CUIDADOS COM ALISANTES O que são ALISANTES CAPILARES? São produtos cosméticos que alisam, relaxam, amaciam ou reduzem o volume dos cabelos, de maneira mais ou menos duradoura, podendo se apresentar com denominações variadas como: Amaciantes, Relaxantes e Defrizantes. Estes produtos possuem substâncias que são irritantes para a pele e, se utilizados inadequadamente, podem causar queimaduras graves na córnea e no couro cabeludo, quebra dos fios e queda dos cabelos. ATENÇÃO: Quando o produto atende às exigências estabelecidas na legislação sanitária e sua utilização é correta, não ocasiona danos à saúde. Os ALISANTES CAPILARES precisam ser registrados na ANVISA? Todos os alisantes, inclusive os importados, devem obrigatoriamente ser registrados na ANVISA, pois eles podem conter substâncias proibidas, de uso restrito e em condições e concentrações inadequadas, podendo ser nocivas. ATENÇÃO: Os Alisantes somente devem ser utilizados para o fim a que se destinam, sendo perigosos para qualquer outro uso. Quais as diferenças entre os ALISANTES? Os alisantes capilares distinguem-se pelas substâncias ativas presentes em sua formulação. As substâncias permitidas são: Tioglicolato de Amônio; Hidróxido de Sódio (soda); Hidróxido de Potássio; Hidróxido de Cálcio; Hidróxido de Lítio; Carbonato de Guanidina/ Hidróxido de Guanidina; ATENÇÃO: Caso o cabelo já tenha sido submetido a algum processo químico, poderá existir incompatibilidade entre o produto utilizado na última aplicação e o que será aplicado. Alisantes à base de tioglicolato de amônio são incompatíveis com produtos à base de hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, hidróxido de lítio ou carbonato de guanidina. Por isso, observe sempre as recomendações do rótulo e, se necessário, peça orientação a um profissional. ATENÇÃO: A Escova Progressiva é uma técnica de alisamento capilar semelhante à Escova Francesa, ao Alisamento Japonês e à Escova Definitiva. Esses métodos, atualmente, são divulgados à população por meio de cartazes, faixas e folhetos como se fossem registrados na Anvisa, mas isso não é verdade. É muito importante lembrar que os métodos de alisamento não são registrados, mas apenas os produtos que são utilizados neles. Por isso, nunca utilize técnicas que contenham algum produto sem registro na ANVISA. O FORMOL pode ser utilizado como alisante? Não. O FORMOL é uma solução de formaldeido, matéria-prima com uso permitido em cosméticos nas funções de conservante (limite máximo de uso permitido 0,2% Resolução 162/01) e como agente endurecedor de unhas (limite máximo de uso permitido 5% - Resolução RDC nº215/05). O uso dessa solução em alisantes resulta em graves riscos á saúde, tais como: irritação, dor e queimadura na pele, ferimentos nas vias respiratórias e danos irreversíveis aos olhos e aos cabelos. O que deve ser observado no rótulo dos alisantes capilares? O número do registro do produto na ANVISA/MS. O modo de uso. O prazo de validade. As advertências e restrições de uso, como por exemplo: não aplicar se o couro cabeludo estiver irritado ou lesionado; Manter fora do alcance de crianças. Indicação de uso profissional (quando for o caso). Apenas os cabeleireiros podem aplicar o produto? Os alisantes capilares são registrados para uso comercial e/ou profissional apresentando concentração de ativos com modos e condições de uso distintas. Para sua segurança, não adquira produtos destinados a uso profissional, pois sua aplicação requer uma preparação específica que apenas o profissional está habilitado a fazer. Nesse caso, procure sempre um cabeleireiro habilitado para a aplicação do alisante capilar. O que deve se fazer antes da aplicação do produto? Ler atentamente as informações contidas na embalagem do produto e no folheto explicativo quanto ao modo de uso, advertências e precauções, respeitando principalmente o tempo de aplicação do produto, o tempo de ação e de pausa. Verificar sempre se o usuário possui alergia a algum produto cosmético. Fazer uma avaliação do cabelo no qual será aplicado o produto. Isso garantirá a sua utilização em concentração e intensidade compatível com o estado e natureza dos fios. ATENÇÃO: Deixar o produto agir por um tempo de ação além do determinado não favorecerá a um maior efeito e poderá trazer conseqüências desagradáveis, como a quebra e queda dos fios e prováveis danos ao couro cabeludo. Verificar há quanto tempo foi feita a última aplicação do alisante e qual o produto utilizado. Efetuar sempre um TESTE PRELIMINAR ou TESTE DE MECHA. Esse teste indica se os cabelos têm resistência ao produto e avalia o tempo de exposição necessário para obter o efeito desejado. Aplicar o produto a 1 cm da raiz do cabelo, evitando tocar no couro cabeludo. Caso perceba a sensação de ardência, enxágüe imediatamente e interrompa o uso. Enxaguar completamente os cabelos, evitando deixar resíduos. Quando necessário, faça o processo de neutralização que auxilia na eliminação das propriedades do reagente alisante. Observação: Para produtos à base de guanidina, o processo de preparação deverá, obrigatoriamente, envolver a mistura do creme de relaxamento e do ativador. O que devo observar ao aplicar o produto em salões de beleza? Ao fazer o alisamento de seus cabelos em um salão de beleza, verifique sempre: Se o salão possui um profissional com experiência na aplicação do produto desejado. Se o produto a ser utilizado possui registro na Anvisa, verificando a embalagem e conferindo o prazo de validade. Se a substância ativa do produto que será utilizado no seu cabelo é compatível com o produto usado anteriormente. Tenha certeza de que todas as etapas do processo foram corretamente efetuadas e se o tempo de pausa foi obedecido. Certifique-se de que o salão possui Alvará Sanitário. ATENÇÃO: Sentindo ardência ou coceira no couro cabeludo, peça ao profissional para enxaguar os cabelos imediatamente e procure atendimento médico. A aplicação inadequada poderá causar queimaduras, queda de cabelo e, ainda, provocar danos irreversíveis ao couro cabeludo. EM CASO DE DÚVIDAS, PROCURE O SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO MUNICÍPIO.