Programa e Resumos Organização: Sociedade Portuguesa de Entomologia Grupo de Biodiversidade dos Açores (CITA-A) Editores: Carla Rego Mário Boieiro Paulo A. V. Borges Entidades colaboradoras: Universidade dos Açores Centro de Ciência de Angra do Heroísmo Asociación española de Entomología Apoios: Impressão: Gráfica: Uh! –Frases Ilustradas Lda. www.madebyuh.com Tiragem: 150 exemplares Índice Nota prévia 1 Programa 5 Resumos 21 Conferência de abertura 22 Biogeografia Conferência plenária Comunicações orais Posters 24 27 35 Biologia Subterrânea Conferência plenária Comunicações orais Posters 39 41 47 Biodiversidade e Conservação I Conferências plenárias Comunicações orais 51 55 Biodiversidade e Conservação II Conferência plenária Comunicações orais Posters 63 65 73 Taxonomia, Sistemática e Filogenia Conferência plenária Comunicações orais Posters 99 101 107 Biologia e Ecologia Conferência plenária Comunicações orais Posters 121 125 131 Entomologia Aplicada I Conferência plenária Comunicações orais 139 141 Entomologia Aplicada II Conferências plenárias Comunicações orais Posters 149 153 159 Post-congress workshops 187 Lista de participantes 191 Comissão Organizadora Presidente: Paulo A. V. Borges Vogais: Carla Rego David Horta Lopes Mário Boieiro Sofia Reboleira Secretariado Annabella Borges Enésima Mendonça Filomena Ferreira Comissão Científica Adolfo Cordero Rivera, Universidad de Vigo Ana Margarida Santos, Universidade de Lisboa, Museo de Ciencias Naturales de Madrid António Bivar de Sousa, Sociedade Portuguesa de Entomologia António Onofre Soares, Universidade dos Açores Artur Raposo Moniz Serrano, Universidade de Lisboa Célia Mateus, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária Dora Aguin Pombo, Universidade da Madeira Eduardo Galante Patiño, CIBIO, Centro Iberoamericano de la Biodiversidad. Universidad de Alicante Isabel R. Amorim, Universidade dos Açores Juan Manuel Nieto Nafría, Universidade de León Lina Nunes, Laboratório Nacional de Engenharia Civil Luis Mendes, Instituto de Investigação Científica Tropical Maria Ángeles Marcos García, CIBIO, Centro Iberoamericano de la Biodiversidad. Universidad de Alicante Patrícia Garcia, Universidade dos Açores Vicente M. Ortuño, Universidad de Alcalá de Henares Virgílio Vieira, Universidade dos Açores Nota prévia Passados 33 anos a Sociedade Portuguesa de Entomologia (SPEN) regressa aos Açores para organizar um encontro internacional sobre Entomologia, tendo a Universidade dos Açores, pólo de Angra do Heroísmo, como anfitriã. Com este evento pretende-se reunir em Angra do Heroísmo diversos investigadores nacionais e internacionais, para divulgar o trabalho que tem sido desenvolvido em várias áreas da entomologia nos últimos anos. Nomeadamente, serão apresentados trabalhos científicos no âmbito da Biogeografia, Biodiversidade Insular, Biodiversidade e Conservação da Natureza, Biologia e Ecologia, Biospelelogia e Entomologia Aplicada nas suas vertentes médica, veterinária, florestal e agrícola. A Biodiversidade dos Açores Os Açores caracterizam-se por terem uma rica fauna endémica, sendo na sua maioria constituída por artrópodes terrestres (aranhas e insetos). Deste grupo de animais destaca-se um conjunto de espécies que dada a sua raridade integram o grupo das 100 espécies mais ameaçadas na Macaronésia. Algumas delas são alvo de medidas de protecção específicas bem como os seus habitats. Um exemplo disso são as espécies cavernícolas – Trechus spp. (escaravelho) e Turinyphia cavernicola (aranha) – que podemos encontrar no Algar do Carvão, uma das cavidades vulcânicas mais emblemáticas da Macaronésia. Cinco espécies de insectos endémicos dos Açores foram recentemente incluídas na lista vermelha de espécies ameaçadas da IUCN (http://www.iucnredlist.org/apps/redlist/search) e várias outras cumprem os critérios para serem igualmente incluídas. Existem também outras espécies que são emblemáticas dos Açores que os visitantes deste arquipélago não devem perder a oportunidade de conhecer, tais como o priolo (Pyrrhula murina) e diversas espécies de cetáceos (cachalotes, baleias e golfinhos). A Universidade dos Açores tem desenvolvido um importante trabalho na caracterização da fauna e flora deste arquipélago com particular ênfase nos artrópodes terrestres, destacando-se um conjunto assinalável de publicações científicas, de livros de divulgação bem como páginas online sobre a biodiversidade dos Açores. (http://www.azoresbioportal.angra.uac.pt). SCIENCE BREAK/PAUSA PARA CIÊNCIA Venha descobrir o que os cientistas andam a falar sobre... insetos! O Centro de Ciência de Angra do Heroísmo, em parceria com os organizadores do Congresso (Sociedade Portuguesa de Entomologia e Grupo de Biodiversidade dos Açores (CITA-A)), vai organizar um conjunto de atividades complementares para o público em geral relacionadas com as temáticas abordadas no Congresso. Assim, no dia 2 de setembro será inaugurada uma exposição sobre a diversidade de insetos dos Açores intitulada “Insetos - vida nos Açores”. Esta exposição incluirá fotografias fascinantes de detalhe e em 3D da autoria de Javier Torrent, Paulo A.V. Borges e Pedro Cardoso. De 2 a 6 de setembro, o público interessado poderá também participar em atividades experimentais de campo e laboratório para conhecer o dia-a-dia de um entomólogo (“Entomólogo por um dia!”, com marcação prévia); e no final de cada dia, um entomólogo virá ao Centro de Ciência de Angra do Heroísmo conversar sobre insetos auxiliares na agricultura e pragas. Para mais informações sobre o evento e marcações, consulte o programa em: http://oaa.centrosciencia.azores.gov.pt/actividade/science-break-pausa-para-ci%C3%AAncia 1 2 3 4 Programa 5 Programa de Comunicações Orais Dia 2 de Setembro de 2012 9h00 – Recepção dos congressistas e entrega de documentação 10h30 – Sessão inaugural com discurso do Secretário Regional da Ciência Tecnologia e Comunicações, Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, Representante da Universidade dos Açores (a confirmar) 11h00 – Abertura do congresso pelos presidentes da SPEN e da AeE. Homenagem póstuma à vida e obra do Dr. António Barros de Machado (1912-2002) por ocasião do centenário do seu nascimento 11h30 – Pausa para café 12h00 – Conferência de abertura (Sala 1) Paulo A.V. Borges, Universidade dos Açores, “Macroecological patterns on Islands: the Azorean Arthropods as a case study.” 13h00 – Almoço 14h30 – Conferências plenárias (Sala 1): Robert Whittaker, Oxford University, “Recent developments in oceanic island biogeography.” Pedro Oromí, Universidad de La Laguna, “Las Islas Canarias, punto caliente de biodiversidad subterránea.” 16h00 – Pausa para café 16h30 – Comunicações Orais - Biogeografia e Biologia Subterrânea (sessões em paralelo) 6 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biogeografia (Sala 1) Moderadores: Mário Boieiro & Concepción Ornosa Gallego 16h30 – Functional diversity and conservation biogeography on oceanic islands: indigenous and exotic spiders of Azores. Konstantinos Triantis 16h50 – Phylogeography of endemic arthropod species of the Azorean archipelago. Aristeidis Parmakelis 17h10 – Diversidade comparada dos Lepidópteros dos Açores (Insecta: Lepidoptera). Virgílio Fernando Ferreira Vieira 17h30 – Estructura genética poblacional de Parnassius apollo nevadensis Oberthür, 1891 (Lepidoptera, Papilionidae), en Sierra Nevada. Óscar Mira 17h50 – Monarch butterflies (Danaus plexippus) in southern Spain. Juan Fernández Haeger 18h10 – Cryptotermes brevis (Isoptera: Kalotermitidae) in the Azores: using genetic markers to determine its introduction to the islands. Maria Teresa Ferreira Biologia Subterrânea (Sala 2) Moderadores: Paula Simões & Berta Caballero-Lopez 16h30 – Estudio del Medio Subterráneo Superficial en el este de la península Ibérica: primeras fases de la investigación. Vicente M. Ortuño 16h50 – Un recurso científico por explorar: la Colección de Coleópteros Cavernícolas del Museo Nacional de Ciencias Naturales de Madrid. Isabel Izquierdo Moya 17h10 – Entomofauna subterrânea do carso de Portugal: que proporção podemos observar nas grutas? Ana Sofia Reboleira 17h30 – ¿La vida siempre se abre camino en el medio subterráneo? El caso de las cuevas hipogénicas. Alberto Sendra 17h50 – Trechus beetles of the Azores: speciation down below. Isabel R. Amorim 7 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia 18h30 – Sessão de posters (Biogeografia e Biologia Subterrânea) acompanhada de prova de produtos regionais 19h30 – Inauguração da Exposição “Insetos Vida Nos Açores” no Centro de Ciência de Angra do Heroísmo Dia 3 de Setembro de 2012 9h00 – Conferências plenárias (Sala 1): Eduardo Galante, Universidad de Alicante, “Conservación de la biodiversidad sus problemas y necesidades.” Jorge Lobo, Museo Nacional de Ciencias Naturales (CSIC), “Son eficaces nuestras estrategias de conservación de la diversidad biológica en el caso de los invertebrados?” 10h30 – Pausa para café 11h00 – Comunicações Orais - Biodiversidade e Conservação I (Sala 1) Moderadores: Pedro Cardoso & AntonioTorralba-Burrial 11h00 – Natural history museums: bridging the past and the future. Berta Caballero López 11h20 – Assessing megadiversity: the example of Copestylum, a New World hoverfly lineage (Diptera, Syrphidae). Antonio Ricarte 11h40 –Entomofauna associada a plantas espontâneas do Olival, na região Sul de Portugal. Fernando Trindade Rei 12h00 – Caracterización del hábitat de odonatos amenazados mediante muestreo de exuvias en el lugar de Importancia Comunitaria (LIC) Salóns do Lérez. Genaro da Silva Méndez 12h20 – Efecto del cambio climático sobre la comunidad de tricópteros de Sierra Nevada durante los últimos 20 años. Carmen Zamora Muñoz 12h40 – Las dehesas como un reservorio de especies de sírfidos y coleópteros saproxílicos. Alfredo Ramírez Hernández 13h00 – Almoço 8 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia 14h30 – Conferências plenárias (Sala 1): Pedro Cardoso, Universidade dos Açores, “Conservation and evolutionary algorithms: mimicking nature to protect it.” Brent Emerson, Instituto de Productos Naturales y Agrobiología (IPNA-CSIC), ”Something old, something new: molecular analysis of biogeography and ecology in two weevil radiations.” 16h00 – Pausa para café 16h30 – Comunicações orais “Biodiversidade e Conservação (Parte II)” e “Taxonomia, Sistemática e Filogenia” (Sessões em paralelo) Biodiversidade e Conservação II (Sala1) Moderadores: Paulo Borges & Eduardo Galante 16h30 – Homogenisation in soil arthropod communities of oceanic islands: the role of invasive species and anthropic disturbance. Margarita Florencio Díaz 16h50 – Explorando los niveles espaciales que dirigen la diversidad saproxílica local en ecosistemas mediterráneos. Estefanía Micó 17h10 – Paisagens acústicas, o arquivo de sons naturais e os insectos. Paulo A.M. Marques 17h30 – Functional diversity in an oceanic island: disentangling the impact of disturbance. François Rigal 17h50 – Patrones de diversidad en bosques tropicales: el ejemplo de los escarabeidos (Coleoptera: Scarabaeidae: Dynastinae, Rutelinae) de Costa Rica. Alejandra García López 18h10 – O lugar dos insetos na nova Arca de Noé. Rosalina Gabriel & Ana Moura Arroz Taxonomia, Sistemática e Filogenia (Sala 2) Moderadores: A. Bivar de Sousa & Nieto Nafría 16h30 – León 1983- Azores 2012, 15 congresos, 30 años de Entomología ibérica. Carolina Martín Albaladejo 9 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia 16h50 – Taxonomía, biodiversidad y biogeografía de los géneros Anomala y Callistethus (Coleoptera, Scarabaeidae, Rutelinae) en Costa Rica. Valentina Filippini 17h10 – Orthoptera de Portugal: Estado atual do conhecimento. Eva Soares Monteiro 17h30 – Revisión de los Charipinae (Hymenoptera: Cynipoidea: Figitidae) presentes en Madeira y primera cita de Alloxysta para Portugal. María del Mar Ferrer Suay 17h50 – Especies nuevas o interesantes de cinípidos inductores agallas en especies de Quercus de Panamá (Hymenoptera: Cynipidae). Jose Luis Nieves Aldrey 18h30 – Sessão de posters (Biodiversidade e Conservação e Taxonomia, Sistemática e Filogenia) 19h30 – Assembleias Gerais da Sociedade Portuguesa de Entomologia (SPEN) e da Asociación española de Entomología (AeE). Dia 4 de Setembro de 2012 - dia livre/ excursões Dia 5 de Setembro de 2012 9h00 – Conferêcias plenárias (Sala 1): Aldolfo Cordero (Co-autor: Olalla Lorenzo-Carballa), Universidad de Vigo, “Geographic parthenogenesis: the example of Ischnura hastata at the Azores.” Maria Rosa Paiva, Universidade Nova de Lisboa, “Forest insects and chemical espionage - state-of-the-art applications in IPM.” 10h30 – Pausa para café 11h00 – Comunicações Orais – “Biologia e Ecologia” e “Entomologia Aplicada I” (sessões em paralelo) 10 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada I (Sala 1) Moderadores: David Horta Lopes & Maria Ángeles García 11h00 – Ciclo de vida y fenología de Rhizaspidiotus donacis, agente de control biológico de la planta invasora Arundo donax en su área nativa de distribución. Elena Cortés Mendoza 11h20 – Crecimiento y edades larvarias en Spodoptera exigua y S. littoralis (Lepidoptera: Noctuidae) en condiciones controladas. Jose Martin Cano 11h40 – Voracity of Coccinella undecimpunctata when foraging in an insecticidetreated prey/plant system. Patricia Garcia 12h00 – Trampeo masivo de la mosca de la fruta Ceratitis capitata en parcelas de cítricos y su efecto de captura sobre las poblaciones de enemigos naturales. José Vicente Falcó Garí 12h20 – Variación espacial en la dieta y la función trófica de Tapinoma nigerrimum (Hymenoptera: Formicidae) mediante isótopos estables. Francisca Ruano 12h40 - Ultraestrutura de ovos e larvas de varejeiras com importância forense Calliphora vicina e Lucilia sericata (Diptera; Calliphoridae). Maria Teresa Rebelo Biologia e Ecologia (Sala 2) Moderadores: Artur Serrano & Pilar Mier Durante 11h00 – Distribución de los Apiónidos (Coleoptera: Curculionoidea) en el Parque Nacional de Cabañeros (España). Pilar Gurrea Sanz 11h20 – Diversity of endosymbionts in parthenogenetic Empoasca leafhoppers from Macaronesian archipelagoes. Dora Aguin Pombo 11h40 – Preferencias tróficas y asimilación de nutrientes en el endemismo canario Acrostira bellamyi (Orthoptera: Pamphagidae). David Hernández Teixidor 11 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia 12h00 – Estructura metapoblacional hipotética de Maculinea alcon (Lepidoptera: Lycaenidae) en Alvão (Vila Real, Portugal). Antonio Torralba-Burrial 12h20 – Nuevos datos bionómicos de Colopha hispanica Nieto Nafría & Mier Durante, 1987. Juan M. Nieto Nafría 13h00 – Almoço 14h30 – Conferências plenárias (Sala 1): António Onofre Soares, Universidade dos Açores, “The role of insects as biological control agents: When they fail and they succeed.” António Mexia, Instituto Superior de Agronomia, “A evolução da protecção integrada em horticultura protegida na região oeste de Portugal.” 16h00- Pausa para café 16h30 – Comunicações Orais – Entomologia Aplicada II Entomologia Aplicada II (Sala 1) Moderadores: Célia Mateus & Pilar Gurrea Sanz 16h30 – Avanços no conhecimento da biologia reprodutiva das cochonilhas-algodão (Hemiptera, Pseudococcidae). José Carlos Franco 16h50 – Avocado industry in the Mediterranean at risk due to an Asian ambrosia beetle Euwallacea fornicatus and its novel symbiotic fungus Fusarium sp. Zvi Mendel 17h10 – Bioactivity of aromatic plants of tropical and Mediterranean regions against insect vectors of pathogenic agents. Diara Kady Rocha 17h30 – Effectiveness of Heterorhabditis bacteriophora strain Az29 against larvae of the Japanese beetle, Popillia japonica (Coleoptera: Scarabaeidae) in Azores. Luísa Oliveira 17h50 – Dos nuevas plagas de origen oriental acaban de ser detectadas en la Península Ibérica. Juli Pujade-Villar 12 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia 18h10 – Sessão de posters (Biologia e Ecologia; Entomologia Aplicada) 20h30 – Jantar de encerramento – Hotel Caracol Dia 6 de Setembro de 2012 Post-Congress Workshops 9h30 – 12h30 - “Software Prion - Priority Optimization Analysis.” Pedro Cardoso 14h00-17h00 - “Computing functional diversity - A brief travel in a “burgeoning literature.” François Rigal 13 Programa de Posters Dia 2 de Setembro de 2012 Biogeografia P01 - Diversification of Hipparchia butterflies of the Macaronesian archipelagoes: insights from a multigene molecular phylogenetic analysis. Isabel R. Amorim, Brent C. Emerson, François Rigal & Paulo A.V. Borges P02 - Using GPS technology to analyze the movements of Plebejus argus in a patchy landscape. P. Fernández, R. Obregón, S. de Haro, D. Jordano, A. Rodríguez & J. Fernández Haeger P03 - Phylogeography and demographic history of the spittlebug Philaenus spumarius (Hemiptera, Aphrophoridae): evidence of recent divergence and post-glacial expansion. A.S. Rodrigues, S.E. Silva, E. Marabuto, D.N. Silva, P.A.V. Borges, J.A. Quartau, O.S. Paulo & S.G. Seabra Biologia Subterrânea P04 - Catálogo preliminar de los tipos de coleópteros subterráneos ibéricos depositados en el Museu de Ciències Naturals de Barcelona. Glória Masó, Berta Caballero-López & M. Prieto P05 - Há um limite vertical para a distribuição de artrópodes subterrâneos? Ana Sofia P.S. Reboleira & Antonio Sendra 14 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Dia 3 de Setembro Biodiversidade e Conservação P06 - Las mariposas diurnas (Lepidoptera) de la cuenca media-alta del río Tâmega (Portugal). G. da Silva, A. Torralba-Burrial, S. Rodríguez-Martínez, D. Menéndez, I. García García, A. Fernández González & D. Fernández Menéndez P07 - Orthoptera del Parque Nacional de la Caldera de Taburiente (La Palma, Canarias). Vicenta Llorente del Moral & Isabel izquierdo Moya P08 - La subcolección de Odonatos (BOS-Odo) de la Universidad de Oviedo: transfiriendo a la sociedad los datos del patrimonio natural albergado. A. Torralba-Burrial, F.J. Ocharan & A. Anadón P09 - Invertebrados forestales protegidos (Coleoptera, Gastropoda) de la cuenca media-alta del río Tâmega (Portugal). A. Torralba-Burrial, G. da Silva, S. Rodríguez-Martínez, A. García Madrera, J.M. Fernández Fernández, A. Lobato Calvo, J.A. García Pérez, P. González Tuya, D. Menéndez, I. García García, A. Fernández González & D. Fernández Menéndez P10 - Las libélulas (Odonata) de la cuenca media-alta del río Tâmega (Portugal). A. Torralba-Burrial, G. da Silva, S. Rodríguez-Martínez, D. Menéndez, I. García García, A. Fernández González & D. Fernández Menéndez P11 - Contribución del Museu de Ciències Naturals de Barcelona al estudio de la biodiversidad de artrópodos en espacios naturales de Catalunya. Glória Masó, J.L. Mederos-López, M. Prieto, J. Agulló & Berta Caballero-López P12 - Los Caraboidea (Coleoptera) de las lagunas de la Puebla de Beleña (España Central). Ildefonso Ruiz-Tapiador P13 - Espécies de abelhas e abelhões observadas em flores de pereira Rocha, na região do Oeste, Portugal. C. Reis, E. Figueiredo, A. Mexia & J.C. Franco P14 - Diez años de GBIF y la Entomología en la Península Ibérica: retos y oportunidades. Virginia González, Carolina Martín & Francisco Pando P15 - Why are there so many Laparocerus (Curculionidae) species in the Canary Islands? Christiana M.A. Faria, Antonio Machado, Isabel Amorim, Paulo A.V. Borges & Brent C. Emerson P16 - Potential distribution of Cryptotermes brevis (Isoptera: Kalotermitidae) in the Azores. Orlando M.L.F. Guerreiro, Miguel Ferreira, Pedro Cardoso & Paulo A.V. Borges 15 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia P17 - Inventario entomológico del parque nacional de las islas atlánticas: coleoptera, histeridae. Angulo Ardoy, O. Rodríguez de Rivera Ortega, I. Arizmendi Romero & P. Cobos Suárez P18 - Comunidades de ácaros mesostigmados (Acari: Mesostigmata) de cinco hayedos de la Comunidad Autónoma del País Vasco. Iñaki Balanzategui & María Lourdes Moraza P19 - El paisaje de interacciones entre dípteros Agromyzidae, plantas hospedadoras y parasitoides Braconidae en un ecosistema mediterráneo natural. J.V. Falcó Garí, R. Gil Ortiz & R. Jiménez Peydró P20 - Himenópteros braconidae de la macaronesia: diversidad taxonómica y estrategia biológica. J.V. Falcó Garí, S.A. Belokobylskij, F.J. Peris-Felipo & R. Jiménez Peydró P21 - Diversidade de Araneae na copa da oliveira da região Alentejo: estudo comparativo em diferentes intensidades culturais. A. Silva, J. Benhadi-Marín, C. Gonçalves, S.A.P Santos & M.I. Patanita P22 - Trichoptera de la provincia biogeográfica de Pantepui (Venezuela). Carmen Zamora-Muñoz & Tomáš Derka P23 - Epidemiological aspects of ectoparasites infection in Mus musculus and Rattus norvegicus captured in the Lisbon Zoo. M.V. Crespo, F. Rosa, A.P. Crespo, L. Madeira de Carvalho & N. Lapão P24 - Cinco espécies de Eriofídeos (Acari: Eriophyoidea) novas para Portugal. Maria dos Anjos Ferreira P25 - Insecta.Comunicación 2.0 para la investigación y difusión científico-entomológica. F. Aguilera Serrano, I. Angulo Ardoy, O. Rodríguez de Rivera Ortega, I. Arizmendi Romero & P. Cobos Suárez P26 - New and interesting findings of terrestrial arthropods from the archipelago of Madeira. M. Boieiro, A.M.F. Aguiar, C.A.S. Aguiar, A. Bívar de Sousa, P. Cardoso, L. Crespo, P. Martins da Silva, D. Menezes, C. Palma, F. Pereira, C. Prado e Castro, C. Rego, I. Silva & A.R.M. Serrano P27 - Diversidade de formigas segundo um gradiente de intensidade cultural no olival do Alentejo. Cláudia Gonçalves, Maria Isabel Patanita, Xavier Espadaler & Sónia A.P. Santos P28 - De marginal a bem patrimonial: processos de divulgação científica nos “Insetos pela Cidade”. Ana Moura Arroz, Isabel Amorim, Rosalina Gabriel, Rita São Marcos, Clara Gaspar & Paulo A.V. Borges P29 - Whole Azorean arthropod diversity: understanding the trophic relations and functional diversity at plot scale. Rui M. Nunes, Pedro Cardoso, António O. Soares, Brent C. Emerson & Paulo A.V. Borges 16 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia P30 - New records of exotic terrestrial spiders and insects recently discovered in the Azores, with new distributional data. Nuno Bicudo da Ponte, Paulo A.V. Borges, Michal Reut, José A. Quartau, Murray Fletcher, António Bivar de Sousa, Marc Pollet, António Onofre Soares, José Marcelino, Carla Rego & Pedro Cardoso Taxonomia, Sistemática e Filogenia P31 - Insectos sem Piedade. Estudo biológico de uma Nossa Senhora da Piedade. L. Esteves, E. Murta & J.H. Oliveira P32 - On the genera Colotis and Teracolus in Angola. Description of new subspecies and recuperation of a validity of other subspecific entities. A. Bivar de Sousa & Luis F. Mendes P33 - Carabídeos (Coleoptera, Carabidae) endógeos de Portugal: apresentação de três espécies novas do género Geocharis Ehlers, 1883. Artur R.M. Serrano & Carlos A.S. Aguiar P34 - Carabídeos (Coleoptera, Carabidae) endógeos de Portugal: apresentação de uma espécie nova do género Typhlocharis Dieck, 1869 Grupo baetica. Artur R.M. Serrano & Carlos A.S. Aguiar P35 - Morfología larval y biología de las especies europeas de Diplolepis (Hymenoptera, Cynipidae, Diplolepidini). José Luis Nieves-Aldrey & José F. Gómez P36 - Aportaciones novedosas sobre Pseudoanthidium Friese, 1898 en la Península Ibérica (Hymenoptera, Megachilidae, Anthidiini). C. Ornosa, A. González-Posada, F.J. Ortiz-Sánchez & F. Torres P37 - Sensilias antenales de dos especies cercanas de Charipinae (Hymenoptera: Cynipoidea: Figitidae). Mar Ferrer-Suay, Amanda Freitas-Cerqueia & Juli Pujade-Villar P38 - Las larvas de Annitella esparraguera (Schmid, 1952) y A. iglesiasi González & Malicky, 1988 (Trichoptera: Limnephilidae), con notas sobre su distribución y ecología. Marta Sáinz-Bariáin & Carmen Zamora-Muñoz P39 - Ectoparasites diversity in Mus musculus and Rattus norvegicus captured in the Zoo Lisbon. F. Rosa, A.P. Crespo & M.V. Crespo P40 - Hybridisation or incomplete lineage sorting? Reconciling gene trees with species trees in an island radiation of zopherid beetles (Coleoptera, Zopheridae). Christiana M.A. Faria, Isabel Amorim, Paulo A.V. Borges & Brent C. Emerson P41 - Acoustic and molecular divergence in populations from genus Tettigettalna (Hemiptera: Cicadidae) in Portugal. Paula Cristina Simões, Vera Nunes & Bruno Miguel Novais 17 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia P42 - Differences in wing venation among parthenogenetic and bisexual species of Empoasca leafhoppers from Madeira. Lia Valido, Fábio Sousa & Dora Aguin-Pombo P43 - Filogenia de Parnassius apollo Oberthür, 1891 (Lepidoptera, Papilionidae), en la Península Ibérica. Cristina B. Sánchez-Prieto, Juan Gabriel Martínez, Roger Vila, Alberto Tinaut, Oscar Mira, Enrique García-Barros, José Martín, Miguel L. Munguira & Helena Romo Dia 5 de Setembro de 2012 Biologia e Ecologia P44 - Hábitats potenciales para Maculinea alcon (Lepidoptera: Lycaenidae) en Alvão (Vila Real, Portugal). G. da Silva, A. Torralba-Burrial, S. Rodríguez-Martínez, A. García Madrera, J.M. Fernández Fernández, D. Menéndez, I. García García, A. Fernández González & D. Fernández Menéndez P45 - Lost in the south of the world: disclosing the first case of hoverfly-bumblebee batesian mimicry from Patagonia. Carlo Polidori, José Luis Nieves-Aldrey, Francis Gilbert & Graham E. Rotherary P46 - Morfología de las antenas en Typhlocharis (Coleoptera, Caraboidea, Trechidae, Anillini): implicaciones taxonómicas y descripción de setas sensoriales. Sergio Pérez-González & Juan P. Zaballos P47 - Descripción del órgano estridulador de Hypoponera punctatissima (Roger, 1859) (Hymenoptera, Formicidae, Ponerinae). Jose M. Hernández, M. Dolores Martínez- Ibáñez, Margarita Álvarez, Eduardo Ruiz & Francisco J. Cabrero P48 - Blood-meal analysis and Leishmania infantum detection in wild caught phlebotomine sand flies (Diptera, Psychodidae) from Torres Novas municipality, Portugal. S. Branco, C. Alves-Pires, C. Maia, J.M. Cristovão, S. Cortes, L. Campino & M.O. Afonso P49 - The eucalyptus weevil Gonipterus platensis (Coleoptera: Curculionidae) - ecology and control options. S. Branco, M. Branco, C. Araújo, A.R. Reis & M.R. Paiva P50 - Infection and transmission rates of Wolbachia to parthenogenetic and bisexual Empoasca leafhoppers from Madeira Island. Marília Gomes, Silvia Lino, Dora Aguin-Pombo & Hans Breeuwer 18 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P51 - O projecto CABMEDMAC: contributo para o estudo da mosca do mediterrâneo (Ceratitis capitata Wiedmann) (Diptera: Tephritidae) na Macaronésia. D.J.H. Lopes, R. Pimentel, R. Cabrera & A. Mexia P52 - Inimigos naturais de Monochamus galloprovincialis (Coleoptera: Cerambycidae), vetor do nemátode da madeira em Portugal. Ricardo Petersen-Silva, Pedro Naves, Edmundo Sousa & Juli Pujade-Villar P53 - Avaliação da fauna auxiliar em olivais biológicos e olivais intensivos do Alentejo. M. Patanita, C. Gonçalves, R. Teixeira & M.I. Patanita P54 - Monitorization of the drywood termite Cryptotermes brevis infestation in the Azorean Palaces. Nuno Bicudo da Ponte, Filomena Ferreira, Annabella Borges, Orlando M.L.F. Guerreiro, Maria Teresa Ferreira & Paulo A.V. Borges P55 - A Térmita de Madeira Seca Cryptotermes brevis (Isoptera) nos Açores: dois anos de monitorização nas maiores cidades do arquipélago. Orlando M.L.F. Guerreiro, Annabella Borges, Filomena Ferreira, Nuno Bicudo, Maria T. Ferreira, Lina Nunes, Rita S. Marcos, Ana M. Arroz, Rudolf H. Scheffrahn & Paulo A.V. Borges P56 - Short distance dispersal of Cryptotermes brevis (Isoptera: Kalotermitidae) alates in the Azores Archipelago. Orlando M.L.F. Guerreiro, Paulo A.V. Borges & João M.T. Ferreira P57 -Damage and pest status of Epitrix similaris Gentner and Epitrix cucumeris (Harris), two new potato pests introduced into Portugal. C. Boavida, R. Delgado, P. Northing & A.G.S Cuthbertson P58 - Actividade insecticida de macroalgas contra Phlebotomus perniciosus (Diptera, Psychodidae). C. Bruno de Sousa, L. Custódio, J. Gomes, M.O. Afonso, J. Varela, L. Barreira, L. Dionísio & L. Neto P59 -The laboratory colony of Phlebotomus perniciosus (Diptera, Psychodidae) from Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Universidade Nova de Lisboa, Portugal: establishment, maintenance and application. D.K. Rocha, C. Alves-Pires, J. Gomes, C.A. Bruno de Sousa, S. Branco & M.O. Afonso P60 - Los insectos fuente de inspiración para la moda. Marina Blas & Jesús Del Hoyo P61 - Los insectos en los alfabetos. Jesús Del Hoyo & Marina Blas P62 - Developmental, growth and reproductive costs for C. undecimpunctata fed on Myzus persicae treated with pirimicarb and or pymetrozine. Susana Cabral, António Onofre Soares & Patrícia Garcia 19 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia P63 - Bioavailability of heavy metals in soil and pasture in volcanic environments: Pseudaletia unipuncta (Lepidoptera: Noctuidae) honest testimony. Patrícia Garcia, Luís Cunha, André Amaral & Armindo Rodrigues P64 - Parámetros biológicos según la fuente de alimentación de Xylotrechus arvicola, cerambícido plaga de la vid. A. Rodríguez, S. Mayo, O. González, A. Lorenzana, P. Ruíz, H. de Pedro, E. Rivilla, E. Sánchez, H. Peláez & P.A Casquero P65 - Looking at the fauna present in weeds in order to protect a crop nearby in relation to pests - a case study for thrips and their natural enemies in blueberries. David Serra, Célia Mateus, Isabel M. Calha & Elisabete Figueiredo P66 - Eficacia de Sphaerophoria rueppellii (Diptera: Syrphidae) como agente de control de áfidos en invernaderos de pimiento. Rocco Amorós-Jiménez, Belén Belliure, Ana Rosa Moreno Fresneda, Águeda Pose-Pardiñas, Alberto Fereres & M. Ángeles Marcos-García P67 - Contrasting population growth parameters of the aphidophagous Scymnus nubilus and the coccidophagous Nephus reunioni (Coleoptera: Coccinellidae). I. Borges, J.-L. Hemptinne & A.O. Soares P68 - Effect of colour on the predatory and flight orientation of Coenosia attenuata Stein (Diptera: Muscidae). Raquel Nunes, Joana Marcelino, Márcia Matos, Joana Martins, Olívia Matos, José C. Franco, Célia Mateus & Elisabete Figueiredo P69 - Mirid species as biological control agents in protected vegetable crops in the Portuguese Oeste region. Elisabete Figueiredo, Pedro Carvalho & António Mexia P70 - Cléridos depredadores en el cultivo de la vid en la región del Duero. H. Peláez, E. Sánchez, P. Ruíz, A. Rodríguez, S. Mayo, O. González, H. de Pedro, E. Rivilla & P.A. Casquero P71 - Chrysomphalus aonidum (L.) (Hemiptera, Diaspididae), uma nova praga potencial dos citrinos em Portugal. C. Soares, J.E. Fernandes & J.C. Franco P72 - Manejo integrado de T. viridana L. (Lep: tortricidae): propuesta de umbral de intervención. M. Villagrán, C.A. Antonietty, A. Gallardo, A. Jiménez, F.J. Soria & M.E. Ocete P73 - Evaluación del nivel de infestación de Xylotrechus arvicola Olivier) (Coleoptera, Cerambycidae) en diversas viníferas de La Rioja Alta. I. Armendáriz, M.A. Ocete, M.A. Pérez & R. Ocete P74 - Padrões de diversidade das comunidades de formigas epígeas ao longo de um gradiente crescente de práticas agrícolas no olival transmontano. Sónia A.P. Santos, José A. Pereira, António Silva, Cláudia Gonçalves & M.I. Patanita 20 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia P75 - Efeito na sobrevivência, crescimento e reservas corporais de Episyrphus balteatus (De Geer) (Diptera: Syrphidae) de cinco espécies da família Asteraceae. Lara A. Pinheiro, Laura M. Torres & Sónia A.P. Santos P76 - Phyllocnistis citrella and its parasitoid Citrostichus phyllocnistoides in Citrus in S. Miguel Island- Azores. Laura Català, Laura Tavares & Luísa Oliveira P77 - Influence of host stage on Aphaereta ceratitivora van Achterberg & Oliveira a new parasitoid of Ceratitis capitata (Wiedemann) from the Azores. Tânia Teixeira & Luísa Oliveira 21 22 Resumos 23 Conferência de abertura Paulo A.V. Borges, Universidade dos Açores, “Macroecological patterns on Islands: the Azorean Arthropods as a case study” 24 Macroecological patterns on Islands: the Azorean Arthropods as a case study Paulo A.V. Borges1, Clara Gaspar1, Ana M.C. Santos1, Sérvio Pontes Ribeiro1,2, Pedro Cardoso1,3, Kostas A. Triantis1,4 & Isabel R. Amorim1,5 1 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. 2 Universidade Federal de Ouro Preto, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Lab. Ecologia Evolutiva de Herbívoros de Dossel/DEBIO, campus Morro do Cruzeiro, 35400-000, Ouro Preto, MG, Brasil. 3 Finnish Museum of Natural History, University of Helsinki, Finland. 4 Biodiversity Research Group, Oxford University Centre for the Environment, South Parks Road, Oxford, OX1 3QY, UK. 5 School of Biological Sciences, University of East Anglia, Norwich NR4 7TJ, England, UK. Here we address a list of questions based on long-term ecological and biogeographical studies performed in the Azores, a remote volcanic oceanic archipelago composed by nine islands. The target group are arthropods, and the main habitat Laurisilva, the Azorean native forest. Diversification of Azorean arthropod species is affected by island age, area and isolation. However, results obtained for over a decade show that distinct groups are differently affected by these factors, which has lead to the extreme diverse distribution patterns currently observed. Spatial distribution of arthropods in each island may be interpreted as caused by a typical “mass effect”, with many species following a “source-sink” dynamics. Truly regionally rare species are those that are habitat specialists, many of them being threatened endemic species. Although various endemics persist as sink populations in human-made habitats (e.g., exotic forests), more than half of the original endemic forest arthropods may already have vanished or may eventually be driven to extinction in the future. Those species which have evolved in and are mainly found in native forests, have been dramatically affected by hitherto unrecognized levels of extinction debt, as a result of extensive destruction of native forest. We argue that immediate action to restore and expand native forest habitat is required to avoid a future of disastrous extinctions of a biologically unique fauna with a unique evolutionary history. Work supported by Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) through projects PTDC/BIABEC/104571/2008 and FCT- PTDC/BIA-BEC/100182/2008. CG was funded by the Azorean Fundo Regional da Ciência e Tecnologia (M3.1.7/F/007/2009) and by the FCT grant (SFRH/BPD/68948/2010). P.C.was supported by FCT grant (SFRH/BPD/40688/2007). 25 Biogeografia Conferência plenária Robert Whittaker, Oxford University, “Recent developments in oceanic island biogeography” 26 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Recent developments in oceanic island biogeography Robert J. Whittaker1 & Konstantinos A. Triantis2 1 Conservation Biogeography and Macroecology Programme, School of Geography and the Environment, University of Oxford, South Parks Road, Oxford OX1 3QY, UK. Centre for Macroecology, Evolution and Climate, Department of Biology, University of Copenhagen, DK-2100 Copenhagen, Denmark. 2 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. Conservation Biogeography and Macroecology Programme, School of Geography and the Environment, University of Oxford, South Parks Road, Oxford OX1 3QY, UK. Department of Ecology and Taxonomy, Faculty of Biology, National and Kapodistrian University, Athens GR-15784, Greece. Studying the causes of variation in species diversity among islands in isolated archipelagos and between archipelagos has proven to be a fruitful endeavour for biogeographers and evolutionary biologists. While we may view island systems as exemplary ‘natural laboratories’, distinguishing between historically contingent and general patterns and processes remains challenging, because such systems are rarely as simple as we would like if we were designing the experiments. In this presentation we will review progress in developing and evaluating a general dynamic theory of oceanic island biogeography, based on the intersection of a simplistic model of island ontongeny with the elemental island biogeographical forces of migration, evolutionary change and extinction. We will do so with reference to data for a variety of taxa, including invertebrates, higher plants and lower plants. Participation supported by Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) through project FCTPTDC/BIA-BEC/100182/2008. 27 28 Biogeografia Comunicações orais 29 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biogeografia Functional diversity and conservation biogeography on oceanic islands: indigenous and exotic spiders of Azores Kostas A. Triantis1,2,3, Pedro Cardoso1,4 & Paulo A.V. Borges1 1 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. 2 Conservation Biogeography and Macroecology Programme, School of Geography and the Environment, University of Oxford, South Parks Road, Oxford OX1 3QY, UK. 3 Department of Ecology and Taxonomy, Faculty of Biology, National and Kapodistrian University of Athens, Athens GR-15784, Greece. 4 Finnish Museum of Natural History, University of Helsinki, Finland. Although functional diversity (FD) is increasingly identified as an important concept in ecology and biogeography, island communities have rarely been subject to studies of FD. For oceanic islands we are not aware of any work studying FD at the archipelagic level. Here we calculated FD for the overall spider fauna of the Azorean archipelago. First, we assessed the relationship between FD and species richness across islands, using four main distribution groupings of the species: 1) total number of species; 2) endemics; 3) indigenous and; 4) exotic species. Second, we estimated for all the species its functional uniqueness. This allowed us to assess if indigenous species are functionally more unique compared to the exotic. Our results point towards to two main patterns: a) FD of Azorean spiders scales up linearly with the number of species per island, exhibiting a very strong correlation. Regardless of the distributional group FD is continuously increasing with the number of species; the great number of exotic species added to the archipelago is not leading to a saturating relationship of FD with species richness. Additionally, the values of the species’ functional uniqueness showed very low variability between species; and b) the slope of the relationship between FD and species richness is similar regardless of the distributional categories considered. The differences in the dominant process establishing diversity across these groups indicates that the diversity of these groups independently converges on the same relationship between species richness and FD. Work supported by Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) through project PTDC/BIABEC/100182/2008. P.C. was supported by FCT grant SFRH/BPD/40688/2007. 30 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biogeografia Phylogeography of endemic arthropod species of the Azorean archipelago Thanos Mourikis1, Carla Rego2, I. Tsintzoura1, François Rigal 2, Sophia 1,2 Terzopoulou1,2, Kostas A. Triantis , Paulo A.V. Borges 2, Robert Whittaker3, Luís Crespo2, Fernando Pereira2,4 & Aristeidis Parmakelis1,2 1 Dept. of Ecology and Systematics, Faculty of Biology, University of Athens, Panepistimioupoli Ilisia, GR-15784, Athens, Greece. 2 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. 3 Biodiversity Research Group, Oxford University, Centre for the Environment. 4 GESPEA - Grupo de Estudo do Património Espeleológico dos Açores. Ed. Matos Souto, Piedade, 9930 Lajes do Pico, Pico, Açores, Portugal. Sequence data generated from endemic arthropod species originating from seven islands of the Azorean island group, are used to infer the phylogeographic pattern of the species in the Azorean Archipelago. The island complex consists of nine volcanic-origin islands and their age ranges from 0.3 to 8 million years ago. Santa Maria being the oldest with an age of 8my and S. Miguel, the largest, exhibiting a complex geomorphology with its current shape attained during the last 0.05mya. Although this island group is characterized by a great number of invertebrate species, the evolutionary history of its inhabitants has been studied fragmentarily. This study is the first attempt to investigate the processes shaping the distribution and evolutionary history of the Azorean endemic arthropod species within the setting of a comparative framework. The inferred phylogeographic patterns are contrasted to each other and evaluated for their congruence with the Azorean palaeogeographic history. Work supported by Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) through project PTDC/BIABEC/100182/2008. CR was funded by FCT grant (SFRH/BPD/66934/2009). 31 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biogeografia Diversidade comparada dos lepidópteros dos Açores (Insecta: Lepidoptera) Virgílio Vieira Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS),Universidade dos Açores, Departamento de Biologia, Apartado 1422, PT - 9501-801 Ponta Delgada (Açores). [email protected] Actualmente, são conhecidas 151 espécies e subespécies de Lepidópteros do arquipélago dos Açores, das quais 25,83% são endémicas. Foram calculados índices de diversidade faunística e de similitude para se conhecer, respectivamente, as relações entre a riqueza lepidopterológica específica de cada ilha e a respectiva área e a similaridade entre as ilhas. Pode-se concluir que, por um lado, há uma correlação significativa entre o número de espécies e subespécies de Lepidópteros presentes nas ilhas e a superfície destas; por outro lado, que a semelhança entre o povoamento lepidopterológico das diversas ilhas não está necessariamente relacionada com a sua proximidade geográfica. Outros contributos biogeográficos serão objecto de discussão. 32 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biogeografia Estructura genética poblacional de Parnassius apollo nevadensis Oberthür, 1891 (Lepidoptera, Papilionidae), en Sierra Nevada Óscar Mira, Juan Gabriel Martínez, Cristina B. Sánchez-Prieto & Alberto Tinaut Departamento de Zoología, Facultad de Ciencias, Universidad de Granada. Avda. Fuentenueva s/n 18071 Granada, España. Parnassius apollo es un lepidóptero de típica distribución paleártica, relegado en la Península Ibérica a zonas de alta montaña. Sus poblaciones se encuentran por esta razón aisladas en las regiones cacuminales de las montañas, no presentando, aparentemente, hibridación, ni siquiera entre montañas pertenecientes a un mismo sistema montañoso. El aislamiento de estas poblaciones, el exceso en su recolección, el calentamiento global y otras causas, como alteraciones en la abundancia o distribución de sus plantas nutricias, han podido ser desencadenantes de la desaparición o la rarefacción de algunas de estas poblaciones. La subespecie de Sierra Nevada (Andalucía, España) se encuentra distribuida de forma irregular en poblaciones de abundancia y extensión muy variables. En el presente trabajo presentamos los primeros datos de estructura genética poblacional y variabilidad (diversidad alélica y heterocigosidad) de Parnassius apollo nevadensis. Hemos utilizado un nuevo juego de marcadores moleculares altamente variables (microsatélites), ya que los marcadores descritos tanto para las poblaciones de los Alpes de esta misma especie, como para otras especies del mismo género, no amplificaron o resultaron ser monomórficos y por tanto inservibles. Para este trabajo se han aislado y diseñado cebadores para un total de 20 nuevos loci microsatélite. Añadiendo los datos de los ejemplares colectados este verano a los ya analizados, presentamos aquí los resultados de un análisis de su estructura genética poblacional: diferenciación genética, flujo génico y variabilidad genética poblacional de las diferentes subpoblaciones muestreadas en Sierra Nevada. 33 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biogeografia Monarch butterflies (Danaus plexippus) in southern Spain J. Fernández Haeger & D. Jordano Departamento de Botánica, Ecología y Fisiología Vegetal. Universidad de Córdoba. E14071 Córdoba. España. [email protected]; [email protected] During the nineteenth century Danaus plexippus has been sighted in Madeira (1860), Azores (1870) and the Canary Islands (1870). Since 1963 monarch butterflies have been occasionally sighted in some coastal localities of Spain and Portugal. Most sightings were just a few individuals probably crossing the Atlantic with the aid of westerly winds during their autumnal migration in North America. In the eighties the occurrence of small breeding colonies in some coastal locations wase reported by different authors, however all of them appeared not to persist. In 1997 we started gathering data of Danaus plexippus in southern Spain, where the population has persisted until present. In June 2008 we began a systematic survey across a coastal area of 900 km2 close to the Gibraltar straight, searching for suitable breeding habitats. We located 62 host plant patches of Asclepias curassavica, Gomphocarpus fruticosus and G. physocarpus, with a very fragmented distribution in the landscape. During 30 months all the patches were checked monthly for the presence of butterflies (adults, eggs, larvae and pupa). In the study area the monarch butterfly is multivoltine, breeding all year round. Frequency of monarch occurrence in any given patch was highly variable among patches, ranging from almost 100% (butterflies always present in the patch) to 0% (butterflies never present). The number of patches occupied by the butterflies varies seasonally, being higher in late summer and in autumn. In the study area the population of monarch butterflies shows a patchy dynamics, with frequent local extinctions followed by recolonization. 34 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biogeografia Cryptotermes brevis (Isoptera: Kalotermitidae) in the Azores: using genetic markers to determine its introduction to the islands Maria Teresa Ferreira1,2, Seemanti Chakrabarti2, Paulo A.V. Borges1 & Rudolf Scheffrahn1,2 1 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. 2 Fort Lauderdale Research and Education Center, University of Florida, Institute of Food and Agricultural Sciences, Davie, FL, 33314 USA. The drywood termite Cryptotermes brevis (Walker) (Isoptera, Kalotermitidae) is a very destructive wood pest that causes high levels of damage to wood and wood structures throughout the world in tropical and subtropical areas. This species was first identified in the Azorean archipelago in 2000, and has since then become the number one urban pest in that archipelago. In order to identify the type introduction of C. brevis in the Azores, genetic markers were used to elucidate if the introduction of the species to the islands was a consequence of a single introduction or multiple introductions. Mitochondrial DNA and microsatellites were used to statistically model the relationships between the populations in the Azores. Nine different locations were chosen to collect termites in four of the islands. The termite DNA was extracted, and 16SrRNA and Cytb mitochondrial genes were used to assess phylogenetic relationships between the populations. Furthermore, five loci for microsatellite DNA were used as well. The data showed that there were multiple introductions of the species in Azorean islands. These introductions consisted of two main events of introduction in the two main islands of São Miguel and Terceira. The calculated number of migrants per generation revealed that the introductions of this species to the islands are still occurring. This information is important to elucidate which forms of control can be used to prevent further introductions. Financial support for this research was provided in part by the University of Florida, School of Structural Fumigation, the project TERMODISP (DRCT - M221-I-002-2009) and the Portuguese Foundation for Science and Technology (FCT-SFRH/BD/29840/2006). 35 36 Biogeografia Posters 37 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biogeografia P01 Diversification of Hipparchia butterflies of the Macaronesian archipelagoes: insights from a multigene molecular phylogenetic analysis Isabel R. Amorim1, Brent C. Emerson2, François Rigal1 & Paulo A.V. Borges1 1 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. [email protected] 2 Instituto de Productos Naturales y Agrobiología (IPNA-CSIC), Spain & University of East Anglia, UK. Oceanic islands have long been recognized as natural laboratories to investigate speciation and diversification. The recent extensive biota inventories of the Macaronesian archipelagoes revealed high levels of endemism, and given their location and range of geological ages, these islands have become the focus of many evolutionary studies. However, the majority of those studies concern either species on single islands or groups of species limited to a single archipelago. Studies of related species across more than one archipelago are scarce. Hipparchia butterflies have undergone speciation across several Macaronesian archipelagos, thus providing an excellent opportunity to study patterns and processes of diversification at a multiarchipelago scale. We used mitochondrial (COI and COII) and nuclear (EF1α, H3, wingless and ArgK) molecular markers to estimate phylogenetic and phylogeographic relationships amongst populations from the Azores, Madeira and Canary Islands, and putative continental sources of colonists. Phylogenetic reconstructions support: i) inter and intra archipelago structure; ii) monophyly of the Azores; iii) a deep divergence between the species that inhabit the most eastern of the Azorean islands and the remaining islands in the archipelago; and iv) several colonization events to the Macaronesian islands from mainland, as the closest relatives of Madeiran and Canarian specimens are different continental lineages. Nonetheless, the use of multiple genes revealed some cases of tree topology incongruence. Exploring the putative causes of conflicting topologies, such as, incomplete lineage sorting, gene flow and hybridization, will be crucial to understand the evolution of this butterfly group in the Macaronesian islands, and moreover will provide a better understanding of the relative contribution of different processes responsible for the origin and geographic distribution of biodiversity. Work financed by Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), project PTDC/BIA-BEC/104571/2008. 38 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biogeografia P02 Using GPS technology to analyze the movements of Plebejus argus in a patchy landscape P. Fernández 1, R. Obregón1, S. de Haro, D. Jordano1, A. Rodríguez 2 & J. Fernández Haeger1 1 Departamento de Botánica, Ecología y Fisiología Vegetal. Universidad de Córdoba. E14071 Córdoba. España. [email protected] 2 Estación Biológica de Doñana. C.S.I.C. E-41092 Sevilla. España. Movements paths of Plebejus argus (Lepidoptera: Lycaenidae) has been analyzed using GPS technology in a patchy landscape in the Doñana National Park (SW Spain). Observers equipped with high precision GPS devices followed the butterfly paths using the tracking function. Positions of butterflies were recorded every second and resulting tracks were overlapped with vegetation types, previously photo interpreted, using Arc GIS. Vegetation types were classified in three categories according to values measured in four variables: butterfly density, foodplant abundance, mutualistic ants nest frequency and abundance of nectar source plants. When butterfly paths occur on poor quality habitats we recorded higher speeds, lower sinuosity, longer steps and lower turning angles than in paths obtained from high quality habitats. The behavior observed when butterflies approach edges between two habitats depends on the gain or loss of habitat quality. When a gain in habitat quality is achieved edges crossing mainly occurs without any exploratory flight, but when a loss in habitat quality is presumed previous scanning is more frequent. 39 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biogeografia P03 Phylogeography and demographic history of the spittlebug Philaenus spumarius (Hemiptera, Aphrophoridae): evidence of recent divergence and post-glacial expansion A.S. Rodrigues1, S. E. Silva1, Eduardo Marabuto1, D. N. Silva1, Paulo A.V. Borges2, José A. Quartau1, Octávio S. Paulo1 & Sofia G. Seabra1 1 Computational Biology and Population Genomics Group, Centro de Biologia Ambiental, DBA/FCUL, P-1749-016 Lisboa, Portugal. 2 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. Climatic changes and fluctuations during the Quaternary period were one of the most important factors in determining the current distribution of a large number of species. In the present study we used the mtDNA gene cytochrome oxidase I to assess phylogeographic patterns in the meadow spittlebug Philaenus spumarius. More specifically our aims were to date the main demographic and evolutionary events within species with emphasis in Mediterranean peninsulas populations and to establish the origin of North American populations and insular populations of the Azores and New Zealand. The data revealed three main haplogroups in Europe: the western, the eastern and the northern. We also found evidence of recent divergences at less than 1Myr ago in southern Mediterranean refugia during glacial periods of the Pleistocene followed by northwards population expansions during warmer inter-glacial periods. Three main possible post-glacial routes are suggested: a western colonization route from the Iberian Peninsula and Italy to the United Kingdom and central Europe; an eastern colonization route from Balkans, Italy and west of Turkey to central Europe; and, finally, a north-eastern route from Turkey and surrounding area to north and central Europe. Moreover, the results support a probable British origin of insular populations of the Azores and New Zealand and multiple origins from the Iberian Peninsula and the United Kingdom sources for North American populations. The colonization of these areas was most likely a recent event, probably resulting from non-intentional human translocations during the European expansion and colonial settlements. 40 Biologia Subterrânea Conferência plenária Pedro Oromí, Universidad de La Laguna, “Las Islas Canarias, punto caliente de biodiversidad subterránea” 41 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Las Islas Canarias, punto caliente de biodiversidad subterránea Pedro Oromí Depto. Biología Animal, Universidad de La Laguna. Tenerife, Islas Canarias. [email protected] La fauna subterránea de Canarias está determinada por la naturaleza volcánica del terreno y la condición insular. Las cavidades predominantes (tubos volcánicos) abundan solamente en terrenos basálticos modernos, y también el medio subterráneo superficial (MSS) volcánico. En islas antiguas escasean las cuevas, pero la presencia de otras variantes de MSS posibilita la presencia de fauna hipogea, aunque generalmente menos troglomorfa. La geología y la antigüedad de cada isla condicionan la tipología y diversidad de su fauna. Las disarmonías propias de toda fauna insular restringen la disponibilidad de especies “preadaptadas” que evolucionaran hacia el troglomorfismo, siendo esta limitación compensada por la presencia de grupos inéditos en cuevas continentales. La separación física entre islas y la imposibilidad de desplazarse los troglobios entre ellas ha conducido a una especiación alopátrica que aumenta la biodiversidad. Hay especies relícticas sin ancestros en medios epigeos canarios, mientras otras tienen sus grupos hermanos con distribución simpátrica. A la luz de estudios filogenéticos realizados se identifica el origen de ciertas especies con alguna de las hipótesis evolutivas al uso (CRH y ASH). Se conocen unas 160 especies; 138 de ellas se han encontrado en cuevas, y el resto son del MSS de áreas carentes de tubos volcánicos. La mayor concentración de troglobios está en Tenerife (61 spp.), donde en una sola cueva se han registrado hasta 35 especies, valor comparable a las cuevas más ricas del mundo. Se ha analizado la riqueza troglobia a escala insular usando curvas de acumulación Mao-Tau, y estimado la diversidad potencial mediante los algoritmos Chao 2 e ICE. Entre las cuatro islas con valores significativos, La Palma es la de mayor relación entre especies observadas y estimadas, mientras que Gran Canaria muestra una potencial fauna todavía por descubrir. Participation supported by Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) through project PTDC/BIABEC/104571/2008. 42 Biologia Subterrânea Comunicações orais 43 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia Subterrânea Estudio del Medio Subterráneo Superficial en el este de la península Ibérica: primeras fases de la investigación Vicente M. Ortuño1, Alberto Sendra2, José D. Gilgado1, Gonzalo Pérez-Suárez1, Alberto Jiménez-Valverde3 & Juan J. Herrero-Borgoñón4 1 Departamento de Zoología y Antropología Física. Facultad de Biología. Universidad de Alcalá. E-28871 Alcalá de Henares, Madrid, Spain. [email protected] 2 Asociación para el Estudio del Medio Subterráneo. Avenida Constitución, 83, 12. 46019 Valencia, Spain. 3 Departamento de Biología Animal. Facultad de Ciencias. Universidad de Málaga. 29071-Málaga, Spain. 4 Departamento de Botànica. Facultad de Ciencias Biològicas. Universitat de València . 46100-Burjassot, Valencia, Spain. El conocimiento del Medio Subterráneo Superficial (MSS), en el ámbito de la península Ibérica, es muy limitado y anecdótico. Ante este vacío de conocimiento surge la iniciativa (constituida en proyecto de investigación), de realizar una prospección intensiva, y sujeta a un protocolo científico, del MSS en el Levante español, región escogida por su interés desde diversos puntos de vista: 1) climático, dado el paulatino proceso de desertización; 2) geológico, con diversos macizos calcáreos que albergan numerosos fenómenos kársticos; 3) faunístico, merced al buen conocimiento de especies que habitan sus cuevas; 4) biogeográfico, por la posibilidad de actuar los macizos calcáreos como islas para la especiación de organismos subterráneos, y las cuencas fluviales miocénicas como barreras. Se adopta la metodología descrita por otros especialistas, consistente en la instalación, en el MSS, de baterías de cilindros de PVC perforados, que denominamos EMS (Estaciones de Muestreo Subterráneo). En cada EMS se aloja una trampa pitfall con propilenglicol como medio conservante y un cebo sólido para atraer a la fauna del MSS. Para cada área de estudio, se registra la temperatura y humedad en la superficie y en el interior de una de las EMS. Todos los datos obtenidos servirán para testar las hipótesis de partida del estudio: a) ¿Estos macizos calcáreos son islas de fauna subterránea?; b) ¿Existe conectividad entre éstos?; c) ¿El MSS es refugio para fauna estenohigrobia sin rasgos troglobiomorfos? Finalmente, se presentan algunos resultados previos, y se exponen las futuras fases de esta investigación. 44 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia Subterrânea Un recurso científico por explorar: la colección de coleópteros cavernícolas del Museo Nacional de Ciencias Naturales, de Madrid Isabel Izquierdo Moya1 & Irene Fernández Sanz2 1 2 Museo Nacional de Ciencias Naturales. Madrid. [email protected] Madrid. [email protected] Se presentan los resultados de un estudio sobre la Colección de Coleópteros Cavernícolas conservada en el Museo Nacional de Ciencias Naturales de Madrid. La Colección constituye un fondo de excepcional valor científico y patrimonial creado por Cándido Bolívar tras sus trabajos iniciales en este campo (1911) y enriquecido más tarde con otras aportaciones. Incluye numerosos ejemplares recolectados durante los primeros muestreos de esta fauna realizados en España y constituye por ello el único conjunto representativo del origen y etapas iniciales de la Bioespeleología en nuestro país. Junto a la historia de la propia colección y la relación de los materiales que la forman –casi 8.000 ejemplares conseguidos en cuevas españolas y europeas- se ofrece un análisis de la composición taxonómica del conjunto y el catálogo del material tipo incluido en la misma; datos de colectores y revisores; distribución geográfica y desarrollo cronológico de las capturas, así como un estudio de las cavidades representadas con vistas a su utilización como recurso en Biología de la Conservación referida a hábitats subterráneos. Proyecto de investigación HUM2007-62687 45 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia Subterrânea Entomofauna subterrânea do carso de Portugal: que proporção podemos observar nas grutas? Ana Sofia P.S. Reboleira1,2, Pedro Oromí2, F. Gonçalves1 & D. C. Culver3 1 Departamento de Biologia & CESAM - Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, Universidade de Aveiro, Campus Universitário de Santiago, 3810-193 Aveiro. Portugal. [email protected] 2 Departamento de Biología Animal, Facultad de Biología, Universidad de La Laguna. 38206 La Laguna. Tenerife. Islas Canarias, España. 3 Department of Environmental Science, American University, Washington DC 20016, USA. As cavidades naturais proporcionam-nos um observatório para uma fauna subterrânea escassa, cujas áreas de distribuição são mais amplas que as acessíveis aos investigadores. Dada a inacessibilidade da maior extensão do ecossistema cavernícola, a estimativa de espécies baseada em modelos matemáticos tem-se verificado uma ferramenta útil na avaliação da biodiversidade subterrânea total. Após seis anos de intensa prospecção biológica em cavidades cársicas de norte a sul do país, emergiram novos padrões biogeográficos e de riqueza específica. Várias novas espécies para a ciência foram descobertas e a ampliação do conhecimento da área de distribuição de espécies hipógeas, obrigam ao estabelecimento de novos padrões de biodiversidade para a fauna subterrânea do Oeste da Península Ibérica. No presente trabalho, foram mapeadas as distribuições de todas as espécies hipógeas do carso de Portugal e foram testados vários factores para explicar a diversidade em diferentes cavidades, baseados na análise de similaridade de espécies. A evapotranspiração e consequentemente, a elevada produção primária à superfície pode ser um factor determinante na riqueza de espécies hipógeas em diferentes unidades cársicas, contudo a profundidade relativa à superfície e as características geológicas de cada unidade cársica parece desempenhar um papel mais importante. A biodiversidade total de espécies subterrâneas, incluindo as espécies desconhecidas, foi estimada numa escala regional, utilizando curvas Mao-Tau de acumulação de espécies e os estimadores Chao 2 e ICE. A biodiversidade troglóbia observada nas cavidades chega inferior a metade da biodiversidade estimada, para um dos maciços cársicos estudados. 46 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia Subterrânea ¿La vida siempre se abre camino en el medio subterráneo? El caso de las cuevas hipogénicas Alberto Sendra1, 4 ,Vicente M. Ortuño1, Ana Sofia P.S. Reboleira2,3, J.D. Gilgado1, & S. Teruel4 1 Departamento de Zoología y Antropología Física, Facultad de Biología, Universidad de Alcalá. 28871 Alcalá de Henares, Spain. 2 Departamento de Biologia & CESAM - Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, Universidade de Aveiro, Campus Universitário de Santiago, 3810-193 Aveiro, Portugal. 3 Departamento de Biología Animal, Facultad de Biología, Universidad de La Laguna. 38206 La Laguna. Tenerife. Islas Canarias, Spain. 4 Asociación para el Estudio del Medio Subterráneo, Avenida Constitución, 83, 12. 46019 Valencia, Spain. Las cuevas representan el acceso natural para conocer el medio subterráneo, sin embargo no siempre es posible llegar a ellas. En los karsts hipogénicos, confinados por una litología de baja permeabilidad, las cuevas se forman aisladas del exterior y tan sólo con la denudación de la superficie se puede llegar a explorarlas. En estas cuevas hipogénicas no se produce el efecto colonizador de la fauna del exterior, o de la propia fauna cavernícola, del entorno kárstico, tanto del medio subterráneo profundo como superficial (MSS). Esto convierte a las cuevas hipogénicas en espacios azoicos durante buena parte de su vida, donde sólo se hallan microorganismos autótrofos y heterótrofos pero en donde no se detecta la presencia de fauna invertebrada. Con objeto de poder ejemplificar estas afirmaciones, hemos seleccionado dos cuevas hipogénicas al este de la península Ibérica, la Cueva de la Autopista y la Cova del Far, con desarrollos laberínticos de más de 10 km y de 1 km, respectivamente. En la primera, las entradas se abrieron al exterior hace un cuarto de siglo, con la construcción de una autopista, y, en la segunda, su pequeña entrada debió aparecer por fenómenos erosivos hace varios centenares de años. Sus comunidades de fauna parecen ser consecuencia de la edad de apertura al exterior de las cavidades. Así, la Cueva de la Autopista cuenta con una fauna pobre, procedente del exterior, que se adentra unas decenas de metros, y la Cova del Far posee una fauna algo más especializada, de hábitos guanófilos y endogeos, que llegan a alcanzar las zonas más profundas. En ambos casos con la ausencia de fauna troglobia. Estos estudios poseen consecuencias directas sobre la distribución de las especies cavernícolas y cuestionan algunos paradigmas sobre la capacidad de dispersión de la fauna en el ecosistema subterráneo. 47 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia Subterrânea Trechus beetles of the Azores: speciation down below Isabel R. Amorim1,3, Fernando Pereira2,3 & Paulo A.V. Borges1,2,3 1 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. [email protected] 2 Grupo de Estudo do Património Espeleológico dos Açores (GESPEA), Açores, Portugal. 3 Os Montanheiros - Sociedade de Exploração Espeleológica, Açores, Portugal. The Azores is the youngest and the most remote of the Macaronesian islands but nonetheless is inhabited by many endemic species. Arthropods represent more than half of the terrestrial endemic species found in the archipelago and besides the unique species found on the surface, the myriad of underground habitats formed by the volcanic activity in the archipelago, created the opportunity for the speciation of cave adapted forms. The first biospeleological expeditions in the Azores took place in the late 80's and nowadays 20 endemic species of troglobiont arthropods have been described, approximately half of which are insects. Among those, Trechus beetles is the genus with the highest number of cave restricted species with seven cave species described from four islands and two surface species described from two islands. Diversification of Trechus beetles in the Azores is investigated using molecular markers and compared with divergence patterns of Trechus beetles endemic to the Canary Islands, where the majority of species are surface dwelling. The molecular data revealed that: i) Azores form a monophyletic clade; ii) the closest relatives to Azorean specimens are found in Madeira island; iii) in the Azores all cave species are more closely related to each other and form a sister clade to the surface species of Terceira island; iv) almost all individuals sampled had unique haplotypes; and v) intraspecific genetic variability is geographically structured, concordant with a pattern of isolation by distance. Arthropods, in particular insects, are among the animal groups most severely affected by extinction on islands, and more than 3/4 of the insect species known to gone extinct in the last 300 years vanished from islands. Therefore, in this study we use a multidisciplinary approach, including field surveys, traditional taxonomy and molecular assays, to evaluate how appropriate is the currently protected area in the Azores to preserve Trechus beetles (species richness and genetic diversity), which are an important contribute to the total biodiversity of the archipelago. Because all Trechus populations sampled had exclusive haplotypes, and genetic variability within species is geographically structured, we argue that each population should be treated as a distinct conservation unit and the maximum number of different populations should be protected in order to maintain current levels of biodiversity. 48 Biologia Subterrânea Posters 49 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia Subterrânea P04 Catálogo preliminar de los tipos de coleópteros subterráneos ibéricos depositados en el Museu de Ciències Naturals de Barcelona Glòria Masó, Berta Caballero-López & M. Prieto Museu de Ciències Naturals de Barcelona (Laboratori de Natura). Passeig Picasso s/n, Parc de la Ciutadella. 08003 Barcelona, España. [email protected] Se exponen los resultados preliminares de la catalogación en curso de la colección de ejemplares tipo de coleópteros subterráneos ibéricos conservados en el Museu de Ciències Naturals de Barcelona (MCNB). La colección reúne actualmente más de un centenar de especies y subespecies, la mayoría pertenecientes a la familia Leiodidae, seguida de Carabidae y Staphylinidae. Una parte significativa de los fondos pertenecen a la colección histórica de R. Zariquiey, que incluye, además de aportaciones propias, material tipo de taxones descritos por R. Jeannel o C. Bolívar. Cualitativa y cuantitativamente importantes son también las aportaciones de F. Español y otros autores vinculados al MCNB. El catálogo definitivo ofrecerá a la comunidad científica, entre otros datos, información relativa al número y condición de los especímenes, rango tipológico, y estatus taxonómico actual, con indicación, en su caso, de los actos nomenclaturales introducidos. 50 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia Subterrânea P05 Há um limite vertical para a distribuição de artrópodes subterrâneos? Ana Sofia P.S. Reboleira1,2, & Alberto Sendra3,4 1 Departamento de Biologia & CESAM - Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, Universidade de Aveiro, Campus Universitário de Santiago, 3810-193 Aveiro. Portugal. [email protected] 2 Departamento de Biología Animal, Facultad de Biología, Universidad de La Laguna. 38206 La Laguna. Tenerife. Islas Canarias, España. 3 Departamento de Zoología y Antropología Física, Facultad de Biología, Universidad de Alcalá. 28871 Alcalá de Henares, Spain. 4 Asociación para el Estudio del Medio Subterráneo, Avenida Constitución, 83, 12. 46019 Valencia, Spain É do conhecimento geral que a biodiversidade subterrânea se dispersa numa ampla variedade de habitats que podem estar espacialmente interconectados. Informações sobre entomofauna a viver abaixo dos 500 metros de profundidade são raras. Com o aumento da distância entre a superfície e as galerias subterrâneas decresce a quantidade de nutrientes disponível, o que afecta a riqueza específica e a abundância de indivíduos nas comunidades subterrâneas. No verão de 2010, uma expedição do CAVEX Team à gruta KruberaVorónia (Cáucaso Ocidental), atualmente a mais profunda do planeta, efetuou os primeiros esforços para conhecer a sua biodiversidade, revelando uma interessante comunidade subterrânea. A sua biocenose profunda é composta por mais de 12 espécies de artrópodes, incluindo várias novas espécies para ciência, entre espécies hipógeas e não-hipógeas, encontradas abaixo dos dois quilómetros de profundidade. A presente contribuição aporta a descrição da biocenose e distribuição vertical da entomofauna da gruta Krubera-Voronónia até ao seu sifão final a -2140 m, assim como uma discussão sobre os limites verticais da distribuição de espécies epígeas e hipógeas em profundidade. 51 52 Biodiversidade e Conservação I Conferências plenárias : Eduardo Galante, Universidad de Alicante, “Conservación de la biodiversidad, problemas y necesidades” Jorge Lobo, Museo Nacional de Ciencias Naturales (CSIC), “Son eficaces nuestras estrategias de conservación de la diversidad biológica en el caso de los invertebrados?” 53 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Conservación de la biodiversidad, problemas y necesidades Eduardo Galante Centro Iberoamericano de la Biodiversidad (CIBIO), Universidad de Alicante, España Vivimos en un mundo regido por las tecnologías, en el que gran parte de la sociedad ha perdido la conexión con la naturaleza y no es capaz de percibir los bruscos cambios que afectan al mundo vivo que nos rodea. Sin embargo, los datos científicos nos muestran cada vez con mayor evidencia el negativo impacto que nuestras actividades están teniendo sobre la biodiversidad y los procesos que sustentan la vida en nuestro planeta. Los procesos de cambio no constituyen en si mismo un hecho nuevo, pero sí el modo en que se están generando, ya que actualmente se producen de forma acelerada en espacio y tiempo como resultado de la actividad humana. Ante esta situación, numerosas organizaciones y administraciones dedican grandes esfuerzos y emprenden encomiables iniciativas para frenar la pérdida de diversidad biológica, pero el fenómeno no acaba de ser comprendido por gran parte de la sociedad y las metas de conservación no se cumplen. En las últimas décadas hemos visto como muchos de los programas de conservación de la naturaleza se acaban convirtiendo en grandilocuentes declaraciones oficiales alejadas del mundo real. La situación es que seguimos enfrentándonos a una crisis de extinción de especies sin precedentes en periodos históricos que a su vez amenaza al bienestar humano. Vivimos en el Antropoceno, un periodo caracterizado por el hecho de que por primera vez los procesos generales que rigen el funcionamiento de los ecosistemas ya no están gobernados tan sólo por fuerzas naturales, sino por procesos económicos y de productividad que condicionan la dinámica general del planeta tierra. Es un mundo cambiante, globalizado, regido por nuevos paradigmas y sometido a la economía de mercado internacional. Sin embargo seguimos ejerciendo una conservación de la biodiversidad anclada en formas del pasado y basada en un modelo que podemos denominar de “gestión a través del dominio y control de la naturaleza”. Son muchas las acciones de conservación que siguen dirigiendo sus esfuerzos y atención hacia una supuesta naturaleza primigenia y virginal, impregnadas más de una 54 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia concepción romántica que de bases científicas. Muchos esfuerzos de las políticas de conservación se siguen basando en la consideración de espacios protegidos aislados y grandes especies emblemáticas, sin entender que la naturaleza está formada por complejas redes de especies interrelacionadas cuya actividad discurre a través de una matriz espacial heterogénea que es el resultado de procesos históricos que han condicionado los ecosistemas y el conjunto de especies que en ellos viven. El resultado de estas políticas de conservación es la protección de determinadas áreas permitiendo sin embargo la transformación agresiva del territorio circundante. En definitiva nos enfrentamos a la necesidad de cambiar una concepción de protección de la naturaleza que evita toda acción humana por una visión que contemple la acción humana integrada en la naturaleza y analizada a nivel de paisaje. Debemos renovar ideas y principios que rigen la conservación de la naturaleza y valorar más el capital natural como fuente de servicios y riqueza, cuya conservación nos permite disfrutar de “servicios ecosistémicos”. Tenemos que aprender a vivir en un mundo cambiante y complejo, como compleja es una naturaleza en la que no existe un equilibrio final, sino distintos grados y niveles de perturbación con los que debemos aprender a convivir. En definitiva un escenario de interacciones que para su conservación necesita involucrar de forma activa a todos los sectores sociales si se quieren desarrollar programas eficaces de conservación de la biodiversidad. 55 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Son eficaces nuestras estrategias de conservación de la diversidad biológica en el caso de los invertebrados? Jorge Miguel Lobo Dpto. Biogeografía y Cambio Global, Museo Nacional de Ciencias Naturales, C.S.I.C. Madrid. Utilizando información sobre los cambios en los usos del suelo para la Península Ibérica durante el periodo 1987-2006, se presentan varios análisis y resultados que buscan examinar si los espacios protegidos y las localidades con presencia de especies con problemas de conservación han sufrido procesos de antropización menores que el resto del territorio. Además, usando diversas simulaciones sobre los cambios climáticos previstos, se estima la magnitud y relevancia de los cambios climáticos que pueden sufrir los actuales espacios protegidos. En España las zonas artificiales habrían incrementado un 52% durante el periodo analizado a costa, fundamentalmente, de las áreas agrícolas. Interesantemente, esta alta tasa de transformación no difiere sustancialmente entre las áreas protegidas o las localidades con especies en peligro de extinción y el resto del territorio. En el caso de los invertebrados vulnerables y en peligro, las evidencias disponibles sugieren que estas tasas de antropización podrían estar asociadas con el declive de ciertas poblaciones, sobre todo en el sureste árido. Por otra parte, los modelos de cambio climático prevén una mediterraneización de los espacios protegidos actualmente ubicados bajo condiciones templado-frías, así como una aridificación de los espacios que representan las condiciones mediterráneas, los cuales podrían experimentar condiciones climáticas desconocidas actualmente en la Península Ibérica. Se exponen algunos ejemplos de los cambios climáticos que podrían experimentar los espacios protegidos y de las dificultades para elaborar una red de corredores eficaz que facilite el movimiento de los organismos. Finalmente, se estima la capacidad de representación de los espacios protegidos actualmente existentes, así como la localización y extensión de las áreas que sería necesario proteger para representar las especies de invertebrados protegidos. Los resultados obtenidos arrojan dudas sobre la capacidad del modelo de conservación imperante para garantizar la preservación futura de la diversidad biológica. 56 Biodiversidade e Conservação I Comunicações orais 57 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação I Natural history museums: bridging the past and the future Berta Caballero-López, M. Prieto, J. Agulló & Glória Masó Arthropod Collections at Natural History Museum of Barcelona (Museu de Ciències Naturals de Barcelona), Lab. of Nature, Picasso Av, 08003 Barcelona, Spain. [email protected] Historically the museums of natural history have been considered as institutions that care for collections of specimens with scientific and cultural importance. However, the continuing acceleration in the digitization of information, combined with the increasing capacity of digital information storage, is redefining the traditional role of museums. Museums might be seen as huge sources of information about the occurrence of organisms over time and across the planet. In this sense, the Natural History Museum of Barcelona is making a real effort to offer this data to the scientific community. It holds about 1.5 million arthropod specimens, from which 3,650 are Type specimens, mainly from Coleopteran families and cavedwelling fauna. To supply this amount of data requires documenting all specimens, and to develop and keep up the appropriate tools of managing, storing and promotion of this data. Although the amount of data available in such Biodiversity Portals like GBIF is still reduced, we are working hard to increase this proportion in a short future, with special emphasis on comprehensiveness and reliability of data. The current lack of available information of old distribution of many insects species makes it difficult to assess the consequences of environmental issues like global warming or isolation and fragmentation of non-cropped habitats. Therefore, we are collaborating with Natural Reserves technicians in order to evaluate the impact of the speleological activity on cave-dwelling fauna, in which we combine the information provided from new catches with revisions of old specimens, in order to assess the changes at space and time scales. 58 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação I Assessing megadiversity: the example of Copestylum, a New World hoverfly lineage (Diptera, Syrphidae) Antonio Ricarte1, G.E. Rotheray1 & María Ángeles Marcos-García2 1 National Museums Scotland, National Museums Collection Centre, Natural Sciences, Entomology, 242 West Granton Road, Edinburgh EH5 1JA, Scotland, UK. 2 University of Alicante, Centro Iberoamericano de la Biodiversidad CIBIO, Campus de San Vicente, 03690 San Vicente del Raspeig, Alicante, Spain. Although the genus Copestylum has a cumulative range from Canada to Argentina, it is most speciose in the Neotropics. We estimate that it contains thousands of species, making it an exceptionally diverse hoverfly genus, possibly the most diverse of all. We present here, preliminary results on characterising and assessing such megadiversity. Based on a study of over 300 species, adult morphological diversity is remarkably high yet within this diversity, patterns exist. A basic one separates Copestylum into two groups. The validity of this separation is additionally supported by adult habitat preferences: one group occurs mainly in open habitats and the other in closed habitats. Furthermore, open habitat species frequently use mimicry as a primary defense whereas closed habitat species use crypsis. Based on other morphological patterns, 20+ species groups of varying levels of species richness have been recognised. Moreover, analysis of larval and puparial characters supports both the basic division of Copestylum into two groups and also many species-groups. In adults, facial shapes, colour patterns and male genitalia characterise species groups. In larval stages, body shapes, vestiture, locomotory organs and head skeletons characterise groups. These putative monophyletic groups are being assessed phylogenetically. Finally, from the pattern of breeding site preferences, a common mode of diversification appears to involve shifts, either to novel breeding sites or, via enhanced larval food gathering mechanisms, to little or under used resources in shared ones. The evolutionary rate of such changes appears highest in montane habitats where there are, as yet, poorly characterised but extensive radiations of particular species groups. 59 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação I Entomofauna associada a plantas espontâneas do olival, na região Sul de Portugal C. Furtado1, F.T. Rei1, A. Belo2 & L. Torres3 1 ICAAM/Dep. Fitotecnia Universidade de Évora, Évora, Portugal. [email protected] ICAAM/Dep. Biologia, Universidade de Évora, Évora, Portugal. 3 CITAB/Dep. Agronomia, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal. 2 O conhecimento dos ecossistemas agrícolas é primordial para a sua gestão sustentada e para a obtenção de produtos mais ecológicos. Nesse sentido, estudou-se a entomofauna presente em plantas espontâneas associadas a olivais do Sul de Portugal, com o intuito de avaliar o seu contributo para a manutenção de fauna auxiliar na cultura. Entre Junho e Outubro de 2011, monitorizaram-se 10 espécies, nomeadamente, Anchusa italica Retz., Borago officinalis L., Calamintha baetica Boisset et Reut., Echium plantagineum L., Foeniculum vulgare Mill., Heliotropium europaeum L., Lavatera cretica L., Origanum virens Hoffmanns et Link, Polygonum persicaria L. e Urginea maritima (L.) Baker, instaladas em blocos casualizados, com duas repetições. Durante o período de floração de cada espécie e em cada repetição, aspiraram-se 5 flores com um aspirador eléctrico, às 10h e às 17h, duas vezes por semana. Os resultados obtidos variaram entre as espécies vegetais em estudo e permitiram constatar a presença significativa de insetos de cinco ordens/subordens: Thysanoptera (29% das capturas), Hemiptera Sternorrhyncha (18%), Hymenoptera (13%), Hemiptera Heteroptera (10%) e Coleoptera (11%). Por sua vez, o somatório das capturas relativas às ordens/familias Diptera, Lepidoptera, Neuroptera e Cicadomorpha corresponderam apenas a 2,3% das capturas totais. Observouse, ainda, a presença de insetos de várias superfamílias/famílias onde se incluem auxiliares, como sejam Chalcidoidea, Aeolothripidae, Coccinellidae, Anthocoridae, Miridae e Chrysopidae. De salientar também a presença relevante do grupo das aranhas, representando cerca de 16% do total de capturas. No grupo dos insetos fitófagos, os Aphididae foram os capturados em maior número, correspondendo a 18% do total obtido, tendo estado maioritariamente presentes em F. vulgare. Trabalho financiado por fundos FEDER através do Programa Operacional Factores de Competitividade COMPETE (Refª FCOMP-01-0124-FEDER-008685) e por Fundos Nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia (Refª PTDC/AGR-AAM/100979/2008). 60 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação I Caracterización del hábitat de odonatos amenazados mediante muestreo de exuvias en el lugar de Importancia Comunitaria (LIC) Salóns do Lérez Genaro da Silva Méndez, Olalla Lorenzo Carballa & Adolfo Cordero Rivera Grupo de Ecoloxía Evolutiva e da Conservación, Departamento de Ecoloxía e Bioloxía Animal. Universidade de Vigo. EUET Forestal, Campus Universitario, 36005 Pontevedra, España. Para el diseño de planes de conservación es imprescindible el conocimiento previo de las necesidades ecológicas de las especies objetivo y de su presencia y densidad en la región de estudio. En el caso de las libélulas, este conocimiento se ha buscado a través del seguimiento de los adultos. Recientemente, se ha concluido que la información así obtenida puede estar sesgada, recomendándose el empleo de exuvias para tales fines, evitándose así sesgos en las estimas de abundancia y errores en la distribución. El estudio realizado pretende, mediante el muestreo sistemático de exuvias en 16 transectos en el LlC Salóns do Lérez, determinar los patrones de distribución y emergencia, especialmente de tres especies amenazadas: Gomphus simillimus, Oxygastra curtisii y Macromia splendens, en relación con las características de los tramos. Se midieron también un conjunto de variables ambientales en cada transecto. Tras un análisis canónico de correspondencias se determinaron, mediante una selección paso a paso hacia delante, aquellas variables que mejor explican la distribución de especies, mostrando influencia aspectos relacionados con la estructura de la vegetación, la morfología o la velocidad del agua. Los resultados reflejan la preferencia de estas tres libélulas por tramos de ríos anchos, de aguas remansadas, con bosques de ribera bien desarrollados, lo cual coincide con el conocimiento previo. Asimismo, los resultados también son coherentes para el caso de los restantes odonatos muestreados, lo que sugiere la idoneidad del método. 61 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação I Efecto del cambio climático sobre la comunidad de tricópteros de Sierra Nevada durante los últimos 20 años Carmen Zamora-Muñoz1, Marta Sáinz-Bariáin1, Carmen-Elisa Sáinz-Cantero1, Núria Bonada2 & Javier Alba-Tercedor1 1 Departamento de Zoología. Facultad de Ciencias. Universidad de Granada. Campus de 18071-Granada, España. [email protected], [email protected], Fuentenueva, [email protected], [email protected] 2 Departament d‘Ecologia, Facultat de Biologia, Universitat de Barcelona (UB), Diagonal 643, 08028 Barcelona. [email protected] Durante los últimos 150 años, la superficie terrestre se ha calentado aproximadamente 0,8 ºC. Se han observado cambios en los patrones de precipitación, los glaciares se están derritiendo y el nivel medio del mar está subiendo. Todos estos cambios afectarán en la distribución y la abundancia de las especies así como en sus estrategias vitales y fenología. Los ecosistemas acuáticos en sistemas montañosos, sobre todo en el sur de Europa, se prevé que se verán intensamente afectados por el aumento de las temperaturas y los cambios en el régimen hidrológico. Sierra Nevada representa a los ecosistemas de alta montaña mediterráneos en la red de Parques Nacionales ibéricos, y ha sido seleccionada como una de las Reservas Montañosas de la Biosfera de la UNESCO para el estudio del cambio global. Se presenta el análisis comparativo realizado entre las poblaciones de tricópteros actuales y las de hace 20 años detectando cambios faunísticos que pueden ser asociados al cambio climático. Se ha observado un aumento aproximado de 2,5 ºC de la temperatura media de los ríos estudiados acompañado de un aumento en la riqueza de especies, sobre todo en las localidades situadas a mayor altitud, presentando un máximo en altitudes intermedias, como consecuencia de la ampliación del rango de distribución de especies de tramos medios hacia cotas más elevadas y de colonización desde sierras próximas. Por último se han detectado cambios en el ciclo de vida de algunas especies, posiblemente en respuesta a su reciente expansión en la alta montaña. 62 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação I Las dehesas como un reservorio de especies de sírfidos y coleópteros saproxílicos Alfredo Ramírez-Hernández, Estefanía Micó, María Ángeles Marcos-García & Eduardo Galante Centro Iberoamericano de la Biodiversidad, CIBIO. Universidad de Alicante. España. [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected] Las dehesas son sistemas agrosilvopastorales que han sido sometidos a un manejo intensivo a lo largo del tiempo, confiriéndole una formación arbórea madura con árboles que presentan oquedades. Dichas oquedades constituyen un microhábitat particular en el cual se desarrollan numerosas especies de dípteros y coleópteros que dependen de la madera muerta o en descomposición o de las oquedades de árboles vivos en alguna etapa de sus ciclos vitales (saproxílicos). El lugar de estudio ha sido la reserva biológica de Campanarios de Azaba en Salamanca. La reserva es una típica dehesa con Quercus pyrenaica, Q. rotundifolia y Q. faginea como especies arbóreas dominantes. Se utilizaron 31 trampas de emergencia y 29 trampas de intercepción de vuelo situadas en diversos puntos de la reserva, las cuales estuvieron activas entre abril y noviembre de 2010. Colectamos un total de 276 individuos de 14 especies de sírfidos (Diptera) y 2344 individuos de 116 especies de coleópteros saproxílicos. En el inventario total, hemos localizado la presencia de una especie de sírfido catalogado como vulnerable según la lista roja española y 6 especies de coleópteros catalogadas con algún grado de amenaza según la IUCN. Resaltamos la importancia de los sistemas de dehesa como un importante reservorio de árboles viejos que proporcionan una gran cantidad de hábitats para la fauna saproxílica. En particular los árboles en este tipo de medio presentan numerosas oquedades que ofrecen su microhábitat a un amplio abanico de especies saproxílicas, albergando numerosas especies amenazadas. Trabajo Financiado por los Proyectos del Ministerio de Ciencia e Innovación, España (CGL200804472, CGL2009-09656 y CGL2011-23658) y Comisión Europea LIFE-Nature (LIFE-07/NAT/00762 Project). 63 64 Biodiversidade e Conservação II Conferência plenária: Pedro Cardoso, Universidade dos Açores, “Conservation and evolutionary algorithms: mimicking nature to protect it” 65 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Conservation and evolutionary algorithms: mimicking nature to protect it Pedro Cardoso Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. Finnish Museum of Natural History, University of Helsinki, Finland. Multiple options exist to choose priority areas for conservation and delimit wildlife reserves. The use of several optimization methods to achieve specific targets has been increasing in importance and it is the only approach that allows an objective way of including multiple different goals in the same framework, such as species areas of occupancy or abundance, ecosystem services, implementation costs or reserve connectivity. The artificial intelligence field has seen tremendous advances during the latter years. Genetic algorithms (GAs) are a form of evolutionary algorithm, where candidate solutions to a particular problem reproduce, mutate and give rise to new generations of solutions with a given objective function, named fitness, used for selective reproduction of solutions. In recent years, GAs were used in a number of different fields, when optimization of highly nonlinear, np-hard problems, was required. With ever increasing computational power, namely using parallel computing in multiple core processors, GAs can now be efficiently used in spatial conservation prioritization with advantages over other options, namely on complex problems where other algorithms tend to get stuck on local optima. I will present a new framework and software using such an approach. An application in the island of Terceira, Azores, using data from plants and arthropods, shows the effect of using different parameters (targets, costs, connectivity) on the ideal design for nature reserves in the island. It also demonstrates a gap analysis exercise, showing that some areas, currently outside the Island Natural Park, may be important to safeguard the native biodiversity. P.C. was supported by the Portuguese Foundation for Science and Technology (SFRH/BPD/40688/2007). 66 Biodiversidade e Conservação II Comunicações orais 67 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação II Homogenisation in soil arthropod communities of oceanic islands: the role of invasive species and anthropic disturbance Margarita Florencio1, Pedro Cardoso1,2, Jorge M. Lobo3, Eduardo Brito de Azevedo4 & Paulo A.V. Borges1 1 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. 2 Finnish Museum of Natural History, University of Helsinki, Finland. 3 Departamento de Biodiversidad y Biología Evolutiva, Museo Nacional de Ciencias Naturales (CSIC), Madrid, Spain. 4 Centro de Estudos do Clima, Meteorologia e Mudanças Globais (CMMG), Universidade dos Açores, Dep. de Ciências Agrárias, 9700-042 Angra do Heroísmo, Portugal. Man-made disturbance is a cause of degradation in natural environments, driving species to extinction, facilitating the establishment of invasive species, and ultimately resulting in community changing and potential homogenisation (i.e. non-random reshuffling of species, becoming species composition more similar across time and space). Nestedness occurs when species-poorer sites contain subsets of species-richer sites, a pattern mainly driven by predictable species extinctions and immigrations. Human settlement in the Azores archipelago, six centuries ago, resulted in the transformation of the native, almost entirely forested, landscape in agricultural and pasture lands. We hypothesise that anthropic disturbance gradients have driven homogenisation through the colonisation of generalist exotic species and the potential extinction of endemic and native species in these oceanic islands. To evaluate this, we sampled the soil arthropod community in four Azorean islands Flores, Faial, Terceira and Santa Maria, analysing the community similarities and biodiversity patterns across four different types of land-use with different disturbance degrees (native forest, exotic forest, seminatural pasture and intensively managed pasture). We detected a common biodiversity pattern across this gradient throughout the different islands, suggesting a recent homogenisation of their communities. Disturbance was an important driver of nestedness and of similarity of the exotic arthropod community across all islands. The same biodiversity descriptors for native and endemic species were associated with environmental variability instead of anthropic disturbance. In conclusion, land-use changes in the Azorean islands are promoting the homogenisation of soil arthropod communities, through the establishment of similar exotic species across all islands. M.F. was supported by DRCT- (M3.1.7/F/002/2011). 68 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação II Explorando los niveles espaciales que dirigen la diversidad saproxílica local en ecosistemas mediterráneos Estefanía Micó1 , Alejandra García1, Ascensión Padilla2, Hervé Brustel3 & Eduardo Galante1 1 Centro Iberoamericano de la Biodiversidad (CIBIO), Universidad de Alicante. Instituto Interuniversitario de Geografía, Universidad de Alicante. San Vicente del Raspeig, 03080 Alicante, Spain. 3 Ecole d'Ingénieurs de Purpan, UMR Dynafor 1201, Université de Toulouse, 75 Voie du Toec, BP 57611, 31076 Toulouse, Cedex 3. 2 Se analiza la distribución de la diversidad de coleópteros saproxílicos desde el nivel paisaje al nivel de árbol en el Parque Nacional de Cabañeros (Ciudad Real, España). En esta área protegida, distintos tipos de bosque (caracterizados por la dominancia de una o dos especies arbóreas) se encuentran embebidos en una matriz de pastizal y matorral formando parte de un paisaje en mosaico típicamente mediterráneo. Se incluyeron 5 puntos de muestreo representantes de la heterogeneidad de tipos de bosque en el área de estudio. Para las colectas se utilizó un total de 47 trampas de ventana que estuvieron activas durante 20 meses. El recambio de especies entre tipos de bosque se estimó utilizando el índice de similaridad de Jaccard. Asimismo, se utilizó un modelo de partición aditiva para identificar la contribución de cada nivel (tipo de bosque, especie de árbol y árbol) a la riqueza total de coleópteros saproxílicos. Nuestros resultados, basados en un total de 227 especies pertenecientes a 41 familias, mostraron diferencias en la influencia que los distintos niveles considerados presentan en la riqueza de especies del área de estudio, siendo la elevada heterogeneidad de los tipos de bosque (especie arbórea dominante, tamaño del parche, edad, estructura de la vegetación, etc.) la que parece estar dirigiendo la diversidad de coleópteros saproxílicos a nivel de paisaje. Trabajo Financiado por los Proyectos del Ministerio de Ciencia e Innovación, España (CGL200804472, CGL2009-09656 y CGL2011-23658). 69 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação II Paisagens acústicas, o arquivo de sons naturais e os insectos Paulo A.M. Marques Unidade Investigação em Eco-Etologia, ISPA-IU, Portugal. Museu Nacional de História Natural, Universidade de Lisboa, Portugal. Os sons animais representam uma dimensão da realidade menos explorada apesar da presença constante. Independentemente do local do mundo em que estejamos é muito provável que os insectos estejam presentes na paisagem acústica e é nesta dimensão que mais se destacam. O retrato das Paisagens acústicas Naturais de Portugal é disso testemunha. As gravações documentam a presença das espécies em determinado local e tempo, se enquadradas como espécimes científicos e preservadas dentro do espírito das colecções de história natural o seu valor é enorme. Poderemos inferir dados sobre distribuição, fenologia, comportamento ou densidade sendo possível ainda revisitáveis para verificação ou testar novas hipóteses. O Arquivo de Sons Naturais tem como objectivo preservar as gravações por forma a potenciar esse fim e assim contribuir para a modelação do mundo natural estimulando a gravação, depósito e utilização do som na compreensão do mundo animal. Actualmente o Arquivo de Som detém apenas 80 gravações de insectos, com mais de 90% identificados apenas até à classe e distribuídas por 14 distritos do território de Portugal. 70 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação II Functional diversity in an oceanic island: disentangling the impact of disturbance François Rigal1, Pedro Cardoso1,2, Clara Gaspar1, Robert J. Whittaker3,4, Kostas A. Triantis1,3,5 & Paulo A.V. Borges1 1 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. 2 Finnish Museum of Natural History, University of Helsinki, Finland. 3 BiodiversityResearch Group, Oxford University, Centre for the Environment, South Parks Road, Oxford, OX1 3QY, United Kingdom. 4 Center for Macroecology, Evolution and Climate, Department of Biology, University of Copenhagen, Universitetsparken 15, DK-2100 Copenhagen Ø, Denmark. 5 Department of Ecology and Taxonomy, Faculty of Biology, National and Kapodistrian University of Athens, Athens GR-15784, Greece. The introduction of non-indigenous species and the destruction of habitat, separately and in combination, are disturbing native communities on a global scale. These impacts are particularly severe on oceanic islands. However, despite considerable research effort, many aspects of the impact of species introductions and habitat destruction on oceanic ecosystems remain poorly understood. In this study, we investigate for the first time how both introduction of exotic species and land-use changes impact the functional diversity (FD) of native communities. We used arthropods community as a model for which several local assemblages were collected along a land-use gradient in the Island Terceira (Azores, Portugal). FD was computed using resource-use traits and body size for both indigenous and nonindigenous communities. Finally, we performed several null-models to investigate assembly rules along the land-use gradient. We found that, for indigenous species, land-use intensification decreased significantly functional diversity. Assembly rules evaluation suggested this the low functional diversity found in disturbed sites may be the result of an environmental selection of indigenous species displaying similar traits and being able to establish populations in a disturbed environment. For nonindigenous species, FD remained stable along the disturbance gradient with values similar to the ones recorded for indigenous species in native habitat. First, these results highlight the strong impact of human-mediated landscape transformation on the FD of the indigenous community and second, our results suggest an important encroachment of the non-indigenous species in native habitat. This last finding could be partially explained by the fact that the indigenous communities in Azores are known to be unsaturated (i.e. a consequence of the remoteness and young age of most islands) offering a greater opportunities for exotic species to invade. FR was supported by the Project FCT- PTDC/BIA-BEC/100182/2008. 71 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação II Patrones de diversidad en bosques tropicales: el ejemplo de los escarabeidos (Coleoptera: Scarabaeidae: Dynastinae, Rutelinae) de Costa Rica Alexandra García-López, Estefanía Micó & Eduardo Galante Centro Iberoamericano de la Biodiversidad (CIBIO), Universidad de Alicante. San Vicente del Raspeig, 03080 Alicante, Spain. [email protected] Los bosques tropicales son considerados uno de los ecosistemas terrestres más importantes en cuanto a la elevada biodiversidad que albergan. El elevado grado de amenaza bajo el que se encuentran actualmente estas áreas hace que el estudio de los patrones bajo los que la biodiversidad se distribuye en ellas, así como de los factores que intervienen en su establecimiento, resulte esencial. En este trabajo se analiza la variación de la diversidad de los ensambles de escarabeidos (Coleoptera: Scarabaeidae: Dynastinae, Melolonthinae, Rutelinae) establecidos en los bosques de Costa Rica. Las colectas se llevaron a cabo a lo largo de dos gradientes. Seis puntos de muestreo fueron seleccionados a lo largo del sistema montañoso del país dentro del bosque lluvioso premontano (~1000 m). Por otro lado, otros seis puntos de muestreo se ubicaron abarcando un gradiente de altitudes comprendidas entre 1001500 m de elevación. La influencia de posibles factores ecológicos e históricos en los patrones encontrados fue analizada. Mediante el estudio de la distribución de la diversidad del grupo a través de estos gradientes se pretende conocer cuál es la variación de la riqueza y la composición de especies de estos boques, qué factores están influyendo en el recambio de especies y cómo influye ese recambio en la diversidad total en estos ecosistemas tropicales. Este trabajo ha sido financiado por la AECID (A/4426/05, A/6788/06, A/019887/08 y A/023060/09 y parcialmente por el Ministerio de Ciencia e Innovación (CGL2011-23658). 72 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação II O lugar dos insetos na nova Arca de Noé Rosalina Gabriel1, Isabel R. Amorim1,2, Ana Moura Arroz3, Rita São Marcos3, & Paulo A.V. Borges1 1 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Universidade dos Açores, Dep. Ciências da Agrárias, 9700-042 Angra do Heroísmo, Portugal. 2 Centre for Ecology, Evolution and Conservation, School of Biological Sciences, University of East Anglia, Norwich NR4 7TJ, UK. 3 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Universidade dos Açores, Dep. Ciências da Educação, 9700-042 Angra do Heroísmo, Portugal. A imagem de marca dos Açores está associada a paisagens de uma natureza exuberante, pouco intervencionada pelos seres humanos. Sabemos, no entanto, que as zonas de vegetação nativa se restringem em face de um “deserto verde” que predomina numa matriz de habitats criados pelo Homem. Os insetos representam o grupo mais biodiverso dos Açores, desempenhando um vasto conjunto de funções essenciais nos ecossistemas. No entanto, nem os animais, nem os serviços que desempenham tendem a ser reconhecidos pela maioria dos cidadãos, que usualmente antipatiza com artrópodes. A inversão desta situação, com a correlativa valorização deste património natural único, implica perceber o significado que as pessoas concedem às espécies, ao endemismo e o valor que lhes atribuem. Neste sentido, foi desenvolvido um inquérito junto de estudantes açorianos do 7º ao 12º ano, que neste momento reúne o contributo de cerca de 1000 jovens oriundos de sete ilhas do arquipélago. Apresentam-se resultados preliminares relativos às representações acerca da riqueza de espécies que constituem o património nativo e endémico dos Açores, desocultando-se o valor atribuído aos insetos comparativamente a outros elementos da fauna e da flora. Analisam-se os critérios que subjazem a essa avaliação, procurando-se compreender os motivos que justificam a relutância das pessoas para com esta Classe, com vista à fundamentação de estratégias de conservação da natureza contingenciais às emoções negativas associadas às configurações morfológicas dos insetos, aos deficits de informação e crenças erróneas presentes nas representações culturais dominantes. Trabalho financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) pelo projecto PTDC/BIABEC/104571/2008. 73 74 Biodiversidade e Conservação Posters 75 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P06 Las mariposas diurnas (Lepidoptera) de la cuenca media-alta del río Tâmega (Portugal) G. da Silva1,2, A. Torralba-Burrial3, S. Rodríguez-Martínez1, D. Menéndez1, I. García García1, A. Fernández González1 & D. Fernández Menéndez1 1 Biosfera Consultoría Medioambiental, Candamo, 5 Bajos – 33012 Oviedo, España. Grupo de Ecoloxía Evolutiva e da Conservación, Departamento de Ecoloxía e Bioloxía Animal. Universidade de Vigo. EUET Forestal, Pontevedra, España. 3 Cluster de Energía, Medioambiente y Cambio Climático, Campus de Excelencia Internacional, Universidad de Oviedo. España. 2 En la cuenca media-alta del Tâmega (distritos de Vila-Real y Braga, Portugal) está proyectada la construcción de una serie de embalses hidroeléctricos (Gouvães, Alto Tâmega, Daivões). Indudablemente, entre los grupos cuya biodiversidad y poblaciones resulta necesario evaluar están los invertebrados, y, dentro de ellos, las mariposas diurnas, teniendo en cuenta su valor como grupo indicador en ambientes terrestres y la presencia de especies protegidas en la legislación europea. El objetivo de este estudio es la evaluación de la biodiversidad, distribución y comunidades de mariposas diurnas (Papilionoidea + Hesperiidae) en la cuenca media-alta del río Tâmega. Para ello, se han realizado muestreos entre 2010 y 2011 en 64 localidades, entre ellas 12 transectos de 2,5 km con recorrido periódico, dentro de los 510 km2 del área de estudio, que se ha zonificado por embalse y distancia a las obras proyectadas. Se han encontrado 85 especies de mariposas diurnas, que representan el 37% de las encontradas en la Península Ibérica y el 62% de las portuguesas. De ellas resultan especialmente destacables Euphydryas aurinia, protegida por la Directiva Hábitats, y Maculinea alcon, especie amenazada con una distribución muy restringida en Portugal, a las que habría que añadir el árctido protegido Euplagia quadripunctaria¸ del que sin ser especie objetivo, se han localizado ejemplares aislados en la zona de estudio. 76 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P07 Orthoptera del Parque Nacional de la Caldera de Taburiente (La Palma, Canarias) Vicenta Llorente del Moral & Isabel izquierdo Moya Museo Nacional de Ciencias Naturales. Madrid. Este trabajo ofrece los resultados del estudio del material de Orthoptera recolectado por el Proyecto Inventario y estudio de la Fauna invertebrada del Parque Nacional de la Caldera de Taburiente que, bajo la Dirección de Miguel Angel Alonso Zarazaga, llevó a cabo un muestreo sistemático del área de Parque entre 1999 y 2001. Este material, producto de 390 muestras y 38 puntos de muestreo, está constituido por un total de 441 ejemplares pertenecientes al menos a 12 especies diferentes, es decir un 41,4% de las citadas hasta la hoy. Se destaca el hallazgo de Ariagona margaritae Krauss, 1892, que se cita aquí por primera vez para la isla de La Palma, así como las numerosas capturas de Arminda palmae Hochkirch, 2009, sólo conocida de las dos localidades mencionadas en la descripción original -al norte y al sur de la isla-. Respecto a otra especie endémica de esta isla, Calliphona palmensis Bolivar, 1940, el material disponible nos permite ofrecer detalles de los estadios del ciclo vital de la misma, todavía poco conocido. Se aportan datos sobre la fenología de cada una de las especies halladas y la riqueza faunística de ortópteros en los diferentes biotopos muestreados, según estas capturas. El estudio se complementa con datos de ejemplares de especies de La Palma capturados con anterioridad y conservados en la Colección de Entomología del Museo Nacional de Ciencias Naturales. 77 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P08 La subcolección de Odonatos (BOS-Odo) de la Universidad de Oviedo: transfiriendo a la sociedad los datos del patrimonio natural albergado Torralba-Burrial1, F.J. Ocharan2 & A. Anadón2 1 Cluster de Energía, Medioambiente y Cambio Climático, Campus de Excelencia Internacional, Universidad de Oviedo, 33003 Oviedo. 2 Dpto. Biología de Organismos y Sistemas, Universidad de Oviedo, 33006 Oviedo. Las colecciones de biodiversidad, ya sean de artrópodos, otros animales o herbarios, ya sean públicas o privadas, albergan importantes datos sobre la distribución presente y pasada de estos representantes de nuestro patrimonio natural. Aunque la difusión de dichos datos resulta habitual en forma de publicaciones o informes específicos, lo cierto es que se necesitan sistemas que permiten transmitir este conocimiento de forma rápida y sencilla para satisfacer las necesidades de gestores de medio natural de administraciones públicas, empresas de servicios medioambientales, resto de la comunidad científica y sociedad en general. En este sentido, la difusión de estos datos de biodiversidad albergados mediante bases de datos accesibles por Internet facilita enormemente esta transferencia del conocimiento. Precisamente en el marco de la Global Biodiversity International Facility (GBIF), conjunto de bases de datos internacionales interconectadas y coherentes entre sí, es en el que se ha informatizado la mayor parte de la subcolección de Odonatos (BOS-Odo) de la Colección de Artrópodos del Departamento de Biología de Organismos y Sistemas de la Universidad de Oviedo, mediante proyectos del Plan Nacional de I+D+i (MICINN-08-CGL2008-04614-E, PTA2010-4108-I) y cofinanciación PCTI Asturias (COF11-38). Además de facilitar el acceso desde los portales nacional e internacional de GBIF a los datos de biodiversidad asociados a la subcolección (más de 15000 registros), se ha desarrollado una página web que enmarca y pone en perspectiva los datos de la subcolección BOS-Odo, facilitando su consulta individualizada por especies o en su conjunto, del mismo modo que recopila las publicaciones en las que se ha tratado o empleado fondos albergados en la subcolección. 78 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P09 Invertebrados forestales protegidos (Coleoptera, Gastropoda) de la cuenca media-alta del río Tâmega (Portugal) A. Torralba-Burrial1, G. da Silva2,3, S. Rodríguez-Martínez2, A. García Madrera2, J.M. Fernández Fernández2, A. Lobato Calvo2, J.A. García Pérez2, P. González Tuya2, D. Menéndez2, I. García García2, A. Fernández González2 & D. Fernández Menéndez2 1 Cluster de Energía, Medioambiente y Cambio Climático, Campus de Excelencia Internacional, Universidad de Oviedo, España. 2 Biosfera Consultoría Medioambiental, Candamo, 5 Bajos – 33012 Oviedo, España. 3 Grupo de Ecoloxía Evolutiva e da Conservación, Departamento de Ecoloxía e Bioloxía Animal. Universidade de Vigo. EUET Forestal, Pontevedra. España. En la cuenca media-alta del Tâmega (Vila-Real y Braga, Portugal) está proyectada la construcción de una serie de embalses hidroeléctricos (Gouvães, Alto Tâmega, Daivões). Indudablemente, entre los grupos cuya biodiversidad y poblaciones resulta necesario evaluar están los invertebrados, y, dentro de ellos, los invertebrados forestales protegidos, teniendo en cuenta su valor como grupo indicador en ambientes forestales y la presencia de especies protegidas en la legislación europea. El objetivo de este estudio es la evaluación de la situación de las poblaciones de los coleópteros saproxílicos Lucanus cervus y Cerambyx cerdo, así como del gasterópodo Geomalacus maculosus, recogidos en la Directiva Hábitats, en la cuenca media-alta del río Tâmega. Para ello, entre 2010 y 2011 se han colocado diversos sistemas de trampeo y realizado transectos y búsquedas localizadas, tanto al anochecer como a lo largo de la noche, en hábitats forestales apropiados. Los resultados muestran unas poblaciones poco frecuentes y poco abundantes en el área de estudio (9 localidades con L. cervus, 1 con C. cerdo, si bien muy alejada, y 5 con G. maculosus). Estos resultados no parecen extraños, habida cuenta de la escasez de robledales y alcornocales maduros en la zona, estando gran parte de su superficie dedicada a plantaciones de pinos y con un grave problema de abundancia y recurrencia de incendios forestales, tras los cuales se extrae la madera del monte sin que quede madera en descomposición en el bosque. 79 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P10 Las libélulas (Odonata) de la cuenca media-alta del río Tâmega (Portugal) Torralba-Burrial1, G. da Silva2,3, S. Rodríguez-Martínez2, D. Menéndez2, I. García García2, A. Fernández González2 & D. Fernández Menéndez2 1 Cluster de Energía, Medioambiente y Cambio Climático, Campus de Excelencia Internacional, Universidad de Oviedo, España. 2 Biosfera Consultoría Medioambiental, Candamo, 5 Bajos – 33012 Oviedo, España. 3 Grupo de Ecoloxía Evolutiva e da Conservación, Departamento de Ecoloxía e Bioloxía Animal. Universidade de Vigo. EUET Forestal, Pontevedra, España. En la cuenca media-alta del Tâmega (en los distritos de Vila-Real y Braga, Portugal) está proyectada la construcción de una serie de embalses hidroeléctricos (Gouvães, Alto Tâmega, Daivões). Indudablemente, entre los grupos cuya biodiversidad y poblaciones resulta necesario evaluar están los invertebrados, y, dentro de ellos, los odonatos, como grupo de predadores que pueden verse afectados por alteraciones de su hábitat y que incluyen especies protegidas por la legislación europea. El objetivo de este estudio es la evaluación de la biodiversidad, distribución y comunidades de odonatos en la cuenca media-alta del río Tâmega. Para ello, se han realizado muestreos entre 2010 y 2011, tanto de adultos como de exuvias, en 62 estaciones, añadiéndose también datos adicionales completando hasta 99 localidades dentro de los 510 km2 del área de estudio, que se ha zonificado por embalse y distancia a las obras proyectadas. Se han encontrado 37 especies de odonatos, que representan la mitad de las encontradas en la Península Ibérica y el 60% de las portuguesas. Si bien las especies más frecuentes han sido Calopteryx virgo, Cordulegaster boltonii, Boyeria irene, Anax imperator, Platycnemis latipes, Pyrrhosoma nymphula, Calopteryx xanthostoma, Onychogomphus uncatus y Orthetrum coerulescens, cabe destacar las poblaciones de Macromia splendens, Oxygastra curtisii y Gomphus graslinii, especies protegidas por la Directiva Hábitats que son relativamente frecuentes y abundantes en la zona, y Coenagrion mercuriale, con una distribución más restringida en el área de estudio e igualmente protegida. 80 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P11 Contribución del Museu de Ciències Naturals de Barcelona al estudio de la biodiversidad de artrópodos en espacios naturales de Catalunya Glòria Masó, J.L. Mederos-López, M. Prieto, J. Agulló, & Berta Caballero-López Museu de Ciències Naturals de Barcelona (Laboratori de Natura). Passeig Picasso s/n, Parc de la Ciutadella. 08003 Barcelona, España. [email protected] Se ofrece una síntesis de los proyectos sobre biodiversidad de artrópodos en espacios naturales de Catalunya, desarrollados durante los últimos cinco años por el Museu de Ciències Naturals de Barcelona (MCNB), en colaboración con diferentes entidades gestoras del patrimonio natural. Además de aportar datos preliminares sobre la diversidad y distribución de los artrópodos, se abordan aspectos relativos a la conservación y gestión sostenible de las áreas de estudio, con especial énfasis en la protección de hábitats vulnerables debido al impacto de la actividad humana. El trabajo de campo se complementa con los datos obtenidos de las series históricas depositadas en la colección de artrópodos del MCNB. El valor de la información acumulada a lo largo de décadas y su potencial aplicación a este tipo de estudios ponen de manifiesto la importancia que adquiere la gestión y documentación de las colecciones, línea prioritaria para el MCNB. 81 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P12 Los Caraboidea (Coleoptera) de las lagunas de la Puebla de Beleña (España Central) Ildefonso Ruiz-Tapiador Departamento de Ciencia y Tecnología Aplicada. E.U.I.T. Agrícola. Universidad. Politécnica de Madrid. Avda Puerta de Hierro 7. 28040 Madrid. España. La superfamilia Caraboidea es una de las más numerosas, y además es de las que presenta un más alto grado de diversidad, entre las agrupadas en el orden Coleoptera. El conocimiento de este grupo ha gozado de un constante progreso en la Península ibérica desde los años setenta. Sin embargo aún persisten amplias áreas o espacios singulares de los que la carencia de datos es casi absoluta. Esta situación es particularmente grave en el caso de ecosistemas muy vulnerables, como es el caso de los humedales. En el presente trabajo se analiza la estructura, composición faunística y dinámica temporal de la comunidad de coleópteros carábidos presentes en tres humedales próximos, agrupados bajo el nombre de Lagunas de la Puebla de Beleña. Las lagunas de la Puebla de Beleña se encuentran situadas en el sur de la provincia de Guadalajara y se encuentra protegidas legalmente bajo la figura de Reserva natural, constituyendo un ecosistema singular por tratarse de humedales relativamente aislados en un área esteparia. En está comunicación igualmente se establece una comparación con otras áreas húmedas de España central, mejor conocidas con anterioridad, y se hacen algunas consideraciones acerca de la composición faunística de este tipo de ecosistema y la posibilidad de preveer el número de especies presentes en un humedal. 82 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P13 Espécies de abelhas e abelhões observadas em flores de pereira Rocha, na região do Oeste, Portugal Catarina Reis1, Elisabete Figueiredo1,2, António Mexia1,2 & José C. Franco1,3 1 Dep. Ciências e Engenharia de Biossistemas, Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa, 1349-017 Lisboa. 2 Centro de Estudos Florestais, ISA/UTL. 3 Centro de Engenharia de Biossistemas, ISA/UTL. A pereira ‘Rocha’ é uma cultivar de origem portuguesa, cuja produção se concentra na região Oeste, onde os factores edafo-climáticos e o saber popular são fundamentais para a obtenção deste produto, com qualidades organolépticas apreciadas e reconhecidas mundialmente. De modo geral, as pereiras são classificadas como auto-estéreis ou auto-incompatíveis, necessitando portanto de polinização cruzada. Nesta região, é prática corrente a aplicação de produtos à base de giberelinas ou auxinas sintéticas, quando 20 a 50 % das flores estão abertas, para estimular a partenocarpia natural e incrementar o vingamento. A redução da utilização destes produtos fitofarmacêuticos depende do incremento da actividade dos polinizadores naturalmente presentes no ecossistema. Nesse sentido, é fundamental conhecer quais as espécies de insectos que visitam as flores de pereira e sua importância relativa, bem como os factores que influenciam a sua actividade e os recursos biológicos de que dependem (e.g., fontes alternativas de pólen e néctar, locais de nidificação). O presente trabalho insere-se no âmbito do projecto “Operation Pollinator” (http://www.operationpollinator.com) e teve como objectivo identificar as espécies de abelhas e abelhões (Hymenoptera: Apoidea) que visitam as flores de pereira “Rocha”. Apresentam-se os resultados de amostragens efectuadas, em 2011 e 2012, durante o período de floração, em 12 pomares da região Mafra – Torres Vedras, de associados da Frutoeste. 83 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P14 Diez años de GBIF y la Entomología en la Península Ibérica: retos y oportunidades Virginia González1, Carolina Martín2, & Francisco Pando1 1 GBIF.ES, Unidad de Coordinación. Real Jardín Botánico – CSIC, Plaza de Murillo, 2. 28014 Madrid, España. 2 Museo Nacional de Ciencias Naturales – CSIC, José Gutiérrez Abascal, 2. 28006 Madrid, España. GBIF (Global Biodiversity Information Facility; Infraestructura Mundial de Información sobre Biodiversidad) es una organización independiente, abierta, dedicada a facilitar datos sobre los organismos vivos conocidos a nivel mundial, vía Internet y de forma gratuita. Está abierta a la participación de todos los países, entidades económicas y organizaciones que puedan beneficiarse, y contribuir económicamente a la iniciativa, al compartir información sobre biodiversidad a escala global. GBIF es una infraestructura digital y distribuida que vive en Internet. Tras 10 años de existencia, da acceso en la actualidad a más 350 millones de registros de presencia de especies procedentes de más de 8.000 bases de datos de todo el mundo. En lo referente a insectos y arácnidos de la península Ibérica y Macaronesia, a través de GBIF se pueden consultar y descargar más de 250.000 registros provenientes de unas 150 colecciones y proyectos. GBIF, además de ser una herramienta para la ciencia, la gestión y la conservación de la biodiversidad, también está contribuyendo dar visibilidad y reconocimiento a las colecciones y proyectos participantes. En esta comunicación revisamos con cierto detalle tanto los resultados obtenidos en estos 10 años de trabajo, como lo que queda aún por hacer. También mostraremos de qué manera GBIF –a través de sus herramientas informáticas, programas de formación e infraestructura- facilita que colecciones y proyectos contribuyan con sus datos a la visión que tenemos de la Biodiversidad a todas las escalas. Referencias: Organización y actividades internacionales de GBIF: www.gbif.org Portal de datos de GBIF: http://data.gbif.org GBIF en España: www.gbif.es 84 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P15 Why are there so many Laparocerus (Curculionidae) species in the Canary Islands? Christiana M. A. Faria1,3, Antonio Machado2, Isabel R. Amorim3, Paulo A.V. Borges3 & Brent C. Emerson1, 4 1 University of East Anglia, Norwich, UK. c/Chopin 1, 38208 La Laguna, Tenerife, Canary Islands, SP. 3 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. 4 Instituto de Productos Naturales y Agrobiología (IPNA-CSIC), Tenerife, Canary Islands, SP. 2 The weevil genus Laparocerus (Coleoptera, Curculionidae, Entiminae) is the most diverse genus in the Canary Islands, with 128 species endemic to the archipelago described so far, but little is understood as to why the genus has radiated so extensively. As a first approach to understand what factors may have promoted diversification within the genus we sampled mitochondrial (COII) and nuclear (ITS2) DNA sequence variation within the Laparocerus tessellatus complex, a morphologically well-defined group of eight species distributed across four of the Canary Islands. The questions we focus on are: (i) to what extent does geography structure genetic diversity within species? (ii) what have been the relative roles of diversification within islands and colonization between islands? (iii) are patterns of genetic differentiation within species consistent with morphological variation within species? Phylogenetic trees, haplotype networks and genotypes were used to analyze the data. MtDNA data reveals a more complex evolutionary history than ITS2 data, with the greater variation of mtDNA revealing a substantial role for geography in structuring genetic diversity within species. Both gene partitions reveal that the subterranean L. lopezi from Gran Canaria falls outside the focal species complex. Among the remaining species, ITS2 data suggests that the common ancestor of the group inhabited Gran Canaria, and that the species of Gran Canaria evolved in situ. MtDNA data suggests a complex colonization history among other islands, with each of the single species on La Palma (Laparocerus sp.1 ) and El Hierro (L. bimbache) potentially being the product of more than a single colonization event. Provisionally assigned subspecific groupings, based upon morphological variation within species, are not supported by the molecular data. Within some sampling locations genotypes present evidence for linkage disequilibrium, indicating non-random mating. Further investigation would help to establish whether this is a consequence of fine scale genetic structuring, or the existence of cryptic species. Supported by Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) through project PTDC/BIABEC/104571/2008. 85 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P16 Potential distribution of Cryptotermes brevis (Isoptera: Kalotermitidae) in the Azores Orlando M.LF. Guerreiro1, Miguel Ferreira2, Pedro Cardoso1,3 & Paulo A.V. Borges1 1 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. 2 Laboratório de Física e Matemática, Universidade dos Açores, Dep. Ciências Agrárias, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira, Açores. 3 Finnish Museum of Natural History, University of Helsinki, Finland. [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] In the Azores archipelago, the urban environment is significantly infested with the exotic termite Cryptotermes brevis, which causes significant economical and patrimonial losses. This work aims to understand the potential spread of the species in the Azores at local and regional scales. A maximum entropy species distribution model was applied to determine the species potential occurrence on each island. Different scenarios were built using independent local and global incidence data. Both projections reveal the same pattern. In general, the probability of occurrence is higher near the coast line, where the majority of the towns and villages are located. We think that the infestation has potentiality to grow to as yet uninfected towns and islands. We estimate that total treatment of all currently infested buildings in the archipelago could cost 416.982.319€, while reconstruction of the same buildings would rise the costs to 1.024.717.501€. Future scenarios imply higher costs, with both values rising to up four times the current values. This work was financed by DRCT - M221-I-002-2009 TERMODISP. 86 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P17 Inventario entomológico del parque nacional de las islas atlánticas: coleoptera, histeridae Isabel Angulo Ardoy, O. Rodríguez de Rivera Ortega, I. Arizmendi Romero & P. Cobos Suárez Escuela Universitaria Ingeniería Técnica Forestal, UPM, Madrid. Entre los años 2006 a 2008 se ha procedido a un inventario entomológico exhaustivo de las cuatro unidades que componen el Parque Nacional Marítimo Terrestre de las Islas Atlánticas de Galicia: los archipiélagos y conjuntos isleños de Cíes, Ons, Sálvora y Cortegada. El objetivo ha sido tener un conocimiento de la entomofauna existente, con especial incidencia en la especificidad de cada uno de los sistemas debido a su aislamiento geográfico y el evaluar su riqueza en biodiversidad. En esta ocasión se presentan los resultados de los histéridos recogidos en el Parque Nacional durante estos trabajos presentados por fechas e islas. Se ha observado que Sálvora es el archipiélago donde estos escarabajos necrófagos son más abundantes y donde existe mayor diversidad de especies. Esto puede deberse a la mayor presencia en esta isla de cadáveres de conejos y gaviotas. En los archipiélagos de Cies y Ons se ha encontrado una cantidad de histéridos mucho menor, a pesar de lo cual, el número de especies diferentes identificadas en cada uno de estos archipiélagos es muy similar al de Sálvora. Por otro lado, en Cortegada a penas se han encontrado insectos de esta familia y todos ellos de una única especie. Este es el primer catálogo de histéridos del Parque Nacional Marítimo Terrestre de las Islas Atlánticas de Galicia con 9 especies diferentes, 8 de las cuales se han encontrado en Sálvora, 6 en Ons, 5 en Cíes y sólo una en Cortegada. 87 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P18 Comunidades de ácaros mesostigmados (Acari: Mesostigmata) de cinco hayedos de la Comunidad Autónoma del País Vasco Iñaki Balanzategui1 & María Lourdes Moraza2 1 Departamento de Zoología y Biología Celular Animal. Facultad de Ciencia y Tecnología. Universidad del País Vasco (UPV-EHU). 48940, Leioa, España. 2 Departamento de Zoología y Ecología. Facultad de Ciencias. Universidad de Navarra. 31080, Pamplona, España. Los Mesostigmata son un grupo de ácaros adaptados a muy diversos hábitats que desempeñan muchas funciones ecológicas dentro de los ecosistemas y la mayoría de ellos son depredadores generalistas de vida libre. Durante la primavera de los años 2008 y 2009 se procedió al muestreo de cinco hayedos de la Comunidad Autónoma del País Vasco; éstos pertenecen a tres asociaciones vegetales (Saxifrago hirsutae-Fagetum; Carici sylvaticaeFagetum; Epipactido helleborines-Fagetum) y están repartidos en cuatro zonas climáticas caracterizadas según un gradiente ombrotérmico. Se han identificado 354 individuos pertenecientes a 52 especies, de las cuales 27 están sin determinar. Se presenta la relación de especies para cada uno de los cinco hayedos. Cabe destacar que la familia Zerconidae presenta la mayor abundancia, siendo Prozercon tellecheai la especie más numerosa, mientras que la familia Parasitidae es la más diversa, con un total de 17 especies. Macrocheles montanus, Pachylaelaps dubius, Paragamasus sp.1 y Paragamasus sp.3 son especies que aparecen en todos los hayedos, mientras que Dinychus hispanicus, Macrholaspis dentatus, Holoparasitus inornatus o Pergamasus crassipes entre otras, son especies que sólo están presentes en uno de ellos. El análisis multivariante de las comunidades estudiadas no permite diferenciar entre los diferentes hayedos, zonas climáticas o asociaciones vegetales (RDA, p>0,05), aunque la clasificación basada en el solapamiento cenótico de Horn permite diferenciar dos grupos. 88 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P19 El paisaje de interacciones entre dípteros Agromyzidae, plantas hospedadoras y parasitoides Braconidae en un ecosistema mediterráneo natural J.V. Falcó Garí, R. Gil Ortiz & R. Jiménez Peydró Laboratorio de Entomología y Control de Plagas. Institut Cavanilles de Biodiversitat i Biologia Evolutiva. Universitat de València. Apartado Oficial 22085, 46071 Valencia, España. Los dípteros Agromyzidae son fitófagos cuyas larvas minan en el parénquima de las hojas, tallos, raíces y flores de plantas herbáceas. La alimentación de los agromícidos suelen restringirse a un género o familia de plantas, aunque existe alrededor de un 1% de especies consideradas polífagas que pueden minar en un amplio rango de familias botánicas. El interés de estas interacciones reside en la potencialidad de estos dípteros como plaga, favorecida por el desarrollo de posibles reservorios en plantas alternativas a los cultivos. La relación tritrófica considera la inclusión de los enemigos naturales a la relación fitófago-planta. Los parasitoides de Agromyzidae conocidos son himenópteros Braconidae, Chalcidoidea y Cynipoidea. De los Braconidae, salvo raras excepciones, sólo los miembros de las subfamilias Alysinae y Opiinae atacan a los agromícidos. El conocimiento de las relaciones entre los fitófagos Agromyzidae y sus parasitoides en un hábitat determinado resulta de crucial importancia para la conservación de la riqueza de biodiversidad de taxones y conservación de la diversidad y conectancia de las redes de interrelación fitófago-plantaparasitoide. Se presenta las relaciones establecidas entre agromícidos y sus plantas hospedadoras en un parque natural de la Comunidad Valenciana (Carrascar de la Font Roja de Alcoi), y la conexión de estos dípteros con sus parasitoides de la familia Braconidae. Con ello se puede constatar un paisaje de interacciones en el que coexisten varios modelos de relación entre la monofagia o polifagia de una especie de agromícido y la variabilidad taxonómica de parasitoides que atacan a tal especie fitófaga. Estudio financiado por el proyecto CGL2004-02711 del Ministerio de Educación y Ciencia. 89 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P20 Himenópteros Braconidae de la Macaronesia: diversidad taxonómica y estrategia biológica J.V. Falcó Garí1, S.A. Belokobylskij2, F.J. Peris-Felipo1 & R. Jiménez Peydró1 1 Laboratorio de Entomología y Control de Plagas. Institut Cavanilles de Biodiversitat i Biologia Evolutiva. Universitat de València. Apartado Oficial 22085, 46071 Valencia, España. 2 Zoological Institute Russian Academy of Sciences. St. Petersburg, 199034, Russia. La fauna de los archipiélagos macaronésicos (Açores, Madeira, Islas Salvajes, Canarias, Cabo Verde) tienen un interés intrínseco en el desarrollo y cooperación investigadora entre estos enclaves y entre éstos y otras regiones zoogeográficas adyacentes. Un objetivo que marca este interés ha sido la confección de bancos de datos de biodiversidad referidos a cada una de estas zonas (Listas de especies; años 2005 a 2010) como medio de divulgación de conocimientos y como herramienta en la conservación y gestión de recursos naturales en estas islas. En la entomofauna de estos enclaves se citan los himenópteros de la familia Braconidae, un grupo de avispas de alta diversidad taxonómica, con unas 15.000 especies en todo el mundo agrupadas en 34 subfamilias. Los bracónidos son parasitoides que actúan en el control natural de poblaciones de insectos fitófagos y se utilizan en programas de control biológico de plagas. En su conjunto muestran unos comportamientos biológicos relativamente diversos: ectoparasitoides, endoparasitoides; atacan fases de huevo, larva, incluso adulto; parasitan fundamentalmente hemípteros, coleópteros, dípteros, lepidópteros y otros himenópteros. Y, en definitiva, son un indicativo de la diversidad de un ecosistema como elementos participativos en la conectancia de las cadenas parasitoide-hospedador fitófago-planta En esta aportación se ofrece una visión de la diversidad comparada de los Bracónidos de los archipiélagos que forman la región de la Macaronesia, con un análisis de los taxones constituyentes del grupo y su distribución así como una estimación de las estrategias biológicas que muestran para determinar su acción en el conjunto de los archipiélagos macaronésicos. 90 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P21 Diversidade de Araneae na copa da oliveira da região Alentejo: estudo comparativo em diferentes intensidades culturais A. Silva1., J. Benhadi-Marín2, C. Gonçalves1, S.A.P. Santos3 & M.I. Patanita1 1 Instituto Politécnico de Beja, Escola Superior Agrária – Departamento de Biociências, Rua Pedro Soares, 7800-295 Beja, Portugal. 2 Departamento de Biodiversidad y Gestion Ambiental. Area de Zoologia, Universidad de León, Campus de Vegazana, 24071 León, España. 3 Centro de Investigação de Montanha, Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior Agrária, Campus Sta Apolónia, Apt. 1172, 5301-855 Bragança, Portugal. Com um património mundial estimado em cerca de 820 milhões de árvores, das quais aproximadamente 98% se encontram na Bacia do Mediterrâneo, a oliveira é uma das árvores mais características da paisagem da região alentejana e uma das culturas com maior importância económica, ecológica e social. No Alentejo, o conhecimento e o estudo das aranhas é relativamente recente. Com o objectivo de aprofundar o conhecimento sobre este grupo de artrópodes e averiguar da sua diversidade em distintos sistemas de condução do olival, selecionaram-se 20 árvores dispostas em cruz e afastadas de pelo menos 20 m entre si, onde se executou a técnica das pancadas durante os meses de abril e maio de 2011. Pretendemos assim confirmar algum conhecimento já existente acerca da diversidade das famílias de aracnídeos presentes e aclarar alguns aspectos ainda pouco conhecidos como seja o facto de haver espécies diferentes consoante o sistema de condução do próprio olival. As aranhas foram amostradas em quatro olivais biológicos e quatro olivais não-biológicos, sendo que dentro dos olivais biológicos existem dois olivais de sequeiro e dois de regadio, nos quatro olivais não biológicos existem dois olivais intensivos de baixa densidade e dois intensivos de elevada densidade (sebe). No total, 320 amostras foram recolhidas na primavera de 2011, sendo os aracnídeos separados, contados e identificados ao nível da espécie apenas nos indivíduos adultos. Foram identificadas 12 famílias e 16 espécies, destas as famílias mais abundantes foram Linyphiidae, Philodromidae e Thomisidae. As espécies mais abundantes foram Diplocephalus sp. e Philodromus praedatus, pois ambas apareceram nos quatro tipos de olival. Diplocephalus sp. apareceu com a mesma percentagem (25%) nos olivais biológicos de sequeiro e nos intensivos de elevada densidade. Por sua vez, a espécie Philodromus praedatus apareceu com maior percentagem (37,5%) nos olivais biológicos de sequeiro. 91 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P22 Trichoptera de la provincia biogeográfica de Pantepui (Venezuela) Carmen Zamora-Muñoz1 & Tomáš Derka2 1 Departamento de Zoología. Facultad de Ciencias. Universidad de Granada. 18071, Granada, España. [email protected] 2 Department of Ecology, Faculty of Natural Sciences, Comenius University, B-2 Mlynská dolina, SK-842 15, Bratislava, Slovakia. [email protected] Pantepui es una provincia biogeográfica discontinua de alrededor de 5.000 km2, formada por la comunidad ecológica de las cumbres de unas 50 abruptas mesetas (tepuyes) situadas entre el sur de Venezuela, norte de Brasil y oeste de Guyana. La altitud de dichas mesetas comprende desde los 1.500 a los 3.000 m s.n.m. Hasta el momento se habían citado en la región de Pantepui 23 especies del orden Trichoptera, pertenecientes a 8 géneros y 6 familias: 16 especies, 7 géneros y 6 familias del Cerro de la Neblina; 3 especies, 2 géneros y 2 familias del Monte Roraima; 2 especies, 1 familia y 1 género de Ptari-tepui; y 1 especie de Auyán-tepui y Monte Duida. En el presente trabajo presentamos los datos de muestreos recientes, en los que se colectaron al menos 17 géneros pertenecientes a 10 familias de Trichoptera en Churí-tepui, Monte Roraima y Auyán-tepui. Las familias Calamoceratidae, Hydroptilidae, Odontoceridae y Sericostomatidae se citan por primera vez para la región de Pantepui, así como 9 géneros: Phylloicus (Calamoceratidae), Blepharopus, Macrostemum (Hydropsychidae), Orthotrichia, Oxyethira, Zumatrichia (Hydroptilidae), Oecetis, Nectopsyche (Leptoceridae) y un género no identificado de la familia Sericostomatidae. Además, el estudio de los imagos colectados revela la probable existencia de 3 especies nuevas para la ciencia del género Atopsyche y de 3 o 4 de Helicopsyche (subgénero Feropsyche). 92 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P23 Epidemiological aspects of ectoparasites infection in Mus musculus and Rattus norvegicus captured in the Lisbon Zoo Maria Virgínia Crespo1, Fernanda Rosa2, António P. Crespo3,4, L. Madeira de Carvalho4 & N. Lapão3 1 Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Santarém, Apartado 310, 2001-904 Santarém, Portugal. [email protected] 2 Instituto de Investigação Científica Tropical, Rua da Junqueira, n.º 14, 1300-343 Lisboa, Portugal. [email protected] 3 Jardim Zoológico de Lisboa, Estrada de Benfica, 158-160, 1549-004 Lisboa, Portugal. [email protected] 4 Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Técnica de Lisboa, Avenida da Universidade Técnica, 1300-477 Lisboa, Portugal. [email protected] Following a pest control work in the Lisbon Zoo, a study on rodent ectoparasites was performed to determine the prevalence of infection, abundance and infection severity in captured rodents. Ectoparasites were collected by brushing fur and mites were preserved in alcohol 70º for further studies. The overall prevalence of ectoparasites infection was 53,26%, although prevalence was 46,00% (23 infected, 50 observed) in Rattus norvegicus and 61,90% (26 infected, 42 observed) in Mus musculus. Polyplax spinulosa (14,29%) (Insecta, Anoplura), Afrolistrophorus apodemi (20,41%), Myocoptes musculinus (10,20%), Myobia musculi (2,04 %), Notoedres muris (2,04%), Xenoryctes krameri (2,04%), Acarus sp. (2,04%) (Arachnida, Astigmata), Laelaps echidninus (51,02%), L. nuttalli (26,53%), Ornithonyssus bacoti (2,04%) e Haemogamasus horridus (2,04%) (Arachnida, Mesostigmata) were identified. The mesostigmata mites showed the higher prevalence: L. echidninus (71,43%) in R. norvegicus and L. nuttalli (38,46 %) in M. musculus. Single infections prevailed (71,43%) in both rodent species. The ectoparasites common to both rodent species were only three (Afrolistrophorus apodemi, L. echidninus and L. nuttalli). Furthermore, Polyplax spinulosa, Myocoptes musculinus, Myobia musculi and Xenoryctes krameri were registered in Mus musculus, and Notoedres muris, Acarus sp., Haemogamasus horridus and Ornythonyssus bacoti were observed in R. norvegicus. The importance of this study is underscored by the presence of potentially zoonotic species, which included Laelaps echidninus, L. nuttalli and Haemogamasus horridus, although their role as a reservoir is unknown in the Lisbon Zoo. Moreover, monitoring of rodent ectoparasites would be advantageous to prevent and control the appearance of any rodent zoonotic diseases in Lisbon Zoo. 93 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P24 Cinco espécies de Eriofídeos (Acari: Eriophyoidea) novas para Portugal Maria dos Anjos Ferreira INIAV, I. P., Av. da República, 2784-505 Oeiras, Portugal. [email protected] Cinco espécies de eriofídeos são mencionadas, pela primeira vez, para Portugal: Aceria litchii (Keifer), Aculops fuchsiae Keifer, Aculus olearius Castagnoli, Rhynacus kraussii Keifer e Tegolophus califraxini (Keifer). A. litchii é o ácaro responsável pela erinose da líchia, Litchi chinensis Sonn. A. fuchsiae causa graves deformações das folhas e flores de fúcsia ou brincos-de-princesa, Fuchsia sp., e origina, também, galhas. T. califraxini provoca deformações das folhas do freixo, Fraxinus sp., e o seu definhamento. A. olearius e R. kraussii são eriofídeos livres, que vivem e podem provocar estragos ou sintomatologia mais ligeira na oliveira, Olea europaea L., e na lantana, Lantana camara L., respetivamente. São referidas as principais características morfológicas e elementos de biologia e descritos sintomas e estragos, assim como a indicação de outros ácaros que com eles coabitam, nomeadamente espécies predadoras. 94 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P25 Insecta. Comunicación 2.0 para la investigación y difusión científicoentomológica F. Aguilera Serrano, I. Angulo Ardoy, O. Rodríguez de Rivera Ortega, I. Arizmendi Romero & P. Cobos Suárez Escuela Universitaria Ingeniería Técnica Forestal, UPM, Madrid. La comunicación está íntimamente ligada a la actividad científica e investigadora: permite crear, distribuir y conservar los trabajos. Ambos ámbitos de actividad están cambiando. La producción científica cuenta con menos recursos económicos, disminuyendo sus posibilidades de crecimiento y difusión y los elementos tradicionales de la comunicación, - los conceptos de emisor, receptor y canal- han cambiado a un nuevo modelo de relación eliminando al mero espectador. El usuario de información se convierte en cogenerador de contenidos; capacidad de colaboración e inmediatez constituyen elementos de prestigio. Las nuevas herramientas de Internet2.0 han cambiado el comportamiento social, multiplicando las posibilidades de compartir conocimiento y las audiencias potenciales de los trabajos científicos, integrando la colaboración simultánea y global. Muchos de los países exportadores de ciencia utilizan las redes sociales y las herramientas de la comunicación2.0 como parte de la labor investigadora. En la Península Ibérica, con importantes excepciones, las tecnologías de la comunicación y las redes sociales son escasamente utilizadas en este ámbito. Insecta, como propuesta integral de comunicación2.0, intenta llenar ese vacío. Pretende generar una red de relaciones, promover la colaboración entre profesionales de la entomología, contribuir a la difusión de los trabajos de investigación generando interés entre la población. Integra los conocimientos de docentes universitarios y de jóvenes investigadores en una red de relaciones que, generada en el marco de las principales redes sociales –Facebook, Twitter, Linkedin- y combinando potentes herramientas on-line de generación de contenidos –Flickr, Issuu, Prezi, youtube- pretende ser fuente y lugar de encuentro para entomólogos e investigadores. 95 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P26 New and interesting findings of terrestrial arthropods from the archipelago of Madeira M. Boieiro1, A.M.F. Aguiar2, C.A.S. Aguiar1, A. Bívar de Sousa3, P.Cardoso4,5, L. Crespo4, P. Martins da Silva1, D. Menezes6, C. Palma1, F. Pereira4, C. Prado e Castro1, C. Rego4, I. Silva6, & A.R.M. Serrano1 1 Centro de Biologia Ambiental, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Portugal. Núcleo de Entomologia, Laboratório Agrícola da Madeira, Madeira, Portugal. 3 Sociedade Portuguesa de Entomologia, Portugal. 4 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. 5 Finnish Museum of Natural History, University of Helsinki, Finland. 6 Parque Natural da Madeira, Madeira, Portugal. 2 The recent list of Madeiran terrestrial biodiversity was a major contribution to the knowledge on the taxonomic biodiversity of terrestrial arthropods of this archipelago by joining in a single reference a lot of information dispersed in a variety of scientific journals and by providing updated information on species taxonomy and distribution. Here we report some new and interesting findings for Madeiran islands as a result of an extensive sampling survey, where a variety of sampling techniques were used. The family Japygidae is for the first time reported to Madeira archipelago (Madeira), while other higher taxonomic levels were for the first time recorded in Porto Santo island (Ephemeroptera, Drosophilidae, Fanniidae, Heleomyzidae, Dryinidae and Mymaridae), Desertas islands (Amphipoda, Gryllidae, Myrmeleontidae and Sarcophagidae) or both in Desertas and Porto Santo (Anthomyiidae, Calliphoridae, Muscidae, Phoridae, Sciaridae, Sphaeroceridae and Scelionidae). Furthermore, the carabid Sphrodus leucophtalmus is for the first time reported to Madeira archipelago, while Orthomus bedelianus and Amara cottyi (Carabidae) are now known to occur in Bugio (Desertas) and Cal islet (Porto Santo), respectively. The endemic Postelelectrotermes praecox (Kalotermitidae), Spilostethus pandurus (Lygaeidae) and Vespula germanica (Vespidae) are recorded for the first time in Porto Santo. Our findings clearly highlight the need for further faunistic studies on Madeiran terrestrial arthropods. This work was financed by Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) through project PTDC/BIA-BEC/099138/2008. 96 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P27 Diversidade de formigas segundo um gradiente de intensidade cultural no olival do Alentejo Cláudia Gonçalves1, Maria Isabel Patanita1, Xavier Espadaler2 & Sónia A.P. Santos3 1 Instituto Politécnico de Beja, Escola Superior Agrária – Departamento de Biociências, Rua Pedro Soares, 7800-295 Beja, Portugal. 2 Departament de Biologia Animal, de Biologia Vegetal i d'Ecologia, Universitat Autónoma de Barcelona, E-08193 Bellaterra, España. 3 Centro de Investigação de Montanha, Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior Agrária, Campus Sta. Apolónia, Apt. 1172, 5301-855 Bragança, Portugal. Estudou-se a presença e diversidade de formicídeos no solo de oito olivais, dos quais quatro são biológicos (2 regados e 2 de sequeiro) e os outros quatro não-biológicos (2 intensivos de baixa densidade e 2 intensivos de elevada densidade), durante o ano de 2011. As amostragens de formicídeos realizaram-se em quatro épocas distintas (Maio, Junho, Setembro e Novembro), tendo sido colocadas 16 armadilhas do tipo pitfall com etilenoglicol, afastadas 40m umas das outras e distribuídas alternadamente 4 pitfall na linha em 2 linhas e 4 na entrelinha, em 2 entrelinhas. Foram capturados no total, 20303 indivíduos, dos quais 5893 estavam presentes nos olivais biológicos regados, 6359 nos olivais biológicos de sequeiro, 5004 nos intensivos de baixa densidade e 3047 nos intensivos de elevada densidade. Esses indivíduos pertencem a 15 géneros e 35 espécies: Aphaenogaster (2), Camponotus (6), Cardiocondyla (1), Cataglyphis (4), Crematogaster (3), Formica (2), Goniomma (1), Hypoponera (1), Messor (2), Pheidole (1), Plagiolepis (2), Tapinoma (3), Tetramorium (3), Lasius (3) e Solenopsis (1). As espécies mais abundantes foram: Aphaenogaster senilis, Cataglyphis hispanica, Messor barbarus, Pheidole pallidula, Tapinoma nigerrimum e Tetramorium semilaeve. Nos olivais biológicos regados, as espécies mais abundantes foram Aphaenogaster senilis com 27%, seguida de Messor barbarus com 26%. Relativamente aos olivais biológicos de sequeiro, Tapinoma nigerrimum foi a espécie que apresentou maior abundância com 48%. Nos olivais intensivos de baixa densidade, Messor barbarus apresenta 46% de abundância, sendo a espécie com maior expressividade, comparativamente aos olivais intensivos de elevada densidade, em que a espécie Pheidole pallidula com 63% representa mais de metade dos indivíduos capturados. É de salientar que a espécie Cataglyphis hispanica foi exclusiva dos olivais biológicos de regadio (5% de abundância). 97 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P28 De marginal a bem patrimonial: processos de divulgação científica nos “Insetos pela Cidade” Ana Moura Arroz1, Isabel R. Amorim2,3, Rosalina Gabriel2, Rita São Marcos1, Clara Gaspar2,4 & Paulo A. V. Borges2 1 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Universidade dos Açores, Dep. Ciências da Educação, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira, Açores. 2 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Universidade dos Açores, Dep. Ciências Agrárias, 9700042 Angra do Heroísmo, Terceira, Açores. 3 Centre for Ecology, Evolution and Conservation, School of Biological Sciences, University of East Anglia, Norwich NR4 7TJ, UK. 4 Centro de Ciência de Angra do Heroísmo, Terceira, Açores. Os insetos representam o grupo com maior riqueza de espécies indígenas dos Açores, incluindo cerca de 200 espécies endémicas desempenhando um vasto conjunto de funções essenciais nos ecossistemas. Os insectos lideram também o número de espécies introduzidas nos Açores que provocam danos na agricultura e zonas urbanas (e.g. térmitas), situação que tem contribuído para uma imagem negativa deste grupo, e para um não reconhecimento dos serviços que estes desempenham. Estudos exploratórios realizados na Região evidenciam desconhecimento e alguma aversão a insectos e outros artrópodes, reclamando estratégias de sensibilização para os papéis que desempenham e, sobretudo, para a riqueza patrimonial e identitária que podem constituir espécies únicas. Integrada num projeto de investigação sobre especiação, foi desenhada uma intervenção urbana que trouxesse os insectos à cidade, de modo a familiarizar os cidadãos com a imagem e características de algumas espécies endémicas e a valorizar estas espécies desconhecidos como parte integrante do nosso património. Neste poster serão apresentadas as sinergias entre as ciências da vida, as ciências sociais e as artes multimédia subjacentes ao conceito que preside à exposição, clarificados os processos de negociação de parcerias que a tornaram exequível e expostos protótipos dos dispositivos de divulgação antecipados. Serão ainda contempladas as formas previstas para avaliar o impacto da exposição. Trabalho financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) pelo projecto PTDC/BIABEC/104571/2008. CG é apoiada pela FCT (SFRH/BPD/68948/2010). 98 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P29 Whole Azorean arthropod diversity: understanding the trophic relations and functional diversity at plot scale Rui M. Nunes1, Pedro Cardoso1,2, António O. Soares1, Brent C. Emerson3 & Paulo A.V. Borges1 1 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. 2 Finnish Museum of Natural History, University of Helsinki, Finland. 3 Instituto de Productos Naturales y Agrobiología (IPNA-CSIC), Spain & University of East Anglia, UK. Given the current scenario of global changes and biodiversity loss, it is of the utmost importance to implement wide range and standardized ecological studies, in particular those concerning less studied but ecologically important groups such as arthropods. This project aims to understand the role of functional diversity, ecosystem services and trophic chains in the native Azorean forests, and how these are affected by the disturbance that many of such forests are undergoing. To achieve these goals it is essential to know not only the species composition and the structure of the communities but also the role of biotic interactions and the ecological functions exerted by their populations. An exhaustive study of the arthropod alpha and functional diversity in Azorean native forests and of the structure and composition of trophic chains, encompassing insufficiently studied insect groups, will be performed. The work is being carried out in Terceira Island, the one with the largest and more pristine surviving area of native forest, albeit extremely fragmented and covering only 5% of the island area. Ten 50x50m plots were established in several fragments of native forest with different areas and disturbance level. Direct comparability with previously collected data and with the NET-BIOME project output will be guaranteed by using standardized and optimized protocols for arthropod sampling. Also, this project intends to study how extended are the changes in populations and species functions across an anthropogenic disturbance gradient in these native forests. As such, along this gradient a comparison between native forests will be performed in order to answer to the following questions: i) are components of the functional hyperspace especially vulnerable to exotic species?; ii) are there empty functional spaces still not occupied by exotic species?; iii) is the number of species randomly established across the whole functional hyperspace? Work supported by the project NETBIOME – Europe –FCT NETBIOME/0003/2011. 99 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biodiversidade e Conservação P30 New records of exotic terrestrial spiders and insects recently discovered in the Azores, with new distributional data Nuno Bicudo da Ponte1, Paulo A.V. Borges1, Michal Reut1, José A. Quartau3, Murray Fletchers4, António Bivar de Sousa5, Marc Pollet6, António Onofre Soares1,2, José Marcelino1,2, Carla Rego1 & Pedro Cardoso1,7 1 Azorean Biodiversity Group (CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research and Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, Rua Capitão João d´Ávila, Pico da Urze, PT-9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira, Portugal. 2 Departamento de Biologia, Universidade dos Açores, R. da Mãe de Deus, 13A, PT-9501-855 Ponta Delgada, São Miguel, Portugal. 3 Centro de Biologia Ambiental, Departamento de Biologia Animal, Faculdade de Ciências de Lisboa, C2,Campo Grande, 1749-016 Lisboa, Portugal. 4 New South Wales Department of Primary Industries, Orange Agricultural Institute, Forest Road, Orange, NSW 2800,Australia. 5 SPEN – Sociedade Portuguesa de Entomologia, Apartado 8221, 1803-001 Lisboa, Portugal. 6 Research Group Terrestrial Ecology (TEREC), University of Ghent, K.L.Ledeganckstraat 35, B-9000 Gent, Belgium; and Department of Entomology, Royal Belgian Institute of Natural Sciences (RBINS), Vautierstraat 29, B-1000 Brussels, Belgium. 7 Finnish Museum of Natural History, University of Helsinki, Finland. Island ecosystems are particularly susceptible to introduced species. For instance, the Azores archipelago flora and fauna is dominated by introduced species, with about 80% of the vascular flora and 60% of the arthropods being non-native. The introduction of many species, some of them cosmopolitan and others with an invasive potential, is probably related with the fact that the Azores was a strategic stopping point to replenish supplies for all boats traveling between Europe and the American continent. Additionally, the Portuguese brought plants from all over the world to their private gardens, particularly in the most populated islands (S. Miguel, Terceira and Faial), which might have facilitated the introducition of the associated arthropods. Here we present information on twenty-four widespread exotic spider and insect species newly identified from the Azorean Islands in the last few years (four Araneae, two Phasmatodea, five Hemiptera, eight Coleoptera, two Orthoptera and three Diptera). Some of them are recorded for the first time in the archipelago; others increased their known distribution to new islands. Partially financed by Fundação para a Ciência e a Tecnologia (PTDC/BIA-BEC/100182/2008). 100 Taxonomia, Sistemática e Filogenia Conferência plenária Brent Emerson, Instituto de Productos Naturales y Agrobiología (IPNA-CSIC) “Something old, something new: molecular analysis of biogeography and ecology in two weevil radiations” 101 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Something old, something new: molecular analysis of biogeography and ecology in two weevil radiations Brent Emerson Instituto de Productos Naturales y Agrobiología (IPNA-CSIC) In this presentation I hope to demonstrate that answers to classical questions in biogeography and ecology can be made more accessible by applying new approaches to obtain DNA sequence data from tissues considered as “nonideal” for such purposes. Recent years have seen increasing interest in obtaining DNA sequence data from biological material that can be considered non-ideal, where the integrity of DNA is expected to be compromised by degradation. In this talk I will present work from two projects within my lab where we have sought to incorporate DNA sequence data from such tissues to address biogeographic and ecological questions. In the first example we have exploited phylogenetically informative DNA sequence data from archival weevil specimens (Rhinusa and Gymnetron) to test biogeographic hypotheses for southern African and Palaearctic disjunct distributions. In the second example we have taken advantage of recent molecular approaches to characterise insect-host plant trophic ecology within a diverse but poorly understood weevil radiation (Cratopus and Cratopopsis) in the Mascarene Islands. Participation supported by Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) through project PTDC/BIABEC/104571/2008. 102 Taxonomia, Sistemática e Filogenia Comunicações orais 103 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia LEÓN 1983 – AZORES 2012 15 congresos, 30 años de Entomología ibérica Carolina Martín Albaladejo Museo Nacional de Ciencias Naturales, CSIC En 1983 entomólogos portugueses y españoles se reunieron en León para dar a conocer, y compartir con otros colegas, sus estudios en curso. Era el primer Congreso Ibérico de Entomología, un encuentro que dio paso a otros que se han ido sucediendo con regularidad desde entonces, constituyendo estos eventos un referente básico para profundizar en el conocimiento de la historia de la Entomología Ibérica. A través de las comunicaciones presentadas en los distintos congresos se pretende tener una imagen global de los intereses y áreas de investigación más atractivos para los autores en cada uno de ellos; así, se examinarán los más de 2.500 sumarios que en total se han presentado en los quince congresos celebrados hasta el momento, tomando en consideración diferentes variables como son las faunas estudiadas, temas incluidos, participación de los distintos centros de investigación, etc. Por otra parte, la variación de estos intereses a lo largo del tiempo nos permitirá poner de manifiesto y analizar las tendencias más relevantes detectadas, ofreciendo una visión de conjunto del desarrollo de la Entomología ibérica en los últimos 30 años. 104 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia Taxonomía, biodiversidad y biogeografía de los géneros Anomala y Callistethus (Coleoptera, Scarabaeidae, Rutelinae) en Costa Rica Valentina Filippini, Estefanía Micó & Eduardo Galante Centro Iberoamericano de la Biodiversidad (CIBIO), Universidad de Alicante, Alicante, España El objeto de nuestras investigaciones ha sido profundizar en el conocimento de las riqueza de especies de los géneros Anomala Samouelle y Callistethus Blanchard en Costa Rica. Ambos géneros tienen una amplia distribución mundial, siendo cosmopolita Anomala y oriental-neotropical Callistethus, y una elevada diversidad, con más de 1000 especies para el primero y alrededor de 150 para el segundo. Sin embargo, la diversidad real es probablemente mucho mayor, debido a la escasez de estudios, sobre todo para el área Neotropical. Durante el desarrollo del proyecto se han estudiado 87 especies de Anomala y 25 de Callistethus, de de las cuales son nuevas para la ciencia un total de 71 especies (58 de Anomala y 13 de Callistethus). Estos resultados han permitido incrementar el conocimiento de la diversidad de este grupo en Costa Rica en un 170% respecto a la conocida cuando se inició el proyecto hace tres años. Se llevó a cabo un detallado estudio morfológico de las especies, que ha permitido la definición de caracteres claves para la clarificación de la taxonomía del grupo, y del cual asimismo se han podido sacar conclusiones sobre los agrupamientos naturales de especies dentro de cada género. Por último, para los principales grupos de especies, se han elaborado los patrones biogeográficos de distribución dentro de Costa Rica. Se han encontrando un elevado número de especies endémicas de distribución restringida, y casos de especies cercanas con distribuciones amplias y simpátricas, lo que puede sugerir diferentes pautas de diversificación para este género. 105 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia Orthoptera de Portugal: estado atual do conhecimento Eva Soares Monteiro1,2, Sónia Ferreira3 & Maria Teresa Rebelo4,5 1 Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Universidade de Lisboa, Rua da Escola Politécnica, 58, 1250-102 Lisboa. [email protected] 2 Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, Rua da Escola Politécnica, 58, 1250-102 Lisboa. 3 CIBIO - Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, Universidade do Porto, Campus Agrário de Vairão, Rua Padre Armando Quintas, 4485-661 Vairão. 4 Departamento de Biologia Animal, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Campo Grande, 1749-016 Lisboa. 5 CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, Universidade de Aveiro, Campus Universitário de Santiago, 3810-193 Aveiro. Analisa-se o estado atual do conhecimento da Ordem Orthoptera em Portugal continental, Açores e Madeira, com base na bibliografia disponível, das primeiras referências à atualidade, de modo a caracterizar o panorama geral sobre o estudo deste grupo em Portugal e a sua evolução ao longo do tempo, bem como identificar possíveis lacunas de informação. Apresentam-se os resultados preliminares da recolha bibliográfica, bem como um inventário preliminar das espécies de ortópteros presentes em Portugal Continental, Açores e Madeira. Analisa-se o âmbito geográfico e a tipologia da bibliografia recolhida; a proveniência dos autores; as datas de publicação e as regiões representadas. A informação reunida servirá de base para a criação de uma ferramenta de identificação interativa, a disponibilizar on-line, das espécies comuns de gafanhotos e grilos existentes na Península Ibérica. 106 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia Revisión de los Charipinae (Hymenoptera: Cynipoidea: Figitidae) presentes en Madeira y primera cita de Alloxysta para Portugal Mar Ferrer-Suay1, Jesús Selfa2 & Juli Pujade-Villar1 1 Universitat de Barcelona, Facultat de Biologia, Departament de Biologia Animal. Avda. Diagonal 645, 08028-Barcelona, Spain. [email protected]; [email protected] 2 Universitat de València, Facultat de Ciències Biològiques, Departament de Zoologia. Campus de Burjassot-Paterna, Dr. Moliner 50, E-46100 Burjassot, València, Spain. [email protected] Los miembros de la subfamilia Charipinae (Hymenoptera: Cynipoidea: Figitidae) se caracterizan, desde el punto de vista morfológico, principalmente por ser himenópteros de muy pequeño tamaño (0.8-2.0mm), con un cuerpo liso y brillante, antenas filiformes y una importante reducción de la venación alar. La taxonomía de los charipinos ha sido desde siempre muy complicada; por un lado, influyen de manera considerable sus características morfológicas, y por otro hay que tener en cuenta el gran número de especies que han sido descritas a lo largo de la historia. Los Charipinae se caracterizan biológicamente por ser parasitoides secundarios de pulgones vía Aphidiinae (Hymenoptera: Braconidae) y Aphelininae (Hymenoptera: Aphelinidae) y parasitoides secundarios de psílidos vía Encyrtidae (Hymenoptera: Chalcidoidea). Son importantes como agentes nocivos, que alteran el correcto control biológico realizado por los parasitoides primarios sobre sus hospedadores, los cuales son importantes plagas. Debido a ello, los estudios sobre este grupo son económica y biológicamente importantes. En esta línea, hasta el momento han sido pocos los estudios realizados sobre la fauna de charipinos presentes en las islas Azores. Solo cinco especies han sido previamente citadas en Madeira: Alloxysta brevis (Thomson, 1862), A. pedestris (Curtis, 1838), A. minuta (Hartig, 1840), A. victrix (Westwood, 1833) y Phaenoglyphis villosa (Hartig, 1841). En este trabajo, se citan por primera vez también para Madeira cuatro especies: Alloxysta arcuata (Kieffer, 1902), A. castanea (Hartig, 1841), A. halterata (Thomson, 1862) y A. nigrita (Thomson, 1862). Se discute la validez de los registros anteriores y se cita por primera vez Alloxysta citripes (Thomson, 1862) para Portugal, lo que constituye la primera cita de este género en este país. 107 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia Especies nuevas o interesantes de cinípidos inductores de agallas en especies de Quercus de Panamá (Hymenoptera, Cynipidae) Enrique Medianero1 & José L. Nieves-Aldrey2 1 2 Programa Centroamericano de Maestría en Entomología, Universidad de Panamá. Museo Nacional de Ciencias Naturales (CSIC), Dpto. Biodiversidad. C/José Gutiérrez Abascal 2, 28006 Madrid España. [email protected] Los himenópteros de la familia Cynipidae son fitófagos especializados capaces de inducir agallas especializadas en las plantas o vivir como inquilinos en las mismas. Cerca de 1000 especies están ligadas de forma específica a plantas fagáceas, especialmente a especies del género Quercus. En Panamá se distribuyen 9 especies de Quercus repartidas principalmente en zonas montanas del oeste del país. La fauna de cinípidos asociada a especies de Quercus en Panamá, hasta ahora prácticamente desconocida, ha comenzado a ser estudiada en años recientes. Como consecuencia, partiendo de una única especie citada de Panamá, se han citado ya 10 géneros y 21 especies, aunque hay datos de 65 morfotipos diferentes de agallas de cinípidos que sin duda representan especies diferentes aún no citadas. En este trabajo se presentan datos recientes de hallazgos de nuevos géneros y especies de cinípidos de Panamá: un nuevo género y especie, con caracteres muy distintivos, colectado en la cima del Volcán Barú sobre Quercus bumelioides; una nueva especie perteneciente al género Coffeikokkos, recientemente descrito de Costa Rica, y una nueva especie de Callirhytis que representa la primera especie de este género que se cita en Centroamérica y el neotrópico. Se presentan también datos preliminares de otros géneros y especies de Panamá en proceso de estudio y se discute, por último, los datos de la riqueza conocida y estimada de Cynipidae de Panamá a la luz de los estudios recientes. 108 Taxonomia, Sistemática e Filogenia Posters 109 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia P31 Insectos sem Piedade. Estudo biológico de uma Nossa Senhora da Piedade L. Esteves, E. Murta & J.H. Oliveira Instituto dos Museus e da Conservação, Rua das Janelas Verdes 37, 1249-018 Lisboa, Portugal. O património móvel nacional, devido a uma conservação preventiva deficiente ou inexistente, permite o desenvolvimento de um património entomológico, que é interessante mostrar. Cientificamente as espécies encontradas não apresentam novidade, mas a nível ecológico podem ser um grande desafio e permitir registos fotográficos tão relevantes, que originam trabalhos pluridisciplinares técnica e didacticamente importantes. É o caso de uma Nossa Senhora da Piedade (“Piedade” ou “Pietá”) que se encontrava numa capela de um solar particular em Ponte de Lima. Trata-se de uma escultura barroca, provavelmente do final do século XVII, em madeira policromada. Aparentemente em bom estado, o suporte encontrava-se muito deteriorado devido à acção conjunta de coleópteros anobídeos e de isópteros. A identificação das espécies de insectos nela encontrados e das madeiras que a constituem, o estudo do seu grau de destruição, o tratamento por anóxia, a limpeza e posterior restauro permitiram um estudo histórico* e o estudo biológico da peça aqui apresentado. *Conservation of a wooden sculpture with a rare Baroque high relief brocade decoration: in sculpture, polychromy and architectural decoration, ICOM- Newsletter 2; Triennium 2008- 2011; 20 pp. 110 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia P32 On the genera Colotis and Teracolus in Angola. Description of new subspecies and recuperation of a validity of other subspecific entities A. Bivar de Sousa1 & Luis F. Mendes2 1 Sociedade Portuguesa de Entomologia. Apartado 8221. 1803-001 Lisboa, Portugal. [email protected] 2 Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT). JBT/Zoologia. R. da Junqueira, 14. 1300-343 Lisboa, Portugal. [email protected] Neste trabalho são estudadas três populações de Pierídeos oriundas de Angola, descrevendo-se duas subespécies, respectivamente de Colotis antevippe do antecedente conhecida por três subespécies e de C. vesta de que se conheciam uma dezena de subespécies. Teracolus eris maimuna (Kirby, 1880) é recuperada como subespécie válida. Colotis antevippe loandicus ssp.n. é descrita das províncias do Bengo, Kuanza Sul e Luanda e comparada com as outras subespécies, em especial com C. a. gavisa, conhecida do centro e leste de África, desde Angola à Tanzânia e África do Sul. Colotis vesta leba ssp.n. é descrita do Bengo, Huila e Huambo e comparada em especial com a subespécie que ocorre no leste do país, C. v. rhodesinus e com C. v. mutans, conhecida da África Oriental e que atinge o Botswana e Namíbia. 111 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia P33 Carabídeos (Coleoptera, Carabidae) endógeos de Portugal: apresentação de três espécies novas do género Geocharis Ehlers, 1883 Artur R.M. Serrano & Carlos A.S. Aguiar Centro de Biologia Ambiental, Departamento de Biologia Animal, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, R. Ernesto de Vasconcelos, Ed. C2, 2º Piso, Campo Grande, 1749-016 Lisboa, Portugal. [email protected] Os coleópteros carabídeos endógeos de Portugal mantiveram-se quase ignorados até ao final do século passado. A saber, somente as espécies Iberodytes ramiroi Jeannel, 1949 e Reichea nevesi (Jeannel, 1957), assim como duas espécies do género Geocharis Ehlers, 1883 (G. olisipensis Schatzmayr, 1936 e G. femoralis Coiffait, 1969) e outras duas do género Typhlocharis Dieck, 1869 (T. quadridentata Coiffait, 1968 e T. algarvensis Coiffait, 1971) tinham sido descritas e referenciadas para este país. A partir do final da década de noventa este panorama começou a alterar-se com a descoberta de novas espécies de carabídeos endógeos em Portugal. Além de 18 e 12 novos representantes, respectivamente dos géneros Geocharis e Typhlocharis, totalizando 20 e 14 espécies, foi ainda descrita uma espécie nova do género Hypotyphlus Jeannel, 1937, este nunca referenciado para este país. Todos estes novos táxones foram descritos pelos autores deste trabalho. Novas prospecções no centro e sul de Portugal permitiram encontrar espécimens dos géneros Geocharis cujo estudo revelou pertencerem a três espécies novas (G. noudari n. sp., G. caseiroi n. sp. e G. capelai n. sp.). Assim, neste trabalho fazemos a descrição sucinta destas espécies, apresentamos as suas distribuições e fazemos alguns comentários sobre as suas afinidades com outras nomeadamente as mais próximas. 112 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia P34 Carabídeos (Coleoptera, Carabidae) endógeos de Portugal: apresentação de uma espécie nova do género Typhlocharis Dieck, 1869 Grupo baetica Artur R.M. Serrano & Carlos A.S. Aguiar Centro de Biologia Ambiental, Departamento de Biologia Animal, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, R. Ernesto de Vasconcelos, Ed. C2, 2º Piso, Campo Grande, 1749-016 Lisboa, Portugal. [email protected]. Os coleópteros carabídeos endógeos de Portugal mantiveram-se quase ignorados até ao final do século passado. A saber, somente as espécies Iberodytes ramiroi Jeannel, 1949 e Reichea nevesi (Jeannel, 1957), assim como duas espécies do género Geocharis Ehlers, 1883 [G. olisipensis (Schatzmayr, 1936) e G. femoralis Coiffait, 1969] e outras duas do género Typhlocharis Dieck, 1869 (T. quadridentata Coiffait, 1968 e T. algarvensis Coiffait, 1971) tinham sido descritas e referenciadas para este país. A partir do final da década de noventa este panorama começou a alterar-se com a descoberta de novas espécies de carabídeos endógeos em Portugal. Além de 18 e 12 novos representantes, respectivamente dos géneros Geocharis e Typhlocharis, totalizando 20 e 14 espécies, foi ainda descrita uma espécie nova do género Hypotyphlus Jeannel, 1937, este nunca referenciado para este país. Como corolário das prospecções entomológicas realizadas ao norte, centro e sul de Portugal continental, ampliou-se o conhecimento do número de Grupos do género Typhlocharis registados para este país, de dois (outereloi e silvanoides) para quatro (os anteriores mais gomezi e diecki). Novas prospecções ao sul de Portugal permitiram encontrar espécimens dos género Typhlocharis cujo estudo revelou pertencerem a uma espécie nova (T. mendesi n. sp.). A espécie é a primeira do Grupo baetica a ser registada para Portugal, aumentando de 4 para 5 o número de Grupos tradicionais conhecidos para o nosso país. Assim, neste trabalho fazemos a descrição sucinta desta espécie, apresentamos a sua distribuição e fazemos alguns comentários sobre as suas afinidades com outras do Grupo baetica. 113 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia P35 Morfología larval y biología de las especies europeas de Diplolepis (Hymenoptera, Cynipidae, Diplolepidini) José Luis Nieves-Aldrey1 & José F. Gómez2 1 Museo Nacional de Ciencias Naturales (CSIC), Dpto. Biodiversidad. C/José Gutiérrez Abascal 2, 28006 Madrid (España). [email protected] 2 Facultad de Ciencias Biológicas (UCM), Departamento de Zoología y Antropología Física, Ciudad Universitaria 28040 Madrid. [email protected] Entre los himenópteros inductores de agallas e inquilinos agrupados en la familia Cynipidae, la tribu Diplolepidini incluye dos géneros, Diplolepis Geoffroy, 1762 y Liebelia Kieffer, 1903, ambos específicamente asociados a arbustos del género Rosa. El grupo es de distribución holártica. En Europa están representadas seis especies de Diplolepis, de amplia distribución, mientras que Liebelia presenta una especie, citada solamente en Cerdeña. En este trabajo por vez primera se estudia mediante microscopía electrónica de barrido, y se describe la morfología, del último estadio larval de las seis especies de Diplolepis conocidas en Europa: Diplolepis eglanteriae (Hartig, 1840), D. fructuum (Rübsaamen, 1895), D. mayri (Sclechtendal, 1876), D. nervosa (Curtis, 1838), D. rosae (Linnaeus, 1758) y D. spinossisimae (Giraud, 1859). Se ilustran y comentan los rasgos morfológicos diagnósticos de las larvas de todas las especies estudiadas, especialmente de la cabeza en visión frontal, de las piezas bucales y las mandíbulas. Las larvas estudiadas se separan del resto de larvas conocidas de cinípidos por tener 12 segmentos corporales en lugar de 13. Se aporta una clave para la identificación de las larvas de las especies estudiadas. Por último se dan datos de la biología de todas las especies y se aportan fotografías de las agallas hospedadoras, incluyendo secciones de las mismas, mostrando las cámaras larvales y las larvas. 114 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia P36 Aportaciones novedosas sobre Pseudoanthidium Friese, 1898 en la Península Ibérica (Hymenoptera, Megachilidae, Anthidiini) C. Ornosa1, A. González-Posada1, F.J. Ortiz-Sánchez2 & F. Torres3 1 Universidad Complutense de Madrid. Departamento de Zoología y Antropología Física. Facultad de Biología. C/ José Antonio Nováis, 2. E-28040 Madrid, España. [email protected] 2 Universidad de Almería. Grupo de Investigación “Transferencia de I+D en el Área de Recursos Naturales”. E-04120 La Cañada de San Urbano (Almería), España. [email protected] 3 Universidad de Salamanca. Departamento de Biología Animal, Ecología, Parasitología y Edafología. Campus Miguel de Unamuno s/n. E-37071 Salamanca, España. [email protected] Pseudoanthidium Friese, 1898 es un género de abejas de la familia Megachilidae, distribuido principalmente en las regiones Paleártica y Etiópica (Michener, 2007), si bien existen dos registros recientes en EEUU (Ascher & Pickering, 2012). En la Península Ibérica se conocían hasta el presente cuatro especies (Ornosa et al., 2008; Aguib et al., 2010), tres de ellas, Pseudoanthidium eximium (Giraud, 1863), Pseudoanthidium melanurum (Klug, 1832) y Pseudoanthidium reticulatum (Mocsáry, 1884), pertenecientes a los subgéneros Exanthidium Pasteels, 1969 y Royanthidium Pasteels, 1969, y solo una, Pseudoanthidium scapulare (Latreille, 1809), correspondiente al subgénero nominal. La consideración, estatus y denominación de esta última especie se ha visto sometida a gran controversia durante los últimos treinta años (Warncke, 1980; Schwarz et al., 1996; Pridal, 2004; Ornosa et al., 2008; Grace, 2010; Aguib et. al., 2010, por ejemplo). Con objeto de conocer adecuadamente el grupo y resolver los posibles conflictos taxonómicos, se ha sometido a revisión la fauna ibérica de Pseudoanthidium, tanto desde perspectivas morfológicas como moleculares. En el trabajo actual se presentan los resultados obtenidos hasta el momento en el subgénero nominal. 115 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia P37 Sensilias antenales de dos especies cercanas de Charipinae (Hymenoptera: Cynipoidea: Figitidae) Mar Ferrer-Suay, Amanda Freitas-Cerqueira & Juli Pujade-Villar Universitat de Barcelona, Facultat de Biologia, Departament de Biologia Animal. Avda. Diagonal 645, 08028-Barcelona, Spain. [email protected]; [email protected]; [email protected] Los Charipinae (Hym., Figitidae) son pequeños himenópteros caracterizados biológicamente por ser parasitoides secundarios de pulgones via Aphidiinae (Hymenoptera: Braconidae) y Aphelininae (Hymenoptera: Aphelinidae) y parasitoides secundarios de psílidos via Encyrtidae (Hymenoptera: Chalcidoidea). La taxonomía de los Charipinae es muy problemática, tanto por su pequeño tamaño, como por las leves características morfológicas que los diferencian. Algunas de las dificultades también pueden ser la aparente escasez de variabilidad interespecífica y una alta incidencia de sinonimias. El género Alloxysta es el más numeroso y disperso dentro de esta subfamilia, con 111 especies consideradas como válidas actualmente. Alloxysta victrix (Westwood, 1833) y A. fuscicornis (Hartig, 1841) son dos especies de Charipinae cosmopolitas y morfológicamente muy cercanas, que a lo largo de la historia han sido a menudo confundidas, o consideradas como especies sinónimas, o como variaciones poblacionales de una única especie. Estudios recientes han puesto de manifiesto las diferencias morfológicas existentes entre ambas especies, las cuales se refieren principalmente a la proporción entre flagerómeros, grado de pubescencia del propodeo y tamaño de la celda radial. En este trabajo se estudian, ilustran y exponen por primera vez las sensilias presentes en las antenas de los machos y hembras de ambas especies y se analizan las diferencias y las coincidencias existentes. 116 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia P38 Las larvas de Annitella esparraguera (Schmid, 1952) y A. iglesiasi González & Malicky, 1988 (Trichoptera: Limnephilidae), con notas sobre su distribución y ecología Marta Sáinz-Bariáin & Carmen Zamora-Muñoz Departamento de Zoología. Facultad de Ciencias. Universidad de Granada. 18071, Granada, España. [email protected], [email protected] El género Annitella Klapálek, 1907 está formado por 13 especies, la mayoría endemismos de alta y media montaña. Sólo una, A. obscurata, se distribuye ampliamente en diferentes sistemas montañosos europeos incluidos los Pirineos. Siete de estas especies; A. amelia, A. cabeza, A. esparraguera, A. iglesiasi, A. lalomba, A. pyrenaea y A. sanabriensis son endemismos ibéricos. El resto, A. chomiacensis, A. thuringica, A. lateroproducta, A. apfelbecki y A. triloba, se distribuyen en los Alpes, los Cárpatos y los Balcanes. Sólo se conocen las larvas de tres de ellas (A. obscurata, A. thuringica y A. apfelbecki) y debido a que la morfología larvaria de estas especies es bastante similar a la de otras de la misma familia, no es posible su identificación en este estadio. Poco se sabe además de su biología, excepto que se trata de especies univoltinas cuya emergencia se produce en otoño y que habitan en ríos y pequeños arroyos de alta-media montaña, con velocidad de corriente no muy elevada. Con este trabajo, además de describir las larvas de A. esparraguera y A. iglesiasi, se aporta información sobre su hábitat, ciclo de vida y distribución en Sierra Nevada. Ambas especies fueron descritas con material de este macizo montañoso y la distribución conocida se restringe a escasas localidades del sur peninsular. 117 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia P39 Ectoparasites diversity in Mus musculus and Rattus norvegicus captured in the Zoo Lisbon Fernanda Rosa1, António P. Crespo2 & Maria Virgínia Crespo3 1 Instituto de Investigação Científica Tropical, Rua da Junqueira, n.º 14, 1300-343 Lisboa. [email protected] 2 Jardim Zoológico de Lisboa, Estrada de Benfica, 158-160, 1549-004 Lisboa, Portugal. [email protected] 3 Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Santarém, Apartado 310-2001 904 Santarém. [email protected] Rodents play an important role, not only by economic losses, but also as hosts for ectoparasites and as reservoir for several virus, bacteria, protozoa and helminthes. The close association among commensal rodents, human and animals is a risk factor for transmission of these agents, often carried by ectoparasites, which cause zoonotic diseases. However, in Portugal the available literature on rodent ectoparasites is scarce. Thus, during 2011, a survey on ectoparasites was perfomed (42 M. musculus and 50 R. norvegicus) on commensal rodents captured in the Lisbon Zoo, aiming their morphological study, identification and parasitic diversity evaluation. Ectoparasites were collected by brushing fur and scraping skin and preserved in alcohol 70º for further studies. The morphological study was carried out on specimens mounted on permanent slides with Tendeiro liquid, using an optical microscope coupled to Leica software LAS (2009). A unique species of Anoplura (Insecta), Polyplax spinulosa, and ten of mites (Acari): Afrolistrophorus apodemi, Myocoptes musculinus, Myobia musculi, Notoedres muris, Xenoryctes krameri, Acarus sp. (Astigmata), Laelaps echidninus, L. nuttalli, Haemogamasus horridus, Ornithonyssus bacoti (Mesostigmata) were identified. No specimens of Shiphonaptera or Ixodida were found. Parasitic diversity was higher in Mus musculus with seven species, in opposition to five in Rattus norvegicus. Five of the identified mites species, Laelaps nuttalli, Afrolistrophorus apodemi (M. musculus e R. norvegicus), Xenoryctes krameri (M. musculus), Notoedres muris and Haemogamasus horridus (R. norvegicus) are new records to the Portuguese fauna. 118 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia P40 Hybridisation or incomplete lineage sorting? Reconciling gene trees with species trees in an island radiation of zopherid beetles (Coleoptera, Zopheridae) Christiana M.A. Faria1,2, Isabel Amorim2, Paulo A.V. Borges2 & Brent C. Emerson1, 3 1 University of East Anglia, Norwich, UK. Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. 3 Instituto de Productos Naturales y Agrobiología (IPNA-CSIC), Tenerife, Canary Islands, SP. 2 The genus Tarphius (Coleoptera, Zopheridae) is a flightless and fungivorous group of beetles mainly distributed across the Canary Islands, Azores, Madeira with a few species occurring in the North of Africa, Himalayas and Europe. Phylogenetic reconstructions of the Macaronesian island Tarphius beetles suggest that this group has had a long evolutionary history within the region, despite the fact much of the diversity is relatively recent in origin. Phylogenetic trees support the monophyly of Azorean Tarphius, and reveal that the lineages from Madeira and the Canary Islands group together and are the closest relatives to the Azorean taxa. Relationships among taxa within these three clades based on different molecular markers are not always congruent. For example, in the Canary Islands, five species from La Gomera, one from La Palma and one from El Hierro form a monophyletic group. However, mtDNA and nuclear gene trees exhibit substantial topological incongruences that may in some instances be explained by incomplete lineage sorting, while in other cases gene flow between taxa may be a more plausible explanation. As an attempt to assess the relative importance of these two processes within the evolution of the group, we have increased the number of genes and individuals within each species. We are focusing on seven Tarphius species from La Gomera for which we have a total of 234 specimens sampled that are being screened for five loci: mt DNA (COII), second internal transcriber (ITS2), Histone 3, Wingless and Elongation Factor. This is a first approach to try to reconcile gene trees with species trees in a Canarian island radiation of zopherid beetles. Work supported by Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) through project PTDC/BIABEC/104571/2008 119 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia P41 Acoustic and molecular divergence in populations from genus Tettigettalna (Hemiptera: Cicadidae) in Portugal Paula Cristina Simões, Vera Nunes & Bruno Miguel Novais Centro de Biologia Ambiental & Departamento de Biologia Animal, Faculdade de Ciências de Lisboa, Campo Grande, 1700 Lisboa, Portugal. [email protected]; [email protected]; [email protected] The genus Tettigettalna includes four known species in Portugal: T. argentata distributed throughout the mainland, T. estrellae found in the north of Portugal and T. josei and T. mariae endemic from the south of Portugal (Algarve). We recorded and collected males from 15 locations in Portugal. Calling songs were analysed in time and frequency domains and genomic DNA was isolated from the cicada specimens. These cicada species are morphologically very similar but the male acoustic signals from each species are well differentiated. However, specimens from T. argentata and T.mariae are clustered very closely to one another. An acoustic divergence trend was found in the calling songs of T. argentata, with specimens from the south of Portugal grouping apart from the remaining. Sequences for the mitochondrial gene COI were obtained and preliminary analysis show that both T. josei and T. estrellae form monophyletic groups, well differentiated from the group composed by T. argentata and T. mariae. The species T. argentata is genetically structured with specimens collected in Braga and in Sesimbra forming two distinct clades while specimens collected in Alentejo and Algarve are clustered with T. mariae specimens. Sequences from COI gene are commonly used in DNA barcoding but this fragment is not efficient to discriminate T. mariae from T. argentata. These sibling species are often in sympatry, suggesting that the divergence in acoustic signals may result from selection on the response to sympatric heterospecific calling signals, thus being responsible for the maintenance of reproductive isolation between them. 120 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia P42 Differences in wing venation among parthenogenetic and bisexual species of Empoasca leafhoppers from Madeira Lia Valido1, Fábio Sousa1& Dora Aguin-Pombo1,2 1 University of Madeira, 9000-390 Funchal, Madeira Il., Portugal. Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), Vairão, Portugal. 2 Empoasca is a large worldwide distributed genus which includes about 400 species of which many are pests to agricultural plants. All species of this genus are bisexual but recently three parthenogenetic morphotypes (morphotypes A, B and C) of various degrees of polyploidy have been reported from Madeira Island. In this work, we investigated variation in wing venation in three bisexual and three unisexual leafhoppers of the genus Empoasca. Our main motivation is to test whether wing venation is a stable character and analyzed whether it could be a useful character to develop an identification key to females of bisexual and asexual taxa present in Madeira archipelago. We analysed wing venation patterns in left and right forewings and hind wings in more than 1600 insects. The results show differences in the number of wing venation patterns within and between taxa. The differences between bisexuals and unisexuals are also discussed. 121 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Taxonomia, Sistemática e Filogenia P43 Filogenia de Parnassius apollo Oberthür, 1891 (Lepidoptera, Papilionidae), en la Península Ibérica Cristina B. Sánchez-Prieto1, Juan Gabriel Martínez1, Roger Vila2, Alberto Tinaut1, Oscar Mira1, Enrique García-Barros3, José Martín3, Miguel L. Munguira3 & Helena Romo 3 1 Departamento de Zoología, Facultad de Ciencias, Universidad de Granada. Avda. Fuentenueva s/n 18071 Granada, España. 2 Institut de Biologia Evolutiva (CSIC-UPF).Passeig Marítim de la Barceloneta, 37-49, 08003 Barcelona, Spain. 3 Departamento de Biología, Universidad Autónoma de Madrid, Facultad de Ciencias, Campus Cantoblanco, ES-28049 Madrid, España. Parnassius apollo es un lepidóptero de típica distribución paleártica, distribuyéndose prácticamente por todas las zonas templadas y frías de Eurasia. Se trata, sin embargo, de una distribución muy disjunta, habiéndose descrito numerosas subespecies y variedades en los diferentes sistemas montañosos en los que viven sus poblaciones. Presenta, en muchos lugares, un carácter relicto, debiéndose su presencia a los grandes movimientos faunísticos inducidos por las glaciaciones cuaternarias. En la Península Ibérica, se encuentra relegado a zonas de alta montaña, y sus poblaciones están por esta razón aisladas en las regiones cacuminales de las montañas. Se han descrito hasta un total de 24 subespecies. Muchas de ellas han sido definidas basándose en el estudio de un número reducido de ejemplares y caracteres. De esta forma se ha llegado a describir una subespecie para cada núcleo montañoso. Para esclarecer la historia evolutiva de la especie en la Península y arrojar luz sobre la validez real de las subespecies descritas, presentamos el siguiente trabajo en el que hemos muestreado las 24 subespecies de la Península Ibérica. Hemos obtenido individuos para 22 de las subespecies. Se han secuenciado 869 pares de bases del gen Citocromo oxidasa I del ADN mitocondrial de las subespecies muestreadas. Con los haplotipos encontrados presentamos un análisis provisional de las relaciones filogenéticas entre las poblaciones muestreadas, que nos ayudará a comprender los procesos demográficos históricos que han caracterizado a la especie en la península, y aportará una importante información para discutir las relaciones entre las distintas subespecies y la validez de éstas. 122 Biologia e Ecologia Conferência plenária Aldolfo Cordero, Universidad de Vigo, “Geographic parthenogenesis: the example of Ischnura hastata at the Azores” 123 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Geographic parthenogenesis: the example of Ischnura hastata at the Azores Adolfo Cordero Rivera & Olalla Lorenzo Carballa Grupo ECOEVO, EUE Forestal, Campus Universitario, 36005 Pontevedra, Spain. The concept of geographic parthenogenesis is based on the idea that whenever closely related sexual and parthenogenetic species occur in a given region, their geographical patterns tend to be different, with asexual lineages more likely to be found at 1) higher latitudes or 2) higher altitudes. Ischnura hastata is an American damselfly species that is widely distributed from Canada, throughout the US into Central and South America, and also occupies island habitats in the Caribbean and the Galapagos islands. Its widespread distribution is due to wide environmental tolerance and also because it is easily transported by the wind. This high dispersal ability has enabled this species to colonise the Azores islands, which are isolated from the American continent by ca. 3,000 km of inhospitable (marine) habitat. Contrary to what is observed in America and the Galapagos, the populations of I. hastata found in the Azores are formed exclusively by females that reproduce through parthenogenesis. This is the only known example of parthenogenesis within the insect order Odonata, and also constitutes a typical example of geographic parthenogenesis. Using laboratory breeding we have shown that the Azores populations of I. hastata reproduce through thelytokous parthenogenesis. Eggs extracted from the ovaries of mature parthenogenetic females and subsequently incubated in water successfully complete their development and the larvae achieve the adult stage, giving rise again to parthenogenetic females. Therefore activation of the egg development occurs before it passes through the oviduct. We found no evidence of bacterial involvement (screening for the 5 known reproductive parasites: Wolbachia, Arsenophorus, Cardinium, Spiroplasma and Microsporidia; as well as a wide range of Eubacteria) was responsible for the lack of males, also suggesting that, given the appropriate selective pressures, this type of reproduction could arise spontaneously in any of the sexual populations Subsequently, we established that parthenogenetic I. hastata females are diploid, and that the diploid number of chromosomes is restored through an apomictic mechanism of parthenogenesis, in which no meiosis takes place during oogenesis. 124 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Furthermore, we have also established that the asexual lineage found in the Azores archipelago is the result of a single and recent colonization event, followed by a population expansion. We also confirmed the suspected migratory status of this species by showing that sexual demes of I. hastata throughout most of its North American range are connected sufficiently by migration (i.e. gene flow) that they can be considered as a single patchy population . This type of open population structure could be responsible from the pattern of geographic parthenogenesis (i.e. its occurrence in a marginal population) observed in this species, as continued immigration by sexual individuals should prevent the establishment of parthenogenetic lineages in the center of the species’ distribution. The distance between the American continent and the Azores Islands apparently prevents immigration by sexual I. hastata into the archipelago, which could outcompete parthenogenetic populations. Despite its widespread distribution, little is known about its biology and reproductive behaviour in either its sexual or asexual forms. We found I. hastata in high densities at oligotrophic ponds, but it was absent from eutrophic ponds, many of which have been impacted by cattle grazing and water extraction by humans, indicating the importance of this species as a bioindicator of water quality. The life expectancy of adult I. hastata females is estimated at less than one week, but their high fecundity and fertility could be the explanation for the high number of individuals observed in some of the studied sites. Conserving this unique species will therefore require the maintenance of high quality ponds (oligotrophic). 125 126 Biologia e Ecologia Comunicações orais 127 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia e Ecologia Distribución de los Apiónidos (Coleoptera: Curculionoidea) en el Parque Nacional de Cabañeros (España) Pilar Gurrea Sanz, José Martín Cano & Manuel F. Carvajal Alfaro Departamento de Biología. C/. Darwin, 2. Campus de Cantoblanco. E-28049 Madrid. España. En el presente trabajo se ha realizado un estudio de la distribución y fenología de los Apioninae (Curculionoidea: Brentidae) en el Parque Nacional de Cabañeros (España). El paisaje de Cabañeros en gran medida es el resultado de la acción antrópica, que ha dado lugar a zonas de extensas rañas donde se ha llevado a cabo el cultivo de cereales en secano y ricos pastos estacionales, bosque mediterráneo principalmente de Quercus suber, con su matorral acompañante y dehesas hasta zonas repobladas con Pinus pinaster. En la zona se han considerado 6 tipos distintos de hábitat (bosque, matorral, dehesa ganadera, dehesa agrícola, cultivo y repoblación forestal). Los muestreos, se realizaron mediante vareo y batido con red entomológica, de la vegetación con una periodicidad quincenal durante un año. Se recogieron un total de 429 ejemplares de Apioninae, pertenecientes a 27 especies diferentes, de las cuales 13 aparecieron solamente en uno de los ambientes estudiados. Destaca en este aspecto el bosque mediterráneo como el ambiente más distintivo ya que en él aparecieron 6 especies ausentes en todos los demás ambientes. Por el contrario, la dehesa agrícola no presentó ninguna especie exclusiva. La zona correspondiente a la repoblación forestal presentó la menor riqueza ya que en ella solamente se encontraron dos especies de apiónidos. 128 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia e Ecologia Diversity of endosymbionts in parthenogenetic Empoasca leafhoppers from Macaronesian archipelagoes Hans Breeuwer1, Lia Valido2 & Dora Aguin-Pombo2,3 1 Institute for Biodiversity and Ecosystem Dynamics, University of Amsterdam. P.O. Box 94240, 1090 GE Amsterdam, The Netherlands. 2 University of Madeira, 9000-390 Funchal, Madeira Il., Portugal. 3 Centro de Investigaçao en Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), Vairão, Portugal. We recently reported the occurrence of three unisexual taxa of Empoasca leafhoppers on the Madeira Island. This is remarkable since unisexual reproduction has never been reported in the 400 other species in the genus that are found on the mainland. Little is known about the mechanism of parthenogenetic reproduction in these Empoasca species, but bacterial endosymbionts may be involved, as has been reported in other parthenogenetic insect species. Here we report of our survey for bacterial endosymbionts in unisexual and bisexual Empoasca species from the archipelagoes of Azores, Cape Verde, Madeira, and Canary Islands, including species from the mainland of Spain and Portugal. We took two approaches: sequencing of cloned bacterial 16S fragments obtained from PCRs using general 16S bacterial primers and specific PCR for Wolbachia and Cardinium, two endosymbionts known to induce parthenogenesis. We found Wolbachia and Rickettsia, but not Cardinium to be present in parthenogenetic species. In addition we found bacterial sequences that showed high similarity with α-proteobacterium of the genus Asaia found in Anopheles mosquitoes and Scaphoideus leafhoppers. The implications for the evolution of parthenogenesis and distribution of endosymbionts in Empoasca will be discussed. 129 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia e Ecologia Preferencias tróficas y asimilación de nutrientes en el endemismo canario Acrostira bellamyi (Orthoptera: Pamphagidae) David Hernández-Teixidor1, Heriberto López1,2, Manuel Nogales2 & Pedro Oromí1 1 Departamento de Biología Animal, Universidad de La Laguna, 38206 La Laguna, Tenerife, Islas Canarias. [email protected] 2 Grupo de Ecología y Evolución en Islas (CSIC–IPNA), GEEI, 38206 La Laguna, Tenerife, Islas Canarias. La familia Pamphagidae (Orthoptera) está representada en Canarias por cinco especies endémicas pertenecientes a los géneros Acrostira (4) y Purpuraria (1). La mayoría de ellas habitan en zonas abiertas con vegetación arbustiva xerófila, y dependen de forma casi exclusiva de plantas del género Euphorbia. Acrostira bellamyi es endémica de La Gomera, y a diferencia del resto de los panfágidos canarios, tiene poblaciones estables en el monteverde, un hábitat con una composición florística completamente diferente en el que son muy escasas las plantas del género Euphorbia. Tras realizar un estudio sobre su dieta, hemos descubierto que A. bellamyi se alimenta de un mínimo de 6 plantas distintas en euforbiales y de al menos 10 en el monteverde. Hemos realizado experimentos de preferencia trófica con ejemplares de Acrostira bellamyi en cautividad para comprobar si su dieta está influenciada por la abundancia de estas plantas en su hábitat. Además, hemos llevado a cabo experimentos de consumo y asimilación de nutrientes de las principales plantas presentes en su dieta, así como un análisis de los nutrientes que aporta cada una de ellas. Los resultados preliminares muestran que no existe una correspondencia entre las preferencias tróficas en cautividad y las encontradas en su dieta en el medio natural. Los análisis de asimilación de nutrientes pueden ser claves para entender las preferencias tróficas de esta especie, y descifrar las causas de su dieta variada. 130 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia e Ecologia Estructura metapoblacional hipotética de Maculinea alcon (Lepidoptera: Lycaenidae) en Alvão (Vila Real, Portugal) A. Torralba-Burrial1, G. da Silva2,3, S. Rodríguez-Martínez2, A. García Madrera2, J.M. Fernández Fernández2, D. Menéndez2, I. García García2, A. Fernández González2 & D. Fernández Menéndez2 1 Cluster de Energía, Medioambiente y Cambio Climático, Campus de Excelencia Internacional, Universidad de Oviedo, España. 2 Biosfera Consultoría Medioambiental, Candamo, 5 Bajos – 33012 Oviedo, España. 3 Grupo de Ecoloxía Evolutiva e da Conservación, Departamento de Ecoloxía e Bioloxía Animal. Universidade de Vigo. EUET Forestal, Pontevedra, España. La mariposa Maculinea alcon es uno de los lepidópteros más amenazados de Portugal, y único de su género presente en este país, limitada a unas pocas poblaciones en su zona norte. Su larva depende, de forma sucesiva, de dos organismos hospedadores: los primeros estadios se alimentan de la planta Gentiana pneumonanthe y durante el resto de su desarrollo larvario es atendida por hormigas del género Myrmica. Por esto, la mariposa presenta una gran especificidad de hábitat: prados y brezales húmedos, bordes de turbera y zonas similares. En este trabajo se ha abordado la estructura metapoblacional hipotética de M. alcon en Alvão. Para ello se han localizado y cartografiado de forma secuencial (1) los parches actuales de hábitat que se podrían considerar en este sentido amplio como “prados húmedos”, (2) las poblaciones de G. pneumonanthe y (3) las poblaciones de M. alcon. A continuación se han superpuesto mediante un SIG las distancias de movimiento habitual, distancia máxima de movilidad de individuos marcados, distancia de migración conservativa y distancias máximas de colonización confirmada y considerada, tomando datos publicados de las poblaciones europeas de la especie. El resultado muestra unas poblaciones fragmentadas en tres grupos principales, sin presentar en la actualidad parches intermedios de hábitat que facilitaran una conexión entre estas tres zonas aunque no fuera directa. 131 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia e Ecologia Nuevos datos bionómicos de Colopha hispanica Nieto Nafría & Mier Durante, 1987 Nicolás Pérez Hidalgo, Milagros P. Mier Durante & Juan M. Nieto Nafría Departamento de Biodiversidad y Gestión Ambiental, Universidad de León, León, España. Dos de los autores (P.H., N.N.) escribieron en 2003 (Fauna Ibérica, 19): Colopha hispanica está asociada con Scirpus holoschoenus. Las ninfas viven en las inflorescencias y los adultos en esa misma posición y en el interior de los tallos en “camas” completamente cubiertas de cera, a este emplazamiento llegan las ninfas de tercera edad. Las poblaciones de esta especie se mantienen durante todo el año. Así pues, se ha venido considerando que la especie es monófaga estricta, monoica (sin alternancia de plantas hospedadoras) y anholocíclica (con viviparidad continua) y sin hembras aladas (la dispersión la harían las ninfas). Los resultados de los trabajos de campo y de laboratorio que se presentan modifican esas consideraciones. C. hispanica no es monófaga, pues se han seguido sus colonias en otras 2 ciperáceas, viviendo en una de ellas como en S. holoschoenus, mientras que en la otra se ubica bajo las hojas basales. C. hispanica tiene vivíparas aladas, y además de dos tipos generacionales: virginógenas, encargadas simplemente de la dispersión, y sexúparas, no solamente encargadas de la dispersión. C. hispanica puede que sea holocíclica y puede también que sea dioica, como revela la existencia de embriones de sexuados en las sexúparas estudiadas. No podemos asegurar que sea holocíclica porque no se ha conseguido el desarrollo de los sexuados, y tampoco que sea dioica porque no se ha encontrado la planta de la que se alimentan las sexúparas de edad y en la que ha de producirse la reproducción anfigónica. 132 Biologia e Ecologia Posters 133 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia e Ecologia P44 Hábitats potenciales para Maculinea alcon (Lepidoptera: Lycaenidae) en Alvão (Vila Real, Portugal) G. da Silva1,2, A. Torralba-Burrial3, S. Rodríguez-Martínez1, A. García Madrera1, J.M. Fernández Fernández1, D. Menéndez1, I. García García1, A. Fernández González1 & D. Fernández Menéndez1 1 Biosfera Consultoría Medioambiental, Candamo, 5 Bajos – 33012 Oviedo, España. Grupo de Ecoloxía Evolutiva e da Conservación, Departamento de Ecoloxía e Bioloxía Animal. Universidade de Vigo. EUET Forestal, Pontevedra, España. 3 Cluster de Energía, Medioambiente y Cambio Climático, Campus de Excelencia Internacional, Universidad de Oviedo, España. 2 A la hora de valorar las posibilidades de colonización, natural o inducida, de nuevos parches de hábitat, resulta necesario conocer la idoneidad de dichos parches para el desarrollo de las poblaciones futuras de una especie. En este caso, el objetivo es valorar los hábitats potenciales para el licénido Maculinea alcon en la zona de Alvão (Vila Real). Este es uno de los lepidópteros más amenazado de Portugal, con las únicas poblaciones en el país situadas precisamente en esta parte norte. Para completar su ciclo vital requiere la presencia de dos hospedadores diferentes: la planta nutricia Gentiana pneumonanthe y hormigas del género Myrmica. Por esto la mariposa presenta una gran especificidad de hábitat: prados y brezales húmedos, bordes de turbera y zonas similares. Tras muestrear estas zonas de “prados húmedos” en sentido amplio, se inventarió su vegetación y se valoró cual era la abundancia de G. pneumonanthe y la de huevos de M. alcon en los prados en los que se encontraba presente. No se encontró relación directa entre la densidad de G. pneumonanthe y la de huevos, principalmente por la gran variación en prados con densidades bajas y medias de huevos, pero los prados con altas densidades de huevos de M. alcon presentaron también densidades de G. pneumonanthe relativamente altas. Mediante un modelo aditivo generalizado (GAM) se definieron las especies vegetales presentes en medios con alta densidad de genciana, lo que permitiría localizar con mayor facilidad, incluso antes de la floración de G. pneumonanthe, parches en los que pudiera alcanzar mayores densidades M. alcon, siempre que se dieran las condiciones apropiadas para las colonias de Myrmica spp. 134 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia e Ecologia P45 Lost in the south of the world: disclosing the first case of hoverfly-bumblebee batesian mimicry from Patagonia Carlo Polidori1, José Luis Nieves-Aldrey1, Francis Gilbert2 & Graham E. Rotherary3 1 Departamento de Biodiversidad y Biología Evolutiva, Museo Nacional de Ciencias Naturales (CSIC), C/ José Gutiérrez Abascal 2, 28006 Madrid, Spain. [email protected]; [email protected] 2 School of Biology, Nottingham University, Nottingham NG7 2RD, UK. 3 National Museums Scotland, 242 West Granton Road, Edinburgh EH5 1JA, Scotland, UK. Batesian mimicry was repeatedly reported in hoverflies (Diptera: Syrphidae) which mimic noxious hymenopteran models (Hymenoptera: Aculeata). Despite a great number of cases being known from Holartic, nothing is known on the occurrence of such phenomenon in other biogeographical regions. Here, we reported a new case of batesian mimicry by the hoverfly Aneriophora aureorufa Philippi towards the bumblebee Bombus dahlbomii Guérin from Patagonia. Both species were mostly recorded on the same plant species (the endemic Eucryphia cordifolia Cavanilles) commonly named as “ulmo”. A. aureorufa possess striking similar colouration (almost entirely red-tawny) and a similar highly hairy body than its model, and morphogical resemblance concerns also different size parameters (thorax width, thorax length, forewing length) and one shape parameter (width/length thorax ratio). Furthermore, a cluster analysis suggests that mimetism is more pronounced towards larger, rather than smaller, workers. These results show an overall good visual quality of the mimicry. On the other side, we did not obtain evidence that the mimicry of A. aureorufa has also a behavioural component. In fact, the time spent on E. cordifolia flowers was much higher in hoverflies than in B. dahlbomii and other common pollinators, and the time spent between two flower visits largely overlapped between all the tested species. This is the first report so far of a syrphid-bumblebee mimic association from South America and it provides new insights on the evolution of hoverfly batesian mimicry. 135 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia e Ecologia P46 Morfología de las antenas en Typhlocharis (Coleoptera, Caraboidea, Trechidae, Anillini): implicaciones taxonómicas y descripción de setas sensoriales Sergio Pérez-González & Juan P. Zaballos Departamento de Zoología y Antropología Física. Facultad de Biología. Universidad Complutense de Madrid. 28040 Madrid. Se describe mediante microscopía óptica y electrónica la morfología de las antenas de Typhlocharis (Coleoptera, Caraboidea, Trechidae, Anillini), un género que comprende actualmente 52 especies de pequeños (entre 0,9 y 2,9 mm) carábidos anoftalmos adaptados a la vida endógea. La carencia de ojos y las particularidades de este tipo de medio hacen que las relaciones con el entorno, incluyendo las interacciones intraespecíficas, sean asumidas por otras estructuras sensoriales, destacando en ello las antenas. Las antenas de estos carábidos constan de 11 antenómeros: escapo (1º), pedicelo (2º) y flagelo (3º-11º). Los antenómeros 1º y 2º son caliciformes, el 3º es subesférico, con un pedúnculo más largo que los otros antenómeros, los 4º-10º son similares entre sí, con formas que oscilan entre subesférica y subcuadrada-bilobada y el último (11º) es piriforme. Se describe la distribución y los tipos de setas y sensilas presentes en cada antenómero. Se describe y confirma la presencia de sensilla coeloconica, un tipo de seta observada en otros Carábidos, incluyendo algunos Anillini, pero no documentada previamente en el género Typhlocharis. Estas setas sensoriales, de función probablemente quimiorreceptora, se encuentran distribuidas en la región dorsal de los antenómeros 5º a 11º, concentrándose especialmente en la cara dorsal del ápice del último antenómero. El pedúnculo del tercer antenómero aparece especialmente alargado en algunas especies, como T. santschii Normand, 1915 o T. navarica Zaballos & Wrase, 1998. La valoración de estos caracteres en el género implica que la morfología de las antenas puede ser utilizada como herramienta taxonómica. 136 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia e Ecologia P47 Descripción del órgano estridulador de Hypoponera punctatissima (Roger, 1859) (Hymenoptera, Formicidae, Ponerinae) Jose M. Hernández1, M. Dolores Martínez- Ibáñez1, Margarita Álvarez2, Eduardo Ruiz1 & Francisco J. Cabrero1 1 Departamento de Zoología. Facultad de Biología. Universidad Complutense de Madrid, España. [email protected] 2 Escuela Universitaria de Magisterio ESCUNI. Avda. Ntra. Sra. de Fátima nº102. Madrid 28047. Hypoponera punctatissima (Roger, 1859) es una hormiga exótica conocida como “hormiga de Roger”. De origen incierto, aunque probablemente africano, se encuentra bastante extendida a nivel mundial. Ligada frecuentemente a espacios habitados por el hombre, donde encuentra el ambiente acorde con sus preferencias de humedad y temperatura, aparece en muchas ocasiones formando grandes colonias. Es una especie carnívora de pequeño tamaño, en torno a los 2,0 mm de longitud, de color pardo o amarillo oscuro. Presenta un único segmento aislado, el peciolo, entre el mesosoma y el gastro, con un patente estrangulamiento entre el primer y el segundo segmentos gastrales y con un visible aguijón al final del abdomen. Presentamos el estudio mediante microscopio electrónico de barrido del órgano estridulador en la reina de esta especie, formado por una placa estriada o pars stridens localizada en el centro del terguito del cuarto segmento abdominal y un rascador o plectrum conformado por el borde posterointerno del tercero. El pars stridens consiste en un área triangular longitudinal de unas 130 µm de longitud y 75 µm de anchura formada por una serie de costillas transversales paralelas de aproximadamente 1 µm de grosor. El plectrum está constituido por el reborde engrosado del margen posterior interno del tercer segmento abdominal. La estructura de este órgano estridulador, similar al descrito para otras especies de la subfamilia, así como al de otras especies de insectos estriduladores, incluso de familias diferentes, sugiere la existencia de algún tipo de comunicación acústica en la especie estudiada. 137 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia e Ecologia P48 Blood-meal analysis and Leishmania infantum detection in wild caught phlebotomine sand flies (Diptera, Psychodidae) from Torres Novas municipality, Portugal S. Branco1, C. Alves-Pires2, C. Maia3, J.M. Cristovão4, S. Cortes4, L.Campino4 & M.O. Afonso1 1 Unidade de Ensino e Investigação (UEI) de Parasitologia Médica (PM), Grupo Entomologia Médica, Unidade de Parasitologia e Microbiologia Médicas (UPMM/ FCT), Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), Universidade Nova de Lisboa (UNL), Rua da Junqueira, 100, 1349-008, Lisboa, Portugal. 2 UPMM/ FCT, IHMT, UNL. 3 UEI PM, Grupo Leishmanioses, CMDT, IHMT, UNL. 4 UEI PM, Grupo Leishmanioses, IHMT, UNL. In Portugal, leishmaniasis are caused by L. infantum and transmitted vectorially by females of Phlebotomus perniciosus and P. ariasi. Although the domestic dog is considered the main reservoir of the parasite, the identification of phlebotomine blood-meals has bioecological and epidemiologic importance, allowing not only to obtain information on the preferential hosts and feeding patterns under natural conditions, but also, indirectly, information on the different vertebrate species as potential reservoirs of the parasite. In this study a phlebotomine survey was performed, for the first time, in Torres Novas municipality, located in the central region of Continental Portugal. From June to November 2010, 275 biotopes were prospected with CDC light traps and included domestic, peridomestic and silvatic habitats. The captured specimens were identified morphologically and females used for molecular screening of Leishmania DNA by kDNA PCR, and blood-meal identification with Cytochrome-b PCR followed by DNA sequencing. A total of 1262 sand flies (947 males, 315 females) were captured and four species detected. The L. infantum proven vector species represented 82% of captured individuals and parasite DNA was detected in one gravid P. ariasi female, representing a 4% infection rate for this species and 0.32% for the total of phlebotomine females. Most females for which blood-meal was identified were P. perniciosus. This species fed on a wide variety of vertebrate hosts, including humans, ruminants, rabbits, bats, chicken and rodents, which, in combination with the coincidence between the species present at capture site and the blood source, is indicative of an opportunistic feeding behavior. 138 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia e Ecologia P49 The eucalyptus weevil Gonipterus platensis (Coleoptera: Curculionidae) - ecology and control options S. Branco1,2, M. Branco2, C. Araújo3, A.R. Reis2,3 & M.R. Paiva1,2 1 Faculty of Sciences and Technology (FCT), Universidade Nova de Lisboa (UNL), 2829-516 Campus de Caparica. 2 Centro de Estudos Florestais (CEF), Instituto Superior de Agronomia (ISA), Universidade Tecnica de Lisboa (UTL), 1349-01 Lisboa. 3 Altri Florestal, SA, Quinta do Furadouro, 2510-582 Olho Marinho, Portugal. The eucalyptus weevil is an insect pest causing economic damage to plantations, as both larva and adults feed on eucalyptus leaves and young shoots, leading to reduced tree growth and tree mortality. Until recently, populations of this beetle were worldwide identified as Gonipterus scutellatus Gyllenhal (Coleoptera: Curculionidae). However, in 2012 G. scutellatus was resolved into a complex of cryptic species, native from different Australian regions, the species present in Portugal being Gonipterus platensis Marelli. In Portugal eucalyptus plantations extend over 740 000 ha and represent an income of about 2 million euro.year-1, that is 0.7% of the national GDP. Gonipterus beetles were first detected in Portugal in 1995 and control was attempted using the egg parasitoid of G. scutellatus, Anaphes nitens Girault (Hymenoptera: Mymaridae). Although at low altitudes success was achieved, in Central and Northern regions experiencing colder winters, the weevil populations could not be reduced below the economic threshold of damage. Failure was attributed to an ecological mismatch between the origin of G. scutellatus -Tasmania, and of the egg parasitoid - a warmer region in mainland Australia. G. platensis thus remains a threat to eucalyptus economic viability in colder regions of Portugal and Northwestern Spain. Therefore research has been directed to developing new efficient control measures, such as improving tree resistance, chemical control, or seasonal augmentative release of A. nitens, as conducted by Altri Florestal over the last six years. A review of the little known ecology of G. platensis is presented, and prospects for biological and biotechnological control options explored. 139 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Biologia e Ecologia P50 Infection and transmission rates of Wolbachia to parthenogenetic and bisexual Empoasca leafhoppers from Madeira Island Marília Gomes1, Silvia Lino2, Dora Aguin-Pombo1,3 & Hans Breeuwer4 1 University of Madeira, 9000-390 Funchal, Madeira Il., Portugal. Department of Oceanography and Fisheries, University of Azores, Rua Prof. Dr. Frederico Machado, 9901 862 Horta, Portugal. 3 Centro de Investigaçao en Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), Vairão, Portugal. 4 Institute for Biodiversity and Ecosystem Dynamics, University of Amsterdam, P.O. Box 94240, 1090 GE Amsterdam, The Netherlands. 2 Three parthenogenetic morphotypes of Empoasca (A, B and C) of various degrees of polyploidy have been reported recently from Madeira Island. This is a surprising fact because in Empoasca, a worldwide distributed genus with more than 400 species, this mode of reproduction was unknown. Because Wolbachia endosymbionts are able to induce parthenogenesis and several other reproductive abnormalities in insects, we screened by PCR the presence of Wolbachia using universal primers for wsp and ftsZ in all taxa present in Madeira: three parthenoforms and three bisexual species namely Empoasca alsiosa, E. fabalis and Asymetrasca decedens. In addition, we evaluate the transmission rates of Wolbachia to progeny in the three parthenoforms. The results showed that all parthenoforms and all bisexuals except one were infected by different Wolbachia strains. However, unisexual forms showed greater infestation rates than bisexuals. The analysis of the transmission rates in parthenogenetic females showed that transmission of Wolbachia to descendants is high. We discuss the possible implications of these results on the modes of reproduction of Empoasca. 140 Entomologia Aplicada I Conferência plenária Maria Rosa Paiva, Universidade Nova de Lisboa, “Forest insects and chemical espionage state-of-the-art applications in IPM” 141 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Forest insects and chemical espionage: state-of-the-art applications in IPM M. R. Paiva1,2, E.P. Mateus1,3& M.R. Branco2 1 Faculty of Sciences and Technology (FCT), Universidade Nova de Lisboa (UNL), 2829-516 Campus de Caparica. [email protected] 2 Centro de Estudos Florestais (CEF), Instituto Superior de Agronomia (ISA), Universidade Tecnica de Lisboa (UTL), 1349-01 Lisboa. [email protected] 3 CENSE, FCT, UNL, 2829-516 Campus de Caparica. [email protected] Although tree plantations occupy an estimated area of 187 million ha worldwide, the use of semiochemicals for the control of forest pests is still not widespread. An analysis of the developments and constraints linked to the use of pheromones, anti-pheromones, kairomones, host and non-host volatiles is here presented and illustrated with case studies for insects causing major forest problems to pine and eucalyptus plantations. The pros and cons of techniques resorting to the application of behaviour modifier chemicals in IPM, namely monitoring, mass trapping, lure and kill, push and pull and mating disruption strategies, are discussed. Case studies address the potential use of pine bast scales pheromones, Matsucoccus spp., for predator attraction and on the manipulation of host volatiles for attraction and concentration of e.g. ovipositing females of the pine processionary moth, Thaumetopoea pityocampa and of adults of the eucalyptus snout beetle Gonipterus spp. Currently, technological advancements namely in analytical techniques, coupled with an increased awareness of the environmental impacts caused by uncontrolled insect outbreaks to forest ecosystems, are triggering a high demand for the development of new products and growing application of semiochemicals in forestry. 142 Entomologia Aplicada I Comunicações orais 143 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada I Ciclo de vida y fenología de Rhizaspidiotus donacis, agente de control biológico de la planta invasora Arundo donax en su área nativa de distribución Elena Cortés Mendoza & María Ángeles Marcos-García Centro Iberoamericano de Biodiversidad, CIBIO, Instituto de Investigación, Universidad de Alicante. [email protected]; [email protected] Rhizaspidiotus donacis, Leonardi, 1920 (Hemiptera, Diaspididae) es un insecto que forma parte de un complejo de potenciales agentes de control, y que se postula como un buen candidato para el control biológico de Arundo donax (Poaceae; Arundinoideae). Esta gramínea rizomatosa originaria del Viejo Mundo, ha adquirido la categoría de especie invasora en muchos ecosistemas ribereños del Suroeste de EEUU y Norte de México, entre otros lugares de clima templado y tropical de todo el mundo. El área nativa de distribución de este diaspídido, es la cuenca Mediterránea y en condiciones naturales, presenta una alta especificidad por Arundo donax, ejerciendo un daño directo en los brotes laterales y en el rizoma donde se asientan abundantes agrupaciones de individuos. El conocimiento del ciclo biológico de esta especie y los factores abióticos que determinan su fenología, son de gran interés en el correcto establecimiento de futuras estrategias de control de esta planta invasora. En este trabajo se estudia a lo largo de 2 años, la fenología y ciclo de vida de R. donacis en distintas poblaciones de A. donax del este peninsular, tanto costeras como de interior. Se ha podido determinar cómo afecta la temperatura y la humedad relativa en la distribución y variación de las abundancias de los distintos estadios de desarrollo de R. donacis que han sido estudiados. 144 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada I Crecimiento y edades larvarias en Spodoptera exigua y S. littoralis (Lepidoptera: Noctuidae) en condiciones controladas Lucia Barragán Jarilla, Alberto Fonte Polo, Pilar Gurrea Sanz & José Martín Cano Departamento de Biología (Laboratorio de Entomología) C/ Darwin, 2,Universidad Autónoma de Madrid,Campus de Cantoblanco,28049 Madrid. [email protected]; [email protected] Spodoptera exigua y S. littoralis son dos especies de lepidópteros ampliamente distribuidas y muy conocidas de las que se han realizado numerosos trabajos dada su condición de plagas agrícolas. Son utilizadas en los laboratorios tanto para trabajos relacionados con su control como otros aspectos más generales de fisiología o biotecnología. Típicamente S. exigua presenta 5 edades larvarias a lo largo de su ciclo de desarrollo, pero algunos individuos de las mismas poblaciones presentan 6. De forma parecida, en S. littoralis los individuos tienen 6 edades larvarias, pero una parte de las poblaciones presentan 7 edades. Mediante la cría en el laboratorio en condiciones controladas se ha analizado las consecuencias en el crecimiento, en el peso y en la duración del desarrollo que originan estas diferencias en el número de mudas larvarias. 145 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada I Voracity of Coccinella undecimpunctata when foraging in an insecticide-treated prey/plant system Susana Cabral1, António Onofre Soares1,2 & Patrícia Garcia1,2 1 2 CIRN, Departamento de Biologia, Universidade dos Açores, Ponta Delgada, Portugal. Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS). Coccinella undecimpunctata L. is a euryphagous predator established in Azores that offers interesting potential as a control agent in the context of integrated pest management (IPM). However, to further develop IPM against aphids, it is important to evaluate the effects that insecticides might have on voracity. Thus, we proposed to evaluate the effects of pirimicarb and pymetrozine on the voracity of 4th instar larvae and adults of C. undecimpunctata, under distinct scenarios of exposure to chemicals within a prey/plant system. Voracity of C. undecimpunctata was not significantly affected by pirimicarb or pymetrozine when treatments were directly sprayed on the predator; however, when insecticides were sprayed on the prey/plant system, the predator’s voracity was significantly increased. Results suggest that C. undecimpunctata does not detect the insecticide on the aphids and indicate that the increase in voracity may be due to a decrease in the mobility of insecticide-treated aphids, since their capture should be easier than highly mobile non-treated prey. The consequences of such increase in the voracity for IPM programs are discussed. 146 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada I Trampeo masivo de la mosca de la fruta Ceratitis capitata en parcelas de cítricos y su efecto de captura sobre las poblaciones de enemigos naturales J.V. Falcó Garí1, J.V. Bolinches2 , F.J. Peris Felipo1 & R. Jiménez Peydró1 1 Laboratorio de Entomología y Control de Plagas. Institut Cavanilles de Biodiversitat i Biologia Evolutiva. Universitat de València. Apartado Oficial 22085, 46071 Valencia, España. 2 Servicio de Sanidad Vegetal y Protección Fitosanitaria. Conselleria de Agricultura, Pesca y Alimentación. Generalitat Valencia. Silla, Valencia. Los métodos de control de la mosca de la fruta Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824) (Diptera: Tephritidae) aplicados en parcelas de cítricos de la Comunidad Valenciana están basados, en los últimos años y como alternativa al control químico intensivo, en diversas técnicas bioracionale. Una de las más extendidas es el trampeo masivo que utiliza cebos y feromonas atrayentes para la captura y muerte de la plaga. Se ha constatado que este trampeo también tienen un efecto de atracción y captura sobre la fauna de enemigos naturales representada por parasitoides y depredadores presentes en el ecosistema citrícola (Falcó et al., 2008; Verdú et al., 2005). El presente trabajo aporta los datos de un estudio, desarrollado en el año 2010, encaminado a analizar la fauna de auxiliares capturada en programas de trampeo masivo dirigidos contra la mosca de la fruta. Se revisa especialmente la captura de insectos parasitoides y se destaca el efecto de atracción que se ejerce sobre los himenópteros Braconidae de la subfamilia Alysinae. También se comprueba las diferencias de la presencia de estos bracónidos en parcelas de cítricos en condiciones de cultivo ecológico y su comparación en parcelas de cítricos en que se aplican productos químicos para el control de la plaga. Este tipo de estudios ayudan a sopesar las ventajas e inconvenientes del uso masivo de trampas atrayentes en ciertas condiciones, por ejemplo en la agricultura ecológica. 147 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada I Variación espacial en la dieta y la función trófica de Tapinoma nigerrimum (Hymenoptera: Formicidae) mediante isótopos estables F. Ruano1, P. Sandoval1, A. García1, M. Campos2 & A. Tinaut1 1 2 Depto. Zoología. Universidad de Granada. 18071. Granada. España. Depto. Protección Ambiental. Estación Experimental del Zaidín (CSIC). C/ Profesor Albareda, 1. 18008. Granada. España. Tapinoma nigerrimum es una hormiga muy abundante en el suelo y en la copa de los olivares. Es una especie generalista y que resiste bien los tratamientos del manejo, como arado y riego, incluso el manejo intensivo del suelo en los olivares convencionales. Clásicamente se ha considerado depredador potencial de las plagas del olivar, sin embargo, es una especie omnívora, puesto que tanto consume secreciones azucaradas de pulgones y cochinillas, como depreda invertebrados (plagas, pero también enemigos naturales de éstas). El objetivo de este estudio es evaluar a nivel general el papel trófico y la dieta de esta especie de hormiga en el olivar, así como si existe variabilidad espacial en estos parámetros. Para ello utilizaremos el análisis de isótopos estables δ15N y δ13C, una herramienta útil para conocer cual es el flujo de nutrientes en la red trófica y la estructura de ésta. Se ha realizado un muestreo de adultos y prole de entre 2 y 5 hormigueros de T. nigerrimum (150 adultos y 150 prole) en 2 olivares distintos de 4 zonas diferentes de la provincia de Granada. También hemos recogido individuos de 6 hormigueros en otra zona de vegetación natural en Sierra Nevada. La dieta (δ13C) en el olivar ha sido diferente significativamente con respecto a la zona natural, pero también entre algunos olivares. Algunos hormigueros de la misma zona presentan diferencias incluso entre fechas de muestreo. Sin embargo, la posición trófica (δ15N) de la especie permanece bastante estable dentro del olivar. 148 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada I Ultraestrutura de ovos e larvas de varejeiras com importância forense Calliphora vicina e Lucilia sericata (Diptera; Calliphoridae) Neiva Centeio1, 2, Ana Farinha1, 2, Catarina G. Dourado 1, 2, Ana Rita Oliveira1, 2, Deodália Dias 1, 2 & Maria Teresa Rebelo 1,2 1 Departamento de Biologia Animal, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal. [email protected] 2 CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, Aveiro, Portugal. Em investigações forenses é comum encontrar-se apenas estádios imaturos de moscas varejeiras que podem servir como evidência entomológica. A microscopia estereoscópica e electrónica de varrimento (MEV) fornece informações detalhadas sobre caracteres morfológicos, servindo como importante ferramenta em entomologia forense. Neste estudo comparou-se a ultraestrutura morfólogica de ovos e larvas de Calliphora vicina Robineau-Desvoidy, 1830 e Lucilia sericata (Meigen, 1826), as espécies de varejeiras associadas a cadáveres mais comuns em Portugal. No que diz respeito aos ovos, foi possível distinguir C. vicina de L. sericata com base nas imagens de MEV, através da utilização de critérios qualitativos como a terminação do plastrão e o aspecto diferenciado das anastomoses. Quanto às larvas, a análise de variáveis qualitativas como a forma do cefaloesqueleto, o arranjo dos tubérculos anais e a presença/ausência do esclerito oral, permitiram distinguir as duas espécies, através de imagens de microscopia óptica. A distância entre os espiráculos posteriores foi a única variável quantitativa que possibilitou a diferenciação inequívoca entre Calliphora vicina e Lucilia sericata. A identificação morfológica de estádios imaturos de insectos é muito trabalhosa e difícil, sendo por vezes impossível de ser concretizada. As técnicas de microscopia óptica e electrónica de varrimento possibilitaram a distinção de ovos e larvas de Calliphora vicina e Lucilia sericata, duas espécies importantes em contexto forense, sendo por isso de considerar a sua utilização em estudos complementares e futuros. 149 150 Entomologia Aplicada II Conferências plenárias António Onofre Soares, Universidade dos Açores, “The role of insects as biological control agents: When they fail and they succeed” António Mexia, Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior de Agronomia “A evolução da protecção integrada em horticultura protegida na região oeste de Portugal” 151 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia The role of insects as biological control agents: When they fail and they succeed António Onofre Soares Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS),Universidade dos Açores, Departamento de Biologia, Apartado 1422, PT - 9501-801 Ponta Delgada (Açores). Biological control is the use of living organisms, especially insects, to suppress the population density or impact of a specific pest organism, making it less abundant or less damaging than it would otherwise be. There are different forms of biological control and some of them involve the intentional introduction and release of exotic natural enemies. After the outstanding success of the Australian ladybird Rodolia cardinalis as biological control agent against Icerya purchasi, many more introductions of several natural enemies were carried out. However, not all those introductions have proved to be as successful as R. cardinalis. In my talk, under the light of the ecological basis of biological control, I will discuss why some organisms may succeed and others not. 152 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia A evolução da protecção integrada em horticultura protegida na região oeste de portugal António Mexia Dep. Ciências e Engenharia de Biossistemas, Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa, 1349-017 Lisboa, Centro de Estudos Florestais, ISA/UTL. A horticultura protegida na região Oeste de Portugal sofreu uma enorme evolução tecnológica desd o seu início, no final dos anos 70, principio dos 80 do sec. passado. A par desta evolução e melhoria, ao nível das estruturas físicas e dos itinerários técnicos, as culturas principais mantiveram-se com o tomate a afirmar-se como a grande cultura sob abrigo, mas os inimigos das culturas presentes sofreram uma evolução notável em resultado, por um lado da introdução de novas pragas como as larvas mineiras, a tripe Frankliniella occidentalis, a traça do tomateiro, mas também pela alteração dos meios de protecção utilizados e do impacto que a adopção generalizada de polinizadores do género Bombus teve na forma como os horticultores passaram a lidar com a luta química. O recurso aos abelhões acabou por se revelar um dos maiores factores de mudança na forma como os horticultores usavam os pesticidas e criar condições para a adopção de outras estratégias de protecção das culturas, onde a luta biológica quer com base em tratamentos biológicos através das largadas de auxiliares ou por recurso a pesticidas microbiológicos, quer com base no aproveitamento da entomofauna autóctone responsável por limitação natural, tem desempenhado um papel central na mudança ocorrida nos últimos trinta anos. 153 154 Entomologia Aplicada II Comunicações orais 155 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada II Avanços no conhecimento da biologia reprodutiva das cochonilhas-algodão (Hemiptera, Pseudococcidae) José C.Franco1, E. B. Silva1, Vera Zina1, M. Branco1 & Zvi Mendel2 1 Centro de Estudos Florestais, Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa, 1349-017 Lisboa. 2 Department of Entomology, Volcani Center, ARO, Bet Dagan 50250, Israel. As cochonilhas-algodão (Hemiptera, Pseudococcidae) incluem várias espécies, nomeadamente dos géneros Planococcus e Pseudococcus, com importância económica em diversas culturas, incluindo fruteiras, vinha, culturas protegidas e ornamentais. Provocam estragos directos, como resultado da sua alimentação, e indirectos, devido à deposição de melada e consequente formação de fumagina. Algumas espécies são transmissoras de vírus (e.g., Grapevine leafroll-associated virus-3). O padrão de colonização do hospedeiro e comportamento críptico destas cochonilhas, bem como o revestimento característico do corpo por secreções cerosas impossibilitam o uso eficaz de muitos insecticidas. Por outro lado, as tácticas de protecção biológica têm sido limitadas por diversos factores. Devido às limitações e constrangimentos das actuais tácticas de protecção, torna-se necessário desenvolver métodos mais eficazes, selectivos e ambientalmente seguros. O recurso a tácticas baseadas na utilização de feromonas, como a captura em massa, a confusão sexual, ou atracção e morte, constitui uma alternativa promissora. Contudo, o sucesso dos métodos de protecção das culturas baseados em feromonas depende estritamente do conhecimento dos sistemas de reprodução das pragas cujas populações se pretende gerir. Nesta comunicação, apresenta-se uma síntese das principais contribuições para o conhecimento da biologia reprodutiva das cochonilhas-algodão, fruto da investigação realizada no âmbito do projecto PTDC/AGRAAM/099560/2008. 156 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada II Avocado industry in the Mediterranean at risk due to an Asian ambrosia beetle Euwallacea fornicatus and its novel symbiotic fungus Fusarium sp. Z. Mendel 1, A. Protasov1, M. Sharon2, N. Okon-Levy2, M. Eliyhu2, O. Golan1, Y. Maoz1, M. Noy3& S. Freeman2 1 Dept. of Entomology, ARO, The Volcani Center; Bet Dagan 50250, Israel. [email protected]. 2 Dept. of Plant Pathology and Weed Research, ARO, The Volcani Center, Bet Dagan 50250, Israel. 3 Ministry of Agriculture, Extension Service, Bet Dagan 50250, Israel. The ambrosia beetle, Euwallacea fornicatus Eichhoff, (Scolytinae) which has been shown to vector a novel symbiotic Fusarium sp. was first recorded in Israel in 2009 and believed to be introduced about 8 years earlier. In its native Southeast Asia and newly colonized regions, the beetle is known to develop on about 20 tree species. Breeding on avocado (Persea americana) has been reported from Florida, California and Israel. The beetle/fungus association poses a serious threat to the avocado industry in Israel and other countries in the region. The adult beetles and their larva feed on the fungal mycelium which is inoculated into galleries within the sapwood formed by adult females. The beetle attacks the major avocado cultivars in Israel, with Hass and Pinkerton appearing to be the most susceptible and Ettinger least sensitive. Newly infested trees exhibited discoloration of an area of the outer bark surrounding the penetration spot which is covered by a large amount of the white powdery sugar exudates termed 'persitol'. Stems and branches of 2>30cm diameters may become infested. The infected trees display: (i) wilting of branches and discoloration of leaves; (ii) wilting and collapse of branches laden with yield; and (iii) mortality of trees. Infected trees may remain alive but lose most of their potential yield. The beetle develops throughout the warm season producing 3-4 annual generations. Currently, the major efforts are focused on development of chemical control using systemic insecticides and fungicides which may be integrated with minimum adverse effects in the environmentally friendly management customary in the Israeli avocado industry. 157 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada II Bioactivity of aromatic plants of tropical and mediterranean regions against insect vectors of pathogenic agents D. K. Rocha1,3, O.C. Matos2,3, M.D. Cabral4 & M.T. Novo1,3 1 Instituto de Higiene e Medicina Tropical, UNL, Rua Junqueira, 100, 1349-008 Lisboa, Portugal. [email protected]; [email protected] 2 Instituto Nacional de Recursos Biológico, INIAV. Quinta do Marquês, Av. República, 2784-505 Oeiras. Portugal. [email protected] 3 Unidade de Parasitologia e Microbiologia Médicas, IHMT, Rua Junqueira, 100, 1349008 Lisboa, Portugal. 4 UniCV, Campus Palmarejo, Praia, Cabo Verde. [email protected] Vector control remains an important component of the strategies to fight diseases like malaria and dengue. Dengue is a potentially fatal mosquitoborne infection, with 50 million cases annually and 2.5 billion of people at risk. This major public health problem has recurrent epidemics in Brazil and recently in Cape Verde Archipelago. The use of conventional larvicides in the water sources, however, introduces many risks to people and/or environment. Natural pesticides, especially those derived from plants, are more promising in this aspect. Aromatic plants and their essential oils are important sources of compounds that can be used in vector control. In the present study, we aim at evaluate the larvicidal activity of products from Foeniculum vulgare and Mentha pulegium, collected in Cape Verde, against Aedes aegypti and Anopheles arabiensis (the former human malaria vector in this Archipelago) and to compare the bioactivity of these products from plants of different countries. The essential oils were obtained by hydrodistillation of the aerial parts of these plants. The lethal concentrations LC50 and LC90 were determined by probit regression (SPSS for Windows®). In our studies the most potent essential oil was derived from F. vulgare of Cape Verde. This caused 100% mortality, less than 24 hours after exposure, in third instar larvae of Ae. aegypti in a concentration of 40µl/L. For M. pulegium essential oil, 100% mortality was obtained with 120µl/L. Also Bioassays against Anopheles arabiensis are in course. These essential oils will now be analyzed by GC, GC/MS, and 13C-NMR for isolation of chemical constituents wich will then tested for anti-mosquito effects. 158 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada II Effectiveness of Heterorhabditis bacteriophora strain Az29 against larvae of the Japanese beetle, Popillia japonica (Coleoptera: Scarabaeidae) in Azores Luísa Oliveira1, Aida Medeiros2, José Mota2, Laura Tavares2, Tânia Teixeira1, R. Ferreira1 & Nelson Simões1 1 IBB-CBA, CIRN, Departamento de Biologia, Universidade dos Açores, Rua da Mãe de Deus, 9501-801 Ponta Delgada, S. Miguel, Açores. 2 Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária – Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário, Quinta de São Gonçalo 9500-343 Ponta Delgada, S. Miguel, Açores. The Japanese beetle, Popillia japonica, was introduced in 1970s onto Terceira Island and more recently onto the island of S. Miguel, Azores. The immature stages of this species are an important pest of pastures, turf, and ornamentals; adults can be severe defoliators of a wide variety of plants. Entomopathogenic nematodes can be important biological control agents of larval P. japonica and do occur naturally in soil in Azores. After initial screening of several nematode strains under laboratory conditions, we selected H. bacteriophora Az29 strain that was able to parasitize 100 % of the exposed larvae and to kill 83% of them. Field trials were conducted in May and October 2009 to assess the effectiveness of Az29 applications targeted against last instar larvae of P. japonica, using different application methods: Manual soil drench; tractor-mounted sprayer; and backpack motorized sprayer. In the May field trials, we only observed mortality from manual soil drench. However, in the October field trials, the percentage of dead grubs was greater than 40%, without significant differences among the application methods. The percentage of live nematodes immediately after field application, using the three different application techniques, was very high (> 92.1%), without significant differences among them. Persistence of Az29 in soil was observed up to 180 days after application and was also evidenced by 27.3% infection of collected grubs; confirmation of the strain's identity in the surviving nematodes was done using specific molecular markers. 159 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada II Dos nuevas plagas de origen oriental acaban de ser detectadas en la Península Ibérica Juli Pujade-Villar1, Antoni Torrell2 & Mariano Rojo2 1 Universitat de Barcelona, Facultat de Biologia, Departament de Biologia Animal. Avda. Diagonal 645, 08028-Barcelona, Spain. [email protected] 2 Generalitat de Catalunya. Departament d’Agricultura, Ramnaderia, Pesca, Alimentació i Medi Natural. Dr. Roux, 80, 08017-Barcelona, Spain. [email protected]; [email protected] Desde hace tiempo las especies invasoras han sido objeto de estudios y listados ya que perjudican distintos sectores económicos o de la salud, además de poder modificar la biodiversidad autóctona. En este sentido, la lista negra preliminar de Especies Exóticas Invasoras (EEI), es una relación de las especies foráneas detectadas cuya erradicación es urgente o recomendable. En España, un total de 208 especies están incluidas en dicho listado (3 virus, 1 monera, 124 plantas, 9 hongos y 71 animales). En lo que se refiere a los artrópodos, el listado EEI incluye un total de 23 especies, entre los cuales se encuentran especies tan populares como Rhynchophorus ferrubineus (picudo rojo, Coleoptera) o Aedes albopinctus (mosquito tigre, Diptera). Recientemente dos nuevas especies han sido detectadas en el nordeste peninsular: Dryocosmus kuriphilus Yasumatsu, 1941 (Hym., Cynipidae) y Vespa volutina Lepeletier, 1836 (Hym., Vespidae). Ambas especies de origen oriental, son altamente peligrosas para los intereses económicos, por lo que en un futuro muy próximo van a tener que ser incluidas en la lista negra EEI. El ánimo de este estudio es poner en aviso de su presencia a la comunidad científica. Dryocosmus kuriphilus ataca diferentes especies de castaños (Castanea spp, Fagaceae) y a sus correspondientes híbridos. Forma agallas de tonalidad verde-rojiza en las ramas jóvenes, peciolos y nervio principal de las hojas. Su presencia hace disminuir drásticamente el vigor del castaño con lo que la producción de castañas puede disminuir hasta el 80% pudiendo también provocar la muerte del árbol en ataques muy severos. Por otro lado, este cinípido puede asociarse a patógenos que pueden provocar también la muerte del castaño. Vespa volutina tiene una dieta muy variada. Además de las abejas de miel, las cuales ataca incluso dañando gravemente las colmenas, devora numerosos órdenes de insectos, especialmente, avispas, moscas, mariposas, orugas y las arañas de las que se alimentan sus larvas. Los adultos se alimentan sólo de líquidos endulzados (ambrosía, néctar, miel), pero en el otoño, también de fruta madura como manzanas, ciruelas, uvas, etc. pudiendo consumir grandes cantidades provocando graves pérdidas en los huertos. 160 Entomologia Aplicada Posters 161 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P51 O projecto CABMEDMAC: contributo para o estudo da mosca do mediterrâneo (Ceratitis capitata Wiedmann) (Diptera: Tephritidae) na Macaronésia David J.H. Lopes1, Reinaldo Pimentel1, R. Cabrera2 & António Mexia3 1 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. [email protected] 2 Universidad de La Laguna, Unidad Docente e Investigadora de Fitopatologia, Departamento de Biologia Vegetal, Faculta de Biologia, 38206 La Laguna, Tenerife, Canárias. [email protected] 3 Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior de Agronomia, Departamento de Ciências e Engenharia de Biosistemas, Tapada da Ajuda. [email protected] O CABMEDMAC é um projecto de cooperação entre Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde destinado a contribuir para o maior conhecimento da mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata Wied) Macaronésia através do estudo da sua bioecologia, das taxas de infestação dos frutos o que permitirá desenvolver medidas de combate a esta importante praga dos frutos frescos, de reduzido impacto ambiental, através da luta autocida e testagem de extratos de plantas bioativas. Os trabalhos de investigação actualmente em curso envolvem: i) a monitorização dos adultos de C. capitata, nas áreas de maior abundância desta praga, através de armadilhas Tephri; ii) a determinação das taxas de infestação nos frutos recolhidos dos diferentes hospedeiros. Os trabalhos de campo nas Regiões envolvidas tiveram início em Março de 2011, e nos trabalhos entretanto já realizados em Cabo Verde, há a destacar uma intensidade elevadíssima de infestação por Batrocera invadens Doew, Tsuorita & White, o que constitui um risco potencial elevadíssimo da sua introdução para toda a Macaronésia e para a Europa. 162 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P52 Inimigos naturais de Monochamus galloprovincialis (Coleoptera: Cerambycidae), vetor do nemátode da madeira em Portugal Ricardo Petersen-Silva1, 2, Pedro Naves1, Edmundo Sousa1 & Juli Pujade-Villar2 1 Instituto Nacional de Recursos Biológicos – Unidade de Silvicultura e Produtos Florestais – Quinta do Marquês, 2780–159 Oeiras, Portugal. [email protected]; [email protected]; [email protected] 2 Departament de Biologia Animal, Facultat de Biologia, Universitat de Barcelona, Avda. Diagonal 645, 08026, Barcelona, Spain. [email protected] Monochamus galloprovincialis (Olivier) é o vetor de um dos principais agentes de declínio das florestas a nível mundial, o Nemátode do Pinheiro Bursaphelenchus xylophilus (Steiner & Buhrer), um organismo de quarentena detectado em Portugal em 1999. Ao longo dos anos têm sido estudados e desenvolvidos diversos meios de luta contra este inseto, nomeadamente luta química e biotécnica. O uso de inimigos naturais para controlar as populações deste inseto seria uma opção interessante e inovadora, pelo que se iniciaram estudos acerca destes agentes em Portugal e no mundo. De entre os principais inimigos naturais a nível mundial destacam-se os parasitóides (Hymenoptera), com um total de 12 espécies de Ichneumonidea associados a este cerambicídeo a nível mundial, das quais quatro Braconidae e um Ichneumonidae foram recentemente detectadas associadas a este inseto no nosso país: Atanycolus denigrator (Linnaeus), Atanycolus ivanowi (Kokujev), Cyanopterus flavator (Fabricius), Doryctes striatellus (Nees) (Braconidae), and Xorides depressus (Holmgren) (Ichneumonidae). De entre estas, C. flavator apresenta-se como a espécie com maior potencial para ser aplicada num futuro programa de controlo biológico contra M. galloprovincialis. Outros agentes de controlo deste inseto incluem o fungo Beauveria bassiana (Balsamo) Vuillemin, e algumas espécies de Pica-Pau. Tanto o papel como a importância destes agentes são discutidos no presente trabalho. 163 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P53 Avaliação da fauna auxiliar em olivais biológicos e olivais intensivos do Alentejo Manuel Patanita1, Cláudia Gonçalves 1, Rita Teixeira2 & Maria Isabel Patanita1 1 2 Escola Superior Agrária de Beja, Apartado 158 7801-902 Beja. Instituto Nacional de Recursos Biológicos, Unidade de Investigação de Protecção de Plantas (UIPP), IP / L - INIA, Edificio 1 – Tapada da Ajuda, 1349-018 Lisboa. O olival tem no Alentejo uma enorme importância sócio-económica. Nesta cultura existe um grande número de artrópodes auxiliares que podem limitar o desenvolvimento das pragas e que interessa valorizar. Neste sentido, procedeu-se na região do Alentejo ao levantamento da entomofauna auxiliar em quatro olivais, das variedades Cordovil e Arbequina, três situados no Concelho de Serpa e o outro no Concelho de Moura, sendo dois deles tratados segundo as regras do Modo de Produção Biológico e um dos intensivos foi tratado segundo o Modo de Produção Integrada, com o objetivo de fazer uma análise qualitativa e quantitativa da fauna auxiliar e dos fitófagos capturados nas quatro parcelas. O método de captura utilizado foi a técnica das pancadas em 20 árvores, dois ramos por árvore, tendo sido realizadas cinco amostragens de Abril a Novembro. No olival biológico o número de insectos auxiliares é significativamente superior ao número de insectos benéficos dos olivais intensivos, verificandose no entanto também diferenças entre o número daqueles que foram capturados no olival seguido em modo de Produção Integrada. 164 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P54 Monitorization of the drywood termite Cryptotermes brevis infestation in the Azorean Palaces Nuno Bicudo da Ponte1, Filomena Ferreira1, Annabella Borges1, Orlando M.L.F. Guerreiro1, Maria Teresa Ferreira1,2 & Paulo A.V. Borges1 1 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. 2 Fort Lauderdale Research and Education Center, University of Florida, Institute of Food and Agricultural Sciences, Fort Lauderdale, FL, USA. Cryptotermes brevis is the most damaging drywood termite and a serious urban pest worldwide. It is now present in the Azorean archipelago in the islands of Terceira, S. Miguel, Faial, Santa Maria, São Jorge, and more recently, on the island of Pico. This species is responsible for damaging important heritage buildings in the major cities of the archipelago. Due to the importance of these patrimonial buildings we performed a detailed monitorization program during the last two years. The monitored buildings were Palácio dos Capitães Generais in Angra do Heroísmo (Terceira); Palácio da Conceição and Palácio de Sant’Ana, in Ponta Delgada (S. Miguel). The monitoring process consisted of a close survey of roofs, furniture, windows and doors, and other elements composed of wood in all of the palace’s rooms. During the survey the main signs of termite presence were spotted. These consisted of fecal pellets, wings, kick-out holes and damaged wood. We found that there is a severe infestation in the roof of Palácio da Conceição and a moderate infestation in some window frames and baseboards. Winged dampwood termites, Kalotermes flavicollis, were also found, but no infestation was located. In Palácio de Sant’Ana, there is a slight infestation in a door frame and in Palácio dos Capitães Generais a minor attack in some window frames and doorways was found. We also detected a moderate infestation of Kalotermes flavicollis in a balcony of the Palácio dos Capitães Generais. Based on the results of this study we strongly advocate the careful monitoring of all the public buildings in the main infested towns of Azores. This work was financed by DRCT - M221-I-002-2009 TERMODISP. 165 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P55 A Térmita de Madeira Seca Cryptotermes brevis (Isoptera) nos Açores: dois anos de monitorização nas maiores cidades do arquipélago Orlando M.L.F.Guerreiro1, Annabella Borges 1, Filomena Ferreira1, Nuno Bicudo1, Maria Teresa Ferreira1,2, Lina Nunes1,3, Rita São Marcos1,4, Ana M. Arroz1,4,Rudolf H. Scheffrahn1,2 & Paulo A.V. Borges1 1 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. [email protected] 2 Fort Lauderdale Research and Education Center, University of Florida, Institute of Food and Agricultural Sciences, Fort Lauderdale, FL, USA. 3 Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Timber Structures Division, Lisboa, Portugal 4 Azorean Biodiversity Group (CITA-A), Universidade dos Açores, Dep. Ciências Educação, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira, Açores. A térmita de madeira seca das Índias Ocidentais Cryptotermes brevis é uma espécie de ampla distribuição (trópico - cosmopolita) e é originária do Chile e do Peru. A sua presença nos Açores é conhecida desde 2000, ocorrendo em seis das nove ilhas, e é considerada a mais grave praga urbana no arquipélago. Em 2010 foi implementado um programa de controlo e monitorização da praga, abrangendo as ilhas do Pico, Faial, S. Jorge, Terceira, Santa Maria e S. Miguel. A monitorização e controlo foram realizados em diversos edifícios nas ruas das localidades afectadas, utilizando-se armadilhas cromotrópicas colantes que foram colocadas em locais iluminados (clarabóias, janelas e luz artificial) para captura de alados de térmitas. A abundância foi estimada através da contagem dos indivíduos capturados e analisada com o auxílio de um Sistema de Informação Geográfica. De acordo com a abundância e a capacidade de voo da espécie, obteve-se um mapa das áreas mais infestadas e com maior risco de infestação. Verificou-se que as zonas com maior nível de infestação são Angra do Heroísmo e Ponta Delgada, nas partes centrais e históricas dessas cidades. Ao longo do processo de monitorização realizada em ambas as cidades registou-se um aumento das capturas, bastante mais significativo em Angra do Heroísmo. Face aos resultados apresentados é aconselhada a implementação de um Plano Integrado de Gestão da Praga para controlar e evitar a sua expansão a outras localidades. This work was financed by DRCT - M221-I-002-2009 TERMODISP 166 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P56 Short distance dispersal of Cryptotermes brevis (Isoptera: Kalotermitidae) alates in the Azores Archipelago Orlando M.L.F. Guerreiro1, Paulo A.V. Borges1 & João M.T. Ferreira2 1 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal. [email protected]; [email protected] 2 Universidade dos Açores, Departamento de Ciências Agrárias, S. Pedro 9700 Angra do Heroísmo, Azores, Portugal. [email protected] This study aims to estimate the flight distance potential of the drywood termite Cryptotermes brevis Walker (Isoptera: Kalotermitidae) in the Azores urban habitats. In this archipelago, this species is already considered a major urban pest, causing significant economical and patrimonial losses. Although some aspects of this species are already well studied, there are no records for its flight distance capability. This information will be highly relevant to understand the potential dispersal rate of this termite within the Azorean urban areas. This study was carried out in Angra do Heroísmo in Terceira, the second most populated island in the archipelago and the most infested by this termite species. We first determined the border between the infested and the noninfested areas of the city. For this purpose, we made door to door interviews and contacted the local pest control companies to determine, as accurately as possible, where C. brevis infestations occurred. With this information, we placed 10 U.V. lights traps near, but at different distances, from this border. From this experiment, we were able to establish a lower limit of 100m to the maximum flight distance of the winged individuals. We found some evidence for flight distances of up to 196m. This work has also enabled us to obtain an improved map of the areas of the city infested with C. brevis. This work was financed by DRCT - M221-I-002-2009 TERMODISP. 167 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P57 Damage and pest status of Epitrix similaris Gentner and Epitrix cucumeris (Harris), two new potato pests introduced into Portugal C. Boavida1, R. Delgado1, P. Northing2 & A.G.S. Cuthbertson2 1 INIAV-Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, UIPP, Edifício 1, Tapada da Ajuda, 1349-018 Lisboa, Portugal. [email protected] 2 The Food and Environment Research Agency, Sand Hutton, York, YO41 1LZ, England, United Kingdom. In 2008 consignments of Portuguese tubers presenting an unusual type of damage were rejected by north European importers. Two flea beetle species (Epitrix similaris and Epitrix cucumeris) previously unknown in mainland Europe, were consequently identified in 2009. A project was carried out in 2011 to characterize the injury pattern, host range and to evaluate the threat represented by these species to potato production in Europe. Both species cause in potato plants similar types of leaf and tuber injury. The adults chew holes in the leaves, producing the characteristic “shot-hole” pattern common to the flea beetles. The larvae develop on the roots and tuber surface. Three types of tuber injury were observed: sub-peridermic sinuous tracks (serpentines) most of the time superficial (1 to 3mm); punctures (splinters) filled with corky black material penetrating up to 9mm into the tuber; and superficial holes (pits), 1 to 4mm in diameter, most of the time only shallow. In experiments with aubergine, Datura stramonium, tomato, potato, sweet pepper and Solanum nigrum it was found that neither of the Epitrix species was able to feed or reproduce in sweet pepper. E. similaris had a higher multiplication rate on S. nigrum and potato than on aubergine, tomato and D. stramonium, and very low reproduction on tomato. E. cucumeris had a much higher potential to increase in S. nigrum than in the remaining host-plants, including potato. This result may partly explain why E. cucumeris, although present in all Azores Islands, presumably introduced around 1979, has never been a potato tuber pest. Research Project financed by The Food and Environment Research Agency (Fera, UK). 168 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P58 Actividade insecticida de macroalgas contra Phlebotomus perniciosus (Diptera, Psychodidae) C. Bruno de Sousa1,2,4, L. Custódio2, J. Gomes3, M.O. Afonso4, J. Varela2, L. Barreira2, L. Dionísio1,3,5 & L. Neto1 1 Universidade do Algarve (UAlg), Campus de Gambelas, 8005-139 Faro, Portugal. Centro de Ciências do Mar (CCMAR), UAlg, Campus de Gambelas, 8005-139 Faro, Portugal. 3 Centro de Malária e outras Doenças Tropicais, Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), Universidade Nova de Lisboa (UNL), Rua da Junqueira, 100, 1349-008, Lisboa, Portugal. 4 Unidade de Ensino e Investigação de Parasitologia Médica (UEI PM), Grupo Entomologia Médica, Unidade de Parasitologia e Microbiologia Médicas (UPMM/ FCT), IHMT, UNL, Rua da Junqueira, 100, 1349-008, Lisboa, Portugal. 5 Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas (ICAAM). 2 Pelo seu importante papel como vectores de arboviroses e pela transmissão do protozoário Leishmania sp., o controlo dos flébotomos é uma questão importante e essencial no combate de doenças transmitidas por estes dípteros. No entanto, o controlo dos referidos insectos, com recurso a insecticidas químicos não tem sido bem sucedido não só pela dificuldade de identificação dos microhabitats em que se desenvolvem as formas imaturas e adultas, bem como pela dificuldade de obtenção de produtos activos eficazes. A procura de compostos com actividade insecticida em vários organismos constitui, desta forma, uma área de pesquisa fundamental para ultrapassar estas limitações. Os organismos marinhos são actualmente reconhecidos pela diversidade e variedade de metabolitos secundários que produzem, constituindo uma nova e interessante fonte de compostos bioactivos com inúmeras aplicações. Neste sentido, este estudo pretendeu avaliar a sensibilidade de larvas de Phlebotomus perniciosus a extractos de hexano de 3 espécies de macroalgas do género Cystoseira (C. nodicaulis, C. tamariscifolia e C. usneoides). Realizaram-se 3 ensaios, tendo sido as larvas submersas em diferentes concentrações de cada extracto, por períodos de tempo determinados, e avaliada a mortalidade dos indivíduos após o tratamento. Apesar da variabilidade observada nos 3 ensaios, verificou-se um efeito positivo do extracto de C. tamariscifolia na mortalidade larvar. Os resultados obtidos sugerem que as algas Cystoseira sp. são potenciais fontes de compostos com propriedades insecticidas com utilidade no controlo de doenças transmitidas por vectores. 169 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P59 The laboratory colony of Phlebotomus perniciosus (Diptera, Psychodidae) from Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Universidade Nova de Lisboa, Portugal: establishment, maintenance and application D.K. Rocha1, C. Alves-Pires2, J. Gomes3, C.A. Bruno de Sousa4, S. Branco1 &, M.O. Afonso1 1 Unidade de Ensino e Investigação de Parasitologia Médica (UEI PM), Grupo Entomologia Médica, Unidade de Parasitologia e Microbiologia Médicas (UPMM/ FCT), Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), Universidade Nova de Lisboa (UNL), Rua da Junqueira, 100, 1349-008, Lisboa, Portugal. [email protected] 2 UPMM/FCT, IHMT, UNL 3 CMDT, IHMT, UNL 4 Universidade do Algarve, Portugal. There are five phlebotomine species known in Portugal: Phlebotomus papatasi (Scopoli, 1786), P. Sergenti Parrot, 1917, P. perniciosus Newstead, 1911, P. ariasi Tonnoir, 1921 and Sergentomyia minuta (Rondani, 1843). P. perniciosus and P. ariasi are proven vectors of Leishmania infantum, the protozoan of human and canine leishmaniasis. Females of P. perniciosus have been captured infected with L. infantum in Trás-os Montes and Alto Douro, in Lisbon and Algarve region. To date, this sand fly species is the most widespread vector due to the bioclimatic characteristics. The colony of Phlebotomus perniciosus IHMT / UPMM / UNL was established in mid-1990´s, by Researcher and phlebotomine sand fly specialist Carlos AlvesPires. The specimens were originated from Spain and supplied by the eminent Scientist Professor Dr. Robert Killick-Kendrick. To date, this is the first successful colonization of sand flies for consecutive generations in Portugal. Sand flies require laborious rearing and maintenance laboratory methods, but over the years the colony has been successfully maintained by researchers and technicians who ensure the availability of these insects for teaching and research. The aim of this work is to report the main rearing methods, namely safety, hygiene, physical, environmental and biological control, equipments, maintenance of adults and immature stages, and different types of food. This colony is used in: insecticide-repellent bioassay tests; experimental infections; molecular studies; laboratorial classes; students training; sending of specimens to national and international Teaching and Research Institutions. 170 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P60 Los insectos fuente de inspiración para la moda Marina Blas1 & Jesús Del Hoyo2 1 Departamento de Biología Animal, Facultad de Biología, Universidad de Barcelona Diagonal 645. 08028 Barcelona. [email protected] 2 Departamento de Diseño e Imagen, Facultad de Bellas Artes, Universidad de Barcelona Pau Gargallo, 2-8, 08028 Barcelona. [email protected] La seda es un producto muy valorado que se obtiene de los insectos (Bombyx mori y otros lepidópteros). Lucir prendas de seda, era y es signo de riqueza y opulencia, ya que solo podían permitirse lucirlas las clases altas de la sociedad, sobre todo en las antiguas culturas. La tradición de utilizar los insectos como decoración de los textiles se ha mantenido desde la antigüedad hasta nuestros días con mayor o menor intensidad según los periodos y los creadores. Transmiten unos valores emotivos positivos, como belleza, estética, femineidad, libertad, volatilidad, fragilidad, entre muchos otros. La presencia de los insectos en la moda, puede recoger aspectos formales y/o morfológicos. En el primer caso, se tienen en cuenta aspectos plásticos utilizando los insectos como elementos decorativos, se trata de la pura presencia de los mismos, mientras que en el segundo caso se reproduce su morfología. Los lepidópteros son los insectos más utilizados en la moda, aunque también se utilizan otros grupos. Aproximadamente desde el año 2000, es más habitual la presencia de insectos en las colecciones de ropa y en vestidos de fiesta, tanto en prendas de alta costura como de prét-a-porter, moda joven (de marca ó no). También son utilizados como fuente de inspiración en complementos: sombreros, zapatos, bolsos, pañuelos, cinturones, guantes, maquillaje y en especial en joyería. En esta comunicación se presentarán algunos ejemplos sobre los aspectos comentados. 171 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P61 Los insectos en los alfabetos Jesús Del Hoyo1 & Marina Blas2 1 Departamento de Diseño e Imagen , Facultad de Bellas Artes, Universidad de Pau Gargallo 2-8, 08028 Barcelona. [email protected] Barcelona 2 Departamento de Biología Animal,Facultad de Biología, Universidad de Barcelona Diagonal 645. 08028 Barcelona. [email protected] Una de las representaciones más antiguas de los insectos en los alfabetos o sistemas de similares funciones, la encontramos en los jeroglíficos de los egipcios, una escritura simbólico-icónica con un alto valor semántico asociado en origen al valor establecido con objeto representado. En manuscritos antiguos, iluminados a mano, los insectos se han utilizado como ornamentos de los mismos, incluyendo las letras capitales. En épocas posteriores, en libros y documentos impresos se han seguido utilizando los insectos como elemento decorativo. Hay una gran variedad de alfabetos con letras capitales en las que están representados en toda la historia de la escritura. Además del valor ornamental de los insectos, éstos pueden sustituir a las letras en los alfabetos crípticos. En unos casos los insectos se adaptan a la forma de las letras, mientras que en otros se utilizan partes de los mismos para representarlas o incluso se realizan composiciones con partes de varios insectos para representar una letra. En unos casos los insectos son perfectamente reconocibles y en otros resultan auténticos monstruos o nuevas especies por describir. En esta comunicación se hará una breve reseña y repaso histórico por la utilización de los insectos en los alfabetos, se comentarán algunos de ellos y se mostrarán ejemplos de los mismos. 172 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P62 Developmental, growth and reproductive costs for C. undecimpunctata fed on Myzus persicae treated with pirimicarb and or pymetrozine Susana Cabral1, António Onofre Soares1,2 & Patrícia Garcia1,2 1 2 CIRN, Departamento de Biologia, Universidade dos Açores, Ponta Delgada, Portugal. Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS). In order to evaluate the possible impact of pirimicarb and pymetrozine on C. undecimpunctata populations in IPM programs, this study aimed to understand the costs of consumption of aphids treated with insecticides on some biological parameters of 4th instar larvae and adults of the ladybird beetle. Analyses were conducted for the development, growth, sex ratio and weight of the adults emerged from the 4th instar larvae fed with insecticidetreated M. persicae. Research was also conducted to analyze the effects of consumption of M. persicae treated with pirimicarb or pymetrozine on preoviposition period, fecundity and viability of the eggs of adults at two different stages of sexual maturation. In general, the analyzed biological traits of larvae and adults after the ingestion of pirimicarb- and pymetrozine-treated aphids were not significantly affected by the insecticides, except the fecundity of sexually mature females that was decreased by the chemical treatments. We believe that the reduction on the fecundity after the ingestion on insecticide-treated aphids is probably more than a toxicological side-effect, being also a behavioral outcome: as the majority (pymetrozine) or all (pirimicarb) the insecticide-treated prey are dead, C. undecimpunctata females may recognize the patch as unsuitable for oviposition and thus avoid to lay the eggs. 173 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P63 Bioavailability of heavy metals in soil and pasture in volcanic environments: Pseudaletia unipuncta (Lepidoptera: Noctuidae) honest testimony Patrícia Garcia1,2, Luís Cunha2, André Amaral3 & Armindo Rodrigues2,4 1 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS). 2 CIRN, Departamento de Biologia, Universidade dos Açores, Ponta Delgada, Portugal. 3 CNIO, Spanish National Cancer Research Centre, Madrid, Spain. 4 CVARG, Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos, Ponta Delgada, Portugal. In São Miguel Island (Azores, Portugal) volcanic activity is manifested by the occurrence of soil degassing, hydrothermal vents and gas emissions on geothermal grounds; consequently, organisms living in such volcanic environments are chronically exposed to heavy metals being therefore potential sentinels for the effects of such exposure. Concentrations of Ca, Cd, Cu, Mg, Mn, Pb, Rb, and Zn were measured in soil, grass (Lolium perenne), and larvae of Pseudaletia uninpuncta captured in pastures exposed (Furnas) and non-exposed (Arribanas) to volcanic activity. Morphometry and apoptosis of the midgut epithelial cells of P. unipuncta larvae were also analyzed as possible biomarkers of effect. Apoptosis was significantly higher in cells from digestive epithelium of larvae exposed to volcanic activity, probably as a cellular response and adaptation of these organisms when inhabiting active volcanic environments. Larvae from the site with volcanic activity showed higher levels of Cu, Mn, Rb and Zn, while soils and grass from pasture not exposed to volcanic activity showed higher levels for most of the analyzed elements, with the exception of Rb. Such result, when compared with metal levels of larvae, suggests that the volcanic environment (characterized by a lower pH and higher temperature) contributes to an increase in the bioavailability of these elements to the larvae. The high concentrations of Cd, Mg and Pb and Zn in soil and grass samples from the site with no volcanic activity could be due to the intensive use of fertilizers, which are rich in some of these elements. 174 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P64 Parámetros biológicos según la fuente de alimentación de Xylotrechus arvicola, cerambícido plaga de la vid A. Rodríguez1, S. Mayo1, O. González1, A. Lorenzana 1, P. Ruíz2, H. de Pedro2, E. Rivilla2, E. Sánchez3, H. Peláez4 & P.A. Casquero1 1 Departamento de Ingeniería y Ciencias Agrarias. Instituto de Recursos Naturales. Universidad de León. Avda. de Portugal, 41; 24071 – León, España. [email protected]; [email protected] 2 Pago de Carraovejas: Finca y Bodega. Peñafiel, Valladolid. España. 3 Ing. Agrónomo. 4 Ing. Agrónomo. Xylotrechus arvicola (Coleoptera: Cerambycidae, Olivier 1795), es un coleóptero cerambícido cuya presencia se hizo notable desde finales de los años 90 en viñedos de Castilla y León, La Rioja, Castilla La Mancha y Navarra, por los daños que causaba a las plantas de vid. Los síntomas visibles en un viñedo son las galerías producidas por las larvas, que se observan tras realizar los cortes de poda en seco, y por los orificios de emergencia de los adultos, circulares y de unos 5 mm de diámetro. Estos síntomas nos indican que las cepas tienen sus brazos y troncos horadados por galerías y cámaras pupales que limitan el flujo xilema-floema y disminuyen la capacidad de resistencia a rotura de estas partes de la planta. El objetivo de este trabajo es comparar los adultos obtenidos en cría artificial en condiciones de laboratorio, con los adultos que emergieron a partir de madera de vid infestada y traída de viñedos situados en comarcas vitícolas de Valladolid, Zamora y León (Castilla y León, España). Las variables estudiadas y comparadas han sido: fertilidad, puestas de huevos máximas diarias y totales, viabilidad de los mismos, mortalidad de larvas neonatas y longevidad de los adultos. Esto datos se han comparado y discutido con los resultados obtenidos por otros autores. Proyecto financiado por el Programa de Desarrollo Rural de Castilla y León – cofinanciado por el Fondo Europeo Agrícola de Desarrollo Rural (FEADER). 175 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P65 Looking at the fauna present in weeds in order to protect a crop nearby in relation to pests - a case study for thrips and their natural enemies in blueberries David Serra1,2, Célia Mateus1, Isabel M. Calha1 & Elisabete Figueiredo2 1 Instituto Nacional de Investigação Agrária e veterinária, IP (INIAV). Av. da República, Quinta do Marquês, 2784-505 Oeiras. [email protected], [email protected], [email protected] 2 CEER. Instituto Superior de Agronomia /UTL. Tapada da Ajuda, 1349-017 Lisboa. [email protected] The insect fauna associated to blueberries (Vaccinium sp.) is still almost unknown in Portugal. In order to contribute to the evaluation of the entomological interaction crop - weeds, for a more efficient crop protection, thrips (Thysanoptera) and their natural enemies were surveyed, during the crop flowering period, in a blueberry crop and in the weed flora around it, in Odemira region (South Portugal). Adults were identified. In the crop, Thrips sp. individuals were the most abundant, especially T. flavus, followed by T. tabaci. Other genus detected, but much less represented, were: Aeolothrips sp., Anaphothrips sp., Ceratothrips sp., Isoneurothrips sp., Melanthrips sp., and Tenothrips sp. In relation to the weeds around the field, 18 botanical species were surveyed, and in most of them Thrips sp. individuals were detected, but a special attention should be given to Lavatera cretica L. (Malvaceae), highly infested with T. flavus, followed by Lupinus luteus L. (Fabaceae), which also hosted a relatively high number of T. tabaci. However, this weed also contained the highest number of Aeolothrips sp., an interesting taxa owing to the predation habits of some of its species. Some taxa present in the weeds were not detected in the crop: Aptinothrips sp., Chirothrips sp., Frankliniella sp., Limothrips sp., Odontothrips sp., Stenothrips sp. and Tubulifera; their presence was vestigial, with the exception of Limothrips sp., mostly associated to Poaceae, and Tubulifera highly associated to Arctotheca calendula (L.) Levyns (Asteraceae). Orius sp. (Heteroptera) was not detected in the crop or in the weeds. 176 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P66 Eficacia de Sphaerophoria rueppellii (Diptera: Syrphidae) como agente de control de áfidos en invernaderos de pimiento Rocco Amorós-Jiménez1, Belén Belliure1, Ana Rosa Moreno Fresneda, Águeda Pose-Pardiñas1, Alberto Fereres2 & María Ángeles Marcos-García1 1 Instituto de Investigación de la Biodiversidad (CIBIO), Universidad de Alicante, 03690 Alicante, Spain. [email protected] 2 Instituto de Ciencias Agrarias, ICA-CSIC, Serrano 115-bis, 28006 Madrid, Spain. Las larvas de algunas especies de sírfidos, son importantes agentes naturales de control, pudiendo reducir las poblaciones de áfidos en muchos cultivos agrícolas. Sin embargo, comercialmente sólo se dispone de una especie Episyrphus balteatus (De Geer) que, a pesar de formar parte de la entomofauna mediterránea, su eficacia no es la deseada en cultivos de invernadero donde las condiciones de humedad y temperatura son extremas. Además, su liberación en estado de pupa implica ciertas limitaciones como retener a los adultos en el cultivo el tiempo suficiente para que maduren sexualmente, se reproduzcan y realicen la puesta en las plantas infestadas. Debido a esto, ya ha sido propuesto por otros autores la introducción en estados inmaduros para acortar el comienzo de la acción depredadora. En este trabajo probamos la eficacia en campo de Sphaerophoria rueppellii (Wiedemann), uno de los agentes de control de áfidos más prometedores de cultivos mediterráneos de invernadero. Larvas de este sírfido fueron liberadas en el cultivo desde marzo a junio de 2012 en invernaderos comerciales destinados al cultivo de pimiento y pertenecientes a ‘El Mirador’, Centro de Demostración y Transferencia Tecnológica ubicado en San Javier (Murcia). El experimento se llevó a cabo con tres especies de pulgones que son consideradas en la actualidad plagas importantes del pimiento: Myzus persicae (Sulzer), Aphis craccivora (Kock) y Macroshipum euphorbiae (Thomas). Los objetivos fueron: 1) Probar la eficacia de la suelta de larvas de S. rueppellii en la reducción de las poblaciones de estas tres especies de áfidos y 2) Evaluar el efecto de la reducción de la infestación en la producción de frutos. Trabajo subvencionado por AGL2005-01449/AGR (Ministerio de Educación y Ciencia). 177 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P67 Contrasting population growth parameters of the aphidophagous Scymnus nubilus and the coccidophagous Nephus reunioni (Coleoptera: Coccinellidae) I. Borges1,2, J.-L. Hemptinne3 & A.O. Soares1,2 1 CIRN, Department of Biology, University of the Azores, Rua da Mãe de Deus, 13-A, 9501-801 Ponta Delgada, Azores, Portugal. 2 Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS). 3 Université de Toulouse - ENFA, UMR CNRS 5174 Évolution et diversité biologique, BP 22687, F-31326 Castanet-Tolosan, France. Compared to coccidophagous ladybirds, aphidophagous ladybirds develop and live faster. They also produce more eggs at a faster rate. As we wanted to know how these traits influence population dynamics, we have determined the population growth parameters for the aphidophagous Scymnus nubilus Mulsant (Coleoptera: Coccinellidae) and the coccidophagous Nephus reunioni Fürsch (Coleoptera: Coccinellidae) fed Rhopalosiphum padi (L.) (Homoptera:Aphidoidea) and Planococccus citri (Risso) (Homoptera: Coccoidea) respectively under controlled laboratory conditions. Net reproductive rate, intrinsic rate of natural increase, finite rate of increase, generation time and doubling time of S. nubilus were 563.44±39.02, 0.146±0.002, 1.157±0.002, 43.60±0.48 and 4.75±0.07 respectively. For N. reunioni the values were 272.91±25.11, 0.088±0.001, 1.092±0.001, 63.91±0.83 and 7.90±0.10 respectively. Significant differences were found for all the demographic parameters. The aphidophagous species presented higher mortality early in adult life than the coccidophagous. The reproductive output of the former rapidly reaches a peak and then sharply declines while it is regularly distributed throughout adult life in the latter. Adaptation to the consumption of aphids and coccids evolved several times throughout the evolutionary history of ladybird beetles. Thus comparing other species would be valuable to confirm the differences reported here. 178 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P68 Effect of colour on the predatory and flight orientation of Coenosia attenuata Stein (Diptera: Muscidae) Raquel Nunes1, Joana Marcelino1, Márcia Matos1, Joana Martins1, Olívia Matos2, José C. Franco1, Célia Mateus2 & Elisabete Figueiredo1 1 Instituto Superior de Agronomia /UTL. Tapada da Ajuda, 1349-017 Lisboa, Portugal. [email protected] 2 Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária. Av. da República, Quinta do Marquês, 2784-505 Oeiras, Portugal. The tiger-fly, Coenosia attenuata Stein, is a polyphagous predator of economically important insect pests in protected crops which capture their prey during flight. The effect of prey’s colour in this predator’s attack was studied in laboratory, using specimens of the vinegar fly, Drosophila melanogaster Meigen, artificially coloured with red, yellow or green pigment. In a first stage, pigments were selected taking into account their adherence to the drosophilids body, the acceptability by the insects and the maintenance of their flight capacity. Predation assays were conducted, under controlled conditions, in hyaline transparent plastic cylindrical boxes). In each replicate, five artificially coloured and five control (natural colour) vinegar flies were exposed to one tiger-fly female, up to the first predator attack. No significant differences were detected in the percentage of attacks to coloured and control prey. Also in laboratory, the flight response towards different colours was tested in an octagonal arena made by white, green, blue and yellow or red sticky surfaces. This was performed, by releasing one tiger-fly female in the centre of the arena and registering in which surface the predator landed. There was preference towards the white surfaces. However, no significant differences were found between the number of male and female tiger-flies weekly captured on blue and on yellow sticky traps, placed in greenhouse crops. 179 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P69 Mirid species as biological control agents in protected vegetable crops in the Portuguese Oeste region Elisabete Figueiredo1, Pedro Carvalho2 & António Mexia1 1 CEER. Instituto Superior de Agronomia /UTL. Tapada da Ajuda, 1349-017 Lisboa, Portugal. [email protected], [email protected] 2 PimentaDaMata, Ilhéus, Bahia, Brasil, [email protected] In the 90’s three studies were performed on mirids as biological control agents in protected crops in the Oeste region by the plant protection research team of ISA.Three species were identified on crops and weeds inside and outside greenhouses in their immediate vicinity: Dicyphus sp., Nesidiocoris tenuis (Reuter) and Macrolophus costalis Fieber. For M. costalis only one specimen was captured. The first species was clearly dominant. Regarding the former specific identification some difficulties were faced. Nevertheless, it was identified as D. cerastii Wagner with Prof. Remane (Univ. Marburg) support based on similarities in morphology and male genitalia. However, some differences were recorded between these specimens and the holotypes kept in the Senkenbergs Museum regarding colour and markings on pronotum and scutellum, especially for specimens captured during spring which were lighter. In 2006, Sanchez, Martinez-Cascales and Cassis described the new species D. umbertae Sanchez & Cassis phylogenetically very close to D. cerastii. The specimens used for the description were collected in Portugal, in Alentejo, near the Spanish border and in the Algarve West coast. Although the climates of these regions are different from the Oeste climate a new hypothesis for the reported differences was held. In fact, D. umbertae was recently identified observing either some of the previously prepared genitalia or specimens collected in greenhouses in 2011 and 2012. The mirid species complex in the Oeste greenhouses is updated due to this fact and to the biological control releases performed in the last two decades. 180 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P70 Cléridos depredadores en el cultivo de la vid en la región del Duero H. Peláez1, E. Sánchez2, P. Ruíz3, A. Rodríguez4, S. Mayo4, O. González4, H. de Pedro3,E. Rivilla3 & P.A. Casquero4 1 Ingeniero Agrónomo. [email protected]. Ingeniero Agrónomo. 3 Pago de Carraovejas: Finca y Bodega. Peñafiel, Valladolid. España. 4 Instituto de Recursos Naturales. Departamento de Ingeniería y Ciencias Agrarias. Universidad de León. Avda. de Portugal, 41. 24071 León España. 2 Son diversos los insectos xilófagos cuya presencia en el cultivo de la vid (Vitis vinifera) puede causar daños con repercusiones nefastas a la producción, en su cantidad y calidad, así como a la vida útil o productiva de las cepas o plantas. Entre estos insectos xilófagos plaga, en las condiciones de cultivo de zonas vitícolas de la región de Duero, en la Meseta Norte de la Península IbéricaCastilla y León, destacan el cerambicido Xylotrechus arvicola (Coleoptera: Cerambycidae, Olivier 1795) y el bostriquido Sinoxylon sexdentatum (Coleoptera: Bostrychidae, Olivier, 1790). En viñedos de la Denominación de Origen Ribera del Duero y de la Denominación de Origen Toro han sido identificados ejemplares de la especie Denops albofasciatus (Coleoptera: Cleridae, Charpentier 1825) citado como depredador del barrenillo de la vid (Sinoxylon sexdentatum), y de Clerus mutillarius (Coleoptera: Cleridae, Fabricius 1775) citado como depredador activo de las fases preimaginales de diversas especies de insectos xilófagos. Otros cléridos capturados, pero de hábitos florícolas, han sido Trichodes octopunctatus (Coleoptera: Cleridae, Fabricius 1787) y Trichodes leucopsideus (Coleoptera: Cleridae, Olivier 1795). Información y datos relevantes de la entomofauna útil que sirven para poder establecer estrategias de control de los insectos perjudiciales presentes en el cultivo de la vid, y que estas estrategias sean respetuosas con el medio ambiente, sin que la calidad y la cantidad de la producción vitícola se vean mermadas. Proyecto financiado por el Programa de Desarrollo Rural de Castilla y León – cofinanciado por el Fondo Europeo Agrícola de Desarrollo Rural (FEADER). 181 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P71 Chrysomphalus aonidum (L.) (Hemiptera, Diaspididae), uma nova praga potencial dos citrinos em Portugal C. Soares1, J.E. Fernandes1& J.C. Franco2 1 Divisão de Sanidade Vegetal / Direção de Serviços de Agricultura e Pescas, Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, Quinta dos Braciais, 8001-904 Patacão. 2 Dep. Ciências e Engenharia de Biossistemas / Centro de Estudos Florestais, Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa, 1349-017 Lisboa. A cochonilha Chrysomphalus aonidum (L.), sendo uma espécie polífaga, assume importância económica sobretudo na cultura dos citrinos. Está presente em muitas regiões tropicais e subtropicais da América, África, Bacia do Mediterrâneo, Ásia, Ilhas do Pacífico e Austrália. Na Bacia do Mediterrâneo, encontra-se referenciada em Marrocos, Argélia, Egipto, Israel, Turquia, Grécia, Itália e Espanha. Recentemente, foi detectada a sua presença em Portugal, num pomar de laranjeira-doce, na região de Tavira. No presente trabalho, apresentam-se resultados de uma prospecção realizada para avaliar a extensão da sua dispersão nesta região, assim como dados referentes à sua biologia. 182 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P72 Manejo integrado de T. viridana L. (Lep: tortricidae): propuesta de umbral de intervención M. Villagrán, C.A. Antonietty, A. Gallardo, A. Jiménez, F.J. Soria & M.E. Ocete Lab. Entomología Aplicada. Dpto. Zoología. Fac. Biología. Univ. de Sevilla. Avda. Reina Mercedes, 6. 41012 Sevilla. Tortrix viridana L. es uno de los lepidópteros defoliadores más importantes del género Quercus en la región paleártica. Los daños ocasionados por esta especie se deben a la larva, la cual se alimenta de las yemas y hojas tiernas, e incluso come la corteza de los brotes del año, destruyéndolos por completo, y ocasionando la reducción o pérdida de la cosecha bellotera, principal riqueza económica que genera el encinar en muchas zonas. Con el fin de optimizar los tratamientos que habitualmente se efectúan contra esta especie se ha determinado el correspondiente umbral de intervención para las poblaciones de larvas. Con ello se pretende mejorar la economía de la dehesa, haciéndola al mismo tiempo compatible con el necesario cuidado del medio ambiente. Se ha establecido una relación estadísticamente significativa entre los niveles de población larvaria de T. viridana y la producción de bellotas. Esto permite establecer una equivalencia entre dichos niveles y la correspondiente pérdida económica. En función de esta relación se proporciona un método sencillo para el cálculo del umbral de intervención en función del uso particular de cada finca y los precios de mercado. Este método es aplicable tanto para un muestreo de larvas de tipo enumerativo como binomial. 183 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P73 Evaluación del nivel de infestación de Xylotrechus arvicola (Olivier) (Coleoptera, Cerambycidae) en diversas viníferas de La Rioja Alta I. Armendáriz1, M.A. Ocete2, M.A. Pérez2 & R. Ocete2 1 Centro de Agricultura Ecológica y de Montaña (CAEM), Instituto Nacional de Investigación y Tecnología Agraria y Alimentaria (INIA), Ministerio de Economía y Competitividad. Plasencia (Cáceres). 2 Laboratorio de Entomología Aplicada (Universidad de Sevilla). Sevilla. Se ha realizado un estudio sobre los niveles de ataque de X. arvicola en parcelas de viñedo deLa Rioja Alta. Los resultados indican que la plaga ataca a todas las variedades presentes de vid. El grado de infestación en Tempranillo es muy superior al registrado en Viura. Este cerambícido, junto con los hongos de madera asociados, se ha convertido en la principal causa de muerte de las cepas en esta Denominación de Origen, así como de otras especies de leñosas de la región. 184 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P74 Padrões de diversidade das comunidades de formigas epígeas ao longo de um gradiente crescente de práticas agrícolas no olival transmontano Sónia A. P. Santos1, José A. Pereira1, António Silva2, Cláudia Gonçalves2 & M. Isabel Patanita2 1 Centro de Investigação de Montanha, Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Bragança, Campus Sta Apolónia, Apt. 1172, 5301-855 Bragança. 2 Instituto Politécnico de Beja, Escola Superior Agrária, Departamento de Biociências, Rua Pedro Soares, 7800-295 Beja. As formigas desempenham um papel de relevo no olival, principalmente devido à sua abundância, estabilidade das populações e hábitos alimentares. Neste agroecossistema têm sido estudadas como potenciais agentes de controlo biológico, e como bioindicadores de condições ambientais. O objetivo deste estudo foi avaliar os padrões de diversidade da comunidade de Formicidae ao longo de um gradiente crescente de práticas agrícolas no olival transmontano. Assim, em Maio de 2011, amostraram-se as comunidades de formigas em nove olivais, localizados na região de Mirandela, sujeitos a diferentes tipos de gestão do solo: (i) solo coberto por vegetação natural, (ii) solo coberto por leguminosas semeadas, (iii) controlo da vegetação herbácea efetuado por aplicação de herbícidas na linha de plantação e (iv) solo mobilizado. Em cada olival, foram instaladas 16 armadilhas de queda contendo etilenoglicol, colocadas a uma distância de 50 m umas das outras em quatro filas alternadas na linha de plantação e na entrelinha. As formigas capturadas foram separadas e identificadas à espécie. No total dos nove olivais, foram capturados 8200 indivíduos pertencentes a 32 espécies. A abundância de formigas foi superior na linha de plantação do que na entrelinha, exceto nos olivais onde foram aplicados herbicidas na linha, cuja abundância foi maior na entrelinha. Estas diferenças não se verificaram ao nível da riqueza específica, que não registou diferenças significativas entre linha e entrelinha, mas aumenta gradualmente dos olivais onde ocorreu aplicação de herbicida para os olivais mobilizados e para os olivais com cobertura vegetal. 185 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P75 Efeito na sobrevivência, crescimento e reservas corporais de Episyrphus balteatus (De Geer) (Diptera: Syrphidae) de cinco espécies da família Asteraceae Lara A. Pinheiro1, Laura M. Torres2 & Sónia A.P. Santos1 1 Centro de Investigação de Montanha (CIMO), Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Bragança, Campus Sta Apolónia, Apt. 1172, 5301-855 Bragança. [email protected] 2 Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB), Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, 5001-801 Vila Real. A dependência dos sirfídeos adultos por pólen e néctar aumenta o potencial para o estabelecimento de flores no ecossistema olivícola e, desta forma, contribui para o incremento da luta biológica contra o algodão-da-oliveira, Euphyllura olivina Costa. A família das Asteraceae é uma das mais referenciadas em termos de preferências alimentares por parte dos sirfídeos, sendo a facilidade de acesso ao recurso floral e a sua fisionomia as principais responsáveis desta atração. Neste contexto é fundamental esclarecer o efeito das Asteraceae nas populações de Episyrphus balteatus (De Geer) (Diptera: Syrphidae) de modo a maximizar a função destes predadores. Com este trabalho pretendeu-se estudar o efeito de cinco espécies de plantas da família Asteraceae (camomila romana (comercial), Coleostephus myconis (L.) Rchb.f., Calendula arvensis L., Crepis vesicaria L., Anthemis arvensis L. ) (1) na sobrevivência, (2) no crescimento e (3) nas reservas corporais de glicogénio, lípidos e açúcares de E. balteatus. As cinco espécies de plantas foram expostas à disposição dos indivíduos recém-emergidos (<12horas) juntamente com água, sendo o controlo mantido apenas com água. O conteúdo corporal de glicogénio, dos lípidos e dos açúcares foram quantificados e o crescimento avaliado por meio da medição do comprimento das asas. C. vesicaria foi o recurso floral mais eficaz em termos de sobrevivência, seguida da camomila, pelo contrário, os indivíduos dos ensaios com C. myconis apresentaram menor sobrevivência quando comparada com as outras plantas. 186 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P76 Phyllocnistis citrella and its parasitoid Citrostichus phyllocnistoides in Citrus in S. Miguel Island- Azores Laura Català1, Laura Tavares2 & Luísa Oliveira3 1 CIRN Departamento de Biologia, Universidade dos Açores, Rua da Mãe de Deus, 9501-801 Ponta Delgada, S. Miguel, Açores, Portugal. 2 Direcção Serviços de Agricultura e Pecuária – Direcção Regional Desenvolvimento Agrário – Quinta de S. Gonçalo, 9500-343 Ponta Delgada, S. Miguel, Açores. 3 IBB-CBA, CIRN Departamento de Biologia, Universidade dos Açores, Rua da Mãe de Deus, 9501-801 Ponta Delgada, S. Miguel, Açores, Portugal. The citrus leafminer (CLM), Phyllocnistis citrella Stainton first recorded at Azores in 1996 (S. Maria Island) and in 1997 (S. Miguel) has become an important pest in orchards, backyard gardens and nurseries throughout the island. In a first survey for biological control agents against P. citrella, no parasitism was observed in CLM larvae. However, accidentally in 2011 we detect the presence of Citrostichus phyllocnistoides (Narayanan). In February 2012, a study was initiated to determine the population fluctuations of the CLM, and his parasitoid, at three different orchards in S. Miguel Island. The preliminary results demonstrate that in the survey period (February to July), two peaks of CLM and C. phyllocnistoides populations were observed in the growing stage of shoots in Rabo de Peixe and Lagoa. On the other hand, in Santa Rita the CLM began ten weeks later and show only one generation. The highest infestation was observed in Santa Rita (1.7 insects/leave) and similar in Rabo de Peixe and Lagoa (1.1). Parasitism varied with the densities of both parasitoid and host. A 2:10 ratio was recorded to be an optimal proportion of C. phyllocnistoides to CLM. 187 XV Co ngresso Ibérico de Entomologia Entomologia Aplicada P77 Influence of host stage on Aphaereta ceratitivora van Achterberg & Oliveira a new parasitoid of Ceratitis capitata (Wiedemann) from the Azores Tânia Teixeira1 & Luísa Oliveira2 1 CIRN Departamento de Biologia, Universidade dos Açores, Rua da Mãe de Deus, 9501-801 Ponta Delgada, S. Miguel, Açores, Portugal. [email protected] 2 IBB-CBA, CIRN Departamento de Biologia, Universidade dos Açores, Rua da Mãe de Deus, 9501-801 Ponta Delgada, S. Miguel, Açores, Portugal. [email protected] The species of the genus Aphaereta occurs almost everywhere around the world. Our study population was collected from two pupae of Ceratitis capitata (Diptera: Tephritidae), in a total of 12 adults. For the first time, we evaluated biological and life table parameters of Aphaereta ceratitivora (Hymenoptera: Braconidae: Alysiinae), in relation to the host stage. All the life table parameters differ significantly between host stages, revealing that the second-instar is the more suitable for the development of the parasitoid. Regarding the temperature effect, the life table parameters are higher at 20ºC with an exception for the doubling time (DT), which is higher at 25ºC. The theoretical development threshold was estimated to be 7.0ºC and the number of day-degrees required for the completed development was 336 Dº for this gregarious larval-pupal endoparasitoid. 188 Post-Congress Workshops 189 Software Prion - Priority Optimization Analysis Pedro Cardoso Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700-042 Angra do Heroísmo, Terceira Açores, Portugal; Finnish Museum of Natural History, University of Helsinki, Finland. (http://www.ennor.org/) There are several options to choose priority areas for conservation and the establishment of wildlife reserves. However, the use of several optimizing methods to achieve specific objectives (targets) has been increasing in importance and it is the only approach that allows an objective way of including multiple different objectives in the same framework, like species occupancy, abundance, implementation costs or reserve connectivity. With this workshop we aim to present the tools available with the new software Prion Priority Optimization Analysis, still in development. This software by using genetic algorithms as an optimization tool, is in most cases more efficient than other similar software, mainly in more complex situations. Other advantages include the fact that it is freeware, it does not require additional software and presents a simple graphic interface, which allows the use by everyone with minimum notions of spatial planning applied to conservation Structure: 1. Notions of spatial planning applied to species conservation. 2. Genetic algorithms. 3. How to use Prion. 4. Case studies. 190 Computing functional diversity – A brief travel in a “burgeoning literature”. François Rigal Azorean Biodiversity Group (GBA, CITA-A) and Platform for Enhancing Ecological Research & Sustainability (PEERS), Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores, 9700042 Angra do Heroísmo, Terceira, Açores, Portugal. ([email protected]) Functional diversity has become an essential measure in biodiversity studies. Measuring functional diversity, however, poses two problems: (1) Which measure I can choose among the several available in the literature and (2) how can I integrate different types of variables in a single measurement (e.g. categorical, continuous, chronological)? With this workshop we aim to present how different type variables can be integrated in functional measurement (i.e. taking into account the particularities of each of them) and which similarity/ dissimilarity distances are more appropriate. We also aim to present the most exhaustive list of functional indices available in the literature and disentangle which aspect of the functional diversity they reveal, how redundant they are and which ones may be recommended. This workshop will be based on the most recent literature published and will be given in English. This workshop does not aim to explain the theoretical background supporting functional diversity but aims to give clues to participants to better apprehend functional diversity measurements. Basic knowledge in multivariate statistic will be appreciated. Most of the analysis conducted in this workshop will be implemented within the R programming environment. 191 192 Lista de participantes 193 194 [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Asociación para el Estudio del Medio Subterráneo Centro Iberoamericano de la Biodiversidad Centro Iberoamericano de la Biodiversidad Universidad de León Universitat de Barcelona- Facultat de Biologia Univerdade dos Açores GBA, Universidade dos Açores Universidade de Aveiro GBA, Universidade dos Açores Sociedade Portuguesa de Entomologia Adolfo Cordero Alberto Sendra Alejandra García-López Alfredo Ramírez Hernández Álvaro Rodríguez Amanda Freitas Cerqueira Ana Luísa Coderniz Picanço Ana Maria Ávila Simões Ana Sofia Reboleira Annabella Borges António Maria A. Bivar de Sousa GBA, Universidade dos Açores Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa Antonio Ramón Ricarte Sabater Universidad de Oviedo, Cluster de Energía, Medioambiente y Cambio Climatico University of Athens Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Dep. Biologia Animal University of Athens Museu de Ciències Naturals de Barcelona, Laboratori de Natura (Zoologia) Instituto de Productos Naturales y Agrobiología (IPNA-CSIC) GBA, Universidade dos Açores António Onofre Soares Antonio Pedro Crespo Antonio Ramón Ricarte Antonio Torralba-Burrial Artur Raposo Moniz Serrano Athanasios Mourikis Berta Caballero-López Carla Rego Instituto Superior de Agronomia Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, IP University of East Anglia Carolina Martín Albaladejo Catarina Reis Célia Mateus Christiana Mara de Assis Faria [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Universidad de Granada Museo Nacional de Ciencias Naturales [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Carmen Zamora Muñoz Brent Emerson Aristeidis Parmakelis [email protected] António Mexia [email protected] [email protected] Sociedade Portuguesa de Entomologia Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa António Maria G. Bivar de Sousa [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] e-mail [email protected] Instituição Universidad de Vigo Nome 195 Instituto de Higiene e Medicina Tropical Universidade da Madeira Centro Iberoamericano de la Biodiversidad (CIBIO). Universidad de Alicante CBA/FCUL - CESAM/UA Centro Iberoamericano de la Biodiversidad (CIBIO), Universidad de Alicante Instituto Superior de Agronomia Diara Kady Rocha Dora Aguin Pombo Estefanía Micó Balaguer [email protected] [email protected] GBA, Universidade dos Açores Universidade de Vigo Museu de Ciències Naturals de Barcelona, Laboratori de Natura (Zoologia) Empresa Consultora EUIT Forestal, Universidad Politecnica de Madrid François Rigal Genaro da Silva Méndez Horacio J. Peláez Rivera Ignacio Arizmendi Romero Institut de Biologia Evolutiva (CSIC-UPF) Departamento Ciencia y Tecnología Aplicada. EUIT Agricola -UPM Universidad del Pais Vasco (UPV-EHU) Universidad Politécnica de Madrid Ignacio Ribera Galan Ildefonso Ruiz-Tapiador Iñaki Balanzategui Guijarro Isabel Angulo Ardoy Glòria Masó Ros Universidad de Granada Francisca Ruano [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Universidade de Évora GBA, Universidade dos Açores Filomena Ferreira [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Fernando Trindade Rei Eva Soares Monteiro GBA, Universidade dos Açores Centro Iberoamericano de la Biodiversidad (CIBIO), Universidad de Alicante Museu Nacional de História Natural e da Ciência Enésima Mendonça Elisabete Figueiredo Elena Cortés Mendoza Eduardo Marabuto Eduardo Galante GBA, Universidade dos Açores David João Horta Lopes [email protected] Universidad de Granada Universidad de La Laguna. Cristina Sanchez Prieto Universidad Complutense de Madrid Concepción Ornosa Gallego David Hernández Teixidor [email protected] Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária Conceição Boavida e-mail [email protected] Instituição Instituto Politécnico de Beja Nome Claúdia da Silva Gonçalves 196 [email protected] GBA, Universidade dos Acores Museu de Ciències Naturals Madrid (CSIC) Dpto. Zoología. Universidad de Granada Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa Consejo Superior de Investigaciones Científicas Universidad Autónoma de Madrid Institut Cavanilles de Biodiversitat i Biologia Evolutiva - Universitat de València Universidad de Córdoba Universidad de Granada Isabel R. Amorim Jorge Lobo Jose Alberto Tinaut José Carlos Franco Jose Luis Nieves Aldrey Jose Martin Cano Juan Fernandez Haeger Juan Gabriel Martínez [email protected] [email protected] Instituto dos Museus e da Conservação - LCR José de figueiredo Instituto de Investigación sobre la Biodiversiadd (CIBIO). Universidad de Alicante Universidad Complutense de Madrid Facultad de Biología, Universidad de Sevilla Instituto Politécnico de Beja Escuela Universitaria de Magisterio, Escuni GBA, Universidade dos Açores Facultad de Biología, Universidad de Barcelona Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária Instituto Politécnico de Beja Universidade dos Açores Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Universidade Nova de Lisboa Universidade Nova de Lisboa GBA, Universidade dos Açores Lília Esteves Maria Dolores Martínez Ibáñez Maria Elvira Ocete Manuel J. M. Patanita Margarita Álvarez Rodríguez Margarita Florencio Díaz María del Mar Ferrer Suay Maria dos Anjos Santos Ferreira Maria I.abel F. C. Patanita Maria Luísa de Melo Oliveira Maria Odete Afonso Maria Rosa Paiva Maria Teresa Ferreira Maria Angeles Marcos García GBA, Universidade dos Açores Konstantinos Triantis [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Universidad de León Universitat de Barcelona Juli Pujade Villar [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Juan M. nieto Nafría José Vicente Falcó Garí [email protected] Universidade dos Açores Isabel Marisa Mateus Borges e-mail [email protected] Instituição Museo Nacional de Ciencias Naturales (CSIC) Nome Isabel Izquierdo Moya 197 [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Facultad Biología, Universidad de Barcelona Centro de Biologia Ambiental, Faculdade de Ciências de Lisboa Estación Experimental del Zaidín,Consejo Superior de Investigaciones Científicas Granada Universidad deSevilla Universidad de León GBA, Universidade dos Açores GBA, Universidade dos Açores Universidad de Granada Universidad Politécnica de Madrid Marina Blas Esteban Mário Rui Canelas Boieiro Milagros Pilar Mier Durante Nuno Bicudo da Ponte Orlando M. L. F. Guerreiro Óscar Mira Pérez Oscar Rodriguez de Rivera Ortega Universidad Complutense de Madrid, UCM Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Faculdade Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Bragança Sergio Pérez González Sofia Goncalves Seabra Sofia Isabel Martins Branco Sónia A. P. Santos [email protected] GBA,Univerdade dos Açores GBA, Universidade dos Açores Rosalina M. A. Gabriel Oxford University Robert Whittaker Rui Miguel Ricardo Nunes [email protected] Univerdade dos Açores Reinaldo Pimentel [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Universidad Autónoma de Madrid [email protected] Facultad de Biología Universidad de Sevilla Universidad de la Laguna Pedro Oromí [email protected] Rafael Ocete Universidad Politecnica de Madrid Pedro del Estal Padillo [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Pilar Gurrea Sanz Universidad de León GBA, Universidade dos Açores GBA, Universidade dos Açores Paulo A.V. Borges Pedro Cardoso Instituto Superior de Psicologia, MNHN Paulo A. M. Marques Pedro Antonio Casquero Luelmo GBA, Universidade dos Açores Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Patricia Garcia Paula Cristina Simões Miguel Villagran Pinteño Mercedes Campos Aranda Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Santarém Maria Virgínia Crespo e-mail [email protected] Instituição Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Nome Maria Teresa Rebelo 198 Instituição I.U. CIBIO, Universidad de Alicante Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa Facultad de Biología. Universidad de Alcalá GBA, Universidade dos Açores The Volcani Center Nome Valentina Filippini Vera M. H. L. F. Zina Vicente M. Ortuño Virgílio Fernando Ferreira Vieira Zvi Mendel e-mail [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Organização Parceiros Apoios União Europeia Feder