UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Dispositivos Eletrônicos - Período 2014.2 a 1 Avaliação: Serão consideradas apenas as respostas indicadas com caneta no campo “Resp: ”, sendo obrigatória a presença dos cálculos que as respaldem. Considere VT=0,0259 V. Nome: ____________________________________________________ Matrícula:____________________ Matrícula R1(Ω) 1k 1,1k 1,2k 1,3k 1,4k 1,5k 1,6k 1,7k 1,8k 1,9k 10921561 11128385 11324642 11128352 11228606 11401368 11021690 11218809 11128298 11228319 VX (V) 0,726 0,727 0,728 0,729 0,730 0,731 0,732 0,733 0,734 0,735 VY (V) Matrícula 1,5 1,51 1,52 1,53 1,54 1,55 1,56 1,57 1,58 1,59 10911567 11228321 11324637 11011923 11228320 11111201 11121953 11118266 11121832 11211889 R1(Ω) 2k 2,1k 2,2k 2,3k 2,4k 2,5k 2,6k 2,7k 2,8k 2,9k VX (V) 0,736 0,737 0,738 0,739 0,740 0,741 0,742 0,743 0,744 0,745 VY (V) 1,6 1,61 1,62 1,63 1,64 1,65 1,66 1,67 1,68 1,69 1ª Questão (2 pontos). Um aluno fez duas medidas da relação tensão-corrente de um diodo de silício (tal como no 1º Experimento da disciplina), e obteve os seguintes resultados: Tensão Corrente 0,7 V 1 mA VX 2,718 mA Despreze o efeito da resistência série do diodo. Determine IS e η. Resp. IS=________ , η=_________ VD 1 I D1 ≈ I S ⋅ e η ⋅VT VD 2 I D2 ≈ I S ⋅ e η ⋅VT VD 1 −VD 2 I I ln( D1 ) = ln(e η⋅VT ) ⇒ VD1 − VD 2 = η ⋅ VT ⋅ ln( D1 ) I D2 I D2 VD1 − VD 2 V X − 0,7 VX − 0,7 ⇒η = = = −3 I 0,0259V 0,0259V ⋅ ln( D1 ) 0,0259V ⋅ ln( 2,718 ⋅ 10 ) −3 I D2 1 ⋅ 10 ⇒ IS = I D1 VD 1 e η ⋅VT = I D2 VD 2 e η ⋅VT UFPB/CEAR/DEE — Dispositivos Eletrônicos 1/16 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Exemplo de código Scilab para resolver o problema: function calcula1 (vx); // definição dos pontos experimentais. i1=1e-3; v1=0.7; i2=2.718e-3; v2=vx; // definição de vt vt=0.0259; // Calcule o eta eta=(v2-v1)/(vt*log(i2/i1)); // imprima o eta na tela: mprintf ("eta=%e\n", eta) // Calcule o is is=i1/(exp(v1/(eta*vt))); // imprima o is na tela: mprintf ("Is=%e\n", is) endfunction Se você digitar: calcula (0.726); Vai aparecer o seguinte: eta=1.003965e+00 Is=2.035488e-15 No PSPICE, veja que há uma diferença de 1mV em cada caso (o vt é um pouquinho menor que 0,0259). UFPB/CEAR/DEE — Dispositivos Eletrônicos 2/16 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 2ª Questão (1 ponto). Considere o circuito ao lado. Supondo que o diodo apresenta IS=1012 A, determine o valor de η para que a tensão no ponto X indicado seja igual a 0,75 V. Resp: η=_________ VD ID ≈ IS ⋅ e η ⋅VT ⇒ VD = η ⋅ VT ⋅ ln( ID VD 0,75 = ) ⇒η = I 3 − 0,75 IS VT ⋅ ln( D ) 0,0259 ⋅ ln( ) IS R1 ⋅ I S Exemplo de código Scilab para resolver o problema: function eta = calcula2 (r1); // definição de is dado no problema is=1e-12; // definição de vt vt=0.0259; // Calcule o eta eta=0.75/(vt*log(2.25/(r1*is))); // imprima o eta na tela: mprintf ("eta=%e\n", eta) endfunction Se você digitar: calcula2 (1000); Vai aparecer o seguinte: eta=1.344723e+00 No PSPICE, veja que há uma diferença de 1mV (o vt é um pouquinho menor que 0,0259). UFPB/CEAR/DEE — Dispositivos Eletrônicos 3/16 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 3ª Questão (1 ponto). Considere que uma resistência de 10 vezes o valor de R1 foi conectada em paralelo com o diodo do circuito anterior. Observe que esta resistência (10·R1) irá drenar uma pequena corrente em relação à corrente do diodo no caso anterior, e portanto pode ser considerada uma pequena perturbação no circuito (de modo que você pode usar uma análise de pequenos sinais). Calcule o novo valor de tensão no ponto X. Resp. VX=__________ Aqui você pode resolver por mais de uma forma. A primeira delas, que requer uma calculadora científica, é determinando o equivalente thévenin do arranjo fonte-resistores: VTH = 10 ⋅ R1 ⋅ 3V = 2,727272V 10 ⋅ R1 + R1 RTH = 10 ⋅ R1 ⋅ R1 = 0,909090R1 10 ⋅ R1 + R1 Usando um processo iterativo, com os valores de IS e η do exemplo anterior, e com uma ajudinha do -12 scilab, teríamos (usaremos R1=1 kΩ, IS=10 A, η=1,34472): function calcula3 (r1); // definição de is dado no problema anterior is=1e-12; // definição de vt vt=0.0259; // calcule eta usando o código anterior eta = calcula2 (r1); // calcule o equivalente thévenin: vth=3*10/11; rth=0.909090*r1 vd=0; // chute inicial // faça 4 iterações for i=1:4, id=(vth-vd)/rth // valor de ID na n-ésima iteração vd=eta*vt*log(id/is) // valor de VD na n-ésima iteração mprintf ("id%d=%e\n",i, id); mprintf ("vd%d=%e\n",i, vd); end endfunction UFPB/CEAR/DEE — Dispositivos Eletrônicos 4/16 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Se você digitar: calcula3 (1000); Vai aparecer o seguinte: id1=3.000300e-03 vd1=7.600213e-01 id2=2.164193e-03 vd2=7.486441e-01 id3=2.176709e-03 vd3=7.488449e-01 id4=2.176488e-03 vd4=7.488414e-01 Então veja que o novo valor de VX é 0,74884, uma diferença de 1,16 mV em relação ao caso anterior. Tentemos obter este valor por um outro método, que precisa apenas de aritmética básica. Na questão anterior, VX=0,75. Com R1=1 kΩ, isso nos dá ID=2,25 mA. Com η=1,34472, a resistência dinâmica do diodo é η·VT/ID =1,34472·0,0259/0,00225 =15,48 Ω. O fato de colocar uma resistência de 10· R1 em paralelo com o diodo da questão anterior (que tinha VX=0,75), faz com que esta resistência adicionada “drene” uma corrente de aproximadamente 0,75/(10· R1)=75 µA (supondo os valores que estamos adotando. Ora, esta corrente será “roubada” do diodo, e portanto a queda de tensão no diodo será dada (na aproximação de pequenos sinais) por este valor de corrente multiplicado pelo valor de resistência dinâmica do diodo. Assim: ∆VD=75 µA ·15,48 Ω= 1,16 mV!!!! (com conta de papel e lápis!!!!), e a resposta é VX=0,74884 V. (compare a diferença com o valor do PSPICE na questão anterior! Diferença de 1,16 mV!) UFPB/CEAR/DEE — Dispositivos Eletrônicos 5/16 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 4ª Questão (1 ponto). Considere o circuito ao lado, composto por uma fonte de corrente, um diodo e um resistor de 1 kΩ. Considere ainda que, conforme a figura ao lado do circuito), o diodo apresenta uma variação de -2mV/°C quando conduz a mesma corrente em diferentes temperaturas. Um aluno observou que, em 0°C, o diodo apresenta tensão de 0,75V entre seus terminais quando conduz uma corrente de 1mA. Em um experimento em uma dada temperatura, a tensão medida no ponto Y (em relação ao terra) foi VY (ver tabela). Qual a temperatura do experimento? Resp: T=___________ Vemos que a corrente no diodo será a mesma para os dois valores de temperatura, o que é garantido pela fonte de corrente de 1 mA. Se considerarmos a temperatura em graus Celsius, a tensão no diodo (em função da temperatura) será dada por: VD = 0,75V − 0,002 ⋅ T Em que a temperatura T é dada em graus Célsius. Por exemplo, se T=10 (°C), VD=0,73 V, se T=20 (°C), VD=0,71 V, e assim por diante. Como a resistência de 1 kΩ apresentará uma tensão entre seus terminais de 1 V em qualquer temperatura, pode-se afirmar que: VD = VY − 1V Combinando as duas equações, chega-se a: T = 500 ⋅ (1,75V − VY ) Exemplo de código Scilab para resolver o problema: function calcula4 (vy); temp=500*(1.75-vy) mprintf ("Temperatura=%f\n",temp); endfunction Se você digitar: calcula4 (1.50); Irá aparecer: Temperatura=125.000000 UFPB/CEAR/DEE — Dispositivos Eletrônicos 6/16 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Para simular no PSPICE, começe por adotar um valor de η (ex. 1), coloque qualquer IS (ex 10-12 A) e coloque a temperatura de simulação em 0 °C: Regule o IS até que obtenha 1,75 V no local indicado: Mude a temperatura para 125 °C, e resimule: UFPB/CEAR/DEE — Dispositivos Eletrônicos 7/16 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Veja que a tensão não corresponde aos 1,5 V iniciais. Não se preocupe, o valor da variação de VD por grau no PSPICE é menor (em módulo) que 2 mV por °C (é de aproximadamente 1,63 mV por °C). Isso explica a diferença. UFPB/CEAR/DEE — Dispositivos Eletrônicos 8/16 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 5ª Questão (1 ponto). Considere o circuito ao lado. Assuma que o LED, quando acende, apresenta em em seus terminais uma tensão de 1,8V (é um LED vermelho). Considere ainda que uma corrente de 1 mA é necessária para a luz do LED ficar observável. Determine o valor mínimo da tensão da fonte VIN para que o LED acenda. Resp: VINMIN=___________ Quando o LED está aceso, a tensão entre seus terminais é de 1,8 V. Com uma corrente necessária de 1 mA, a tensão entre os terminais do resistor R1 é de 1mA · R1. Como o Zener está na ruptura, a tensão entre seus terminais é de 4,7 V. Assim: VIN = 1,8 + 0,001⋅ R1 + 4,7 Exemplo de código Scilab para resolver o problema: function calcula5 (r1); vin=1.8+0.001*r1+4.7 mprintf ("Vin=%f\n",vin); endfunction Se você digitar: calcula5 (1000); Irá aparecer: Vin=7.500000 Pra simular no PSPICE, você deve colocar um diodo para o qual VD=1,8 com ID= 1mA (escolha, por -19 exemplo, η=2 e IS= 8·10 A), e no Zener, você deve definir “BV” (tensão de ruptura) e IBV (corrente na tensão de ruptura). Se R1=1 kΩ, perceba que a corrente no zener será de 3,8 mA (por que?). Assim: UFPB/CEAR/DEE — Dispositivos Eletrônicos 9/16 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 6ª Questão (2 pontos). Considerando o modelo de diodo com queda de tensão constante (0,7V), e que VIN tem amplitude de 11.4 V e frequência 60Hz, determine o valor médio da tensão VOUT Resp: VOUTMÉDIO=___________ Trata-se de um retificador de onda completa. Considerando que quando os diodos conduzem, eles têm queda de tensão de 0,7 V, então o pico da tensão na carga será 1,4 V menor que na entrada, ou seja 11,4 -1,4 = 10V de pico. Além disso, os diodos só conduzem quando |Vin|>1,4V. Se desprezarmos o tempo que Vin leva para ir de 0V a 1,4 V, podemos aproximar Vout por um sinal senoidal retificado com amplitude de 10 V. Assim: 2π π Vout − médio = 1 1 ⋅ ∫ 10 ⋅ sin( x) ⋅ dx = ⋅ ∫ 10 ⋅ sin( x) ⋅ dx ⇒ 2π 0 π 0 Vout − médio = 1 π π ⋅ (−10 ⋅ cos( x) 0 ) = 20 π = 6,36V Exemplo de código Scilab para resolver o problema: function calcula6; // gere uma sequência linear (de ângulo) de mil pontos de 0 a 2pi: tempo=2*%pi/1000:2*%pi/1000:2*%pi; // mil pontos de 0 a 2pi, // gere uma senoide: vin=11.4*sin(tempo); // gere um sinal vout, com base na seguinte equação: // se vin<=1.4, vout =0; // se vin>=1.4, vout =vin-1.4; for i=1:length(vin) if ( abs(vin(i)) >= 1.4) vout(i)=abs(vin(i))-1.4; else vout(i)=0; end end UFPB/CEAR/DEE — Dispositivos Eletrônicos 10/16 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA // agora calcule a integral integral=0; // início em 0 // some cada ponto do sinal vout, e depois divida pelo número de pontos. for i=1:length(vout) integral=integral+vout(i); end media=integral/length(vout); // visualize os sinais plot2d(tempo,vin) plot2d(tempo,vout) // imprima a média mprintf ("Vout-medio=%f\n",media); endfunction Se você digitar: Calcula6; Vão aparecer: Vout-medio=5.912272 e o seguinte gráfico: Observe que o valor médio é 5,91 V, e não os 6,36 que você calculou. A diferença (menor que 10%) se dá pois nossa aproximação desprezou o tempo em que vout permanece nulo. UFPB/CEAR/DEE — Dispositivos Eletrônicos 11/16 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Pra simular no PSPICE, você pode usar o modelo de diodo com queda de tensão constante abaixo (já visto em aula): O circuito fica assim: Observe o resultado de simulação (e compare com a plotagem do SCILAB): UFPB/CEAR/DEE — Dispositivos Eletrônicos 12/16 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Pra você ver o valor médio, há uma ferramenta chamada FFT (Fast Fourier Transform, ou transformada rápida de Fourier, vocês verão ao longo do curso). Inicialmente, retire o sinal de entrada (clique abaixo do eixo vertical, na designação do lado direito do quadradinho verde) e digite “Del”. Se então você clicar no botão FFT (logo abaixo do item “Simulation”, ver acima), vai surgir a seguinte tela: Coloque um marcador, e coloque-o na frequência (eixo hotizontal) nula: UFPB/CEAR/DEE — Dispositivos Eletrônicos 13/16 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Observe que o valor corresponde exatamente ao valor calculado pelo Scilab (veja que o tempo final de simulação foi de 33,333 ms, o que corresponde exatamente a 2 períodos do sinal vin. Se o tempo de simulação não corresponder a um múltiplo do período, a média calculada pelo PSPICE pode não corresponder ao valor correto (por que?). UFPB/CEAR/DEE — Dispositivos Eletrônicos 14/16 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 7ª Questão (2 pontos). O circuito da questão anterior foi acrescido de um capacitor C1 no valor de 100µF. Determine o valor médio da tensão VOUT Resp: VOUTMÉDIO=___________ Como o retificador é de onda completa, vamos aproximar o período de descarga por metade do período do sinal de 60 Hz. Desta forma, o tempo de descarga a considerar é 8,33ms (pessimista). Como o pico de Vout é 1,4 V menor que Vin, o pico de Vout é de 10 V. Supondo uma pequena variação em Vout, pode-se supor que a corrente na resistência de carga R1 será dada por 10/R1. A carga drenada do capacitor durante 8,33 ms é dada por 10·0,00833/R1. A flutuação de tensão (ripple) é relacionado com a carga através da capacitância. Assim: ∆Q ⇒ ∆V ∆Q 10V ⋅ 0,00833s 833 ∆V = ≈ = C 100µF ⋅ R1 R1 C= Como o valor máximo de vout é 10V e supõe-se uma descarga linear (em função do tempo) até um novo carregamento “istantâneo”, o valor médio é dado por: Vout − médio = Vout − max − Vout − min ripple = Vout − max − 2 2 Exemplo de código Scilab para resolver o problema: function calcula7 (r1); // calcule o ripple ripple=833/r1; // em seguida, calcule a média media=10-ripple/2 // imprima o ripple e a média mprintf ("Ripple=%f\n",ripple); mprintf ("Vout-medio=%f\n",media); endfunction UFPB/CEAR/DEE — Dispositivos Eletrônicos 15/16 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Se você digitar: calcula7(1000); Vai obter: Ripple=0.833000 Vout-medio=9.583500 Observe o setup de simulação: Observe agora o resultado (valor do ripple na simulação foi de 0,708 V, um erro de 17%): UFPB/CEAR/DEE — Dispositivos Eletrônicos 16/16