SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO – CÂMPUS URUTAÍ PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA Urutaí-GO Outubro de 2013 PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dilma Vana Rousseff MINISTRO DA EDUCAÇÃO Aloízio Mercadante SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Marco Antônio de Oliveira REITOR DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO Vicente Pereira de Almeida PRÓ-REITOR DE ENSINO Virgílio José Távira Erthal DIRETOR GERAL DO CÂMPUS URUTAÍ Gilson Dourado da Silva DIRETOR DE ENSINO Fernando Godinho de Araújo COORDENADOR DE GRADUAÇÃO Guilherme Malafaia Pinto SECRETÁRIA DE ENSINO SUPERIOR Eneides Tomaz Tosta Morais NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO Indiara Cristina Pereira de Almeida Marra (Pedagoga) Miriã Nunes Porto Lima (Pedagoga) COORDENADOR DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA Leandro Nériton Cândido Máximo COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO Leandro Nériton Cândido Máximo Miquéias Ferreira Gomes Christina Vargas Miranda e Carvalho João Modesto Brito Débora Astoni Moreira Cássio Cirilo de Almeida Missão Institucional “Oferecer ensino, pesquisa e extensão, buscando o padrão de excelência, visando formar cidadãos que contribuam com o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida”. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO Dados da Instituição Nome: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano. CNPJ: 10.651.417/002-59 Endereço: Rua 88 nº 280, Setor Sul. Goiânia-GO. Caixa Postal 50. CEP 74001-970 Fone: 55 (62) 3605-3601/3602 | Fax: 55 (62) 3605-3603/3604. Reitor: Prof. Vicente Pereira de Almeida Dados da Unidade de Ensino Nome: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Câmpus Urutaí CNPJ: 73.965.097/001-40 Endereço: Rod. Prof. Geraldo Silva Nascimento, Km 2,5, s/n. CEP: 75790-000, Urutaí – Goiás. Tele Fax: 55 (64) 3465 1900. Corpo Dirigente da Unidade de Ensino Cargo: Diretor Geral do Câmpus Urutaí Nome: Prof. Gilson Dourado da Silva Endereço: Rod. Prof. Geraldo Silva Nascimento, Km 2,5, s/n. CEP: 75790-000, Urutaí – Goiás. Tele Fax: 55 (64) 3465 1903. E-mail: [email protected] Cargo: Diretor de Ensino Nome: Prof. Fernando Godinho de Araújo Endereço: Rod. Prof. Geraldo Silva Nascimento, Km 2,5, s/n. CEP: 75790-000, Urutaí – Goiás. Tele Fax: 55 (64) 3465 1973. E-mail: [email protected] Cargo: Coordenador Geral dos Cursos de Graduação Nome: Prof. Guilherme Malafaia Pinto Endereço: Rod. Prof. Geraldo Silva Nascimento, Km 2,5 CEP: 75790-000, Urutaí – Goiás. Tele Fax: 55 (64) 3465 1948 E-mail: [email protected] SUMÁRIO IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ------------------------------------------------------------------------------------i APRESENTAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------- ii 1. JUSTIFICATIVA DA IMPLANTAÇÃO DO CURSO ------------------------------------------------------- 1 2. HISTÓRICO ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 3 2.1 – Do Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí ------------------------------------------- 3 2.2 – Do Curso de Licenciatura em Química ----------------------------------------------------- 6 3. OBJETIVOS DO CURSO ------------------------------------------------------------------------------------- 7 3.1 – Objetivo Geral ------------------------------------------------------------------------------------ 7 3.2 – Objetivos Específicos --------------------------------------------------------------------------- 7 4. REQUISITOS LEGAIS ----------------------------------------------------------------------------------------- 8 5. PERFIL DO EGRESSO ---------------------------------------------------------------------------------------- 9 6. CARGA HORÁRIA DO CURSO --------------------------------------------------------------------------- 13 7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR --------------------------------------------------------------------------- 14 7.1 – Matriz Curricular ------------------------------------------------------------------------------- 14 7.2 – Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) ------------------------------------------------------- 19 7.3 – Relações Étnico-Raciais ---------------------------------------------------------------------- 20 7.4 – Pesquisa & Extensão -------------------------------------------------------------------------- 21 7.5 – Contextualização e Interdisciplinaridade ------------------------------------------------ 24 7.6 – Prática como Componente Curricular (PCC) -------------------------------------------- 26 7.7 – Atividades Extracurriculares ---------------------------------------------------------------- 28 7.8 – Estágio Curricular Supervisionado em Ensino ------------------------------------------ 29 7.9 – Componentes Curriculares Optativas ---------------------------------------------------- 31 7.10 – Trabalho de Curso (TC) --------------------------------------------------------------------- 33 7.11 – Aspectos Metodológicos ------------------------------------------------------------------- 35 7.12 – Ementário das Componentes Curriculares Obrigatórias --------------------------- 35 7.12.a – Primeiro Período ------------------------------------------------------------------- 36 7.12.b – Segundo Período ------------------------------------------------------------------- 43 7.12.c – Terceiro Período -------------------------------------------------------------------- 48 7.12.d – Quarto Período --------------------------------------------------------------------- 54 7.12.e – Quinto Período --------------------------------------------------------------------- 59 7.12.f – Sexto Período ----------------------------------------------------------------------- 64 7.12.g – Sétimo Período --------------------------------------------------------------------- 69 7.12.h – Oitavo Período --------------------------------------------------------------------- 73 7.13 – Ementário das Componentes Curriculares Optativas ------------------------------- 77 8. REGIME DE MATRÍCULA --------------------------------------------------------------------------------- 97 9. REGIME DE FUNCIONAMENTO E VAGAS ------------------------------------------------------------ 97 10. FORMAS DE AVALIAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------- 99 10.1 – Dos Discentes --------------------------------------------------------------------------------- 99 10.2 – Do Corpo Docente -------------------------------------------------------------------------- 100 10.3 – Do Projeto Pedagógico do Curso -------------------------------------------------------- 100 10.4 – Do Curso -------------------------------------------------------------------------------------- 102 11. INFRAESTRUTURA -------------------------------------------------------------------------------------- 103 11.1 – Biblioteca ------------------------------------------------------------------------------------- 103 11.2 – Auditórios ------------------------------------------------------------------------------------ 104 11.3 – Área de esporte e lazer -------------------------------------------------------------------- 105 11.4 – Edifício Lesilane Silva de Araújo – Prédio da Química ----------------------------- 105 11.5 – Infraestrutura de Laboratórios ---------------------------------------------------------- 106 11.5.1 – Laboratório de Geoprocessamento ------------------------------------------ 106 11.5.2 – Laboratório de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas -------------- 107 11.5.3 – Estação de Tratamento de Água (ETA) --------------------------------------- 108 11.5.4 – Laboratório de Química Geral e Inorgânica -------------------------------- 108 11.5.5 – Laboratório de Físico-Química ------------------------------------------------ 109 11.5.6 – Laboratório de Química Orgânica -------------------------------------------- 110 11.5.7 – Laboratório de Pesquisa e Análises Químicas ----------------------------- 111 11.5.8 – Laboratório de Demonstrações Físicas -------------------------------------- 112 11.5.9 – Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores em Ciências da Natureza e Matemática (LIFE) ------------------------------------------------- 112 12. RECURSOS HUMANOS -------------------------------------------------------------------------------- 113 12.1 – Coordenação do Curso -------------------------------------------------------------------- 113 12.2 – Docentes -------------------------------------------------------------------------------------- 114 12.3 – Servidores Técnico-Administrativos ---------------------------------------------------- 115 12.4 – Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) ---------------------------------------------------- 117 13. APOIO AO DISCENTE ----------------------------------------------------------------------------------- 117 14. ACESSIBILIDADE AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ------------------------- 119 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Denominação Licenciatura em Química Título Conferido Licenciado em Química Ato de Criação Resolução nº 20, de 03 de setembro de 2010. Mês/Ano do início do Fevereiro de 2011. funcionamento do curso Modalidade de Ensino Presencial Integralização Curricular Mínimo: 8 semestres Turno de funcionamento Noturno Número de vagas 40 (quarenta) vagas anuais com um único ingresso. Formas de ingresso Processos Seletivos (Vestibular/ENEM/SISU), Transferências, Reingresso e Aproveitamento de Curso. Máximo: 14 semestres Aulas teóricas: 40 (quarenta) alunos Número de alunos por aula Aulas práticas: no máximo 20 (vinte) alunos Estágio Supervisionado 400 (quatrocentas) horas Duração da hora/aula 60 (sessenta) minutos Unidade de crédito 17 (dezessete) horas/aula Calendário escolar 200 (duzentos) dias letivos, distribuídos em 2 (dois) semestres regulares Atividades complementares 200 (duzentas) horas Prática como componente 408 (quatrocentas e oito) horas curricular (PCC) Carga total de conteúdos curriculares obrigatórios e 2040 (duas mil e quarenta) horas optativos Trabalho de Curso (TC) 50 (cinquenta) horas Carga horária total do curso 3098 (três mil e noventa e oito) horas APRESENTAÇÃO A implantação do curso de Licenciatura em Química pelo câmpus Urutaí do Instituto Federal Goiano vem, no primeiro momento, atender a diferentes demandas regionais, sobretudo por profissionais bem qualificados para o ensino de Química. Trata-se de um curso de enorme relevância para a comunidade da região Sudeste do Estado de Goiás, tendo em vista que, assim como em várias outras regiões do Brasil, há uma significativa carência de professores de Química em suas escolas públicas e privadas. Tal relevância torna-se ainda maior quando se considera que nessa região do Estado, conhecida como região da estrada de ferro e que abrange 22 municípios, há apenas o curso de Licenciatura em Química da Universidade Federal de Goiás – Câmpus Catalão, ofertado “predominantemente” no período noturno, mas com atividades também durante o dia. Nesse sentido, ao implantar tal curso, a Instituição assume o compromisso com a sociedade de formar profissionais éticos, críticos, reflexivos, questionadores, investigativos, com concepção científica, atitude consciente, com ampla capacitação profissional na área específica e que estejam envolvidos com as temáticas da educação e do meio social em que estão inseridos, estando de acordo com o Capítulo IV, Art. 43, inc. I da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), em que a Instituição deve "estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo".1 Além disso, os egressos desse curso deverão ser capazes de continuar desenvolvendo estudos e pesquisas na área de Educação e Ensino em Química. Segundo as Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN+)2, [...] a Química pode ser um instrumento da formação humana que amplia os horizontes culturais e a autonomia no exercício da cidadania, se o conhecimento químico for promovido como um dos meios de interpretar o mundo e intervir na realidade, se for apresentado como ciência, com seus conceitos, métodos e linguagens próprios, e como construção histórica, relacionada ao desenvolvimento tecnológico e aos muitos aspectos da vida em sociedade. (BRASIL, 2002, p. 87). 1 BRASIL, Congresso Nacional. Lei n° 9394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (LDB). Brasília: 20 de dezembro de 1996. 2 + BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/Semtec, 2002a. A implantação do curso de Licenciatura em Química, no IF Goiano – Câmpus Urutaí tem como principal objetivo formar professores químicos qualificados e preparados para a atuação docente, levando em conta os desafios do mundo contemporâneo e as transformações pelas quais a educação escolar tem passado, buscando atentá-los à responsabilidade de uma significativa produção de conhecimento, em que seu uso nos distintos espaços educativos promova a educação. Acredita-se que tal conhecimento cheio de significados contribua para o desenvolvimento de práticas efetivas, que possibilitem a diminuição das desigualdades sociais e também o desenvolvimento científico e tecnológico no âmbito municipal, estadual e nacional. O curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí se destina fundamentalmente a formar professores de Química para atuarem nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio, segundo as exigências da LDB, Lei nº 9.394/96, que em seu Art. 62, regulamenta a atuação de profissionais do ensino, afirmando que: “A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.” Para que esse processo de formação do futuro professor de Química seja bem sucedido, é necessário que o curso seja bem estruturado, de forma a possibilitar uma formação ampla e interdisciplinar, enfatizando questões como ética, trabalho em equipe, educação inclusiva, diversidade, relações interpessoais, educação ambiental e relações étnico-raciais, políticas educacionais, além de abordar questões relacionadas à cidadania. Segundo Arroyo (1988) apud Santos e Schnetzler (2003)3, a relação entre educação e cidadania pode ser vista [...] no sentido de que a luta pela cidadania, pelo legítimo, pelos direitos, é o espaço pedagógico onde se dá o verdadeiro processo de constituição do cidadão. A educação não é uma parte precondição da democracia e da participação, mas é parte, fruto e expressão do processo de sua constituição (pág. 29). Nesse sentido, o licenciando deverá ter a oportunidade, durante seu período no curso 3 SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, R. P. Educação em Química: compromisso com a cidadania. 3. ed. Ijuí (RS): UNIJUÍ, 2003, 144 pág. (Coleção educação em Química). superior, de vivenciar experiências que vão além do conhecimento químico. No processo de formação dos futuros docentes deve se incluir “prática de ensino” com carga didática definida pela LDB (9.394/96). Deverá, igualmente, participar de atividades de planejamento e ensino com formulação de problemas e busca de soluções, além da avaliação de situações de ensino/aprendizagem. Em adição, é necessário viver experiências de ensino/aprendizagem, através do contato com docentes e fontes bibliográficas variadas. A atualização desse Projeto Pedagógico de Curso (PPC) iniciou-se no 1º semestre de 2011, já no 1º período do curso, pelos membros do Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE). O PPC do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí é constituído pelos princípios, objetivos e justificativas que orientam a implantação do curso, acompanhado pelas legislações vigentes, além de apresentar as concepções deste grupo estruturante, de forma a sistematizar as políticas e diretrizes que nortearão a conduta da comunidade da Instituição, sobretudo dos envolvidos com o curso de Química. Assim, o presente projeto apresenta, de forma detalhada, informações relacionadas aos objetivos, a área de abrangência, justificativa, perfil do egresso, carga horária, organização curricular, estágio curricular supervisionado em ensino, trabalho de curso, regime de matrícula, regime de funcionamento, infraestrutura física, políticas de acessibilidade, recursos humanos envolvidos, estratégias de prevenção/combate à evasão e programação de todos os componentes curriculares obrigatórios e optativos. É importante salientar que todos os profissionais envolvidos com o curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí atuarão sempre no sentido de colocar em prática todas as informações contidas nesse PPC, não permitindo que esse projeto se torne apenas um conjunto utópico, teórico, fictício e vazio de ideias e ideais. Como toda proposta em educação, este projeto não é fruto da ideia de uma única pessoa e não se constitui um trabalho pronto e acabado. É resultado de discussões profundas e continuadas, realizadas pelos membros do Colegiado e NDE, nas quais o espírito democrático e a divergência de ideias e concepções devem prevalecer sobre as decisões imperativas, unilaterais e centralizadoras. Considerando que a realidade educacional é dinâmica, contraditória e constantemente carregada de mudanças, novas contribuições poderão ser acrescentadas, no sentido de enriquecê-lo e atualizá-lo permanentemente. Urutaí-GO, 03 de outubro de 2013. Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí 1. JUSTIFICATIVA DA IMPLANTAÇÃO DO CURSO Apesar dos consideráveis avanços obtidos na educação nos últimos anos, muitos problemas sérios ainda permeiam o campo educacional brasileiro, sobretudo na educação básica. É consenso entre a comunidade acadêmica que entre as várias medidas que podem ser adotadas para melhorar a Educação Básica, uma das prioridades deve ser o aumento nos investimentos em educação e melhorias profundas na qualidade de formação dos docentes. De acordo com os dados do Educacenso (2007), cerca de 600 mil professores em exercício na Educação Básica pública brasileira não possuem nenhum tipo de graduação ou atuam em áreas diferentes de sua formação inicial. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) mostram que há uma carência de aproximadamente 55 mil professores de Química e que entre 1990 e 2001 só saíram dos bancos das universidades pouco mais de 7 mil docentes químicos. Especificamente no Estado de Goiás, dados apresentados no Plano Estadual de Educação (2008-2017), revelam que, apesar da evolução na formação de docentes, ainda há um grande déficit de profissionais habilitados para exercer a docência nas áreas de Física, Química, Matemática e Biologia. A tabela 01 mostra a grande carência de Licenciados em Química no Estado de Goiás. Tabela 01. Número e percentual de professores de Química da rede pública de ensino do estado de Goiás, nos anos de 2003 e 2007. (Fonte: SEE-GO) 2003 2007 Total de professores modulados em Química 824 1028 Licenciados em Química 24 (2,91%) 148 (14,4%) Dados recentes de pesquisa realizada em escolas públicas e privadas de municípios da região da estrada de ferro revelam que a carência de professores de Química nessas cidades é extremamente preocupante. Em Urutaí, não há nenhum profissional licenciado em Química atuando nas escolas municipais e estaduais. Em Pires do Rio, de todos os profissionais que exercem a docência de Química, apenas um é licenciado nessa área e em toda a região investigada, menos de 10% dos docentes de Química, são devidamente habilitados. Na ausência de Licenciados em Química, a docência é exercida de forma indevida por nutricionistas, odontólogos, engenheiros, advogados, biólogos, fisioterapeutas, 1 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí entre outros, que, “fazendo um bico” com a docência, trazem enormes prejuízos aos estudantes e ao processo ensino-aprendizagem de Química. Superar a enorme carência de professores é uma preocupação do governo federal, conforme pode ser verificado no Art. 7 da lei de criação dos Institutos Federais (11.892 de 29 de dezembro de 2008), o qual considerando as finalidades e características dos IF’s, estabelece que essas instituições deverão ofertar o mínimo de 20% de suas vagas para cursos de Licenciatura, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional. Considerando-se a enorme carência de docentes de Química e ainda que, nos 22 municípios dessa região da estrada de ferro há apenas o curso de Licenciatura em Química da Universidade Federal de Goiás – Câmpus de Catalão, predominantemente noturno e com aulas oferecidas também durante o dia, percebe-se uma urgente necessidade de promover a formação de licenciados em Química na região Sudeste do Estado de Goiás. Os 22 municípios integrantes da região da estrada de ferro são apresentados na figura 1. Figura 1. Mapa da região Sudeste do Estado de Goiás (Fonte: SEPLAN-GO, 2008). 2 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Além de Universidade Federal de Goiás em Catalão, as únicas alternativas mais próximas para formação de Licenciados em Química são Anápolis e Goiânia, cidades situadas a cerca de 150 km de Urutaí e sem transporte diário específico para estudantes. Nesse contexto, o curso de Licenciatura em Química no IF Goiano – Câmpus Urutaí é de grande relevância para a região Sudeste do Estado de Goiás e do ponto de vista educacional, permitirá a formação de profissionais devidamente licenciados que atendam ao mesmo tempo aos requisitos da formação do químico (Resolução CNE/CES nº 8 de 11 de março de 2002) e do professor de Química. Além disso, atenderá aos pressupostos contidos nas diretrizes estabelecidas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) para o ensino médio e as recomendações do Ministério da Educação e Cultura (MEC) para os cursos de Licenciatura, conforme Art. 62 da LDB (lei nº 9.394 de 1996) e as resoluções CNE/CP nº 1 e 2 de 2002. 2. HISTÓRICO 2.1. Do Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí O IF Goiano – Câmpus Urutaí, criado pela Lei nº 1.923 de 28 de julho de 1953, com a denominação de Escola Agrícola de Urutaí-GO, subordinada a Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário - SEAV - do Ministério da Agricultura, iniciou suas atividades em março de 1956, nas instalações da antiga Fazenda Modelo, oferecendo o Curso de Iniciação Agrícola e de Mestria Agrícola. Em 1964, pelo Decreto nº. 53.558, de 13 de fevereiro, foi alterada a denominação de Escola Agrícola para Ginásio Agrícola de Urutaí. Em 1977, conforme portaria nº 32, a Instituição foi autorizada a funcionar com o Curso Técnico em Agropecuária, em nível de 2º Grau, já com a denominação de Escola Agrotécnica Federal de Urutaí. Em 16 de novembro de 1993, a então Escola Agrotécnica Federal de Urutaí foi constituída sob a forma de Autarquia Federal, mediante a Lei nº. 8.731, vinculada à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SECTEC), do MEC. Em função de sua credibilidade junto ao MEC, em 1997, a instituição recebeu a incumbência de implantar uma Unidade de Ensino Descentralizada (UNED) na cidade de Morrinhos - GO, sendo um projeto de parceria entre União, Estado e Municípios. 3 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Em 1999, foi implantado o Curso Superior de Tecnologia em Irrigação e Drenagem (TID), inaugurando um novo tempo e contribuindo para a evolução histórica e inserção da Instituição no universo do Ensino Superior. Pelo Decreto Presidencial de 16 de agosto de 2002, houve a transformação e mudança de denominação de Escola Agrotécnica Federal de Urutaí para Centro Federal de Educação Tecnológica de Urutaí (CEFET Urutaí). Posteriormente, com o Decreto nº. 5225, de 1º outubro de 2004, o CEFET Urutaí passou a ser Instituição de Ensino Superior e pela Lei nº 11.892 de dezembro de 2008 foi transformado em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano) – Câmpus Urutaí que tem como missão: Oferecer educação profissional e tecnológica, de forma indissociável da pesquisa e extensão buscando o padrão de excelência na formação integral de profissionais com valores éticos e humanos para o mundo do trabalho, contribuindo com o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da sociedade (PDI, 2009-2013. p.8-9). O IF Goiano – Câmpus Urutaí tem como principal característica fornecer educação de qualidade para a sociedade, fato que vêm se comprovando na medida em que investe na implantação de cursos que atendem às demandas do mundo globalizado e da região em que se insere, sempre com a intenção de fomentar a criação, produção e difusão de novos conhecimentos e tecnologias. A área de abrangência do IF Goiano – Câmpus Urutaí inclui, além dos municípios vizinhos, como Pires do Rio, Ipameri e Orizona, outros 32 municípios, destacando-se, Catalão, Vianópolis, Silvânia, Cristalina, Anápolis, Goiandira, Cristianópolis, Morrinhos, Palmelo, Goiânia, Campo Alegre, Luziânia, Sobradinho, Caldas Novas, Formosa, São Miguel do Passa Quatro, Santa Cruz de Goiás, Mara Rosa e Posse, além de estudantes de outros estados, como Minas Gerais, Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins e São Paulo. Ressalta-se que na primeira década dos anos 2000, a instituição expandiu sua oferta em cursos de graduação. Em 2003, ofertou o Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de Informação, hoje denominado de Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (TADS). Em 2006, ofereceu o Curso Superior de Tecnologia em Alimentos (TAL). Já, em 2007, houve a oferta de dois novos cursos superiores de Tecnologia: Gestão Ambiental (TGA) e Gestão da Tecnologia da Informação (GTI); e no primeiro semestre de 2008 houve a abertura do curso de Bacharelado em Agronomia. Todos os cursos foram 4 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí implantados, atendendo a demandas específicas de formação (municipal, estadual e nacional) em conformidade com as legislações vigentes. Dando continuidade ao seu desenvolvimento e procurando atender a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, a qual instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, o IF Goiano – Câmpus Urutaí ampliou a sua oferta de cursos. A Lei 11.892 estabelece que 20% das vagas ofertadas deverão ser reservadas aos cursos de Licenciatura e Programas Especiais de Formação Pedagógica, com vistas à formação de professores para educação básica, principalmente, nas áreas de Ciências e Matemática, e para educação profissional; 50% correspondem à formação de cursos técnicos de nível médio e 30% aos cursos de bacharelado, engenharias, tecnológicos e de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu). Nessa direção e considerando o contexto regional, em 2009, foi criado o curso de Licenciatura em Matemática. Em 2010, o câmpus ofertou Engenharia Agrícola, modalidade bacharelado e a Licenciatura em Ciências Biológicas. A partir do 1º semestre de 2011 o IF Goiano – Câmpus Urutaí passou a ofertar o curso de Licenciatura em Química e no início de 2013 passou a ofertar o curso de Medicina Veterinária, na modalidade de bacharelado. A tabela 2 abaixo apresenta informações sobre os cursos superiores oferecidos atualmente na instituição. Tabela 2. Informações sobre os cursos superiores oferecidos atualmente pelo IF Goiano – Câmpus Urutaí. CURSO ANO DE ABERTURA CONCEITO INEP/MEC Tecnologia em Irrigação e Drenagem (TID) 1999 4 Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (TADS) 2003 4 Tecnologia de Alimentos (TAL) 2006 4 Tecnologia em Gestão Ambiental (TGA) 2007 4 Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação (GTI) 2007 4 Bacharelado em Agronomia 2008 4 5 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Licenciatura em Matemática 2009 4 Bacharelado em Engenharia Agrícola* 2010 -- Licenciatura em Ciências Biológicas* 2010 -- Licenciatura em Química* 2011 -- Bacharelado em Medicina Veterinária* 2013 -- Fonte: Dados disponíveis em: http://www.ifgoiano.edu.br/urutai/home/cursos-superiores. Acesso em 28/05/2013. Legenda: (*): Cursos que ainda não foram avaliados pelo INEP/MEC. 2.2. Do Curso de Licenciatura em Química No dia 03 de março de 2010, através da portaria nº 028, o Vice Diretor do IF Goiano Câmpus Urutaí designou o Professor Fabiano José Ferreira Arantes (pedagogo) e os professores de Química, Lucas Caixeta Gontijo e Leandro Nériton Cândido Máximo para constituírem a Comissão encarregada de iniciar a elaboração do PPC do curso de Licenciatura em Química. O professor Lucas Caixeta foi nomeado presidente e posteriormente indicado para ser o primeiro coordenador do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí. Após a sua implantação, formalizou-se o Colegiado de Curso e o Núcleo Docente Estruturante (NDE), os quais tem a função de discutir de forma transparente e constante todas as questões ligadas diretamente ao curso. Desde então, o Colegiado e o NDE se reúnem no mínimo duas vezes por semestre com o objetivo de discutir todas as questões referentes à implantação e estruturação do Curso de Licenciatura em Química. Após várias reuniões envolvendo NDE, colegiado, corpo docente e discente, chegou-se ao consenso de que a matriz curricular do curso necessitava de algumas adequações. Assim, no final do primeiro semestre de 2012, a proposta de mudança da matriz do curso foi então, submetida à apreciação do Conselho Superior (CS) do IF Goiano, após aprovação por todas as instâncias hierárquicas inferiores ao CS (Colegiado, NDE, Gerência de Graduação e Diretoria de Ensino do IF Goiano – Câmpus Urutaí). A resolução CS nº 036, de 21 de setembro de 2012 (http://www.ifgoiano.edu.br/wp- content/uploads/2012/02/RESOLU%C3%87%C3%83O-CS-036-2012.pdf) aprova as alterações na matriz curricular do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí. Em 6 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí seguida, todas as turmas matriculadas em período anterior ao segundo semestre de 2012 (quando a matriz passou a vigorar) foram adequadas à nova matriz, por meio de equivalência de unidades curriculares e/ou através de oferecimento de unidades curriculares complementares. É importante salientar que todas as orientações da Secretaria de Ensino Superior relacionadas à alteração de matrizes curriculares foram seguidas, conforme especificações disponíveis em: http://portal.mec.gov.br/index.php?id=14384&option=com_content&view=article. 3. OBJETIVOS DO CURSO 3.1. Objetivo Geral O curso de Licenciatura em Química proposto neste PPC objetiva, fundamentalmente, formar licenciados em Química que, apropriados dos conhecimentos científicos e didático-pedagógicos, disseminem os saberes desta área de conhecimento em diferentes espaços educativos, particularmente, no ensino médio e fundamental formal, envolvendo variados objetos de aprendizagem, materiais didáticos e instrumentos de comunicação assim como disposto pelo parecer CNE/CES nº 1.303/2001. 3.2. Objetivos Específicos Além dos objetivos estabelecidos para as licenciaturas em Química, o curso ofertado por este câmpus tem por objetivos específicos primordiais: • formar professores de Química que percebam a Química como ferramenta indispensável para a compreensão das transformações que ocorrem nos processos naturais e tecnológicos que nos cercam; • contribuir para a superação de déficit de professores licenciados na área de Química na Educação Básica, tanto regional quanto estadual; • formar professores cidadãos, capazes de pensar/agir de forma criativa e inovadora perante os problemas do contexto social; • proporcionar o desenvolvimento de capacidades e habilidades funcionais para a pesquisa básica e aplicada em Química e Ensino de Química, contribuindo para o 7 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí acompanhamento das rápidas mudanças tecnológicas vivenciadas pela sociedade contemporânea, como forma de garantir a qualidade do ensino de Química; • formar docentes capazes de produzir material didático convencional e também alternativo e de baixo custo para serem utilizados no ensino de Química na educação básica; • propiciar ao licenciando a compreensão das relações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente, tornando-o apto a empregar o conhecimento químico como subsídio para as discussões de questões mais amplas, que envolvem aspectos sociais, econômicos, políticos, ambientais, tecnológicos, etc. 4. REQUISITOS LEGAIS A proposta de implantação do curso de Licenciatura em Química apresentada neste PPC se baseia nos seguintes instrumentos legais: • Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional; • Lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008, que trata da criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IF’s); • Resolução CNE/CP nº 1 de 1º de fevereiro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena; • Resolução CNE/CP nº 2 de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior; • Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que torna obrigatório a inclusão da disciplina de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) na matriz curricular; • Resolução CNE/CP 01, de 17 de junho de 2004 e Parecer CNE/CP 03/2004, que tratam do desenvolvimento/abordagem da Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes; 8 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí • Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. • Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002, que regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências; • Parecer CNE/CES nº 1.303 de 6 de novembro de 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Química; • Resolução CNE/CES nº 8 de 11 de março de 2002, que estabelece as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Química; • Lei nº 2800 de 18 de junho de 1956, que regulamenta a profissão de Químico, cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Química e dá outras providências; • Resolução Normativa nº 36, de 25/04/1974, do Conselho Federal de Química que designa as atribuições dos profissionais da Química. 5. PERFIL DO EGRESSO O Curso de Licenciatura em Química deverá ser integralizado em no mínimo oito semestres, devendo os egressos ter formação generalista, mas sólida e abrangente em conteúdos dos diversos campos da Química, preparação adequada à aplicação pedagógica do conhecimento e experiências de Química e de áreas afins na atuação profissional como educador na educação fundamental e média. De modo específico, almeja-se que o egresso seja: • Generalista, crítico, ético, e cidadão com espírito de solidariedade; • Consciente da necessidade de atuar com qualidade e responsabilidade em prol da conservação e manejo da biodiversidade, políticas de saúde, meio ambiente; • Comprometido com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta profissional por critério humanístico, compromisso com a cidadania e rigor científico, bem como por referenciais éticos legais; • Consciente de sua responsabilidade como educador, nos vários contextos de atuação profissional. • Capacitado para a aplicação pedagógica do conhecimento e de experiências de Química e de áreas afins na atuação profissional como educador; 9 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí • Apto a atuar multi e interdisciplinarmente, adaptável à dinâmica do mercado de trabalho e às situações de mudança contínua do mesmo; • Preparado para desenvolver ideias inovadoras e ações estratégicas, capazes de ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação. Habilidades e Competências O curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí, em consonância com o parecer CNE/CES nº 1.303 de 6 de novembro de 2001, oportuniza condições para que o licenciado em Química desenvolva habilidades e competências diversificadas, incluindo a formação pessoal, compreensão da Química, busca de informação e à comunicação/expressão, ensino de Química e profissão docente. a) Com relação à formação pessoal, os licenciados devem: • possuir conhecimento sólido e abrangente na área de atuação, com domínio das técnicas básicas de utilização de laboratórios, bem como dos procedimentos necessários de primeiros socorros, nos casos dos acidentes mais comuns em laboratórios de Química; • ser capazes de analisar de maneira conveniente os seus próprios conhecimentos; assimilar os novos conhecimentos científicos e/ou educacionais e refletir sobre o comportamento ético que a sociedade espera de sua atuação e de suas relações com o contexto cultural, socioeconômico e político; • identificar os aspectos filosóficos e sociais que definem a realidade educacional; • identificar o processo de ensino/aprendizagem como processo humano em construção; • possuir uma visão crítica com relação ao papel social da Ciência e à sua natureza epistemológica, compreendendo o processo histórico-social de sua construção; • saber trabalhar em equipe e ter uma boa compreensão das diversas etapas que compõem uma pesquisa educacional; • possuir interesse no aperfeiçoamento contínuo, curiosidade e capacidade para estudos extracurriculares individuais ou em grupo, espírito investigativo, criatividade 10 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí e iniciativa na busca de soluções para questões individuais e coletivas relacionadas com o ensino de Química, bem como para acompanhar as rápidas mudanças tecnológicas oferecidas pela interdisciplinaridade, como forma de garantir a qualidade do ensino de Química; • ter formação humanística que permita exercer plenamente sua cidadania e, enquanto profissional, respeitar o direito à vida e ao bem estar dos cidadãos; • desenvolver habilidades que o capacitem para a preparação e desenvolvimento de recursos didáticos e instrucionais relativos à sua prática e avaliação da qualidade do material disponível no mercado, além de ser preparado para atuar como pesquisador no ensino de Química. b) Quanto à compreensão da Química, os licenciados devem: • compreender os conceitos, leis e princípios da Química; • conhecer as propriedades físicas e químicas principais dos elementos e compostos, que possibilitem entender e prever o seu comportamento físico-químico, aspectos de reatividade, mecanismos e estabilidade; • acompanhar e compreender os avanços científico-tecnológicos e educacionais; • ser capazes de reconhecer a Química como uma construção humana e compreender os aspectos históricos de sua produção e suas relações com o contexto cultural, socioeconômico e político. c) Com relação à busca de informação e à comunicação e expressão, os licenciados devem: • saber identificar e fazer busca nas fontes de informações relevantes para a Química, inclusive as disponíveis nas modalidades eletrônica e remota, que possibilitem a contínua atualização técnica, científica, humanística e pedagógica; • ler, compreender e interpretar os textos científico-tecnológicos em idioma pátrio e estrangeiro (especialmente inglês e/ou espanhol); • saber interpretar e utilizar as diferentes formas de representação (tabelas, gráficos, símbolos, expressões, etc.); • saber escrever e avaliar criticamente os materiais didáticos, como livros, apostilas, 11 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí "kits", modelos, programas computacionais e materiais alternativos; • demonstrar bom relacionamento interpessoal e saber comunicar corretamente os projetos e resultados de pesquisa na linguagem educacional, oral e escrita (textos, relatórios, pareceres, "pôsteres", internet, etc.) em idioma pátrio. d) Quanto ao ensino de Química, os licenciados devem: • refletir de forma crítica a sua prática em sala de aula, identificando problemas de ensino/aprendizagem; • compreender e avaliar criticamente os aspectos sociais, tecnológicos, ambientais, políticos e éticos relacionados às aplicações da Química na sociedade; • saber trabalhar em laboratório e saber usar a experimentação em Química como recurso didático; • possuir conhecimentos básicos do uso de computadores e sua aplicação em ensino de Química; • possuir conhecimento dos procedimentos e normas de segurança no trabalho; • conhecer teorias psicopedagógicas que fundamentam o processo de ensino-aprendizagem, bem como os princípios de planejamento educacional; • conhecer os fundamentos, a natureza e as principais pesquisas de ensino de Química; • conhecer e vivenciar projetos e propostas curriculares de ensino de Química; • possuir atitude favorável à incorporação, na sua prática, dos resultados da pesquisa educacional em ensino de Química, visando solucionar os problemas relacionados ao ensino/aprendizagem. e) Por fim, quanto à profissão, os licenciados devem: • possuir consciência da importância social da profissão como possibilidade de desenvolvimento social e coletivo; • ser capazes de disseminar o conhecimento relevante para a comunidade; • atuar no magistério, em nível de ensino fundamental e médio, de acordo com a legislação específica, utilizando metodologia de ensino variada, contribuir para o 12 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí desenvolvimento intelectual dos estudantes e para despertar o interesse científico em adolescentes; • organizar e usar laboratórios de Química; • escrever e analisar criticamente livros didáticos e paradidáticos e indicar bibliografia para o ensino de Química; • analisar e elaborar programas para esses níveis de ensino; • exercer a sua profissão com espírito dinâmico, criativo, na busca de novas alternativas educacionais, enfrentando como desafio as dificuldades do magistério; • conhecer criticamente os problemas educacionais brasileiros; • identificar no contexto da realidade escolar os fatores determinantes no processo educativo, tais como o contexto socioeconômico, política educacional, administração escolar e fatores específicos do processo de ensino-aprendizagem de Química; • assumir conscientemente a tarefa educativa, cumprindo o papel social de preparar os alunos para o exercício consciente da cidadania; • desempenhar outras atividades na sociedade, para cujo sucesso uma sólida formação universitária seja importante fator. 6. CARGA HORÁRIA DO CURSO O curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí obedece às recomendações da Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de formação de professores da Educação Básica em nível superior e da Lei nº 12.014, de 06/08/2009, que altera o Art. 61 da LDB e discrimina as categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da educação. Cada unidade de crédito corresponde a 17 horas/aula. A matriz curricular deverá ser integralizada em no mínimo 08 e no máximo em 14 semestres e apresenta uma carga uma carga horária total de 3098 horas, distribuídos em conteúdos curriculares de natureza científico-cultural (conteúdos básicos de formação), trabalho de curso, atividades extracurriculares (complementares), estágio supervisionado em ensino e prática como componente curricular, conforme é sumarizado na tabela 3. 13 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Tabela 3. Componentes de formação obrigatórios para a integralização curricular no curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí. 7. ATIVIDADE CARGA HORÁRIA TOTAL Prática como componente curricular 408 horas Estágio supervisionado em ensino 400 horas Atividades extracurriculares 200 horas Conteúdos curriculares 2040 horas Trabalho de curso 50 horas TOTAL GERAL 3098 HORAS ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 7.1 – Matriz curricular A matriz curricular do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí tem característica interdisciplinar, articulando componentes curriculares de várias áreas do conhecimento, conforme pode ser visto na tabela 4. 14 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Tabela 4. Organização curricular do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí. CRÉDITOS PERÍODO CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR Teoria 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º P.Lab. QUI-201 QUI-202 QUI-203 EXA-201 EDU-201 HUM-201 EDU-202 Transformações Químicas Introdução ao Laboratório de Química Estrutura e Propriedade da Matéria Matemática Elementar Fundamentos Filosóficos da Educação Metodologia Científica LIBRAS 4 EXA-204 EXA-202 EXA-206 QUI-204 OPP-201 Geometria Analítica e Álgebra Linear Cálculo Diferencial e Integral I Física Geral e Experimental I Química Analítica Qualitativa Oficina de Prática Pedagógica de Química Geral 4 4 3 2 EXA-207 EXA-203 EDU-203 QUI-205 EDU-204 OPP-202 Física Geral e Experimental II Cálculo Diferencial e Integral II Fundamentos Sócio-Históricos da Educação Química Analítica Quantitativa Didática Oficina de Prática Pedagógica de Química Analítica 3 4 2 2 2 EXA-208 QUI-206 QUI-207 EDU-205 QUI-208 Física Geral e Experimental III Química Orgânica I Metodologia do Ensino de Química I Psicologia do Desenvolvimento Físico-Química I 3 4 2 4 2 1 QUI-209 QUI-210 EDU-206 QUI-211 EXA-205 OPT-201 Físico-Química II Química Orgânica II Psicologia da Aprendizagem Metodologia do Ensino de Química II Estatística Básica Optativa I 2 2 2 2 3 2 2 2 EDU-207 QUI-212 QUI-213 OPP-203 EEQ-201 Políticas Públicas na Educação Brasileira Química Inorgânica I Química Analítica Instrumental Oficina de Prática Pedagógica de Físico-Química Estágio Supervisionado em Ensino de Química I 2 2 2 QUI-214 QUI-215 OPP-204 EEQ-202 Análise Espectroscópica de Compostos Orgânicos Química Inorgânica II Oficina de Prática Pedagógica de Química Orgânica Estágio Supervisionado em Ensino de Química II 3 4 QUI-216 OPT-202 QUI-217 HUM-202 OPP-205 Química Ambiental Optativa II Fundamentos de Bioquímica Seminário de Pesquisa em Ensino Oficina de Informática Aplicada ao Ensino de Química 2 2 2 2 PCC 4 2 4 4 2 2 2 2 4 4 2 2 1 Total 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 4 2 4 1 2 1 2 2 2 2 1 4 4 4 4 4 4 4 2 4 4 2 4 2 4 4 4 4 4 6 4 4 4 2 4 2 4 2 2 1 2 2 2 Subtotal Trabalho de curso + Atividades extracurriculares (complementares) Total Carga Horária Total 68 h 34 h 68 h 68 h 34 h 34 h 34 h 340 h 68 h 68 h 68 h 68 h 68 h 340 h 68 h 68 h 34 h 68 h 34 h 68 h 340 h 68 h 68 h 68 h 68 h 68 h 340 h 68 h 68 h 34 h 68 h 68 h 34 h 340 h 34 h 68 h 68 h 68 h 200 h 438 h 68 h 102 h 68 h 200 h 438 h 68 h 34 h 68 h 34 h 68 h 272 h 2848 h 250 h 3098 h 15 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Conforme previsto no parecer CNE/CES nº 1.303/2001, a matriz curricular do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí busca a integração entre os conteúdos específicos de Química e correlações entre a Química e áreas afins, promovendo a interdisciplinaridade e a qualidade do ensino. Os conteúdos curriculares de natureza científica e cultural, também denominados conteúdos básicos de formação são integralizados de forma interdisciplinar e interdependente, em seis grandes eixos básicos de formação, conforme mostrado na figura 2 a seguir. Conteúdos gerais Conteúdos filosóficos, sóciohistóricos e pedagógicos Física Licenciado em Química Conteúdos pedagógicos específicos Matemática Conteúdos específicos em Química Figura 2. Eixos básicos para integralização dos conteúdos curriculares de natureza científica e cultural – conteúdos básicos obrigatórios de formação no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí. Na tabela 5 são apresentadas as componentes curriculares referentes a cada um dos seis eixos básicos para integralização dos conteúdos curriculares de natureza científica e cultural – conteúdos básicos obrigatórios de formação no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí. 16 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Tabela 5. Conteúdos curriculares de cada eixo de integralização dos conteúdos obrigatórios de formação no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí. EIXO DE FORMAÇÃO Conteúdos gerais Conteúdos filosóficos, sócio-históricos e pedagógicos Matemática Física Conteúdos específicos em Química COMPONENTE CURRICULAR CARGA HORÁRIA Metodologia Científica 34 h LIBRAS 34 h Seminário de Pesquisa em Ensino 34 h Fundamentos Filosóficos da Educação 34 h Fundamentos Sócio-Históricos da Educação 34 h Didática 34 h Psicologia do Desenvolvimento 68 h Psicologia da Aprendizagem 34 h Políticas Públicas na Educação Brasileira 34 h Matemática Elementar 68 h Cálculo Diferencial e Integral I 68 h Cálculo Diferencial e Integral II 68 h Geometria Analítica e Álgebra Linear 68 h Estatística Básica 68 h Física Geral e Experimental I 68 h Física Geral e Experimental II 68 h Física Geral e Experimental III 68 h Transformações Químicas 68 h Introdução ao Laboratório de Química 34 h Estrutura e Propriedade da Matéria 68 h Química Analítica Qualitativa 68 h Química Analítica Quantitativa 68 h 17 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Conteúdos pedagógicos os específicos Química Orgânica I 68 h Físico-Química I 68 h Química Orgânica II 68 h Físico-Química II 68 h Química Inorgânica I 68 h Química Analítica Instrumental 68 h Análise Espectroscópica de Compostos Orgânicos 68 h Química Inorgânica II 102 h Química Ambiental 68 h Fundamentos de Bioquímica 68 h Metodologia do Ensino de Química I** 68 h Metodologia do Ensino de Química II* II 68 h *Disciplinas que tem 50% da carga horária trabalhada na forma de Prática como Componente Curricular (PCC). Analisando a tabela 5, pode-se afirmar que os conteúdos curriculares obrigatórios de natureza científica e cultural no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí são integralizados de acordo com a distribuição de carga carga horária mostrada na figura 3. Física 10% Matemática 17% 52% 12% 4% Conteúdos filosóficos, sócio históricos e pedagógicos Conteúdos gerais 5% Conteúdos pedagógicos específicos Conteúdos específicos em Química Figura 3. Distribuição dos percentuais de carga horária de conteúdos nteúdos curriculares de natureza científica e cultural naa matriz curricular do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí. 18 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Vale salientar que os conteúdos específicos de cada componente curricular serão cumpridos conforme cargas horárias especificadas na matriz curricular do curso (Tabela 4), mediante planos de ensino elaborados pelos professores regentes. É importante ressaltar que além do plano de ensino entregue pelos docentes em versão impressa, o discente também poderá ter acesso ao ementário de todas as componentes curriculares da matriz curricular através da página do curso no site da Instituição, no endereço eletrônico: www.ifgoiano.edu.br/urutai/home/cursossuperiores/567-licenciaturaemquimica. Os planos de ensino de cada disciplina, devidamente assinados pelo docente e pela coordenação do curso, deverão ser entregues aos discentes e discutidos com os mesmos já na primeira semana letiva do semestre. Os planos de ensino também deverão ser encaminhados à coordenação do curso em versão impressa e digital para fins de arquivamento. 7.2 – Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) Além dos conteúdos básicos para a formação de professores de Química, o curso de Licenciatura em Química, em consonância com o Decreto4 nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, inclui em sua matriz curricular a disciplina de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Conforme consta na redação do referido Decreto, capítulo II – Da inclusão da LIBRAS como Disciplina Curricular obrigatória, Art. 3°: “A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”. No curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí são trabalhados os aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez, além do desenvolvimento da expressão visual-espacial dos discentes. 4 BRASIL. Decreto nº. 5.626. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília: 22 de dezembro de 2005. 19 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí 7.3 – Relações Étnico-Raciais O curso de Licenciatura em Química, em obediência à Resolução CNE nº 1, de junho de 2004, prevê o desenvolvimento/abordagem da Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP nº 3 de 2004. No que tange especificamente à abordagem das questões das relações Étnico-Raciais, o curso está estruturado de modo a enfatizar essa temática durante as atividades previstas em algumas de suas componentes curriculares ao longo do curso, conforme ementário a seguir. Além dessas formas de abordagem, o curso também ofertará uma componente curricular optativa especificamente sobre o tema das Relações Étnico-Raciais. Tabela 6. Ementário de componentes curriculares obrigatórias do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí que abordam as questões das relações étnico-raciais. Carga Componente Curricular Período Ementário Horária Natureza e sentido da filosofia. Nascimento da filosofia e Paidéia. Razão e educação na Idade Média. Razão e educação na Idade Moderna. Filosofia e Fundamentos Filosóficos educação. Educação, cultura, questões 1º 34 h da Educação étnico-raciais e formação. Análise filosófica do cotidiano pedagógico brasileiro. Problemas, impasses e perspectivas de uma Filosofia de Educação Brasileira para o século XXI. Prática Pedagógica de Química Geral. Leitura, análise e discussão de artigos científicos e livros-texto relacionados ao ensino de Química Geral. Discussão sobre Oficina de Prática a comunicação em público com ênfase na Pedagógica de Química 2º 68 h prática docente. Discussão de questões Geral étnico-raciais. Produção de material didático relacionados ao ensino de Química Geral, com enfoque na produção de materiais alternativos e de baixo custo. Química e educação ambiental. Fundamentos sociológicos, históricos e Fundamentos Sóciopolíticos que contextualizam a relação 3º 34 h Históricos da Educação Educação-Estado e Sociedade; A educação como processo social; A organização do 20 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Políticas Públicas na Educação Brasileira 6º 34 h sistema educacional brasileiro: aspectos formais e não formais; A educação brasileira na experiência histórica do Ocidente. A ideologia liberal e os princípios da educação pública. A sociedade, cultura, questões étnicoraciais e educação no Brasil. Os movimentos educacionais e a luta pelo ensino público no Brasil. A relação entre a esfera pública e a privada no campo da educação e os movimentos da educação popular. Sociedade, Estado e Educação. A política educacional no contexto das políticas públicas. Perspectivas e tendências contemporâneas das políticas educacionais expressas nas reformas educacionais, na legislação de ensino e nos projetos educacionais. Políticas públicas de educação com ênfase na educação básica e nas questões étnico-raciais. Nesse sentido, o curso está organizado de modo a permitir a formação de cidadãos críticos e qualificados para a profissão docente, bem como para contribuir para que princípios constitucionais de igualdade sejam viabilizados, mediante ações em que a escola possa trabalhar com questões da diversidade cultural. 7.4 – Pesquisa & Extensão A iniciação científica e a participação em projetos de pesquisa são instrumentos valiosos para o enriquecimento da formação de um profissional de nível superior. Além disso, a experiência com a pesquisa durante a graduação propiciará ao estudante o desenvolvimento de projetos de pesquisa após a conclusão do curso, ampliando o leque de possibilidades para a vida profissional. Nesse sentido, o IF Goiano – Câmpus Urutaí vêm buscando consolidar a pesquisa por meio de medidas como a implantação do Programa de Iniciação Científica (PIBIC), o qual recebe bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG) e uma contrapartida da própria 21 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí instituição. Anualmente são lançados editais para a concessão de bolsas para alunos dos cursos superiores. Atualmente evidencia-se o desenvolvimento de diferentes linhas de pesquisa e/ou eixos temáticos, com inclusive formação de grupos de pesquisa cadastrados no CNPq. Dentre esses, pelo menos quatro grupos de pesquisa oferecem oportunidade de desenvolvimento de estudos diretamente relacionados ao curso de Licenciatura em Química. A saber: “Núcleo de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas”, “Educação, Trabalho e Representações Sociais”, “Alimentos, Nutrição e Saúde” e “Diversidade, conservação e potencial de uso da flora do Cerrado do Sudeste goiano”. Nesse contexto, os alunos de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí são incentivados a participar de atividades de pesquisa e de eventos acadêmicos desde o primeiro período do curso. Para a participação de eventos regionais, nacionais e internacionais fora do câmpus Urutaí, os discentes e docentes contam com auxílio financeiro da instituição, o que tem estimulado as pesquisas e trazido bons resultados. Eventos acadêmico-científicos são organizados anualmente, a exemplo do “Encontro das Licenciaturas”, “Ciclo de Debates e Palestras em Química (CIDEQUI)”, Semana de Informática (SEMINFO), “Ciclo de Palestras da Biologia”, “Jornada de Iniciação Científica (JIC)”, “Semana de Ciências Agrárias (SECIAGRI)” e “Semana de Tecnologia de Alimentos (SETAL)”. Tais eventos constituem-se como fonte essencial na busca e apreensão de novos conhecimentos, cuja finalidade é reunir profissionais ou estudantes permitindo a troca de experiências e transmissão de informações de interesse comum. Nesse sentido, pode-se dizer que a prática da pesquisa vem assumindo novos contornos à medida que passa a representar um importante papel educacional na realidade do Câmpus Urutaí. A cultura que vem se criando em função do estímulo dado ao desenvolvimento de pesquisa aplicada tem surtido efeitos interessantes e levado a Instituição a cada vez mais, reforçar os alicerces desta ação. Uma gerência e diretoria específica foram criadas especificamente para este fim, o que promove um input gradual nas atividades muito em função de novos profissionais que já vêm de uma realidade onde a cultura universitária está consolidada. No início de 2011, já no primeiro período, o curso foi contemplado com o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), vinculado à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Um total de 10 bolsas foi conseguido 22 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí especificamente para os alunos do curso de Licenciatura em Química. Ressalta-se que o PIBID contribui enormemente para a formação docente dos alunos: i) incentivando a formação de professores para a educação básica, especialmente para o ensino médio; ii) estimulando a valorização do magistério, por meio do incentivo dos estudantes que optam pela carreira docente; iii) promovendo a melhoria da formação docente para atuação na educação básica; iv) promovendo a articulação integrada da Educação Superior do Sistema Federal com a Educação Básica do Sistema Público, em proveito de uma sólida formação docente inicial; v) estimulando a integração da Educação Superior com a Educação Básica de modo a estabelecer projetos de cooperação que elevem a qualidade do ensino nas escolas da rede pública; vi) elevando a qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial de professores nas licenciaturas das instituições federais de educação superior; vii) fomentando experiências metodológicas e práticas docentes de caráter inovador, que utilizem recursos de tecnologia da informação e da comunicação; viii) valorizar o espaço da escola pública como campo de experiência para a construção do conhecimento na formação de professores para a educação básica e ix) proporcionando aos futuros professores participação em ações, experiências metodológicas e práticas docentes inovadoras. No final de 2012, o IF Goiano foi contemplado com o projeto LIFE – Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores, vinculado à CAPES. O recurso de R$ 200.000,00 foi dividido igualmente entre os câmpus do Instituto (Urutaí, Ceres, Rio Verde e Morrinhos) e tem por objetivo principal a criação de laboratórios LIFE, nos quais existam duas ou mais licenciaturas, construindo um espaço privilegiado para a formação docente de forma interdisciplinar e coletiva, promovendo o domínio das novas linguagens e tecnologias da informação e comunicação, fortalecendo o desenvolvimento dos projetos PIBID já implantados nos câmpus, bem como a valorização da docência junto à comunidade local. O subprojeto LIFE do Câmpus Urutaí tem como título Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores em Ciências da Natureza e Matemática e constitui espaço fundamental para o desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa voltada para a formação docente, atendendo principalmente aos professores e alunos dos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas, Química e Matemática. Desse modo, o LIFE-URUTAÍ tem o propósito de constituir-se num dos principais suportes para as atividades de caráter prático-pedagógico como Oficinas de Práticas Pedagógicas (OPP´s) e Estágios Supervisionados em Ensino de Química. 23 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí O LIFE-URUTAÍ também busca atender as necessidades de projetos de formação docente ligados ao PIBIC, ao PIBID – subprojetos de Biologia, Química e Matemática, atividades promovidas pelo Programa de Educação Tutorial (PET-Biologia) e de disciplinas dos cursos de Licenciatura em Química, Ciências Biológicas e Matemática que exploram a confecção de materiais didáticos, análise de livros didáticos, confecção de material de apoio, etc. Nesse ambiente especialmente desenvolvido para as atividades pedagógicas de formação docente, é possível desenvolver a criatividade pedagógica, articulando principalmente práticas lúdicas e tecnologias educacionais que favoreçam o aprendizado. 7.5 – Contextualização e Interdisciplinaridade A contextualização no ensino de química surgiu com a reforma do ensino médio, a partir da LDB (Lei nº 9.394/96) e está definida nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNEM). O seu verdadeiro significado considera que contextualizar a química não é promover uma ligação artificial entre o conhecimento e o cotidiano do aluno. Também que não é citar exemplos como ilustração ao final de algum conteúdo. Contextualizar é a proposição de problemas reais e a busca o conhecimento necessário para entendê-lo e solucioná-lo. É abordar questões sociais para desenvolver atitudes e valores e transformar a realidade social. De acordo com Santomé (2008)5, alguns dos objetivos que devem estar presentes em uma proposta curricular que vai além da empregabilidade, são: 1. Aprender a obter informação e desenvolver competências para perceber o ambiente particular como parte da sociedade global mundial; 2. Desenvolver competências para a tomada de decisões com uma mentalidade solidária com todos os países e culturas; 3. Perceber e identificar as consequências translocais e transnacionais; 4. Levar em consideração os interesses das futuras gerações; 5. Conscientizar-se das enormes diferenças entre os países ricos e pobres e de suas consequências, e adquirir compromissos para remediá-las ou transformá-la; 6. Aceitar e respeitar a diversidade cultural, sem transformá-la em marginalização (1998, p.94). O trabalho interdisciplinar é possível quando existe a integração de conteúdos através 5 SANTOMÉ, J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. 275 p.In: Investigações em Ensino de Ciências – v.13(2), pp.209-239, 2008. 24 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí de uma concepção unitária do conhecimento; o estudo e a pesquisa como duas facetas do processo de aprendizagem e a visão de que aprendemos ao longo da vida. Para Lima et al. (2000)6, a não contextualização da Química pode ser responsável pelo alto nível de rejeição do estudo desta ciência pelos alunos, dificultando o processo de ensino aprendizagem. No curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí entende-se que a interdisciplinaridade pode auxiliar na dissociação do conhecimento produzido e orientar a produção de uma nova ordem de conhecimento, constituindo condição necessária para melhoria da qualidade do Ensino Superior, mediante a superação da fragmentação, uma vez que orienta a formação global do homem. Com vistas para a implementação da interdisciplinaridade no âmbito da formação dos discentes, tem sido adotadas diversas estratégias no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, dentre elas: • a oportunização da inserção dos discentes em espaços efetivos para a prática da iniciação científica (com concessão ou não de bolsas de estudos), da pesquisa e da extensão. O PIBID-Química, por exemplo, no âmbito dos seus objetivos centrais têm proporcionado o trabalho com diferentes temas contemporâneos ligados a variadas áreas do conhecimento, indissociando pesquisa, ensino e extensão e rompendo as barreiras que fragmentam as particularidades inerentes a cada área. Atividades ligadas à cultura (teatro, cinema, etc.), à saúde pública (uso de drogas), à educação (oficinas, práticas pedagógicas, minicursos, estudo de caso, intervenções pedagógicas) e ao envolvimento direto em atividades voltadas para assuntos da química, com enfoque associativo, tem sido tratadas de forma prioritária no referido programa; • a organização da estrutura curricular de forma integrada, favorecendo um maior grau de relacionamento (articulação) entre as unidades curriculares oferecidas nos semestres letivos do curso, incentivando, ao mesmo tempo, uma formação holística; • avaliação periódica, pelo NDE, da estrutura e funcionamento do curso de Licenciatura em Química, a partir da priorização de conteúdos elementares e da eliminação da repetitividade e redundância no curso; • organização de eventos acadêmicos, nos quais se oportuniza o estabelecimento de relações entre as diversas áreas da química e afins, a partir de temas motivadores, a exemplo 6 LIMA, J. F. L. et al. A contextualização no Ensino de Cinética Química. Química Nova na Escola, nº 11, maio de 2000. p. 26 –29. 25 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí do que ocorre nos Ciclos de Debates e Palestras de Química (CIDEQUI) e nos Encontros de Licenciaturas sediados no IF Goiano – Câmpus Urutaí. Nesses eventos, priorizam-se temáticas que não apenas complementam a formação do discente, mas que ao mesmo tempo possuam articulação entre si e entre as unidades curriculares do curso; • utilização das “Oficinas de Práticas Pedagógicas (OPP´s)” não apenas como momentos para a concretização da prática como componente curricular, mas também para a exploração e vivência de temas que articulam diferentes unidades curriculares e áreas do conhecimento, como jogos, avaliação de material didático, violência escolar, uso de drogas, bullying, avaliação do rendimento acadêmico, tecnologias, educação inclusiva, educação das relações étnico-raciais, dentre outros; • participação efetiva dos discentes na organização da Feira de Cursos de Profissões (que ocorre anualmente), a qual permite um forte envolvimento dos acadêmicos com as variadas áreas da química (durante semanas que antecedem a Feira), com o objetivo de principalmente divulgar o curso e passar a ideia da estrutura geral do mesmo, incluindo os possíveis e diferentes campos de atuação do profissional egresso. 7.6 – Prática como Componente Curricular (PCC) A prática como componente curricular, em cursos de licenciaturas tem o papel de articular à formação específica da área de conhecimento, com situações práticas que subsidiem o futuro professor a exercer a docência. Portanto, a prática curricular tem um papel importante para a formação de estudantes das mais diversas licenciaturas, dentre elas a Licenciatura em Química. De acordo com as Diretrizes Curriculares dos cursos de Química, o licenciado deve ter: uma formação generalista, mas sólida e abrangente em conteúdos dos diversos campos da Química, preparação adequada à aplicação pedagógica do conhecimento e experiências de Química e de áreas afins na atuação profissional como educador na educação fundamental e média (Parecer nº 1.303, 2001)7 De acordo com as Diretrizes para a formação de professores da educação básica 7 BRASIL. Parecer CNE/CES nº. 1.303/2001, de 06.11.2001 – Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Química. Brasília: Diário Oficial da União de 7/12/2001, Seção 1, p. 4. 26 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí (Resolução CNE/CP nº 01/2002)8 a prática como espaço formativo do educador não pode ser restrita a atividade de Estágio Supervisionado, devendo estar presente desde o início do curso de formação de professores. Conforme Art. 12 da Resolução CNE/CP nº 01/2002, a prática deve ser trabalhada “§ 3º No interior das áreas ou das disciplinas que constituírem os componentes curriculares de formação, e não apenas nas disciplinas pedagógicas, todas terão a sua dimensão prática” (pág. 6). A prática também é abordada no Parecer CNE/CP 28/20019 que acrescenta mais 100 (cem) horas de atividades prática ao mínimo exigido pela LDB (Lei nº 9394/96) de 300 (trezentas) horas, perfazendo um total de 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular nos curso de licenciatura. Segundo o parecer CNE/CP nº 9/200110, Uma concepção de prática mais como componente curricular implica vê-la como uma dimensão do conhecimento, que tanto está presente nos cursos de formação nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre a atividade profissional, como durante o estágio nos momentos em que se exercita a atividade profissional. (p. 22) Dessa forma, a prática faz parte das componentes curriculares do curso de Licenciatura em Química sendo desenvolvida por meio de observações e reflexões sobre situações-problema para subsidiar a atuação do futuro educador de química em situações contextualizadas. A prática também será campo de formação profissional por meio dos estágios supervisionados de ensino, obrigatórios no curso. A prática como componente curricular no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí perfaz um total 408 h, as quais são efetivamente trabalhadas, distribuídas ao longo do curso, seja em momentos específicos como no caso das Oficinas Pedagógicas (OPP´s), ou como parte integrante da carga horária de disciplinas de formação 8 BRASIL. Resolução CNE/CP nº. 01/2002. Institui Diretrizes para Formação Inicial de Professores da Educação Básica em Nível Superior. Ministério da Educação Brasil. Brasília: Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 31. Republicada por ter saído com incorreção do original no D.O.U. de 4 de março de 2002. Seção 1, p. 8. 2002. 9 BRASIL. Parecer CNE/CP nº. 28/2001. Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília: Diário Oficial da União de 18/1/2002, Seção 1, p. 31. 10 BRASIL. Parecer CNE/CP nº. 009/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília: Diário Oficial da União de 18/1/2002, Seção 1, p. 31 2001. 27 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí pedagógica específica, por exemplo, Metodologia do Ensino de Química I e II. A seguir é especificada a carga horária destinada à prática como componente curricular no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí. Tabela 7. Informações sobre a distribuição da carga horária destinada à prática como componente curricular no curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí. Carga horária Componente curricular Período de oferta computada* Oficina de Prática Pedagógica de Química Geral 2º 68 h Oficina de Prática Pedagógica de Química Analítica 3º 68 h Oficina de Prática Pedagógica de Físico-Química 6º 68 h Oficina de Prática Pedagógica de Química Orgânica 7º 68 h 8º 68 h Metodologia do Ensino de Química I* 4º 34 h Metodologia do Ensino de Química I* 5º 34 h Oficina de Informática Aplicada ao Ensino de Química Total 408 h *Carga horária computada especificamente para a “prática como componente curricular”. Ressalta-se que a carga horária total dessas disciplinas inclui aquelas referentes à “prática como componente curricular” somada àquela destinada ao desenvolvimento de conteúdos específicos ao seu ementário. Carga horária extraclasse será contabilizada para a integralização das 400 h. 7.7 – Atividades extracurriculares Atividades complementares ou extracurriculares são aquelas de natureza acadêmica, científica, artística e cultural que buscam a integração entre ensino, pesquisa, extensão e que não estão compreendidas nas práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento regular das unidades curriculares obrigatórias ou optativas do currículo pleno. Desta forma, representam um instrumento válido para o aprimoramento da formação básica, sendo essenciais para a formação humanística, interdisciplinar e enriquecimento da formação acadêmica. As atividades complementares a serem desenvolvidas no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí devem estar vinculadas ao: i) Ensino: monitorias, grupos de estudos supervisionados por um docente, unidades curriculares que não integram a matriz curricular do curso, elaboração de material didático 28 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí com orientação de um docente e/ou curso regular de língua estrangeira; ii) Pesquisa: participação em projetos de pesquisa registrados na Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação deste câmpus (PIVIC, PIBIC, PIBITI), participação e/ou apresentação de trabalhos em eventos acadêmico-científicos e/ou trabalhos publicados em periódicos científicos nacionais e/ou internacionais; iii) Extensão: participação em eventos de extensão, participação em oficinas, participação em minicursos, apresentação de trabalhos em eventos de extensão e/ou organização de eventos acadêmicos, científicos, políticos, artísticos e culturais, vinculados ao IF Goiano, e participação voluntária em atividades de caráter humanitário e social, programadas e organizadas pela instituição. No curso de Licenciatura em Química desse câmpus, as atividades complementares constituem-se parte integrante da matriz e a sua carga horária será contabilizada para a integralização da carga horária total do curso, perfazendo um total de no mínimo 200 h, conforme disposto na resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002. Tais atividades devem ser desenvolvidas a partir do primeiro período do curso, não podendo ser integralizadas em um único semestre do curso. Atividades realizadas antes do início do curso não serão contabilizadas. A contabilização do total de horas extracurriculares será feita pela coordenação do curso no último semestre letivo, obedecendo ao calendário de datas previamente divulgadas. Após a análise dos documentos de cada discente, a coordenação do curso enviará à Secretaria de Ensino Superior informações sobre a situação de cada aluno com relação ao cumprimento das 200 h de atividades extracurriculares. 7.8 – Estágio curricular supervisionado em ensino O estágio curricular supervisionado em ensino é obrigatório e faz parte da matriz curricular do curso. Ele é parte integrante da formação de professores da Educação Básica e consiste na participação do licenciando em atividades que articulem ensino, pesquisa e extensão, enfatizando a formação integral do profissional, consolidando, em situações concretas do ambiente educacional, a articulação entre a teoria e a prática. 29 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí A Lei nº 11.78811, de 25 de setembro de 2008 dispõe em seu Capítulo I, Art. 1 que o estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. Tal exigência visa proporcionar a complementação do ensino e da aprendizagem do licenciando, devendo ser planejado, executado, acompanhado e avaliado em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de constituir-se instrumento de integração, treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. Para isso, o Parecer CNE/CP nº 27/200112, estabelece como e quando deve ser a relação teoria e prática por meio do estágio curricular obrigatório. De acordo com as Diretrizes Curriculares para a Formação de Professores, a inserção do estágio deve-se dar a partir da segunda metade dos cursos de licenciatura (BRASIL, 2002). Dessa forma, no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí o estágio supervisionado em ensino será realizado no 6º e 7º períodos do curso, como mostrado anteriormente na tabela 4. O estágio supervisionado em ensino deverá perfazer carga horária total de 400 (quatrocentas) horas, correspondentes especificamente a: • Orientações gerais do estágio e elaboração do plano de atividades do estagiário; • Observação da estrutura organizacional, administrativa e pedagógica da escola campo; • Observação de aulas ministradas no ensino médio; • Desenvolvimento de um projeto educativo; • Regência; 11 BRASIL. Lei nº. 11.788/2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da o Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1 de maio de 1943, e a Lei o n 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de o março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Brasília: 25 de setembro de 2008. 12 BRASIL. Parecer CNE/CP nº. 27/2001. Dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer CNE/CP 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília: Diário Oficial da União de 18/1/2002, Seção 1, p. 31. 30 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí • Elaboração do relatório de estágio; • Apresentação do relatório de estágio. Todas as ações diretamente relacionadas ao estágio curricular supervisionado estão previstas e detalhadas no manual de estágio (em anexo), elaborado pelo NDE e professores atuantes no curso. Conforme previsto no parágrafo único do Art. 1º da resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas. Isso será feito mediante solicitação do discente no início do semestre letivo de oferta do estágio e sua aprovação estará condicionada à avaliação do Colegiado do Curso de Licenciatura em Química, mediante apresentação de documentação comprobatória. As atividades de docência do estagiário deverão ser realizadas na rede regular de ensino, exclusivamente em instituições conveniadas ao IF Goiano – Câmpus Urutaí. 7.9 – Componentes Curriculares Optativas Além das componentes curriculares de natureza obrigatória, o curso oferta no 5º e 8º períodos, componentes curriculares de caráter optativo, que serão escolhidas pelos alunos conforme o seu interesse por determinado assunto dentro da carreira de docente de Química. Os discentes escolherão as disciplinas a serem cursadas, considerando seus interesses pessoais, afinidade com a ementa, bem como as condições de oferta das disciplinas no período vigente. Ressalta-se que quando da oferta de unidades curriculares optativas no período noturno (Optativas I e II), no mínimo três disciplinas serão previamente apresentadas aos alunos (preferencialmente, no final do semestre que antecede a oferta das mesmas), devendo os mesmos escolherem qual delas será ofertada. Para isso, é organizada uma assembleia, com registro de votação simples para a escolha da disciplina optativa a ser ofertada. Será ofertada aquela que receber maior número de votos. Além das disciplinas ofertadas no período noturno, tais disciplinas optativas poderão ser cursadas nos períodos matutino e vespertino, em outros cursos oferecidos pelo IF Goiano 31 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí – Câmpus Urutaí, tais como Bacharelado em Agronomia, Tecnologia em Alimentos (TAL), Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (TADS). A relação de todas as componentes curriculares optativas que poderão ser cursadas pelos alunos do curso de Licenciatura em Química é apresentada na tabela 8. Tabela 8. Relação de componentes curriculares optativos que poderão ser cursadas pelos discentes do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí. CURSO PERÍODO DE OFERTA CARGA HORÁRIA Informática Agronomia 1º 34 h Microbiologia Agronomia 2º 51 h Biotecnologia Agronomia 7º 34 h Tecnologia em Alimentos 2º 60 h Tecnologia em Alimentos 3º 80 h Tecnologia de óleos e gorduras Tecnologia em Alimentos 4º 60 h Segurança e biossegurança no trabalho Tecnologia em Alimentos 6º 80 h Tratamento de efluentes Tecnologia em Alimentos 6º 60 h Relações Interpessoais Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas 1º 34 h Língua Portuguesa Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas 1º 68 h Inglês Instrumental Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas 1º 34 h Interface Homem-Computador Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de 5º 34 h COMPONENTE CURRICULAR Química de Alimentos Análises Físico-Químicas Alimentos de 32 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Sistemas Educação Ambiental Biologia 8º 34 h Química -- 34 h Bioeletroquímica: Voltametria Cíclica Química -- 34 h Química Bioinorgânica Química -- 34 h Química Quântica Básica Química -- 34 h Redação Científica Química -- 34 h Educação para a inclusão, diversidade e cidadania. Química -- 34 h Relações étnico-raciais contexto escolar Química -- 34 h Introdução à Química Compostos Poliméricos dos no 7.10 – Trabalho de Curso (TC) Conforme previsto no Capítulo XIII, Art. 103 do Regulamento dos Cursos de Graduação do IF Goiano, o Trabalho de Curso (TC) atende os seguintes objetivos: i. Possibilitar a integração e a revisão dos conceitos e conhecimentos obtidos durante o curso, nas diferentes componentes curriculares; ii. Possibilitar ao estudante o exercício da prática científica; iii. Habilitar o discente a utilizar a metodologia científica adequada à elaboração de projeto, trabalho monográfico ou de pesquisa; iv. Propiciar ao aluno o contato com o processo de investigação. Todo o processo de produção do TC baseia-se na possibilidade de ampliação dos espaços formativos do futuro educador de química, que deve dominar tanto questões do campo da química, quanto da formação didático-pedagógica necessária à docência. Conforme mostrado na tabela 3, o TC faz parte da matriz curricular do curso e terá caráter individual, não sendo permitida a realização de trabalhos em dupla ou em grupo. O trabalho deverá estar relacionado preferencialmente à área de Ensino e Educação em Química e será defendido ao final do último semestre letivo, conforme o calendário de 33 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí defesas previamente divulgado pela coordenação do TC. Como trabalho de curso serão permitidos trabalhos de revisão bibliográfica, bem como o aproveitamento de pesquisas realizadas em programas de iniciação científica, desde que comprovadamente registrados na Direção de Pesquisa e Pós-Graduação do Câmpus. É importante ressaltar que as atividades geradoras do TC deverão ser desenvolvidas, obrigatoriamente sob a orientação de servidores efetivos (docentes ou técnicos de nível superior) do IF Goiano – Câmpus Urutaí e, preferencialmente, docente de Química atuantes no curso de Licenciatura em Química. O trabalho será avaliado mediante entrega de monografia e seminário público de apresentação (defesa) para uma banca formada por três profissionais da área, sendo um deles o orientador. A defesa deverá ser realizada nas dependências do IF Goiano – Câmpus Urutaí. O TC consiste de duas etapas: elaboração do projeto de pesquisa e a produção da monografia. O professor orientador deve ser o responsável pela orientação científica a ser empregada no TC, bem como do acompanhamento do cronograma de trabalho e do enquadramento do trabalho às normas da ABNT. Depois de defendidas e realizadas as devidas correções, as monografias deverão ser impressas, encadernadas em capa dura juntamente com versão digital gravada em CD e entregues à Secretaria de Graduação em duas vias num prazo máximo de 30 dias após a data da defesa. O discente que obtiver nota inferior a 6,0 será considerado reprovado no TC e terá direito a um prazo de no máximo 60 dias para reformular o trabalho e reapresentá-lo. Em caso de uma nova reprovação, o discente deverá refazer todo o processo do TC. As determinações específicas sobre o Trabalho de Curso estão detalhadas no Regulamento do Trabalho de Curso de Licenciatura em Química do IF Goiano-Câmpus Urutaí, elaborado pelo Colegiado de Curso e NDE em conformidade com Capítulo XIII, Art. 100 e 115 do Regulamento dos Cursos de Graduação do IF Goiano (em anexo). 34 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí 7.11 – Aspectos Metodológicos O curso de Licenciatura em Química é desenvolvido a partir de reuniões de avaliação e planejamento conjunto do processo de ensino a ser adotado a cada semestre de integralização pelos membros do Colegiado em consonância com a coordenação e NDE do curso. As atividades curriculares são ministradas dentro de uma abordagem teórica-prática, exercida por meio de unidades curriculares, monitorias, discussões temáticas diversas, práticas integradas, iniciação à pesquisa (elaboração e condução de projetos), vivências profissionais (estágios supervisionados sob supervisão de profissionais habilitados), bem como incentivo à participação em eventos diversos (congressos, simpósios, encontros e outros) e à projetos de extensão. Entende-se que o conjunto dessas atividades fornece ao aluno uma maior amplitude em sua área de conhecimento, favorecendo o desenvolvimento de atitudes críticas em relação ao processo ensino-aprendizagem. Para as unidades curriculares que compõem a matriz curricular, a metodologia de ensino segue as filosofias voltadas ao método tradicional, complementada com a filosofia do construtivismo, onde os discentes têm a oportunidade de participar ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estimulo à dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. Dependendo das particularidades de cada uma das unidades curriculares são utilizados os seguintes recursos didáticos: quadro negro, retroprojetor, projetor de slides, aulas práticas em laboratórios e em campo. 7.12 – Ementário das Componentes Curriculares Obrigatórias O ementário de todas as componentes curriculares obrigatórias do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí é apresentado a seguir. 35 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí 7.12.a – Primeiro Período Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Transformações Químicas Teórica: 68 h Prática: -- Créditos: 04 Período: 1º Ementa Introdução à Química. Propriedades gerais da matéria. Cálculos químicos. Funções inorgânicas. Reações e equações químicas. Oxi-Redução. Soluções. Equilíbrio químico. Equilíbrio iônico em soluções aquosas. Bibliografia Básica • ATKINS, P.; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012. • BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2005. • KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1. Bibliografia Complementar • ATKINS, P.; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2006. • BRADY, J.E; RUSSEL, J.W.; HOLUM, J.R. Química – A Matéria e Suas Transformações. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. • BRAATHEN, P.C. Química Geral. 3. ed. Viçosa (MG): Editora da UFV, 2011. • BRAATHEN, P.C. Cálculo Estequiométrico – sem mistério, pensando em MOL. Viçosa (MG): Editora da UFV, 2011. • MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso Universitário. São Paulo (SP): Edgard Blücher,1996. • MAIA, D.J.; BIANCHI, J.C. de A.. Química Geral – Fundamentos. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2007. • RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.1. 36 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 34 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: -Componente Curricular: Introdução ao Laboratório de Créditos: 02 Química Prática: 34 h Período: 1º Ementa Normas de segurança e procedimentos técnicos em laboratório de química. Noções de acidentes em laboratório. Principais vidrarias e equipamentos. Linguagem técnica e normas ABNT para relatório técnico-científico. Estudo de medidas e de algarismos significativos. Desenvolvimento de habilidades de manuseio de reagentes, aparelhos, equipamentos e vidrarias. Estudo experimental de processos químicos elementares. Bibliografia Básica • ATKINS, P.; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012. • KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1. • MÁXIMO, L.N.C. Práticas de Química Geral. Pires do Rio (GO): Gráfica e Editora Pires do Rio, 2012. Bibliografia Complementar • BRAATHEN, P.C. Química Geral. 3. ed. Viçosa (MG): Editora da UFV, 2011. • BRADY, J.E; RUSSEL, J.W.; HOLUM, J.R. Química – A Matéria e Suas Transformações. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. • MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso universitário. São Paulo (SP): Edgard Blücher,1996. • MAIA, D.J.; BIANCHI, J.C. de A.. Química Geral – Fundamentos. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2007. • RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.1. • SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2008. 37 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: 68 h Componente Curricular: Estrutura e Propriedade da Créditos: 04 Matéria Prática: -Período: 1º Ementa Modelos atômicos. Estrutura atômica. Química Nuclear e radioatividade. Periodicidade química. Ligações químicas e estrutura molecular. Teoria do orbital molecular (TOM) aplicada a moléculas diatômicas homo e heteronucleares. Bibliografia Básica • ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012. • BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2005. • KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1. Bibliografia Complementar • BRADY, J.E.; RUSSEL, J.W.; HOLUM, J.R.. Química – A Matéria e Suas Transformações. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. • LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo (SP): Edgard Blücher,1999. • MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso Universitário. São Paulo (SP): Edgard Blücher,1996. • RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.1. • SHRIVER, D.F.; ATKINS, P.W.. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2008. 38 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Matemática Elementar Teórica: 68 h Prática: -- Créditos: 04 Período: 1º Ementa Conjuntos numéricos. Expressões algébricas. Regra de três simples e compostas. Porcentagem. Funções. Polinômios. Trigonometria no triângulo retângulo. Identidades trigonométricas. Bibliografia Básica • ÁVILA, G. Cálculo das funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2004. • DEMANA, F.D et al. Pré-cálculo. São Paulo (SP): Addison Wesley, 2009. • GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. • LARSON, R. Cálculo com Aplicações. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003. Bibliografia Complementar • ÁVILA, G. Cálculo I: funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1994. • HOFFMANN, L.D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1990. • LIMA, E.L. Análise real: funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): IMPA, 2009. • MUENM, M.A.; FOULIS, D.J. Cálculo. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1982. • PUGA, L.Z.; TÁRCIA, J.H.M.; PAZ, A.P. Cálculo numérico. São Paulo (SP): LCTE, 2011. • STEWART, J. Cálculo 1. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2010. • THOMAS, G.B. Cálculo. São Paulo (SP): Addison Wesley, 2009. 39 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 34 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: 34 h Componente Curricular: Fundamentos Filosóficos da Créditos: 02 Educação Prática: -Período: 1º Ementa Natureza e sentido da filosofia. Nascimento da filosofia e Paidéia. Razão e educação na Idade Média. Razão e educação na Idade Moderna. Filosofia e educação. Educação, cultura, questões étnico-raciais e formação. Análise filosófica do cotidiano pedagógico brasileiro. Problemas, impasses e perspectivas de uma Filosofia de Educação Brasileira para o século XXI. Bibliografia Básica • ARANHA, M.L.A. Filosofia da educação. São Paulo (SP): Moderna, 2006. • MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Brasília (DF): UNESCO, 2011. • OLIVEIRA, I.A. Filosofia da educação: reflexões e debates. Petrópolis (RJ): Vozes, 2011. Bibliografia Complementar • ARANHA, M.L.A. Filosofando: introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo (SP): Moderna, 2009. • ARANHA, M.L.A. Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. São Paulo (SP): Moderna, 1993. • CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo (SP): Ática, 2002. • COÊLHO, I.M. Educação, cultura e formação: o olhar da filosofia. Goiânia (GO): Editora da PUC, 2009. • JAPISSÚ, H. Dicionário básico de filosofia. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): Ed. Jorge Zahar, 2006. • LUCKESI, C.C. Filosofia da educação. São Paulo (SP): Cortez, 1994. • SAVIANI, D. Escola e democracia. Campinas (SP): Mercado de Letras, 1994. 40 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 34 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Metodologia Científica Teórica: 34 h Prática: -- Créditos: 02 Período: 1º Ementa Metodologia e sistematização dos procedimentos de estudo e pesquisa. Reflexões sobre o conhecimento científico, a ciência e o método como uma visão histórica e as leis e teorias. Prática da pesquisa: problemas, hipóteses e variáveis, o fluxograma da pesquisa científica, a estrutura e a apresentação dos relatórios de pesquisa e de referenciais bibliográficos: normas e orientações. Conhecimento do senso comum e ciência, métodos dedutivo, indutivo, dialético, experimental, comparativo e estatístico, pesquisa qualitativa e quantitativa, anteprojeto. Novas tecnologias informáticas como fonte de pesquisa. Bibliografia Básica • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normalização da documentação no Brasil. Rio de Janeiro (RJ): Instituto Brasileiro de Bibliografia e documentação. • BASTOS, L.R. et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2000. • LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2010. • LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Técnica de Pesquisa: Planejamento e Execução de Pesquisa, Amostragens e Técnicas de Pesquisas, Elaboração, Análise e Interpretação de Dados. São Paulo (SP): Atlas, 2007. Bibliografia Complementar • ANDRADE, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2010. • EL-GUINDY, M.M. Metodologia e ética na pesquisa científica. 1. ed. São Paulo (SP): Santos, 2004. • GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2007. • KÖCHE, J.C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 28. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2009. 41 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí • MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2001. • MOREIRA, H.; CALLEFE, L.G. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador. Rio de Janeiro (RJ): DP&A, 2006. • SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 12. ed. São Paulo (SP): Martins Fontes, 2010. • SANTOS, J.A.; PARRA-FILHO, D. Metodologia científica. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2012. • SASSI, L.M.; CERVANTES, O. Manual prático para desenvolvimento de projetos de pesquisa e teses. 1. ed. São Paulo (SP): Santos, 2011. Carga Horária Total: 34 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: 17 h Componente Curricular: Língua Brasileira de Sinais Créditos: 02 (LIBRAS) Prática: 17 h Período: 1º Ementa Políticas linguísticas e educacionais para surdos no Brasil. Concepções de linguagem, língua, língua sinalizada e abordagens de ensino dos Surdos. Estudo das identidades e cultura surdas. Libras e língua portuguesa: contrastes e semelhanças. Novas tecnologias e educação de Surdos. Introdução à Libras. Bibliografia Básica • ALMEIDA, E. C.; DUARTE, P. M. Atividades Ilustradas em Sinais da Libras. Rio de Janeiro (RJ): REVINTER, 2004. • BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dá outras providências. • BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto Nº 5.296 de 02 de dezembro de 2004. • CAPOVILLA, F. C. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue - Língua Brasileira de Sinais. São Paulo (SP): Edusp, 2003. • BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: UNESCO, 1994. • FELIPE, T.; MONTEIRO, M. LIBRAS em Contexto: Curso Básico, livro do estudante cursista. Brasília: MEC, 2001. • GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva 42 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí sociointeracionista. 2. ed. São Paulo (SP): Plexus Idéia, 1998. • QUADROS, R. M.; KARNOPP, L B. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre (RS): ArtMed, 2004. • SALLES, P. S. B. A; GAUCHE, R. Educação Científica, Inclusão Social e Acessibilidade. Goiânia (GO): Cânone Editorial, 2011. • UNESCO (2006). Declaração Universal dos Direitos Linguísticos. Disponível em: <http://www.unesco.pt/cgi-bin/cultura/docs/cul.doc.php?idd=14> Acesso em: 15 fev. 2010. Bibliografia Complementar • COUTINHO, D. LIBRAS: língua brasileira de sinais e língua portuguesa (semelhanças e diferenças). 2. ed. Idéia, 1998. • FERREIRA-BRITO, L. M. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro (RJ): Tempo Brasileiro. 1995 • QUADROS, R. M. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre (RS): Artes Médicas, 1997. • QUADROS, R. M. Website pessoal. Disponível em: <http://www.ronice.cce.prof.ufsc.br/index.htm>. Acesso em: 20 jan. 2010. • SKLIAR, C. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre (RS): Mediação, 1998. 7.12.b – Segundo Período Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: 68 h Componente Curricular: Geometria Analítica e Álgebra Créditos: 04 Linear Prática: -Período: 2º Ementa Álgebra Matricial, Álgebra Vetorial, Retas e Planos, Sistemas Lineares, Espaço vetorial, Transformações lineares. Bibliografia Básica • KOLMAN, B.; HILL, D. R. Introdução à álgebra linear com aplicações. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2006. • LIMA, E. L. Geometria analítica e álgebra linear. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): IMPA, 2010. • REIS, G. L. dos; SILVA, V. V. da. Geometria analítica. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1996. • TEIXEIRA, R. C. Álgebra linear: exercícios e soluções. Rio de Janeiro (RJ): IMPA, 2010. 43 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Bibliografia Complementar • BOLDRINI, J. L. et al. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo (SP): Harbra, 1986. • BUENO, H. P. Álgebra linear. Rio de Janeiro (RJ): SBM, 2006. • CALLIOLI, C. A.; DOMINGUES, H.; COSTA, R. C. F. Álgebra Linear e Aplicações. 6. ed. São Paulo (SP): Atual, 1990. • GONÇALVES, M. B. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2007. • LIMA, E. L. Álgebra linear. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): IMPA, 2009. • STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Álgebra linear. São Paulo (SP): Pearson Makron Books, 1987. Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Cálculo Diferencial e Integral I Teórica: 68 h Prática: -- Créditos: 04 Período: 2º Ementa Limites e Continuidade. Noções de derivadas. Derivadas. Aplicações de derivadas. Noções de integral. Integral. Aplicações de integral. Bibliografia Básica • ÁVILA, G. Cálculo das funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003. v. 2. • GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. v.2. • LARSON, R.; EDWARDS, B.H. Cálculo com aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003. Bibliografia Complementar • ÁVILA, G. Cálculo das funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003. v. 3. • FRANCO, N.B. Cálculo numérico. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2006. • GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 3. • GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. v. 4. • HOFFMANN, L., BRADLEY, G.L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1990. 44 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Física Geral e Experimental I Teórica: 51 h Prática: 17 h Créditos: 04 Período: 2º Ementa Noções de cinemática. Dinâmica da partícula e do corpo rígido extenso. Energia e sua conservação. Impulso, momento linear e sua conservação. Bibliografia Básica • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: mecânica. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v.1. • HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre (RS):Bookman, 2002. • TIPLER, P A.; MOSCA, G. Física. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009. v. 1. Bibliografia Complementar • ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. 2. ed. São Paulo (SP): Edgard Blücher, 1999. v. 1. • CHAVES, A. Física: curso básico para estudantes de ciências físicas e engenharias. Rio de Janeiro (RJ): Reichmann & Affonso, 2001. v. 1. • HERIES, C.E. et al. Problemas experimentais em física. 4. ed. Campinas (SP): Unicamp, 1993. • KELLLER, F. J; SKOKE, M. J. Física 1. 4. ed. 1999: Makron Books, 1999. • SERWAY, R. A. Física para cientistas e engenheiros com física moderna. 3. ed. São Paulo (SP): LTC, 1996. v. 1. 45 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Química Analítica Qualitativa Teórica: 34 h Prática: 34 h Créditos: 04 Período: 2º Ementa Introdução à Química Analítica. Análise qualitativa. Equilíbrio Químico: equilíbrio ácido-base, equilíbrio de precipitação, equilíbrio de complexação e equilíbrio de óxido-redução. Bibliografia Básica • ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012. • SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2008. • VOGEL, A. I. Química analítica qualitativa. São Paulo (SP): Mestre Jou, 1981. Bibliografia Complementar • BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2005. • HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. • KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1. • LEITE, F. Práticas de química analítica. 3. ed. Campinas (SP): Átomo, 2008. • MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso Universitário. São Paulo (SP): Edgard Blücher,1996. • RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.2. 46 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: -Componente Curricular: Oficina de Prática Pedagógica de Química Geral Prática: 68 h Período: 2º Ementa Prática Pedagógica de Química Geral. Leitura, análise e discussão de artigos científicos e livros-texto relacionados ao ensino de Química Geral. Discussão sobre a comunicação em público com ênfase na prática docente. Discussão de questões étnico-raciais. Produção de material didático relacionados ao ensino de Química Geral, com enfoque na produção de materiais alternativos e de baixo custo. Química e educação ambiental. Bibliografia Básica • ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012. • PERUZZO, F.M. Química na abordagem do cotidiano: química geral e inorgânica; 4. ed. São Paulo (SP): Moderna, 2010. • SANTOS, W.L.P. Educação em química: compromisso com a cidadania; 4. ed. Ijuí (RS): Ed. Unijuí, 2010. Bibliografia Complementar • ELY, C.R. et al. Diversificando em química: proposta de enriquecimento curricular. Porto Alegre (RS): Mediação, 2009. • HESS, S. Experimentos de Química com materiais domésticos. São Paulo (SP): Moderna, 1997. • LEAL, M.C. Didática da Química: fundamentos e práticas para o ensino médio. Belo Horizonte (MG): Dimensão, 2009. • MATEUS, A.L. Química na cabeça. Belo Horizonte (MG): Editora da UFMG, 2001. • RIO DE JANEIRO. Secretaria de Educação do Estado; A educação especial: teoria/prática Rio de Janeiro (RJ): [s.n.], 1990. 47 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí 7.12.c – Terceiro Período Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: 51 h Prática: 17 h Créditos: 04 Período: 3º Componente Curricular: Física Geral e Experimental II Ementa Momento angular e sua conservação. Fluídos. Gravitação. Oscilações e ondas. Fenômenos Ondulatórios. Calorimetria. Bibliografia Básica • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: gravitação, ondas e termodinâmica. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2006. v.2. • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: mecânica. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v.1. • HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre (RS). Bookman, 2002. • TIPLER, P A.; MOSCA, G. Física. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009. v. 2. Bibliografia Complementar • HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos da Física: eletromagnetismo. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009. • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: mecânica. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1996. v.1. • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física: ótica e física moderna. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009. • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: ótica e física moderna. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1995. • HERIES, C.E. et al. Problemas experimentais em física. 4. ed. Campinas (SP): Unicamp, 1993. 48 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Cálculo Diferencial e Integral II Teórica: 68 h Prática: -- Créditos: 04 Período: 3º Ementa Funções de mais de uma variável. Integração múltipla. Cálculo diferencial de funções de várias variáveis. Integrais Múltiplas. Integrais de Superfície. Bibliografia Básica • ÁVILA, G. Cálculo das funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2004. • GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. • LARSON, R. Cálculo com Aplicações. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003. Bibliografia Complementar • ÁVILA, G. Cálculo I: funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1994. • HOFFMANN, L.D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1990. • LIMA, E.L. Análise real: funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): IMPA, 2009. • MUENM, M.A.; FOULIS, D.J. Cálculo. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1982. • THOMAS, G.B. Cálculo. São Paulo (SP): Addison Wesley, 2009. • PUGA, L.Z.; TÁRCIA, J.H.M.; PAZ, A.P. Cálculo numérico. São Paulo (SP): LCTE, 2011. • STEWART, J. Cálculo 1. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2010. 49 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 34 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: 34 h Componente Curricular: Fundamentos Sócio-Históricos da Créditos: 02 Educação Prática: -Período: 3º Ementa Fundamentos sociológicos, históricos e políticos que contextualizam a relação EducaçãoEstado e Sociedade; A educação como processo social; A organização do sistema educacional brasileiro: aspectos formais e não formais; A educação brasileira na experiência histórica do Ocidente. A ideologia liberal e os princípios da educação pública. A sociedade, cultura, questões étnico-raciais e educação no Brasil. Os movimentos educacionais e a luta pelo ensino público no Brasil. A relação entre a esfera pública e a privada no campo da educação e os movimentos da educação popular. Bibliografia Básica • DEMO, P. Introdução à Sociologia: Complexidade, Interdisciplinaridade e Desigualdade Social. 1. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2012. • HILSDORF, M.L.S. História da educação brasileira: leituras. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2011. • LIMA, L.C. A escola como organização educativa: uma abordagem sociológica. 2. ed. São Paulo (SP): Cortez, 2003. • MAFRA, L.A.; TURA, M.L. Sociologia para educadores 2: o debate sociológico da educação no século XX e as perspectivas atuais. Rio de Janeiro (RJ), Quartet, 2005. • RODRIGUES, A.T. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro (RJ): Lamparina, 2007. Bibliografia Complementar • DURKHEIM, E. Educação e sociologia. Lisboa: Editora 70, 2007. • D’ADESKY, J. Pluralismo ético e multiculturalismo: racismos e antirracismos no Brasil. Rio de Janeiro (RJ): Pallas, 2009. • FORACCHI, M.M.; MARTINS, J.S. Sociologia e Sociedade: Leituras de Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. • JOHNSON, A.G. Dicionário de Sociologia: Guia Prático da Linguagem Sociológica. Rio de Janeiro (RJ): Jorge Zahar, 1997. 50 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí • MARTINS, C.B. O Que é Sociologia. 27. ed. São Paulo (SP): Brasiliense, 1991. • MEKSENAS, P. Aprendendo Sociologia: a paixão de conhecer a vida. 9. ed. São Paulo (SP): Edições Loyola, 2005. • OLIVEIRA, O.S. Introdução à sociologia. São Paulo (SP): Ática, 2010. • RODRIGUES, A.T. Sociologia da Educação. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): DP&A, 2007. • TORRES, C.A. Teoria crítica e sociologia política da educação. São Paulo (SP): Cortez, 2011. Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Química Analítica Quantitativa Teórica: 34 h Prática: 34 h Créditos: 04 Período: 3º Ementa Análise quantitativa. Análise gravimétrica. Volumetria de neutralização, volumetria de precipitação, volumetria de complexação, volumetria de oxidação e redução. Bibliografia Básica • HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. • SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2008. • J. MENDHAM, M.A.; R. C. DENNEY; J. D. BARNES. M. THOMAS. Vogel: Análise química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. Bibliografia Complementar • ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012. • BACCAN, N. et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo (SP): Blücher, 2001. • BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2005. • KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1. 51 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí • LEITE, F. Práticas de química analítica. 3. ed. Campinas (SP): Átomo, 2008. • ROCHA, J.C.; ROSA, A.H.; CARDOSO, A. A. Introdução à Química Ambiental. Porto Alegre (RS): Bookman, 2009. Carga Horária Total: 34 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: 34 h Prática: -- Créditos: 02 Período: 3º Componente Curricular: Didática Ementa Dimensionamento do conceito de didática e sua construção histórico-cultural. A relação e as contribuições da didática para formação do professor. Elementos da prática pedagógica escolar: escola/sociedade, conteúdo/forma, professor/aluno, ensino/pesquisa, teoria/prática, ensino/aprendizagem. A organização do trabalho docente: planejamento, desenvolvimento e avaliação do processo de ensino e aprendizagem tendo em vista a atuação profissional dos alunos de Licenciatura em Química. Bibliografia Básica • CASTRO, A.D.; CARVALHO, A.M.P. Ensinar a ensinar: didática para escola fundamental e média. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2001. • PILETTI, C. Didática geral. São Paulo (SP): Ática, 2010. • PIMENTA, S.G. Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. São Paulo (SP): Cortez, 2011. • VEIGA, I.P.A.; LOPES, A.O.; CASTANHO, M.E. Didática: o ensino e suas relações. Campinas (SP): Papirus, 2011. Bibliografia Complementar • BROUSSEAU, G. Introdução ao estudo das situações didáticas: conteúdos e métodos de ensino. São Paulo (SP): Ática, 2008. • CANDAU, V.M. A didática em questão. 28. ed. Rio de Janeiro (RJ): Vozes, 2008. • CANDAU, V.M. Rumo a uma nova didática. Petrópolis (RJ): Vozes, 1988. • LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo (SP): Cortez, 1994. • LOLLINI, P. Didática e computador: quando e como a informática na escola. São Paulo 52 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí (SP): Loyola, 1991. • VEIGA, I.P.A.; LOPES, A.O. Repensando a didática. Campinas (SP): Papirus, 2011. Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: -Componente Curricular: Oficina de Prática Pedagógica de Química Analítica Prática: 68 h Período: 3º Ementa Prática Pedagógica de Química Analítica. Leitura, análise e discussão de artigos científicos e livros-texto relacionados ao ensino de química e educação ambiental. Discussão sobre o papel da química analítica na prática docente. Produção de material didático relacionados à Química Analítica. Bibliografia Básica • BACCAN, N. et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo (SP): Blücher, 2001. • Revista Química Nova na Escola. • SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2008. Bibliografia Complementar • LEITE, F. Práticas de Química Analítica. 3. ed. Campinas (SP): Átomo e Alínea, 2008. • MÓL, G. de S. e SANTOS, W.L.P. dos (Coords.); CASTRO, E.N.F de; SILVA, G. de S.; MATSUNAGA, R.T. ; SILVA, R.R. da; FARIAS, S.B.; SANTOS, S.M. de O. e DIB, S.M.F. Química Cidadã. 1. ed. São Paulo (SP): Nova Geração, 2010. v. 1, 2 e 3. • OTTO, A. O. Química Analítica Quantitativa. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC. 1982. v.1. • PERUZZO, F. M, CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. 4. ed. São Paulo (SP): Moderna, 2006. v.2. • VOGEL, A. I. Análise química quantitativa. Rio de Janeiro (RJ): LTC. 1992. 53 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí 7.12.d – Quarto Período Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Física Geral e Experimental III Teórica: 51 h Prática: 17 h Créditos: 04 Período: 4º Ementa Eletrostática. Eletrodinâmica. Eletromagnetismo. Noções Gerais de Química Quântica. Bibliografia Básica • HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos da Física: eletromagnetismo. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009. • HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre (RS). Bookman, 2002. • TIPLER, P A.; MOSCA, G. Física. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009. v. 3 e 4. Bibliografia Complementar • ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 2. • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: mecânica. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1996. v. 1. • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física: ótica e física moderna. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009. • HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: ótica e física moderna. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1995. • HERIES, C.E. et al. Problemas experimentais em física. 4. ed. Campinas (SP): Unicamp, 1993. • MOORE, W. J. Físico-química. 4. ed. São Paulo (SP): Blucher, 1976. v.2. 54 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Química Orgânica I Teórica: 68 h Prática: -- Créditos: 04 Período: 4º Ementa Estrutura e Propriedades do Carbono. Funções Orgânicas: Identificação e Nomenclatura. Comportamento Ácido-Base dos Compostos Orgânicos. Estereoquímica. Estudo de Alcanos e Ciclanos. Reações Iônicas: Substituição Nucleofílica e Eliminação. Estudo de Alcenos e Alcinos. Bibliografia Básica • CONSTANTINO, M.G. Química Orgânica 1: curso básico universitário. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v.1. • MCMURRY, J. Química Orgânica. 7. ed. São Paulo (SP): Thomson Learning, 2011. v. 1. • SOLOMONS, G.T.W.; FRYHLE,C.B. Química Orgânica. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2001. v. 1. Bibliografia Complementar • ALLINGER, N.L. et al. Química Orgânica. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1976. • BARBOSA, L.C.A. Introdução à Química Orgânica. São Paulo (SP): Prentice-Hall, 2009. • MORRISON, R.T.; BOYD, R.N. Química Orgânica. 13. ed. São Paulo (SP): Prentice-Hall, 1992. • VOLLHARDT, K. P. C.; SCHORE, N. E. Química Orgânica: Estrutura e Função. 4. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2004. • RICHEY, H.G. Química Orgânica. São Paulo (SP): Prentice-Hall do Brasil, 1983. 55 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: 34 h Componente Curricular: Metodologia do Ensino de Créditos: 04 Química I Prática: 34 h Período: 4º Ementa O método de produção do conhecimento em Química e sua relação com o método de ensino. As teorias de aprendizagem e o método de ensino. Abordagem tradicional e propostas alternativas no ensino de Química: pressupostos teóricos e aspectos metodológicos. Prática pedagógica como componente curricular. Bibliografia Básica • ECHEVERRIA, A.; ZANON, B.L. (org). Formação Superior em Química no Brasil - Práticas e Fundamentos curriculares. Ijuí (RS): Editora Unijuí, 2010. • MALDANER, O.A. A Formação Inicial e Continuada de Professores de Química. Professores/pesquisadores. Ijuí (RS): Editora Unijuí, 2000. • MENEGOLLA, M.; SANT´ANNA, M.I. Por que planejar? Como Planejar? Currículo-ÁreaAula. Petrópolis (RJ): Vozes, 2003. • MOREIRA, M.A. Teorias de Aprendizagem. São Paulo (SP): EPU: 1999. Bibliografia Complementar • Artigos e Textos Publicados na Revista Química Nova na Escola. • BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394. Acesso em 22/06/2012. • ROSA, M.I.P.; ROSSI, A. V. (orgs.). Educação Química no Brasil: memórias, políticas e tendências. Campinas (SP): Átomo, 2008; • SACRISTAN, J. G.; PÉREZ-GÓMEZ, A. I. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre (RS): Artmed, 1998; • SANTOS, B. de S. Um discurso sobre as ciências. Porto (Portugal): Afrontamentos, 2002. • SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, R. P. Educação em Química: Compromisso com a Cidadania. 3. ed. Ijuí (RS): Editora Unijuí, 2003. 56 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Psicologia do Desenvolvimento Teórica: 68 h Prática: -- Créditos: 04 Período: 4º Ementa Desenvolvimento psicológico: conceitos, teorias, fatores fundamentais do desenvolvimento nas diferentes fases da vida escolar. Bibliografia Básica • COLL, C.; MARCHERSI, A.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre (RS): Artmed, 2004. • COLL, C. Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos de desenvolvimento e necessidades especiais. 2. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2004. • PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. 25. ed. Rio de Janeiro (RJ): Forense-Universitária, 2012. Bibliografia Complementar • DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. 2. ed. São Paulo (SP): Cortez, 1994. • DORIN, L. Psicologia educacional. São Paulo (SP): Ed. Do Brasil, 1978. • FERRAZ, J.S.; Noções de Psicologia da Criança com Aplicações Educativas. 7. ed. São Paulo (SP): Saraiva, 1965. • MILLER, G.A.; CABRAL, A. Psicologia a Ciência da Vida Mental. Rio de Janeiro (RJ): Zahar Editores, 1964. • MIRANDA, M.G.; RESENDE, A.C. Escritos de psicologia, educação e cultura. Goiânia (GO): Editora da PUC, 2008. • WALLON, H. A evolução psicológica da criança. São Paulo (SP): Martins Fontes, 2010. • PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia da criança. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): Difel, 2011. 57 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Físico-Química I Teórica: 34 h Prática: 34 h Créditos: 04 Período: 4º Ementa Estudo dos gases e a lei zero da termodinâmica. 1ª, 2ª e 3ª leis da termodinâmica. Espontaneidade e equilíbrio químico. Bibliografia Básica • ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 1 • BALL, D.W. Físico-química. 1. ed. São Paulo: Thomson Learning (SP), 2005. v 1. • CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1986. • MOORE, W. J. Físico-química. 4. ed. São Paulo (SP): Blücher, 1976. v. 1. Bibliografia Complementar • ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química: Fundamentos. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. • ATKINS, P.; PAULA, J.; FRIEDMAN, R. Quanta, matéria e mudança: uma abordagem molecular para a físico-química. São Paulo (SP): LTC, 2011. v. 1-2. • ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012. • BRADY, J. E.; RUSSEL, J. W.; HOLIM, J. R.; Química – a matéria e suas transformações. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. v. 1 e 2. • KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1. 58 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí 7.12.e – Quinto Período Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Físico-Química II Teórica: 34 h Prática: 34 h Créditos: 04 Período: 5º Ementa Equilíbrio de fases em sistemas simples. Diagramas de fases. Misturas simples. Eletroquímica de equilíbrio. Cinética química. Bibliografia Básica • ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 1 e 2. • BALL, D.W. Físico-Química. 1. ed. São Paulo (SP): Thomson Learning, 2005. v. 1 e 2. • CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1986. • MOORE, W. J. Físico-Química. 4. ed. São Paulo (SP): Blücher, 1976. v. 1 e 2. Bibliografia Complementar • ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química: Fundamentos. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. • ATKINS, P.; PAULA, J.; FRIEDMAN, R. Quanta, matéria e mudança: uma abordagem molecular para a físico-química. São Paulo (SP): LTC, 2011. v. 1-2. • ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012. • BRADY, J. E.; RUSSEL, J. W.; HOLIM, J. R.; Química – a matéria e suas transformações. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. v. 1 e 2. • KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1. 59 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Química Orgânica II Teórica: 34 h Prática: 34 h Créditos: 04 Período: 5º Ementa Estrutura e Propriedades dos Compostos Aromáticos; Alcoóis e Éteres; Aldeídos e Cetonas; Ácidos Carboxílicos e seus derivados; Normas de segurança em Laboratório de Química Orgânica; Comparação das Propriedades Físicas e Químicas de Compostos Orgânicos; Técnicas de Separação e Purificação de Compostos Orgânicos; Reações Típicas de Hidrocarbonetos, Alcoóis, Aldeídos, Cetonas, Ácidos Carboxílicos e seus Derivados; Síntese de Compostos Orgânicos. Bibliografia Básica • CONSTANTINO, M.G. Química Orgânica 2: curso básico universitário. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v.2. • MANO, E. B.; SEABRA, a. do P. Práticas de Química Orgânica. 3. ed. São Paulo (SP): Blücher, 1987. • MCMURRY, J. Química Orgânica. São Paulo (SP): Thomson Learning, 2012. v. 1. • ZUBRICK, J. W. Manual de sobrevivência no laboratório de química orgânica: guia de técnicas para o aluno. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2005. Bibliografia Complementar • ALLINGER, N.L. et al. Química Orgânica. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1976. • BARBOSA, L.C.A. Introdução à Química Orgânica. São Paulo (SP): Prentice-Hall, 2009. • MORRISON, R.T.; BOYD, R.N. Química Orgânica. 13. ed. São Paulo (SP): Prentice-Hall, 1992. • RICHEY, H.G.; Química Orgânica. São Paulo (SP): Prentice-Hall do Brasil, 1983. • VOLLHARDT, K. P. C.; SCHORE, N. E. Química Orgânica: Estrutura e Função. 4. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2004. 60 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 34 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Psicologia da Aprendizagem Teórica: 34 h Prática: -- Créditos: 02 Período: 5º Ementa Aprendizagem humana: conceitos e teorias. Processos e fatores da aprendizagem. Tipos de aprendizagem. Avaliação da aprendizagem. Bibliografia Básica • CAMPOS, D.M.S. Psicologia da aprendizagem. Petrópolis (RJ): Vozes, 1971. • COLL, C.; MARCHERSI, A.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre (RS): Artmed, 2004. • COLL, C. Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos de desenvolvimento e necessidades especiais. 2. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2004. • PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. 25. ed. Rio de Janeiro (RJ): Forense-Universitária, 2012. Bibliografia Complementar • DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. 2. ed. São Paulo (SP): Cortez, 1994. • DORIN, L. Psicologia educacional. São Paulo (SP): Ed. Do Brasil, 1978. • FERRAZ, J.S. Noções de Psicologia da Criança com Aplicações Educativas. 7. ed. São Paulo (SP): Saraiva, 1965. • MILLER, G.A.; CABRAL, A. Psicologia a Ciência da Vida Mental. Rio de Janeiro (RJ): Zahar Editores, 1964. • MIRANDA, M.G.; RESENDE, A.C. Escritos de psicologia, educação e cultura. Goiânia (GO): Editora da PUC, 2008. • PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia da criança. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): Difel, 2011. 61 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: 34 h Componente Curricular: Metodologia do Ensino de Créditos: 04 Química II Prática: 34 h Período: 5º Ementa A importância e campo atual de estudo da área de ensino de química. Abordagem e discussão de questões fundamentais relativas ao ensino básico de química: objetivos, conteúdos e processo ensino-aprendizagem. Análise da concepção de química e do trabalho científico em química e seus reflexos no ensino. Análise do papel da experimentação na construção de conceitos químicos. Análise crítica de currículos e programas de química no ensino básico. O uso do lúdico no ensino de Química. O enfoque Ciência Tecnologia e Sociedade (C-T-S). Ensino de Química e Inclusão. Indissociabilidade entre teoria e prática na atividade docente. Observação e reflexão sobre a prática de ensino de Química no nível básico, no contexto da formação do cidadão. Regência de ensino com exercício de todas as funções inerentes ao professor de Química no nível básico. Análise reflexiva e vivencial de problemas atinentes ao ensino da Química e das possibilidades de superação e inovação. Prática pedagógica como componente curricular. Bibliografia Básica • Brasil, Ministério da Educação, Secretária de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio./ Ministério da Educação. Secretaria de Média e Tecnológica. - Brasília: Ministério da Educação, 1999. • Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias./Secretaria de Educação Média e Tecnológica - Brasília: MEC; SEMTEC, 2002. • FREIRE, PAULO. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo (SP): Paz e Terra, 1996. • MORALES, P. A relação professor-aluno, o que é, como se faz. Tradutor Gilmar Saint'Clair Ribeiro. 5. ed. São Paulo (SP): Loyola. 1999. • VIANNA, H. M. Pesquisa em Educação: a observação. Brasília (DF): Plano Editora, 2003. Bibliografia Complementar • MELLO, I. C. O ensino de Química em Ambientes Virtuais. Cuiabá (MT): EdUFMT. 2009. 62 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí • MALDANER, O.A.; SANTOS, W.L.P. Ensino de Química em Foco, Ijuí (RS): Unijuí, 2011. • RICARDO, C.E. Educação CTSA: Obstáculos e possibilidades para sua implementação no contexto escolar. Disponível em: http://www.ige.unicamp.br/ojs/index.php/cienciaeensino/article/view/160/113 acesso em 22/06/2012. • SANTOS, O.W.; MORTIMER, F.E. Uma análise de pressupostos teóricos da abordagem C-T-S (Ciência – Tecnologia – Sociedade) no contexto da educação brasileira. Disponível em: http://150.164.116.248/seer/index.php/ensaio/article/viewFile/21/52 acesso em 22/06/2012. • SOARES, M.H.F. Jogos para o ensino de Química: teoria, métodos e aplicações. Guarapari (ES): Ex Libris. 2008. Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Estatística Básica Teórica: 51 h Prática: 17 h Créditos: 04 Período: 5º Ementa Estatística descritiva. Conjuntos e probabilidade. Variáveis aleatórias. Distribuições de probabilidade. Noções de teoria da amostragem. Teoria da estimação. Teste de hipóteses. Regressão linear e correlação. Aplicações de conceitos estatísticos utilizando Excel. Bibliografia Básica • BUSSAB, W.O.; MORETTIN, P.A. Estatística Básica. 6. ed. São Paulo (SP): Saraiva, 2010. • FERREIRA, D.F. Estatística Básica. Lavras (MG): UFLA, 2005. • MOORE, D. A estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2000. Bibliografia Complementar • BUSSAB, W.O., MORETTIN, P.A. Estatística Básica. 4. ed. São Paulo (SP): Atual, 1987. • FONSECA, J. S. Curso de estatística. 6. ed. São Paulo (SP): Atlas, 1996. • GOMES, F.P. Curso de estatística experimental. Piracicaba (SP): FEALQ, 2009. • JAMES, B. R. Probabilidade: um curso em nível intermediário. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): IMPA, 2010. 63 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí • LEVINE, D.M.; BERENSON, M.L.; DAVID, S. Estatística: teórica e aplicações, usando Microsoft Excel. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1998. • MEYER, P.L. Probabilidade: aplicações à estatística. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1998. • RIBEIRO JÚNIOR, J.I. Análises Estatísticas no EXCEL: guia prático. Viçosa (MG): EdUFV, 2004. 7.12.f – Sexto Período Carga Horária Total: 34 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: 34 h Componente Curricular: Políticas Públicas na Educação Créditos: 02 Brasileira Prática: -Período: 6º Ementa Sociedade, Estado e Educação. A política educacional no contexto das políticas públicas. Perspectivas e tendências contemporâneas das políticas educacionais expressas nas reformas educacionais, na legislação de ensino e nos projetos educacionais. Políticas públicas de educação com ênfase na educação básica e nas questões étnico-raciais. Bibliografia Básica • FREIRE, P. Política e Educação. 8. ed. Indaiatuba (SP): Villa das Letras, 2007. • LIBÂNEO, J.C.; OLIVEIRA, J.F.; TOSCHI, M.S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. São Paulo (SP): Cortez, 2011. • SANDER, B. Políticas públicas e gestão democrática da educação. Brasília (DF): Líder Livro, 2005. Bibliografia Complementar • BEISIEGEL, C.R. Política e educação popular. 2. ed. São Paulo (SP): Ática, 1989. • CARNEIRO, M.A. LDB Fácil: Leitura Crítico-Compreensiva: Artigo a Artigo. 14. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2007. • CARNEIRO, M.A. LDB Fácil: Leitura Crítico-Compreensiva: Artigo a Artigo. 18. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2011. • D'ARAÚJO, M.C. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394, de 64 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí 20 de dezembro de 1996. 6. ed. Brasília (DF): Edições Câmara, 2011. • GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. São Paulo (SP): Ática, 1994. • Ministério da Educação e do Desporto. Por uma política de formação de professores para a educação básica. Brasília (DF): MEC, 1994. • Ministério da Educação e do Desporto. Ensino médio: construção política. Brasília (DF): Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 2003. Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Química Inorgânica I Teórica: 34 h Prática: 34 h Créditos: 04 Período: 6º Ementa Origem, ocorrência e aplicação dos elementos químicos. Relação estrutura atômica e periodicidade química. Teorias Ácido-Base. Reações de oxidação-redução. Propriedades gerais dos elementos. Principais reações e métodos de identificação química dos elementos e de seus principais compostos. Elementos químicos e as questões ambientais. Bibliografia Básica • ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012; • LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo (SP): Blücher,1999; • SHRIVER, D.F.; ATKINS, P. W. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2008. Bibliografia Complementar • BRAATHEN, P. C. Química Geral. 3. ed. Viçosa (MG): EdUFV, 2011; • BRADY, J.E.; RUSSEL, J.W.; HOLUM, J.R.. Química – A Matéria e Suas Transformações. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002; • BRITO, M. A. de. Química inorgânica: compostos de coordenação. Blumenau (SC): Edifurb, 2002; • BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2005. 65 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí • KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1. • MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso Universitário. São Paulo (SP): Blücher, 1996. • RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.1. Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Química Analítica Instrumental Teórica: 34 h Prática: 34 h Créditos: 04 Período: 6º Ementa Introdução aos métodos instrumentais e aos métodos ópticos. Espectrometria de absorção e emissão atômica. Espectrometria de absorção molecular nas regiões do ultravioleta e visível. Métodos eletroanalíticos. Princípios de cromatografia. Bibliografia Básica • EWING, G. W. Métodos Instrumentais de Análise Química. São Paulo (SP): Blücher, 2009. v. 1-2. • HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. • HOLLER, F.J.; SKOOG, D.A.; CROUCH, S.R. Princípios de Análise Instrumental. 6. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2009. • SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2008. Bibliografia Complementar • ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012; • BACCAN, N. et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo (SP): Blücher, 2001; • BONATO, P. S.; BRAGA, G. L.; COLLINS, C.H. Fundamentos de Cromatografia. 1. ed. Campinas (SP): Editora da Unicamp, 2007; • LANÇAS, F. M. Cromatografia Líquida Moderna. 1. ed. Campinas (SP): Átomo, 2009; 66 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí • J. MENDHAM, M.A.; R. C. DENNEY; J. D. BARNES. M. THOMAS. Vogel: Análise química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: -Componente Curricular: Oficina de Prática Pedagógica de Físico-Química Prática: 68 h Período: 6º Ementa Prática pedagógica de Físico-Química. Leitura, análise e discussão de artigos científicos e livros-texto relacionados à prática docente e ao ensino de físico-química. Produção de material didático em sala de aula e extraclasse. Mini-aulas que simulem o ensino de Físico-Química para alunos do ensino médio. Bibliografia Básica • ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012. • ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 1 e 2. • BALL, D.W. Físico-Química. 1. ed. São Paulo (SP): Thomson Learning, 2005. v. 1 e 2. • MÓL, G. de S. e SANTOS, W.L.P. dos (Coords.); CASTRO, E.N.F de; SILVA, G. de S.; MATSUNAGA, R.T. ; SILVA, R.R. da; FARIAS, S.B.; SANTOS, S.M. de O. e DIB, S.M.F. Química Cidadã. 1. ed. São Paulo (SP): Nova Geração, 2010. v. 1, 2 e 3. Bibliografia Complementar • Artigos da Revista Química Nova na Escola. • HESS, S. Experimentos de Química Com Materiais Domésticos. São Paulo (SP): Moderna, 1997. • LEAL, M. C. Didática da Química: fundamentos e práticas para o ensino médio. Belo Horizonte (MG): Dimensão, 2009. • PERUZZO, F. M, CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. 4. ed. São Paulo (SP): Moderna, 2006. v.2. • SANTOS, W.L.P. Educação em química: compromisso com a cidadania; 4. ed. Ijuí (RS): Ed. Unijuí, 2010. 67 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 200 h Estágio Supervisionado em Ensino de Química I Período: 6º Bibliografia Básica • BIANCHI, A.C.M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Manual de orientação: estágio supervisionado. 4. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. • BIANCHI, A.C.M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Orientação para estágio em licenciatura. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2011. • PICONEZ, S.C.B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 24. ed. Campinas (SP): Papirus, 2011. Bibliografia Complementar • CAMPOS, C.M. Saberes docentes e autonomia dos professores. 4. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2007. • CASTRO, A.D.; CARVALHO, A.M.P. Ensinar a ensinar: didática para escola fundamental e média. São Paulo (DF): Cengage Learning, 2001. • CAVALCANTE, M.J. CEFAM: uma alternativa pedagógica para formação do professor. São Paulo (SP): Cortez, 1994. • CELANI, M.A.A. Professores formadores em mudança: relato de um processo de reflexão e transformação da prática docente. Campinas (SP): Mercado de Letras, 2003. • CELANI, M.A.A. Professores formadores em mudança: relato de um processo de reflexão e transformação da prática docente. Campinas (SP): Mercado de Letras, 2002. • CUNHA, M.I. O bom professor e sua prática. 4. ed. [S.l.]: Papirus, 1994. • FELDMANN, M.G. Formação de professores e escola na contemporaneidade. São Paulo (SP): Editora do Senac, 2009. • GUIMARÃES, W.S. Formação e profissão do docente: cenários e propostas. Goiânia (GO): Editora da PUC, 2009. • IMBERNÓN, F. Formação Docente e Profissional: Formar-se para a Mudança e a Incerteza. 6. ed. São Paulo (SP): Cortez, 2006. • KRONBAUER, S.C.G.; SIMIONATO, M.F. Formação de professores: abordagens contemporâneas. São Paulo (SP): Paulinas, 2008. • Ministério da Educação. O estágio nas Instituições Federais de Educação Tecnológica. 68 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Brasília (DF): SEMTEC, 1994. • TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis (RJ): Vozes, 2002. • TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. 6. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2011. 7.12.g – Sétimo Período Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: 51 h Componente Curricular: Análise Espectroscópica de Créditos: 04 Compostos Orgânicos Prática: 17 h Período: 7º Ementa Espectroscopia de massas. Espectroscopia de absorção no ultravioleta visível e de fluorescência. Espectroscopia de absorção no infravermelho. Espectroscopia de ressonância magnética nuclear. Bibliografia Básica • COSTA NETO, C. Análise Orgânica – métodos e procedimentos para caracterização de organoquímicos. Rio de Janeiro (RJ): Ed. UFRJ, 2004. v. 1. • PAVIA, D. L.; LAMPMAN, G. M.; KRIZ, G. S.; VYVYAN, J. R. Introdução à Espectroscopia. tradução da 4ª edição norte-americana, São Paulo (SP): Cengage Learning, 2011. • SILVERSTEIN, R. M.; WEBSTER, F. X.; KIEMLE, D. J. Identificação Espectrométrica de Compostos Orgânicos. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2007. Bibliografia Complementar • ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química: fundamentos. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. • COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S.. Fundamentos de Cromatografia. 1. ed. Campinas (SP): Editora da Unicamp, 2006. • COSTA NETO, CLÁUDIO. Análise Orgânica – métodos e procedimentos para caracterização de organoquímicos. Rio de Janeiro (RJ): Ed. UFRJ, 2004. v. 2. • HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. 69 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí • HOLLER, F. J.; SKOOG, D. A.; CROUCH, S. R. Princípios de análise instrumental. 6. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2009. Carga Horária Total: 102 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Química Inorgânica II Teórica: 68 h Prática: 34 h Créditos: 06 Período: 7º Ementa Estrutura, nomenclatura e estereoquímica de compostos de coordenação. Teorias de Ligação em complexos metálicos. Mecanismos de reações de complexos metálicos. Estrutura eletrônica e espectros eletrônicos dos compostos de coordenação. Bibliografia Básica • BRITO, M. A. de. Química inorgânica: compostos de coordenação. Blumenau (SC): Edifurb, 2002. • FARIAS, R. F. de. Práticas de química inorgânica. 3. ed. Campinas (SP): Átomo, 2010. • LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 5.ed. São Paulo (SP): Blücher,1999. • SHRIVER, D.F.; ATKINS, P. W. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2008. Bibliografia Complementar • BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2005. • FARIAS, R. F. de. Química de coordenação: fundamentos e atualidades. 2. ed. Campinas (SP): Átomo, 2009. • KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1. • LEVINE, I. N. Físico-química. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2012. v. 2. • MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso Universitário. São Paulo (SP): Blücher, 1996. • RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.1-2. 70 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: -Componente Curricular: Oficina de Prática Pedagógica de Química Orgânica Prática: 68 h Período: 7º Ementa Prática Pedagógica de Química Orgânica. Leitura, análise e discussão de artigos científicos e livros-texto relacionados à prática docente, ao ensino de química, ao ensino de química orgânica e ao ensino de química orgânica para alunos com necessidades especiais. Discussão sobre a comunicação em público com ênfase na prática docente. Produção de material didático relacionados ao ensino de Química Orgânica. Seminários que simulem aulas de Química Orgânica para alunos do ensino médio. Bibliografia Básica • BARBOSA, L.C.A. Introdução à Química Orgânica. 2. ed. São Paulo (SP): Prentice-Hall, 2011. • CONSTANTINO, M. G. Química Orgânica: Curso Básico Universitário. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 1-3; • REIS, MARTHA. Química Orgânica. São Paulo (SP): FTD, 2007. Bibliografia Complementar • Artigos da Revista Química Nova na Escola. • HESS, S. Experimentos de Química Com Materiais Domésticos. São Paulo (SP): Moderna, 1997. • LEAL, M. C. Didática da Química: fundamentos e práticas para o ensino médio. Belo Horizonte (MG): Dimensão, 2009. • SANTOS, W. L. P. dos. Educação em química: compromisso com a cidadania. 4. ed. Ijuí (RS): Editora Unijuí, 2010. • Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro. A educação especial: teoria/prática. Rio de Janeiro (RJ): [s.n.], 1990. 71 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 200 h Estágio Supervisionado em Ensino de Química II Período: 7º Bibliografia Básica • BIANCHI, A.C.M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Manual de orientação: estágio supervisionado. 4. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. • BIANCHI, A.C.M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Orientação para estágio em licenciatura. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2011. • PICONEZ, S.C.B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 24. ed. Campinas (SP): Papirus, 2011. Bibliografia Complementar • CAMPOS, C.M. Saberes docentes e autonomia dos professores. 4. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2007. • CASTRO, A.D.; CARVALHO, A.M.P. Ensinar a ensinar: didática para escola fundamental e média. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2001. • CAVALCANTE, M.J. CEFAM: uma alternativa pedagógica para formação do professor. São Paulo (SP): Cortez, 1994. • CELANI, M.A.A. Professores formadores em mudança: relato de um processo de reflexão e transformação da prática docente. Campinas (SP): Mercado de Letras, 2003. • CELANI, M.A.A. Professores formadores em mudança: relato de um processo de reflexão e transformação da prática docente. Campinas (SP): Mercado de Letras, 2002. • CUNHA, M.I. O bom professor e sua prática. 4. ed. [S.l.]: Papirus, 1994. • FELDMANN, M.G. Formação de professores e escola na contemporaneidade. São Paulo (SP): Editora do Senac, 2009. • GUIMARÃES, W.S. Formação e profissão do docente: cenários e propostas. Goiânia (GO): Editora PUC, 2009. • IMBERNÓN, F. Formação Docente e Profissional: Formar-se para a Mudança e a Incerteza. 6. ed. São Paulo (SP): Cortez, 2006. • KRONBAUER, S.C.G.; SIMIONATO, M.F. Formação de professores: abordagens contemporâneas. São Paulo (SP): Paulinas, 2008. • Ministério da Educação. O estágio nas Instituições Federais de Educação Tecnológica. 72 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Brasília (DF): SEMTEC, 1994. • TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis (RJ): Vozes, 2002. • TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. 6. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2011. 7.12.h – Oitavo Período Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Química Ambiental Teórica: 34 h Prática: 34 h Créditos: 04 Período: 8º Ementa Introdução à Química Ambiental. Ciclos biogeoquímicos. Processos químicos naturais que acontecem na atmosfera, na água e no solo. Poluição do meio ambiente. Educação Ambiental. Bibliografia Básica • BAIRD, C.; CANN, M. Química Ambiental. 4. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2011. • LOUREIRO, C.F.; LAYRARGUES, P.P.P.; CASTRO, R.S. Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental em debate. São Paulo (SP): Cortez, 2008. • ROCHA, J.C.; ROSA, A.H.; CARDOSO, A. A. Introdução à Química Ambiental. 2. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2009. • SPIRO, T.G.; STIGLIANI, W.M. Química Ambiental. 2. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2009. Bibliografia Complementar • BARBIERI, J.C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da Agenda 21. Petrópolis (RJ): Vozes, 2009. • DIAS, G.F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. 8. ed. São Paulo (SP): GAIA, 1994. • GUIMARÃES, M. Educação ambiental: no consenso um embate? São Paulo (SP): Papirus, 2007. • LENZI, E.; FAVERO, L. O. B.; LUCHESE, E. B. Introdução à Química da Água - Ciência Vida 73 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí e Sobrevivência. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009. • LENZI, E. FAVERO, L. O. B. Introdução à Química da Atmosfera - Ciência Vida e Sobrevivência. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. • LOUREIRO, C.F. F. Educação Ambiental: repensando o espaço de cidadania. São Paulo (SP): Cortez, 2008. • VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3. ed. Belo Horizonte (MG): Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Universidade Federal de Minas Gerais, 2005. • ZUIN, V. G. A inserção da dimensão ambiental na formação de professores de química. Campinas (SP): Átomo, 2011. Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Componente Curricular: Fundamentos de Bioquímica Teórica: 34 h Prática: 34 h Créditos: 04 Período: 8º Ementa Água e equilíbrio ácido-base em meio aquoso. Carboidratos. Lipídios. Proteínas e cinética enzimática. Ácidos nucleicos. Princípios de bioenergética. Bibliografia Básica • BERG, J.M.; TYMOCZKO, J.L.; STRYER, L. Bioquímica. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan, 2010. • CAMPBELL, M.K.; FARRELL, S.O. Bioquímica. 5. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2011. • LEHNINGER, N.D.; COX, M. M. Princípios de bioquímica. 5. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2011. Bibliografia Complementar • BERG, J.; TYMOCZKO, J.L.; STRYER, L. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan, 2004. • CAMPBELL, M.K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2006. • CONN, E.E.; STUMPF, P.K. Introdução à Bioquímica. 4. ed. São Paulo (SP): Blücher. 74 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí 2004. • MARZZOCO, A.; TORRES, B.B.. Bioquímica Básica. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan, 2007. • VOET, D.; VOET, J. G. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2006. Carga Horária Total: 34 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: 34 h Componente Curricular: Seminário de Pesquisa em Ensino Créditos: 02 Prática: -Período: 8º Ementa Discussões relacionadas à redação do TC (normas e estilos científicos). Técnicas de pesquisa bibliográfica por meio de motores de busca da internet e banco de dados científicos. Normas de citação bibliográfica. Orientações sobre elaboração de seminário para apresentação de TC. Esclarecimento sobre os critérios de avaliação do TC e escolha da banca examinadora. Acompanhamento da elaboração do TC. Bibliografia Básica • BASTOS, L.R. et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2000. • JUNIOR, J.M. Como escrever trabalhos de conclusão de curso. Petrópolis (RJ): Vozes, 2008. • LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2010. • LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Técnica de Pesquisa: Planejamento e Execução de Pesquisa, Amostragens e Técnicas de Pesquisas, Elaboração, Análise e Interpretação de Dados. São Paulo (SP): Atlas, 2007. • MALHEIROS, B.T. Metodologia da pesquisa em educação. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. Bibliografia Complementar • ANDRADE, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2010. 75 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí • EL-GUINDY, M.M. Metodologia e Ética na pesquisa científica. 1. ed. São Paulo (SP): Santos, 2004. • KÖCHE, J.C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 28. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2009. • MOREIRA, H.; CALLEFE, L.G. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador. Rio de Janeiro (RJ): DP&A, 2006. • SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 12. ed. São Paulo (SP): Martins Fontes, 2010. • SANTOS, J.A.; PARRA-FILHO, D. Metodologia científica. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2012. • SASSI, L.M.; CERVANTES, O. Manual prático para desenvolvimento de projetos de pesquisa e teses. 1. ed. São Paulo (SP): Santos, 2011. Carga Horária Total: 68 h Curso: Licenciatura em Química Teórica: -Componente Curricular: Oficina de Informática Aplicada ao Ensino de Química Prática: 68 h Período: 8º Ementa Informática como ferramenta de ensino de Química. Utilização de programas computacionais básicos: word, excel, access, antivírus, firewall, winzip, winrar, capturador de telas, acrobat reader e power point, bem como o uso da pesquisa via INTERNET aplicados ao ensino da química. O uso do programa ChemSketch e Chemdraw para o desenho de moléculas, figuras, equações químicas, gráficos, tabelas e aparelhagens com vidrarias, bem como a visualização de moléculas em 3D aplicados ao ensino da química. Bibliografia Básica • MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P.A. Informática: conceitos e aplicações. 3. ed. São Paulo (SP): Érica, 2010. • SHAY, W.A. Sistemas operacionais. São Paulo (SP): Makron Books, 1996. • TANENBAUM, A.S. Sistemas Operacionais Modernos. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1992. Bibliografia Complementar 76 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí • KANAAN, J.C. Informática global: tudo que você precisa saber sobre informática. São Paulo (SP): Pioneira, 1998. • KATORI, R.; SIHN, L.M.N. AutoCad 2010: desenhando em 2D. São Paulo (SP): SENAC, 2009. • LEVINE, D.M.; BERENSON, M.L.; DAVID, S. Estatística: teórica e aplicações, usando Microsoft Excel. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1998. • MANZANO, J.A.N.G. Br Office Org 2.0: guia prático de aplicações. São Paulo (SP): Érica, 2006. • MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P.A. Informática: Conceitos e Aplicações. São Paulo (SP): Érica, 2005. • VELLOSO, F.C. Informática: Conceitos Básicos. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): Campus, 1999. 7.13 – Ementário das Componentes Curriculares Optativas O ementário de todas as componentes curriculares optativas é apresentado a seguir. Componente Curricular: Informática Carga Horária Total: 34 h Curso: Bacharelado em Agronomia Período: 1º Optativa Ementa Sistemas operacionais. Redes de computadores. Ambiente de trabalho com interface gráfica. Uso de aplicativos: editor de texto, planilhas eletrônicas e apresentações. Bibliografia Básica • MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P.A. Informática: conceitos e aplicações. 3. ed. São Paulo (SP): Érica, 2010. • SHAY, W.A. Sistemas operacionais. São Paulo (SP): Makron Books, 1996. • TANENBAUM, A.S. Sistemas Operacionais Modernos. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1992. Bibliografia Complementar • KANAAN, J.C. Informática global: tudo que você precisa saber sobre informática. São Paulo (SP): Pioneira, 1998. 77 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí • KATORI, R.; SIHN, L.M.N. AutoCad 2010: desenhando em 2D. São Paulo (SP): SENAC, 2009. • LEVINE, D.M.; BERENSON, M.L.; DAVID, S. Estatística: teórica e aplicações, usando Microsoft Excel. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1998. • MANZANO, J.A.N.G. Br Office Org 2.0: guia prático de aplicações. São Paulo (SP): Érica, 2006. • MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P.A. Informática: Conceitos e Aplicações. São Paulo (SP): Érica, 2005. • VELLOSO, F.C. Informática: Conceitos Básicos. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): Campus, 1999. Componente Curricular: Microbiologia Carga Horária Total: 51 h Curso: Bacharelado em Agronomia Período: 2º Optativa Ementa Caracterização e classificação dos microrganismos. Nutrição e cultivo. Metabolismo microbiano. Ecologia microbiana. Controle de microrganismos. Microrganismos e Engenharia Genética. Técnicas de coleta, manipulação e análise de microrganismos. Bibliografia Básica • BARBOSA, H.R.; TORRES, B.B. Microbiologia básica. Rio de Janeiro (RJ): Ateneu, 2010. • PELCZAR JUNIOR, M.J. et al. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo (SP): Pearson Makron Books, 1997. v.1. • TRABULSI, L.R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5. ed. São Paulo (SP): Atheneu, 2008. Bibliografia Complementar • CARDOSO, E.J.B.N et al. Microbiologia do solo. Campinas (SP): Sociedade Brasileira Ciências do Solo, 1992. • FRANCO, B.D.G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. São Paulo (SP): Atheneu, 2008. • HUNGRIA, M.; ARAÚJO, R.S. Manual de métodos empregados em estudos de microbiologia agrícola. Brasília (DF): EMBRAPA, 1994. • MOREIRA, F.M.S., SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e bioquímica do solo. 2. ed. Lavras 78 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí (MG): UFLA, 2006. • TORTORA, G.J. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2005. • VERMELHO, A.B.; SÁ, M.H.B. Bacteriologia Geral. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan, 2007. Componente Curricular: Biotecnologia Carga Horária Total: 34 h Curso: Bacharelado em Agronomia Período: 7º Optativa Ementa Conceitos e técnicas de biotecnologia de plantas. Perspectivas do uso comercial da biotecnologia na agricultura. Estudos de casos com micropropagação, plantas transgênicas e genética molecular. Bibliografia Básica • BORÉM, A. Biotecnologia Florestal. Viçosa (DF): UFV, 2007. • GÓES, J.T. et al. Aspectos práticos da micropropagação de plantas. Brasília (DF): Embrapa, 2009. • TORRES, A.C., CALDAS, L.S., BUSO, J.A. Cultura de tecidos e transformações genéticas de plantas. Brasília (DF): Embrapa, 1999. Bibliografia Complementar • BINSFELD, P.C. Biossegurança em biotecnologia. Rio de Janeiro (RJ): Interciência, 2004. • COSTA, S.O.P. Genética molecular e de microrganismos. Ribeirão Preto (SP): Manole, 1987. • JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan, 2005. • MOSER, A. Biotecnologia e bioética: para onde vamos? 4. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2004. • TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 4. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2009. 79 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Componente Curricular: Química de Alimentos Carga Horária Total: 60 h Curso: Tecnologia em Alimentos Período: 2º Optativa Ementa Principais biomoléculas, suas funções e aspectos importantes nos processos tecnológicos e nutricionais. Propriedades da molécula de água e seus efeitos nos alimentos. Materiais, métodos e procedimentos em laboratório de química de alimentos. Bibliografia Básica • BOBBIO, P. A.; BOBBIO, F. O. Química do processamento de alimentos. 3. ed. São Paulo (SP): Livraria Varela, 2001. • LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica. 4. ed. São Paulo (SP): Sarvier, 2006. • ORDÓÑEZ, J. A. Tecnologia de alimentos. Componentes dos Alimentos e Processos. Porto Alegre (RS): Artmed, 2005. Bibliografia Complementar • BOBBIO, F. O.; BOBBIO, P. A. Manual de laboratório de química de alimentos. São Paulo (SP): Livraria Varela, 2003. • CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. Campinas (SP): Editora da UNICAMP, 2003. • GAVA, A. Princípios de tecnologia de alimentos. 7. ed. São Paulo (SP): Nobel, 1986. • KOBLITZ, M. G. B. Bioquímica de alimentos: Teoria e aplicações práticas. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan, 2008. • RIBEIRO, E.P.; ELISENA, A. G. S. Química de alimentos. 2. ed. São Paulo (SP): Blücher, 2007. 80 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Componente Curricular: Análise Físico-Química de Carga Horária Total: 80 h Alimentos Curso: Tecnologia em Alimentos Período: 3º Optativa Ementa Introdução à análise de alimentos. Técnicas de amostragem. Classificação das análises: quantitativa e qualitativa. Composição centesimal de alimentos. Métodos de determinação de umidade e sólidos totais, cinza e conteúdo mineral, nitrogênio e conteúdo proteico, carboidratos, fibra dietética e lipídeos. Métodos físicos de análise de alimentos; densitometria, refratometria e pH. Acidez. Métodos cromatográficos e Espectrometria. Bibliografia Básica • BOBBIO, F. O.; BOBBIO, P. A. Manual de laboratório de química de alimentos. São Paulo (SP): Livraria Varela, 2003. • BOBBIO, P. A.; BOBBIO, F. O. Química do processamento de alimentos. 2. ed. São Paulo (SP): Livraria Varela, 2001. • CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. Campinas (SP): Editora da UNICAMP, 2003. Bibliografia Complementar • BRADY, J. E.; RUSSEL, J. W.; HOLIM, J. R. Química – a matéria e suas transformações. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. v. 1 e 2. • GAVA, A. Princípios de tecnologia de alimentos. 7. ed. São Paulo (SP): Nobel, 1986. • HARRIS, C. D. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. • KOBLITZ, M. G. B. Bioquímica de alimentos: Teoria e aplicações práticas. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan, 2008. • RIBEIRO, E.P.; ELISENA, A. G. S. Química de alimentos. 2. ed. São Paulo (SP): Blücher, 2007. 81 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Componente Curricular: Tecnologia de Óleos e Gorduras Carga Horária Total: 60 h Curso: Tecnologia em Alimentos Período: 4º Optativa Ementa Definição, composição e estrutura de óleos e gorduras. Importância na alimentação. Propriedades químicas e físico-químicas. Industrialização de óleos e gorduras: preparo de matérias-primas, extração, refino, hidrogenação, fracionamento e interesterificação. Processo de fritura. Controle de qualidade de óleos e gorduras. Bibliografia Básica • OETTERER, M.; ARCE, M. A. B. R.; SPOTO, M. H. F. Fundamentos da ciência e tecnologia de alimentos. São Paulo (SP): Editora Manole, 2006. • ORDÓÑEZ, P. J. A. Tecnologia de alimentos. Componentes dos alimentos e processos. Porto Alegre (RS): Artmed, 2005. v.1. • VISENTAINER, J. V.; FRANCO, M. R. B. Ácidos graxos em óleos e gorduras: identificação e quantificação. São Paulo (SP): Editora Varela, 2006. Bibliografia Complementar • EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. Rio de Janeiro (RJ): Atheneu, 1998. • FELLOWS, P. J. Tecnologia do processamento de alimentos: Princípios e Prática. 2. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2006. • MADEIRA, M.; FERRÃO, M.E.M. Alimentos conforme a lei. São Paulo (SP): Manole, 2002. • OETTERER, M.; ARCE, M. A. B. R.; SPOTO, M. H. F. Fundamentos da ciência e tecnologia de alimentos. São Paulo (SP): Editora Manole, 2006. • ORDÓÑEZ, P. J. A. Tecnologia de alimentos. Alimentos de origem animal. Porto Alegre (RS): Artmed, 2005, v. 2. 82 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Componente Curricular: Segurança e Biossegurança no Carga Horária Total: 80 h Trabalho Curso: Tecnologia em Alimentos Período: 6º Optativa Ementa Fundamentos de segurança e organização no trabalho. Legislação de segurança e biossegurança. Riscos no trabalho. Prevenção de acidentes. EPI. CIPA. Condições de segurança no ambiente de trabalho e controle de doenças. Manuseio, controle e descarte e transporte de produtos. Ações de biossegurança. Comissão técnica de biossegurança. Bibliografia Básica • BATALHA, M.O. Gestão agroindustrial. 3. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2009, v.1. • CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 3. ed. São Paulo (SP): Makron, 2000. • GERMANO, M. I. S. Treinamento de manipuladores de alimentos: fator de segurança e promoção da saúde. São Paulo (SP): Livraria Varela, 2003. Bibliografia Complementar • BINSFELD, P. C. Biossegurança em biotecnologia. Rio de Janeiro (RJ): Interciência, 2004. • BISSO, E. M. O Que é Segurança do Trabalho. São Paulo (SP): Brasiliense, 1990. • DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier, 2005. • MASTROENI, M. F. Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de saúde. 2. ed. São Paulo (SP): Atheneu, 2006. • NELSON, C. F. Projeto de negócio: estratégias e estudos de viabilidade. São Paulo (SP): Atlas, 2002. 83 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Componente Curricular: Tratamento de Efluentes Carga Horária Total: 60 h Curso: Tecnologia em Alimentos Período: 6º Optativa Ementa Noções de qualidade das águas. Caracterização das águas residuárias. Legislação e impacto do lançamento de efluentes nos corpos receptores. Importância do tratamento de efluentes e controle de qualidade nas indústrias de alimentos. Caracterização e locais de geração de efluentes na indústria alimentícia. Técnicas de tratamento de efluentes: níveis, processos e sistemas de tratamento de efluentes. Bibliografia Básica • PHILIPPI, JR. A. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável. Barueri (SP): Editora Manole, 2005. • REIS, L. B.; FADIGAS, E. A. A.; CARVALHO, C. E. Energia, recursos naturais e a prática do desenvolvimento sustentável. São Paulo (SP): Editora Manole, 2005. • VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Belo Horizonte (MG): UFMG, 2005. v.1. Bibliografia Complementar • BATALHA, M.O. Gestão agroindustrial. 3. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2009. v.1. • BURSZTYN, M. Ciências, ética e sustentabilidade. 2. ed. São Paulo (SP): Cortez, 2001. • DERISIO, J. C. Introdução ao controle de poluição ambiental. São Paulo (SP): Editora Sigmus, 2007. • DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo (SP): Gaia, 1994. • GRÜN, M. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. 10. ed. São Paulo (SP): Papirus, 2006. 84 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Componente Curricular: Relações Interpessoais Carga Horária Total: 34 h Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Período: 1º Sistemas (TADS) Optativa Ementa Estudo das relações interpessoais, numa perspectiva psicossocial. Grupos informais. Processos de grupo: cooperação, competição, coesão e conformismo. Moral e clima organizacional. Liderança. Redes de comunicação. Dinâmica de grupo. Autoridade, responsabilidade e poder. Estilos de administração. Sistemas de administração. Teoria das decisões. Etapas dos subsistemas de Gestão de Pessoas. Bibliografia Básica • CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier, 2004. • CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier, 2004. • ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2005. Bibliografia Complementar • ADLER, R. B.; TOWNE, N.; LEMOS, A. B. P. de. Comunicação interpessoal. 9. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1999. • CENTRO DE ENSINO DE CIÊNCIAS DE SÃO PAULO. O comportamento humano. São Paulo (SP): [s.n.], 1994. • MALPASS, L. F.; HOCUTT, M. O.; MARQUES, J. C. O comportamento humano. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): Renes, 1970. • VERGARA, S. C. Gestão de pessoas. 10. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2011. • WOORD, T. Comportamento organizacional: uma perspectiva brasileira. 2. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2007. 85 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Componente Curricular: Língua Portuguesa Carga Horária Total: 68 h Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Período: 1º Sistemas (TADS) Optativa Ementa Interpretação de texto. Redação Técnica. Texto Explicativo. Fatores Pragmáticos. Fatores Linguístico-textuais. Produção textual. Bibliografia Básica • ANDRADE, M. M. de.; HENRIQUES, A. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. São Paulo (SP): Atlas, 1999. • CUNHA, C.; CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): Nova Fronteira, s/d. • FIORIN, J. L.; SAVIOLLI, F.P. Lições de texto: leitura e redação. 4. ed. São Paulo (SP): Ática, 1999. Bibliografia Complementar • ANDRADE, M. M. Guia de redação em língua portuguesa. 2. ed. São Paulo (SP): Jubela livros, 2007. • BAGNO, M. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo (SP): Loyola, 2000. • LIMA, R. Gramática normativa da língua portuguesa. Rio de Janeiro (RJ): José Olympio, 1998. • QUADROS, J. Curso Prático da Língua Portuguesa e Sua Literatura. São Paulo (SP): Formar, 1966. • TERRA, E. Curso prático de gramática. São Paulo (SP): Scipione, 2006. 86 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Componente Curricular: Inglês Instrumental Carga Horária Total: 34 h Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Período: 1º Sistemas (TADS) Optativa Ementa Estudo do discurso em textos autênticos complexos, tanto de interesse geral, quanto específico. Estratégias de leitura. Funções comunicativas do texto. Análise de partes complexas do sistema linguístico-gramatical da língua inglesa. Bibliografia Básica • BOECKNER, K.; BROWN, P. C. Oxford English for computing. Oxford: OUP, 1993. • MUNHOZ, R. Inglês instrumental: estratégias de leitura. São Paulo (SP): Texto Novo, 2004. v. 1. • TORRES, D.; SILVA, A. V.; ROSAS, M. Inglês com textos para informática. São Paulo (SP): DISAL, 2001. Bibliografia Complementar • GALANTE, T. P.; LÁZARO, P. S. Inglês básico para informática. 3. ed. São Paulo (SP): Atlas, 1996. • GLENDINNING, E. H.; MCEWAN, J. Oxford english for information technology. Oxford: OUP, s/d. • MUNHOZ, R. Inglês instrumental: estratégias de leitura. São Paulo (SP): Texto Novo, 2004. v. 2. • OXFORD. Dicionário Oxford Escolar. Oxford (New York): Oxford University, 1999. • STEINBERG, M. Morfologia inglesa: noções introdutórias. 2. ed. São Paulo (SP): Ática, 1990 87 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Componente Curricular: Interface Homem-Computador Carga Horária Total: 34 h Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Período: 5º Sistemas (TADS) Optativa Ementa As Interfaces: tipos, evolução e aspectos mentais. A Interação Homem-Computador: definições e desafios de IHC. A psicologia da interação humano-computador. Estilos de interação: manipulação direta, linguagem de comandos e linguagem natural. WYSIWYG. Menus. Usabilidade. Definição. Modelos de projeto de Interfaces. Modelo de design de software. Guidelines. Cenários. Design participativo. Avaliação de interfaces. Métodos de inspeção: avaliação heurística e revisão de guidelines. Especificidades de Interfaces Web/Multimídia. ISO 9241. Bibliografia Básica • BARBOSA, S. D. S.; SILVA, B. S. Interação humano-computador. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier, 2010. • MEMÓRIA, F. Design para a internet: projetando a experiência perfeita. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier. 2005. • PREECE, J.; ROGERS, Y.; SHARP, H. Design da interação: além da interação homem-computador. Porto Alegre (RS): Bookman, 2005. Bibliografia Complementar • CLARKE, J.; CONNORS, J.; BRUNO, E. Java FX: desenvolvendo aplicações de internet ricas. Rio de Janeiro (RJ): Alta Books, 2010. • DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. Java: como programar. 8. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2010. • MANZANO, J. A. N.; TOLEDO, S. A. Guia de orientação e desenvolvimento de sites Html, Xhtml , Css e Javascript / Jscript. São Paulo (SP): Érica, 2010. • NETTO, A. A. O. IHC – Interação humano computador: modelagem e gerência de interface com o usuário. Florianópolis (SC): VisualBooks, 2004. • PRESSMAN, Roger. Engenharia de software: uma abordagem profissional. 7. ed. Porto Alegre (RS): AMGH, 2011. 88 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Componente Curricular: Educação Ambiental Carga Horária Total: 34 h Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas Período: 8º Optativa Ementa Fundamentação teórica da educação ambiental. Formas de educação ambiental (formal e informal). Política nacional de educação ambiental. A educação ambiental na escola e na sociedade. Elaboração de material didático-pedagógico sobre educação ambiental. Bibliografia Básica • BARBIERI, J.C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da Agenda 21. Petrópolis (RJ): Vozes, 2009. • LOUREIRO, C.F.; LAYRARGUES, P.P.P.; CASTRO, R.S. Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental em debate. São Paulo (SP): Cortez, 2008. • LOUREIRO, C.F.; LAYRARGUES, P.P.P.; CASTRO, R.S. Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo (SP): Cortez, 2008. • GUIMARÃES, M. Educação ambiental: no consenso um embate? São Paulo (SP): Papirus, 2007. Bibliografia Complementar • DIAS, G.F. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo (SP): Gaia, 1994. • NALINI, R. Ética ambiental. 2. ed. Campinas (SP): Milennium, 2003. • NEIMAN, Z. Educação ambiental: planeta Terra. São Paulo (SP): Atual, 1991. • PHILIPI JUNIOR, A.; PELICIONI, M.C.F. Educação ambiental e sustentabilidade. Barueri (SP): Manole, 2005. • SIQUEIRA, J.C. Ética e meio ambiente. 2. ed. São Paulo (SP): Loyola, 2002. 89 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Componente Curricular: Introdução à Química dos Carga Horária Total: 34 h Compostos Poliméricos Curso: Licenciatura em Química Optativa Ementa Introdução. Conceitos Fundamentais. Classificação dos Polímeros. Nomenclatura dos Polímeros. Isomerismo Macromolecular. Monômeros e suas características. Reações de Polimerização. Eletropolimerização. Eletrodos modificados com filmes poliméricos. Bibliografia Básica • BILLMEYER JR., F.W. Textbook of Polymer Science, John Wiley & Sons, New York, 1984. • MANO, E.B. Polímeros como Materiais de Engenharia, Edgar Blücher Ltda, São Paulo, 1991. • MANO, E.B. Introdução a polímeros, Edgar Blücher Ltda, São Paulo, 1985. Bibliografia Complementar • ALLCOCK, H.R.; LAMPE, F.W. – Contemporary Polymer Chemistry, Prentice-Hall Inc., New Jersey, 1981. • CLAYDEN, J.; GREEVES, N.; WARREN, S.; Organic Chemistry. New York, Oxford University Press, 2001. • ELIAS, H. G. An introduction to polymer science. New York: VCH, 1997. • VOLLMERT, B. – Polymer Chemistry, Springer-Verlag, Berlin, 1973. • FLORY, P.J. – Principles of Polymer Chemistry, Cornell University Press, Ithaca. 90 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Componente Curricular: Redação Científica Carga Horária Total: 34 h Curso: Licenciatura em Química Optativa Ementa As raízes da publicação científica. Estrutura da publicação científica. Autoria científica. Dinâmica da publicação científica. Qualidade da publicação científica (periódicos, fator de impacto, negligências na redação científica). As formas da publicação científica. Bibliografia Básica • ANDRADE, MM. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. Colaboração de João Alcino de Andrade Martins. 10. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2010. • KÖCHE, J.C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 28. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2009. • MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2010. • SANTOS, J.A.; PARRA-FILHO, D. Metodologia Científica. 2. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2012. Bibliografia Complementar • Artigos relacionados à redação e publicação científica. • BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro (RJ): Contraponto, 1996. • GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2007 • LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2010. • MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2001. • SASSI, L.M.; CERVANTES, O. Manual prático para desenvolvimento de projetos de pesquisa e teses. 1. ed. São Paulo (SP): Santos, 2011. 91 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Componente Curricular: Educação para a inclusão, Carga Horária Total: 34 h diversidade e cidadania. Curso: Licenciatura em Química Optativa Ementa Abordagem da educação na diversidade com o reconhecimento das diversas populações e temáticas a serem tratadas. Conceitos sobre as diversas populações e temáticas da diversidade. Processos e metodologias de introdução desses conceitos na educação básica. Discussões sobre práticas pedagógicas inclusivas na escola. Seminários e palestras sobre os temas da Educação para a Diversidade e Cidadania. Bibliografia Básica • BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes Bases Educação Nacional. Brasília. 1997. • _______. Constituição Federal (1988) - Senado Federal Subsecretaria de Edições Técnicas, Brasília, 1997. • ________. MEC/CNE. Diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo (Parecer 36/2001). Brasília: SECAD, 2002. • ________. Resolução CNE CEB 01/2002, Institui as Diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo. • ________. Parecer CNE CEB 01/2006. Dispõe sobre Dias letivos para a aplicação da Pedagogia de Alternância nos Centros Familiares de Formação por Alternância (CEFFA) Bibliografia Complementar • BENJAMIM, César; CALDART; Roseli Salete. Por uma educação básica do campo: projeto popular e escolas do campo. Brasília, 1999. • GOHN, Maria da Glória Marcondes. Movimentos sociais e educação. São Paulo: Cortez, 1994. • KOLLING, Edgar; NERY, Israel; MOLINA, Mônica Castagna (Org). Por uma educação básica do campo. Brasília, 1999. • LEITE, Sérgio Celani. Escola rural: urbanização e políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 2002. 92 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí • Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Dossiê MST Escola: documentos e Estudos, 1990-2001. São Paulo. Expressão Popular, 2005. • MOLINA, Mônica. A contribuição do PRONERA na construção de Políticas Públicas de Educação do Campo e Desenvolvimento Sustentável. Tese (Doutorado), Universidade de Brasília, Brasília, 2003. Componente Curricular: Relações étnico-raciais no Carga Horária Total: 34 h contexto escolar Curso: Licenciatura em Química Optativa Ementa Discriminação, preconceito racial e comportamento social. Histórico das questões do Movimento Negro e dos Quilombolas no Brasil. Histórico da educação indígena. Outros grupos étnicos. A migração dos grupos hispânicos e a inclusão nos sistemas educacionais brasileiros. Relações raciais na escola: currículo e responsabilidades. Bibliografia Básica • ASSINARI, A. M. I. Escola indígena: novos horizontes teóricos, novas fronteiras da educação. In: SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (Orgs). Antropologia, História e Educação: a questão indígena e a escola. 2. ed. São Paulo (SP): Global/MARI/FAPESP, 2001. • CANCLINI, N. G. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo (SP): Edusp, 1998. • LARAIA, R. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro (RJ), Jorge Zahar, 2001. Bibliografia Complementar • BHABHA, H. K. A questão do “outro”: diferença, discriminação e o discurso do colonialismo. Em Buarque de Hollanda, H. (org.) Pós-modernidade e política, Rio de Janeiro (RJ): Rocco, 1992. • FERREIRA, M. K. L. A educação escolar indígena: um diagnóstico crítico da situação no Brasil. In: SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (Orgs.). Antropologia, história e educação: a questão indígena e a escola. 2. ed. São Paulo (SP): 93 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Global/MARI/FAPESP, 2001. • FREYRE, G. Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro (RJ): Livraria José Olympio Editora, 1984 (1933). • OLIVEIRA, R. C. de. O índio e o mundo dos brancos. 3. ed. Brasília: Editora da UNB, 1981. • QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. Em Lander, Edgardo (org.) A colonialidade do saber: Eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. CLACSO, 2005. Componente Curricular: Química Bioinorgânica Carga Horária Total: 34 h Curso: Licenciatura em Química Optativa Ementa Introdução à bioinorgânica. Revisão de alguns conceitos importantes e dos princípios da química de coordenação relacionados à pesquisa bioinorgânica. Os elementos inorgânicos e seu papel nos organismos. Ligantes biológicos. Absorção, transporte e armazenamento de ferro no organismo. O papel do zinco nos organismos. Enzimas de zinco. Molécula de oxigênio: absorção, transporte e armazenamento. Hemoproteínas: citocromos, peroxidases, catalases e oxigenases. Modelos dos sítios ativos das hemoproteínas ou heme-enzimas utilizando metaloporfirinas, tanto sob o aspecto funcional quanto estrutural. Tópicos a serem sugeridos como seminários: Enzimas de cobre. Fotossíntese: o papel do magnésio e manganês. Fixação do nitrogênio. Química bioinorgânica medicinal. Vitamina B12/Co. Biomineralização. Química bioinorgânica dos elementos tóxicos. Citocromo C oxidase. Enzimas de níquel. Metano Monooxigenase. Proteínas ferro-enxofre. Função e transporte dos cátions metálicos alcalinos e alcalinos terrosos (Na+, K+, Ca2+, Mg2+); Catálise e controle de processos bioenergéticos pelos íons de metais alcalinos e alcalinos terrosos, Ca2+ e Mg2+. Bibliografia Básica • ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012; 94 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí • LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo (SP): Blücher,1999; • SHRIVER, D.F.; ATKINS, P. W. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2008. Bibliografia Complementar • BRAATHEN, P. C. Química Geral. 3. ed. Viçosa (MG): EdUFV, 2011; • BRADY, J.E.; RUSSEL, J.W.; HOLUM, J.R.. Química – A Matéria e Suas Transformações. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002; • BRITO, M. A. de. Química inorgânica: compostos de coordenação. Blumenau (SC): Edifurb, 2002; • BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2005. Componente Curricular: Bioeletroquímica: Voltametria Carga Horária Total: 34 h Cíclica. Curso: Licenciatura em Química Optativa Ementa Introdução. Aspectos práticos de voltametria cíclica. Células, aparelhos, eletrodos, eletrólitos de suportes e solventes. Voltametria cíclica em solventes não-aquosos. Determinação experimental de parâmetros voltamétricos em meio aquoso e não-aquoso. Voltametria para eletroanálise. Voltametria cíclica de moléculas de interesse biológico como NAD(P)H, GSH assim como moléculas utilizadas como fármaco ou com potencialidade de uso. Aplicações práticas a alguns compostos selecionados: cinética de reações de eletrodo e reações químicas acopladas à reações de eletrodo. Bibliografia Básica • ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 1 • BALL, D.W. Físico-química. 1. ed. São Paulo: Thomson Learning (SP), 2005. v 1. • CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1986. • MOORE, W. J. Físico-química. 4. ed. São Paulo (SP): Blücher, 1976. v. 1. 95 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Bibliografia Complementar • ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química: Fundamentos. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. • ATKINS, P.; PAULA, J.; FRIEDMAN, R. Quanta, matéria e mudança: uma abordagem molecular para a físico-química. São Paulo (SP): LTC, 2011. v. 1-2. • ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012. • BRADY, J. E.; RUSSEL, J. W.; HOLIM, J. R.; Química – a matéria e suas transformações. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. v. 1 e 2. • KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1. Componente Curricular: Química Quântica Básica Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 34 h Optativa Ementa Princípios da mecânica quântica. Aplicações a modelos simples: partícula na caixa, oscilador harmônico e rotor rígido. Átomo de hidrogênio. Momento angular. Teoremas e postulados da mecânica quântica. Métodos aproximados: Cálculo variacional e teoria da perturbação. Spin eletrônico e o principio de Pauli. Átomos multieletrônicos. Bibliografia Básica • ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 1 e 2. • BALL, D.W. Físico-Química. 1. ed. São Paulo (SP): Thomson Learning, 2005. v. 1 e 2. • CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1986. • MOORE, W. J. Físico-Química. 4. ed. São Paulo (SP): Blücher, 1976. v. 1 e 2. Bibliografia Complementar • ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química: Fundamentos. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. • ATKINS, P.; PAULA, J.; FRIEDMAN, R. Quanta, matéria e mudança: uma abordagem 96 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí molecular para a físico-química. São Paulo (SP): LTC, 2011. v. 1-2. • ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012. • BRADY, J. E.; RUSSEL, J. W.; HOLIM, J. R.; Química – a matéria e suas transformações. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. v. 1 e 2. • KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1. 8. REGIME DE MATRÍCULA O regime de matrícula no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí será semestral, por blocos de componentes curriculares em créditos (17 horas/aula) que serão oferecidas em cada semestre letivo, de acordo com a organização curricular do curso, conforme mostrado anteriormente na tabela 4. Como estratégia para permitir uma maior flexibilização curricular e a integralização no menor tempo possível (8 semestres), o curso não apresenta pré-requisito entre as componentes curriculares de cada semestre e para os discentes em situação irregular, será possível cursar componentes curriculares afins em outros cursos na própria instituição ou instituição parceiras, desde que tenha, no mínimo, 75% de semelhança entre as ementas curriculares e carga horária. Outra forma para garantir a oportunidade de regularidade para o aluno é a oferta de componentes curriculares específicas em períodos alternativos, sendo respeitado o limite mínimo de alunos por turma e a disponibilidade de docentes. Todas as informações referentes estão incluídas no Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal Goiano (em anexo). 9. REGIME DE FUNCIONAMENTO E VAGAS O curso de Licenciatura em Química oferece, anualmente, um total de 40 vagas no período noturno. O vestibular (unificado para todos os campi do IF Goiano) ocorre ao final de cada ano para ingresso no início do ano seguinte. Essas vagas são distribuídas conforme especificações presentes no quadro a seguir. Ressalta-se que o IF Goiano adota a política de 97 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí ação afirmativa, com reservas de vagas (cotas) para estudantes oriundos integralmente de escolas públicas, segundo o disposto na Lei 12.711, de 29 de agosto de 2012, Decreto nº 7.824, de 11 de outubro de 2012 e Portaria Normativa nº 18, de 11 de outubro de 2012. Tabela 9. Distribuição das vagas a serem preenchidas no âmbito do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí. SiSU Reserva de vagas Renda superior a 1,5 Renda igual ou inferior a Total Vestibular Ampla salários per capita 1,5 salários per capita de a concorrência Autodeclarado Autodeclarado vagas b (pretos, pardos, indígenas) Não declarados (pretos, pardos, indígenas) Não declarados 40 28 6 2 1 2 1 Vagas destinadas exclusivamente pelo desempenho na prova do vestibular. b Vagas destinadas aos candidatos do Sistema de Seleção Unificada do MEC/ENEM (SiSU/ENEM) que não se enquadram no perfil dos candidatos contemplados pela Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. a O curso de Licenciatura em Química também recebe alunos via reingresso, transferência e aproveitamento de curso. Considera-se reingresso os alunos do IF Goiano que tenham sido desligados pela não efetuação da renovação de matrícula e que ainda possuam tempo legal para integralização curricular e que não tenham se beneficiado do reingresso anteriormente. O aluno que obtiver o reingresso será integrado na matriz curricular vigente. Considera-se transferência a migração de alunos para cursos de graduação do IF Goiano oriundos de outro câmpus do IF Goiano ou de outra Instituição de Ensino Superior (IES). O curso de origem deverá ser reconhecido ou autorizado pelo MEC. Em caso de cursos ministrados no exterior, o candidato deverá apresentar documentação autenticada pelas autoridades consulares e a respectiva tradução, por tradutor juramentado. O aproveitamento de curso deverá ser requerido por candidato detentor de um diploma de curso de graduação, reconhecido pelo MEC, que queira concluir outro curso afim, caso haja possibilidade de adequação à série/período onde houver vaga e condições de operacionalização na estrutura curricular em vigor. Salienta-se que para todas as formas de ingresso, as especificidades presentes no Regulamento de Cursos de Graduação do IF Goiano deverão ser observadas. Para as formas de ingresso reingresso, transferência e aproveitamento de curso, semestralmente, a 98 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Secretaria de Ensino Superior divulga editais específicos, em datas previstas no Calendário Acadêmico, que contém todos os procedimentos e critérios a serem utilizados para análise e julgamento do requerimento realizado pelo candidato. A divulgação desses editais dar-se-á por meio do sítio eletrônico do IF Goiano – Câmpus Urutaí e em murais da instituição. 10. FORMAS DE AVALIAÇÃO 10.1 – Dos discentes De acordo com a LDB (Lei nº 9394/96) no Art. 24, a avaliação da aprendizagem tem um caráter de acompanhamento contínuo, ou seja, avalia-se a qualidade do processo de aprendizagem, que “é descrever o nível de compreensão do aluno em relação a uma determinada área do conhecimento (HOFFMANN, 2005, p. 44)”.13 No curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí a avaliação do rendimento escolar será feita com notas variáveis de zero a dez, abrangendo um conjunto de atividades, tais como: resolução de listas de exercícios, apresentação de seminários, redação de resumos e resenhas, elaboração e apresentação de aulas, relatórios de aulas práticas e visitas técnicas, prova oral e prova escrita. É importante salientar que dessa maneira, a avaliação do discente não se resumirá à apenas um instrumento. Para ser considerado aprovado, o aluno deverá obter média final igual ou superior a seis e ter frequência mínima obrigatória de 75% (setenta e cinco por cento) em cada componente curricular. Será submetido a uma avaliação final o aluno que possuir média final igual ou superior a 3,0 pontos e inferior a 6,0 pontos e frequência mínima de 75% nas aulas ministradas. A avaliação final deverá abranger no mínimo 75% do conteúdo desenvolvido ao longo do semestre, previsto no plano de ensino. A média geral será obtida através da média aritmética entre a média final e a avaliação final, em conformidade com o que dispõe o Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal Goiano. 13 HOFFMANN, J. A avaliação e a nova lei de diretrizes e bases da educação. In: HOFFMANN, Jussara. Pontos e contrapontos do pensar ao agir em avaliação. 9. ed. Porto Alegre (RS): Mediação, 2005. 99 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí 10.2 – Do corpo docente A avaliação do corpo docente do curso de Licenciatura em Química será realizada com base na análise do que é oferecido aos discentes em termos de estratégia de ensino e didático-pedagógicas, bem como nas condições de facilitação de aprendizagem. Desse modo, em cada semestre letivo os discentes realizarão a avaliação dos docentes de cada unidade curricular ofertada, devendo os mesmos estar atentos para os principais componentes de planejamento e organização didático-pedagógica da disciplina pelo docente, assim como de sua relação com os discentes. Nessa avaliação é preservada a identidade do aluno. As avaliações realizadas pelos alunos são repassadas à Coordenação do curso e, havendo necessidades especiais de realização de discussões e/ou conversas com o professor sobre o conteúdo das mesmas, o mesmo será convocado para uma reunião e/ou encaminhado ao Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) para possíveis orientações voltadas à sua prática-docente-pedagógica. 10.3 – Do Projeto Pedagógico do Curso O PPC do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí será continuamente avaliado pelos membros do NDE, membros do Colegiado do curso, discentes do curso de Licenciatura em Química e comunidade escolar, a partir de reuniões realizadas regularmente em datas previamente agendadas. Em todas as reuniões do NDE e Colegiado de Curso, prevalecerá sempre o espírito democrático e assegurado a todos os membros o direito da divergência de ideias, sendo oportunizado tempo hábil para que todos façam suas considerações, levantando-se aspectos positivos e negativos e sugerindo novas propostas de condução de trabalho, quando for o caso. Além disso, o PPC do curso de Licenciatura em Química encontra-se disponível, para quem desejar, em versão impressa e digital na Secretaria de Ensino Superior e na página do curso no website do IF Goiano – Câmpus Urutaí. A competência para alterações do projeto pedagógico do curso ficará a cargo do NDE, o qual poderá realizar e providenciar possíveis atualizações nas bibliografias das disciplinas, com o intuito de manter a bibliografia o mais próximo possível da realidade praticada, incluir técnicas inovadoras, bem como apreciar propostas de inserção, alteração e/ou exclusão de 100 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí componentes curriculares. Desta forma, essas alterações poderão ser realizadas e enviadas para a Coordenação de Graduação, Diretoria de Ensino do IF Goiano- Câmpus Urutaí e à PróReitoria de Ensino do IF Goiano. É importante salientar que o funcionamento do Colegiado de Curso é regido por capítulo específico no Regulamento dos Cursos de Graduação do IF Goiano, sendo realizadas pelo menos 4 reuniões anuais, convocadas por memorando específico. Já o NDE, em consonância com o trabalho do Colegiado, atua na formulação, implementação e desenvolvimento do PPC. Os membros do NDE têm regime de trabalho de dedicação exclusiva, experiência em docência no Ensino Superior e titulação compatível com as funções exercidas, nos termos da Portaria do MEC nº 147 de 2007. Abaixo são apresentados os membros do Colegiado e do NDE do curso. Tabela 10. Relação de membros do Colegiado do Curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí. (Portaria do IF Goiano – Câmpus Urutaí, nº 130, de 22 de maio de 2013). MEMBRO ÁREA DE FORMAÇÃO TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO Leandro Nériton Cândido Máximo Licenciatura em Química Mestrado* 40 h – DE Miquéias Ferreira Gomes Licenciatura em Química Mestrado* 40 h – DE Christina Vargas Miranda e Carvalho Licenciatura em Química Mestrado 40 h – DE Débora Astoni Moreira Licenciatura em Química Doutorado 40 h – DE Murillo Néia Thomaz da Silva Discente de Química -- -- Edivan de Souza Santos Discente de Química – Suplente -- -- * Docentes atualmente cursando doutorado. 101 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Tabela 11. Membros do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí. (Portaria do IF Goiano – Câmpus Urutaí, nº 129, de 22 de maio de 2013). MEMBRO ÁREA DE FORMAÇÃO TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO Leandro Nériton Cândido Máximo Licenciatura em Química Mestrado 40 h – DE Miquéias Ferreira Gomes Licenciatura em Química Mestrado 40 h – DE Christina Vargas Miranda e Carvalho Licenciatura em Química Mestrado 40 h – DE Cássio Cirilo de Almeida Licenciatura em Física Mestrado 40 h – DE João Modesto Brito Licenciatura em Química Mestrado 40 h – DE Débora Astoni Moreira Licenciatura em Química Doutorado 40 h – DE 10.4 – Do Curso Além das formas de avaliação descritas anteriormente, esse projeto pedagógico também prevê a avaliação do curso de Licenciatura em Química em três eixos principais que retroalimentam os processos de planejamento pedagógico e institucional: • o acompanhamento da evolução do corpo discente, suas limitações, perspectivas, anseios e desafios para a conclusão efetiva de todas as componentes do processo formativo e ingresso no mercado de trabalho, por meio de espaços de representação e diálogo, como a Coordenação de Curso em relação permanente com o Centro Acadêmico e o Colegiado do Curso; • avaliação institucional, por meio da Comissão Própria de Avaliação do IF Goiano e da Subcomissão de Avaliação Própria do Câmpus Urutaí, que analisam continuamente as possibilidades de melhoria na organização didático-pedagógica, no corpo docente e na infraestrutura da instituição; • avaliação desenvolvida pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), por meio do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). 102 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí 11. INFRAESTRUTURA FÍSICA O IF Goiano – Câmpus Urutaí ocupa duas fazendas, Palmital e Pedra Branca, perfazendo um total de 521 hectares. A distribuição do espaço físico das principais dependências existentes na Instituição é detalhada a seguir. 11.1 – Biblioteca A Biblioteca “Anatália Mesquita Vaz Eduardo” possui uma área de 971 m2, acervo de aproximadamente 18.000 exemplares cadastrados no Sistema Sophia, cujo acesso pode ser realizado via internet (http://200.137.237.13/biblioteca) e 12 microcomputadores, além de ponto wireless para pesquisa digital e acesso a bases de dados científicos, por meio do portal de periódicos da CAPES. O atendimento ao público acontece de 2ª a 6ª feira, de modo ininterrupto no período de 07 h às 22.30 h, com uma média mensal de 13.000 empréstimos. O acervo bibliográfico do IF Goiano – Câmpus Urutaí tem tido um considerável acréscimo tanto em títulos quanto em quantidade de volumes disponibilizados à comunidade acadêmica, fruto de uma política permanente de atualização do acervo que permite uma contínua participação dos docentes na sugestão de atuais títulos, bem como dos discentes por meio de sugestões de títulos, encaminhadas à Coordenação do Curso. A política de atualização e expansão do acervo da biblioteca do Câmpus é composta por critérios de seleção e aquisição com o objetivo de atender às demandas do curso. A seleção do acervo compõe-se dos seguintes critérios: bibliografia básica e complementar da ementa curricular, título condizente com a proposta pedagógica do curso, autoridade do autor e atualização do material. É importante ressaltar que a escolha de livros, periódicos e multimeios é realizada pelo corpo docente, juntamente com o coordenador, considerando as especificidades do curso. A seleção quantitativa das obras pertinentes da bibliografia básica e complementar são baseada nos critérios estabelecidos nos instrumentos de avaliação do INEP/MEC. O empréstimo domiciliar é um serviço para discentes, docentes e técnico-administrativo que permite a retirada de material bibliográfico por um período pré-determinado. A relação completa do acervo impresso da biblioteca, por áreas do conhecimento do 103 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí CNPq, é apresentada na tabela abaixo (tabela 12). Tabela 12. Acervo impresso da biblioteca do IF Goiano – Câmpus Urutaí, em 2013, por área de conhecimento do CNPq. Áreas Títulos Exemplares Ciências Exatas e da Terra 1352 4243 Ciências Biológicas 583 1537 Engenharia / Tecnologia 117 388 Ciências de Saúde 183 386 Ciências Agrárias 1881 4532 Ciências Sociais Aplicadas 601 1182 Ciências Humanas 1429 2446 Linguística, Letras e Artes 1956 3008 Total 8102 17722 11.2 – Auditórios O IF Goiano – Câmpus Urutaí conta com três auditórios equipados para o recebimento de alunos, professores e a comunidade durante a realização de eventos acadêmicos ligados direta ou indiretamente ao curso de Licenciatura em Química (Tabela 13). Tabela 13. Auditórios do IF Goiano – Câmpus Urutaí. Auditório Equipamentos/Instalações Auditório Principal Equipado com projetor multimídia, ar condicionado, computador, retroprojetor, sistema de som e lousa. Anfiteatro Equipado com projetor multimídia, computador, retroprojetor, sistema de som e lousa. Centro de Treinamento Equipado com projetor multimídia, computador, videocassete, TV, DVD, quadro e tela de projeção, ar condicionado. 104 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí 11.3 – Área de esporte e lazer A área de esporte e lazer do IF Goiano – Câmpus Urutaí é moderna, bem estruturada e conta com a seguinte estrutura: campo de futebol gramado e iluminado; campo society com gramado sintético gramado e iluminado; quadra poliesportiva coberta; quadra de tênis; ginásio poliesportivo coberto, contendo vestiários, palco, camarins e modernas dependências desportivas; pista de atletismo; piscina semi-olímpica; sauna e academia completa. 11.4 – Edifício Lesilane Silva de Araújo – Prédio da Química O curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí conta com um prédio moderno e projetado especificamente para atender às demandas do curso. Esse prédio, denominado Lesilane Silva Araújo, apresenta os seguintes ambientes: • 04 salas de aula; • 01 sala de monitoria e estudo dirigido; • 03 laboratórios para realização de aulas práticas de Química; • 01 laboratório de pesquisa e análises químicas; • 01 sala para os técnicos de laboratório; • 01 sala de reagentes sólidos; • 01 sala de reagentes líquidos; • 01 almoxarifado; • 01 banheiro masculino; • 01 banheiro feminino; • 01 cantina; • 01 sala para a coordenação e reuniões do Colegiado e NDE; • 08 salas individuais para os professores. É importante ressaltar que todos os ambientes desse prédio, exceto banheiros, sala de reagentes e cantina, são equipados com ar condicionado, proporcionando maior conforto para estudantes, docentes e técnicos em química. Nas figuras abaixo são mostrados o prédio da Química e alguns ambientes. 105 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Figura 4. Edifício Lesilane Silva Araújo – Prédio da Química: foi projetado e construído para atender as demandas de ensino, pesquisa e extensão do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí. 11.5 – Infraestrutura de Laboratórios A seguir é apresentada uma descrição detalhada dos laboratórios vinculados ao curso de Licenciatura em Química. Tais laboratórios são utilizados na realização de atividades das componentes curriculares obrigatórias e também em atividades extracurriculares, projetos de extensão e aulas de componentes curriculares optativas do curso. 11.5.1 – Laboratório de Geoprocessamento Visam atender a demanda prática das disciplinas dos OBJETIVOS cursos técnicos, tecnológicos e superiores ofertados pelo Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí. Compreende área total de 42 m², equipado com ar ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS condicionado e 20 microcomputadores conectados à Internet. 20 microcomputadores, mesa, cadeira, estabilizador, PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS filtro de linha, nobreak, impressora e softwares. 106 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí 11.5.2 – Laboratório de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas Desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão na área de fertilidade de solo e nutrição de plantas por OBJETIVOS meio de análises de nutrientes do solo e de tecido foliar, vinculadas a aulas práticas, projetos de pesquisa e análise para produtores rurais da região. Compreende área total de 106,04 m², incluindo sala de recepção, sala escritório, sala de análises físicas, sala de pesos e medidas (balanças e pHmetro), sala de ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS determinação analítica (espectrofotômetro), sala de estocagem, sala de secagem e moagem e sala de preparo de amostras. 01 capela c/ exaustor; 01 bloco digestor; 01 estufa de secagem por ventilação forçada; 01 estufa de secagem de solo; 02 barriletes, 02 coqueteleira, 01 armários em aço, 01 compressor 60 litros, 01 deionizador, 01 destilador de água, 36 peneiras ABNT p/ solo, 01 arquivo tamanho ofício, 01 balança analítica, 01 exaustor PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS de 30 mm, 01 desumificador de ar, 01 conjunto laboratório de análise de solo (vidrarias), 01 fogão a gás, 01 geladeira 260 litros, 01 estante em aço dupla face, 01 fotômetro de chama digital microprocessado, 01 espectrofotômetro de absorção atômica, 01 fotocolorímetro digital microprocessado, computador completo, 01 pHmetro de bancada digital, 01, micropipetador manual com capacidade de 0,1 a 100 ml. 107 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí 11.5.3 – Estação de Tratamento de Água (ETA) Realizar o tratamento de água para o abastecimento da comunidade do Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí e mostrar aos alunos do curso de Licenciatura OBJETIVOS em Química, através de aulas práticas, os processos e substâncias químicas envolvidos no tratamento da água. Sala de análise com dimensões de 4,0 m x 3,0 m, contendo 2 bancadas centrais; Sala de cloro de 3,10 m ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS x 1,25 m; Banheiro; Sala de sulfato e cal de 5,0 m x 4,0 m e caixas de amianto. Frigobar, computador, colorímetro, pHmetros, balança de plataforma, colorímetro de cloro, turbidímetro, PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS suporte universal, chapa de aquecimento, Jar Test e 04 caixas de amianto; 11.5.4 – Laboratório de Química Geral e Inorgânica Realizar atividades de pesquisa, extensão e principalmente, aulas práticas das disciplinas de Transformações Químicas, Introdução ao Laboratório OBJETIVOS de Química, Química dos Elementos e Química Inorgânica, do curso de Licenciatura em Química. Nesse laboratório também são realizadas aulas práticas das disciplinas de Química de outros cursos da Instituição. Área total de 55 m², equipado com ar condicionado de 18.000 BTU, quadro negro, chuveiro de emergência e ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS lava olhos, capela exaustora de gases, saída de emergência de 2,16 m x 0,73 m, bancada lateral de 108 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí ardósia e 3 bancadas centrais de fórmica de 2,53 m x 1,23 m. Dessecador elétrico, 2 dessecadores de vidro, espectrofotômetro UV-Visível, mantas aquecedoras PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS chuveiro de emergência e lava olhos, bomba de vácuo, bicos de Bunsen, balança digital, pHmetro, barrilete de 50 L, deionizador e capela de exaustão. 11.5.5 – Laboratório de Físico-Química Realizar atividades de pesquisa, extensão e principalmente, aulas práticas das disciplinas de FísicoQuímica I e Físico-Química II do curso de Licenciatura OBJETIVOS em Química. Nesse laboratório também são realizadas aulas práticas das disciplinas de Química de outros cursos da Instituição. Área total de 55 m², equipado com ar condicionado de 18.000 BTU, quadro negro, chuveiro de emergência e lava olhos, capela exaustora de gases, saída de ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS emergência de 2,16 m de altura x 0,73 m de largura, bancada lateral de ardósia e 3 bancadas centrais de fórmica de 2,53 m x 1,23 m. 01 bloco digestor de oito provas de proteínas; 01 balança analítica, modelo FA2104N Bioprecisa; 01 balança analítica, Schimadzu; 02 pHmetro de bancada; 01 capela de exaustão de gases; 01 extrator de PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS gorduras Soxhlet; 01 destilador de nitrogênio para determinação de proteínas; 01 agitador magnético com aquecimento; 07 mantas de aquecimento; 01 agitado de tubos ql-901 vortex; 01 refratômetro portátil, 109 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Belphotonics; 01 espectrofotômetro UV/Visível Marca Spectrum; 01 estufa Bioterm. 11.5.6 – Laboratório de Química Orgânica Realizar atividades de pesquisa, extensão e principalmente, aulas práticas das disciplinas de Química OBJETIVOS Orgânica Experimental e Análise Espectroscópica de Compostos Orgânicos, do curso de Licenciatura em Química. Nesse laboratório também são realizadas aulas práticas das disciplinas de Química de outros cursos da Instituição. Área total de 55 m², equipado com ar condicionado de 18.000 BTU, quadro negro, chuveiro de emergência e lava olhos, capela exaustora de gases, saída de ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS emergência de 2,16 m x 0,73 m, bancada lateral de ardósia e 3 bancadas centrais de fórmica de 2,53 m x 1,23 m. Chuveiro lava olhos, bicos de Bunsen, mantas aquecedoras, autoclave, turbidímetro, determinador de ponto de fusão, colorímetro, balança analítica, PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS geladeira, pHmetro, banho-maria, banho ultrassônico, centrífuga, dessecador, barrilete de 20 L, barrilete de 50 L, destilador e deionizador. 110 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí 11.5.7 – Laboratório de Pesquisa e Análises Químicas Dar suporte às pesquisas dos docentes e estudantes do IF Goiano – câmpus Urutaí. Ser um centro de excelência em Análise de Qualidade de Águas, OBJETIVOS possibilitando a realização de análises para a comunidade da região a preços bem mais acessíveis que os praticados no mercado. Área total de 55 m², equipado com ar condicionado de 18.000 BTU, quadro negro, chuveiro de emergência e lava olhos, 2 capelas exaustoras de gases, linhas de ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS gases especiais, saída de emergência de 2,16 m x 0,73 m, 03 bancadas laterais de ardósia e 1 bancada central de fórmica de 2,53 m x 1,23 m. Bomba de vácuo, balança analítica, balança de plataforma, mesa agitadora, banho-maria, banho ultrassônico, aparelho de Jar-Test, turbidímetro de bancada, colorímetro, agitador de tubos, bicos de Bunsen, pHmetro, centrífuga de bancada, fotômetro de PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS chama, autoclave de bancada, autoclave vertical, espectrofotômetro de absorção atômica, estufas, destilador, osmose reversa, mufla, câmara de germinação, estufa BOD, deionizador, aparelho extrator de gordura e destilador de nitrogênio. 111 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí 11.5.8 – Laboratório de Demonstrações Físicas (LADEF) Desenvolver atividades de ensino e pesquisa OBJETIVOS relacionadas à parte experimental de Física. Compreende área total de 52 m², equipada com ar ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS condicionado de 18.000 BTU, bancadas centrais de fórmica e 2 pias com água corrente. Conjuntos experimentais de termodinâmica, acústica e PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS ondas mecânicas, mecânica, eletromagnetismo, óptica e física geral, bancadas, banquetas, computador. 11.5.9 – Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores em Ciências da Natureza e Matemática (LIFE) Desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa voltada para a formação docente. Oferecer suporte para as atividades de componentes curriculares pedagógicas como Oficinas de Práticas Pedagógicas (OPP´s) e Estágios Supervisionados. Atender necessidades de projetos de formação docente ligados ao PIBIC, ao PIBID – subprojetos de Biologia, Química e Matemática, atividades promovidas pelo PET-Biologia e OBJETIVOS de componentes curriculares dos cursos de Licenciatura em Química, Ciências Biológicas e Matemática que se desenvolvem com a confecção de materiais didáticos, análise de livros didáticos, confecção de material de apoio, etc. Desenvolver a criatividade pedagógica, através da articulação entre práticas lúdicas e tecnologias educacionais que favoreçam o aprendizado. ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS Compreende área total de 52 m², equipada com ar 112 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí condicionado de 18.000 BTU, bancadas centrais de fórmica e 2 pias com água corrente. Notebook 4GH com HD de 500 G; Filmadora digital; Máquina fotográfica digital; TV 51”, plasma smart TV, smart interaction; Impressora multifuncional laser; Data-Show; Balança Analítica; Mesa Digitalizadora; Phmetro; Banho Termostático; Condutivímetro de PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS Bancada; Microscópio Computadorizado; Banco Biológico; Óptico Telescópio Linear, luz policromática; Giroscópio; Laminário Histológico; Jogos Didáticos diversos ligados ao Ensino de Ciências e Biologia; 12. RECURSOS HUMANOS 12.1 – Coordenação do Curso O curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí tem como coordenador, desde 05 de março de 2012 (portaria nº 33), o Professor Leandro Nériton Cândido Máximo, licenciado em Química pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), mestre em Química Inorgânica e atualmente doutorando também em Química Inorgânica pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo (FFCLRP/USP). O professor possui vasta experiência no ensino médio, tendo atuado durante vários anos em escolas públicas e particulares, programas de educação de jovens e adultos (EJA) e também em cursos pré-vestibular. Também possui experiência na pesquisa, já tendo desenvolvido estudos de diversos campos do conhecimento, incluindo a educação e áreas diversas da Química, além de atuar em diversos cursos superiores do IF Goiano – Câmpus Urutaí. No curso de Licenciatura em Química, além da função de coordenador, é Presidente do Colegiado e do NDE, Coordenador do Subprojeto LIFE, além da orientação de projetos de iniciação científica (PIBIC) e de trabalhos de curso (monografias). 113 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí 12.2 – Corpo Docente O corpo docente do curso de Licenciatura em Química é constituído em sua ampla maioria por docentes licenciados na sua respectiva área de atuação e que possuem vasta experiência com a docência na educação básica e superior. Atualmente, o curso conta com 06 docentes efetivos licenciados em Química, além de vários outros que atuam em unidades curriculares diversas. A grande maioria dos docentes é contratada no regime de dedicação exclusiva, se dedicando em tempo integral às atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pelo curso de Licenciatura em Química e pelo IF Goiano – Câmpus Urutaí. Quanto à qualificação do corpo efetivo específico de Química, o curso conta atualmente com 1 Doutor e 5 Mestres, sendo que destes, 3 já estão cursando o doutorado na área de Química. Espera-se, com o enorme incentivo que a Instituição oferece à qualificação dos docentes, até o final do ano de 2015 o corpo docente do curso seja totalmente composto por doutores e pós-doutores, trazendo enormes benefícios para as atividades de ensino e pesquisa realizadas pelos docentes do curso. Para cada docente é disponibilizado um gabinete individual, equipado com mobiliário, equipamento de informática (computador) e ar condicionado. A limpeza dos gabinetes é realizada periodicamente (sempre que solicitada pelo professor) por funcionários da empresa de limpeza terceirizada que presta serviços gerais no IF Goiano – Câmpus Urutaí. A relação de todos os docentes atuantes no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí é apresentada na tabela 14 abaixo. 114 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Tabela 14. Relação de docentes atuantes no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano-Câmpus Urutaí. DOCENTE ÁREA DE FORMAÇÃO TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO Leandro Nériton Cândido Máximo Licenciatura em Química Mestrado* 40 h – DE Miquéias Ferreira Gomes Licenciatura em Química Mestrado* 40 h – DE Christina Vargas Miranda e Carvalho Licenciatura em Química Mestrado 40 h – DE Lucas Caixeta Gontijo Licenciatura em Química Mestrado* 40 h – DE João Modesto Brito Licenciatura em Química Mestrado 40 h – DE Débora Astoni Moreira Licenciatura em Química Doutorado 40 h – DE Grazielle Alves dos Santos Licenciatura em Química Mestrado Contrato Cássio Cirilo de Almeida Licenciatura em Física Mestrado 40 h – DE Marcos Fernandes Sobrinho Licenciatura em Física Mestrado* 40 h – DE Jussana Maria Tavares Licenciatura em Pedagogia Mestrado* 40 h – DE Angelita Duarte da Silva Licenciatura em Letras Mestrado 40 h – DE Júlio César Ferreira Licenciatura em Matemática Mestrado* 40 h – DE Vabson Guimarães Borges Licenciatura em Matemática Mestrado 40 h – DE Caike Damke Licenciatura em Matemática Mestrado* 40 h – DE * Docentes com mestrado que atualmente estão cursando doutorado. 12.3 – Servidores Técnico-Administrativos A relação de servidores técnico-administrativos do IF Goiano – Câmpus Urutaí que exercem atividades vinculadas direta ou indiretamente ao curso de Licenciatura em Química é apresentada na tabela 15 abaixo. 115 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Tabela 15. Relação de servidores técnico-administrativos do IF Goiano – Câmpus Urutaí vinculados direta ou indiretamente ao curso de Licenciatura em Química. Nome Formação Contrato Ana Carolina Simões L.F. dos Santos Ensino superior – Pedagogia RJU Baltazar Lopes Nery Ensino médio – Téc. Administrativo RJU Cleide Aparecida da Silva Ensino médio - ass. em Administração RJU Cintia Viegas Silva Ensino Superior – Gestão Ambiental RJU Daniel de Jesus Marçal Ensino médio - Aux. de Enfermagem RJU Donizete Ferreira França Ensino superior – Letras RJU Ednalva Macedo Nunes Ensino superior – Psicologia RJU Eduardo Rodrigues Torres Ensino superior – Letras RJU Eneides Tomaz Tosta Morais Ensino médio – Proces. de Dados RJU Fernando Estrela Vaz Ensino superior - Analista de Tecnologia da Informação RJU Indiara Cristina Pereira de Almeida Marra Ensino superior – Pedagogia RJU Janaína Neves Estrela Ensino médio - Ass. de Alunos RJU José João Dias Ensino médio - Téc. Contabilidade RJU José Miguel da Silva Apoio Administrativo RJU Liana Moreira Vidigal Ensino médio - Técnico em Laboratório RJU Luci Rodrigues Silva Ensino médio - Ass. de alunos RJU Márcio Fernandes Carneiro Ensino médio – Aux. De Enfermagem RJU Maria Aparecida de O. Rosa Ensino superior – Pedagogia RJU Nívea de Souza Morais Ensino superior – Letras RJU Miriã Nunes Porto Lima Ensino superior – Pedagogia RJU Pedro Uriel Gonçalves Lima Ensino superior – Medicina RJU Roselene Vieira da S. Nery Ensino médio – Magistério RJU 116 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí Sebastião Alves de Araújo Ensino superior – Letras RJU Silvia Borges Silva Apoio Administrativo RJU Wênio Vieira Ensino médio – Ass. em Administração RJU 12.4 – Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) O curso Licenciatura em Química conta com um atendimento educativo pelo Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP), cujo objetivo é proporcionar aos docentes e discentes subsídios, informações e assessoramento de cunho pedagógico; identificar e minimizar as causas das dificuldades e insatisfações dos discentes, que ocasionam o trancamento de disciplinas, as faltas, o baixo rendimento escolar e a evasão. Além disso, o NAP oferece assessoramento pedagógico ao corpo docente e ao NDE para a concepção, consolidação, avaliação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. Suas atribuições são definidas no Regulamento dos Cursos de Graduação do IF Goiano. 13. APOIO AO DISCENTE O IF Goiano – Câmpus Urutaí oferece amplo apoio ao discente, alicerçado na Política de Assistência Estudantil institucional. A referida política leva em conta o Programa Nacional de Assistência Estudantil disposto no Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a Constituição Federal de 1988 e demais marco legais. Sua execução no Câmpus Urutaí se dá por meio de um conjunto de ações conduzidas sob a coordenação da Gerência de Assistência Estudantil (GAE) que vise a permanência com êxito do estudante na instituição. As ações voltadas ao apoio discente implementadas no IF Goiano - Câmpus Urutaí são: • Auxílio transporte, bolsa alimentação e bolsa moradia: a bolsa moradia refere-se à concessão, por parte do câmpus, da infraestrutura física (alojamentos) para os estudantes residirem, assim como móveis e equipamentos básicos, bem como alimentação e suporte biopsicossocial. O IF Goiano – Câmpus Urutaí possui 21 vagas no alojamento feminino e 179 vagas no alojamento masculino. A bolsa alimentação consiste na concessão de uma refeição 117 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí diária para o aluno, no período que o mesmo desempenhar prioritariamente suas atividades no câmpus e o auxílio transporte visa auxiliar no deslocamento diário do discente no trajeto residência - câmpus - residência, por meio do custeio de gastos relativos a transporte, sendo este em regime municipal no valor de R$ 30,00 e regime intermunicipal no valor de R$ 80,00, devendo o gasto ser comprovado mensalmente. O processo seletivo dos estudantes a serem beneficiados por esses apoios dar-se-á via editais específicos publicados periodicamente, a exemplo do disponível no sítio http://www.ifgoiano.edu.br/urutai/home/images/stories/noticias/2012/Edital_Assistencia _Estudantil_XI_.pdf) • Bolsas vinculadas a projetos de pesquisa: em contrapartida às cotas de bolsas concedidas pelo CNPq, a instituição oferece anualmente 35 bolsas de iniciação científica a alunos dos cursos superiores vinculados a projetos de pesquisa selecionados por meio de edital interno da Diretoria de Pesquisa & Pós-Graduação do IF Goiano – Câmpus Urutaí. • Isenção de taxas: é prevista a isenção do pagamento da taxa de inscrição dos vestibulares do IF Goiano para os candidatos que preenchem os requisitos estabelecidos no Decreto nº 6.593, de 2 de outubro de 2008. • Atenção à saúde: O IF Goiano – Câmpus Urutaí possui um Centro Médico que disponibiliza assistência/acompanhamento médica (o), psicológica (o), odontológica (o) e de enfermagem aos discentes da instituição. • Atividades esportivas e de lazer: o IF Goiano – Câmpus Urutaí possui um complexo esportivo que inclui ginásio, quadra coberta, campo, pista de atletismo, quadra para tênis e piscina semiolímpica, adaptados para a prática esportiva e de lazer. Periodicamente são organizados jogos internos, interestaduais e interinstitucionais que envolvem tanto discentes, quanto servidores. • Participação em intercâmbios e eventos acadêmicos: associado à política institucional de pesquisa e extensão, o IF Goiano – Câmpus Urutaí oferece aos discentes apoio financeiro e logístico para participação em eventos nacionais e internacionais, nos termos do Regulamento específico disponível em: http://www.ifgoiano.edu.br/wpcontent/uploads/2010/12/REGULAMENTOPARTICIPACAO-EVENTOS-ALUNO.pdf. • Bolsa monitoria: editais internos são publicados semestralmente com vistas à seleção de monitores (remunerados) de unidades curriculares oferecidas naquele semestre. 118 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí A título de informação, ressalta-se que no ano de 2013 foram ofertadas 60 bolsas de monitoria. • Bolsas de programas específicos do governo federal como o PIBID: apesar de ambos os programas terem objetivos específicos a serem alcançados, também são importantes e propiciam melhores condições para a permanência com êxito do estudante na instituição. • Acesso dos alunos a equipamentos de informática: a instituição conta com uma estrutura de laboratórios de informática que podem ser usados tanto na oferta de alguma unidade curricular do curso (obrigatória ou optativa), quanto por aqueles alunos que necessitarem de realizar alguma pesquisa ou algum trabalho. A biblioteca oferece uma sala de computadores para tal fim, além de acesso livre ao Portal Periódicos CAPES. Além disso, a instituição oferece acesso à internet (com fio e wireless em todo o câmpus), bem como recursos áudio visuais para a execução de diversas atividades ligadas ao curso de Licenciatura em Química. 14. ACESSIBILIDADE AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS De acordo com a Política Nacional de Educação Especial do Ministério da Educação (BRASIL, 2001), a concepção da inclusão educacional expressa como sociedade inclusiva não elege, classifica ou segrega indivíduos, mas modifica seus ambientes, atitudes e estruturas para tornar-se acessível a todos. As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica14, Resolução CNE/CEB n.º 2/2001, que no Art. 24 determinam que: Os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, públicos ou privados, proporcionarão condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários (BRASIL, 2004)15. O Decreto 5.296, de 2 de dezembro de 2004, em seu Art. 8.º, considera acessibilidade 14 BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica/Secretaria de Educação Especial – MEC; SEESP, 2001. 15 o BRASIL. Decreto n° 5.296 de 2 de Dezembro de 2004. Regulamenta as Leis n 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. 119 Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí como a [...] condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; (BRASIL, 2004). O IF Goiano – Câmpus Urutaí vem trabalhando no sentido de promover a educação inclusiva no diferentes âmbitos escolares, adotando ações didático-pedagógicas no sentido de atender a essa nova demanda, ofertando cursos que possibilitem melhor qualidade de vida a todos. A primeira iniciativa neste sentido foi a criação do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educativas Especiais (NAPNEE), coordenado pela psicóloga educacional do IF Goiano – Câmpus Urutaí. Essa iniciativa faz parte de um programa do governo federal denominado Programa de Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (TECNEP), que visa à inserção das Instituições Federais de Educação Tecnológica no atendimento as pessoas com necessidades especiais. Esse programa visa implementar políticas de atendimento a estudantes com necessidades educativas especiais, o que exige uma organização dos serviços a serem desenvolvidos nas diferentes instâncias, inclusive na Instituição. Este Núcleo no IF Goiano – Câmpus Urutaí articula pessoas e instituições com o objetivo de desenvolver ações de implantação e implementação do Programa TECNEP no âmbito interno, envolvendo psicólogos, supervisores e orientadores educacionais, técnico-administrativos, docentes, discentes e pais. Tem como objetivo principal criar na Instituição a cultura da “educação para a convivência”, aceitação da diversidade e, principalmente, buscar a quebra das barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais. No que se refere à infraestrutura específica, o IF Goiano – Câmpus Urutaí está adaptando suas instalações, construindo rampas, adaptando sanitários, telefones, enfim, dotando os acessos de forma apropriada. As edificações novas já contemplam as características estruturais destinadas as pessoas com necessidades especiais, inclusive rampas elevatórias. Um dos prédios possui elevador adaptado para cadeirantes. 120