciatura em Química é constituído em sua ampla
maioria por docentes licenciados na sua respectiva área de atuação e que possuem vasta
experiência com a docência na educação básica e superior. Atualmente, o curso conta com
06 docentes efetivos licenciados em Química, além de vários outros que atuam em unidades
curriculares diversas. A grande maioria dos docentes é contratada no regime de dedicação
exclusiva, se dedicando em tempo integral às atividades de ensino, pesquisa e extensão
desenvolvidas pelo curso de Licenciatura em Química e pelo IF Goiano – Câmpus Urutaí.
Quanto à qualificação do corpo efetivo específico de Química, o curso conta
atualmente com 1 Doutor e 5 Mestres, sendo que destes, 3 já estão cursando o doutorado
na área de Química. Espera-se, com o enorme incentivo que a Instituição oferece à
qualificação dos docentes, até o final do ano de 2015 o corpo docente do curso seja
totalmente composto por doutores e pós-doutores, trazendo enormes benefícios para as
atividades de ensino e pesquisa realizadas pelos docentes do curso.
Para cada docente é disponibilizado um gabinete individual, equipado com mobiliário,
equipamento de informática (computador) e ar condicionado. A limpeza dos gabinetes é
realizada periodicamente (sempre que solicitada pelo professor) por funcionários da
empresa de limpeza terceirizada que presta serviços gerais no IF Goiano – Câmpus Urutaí.
A relação de todos os docentes atuantes no curso de Licenciatura em Química do
IF Goiano – Câmpus Urutaí é apresentada na tabela 14 abaixo.
114
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Tabela 14. Relação de docentes atuantes no curso de Licenciatura em Química do
IF Goiano-Câmpus Urutaí.
DOCENTE
ÁREA DE FORMAÇÃO
TITULAÇÃO
REGIME DE
TRABALHO
Leandro Nériton Cândido Máximo
Licenciatura em Química
Mestrado*
40 h – DE
Miquéias Ferreira Gomes
Licenciatura em Química
Mestrado*
40 h – DE
Christina Vargas Miranda e
Carvalho
Licenciatura em Química
Mestrado
40 h – DE
Lucas Caixeta Gontijo
Licenciatura em Química
Mestrado*
40 h – DE
João Modesto Brito
Licenciatura em Química
Mestrado
40 h – DE
Débora Astoni Moreira
Licenciatura em Química
Doutorado
40 h – DE
Grazielle Alves dos Santos
Licenciatura em Química
Mestrado
Contrato
Cássio Cirilo de Almeida
Licenciatura em Física
Mestrado
40 h – DE
Marcos Fernandes Sobrinho
Licenciatura em Física
Mestrado*
40 h – DE
Jussana Maria Tavares
Licenciatura em
Pedagogia
Mestrado*
40 h – DE
Angelita Duarte da Silva
Licenciatura em Letras
Mestrado
40 h – DE
Júlio César Ferreira
Licenciatura em
Matemática
Mestrado*
40 h – DE
Vabson Guimarães Borges
Licenciatura em
Matemática
Mestrado
40 h – DE
Caike Damke
Licenciatura em
Matemática
Mestrado*
40 h – DE
* Docentes com mestrado que atualmente estão cursando doutorado.
12.3 – Servidores Técnico-Administrativos
A relação de servidores técnico-administrativos do IF Goiano – Câmpus Urutaí que
exercem atividades vinculadas direta ou indiretamente ao curso de Licenciatura em Química
é apresentada na tabela 15 abaixo.
115
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Tabela 15. Relação de servidores técnico-administrativos do IF Goiano – Câmpus Urutaí
vinculados direta ou indiretamente ao curso de Licenciatura em Química.
Nome
Formação
Contrato
Ana Carolina Simões L.F. dos Santos
Ensino superior – Pedagogia
RJU
Baltazar Lopes Nery
Ensino médio – Téc. Administrativo
RJU
Cleide Aparecida da Silva
Ensino médio - ass. em Administração
RJU
Cintia Viegas Silva
Ensino Superior – Gestão Ambiental
RJU
Daniel de Jesus Marçal
Ensino médio - Aux. de Enfermagem
RJU
Donizete Ferreira França
Ensino superior – Letras
RJU
Ednalva Macedo Nunes
Ensino superior – Psicologia
RJU
Eduardo Rodrigues Torres
Ensino superior – Letras
RJU
Eneides Tomaz Tosta Morais
Ensino médio – Proces. de Dados
RJU
Fernando Estrela Vaz
Ensino superior - Analista de Tecnologia
da Informação
RJU
Indiara Cristina Pereira de Almeida
Marra
Ensino superior – Pedagogia
RJU
Janaína Neves Estrela
Ensino médio - Ass. de Alunos
RJU
José João Dias
Ensino médio - Téc. Contabilidade
RJU
José Miguel da Silva
Apoio Administrativo
RJU
Liana Moreira Vidigal
Ensino médio - Técnico em Laboratório
RJU
Luci Rodrigues Silva
Ensino médio - Ass. de alunos
RJU
Márcio Fernandes Carneiro
Ensino médio – Aux. De Enfermagem
RJU
Maria Aparecida de O. Rosa
Ensino superior – Pedagogia
RJU
Nívea de Souza Morais
Ensino superior – Letras
RJU
Miriã Nunes Porto Lima
Ensino superior – Pedagogia
RJU
Pedro Uriel Gonçalves Lima
Ensino superior – Medicina
RJU
Roselene Vieira da S. Nery
Ensino médio – Magistério
RJU
116
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
Sebastião Alves de Araújo
Ensino superior – Letras
RJU
Silvia Borges Silva
Apoio Administrativo
RJU
Wênio Vieira
Ensino médio – Ass. em Administração
RJU
12.4 – Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP)
O curso Licenciatura em Química conta com um atendimento educativo pelo Núcleo
de Apoio Pedagógico (NAP), cujo objetivo é proporcionar aos docentes e discentes subsídios,
informações e assessoramento de cunho pedagógico; identificar e minimizar as causas das
dificuldades e insatisfações dos discentes, que ocasionam o trancamento de disciplinas, as
faltas, o baixo rendimento escolar e a evasão. Além disso, o NAP oferece assessoramento
pedagógico ao corpo docente e ao NDE para a concepção, consolidação, avaliação e
contínua atualização do projeto pedagógico do curso. Suas atribuições são definidas no
Regulamento dos Cursos de Graduação do IF Goiano.
13. APOIO AO DISCENTE
O IF Goiano – Câmpus Urutaí oferece amplo apoio ao discente, alicerçado na Política
de Assistência Estudantil institucional. A referida política leva em conta o Programa Nacional
de Assistência Estudantil disposto no Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação, a Constituição Federal de 1988 e demais marco legais. Sua
execução no Câmpus Urutaí se dá por meio de um conjunto de ações conduzidas sob a
coordenação da Gerência de Assistência Estudantil (GAE) que vise a permanência com êxito
do estudante na instituição.
As ações voltadas ao apoio discente implementadas no IF Goiano - Câmpus Urutaí
são:
• Auxílio transporte, bolsa alimentação e bolsa moradia: a bolsa moradia refere-se à
concessão, por parte do câmpus, da infraestrutura física (alojamentos) para os estudantes
residirem, assim como móveis e equipamentos básicos, bem como alimentação e suporte
biopsicossocial. O IF Goiano – Câmpus Urutaí possui 21 vagas no alojamento feminino e 179
vagas no alojamento masculino. A bolsa alimentação consiste na concessão de uma refeição
117
Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
diária para o aluno, no período que o mesmo desempenhar prioritariamente suas atividades
no câmpus e o auxílio transporte visa auxiliar no deslocamento diário do discente no trajeto
residência - câmpus - residência, por meio do custeio de gastos relativos a transporte, sendo
este em regime municipal no valor de R$ 30,00 e regime intermunicipal no valor de
R$ 80,00, devendo o gasto ser comprovado mensalmente. O processo seletivo dos
estudantes a serem beneficiados por esses apoios dar-se-á via editais específicos publicados
periodicamente,
a
exemplo
do
disponível
no
sítio
http://www.ifgoiano.edu.br/urutai/home/images/stories/noticias/2012/Edital_Assistencia
_Estudantil_XI_.pdf)
• Bolsas vinculadas a projetos de pesquisa: em contrapartida às cotas de bolsas
concedidas pelo CNPq, a instituição oferece anualmente 35 bolsas de iniciação científica a
alunos dos cursos superiores vinculados a projetos de pesquisa selecionados por meio de
edital interno da Diretoria de Pesquisa & Pós-Graduação do IF Goiano – Câmpus Urutaí.
• Isenção de taxas: é prevista a isenção do pagamento da taxa de inscrição dos
vestibulares do IF Goiano para os candidatos que preenchem os requisitos estabelecidos no
Decreto nº 6.593, de 2 de outubro de 2008.
• Atenção à saúde: O IF Goiano – Câmpus Urutaí possui um Centro Médico que
disponibiliza assistência/acompanhamento médica (o), psicológica (o), odontológica (o) e de
enfermagem aos discentes da instituição.
• Atividades esportivas e de lazer: o IF Goiano – Câmpus Urutaí possui um complexo
esportivo que inclui ginásio, quadra coberta, campo, pista de atletismo, quadra para tênis e
piscina semiolímpica, adaptados para a prática esportiva e de lazer. Periodicamente são
organizados jogos internos, interestaduais e interinstitucionais que envolvem tanto
discentes, quanto servidores.
• Participação em intercâmbios e eventos acadêmicos: associado à política
institucional de pesquisa e extensão, o IF Goiano – Câmpus Urutaí oferece aos discentes
apoio financeiro e logístico para participação em eventos nacionais e internacionais, nos
termos do Regulamento específico disponível em: http://www.ifgoiano.edu.br/wpcontent/uploads/2010/12/REGULAMENTOPARTICIPACAO-EVENTOS-ALUNO.pdf.
• Bolsa monitoria: editais internos são publicados semestralmente com vistas à
seleção de monitores (remunerados) de unidades curriculares oferecidas naquele semestre.
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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
A título de informação, ressalta-se que no ano de 2013 foram ofertadas 60 bolsas de
monitoria.
•
Bolsas de programas específicos do governo federal como o PIBID: apesar de ambos
os programas terem objetivos específicos a serem alcançados, também são importantes e
propiciam melhores condições para a permanência com êxito do estudante na instituição.
•
Acesso dos alunos a equipamentos de informática: a instituição conta com uma
estrutura de laboratórios de informática que podem ser usados tanto na oferta de alguma
unidade curricular do curso (obrigatória ou optativa), quanto por aqueles alunos que
necessitarem de realizar alguma pesquisa ou algum trabalho. A biblioteca oferece uma sala
de computadores para tal fim, além de acesso livre ao Portal Periódicos CAPES. Além disso, a
instituição oferece acesso à internet (com fio e wireless em todo o câmpus), bem como
recursos áudio visuais para a execução de diversas atividades ligadas ao curso de
Licenciatura em Química.
14. ACESSIBILIDADE AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial do Ministério da Educação
(BRASIL, 2001), a concepção da inclusão educacional expressa como sociedade inclusiva não
elege, classifica ou segrega indivíduos, mas modifica seus ambientes, atitudes e estruturas
para tornar-se acessível a todos.
As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica14, Resolução
CNE/CEB n.º 2/2001, que no Art. 24 determinam que:
Os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, públicos
ou privados, proporcionarão condições de acesso e utilização de todos os seus
ambientes ou compartimentos para pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, inclusive salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios e
instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários (BRASIL, 2004)15.
O Decreto 5.296, de 2 de dezembro de 2004, em seu Art. 8.º, considera acessibilidade
14
BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica/Secretaria
de Educação Especial – MEC; SEESP, 2001.
15
o
BRASIL. Decreto n° 5.296 de 2 de Dezembro de 2004. Regulamenta as Leis n 10.048, de 8 de novembro de
2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que
estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí
como a
[...] condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos
espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de
transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por
pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; (BRASIL, 2004).
O IF Goiano – Câmpus Urutaí vem trabalhando no sentido de promover a educação
inclusiva no diferentes âmbitos escolares, adotando ações didático-pedagógicas no sentido
de atender a essa nova demanda, ofertando cursos que possibilitem melhor qualidade de
vida a todos.
A primeira iniciativa neste sentido foi a criação do Núcleo de Atendimento às Pessoas
com Necessidades Educativas Especiais (NAPNEE), coordenado pela psicóloga educacional do
IF Goiano – Câmpus Urutaí. Essa iniciativa faz parte de um programa do governo federal
denominado Programa de Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com
Necessidades Educacionais Especiais (TECNEP), que visa à inserção das Instituições Federais
de Educação Tecnológica no atendimento as pessoas com necessidades especiais. Esse
programa visa implementar políticas de atendimento a estudantes com necessidades
educativas especiais, o que exige uma organização dos serviços a serem desenvolvidos nas
diferentes instâncias, inclusive na Instituição.
Este Núcleo no IF Goiano – Câmpus Urutaí articula pessoas e instituições com o
objetivo de desenvolver ações de implantação e implementação do Programa TECNEP no
âmbito interno, envolvendo psicólogos, supervisores e orientadores educacionais,
técnico-administrativos, docentes, discentes e pais. Tem como objetivo principal criar na
Instituição a cultura da “educação para a convivência”, aceitação da diversidade e,
principalmente, buscar a quebra das barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais.
No que se refere à infraestrutura específica, o IF Goiano – Câmpus Urutaí está
adaptando suas instalações, construindo rampas, adaptando sanitários, telefones, enfim,
dotando os acessos de forma apropriada. As edificações novas já contemplam as
características estruturais destinadas as pessoas com necessidades especiais, inclusive
rampas elevatórias. Um dos prédios possui elevador adaptado para cadeirantes.
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