XX Congresso
Brasileiro de
História da
Medicina
ANAIS
Promoção:
Apoio:
CRM-PI
O XX Congresso Brasileiro de História da Medicina é uma iniciativa da
Sociedade Piauiense de História da Medicina (SPiHM), Instituições médicas
e Instituições de Ensino Superior no Piauí com o apoio da Sociedade
Brasileira de História da Medicina. Esse evento tem como objetivo promover a
discussão da historiologia médica.
Os melhores trabalhos apresentados em pôster receberão, no nal do XX
Congresso, os Prêmios “Dr. Francisco Ramos” e “Dom José Luis da Silva” e
mais outros dois receberão ‘menção honrosa’. Ambos os melhores trabalhos
terão a garantia de sua publicação na Revista STHETOS da Academia de
Medicina do Piauí.
O evento tem um caráter social, acadêmico e cientíco amplo, com interação
social com a comunidade e apresentação de trabalhos sob a forma de
pôsteres. Serão oferecidas palestras, conferências e lançamento de livros
relacionados à história da medicina.
Pela sua proposta, o congresso vem consolidar a Sociedade Piauiense de
História da Medicina e será um evento pleno de oportunidades de discussão e
aprofundamento sobre a história médica, buscando contribuir para o seu
crescimento enquanto componente da vida acadêmica e a interação entre
prossionais de saúde e historiadores.
Junto ao Congresso, a FENAM e a FBAM estarão promovendo um encontro
de museus de Medicina e a FIOCRUZ um curso pré-congresso de muito
interesse cientíco. No evento ocorrerá a comemoração pelos 41 anos da
Academia de Medicina do Piauí e um encontro nacional de médicos
escritores da SOBRAMES e da ABRAMES.
Sejam todos muito bem-vindos à terra lha do sol do Equador!
Luiz Ayrton Santos Junior
Presidente
João A. C. Lima
Diretor de imagem do serviço de cardiologia do The Johns Hopkins
Hospital. Responsável pelo Museu de História da Medicina, Professor de
Radiologia. Conferencista da abertura do XX Congresso Brasileiro de
História da Medicina.
Janine Arruda
Diretora do departamento de imagem de cardiologia pediátrica no Rainbow
Babies and Children’s Hospital em Cleveland, Ohio. Fellowship em
cardiologia pediatrica no Children’s Memorial Hospital, Northwestern
University em Chicago. Assistant Professor em Loyola University Medical
Center por um ano antes de ir para Cleveland Clinic em Cleveland, Ohio
onde ela trabalhou como cardiologista pediátrica por dez anos. Assistant
Professor at Case Western Reserve University
Vardeli Alves de Moraes
Presidente da Academia Goiana de Medicina; Professor de história da
Medicina na graduação e de Bioética na pós-graduação na Faculdade de
Medicina. Presidente da Academia Goiana de Medicina. Professor de
história da Medicina na graduação e de Bioética na pós-graduação na
Faculdade de Medicina da UFGO
João Bosco Botelho
Professor Adjunto de História da Medicina na Universidade do Estado do
Amazonas (UEA); Professor Honoris Causa, França; Emérito do Colégio
Brasileiro de Cirurgiões; Professor Titular aposentado. Professor Adjunto
de História da Medicina na Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
Professor Honoris Causa, França.
Francisco de Assis de S. Nascimento
Graduado em Pedagogia (UFPI) e em História (UESPI); Mestre em
História do Brasil (UFPI); Doutor em História Social (UFF) e Pós doutor em
História (PUC SP). Atualmente é o Coordenador do Mestrado. Graduado
em Pedagogia (UFPI) e em História (UESPI). Mestre em História do Brasil
(UFPI). Doutor em História Social (UFF) e Pós-doutor em História (PUC
SP). Coordenador do Mestrado em História do Brasil da UFPI
Paulo Augusto Tamanini
Doutor em História pela Universidade Federal de Santa Catarina;
Mestrado em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina.
Curso de Extensão em Teologia, Grécia . Doutor em História pela
Universidade Federal de Santa Catarina. Mestrado em História pela
Universidade do Estado de Santa Catarina. Curso de Extensão em
Teologia, Grécia.
Jane Bezerra de Sousa
Doutora em Educação pela UFU; Mestre em Educação pela UFPI;
Especialista em Docência do Ensino Superior (UFRJ); Graduada em
Pedagogia (UFPI) e em História (UESPI). Doutora em Educação pela UFU
Mestre em Educação pela UFPI.
Paulo Tubino
Doutor e Livre-Docente pela Universidade de São Paulo (USP); Primeiro
professor de Anatomia do Curso de Medicina da Universidade de Brasília
(UnB). Doutor e Livre-Docente pela Universidade de São Paulo (USP).
Professor Emérito da Universidade de Brasília
Gisleno Feitosa
Médico especialista em Ginecologia e Obstetrícia com formação em
Bioética; Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Academia
de Medicina do Piauí, da Academia de Ciências do Piauí. Conselheiro do
Conselho Regional de Medicina. Ex-Presidente da Sociedade Brasileira de
Médicos Escritores - Regional do Piauí. Foi membro do Conselho Superior
da Universidade Federal do Piauí.
Éverton Reis Quevedo
Licenciado em História pela Universidade Federal de Santa Maria; Mestre
em História das Sociedades Ibéricas e Americanas pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Mestre em História das
Sociedades Ibéricas e Americanas pela Pontifícia Universidade Católica
do Rio Grande do Sul. Doutorando em História pela UNISINOS. DiretorTécnico do Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM).
Silva-Néto
Mestre e Doutorando em Neurologia pela Universidade Federal de
Pernambuco; Professor de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas
da Universidade Estadual do Piauí (FACIME/UESPI). Mestre e Doutorando
em Neurologia pela Universidade Federal de Pernambuco. Professor de
Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual
do Piauí (FACIME/UESPI).
Mauro Dillmann
Professor do Instituto de Ciências Humanas e da Informação e do
Programa de Pós-graduação em História Universidade Federal do Rio
Grande (FURG). Professor do Instituto de Ciências Humanas e da
Informação e do Programa de Pós-graduação em História – Mestrado
Prossional (FURG) Doutor e Mestre em História pela Universidade do
Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Graduado em História pela
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
Euderson Kang Tourinho
Professor Adjunto/Doutor, Departamento de Radiologia de Faculdade de
Medicina da UFRJ; Membro da Sociedade de Mastologia e do Colégio
Brasileiro de Cirurgiões. Professor Adjunto/Doutor, Departamento de
Radiologia de Faculdade de Medicina da UFRJ. Membro Titular da
Academia de Medicina do Rio de Janeiro. Membro Honorário das
Academias de Medicina do Estado do Piauí, Amazonas e Rondônia
Antonio Braga
Presidente da Sociedade Brasileira de História da Medicina; Professor de
Obstetrícia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Presidente da
Sociedade Brasileira de História da Medicina. Professor de Obstetrícia da
UFRJ. Professor de Obstetrícia da Universidade Federal Fluminense. PósDoutor pela Harvard Medical School (Boston, USA). Pós-Doutor pelo
Imperial College of London (Londres, UK). Mestre, Doutor e Pós-Doutor
em Obstetrícia pela Universidade Estadual Paulista.
Carlos Francisco Almeida de Oliveira
Residência Médica em Psiquiatria pela UFPI; Título de especialista pela
Associação Brasileira de Psiquiatria. Residência Médica em Psiquiatria
pela UFPI. Título de especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria
Mestre em Psiquiatria pela Unicamp. Doutorando em Psiquiatria pela
Unicamp.
Jorge Sale Darze
Formado pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro - 1974;
Residência Médica em Ginecologia. Secretário-geral, tesoureiro e vicepresidente e atualmente secretário de comunicação da Federação
Nacional dos Médicos. Membro benemérito da Academia Nacional de
Medicina de Reabilitação. Membro da Academia Brasileira de Médicos
escritores.
Jorge Abib Cury
Sócio fundador da Sociedade Brasileira da História da Medicina e da
Associação Gaúcha da História da Medicina. Médico do Ministério da
Saúde atualmente fazendo parte da Equipe de Saúde Mental da Secretaria
Estadual da Saúde do RS
Flavio Coelho Edler
Professor do PPGHCS da COC-Fiocruz. Tem experiência na área de
História das Ciências, com ênfase em História da Medicina no Brasil,
atuando principalmente nos seguintes temas: história da pesquisa clínica e
experimental, doenças e identidades sociais, história dos saberes e
práticas médico-psicológicos. É autor de vários livros e artigos sobre
História da Medicina.
Roberto Vieira
Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia Regional Rio de Janeiro
Mestrado e Doutorado - IFF. Fiocruz; Chefe do Serviço de Mastologia do
IFF. Fiocruz. Coordenador do Projeto de Pesquisa Câncer de Mama e
Genética- IFF. FIOCRUZ. Especialização na University of Cambridge (UC)
– Inglaterra.
Lybio Martire Junior
Médico Cirurgião Plástico. Professor Titular de História da Medicina da
Faculdade de Medicina de Itajubá. Professor Adjunto da Disciplina de
Cirurgia Plástica na Faculdade de Medicina de Itajubá. Professor Adjunto
da Disciplina de Técnica Cirúrgica na Faculdade de Medicina de Itajubá.
Titular Fundador e Presidente em duas gestões da Sociedade Brasileira de
História da Medicina.
Francisco J. Cavalcante Andrade
Médico Cirurgião graduado em Medicina pela Universidade Federal do
Piauí; com qualicação em cirurgia Vídeo Laparoscópica. Possui Título de
Especialista em Gastroenterologia. Mestrado em Ciências da Saúde pela
Universidade Cruzeiro do Sul. Professor da Universidade Estadual do
Piauí (UESPI). Professor da NOVAFAPI.
Elaine Maria de Oliveira Alves
Doutora em Medicina pela Escola Paulista de Medicina, Universidade
Federal de São Paulo (UNIFESP); Especialista em Cirurgia Pediátrica pela
CIPE (Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica). Professora da
disciplina Pediatria Clínica e Cirúrgica, Faculdade de Medicina, UnB.
Coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de
Medicina, UnB (2000-2013). Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da
Faculdade de Medicina, UnB.
Leandro Cardoso Fernandes
Cardiologista do Hospital HTI. Presidente do Congresso Nacional de
Cangaço. Membro da Academia de Medicina do Piauí. Fundador da
Sociedade Piauiense de História da Medicina.
Carlos Vital Tavares Correia Lima
Presidente do Conselho Federal de Medicina
Juçara Valverde
Médica, poetisa, artista plástica. Prof.ª Assistente de Cirurgia Geral FCM
UERJ; Mestrado em Endocrinologia FCM CEPUERJ; Preside a ABRAMES
- Academia Brasileira de Médicos Escritores; presidiu a Sociedade
Brasileira de Médicos Escritores RJ. Indicada para a Comenda Moacyr
Scliar de Medicina, Literatura e Arte 2015.
Vitor Studart
Mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza UNIFOR. Advogado. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em
Direitos Culturais - UNIFOR. Membro da Comissão de Cultura da OAB/CE.
Representante da OAB/CE. Membro do Instituto Brasileiro de Direitos
Culturais - IBDCULT. Advogado especializado em Direitos Culturais. Atua e
realiza estudos em Direitos Culturais com a ênfase na proteção ao
patrimônio cultural.
Merula Steagall
Mentora da Abrale e da Abrasta, que, além de oferecer assistência a
pacientes com doenças graves no sangue, produz e dissemina
conhecimentos na área onco-hematológica, com impacto em políticas
públicas. Coordenadora do Projeto Todos Juntos Contra o Câncer.
Francisco Vilar
Oftalmologista. Diretor Presidente do Hospital Francisco Vilar.
Humberto Guimarães
Psiquiatra. Membro da Academia Piauiense de Letras.
Aymoré Alvim
Professor Adjunto aposentado de Parasitologia Humana da Universidade
Federal do Maranhão. Professor convidado de História da Medicina do
Curso de Medicina/UFMA. Membro do Conselho Diretor da UFMA e
Membro fundador e Conselheiro da Fundação SOUSÂNDRADE de Apoio
ao Desenvolvimento da UFMA.
E mais:
• Daniel Hernandez
• Jairo Furtado Toledo
• Paulo Carneiro
• José Maria Chaves
• José Figueiredo - Silva
Comissão avaliadora dos prêmios do congresso
Antonio Fonseca Neto (PI)
Claudete Miranda Dias (PI)
Danilo Fonseca (PI)
Francisco Nascimento (PI)
Isanio Mesquita (PI)
Jane Bezerra (PI)
João Luiz Vieira (PI)
Maria Elena Bernardes (SP)
Paulo Augusto Tamanini (SC)
Roberto Vieira (RJ)
Sabas Carlos Vieira (PI)
Comissão de estudantes
Marcela Fonseca Mendes Soares
Francisco Yves Gadelha Pitombeira
Marcela Bezerra Marques
Layane Duarte Silva
Taíla Sousa de Moura Fé
Walberto Monteiro Neiva Eulálio F.
Ítalo Rios Brandão
Antônio Marques de Medeiros Neto
Maria Eduarda Duarte Vasconcelos
Ricardo Felipe Silva Soares
David Silva Almeida
Ingrid Mayra Pereira de Oliveira
Lana Mayara M. Lustosa Vargas
Marcus Araújo rodrigues barros
Flávio Luis dos Santos Sousa
George Antônio Gonçalves Veloso F.
Paulla Eduarda Reis Lourenço
Ítalo Costa
Carlos Rosado
Vitor Manfrini
Pablo Dantas Alencar
Tiago Teimon
Programa
4 de novembro de 2015 – Auditório Dom José Luis da Silva
Curso Pré-Congresso – FIOCRUZ
Fomentando o preparo de textos em história da saúde
Ementa: Tal como no presente, a medicina do passado não pode ser tomada
como uma entidade homogênea. O conhecimento, as especialidades e as
práticas médicas precisam ser decompostos a partir de vínculos que teceram
em cada contexto histórico. Assim, procuraremos evidenciar que a clínica, a
cirurgia, a epistemologia e a saúde pública não possuem uma essência
histórica ou epistemológica comum. Do mesmo modo, as noções de saúde,
doença e corpo humano tem sido interpretadas diferentemente ao longo da
história, de acordo com as crenças culturais, religiosas, losócas e
cientícas prevalentes.
Coordenação: Flávio Edler (RJ)
14h
Modulo 1
“Abordagem teleológica versus abordagem historicista/
contextualista em história da medicina: o debate historiográco”
15h
Modulo 2
“Quando a medicina virou ciência? Desconstruindo uma narrativa
exemplar: a medicina do Império contra a Medicina da República”
16h
Cajuína break
16:30
Modulo 3
“Antigas e novas fontes para a história da medicina no Brasil”
17:30h Encerramento
19:30h Abertura
Pres SPiHM e do Congresso: Luiz Ayrton Santos Junior (PI)
Pres SBHM: Antonio Braga (RJ)
Governador do Piauí: Wellington Dias
Prefeito de Terezina: Firmino Filho
Pres CFM: Carlos Vital Tavares Correia Lima (PE)
Pres ANM: Pietro Novelino (RJ)
Pres FBAM: Antonio Carneiro Arnaud (PB)
Pres FIOCRUZ
Pres FENAM: Otto Fernando Baptista (ES)
Pres AMB: Florentino Cardoso (CE)
Pres CRM: Emmanuel Fontes (PI)
Pres ASPIMED: Elisiário Cardoso (PI)
Pres SINDIMED: Lucia Santos (PI)
Pres UNIMED: Leonardo Eulálio (PI)
Pres Academia de Medicina do Piauí: José Lira (PI)
Hino
Entrega do Prêmio “Dr. Carlos da Silva Lacaz 2015 da Sociedade
Brasileira de História da Medicina – Prof. Dr. Antonio Braga (RJ)
Entrega do Prêmio José Correia Picanço
20:30h Conferencia de abertura
“História da Medicina e do John Hopkins Hospital”
João A C Lima (EUA)
Banca de Apoio: Gisleno Feitosa (PI)
Marizon Amstrong (PI)
Coquetel
Exposição de arte – Francisco Javier Tostado Fernandez (Espanha)
5 de novembro de 2015
Auditório Isaias Coelho
Auditório Dom José Luis da Silva
8 – 8:40h
“Interpretações equivocadas da
Anatomia ao longo do tempo”
Paulo Tubino (DF)
Banca:
Fco Cavalcante (PI)
Paulo Cortelazzi (PI)
8 – 8:40h
“História do Sindicalismo Médico
no Brasil”
Jorge Darze (RJ)
Banca:
Lucia Santos (PI)
Samuel Rego (PI)
8:40 – 9:30h
“História dos conflitos entre a
Medicina e o Direito”
João Bosco Botelho (AM)
Banca:
Danilo Fonseca(PI)
Walberto Eulálio(PI)
8:30 – 9h
“As colunas da peste:
recordações de um passado
assustador”
Elaine Alves (DF)
Banca:
João Luis Vieira(PI)
Victor Campelo(PI)
9:30 -10h - Cajuina break
Visita aos posters
10-11h
“As diferenças morfológicas do
nariz e suas repercussões
psicossociais na história”
Lybio Martire Júnior(SP)
Banca:
Gil Junior (PI)
Edson Neto (PI)
9:30-10h Cajuina break
Visita aos posters
10 – 11h
“Hospital da Policia Militar do PI”
José Figueredo-Silva (PI)
Banca:
Viriato Campelo (PI)
Victor Cortizo(PI)
Auditório Dom José Luis da Silva
11 – 12:15h - Conferência Magna - Auditório Dom José Luis da Silva
“Geopolítica nos espaços históricos da Escola Medica primaz do Brasil”
Antonio Braga (RJ)
Banca:
Emanuel Fontes (PI)
Recio Mangueira (PI)
Das 9-12:30h
Passeio turístico por adesão: ROTEIRO DOS ESCULTORES
ALMOÇO
5 de novembro de 2015
Auditório Isaias Coelho
Auditório Dom José Luis da Silva
X REUNIÃO INTINERANTE DA ABRAMES
14 – 15h 10h
“História Da Cruz Vermelha”
Daniel Hernandez (RJ)
Banca:
Jussara Nunes (PI)
José Cerqueira Dantas (PI)
15 – 16h
“Aspectos Históricos do uso da
Psicocirurgia em Psiquiatria e
suas implicações socioculturais”.
Jorge Abib Cury (RS)
Banca:
Claudio Rocha (PI)
Francisco Ramos (PI)
16-16:30 Cajuina break
Visita aos posters
14 – 14:40h
“Fotopoemas do Rio de Janeiro”
Juçara Valverde (RJ)
Banca:
Thenisson Leitão (PI)
14:40 – 15:30h
Banca:
Isanio Mesquita (PI)
Itamar Costa (PI)
“Alfredo Monteiro – anatomista e
cirurgião”
Paulo Carneiro (RJ)
15:30 – 16:10h
“ Samuel Pozzi - o médico e o
mito”
Gisleno Feitosa (PI)
16-16:30 Cajuina break
Visita aos posters
16:30 – 17h
Visita guiada da EXPOSIÇÃO DA LOUCURA
Curador: Jairo Furtado Toledo (MG)
Palco aberto para médicos músicos no hall do hotel.
Auditório Dom José Luis da Silva
20 - 21 h SESSÃO SOLENE DA ABRAMES
Conferência Magna da Associação de Médicos Escritores - ABRAMES
“Poesia de Cordel, riqueza de nosso folclore”
José Maria Chaves (CE)
Mesa: Juçara Valverde (RJ), Daniel Hernandez (RJ), Jorge Darze (RJ)
Posse de novo membro da ABRAMES: Luiz Ayrton Santos Junior (PI)
Homenagem aos congressistas: Leandro Cardoso (PI), Milton Borges (PI),
Gisleno Feitosa (PI), Itamar Costa (PI), Luiz Ayrton Santos Junior (PI), Kátia
Marabuco (PI), Silva Neto (PI), Livio Portela Cardoso (PI), Francisco
Cavalcante (PI), Viriato Campelo (PI), José Figueredo- Silva (PI), Francisco
Ramos (PI), João Luis Vieira (PI), Jane Bezerra (PI), Francisco Nascimento
(PI).
DEBATE INFORMAL da SOBRAMES no hall do hotel
Dr. Humberto Guimarães
Banca:
Kátia Marabuco (PI)
Milton Borges (PI)
LANÇAMENTO DE LIVROS - COQUETEL
Coordenação: Viriato Campelo (PI)
Saúde Pública Piauí de 1941-1991
EdUFPI
Viriato campelo
Antologia Rio de Janeiro 450 anos
de Verso e Prosa
Juçara Valverde (RJ)
Cangaço
Leandro Cardoso (PI)
Terapia e Amor, Visão Espírita ( coautoria), com outros autores Saúde e Espiri smo e da Bula à
Literatura;
Ká a Marabuco e outros (PI)
“O Branco da Maçã e outros
lapsos”
Luiz Ayrton Santos Jr (PI)
“Alfredo Monteiro – anatomista,
cirurgião, professor veterano de
duas guerras mundiais”
Paulo Cesar Carneiro Alves (RJ)
Primeira Antologia em Prosa e
Verso
Juçara Valverde e outros (RJ)
Terminologia em Anatomia e
Embriologia. De A de abdomen e Z
de Zuckerkandl. Historia e
E mologia. UNB
Paulo Tubino e Elaine Alves (DF)
História da Medicina 3ª ed. UFAM
e Cordeiros e Bodes Ed. VALER
João Bosco Botelho (AM)
História da Medicina
João Bosco Botelho (AM)
Oncologia Básica
Sabas Viera e Eid Coelho (PI)
Alma Sertaneja
Benjamim (PI)
Sinopse de Medicina Legal, 30
anos, 1985-2015.UFC
Dary Alves Oliveira
Cefaléia
Silva Neto
Contos Policiais
Milton Borges
6 de novembro de 2015
Auditório Isaias Coelho
Auditório Dom José Luis da Silva
8 – 8:40h
“Mentalismo e Organicismo:
historiografia dos tratamentos
psiquiátricos no Brasil do século
XIX”
Carlos Francisco (PI)
Banca:
Rejane Prestes (PI)
Rafaela Fazio (PI)
8 – 8:40h
“Movimentos sociais na luta
contra o câncer”
Merula Steagall (SP)
Banca:
Aline Freire (PI)
Ana Célia Faustino (PI)
8:40-9:30h
“História da Educação Médica”
Vardeli Alves (GO)
Banca:
Mauricio Paes Landim (PI)
Antonio de Barros Filho (PI)
9:30 – 10h Cajuina break
Visita aos posters
10h – 11h
“Desafios e perspectivas no
ensino da História da Medicina"
Daniel Hernandez (RJ)
Banca :
Katia Marabuco (PI)
Flávio Melo(PI)
8:40-9:30h
“História da Cefaléia “
Silva Neto (PI)
Banca:
Rdo Viana (PI)
Fábio Carvalho (PI)
9:30 – 10h Cajuina break
Visita aos posters
10h – 11h
“História da Cirurgia da Catarata”
Francisco Vilar (PI)
Banca:
Livio Portela (PI)
Lucídio Leitão (PI)
Das 9-12:30h
Passeio turístico por adesão: ROTEIRO DO SÃO GREGÓRIO
11 – 12h Conferência Magna
“Evolução do Tratamento das Cardiopatias Congênitas”
Janine Leandro (EUA)
Banca:
Wilson Martins (PI)
Flávio Santos (PI)
6 de novembro de 2015
Auditório Isaias Coelho
Auditório Dom José Luis da Silva
14 – 15h
“Medicina e Lampião”
Leandro Cardoso (PI)
Banca:
Roberto Vieira (RJ)
Wolner Santos Filho (PI)
14 – 15h
“História da Ultrassonografia”
Euderson Kang Tourinho (RJ)
Banca:
Alexandre do Rego Monteiro (PI)
Tiago Almendra (PI)
15 – 16h
“Saúde e Espiritualidade”
Aymoré Alvim (MA)
Banca:
Paulo Rogério (PI)
Danilo Milhori (PI)
15 – 16h
“Os ícones e os signos: o uso das
imagens na História e na
Medicina”
Paulo Tamanini (SC)
Banca:
Gerardo Mesquita(PI)
16-16:30h Cajuina break
16-16:30 Cajuina break
16:30 –17:30h
“Preservação de livros de
Medicina”
Darcy Oliveira (CE)
Banca:
Fco Nascimento (PI)
Tiburcio Monte (PI)
16:30 – 17h
“A memória como direito cultural”
Vitor Studart (CE)
Banca:
Valdeci Ribeiro (PI)
Marcelo Area Leão (PI)
Das 16-18hh Passeio turístico por adesão: ROTEIRO DA KALINA
6 de novembro de 2014 – Auditório Dom José Luis da Silva
19:30 – 22h
Sessão Solene da ACADEMIA DE MEDICINA DO PIAUÍ
Pres: José Lira Mendes Filho (PI)
Banca de Apoio Pietro Novelino (RJ) – pres Acad Nac de Medicina
Acad de Medicina do RJ: Alcir Chácar (RJ)
Antonio Carneiro Arnaud (PB) - Pres FBAM
Entrega do Premio Mérito Médico Piauiense 2013 e 2015.
Entrega das Medalhas pelos 41 ANOS DA ACADEMIA
Diploma de Membros Honorários: Marcos D´Avila (GO), Carlos Vital (PE),
Paulo Hoff (SP), João Bosco Botelho (AM), Miguel Srougi (SP),
Fabio Jatene (SP), Marcelo Castro (PI), Ariosto Ibiapina (PI).
Diploma de Membro Correspondente Internacional: Janine Leandro (EUA)
Conferencia: “Especialidades Médicas: passado e futuro”
Palestrante: Carlos Vital Tavares Correa Lima (DF)
22h
Coquetel dos 41 anos
7 de novembro de 2014 – Auditório Isaias Coelho
8h – 10h
III Reunião Nacional de Museus de Medicina
Coordenação: Luiz A yrton Santos Junior (PI)
Lauro Lopes (PI)
José Tupinamba (PI)
Éverton Quevedo (RS) - Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul
“História da Memória Médica no Brasil”
André Mota (SP) - Museu Histórico Prof Carlos da Silva Lacaz da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo (SP)
“Como criar um Museu de Medicina”
Jairo Furtado Toledo (MG) – Centro de Memória e Museu da Loucura (MG)
“Acervo e manutenção de Museus de Medicina”
Manuel Moreira (PA)
“Museus virtuais como fonte de pesquisas”
10 – 10:30h REDE BRASILEIRA DE MUSEUS DE MEDICINA
- apresentação: Éverton Quevedo (RS)
10:30- 11h Cajuina break
11 – 12:30h Mesa de Debates
“Oficio de médico: ofício de historiador?”
Moderador:
Antonio Fonseca (PI)
Claudete Miranda Dias (PI)
Debatedores: Áurea Pinheiro (PI)
Mauro Dilmann (RS)
Antonio Braga (RJ)
João Luis Vieira (PI)
12:30h ENCERRAMENTO
Entrega do Premio “Dom José Luis da Silva” e “Dr. Francisco Ramos“ aos dois
melhores posters apresentados no congresso
TEMAS LIVRES
A ATEROSCLER OSE EM MÚMIAS DO ANTIGO EGITO E SUAS IMPLICAÇÕES
NA SOCIEDADE ATUAL: REVISÃO DE LITERATURA
Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí (UNINOVAFAPI)
Karine Letícia Ferreira Machado da Costa
; Bruno de Araújo Brito;
Maria Clara
Chaves Monteiro; Bruno William Lopes de Almeida;
Isys Fialho Nascimento;
Francisco José Cavalcante Andrade.
Aterosclerose, Múmias e Doença da Artéria Coronariana.
INTRODUÇÂO: Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças
cardiovasculares atualmente causam 17,3 milhões de mortes por ano, sendo a
maioria delas causada por aterosclerose. O estilo de vida característico da
sociedade moderna contribui para o estabe lecimento desta afecção. Entretanto,
estudos atuais apresentaram a Doença Arterial Aterosclerótica (DAA), como principal
fator para morbimortalidade entre múmias do Antigo Egito (AE). O objetivo deste
trabalho é relacionar os fatores de risco da DAA com os altos índices de mortalidade
no A E e na sociedade contemporânea. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão literária
de caráter descritivo utilizando artigos cientícos envolvendo os indexadores:
“Aterosclerose”, “Múmias” e “Doença da Artéria Coronariana”. As bases de
dados
utilizadas para coleta foram Pubmed e Biblioteca Virtual em Saúde. Os critérios de
inclusão utilizados foram artigos com texto completo, idioma inglês, publicados no
período de 2 010 a 2 015. Foram selecionados 7 dos 43 artigos. RESULTADOS E
DISCUSSÕES: Através de tomograa computadorizada, os estudos evidenciaram
casos de DAA em 44 das 52 múmias do AE analisadas. As principais áreas com
aterosclerose encontradas foram em artérias coronárias, carótida interna, aorta e
ilíaca comum. Esses resultados su
gerem que a doença cardiovascular
aterosclerótica era presente e comum no AE, desmisticando a relação da DAA com
os hábitos de vida moderna. CONCLUSÃO: O estudo foi satisfatório como base de
pesquisa, no âmbito de relacionar os fatores de risco e a preva lência da DAA no AE
e na sociedade atual, por possibilitar nova análise sobre os hábitos comportamentais
e mecanismos simples de acometimento que predispõe a DAA.
Título do trabalho
A CARDIOPATIA CONGÊNITA TETRALOGIA DE FALLOT
APÓS A CIRURGIA BLALOCK -TAUSSIG
Instituição
Faculdade de Medicina da Universidade Severino Sombra
Nome dos Autores
Ana Luísa Freitas e Pena, Antonio Braga, Ivana Picone Borges
Palavras-chave
Blalock-Taussig, Tetralogia de Fallot, Cirurgia Cardíaca
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográcas)
INTRODUÇÂO: Até os anos 40, os
“bebês” cianóticos, devido à
cardiopatia congênita Tetralogia de Fallot, estavam fora do a lcance de
intervenções cirúrgicas e apresentavam alto índice de mo rtalidade.
Desaando o dogma de que o coração infatil era inoperável, Alfred
Blalock e Helen Taussig executaram uma técnica
inovadora de
anastomose entre artérias do coração conhecida como Blalock -Taussig
shunt, criando uma segunda chance de oxigenação sanguínea. O grupo
de pesquisadores contou com a pa rticipação de Vivien Thom as, um
assistente cirúrgico não -médico, com rara destreza manual e
capacidade s ingular de manter dados das pesquisas. Suas habilidades
proporcionaram uma posição de destaque ao torna
r-se um dos
protagonistas na primeira cirurgia corretora da malformação cardíaca .
O objetivo desse trabalho é demonstrar que a coragem de questionar
dogmas médicos é fundamental na mudança da história natural de uma
doença. MATERIAL E METODO S: A cir urgia f oi rea lizada em 29 de
novembro, 1944, no Johns Hopkins Hospital em Baltimore, Maryland
(EUA). A técnica cria um desvio da artéria subclávia esquerda e sua
união à artéria pulmonar esquerd a. O procedimento normaliza o uxo
sanguíneo para os pulmões e minimiza os efeitos d a estenose pulmonar
presente na Tetralogia de Fallot. Apes ar de inovações, a cirurgia de
Blalock-Taussig continua sendo adotada por muitos cirurgiões por ser
simples e capaz de proporcionar poucas intercorrências e alto
percentual de sobrev ida.CONCLUSÃO: O caso demonstra que no
tratamento de doenças, até então incuráveis, é indispensável o domínio
do conhecimento cientíco, bem como a audácia de se adotar
iniciativas inovadoras ainda não testadas.
Título do
trabalho
A cirurgia cardíaca no mundo e o desenvolvimento da circulação
extracorpórea
Instituição
Faculdade Diferencial Integral Devry
Nome dos
Autores
Leonardo Fortes Gomes, Isabela Dantas Oliveira, João Estevam da
Rocha Fonseca Neto, Maria Cristina Paiva Paraguassu, Paulo Afonso
de Oliveira Ribeiro
Palavras-chave
Cirurgia cardíaca; Circulação extracorpórea; Avanços da cirurgia
cardíaca.
Resumo
INTRODUÇÂO: Até chegarmos às técnicas atuais de cirurgia
cardíaca barreiras tiveram que ser quebrados e muitos experimentos
realizados, foi necessário a desmisticação
do coração. O tema
cirurgia cardíacas sempre apresentou diferentes pontos de vistas que
são observados ao longo dos anos. O surgimento da circulação
extracorpórea foi um divisor de aguas sendo esse um tema interessante
e importante, pois o surgimento da c irculação extracorpórea
possibilitou que lesões cardíacas mais complexas começa ssem a ser
abordadas cirurgicamente. O trabalho uma revisão de literatura com o
objetivo de estudar a evolução da cirurgia cardíaca após o
desenvolvimento da circulação extracor pórea. Também, estudar a
evolução da cirurgia cardíaca no mundo e analisar o surgimento e
funcionamento da circ
ulação extracorpórea.
MATERIAL E
METODOS: O método foi à revisão integrativa da literatura, o qual
compreende as seguintes etapas: identicação do tema e formulação da
questão de pesquisa, elaboração dos critérios de inclusão e exclusão de
artigos, avaliação e análise dos artigos selecionados na pesquisa,
interpretação e discussão dos resultados obtidos e apresentação à
revisão, foram selecionados trabalhos cientícos sobre esse tema entre
1990 e 2015 em base de dados como PUBMED, EMBASE, BIRME,
SCIELO. RESULTADOS E DISCUSSÕES : Foi possível constatar a
importância da circulação extracorpórea para o desenvolvimento da
cirurgia cardíaca além disso foi possível conhecer um pouco mais
sobre a historia da cirurgia cardíaca pelo mundo e o desenvolvimento e
funcionamento da circulação extracorpórea. CONCLUSÃO: Todos os
objetivos do trabalho foram concluídos, através dessa pesquisa foi
possível aprofundar o conhecimento na área da cirurgia cardiaca.
Título do trabalho
A COINFECÇÃO DA TUBERCULOSE COM O HIV NO
BRASIL
Instituição
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI (UNINOVAFAPI)
Nome dos Autores
Débora Sara Neves Lima ; Maria Clara Chaves Monteiro ; Amanda de
Oliveira Campelo ; Denise Texeira Santos ; Larisse Yara de Carvalho ;
Francisco José Cavalcante Andrade.
Palavras-chave
Tuberculose, HIV, coinfecção
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográcas)
INTRODUÇÃO: A T uberculose (TB) está inti mamente relacionada
ao HIV. P ortadores de HIV, com mais de 10% dos casos anuais com
TB, possuem até 37 vez es mais probabilidade de desenvolver TB do
que as pessoas que são HIV -negativo. O baixo percentual de cura, o
elevado percentual de abandono, a ocorrência de formas graves de TB
extrapulmonar e a elevada taxa de letalidade reetem o desao na
assistência ao paciente e na vigilância dos casos de tuberculose
coinfectados com o HIV no nordeste do Brasil . METODOLOGIA:
Estudo de revisão bibliográca dos casos conrmados de tuberculose
coinfectados com HIV através de pesquisas nos sites Scielo, Pubmed e
ScienceDirect. DISCUSSÃO: A TB associada ao HIV alterou
perspectivas de controle da tuberculose , levando a um aumento na
incidência, sua morbidade e mortalidade. Na presença da coinfecçã o, a
chance da infecção turbeculosa progredir para a doença é estimada em
10% ao a no. Indivíduos coinfectados apresentam taxas de mortalidade
2,4 a 19,0 vezes mais elevadas que os sem a coinfecção
. No Brasil,
com 400 mil pessoas infe ctadas pelo HIV, 30% apresentam infecção
pelo bacilo da TB.
O contingente populacional empobrecid o e à
desestruturação dos serviços públicos fazem o Nordeste ter condições
para manuter elevados índices de coinfecção. A taxa de abandono do
tratamento no Brasil tem índices elevados, de 38% a 42%.
CONCLUSÃO: Embora passível de prevenção e cura, cujo tratamento
é gratuito, a TB ainda é fonte de preocupação , sobretudo pela sua
determinação social, com vinculação estreita de sua ocorrência às
condições de vida da população.
Título do trabalho
A EVOLUÇÃO DA INSULINOTERAPIA AO LONGO DA
HISTÓRIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Instituição
Centro Universitário UNINOVAFAPI
Nome dos Autores
Maria Clara Chaves Monteiro;
Débora Sara Neves Lima; Francisco
José Cavalcante Andrade; Lílian Mendes Nogueira; Daniel Vieira
Coimbra; Letícia Moura de Oliveira Barros.
.
Palavras-chave
insulina, história, evolução.
Resumo
INTRODUÇÃO: A descoberta da insulina marcou o início de uma
nova era no tratamento da diabetes, revolucionando a utilização de
peptídeos e proteínas como agentes terapêuticos. Desde então, a
insulina tem evoluído à maior pureza, com pers farmacocinéticos que
se assemelham à insulina secretada pelo pâncreas. Esse avanço
histórico foi crucial para alcançar um melhor controle e tratamento
ecaz da diabetes. Nesse sentido, objetiva -se discutir a evolução do
desenvolvimento da insulina, com um foco sobre as limitações, e como
estas foram superadas. METODOLOGIA: Trata-se de um artigo de
revisão bibliográca, tendo como base artigos publicados em sites
eletrônicos como Scielo, NCBI e Sciencedirec t. Os parâmetros são
artigos publicados no período de 2000 a 2010. Foram selecionados
especicamente 7 artigos, sendo 1 em português e 6 em inglês. Os
descritores utilizados foram insulin, therapy, history e evolution.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
A pesquisa demonstrou que a
insulina animal foi o primeiro tipo de insulina disponível para o
tratamento de pacientes com diabetes. Contudo teve ecácia altamente
variável, pois suas impurezas eram associadas a efeitos colaterais, o
que levou os pesquisadores a dese nvolver métodos para puricação da
insulina, originando a insulina humana sintética. Esta forneceu maior
pureza, além de diminuição dos riscos de alergia e lipodistroa.
CONCLUSÃO: O estudo foi satisfatório ao demonstrar que o uso de
insulinas de origem
animal eventualmente deu lugar a insulinas
humanas sintéticas, pois estas são menos propensas a causar reações
alérgicas por apresentarem a mesma sequência de aminoácidos
segregada pelo hormônio humano, sendo portanto mais adequada.
Título do trabalho
A HISTÓRIA DA ANESTESIA
Instituição
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI (UNINOVAFAPI)
Nome dos Autores
Débora Sara Neves Lima ; Maria Clara Chaves Monteiro; Bruno William
Lopes de Almeida ; Ingrid Leal Araújo; Leonardo Henrique Costa Dino;
Francisco José Cavalcante Andrade.
Palavras-chave
Anestesia geral, história da anestesia, cirurgia.
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográcas)
INTRODUÇÃO: A história não é algo limitada ao passado e de
caráter imutável. Q uanto à história da anestesia, a lgumas questões
podem ser feitas : Quem realmente descobriu a Anestesia? Como se
decorre a história da Anestesia ? MATERIAL E MÉTODOS: o
trabalho foi realizado com base em pesquisas feitas nos sites – Scielo e
ScienceDirect, com cerca de 80 artigos relacionados ao tema “história
da anestesia ”. DISCUSSÃO: Antes da era moderna,
poucas
civilizações do mundo deixaram escrituras que relatam a tentativa de
aliviar a dor durante os procedimentos cirúrgicos. Os chineses se
beneciavam com a milenar acupuntura. Os Incas da América do Sul
usufruíam da anestesia tópica, do torpor pela mastigação das folhas de
coca. O primeiro passo para a anestesia geral foi dado por Joseph
Priestley, descobrindo o óxido nitroso (N2O), em 1773. Coube a
Humphry Davy, um farmacêutico, em 1796, experimentar os efeitos da
inalação do N2O . Historicamente, foi em outubro de 1846 que se
realizou a primeira intervenção cirúrgica com anestesia geral. O
paciente foi anestesiado com éter pe
lo dentista William Thomas
Morton, que utilizou um aparelho inalador por ele idealizado. Mas na
realidade, Crawford Long já realizava pequenas intervenções
cirúrgicas com o éter, em 1841. Paralela à anestesia geral por inalação,
desenvolveram-se outros métodos , como a anestesia local, venosa,
raquianestesia. CONCLUSÃO: Não seria justo atribuir o mérito da
descoberta da anestesia a uma única pessoa
. É necessário dar a
importância a cada mentor da menor a maior ideia para que hoje
pudéssemos ter a analgesia completa para ns cirúrgicos.
Título do trabalho
A HISTÓRIA DA MALÁRIA NO ANTIGO EGITO E NO
BRASIL: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Instituição
Centro Universitário UNINOVAFAPI (UNINOVAFAPI ).
Nome dos Autores
Ingrid Leal Araújo ; Bruna Afonso dos Santos; Amanda de Oliveira Campelo;
Hellen Keller Ávila Vasconcelos ; Luís Fernando Rolins Costa; Ana Amélia
de Carvalho Melo Cavalcante.
Palavras-chave
Malária, múmia, Brasil.
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográcas)
INTRODUÇÃO: A malária é uma doença causada por parasitas do gênero
Plasmodium. É transmitida aos seres humanos at ravés da picada de fêmeas
dos mosquitos do gênero Anopheles. Quatro espécies de Plasmodium são
patogênicas para os seres humanos e têm distintas características clínicas. O
presente estudo visa demonstrar, através de análise de pesquisas relacionadas
à gen ética e à imunologia em múmias do antigo Egito, que a malária existe
desde essa época e ainda é uma preocupação atual. Ademais, objetiva analisar
como esse parasita chegou à Amé rica do Sul, interrelacionando com a época
em que a população brasileira foi ma is afetada pela doença. MATERIAL E
METODOS: Análise de 15 artigos das bases de dados online SCIELO
e
PUBMED, no período de 2000 a 2013 , generalizando a busca por referências
anteriores a 2000, livros, revistas e
sites conáveis. RESULTADOS E
DISCUSSÕES: De acordo com a revisão e o
s dados analisados, é
comprovada a existência da malária desde o Egito antigo. Têm -se diversas
hipóteses de como essa doença chegou ao Brasil , mas de fende-se, sobretudo,
que tenha ocorrido durante o período da escravidã o e a part ir daí vieram os
surtos da doença . CONCLUSÃO: A revisão permite destacar a importância
das migrações humanas para a disseminação da doença, além de ressaltar os
importantes estudos e métodos realizados para a descoberta dos locais por
onde os parasitas pas saram e técnicas utilizadas para a descoberta de
possíveis doenças em múmias.
Título do
trabalho
Nome dos
Autores
A HISTÓRIA DA PREVENÇÃO AO CÂNCER DE COLO DO
ÚTERO NO BRASIL
Denise Teixeira Santos ; Bruno William Lopes de Almeida ; Débora Sara
Neves Lima; Daniel Alencar de Araújo; Larissa Paula Moreira Marques;
Ana Amélia de Carvalho Melo Cavalcante.
Palavras-chave Câncer , Colo do útero, Prevenção.
Resumo
(Máximo de 250
palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográcas)
INTRODUÇÃO
Doença com grande prevalência na população, o
câncer do colo de útero ainda é um sério problema de saúde pública no
Brasil, atingindo principalmente as mulheres mais pobres, com maior
diculdade de acesso aos serviços de saúde.
OBJETIVO
Discutir os conhecimentos e as práticas médicas sobre o
câncer de colo do útero na história da medicina brasileira.
METODOLOGIA
Revisão literária de artigos cientícos
envolvendo os indexadores: “Colo do útero”, “Cãncer” e “
Saúde da
Mulher”. A busca foi realizada no período de 2005 a 2015, no qual foram
consultados os bancos de dados SCIELO, Science Direct e PUBMED”.
RESULTADOS
O câncer de colo do útero foi, por muito tempo uma
incógnita no Brasil. No início do século XX, independentemente da terapia
utilizada, a percentagem de cura da doença era ínma, se resumind o aos
casos de tumores muito pequenos; os demais, por terem invadido outros
órgãos e tecidos, eram, em regra, incuráveis. Percebeu
-se que melhor
forma de controlá -lo era o diagnóstico precoce, que no seu entender
permitiria a descoberta de casos iniciais
possíveis de ser tratados por
radioterapia ou cirurgia. A utilização do exame Papanicolaou em grande
escala foi marcante para a prevenção.
CONCLUSÃO
Apesar dos avanços na difusão de medidas
preventivas, o câncer de colo do útero permanece um séri o problema de
saúde. A persistência da doença, em especial nas regiões mais pobres do
país, revela a falta de organização adequada do sistema de saúde e suas
limitações quanto às disparidades regionais.
Título do
trabalho
A INTERRELAÇÃO ENTRE DIABETES MELLITUS E
TUBERCULOSE: UMA EVISÃO DE LITERATURA
Instituição
Centro Universitário UNINOVAFAPI (UNINOVAFAPI ).
Nome dos
Autores
Ingrid Leal Araújo ; Bruno William Lopes de Almeida; Débora Sara Neves Lima;
Denise Teixeira Santos; Daniel Alencar de Araújo; Ana Amélia de Carval ho Melo
Cavalcante.
Palavraschave
Tuberculose, Diabetes, riscos.
Resumo
(Máximo de
250 palavras,
sem parágrafo
e sem citações
bibliográcas)
INTRODUÇÃO: Sabe-se que a diabetes mellitus (DM) triplica o risco de
tuberculose (TB) e é um fator de risco para os resultados do tratamento da
tuberculose. A TB, em geral, é causada por uma infecção por Mycobacterium
tuberculosis, descoberta em 1882 por Robert Koch. Embora essa doença tenha sido
controlada parcialmente, ainda há obstáculos como a variação multirresistente que
ameaça a reincidência da TB. A DM, a tualmente, vem sendo alvo de pesquisas
devido ao aumento dos índices, sobretudo devido à obesidade. Esse artigo visa
fornecer elementos atuais que possam comprovar o papel de DM relacionado à
susceptibilidade para tuberculose, além de ressaltar a origem da descoberta dessa
relação inter-relacionando aspectos com a história da medicina. Ademais, ressalta
possíveis mecanismos pelos quais a DM pode causar a tuberculose, os efeitos da
tuberculose no controle do diabetes e as diculdades o tratamento dessas doenças.
MATERIAL E METODOS: Análise de 16 artigos das bases de dados online
SCIELO e PUBMED, no período de 2006 a 2015, generalizando a busca por
referências anteriores a 2006 e sites conáveis. RESULTADOS E DISCUSSÕES:
De acordo com a revisão e os dados analisados, é comprovado atualmente que a DM
está diretamente relacionada com a tuberculose por meio de diversos mecanismos e
medidas para o tratamento medicamentoso. A tuberculose afeta o tratamento do
diabetes alterando a farmacocinética dos medicamentos antituberculose.
CONCLUSÃO: A revisão permite comprovar a interrelação entre diabetes e
tuberculose contribuindo para futuras pesquisas relacionadas com o tema ainda
negligenciado.
Título do
trabalho
AUMENTO DA RESISTÊNCIA DAS BACTÉRIAS AO LONGO DOS ANOS E
EVOLUÇÃO DOS ANTIMICROBIANOS
Instituição
Faculdade Diferencial Integral (FACID-Devry)
Nome dos
Autores
Leonardo Fortes Gomes, Isabela Dantas Oliveira, João Estevam da Rocha
Fonseca Neto, Maria Cristina Paiva Paraguassu, Paulo Afonso de Oliveira
Ribeiro
Palavras-chave
resistência bacteriana ; métodos antimicrobianos; bactéria multirresistente.
Resumo
(Máximo de 250
palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
INTRODUÇÂO: Antibióticos são compostos naturais ou sintéticos
capazes de inibir o crescimento ou causar a morte de fungos ou bactérias. Nas
últimas décadas, a descoberta de antibióticos eficientes no tratamento de
infecções bacterianas reduziu o número de mortes causadas por infecções.
Entretanto, o uso excessivo de antibióticos tem potencializado a seleção de
cepas bacterianas resistentes, como Pseudomonas aeruginosa multirresistente,
Enterococcus spp resistentes à vancomicina (ERV) e Staphylococcus aureus
meticilino-resistente (SAMR). Esse trabalho teve como objetivo analisar fatores
que levam ao aumento da resistência bacteriana, avaliar a evolução dos
métodos antimicrobianos; observar o surgimento de bactérias multirresistentes
e a produção de novas drogas para combatê-las.. a ! Ç9 wL! [ 9 a 9Çh 5 h S: O
trabalho é uma revisão integrativa de literatura em que foram selecionados
trabalhos científicos relevantes sobre esse tema em base de dados como
PUBMED, EMBASE, BIREME, SCIELO.RESULTADOS E DISCUSSÕES Com
essa pesquisa foi possível observar a importância do uso consciente desses
medicamentos visando minimizar o surgimento de bactérias resistentes e de
evitar que ocorra indisponibilidade de medicamentos eficazes no combate às
infecções; a desobediência em relação às medidas de controle de uma infecção,
o grau de desenvolvimento e complexidade de doenças crônicas, predispõem
os pacientes à ocorrência de IRAS; a ampla biodiversidade existente no mundo
associada à utilização de ferramentas genômicas para o acesso a novos
produtos naturais, podem acelerar o processo de descoberta de novos
antibióticos./ h b / [ Ü{%h  Todos os objetivos foram concluídos e foi
percebeu-se que importância do uso racional dos antimicrobianos.
Título do
trabalho
EVOLUÇÃO DA CIRURGIA DA CATARATA
Área
temática
Especialidade Médicas ( X ) Instituições e hospitais ( ) Vultos ( )
Miscelânia ( )
Tipo de
Poster( X )
apresentação
Responsável
pelo
trabalho
ALISSON SOARES BANDEIRA
Instituição
Centro Universitário UNINOVAFAPI
Nome dos
Autores
Alisson Soares Bandeira; Bruno William Lopes de Almeida; Guilherme Moura
Lima Verde; Leonardo Henrique Costa Dino; Luis Felipe Vieira Soares; Flavia
Danielly Bandeira Torres Beltrão
Palavraschave
Catarata, Cirurgia, Oftalmologia
Resumo
(Máximo de
250 palavras,
sem
parágrafo e
sem citações
bibliográficas
)
INTRODUÇÃO: A prevalência de opacidade do cristalino demonstra que a catarata
senil esteve presente em 42% dos pacientes entre 52 e 64 anos. Entre a idade de 75 e
85 anos, quase toda a população apresenta algum grau de opacidade, e
aproximadamente 50% tem algum comprometimento visual. A catarata é responsável
por 50% da cegueira no mundo, com um número estimado de 15 milhões de casos
que necessitariam cirurgia. MATERIAL E METODOS: O estudo é uma revisão da
literatura. A pesquisa foi realizada em base de dados online Scielo e BVS. Foram
encontradas 224 referências ao todo, mas apenas 8 artigos científicos foram
selecionados. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Na Babilônia antiga, surgiu a
técnica de aspiração do cristalino. A idéia do deslocamento do cristalino para câmara
vítrea veio da Índia e foi utilizada por mais de 3000 anos. Somente em 1750, o
cirurgião francês Jacques Daviel realizou, com sucesso, a primeira extração
extracapsular planejada. A idéia de abrir o olho para remover a catarata não foi bem
aceita. A técnica intracapsular era mais fácil e mais difundida, tornando-se o método
de escolha a partir do início do século XX. Em 1950, a utilização do microscópio
cirúrgico, juntamente com o desenvolvimento da técnica extracapsular, da
facoemulsificação e das lentes intraoculares, levaram a uma nova era no tratamento
da catarata. CONCLUSÃO: Os cirurgiões, têm atualmente à sua disposição,
equipamentos cada vez mais sofisticados, o que permite um controle cada vez maior
do procedimento e, consequentemente, maior segurança para o paciente.
Referências
1.
SOUZA, E. V.; RODRIGUES, M. L. V.; SOUZA, N. V. História da
cirurgia da catarata / The history of cataract surgery. Medicina (Ribeirão
Preto);
39(4):
587-590,
out.-dez.
2006.
Disponível
em
<http://revista.fmrp.usp.br/2006/vol39n4/revisao_historia_cirurgia_catarata.p
df>. Acessado em 01 de outubro de 2015.
Título do trabalho
EVOLUÇÃO DA TÉCNICA CIRÚRGICA DA ARTRODESE :
TRANSFORAMINAL
LOMBAR
ABERTA
VERSUS
MINIMAMENTE INVASIVA.
Instituição
CENTRO
UNIVERSITÁRIO
(UNINOVAFAPI)
Nome dos Autores
Bruno William Lopes de Almeida, Bruno de Araújo Brito, Débora Sara
Neves Lima, Alisson Soares Bandeira, Larissa Paula Moreira Marques,
Ana Amélia de Carvalho Melo Cavalcante
DE
ENSINO
UNINOVAFAPI
.
Palavras-chave
Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, Fusão vertebral,
Cirurgia Lombar
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
INTRODUÇÃO: A técnica de artrodese transforaminal (TLIF) é
utilizada por promover altos índices de fusão, restaurar a altura
foraminal e manter o alinhamento vertebral. Possui as vantagens de
não necessitar de retração e exposição extensas do saco dural e das
raízes nervosas. Contudo, a técnica apresenta o inconveniente de
promover extensa exposição cirúrgica. A técnica de artrodese lombar
transforaminal minimamente invasiva (MIS TLIF) tem sido
apresentada nos últimos anos oferecendo menores incisões, menor
trauma às partes moles e recuperação mais precoce. OBJETIVO:
Comparar os resultados de pacientes submetidos à artrodese
transforaminal aberta e minimamente invasiva, com o auxílio de uma
revisão literária. MÉTODOS: Revisão literária de artigos científicos
envolvendo os indexadores: “Artrodese”, “Dor lombar”
e
“Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos”. A busca foi
realizada no período de 2010 a 2015, no qual foram consultados os
bancos de dados SCIELO, Science Direct e PUBMED”.
RESULTADOS: A MIS TLIF ocorre através de pequenas incisões e
afastamento suave dos músculos que rodeiam a coluna. A TLIF
(tradicional) envolve dissecção e corte dos músculos da coluna. A MIS
TLIF preserva a função muscular e vascular circundante e minimiza o
processo fibrosante, cicatricial. CONCLUSÃO: A TIF e a MIS TLIF
apresentam bons resultados clínicos e radiológicos. A técnica
minimamente invasiva é uma opção efetiva e segura, levando a uma
menor morbidade cirúrgica, diminuindo o sangramento e o tempo de
internação.
Título do trabalho
EVOLUÇÃO DAS TÉCNICAS CIRÚRGICAS DA HÉRNIA DE DISCO LOMBAR:
Instituição
CENTRO
UNIVERSITÁRIO
(UNINOVAFAPI)
Nome dos Autores
Bruno William Lopes de Almeida, Bruno de Araújo Brito, Débora Sara
Neves Lima, Alisson Soares Bandeira, Karine Letícia Ferreira
Machado da Costa, Ana
DE
ENSINO
UNINOVAFAPI
.
Palavras-chave
Hérnia de disco; Lombociatalgia; tratamentos
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
INTRODUÇÃO: As dores ciáticas são conhecidas da humanidade há
muito tempo, o termo ‘ciática’ foi usado por Hipócrates, mais de 400
anos antes de Cristo. Entretanto, o sintoma era atribuído apenas a
problemas no quadril. Somente em 1764, o médico Domenico Cotugno
publicou um artigo diferenciando a “cíatica artrítica”, relacionada com
problemas de quadril, da “ciática nervosa”, por irritação do nervo
ciático. A partir dessa diferenciação que foi possível o
desenvolvimento e o aperfeiçoamento da técnica cirúrgica da hérnia de
disco lombar. OBJETIVO: Traçar uma linha histórica com os marcos
da evolução das técnicas cirúrgicas das hérnias de disco.
METODOLOGIA: Revisão literária de artigos científicos envolvendo
os indexadores: “Hérnia de Disco”, “Dor lombar” A busca foi
realizada no período de 2005 a 2015, no qual foram consultados os
bancos de dados SCIELO, Science Direct e PUBMED”.
RESULTADOS: A história da cirurgia da coluna mostra um linha de
aprendizagem lenta, a qual está diretamente relacionada com o
desenvolvimento das tecnologias e do aperfeiçoamento da técnica.
Atualmente, a cirurgia padrão ouro desta patologia é a discectomia
cervical. CONCLUSÃO: A ideia de encontrar um tratamento pouco
agressivo para esta patologia tão frequente marcou o início da Cirurgia
Minimamente Invasiva de Coluna. O objetivo era evoluir com uma
redução no tamanho da abordagem cirúrgica, da perda de sangue e a
melhora do prognóstico.
Título do
trabalho
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA POLIOMIELITE NO BRASIL: A
ESTRATÉGIA DA ERRADICAÇÃO
Instituição
Centro Universitário Uninovafapi (UNINOVAFAPI).
Nome dos
Autores
Denise Teixeira Santos; Daniel Alencar de Araújo; Débora Sara Neves Lima;
Ingrid Leal Araújo; Bruno William Lopes de Almeida; Ana Amélia de Carvalho
Melo Cavalcante.
Palavras-chave “História da Poliomielite”; “Poliomielite no Brasil”.
Resumo
(Máximo de 250
palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
INTRODUÇÃO A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa
transmitida via oral-fecal causada por poliovírus. Embora provavelmente
tenha causado paralisia no passado, o agravo só passou a ser considerada
problema de saúde pública no século XIX. O desenvolvimento de
políticas públicas de controle e a efetividade da vacinação propiciaram a
erradicação da doença nas Américas pela OMS em 1994.
OBJETIVO Desenvolver uma revisão de literatura, acerca da evolução
histórica e do panorama político-social da poliomielite, até sua
erradicação no Brasil.
METODOLOGIA Revisão sistemática de artigos científicos envolvendo
os indexadores: “História da Poliomielite”; “Poliomielite no Brasil”, e
utilizando publicações de 2010 a 2015. Foram consultados artigos
disponíveis no SCIELO, Science Direct e PUBMED.
RESULTADOS Agravo de notificação compulsória desde 1917, os
primeiros casos notificados de poliomielite ocorreram no Rio de Janeiro e
em São Paulo, com as primeiras epidemias a partir de 1930. Em
decorrência dos agravos, a comunidade científica focou-se em
desenvolver tecnologias para combater a doença. A Vacina Salk chegou
ao Brasil em 1955. Em 1961, entretanto, o Ministério da Saúde adotou
oficialmente a vacina Sabin. Em 1989 notificou-se o último isolamento do
poliovírus no país. Em 1994, finalmente, a OMS declarou a poliomielite
erradicada das Américas.
CONCLUSÃO O enfoque dado à poliomielite no início do século XX
visava compreender a sua patogenia, ao passo que na segunda metade do
século, o enfoque foi direcionado à área da saúde pública, vacinas e
vigilância epidemiológica. Essas medidas auxiliariam o Brasil a
conquistar e a permanecer com a certificação de erradicação da
poliomielite.
Título do
trabalho
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SUS
Instituição
Centro Universitário da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e
Tecnológicas do Piauí (UNINOVAFAPI).
Nome dos
Autores
Mariana Ribeiro Veras, Jordanna Christine Freire Duarte Lima, Gabriel
Viana Eduardo Pereira, Lara Castello Branco, Isys Fialho Nascimento
Palavraschave
Sistema Único de Saúde; Política Nacional de Saúde; Saúde Pública.
Resumo
(Máximo de
250 palavras,
sem parágrafo
e sem citações
bibliográficas)
INTRODUÇÃO: O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma política social e universalista de
Estado, que possui como base jurídica a Constituição Federal e as Leis nº 8.080 e nº 8.142,
ambas de 1990, e foi criado para garantir a assistência à saúde de maneira igualitária,
ampliando os direitos sociais e assegurando a cidadania brasileira. A definição conceitual do
direito à saúde referido na Constituição Federal de 1988 adquire sua versão prática com a
instituição formal do SUS, ao ser afirmado no Capítulo II, artigo 198, que as ações e os
serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada que constituem
um sistema organizado de acordo com as diretrizes: descentralização, atendimento integral e
participação da comunidade. Este trabalho possui como objetivo abordar a trajetória histórica
do SUS, com ênfase nos avanços conquistados dentro da área de saúde e desafios junte a
atuação política. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão literária narrativa,
sobre a trajetória histórica do SUS desde sua criação em 1988 até os dias atuais. O
levantamento bibliográfico foi realizado através de busca eletrônica na base de dados
SciELO, além de documentos publicados pelo Ministério da Saúde e República Federativa do
Brasil. RESULTADOS E DISCUSSÕES:
CONCLUSÃO: Diante da singular importância do SUS para a saúde pública brasileira,
considerando as transformações que promoveram melhorias e que buscam a integração de
informações em âmbito nacional, a análise evolutiva deste programa agrega diretrizes para
possíveis modificações futuras contundentes ao avanço benéfico de tal política social.
Título do
trabalho
FEBRE AM ARELA NO BRASIL: UM A ABO RDAGEM
HISTÓRICA E CIENTÍFICA
Instituição
C entro Universitário Uninovafapi (UNINOVAFAPI).
Nome dos
Autores
Daniel Alencar de Araújo; Denise Teixeira Santos; Débora Sara Neves Lima;
Ingrid Leal Araújo; Bruno Wil liam Lopes de Almeida; Ana Amélia de
C arvalho Melo Cavalcante.
Palavras-chave
“História da febre amarela no Brasil”; “Vacina antiamarílica”.
Resumo
(Máximo de 250
palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
INTRO DUÇÃO A Febre am arela é uma doença infecciosa de
notificação compulsória não contagiosa causad a por arbovírus. Suas
form as urbana e silv estre possuem como vetores os m osquitos Aedes
aegypti e Haemagogus, respectivamente. Surgida no Brasil no final do
século XVII, o agravo apresentou alta letalidade. O desenvolvimento de
políticas de controle e a efetividade da vacinação, entretanto,
propiciaram o controle da doença no Brasil desde 1942.
O BJETIVO Desenvolver uma revisão de literatura, acerca da
evolução histórica e do panoram a político-social da febre am arela, até
seu controle no Brasil.
M ETODOLO GIA Revisão sistemática de artigos envolvendo os
indexadores: “História da febre amarela no Brasil”; “Vacina
antiamarílica”. Foram utilizadas publicações científicas do p eríodo de
2010 a 2015, disponíveis nas bases SCIELO, Science Direct e
PUBMED.
DESENVOL VIMENTO
A prim eira grande epidem ia de febre
amarela ocorreu em 1949, na capital do Império, atribuída à chegada de
um navio negreiro. A instalação do Aedes aegypti no Rio de Janeiro onde notificou-se mais de 90 mil casos – foi relevante para o
desenvolvim ento dessas epidemias. A partir d e então, o Brasil angariou
grande desenvolvim ento técnico-cien tífico que possibilitou o
desenvolvim ento da vacina antiam arílica e a eliminação da transm issão
urbana do país em 1942. Entretanto, a form a silvestre não pod e ser
erradicada, já que o vírus circula naturalmente nas matas entre os
m acacos e vetores silvestres.
CONCLUSÃO Notou-se que dur ante a trajetória cronológica da febre
amarela no Brasil e o co ntexto sócio-político no qual ela estava inserida,
a vacinação teve fundam ental importância na prevenção e controle da
doença no país.
Título do trabalho
HANSENÍASE E O ESTIGMA SOCIAL AO LONGO DO
TEMPO
Instituição
Centro Universitário da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e
Tecnológicas do Piauí (NOVAFAPI).
Nome dos Autores
Alanna Karine Ribeiro Alencar Barradas; Fizzame Sá Silva; Ilanna Naianny
Leal Rodrigues; Kássio Roberto de Barros Alves; Larissa da Silva Guedes;
Tays Bruna Leal Cunha
Palavras-chave
Hanseníase, Estigma social, Preconceito
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
Introdução: A hanseníase é uma doença crônica causada pelo bacilo de
Hansen (Mycobacterium leprae). Sua principal fonte de transmissão são as
vias aéreas superiores e trata-se de uma doença milenar relacionada à
exclusão compulsória.Desse modo,este artigo tem como objetivo entender o
processo histórico da Hanseníase destacando principalmente a questão do
preconceito e exclusão que os portadores sofreram no decorrer dos
anos.Materiais e métodos: Constitui-se de uma revisão da literatura, no qual
realizou-se uma consulta a artigos científicos selecionados através de busca
no banco de dados do scielo e da Bireme tendo como indexador a palavra
“Hanseníase”. A pesquisa foi realizada entre setembro e outubro de
2015.Resultados e Discussão: Foram encontrados 10 artigos nas bases de
dados consultadas que abordam a hanseníase e alguns aspectos como a
prevalência no Brasil e seu histórico de preconceito.Quando eram
diagnosticados como "leprosas", costumavam ser encaminhados para grandes
instituições, longe das cidades, de onde praticamente nunca mais sairiam,
eram os chamados "leprosários".Estas instituições foram responsáveis por um
tratamento excludente ao longo dos séculos, e acarretaram como
conseqüência a produção de uma imagem de "horror à doença", tendo como
conseqüência um profundo estigma social ao simples contato com o doente,
uma vez que este, apresentava em geral, lesões ulcerantes na pele, e
deformidades nas extremidades.Conclusão:Percebe-se que o preconceito e o
estigma ainda representam entraves ao enfrentamento dessa enfermidade, que
envolve também o lidar com a autoimagem e corporeidade.Portanto,devem
ser divulgadas informações constantes junto para comunidade a fim de mudar
a conjuntura herdada ao longo do anos.
Título do trabalho
HISTÓRIA CIRURGIA NO PIAUÍ: UMA TRAJETÓRIA
CULTURAL E CIENTÍFICA
Instituição
Sociedade Piauiense De História Da Medicina (SPiHM).
Nome dos Autores
Francisco José Cavalcante Andrade; Claudete Maria Miranda Dias; Maria
Clara Chaves Monteiro; Débora Sara Neves Lima; Bruno de Araújo Brito;
Fernanda Vasconcelos de Carvalho
Palavras-chave
Cirurgia; Piauí; História.
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
INTRODUÇÃO: No Brasil, a partir de 1808, a medicina sofreu grandes
mudanças, incluindo criação das escolas médico-cirúrgicas. Em 1803 chega o
primeiro médico-cirurgião no Piauí. Com transferência da capital para
Teresina (1852), medicina e cirurgia obtiveram avanços, representados pela
inauguração do Hospital Getúlio Vargas, criação da primeira faculdade de
Medicina, e da Residência Médica em Cirurgia. Nesse contexto, objetiva-se
discorrer sobre a trajetória da cirurgia no Piauí, destacando sua influência no
desenvolvimento da medicina no estado. METODOLOGIA: Trata-se de
pesquisa bibliográfica, baseada em livros e pesquisas científicas. Dados
foram levantados da busca de informações com leitura de textos sobre da
história do Piauí que trazem relatos de práticas médicas, desenvolvimento e
costumes de nosso povo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A prática
cirúrgica no Piauí tem inicio com o médico naturalista inglês George
Gardner, em 1936. Rocha Furtado descreve procedimentos cirúrgicos
pioneiros, em Teresina, nos anos 30. Ç◘ŕ Ăō╜Ăℓ◘▓ś■Ċś ś▓ ‫ وﻰﻵ و‬Ă ľ╜ʼnĵ ʼn┼╜Ă
tem seu maior impulso com a inauguração do Hospital Getúlio Vargas.
Destaca-se também a atuação de vultos como Dr. Zenon Rocha e Dr. Rocha
Furtado, criadores do NEC (núcleo de estudos cirúrgicos). Posteriormente,
através da criação da Faculdade de Medicina do Piauí (1968) e a instalação
da residência médica em cirurgia (1989) a medicina cirúrgica consolidou-se
veridicamente. CONCLUSÃO: O estudo foi satisfatório ao demonstrar a
história da cirurgia no Piauí, marcos de importância para a formação técnica e
cultural dos cirurgiões. Processo evolutivo, para atingir papel de importância
no desenvolvimento de um polo de saúde reconhecido nacionalmente.
Título do trabalho
HISTÓRIA DO TRANSPLANTE HEPÁTICO: AVANÇOS E
PERSPECTIVAS
Instituição
Centro Universitário da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e
Tecnológicas do Piauí (UNINOVAFAPI)
Nome dos Autores
Guilherme Moura Lima Verde; Leonardo Henrique Costa Dino;
Alisson Soares Bandeira; Luís Felipe Vieira Soares Barradas; Lucas
Guilherme Mota de Sousa; Maria do Carmo de Carvalho e Martins.
Palavras-chave
Transplante hepático; História da Medicina; Cirurgia.
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
INTRODUÇÃO: O transplante de fígado é um procedimento
complexo da cirurgia moderna, pois interfere com diversas funções
do organismo. Esse procedimento revolucionou a expectativa de
vida de pacientes com doenças hepáticas irreversíveis agudas e
crônicas, surgindo como uma alternativa eficiente em casos
terminais. Este trabalho tem como objetivo revisar brevemente a
história, ʼnś▄ĂĊĂʼn ℓ◘Ľʼnś ◘ℓ ĂōĂ■Ň◘ℓ ■◘ ĊʼnĂ■ℓ♫▄Ă■Ċś hepático e suas
perspectivas. MATERIAIS E METODOS: Revisão bibliográfica,
em que foram incluídos artigos indexados nas bases de dados
SCIELO, LILACS, Revista USP e Revista Ciências em Saúde. Os
artigos foram publicados entre 2012 e 2015. Os descritores
utilizados foram transplante hepático, história da medicina e
cirurgia. RESULTADOS E DISCUSSÕES: O primeiro transplante
de fígado do mundo ocorreu em 1963, realizado por Starzl, sendo o
paciente um menino de 3 anos com atresia biliar, porém o mesmo
faleceu no intraoperatório por distúrbio de coagulação e hemorragia.
Desde então, à medida que o tempo avançou e o número de casos
aumentou, o procedimento tornou-se rotineiro e os resultados foram
melhorando progressivamente. 9■ĊʼnśĊĂ■Ċ◘◘ ■ķ▓ś ʼn◘ ŕ ś ♫Ăcientes
em lista para o transplante de fígado aumenta progressivamente em
relação ao número de doadores falecidos. CONCLUSÃO: Através
do estudo realizado, percebe-se que, apesar da constante evolução
nos resultados provindos do aprimoramento da técnica cirúrgica, da
imunossupressão, e do tratamento da rejeição e de infecções, o
desafio do tratamento de pacientes que necessitam do transplante de
fígado como única alternativa terapêutica continua. A busca
permanente por melhores resultados deve guiar o futuro do
transplante de fígado.
Título do trabalho
HISTÓRIAS E PRÁTICAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PARNAÍBA:
UMA ANÁLISE DOCUMENTAL DOS ANOS 1930-1940 E 1996
Instituição
Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Nome dos Autores
Gabriela Rodrigues Tomaz; Mauro Junior Rodrigues Sousa.
Palavras-chave
Hospital. Práticas médicas. História.
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
INTRODUÇÂO: A Santa Casa de Misericórdia de Parnaíba foi fundada no
final do século XIX, sendo o mais antigo hospital do Piauí. Dada a sua
importância histórica, realizou-se um levantamento de informações com o
objetivo de fazer uma análise comparativa entre as práticas médicas adotadas
pela instituição nas décadas 1930, 1940 e o ano de 1996, – ano do centenário
da instituição - relacionando épocas distintas. MATERIAL E METODOS:
Constitui-se de um estudo descritivo com enfoque quantitativo. L■╜ľ╜Ă▄▓ś■Ċś
fez-se um levantamento e digitalização de parte do acervo iconográfico e
documental, assim como a elaboração de tabelas informativas para
verificação da incidência das principais moléstias e os tratamentos.
RESULTADOS E DISCUSSÕES: Foi possível coletar registros de
receituários manuscritos limitando-se aos primeiros meses dos anos 1932,
1933 e 1945. Devido à falta de organização de parte dos arquivos da
instituição, não foi possível encontrar registros mais antigos. Identificou-se o
registro de 10 medicamentos naturais e 45 fármacos processados em
laboratórios nas décadas de 1930 e 1940. Entre as doenças identificadas nos
anos 1930 e 1940 há ocorrências de malária, apendicite e anemia. Nos anos
1940 há significativas ocorrências de sífilis e outras doenças. CONCLUSÃO:
Após o levantamento sistemáticos dos registros, verificou-se que a instituição
possui um número considerável de fontes primárias. Verificou-se também um
detalhe significativo nos tratamentos médicos nos anos 1930 e 1940, nos
quais alguns medicamentos naturais interagiam com fármacos, revelando
resquícios de antigas práticas de mezinhas, ou medicina caseira.
Título do trabalho
HISTÓRICO DA DOENÇA DE CHAGAS: AVANÇOS E
DESAFIOS PENDENTES
Instituição
Centro Universitário da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e
Tecnológicas do Piauí (UNINOVAFAPI)
Nome dos Autores
Luís Felipe Vieira Soares Barradas; Leonardo Henrique Costa Dino;
Alisson Soares Bandeira; Guilherme Moura Lima Verde; Lucas
Guilherme Mota de Sousa; Maria do Carmo de Carvalho e Martins.
Palavras-chave
Doença de Chagas; Carlos Chagas; Trypanosoma cruzi
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
INTRODUÇÃO: Descoberta em 22 de abril de 1909 por Carlos
Chagas, a doença causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi
consiste na 4ª causa de morte no Brasil entre as doenças infectoparasitárias nas faixas etárias acima de 45 anos. Apesar dos avanços
realizados, como a eliminação da transmissão pelo principal vetor,
ainda existem questões pendentes, a exemplo da etiopatogenia, que
permanece desconhecida, e da vacina, que ainda não foi
desenvolvida. Portanto, o objetivo desse estudo é analisar os
progressos e os principais entraves que ainda rodeiam a Doença de
Chagas. MATERIAIS E METODOS: Revisão bibliográfica, com
base no banco de dados da Scielo, donde se extraíram 7 artigos, e do
NCBI, de onde se extraiu 1 artigo. Os artigos foram publicados
entre dezembro de 2005 e maio de 2015. RESULTADOS E
DISCUSSÕES: Avanços como a eliminação da transmissão da
doença de Chagas pelo seu principal vetor (Triatoma infestans) e
pela via transfusional são percebidos, mas ainda não existem
medicamentos aptos para eliminar o protozoário do organismo, a
vacina não foi desenvolvida e a etiopatogenia permanece
desconhecida. Ou seja, ainda existem degraus que devem ser
galgados no intuito de diminuir os problemas causados por essa
doença. CONCLUSÃO: Pode-se perceber que há uma perda de
prioridade e de financiamento para os temas da doença de Chagas, o
que dificulta o trabalho dos pesquisadores e o avanço na busca de
medicamentos, por exemplo. Por isso, faz-se necessário maior
empenho dos governantes para que se diminua a incidência dessa
doença.
Título do trabalho
Histórico do Tratamento de Pacientes com Doenças Mentais no
Brasil
Instituição
Centro Universitário de Saúde Ciências Humanas e Tecnologia do Piauí
Nome dos Autores
Lilian Mendes Nogueira; Daniel Vieira Coimbra; Letícia Moura de Oliveira
Barros; Maria Clara Chaves Monteiro; Francisco José Cavalcante Andrade.
Palavras-chave
Saúde mental; histórico; reforma psiquiátrica.
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
INTRODUÇÃO: O histórico dos portadores de doenças mentais no Brasil é
marcado, desde o período colonial, pela falta de assistência e tentativas
desumanas de excluí-los da vida em sociedade. Porém, esta perspectiva foi
transformada pela Reforma Psiquiátrica. Esse progresso foi primordial para
proporcionar um tratamento adequado aos enfermos. Nesse contexto,
objetiva-se discutir o histórico do tratamento de pacientes com doenças
mentais no Brasil, destacando o avanço para humanização da terapêutica e na
inserção desses na sociedade. METODOLOGIA: Realizando-se uma revisão
literária, a partir de artigos publicados em sites eletrônicos: Scielo, LILACS
Regional e PubMed. Os parâmetros utilizados foram publicações entre 2005 e
2015. Selecionou-se 7 artigos, conforme relevância para a pesquisa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: O tratamento aos portadores de transtornos
mentais no Brasil apresentou lenta evolução. Do período colonial até a
Ditadura, preocupava-se mais em isolá-los, que oferecer tratamento
apropriado. Com a Reforma Psiquiátrica (década de 1980), mudou-se o
enfoque: para desinstitucionalizar o portador de transtorno mental, criou-se
os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), residências terapêuticas e leitos
psiquiátricos em hospitais gerais, gerando a necessidade de capacitação dos
profissionais para lidar com uma nova perspectiva de tratamento, englobando
a família do paciente. CONCLUSÃO: Assim, observa-se mudança de
paradigma na assistência ao portador de transtorno mental. O modelo
isolacionista e arcaico que predominava nos manicômios e hospícios,
lentamente, foi dando lugar a políticas públicas que atuam de forma
diversificada e visam reinseri-lo ao convívio social. Entretanto, essa mudança
ainda está em trânsito, consoante a busca da humanização no meio
terapêutico.
Endereço
Rua Madressilva, nº 3284; bairro Ininga. Teresina-PI
E-mail
[email protected]
Título do trabalho
O MANEJO DA TUBERCULOSE NO
HISTÓRIA DA MEDICINA BRASILEIRA
Instituição
CENTR O UNIVERSITÁR IO
(UNINOVAFAPI)
Nome dos Autores
Daniel Alencar de Araujo; Bruno William Lopes de Almeida; Denise
Teixeira Santos; Débora Sara Neves Lima; Larissa Paula Moreira
Marques; Ana Amélia de Carvalho Melo Cavalcan te.
Palavras-chave
Tuberculose, Saúd e Pública, Diagnóstico.
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
INTRODUÇÃO
A tuberculose encontra-se em diferentes
contextos e concepções de corpo e doença, destacam-se as visões
sociais e individuais referentes à história da enfermidade, que vão
desde as políticas h igienistas do século XIX às políticas de saúde
controladoras, como o atual Programa de Controle da Tuberculose.
DE
DECORRER
ENSINO
DA
UNINOVAFAPI
OB JETIVO Traçar um painel das representações da tuberculose em
diferentes décadas e como estas foram administradas pela clínica
médica.
METODOLOGIA Revisão literária de artigos científicos envolvendo
os indexadores: “Tuberculose”, “História da Med icina” e “Métodos de
Diagnóstico.”. A busca foi realizada no período de 2005 a 2015,
usando os bancos de d ados SC IELO, Science Direct e PUBMED”.
RESULTADOS Os sanitaristas brasileiros
encontraram grande
dificuldade ao tentar combater e, se possível, dizimar a doença so cial,
da civilização, e/ou dos românticos. A assepsia, a boa alimentação e
até mesmo a climatoterapia (mudança de ares da cidade para o campo)
tornaram-se cada vez mais uma recomendação e prática comum
também na década de 1920. A introdução dos antibióticos eficazes
proporcionou uma mudança no q uadro médico e social da tuberculose.
O problema emergente então foi a resistência aos antibióticos, altos
índices de mortalidade hospitalar e o desinteresse dos pacientes pelo
longo tratamento.
CONCLUSÃO A questão do controle da tuberculose está sempre ao
lado do modo como lidar com a doença, tanto do ponto de vista da
perspectiva médica, quanto da individual. A história da tuberculose é
um exemplo de como as representações sociais foram construídas em
constantes debates influenciados por sab eres, ex periências e práticas
médicas e leigas.
Título do trabalho
O Verde e as Esmeraldas, Símbolos da Saúde e da Vida
Instituição
Sociedade Piauiense De História Da Medicina (SPiHM).
Nome dos Autores
Francisco José Cavalcante Andrade; Fernanda Vasconcelos de
Carvalho; Juciê Roniery Costa Vasconcelos Silva;
Palavras-chave
Verde; Símbolos; Medicina;
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
INTRODUÇÂO: Os autores apresentam reflexões sobre a cor verde e
sua relação com a medicina; procurando elucidar as razões de a cor ter
se tornado um importante símbolo da medicina moderna. MATERIAL E
METODOS: Os Dados foram levantados a partir da busca de
informações com leitura de textos que tratam do assunto e trazem
relatos sobre a simbologia da cor verde e de práticas médicas, textos
sobre mitologia e historia da medicina em livros e revistas.
RESULTADOS E DISCUSSÕES: São abordados vários comentários
para escolha desta cor como símbolo da medicina: das origens
mitológicas, onde alude o mito de Perséfone, as aventuras amorosas de
Apolo, e a Asclépio o deus da medicina. Menciona os aspectos
psicológicos que as cores pode ter sobre médicos e pacientes; também
aspectos mais práticos como reflexos de luz em ambientes médicos e
teoria de cores complementares. Foram considerados ainda aspectos
históricos e religiosos sobre uso desta cor e das esmeraldas na
simbologia médica, além do uso de outras cores por profissionais da
saúde CONCLUSÃO: O verde notado em muitos produtos médicos e
nas roupas de cirurgiões é sem dúvida a cor que melhor simboliza a
medicina. Presente ainda em várias representações da medicina, na
analogia da cura com as plantas e a natureza, na pedra que simboliza a
profissão e em aspectos religiosos e mitológicos que cercam a prática
médica.
Título do trabalho
RELEVÂNCIA DA VALVOPLASTIA MITRAL PERCUTÂNEA
TRANSEPTAL POR BALÃO
Nome dos Autores
Ivana Picone Borges de Aragão; Edison Carvalho Sandoval Peixoto,
Antonio Rodrigues Braga Neto, Patricia Rangel Sobral Dantas, Renan
Rocha Soares
Palavras-chave
Estenose mitral, intervenção percutânea, valvuloplastia mitral por
balão
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
INTRODUÇÂO: A valvuloplastia mitral percutânea por balão
(VMPB), para o tratamento da estenose mitral (EM) grave, possibilitou
a diminuição da mortalidade e morbidade quando comparada à cirurgia
cardíaca da válvula mitral. Edison Carvalho Sandoval Peixoto (Peixoto
ECS) foi o primeiro a realizar e publicar, no Brasil, a VMPB via
transeptal. O objetivo desse trabalho é ressaltar a importância do
método na evolução da EM. MATERIAL E METODOS: Em 1987,
no Hospital Central da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro
Peixoto ECS utilizou a técnica clássica de punção transeptal,
introduzindo um guia no átrio esquerdo em direção ao ventrículo
esquerdo, para progressão do cateter balão único convencional até o
ventrículo esquerdo e dilatou a válvula mitral. Ainda em 1987, utilizou
a técnica do duplo balão com dois guias e dois balões, inflando-os,
simultaneamente, na válvula mitral, para dilatação. Kanji Inoue, em
1982, introduziu a VMPB, mundialmente e, em 1991, auxiliado por
Peixoto ECS, realizou, pela primeira vez, no Brasil, no Hospital
Procardíaco, a VMPB com a técnica do balão de seu nome, sendo o
segundo procedimento realizado por Peixoto ECS. Em 1991, Peixoto
ECS aplicou a técnica do balão único Balt, em pacientes do SUS, em
função do custo e similaridade de resultados. RESULTADOS E
DISCUSSÕES: Um total de 528 procedimentos foram realizados entre
1987 e 2012 pelo grupo de Peixoto ECS. No seguimento de 25 anos,
com as diversas técnicas, obteve-se 95,5% de sobrevida e 83,4%
sobrevida livre de eventos maiores, conferindo com a literatura.
Atualmente, as diretrizes de cardiologia, reconhecem a VMPB como
primeira escolha no tratamento da EM. CONCLUSÃO: O tratamento
percutâneo da estenose mitral grave, com a VMPB, é seguro e eficaz,
com evidencias científicas de grande sobrevida e sobrevida livre de
eventos, sendo hoje a primeira opção, segundo as diretrizes de
cardiologia.
Título do
trabalho
RETROSPECTO HISTÓRICO DA HANSENÍASE
Instituição
Faculdade de Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí (NOVAFAPI)
Nome dos
Autores
Amanda de Oliveira Campêlo; Ingrid Leal Araújo; Bruna Afonso dos
Santos; Hellen Keller Ávila de Vasconcelos; Débora Sara Neves Lima;
Fabricio Ibiapina Tapety.
Palavras-chave
Hanseníase, Histórico, Saúde Pública
Resumo
(Máximo de 250
palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
Atualmente, a prevenção e o tratamento da Hanseníase ainda são bastante
negligenciados pelos profissionais da saúde e pela população em geral, o
que acarreta na demora do diagnóstico e o surgimento de preconceito para
com os indivíduos afetados pela doença. Este estudo tem por objetivo
revisar a literatura sobre os aspectos históricos mais relevantes da
Hanseníase na história da humanidade. Foram utilizados artigos
científicos publicados nos bancos de dados Scielo e Pubmed no período
de 2004 a 2013, além de monografias de graduação do mesmo período.
Foram encontrados e selecionados oito artigos e duas monografias. A
pesquisa evidencia que a hanseníase é uma doença infecto-contagiosa de
evolução crônica que se manifesta, principalmente, por lesões cutâneas
com diminuição de sensibilidade térmica, dolorosa e tátil.
(1 )
A
Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou, em 2010, um relatório
de 17 doenças tropicais negligenciadas, entre as quais se encontra a
hanseníase. (3) Fato que, de certa forma, estabelece um comparativo com a
forma que a enfermidade era vista nos relatos bíblicos, que era
considerada “impureza de espírito”, e descrita como uma doença que
causava horror pela aparência física do doente não tratado, o que a lançou
(2 )
ao lado mais obscuro da sociedade.
Este retrospecto histórico confirma
que o conhecimento sobre hanseníase ainda é precário entre os
profissionais da saúde e que mais cursos de treinamento e capacitação
precisam ser ministrados aos profissionais recém-formados. Quanto à
população, ações educativas sobre a doença precisam ser estimuladas para
eliminar o preconceito e esclarecer os métodos de prevenção.
Título do trabalho
SERRA DA CAPIVARA: UMA AULA DE MEDICINA
Área temática
Especialidade Médicas ( ) Instituições e hospitais ( ) Vultos ( )
Miscelânia (X)
Nome dos Autores
Arthur Disegna
Palavras-chave
Serra da Capivara; paleopatologia; paleofarmacologia
Resumo
INTRODUÇÃO: Muitas descobertas antropológicas e arqueopatológicas no
estudo do homem antigo revelaram aplicações para a patologia e fisiologia
atuais. Nesse trabalho, são revisadas as descobertas arqueológicas no Parque
Nacional da Serra da Capivara (PI) à luz da interpretação pelas ciências
biomédicas. MATERIAL E MÉTODOS: Realizou-se uma pesquisa
bibliográfica em periódicos nacionais e internacionais por artigos ou dados
relacionados à pesquisa biomédica, atual ou fóssil, na região da Serra da
Capivara. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Entre os achados de interesse
biomédico colhidos estão lesões ósseas e dentárias e ovos de helmintos em
coprólitos em materiais humanos de até onze mil anos. O estudo dos ossos
fornece pistas sobre o dia-a-dia do indivíduo em questão, levantando
informações sobre a carga de trabalho e os riscos que faziam parte do
cotidiano dos habitantes. Por outro lado, a paleoparasitologia dos brasileiros
pré-históricos revela informações importantes para o entendimento da
história da relação do homem com essas doenças (como a formação
populacional e epidemiológica da América e as mudanças causadas pelo
processo de colonização). A eficácia das práticas curativas desses povos
também foi estudada revelando o uso de, pelo menos, doze gêneros de
plantas hoje reconhecidas como anti-helmínticas, anti-reumáticas, antiinflamatórias e analgésicas. CONCLUSÃO: As evidências paleopatológicas e
paleofarmacológicas coletadas na Serra da Capivara permitem um estudo
profundo da relação entre os brasileiros pré-históricos e as doenças que os
afetavam, revelando a realidade das práticas terapêuticas dos primitivos, e
colaborando com a evolução da percepção da medicina sobre o homem e as
doenças que os afetam.
Título do trabalho
TERAPIA GÊNICA: DESDE OS PASSOS INICIAIS ATÉ OS
DIAS ATUAIS E SUAS PERSPECTIVAS PARA O FUTURO
Instituição
Centro Universitário da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e
Tecnológicas do Piauí (UNINOVAFAPI)
Nome dos Autores
Leonardo Henrique Costa Dino. CPF: 057.087.063-17
Luís Felipe Vieira Soares Barradas. CPF: 040.063.953-02
Débora Sara Neves Lima. CPF: 007.276.983-11
Alisson Soares Bandeira. CPF: 054.999.563-32
Guilherme Moura Lima Verde. CPF: 040.253.533-26
Maria do Carmo de Carvalho e Martins. CPF: 228.010.653-15
Palavras-chave
Terapia gênica; Tratamento; Genes
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
INTRODUÇÂO: O princípio da terapia gênica consiste na transferência de
material genético para células-alvo, para suprir produtos de um gene anormal
no genoma do paciente. Iniciada no século XX, é uma área ainda incipiente
da medicina, praticada essencialmente nos laboratórios de pesquisa, que pode
apresentar-se como uma alternativa para o tratamento de patologias que
envolvam fatores genéticos. O objetivo deste trabalho é apresentar uma
revisão de literatura sobre os avanços na área de terapia gênica e suas
perspectivas para o futuro. MATERIAL E METODOS: Trata-se de uma
revisão integrativa, com pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados
SciELO e LILACS, no período entre 2002 e 2015, sendo utilizados como
descritores: terapia gênica, tratamento e genes. Outras publicações
relacionadas também foram utilizadas, como uma tese. RESULTADOS E
DISCUSSÕES: Foram incluídos 6 artigos e uma tese, que relatavam os
avanços nessa área, sendo o marco o ano de 1989, em que uma menina com
síndrome de imunodeficiência combinada severa foi tratada com genes
terapêuticos, resultando em controle da doença. A partir dessa experiência,
aumentou-se as expectativas com relação a esse tipo de tratamento.
Atualmente, além de se apresentar como uma alternativa terapêutica para
doenças monogênicas, que era a proposta inicial, apresenta-se também como
uma alternativa para diversas patologias, como doenças neurológicas,
infecciosas, cardiovasculares e câncer. CONCLUSÃO: Através do estudo
realizado, pode-se compreender que precisam-se vencer certas barreiras,
como melhorar os métodos de transferência gênica, pois ainda são pouco
eficientes e limitados quanto ao direcionamento celular, para que sejam
alcançados resultados satisfatórios.
Título do trabalho
UMA BREVE HISTÓRIA DA ANATOMIA HUMANA
Instituição
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI (UNINOVAFAPI)
Nome dos Autores
Débora Sara Neves Lima; Maria Clara Chaves Monteiro; Bruno William
Lopes de Almeida; Ingrid Leal Araújo; Larisse Yara ; Francisco José
Cavalcante Andrade.
Palavras-chave
Anatomia; História; Dissecação
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
INTRODUÇÃO: O estudo da anatomia humana é símbolo de um
mistério que instigou questionamentos a quem ansiava por descobrir o
que se esconde sob a pele. E é de suma importância dar o devido valor
a cada contribuinte e sua descoberta desta área médica que é a base de
todos os estudos da medicina atual. MATERIAIS E MÉTODOS:
Para este trabalho utilizou-se artigos achados por meio de palavras
chaves nos sites de pesquisa Scielo e Sciencedirect. DISCUSSÃO: Os
primeiros registros de dissecações em humanos foram de Alexandria,
II a.C. Mas muitos consideram seu inicio em meados do século V a.C,
quando realizavam-se dissecações em animais. No século II, Galeno
realizou inúmeras dissecações em animais, criando teorias e
representações. A queda do Império Romano, trouxe uma estagnação
do estudo anatômico por 700 anos, até ser criada a primeira
Universidade de Medicina, na Itália. As primeiras ilustrações
anatômicas impressas do fascículos medicinae (1491) eram destinadas
aos médicos práticos e representavam corpos com pontos e sangria.
Leonardo da Vinci (1452-1519) e Michelangelo Buonarotti (14751564) foram artistas que adquiriram conhecimentos anatômicos e
representaram o corpo humano, esqueleto, músculos, vasos e nervos.
Mas foi Andreas Vesalius que produziu o primeiro atlas de anatomia
“De Humani Corporis Fabrica”, em 1543. Ao final do século XVII,
Ruysch, Swammerdam e outros estudiosos passaram a produzir peças
para exposição em Museus de Anatomia. CONCLUSÃO: Atualmente
a Anatomia Humana se faz fundamental para a compreensão da
fisiologia e dos processos patológicos que acometem o Ser Humano.
Título do trabalho
Área temática
Nome dos Autores
WILLIAM OSLER, O MÉDICO EDUCADOR
Especialidade Médicas ( ) Instituições e hospitais ( ) Vultos ( X )
Miscelânia ( )
André Metzker Ferro; Wesley Flávio de Lima Júnior.
Palavras-chave
Educação médica; Humanização; William Osler.
Resumo (Máximo de
250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
INTRODUÇÃO: Analisando a realidade da saúde no Brasil, verifica-se
que um dos problemas que mais afeta a qualidade do serviço é a
formação do médico. Modelos de ensino ultrapassados, carência de
contato com o paciente e desvalorização da humanização são exemplos
dessa situação. Este trabalho tem como objetivo destacar o modelo de
ensino proposto por William Osler, um ícone da história da medicina,
permitindo uma comparação crítica entre o modelo vigente no país e o
ideal Osleriano. Tal análise apresenta fundamental importância, tendo
em vista as transformações e melhorias que pode trazer. MATERIAL E
MÉTODOS: Revisão bibliográfica de artigos científicos sobre William
Osler, em bases de dados de periódicos. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Osler promoveu uma verdadeira revolução no ensino
médico. Ele trouxe os alunos para a enfermaria, tirando-os do estudo
centrado nos livros e proporcionando uma aprendizagem prática junto ao
paciente desde o início. Outra questão fortemente defendida por Osler
foi a humanização no tratamento, cuidando dos pacientes sempre com
atenção e respeito. Foi ele o responsável por implantar os programas de
residência médica, criar os primeiros jornais e sociedades de medicina e
incluir humanidades como matérias obrigatórias na graduação. Essas
ideias levaram a Universidade Johns Hopkins ao sucesso e, se adaptadas
e implementadas aqui, podem aprimorar a formação e qualidade dos
médicos brasileiros. CONCLUSÃO: A partir do estudo da vida e dos
feitos de Osler é possível extrair ideias e pensamentos que ainda hoje são
atuais e podem ser a chave para o aperfeiçoamento da prática médica no
país.
Título do trabalho
ZENON ROCHA “ESMERADO CIRURGIÃO”
Nome dos Autores
Francisco José C Andrade; Maria Clara Chaves Monteiro; Fernanda
Vasconcelos de Carvalho; Débora Sara Neves Lima
Palavras-chave
Cirurgião; Professor; Zenon Rocha
Resumo (Máximo
de 250 palavras, sem
parágrafo e sem
citações
bibliográficas)
INTRODUÇÂO: Na cirurgia destacaram-se vultos como Dr. Zenon Rocha,
pioneiro em diversas operações. Foi presidente da comissão instituidora da
Faculdade de Medicina do Piauí que se iniciou em Janeiro de 1968. Primeiro
diretor e professor de cirurgia. Diante de sua notoriedade, objetiva-se realizar
um estudo descritivo acerca da importante atuação desse ícone na medicina
piauiense. a 9 Çh 5 h S: Pesquisa bibliográfica, tendo como base livros que
contem relatos e biografias de piauienses e pessoas que obtiveram destaque
no estado, nas artes e ciências; documentos e informações de familiares.
w9 {Ü[ Ç! 5 h { 9 5 L{/ Ü{{l 9 { Médico pela Universidade do Brasil
(1939). Treinamentos em anestesia, cirurgia e transfusão sanguínea. (“o
anestesista era o cirurgião”). Integrou-se à Clínica Cirúrgica do HGV,
responsável pela criação do Núcleo de Estudos Científicos (NEC). Em 1946
assumiu o Serviço de Cirurgia do HGV onde permaneceu até o seu
falecimento, em maio/1990. Fundador e primeiro diretor da Faculdade de
Medicina do Piauí (1968). Criou o Programa de Residência Médica em
Cirurgia em 1989. Durante várias décadas foi cirurgião referencial no Piauí, e
nos estados vizinhos. Distinguiu-se pelas suas ativas participações em
congressos e publicações de trabalhos científicos em nível nacional.
Elevando a cirurgia piauiense a patamares de destaque. / h b / [ Ü{%h A
cirurgia no Piauí cresceu sob a tutela do professor Zenon, esmerado cirurgião,
seguro nos conhecimentos anatômicos, atualizado nos avanços tecnológicos,
perfeccionista nos atos e criador de inovações. A integridade e o prestígio
profissional, o fizeram merecedor de cargos e títulos. Zenon Rocha, filho
honorário do Piauí, serviu com dedicação, como médico, cirurgião e
professor.
XX Congresso Brasileiro de História da Medicina – Teresina – Piauí
Apresentação de rara e histórica edição fac-similar da tese inaugural de
Laennec (17 de Fevereiro de 1781 – 13 de Agosto de 1826), sustentada
em Paris em 1804
Antonio Carlos Nogueira Britto
Instituto Bahiano de História da Medicina e Ciências Afins. Professor Honorário da
Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Membro efetivo
da Sociedade Brasileira de História da Medicina.
É exibido raro e valioso exemplar fac-similar, pertencente ao acervo da biblioteca
particular do apresentador deste tema livre, da tese original e doutoral intitulada
“PROPOSITIONS SUR LA DOCTRINE D'HIPPOCRATE RELATIVEMENTE A
LA MÉDICINE-PRATIQUE”, defendidas na École de Médicine de Paris em 11 de
janeiro de 1804, por René-Théophile-Hyacinthe Laennec, nas quais estão consignadas
históricas e valiosas anotações manuscritas do notável esculápio.
A sobredita edição, rara sobremaneira, foi impressa em centenas de exemplares
nanciada pelo Professor Maurice Letulle, siologista e patologista parisiense do
Hôpital Tenon.
São mostrados os enunciados do intróito e o parágrafo I, transcrito por inteiro. O
parágrafo II está exarado do inciso I até o inciso XVI e, após entremeio, do inciso
XXXVI ao XXXVIII.
Ao depois, transcreve-se sequencialmente, e na íntegra, o parágrafo III e seus incisos,
concluindo-se com a exibição das “Sentences physiologiques tirées d'Hyppocrate.”
Estão registradas na dissertação doutoral de Laennec, nas páginas do m, anotações
manuscritas pelo celebrado médico francês.
Outrossim, são dadas a conhecer sinópticas informações biográcas em derredor dos
fastos prestantes do insigne esculápio, inventor do estetoscópio.
Suas primeiras descobertas da nosologia da cirrose hepática, que aqui estão lavradas, de
maneira concisa, recebeu o nome de cirrose de René ou de Laennec, em 1803.
O trabalho em tela é enriquecido pela farta exposição da documentação e
desenvolvimento da tese original, em fac-símile, visualizando, ademais, valiosas
anotações manuscritas do sábio francês.
Centenário de nascimento do Professor Catedrático Doutor
José Carlos da Costa Ribeiro *
Dary Alves Oliveira **, Danilo Nunes Oliveira***, Maria Alice Rocha Maia***,
Alzira Alves Oliveira ***, Rosemeire Chamma *** & Maria do Socorro Oliveira ***
RESUMO
José Carlos da Costa Ribeiro, nasceu em Fortaleza, estado do Ceará a 4 de novembro de
1915, lho do médico Dr. Carlos da Costa Ribeiro e de Maria de Lourdes da Costa
Ribeiro. Cursou a escola primária (1922-1926) nos colégios Nogueira e Marista em
Fortaleza. O curso secundário foi no Colégio Militar de Fortaleza (1927-1932).
Graduou-se em Medicina no Rio de Janeiro na Faculdade Fluminense de Medicina
(1934-1939). Casou-se em 1941 com Suzana Dias Ribeiro, constituindo prole de cinco
lhos: Nádja, Zóia, Annya, Carlos e Isabel. Principais cursos de Pós-Graduação:
Laboratório Clínico no Rio de Janeiro (Professor Aldon Luis); Histologia e
Histoquímica (Professor Bogliolo); Clínica de Puericultura em Niterói (Professor Almir
Madeira); Clínica Obstétrica da Policlínica de Botafogo (Professor Bento Ribeiro);
Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro e de São Paulo. Ginecologia no Hospital das
Clínicas de São Paulo (Professor Medina). Especialidade: Ginecologia – Obstetrícia e
Medicina Legal. Em 12 de maio de 1948, participou do núcleo principal que promoveu a
fundação da Faculdade de Medicina do Ceará, juntamente com os médicos Jurandir
Picanço, Nilton Gonçalves, Waldemar de Alcântara e Walter de Moura Cantídio. A
Faculdade de Medicina funcionou inicialmente ao lado do Teatro José de Alencar. Dr.
José Carlos da Costa Ribeiro foi pioneiro da prática da Anestesiologia no estado do
Ceará e juntamente com o Dr. Haroldo Gondim Juaçaba implantou o primeiro Banco de
Sangue do Ceará. Foi superintendente do Programa de Migração (1942- 1946), diretor
do Serviço Médico da Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Servidores Públicos de
Fortaleza (1951 – 1956). Participou ativamente da implantação do Conselho Regional
de Medicina do Estado do Ceará, recebendo o registro número um (CREMEC 01). Foi
diretor do Hospital Geral Dr. César Cals. Professor Dr. José Carlos da Costa Ribeiro
destacou-se como Catedrático de Medicina Legal (1950-1984), diretor do Instituto
Médico Legal do Ceará (1956 – 1980) e coordenador do Curso de Medicina do Centro
de Ciências da Saúde (1975 – 1985), participou da implantação da reforma universitária
e foi superintendente do Hospital Universitário Walter Cantídio. Em 12 de maio de 1978
esteve entre os fundadores da Academia Cearense de Medicina. Recebeu diversas
Comendas: Medalha Jurandir Picanço (1978); Comenda Barão de Studart, Centro
Médico Cearense (1983); Menção Honrosa da Câmara Municipal de Fortaleza (1983);
Medalha do Mérito Educacional (1985); Medalha Barca Pelon do Ministério da Saúde
(1985); Antígeno JC (Homenagem do Hemoce). Faleceu em Fortaleza, em 08 de
novembro de 1994, aos 79 anos de idade, entre seus familiares, honrado e prestigiado
por todos os que o conheceram. Pudesse resumir as qualidades demonstradas em vida
pelo Dr. José Carlos da Costa Ribeiro o adjetivo mais adequado seria: JUSTO. José
utopista sensato de tirocínio obstinado.
Palavras-chave: José Carlos, medicina, centenário.
CENTRO MARIA IMACULADA: PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO EM
HANSENÍASE
Laísa Allen Gomes de Sousa¹; Felipe Alberto Oliveira Soares Monteiro¹; Maria
Clara Cronemberger Guimarães Serzedo¹; Tarso Buaiz Pereira Martins¹; Breno Noah
Séba Paiva Melo¹; Viriato Campelo²
¹ Estudante de graduação em Medicina, Universidade Federal do Piauí;² Docente da
Universidade Federal do Piauí.
INTRODUÇÃO:
O Centro Maria Imaculada (CMI) é uma entidade lantrópica que presta
atendimento gratuito a pacientes vulnerabilizados pela hanseníase. Conhecer a história
da sua fundação, os objetivos da instituição e as ações realizadas pela mesma são
fundamentais para contribuir em seu projeto social.
MATERIAIS E MÉTODOS:
Realizou-se uma pesquisa com base nos registro da Instituição Centro Maria
Imaculada, Teresina-PI.
RESULTADOS E DISCUSSÕES:
O CMI surgiu na década de 80, a partir da ação caritativa das senhoras da
sociedade local de Teresina. O serviço foi institucionalizado, inicialmente, pela
Arquidiocese de Teresina e posteriormente pela Ação Social Arquidiocesana (ASA).
Hoje, a CMI tem como parceiros o SUS, a SMS e como entidade mantenedora, a ASA.
São realizadas na entidade um conjunto de atividades e procedimentos ambulatoriais na
atenção 1ª e 2ª por uma equipe multidisciplinar voltados para o diagnóstico, prevenção
e cura da doença, bem como a reinserção social. Trabalha-se também a formação de
consciência solidária junto aos pacientes e sociedade em geral e promoção de eventos
educativos. As atividades ocorrem no turno da manhã, perfazendo 30 horas semanais. A
entidade conta com estrutura física própria e equipada. Atende pacientes de baixa renda
e classe média, residentes em Teresina ou em outras cidades do estado do Piauí.
CONCLUSÃO:
O CMI presta um serviço de extrema relevância social a um grupo de pessoas
socialmente e historicamente estigmatizadas. Dessa forma, observou-se a necessidade
de maior apoio nanceiro por parte de outras instituições governamentais ou não, com o
intuito de abranger a capacidade de prestação de serviços da entidade.
.
HANSENÍASE: UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE SUA
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DESDE A ÉPOCA DE HIPÓCRATES.
AUTORES: Alanna Karine Ribeiro Alencar Barradas; Fizzame Sá Silva; Kassio
Roberto de Barros Alves; Larissa da Silva Guedes; Tays Bruna Leal Cunha.
ORIENTADORA: IlannaNaianny Leal Rodrigues.
RESUMO
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa conhecida como lepra, tendo sido
relatada na Bíblia. É uma doença antiga, mencionada por Hipócrates e devido a isso
foi realizada uma revisão de literatura, através de artigos buscados nos bancos de
dados Scielo, Pubmed e Lilacs, com um apanhado de acontecimentos marcantes
para a sua história e evolução. Na Idade Média, a doença obteve alta prevalência no
Oriente Médio e na Europa. A partir do século XII, apareceram as primeiras ordens
religiosas destinadas a prestar cuidados aos doentes de hanseníase, cujos estes
pacientes eram colocados em leprosários, separados da sociedade.
Aproximadamente em 1870, a mesma já havia supostamente desaparecido em quase
todos os países da Europa e a causa mais provável deste desaparecimento foi a
melhoria das condições socioeconômicas. Simultaneamente a isso, a endemia
persistia na Ásia e África, sendo introduzida posteriormente no Novo Mundo. No
Brasil, os primeiros casos surgiram na cidade do Rio de Janeiro. Gerhard Armauer
Hansen, um médico norueguês e grande pesquisador, encontrou o bacilo causador da
lepra, cujo nome da doença mudou para hanseníase, em sua homenagem.
Atualmente, o tratamento da hanseníase tem se popularizado e descentralizou-se
para os serviços de saúde da rede pública, devido à facilitação do medicamento e
seus métodos de uso. No entanto, a diculdade de muitas pessoas em buscar ajuda e
muitas vezes, o despreparo dos médicos em diagnosticar e tratar esta moléstia, é o
principal obstáculo para a melhor evolução da doença.
Palavras-chave: Hanseníase, Bíblia, Hipócrates.
HISTÓRIA DA ÉTICA MÉDICA E SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL:
UM ESTUDO DESCRITIVO DOS CÓDIGOS BRASILEIROS DE ÉTICA
MÉDICA*
Dary Alves Oliveira, Danilo Nunes Oliveira, Maria Alice Rocha Maia, Josélia
Oliveira Marques, Rosemeire Chamma, Abigail Maria Forte Mota
INTRODUÇÃO: No ocidente, a deontologia médica desenvolveu-se a partir dos
textos do Corpus Hippocraticum, século V a.C., sofrendo revoluções de
paradigmas. O crescente interesse pelas questões éticas é patente, as comunidades
da área de Saúde Pública despertaram sobre esse desao, como fundamental para
colocar em prática a efetivação de intenções. O problema da compreensão dos
paradigmas que inuenciaram os diversos Códigos Brasileiros de Ética Médica.
OBJETIVOS: O objetivo é identicar, descrever, discutir e explicar os paradigmas
que inuenciaram o processo de construção dos diversos códigos de ética médicos
no Brasil, ao longo de suas sucessivas edições. MÉTODOS: A metodología da
pesquisa é qualitativa e está fundamentada em análise de conteúdo (Bardin, 2011),
focando os artigos que tratam da saúde pública, na busca de paradigmas. Foram
considerados os documentos ociais dos Códigos de Ética Médica Brasileiros dos
anos 1945, 1953, 1965, 1984, 1988 e 2010. No marco teórico aplicamos a teoria da
estrutura das revoluções cientícas no enfoque do paradigma (Kuhn, 1962-2012),
aplicada a deontologia médica. RESULTADOS E DISCUSSÃO: É possível
identicar paradigmas como paternalismo benigno no código de 1945, em conito
com o paradigma comercial-empresarial e tecnocientíco. Esta crise de
paradigmas, revoluciona o paternalismo benigno para a benignidade humanitária,
fortalecida pelos direitos humanos e a bioética, documentada nos códigos de 1953,
1965, 1884 e 1988. A constituição de 1988 garantiu os princípios de universalidade
e integralidade para a saúde, com o desao da efetivação da legislação em saúde
pública, fortalecimento do Sistema Único de Saúde, tornando-o bem estruturado e
capaz de atender com qualidade a saúde de todos os cidadãos. A judicialização da
medicina, cada vez mais freqüente, explicando uma nova crise de paradigmas,
presente no código de 2010, sinalizando uma revolução do paradigma da
benignidade humanitária para benignidade coletiva que desaará os futuros
códigos brasileiros de ética médica na tentativa de fazer frente aos paradigmas
comercial-empresarial e tecnocientíco, presentes em todos os códigos estudados.
CONCLUSÃO: A ética médica na saúde pública é prioridade. É preciso que quem
assiste ao sistema se sinta assistido. Não existem indivíduos sadios em uma
sociedade doente. A doença não discrimina ninguém, principalmente as relevantes
para a saúde pública. O paradigma desaador para o novo milênio é o da
BENIGNIDADE COLETIVA, onde quem assiste será assistido na mesma
universalidade e integralidade. Recomenda-se que nas revisões periódicas dos
códigos de ética médica, sempre se analise o seu processo histórico de construção e
a revolução de paradigmas éticos para que sejam garantidos avanços e se evitem
retrocessos e conitos éticos.
PALAVRAS-CHAVE: Deontologia; Paradigma; Saúde Pública;
O ACERVO DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE
BENEFICÊNCIA DE PORTO ALEGRE E O TRABALHO DO
MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DO RIO GRANDE DO
SUL PARA SUA PRESERVAÇÃO E DIFUSÃO
Instituição
Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM) e
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
Nome dos autores: Éverton Reis Quevedo
Palavras-chave
Hospital; Benecência Portuguesa; Acervo
Resumo
O objetivo desta investigação é recuperar e evidenciar a trajetória da
Sociedade Portuguesa de Benecência de Porto Alegre e de seu maior
investimento, o Hospital Benecência Portuguesa de Porto Alegre, do
ponto de vista de sua inserção na cotidianidade médico-social da capital
e, até mesmo, na comunidade regional e nacional de forma mais ampla.
O hospital constitui-se em um campo documental, não sendo somente
um lugar de cura, mas de registro, acúmulo e formação do saber. Neste
sentido, o Hospital Benecência Portuguesa de Porto Alegre possui
acervos inexplorados, que registram o cotidiano institucional, somandose aos arquivos das demais instituições de memória do Rio Grande do
Sul. Almejamos, assim, visibilizar a criação e a trajetória da Sociedade
Benecência Portuguesa, usando-a como um observatório privilegiado
para o entendimento do contexto relacional urbano em que surge (social,
econômico e familiar) e com as experiências e percepções sobre cura,
cuidado e caridade.
HISTÓRIA DA REGULAMENTAÇÃO DA MEDICINA NO BRASIL
Lybio Martire Junior
Nestes dias tão estranhos, em que temos assistido atônitos, a ventos de
proa de inspiração pouco democrática afrontarem o sistema ocial
regulamentador da medicina em nosso país, nada mais oportuno que lembrar a
trajetória da regulamentação médica em nosso país, pois muitas foram as formas e
órgãos responsáveis por delegar a autorização para o exercício da arte de curar até
que chegássemos ao modelo institucional ocial atual, que existe para cumprir
esse objetivo.
Durante o período colonial, a regulamentação do exercício da medicina
estava a cargo do físico-mor e do cirurgião-mor da Corte Portuguesa, que eram
responsáveis pelo registro dos médicos (físicos) e dos cirurgiões respectivamente,
lembrando que havia as seguintes categorias de prossionais de medicina, em
Portugal, em ordem hierárquica: cirurgião barbeiro, cirurgião, cirurgião
aprovado, cirurgião diplomado e físico (licenciado e doutor), que era o médico.
Em 1792, em Portugal, esses cargos foram abolidos por D. Maria I e
criada, por ela, a “Junta do Proto Medicato”, composta por sete deputados, todos
médicos ou cirurgiões.
Em 1809 o Regente D. João (futuro D. João VI), já no Brasil, restaurou os
cargos acima referidos, tendo nomeado como Cirurgião Mor do Reino o brasileiro
José Correia Picanço, pernambucano de Goiana, que era professor na Faculdade
de Medicina de Coimbra e foi quem havia sugerido ao Regente a criação das
Faculdades de Medicina em nosso país no ano anterior, tendo sido criada
inicialmente a da Bahia (18/02/1808) e logo a seguir, no mesmo ano, a do Rio de
Janeiro.
Nascidas como Escolas de Cirurgia, tinham o curso com quatro anos de
duração. Foram elevadas a Academias de Medicina e Cirurgia entre 1813 e 1815,
durando o curso cinco anos e passaram a Faculdades de Medicina em 1832 e o
curso a seis anos de duração como permanece em nossos dias.
O sistema de regulamentação permaneceu daquele modo no Primeiro
Império, entretanto, mesmo após a Proclamação da Independência, as faculdades,
então Academias de Medicina e Cirurgia, não possuíam total autonomia o que só
ocorrerá por um decreto de D. Pedro I em 1826.
Em 1831, D. Pedro I aboliu os cargos citados e delegou às Câmaras
Municipais a função da regulamentação.
Em 1850, D. Pedro II criou uma “Junta Central de Higiene”,
estabelecendo outras semelhantes em algumas capitais das províncias.
Em 1881, a Junta Central de Higiene foi substituída pela “Inspetoria
Geral de Saúde e Higiene Públicas” e foram criadas as Inspetorias nas províncias.
Após a Proclamação da República, a regulamentação da prossão
médica e dos demais prossionais de saúde ca a cargo do Departamento
Nacional de Saúde, através de sua Seção de Fiscalização do Exercício
Prossional. O Decreto Federal n.169, de 18 de janeiro de 1890, estabeleceu que
os Estados deveriam seguir a lei federal até que fossem organizados seus próprios
serviços sanitários, o que vai ocorrer a partir de 1892.
Assim, os Serviços Sanitários Estaduais passam a ser os responsáveis
pelo registro dos prossionais de medicina em livros especícos, levando-se em
conta o diploma emitido pelas faculdades do país e também os diplomas de
faculdades estrangeiras, desde que ocialmente reconhecidas e que os
prossionais nestas formados se habilitassem perante as faculdades brasileiras na
forma dos respectivos estatutos. Excepcionalmente, aos prossionais de
medicina que provassem terem publicado obras importantes de medicina,
cirurgia ou farmacologia, poderia ser concedida a isenção do exame.
Vale lembrar que em 1899 havia no Brasil apenas três faculdades de
medicina: Bahia, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Hoje são quase trezentas e o
Brasil é o segundo país do mundo em número de escolas médicas atrás apenas da
Índia.
Bem, esse sistema permaneceu até a criação do Conselho Federal de
Medicina e Conselhos Regionais, pelo decreto lei 7.955, de 1945, regulamentado
pela lei 3.268, de 1957, quando passam a exercer de fato sua função, os Conselhos
Regionais de Medicina.
O Conselho Federal de Medicina e os Regionais passaram então a fazer o
registro prossional do médico possuindo também as atribuições constitucionais
de scalização e normatização da prática médica.
A Associação Médica Brasileira surge em 1951 e mais tarde virá o título
de especialista regulamentado por esta e concedido pelas Sociedades de
Especialidades, cada uma com suas normas especícas.
O sistema de residência médica começou a ser implantado a partir da
década de quarenta, mas somente em 1977 é criada a Comissão Nacional de
Residência Médica pela Lei Federal 80.281 para sua regulamentação, e, em 1997
as Comissões Estaduais.
O Conselho Federal de Medicina por meio da Resolução 2005/2012
reconhece hoje 53 especialidades e 54 áreas de atuação que são as subespecialidades.
PRESERVAÇÃO DA OBRA PRIMA DE THOMAS KUHN:
A estrutura das revoluções científicas *
Dary Alves Oliveira, Danilo Nunes Oliveira, Abigail Maria Forte Mota, Josélia
Oliveira Marques, Maria Alice Rocha Maia, Maria de Fátima de Queiroz e Sousa .
INTRODUÇÃO. O livro The structure of scientific revolutions (A estrutura das
revoluções cientícas de autoria de Thomas Kuhn, foi editado em Chicago, Estados
Unidos da América em 1962. Devido a sua importância histórica e a sua repercussão nas
ciências de uma maneira geral e portanto na medicina, constituiu-se obra de perl
adequado para ser selecionada pelo Projeto de Extensão Preservação de Livros
Históricos de Medicina da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará
(QC00.2011.PJ.1239). Este Projeto tem como uma de suas linhas de ação, selecionar
obras de valor histórico com o objetivo de disponibilizá-las através de multimídia
eletrônica e edições fac-simile. MATERIAL E MÉTODO. A edição escolhida foi a
quinta da editora Perspectiva, Rio de Janeiro, publicada em 1998, dois anos após a
morte de Kuhn, tradução para o português de Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira,
precedida das edições americanas de 1962 e 1970. A estratégia para o desenvolvimento
do trabalho é a análise de conteúdo na perspectiva de Bardin, através de foros de debate
com prossionais de diversas áreas. Além da obra principal discutiu-se artigos,
dissertações e teses, relacionados com o livro de Thomas Kuhn. RESULTADOS.
Thomas Samuel Kuhn, foi físico e lósofo da ciência, estadunidense, nasceu em
Cincinnati em 18 de julho de 1922 e faleceu em Cambridge a 17 de junho de 1996. O
contato com diferentes áreas do conhecimento, como a epistemologia, a psicologia e as
ciências naturais e sociais, permitiu um olhar mais atento e mais complexo sobre a
história da ciência. E não apenas isto, mas esse contato lhe permitiu compreender como
se dá a construção e a validação de uma ciência, bem como sua manutenção e
superação. Sua inserção na história da ciência está mais interessada em processos
epistemológicos do que contextuais ou sociais, o que não signica que estes não
estejam presentes em seus estudos, percebeu pois que, em cada época, há um conjunto
de saberes que permitem fazer esta ou aquela leitura da realidade à qual estamos
submetidos. DISCUSSÃO. Já se passaram mais de meio século, desde que Kuhn
(1962) publicou a obra “A estrutura das revoluções científicas,” ela porém, permanece
atual em termos de discussões epistemológicas e estruturais da constituição das
ciências. Descaracteriza o mito que se criou em torno das ciências e dos cientistas com o
advento da era cientíca e tecnológica. Demonstra que, por serem construções
humanas, as ciências são também, construções sociais e históricas. Disso resulta uma
nova compreensão acerca dos processos cientícos, e um novo aprender a fazer ciência.
CONCLUSÃO. A atualidade da obra é justicada também por seu caráter inovador.
Sem pretensões de ser uma obra de referência mundial, Kuhn apenas fez de seu relatório
de pesquisas e das suas inquietações um objeto de estudo que cada vez mais cresceu
diante de suas pesquisas, em edições que se seguiram. Eis um modelo de compreensão
da prática da losoa das ciências: a pesquisa em busca de saberes que desvelem as
verdades que se estabelecem sem questionamento. Isso vale para qualquer campo de
estudos, seja nas ciências sociais, humanas, naturais ou exatas.
Palavras-chave: Kuhn, T.S.. Paradigma. Revolução cientíca.
UMA PROPOSTA DE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PARA DISCIPLINA
DE HISTÓRIA DA MEDICINA.
Lybio Martire Junior (*)
[email protected]
A história da medicina é um imenso laboratório em forma de mosaico
através do qual é possível observar teorias, condutas, erros, acertos, buscar
referencial na atuação exemplar de médicos e cientistas responsáveis pela
evolução da arte de curar, e ainda, compreender o lado arte da medicina, vez
que, mesmo em épocas remotas, com parcos recursos cientícos, muitos
prossionais que a exerceram, conseguiram obter sucesso, tendo sido úteis ao
seu tempo, o que é evidenciado por registros documentais de agradecimentos
pela cura, ainda porque, não fora assim, a medicina não teria sobrevivido.
É de vital importância, portanto, seu conhecimento para a melhor
compreensão da medicina atual e do papel do médico na sociedade humana,
sendo esse conhecimento, em nosso entender, o melhor caminho para a
humanização do prossional da saúde em nossos dias.
A importância da inclusão da Disciplina de História da Medicina no
currículo médico é consenso geral e as Faculdades que primam por uma
formação eclética, cientíca e humanística, de seus alunos, já a possuem em
sua grade curricular.
Todavia, considerando o fato de não haver uma hegemonia no ensino,
no que concerne ao conteúdo dos cursos de história da medicina oferecidos
nas várias faculdades do país que o possuem e, considerando ainda, a
importância da inclusão dessa disciplina, de maneira curricular, beneciando o
acadêmico em graduação e consequentemente melhorando sua qualidade
prossional, cientíca e humana, quando médico em atuação, propomos, com
base em nossa experiência docente, um modelo curricular que possa servir de
orientação e também de estímulo à criação da Disciplina de História da
Medicina em faculdades que não a possuem.
Esta proposta divide o conteúdo programático em duas partes
denominadas: Essencial e Complementar.
A parte Essencial é aquela que deve, em nosso entender, constar de
qualquer programa e que tem por objetivo situar o discente em relação aos
acontecimentos mais importantes que levaram à evolução do pensamento
médico no que tange à visão da doença e terapêutica utilizada, bem como ao
conhecimento de anatomia e siologia, em cada período da história até nossos
dias, de modo que ao término dessa parte o aluno possa ter “intimidade” com
nomes e teorias essenciais que ajudam na compreensão da medicina atual.
A parte Complementar é subdividida em Básica com temas que, em
nossa opinião também são muito importantes, mas que podem a critério do
professor estar ou não presentes e Facultativa que são os temas julgados de
interesse pelo professor e que podem variar de disciplina para disciplina,
conforme o contexto ou as circunstâncias, como a história da instituição, por
exemplo.
Acreditamos que os objetivos do ensino da História da Medicina na
graduação médica devam ser: promover no aluno a capacitação para
reconhecer os fatos importantes que levaram à evolução da medicina
estabelecendo relações destes com a atualidade; fazer compreender o real
papel do médico na sociedade humana e interpretar os diversos fenômenos
sociais e aspectos simbolistas individuais relacionados à medicina para que
ele possa estabelecer uma relação mais adequada com o paciente e
compreender a importância dela para o sucesso de qualquer tratamento, bem
como, para o êxito prossional do médico; fazer entender porque a medicina é
ciência e também é arte; fazer compreender a importância do lado humano, de
a par com o cientíco, para a adequada formação médica, e ainda, fazer
entender a diversidade e amplitude dos recursos que podem ser usados em
benefício do paciente, muitos dos quais podem ser aprendidos conhecendo-se
tão somente a história da prossão.
Entendemos que o melhor período da graduação em medicina para
ser lecionada a disciplina é o último ano de freqüência à faculdade, que
atualmente corresponde ao 4º Ano, vez que o 5º e o 6º constituem o internato
no hospital, pois o aluno que inicia o curso, não possui ainda conhecimento
suciente e maturidade acadêmica para compreender e, portanto, absorver o
conteúdo de uma disciplina que aborda toda a medicina.
Entendemos ainda que seja melhor ocupar um ano letivo e não apenas
um semestre, pois a oportunidade de aprendizado e interação com o aluno é
maior, abrindo maiores possibilidades, como trabalhos e pesquisas que ele
possa fazer.
É apresentado aqui, como exemplo, o conteúdo programático da
disciplina que lecionamos na Faculdade de Medicina de Itajubá, criada em
1991, como curso optativo, passando a disciplina curricular a partir de 2002 e
que segue a linha proposta.
Apresentamos também a metodologia utilizada no curso.
Os temas do programa, para melhor elucidar, estão assinalados com
letras correspondentes às categorias propostas nas quais se enquadram, da
seguinte maneira: E (essencial); CB (complementar básica) e CF
(complementar facultativa)
Aproveitamos ainda para enfatizar que a disciplina sendo curricular, dá
ao professor maior possibilidade de trabalho com o assunto e,
consequentemente, o aproveitamento é também maior e mais abrangente,
pelos alunos, do que quando optativa ou como curso livre, em que pese, é
claro, o óbvio e natural aproveitamento, nesses casos, por aqueles que se
inscrevem voluntariamente.
Ao nal apresentamos também a metodologia utilizada em nosso
curso.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Apresentação do Curso; Considerações gerais; Importância
do conhecimento do homem e do papel do médico na
sociedade humana (E)
- Importância do conhecimento da História da Medicina para a
formação e para o exercício profissional do médico (E)
- Medicina na Pré-História; Mesopotâmia; Egito; Medicina na
China e na Índia (E).
- Medicina na Grécia, a Escola de Hipócrates, a Medicina
Racional. A Escola de Alexandria e suas contribuições. (E)
- Medicina em Roma (E)
- Medicina na Idade Média. A Medicina Árabe. (E)
- Medicina no Renascimento, Humanismo, Redescoberta do
homem. (E)
- Medicina Barroca (séc.XVII) (E)
- Medicina Iluminista (séc. XVIII). (E)
- Medicina no século XIX. (E)
- Medicina no século XX e XXI (E)
- História da Cirurgia (CB)
- História das Epidemias e seus efeitos antroposociais (CB)
- História dos Medicamentos (CB)
- História da Pesquisa Cientifica. O nascimento do método
científico e sua importância para a Medicina. A mulher na
medicina. (CB)
- História da Sexualidade Humana. (CB)
- Evolução histórica da relação médico e paciente e sua
importância no êxito do tratamento e no sucesso profissional do
médico. Debate (CB)
- Análise postural, circunstancial e empática da relação
médico paciente. O comportamento do médico e o perfil do
paciente. Debate (CB)
- História da Medicina Brasileira, Primeiros profissionais de
Medicina, Assistência Hospitalar, Assistência Sanitária,
Regulamentação da Medicina e Ensino médico no Brasil. (E)
- Pesquisa científica no Brasil, Primeiros Grandes Vultos da
medicina brasileira, Primeiras Associações Médicas. (E)
- Diversidade Étnica no Brasil, origem e suas relações com a
Medicina (CF)
- Saúde e doença; normal e anormal- visão histórica e transcultural (CF)
- Aula de Orientação sobre apresentação de
Monografias. (CF)
- Apresentação de Monografias (Trabalho apresentado pelos
alunos). (CF)
- Apresentação de Monografias (Trabalho apresentado pelos
alunos). (CF)
- Apresentação de Monografias (Trabalho apresentado pelos
alunos). (CF)
- Apresentação de Monografias (Trabalho apresentado pelos
alunos). (CF)
-Apresentação de Monografias (Trabalho apresentado pelos
alunos). (CF)
- Apresentação de Monografias (Trabalho apresentado pelos
alunos). (CF)
- História da Faculdade de Medicina de Itajubá (CF)
- Avaliação do Curso (CF)
- Festa de Encerramento (CF)
METODOLOGIA
ATIVIDADES TEÓRICAS
As aulas teóricas são expositivas com utilização de recursos visuais
apresentando vasta iconografia. A essência dos conteúdos teóricos é revisada
e debatida ao final das aulas por meio de discussão, com a toda a turma,
motivada pela leitura de uma crônica relacionada ao tema, elaborada
especialmente para essa finalidade.
ATIVIDADES PRÁTICAS
Pesquisa de temas relacionados à história da medicina para
elaboração de monografias para o final do curso.
As seis últimas aulas do curso são ministradas pelos próprios alunos
na forma de apresentação das monografias por eles elaboradas.
A orientação sobre elaboração e apresentação das monografias é
dada pelo professor em aula específica
MONOGRAFIA
Trabalho feito pelo aluno, que deverá versar sobre tema da História da
Medicina podendo ser uma biografia, um relato de fato importante, a história de
uma doença, a história de um aparelho médico, uma análise crítica de uma
situação, uma correlação de uma situação atual com sua origem histórica,
etc...
Serão formados grupos de 5 (cinco) alunos para a realização conjunta
do trabalho.
Não podem ser escolhidos temas que já foram abordados nos anos
anteriores (vide lista, no espaço da disciplina, no portal acadêmico do site da
faculdade)
O trabalho deverá ser feito em folha A4, espaço 2, contendo no
máximo 5 páginas e no mínimo 2 páginas, deverá conter também bibliografia e
ser entregue com cópia em CD.
Os trabalhos serão apresentados em sala de aula, para toda a turma
(vide programa), pelos próprios autores (devendo todos participar da
apresentação). Cada apresentação deverá ater-se ao tempo de 20 minutos.
Todos os trabalhos farão parte de novo volume do livro “História da
Medicina – Curiosidades & Fatos” (integrante da bibliografia básica do curso),
lançado, a cada dois anos, de autoria do professor em conjunto com os alunos
que passam a ter seus currículos enriquecidos ao se tornarem autores de
capítulos de livro publicado.
Os temas para a monografia, juntamente com os nomes dos
componentes dos grupos, deverão ser apresentados e entregues até data préestabelecida (vide programa).
A monografia e sua apresentação constituem-se na 4a Avaliação do
curso.
Esperamos que este trabalho, que se constitui apenas em sugestão,
possa ser de algum modo útil, legando algum acréscimo aos colegas
professores que lecionam História da Medicina, entre os quais se encontram
tantos, tão bons e estimados amigos, bem como, possa favorecer aqueles que
têm se empenhado no labor para implantar a Disciplina de História da
Medicina, servindo como um argumento a mais para sensibilizar os dirigentes
de suas Instituições de Ensino Médico.
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Anais 6.35 MB - Sociedade Piauiense de História da Medicina