V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 RESUMEN DE CONFERENCIAS 1 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Estimado Doctor (a): Para la Sociedad Venezolana de Neurología y el Comité organizador de las “V Jornadas Nacionales de Neurología Tropical y Neuroinfección”, les es muy grato compartir con usted una vez más en el marco de nuestras jornadas, donde se disertarán sobre diversos temas relacionados con la patología Neurológica en el trópico. En momentos como este donde en nuestro país hay en nuevo orden de ideas, resulta un gran reto y sobretodo un gran compromiso realizar este tipo de eventos, por ello apreciamos de sobremanera su presencia y solidaridad. Esperamos que su estadía en la ciudad de Maracay, sea no solo de enriquecimiento científico sino de crecimiento personal y humano, Feliz estadía y pronto regreso. COMITÉ ORGANIZADOR V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN SOCIEDAD VENEZOLANA DE NEUROLOGÍA CAPITULO ARAGUA 2 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 INDICE No. LCR: INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES. PREVENÇÃO DA CEFALÉIA PÓS PUNÇÃO LOMBAR Dr. José Antonio Livramento 1 EFECTO NEUROTRÓPICO DEL VIRUS DENGUE Dr. Celso Ramos y Colaboradores 4 MENINGITES CRÔNICAS Dr. José Antonio Livramento 5 IMÁGENES EN NEUROCISTICERCOSIS Dr. Ernesto Hernández L. 7 NEUROCISTICERCOSE: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ATUAL Dr. José Antonio Livramento 8 MANIFESTACIONES CLÍNICAS DE LA LEPTOSPIROSIS Dra. Urania Rodríguez 11 LEPTOSPIROSIS EN VENEZUELA: ESTADO ACTUAL Y TRATAMIENTO Dra. Liliana A de Aguirre., Carmen Tovar., Eneida López 13 DENGUE. SITUACIÓN ACTUAL EN VENEZUELA Dra. Iris Villalobos de Chacón 15 DIAGNOSTICO VIROLOGICO EN NEUROLOGIA Lic. Clovis Vásquez O. 16 NEURO-IMAGEN EN INFECCIONES VIRALES DEL SISTEMA NERVIOSO CENTRAL Dr. Salvador Malavé Quintero. 17 PCR COMO PROCEDIMIENTO DIAGNÓSTICO EN NEUROLOGÍA. Dra. Noris Rodríguez 18 SITUACIÓN ACTUAL DE LAS ENCEFALITIS EQUINAS EN VENEZUELA Dra. Gladys Medina 20 MANIFESTACIONES CONDUCTUALES DE LA ENCEFALITIS Dr. Carlos Navas 22 PARAPARESIA ESPÁSTICA TROPICAL/MIELOPATIA ASOCIADA AO HTLV-I: EPIDEMIOLOGIA, CLÍNICA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. Dr. Abelardo Araújo, 23 3 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DO HTLV-2. Dr. Abelardo Araújo, ESQUISTOSOMIASIS EN VENEZUELA, SITUACIÓN ACTUAL. Ing. Héctor Sojo Tiberio 24 AMIBAS DE VIDA LIBRE AGENTES DE ENFERMEDAD EN EL HUMANO: UNA BÚSQUEDA TEMPRANA ES UNA POSIBILIDAD DE VIVIR. Lic. Eva Pérez de Suárez; María Virginia Pérez de Galindo; Carmen Guzmán de Rondón 26 GRANULOMA OU NEOPLASIA? LCR: ASPECTOS DIAGNÓSTICOS Dr. José Antonio Livramento 34 ENFERMEDADES POR PRIONES Dr. Alipio Hernández F. 36 COMPLICACIONES NEUROLÓGICAS DEL SIDA EN LA INFANCIA Dr. Oscar O. Valbuena G. 37 MANIFESTACIONES NEUROLÓGICAS DE LA MALNUTRICIÓN Dra. Ingrid Soto de Sanabria 40 MENINGITIS BASADA EN EVIDENCIAS Dr. Roque Aouad T. 41 MANEJO DE LAS INFECCIONES DEL SNC EN EL PACIENTE CRÍTICO PEDIÁTRICO EN U.T.I.P. Dr. Luis Ernesto Maldonado 43 MANEJO DE HIPERTENSIÓN ENDOCRANEANA EN U.T.I.P. Dr. Luis Ernesto Maldonado 44 IMAGENOLOGIA ACTUAL DE LA NEUROINFECCION Dr. Oscar Tenreiro 46 INMUNOPATOGENENESIS DE LA ESCLEROSIS MULTIPLE Dr. Víctor Rivera 46 UTILIDAD DE LAS IMÁGENES EN ESCLEROSIS MÚLTIPLE Dr. Ernesto Hernández L. 48 ESCLEROSIS MÚLTIPLE INFANTO-JUVENIL Dr. Agustin D’ Onghia C., Dra. Morela Rojas ESCLEROSIS MULTIPLE Y SINDROMES VASCULITICOS: DIAGNOSTICO DIFERENCIAL Dra. Sleygh Castillo Castillo 50 TRATAMIENTO INMUNOMODULADOR Dr. Víctor Rivera 54 25 51 4 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 MENINGITIS POR NEUMOCOCO: RESISTENCIA BACTERIANA Y TRATAMIENTO. Dra. María Alejandra Corredor INFECCIÓN DE DERIVACION Dr. Roque Aouad T. INTERNA DEL 56 LCR 57 MENINGITIS POR TBC: APROXIMACION DIAGNOSTICA Y TERAPEUTICA. Dra. María Alejandra Corredor 58 COMPLICACIONES NEUROQUIRÚRGICAS DE LAS MENINGITIS BACTERIANA. Dr. Abraham Krivoy 59 SIDA. TRANSMISIÓN VERTICAL Dra. Marlene Carneiro 63 5 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 JUEVES 24/0CTUBRE/2002 SALÓN 1 LCR: INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES. PREVENÇÃO DA CEFALÉIA PÓS PUNÇÃO LOMBAR Dr. José Antonio Livramento Centro de Investigaciones en Neurología Facultad de Medicina Universidad de Sao Paulo, Brasil. O exame do Líquido Cefalorraquidiano (LCR) esta indicado praticamente em todas as moléstias do sistema nervoso central. É indispensável nas doenças infecciosas e inflamatórias, desmielinizantes, neoplasias, síndrome de hipertensão intracraniana com exame de imagem normal, processos vasculares, arterites e quadros demencias. É útil também para acompanhamento da atividade e tratamento da doença apresentada pelo paciente São contraindicações formais do exame: síndrome de hipertensão intracraniana com efeito de massa não investigada e não tratada; distúrbios de coagulação marcantes; infecções locais. São contraindicações contigênciais aquelas relativas as limitações técnicas no processamento do exame devido a laboratórios não preparados para a realização do exame. Sendo procedimento diagnóstico invasivo o exame do LCR só pode ser realizado após assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) pelo doente ou por seu representante legal de acordo com normas atuais adotadas pelo Conselho Nacional de Saúde do nosso país. Poderão ocorrer situações especiais que comportem adaptações particulares do procedimento geral. Tais situações são: (a) se o paciente tiver menos de 16 anos, o TCLE deve ser assinado por seus pais ou, na eventualidade de inexistência deles, pelo seu parente mais próximo ou pelo seu responsável; (b) 6 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 se o paciente for maior de 16 e menor de 21 anos, a assinatura do TCLE deve ser feita pelo paciente e por um dos pais ou pelo responsável, presentes no local; (c) se o paciente e/ou responsável forem analfabetos, o documento deverá ser lido em voz alta para o paciente e seu responsável na presença de duas testemunhas, que também assinarão o documento; (d) se o paciente for deficiente mental e incapaz de manifestar sua vontade, será necessária a anuência expressa de seu representante, que deverá assinar o documento. A assinatura do TCLE pode ser dispensada em situações nas quais há diminuição substancial da capacidade de consentimento do paciente, como em infecções do sistema nervoso, doenças cerebrovasculares, estado de mal epiléptico, intoxicações exógenas. A assinatura do TCLE por parte do paciente não isenta o médico da responsabilidade profissional por eventual prejuízo ao paciente, em decorrência do ato da punção para coleta de LCR. Atualmente com o uso de agulhas descartáveis tipo Quincke ou Ponta de Lápis a via de coleta do LCR recomendada em todo o mundo é a lombar. A ocorrência de cefaléia pós-punção lombar é universal e vem motivando estudos a respeito em diversos países, com a finalidade de minimizar sua freqüência e gravidade. Apesar disso, não há registros na literatura que postulem, sequer como possibilidade, a utilização da via cisternal como alternativa. É difícil saber se isso se deve à falta de experiência dos profissionais da área para realizar esse tipo de punção ou se, ao contrário, a falta de experiência decorre exatamente dos riscos potenciais envolvidos na punção cisternal. A cefaléia pós-punção ocorre com maior freqüência em mulheres magras e jovens, entre 15 a 40 anos de idade, sobretudo quando apresentam cefaléia crônica. Sua freqüência e gravidade diminuem significativamente: (a) quando o paciente é previa e pessoalmente informado pelo médico, sobretudo quando é possível estabelecer entre ambos uma relação de confiança; (b) quando se utilizam agulhas tipo Quincke de calibre fino, de preferência 22 G; (c) quando se introduz a agulha com o bisel colocado paralelamente ao eixo mais longo da 7 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 coluna (crânio-caudal), com o mandril devidamente posicionado; (d) quando se executa a punção sem intercorrências, que, quando acontecem, podem resultar em perfurações adicionais da meninge; (e) quando se reintroduz o mandril na agulha antes de retirá-la mesmo em agulhas tipo Quincke; (f) quando o paciente permanece em repouso, ainda que relativo, durante algumas horas após a punção. A utilização de agulhas ditas atraumáticas ou em ponta de lápis, sejam os modelos de Sprotte ou de Withacre, é recomendada sobretudo em pacientes que apresentam maior risco de cefaléia pós-punção. Seu uso, entretanto, ainda é muito restrito; (a) pelo custo, substancialmente mais elevado; (b) pela dificuldade de manejo e pelo risco de perfurar a dura-máter com a agulha guia; (c) pela falta de evidência objetiva quanto à sua eficácia nas punções lombares para diagnóstico. Esta eficácia é comprovada por critérios objetivos apenas em procedimentos anestésicos, em que se utilizam agulhas muito mais finas. Estas agulhas de calibre muito fino são, entretanto, inadequadas à prática da raquimanometria, o que inviabiliza seu uso em punções com finalidade diagnóstica. Frente a estas considerações, há, em outros países, recomendações consensuais quanto ao ato da punção para coleta de LCR. A Academia Brasileira de Neurologia postula que elas sejam também adotadas no Brasil. Tais recomendações são: (a) a via preferencial e rotineira de coleta de LCR é a via lombar; (b) devem ser utilizadas agulhas calibre 22G (preferencialmente) ou 21G; (c) em grupo restrito de pacientes (aqueles com risco mais elevado de cefaléia pós-punção) deve ser considerada a possibilidade de utilizar as agulhas atraumáticas ou em ponta de lápis; (d) devem ser tomados os cuidados técnicos para que a ocorrência de cefaléia seja reduzida à sua expressão mínima; (e) excepcionalmente e em situações particulares, cabe ao médico responsável decidir a utilização da via cisternal como alternativa. Como corolário, é recomendável que o paciente receba, por escrito, texto contendo recomendações específicas quanto aos procedimentos a adotar após a 8 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 punção, sendo-lhe facilitado, em caso de necessidade, o contato com o médico responsável pela coleta ou representante da Instituição em que ela foi realizada. EFECTO NEUROTRÓPICO DEL VIRUS DENGUE Dr. Celso Ramos y Colaboradores Centro de Investigaciones sobre Enfermedades Infecciosas, Instituto Nacional de Salud Pública. Av. Universidad 655, Col. Santa María Ahuacatitlán, 62508 Cuernavaca, Morelos, MEXICO. El dengue pertenece a una Familia (Flaviviridae) de virus neurotrópicos, no obstante el cuadro clínico mas común que se asocia con la infección por los virus dengue (4 serotipos) es el de la Fiebre por Dengue y sus manifestaciones severas (Fiebre Hemorrágica por Dengue/Síndrome de Choque por Dengue). Sin embargo en algunos brotes de dengue se han reportado alteraciones neurológicas que sugieren un efecto del virus en el Sistema Nervioso Central (SNC). En ratones infectados experimentalmente se ha mostrado que la susceptibilidad a la infección es dependiente de la edad y el análisis histológico muestra necrósis en diferentes regiones del cerebro y una leve reacción inflamatoria. Diversos estudios han demostrado que algunas Interleucinas participan en la protección del SNC contra algunas infecciones por virus, sin embargo, su sobreproducción se puede asociar con procesos neuropatológicos. Los estudios de la infección in vivo e in vitro, muestran la presencia del virus en algunos tipos particulares de neuronas, lo que sugiere que esta selectividad se puede deber a la presencia de receptores específicos para los virus. En esta oportunidad presentaremos los resultados de los trabajos de investigación que hemos realizado sobre el efecto neurotrópico del virus dengue, y que están enfocados a los siguientes aspectos: a) Infección experimental en ratones y la expresión de mRNA en el cerebro de mediadores inmunes (Interleucinas), b) Análisis del receptor para el virus dengue en líneas de neuronas humanas y de ratón, y c) Estudio de un caso fatal de Fiebre Hemorrágica por 9 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Dengue donde se demuestra la presencia del virus dengue (serotipo 4) en diversas células del cerebro. Este trabajo resalta la importancia del efecto neurotrópico del virus dengue que coadyuvará a comprender la neuropatogénesis de la infección en humanos. MENINGITES CRÔNICAS Dr. José Antonio Livramento Centro de Investigaciones en Neurología Facultad de Medicina Universidad de Sao Paulo, Brasil Por definição meningite crônica é uma síndrome inflamatória meníngea que persiste por período maior que 4 semanas. A meningite crônica não é síndrome rara; ela é responsável por 10% das apresentações de todas as meningites. Apresenta alta morbidade e mortalidade. Nos melhores serviços de Neuroinfecção, 1/3 dos pacientes com meningite crônica permanecem sem diagnóstico etiológico. Na atualidade quem mais estuda as meningites crônicas é Patrícia K. Coyle da Stony Brook, Universidade Estadual de Nova York; nesta apresentação serão enfocados os seus trabalhos sobre o assunto. O diagnóstico de meningite crônica é sempre feito levando em conta 3 aspectos principais: quadro clínico, neuroimagem e exame do líquido cefalorraquidiano. O quadro clínico de meningite crônica ao contrário da meningite bacteriana ou viral aguda, é insidioso levando algumas semanas para a sua instalação. Mais de 50% dos pacientes apresentam astenia, cefaléia, anorexia, náuseas, rigidez de nuca, febrícula e às vezes confusão mental e letargia. Outros sintomas menos freqüentes são: coma, obnubilação, sinais neurológicos focais, paralisia de nervos cranianos, tonturas e convulsões. Na história clínica de um paciente com meningite crônica deve ser sempre investigado: fatores de risco, antecedentes epidemiológicos, doenças sistêmicas, viagens recentes e sinais de infecção em 10 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 outros órgãos como: pulmão, pele, fígado, baço, articulações, linfonodos e lesões retinianas. Segundo Patrícia K. Coyle as causas das meningites crônicas podem ser infecciosas e não infecciosas. A abordagem clínica diagnóstica de um paciente com meningite crônica é difícil e onerosa. Rx de tórax e de articulações devem sempre serem solicitados. Ressonância nuclear magnética e tomografia computadorizada de crânio com contraste são obrigatórias. As imagens mais freqüentes observadas são: espessamento meníngeo, abscessos, granulomas, cistos, hidrocefalia, aracnoidites, e por vezes edema cerebral. No entanto na maioria das vezes são inespecíficas não levando ao agente etiológico. Exceção é feita na neurocisticercose quando podemos observar a presença de cisto com excólex visível. Hemograma, pesquisa de função renal e hepática também devem ser solicitados. Na suspeita clínica de sarcoidose a enzima conversora da angiotensina deve ser pesquisada. Culturas de urina, escarro e biópsia de pele, meninges e medula óssea também podem auxiliar o diagnóstico em algumas ocasiões. No entanto o exame complementar principal para o diagnóstico das meningites crônicas continua a ser o Líquido Cefalorraquidiano (LCR). Este é sempre alterado. Nas meningites crônicas as alterações gerais do LCR são: pressão inicial elevada, pleocitose moderada com presença de células mononucleares e polinucleares e frequentemente presença de eosinófilos; hiperproteinorraquia acompanhada de hipergamaglobulinorraquia por vezes com reação oligoclonal; hipoglicorraquia, aumento do teor de lactato; aumento do teor da adenosina deaminase. Nas meningites crônicas não infecciosas mais freqüentes destacamse a carcinomatose meningea e as invasões do sistema nervoso nas leucemias e linfomas. Nestas a presença de células neoplásicas é o padrão ouro de diagnóstico. Nos tumores primários do sistema nervoso central a presença de células neoplásicas ocorre em 30% dos casos. Em tumores metastáticos de 20 a 60%. Em leucemias e linfomas ao redor de 70%. Punções repetidas (3) aumentam a sensibilidade para 80%. Além da presença de células neoplásicas, marcadores 11 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 celulares e humorais pesquisados no LCR auxiliam também o diagnóstico. As meningites crônicas infecciosas mais freqüentes no nosso o meio são: tuberculose, criptococose, histoplasmose, sífilis e cisticercose. O tratamento das meningites crônicas depende de sua etiologia e deve ser sempre conduzido caso a caso. Na maioria ele é longo e oneroso para os pacientes. A profilaxia de alguns agentes etiológicos que assolam os países menos desenvolvidos como a neurocisticercose, e as doenças infecciosas sexualmente transmissíveis é a melhor forma de evitar o aparecimento de uma meningite crônica. IMÁGENES EN NEUROCISTICERCOSIS Dr. Ernesto Hernández L. Médico Radiólogo ASODIAM Hospital Central de Maracay La neurocisticercosis es una zoonosis que aún se encuentra en los países tropicales y que tiene estrecha relación con los hábitos higiénicos y el ambiente que se encuentra en países como México, Brasil, Venezuela y otros países latinoamericanos, especialmente aquellos donde la pobreza económica crítica y de hábitos higiénicos es más evidente. Es una enfermedad del ambiente tropical por excelencia. El neurocisticerco es la forma intermedia en el ciclo vital de la tenia solium cuyo hospedero definitivo es el cerdo, y el hombre, por circunstancias ya referidas resulta el huésped accidental del parásito. En nuestro medio todavía se ve con cierta frecuencia y en muchos casos su planteamiento diagnóstico es incidental. Los trabajos de ESCOBAR y cols. han planteado una pauta diagnóstica y terapéutica, usándose actualmente en la clasificación por imágenes: forma quística inactiva, forma coloidal activa, forma granulomatosa también activa y la forma calcificada, inactiva. 12 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Hemos hecho una revisión de algunos casos por tomografía y por resonancia magnética bien demostrativos. También se muestra una forma racemosa característica. La administración de contraste tanto en tomografía como en resonancia ayuda en la determinación de forma activas e inactivas. Aunque los exámenes paraclínicos, especialmente la evaluación del LCR, ayudan junto al cuadro clínico al seguimiento de cada caso, los métodos de diagnóstico por imagen son de gran ayuda en la evaluación post-terapéutica y en la evolución pronóstica de la enfermedad. Sólo la mejoría de las condiciones educativas de la población especialmente en el medio rural, la adecuada disposición de excretas, medidas higiénicas generales, el adecuado uso de agua potable y el mejor entorno habitacional pueden ayudar a la erradicación de esta y muchas otras enfermedades tropicales, es por tanto, responsabilidad exclusivamente humana la resolución del problema. Palabra clave: Neurocisticercosis, Neuroinfección, Diagnóstico por Imágenes. NEUROCISTICERCOSE: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ATUAL Dr. José Antonio Livramento Centro de Investigaciones en Neurología Facultad de Medicina Universidad de Sao Paulo, Brasil. A neurocisticercose (NC): (a) é doença crônica, marcada por longos períodos de convivência pacífica entre parasita e hospedeiro; (b) freqüentemente apresenta lesões múltiplas, com cisticercos em fases diferentes de evolução biológica; (c) o processo inflamatório decorrente da degeneração dos parasitas desempenha papel relevante na atividade clínica da doença; (d) as manifestações clínicas são muito variáveis, desde formas habitualmente benignas, como a 13 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 epilepsia, até formas mais graves, como a hipertensão intracraniana e as vasculopatias; (e) formas clínicas menos freqüentes, ditas cicatriciais ou sequelares, como a aracnoidite e formas menos reconhecidas, embora de elevada prevalência, como a depressão, apresentam morbidade muito significativa. O diagnóstico da NC é sempre feito através do quadro clínico, antecedentes epidemiológicos, exames de neuroimagem (TC e RNM) e exame do líquido cefalorraquidiano. A NC é doença polimorfa, de grande complexidade e de impacto muito diversificado na qualidade de vida das pessoas. É, por isso, difícil imaginar esquemas lineares de tratamento, considerando como sucesso o número de parasitas que calcificaram e/ou as imagens que eventualmente desapareceram. Isso certamente tem valor para estimar o efeito parasiticida de uma medicação. Mas apenas isso. Serão considerados nesta apresentação: (a) o tratamento com drogas parasiticidas; (b) o uso de drogas anti-inflamatórias; (c) o uso de medicação sintomática. 1. as drogas parasiticidas e suas dosagens Existem duas drogas utilizadas na clínica e que têm atividade comprovadamente parasiticida. A primeira é o praziquantel (PZQ), comercializada a partir do início da década de 80 do século passado. A segunda, disponível a partir do final da mesma década, é o Albendazol (ALB). A dose clássica de PZQ preconizada para cisticercos que se localizam no parênquima cerebral é de 50 mg/Kg/dia por 21 dias. A dose de ALB habitualmente utilizada para situações semelhantes é de 15 mg/Kg/dia durante 8 dias. Pela possibilidade de poderem essas drogas desencadear ou intensificar a ocorrência de fenômenos inflamatórios no sistema nervoso, é recomendável sua utilização em regime de internação hospitalar. É possível identificar grupos em que a internação hospitalar é especialmente recomendada: (a) quando existe atividade inflamatória já caracterizada, através de exames de imagem e/ou LCR; (b) quando há sinais prévios de hipertensão intracraniana; (c) quando os cistos são 14 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 numerosos e/ou de tamanho mais expressivo; (d) quando há, associadamente, cistos em espaço continente do LCR. Em outras eventualidades, o tratamento costuma ocorrer sem problemas, podendo ser feito em regime ambulatorial. No grupo de trabalho de doenças infecciosas do sistema nervoso do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (GTDI), quando há indicação de tratamento parasiticida, é preconizado o uso de ALB nas dosagens clássicas e pelo período clássico (15 mg/Kg/dia) durante 8 dias. 2. o uso de drogas antiinflamatórias Como em outras doenças infecciosas do SN, o processo inflamatório desencadeado pela liberação de antígenos do parasita, relacionado ou não ao uso de drogas parasiticidas, parece mais agressivo e apresentar maior morbidade do que a própria presença do parasita. Por esse motivo, têm sido utilizados classicamente medicamentos com atividade antiinflamatória no tratamento da NC. Atualmente, há duas drogas com efeito antiinflamatório em NC: os corticosteróides e os anti-histamínicos. Atualmente, são preconizados em pacientes com processo inflamatório do sistema nervoso relacionado à NC: (a) doses baixas de dexametasona (habitualmente 0,75 a 1,5 mg/dia, podendo atingir o máximo de 4 a 6 mg/dia, excepcionalmente); (b) utilização intermitente dos corticosteróides, sempre por períodos curtos (até duas semanas, com retirada rápida). No final da década de 1980, Agapejev começou a utilizar no Brasil drogas anti-histamínicas no tratamento do processo inflamatório relacionado à NC, como coadjuvante ao tratamento com parasiticidas. De modo isolado, dificilmente as drogas anti-histamínicas conseguem ação anti-inflamatória eficaz, capaz de manter sob controle os pacientes com NC. Entretanto, a dexclorfeniramina administrada desde o início como tratamento coadjuvante, permite a retirada rápida dos corticosteróides, habitualmente sem perda significativa da ação antiinflamatória inicial. 15 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 A dexclorfeniramina é medicação de baixo custo, tem poucos efeitos colaterais e pode ser utilizada cronicamente (até por muitos meses) sem complicações significativas. O uso contínuo de dexclorfeniramina, na dose de 6 a 12 mg/dia em adultos, como coadjuvante ao tratamento com corticosteróides, pode permitir a manutenção do paciente em controle do processo inflamatório relacionado à NC por longos períodos (meses ou mesmo anos). 3. o uso de medicação sintomática A utilização de drogas anti-epilépticas em pacientes com NC segue exatamente os mesmos critérios preconizados para pacientes cujas crises não estão relacionados à NC. Outras drogas como os antidepressivos são usados também na NC pois, quadros depressivos são freqüentes. JUEVES 24/0CTUBRE/2002 SALÓN 2 MANIFESTACIONES CLÍNICAS DE LA LEPTOSPIROSIS Dra. Urania Rodríguez Hospital Central de Maracay La leptospirosis en una enfermedad zoonótica importante que afecta a los humanos en todos los continentes, tanto en contextos urbanos como rurales y en climas tropicales y templados. La leptospirosis es una enfermedad del ambiente cuya transmisión depende de la interacción entre humanos y reservorios mamiferos (ratones, perros, gatos, cochinos) y se ha identificado en los años 90 como enfermedad infecciosa emergente (1). 16 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Desde el punto de vista clínico los pacientes presentan síntomas bifásicos; se inicia con fiebre (82%), malestar general, cefalea (74.3%), mialgias (21.8%) conjuntivitis hemorragia (48.7%). (2). En una segunda fase suele asociarse, con mejoría parcial de los sintomas iniciales, ictericia, hepatomegalia e insuficiencia renal. El compromiso renal es muy frecuente, a veces temprano y esta caracterizado por nefritis tubulo-intestinal y disfunción tubular, inducida por un componente tóxico de la membrana externa seguidas de proteinuria y los valores de potasio sérico en el momento del ingreso se relacionen con la mortalidad intra hospitalaria (mayor potasio mayor mortalidad). (4). El compromiso pulmonar como insuficiencia respiratoria aguda, asociada o no a disfunción orgánica, manifestada por disnea, tos, hemoptisis, en la gran mayoría amerita ventilación mecánica y la taza de mortalidad es de 51% (5.6). En la infección de leptospirosis, pueden observarse niveles elevados de Anticardiolipinas, vasculitis, trombocitopenia y uremia, que pueden ser los responsables de las alteraciones hemorrágicas y principal causa de muerte en la leptospirosis severa. En paciente con leptospirosis, a las primeras 24 horas de hospitalización, pueden observarse alteraciones cardíacas caracterizadas por alteraciones electrocardiográficas en un 68.2%. La arritmia mas frecuente es la Fibrilación auricular, observándose también alteraciones de repolarización ventricular y bloqueo A-V de primer grado (7). La neuroleptospirosis se presenta principalmente como meningitis aséptica, en 68% de los casos y muy raramente como forma primaria (8). Otras manifestaciones son: mielorradiculapatia, mielopatia, polineuropatia, meningoencefalitis hemorragia intracerebral, disfunción cerebelosa, iridociclitis y temblor / rigidez. Los hallazgos del líquido cefalorraquideo en meningitis, son normales hasta el 4to o 5to día de la enfermedad, cuando aparece pleocitosis moderado de 15 a 100 células. Inicialmente puede predominar los granulocitos, pero luego cambia la respuesta celular y predominan los linfocitos. El incremento de las proteínas puede retardarse y puede alcanzar hasta 100 mg/dl. Un incremento de gamma globulinas puede reportarse. Los niveles de glucosa se 17 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 encuentran bajos. En raros casos se han reportados parálisis facial periférica en fase de convalecencia y papilitis por leptospirosis ( 9,10). La forma mas severa de la enfermedad se presenta con fiebre elevada, ictericia intensa, diátesis hemorrágica disfunción hepática y renal, cambios en el estado mental y colapso cardiovascular; todas estas condiciones se asocian con elevada mortalidad. No existe relación entre los serotipos de la leptospira y síndromes clínicos específicos. LEPTOSPIROSIS EN VENEZUELA: ESTADO ACTUAL Y TRATAMIENTO Liliana A de Aguirre*., Carmen Tovar*., Eneida López** * Instituto de Investigaciones Veterinarias Maracay ** Instituto Nacional de Higiene "Rafael Rangel" Caracas La leptospirosis es una antropozoonosis muy difundida mundialmente propia de diversas especies de mamíferos silvestres y domésticos. En el hombre es una de las principales endemias de los centros rurales y urbanos de algunos países de Latinoamérica y ha venido en aumento en los últimos años, por un lado en países en donde por más de tres décadas se ha descrito y se ha transformado en una endemia de perfil estacionario climático y en aquellos sin antecedentes de registro donde se han presentado recientemente brotes explosivos , como fue el caso en Nicaragua en 1995. La leptospirosis patógenas pertenecientes es una enfermedad causada por espiroquetas al género Leptospira al cual pertenecen los microorganismos causantes de la enfermedad y que incluye numerosas cepas o serovariedades indistinguibles desde el punto de vista inmunológico y biológico, y solamente mediante pruebas de laboratorio como son: prueba de aglutinación cruzada y análisis de restricción con endonucleasa , han permitido identificar 25 serogrupos de leptospiras interrogans y 217 serovars patógenos, los cuales son capaces de producir una enfermedad aguda, sistémica y febril tanto en el hombre 18 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 como en los animales. La enfermedad puede ocurrir en forma esporádica o de brotes epidémicos como consecuencia de la exposición a aguas contaminadas con orinas de ratas u otros animales infectados. Los roedores que viven en las habitaciones humanas o en sus alrededores y los animales domésticos son los reservorios y la fuente más importante de infección que se puede presentar de diversas maneras: una forma febril subclínica y anícterica frecuentemente etiquetada como "Síndrome gripal"; o un cuadro clínico grave ícterico con una alta letalidad denominada "enfermedad de Weill". Cualquier serovar puede ocasionar las diversas formas de la enfermedad. Durante años, esta enfermedad se consideró como confinada a determinadas áreas geográficas, pero en los actuales momentos está bien demostrado que aparece en todas las partes del mundo a pesar de que no ha sido notificado en todos los países y aún no se tiene conocimiento exacto de la magnitud del problema. En Venezuela , la incidencia en animales, que son la fuente de contaminación para el hombre es elevada. En humanos en los últimos 10 años la casuística a nivel nacional ha oscilado entre un 20 y 30% con cierta excepción para el año 1997 donde se presentó un brote en el estado Carabobo con dos decesos se incremento a un 37% ; en 1998 (32%) en 1999 (28%); 2000 (23% ) y 2001 (18%) ; la mayoría de los casos presentados son anictéricos siendo icterohaemorragiae el serovar frecuente y en orden de importancia: hardjo, tarassovi, hebdomadis . mas El tratamiento básicamente es antibiótico terapia por vía oral para el caso de infecciones no complicadas que no requieran hospitalización, en caso de pacientes hospitalizados debe de aplicarse tratamiento endovenoso con Penicilina G y terapia de soporte para las complicaciones severas. Palabras claves: antropozoonosis, interrogans, icterohaemorragiae, incidencia DENGUE. SITUACIÓN ACTUAL EN VENEZUELA Dra. Iris Villalobos de Chacón 19 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Médico Epidemiólogo del Hospital Central de Maracay Integrante de la Comisión Nacional de Dengue del MSDS Asesora de Dengue/ DH de la OMS/OPS para Latinoamérica Situación mundial de Dengue: Las infecciones causadas por los virus de dengue (los 4 serotipos D1,D2, D3, D4) mantienen más de 100 países con casos de Dengue (D) y Dengue Hemorrágico (DH) en forma endémica, especialmente los de zonas tropicales y subtropicales de las Américas, Asia, Sudooriental, Mediterráneo Oriental, Africa y el Pacífico Occidental estimándose que 21.500 millones de personas están en riesgo de enfermarse. El dengue se propaga rápidamente en las poblaciones que carecen de adecuado abastecimiento de agua y saneamiento básico del medio ya que allí se encuentra se encuentran las condiciones para la proliferación de los criaderos del mosquito transmisor de la enfermedad, Aedes Agypti. La magnitud del D y DH, alcanzó grandes cifras en 1998 cuando 56 países (casi una pandemia) notificaron 1.200.000 casos de 24.000 fallecimientos predominando la edad infantil. En Venezuela: Los registros de dengue datan en el MSDS desde 1950, incrementándose en las décadas de los 60, 70, y 80 por infección de D1. Sin embargo es a finales del año 89 cuando emerge el Dengue Hemorrágico debido a la introducción de los virus D2, Proveniente del Asia, y se ven afectados inicialmente los infantes con formas severas de Shock, sangramiento y muerte. Fue en el Estado Aragua ( Hospital Central de Maracay ) donde se diagnosticaron los primeros casos y fallecido. Esta primera Epidemia de DH transcurre entre Octubre de 1989 y Marzo 1990 y se notificaron 12.000 casos con 70 fallecimientos (menores de 15 años). Fue la 2da epidemia de DH notificada en América, que alertó a otros países latinoamericanos para la búsqueda y reconocimiento de DH. En los años 91,93,95, se repiten los brotes epidémicos de esta enfermedad, en el 95 se registran 32.000 casos debidos a la introducción del virus D4. En el año 97 y 98 ocurrieron 2 fenómenos meteorológicos, el fenómeno del niño y luego la niña lo que predispuso una acelerada reproducción vectorial y esto causó una situación 20 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 de epidemia de 43 semanas con 60.000 casos y 62 fallecidos . En el año 2.000 se introduce el virus D3, altamente epidémico, el cual se extendió de los estados centrales a orientales y occidentales, ocasionando una epidemia en el 2001 con 81.000 enfermos (15+). En este año se han notificado 31.634 casos sin fallecidos. El Estado Aragua se convirtió a partir 1989 en el piloto de esta entidad mosologica, por ser una de las áreas geográficas mas afectadas, y con mayor número de especialistas trabajando en la lucha contra el dengue tanto en los aspectos clínicos en el Hospital Central de Maracay , como con el Laboratorio especializado de Dengue, convirtiéndose en un verdadero centro de capacitación e investigación nacional e internacional. DIAGNOSTICO VIROLOGICO EN NEUROLOGIA Lic. Clovis Vásquez O. Instituto Nacional de Higiene “Rafael Rangel” Departamento de Virología El diagnóstico virológico puede realizarse en base a tres procedimientos: a) Detección directa de agente viral. b) Cultivo y aislamiento del agente viral en sistemas susceptibles apropiados. c) Medida de la respuesta inmunológica humoral, como evidencia de una infección por un agente viral. d) Carga Viral. 1.- Detección Directa: Implica la detección de antígenos virales en células, usando técnicas inmunológicas, tales como anticuerpos monoclonales, ELISA y Citoinmunohistoquímica. Mediante estas técnicas se pueden detectar virus tales como: Herpes simplex, virus Varicela zoster, Virus Respiratorios, Rabia, Fiebre Amarilla, VIH: Se puede realizar la detección del material genético viral, utilizando la amplificación por la Técnica de Reacción en Cadena de la Polimerasa (PCR) o por 21 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 hibridación de ácidos nucléicos. Es posible la detección de virus, tales como Dengue, Arenavirus, Polio, Rabia, Enterovirus – No Polio, VIH, Citomegalovrus, Virus Herpes simplex, Encefalitis Equina Venezolana y Hantavirus. 2.- Aislamiento Viral: Utilizando cultivos celulares susceptibles, se puede lograr el aislamiento e identificación de virus tales como: Adenovirus, Virus Respiratorios, Dengue, Polio, Enterovirus – No Polio, Virus Herpes simplex, virus Varicela zoster, Citomegalovirus, Arenavirus, Hantavirus, Encefalitis Equina Venezolana, Fiebre Amarilla, Sarampión, Parotiditis, Rabia, Virus del Oeste del Nilo, Rubéola y Arbovirus. 3.- Respuesta Humoral: Consiste en la detección de Inmunoglobulinas Clase específicas tipo IgM e IgG, utilizando técnicas que permitan la determinación cualitativa y cuantitativa de dichos anticuerpos. Dependiendo de la clase y de los niveles de anticuerpos circulantes estudiados, se pueda concluir sobre la presencia de infección aguda, reciente pasada y crónica ocasionada por un agente viral. 4.- Carga Viral: Permite cuantificar la cantidad de partículas virales por mm3, circulantes en el paciente y permite orientar el tratamiento terapéutico del mismo. Es utilizada para virus tales como Virus de la Inmunodeficiencia Humana y Citomegalovirus. NEURO-IMAGEN EN INFECCIONES VIRALES DEL SISTEMA NERVIOSO CENTRAL Dr. Salvador Malavé Quintero. Las manifestaciones imagenológicas en las infecciones virales del Sistema Nervioso Central son diferentes a las observadas en las infecciones por agentes bacterianos u hongos. Esto es debido a su tendencia a producir afecciones difusas y la frecuente ausencia de alteraciones macroscópicas en el parénquima encefálico afectado. Por esta razón, la mayoría de las encefalopatías virales son parecidas y presentan pocas características diferenciales. Las áreas afectadas 22 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 pueden presentar edema, efecto de masa, hiper-intensidad en las imágenes de efecto T2 y ocasionalmente hemorragias petequiales. La encefalitis por virus del Herpes Simple tipo I, la leucoencefalopatía multi-focal progresiva y la encefalopatía por VIH presentan características relativamente específicas. La encefalopatía por virus del Herpes Simple (VHS) tipo I es la forma mas común de encefalitis no epidémica. Afecta principalmente las regiones sub-frontal y temporal profunda. El papel principal de los métodos imagenológicos en la evaluación de las encefalitis virales es para confirmación del diagnóstico, indicar el mejor sitio para biopsia encefálica, en aquellos casos donde este indicada; y descartar el diagnóstico de absceso o tumor encefálico. El diagnostico temprano es necesario para iniciar un tratamiento efectivo. Las infecciones virales congénitas del Sistema Nervioso Central se incluyen el vocablo ingles “Torch” y representan la Toxoplasmosis, otros, Rubéola, Citomegalovirus y Herpes Simple. A diferencia de la infección por virus del Herpes Simple tipo I, la encefalitis por VHS tipo II es una Panencefalitis. Esta infección se puede adquirir trans-placentaria o durante el paso por el canal del parto. El VHS presenta marcado potencial neurotrópico y teratogénico, asociándose a microcefalia, calcificación intra-craneal, micro-oftalmia y displasia retiniana PCR COMO PROCEDIMIENTO DIAGNÓSTICO EN NEUROLOGÍA. Dra. Noris Rodríguez Instituto de Biomedicina, Facultad de Medicina Universidad Central de Venezuela La reacción en cadena de la Polimerasa (PCR) es una técnica que consiste en la amplificación in vitro de secuencias específicas de ADN debido a la extensión simultanea de un fragmento de ADN complementario a dos primers seleccionados de acuerdo con la estructura del ADN de la célula o blanco a investigar. El uso de la PCR fue muy limitado hasta el descubrimiento de la Polimerasa termoestable (Taq Polimerasa). La DNA Polimerasa lleva a cabo la síntesis de una 23 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 cadena complementaria en la dirección 5´ - 3´ , utilizando una cadena sencilla de ADN, pero comenzando por una región de doble cadena. Los requerimientos de la reacción son muy simples: deoxinucleotidos para proveer la energía y los nucleótidos para la síntesis de ADN; enzima (Polimerasa), primers (cadenas cortas de nucleótidos), blanco (ADN o ARN) y un buffer conteniendo magnesio. El elemento que hace posible la reacción son los primers de los cuales depende la sensibilidad y especificidad de la reacción y para cuyo diseño es indispensable conocer la secuencia de nucleótidos del ADN del organismo objeto del estudio. La PCR es hoy día ampliamente aplicada como un test de laboratorio para el diagnóstico de una amplia variedad de enfermedades parasitarias, bacterianas y virales, incluyendo enfermedades del Sistema Nervioso Central, enfermedades genéticas y auto-inmunes, neoplasmas malignos e infecciones. La PCR tiene la habilidad de detectar cantidades mínimas de ADN o ARN contenidas en cualquier tejido o fluido, con esta técnica se ha mejorado la rapidez y fidelidad del diagnóstico, incrementando el entendimiento de la patogénesis y ayudando a identificar los agentes infecciosos de enfermedades antiguamente consideradas como idiopáticas. Adicionalmente la PCR puede ser realizada en una gran variedad de tejidos preservados de diferente manera tal es el caso de muestras de archivo que pueden ser utilizados para proveer importante información epidemiológica. La realización de un diagnóstico rápido y preciso, permite la aplicación del tratamiento adecuado, eliminando de esta manera la practica de exámenes innecesarios e invasivos. Por ejemplo, la aplicación de la PCR en el diagnóstico de la neurosífilis y la tuberculosis del sistema nerviosos central ha ayudado a resolver un problema clínico básico en neurología , el diagnóstico rápido de éstas enfermedades es un factor decisivo para la obtención de una buena respuesta al tratamiento. Se ha demostrado también que la PCR es una herramienta poderosa en la investigación de la meningitis y encefalitis causada por una variedad de virus. En las enfermedades neurológicas se requiere de un diagnóstico rápido y confiable que 24 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 provea una base racional para la aplicación de quimioterapia y limite los procedimientos innecesarios y las terapias irrelevantes. El amplio rango de virus asociados con enfermedades neurológicas incluye: herpes simple, citomegalovirus, varicela –zoster, el grupo de los enterovirus, Epstein Barr, arenavirus y arbovirus entre otros; tomando en cuenta la gran cantidad de virus potencialmente neuroinvasivos y debido a lo limitado del volumen del liquido cerebro-espinal que es la muestra de elección para el diagnóstico, se ha descrito la aplicación del PCR-multiplex; este método brinda la facilidad de poder diagnosticar la presencia de diferentes virus, así como también la presencia de parásitos y bacterias en una sola reacción con la inclusión de diferentes primers en la mezcla de reacción, la presencia de diferentes organismos puede ser identificada por la presencia de productos de PCR de distinto tamaño. En estudios recientes se ha demostrado la utilidad de la técnica para el diagnóstico de pacientes sospechosos de encefalitis, meningitis o meningoencefalitis, obteniéndose el diagnóstico preciso de cada una de estas enfermedades con el consecuente beneficio para los pacientes. SITUACIÓN ACTUAL DE LAS ENCEFALITIS EQUINAS EN VENEZUELA Dra. Gladys Medina Instituto de Investigaciones Veterinarias.CENIAP-INIA Las encefalitis equinas son enfermedades vírales, infecciosas, no contagiosas trasmitidas a los huéspedes susceptibles a través de la picadura de mosquitos infectados. Estas enfermedades están caracterizadas por provocar una inflamación del sistema nervioso central, con manifestaciones clínicas de intensidad variable, que van desde signos subclínicos, hasta neurológicos, con daños reversibles o no y/o muerte. Las encefalitis equinas son producidas por virus RNA de cadena sencilla, con polaridad positiva. Pertenecen al genero de los alfavirus familia Togaviridae. Para el continente americano se conocen tres tipos de encefalitis equinas: 25 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Encefalitis Equina del Oeste circunscrita a Norteamérica, el Complejo de Encefalitis Equina del Este subdividido en: Variantes Norteamericanas y Variantes Suramericanas cada una, con un comportamiento y patrón epidemiológico diferente y el Complejo del Virus de Encefalitis Equina Venezolana subdividido en seis subtipos (I, II, III, IV, V, y VI) y variantes ( IAB, IC, ID, IE, IF, IIIA, IIIB y IIIC). Todos los subtipos y variantes son patógenos para el hombre sin embargo el subtipo I y las variantes AB y C son las responsables de las grandes epidemias que han azotado al país desde su aislamiento en 1936. Las encefalitis equinas tienen dos ciclos de mantenimiento denominados: En enzótico/endémico el cual se produce entre mamíferos silvestres y mosquitos del genero Culex melanoconium, asociado a habitas de bosque húmedo tropical y un ciclo epizótico/epidémico que para el caso de EEV el équido es el huésped amplificador de virus permitiendo la diseminación del virus a través de mosquitos; mientras que para EEE y EEO los équidos son huéspedes terminales de la enfermedad. En Venezuela hasta el presente se reconocen la EEV y EEE como patologías existentes en nuestro país y se conocen las regiones donde estos virus circulan periódicamente a lo largo del tiempo. Durante los últimos 10 años se han presentado 2 brotes de EEV (1992 –1993 y 2000) y una epidemia que afecto a 9 entidades del país produciendo la afección de miles de personas, decenas con lesiones neurológicas y el fallecimiento de al menos 46 personas. Para el caso de EEE en los últimos 10 años se han presentados pequeños focos produciendo mortalidad en equinos en algunas localidades de los estados Miranda, Guarico, Carabobo, Zulia, Yaracuy y Falcon. Se pudo determinar la presencia de anticuerpos inhibitorios de la hemaglutinación y fijadores de complemento en un paciente masculino en la localidad de la Reserva de Capanaparo en el estado Barinas, lo cual puede sugerir que el virus de EEE puede estar circulando en esa zona. Se desconoce cual es el comportamiento de las cepas suramericanas de EEE en los humanos. Palabras Claves: Encefalitis Equinas, Brotes, epidemias, humanos. 26 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 MANIFESTACIONES CONDUCTUALES DE LA ENCEFALITIS Dr. Carlos Navas Hospital Vargas. Caracas El núcleo del síndrome de encefalitis se refiere a un proceso febril agudo con evidencia de afectación meningea, a la que se suman diversas combinaciones de los siguientes síntomas: convulsiones, delirio, confusión, estupor o coma; afasia o mutismo ; signos de lateralización (hemiparesia, asimetría de reflejos tendinoso, signo de Babinski); movimientos involuntarios, ataxia, nistagmo, parálisis ocular. La predominancia de uno u otro hallazgo dependerá del agente causante, de la capacidad de respuesta del huésped, el tratamiento, etc. Mueren de 5 a 20 % de los pacientes con encefalitis viral aguda. En el 20% aproximadamente se observan secuelas como deterioro mental, amnesia, cambios de personalidad, y déficit neurológico focales. Estos datos generales, sin embargo no describen la amplia variación en cuanto a la mortalidad y la incidencia de lesiones tardías que siguen a la infección de diversos virus. VIERNES 25/0CTUBRE/2002 SALÓN 1 27 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 PARAPARESIA ESPÁSTICA TROPICAL/MIELOPATIA ASOCIADA AO HTLV-I: EPIDEMIOLOGIA, CLÍNICA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. Abelardo Araújo, Professor Adjunto de Neurologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e chefe do Centro de Referências em Neuroinfecções e HTLV da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Rio de Janeiro, Brasil A paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV-I (PET/MAH) é a causa mais comum de mielopatias de origem obscura em áreas endêmicas ao vírus T-linfotrópico humano tipo 1 (HTLV-I). Apesar disso estima-se que somente 5% dos indivíduos infectados por este retrovírus desenvolva doença neurológica. Clinicamente os pacientes apresentam uma síndrome medular de evolução crônico-progressiva caracterizada por paraparesia espástica de membros inferiores, associada a piramidalismo nos quatro membros, disfunção esfincteriana e distúrbios sensitivos cordonais posteriores. Freqüentemente associa-se ao quadro puramente medular uma polineuropatia sensitivo-motora, disautonomia, polimiosite e/ou disfunção cognitiva subclínica. Eventualmente estes quadros não-medulares podem surgir isoladamente. Anticorpos específicos anti-HTLV-I são encontrados no soro e no líquido cefalorraquiano (LCR). Ademais, os enfermos podem exibir elevada carga proviral para o HTLV-I no sangue e no LCR, hiperproteinorraquia com bandas oligoclonais e aumento da síntese intratecal de anticorpos, e, à Ressonância Magnética, atrofia da medula torácica e áreas de sinal hiperintenso em T2 na substância branca subcortical. Embora a patogenia da PET/MAH não esteja completamente esclarecida acredita-se que seja devida a um mecanismo imunomediado desencadeado pela invasão do sistema nervoso central por linfócitos CD4+ infectados. Estes linfócitos seriam atacados por células T citotóxicas específicas, com liberação de citocinas proinflamatórias e conseqüente lesão tecidual. Deste modo, o tratamento da doença é feito com medicação sintomática, além de imunomoduladores ou imunossupressores de uso crônico (corticóides, interferon-alfa, azatioprina, etc). Mais recentemente tem-se avaliado a eficácia de medicação anti-retroviral 28 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 específica, especialmente a Zidovudina e a Lamivudina. Aparentemente, mais importante do que o tipo ou a dose da medicação, seria o seu início em fases precoces de doença (janela terapêutica precoce). MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DO HTLV-2. Abelardo Araújo, Professor Adjunto de Neurologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e chefe do Centro de Referências em Neuroinfecções e HTLV da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Rio de Janeiro, Brasil O vírus T-linfotrópico humano tipo 2 (HTLV-II) foi o segundo retrovírus identificado em seres humanos. Sua real prevalência no mundo ainda é desconhecida embora pareça ser menor que a do HTLV-I. As populações mais freqüentemente infectadas pelo vírus são os usuários de drogas endovenosas e algumas tribos indígenas das Américas. Até o momento muito se tem discutido acerca do seu potencial patogênico. Doenças linfoproliferativas (Leucemias atípicas, mycosis fungoides, linfoma T cutâneo), maior susceptibilidade a infecções (pneumonias, abscessos cutâneos, linfoadenopatias inespecíficas) e síndromes neurológicas mal-definidas (mielopatia, ataxia cerebelar, polineuropatias, miopatia, ou, mais freqüentemente, quadros mistos) têm sido associadas ao HTLV-II, embora de forma pouco consistente. De todas estas possíveis associações, as manifestações neurológicas parecem ser as mais consistentes. Apesar disso, vários problemas metodológicos com os trabalhos publicados até o momento impedem conclusões mais definitivas a respeito. Aguardam-se maiores dados da literatura, com maior número de casos estudados sistematicamente e de modo prospectivo, para se chegar a alguma conclusão acerca do real papel neuropatogênico do HTLV-II. ESQUISTOSOMIASIS EN VENEZUELA, SITUACIÓN ACTUAL. Ing. Héctor Sojo Tiberio 29 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Jefe del Programa de Control de la Esquistosomiasis DVESA. Corposalud Maracay, Estado Aragua. La Esquistosomiasis fue descrita por primera vez en Venezuela en el año 1906 por el Doctor Víctor Soto. A partir de esa fecha, se dio inicio a una serie de estudios referentes a esta enfermedad endémica; una vez que se acumuló suficiente información epidemiológica, se creo en 1943, el programa de control de la Bilharziasis adscrito a la dirección de Malariología y Saneamiento Ambiental. La Distribución de esta enfermedad producida por Schistosoma mansoni correspondía en el país a la distribución del hospedador intermediario: Biomphalaria glabrata , en la región centro-norte del país a la que se llamó: área endémica Bilharzígena. Hoy en día, gracias a una serie de labores sostenidas en el tiempo, se logró reducir la transmisión a unos pocos focos aislados en los estados Aragua y Carabobo. El programa de control se realiza a través de un plan integral de actividades que comprende: 1- Acciones contra el Hospedador Intermediario, por medio de inspecciones a colecciones de agua, recolección de moluscos y aplicación de sustancias molusquicidas. 2- Acciones contra el agente etiológico que incluye toma de muestras para coprología y para serología, diagnostico y suministro del medicamento específico. 3- Acciones en el medio ambiente para la eliminación de criaderos del vector. AMIBAS DE VIDA LIBRE AGENTES DE ENFERMEDAD EN EL HUMANO: UNA BÚSQUEDA TEMPRANA ES UNA POSIBILIDAD DE VIVIR. 30 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Eva Pérez de Suárez; María Virginia Pérez de Galindo; Carmen Guzmán de Rondón Escuela de Bioanálisis. Facultad de Medicina. Universidad Central de Venezuela. Se ha demostrado que algunos protozoarios de los órdenes Schizopyrenida, Amoebida y Leptomyxida, específicamente de los géneros Naegleria, Acanthamoeba y Ballamuthia, pueden producir enfermedad en humanos. Jahnes y col. (1957), encontraron una Acanthamoeba en cultivos celulares de riñón de mono usado para preparar la vacuna antipoliomelítica y Cultberson y col (1959) demostraron que la inoculación de amibas de vida libre procedentes de cultivos celulares, en la nariz de ratones y monos, era capaz de producir Meningoencefalitis. A Fowler y Carter (1965) se les atribuye los primeros reportes de amibas de vida libre produciendo meningoencefalitis, quienes basaron su reporte en hallazgos anatomopatológicos en preparaciones de cerebro. Visvesvara y col. (1990), encontraron una amiba en el cerebro de un mandril que falleció a causa orden de una Leptomyxida; meningoencefalitis Visvesvara (1993), y la lo identificó ubicaron como en el Ballamuthia mandrillares. Más recientemente ha sido reportada la Sappinia diploidea del Orden Schizopyrenida produciendo encefalitis amibiana (Gelman y col. 2001). Como Meningoencefalitis Amibiana Primaria (MAP) (Butt, 1966) se conoce a la enfermedad del Sistema Nervioso Central (SNC), producida por protozoarios del género Naegleria spp, que se presenta en niños y jóvenes adultos en buen estado de salud, y con el antecedente de tener historia de contacto con aguas estancadas y la ruta de invasión es el neuroepitelio olfatorio. El período de incubación es de 3-7 días, aunque se han encontrado periodos más largos que van de 7-15 días. Los signos y síntomas de MAP, según Martínez (1987), se presentan en el Cuadro 1. Cuadro 1 Signos y síntomas observados en 50 pacientes con 31 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Meningoencefalitis Amibiana Primaria (MAP) Síntomas 1.- Dolor de cabeza N pac. (%) 47 (94) Signos Coma (En la admisión o N pac. (%) 12 (35) poco después del ingreso) 2.- Fiebre (38,2 >40°C) 45 (91) Papiledema 3.- Nauseas y vómitos 38 (76) Signo de Brudzinski 2 (4) 4.- Anormalidad de la 38 (76) Parálisis de los nervios 2 (4) condición mental* 5 (10) craneales 5. - Rigidez de nuca 28 (56) Nistagmus 2 (4) 6.- Ataques 11 (22) Falta de coordinación al 2 (4) caminar 7.- Anorexia 10 (20) Signo de Babinski 1 (2) 8.- Dolor de garganta 6 (12) Signo de Kernig 1 (2) 9.- Rinitis 5 (10) 10.- Diplopía y visión 4 (8) Causa de muerte 11.- Fotofobia 3 (6) Parálisis cardiorrespiratoria 12.- Ageusia 2 (4) Edema Pulmonar 13.- Parosmia 2 (4) - - 14.- Alucinaciones 1 (2) - - - - borrosa 10 (20) 4 (8) *Letargia, adormecimiento, estupor, desorientación, confusión, delirio, inquietud, irritabilidad, combatividad. Tomado de Martínez, 1987. Los protozoarios del género Acanthamoeba ocasionan una enfermedad subaguda o crónica en SNC, en pacientes inmunocomprometidos, con tratamientos inmunosupresores o con enfermedades crónicas debilitantes. La ruta de invasión y acceso al SNC es hematógena, probablemente con un foco primario en tracto respiratorio o infecciones en piel, a través de soluciones de continuidad. La vía de entrada puede ser a través de piel, oído, mucosa oral 32 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 o incluso a través de catéteres de diálisis peritoneal. La enfermedad del SNC es denominada Encefalitis Granulomatosa Amibiana (EGA), la cual es de evolución lenta y de carácter granulomatoso que generalmente conduce a la muerte. Se conocen varias especies productoras de EGA: A. astronixys; A. poliphaga; A. culbertsoni, A. castellani. Las keratitis ocasionadas por A. poliphaga y A. castellani, son posteriores a un trauma corneal, relacionada a un oficio particular, por el mal uso de lentes de contacto o exposición a aguas contaminadas. Existe un reporte de hallazgo de quistes de Acanthamoeba sp en el cuerpo ciliar de un niño con EGA (Wilhemus, 1991). Los signos y síntomas de EGA, según Martínez (1987), se presentan en el Cuadro 2. Cuadro 2 Signos y síntomas en la Encefalitis Granulomatosa Amibiana en 35 pacientes (MAP) 33 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Síntomas 1.- Anormalidad del estado N pac (%) Signos N pac (%) 25 (72) Hemiparesis 15 (43) 16 (46) Parálisis de los 11 (31) mental * 2.- Dolor de cabeza nervios craneales 3.- Fiebre (< 38,2 °C) 15 (43) Coma (al final del 11 (31) curso clínico) 4. - Ataques 15 (43) Falta de coordinación 7 (21) al caminar 5.- Rigidez de nuca 14 (41) Signo de Babinski 5 (14) 6.- Nauseas y vómito 12 (35) Afasia 4 (12) 7.- Diplopía 4 (12) Anisocoria 2 (6) 8.- Malestar 3 (9) Alucinaciones 2 (6) visuales 9.- Anorexia 2 (6) Signo de Kerning 2 (6) 10.- Fotofobia 1 (3) Miran fijamente 1 (3) 11.- Perturbaciones del 1 (3) Papiledema 1 (3) 1 (3) Signo de Brudzinski 1 (3) Nistagmus 1 (3) sueño 12.- Dificultades auditivas *Letargia, adormecimiento, estupor, desorientación, confusión, delirio, inquietud, irritabilidad, combatividad. Tomado de Martínez, 1987. Acanthamoeba sp, no solamente se ha encontrado en humanos, sino en lentes de contacto usados y en el líquido de lavado de los mismos, polvo de casa, aguas dulces colectadas, aparatos de diálisis, y otras fuentes (Bandowin, 1990; Visvesvara, 1990; Silvani y col., 1991; Meisler y col., 1991; Jonh y col, 1991, Pérez de Galindo, 1995). Kenney (1971), postula que deben existir entre los enfermos y los portadores asintomáticos, toda una gama de formas que escapan al diagnóstico y por lo tanto, la infección humana por amibas de 34 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 vida libre, podría ser más frecuente de lo que se conoce. Se han encontrado anticuerpos anti-Naegleria en personas sanas. Ballamuthia mandrillares produce Meningoencefalitis Granulomatosa, ocasionando la muerte en una semana a varios meses después de iniciados los síntomas. La enfermedad se presenta con síntomas neurológicos focales, parálisis de los nervios craneales o hemiparesis y fiebre, frecuentemente asociada con convulsión, cefalea, nausea ocasional y síntomas intestinales. La patogénesis de la infección con este protozoario no es muy clara, no se conoce la ruta de infección, pero fue encontrada en un nódulo linfático submandibular de una oveja, lo cual sugiere como sitio de entrada probable la cavidad oral y la subsecuente diseminación al cerebro, (Denney y col., 1997). En nuestro país fue reportado un caso de EGA por Ballamuthia mandrillares (Martínez y col., 1994). En Venezuela, los reportes anatomopatológicos de Brass (1972) y García Tamayo y col., (1980), de casos de Meningoencefalitis Amibiana Primaria (MAP) y de Encefalitis Granulomatosa Amibiana (EGA) y los hallazgos de amibas de vida libre de los géneros Acanthamoeba y Naegleria en piscinas y otras colecciones de agua dulce en el área metropolitana de Caracas (Delgado y col. 1985), realizados en nuestro laboratorio, nos condujo a la búsqueda de amibas de estos géneros en enfermos y en personas sanas. En pacientes con impresión diagnóstica de MAP, úlceras corneales, conjuntivitis, otitis, síntomas nasofaríngeos (en su mayoría alergias), se tomaron muestras de: LCR, raspado de úlcera corneal, exudados oculares, lentes de contacto y exudados nasofaríngeos, respectivamente. En personas sanas se tomaron exudados nasofaríngeos, oculares y vaginales. Se procesaron en nuestro laboratorio mediante examen directo, coloraciones permanentes, cultivo y las pruebas biológicas correspondientes, además de los estudios bacteriológicos y micológicos. Esta metodología nos permitió el hallazgo de amibas de vida libre del género Acanthamoeba spp en pacientes con úlceras corneales, conjuntivitis, en lentes de contacto y personas sanas; del género Naegleria spp en LCR. Otras amibas ubicadas en el género Vahlkmphia fueron encontrados en personas 35 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 aparentemente sanas. El hallazgo de la mayoría de estas amibas fue hecho en el cultivo, lo cual nos permitió hacer un estudio morfológico y biológico detallado de cada uno de los protozoarios cultivados. Sin embargo solamente pudimos hacer la identificación hasta género. Resultados parciales de estos estudios han sido difundidas en diferentes publicaciones y presentaciones en eventos científicos (Pérez de Galindo y col. 1992, Pérez de Galindo, 1995; Bermúdez y col. 1994; Pérez de Galindo y col, 2001).De acuerdo a los casos revisados en el Laboratorio de Amibiasis de la UCV, nos permitimos hacer las siguientes observaciones: 1.- En pacientes con cuadros de sinusitis o cuadros gripales en general y antecedentes de baños en agua dulce, piscinas o aguas estancadas, debe investigarse amibas de vida libre, en exudados de la mucosa nasal y nasofaríngea. 2.- En pacientes con cuadros de Meningoencefalitis, deben buscarse todos los agentes infecciosos junto al análisis citoquímico del LCR, desde el primer momento que el paciente 3.- El hallazgo de las amibas llegue al centro hospitalario. generalmente se hace tardíamente y está reportado que han sido confundidas con Entamoeba histolytica. Esto ha sido evidenciado en preparaciones de cerebro provenientes de autopsia. 4.- La otra situación que hay que prevenir es la posibilidad de que ocurra un sobrediagnóstico cuando se realiza el examen directo del LCR, por la posible confusión con células del paciente. Por lo tanto sugerimos la realización de los cultivos. 5.- Nuestro laboratorio hasta ahora ha podido llegar hasta la identificación de género, reportamos Acanthamoeba spp y Naegleria spp. 6.- Todos los laboratorios donde se procesan LCR de pacientes, deben estar equipados y preparados para la búsqueda de amibas de vida libre patógenas. 7.- El hallazgo de Ballamuthia mandrillares y Sappinia diploidea, como agente de encefalitis, sugiere un alerta a los miembros de equipo de salud ante la posibilidad de que otras especies pudieran estar involucradas en infecciones humanas. 36 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 REFERENCIAS .- Baudowin, Ch.; Simitzis-Le Flohic, A.M.; Peirone, D.; Le Fichoux, Y.; Gastand, P. 1990. Keratite amibienne á Acanthamoeba chez le porteur de lentilles cornéennes. La Presse Médicale. 19(38):1759 .- Bermúdez, A.; Díaz, O.; Pérez de Galindo, M.V.; Pérez de Suárez, E. 1993-1994. 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Hallazgo de Acanthamoeba sp. , Naegleria sp y otras amibas de vida libre, en pacientes y portadores asintomáticos. Trabajo presentado ante la Facultad de Medicina de la Universidad Central de Venezuela, para optar al ascenso en el Escalafón Universitario a Profesor Agregado. .- Pérez de Galindo, M.V.; Galindo, M.; Dorta, A.; Pérez de Suárez, E, Bermúdez, A. 2001. Hallazgo de Acanthamoeba sp. en afecciones oculares. Journal Brasileiro de Patología. 37(4): 21. .- Schuster, free-living F.L. 2002. amebas. Cultivation Clin. of pathogenic Microbiol. Rev. and opportunistic 15(3):342-54. 38 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 .- Silvany, R.; Dougherty, J.M.; Mc Culley, J. 1991. Effect of contact lens preservatives on Acanthamoeba. Ophthalmology. 98(6): 854-857. .- Visvesvara, G.S.; Martínez, A.J. Schuster, F.L., Leitch, G.J., Wallace, S.V.; Sawyer, T.K.; Anderson, M. 1990. Leptomyxid amoeba, a new agent of amoebic Meningoencephalitis in humans and animals. Journal Clinical Microbiology. 28:2750-2756. .- Visvesvara, G.S.; Schuster, F.L., Martínez, A.J. 1993. Ballamuthia mandrillares, N.G.N., Sp, agent of amoebic Meningoencephalitis in humans and other animals. Journal Eukaryotic Microbiology. 40:504-514. GRANULOMA OU NEOPLASIA? LCR: ASPECTOS DIAGNÓSTICOS Dr. José Antonio Livramento Centro de Investigaciones en Neurología Facultad de Medicina Universidad de Sao Paulo, Brasil. Graças à semelhança guardada entre as manifestações clínicas de doenças granulomatosas e algumas neoplasias torná-se difícil em muitos pacientes o diagnóstico diferencial entre estes dois grupos de patologia. Ambas as situações provocam efeito de massa no sistema nervoso central podendo levar a síndrome de hipertensão intracraniana. O exame do líquido cefalorraquidiano (LCR) em qualquer das duas situações não deve ser realizado de imediato para elucidação diagnóstica. Os exames de primeira linha para o diagnóstico destas patologias são os de neuroimagens. A biópsia cerebral estereotáxica ou convencional também deve ser considerada. Caso persista a indicação do exame do LCR após os exames de neuroimagens este deve ser realizado por profissionais especializados e com cuidados especiais. A possibilidade de detectar alterações ao exame do LCR depende da localização do granuloma ou neoplasia. Esta será maior se as lesões estiverem localizadas mais próxima aos ventrículos ou ao espaço subaracnóideo. 39 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Faça sempre o exame de uma maneira sistematizada. A medida da pressão intracraniana inicial deve ser sempre realizada e é de fundamental importância para se estabelecer à quantidade do material a ser retirado (mínimo de 10 mL). Faça o exame citológico completo com contagem global de células e específica por câmara de sedimentação gravitacional acelerada ou por citocentrifugação e exame imunohistoquímico. Faça o exame bioquímico incluindo a determinação das proteínas totais, perfil eletroforético, a dosagem de glicose, lactato, enzimas (TGO, DHL e ADA) e se possível à determinação de marcadores tumorais. Faça o exame micobacteriológico com pesquisa direta de bactérias, micobactérias, leveduras ou de seus antígenos. Faça semeadura em meios de culturas adequadas para agentes infecciosos. Faça reações imunológicas complementares como: fixação complemento, imunofluorescência, hemaglutinação passiva, ELISA, blotting e PCR para a pesquisa de anticorpos ou antígenos de acordo com a suspeita diagnóstica. Colha concomitantemente ao LCR, amostra de sangue para comparação de títulos de anticorpos e estudo das barreiras, hemato-encefálica e hemato-LCR. A sensibilidade para o sucesso do diagnóstico aumenta até 80% se realizarmos punções repetidas com intervalos de 3 a 7 dias no mesmo paciente e retirando um maior volume de LCR (20 mL). Quando bem indicado o LCR é um dos instrumentos mais úteis de investigação diagnóstica na diferenciação entre granulomas infecciosos e neoplasias sobretudo quando já se atingiu o limite de resolução de outros métodos auxiliares como os de neuroimagem. ENFERMEDADES POR PRIONES Dr. Alipio Hernández F. 40 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Instituto Anatomopatológico “ Dr. José A. O¨Daly” Universidad Central de Venezuela La extensión de la encefalopatía espongiforme bovina por diferentes países de Europa y Japón, así como la aparición de la nueva variante de la enfermedad de Creutzfeldt-Jakob en humanos por el consumo de ganado vacuno infectado, han convertido a las enfermedades priónicas en general en centro de atención mundial desde el punto de vista científico, sanitario, político y económico. Las particularidades biológicas de los priones, como proteínas inermes patógenas altamente infecciosas, han revolucionado a la ciencia durante los últimos años y la posibilidad de arribar a un manifestaciones clínicas terribles tratamiento efectivo que contrarreste que producen los priones en las humanos y animales todavía avisa un futuro lejano. En Venezuela se han confirmado durante los últimos 30 años algunos casos de humanos con la enfermedad de CreutzfeldtJakob esporádica y familiar, pero no hemos tenido hasta el presente ningún tipo de enfermedad priónica animal. No obstante, frente a la problemática planteada a nivel internacional, la Dirección de Epidemiología y Análisis estratégico del MSDS ha puesto en marcha la creación de un Grupo de Trabajo para el Estudio de las Encefalopatías Espongiformes Transmisibles en Venezuela, para lo cual diferentes especialistas en medicina humana y veterinaria hemos sido llamados. VIERNES 25/0CTUBRE/2002 41 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 SALÓN 2 "COMPLICACIONES NEUROLÓGICAS DEL SIDA EN LA INFANCIA" Dr. Oscar O. Valbuena G. Postgrado de Neuropediatría, Universidad del Zulia El virus de la inmunodeficiencia humana tipo I (HIV-1) es el agente etiológico del síndrome de inmunodeficiencia adquirida (SIDA). Este es un virus linfotropo y neurotropo, siendo la microglía el tejido más afectado del sistema nervioso (SN). Las células de predilección del virus son los linfocitos y monocitos/macrófagos, las cuales tienen un comun origen embriológico, pudiendo llegar al cerebro por migración desde la médula ósea, convirtiéndose en uno de los principales “órganos blancos” del virus, especialmente en la infancia. Por encontrarse en plena etapa de maduración y desarrollo, un gran porcentaje de niños con SIDA manifiestan clínicamente algún grado de compromiso del sistema nervioso, pudiendo ser hasta la primera manifestación del desarrollo de la enfermedad, que origina una importante lesión tisular. En la infancia la transmisión ocurre hasta en un 90% de los casos de forma vertical, siendo la principal vía la transplacentaria, determinada durante el embarazo o bien en el parto de madres HIV positiva. Otras formas de transmisión son ocasionadas por transfusión, consumo de drogas inyectables, abuso o relaciones sexuales. Los niños infectados con HIV por contaminación vertical, suelen tener un periodo de latencia más corto que el de los adultos con viremia mayor, siendo la progresión de la enfermedad más rápida que en el adulto, posiblemente relacionado con el grado de desarrollo inmunológico en esta edad. En la infancia, los síntomas observados dependen no sólo de la localización de las alteraciones, sino también de la etapa del desarrollo en el que se encuentra la maduración cerebral al inicio de la enfermedad. No todos los niños HIV positivo tienen la misma evolución clínica: unos padecen la enfermedad, mientras que otros sólo tienen anticuerpos maternos recibidos por pasaje placentario que 42 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 pueden negativizarse cerca de los 18 meses de edad, donde independientemente que esté infectado o no, sufren las consecuencias de otras situaciones que con frecuencia tienen lugar en este grupo, como las condiciones maternas durante el embarazo, la posibilidad de complicaciones por prematuridad, estrés psicosocial por causa de una familia inestable, enfermedad materna, ruptura de lazos afectivos y ambientales. En los pacientes que manifiestan clínicamente la entidad, esta puede constituir una enfermedad neurológica primaria o ser secundaria a la inmunosupresión causada por el virus, lo cual facilita la aparición de infecciones o de otras entidades clínicas relacionadas con el SIDA, tales como alteraciones metabólicas y endocrinológicas. La enfermedad neurológica causada por el HIV es un síndrome clínico complejo, que se manifiesta en diversos grados de retraso cognitivo, motor y del comportamiento. Las principales manifestaciones clínicas son en orden de frecuencia: • Encefalopatía progresiva o no progresiva. • Complicaciones durante el curso de la encefalopatía: infecciones oportunistas, accidentes cerebrovasculares, linfoma cerebral primario. • Mielopatía. • Neuropatía. • Miopatía. Los hallazgos más frecuentes apreciados en la TAC y/o RMN cerebral son la atrofia cerebral, calcificaciones de los ganglios de la base y cambios de la sustancia blanca. Las alteraciones del LCR son, además del hallazgo del HIV, el aumento de las proteínas, incremento discreto de células y /o liquido compatible con infección neurológica. El electroencefalograma puede mostrar actividad paroxística focal, multifocal, generalizada e hipsarritmica, a pesar que algunos niños no presentan crisis convulsivas clínicas. 43 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Todos los niños afectos de SIDA y que presenten manifestaciones neurológicas tienen indicación precisa de iniciar medicación antiviral especifica, incluyendo la Zidovudina y otros medicamentos neuroprotectores, usados como terapia antirretroviral combinada. En conclusión, es importante establecer el diagnóstico correcto y el tratamiento precoz del niño afecto de infección por HIV. Para el médico, representa un desafio determinar la forma clínica de la enfermedad, muchas veces con signos y síntomas aun no definidos y de esta forma iniciar el adecuado tratamiento antirretroviral, que lo beneficiará significativamente. Bibliografía 1. Belman AL, Novick B, Ultmann MH, Spiro A, et al. Neurological complications in children with acquired inmune deficiency síndrome: Ann Neurol 1984; 16: 414. 2. Czornyj L. HIV y compromiso del sistema nervioso. Neurología Pediátrica, editorial medica Panamericana, 2 edición, 1997; 858-65. 3. Koenigsberger R, Lastra C, Mint M. Manifestaciones neurológicas del virus del sida en niños. Acta Neuropediátrica, 1994; 1-1: 28-43. 4. Legido Cameo A. Perspectivas futuras de la encefalopatía por el Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida: Ann Esp Pediatr 1994; 40: 395-404. 5. Muñoz Yunta J.A. Encefalopatía por VIH en el niño. Neurología pediátrica, ediciones Ergon, 2000; 203-25. 6. Rotta N.T, Silva C, Ohlweiler L, Lago I, Goncalves F. 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La repercusión de la Malnutrición Energetico-Proteíca sobre la estructura cerebral, función y conducta ha sido una de las más estudiadas. Un mejor conocimiento del papel desarrollado por el ambiente social del niño, el grado de estimulación y las interacciones mutuas con la nutrición han conducido a una mejor comprensión del problema. Hoy sabemos que es posible revertir, aunque sea en forma parcial, los efectos de la desnutrición grave sobre el desarrollo metal de los niños, si se le brinda de manera constante atención sanitaria, alimentación adecuada y estímulo. El déficit de ácidos grasos poliinsaturados de cadena larga se han implicado en alteraciones del desarrollo cerebral. En cuanto al hambre oculta, que no es más que déficit de micronutrientes, tenemos que el déficit de ácido fólico está relacionado con defectos del cierre del tubo neural, con aumento de Homocisteina que es un factor de riesgo para el desarrollo de la enfermedad isquémica ateroesclerótica, la carencia de yodo con retardo mental, carencia de hierro con déficit del desarrollo intelectual, la carencia de B12 induce a la Degeneración Subaguda combinada, entre otros. Los excesos nutricionales, especialmente de colesterol y grasas saturadas, asociados a otros factores de riesgo, traen como consecuencia la ateroesclerosis, que se manifiesta alrededor de la tercera edad. 45 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 MENINGITIS BASADA EN EVIDENCIAS Dr. Roque Aouad T. Infectologo Pediatra. S.A.H.C.M. Maracay-Aragua. Los médicos y profesionales de la salud de hoy trabajan en un medio ambiente de explosión de información, con un crecimiento exponencial en la investigación médica y en la recopilación y análisis cotidiano de datos, cuyos resultados están cada vez más disponibles. Se conoce más y más sobre los procesos de las enfermedades y las necesidades de la salud; nuevos tratamientos, medicamentos, pruebas diagnósticas y procedimientos quirúrgicos se desarrollan y promueven año tras año. Actualmente, un buen médico no puede confiar únicamente en su sólido entrenamiento clínico y una amplia experiencia si quiere proveer la mejor atención a los pacientes, la evidencia de lo que constituye la mejor práctica médica está constantemente evolucionando y los médicos necesitan reflexionar continuamente sobre su ejercicio clínico y ser capaces de encontrar, valorar e implementar la mejor evidencia actual para poder mantenerse al día. Mientras que este mundo médico rápidamente cambiante tiene el potencial de ser estimulante y emocionante, proporcionándonos mas armas en nuestro arsenal para ayudar a los pacientes, también puede ser el origen de una gran tensión. No solo aumenta la carga de trabajo al tener disponibles mas pruebas diagnosticas, volverse tratables más enfermedades y hacerse más complejos los tratamientos, sino que, además, hay una marejada de nueva información que amenaza con abrumarnos y derrotarnos. En ese desafiador medio ambiente que la medicina basada en evidencias (MBE) evolucionó y ha comenzado realmente a despegar en todo el mundo en los últimos años. La MBE implica el incorporar los resultados de la mejor investigación actualmente disponible, clínicamente relevante y metodológicamente válida, en las decisiones de atención de la salud. Su promulgación ha provocado una amplia variedad de reacciones, desde hostilidad manifiesta hasta devoción casi religiosa. 46 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 ¿Por qué?, parte de la explicación estriba en las diferentes maneras en que la MBE se ha interpretado y promovido, y en las distintas percepciones que los médicos tienen de la validez de su práctica médica actual. Aquellos que frívolamente suponen que su ejercicio clínico es adecuado encuentran la premisa de la MBE de que los modelos de trabajo actuales pueden no estar sustentados en la mejor evidencia perturbadora, y hay una tendencia en tales personas a rechazarla. Entretanto, los médicos que se preocupan porque su práctica clínica sea tan buena como debería ser, descubren que los profesionales que usan la MBE celebran la identificación de vacíos de conocimientos y, aún más importante, que la MBE ofrece una estrategia y un método para solucionar dichos huecos. ¿EVIDENCIA?; tácitamente descrito en el Diccionario de la Lengua Española Real Academia Española, como: “Certeza clara, manifiesta y tan perceptible, que nadie puede racionalmente dudar de ella”; y referida por nosotros como “evidencia” en el sentido de evidencia científica, empírica y racional, por considerar que en el contexto de su uso, es aceptada con ese significado. Retóricamente existe un viejo proverbio chino que dice: “el estar incierto es incomodo, el estar seguro es ridículo”. Afortunadamente los profesionales de la salud ya no se enfrentan a la elección binaria de negar la incertidumbre que se genera por el cambio del conocimiento en medicina (y ser ridículo) o de aceptarla (y sentirse derrotado e incómodo). La MBE reconoce explícitamente que siempre habrá incertidumbre cuando se hacen las decisiones, y nos alienta a reconsiderar y admitir nuestra ignorancia, rechazando las anticuadas reacciones de vergüenza, culpa y encubrimiento cuando no sabemos algo. Lo mejor de todo es que la MBE nos proporciona los métodos y habilidades para hacer frente a la incertidumbre; de esta manera se minimiza la incomodidad que proporciona la duda y se optimiza la atención que damos a nuestros pacientes dentro de las restricciones de la situación en la vida real: convulsa y mezquina. Evaluemos entonces su aplicabilidad. “MANEJO DE LAS INFECCIONES DEL SNC EN EL PACIENTE CRÍTICO PEDIÁTRICO EN U.T.I.P.” 47 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Dr. Luis Ernesto Maldonado Jefe de Servicio de Terapia Intensiva Hospital de Niños “J.M. de los Ríos” Caracas, Venezuela. El Servicio de Terapia Intensiva del Hospital de Niños “J.M. de los Ríos “ de Caracas ingresa un promedio de 30 nuevos pacientes mensuales, en este año vemos con preocupación el incremento de pacientes con infecciones del SNC En los últimos nueve meses han ingresado 20, de los cuales el 50% corresponden a meningitis bacterianas y el otro 50% a encefalitis. Observamos al mismo tiempo que la mayoría de los niños con encefalitis evolucionan satisfactoriamente no así, los que presentan meningitis. Ingresan a nuestra terapia intensiva pacientes con: 1.Meningitis de evolución inadecuada. 2.Alteración persistente del estado de conciencia. 3.Shock séptico. 4.Estado convulsivo. 5.Alteraciones hidro-electrolíticas y metabólicas. 6.Alteraciones del equilibrio ácido-base. Conducta en UTIP: Estabilización respiratoria. : manejo de la vía aérea, oxígeno, ventilación mecánica. Evaluación y manejo cardiovascular: diagnóstico del sistema cardiovascular, vigilancia de parámetros venosos y arteriales (PVC, TA, FC, S02) EKG, evaluación de función miocárdica mediante ecocardiograma. Evaluación clínica neurológica: establecer diagnóstico presuntivo, vigilancia de Glasgow, calcular PPC.verificar presencia de edema cerebral e hipertensión Endocraneana, en tal caso, tomar conductas. La mayoría de nuestros pacientes traen un examen de LCR, sin embargo también requerimos estudios virológicos y enzimáticos de los mismos. Establecer conductas terapéuticas específicas. Manejo de líquidos de acuerdo con equilibrio A-B y electrolítico. Uso de soluciones hipertónicas en caso necesario. 48 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Una vez estabilizado el paciente, establecer discusión clínica del caso para establecer conductas diagnósticas como estudios imagenológicos, monitoreo invasivo cardiovascular y cerebral. Es muy importante luego fijar el plan terapéutico en cuanto antibióticos, hidratación, anticonvulsivos, sedantes y relajantes, requerimientos energéticos. Establecemos al mismo tiempo entrevista con la familia informándoles sobre condición y evolución de su paciente así como su pronóstico. MANEJO DE HIPERTENSIÓN ENDOCRANEANA EN U.T.I.P. Dr. Luis Ernesto Maldonado Jefe de Servicio de Terapia Intensiva Hospital de Niños “J.M. de los Ríos” Caracas Venezuela desde 1999. Hipertensión Endocraneana se presenta cuando la presión intracraneana (PIC) supera los mecanismos reguladores fisiológicos cerebrales. El aumento de PIC es la causa más frecuente de muerte en los pacientes pediátricos con infección del SNC y particularmente en pacientes menores de 6 años. Fundamentos Anatomofisiológicos: La PIC es la presión medida en el interior de la cavidad craneana siendo ésta el resultado de la interacción de continente (cráneo) y contenido (encéfalo, LCR, sangre); estos componentes son poco compresibles, consecuentemente el aumento de uno de ellos se compensa con la disminución proporcional de los restantes. El edema cerebral es el proceso capaz de aumentar el componente parenquimatoso del volumen intracraneano, esto, lleva a un aumento en el contenido de agua intra o extracelular. En el caso particular de las infecciones del SNC se produce un edema mixto: vasogénico y citotóxico causando un desequilibrio iónico con acumulación de niveles citotóxicos de calcio al mismo tiempo hay aumento de permebilidad vascular ( agua, electrolitos y proteinas plasmáticas. 49 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Todo lo anterior alteran parénquima cerebral, microcirculación regional cerebral, hay efecto de masa intracraneal con aumento de PIC, disminución de complianse y deterioro concomitante del Flujo Sanguíneo Cerebral (FSC). Manejo de HEC: Vigilancia de PIC y PPC Colocar catéter en bulbo de yugular interna Monitoreo de S02 en bulbo de yugular Medida de consumo de Oxígeno Diferencia de consumo A/v Medición de ácido láctico en LCR/sangre ECO Dopler transcraneano. Tratamiento de acuerdo a los datos obtenidos. 1.Líquidos soluciones salinas. Salinas hipertónicas al 7.5 % 2.Manitol.Furosemida 3.Hiperventilación 4.Barbitúricos 5.Indometacina 6.Posición del paciente 7.Hipotermia 8.Corticoesteroides 9.Oxigeno Hiperbárico 10.Terapia Quirúrgica. IMAGENOLOGIA ACTUAL DE LA NEUROINFECCION Dr. Oscar Tenreiro ASODIAM Hospital Central de Maracay Aun cuando la TAC nos permite identificar con precisión calcificaciones parenquimatosas, el método de elección para evaluar el cerebro en los procesos infecciosos es la RMN. A través de múltiples secuencias podemos identificar: 50 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Localización exacta de la lesión y evaluación anatómica exquisita, características y extensión del proceso inflamatorio, diferenciación y extensión del edema, áreas de isquemia asociadas, ruptura y permeabilidad de BHE, hemorragia en las lesiones observadas, afectación de la vasculatura cerebral (angio y venografia x RM), perfusión parenquimatosa arteriolar para identificar neovascularidad y espectro metabólico tanto del parénquima normal como de las lesiones estudiadas. Todos los hallazgos respectivos de cada caso junto con la clínica, nos permiten no solo identificar la lesión y diferenciarla de otras ( tumores, MT, etc.) sino en muchos casos, acercarnos acertadamente al diagnóstico microbiológico antes del estudio de laboratorio respectivo. SABADO 26/0CTUBRE/2002 SALÓN 1 INMUNOPATOGENENESIS DE LA ESCLEROSIS MULTIPLE Dr. Víctor Rivera Methodist Hospital Houston, Texas. E.U.A. La investigación epidemiológica ha mostrado que la Esclerosis Múltiple (EM) puede ser el resultado del contacto con factores ambientales (posiblemente agentes microbianos) durante la infancia o adolescencia, de un individuo genéticamente determinado (o susceptible) que desarrolla de esta manera un estado autoinmune erróneo o malinformado, que por mimetismo molecular producirá daño inflamatorio, desmielinizante y eventualmente axonal destructivo con la consecuencia de atrofia cerebral y medular. La enfermedad se comporta de manera Remitente/Recurrente (R/R) (recaídas y períodos de remisión o estabilidad) o Progresiva. Cerca del 50% de los pacientes que inician con la forma R/R sin intervención de tratamiento pudieran transformarse en la forma Secundaria Progresiva (SP), mientras que 5% tienen un curso Recurrente Progresivo (R/P) y 10% siempre serán de la variedad Primaria Progresiva (P/P), 51 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 forma que nunca tiene un período de remisión o mejoría y que por sus características clínicas y patológicas actualmente se le revisa y considera posiblemente como una forma fuera de la EM "clásica". La EM es una enfermedad de gran contenido genético. Altamente prevalente en europeos del norte, anglosajones, celtas y escandinavos, y mas común en mujeres, con una distribución de 2:1. Tres antígenos de histocompatibilidad (HLA) mayor, detectados en leucocitos de pacientes con EM, se presentan con frecuencia incrementada importante en esta enfermedad: A3, B7 y DW2 (moléculas clase I y clase II), y desempeñan un papel importante en la regulación de la respuesta inmune. Las moléculas clase I son reconocidas por los linfocitos T CD8 mientras que las de clase II lo son por los linfocitos T CD4. El gen de susceptibilidad relacionado con la EM reside entre las moléculas de clase II, y se caracteriza por polimorfismo y locus múltiples. No existe evidencia de que la EM sea hereditaria directamente, sin embargo se desarrolla entre 12 y 15 veces más en familiares de personas afectadas que en la población en general. Existen ciertos grupos raciales que aparentemente tienen cierta protección en contra de la EM y entre estos se encuentran indígenas latinoamericanos no mezclados. Existen evidencias que implican al sistema inmune en EM. En el LCR elevación de inmunoglobulina G (IgG), síntesis de novo de esta globulina y presencia de fragmentos de ésta como bandas oligoclonales detectadas por electroforesis de alta resolución. Linfocitos T "supresores" desaparecen brevemente durante el ataque clínico y reaparecen con la remisión de los síntomas. Una vez que el antígeno penetra el SNC se provoca la cascada errónea inflamatoria, se activan macrófagos, células B y linfocitos. El subtipo de estos denominado T "Ayudante" clase I secreta moléculas (citocinas): interleucinas (IL), factor de necrosis tumoral e interferones. Interferon-gama producido por linfocitos T CD4 se manifiesta como el agente molecular mas prominentemente deletéreo en la enfermedad siendo una citocina pro-inflamatoria. Interferones-beta (INF-B) restauran la función de los linfocitos T "supresores" e inhiben la secresión y liberación de interferon-gama. Los linfocitos T activados por la exposición al 52 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 antígeno omnipresente emigran hacia el SNC cruzando la barrera hematoencefálica. Este escape celular se lleva a cabo con la participación de enzimas y moléculas de adhesión de superficie como la metaloproteinasa-6 alfa. El compreder mejor éstos íntimos mecanismos ayudará al diseño de nuevos tratamientos. UTILIDAD DE LAS IMÁGENES EN ESCLEROSIS MÚLTIPLE Dr. Ernesto Hernández L. ASODIAM Hospital Central de Maracay. La Esclerosis Múltiple ( EM ) fue descrita por primera vez por Charcot y Rindfleisch en 1.860, y se ha aprendido mucho sobre esa enfermedad en el transcurso de los años, especialmente en las últimas dos décadas, sin embargo, su origen y tratamiento curativo siguen siendo motivo de investigación, puesto que hasta hoy no ha dejado de ser una enfermedad progresiva e incapacitante. Es sabido que ataca a unas 30 a 80 por cada 100.000 personas, preferentemente al sexo femenino, en edades comprendidas entre los 10 y 50 años atribuyéndose a múltiples causas entre ellas las hereditarias, geográficas, ambientales, infecciosas virales y trastornos inmunológicos. Desde el punto de vista de los estudios por imagen, han sido la Tomografía Computada a partir de finales de los años 70, y la Resonancia Magnética, también a finales de los años 80, con la mejoría de sus prestaciones técnicas, las que han permitido la visualización directa “in vivo” de las placas de esclerosis en el tejido nervioso especialmente en el cerebro y médula espinal, pudiendo a través del uso de medios de contraste razonablemente administrados, determinarse la actividad de dichas placas. Sin embargo, se ha demostrado en cerebro, que sólo un 53 a 64% de las placas activas desapercibidas en son visibles en cerebro y el resto pueden pasar estudios contrastados a dosis normal de yodo, incrementándose a una captación de 63 a 82% de las placas activas en estudios con doble dosis de contraste. Las lesiones corticales bien descritas desde el punto 53 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 de vista anatomo-patológico son invisibles en la tomografía y también contribuyen a la pérdida de volumen encefálico bien demostrada en estudios recientes ( volumetría encefálica ). La Tomografía tiene evidentes limitaciones en la evaluación de la fosa posterior y el cordón medular. La sensibilidad general de la Tomografía oscila entre 25 y 63% para el diagnóstico primario presuntivo de EM. La Resonancia Magnética, por otro lado, ha mejorado las posibilidades diagnósticas en encéfalo supratentorial , en la fosa posterior y en el cordón medular aún más con el uso de medio de contraste paramagnético a dosis razonables, además de que ha permitido la evaluación de placas ubicadas a nivel cortico-subcortical a través de las técnicas T1, DP y T2. Se ha reportado una sensibilidad general para el diagnóstico de EM en el encéfalo hasta en un 96% ( Uhlenbrock et all ). El advenimiento de las técnicas ultrarrápidas y gradientes de alta potencia han permitido obtener información acerca del coeficiente de difusión lineal y elipsoidal, la supresión de agua que permite la visualización del edema cerebral de origen vasogénico o citotóxico, también se han desarrollado técnicas para mejorar la dispersión de la señal de los protones ( magnetización transversa ) y para la determinación de metabolitos que permiten diferenciar las placas de EM en fase de inflamación, desmielinización, gliosis o daño axonal irreversible ( Espectroscopía de Hidrógeno ). Estas técnicas han permitido mayor sensibilidad diagnóstica y el seguimiento de las lesiones para determinar su respuesta a la terapéutica utilizada en cada caso así como la estimación pronóstica de la enfermedad en cada paciente. Palabras clave: Resonancia Magnética, Esclerosis Múltiple, imágenes diagnósticas. ESCLEROSIS MÚLTIPLE INFANTO-JUVENIL * Dr. Agustin D’ Onghia C. 54 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Se presentan 7 casos controlados por los Dres: A D’ Onghia C., Morela Rojas (Post-Grado de Neuropediatria UCLA Barquisimeto, Venezuela). y Larry Díaz. La estrategia diagnostico de la Esclerosis Múltiple en infante y jóvenes, no difiere de los criterios utilizados en los pacientes adultos. Se considera una Esclerosis Múltiple tipo infantil en aquellos cuyos síntomas se inician antes de los 10 años de edad, y juvenil antes de los 20años de edad. Los síntomas no se diferencian sustancialmente en comparación a los pacientes mayores de 20 años, aunque en los niños sobresalen: Cefalea, reacción meníngea, náuseas, convulsiones, alteraciones de conciencia, fiebre, vómito, neuritis óptica, ataxia, disturbios del tallo cerebral. La clínica es polisintomática, con inicio agudo y grave, siendo su evolución en 4/5 de los casos con un curso tolerable y en 1/5 de los casos con evolución de mal pronóstico. La terapia durante brotes agudos, puede utilizarse Metil-Prednisolona (20 mg/ kg hasta 1gr /día por 5 días consecutivos) y luego Prednisona. No existe suficiente dada estadística para escoger alguno de los criterios terapéuticos. Ante diagnóstico de Esclerosis Múltiple definido, debe utilizarse esquema terapéutico con: Interferon B1a; Interferon B1b; Copolimero 1; Plasmaferesis y/o inmunologlobina intravenosa (0.4 gr/Kg/dia/5 días o más). Escoger el medicamento según posibilidad económica (familiar o institucional), seguridad de continuar la terapia, respuesta clínica y siguiendo la orientación de la pauta oficial de la Sociedad Venezolana de Neurología. Otras terapias con mitoxantrone, ciclofosfamida (en Esclerosis Múltiple secundariamente progresiva ) tiene efecto nefro y cardiotoxica. ESCLEROSIS MULTIPLE Y SINDROMES VASCULITICOS: DIAGNOSTICO DIFERENCIAL Dra. Sleygh Castillo Castillo 55 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Médica Internista e Inmunóloga Clínica Centro Regional de Inmunología Clínica CEREIC La Esclerosis Múltiple (EM), por lo general puede ser diagnosticada a partir de la historia clínica, examen físico, análisis de líquido cefalorraquídeo (LCR) y hallazgos imagenológicos a la Resonancia Magnética Nuclear (RMN). Sin embargo, en ocasiones, los criterios clínicos clásicos 1 , incluso cuando son fundamentados por los hallazgos a la RMN o por alteraciones en el LCR 2, pueden generar dudas diagnósticas con otras patologías cuya manifestación clínica, imagenológica y/o bioquímica resulte similar. Muchas condiciones pueden producir un Sindrome Multifocal del Sistema Nervioso Central con un curso recidivante en adultos jóvenes. La rata de subdiagnóstico en la EM oscila alrededor de 5%, indicando que uno de cada 20 pacientes en los que se considera la posibilidad diagnóstica de EM tienen, por el contrario, una condición que semeja EM3. Dada la disponibilidad de Terapias inmunomoduladoras que modifican la enfermedad y evitan el curso progresivo de la misma, se hace necesario alcanzar la certeza diagnóstica, para lo cual se requieren nuevas aproximaciones metodológicas que aumenten la sensibilidad y especificidad del diagnóstico. Clínicamente es necesario establecer una adecuada y razonada evaluación del paciente con la finalidad de reducir el riesgo de un subdiagnóstico. Las condiciones que pueden confundirse con EM porque se presentan con lesiones diseminadas en tiempo, espacio o ambos, son: a.- CONDICIONES INFLAMATORIAS Lupus Eritematoso Sistémico (LES), Vasculitis, Sindrome de Sjögren, Sarcoidosis y Enf. De Behcet, entre otras b.- CONDICIONES INFECCIOSAS Enfermedad de Lyme, Sífilis, Leucoencefalopatía Multifocal Progresiva, Infección por HTLV-1, H. Zoster c.- CONDICIONES GENETICAS Trastornos Lisosomales, Adrenoleucodistrofia, Trastornos Mitocondriales 56 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 d.- CONDICIONES METABOLICAS Deficiencia de Vitamina B12 e.- CONDICIONES NEOPLASICAS Linfoma del SNC f.- ENFERMEDADES ESPINALES Malformaciones Degenerativas y Vasculares4 Teniendo esta gama de posibilidades en mente, la clave para el diagnóstico exacto de EM es la acuciocidad clínica para detectar la presencia de hallazgos o elementos atípicos o de sospecha que sugieran otra posibilidad diagnóstica. En el caso de los Sindromes Vasculíticos, es necesario precisar elementos clínicos y de laboratorio que fundamenten la posibilidad diagnóstica de Vasculitis. Para ello es necesario prestar atención a la coexistencia de alteraciones neurológicas recidivantes con uno o más de los siguientes elementos: 1.- ELEMENTOS CLINICOS a.- Indagar y constatar la presencia de lesiones en piel y/o mucosas: urticaria (Vasculitis Leucocitoclástica, Crioglobulinemia, Colitis Ulcerativa), púrpura (Enf. de Behcet, Trombocitopenia Autoinmune), xeroderma, xerostomía y/o xeroftalmía (Sindrome de Sjögren5), rash malar (LES), (Esclerosis Sistémica Progresiva), piel acartonada necrosis distal (Esclerosis Sistémica Progresiva), rash polimorfo no vesicular (Enf. de Kawasaki), púrpura palpable, rash maculopapular (Vasculitis por Hipersensibilidad), b.- Indagar y constatar la presencia de signos y síntomas que sugieran isquemia en órganos periféricos: pulmón (Sindrome Antifosfolípido), riñón (Enf. de Wegener), glándulas suprarrenales, retina, testículo (Enfermedad de Behcet6, Deficiencia de Proteína C, S, o Antitrombina III, Sindrome Antifosfolípido, Poliarteritis Nodosa ), infarto intestinal (intestino, páncreas, vesícula) (ChurgStrauss, Poliarteritis Nodosa). 2.- ELEMENTOS DE LABORATORIO Elevación de Crioglobulinas séricas (Crioglobulinemia) ANCA positivo (Granulomatosis de Wegener, Enf. Inflamatoria Intestinal, Sindrome de Churg57 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Strauss, Vasculitis Medicamentosa por Hidralazina, Propiltiouracilo), consumo de complemento, Anti-DNAdc Antigliadina, +, ANA + Antiendomisiales y (LES), / o presencia de Anticuerpos Antitransglutaminasa Tisular7 (Enfermedad Celíaca), presencia de Anti-Ro, Anti-La (Sindrome de Sjögren), Anti-Scl 70 (Esclerosis Sistémica Progresiva), Anticuerpos Anti Virus de Hepatitis C (VHC) (Crioglobulinemia secundaria a VHC), elevación de complejos inmunológicos circulantes (Vasculitis por Neoplasias Malignas, LES), Marcadores HLA B8 y DR3 (Vasculitis Crioglobulinémica relacionada con VHC), presencia de elementos directos y/o indirectos de infección por Mycoplasma, VIH, Criptococo (Vasculitis infecciosas), marcadores serológicos para VHB (Poliarteritis Nodosa), eosinofilia periférica (Sindrome de ChurgStrauss), elevación de títulos de ASTO (púrpura de Henoch-Schönlein), gammapatía monoclonal por IgM (Vasculitis Urticariana en Sindrome de Schnitzler), deficiencia de IgA sérica y/o secretora (Enfermedad Celíaca, Púrpura de Henoch-Schönlein)7. 3.- ELEMENTOS EN EL LCR Reacción en Cadena de la Polimerasa (PCR) positivo para Trophyrema whippleii 8 (Enfermedad de Whipple), elevación de Enzima Convertidora de Angiotensina (ECA) (Sarcoidosis9, Neoplasias Malignas), elevación ligera de proteínas (Enfermedad Inflamatoria Intestinal7, entre otras), pleocitosis con un nivel elevado de proteínas sin banda oligoclonal (Neuromielitis Optica de Devic10). REFERENCIAS 1.- Schumacher GA, Beebe GW, Kibler RF et al. Ann NY Acad Sci 1965; 122: 552 - 568 2.-Poser C, Paty D, Scheinberg L, McDonald W et al. Ann Neurol 1983; 13:227 231 3.- Gasperini C. Neurol Sci 2001; 22 Suppl 2:S93 - 7 4.- Trojano M. Neurol Sci 2001; 22 Suppl 2: s98 - 102 5.- Jung SM. J Korean Med Sci 2000; 15 (1): 115 - 8 6.- Sakane T, Takeno M, Suzuki N, Inaba G. N Engl J Med 1999; 342: 1284-1291 58 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 7.- Skeen MB Neurologic Clinics 2002; 20(1) 8.- Relman DA, Schmidt DM, Mac Dermott RP. N Engl J Med 1992; 327: 293 - 301 9.- Phillips LH, Gullapalli D. Neurologic Clinics 2002; 20(1) 10.-Bencherif MZ. J Fr Ophtalmol 2000; 23(5): 488-90 TRATAMIENTO INMUNOMODULADOR Dr. Víctor Rivera Methodist Hospital Houston, Texas. E.U.A. Antes de considerar terapias que modifiquen positivamente el sistema inmunológico del paciente y provean protección contra recaídas, actividad de la enfermedad y progreso de la misma (metas primarias planeadas en los estudios fundamentales), el manejo debe dirigirse hacia el manejo del o los síntomas. Al tratarse de una enfermedad eminentemente polisintomática el clínico ejercita su juicio y criterio para decidir que o cuales fármacos serán los adecuados para cada caso. ESTEROIDES Tradicionalmente utilizados en maneras de pulsos iv para el tratamiento de recaídas y cambios agudos: metilprednisolona 1000 mg por 3 o 5 días consecutivos. Prednisona o metilprednisolona oral en forma de cursos cortos tambien pueden usarse en casos leves o moderados. Uso prolongado de la forma oral no se recomienda debido a los efectos indeseables y particularmente en mujeres (osteoporosis, menopausia prematura, etc). INMUNOMODULACION El paradigma terapeútico de la EM R/R en los últimos 10 años ha seguido el principio de "tratar temprano y tratar agresivamente", con la finalidad de modificar el curso de la enfermedad y evitar la transformación a la forma S/P. La inmunomodulación con los INF-B y acetato de glatirámero ejerce su efecto antagonizando citocinas pro-inflamatorias, inhibiendo el INF-gama y desviando 59 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 inmunológicamente los linfocitos T "Ayudantes" entre otros fenómenos. El resultado es una reducción significativamente estadística de las recaídas, de la minusvalía, de la actividad de la RM y de la carga radiológica de la enfermedad que aparentemente se relaciona con la transfromación de la forma R/R a la S/P. INMUNOSUPRESION En los años 1960's se inició en la EM la supresión masiva no específica utilizando quimioterapias. Actualmente sólo tres fármacos permanecen en el almacén terapeútico: metotrexate, ciclofosfamida y mitoxantrone, éste último siendo el que mejor margen de efectividad y en perfil tóxico tiene. La FDA aprobó mitoxantrone en el año 2000 para tres formas de EM: R/R de repetición, S/P y R/P. Este inmunosupresor aunque efectivo hasta cierto punto, tiene un límite de dosificación con una dosis total de vida de 140 mg/m2, debido al peligro de cardiotoxicidad. Hallazgos de las pruebas terapeúticas de CHAMPS abren un gran panorama para tratmiento temprano y prevención del desarrollo de EM clínicamente definitiva. Tratamientos de combinación se estan explorando utilizando combinación de INFB 1-a, 30 mcg/IM/a la semana junto con un anticuerpo monoclonal de superficie ("Antegren") que impide la ruptura de la barrera hematoencefálica y la diapedesis celular hacia el SNC. El horizonte muestra posibilidades optimistas para tratamientos nuevos y mas efectivos en el caso de la EM. SABADO 26/0CTUBRE/2002 SALÓN 2 MENINGITIS POR NEUMOCOCO: RESISTENCIA BACTERIANA Y TRATAMIENTO. Dra. María Alejandra Corredor Policlínica Metropolitana. Caracas 60 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Con el advenimiento de la vacuna conjugada para el Haemophilus influenzae tipo B, el Streptococcus Pheumoniae emerge como agente bacteriano mas importante causante de la meningitis a nivel mundial con significativa morbimortalidad , en especial en pediatría. Adicionalmente en la última década el incremento de cepas resistentes, ha llevado a múltiples antimicrobianos para el tratamiento de esta patología a. Nuestro país no ha escapado de estos hechos y en la actualidad según el SIREVA se han reportado cepas resistente de neumococo: 6A, 6B, 9, 14, 19F, 23F, las cuales están causando problemas con enfermedad invasiva , en especial Meningitis, reportándose según el proyecto LAZER 19% y 2% de resistencia inmediata y alta respectivamente (1997) dentro de los factores de riesgo para esta enfermedad tenemos: hospitalizaciones previas, guarderías, exposición a betalactamicos, menores de 5 o 6 mayores de 65 años, inmunosupresión. La terapia combinada de Cefalosporinas de 3era generación (Cefriaxone: 100 mg/kg/día) mas un gluciopeptido (Vancomicina: 60mg/kd/dia o tecoplanina) es la elección para esta patología teniendo como opciones, los caberpenen: (Meropenen: 120 mg/kg/dia) asociado a glucopeptidos. Además en la actualidad aparecen nuevos antibióticos que serán un arma útil, ante la emergencia de resistencia en tratamientos de meningitis por neumococo como lo son Streptogramina y las oxazolidinonas (Linezolid). INFECCIÓN DE DERIVACION INTERNA DEL LCR Dr. Roque Aouad T. Infectologo Pediatra. S.A.H.C.M. Etiología Staphylococcus epidermidis....... 63 % Staphylococcus aureus................. 27 % Bacterias Gram negativas......... 6 - 20 % 61 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Flora mixta................................ 10 - 15 % • Frecuentemente es intraoperatoria, el 50% se presenta en primeros dos meses posteriores a la cirugía y el 80% dentro de los primeros seis meses. En menores de 6 meses de edad puede ser hasta 20%. El tiempo quirúrgico influye directamente ( > 30 minutos tasas hasta de 3,6 %), igual que la densidad bacteriana pre-operatoria en la piel. Camacho M y González Mata A J, (1.9992.000) en Barquisimeto, Venezuela informan infección en 24% y promedio de tiempo quirúrgico 48 minutos. Más frecuente en hidrocefalia de origen congénita, aumenta si existe mielomeningocele. No parece influir el material de fabricación del sistema derivativo ventrículo peritoneal (SDVP). En todo paciente derivación y fiebre sin foco aparente debe tomarse muestra con de LCR para estudio citoquímico y bacteriológico. • El citoquímico del LCR en el 17 % de los casos es normal. El estudio del citoquímico del LCR no debe ser considerado como un método de laboratorio de gran utilidad para el diagnóstico ni para el seguimiento de los pacientes con infecciones del SDVP. La infección se confirma mediante cultivo del LCR (punción del tambor o por líquido tomado del catéter distal). • Una incidencia que supere el 5 %, resulta alarmante y obligaría a una pronta revisión de los factores de riesgo. Tratamiento: • Sólo médico (antibiótico inicial empírico: antiestafilocóccico y contra enterobacterias) hay recurrencias : 23 - 50% • Preferir : médico (antibiótico) y remoción o externalización de la derivación recurren el 4 % (erradica infección en el 96 % de casos). • Al disponer del primer LCR estéril insertar en el menor tiempo quirúrgico necesario nueva derivación interna, minimizando al máximo la densidad bacteriana preoperatoria en piel ( adecuada asepsia y antisepsia) y cumplir la profilaxis antibiótica pre e intraoperatoria . 62 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Referencias 1.- Trejo y Pérez JA, González Mata AJ, Muñoz Hernández O, González y González D: Ependimitis ventricular posderivación del líquido cefalorraquídeo Revista Mexicana de Pediatría 1.981; 48 (5): 235- 241. 2.- Molina C A, Rodríguez L M, Porras MC, Chávez A: Derivaciones ventrículoperitoneales. Frecuencia de infección y germen causal Antib. E inf 1.995;3(1): 33 - 35. 3.- Shwartz G, Seamnes Ch : Cerebral spinal fluid shunts Pediatric Emergency Medicine Reports 1.997; 2(4): 39 - 49. 4.- Navarrete Navarro S, Muñoz Hernández O, Santos Preciado J I : Infecciones intrahospitalarias en pediatría McGraw- Hill Interamericana la edición pags: 163 - 167 México 1.998. 5.- Cecchini E : Infecciones asociadas a shunt ventrículo-peritoneal. Revista. Paraguaya de infectología 1.999 ;4(1): 24 – 26. 6.- Gilbert DN, Moellering RC, Sande MA: The Sanford. Guide to antimicrobial 31 edition. 2001, pag 116 MENINGITIS POR TBC: APROXIMACION DIAGNOSTICA Y TERAPEUTICA. Dra. María Alejandra Corredor Policlínica Metropolitana. Caracas La TBC continua siendo una de las principales causas de morbimortabilidad en el mundo, constituyendo un problema de salud publica. En nuestro país para el año 1987 se reportó una taza bruta de mortalidad de 2.9 por 100.000 habitantes. La meningitis por TBC representa un reto en términos diagnósticos y tratamiento. La clínica en especifica a motivado la investigación de métodos bioquímicos y moleculares para realizar el diagnóstico. Estos métodos tienen excelentes sensibilidad y especificidad, pero no son aplicables para uso clínico. Los laboratorio de rutina no son determinantes, pero el LCR aporta resultados significativos para el diagnóstico. El cultivo Mycobacterium Tuberculosis es muy 63 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 lento, por que se realiza las PCR y la ELISA del LCR y otros líquidos corporales. La TAC de cráneo puede aportar importantes datos. Afortunadamente la terapia para meningitis por TBC requiere la convinación de antimicrobianos con vigilancia adecuada ante la posibilidad de microorganismo resistente. Se convina Isoniazida Rifampicina, Pirazinamida más Estreptomicina o Etambutol, en esquema que puede llegar desde 9 hasta 12 meses, según el caso. Además la terapia conjuntas con los esteroides tienen un importante papel. Con una adecuada terapia la morbimortalidad por TBC puede minimizarse en la actualidad. COMPLICACIONES NEUROQUIRÚRGICAS DE LAS MENINGITIS BACTERIANA. Dr. Abraham Krivoy Hospital de Niños J.M. de Los Ríos Fueron revisados 591 casos de meningitis durante 5 años(1985- 1990) en el Hospital de Niños de Caracas que se distribuían en 118, 2 casos por año, 9,85 por mes , 1 caso cada 3 días. Se distribuyeron en 54 (52,4) casos masculinos y 49 ( 46,6) femeninos. Fueron intervenidos 103 casos del total (17,43%). Las complicaciones mas frecuentes fueron: Hidrocefalias 39 casos 36,4% Porencefalias hipertensivas 22 20,5% Colección subdural 18 16,8% Absceso cerebral 16 14,9% Tabicamiento ventricular 12 11,2% En cuanto a las etiologías se determinaron las siguientes: Hemoph influen 16% Pseudomona aerug 5,8% Estafi 10,7% Histoplasma 4,7% coag + 64 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Estafi coag - 7,6% Proteus 2,9%% Enterobac 6,8% Streptococo N 2,9% E. Coli 6,8% Acinetobacter cal 2,9% Kliebsell 3,8% Salmonella 1,8% Tbc 1,8% Criptococo 1,8% Tratamiento quirúrgico: Derivación ventrículo-peritoneal 39 37,8% Derivación cistoperitoneal 9 8,7% Capsulectomías en colección subdural 6 5,7% Craniotomía y debridamientos de tabiques 9 8,7% Drenaje de abscesos 5 4,8% Punciones subdurales 12 11,6% Complicaciones neuroquirúrgicas Disfunción valvular 19 18,4% Infección o deshicencia de herida 11 10,7% Ventriculitis 7 6,8% Fistulas de LCR 8 7,7% Secuelas Retardo psicomotor 39 37,8% Sindrome convulsivo 24 23,3% Amaurosis 9 8,7% Hemiplejías 6 5,8% Parálisis facial 2 1,9% Trastornos del aprendizaje 2 1,9% 65 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Fueron revisados 591 casos de meningitis durante 5 años(1985- 1990) en el Hospital de Niños de Caracas que se distribuían en 118, 2 casos por año, 9,85 por mes , 1 caso cada 3 días. Se distribuyeron en 54 (52,4) casos masculinos y 49 ( 46,6) femeninos. Fueron intervenidos 103 casos del total (17,43%). Las complicaciones mas frecuentes fueron: Hidrocefalias 39 casos 36,4% Porencefalias hipertensivas 22 20,5% Colección subdural 18 16,8% Absceso cerebral 16 14,9% Tabicamiento ventricular 12 11,2% En cuanto a las etiologías se determinaron las siguientes: Hemoph influen 16% Pseudomona aerug 5,8% Estafi coag + 10,7% Histoplasma 4,7% Estafi coag - 7,6% Proteus 2,9%% Enterobac 6,8% Streptococo N 2,9% E. Coli 6,8% Acinetobacter cal 2,9% Kliebsell 3,8% Salmonella 1,8% Tbc 1,8% Criptococo 1,8% Tratamiento quirúrgico: Derivación ventrículo-peritoneal 39 37,8% Derivación cistoperitoneal 9 8,7% Capsulectomías en colección subdural 6 5,7% Craniotomía y debridamientos de tabiques 9 8,7% Drenaje de abscesos 5 4,8% Punciones subdurales 12 11,6% 19 18,4% Complicaciones neuroquirúrgicas Disfunción valvular 66 V JORNADAS NACIONALES DE NEUROLOGÍA TROPICAL Y NEUROINFECCIÓN MARACAY – 24,25 y 26 DE OCTUBRE DE 2002 Infección o dehiscencia de herida 11 10,7% Ventriculitis 7 6,8% Fistulas de LCR 8 7,7% Retardo psicomotor 39 37,8% Sindrome convulsivo 24 23,3% Amaurosis 9 8,7% Hemiplejías 6 5,8% Secuelas 67