AU TO RA L TO EI DI R DE UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES LE I PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PR OT EG ID O PE LA AVM FACULDADE INTEGRADA Gerência de Engenharia do Sistema Firjan DO CU M EN TO Controle de processos para melhorar a qualidade dos serviços da Por: Rita de Cassia de Oliveira Santos Orientador Prof. Luciana Madeira Rio de Janeiro 2013 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA Controle de processos para melhorar a qualidade dos serviços da Gerência de Engenharia do Sistema Firjan Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em. Auditoria e Controladoria. Por: Rita de Cassia de Oliveira Santos AGRADECIMENTOS ...À minha filha, meus pais minhas amigas Viviane, Juliana, Danielle, Michelle e Rita pelo apoio e incentivo. DEDICATÓRIA .....Dedico a todos que acreditaram no meu sucesso ....... RESUMO A escolha do tema deve-se a proposta e desafio de reestruturar os processos e controles na gerência de engenharia do Sistema Firjan. O problema identificado e apresentado hoje na gerência de Engenharia do Sistema Firjan é a falta de controles internos, procedimentos, monitoramento, indicadores e planejamento para que a empresa apresente aos clientes um retrato fiel dos trabalhos elaborados pelos responsáveis técnicos, que é de excelente qualidade, porém por falta dos controles a finalização do trabalho está afetando a imagem desta gerência. A sugestão apresentada, é a criação de uma normatização, a utilização de formulários, como o check list de acordo com a situação apresentada e acompanhando os processos e ao término dos projetos ou por etapas nos processos, criação de procedimentos, utilização de indicadores como forma de medição do trabalho e processos, com o acompanhamento e monitoramento contínuo da gerência. METODOLOGIA O trabalho foi realizado através da leitura de livros, pesquisas em sites internet e pesquisa de campo. Com a visualização do problema, observa-se a oportunidade de melhorar os processos e controles e propor mudanças através deste trabalho. Os principais livros utilizados foram PCM, Viana, Herbert R.G e Conceitos e técnicas de controles internos nas organizações, D’ Avila, Marcos Zahler e Marcelo Aparecido Martins de Oliveira. Os livros acima citados, foram cedidos gentilmente pelo SISTEMA FIRJAN e uma contribuição de grande valia foi um material da empresa NTT, cedido pelo responsável da minha divisão. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - O Controle Interno CAPÍTULO II - Administração Serviços a clientes na engenharia 11 18 CAPÍTULO III - Processos na Engenharia 20 CAPÍTULO IV - Engenharia de Manutenção 32 CONCLUSÃO 39 ANEXOS 42 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 52 BIBLIOGRAFIA CITADA 53 WEBGRAFIA 54 ÍNDICE 55 INTRODUÇÃO A escolha do tema deve-se a proposta e ao desafio de reestruturar processos e controles na Gerência de Engenharia do Sistema Firjan. Como controlar os processos e melhorar a qualidade dos serviços na Gerência de Engenharia do Sistema Firjan? A pesquisa foi realizada com intuito de melhorar os processos, controles e qualidade dos serviços dentro da organização, mitigar a possibilidade de erros e retrabalhos, promover a satisfação e presteza no atendimento e melhorar a parceira com fornecedores internos e externos. Há nesta gerência carência de controles e procedimentos. Pode-se melhorar os processos e controles, criando indicadores, formulários de controle de serviços validados pelos técnicos responsáveis, formando gestores de contratos, realizando o acompanhamento efetivo dos serviços contratados, com indicação de visitas sem aviso prévio aos locais onde os serviços estão sendo realizados com intuito de medir serviços contratados. A importância dos controles dos processos, dos serviços prestados e contratados é vital para que possamos medir, pagar, contratar, decidir, planejar e crescer. Os controles servirão como ferramenta de gestão. Neste negócio, a atuação se dá em duas frentes, que são os controles e processos internos e externos, pois prestamos e contratamos serviços de terceiros. A sugestão é que seja criado controles e processos internos, procedimentos para cada etapa do trabalho, com descritivo e elaborar um manual para que, a qualquer momento, qualquer pessoa que estiver chegando à esta gerência, possa executar o trabalho e consiga realizá-lo de forma correta. Que formulários de acompanhamentos e de visitas realizadas com descritivos dos serviços que foram ou que serão realizados façam parte integrante do processo. Os serviços na gerência de engenharia são identificados através de demandas existentes nas unidades operacionais, nas comunidades onde a organização possui pequenas unidades operacionais em parceria com Governo do estado do Rio de Janeiro. Uma vez a demanda identificada, estes serviços podem ser desde uma grande obra de construção a uma pequena intervenção de manutenção. Grandes obras em unidades e comunidades, demandam projetos arquitetônicos, laudos, licenças, legalizações, autorizações internas e externas antes de se iniciar o projeto. Pequenas intervenções, que podem ser pequenas reformas, manutenções em obras civis, elétrica, hidráulica, mudança de layouts, sinalizações, também fazem parte do negócio desta organização. Importante lembrar que, ao se iniciar qualquer serviço, a organização sempre terá que verificar de todas as autorizações pertinentes ao processo. Monitoramento contínuo dos serviços que a gerência presta, ou que são prestados por terceiros, deve ser uma das principais ferramentas deste negócio. Quando do término dos serviços prestados aos clientes, com a utilização dos controles e processos efetuados, a gerência poderá utilizar a medição dos serviços prestados pelos colaboradores e fornecedores, com segurança, responsabilidade legal e social. Após o termo de encerramento da obra junto à empresa prestadora de serviços, ou um reparo efetuado em qualquer unidade sob a responsabilidade da organização, a gerência poderá providenciar o envio ao cliente um formulário com algumas perguntas, este documento servirá como indicador do trabalho realizado pelo terceiro e pela engenharia. No Capítulo I será abordado o tema controle interno, com enfoque sobre a importância do controle interno nas organizações. Quando da existência dos controles, observa-se que diminui a gestão dos riscos, sendo assim, a eficácia e eficiência operacional é conseqüência do processo estruturado. Com estruturação verifica-se a mensuração de desempenho e divulgação financeira; proteção de ativos e cumprimento de leis e regulamentações. O Capítulo II trata da Administração dos serviços ao cliente, fazendo uma rápida abordagem sobre os tipos de serviços que são prestados nesta gerência. O Capítulo III trata dos Processos na Engenharia, fazendo uma abordagem sobre a importância dos processos nesta gerência. Assuntos comentados sobre as atividades de atendimento ao cliente, atividades de gerenciamento e controles, qualidade, medição, planejamento, indicadores e ações de melhorias. O Capítulo IV trata da Engenharia da Manutenção, fazendo uma abordagem sobre os tipos de serviços prestados nesta área e sobre a importância dos homens da Manutenção. CAPÍTULO I O CONTROLE INTERNO . 1.1 Conceito Controle ou controlo é uma das funções que compõem o processo administrativo. A função controlar consiste em averiguar se as atividades (Projetos atividades) efetivas estão de acordo com as atividades e seus projetos originais, que foram planejadas (OLIVEIRA, 2005). Ainda segundo o autor, controlar é comparar o resultado das ações, com padrões previamente estabelecidos, com a finalidade de corrigí-las se necessário. Segundo a obra original de Fayol, é no controle que se resulta a Função Administrativa, conhecida pela sigla "POCCC", onde é identificado no primeiro "C(da sigla)", ou seja, parte da resultante desenvolvida a partir do terceiro "C(da sigla)". Onde sempre o administrador, partindo do necessário Planejamento e Organização estabelecidos, tem a possibilidade de então, identificar, analisar, avaliar e controlar a resultante de sua obra planejada. Conforme Zahler (2002), a importância dos controles internos para o sucesso de uma entidade tem sido reconhecida por líderes de organizações, quer com fins lucrativos, quer com fins filantrópicos. Com crescimento das organizações e o aumento do número de colaboradores, as gerências perceberam que dirigir e limitar a atuação de pessoas se tornou essencial. A evolução das práticas gerenciais efetivas sob suas ações. No período de 1980 até 1985 e posteriormente nos anos de 1990, assistiu-se ao desenvolvimento e refinamento de padrões profissionais sobre controles internos. As empresas identificam que necessitam gerenciar riscos com intuito de atingir objetivos e sucesso nos negócios. Os procedimentos de controle passam a ser adotados em consonância com os objetivos traçados. Os controles internos devem descrever de forma sucinta as rotinas relativas às atividades relevantes da empresa, no caso da gerência de engenharia, podemos citar três importantes: recebimento das demandas, conhecimento e levantamento do negócio(projeto) e execução e manutenção. Com o conhecimento das rotinas, podemos traçar os riscos associados ao negócio e definir quais procedimentos que podemos adotar para minimizálos. Ainda segundo o autor, conceito de controle interno é um processo, executado pelo conselho de administração, gerência e outras pessoas de uma organização, desenhado para fornecer segurança razoável sobre o alcance de objetivos nas seguintes categorias: Eficácia e eficiência operacional; Mensuração de desempenho e divulgação financeira; Proteção de ativos; Cumprimento de leis e regulamentações. Fundamento deste conceito são os Processos, Pessoas, Segurança razoável e Objetivos. Os colaboradores são conhecedores das rotinas desta gerência, que são recebimento das demandas, conhecimento e levantamento do negócio (projeto), a execução e manutenção, as rotinas deverão ser conduzidas mediante as unidades de negócio responsáveis ou divisões, que serão realizadas com uso das atividades de gerenciamento de planejar, dirigir e monitorar. O controle interno será parte integrante deste processo gerencial e não deverá ser substituto de um processo pela gerência. Os controles internos devem ser construídos dentro do negócio e não sobre o negócio, para que não se tenha custos extra nem retrabalhos, tornando a gerência ágil e competitiva. Apesar de a gerência ser vista como responsável pela supervisão sobre os controles internos, esses também fornecem à organização as suas políticas que são executadas por outras pessoas. A gerência então é o elemento fundamental para os controles internos. Todo sistema de controle interno possui limitações. A gerência tem o poder de burlar controles. Ponderações sobre custo x benefício estão presentes quando se analisa a criação de procedimentos de controle. 1.2 Componentes do controle Ambiente de controle; Avaliação de riscos; Atividades de controle; Informação e comunicação; Monitoramento. Objetivos de controle interno Eficácia e eficiência operacional; Mensuração de desempenho e divulgação financeira; Proteção de ativos; Cumprimento de regulamentações Componentes de controle interno Ambiente de controle; leis e Avaliação de riscos; Atividades de controle; Informação, comunicação e monitoramento. Funções e unidades da empresa Recebimento das demandas; Conhecimento e levantamento do negócio (projeto); Execução e Manutenção. Quadro 1: Relação entre objetivos e componentes de controles internos Fonte: ZAHLER, (2002, p. 33) 1.3 Registros Um requisito para que exista controle é a existência de registros de transações. Tais registros podem se dar através de papel, sejam por formulários, e-mails, etc. 1.4 Atividades de controle Os procedimentos de controle asseguram que as providências necessárias são tomadas para tratar os riscos. Conforme Zahler(2002), as atividades de controle podem ser divididas em quatro categorias, baseadas na natureza do objetivo que se relacionam que são: operacional, de mensuração financeira, de cumprimento de leis e regulamentos e de proteção de ativos. Contemplando a situação apresentada na gerência, se faz necessário a utilização de todas as categorias , Os tipos de controles podem ser detectivos, preventivos, manuais e gerenciais. Existem atividades de controle que se aplicam na gerência que são: Revisões em alto nível -> deverão ser realizadas mediante comparações do orçamento orçado versus orçamento realizado. Nestas revisões as principais iniciativas deverão ser acompanhadas, tais como, reduções de custos, melhorias nos processos, para que os objetivos sejam alcançados. Ações tomadas pela gerência para analisar e acompanhar o processo através de relatórios, representam uma ferramenta dentro da atividade de controle. Gerenciamento direto ou funcional ou por atividades -> o gerente revisará relatórios de desempenho suas atividades ou funções. Desta forma, poderá avaliar por região e por divisão o andamento das atividades de acordo com o objetivo traçado. Processamento de informações-> grande variedade de controles são executados para assegurar a exatidão, totalidade e autorizações de transações. Controles físicos-> equipamentos, estoques, títulos, ferramentas e outros ativos são protegidos fisicamente, para fins de comparação com os registros de controle. Indicadores de desempenho-> relacionam a diferentes séries de dados, que podem ser operacionais, financeiros ou ambos. Para avaliação ampla na nossa gerência, esta seria uma atividade de controle importante para gerência verificar níveis e qualidade de atendimento, qualidade de serviços e contratos, qualidade de fornecedores, etc.. Segregação de funções-> com as funções divididas ou segregadas entre os colaboradores, objetivando diminuir o risco de erros ou ações inadequadas. Cada pessoa é responsável e tem um limite de alçadas de responsabilidades dentro do sua amplitude de negócio. 1.5 Monitoramento Ainda conforme o autor, os sistemas de controles internos se alteram ao longo do tempo. A maneira em que os controles são exercidos pode evoluir. A monitoração assegura que o controle interno continua a operar efetivamente. Este processo envolve a avaliação sobre o desenho e funcionamento dos controles, a ser feito por pessoas gabaritadas e dentro d uma periodicidade adequada, a fim de que ações necessárias possam ser tomadas. As avaliações sobre os controles internos variam em abrangência em periodicidade, dependendo da significância dos riscos que estão sendo controlados e da importância dos controles na redução ou eliminação desses riscos. Nesta gerência, faz-se necessário o monitoramento constante dos negócios que são interligados entre as equipes que trabalham nas três divisões, pois a equipe ao mesmo tempo exerce a função de fornecedor e cliente, dependendo da demanda que for solicitada. 1.6 Avaliador dos controles Segundo Zahler (2002), as avaliações tomam forma de auto-avaliações, em que as pessoas responsáveis por um dado departamento ou divisão determinam a efetividade dos controles para suas atividades. Auditores internos normalmente executam avaliações de controles como parte de suas atribuições. Da mesma forma a diretoria, a gerência, pode usar trabalho dos auditores externos na hora de avaliar a efetividade de seus controles. Uma combinação de esforços de auditores internos e externos poderá ser usada em qualquer avaliação que se julgue necessária. 1.7 Metodologia Existem diversos tipos de métodos e ferramentas que poderão ser adotados, tais como check list, questionários e técnicas de fluxogramas. Os controles internos poderão ser documentados ou não, sendo que o documentado será mais aplicável, porque se torna mais fácil para compreensão dos colaboradores. Figura 1: As quatro fases do controle , CHIAVENATO Fonte : www.chiavenato.com.br 1.8 Comunicação das deficiências O mesmo autor, escreve que as deficiências de um sistema de controle interno são identificadas por meio dos procedimentos de monitoramento contínuo, da avaliação em separado, ou ainda de partes externas. Existem sinalizadores que ajudarão a identificar estas deficiências que deverão ser analisadas, que são os clientes, fornecedores, órgãos reguladores. Estas informações chegam de forma gratuita e importante que sejam tratadas e verificadas posteriormente. A comunicação das deficiências varia de acordo com as circunstâncias, não havendo uma regra geral para informação, salvo quando da existência de um canal específico para recebimento desta. Entretanto, em geral, uma deficiência nos controles internos que possa afetar o alcance de dado objetivo deve ser reportado àquelas pessoas com poder para tomar as ações corretivas. Com relação ao que deve ser comunicado, é necessário observar sempre as implicações sobre o que foi relatado. Assim, o que pode parecer um problema simples com rápida solução pode ter implicações de controles mais profundos. Isto ressalta a necessidade de se reportar erros e outros problemas para instâncias superiores. Nesta gerência se faz importante não só reportar o evento, mas também reavaliar os controles e procedimentos. Anexo propostas de indicadores e formulários check list para melhoria dos controles, garantindo a qualidade das informações. No capítulo a seguir será abordado o tema Administração dos Serviços à clientes na Engenharia. CAPÍTULO II ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS A CLIENTES NA ENGENHARIA 2.1 Administração dos serviços a Cientes Conforme Lambert et Al (1998, p.40), referem que a definição de serviço ao cliente varia de organização para organização. Fornecedores e clientes podem interpretar o conceito de maneiras bastante diferentes. De uma maneira geral, serviço ao cliente é uma medida de quão bem o sistema em questão se comporta ao fornecer, em tempo e lugar útil, um produto ou serviço. Isto inclui a facilidade com que se verificam as existências, fazer uma encomenda e serviço pós-venda do produto, entre outras atividades. Ainda segundo o autor, a utilização deste conceito varia de organização para organização e pode ter diferentes perspectivas de utilização desde um simples departamento responsável ou como uma linha guia para todo o funcionamento da empresa. 2.2 Consultores de serviços e projetos O escopo do serviço prestado na gerência da engenharia é de consultoria a clientes internos e externos. A Engenharia na Consultoria de Construção e Manutenção: - Planejamento de Projetos -Elaboração de Projetos -Legalizações -Sinalizações - Estimativa de Custo da Construção e Manutenção -Contratação, fiscalização, acompanhamento de serviços - Manutenção corretiva e preventiva Conforme Viana, 2002, apresenta-se procedimentos para início do processo. 2.3 Procedimentos que deverão ser adotados para atendimento aos clientes _Visita ao local demandado pelos clientes: Atendendo as solicitações dos clientes, as visitas técnicas são realizadas para os estudos preliminares e análise da viabilidade do negócio. _Levantamento Em contrapartida clareza dessas se de Custo faz informações Projeto, necessário que Obra todas serão as obtidas e Manutenção: informações a partir e das documentações que fazem parte do projeto, obra ou manutenção, tais como, memorial descritivo, projeto executivo (se o orçamento for executivo) e outras informações adicionais a critério das áreas envolvidas. _Elaborar a memória de cálculo, Esta memória de cálculo facilitará possíveis correções que por ventura fizer necessário. _Levantamento de quantitativos com memória de cálculo para obra e reformas. _Organização do plano de contas Após cumprimento de todas estas etapas, com o aval do cliente e as devidas autorizações, poderá dar início ao projeto, seja uma obra de construção civil, reforma ou manutenção. No capítulo a seguir será abordado o tema Processos na Engenharia. CAPÍTULO III PROCESSOS NA ENGENHARIA 3.1 Processos na Engenharia Conforme Viana, Herbert (2002, pg 69), um projeto realizado pela equipe interna da empresa deverá seguir alguns procedimentos para o perfeito transcorrer do mesmo, através das definições de fases a serem seguidas, que são: Elaboração – Passa pela fase de coleta de dados, estudos, cadastramento e elaboração do documento. Após este estágio inicial, o documento será criado pelo projetista que após concluído documento, enviará para verificação do responsável pelo departamento e se validado , solicitar as devidas aprovações para implementar projeto. Verificação e discussão – Neste estágio é o responsável pelo departamento que verifica e discute com o especialista que elaborou o documento em questão as dúvidas existentes e possíveis adaptações e correções antes de enviar para as aprovações. Aprovação – Neste estágio o responsável pelo departamento apresenta o documento à gerência para as análises críticas e após validação o responsável de verificação e aprovações e possíveis adaptações e correções. Concluídos todas as etapas de verificação, adaptações e correções no documento, os nomes dos aprovadores e responsável pelo documento, são gravados em campos específicos. Liberação para construção ou contratação – o responsável pelo departamento libera o documento e o encaminha para compras ou para o responsável pela execução do projeto. Obras – após recebimento da demanda, o responsável pela execução, acionará os responsáveis técnicos que trabalharão neste projeto e caso não tenha sido disparado a contratação dos serviços a solicitação será efetuada . 3.2 Gestão de processos Ainda segundo o autor, processo é conjunto de recursos humanos e materiais dedicados às atividades necessárias à produção de um resultado final específico, independente de relacionamento hierárquico, segundo mesmo autor. A gestão dos processos, assegura inputs corretos, no caso da gerência, pode-se citar os fornecedores de materiais, prestadores de serviços e clientes internos e externos, corrige erros detectados na origem o mais perto da origem possível, fornece clareza no fluxo e descrição das atividades. É uma estratégia de prevenção de falhas. 3.3 Metodologia de Aprimoramento dos processos Segundo Viana (2002), para verificar qual a melhor metodologia a ser utilizada, deve-se escolher os processos propostos à melhoria, mapear os processos escolhidos, detalhando suas atividades, identificar as atividades propostas à melhoria, conhecer e definir os limites de cada processo e atividade. Com o mapeamento dos processos, pode-se identificar quando, onde e como melhorar os processos. Este mapeamento poderá ser executado em etapas, com a identificação dos produtos e serviços a eles relacionados, documentar os processos por meio de entrevistas e conversações e representar as informações de forma gráfica. 3.4 Processos de Negócio Um processo de negócio é constituído de uma série de atividades ou tarefas que cria produto ou serviços para os clientes. A atividade combina a forma adequada, pessoas, tecnologias, materiais, métodos e seu ambiente com objetivo de se criar o produto. No início e fim temos as transações. Atividades de Atendimento ao Cliente: Controle de Vazamentos, Manutenção de ar condicionado, Troca de lâmpadas, Conservação e reparo de Prédios e Instalações; Manutenção preventiva e corretiva de Instrumentos e em prédios; Manutenção de bombas e compressores; Manutenção de instalações elétricas, etc.. Supervisão de executantes: Fiscalização de contratos, Elaboração de Planos orçamentários, Acompanhamento de desembolsos, Apropriação de serviços e recursos utilizados, Acompanhamento e controle de indicadores. Atividades de Apoio: Preparação de Contratos, Licitações, Apoio administrativo, Elaboração de relatório e pareceres técnicos, preenchimento de planilhas de dados. Atividades de Aprimoramento Funcional Treinamento, Implantação de ferramentas da qualidade, Auditorias, Certificações ISO( ISO-9000, ISO-14000, etc.), Automatização dos serviços, (MONCHY, S.D). 3.5 Atividades de Atendimento a cliente na engenharia Dentre as atividades que contemplam os serviços de engenharia podemos listar: obras civis, elétricas, mecânicas, manutenções prediais e equipamentos e instalações elétricas e hidráulicas. 3.6 Atividades de Gerenciamento e Controles O controle, além da parte derivada do acompanhamento, deve incluir anotações e registros próprios de cada processo. O acompanhamento deve prover informações suficientes para indicar e embasar necessidades de ajuste no transcorrer do processo. O controle servirá de base para a avaliação do negócio ou do plano escolhido como um todo, de forma a permitir seu aprimoramento ou indicar modificações para o processo. Só será possível progresso no empreendimento se a gerência do processo for tão eficaz quanto as atividades intermediárias. Algumas atividades que poderão auxiliar nas atividades de gerenciamento e controle: Supervisão de Executantes; Fiscalização de Contratos; Elaboração de Planos Orçamentários; Acompanhamentos de desembolsos; Apropriação de Serviços e Recursos utilizados; Acompanhamento de controle de indicadores; Monitoramento e fiscalização dos serviços executados pelos prestadores de serviços. Para que se possa melhorar a qualidade dos controles, processos e serviços prestados, é aconselhável que a empresa invista em treinamentos, implantação de ferramentas da qualidade, auditorias internas, investir em CERTIFICAÇÕES(ISO-9000, ISO-14000, etc) e automatização quando possível. 3.7 Análise de Valor de um Processo Segundo Allen, s.d., análise de valor de um processo é a técnica que focaliza determinado nível de tarefas a fim de determinar se cada tarefa ou atividade agrega valor ao consumidor (eficácia) e isso, ocorrendo, se a mesma pode ser realizada com menor custo (eficiência). Análise do valor serve para identificar as funções de um produto ou serviço, e a partir desta identificação, fixar um valor para estes produtos ou serviços, prover atividades e projetos ao menor custo possível, garantindo a qualidade no mínimo igual a que já se pratica . A escolha dos objetos, poderá ser definida em função dos objetivos traçados e necessários às melhorias pretendidas, tais como: _Escassez de insumos -> auxilia na busca de alterativas de materiais viáveis que não comprometam o valor; _Adequação Financeira -> auxilia na identificação da melhor alternativa que atenda a disponibilidade de recursos financeiros; _Otimização de Projetos-> auxilia na identificação de funções desnecessárias e na maximização do valor das funções das partes e do conjunto. 3.8 Qualidade Total Segundo o autor, os programas de gestão da qualidade têm seu fundamento principalmente nas normas ISO 9000. “Esta norma promove a adoção de uma abordagem de processo para o desenvolvimento, implementação e melhoria da eficácia de um sistema de gestão da qualidade para aumentar a satisfação do cliente pelo atendimento aos requisitos deste.” Mais do que concorrentes, a gestão da qualidade e a gestão de processos são disciplinas complementares que, se bem conduzidas, podem levar a organização a alcançar elevados patamares de produtividade e eficácia. Em alguns casos, as duas disciplinas têm sido gerenciadas como uma atividade única, uma vez que ambas têm o mesmo objetivo: a melhoria da performance empresarial a partir da melhoria de seus processos, tornando a administração dos negócios mais transparente e auxiliando na tomada de decisão e gestão corporativa. A organização deve identificar os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade, monitorar, medir e analisar esses processos e implementar ações necessárias para atingir os resultados planejados e a melhoria contínua destes processos. Fica claro assim que, ao iniciar um processo de preparação e certificação pela norma, a empresa está galgando os primeiros passos para a implementação da gestão de processos. E o principal ponto de convergência dos trabalhos é um só: a análise dos processos com foco nas necessidades dos clientes e na medição dos resultados para alcançar os objetivos. A identificação e o mapeamento dos processos apóiam o entendimento das necessidades e expectativas dos seus clientes e demais partes interessadas, permitindo-se um planejamento adequado das atividades, a definição das responsabilidades das pessoas envolvidas e o uso adequado dos recursos disponíveis, obtendo-se, em decorrência, o pleno domínio dos recursos empregados pela organização, a previsibilidade dos seus resultados, a evolução do seu desempenho e a implementação sistemática de inovações e melhorias. Fica claro que a gestão da qualidade e dos processos são disciplinas totalmente complementares e têm um papel estratégico para a organização, devendo ser tratadas com o máximo de seriedade. Se não houver uma única coordenação na estrutura da empresa sobre elas, deve haver uma boa comunicação entre as áreas gestoras para que as iniciativas de qualidade e processos não sejam redundantes. Acreditamos que implantando os programas de qualidade e processos com comprometimento e foco nos resultados desejados, mais do que ter sua operação sob controle, será possível às organizações alcançarem novos patamares de excelência e a tão desejada satisfação de seus clientes. 3.9 Elementos de um Sistema de QUALIDADE O sistema de qualidade construído depende basicamente do aprimoramento do fator humano com relação ao gerenciamento dos processos sociais presentes, à qualidade das interações pessoais existentes no decorrer do serviço, à motivação do pessoal empregado; ao desenvolvimento das habilidades, atitudes e conhecimento dos envolvidos, ao reconhecimento da importância que a percepção do cliente tem sobre a imagem, cultura e desempenho da organização. 3.10 Aspectos do sistema de qualidade para serviços Responsabilidade da administração Interface com os clientes Estrutura do sistema Recursos de pessoal de qualidade e material Figura 2 - Apostila Fonte : Allen, José Domingues Trinta; Fonseca, Carlos Juvenal Carvalho da; Lourenço , Jorge Tadeu Vieira – Gerenciamento moderno da manutenção através do TPM e da informática. Rio de Janeiro, Núcleo de Treinamento tecnológico 3.11 Sistemas de Medição A Medição é parte necessária e natural de todas as terefas na organização. Não podemos gerenciar aquilo que não podemos medir. Os sistemas de medição e avaliação devem envolvem enfocar a melhoria contínua. Sistemas de medição envolvem aspectos objetivo e subjetivo, quantitativo e qualitativo, intuitivo e explícito, difícil e fácil, bom senso e regras de decisão ou mesmo inteligência artificial. Os riscos podem ser minimizados com o conhecimento da medição. O principal objetivo da medição é permitir uma avaliação quanto à melhoria contínua. Deve-se conhecer os desdobramentos das melhorias introduzidas, integrar os diversos enfoques de medição, monitorar efetivamente os processos, monitorar os produtos, monitorar questões relativas ao mercado, monitorar globalmente o desempenho do negócio, permitir formar uma cadeia de conhecimento sobre a organização. Um sistema de medição confiável deve ser: Adequado aos seus objetivos, suprido por amostragens representativas (quando necessário), capaz de quantificar as incertezas, rastreável, incapaz de perturbar os processos, conciso, atemporal, preciso e compreensível. (Peter Druker). “ Se você não mede algo, você não pode entender o processo. Se você não entende o processo, você não consegue aperfeiçoá-lo”. 3.12 Planejamento Segundo Stoner (1998), o planejamento ou planeamento é uma ferramenta administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturando o trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina. Sendo, portanto, o lado racional da ação. Tratando-se de um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiza ações, antecipando os resultados esperados. Esta deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, alguns objetivos pré-definidos. Algumas ações necessitam de planejamento, mas muitas não. Nas atividades diárias, estamos sempre agindo, e antecipamos os resultados de nossas ações, mesmo que não estejamos completamente cientes dessa antecipação. Mas agimos com muito mais frequência do que planejamos, explicitamente, nossas ações: poucas vezes temos consciência de estarmos executando um processo de deliberação antes da ação. Assim que tomamos conhecimento de uma ação, ou quando executamos comportamentos bem treinados para os quais possuímos planos previamente armazenados, ou quando o curso de uma ação pode ser livremente adaptado enquanto ela estiver sendo executada, então, geralmente agimos e adaptamos nossas ações sem planejá-las explicitamente (STONER, 1998). Na gerência de engenharia do Sistema Firjan precisa-se: Figura 3: Como obter um planejamento de negócios eficiente Fonte : http://franquiaempresa.com 3.13-Indicadores Segundo Stoner (1998), indicadores são dados ou informações, preferencialmente numéricos, que representam um determinado fenômeno e que são utilizados para medir o negócio da organização, um processo ou o trabalho. Os dados de gestão são fundamentais para o gerenciamento e a melhoria dos processos. Através de indicadores podemos gerenciar, modificar e implementar processos. De acordo com a proposta do que se deverá acompanhar, os indicadores poderão estar agrupados em : Indicadores das atividades realizadas ->O acompanhamento poderá ser realizado através dos relatórios apresentados e demandas por atividade. Este indicador poderá ser setorizado ou global para gerência. Indicadores de qualidade (serviços prestados, atendimento) -> O acompanhamento poderá ser realizado através de formulários que serão enviados aos clientes internos e externos, tabulando a qualidade do atendimento e no serviço executado. Indicadores de tempo de atendimento-> O acompanhamento poderá ser realizado verificando início e término deste atendimento. Conforme Darli, primeiros elementos a serem tratados serão a existência , a riqueza e a pertinência dos indicadores escolhidos. Os dados dos indicadores deverão estar diretamente ligados as atividades dos colaboradores. A correta escolha das unidades de trabalho se faz necessária para facilitar as operações. Os indicadores poderão ser realizados manualmente ou através de acompanhamentos de relatórios e dados do sistema. Os objetivos dos indicadores são: monitorar e avaliar o desempenho; prover análises estatísticas; facilitar a comunicação; permitir comparações; trabalhar com fatos e dados; situar-se dentro de um contexto; alinhar toda a organização; acompanhar o ritmo das mudanças; estabelecer metas. 3.14 Ferramentas de Análise de Indicadores: Balanced Scorecard Vetores de Desempenho (de tendências) ou leading indicators ou drivers (VD) Medidas de Resultados (de ocorrência) ou lagging indicators ou outcomes (MD) Indicadores Compostos e Relativos, três elementos: planta, demanda e recursos. Variabilidade Análise de Resultados Construção de Indicadores (STONER, 1998). 3.15 Análise de Resultados A gestão da performance dos processos deve contemplar, após a elaboração do painel de bordo de indicadores, o levantamento periódico dos resultados dos indicadores definidos para os processos, sua análise crítica com os gestores e alta direção para análise dos resultados e definição de ações necessárias para mitigação dos problemas identificados. Deve-se observar o enfoque científico do processamento de dados em informações úteis para a tomada de decisões. Para que tenham significância, os resultados dos indicadores precisam ser avaliados de acordo com as metas estabelecidas e de valores referenciais para comparação. Além das situações indicativas de processos fora de controle (causas especiais) que devem ser analisadas com maior detalhamento, em geral, o comportamento dos resultados deve sempre ser entendido quanto: - à tendência apresentada; - ao impacto proporcionado pelo nível atual e futuro frente às metas e os valores referenciais; - as quais ações investigatórias devem ser conduzidas para detectar as causas das variações. 3.16 Ações de Melhoria Conforme Darli, não implementar um procedimento de progresso conduz ao risco de concentrar-se no trabalho cotidiano, permitindo que haja uma lenta degradação da performace. Uma das formas de identificarmos as melhorias, é acompanhamento das atualizações dos técnicos e colaboradores envolvidos diretamente nos projetos. Verificação de sistemas utilizados, equipamentos adequados , visitas a feiras ou eventos da área, acompanhamento das legislações vigentes. As referências teóricas, tais como, revistas, livros, principais fundamentos da organização, fontes de pesquisa, são muito importantes, pois este material servirá de ajuda aos estagiários ou para pessoas recém contratadas. Participação de seminários, eventos, feiras, são oportunidades para troca de ideias e conhecimentos, ampliando o foco para novas soluções. Treinamento para colaboradores é de grande importância, capacitação em relação a segurança, novas tecnologias, se faz necessária neste segmento. Implementar plano de melhoria contínua, contando com o comprometimento permanente e a criatividade de cada colaborador, com ações simples, mas contínuas. Levantamento de idéias e ou projetos e trabalhar com posterior planejamento. Todos procedimentos que deverão ser implementados serão fundamentais, mas que importa será o resultado. Assim poderemos verificar se houve ganho de produtividade e melhoria na qualidade dos serviços e controles. A qualidade e produtividade estão diretamente ligadas, pois uma tarefa executada corretamente, não ocasionará o retrabalho. O tempo operacional neste caso é precioso, o acúmulo de verificações aumenta consideravelmente os tempos operacionais e em inconveniente de isentar de qualquer responsabilidade aqueles que atuaram antes da última verificação. Nesta pesquisa identifica-se a necessidade do monitoramento contínuo dos processos, a relevância das ferramentas de controle tais como indicadores, a importância e de que haja planejamento antes de cada etapa dos processos e a auditoria interna dos processos antes que sejam liberados a outros setores, garantido assim a qualidade nos serviços que são prestados aos clientes internos e externos. No capítulo a seguir será abordado o tema Engenharia de Manutenção. CAPÍTULO IV ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO 4.1 Manutenção É a técnica de conservar os equipamentos e componentes em serviço durante o maior prazo possível e com o máximo rendimento. Ainda podemos definir manutenção como sendo a parcela de uma organização, cuja função é fornecer recursos para que haja uma eficiente operação e produção, sem produtivo dessa organização. Pode ser corretiva ou preventiva. 4.2 Engenharia de Manutenção Conforme Viana Herbert (2002, pg 82),a engenharia de manutenção possui uma grande importância, como fator de desenvolvimento técnicoorganizacional da Manutenção Industrial. Esta área tem como objetivo o de promover o progresso tecnológico da Manutenção, através da aplicação de conhecimentos científicos e empíricos na solução de dificuldades encontradas nos processos e perseguindo a melhoria da manutenabilidade da equipamentos, maquinaria, maior produtividade e a eliminação de riscos em segurança do trabalho e de danos ao meio ambiente. A engenharia de manutenção deverá contar com apoio de pessoas versáteis e ecléticas possíveis, não prendendo-se apenas as especialidades ligadas a Manutenção Industrial. A área deverá ser composta de engenheiros e técnicos com visão ampla, além de excelente domínio das características de formação. O dinamismo nesta área é a vertente e a miscigenação de idéias e propostas de mudanças são essenciais para um funcionamento da área. 4.3 Análise Funcional da Manutenção. Solicitações de Serviço; Gerenciamento e controle de equipamentos; Estoque e compras; Recursos Humanos e máquinas; Planejamento e Programação de Serviços; Contabilização e apontamento de serviços e recursos; Normas e Padrões de Trabalho; Controle e execução & Gestão de Mudança; Contratos; Facilidades ( Ferramentaria, documentação, suporte técnico) 4.4 Atividades da Engenharia de Manutenção Após a solicitação de serviços a manutenção deverá: Planejar serviços; Atribuir as prioridades; Programar serviços; Gerenciar recursos; Gerenciar execução dos serviços; Contabilizar serviços e recursos; Gerenciar equipamentos. 4.5 Organização da Manutenção A organização da manutenção depende de metas e objetivos da empresa, tamanho da empresa e de suas instalações, da existência na empresa de pessoal em número suficiente para acompanhar a expansão, do preparo e desempenho de cada colaborador que atue na área, do padrão de qualidade estabelecido e pretendido e da divisão clara de responsabilidades, com mínimo possível de sobreposições de funções. A estrutura da manutenção dentro da organização é ESTRUTURA MISTA. 4.6 Planejamento da Manutenção O planejamento na manutenção é importante, mas nem sempre é possível, quando não se trabalha com a manutenção preventiva. No planejamento existe a possibilidade de identificar as dificuldades, buscando alternativas para eliminá-las, realizar uma avaliação do tempo que será despendido em cada atividade assim como prever ferramentas e recursos de mão de obra que será utilizado para execução. 4.7 Programação e controle Na programação define-se periodicamente as tarefas dos serviços que serão executados, em função dos recursos disponíveis, tanto pessoais, ferramental, financeiro, etc.. Com controle, existe a possibilidade de realizar uma avaliação diária de como está o andamento dos serviços e realizar uma gestão de mudança eficiente e capacitada para gerir mudanças no cenário, caso se faça necessário. Importante realizar o controle rotineiro de serviços, saber que serviços serão realizados, recursos que serão disponibilizados, o tempo que levará para execução de cada tarefa, o custo de materiais e o custo de cada serviço executado, agendar e informar aos clientes quando e qual serviço será executado. 4.8 Atividades de Atendimento ao cliente Controle de vazamentos; Manutenções em aparelhos de ar condicionado; Troca de lâmpadas; Limpeza industrial; Conservação e reparo de prédios e instalações; Manutenção preventiva de Instrumentos; Manutenção de bombas e compressores; Manutenção de instalações elétricas e industriais; Manutenção de subestações; Manutenção de motores, etc. 4.9 Homens da Manutenção Conforme Viana Herbert (2002, pg 71), há alguns anos atrás, quando falávamos de executantes de manutenção em equipamentos, nos vinha logo na mente a figura de um técnico mecânico, eletricista ou técnico eletrônico, hoje a história modificou-se, pois o operador de maquinaria pode realizar manutenção. Atualmente o trabalho entre as duas áreas devem sempre estar em ressonância. Os operadores deverão ser responsáveis diretos pela execução de tarefas tais como: tarefas elementares de manutenção, engaxetamento e reapertos, além das inspeções e encaminhamento de serviços para correção de eventuais falhas observadas. Para melhor desempenho nesta área, é necessário ter um quadro de operadores com bom discernimento e uma boa carga de educação formal, no mínimo de dez anos. Este tempo se faz necessário, pois será impossível se ter um plano de qualidade cumprido, dispondo de recurso humano que sofra de analfabetismo funcional. O investimento em educação é imprescindível. Em termos práticos a empresa deve encaminhar a qualificação básica de seus operadores, em matérias técnicas que os ajudarão nas suas novas atribuições no mercado. A figura dos técnicos mecânicos, eletricistas, instrumentistas, etc., tende a dar lugar ao Técnico Mantenedor, aquele profissional que não sôo conhece a sua função específica dentro da sua especialidade, como ter habilidades em várias áreas do conhecimento, além das habilidades no campo interpessoal. Tais características, garantirão ao profissional manter seu perfil concernente ao que o mercado exige, ou seja, manterá sua empregabilidade. A formação deste profissional deverá preencher alguns requisitos, tais como: Educação Formal Técnica, Conhecimento em Informática, Senso Crítico, Atitudes Proativas e Espírito de equipe. A multifuncionalidade do executante de manutenção é uma forte tendência no nosso país, basta verificar números da ABRAMAN que em 1997 constatou que 56%das empresas brasileiras praticavam esta idéia e daí a necessidade de se ter pessoas capazes de assimilar esta nova postura profissional. 4.10 O Planejador A função do planejador na manutenção tem uma importância sem igual. O perfil deste profissional deverá ser bem eclético, pois caso contrário o sucesso da manutenção não será exeqüível. Deverá ter todos os requisitos elencados para um Técnico Mantenedor com uma boa experiência em todos os seguimentos correlatos. As atribuições do planejador são: Gerenciamento dos planos de manutenção, Coordenação e tratamento das inspeções, Coordenação dos materiais, Gerenciamento dos cadastros da manutenção, Programação dos serviços, Programação das paradas e Controle dos índices de manutenção. 4.11 Supervisor O supervisor é o responsável pela coordenação e orientação da equipe de executantes, particularmente dos técnicos mantenedores. Suas atribuições são as mais diversas possíveis, desde o encaminhamento de questões técnicas, até questões burocráticas como controle de custos e horas extras dos seus subordinados. Além das habilidades mencionadas no perfil do Técnico mantenedor e Planejador, exige-se de um supervisor de manutenção as habilidades: Pensamento sistemático, Capacidade de Realização, Estratégia, Criatividade, Respeito e Controle, Motivar, Orientador e Gerenciamento, Coordenação de ações de pronto atendimento, Controle de pessoal, Custos de manutenção, Facilitação a Programas Corporativos, Gestão de Segurança. 4.12 A Engenharia de Manutenção A Engenharia de manutenção possui uma grande importância como fator de desenvolvimento técnico-organizacional. Esta área tem como objetivo o de promover progresso tecnológico da Manutenção, através da aplicação de conhecimentos científicos e empíricos na solução de dificuldades encontradas nos processos e equipamentos, perseguindo a melhoria da manutenabilidade da maquinaria, maior produtividade, e a eliminação de riscos em segurança do trabalho e de danos ao meio ambiente. Conforme Joelmir Beting, “na moderna economia, a engenharia de manutenção, no conceito de musculação da empresa para os embates do mercado, não mais deve ser debitada na coluna despesa. Ela deve ser creditada na coluna de investimento em desempenho empresarial, com retorno generoso e garantido, exatamente como os trabalhos de preparação física e emocional dos atletas de elite para as equipes de ponta.” Com uma equipe bem formada, a organização procurará utilizar a equipe na atualização técnica das equipes de execução e operação. A engenharia terá em seu escopo de trabalho o desenvolvimento de fornecedores de materiais, equipamentos e serviços, buscando sempre qualidade, custos e atendimento de patamar de classe mundial, (VIANNA, 2002). Conforme pesquisa, identifica-se a necessidade do compartilhamento das habilidades técnicas entre os colaboradores que atuam nesta área, que o supervisor trabalhe efetivamente com planejamento e controles. CONCLUSÃO Após as leituras e pesquisas sobre assunto, pode-se concluir que a utilização de procedimentos de controle asseguram que tais providências se tornam necessárias e são tomadas para tratar os riscos. A monitoração contínua, assegura a fidelização do controle interno, que é uma ferramenta que faz a o sistema operar minimizando riscos . Este processo envolve a avaliação sobre o desenho e funcionamento dos controles, a ser feito por pessoas gabaritadas e dentro de uma periodicidade adequada, a fim de que ações necessárias possam ser tomadas. Nesta gerência faz-se necessário o monitoramento constante dos negócios que são interligados entre as equipes que trabalham nas três divisões, pois a gerência é fornecedora e cliente de serviços, atende à clientes internos e externos, dependendo da demanda que for solicitada nesta gerência, os negócios são interligados. Existem diversos tipos de métodos e ferramentas que poderão ser adotados para melhorar os controles tais como check list, questionários, indicadores e técnicas de fluxogramas, cabendo à gerência avaliar os custos dos controles de acordo com tamanho de cada negócio apresentado. A gestão dos processos procedimentos assegura inputs corretos, corrige os erros detectados na origem o mais rápido possível, fornece clareza no fluxo e descrição das atividades. É uma estratégia de prevenção de falhas para todos envolvidos, tais como os fornecedores de materiais, prestadores de serviços, clientes internos e externos. A gerência deverá verificar qual a melhor metodologia a ser utilizada, deve-se escolher os processos propostos à melhoria, mapear todos processos escolhidos, detalhando suas atividades, identificar as atividades propostas à melhoria, conhecer e definir os limites de cada processo e atividade. Algumas atividades que poderão auxiliar nas atividades de gerenciamento e controle: Supervisão de Executantes; Fiscalização de Contratos; Elaboração de Planos Orçamentários; Acompanhamentos de desembolsos segundo norma vigente; Apropriação de Serviços e Recursos Utilizados; Acompanhamento de controle de indicadores; Monitoramento e fiscalização dos serviços executados pelos prestadores de serviços pelos técnicos responsáveis. Para que se possa melhorar a qualidade dos controles, processos e serviços prestados, é aconselhável que a empresa invista em treinamentos, implantação de ferramentas da qualidade , auditorias internas, investir em CERTIFICAÇÕES (ISO-9000, ISO-14000, etc) e automatização no que for possível. A organização deve identificar os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade, monitorar, medir e analisar esses processos e implementar ações necessárias para atingir os resultados planejados e a melhoria contínua destes processos. A Medição é parte necessária e natural de todas as tarefas na organização. Não podemos gerenciar aquilo que não podemos medir. Os sistemas de medição e avaliação devem envolvem enfocar a melhoria contínua. O Planejamento será parte fundamental no processo de melhoria contínua na Engenharia do Sistema Firjan. Sugerir a implementação de indicadores e procedimentos nesta gerência, pois através de indicadores poderá gerenciar, modificar e implementar processos, de acordo com a proposta do que se deverá acompanhar e monitorar. Os procedimentos que deverão ser implementados serão fundamentais em cada processo, mas que importa será o resultado. Assim poderá verificar se houve ganho de produtividade e melhoria na qualidade dos serviços prestados e recebidos assim como nos controles. A qualidade e produtividade estão diretamente ligadas, pois uma tarefa executada corretamente, não ocasionará o retrabalho. O tempo operacional neste caso é precioso, o acúmulo de verificações aumenta consideravelmente os tempos operacionais e em inconveniente de isentar de qualquer responsabilidade aqueles que atuaram antes da última verificação. Para manutenção, a sugestão é aumentar os controles das operações efetuadas diariamente. Incentivar os colaboradores a compartilharem as melhores práticas e técnicas e a se especializarem em áreas diferentes das que atuam, pois a referida organização, também é uma escola técnica e oferece ensino de qualidade. Assim os colaboradores aumentarão conhecimento, possibilidades e empregabilidade. ANEXOS Índice de anexos Alguns artigos e formulários que foram elaborados nesta pesquisa. Os formulários check list já foram implementados na Gerência de Engenharia do Sistema Firjan. Anexo 1 >> Artigos internet; Anexo 2 >> Artigos internet; Anexo 3 >> Formulários; Anexo 4 >> Pesquisa internet -Indicadores ANEXO 1 ARTIGO As vantagens do gerenciamento com foco na abordagem por processos 01/08/2008 O gerenciamento por processos é importante quando se busca projeção e 1 A estruturação por meio de processos proporciona clareza e objetividade no entendimento das várias fases de determinadas atividades, assegurando maior visibilidade nas tarefas para o conhecimento do negócio da organização, ações que promovam maior desempenho ao fornecimento do serviço prestado, ao uso eficiente dos recursos, além da definição adequada de responsabilidades, a seqüência das atividades com entradas, saídas e interfaces bem definidas, a eliminação de custos devido à eliminação de atividades redundantes. Há diversas formas e sistemas para se mapear processos, podemos utilizar diferentes ferramentas que auxiliam no controle dos processos. O uso adequado da gestão de processos leva a empresa a superar obstáculos, otimizando tempo e esforços na busca da excelência e do sucesso. O fato relevante é sabermos em que grau nós governamos a situação ou se somos governados pelos acontecimentos, ou seja, se os processos estão sob controle ou fora de controle. Quando os processos estão sob controle, vive-se num ambiente de planejamento consciente e, portanto, de previsibilidade dos resultados. As organizações apresentam características bem definidas como o conhecimento global dos processos de negócio e de apoio, alinhamento com a visão e missão, clareza nos objetivos a serem alcançados, além de melhoria no fluxo de informações. Há também um alinhamento e interligação com a gestão estratégica defina pela direção, existem indicadores de desempenho pelo menos nas tarefas críticas, a gestão da organização é executada com base nos indicadores de satisfação dos clientes e resultados operacionais. A gestão por processos é uma alternativa vantajosa para o gerenciamento das organizações, através dos processos eficientes as organizações aperfeiçoam a capacidade de antecipar, gerenciar e responder as alterações do mercado e maximizar as oportunidades de negócios. Parece razoável imaginarmos que, se todos os requisitos foram estabelecidos com propriedade e os processos da cadeia interna realizados em conformidade com estes requisitos, haverá grande probabilidade de o cliente ficar inteiramente satisfeito, visto que todas as suas necessidades e expectativas foram atendidas. Quando isso acontece, existe a esperada agregação de valor do produto e/ou serviço oferecido. Se cada processo individualmente cumprir fielmente o seu papel, o todo tem sintonia. A abordagem por processos implica uma ênfase grande na melhoria da forma pela qual o trabalho é realizado, em contraste com o enfoque nos produtos ou serviços oferecidos aos clientes. As organizações bem-sucedidas devem oferecer produtos e serviços com grau de qualidade inquestionável, empregando processos eficientes e eficazes para produzi-los e vendê-los. Certamente mudanças na rotina do trabalho e modelos de liderança exigem um esforço de toda força de trabalho. Para obter sucesso nessas mudanças, é necessário o envolvimento de todos os colaboradores desde o começo do trabalho, conquistando o engajamento, a vontade e a participação de todos. Outra dificuldade na gestão dos processos é fazer com que os colaboradores tenham consciência de que o controle dos processos faz parte da gestão e que os resultados obtidos têm o intuito de medir o rendimento do processo a fim de identificar os possíveis gargalos para assim implementar melhorias no processo e não com intuito de controlar o executor da tarefa ou de apontar erros que possam ter ocorrido. A revisão e atualização do fluxo dos processos da empresa deve considerar o sentimento de encontrar os responsáveis dos problemas, gargalos ou falhas, a maioria dos problemas nos processos é resultado do tempo, troca de gestão, de fusões, do crescimento da empresa, de Joint Venture e mudanças no próprio negócio da organização. Quando a organização tem seus processos maduros e realmente centraliza seus esforços para abordagem por processos, há uma grande possibilidade de criar um ambiente de satisfação das pessoas onde naturalmente se motivam para introduzir novas e melhores formas de executar os processos. A gestão baseada nos processos pode ser uma valiosa vantagem desde que seja interpretada de forma e tempo real, fazendo com que a antecipação aos fatos seja bem empregada e conduzida de forma adequada, fornecendo maior preparo para as tendências do mercado e mais bem habilitadas para enfrentar a concorrência globalizada, identificando os problemas, promovendo mais rapidamente o acerto necessário para a solução deles ou, mais ainda, uma visão antecipada do problema na busca da eliminação antes mesmo que aconteça ou minimizando os possíveis impactos. Conclusão O gerenciamento por processos é importante quando se busca projeção e consolidação da imagem da empresa e a satisfação do cliente. A realização do trabalho nos possibilitou o maior conhecimento das vantagens em se adotar uma gestão voltada para processos. O mapeamento das atividades é de extrema importância para que todos tenham uma visão do produto final, conhecendo assim a representatividade do seu trabalho e suas interfaces. A principal função da gestão por processos é cumprir as metas estabelecidas no planejamento estratégico da empresa com eficiência e eficácia. O mapeamento dos processos também viabiliza o entendimento das relações de causas e efeitos entre os problemas, dos impactos ao longo da cadeia e os efeitos percebidos pelos clientes. Sua implementação exige comprometimento de todos principalmente da alta direção, pois mudanças na cultura, no controle e hierarquia da empresa certamente acontecerá, a abordagem por processos é um trabalho de longo prazo, porém seus resultados aparecem facilmente. ANEXO 2 ARTIGO Qualidade Total e Gestão de Processos – Convergência e Alinhamento 01/04/2008 O foco da gestão da qualidade era a padronização dos processos de trabalho e sua análise criteriosa, visando à melhoria contínua. Mais do que concorrentes, a gestão da qualidade e a gestão de processos são disciplinas complementares que, se bem conduzidas, podem levar a organização a alcançar elevados patamares de produtividade e eficácia. Em alguns casos, as duas disciplinas têm sido gerenciadas como uma atividade única, uma vez que ambas têm o mesmo objetivo: a melhoria da performance empresarial a partir da melhoria de seus processos, tornando a administração dos negócios mais transparente e auxiliando na tomada de decisão e gestão corporativa. A evolução da Gestão de Processos Podemos dizer que a Qualidade Total constituiu-se na primeira onda da gestão de processos, tendo seu início na década de 50, com os professores Deming e Juran, e ganhando maior força a partir das décadas de 1980 e 1990, até tornar-se quase uma obrigação das empresas com a divulgação das normas ISO, série 9000, voltadas ao estabelecimento de regras para a adoção pelas empresas de um sistema de gestão da qualidade. O foco da gestão da qualidade era a padronização dos processos de trabalho e sua análise criteriosa, visando à melhoria contínua dos mesmos. Dessa forma, as mudanças se concentravam em atividades mais operacionais, com menor impacto na gestão do negócio, mas que geravam mudanças rápidas no dia-a-dia de algumas áreas. A segunda onda da gestão de processos ocorreu em meados da década de 1990, com os conceitos de reengenharia dos processos, disseminados principalmente por Tom Davemport e por Michael Hammer. Sua base estava no redesenho dos processos, a partir da análise das melhores práticas de mercado, já buscando uma visão multifuncional desses processos, isto é, o processo que passa por diversas áreas da empresa. As mudanças proporcionadas pela reengenharia tinham grande impacto no negócio e, conseqüentemente, exigiam um tempo maior de implantação com riscos também maiores. Por estas razões, muitos projetos falharam, levando ao descrédito muitos trabalhos de processos em andamento. Porém, foi-se consolidando cada vez mais a importância da gestão de processos como uma atividade de apoio importante para a gestão do negócio. Esta terceira onda da gestão de processos busca integrar tanto os conceitos da melhoria contínua como os conceitos da reengenharia, fazendo com que os trabalhos de processos não sejam mais vistos como projetos pontuais de análise, mas sim como um programa contínuo de gestão. Nessa terceira onda, ganha força também a utilização da tecnologia como ferramenta para auxiliar tanto no mapeamento como também na execução e no monitoramento do desempenho dos processos. Convergência de conceitos Os programas de gestão da qualidade têm seu fundamento principalmente nas normas ISO 9000 que, a partir de sua versão divulgada em 2000, já diz em sua introdução: “Esta norma promove a adoção de uma abordagem de processo para o desenvolvimento, implementação e melhoria da eficácia de um sistema de gestão da qualidade para aumentar a satisfação do cliente pelo atendimento aos requisitos deste.” Mais adiante, no item 4.1, é colocado em seus subitens: “A organização deve identificar os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade, monitorar, medir e analisar esses processos e implementar ações necessárias para atingir os resultados planejados e a melhoria contínua desses processos.” Fica claro assim que, ao iniciar um processo de preparação e certificação pela norma, a empresa está galgando os primeiros passos para a implementação da gestão de processos. E o principal ponto de convergência dos trabalhos é um só: a análise dos processos com foco nas necessidades dos clientes e na medição dos resultados para alcançar os objetivos. Isso está bem fundamentado também pelo Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) da FNQ, no qual a gestão de processos é um dos critérios para se implantar este modelo. O Caderno de Excelência – Critério Processos diz: “A identificação e o mapeamento dos processos apóiam o entendimento das necessidades e expectativas dos seus clientes e demais partes interessadas, permitindo-se um planejamento adequado das atividades, a definição das responsabilidades das pessoas envolvidas e o uso adequado dos recursos disponíveis, obtendo-se, em decorrência, o pleno domínio dos recursos empregados pela organização, a previsibilidade dos seus resultados, a evolução do seu desempenho e a implementação sistemática de inovações e melhorias”. Necessidade de alinhamento Como se vê, tanto os trabalhos de gestão da qualidade como de gestão de processos convergem para uma mesma maneira de se olhar, analisar e controlar os processos da empresa. O que muda são somente as características do trabalho: escopo do processo, metodologias, ferramentas de análise e mapeamento, tecnologia utilizada etc. Porém, embora com objetivos semelhantes, os programas de qualidade e processos ainda são conduzidos separadamente nas empresas, estando a Qualidade Total sob responsabilidade normalmente da área da Qualidade ou de Recursos Humanos e a Gestão por Processos sob a responsabilidade da Manufatura ou mesmo da área de Tecnologia da Informação. Essa situação nos leva muitas vezes a depararmos com situações em que o mesmo processo está sendo analisado tanto pela área de qualidade quanto de processos, envolvendo os mesmos usuários. A tendência, acredito, é que ambas as iniciativas sejam geridas de forma unificada na empresa. Com isto é possível fazer uma gestão com a visão de todo o portfólio de processos, o que possibilita a definição de quais processos precisam ser analisados e de que forma, o que pode envolver projetos como, por exemplo: trabalhos de melhoria contínua visando eliminar retrabalhos e gargalos; redefinição de processos que já não estão aderentes às estratégias do negócio; automação de processos, na busca por maior agilidade e produtividade. Conclusões Fica claro que a gestão da qualidade e dos processos são disciplinas totalmente complementares e têm um papel estratégico para a organização, devendo ser tratadas com o máximo de seriedade. Se não houver uma única coordenação na estrutura da empresa sobre elas, deve haver uma boa comunicação entre as áreas gestoras para que as iniciativas de qualidade e processos não sejam redundastes. Acreditamos que implantando os programas de qualidade e processos com comprometimento e foco nos resultados desejados, mais do que ter sua operação sob controle, será possível às organizações alcançarem novos patamares de excelência e a tão desejada satisfação de seus clientes. ANEXO 3 Formulários desenvolvidos para controles CHECK LIST – DUPLA ESCOLA /SALA DA MATEMÁTICA DIMAM A- Sinalização Não conforme Conforme Não se aplica Não conforme Conforme Não se aplica 1. Pintura portas e paredes incluindo fórmulas 2. Pintura atrás dos quadros 3. Portal entrada da sala 4. Adesivação mobiliário 5. Placa da sala instalada no local correto? 6. Logomarca governo estado 7. Placa de obra retirada? Observações: B- Mobiliário e área física 1. Ambiente ( teto, tomadas, luminárias, armários, mesas e cadeiras, infra) 2. Equipamentos 3. Estado de conservação das instalações 4. Ventilação e iluminação 5. Quantidade de mesas e cadeiras Observações: Rita Santos Responsável Técnico: Aprovado por: Data: Formulário de Acompanhamento do Projeto/Serviço - DIMAN Empresa:: Nome do projeto/ serviço: Solicitante / Nº Processo : Elaborado por:<nome e função> Aprovado por:<nome e função> 1. Situação das entregas: Prazo (cronograma) Projeto/ serviço(entregas) Situação ou Data de % concluída entrega planejada Data de Atraso entrega efetiva (ou nova previsto (dias) data) Custo (orçamento) Valor orçado (VO) Custo real (CR) 2. Parecer técnico: 3. Projeto / Serviço concluído? Sim Não 4. Libera documento para pagamento? Sim Não Responsável Técnico: Data: Rita Santos ANEXO 4 Indicadores Indicadores Os indicadores, ou Balanced Score Cards, como são conhecidos atualmente, representam de forma quantitativa, dentro de uma organização, a evolução e o desempenho dos seus negócios, qualidade dos produtos e serviços, participação e motivação de seus colaboradores. A tabela a seguir mostra como os indicadores estão relacionados com todos os processos de gestão de uma organização. Indicadores Relação com Balanced Score Cards Do negócio A organização Business Performance Do sistema de gestão da Quality Performance Os clientes e qualidade fornecedores Dos processos tecnológicos produtos e Technical Process Os processos Performance Das equipes de trabalho Colaboradores Team Performance A maioria dos indicadores está associada aos objetivos da qualidade. Pode-se ter mais de um indicador para um único objetivo. Objetivos Os objetivos da qualidade são estratificados da Política da Qualidade da organização. Eles devem traduzir como deveremos acompanhar a evolução de um determinado processo, produto ou negócio. Todos os objetivos devem ser medidos e quantificados através de indicadores. Metas Cada indicador deve ser acompanhado de uma meta, que fornecerá informação de sucesso ou fracasso na avaliação de um determinado processo, produto ou negócio. Representação dos indicadores Os indicadores devem ser representados pelo seu modelo matemático, periodicidade e método de coleta, além dos objetivos e das metas. Os indicadores podem ser apresentados graficamente, para se ter idéia de variabilidade e tendência, que ajudarão na pesquisa de soluções para melhoria contínua, com o intuito de atingir a meta proposta ou de definir novas metas para aquele indicador. A definição do método de coleta é bastante interessante quando se tem a composição de diferentes variáveis para se obter o indicador, de maneira que se pode ter certeza de que todas essas variáveis foram contempladas e utilizadas na obtenção do indicador. Indicadores típicos Cada organização, de acordo com a sua política da qualidade e seus objetivos, deve definir os indicadores que melhor traduzem o desempenho de seus negócios, produtos e serviços. São exemplos de alguns indicadores típicos utilizados pelas organizações. 1.Para processos tecnológicos Indicadores Índice de devolução mensal (%) Reduzir o índice de Nº de peças devolvidas devolução dos produtos _____________________ x 100 Nº de peças vendidas Índice de refugo mensal (%) Nº peças refugadas Reduzir refugo interno _________________ x 100 Nº peças produzidas Índice de retrabalho mensal (%) Nº peças retrabalhadas Reduzir retrabalho interno _________________ x 100 Nº peças produzidas 2. Para o sistema de gestão da qualidade Objetivos Indicadores Aumentar o índice de Pesquisa de Satisfação de Clientes (anual) satisfação dos clientes Porcentual de avaliação ótimo + bom Clien te Produto Objetivos Metas 1,0 % 1,5 % 2,0 % Metas Mínimo 85% Reduzir reclamação de clientes 3. Para o negócio Objetivos Aumentar a Produtividade Empresa Aumentar rentabilidade Aumentar volume das vendas Colaboradores 4. Para equipes Objetivos Índice de reclamação mensal Nº de reclamações no mês Indicadores Índice de produtividade mensal Faturamento _____________________ x 100 Nº médio de funcionários (mês) Índice de rentabilidade mensal (R$) Custo do produto vendido ___________________ x 100 Vendas líqüidas Volume de Vendas mensal Comparativo entre Volume produzidas e volume peças vendidas Máximo 1 Metas R$ 5.000,00 por funcionário Máximo 70% peças 7.000 peças Indicadores Metas Diminuir índice de rotatividade Índice de rotatividade (%) Nº de colaboradores demitidos _____________________ x 100 Nº de colaboradores total Máximo 2,0% Diminuir índice de absenteísmo Índice de absenteísmo (%) Horas perdidas ___________________ x 100 Horas trabalhadas Máximo 1,5 % BIBLIOGRAFIA CONSULTADA Roux, Michel. Auditoria Logística . Elsevier Editora LTDA, 2012. Oliveira, Djalma.P.R, Sistemas, Organização e Métodos: uma abordagem gerencial. 15. Editora São Paulo: Atlas, 2005. Viana, Herbert R.G , PCM – Planejamento e Controle da Manutenção .Rio de Janeiro. Editora Qualitymark Ed., 2002. D’ Avila, Marcos Zahler e Marcelo Aparecido Martins de Oliveira – Conceitos e técnicas de controles internos nas organizações. São Paulo, 2002. Paulo Saraiva Cabral, José - Organização e Gestão da Manutenção - Dos Conceitos À Prática. Editora: Lidel - Zamboni. Allen, José Domingues Trinta; Fonseca, Carlos Juvenal Carvalho da; Lourenço , Jorge Tadeu Vieira – Gerenciamento moderno da manutenção através do TPM e da informática. Rio de Janeiro, Núcleo de Treinamento tecnológico. Stoner, Rodolfo – Ferramentas de Planejamento. Rio de Janeiro. Editora Qualitymark , 1998. Monchy, François – A Função da Manutenção. s.l, Editora Brasileira, s.d. BIBLIOGRAFIA CITADA 1 - Viana, Herbert R.G , PCM – Planejamento e Controle da Manutenção .Rio de Janeiro. Editora Qualitymark Ed., 2002. 2 - D’ Avila, Marcos Zahler e Marcelo Aparecido Martins de Oliveira – Conceitos e técnicas de controles internos nas organizações. São Paulo, 2002. 3 - Allen, José Domingues Trinta; Fonseca, Carlos Juvenal Carvalho da; Lourenço , Jorge Tadeu Vieira – Gerenciamento moderno da manutenção através do TPM e da informática. Rio de Janeiro, Núcleo de Treinamento tecnológico. 4 - Stoner, Rodolfo – Ferramentas de Planejamento. Rio de Janeiro. Editora Qualitymark , 1998. 5 - Monchy, François – A Função da Manutenção. s.l, Editora Brasileira, s.d. WEBGRAFIA 1- Indicadores- http://www.abcq.org.br/13/indicadores,-objetivos-metasqualidade.html – Data de acesso: 22092013. 2- Qualidade - 01/04/2008 (Edição 24) - http://www.fnq.org.br/informese/artigos-e-entrevistas/artigos/qualidade-total-e-gestao-de-processosconvergencia-e-alinhamento - Data de acesso : 22092013. 3- Gerenciamento de processos -01/08/2008 (Edição 28) - http://www.fnq.org.br/informe-se/artigos-e-entrevistas/artigos - Data de acesso : 22092013. ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I (Controle Interno) 11 CAPÍTULO II (Administração de Serviços a Clientes na Engenharia) 18 CAPÍTULO III (Processos na Engenharia) 20 CAPÍTULO IV (Engenharia de Manutenção) 32 CONCLUSÃO 39 ANEXOS 42 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 52 BIBLIOGRAFIA CITADA 53 WEBGRAFIA 54 ÍNDICE 55