XX Congresso Brasileiro de História da Medicina ANAIS Promoção: Apoio: CRM-PI O XX Congresso Brasileiro de História da Medicina é uma iniciativa da Sociedade Piauiense de História da Medicina (SPiHM), Instituições médicas e Instituições de Ensino Superior no Piauí com o apoio da Sociedade Brasileira de História da Medicina. Esse evento tem como objetivo promover a discussão da historiologia médica. Os melhores trabalhos apresentados em pôster receberão, no nal do XX Congresso, os Prêmios “Dr. Francisco Ramos” e “Dom José Luis da Silva” e mais outros dois receberão ‘menção honrosa’. Ambos os melhores trabalhos terão a garantia de sua publicação na Revista STHETOS da Academia de Medicina do Piauí. O evento tem um caráter social, acadêmico e cientíco amplo, com interação social com a comunidade e apresentação de trabalhos sob a forma de pôsteres. Serão oferecidas palestras, conferências e lançamento de livros relacionados à história da medicina. Pela sua proposta, o congresso vem consolidar a Sociedade Piauiense de História da Medicina e será um evento pleno de oportunidades de discussão e aprofundamento sobre a história médica, buscando contribuir para o seu crescimento enquanto componente da vida acadêmica e a interação entre prossionais de saúde e historiadores. Junto ao Congresso, a FENAM e a FBAM estarão promovendo um encontro de museus de Medicina e a FIOCRUZ um curso pré-congresso de muito interesse cientíco. No evento ocorrerá a comemoração pelos 41 anos da Academia de Medicina do Piauí e um encontro nacional de médicos escritores da SOBRAMES e da ABRAMES. Sejam todos muito bem-vindos à terra lha do sol do Equador! Luiz Ayrton Santos Junior Presidente João A. C. Lima Diretor de imagem do serviço de cardiologia do The Johns Hopkins Hospital. Responsável pelo Museu de História da Medicina, Professor de Radiologia. Conferencista da abertura do XX Congresso Brasileiro de História da Medicina. Janine Arruda Diretora do departamento de imagem de cardiologia pediátrica no Rainbow Babies and Children’s Hospital em Cleveland, Ohio. Fellowship em cardiologia pediatrica no Children’s Memorial Hospital, Northwestern University em Chicago. Assistant Professor em Loyola University Medical Center por um ano antes de ir para Cleveland Clinic em Cleveland, Ohio onde ela trabalhou como cardiologista pediátrica por dez anos. Assistant Professor at Case Western Reserve University Vardeli Alves de Moraes Presidente da Academia Goiana de Medicina; Professor de história da Medicina na graduação e de Bioética na pós-graduação na Faculdade de Medicina. Presidente da Academia Goiana de Medicina. Professor de história da Medicina na graduação e de Bioética na pós-graduação na Faculdade de Medicina da UFGO João Bosco Botelho Professor Adjunto de História da Medicina na Universidade do Estado do Amazonas (UEA); Professor Honoris Causa, França; Emérito do Colégio Brasileiro de Cirurgiões; Professor Titular aposentado. Professor Adjunto de História da Medicina na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) Professor Honoris Causa, França. Francisco de Assis de S. Nascimento Graduado em Pedagogia (UFPI) e em História (UESPI); Mestre em História do Brasil (UFPI); Doutor em História Social (UFF) e Pós doutor em História (PUC SP). Atualmente é o Coordenador do Mestrado. Graduado em Pedagogia (UFPI) e em História (UESPI). Mestre em História do Brasil (UFPI). Doutor em História Social (UFF) e Pós-doutor em História (PUC SP). Coordenador do Mestrado em História do Brasil da UFPI Paulo Augusto Tamanini Doutor em História pela Universidade Federal de Santa Catarina; Mestrado em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Curso de Extensão em Teologia, Grécia . Doutor em História pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestrado em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Curso de Extensão em Teologia, Grécia. Jane Bezerra de Sousa Doutora em Educação pela UFU; Mestre em Educação pela UFPI; Especialista em Docência do Ensino Superior (UFRJ); Graduada em Pedagogia (UFPI) e em História (UESPI). Doutora em Educação pela UFU Mestre em Educação pela UFPI. Paulo Tubino Doutor e Livre-Docente pela Universidade de São Paulo (USP); Primeiro professor de Anatomia do Curso de Medicina da Universidade de Brasília (UnB). Doutor e Livre-Docente pela Universidade de São Paulo (USP). Professor Emérito da Universidade de Brasília Gisleno Feitosa Médico especialista em Ginecologia e Obstetrícia com formação em Bioética; Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Academia de Medicina do Piauí, da Academia de Ciências do Piauí. Conselheiro do Conselho Regional de Medicina. Ex-Presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - Regional do Piauí. Foi membro do Conselho Superior da Universidade Federal do Piauí. Éverton Reis Quevedo Licenciado em História pela Universidade Federal de Santa Maria; Mestre em História das Sociedades Ibéricas e Americanas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Mestre em História das Sociedades Ibéricas e Americanas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Doutorando em História pela UNISINOS. DiretorTécnico do Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM). Silva-Néto Mestre e Doutorando em Neurologia pela Universidade Federal de Pernambuco; Professor de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Piauí (FACIME/UESPI). Mestre e Doutorando em Neurologia pela Universidade Federal de Pernambuco. Professor de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Piauí (FACIME/UESPI). Mauro Dillmann Professor do Instituto de Ciências Humanas e da Informação e do Programa de Pós-graduação em História Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Professor do Instituto de Ciências Humanas e da Informação e do Programa de Pós-graduação em História – Mestrado Prossional (FURG) Doutor e Mestre em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Graduado em História pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) Euderson Kang Tourinho Professor Adjunto/Doutor, Departamento de Radiologia de Faculdade de Medicina da UFRJ; Membro da Sociedade de Mastologia e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Professor Adjunto/Doutor, Departamento de Radiologia de Faculdade de Medicina da UFRJ. Membro Titular da Academia de Medicina do Rio de Janeiro. Membro Honorário das Academias de Medicina do Estado do Piauí, Amazonas e Rondônia Antonio Braga Presidente da Sociedade Brasileira de História da Medicina; Professor de Obstetrícia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Presidente da Sociedade Brasileira de História da Medicina. Professor de Obstetrícia da UFRJ. Professor de Obstetrícia da Universidade Federal Fluminense. PósDoutor pela Harvard Medical School (Boston, USA). Pós-Doutor pelo Imperial College of London (Londres, UK). Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Obstetrícia pela Universidade Estadual Paulista. Carlos Francisco Almeida de Oliveira Residência Médica em Psiquiatria pela UFPI; Título de especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Residência Médica em Psiquiatria pela UFPI. Título de especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria Mestre em Psiquiatria pela Unicamp. Doutorando em Psiquiatria pela Unicamp. Jorge Sale Darze Formado pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro - 1974; Residência Médica em Ginecologia. Secretário-geral, tesoureiro e vicepresidente e atualmente secretário de comunicação da Federação Nacional dos Médicos. Membro benemérito da Academia Nacional de Medicina de Reabilitação. Membro da Academia Brasileira de Médicos escritores. Jorge Abib Cury Sócio fundador da Sociedade Brasileira da História da Medicina e da Associação Gaúcha da História da Medicina. Médico do Ministério da Saúde atualmente fazendo parte da Equipe de Saúde Mental da Secretaria Estadual da Saúde do RS Flavio Coelho Edler Professor do PPGHCS da COC-Fiocruz. Tem experiência na área de História das Ciências, com ênfase em História da Medicina no Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: história da pesquisa clínica e experimental, doenças e identidades sociais, história dos saberes e práticas médico-psicológicos. É autor de vários livros e artigos sobre História da Medicina. Roberto Vieira Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia Regional Rio de Janeiro Mestrado e Doutorado - IFF. Fiocruz; Chefe do Serviço de Mastologia do IFF. Fiocruz. Coordenador do Projeto de Pesquisa Câncer de Mama e Genética- IFF. FIOCRUZ. Especialização na University of Cambridge (UC) – Inglaterra. Lybio Martire Junior Médico Cirurgião Plástico. Professor Titular de História da Medicina da Faculdade de Medicina de Itajubá. Professor Adjunto da Disciplina de Cirurgia Plástica na Faculdade de Medicina de Itajubá. Professor Adjunto da Disciplina de Técnica Cirúrgica na Faculdade de Medicina de Itajubá. Titular Fundador e Presidente em duas gestões da Sociedade Brasileira de História da Medicina. Francisco J. Cavalcante Andrade Médico Cirurgião graduado em Medicina pela Universidade Federal do Piauí; com qualicação em cirurgia Vídeo Laparoscópica. Possui Título de Especialista em Gastroenterologia. Mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade Cruzeiro do Sul. Professor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Professor da NOVAFAPI. Elaine Maria de Oliveira Alves Doutora em Medicina pela Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Especialista em Cirurgia Pediátrica pela CIPE (Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica). Professora da disciplina Pediatria Clínica e Cirúrgica, Faculdade de Medicina, UnB. Coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina, UnB (2000-2013). Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina, UnB. Leandro Cardoso Fernandes Cardiologista do Hospital HTI. Presidente do Congresso Nacional de Cangaço. Membro da Academia de Medicina do Piauí. Fundador da Sociedade Piauiense de História da Medicina. Carlos Vital Tavares Correia Lima Presidente do Conselho Federal de Medicina Juçara Valverde Médica, poetisa, artista plástica. Prof.ª Assistente de Cirurgia Geral FCM UERJ; Mestrado em Endocrinologia FCM CEPUERJ; Preside a ABRAMES - Academia Brasileira de Médicos Escritores; presidiu a Sociedade Brasileira de Médicos Escritores RJ. Indicada para a Comenda Moacyr Scliar de Medicina, Literatura e Arte 2015. Vitor Studart Mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza UNIFOR. Advogado. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Direitos Culturais - UNIFOR. Membro da Comissão de Cultura da OAB/CE. Representante da OAB/CE. Membro do Instituto Brasileiro de Direitos Culturais - IBDCULT. Advogado especializado em Direitos Culturais. Atua e realiza estudos em Direitos Culturais com a ênfase na proteção ao patrimônio cultural. Merula Steagall Mentora da Abrale e da Abrasta, que, além de oferecer assistência a pacientes com doenças graves no sangue, produz e dissemina conhecimentos na área onco-hematológica, com impacto em políticas públicas. Coordenadora do Projeto Todos Juntos Contra o Câncer. Francisco Vilar Oftalmologista. Diretor Presidente do Hospital Francisco Vilar. Humberto Guimarães Psiquiatra. Membro da Academia Piauiense de Letras. Aymoré Alvim Professor Adjunto aposentado de Parasitologia Humana da Universidade Federal do Maranhão. Professor convidado de História da Medicina do Curso de Medicina/UFMA. Membro do Conselho Diretor da UFMA e Membro fundador e Conselheiro da Fundação SOUSÂNDRADE de Apoio ao Desenvolvimento da UFMA. E mais: • Daniel Hernandez • Jairo Furtado Toledo • Paulo Carneiro • José Maria Chaves • José Figueiredo - Silva Comissão avaliadora dos prêmios do congresso Antonio Fonseca Neto (PI) Claudete Miranda Dias (PI) Danilo Fonseca (PI) Francisco Nascimento (PI) Isanio Mesquita (PI) Jane Bezerra (PI) João Luiz Vieira (PI) Maria Elena Bernardes (SP) Paulo Augusto Tamanini (SC) Roberto Vieira (RJ) Sabas Carlos Vieira (PI) Comissão de estudantes Marcela Fonseca Mendes Soares Francisco Yves Gadelha Pitombeira Marcela Bezerra Marques Layane Duarte Silva Taíla Sousa de Moura Fé Walberto Monteiro Neiva Eulálio F. Ítalo Rios Brandão Antônio Marques de Medeiros Neto Maria Eduarda Duarte Vasconcelos Ricardo Felipe Silva Soares David Silva Almeida Ingrid Mayra Pereira de Oliveira Lana Mayara M. Lustosa Vargas Marcus Araújo rodrigues barros Flávio Luis dos Santos Sousa George Antônio Gonçalves Veloso F. Paulla Eduarda Reis Lourenço Ítalo Costa Carlos Rosado Vitor Manfrini Pablo Dantas Alencar Tiago Teimon Programa 4 de novembro de 2015 – Auditório Dom José Luis da Silva Curso Pré-Congresso – FIOCRUZ Fomentando o preparo de textos em história da saúde Ementa: Tal como no presente, a medicina do passado não pode ser tomada como uma entidade homogênea. O conhecimento, as especialidades e as práticas médicas precisam ser decompostos a partir de vínculos que teceram em cada contexto histórico. Assim, procuraremos evidenciar que a clínica, a cirurgia, a epistemologia e a saúde pública não possuem uma essência histórica ou epistemológica comum. Do mesmo modo, as noções de saúde, doença e corpo humano tem sido interpretadas diferentemente ao longo da história, de acordo com as crenças culturais, religiosas, losócas e cientícas prevalentes. Coordenação: Flávio Edler (RJ) 14h Modulo 1 “Abordagem teleológica versus abordagem historicista/ contextualista em história da medicina: o debate historiográco” 15h Modulo 2 “Quando a medicina virou ciência? Desconstruindo uma narrativa exemplar: a medicina do Império contra a Medicina da República” 16h Cajuína break 16:30 Modulo 3 “Antigas e novas fontes para a história da medicina no Brasil” 17:30h Encerramento 19:30h Abertura Pres SPiHM e do Congresso: Luiz Ayrton Santos Junior (PI) Pres SBHM: Antonio Braga (RJ) Governador do Piauí: Wellington Dias Prefeito de Terezina: Firmino Filho Pres CFM: Carlos Vital Tavares Correia Lima (PE) Pres ANM: Pietro Novelino (RJ) Pres FBAM: Antonio Carneiro Arnaud (PB) Pres FIOCRUZ Pres FENAM: Otto Fernando Baptista (ES) Pres AMB: Florentino Cardoso (CE) Pres CRM: Emmanuel Fontes (PI) Pres ASPIMED: Elisiário Cardoso (PI) Pres SINDIMED: Lucia Santos (PI) Pres UNIMED: Leonardo Eulálio (PI) Pres Academia de Medicina do Piauí: José Lira (PI) Hino Entrega do Prêmio “Dr. Carlos da Silva Lacaz 2015 da Sociedade Brasileira de História da Medicina – Prof. Dr. Antonio Braga (RJ) Entrega do Prêmio José Correia Picanço 20:30h Conferencia de abertura “História da Medicina e do John Hopkins Hospital” João A C Lima (EUA) Banca de Apoio: Gisleno Feitosa (PI) Marizon Amstrong (PI) Coquetel Exposição de arte – Francisco Javier Tostado Fernandez (Espanha) 5 de novembro de 2015 Auditório Isaias Coelho Auditório Dom José Luis da Silva 8 – 8:40h “Interpretações equivocadas da Anatomia ao longo do tempo” Paulo Tubino (DF) Banca: Fco Cavalcante (PI) Paulo Cortelazzi (PI) 8 – 8:40h “História do Sindicalismo Médico no Brasil” Jorge Darze (RJ) Banca: Lucia Santos (PI) Samuel Rego (PI) 8:40 – 9:30h “História dos conflitos entre a Medicina e o Direito” João Bosco Botelho (AM) Banca: Danilo Fonseca(PI) Walberto Eulálio(PI) 8:30 – 9h “As colunas da peste: recordações de um passado assustador” Elaine Alves (DF) Banca: João Luis Vieira(PI) Victor Campelo(PI) 9:30 -10h - Cajuina break Visita aos posters 10-11h “As diferenças morfológicas do nariz e suas repercussões psicossociais na história” Lybio Martire Júnior(SP) Banca: Gil Junior (PI) Edson Neto (PI) 9:30-10h Cajuina break Visita aos posters 10 – 11h “Hospital da Policia Militar do PI” José Figueredo-Silva (PI) Banca: Viriato Campelo (PI) Victor Cortizo(PI) Auditório Dom José Luis da Silva 11 – 12:15h - Conferência Magna - Auditório Dom José Luis da Silva “Geopolítica nos espaços históricos da Escola Medica primaz do Brasil” Antonio Braga (RJ) Banca: Emanuel Fontes (PI) Recio Mangueira (PI) Das 9-12:30h Passeio turístico por adesão: ROTEIRO DOS ESCULTORES ALMOÇO 5 de novembro de 2015 Auditório Isaias Coelho Auditório Dom José Luis da Silva X REUNIÃO INTINERANTE DA ABRAMES 14 – 15h 10h “História Da Cruz Vermelha” Daniel Hernandez (RJ) Banca: Jussara Nunes (PI) José Cerqueira Dantas (PI) 15 – 16h “Aspectos Históricos do uso da Psicocirurgia em Psiquiatria e suas implicações socioculturais”. Jorge Abib Cury (RS) Banca: Claudio Rocha (PI) Francisco Ramos (PI) 16-16:30 Cajuina break Visita aos posters 14 – 14:40h “Fotopoemas do Rio de Janeiro” Juçara Valverde (RJ) Banca: Thenisson Leitão (PI) 14:40 – 15:30h Banca: Isanio Mesquita (PI) Itamar Costa (PI) “Alfredo Monteiro – anatomista e cirurgião” Paulo Carneiro (RJ) 15:30 – 16:10h “ Samuel Pozzi - o médico e o mito” Gisleno Feitosa (PI) 16-16:30 Cajuina break Visita aos posters 16:30 – 17h Visita guiada da EXPOSIÇÃO DA LOUCURA Curador: Jairo Furtado Toledo (MG) Palco aberto para médicos músicos no hall do hotel. Auditório Dom José Luis da Silva 20 - 21 h SESSÃO SOLENE DA ABRAMES Conferência Magna da Associação de Médicos Escritores - ABRAMES “Poesia de Cordel, riqueza de nosso folclore” José Maria Chaves (CE) Mesa: Juçara Valverde (RJ), Daniel Hernandez (RJ), Jorge Darze (RJ) Posse de novo membro da ABRAMES: Luiz Ayrton Santos Junior (PI) Homenagem aos congressistas: Leandro Cardoso (PI), Milton Borges (PI), Gisleno Feitosa (PI), Itamar Costa (PI), Luiz Ayrton Santos Junior (PI), Kátia Marabuco (PI), Silva Neto (PI), Livio Portela Cardoso (PI), Francisco Cavalcante (PI), Viriato Campelo (PI), José Figueredo- Silva (PI), Francisco Ramos (PI), João Luis Vieira (PI), Jane Bezerra (PI), Francisco Nascimento (PI). DEBATE INFORMAL da SOBRAMES no hall do hotel Dr. Humberto Guimarães Banca: Kátia Marabuco (PI) Milton Borges (PI) LANÇAMENTO DE LIVROS - COQUETEL Coordenação: Viriato Campelo (PI) Saúde Pública Piauí de 1941-1991 EdUFPI Viriato campelo Antologia Rio de Janeiro 450 anos de Verso e Prosa Juçara Valverde (RJ) Cangaço Leandro Cardoso (PI) Terapia e Amor, Visão Espírita ( coautoria), com outros autores Saúde e Espiri smo e da Bula à Literatura; Ká a Marabuco e outros (PI) “O Branco da Maçã e outros lapsos” Luiz Ayrton Santos Jr (PI) “Alfredo Monteiro – anatomista, cirurgião, professor veterano de duas guerras mundiais” Paulo Cesar Carneiro Alves (RJ) Primeira Antologia em Prosa e Verso Juçara Valverde e outros (RJ) Terminologia em Anatomia e Embriologia. De A de abdomen e Z de Zuckerkandl. Historia e E mologia. UNB Paulo Tubino e Elaine Alves (DF) História da Medicina 3ª ed. UFAM e Cordeiros e Bodes Ed. VALER João Bosco Botelho (AM) História da Medicina João Bosco Botelho (AM) Oncologia Básica Sabas Viera e Eid Coelho (PI) Alma Sertaneja Benjamim (PI) Sinopse de Medicina Legal, 30 anos, 1985-2015.UFC Dary Alves Oliveira Cefaléia Silva Neto Contos Policiais Milton Borges 6 de novembro de 2015 Auditório Isaias Coelho Auditório Dom José Luis da Silva 8 – 8:40h “Mentalismo e Organicismo: historiografia dos tratamentos psiquiátricos no Brasil do século XIX” Carlos Francisco (PI) Banca: Rejane Prestes (PI) Rafaela Fazio (PI) 8 – 8:40h “Movimentos sociais na luta contra o câncer” Merula Steagall (SP) Banca: Aline Freire (PI) Ana Célia Faustino (PI) 8:40-9:30h “História da Educação Médica” Vardeli Alves (GO) Banca: Mauricio Paes Landim (PI) Antonio de Barros Filho (PI) 9:30 – 10h Cajuina break Visita aos posters 10h – 11h “Desafios e perspectivas no ensino da História da Medicina" Daniel Hernandez (RJ) Banca : Katia Marabuco (PI) Flávio Melo(PI) 8:40-9:30h “História da Cefaléia “ Silva Neto (PI) Banca: Rdo Viana (PI) Fábio Carvalho (PI) 9:30 – 10h Cajuina break Visita aos posters 10h – 11h “História da Cirurgia da Catarata” Francisco Vilar (PI) Banca: Livio Portela (PI) Lucídio Leitão (PI) Das 9-12:30h Passeio turístico por adesão: ROTEIRO DO SÃO GREGÓRIO 11 – 12h Conferência Magna “Evolução do Tratamento das Cardiopatias Congênitas” Janine Leandro (EUA) Banca: Wilson Martins (PI) Flávio Santos (PI) 6 de novembro de 2015 Auditório Isaias Coelho Auditório Dom José Luis da Silva 14 – 15h “Medicina e Lampião” Leandro Cardoso (PI) Banca: Roberto Vieira (RJ) Wolner Santos Filho (PI) 14 – 15h “História da Ultrassonografia” Euderson Kang Tourinho (RJ) Banca: Alexandre do Rego Monteiro (PI) Tiago Almendra (PI) 15 – 16h “Saúde e Espiritualidade” Aymoré Alvim (MA) Banca: Paulo Rogério (PI) Danilo Milhori (PI) 15 – 16h “Os ícones e os signos: o uso das imagens na História e na Medicina” Paulo Tamanini (SC) Banca: Gerardo Mesquita(PI) 16-16:30h Cajuina break 16-16:30 Cajuina break 16:30 –17:30h “Preservação de livros de Medicina” Darcy Oliveira (CE) Banca: Fco Nascimento (PI) Tiburcio Monte (PI) 16:30 – 17h “A memória como direito cultural” Vitor Studart (CE) Banca: Valdeci Ribeiro (PI) Marcelo Area Leão (PI) Das 16-18hh Passeio turístico por adesão: ROTEIRO DA KALINA 6 de novembro de 2014 – Auditório Dom José Luis da Silva 19:30 – 22h Sessão Solene da ACADEMIA DE MEDICINA DO PIAUÍ Pres: José Lira Mendes Filho (PI) Banca de Apoio Pietro Novelino (RJ) – pres Acad Nac de Medicina Acad de Medicina do RJ: Alcir Chácar (RJ) Antonio Carneiro Arnaud (PB) - Pres FBAM Entrega do Premio Mérito Médico Piauiense 2013 e 2015. Entrega das Medalhas pelos 41 ANOS DA ACADEMIA Diploma de Membros Honorários: Marcos D´Avila (GO), Carlos Vital (PE), Paulo Hoff (SP), João Bosco Botelho (AM), Miguel Srougi (SP), Fabio Jatene (SP), Marcelo Castro (PI), Ariosto Ibiapina (PI). Diploma de Membro Correspondente Internacional: Janine Leandro (EUA) Conferencia: “Especialidades Médicas: passado e futuro” Palestrante: Carlos Vital Tavares Correa Lima (DF) 22h Coquetel dos 41 anos 7 de novembro de 2014 – Auditório Isaias Coelho 8h – 10h III Reunião Nacional de Museus de Medicina Coordenação: Luiz A yrton Santos Junior (PI) Lauro Lopes (PI) José Tupinamba (PI) Éverton Quevedo (RS) - Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul “História da Memória Médica no Brasil” André Mota (SP) - Museu Histórico Prof Carlos da Silva Lacaz da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (SP) “Como criar um Museu de Medicina” Jairo Furtado Toledo (MG) – Centro de Memória e Museu da Loucura (MG) “Acervo e manutenção de Museus de Medicina” Manuel Moreira (PA) “Museus virtuais como fonte de pesquisas” 10 – 10:30h REDE BRASILEIRA DE MUSEUS DE MEDICINA - apresentação: Éverton Quevedo (RS) 10:30- 11h Cajuina break 11 – 12:30h Mesa de Debates “Oficio de médico: ofício de historiador?” Moderador: Antonio Fonseca (PI) Claudete Miranda Dias (PI) Debatedores: Áurea Pinheiro (PI) Mauro Dilmann (RS) Antonio Braga (RJ) João Luis Vieira (PI) 12:30h ENCERRAMENTO Entrega do Premio “Dom José Luis da Silva” e “Dr. Francisco Ramos“ aos dois melhores posters apresentados no congresso TEMAS LIVRES A ATEROSCLER OSE EM MÚMIAS DO ANTIGO EGITO E SUAS IMPLICAÇÕES NA SOCIEDADE ATUAL: REVISÃO DE LITERATURA Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí (UNINOVAFAPI) Karine Letícia Ferreira Machado da Costa ; Bruno de Araújo Brito; Maria Clara Chaves Monteiro; Bruno William Lopes de Almeida; Isys Fialho Nascimento; Francisco José Cavalcante Andrade. Aterosclerose, Múmias e Doença da Artéria Coronariana. INTRODUÇÂO: Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças cardiovasculares atualmente causam 17,3 milhões de mortes por ano, sendo a maioria delas causada por aterosclerose. O estilo de vida característico da sociedade moderna contribui para o estabe lecimento desta afecção. Entretanto, estudos atuais apresentaram a Doença Arterial Aterosclerótica (DAA), como principal fator para morbimortalidade entre múmias do Antigo Egito (AE). O objetivo deste trabalho é relacionar os fatores de risco da DAA com os altos índices de mortalidade no A E e na sociedade contemporânea. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão literária de caráter descritivo utilizando artigos cientícos envolvendo os indexadores: “Aterosclerose”, “Múmias” e “Doença da Artéria Coronariana”. As bases de dados utilizadas para coleta foram Pubmed e Biblioteca Virtual em Saúde. Os critérios de inclusão utilizados foram artigos com texto completo, idioma inglês, publicados no período de 2 010 a 2 015. Foram selecionados 7 dos 43 artigos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Através de tomograa computadorizada, os estudos evidenciaram casos de DAA em 44 das 52 múmias do AE analisadas. As principais áreas com aterosclerose encontradas foram em artérias coronárias, carótida interna, aorta e ilíaca comum. Esses resultados su gerem que a doença cardiovascular aterosclerótica era presente e comum no AE, desmisticando a relação da DAA com os hábitos de vida moderna. CONCLUSÃO: O estudo foi satisfatório como base de pesquisa, no âmbito de relacionar os fatores de risco e a preva lência da DAA no AE e na sociedade atual, por possibilitar nova análise sobre os hábitos comportamentais e mecanismos simples de acometimento que predispõe a DAA. Título do trabalho A CARDIOPATIA CONGÊNITA TETRALOGIA DE FALLOT APÓS A CIRURGIA BLALOCK -TAUSSIG Instituição Faculdade de Medicina da Universidade Severino Sombra Nome dos Autores Ana Luísa Freitas e Pena, Antonio Braga, Ivana Picone Borges Palavras-chave Blalock-Taussig, Tetralogia de Fallot, Cirurgia Cardíaca Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográcas) INTRODUÇÂO: Até os anos 40, os “bebês” cianóticos, devido à cardiopatia congênita Tetralogia de Fallot, estavam fora do a lcance de intervenções cirúrgicas e apresentavam alto índice de mo rtalidade. Desaando o dogma de que o coração infatil era inoperável, Alfred Blalock e Helen Taussig executaram uma técnica inovadora de anastomose entre artérias do coração conhecida como Blalock -Taussig shunt, criando uma segunda chance de oxigenação sanguínea. O grupo de pesquisadores contou com a pa rticipação de Vivien Thom as, um assistente cirúrgico não -médico, com rara destreza manual e capacidade s ingular de manter dados das pesquisas. Suas habilidades proporcionaram uma posição de destaque ao torna r-se um dos protagonistas na primeira cirurgia corretora da malformação cardíaca . O objetivo desse trabalho é demonstrar que a coragem de questionar dogmas médicos é fundamental na mudança da história natural de uma doença. MATERIAL E METODO S: A cir urgia f oi rea lizada em 29 de novembro, 1944, no Johns Hopkins Hospital em Baltimore, Maryland (EUA). A técnica cria um desvio da artéria subclávia esquerda e sua união à artéria pulmonar esquerd a. O procedimento normaliza o uxo sanguíneo para os pulmões e minimiza os efeitos d a estenose pulmonar presente na Tetralogia de Fallot. Apes ar de inovações, a cirurgia de Blalock-Taussig continua sendo adotada por muitos cirurgiões por ser simples e capaz de proporcionar poucas intercorrências e alto percentual de sobrev ida.CONCLUSÃO: O caso demonstra que no tratamento de doenças, até então incuráveis, é indispensável o domínio do conhecimento cientíco, bem como a audácia de se adotar iniciativas inovadoras ainda não testadas. Título do trabalho A cirurgia cardíaca no mundo e o desenvolvimento da circulação extracorpórea Instituição Faculdade Diferencial Integral Devry Nome dos Autores Leonardo Fortes Gomes, Isabela Dantas Oliveira, João Estevam da Rocha Fonseca Neto, Maria Cristina Paiva Paraguassu, Paulo Afonso de Oliveira Ribeiro Palavras-chave Cirurgia cardíaca; Circulação extracorpórea; Avanços da cirurgia cardíaca. Resumo INTRODUÇÂO: Até chegarmos às técnicas atuais de cirurgia cardíaca barreiras tiveram que ser quebrados e muitos experimentos realizados, foi necessário a desmisticação do coração. O tema cirurgia cardíacas sempre apresentou diferentes pontos de vistas que são observados ao longo dos anos. O surgimento da circulação extracorpórea foi um divisor de aguas sendo esse um tema interessante e importante, pois o surgimento da c irculação extracorpórea possibilitou que lesões cardíacas mais complexas começa ssem a ser abordadas cirurgicamente. O trabalho uma revisão de literatura com o objetivo de estudar a evolução da cirurgia cardíaca após o desenvolvimento da circulação extracor pórea. Também, estudar a evolução da cirurgia cardíaca no mundo e analisar o surgimento e funcionamento da circ ulação extracorpórea. MATERIAL E METODOS: O método foi à revisão integrativa da literatura, o qual compreende as seguintes etapas: identicação do tema e formulação da questão de pesquisa, elaboração dos critérios de inclusão e exclusão de artigos, avaliação e análise dos artigos selecionados na pesquisa, interpretação e discussão dos resultados obtidos e apresentação à revisão, foram selecionados trabalhos cientícos sobre esse tema entre 1990 e 2015 em base de dados como PUBMED, EMBASE, BIRME, SCIELO. RESULTADOS E DISCUSSÕES : Foi possível constatar a importância da circulação extracorpórea para o desenvolvimento da cirurgia cardíaca além disso foi possível conhecer um pouco mais sobre a historia da cirurgia cardíaca pelo mundo e o desenvolvimento e funcionamento da circulação extracorpórea. CONCLUSÃO: Todos os objetivos do trabalho foram concluídos, através dessa pesquisa foi possível aprofundar o conhecimento na área da cirurgia cardiaca. Título do trabalho A COINFECÇÃO DA TUBERCULOSE COM O HIV NO BRASIL Instituição CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI (UNINOVAFAPI) Nome dos Autores Débora Sara Neves Lima ; Maria Clara Chaves Monteiro ; Amanda de Oliveira Campelo ; Denise Texeira Santos ; Larisse Yara de Carvalho ; Francisco José Cavalcante Andrade. Palavras-chave Tuberculose, HIV, coinfecção Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográcas) INTRODUÇÃO: A T uberculose (TB) está inti mamente relacionada ao HIV. P ortadores de HIV, com mais de 10% dos casos anuais com TB, possuem até 37 vez es mais probabilidade de desenvolver TB do que as pessoas que são HIV -negativo. O baixo percentual de cura, o elevado percentual de abandono, a ocorrência de formas graves de TB extrapulmonar e a elevada taxa de letalidade reetem o desao na assistência ao paciente e na vigilância dos casos de tuberculose coinfectados com o HIV no nordeste do Brasil . METODOLOGIA: Estudo de revisão bibliográca dos casos conrmados de tuberculose coinfectados com HIV através de pesquisas nos sites Scielo, Pubmed e ScienceDirect. DISCUSSÃO: A TB associada ao HIV alterou perspectivas de controle da tuberculose , levando a um aumento na incidência, sua morbidade e mortalidade. Na presença da coinfecçã o, a chance da infecção turbeculosa progredir para a doença é estimada em 10% ao a no. Indivíduos coinfectados apresentam taxas de mortalidade 2,4 a 19,0 vezes mais elevadas que os sem a coinfecção . No Brasil, com 400 mil pessoas infe ctadas pelo HIV, 30% apresentam infecção pelo bacilo da TB. O contingente populacional empobrecid o e à desestruturação dos serviços públicos fazem o Nordeste ter condições para manuter elevados índices de coinfecção. A taxa de abandono do tratamento no Brasil tem índices elevados, de 38% a 42%. CONCLUSÃO: Embora passível de prevenção e cura, cujo tratamento é gratuito, a TB ainda é fonte de preocupação , sobretudo pela sua determinação social, com vinculação estreita de sua ocorrência às condições de vida da população. Título do trabalho A EVOLUÇÃO DA INSULINOTERAPIA AO LONGO DA HISTÓRIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Instituição Centro Universitário UNINOVAFAPI Nome dos Autores Maria Clara Chaves Monteiro; Débora Sara Neves Lima; Francisco José Cavalcante Andrade; Lílian Mendes Nogueira; Daniel Vieira Coimbra; Letícia Moura de Oliveira Barros. . Palavras-chave insulina, história, evolução. Resumo INTRODUÇÃO: A descoberta da insulina marcou o início de uma nova era no tratamento da diabetes, revolucionando a utilização de peptídeos e proteínas como agentes terapêuticos. Desde então, a insulina tem evoluído à maior pureza, com pers farmacocinéticos que se assemelham à insulina secretada pelo pâncreas. Esse avanço histórico foi crucial para alcançar um melhor controle e tratamento ecaz da diabetes. Nesse sentido, objetiva -se discutir a evolução do desenvolvimento da insulina, com um foco sobre as limitações, e como estas foram superadas. METODOLOGIA: Trata-se de um artigo de revisão bibliográca, tendo como base artigos publicados em sites eletrônicos como Scielo, NCBI e Sciencedirec t. Os parâmetros são artigos publicados no período de 2000 a 2010. Foram selecionados especicamente 7 artigos, sendo 1 em português e 6 em inglês. Os descritores utilizados foram insulin, therapy, history e evolution. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A pesquisa demonstrou que a insulina animal foi o primeiro tipo de insulina disponível para o tratamento de pacientes com diabetes. Contudo teve ecácia altamente variável, pois suas impurezas eram associadas a efeitos colaterais, o que levou os pesquisadores a dese nvolver métodos para puricação da insulina, originando a insulina humana sintética. Esta forneceu maior pureza, além de diminuição dos riscos de alergia e lipodistroa. CONCLUSÃO: O estudo foi satisfatório ao demonstrar que o uso de insulinas de origem animal eventualmente deu lugar a insulinas humanas sintéticas, pois estas são menos propensas a causar reações alérgicas por apresentarem a mesma sequência de aminoácidos segregada pelo hormônio humano, sendo portanto mais adequada. Título do trabalho A HISTÓRIA DA ANESTESIA Instituição CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI (UNINOVAFAPI) Nome dos Autores Débora Sara Neves Lima ; Maria Clara Chaves Monteiro; Bruno William Lopes de Almeida ; Ingrid Leal Araújo; Leonardo Henrique Costa Dino; Francisco José Cavalcante Andrade. Palavras-chave Anestesia geral, história da anestesia, cirurgia. Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográcas) INTRODUÇÃO: A história não é algo limitada ao passado e de caráter imutável. Q uanto à história da anestesia, a lgumas questões podem ser feitas : Quem realmente descobriu a Anestesia? Como se decorre a história da Anestesia ? MATERIAL E MÉTODOS: o trabalho foi realizado com base em pesquisas feitas nos sites – Scielo e ScienceDirect, com cerca de 80 artigos relacionados ao tema “história da anestesia ”. DISCUSSÃO: Antes da era moderna, poucas civilizações do mundo deixaram escrituras que relatam a tentativa de aliviar a dor durante os procedimentos cirúrgicos. Os chineses se beneciavam com a milenar acupuntura. Os Incas da América do Sul usufruíam da anestesia tópica, do torpor pela mastigação das folhas de coca. O primeiro passo para a anestesia geral foi dado por Joseph Priestley, descobrindo o óxido nitroso (N2O), em 1773. Coube a Humphry Davy, um farmacêutico, em 1796, experimentar os efeitos da inalação do N2O . Historicamente, foi em outubro de 1846 que se realizou a primeira intervenção cirúrgica com anestesia geral. O paciente foi anestesiado com éter pe lo dentista William Thomas Morton, que utilizou um aparelho inalador por ele idealizado. Mas na realidade, Crawford Long já realizava pequenas intervenções cirúrgicas com o éter, em 1841. Paralela à anestesia geral por inalação, desenvolveram-se outros métodos , como a anestesia local, venosa, raquianestesia. CONCLUSÃO: Não seria justo atribuir o mérito da descoberta da anestesia a uma única pessoa . É necessário dar a importância a cada mentor da menor a maior ideia para que hoje pudéssemos ter a analgesia completa para ns cirúrgicos. Título do trabalho A HISTÓRIA DA MALÁRIA NO ANTIGO EGITO E NO BRASIL: UMA REVISÃO DE LITERATURA Instituição Centro Universitário UNINOVAFAPI (UNINOVAFAPI ). Nome dos Autores Ingrid Leal Araújo ; Bruna Afonso dos Santos; Amanda de Oliveira Campelo; Hellen Keller Ávila Vasconcelos ; Luís Fernando Rolins Costa; Ana Amélia de Carvalho Melo Cavalcante. Palavras-chave Malária, múmia, Brasil. Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográcas) INTRODUÇÃO: A malária é uma doença causada por parasitas do gênero Plasmodium. É transmitida aos seres humanos at ravés da picada de fêmeas dos mosquitos do gênero Anopheles. Quatro espécies de Plasmodium são patogênicas para os seres humanos e têm distintas características clínicas. O presente estudo visa demonstrar, através de análise de pesquisas relacionadas à gen ética e à imunologia em múmias do antigo Egito, que a malária existe desde essa época e ainda é uma preocupação atual. Ademais, objetiva analisar como esse parasita chegou à Amé rica do Sul, interrelacionando com a época em que a população brasileira foi ma is afetada pela doença. MATERIAL E METODOS: Análise de 15 artigos das bases de dados online SCIELO e PUBMED, no período de 2000 a 2013 , generalizando a busca por referências anteriores a 2000, livros, revistas e sites conáveis. RESULTADOS E DISCUSSÕES: De acordo com a revisão e o s dados analisados, é comprovada a existência da malária desde o Egito antigo. Têm -se diversas hipóteses de como essa doença chegou ao Brasil , mas de fende-se, sobretudo, que tenha ocorrido durante o período da escravidã o e a part ir daí vieram os surtos da doença . CONCLUSÃO: A revisão permite destacar a importância das migrações humanas para a disseminação da doença, além de ressaltar os importantes estudos e métodos realizados para a descoberta dos locais por onde os parasitas pas saram e técnicas utilizadas para a descoberta de possíveis doenças em múmias. Título do trabalho Nome dos Autores A HISTÓRIA DA PREVENÇÃO AO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO NO BRASIL Denise Teixeira Santos ; Bruno William Lopes de Almeida ; Débora Sara Neves Lima; Daniel Alencar de Araújo; Larissa Paula Moreira Marques; Ana Amélia de Carvalho Melo Cavalcante. Palavras-chave Câncer , Colo do útero, Prevenção. Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográcas) INTRODUÇÃO Doença com grande prevalência na população, o câncer do colo de útero ainda é um sério problema de saúde pública no Brasil, atingindo principalmente as mulheres mais pobres, com maior diculdade de acesso aos serviços de saúde. OBJETIVO Discutir os conhecimentos e as práticas médicas sobre o câncer de colo do útero na história da medicina brasileira. METODOLOGIA Revisão literária de artigos cientícos envolvendo os indexadores: “Colo do útero”, “Cãncer” e “ Saúde da Mulher”. A busca foi realizada no período de 2005 a 2015, no qual foram consultados os bancos de dados SCIELO, Science Direct e PUBMED”. RESULTADOS O câncer de colo do útero foi, por muito tempo uma incógnita no Brasil. No início do século XX, independentemente da terapia utilizada, a percentagem de cura da doença era ínma, se resumind o aos casos de tumores muito pequenos; os demais, por terem invadido outros órgãos e tecidos, eram, em regra, incuráveis. Percebeu -se que melhor forma de controlá -lo era o diagnóstico precoce, que no seu entender permitiria a descoberta de casos iniciais possíveis de ser tratados por radioterapia ou cirurgia. A utilização do exame Papanicolaou em grande escala foi marcante para a prevenção. CONCLUSÃO Apesar dos avanços na difusão de medidas preventivas, o câncer de colo do útero permanece um séri o problema de saúde. A persistência da doença, em especial nas regiões mais pobres do país, revela a falta de organização adequada do sistema de saúde e suas limitações quanto às disparidades regionais. Título do trabalho A INTERRELAÇÃO ENTRE DIABETES MELLITUS E TUBERCULOSE: UMA EVISÃO DE LITERATURA Instituição Centro Universitário UNINOVAFAPI (UNINOVAFAPI ). Nome dos Autores Ingrid Leal Araújo ; Bruno William Lopes de Almeida; Débora Sara Neves Lima; Denise Teixeira Santos; Daniel Alencar de Araújo; Ana Amélia de Carval ho Melo Cavalcante. Palavraschave Tuberculose, Diabetes, riscos. Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográcas) INTRODUÇÃO: Sabe-se que a diabetes mellitus (DM) triplica o risco de tuberculose (TB) e é um fator de risco para os resultados do tratamento da tuberculose. A TB, em geral, é causada por uma infecção por Mycobacterium tuberculosis, descoberta em 1882 por Robert Koch. Embora essa doença tenha sido controlada parcialmente, ainda há obstáculos como a variação multirresistente que ameaça a reincidência da TB. A DM, a tualmente, vem sendo alvo de pesquisas devido ao aumento dos índices, sobretudo devido à obesidade. Esse artigo visa fornecer elementos atuais que possam comprovar o papel de DM relacionado à susceptibilidade para tuberculose, além de ressaltar a origem da descoberta dessa relação inter-relacionando aspectos com a história da medicina. Ademais, ressalta possíveis mecanismos pelos quais a DM pode causar a tuberculose, os efeitos da tuberculose no controle do diabetes e as diculdades o tratamento dessas doenças. MATERIAL E METODOS: Análise de 16 artigos das bases de dados online SCIELO e PUBMED, no período de 2006 a 2015, generalizando a busca por referências anteriores a 2006 e sites conáveis. RESULTADOS E DISCUSSÕES: De acordo com a revisão e os dados analisados, é comprovado atualmente que a DM está diretamente relacionada com a tuberculose por meio de diversos mecanismos e medidas para o tratamento medicamentoso. A tuberculose afeta o tratamento do diabetes alterando a farmacocinética dos medicamentos antituberculose. CONCLUSÃO: A revisão permite comprovar a interrelação entre diabetes e tuberculose contribuindo para futuras pesquisas relacionadas com o tema ainda negligenciado. Título do trabalho AUMENTO DA RESISTÊNCIA DAS BACTÉRIAS AO LONGO DOS ANOS E EVOLUÇÃO DOS ANTIMICROBIANOS Instituição Faculdade Diferencial Integral (FACID-Devry) Nome dos Autores Leonardo Fortes Gomes, Isabela Dantas Oliveira, João Estevam da Rocha Fonseca Neto, Maria Cristina Paiva Paraguassu, Paulo Afonso de Oliveira Ribeiro Palavras-chave resistência bacteriana ; métodos antimicrobianos; bactéria multirresistente. Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRODUÇÂO: Antibióticos são compostos naturais ou sintéticos capazes de inibir o crescimento ou causar a morte de fungos ou bactérias. Nas últimas décadas, a descoberta de antibióticos eficientes no tratamento de infecções bacterianas reduziu o número de mortes causadas por infecções. Entretanto, o uso excessivo de antibióticos tem potencializado a seleção de cepas bacterianas resistentes, como Pseudomonas aeruginosa multirresistente, Enterococcus spp resistentes à vancomicina (ERV) e Staphylococcus aureus meticilino-resistente (SAMR). Esse trabalho teve como objetivo analisar fatores que levam ao aumento da resistência bacteriana, avaliar a evolução dos métodos antimicrobianos; observar o surgimento de bactérias multirresistentes e a produção de novas drogas para combatê-las.. a ! Ç9 wL! [ 9 a 9Çh 5 h S: O trabalho é uma revisão integrativa de literatura em que foram selecionados trabalhos científicos relevantes sobre esse tema em base de dados como PUBMED, EMBASE, BIREME, SCIELO.RESULTADOS E DISCUSSÕES Com essa pesquisa foi possível observar a importância do uso consciente desses medicamentos visando minimizar o surgimento de bactérias resistentes e de evitar que ocorra indisponibilidade de medicamentos eficazes no combate às infecções; a desobediência em relação às medidas de controle de uma infecção, o grau de desenvolvimento e complexidade de doenças crônicas, predispõem os pacientes à ocorrência de IRAS; a ampla biodiversidade existente no mundo associada à utilização de ferramentas genômicas para o acesso a novos produtos naturais, podem acelerar o processo de descoberta de novos antibióticos./ h b / [ Ü{%h Todos os objetivos foram concluídos e foi percebeu-se que importância do uso racional dos antimicrobianos. Título do trabalho EVOLUÇÃO DA CIRURGIA DA CATARATA Área temática Especialidade Médicas ( X ) Instituições e hospitais ( ) Vultos ( ) Miscelânia ( ) Tipo de Poster( X ) apresentação Responsável pelo trabalho ALISSON SOARES BANDEIRA Instituição Centro Universitário UNINOVAFAPI Nome dos Autores Alisson Soares Bandeira; Bruno William Lopes de Almeida; Guilherme Moura Lima Verde; Leonardo Henrique Costa Dino; Luis Felipe Vieira Soares; Flavia Danielly Bandeira Torres Beltrão Palavraschave Catarata, Cirurgia, Oftalmologia Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas ) INTRODUÇÃO: A prevalência de opacidade do cristalino demonstra que a catarata senil esteve presente em 42% dos pacientes entre 52 e 64 anos. Entre a idade de 75 e 85 anos, quase toda a população apresenta algum grau de opacidade, e aproximadamente 50% tem algum comprometimento visual. A catarata é responsável por 50% da cegueira no mundo, com um número estimado de 15 milhões de casos que necessitariam cirurgia. MATERIAL E METODOS: O estudo é uma revisão da literatura. A pesquisa foi realizada em base de dados online Scielo e BVS. Foram encontradas 224 referências ao todo, mas apenas 8 artigos científicos foram selecionados. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Na Babilônia antiga, surgiu a técnica de aspiração do cristalino. A idéia do deslocamento do cristalino para câmara vítrea veio da Índia e foi utilizada por mais de 3000 anos. Somente em 1750, o cirurgião francês Jacques Daviel realizou, com sucesso, a primeira extração extracapsular planejada. A idéia de abrir o olho para remover a catarata não foi bem aceita. A técnica intracapsular era mais fácil e mais difundida, tornando-se o método de escolha a partir do início do século XX. Em 1950, a utilização do microscópio cirúrgico, juntamente com o desenvolvimento da técnica extracapsular, da facoemulsificação e das lentes intraoculares, levaram a uma nova era no tratamento da catarata. CONCLUSÃO: Os cirurgiões, têm atualmente à sua disposição, equipamentos cada vez mais sofisticados, o que permite um controle cada vez maior do procedimento e, consequentemente, maior segurança para o paciente. Referências 1. SOUZA, E. V.; RODRIGUES, M. L. V.; SOUZA, N. V. História da cirurgia da catarata / The history of cataract surgery. Medicina (Ribeirão Preto); 39(4): 587-590, out.-dez. 2006. Disponível em <http://revista.fmrp.usp.br/2006/vol39n4/revisao_historia_cirurgia_catarata.p df>. Acessado em 01 de outubro de 2015. Título do trabalho EVOLUÇÃO DA TÉCNICA CIRÚRGICA DA ARTRODESE : TRANSFORAMINAL LOMBAR ABERTA VERSUS MINIMAMENTE INVASIVA. Instituição CENTRO UNIVERSITÁRIO (UNINOVAFAPI) Nome dos Autores Bruno William Lopes de Almeida, Bruno de Araújo Brito, Débora Sara Neves Lima, Alisson Soares Bandeira, Larissa Paula Moreira Marques, Ana Amélia de Carvalho Melo Cavalcante DE ENSINO UNINOVAFAPI . Palavras-chave Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, Fusão vertebral, Cirurgia Lombar Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRODUÇÃO: A técnica de artrodese transforaminal (TLIF) é utilizada por promover altos índices de fusão, restaurar a altura foraminal e manter o alinhamento vertebral. Possui as vantagens de não necessitar de retração e exposição extensas do saco dural e das raízes nervosas. Contudo, a técnica apresenta o inconveniente de promover extensa exposição cirúrgica. A técnica de artrodese lombar transforaminal minimamente invasiva (MIS TLIF) tem sido apresentada nos últimos anos oferecendo menores incisões, menor trauma às partes moles e recuperação mais precoce. OBJETIVO: Comparar os resultados de pacientes submetidos à artrodese transforaminal aberta e minimamente invasiva, com o auxílio de uma revisão literária. MÉTODOS: Revisão literária de artigos científicos envolvendo os indexadores: “Artrodese”, “Dor lombar” e “Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos”. A busca foi realizada no período de 2010 a 2015, no qual foram consultados os bancos de dados SCIELO, Science Direct e PUBMED”. RESULTADOS: A MIS TLIF ocorre através de pequenas incisões e afastamento suave dos músculos que rodeiam a coluna. A TLIF (tradicional) envolve dissecção e corte dos músculos da coluna. A MIS TLIF preserva a função muscular e vascular circundante e minimiza o processo fibrosante, cicatricial. CONCLUSÃO: A TIF e a MIS TLIF apresentam bons resultados clínicos e radiológicos. A técnica minimamente invasiva é uma opção efetiva e segura, levando a uma menor morbidade cirúrgica, diminuindo o sangramento e o tempo de internação. Título do trabalho EVOLUÇÃO DAS TÉCNICAS CIRÚRGICAS DA HÉRNIA DE DISCO LOMBAR: Instituição CENTRO UNIVERSITÁRIO (UNINOVAFAPI) Nome dos Autores Bruno William Lopes de Almeida, Bruno de Araújo Brito, Débora Sara Neves Lima, Alisson Soares Bandeira, Karine Letícia Ferreira Machado da Costa, Ana DE ENSINO UNINOVAFAPI . Palavras-chave Hérnia de disco; Lombociatalgia; tratamentos Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRODUÇÃO: As dores ciáticas são conhecidas da humanidade há muito tempo, o termo ‘ciática’ foi usado por Hipócrates, mais de 400 anos antes de Cristo. Entretanto, o sintoma era atribuído apenas a problemas no quadril. Somente em 1764, o médico Domenico Cotugno publicou um artigo diferenciando a “cíatica artrítica”, relacionada com problemas de quadril, da “ciática nervosa”, por irritação do nervo ciático. A partir dessa diferenciação que foi possível o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da técnica cirúrgica da hérnia de disco lombar. OBJETIVO: Traçar uma linha histórica com os marcos da evolução das técnicas cirúrgicas das hérnias de disco. METODOLOGIA: Revisão literária de artigos científicos envolvendo os indexadores: “Hérnia de Disco”, “Dor lombar” A busca foi realizada no período de 2005 a 2015, no qual foram consultados os bancos de dados SCIELO, Science Direct e PUBMED”. RESULTADOS: A história da cirurgia da coluna mostra um linha de aprendizagem lenta, a qual está diretamente relacionada com o desenvolvimento das tecnologias e do aperfeiçoamento da técnica. Atualmente, a cirurgia padrão ouro desta patologia é a discectomia cervical. CONCLUSÃO: A ideia de encontrar um tratamento pouco agressivo para esta patologia tão frequente marcou o início da Cirurgia Minimamente Invasiva de Coluna. O objetivo era evoluir com uma redução no tamanho da abordagem cirúrgica, da perda de sangue e a melhora do prognóstico. Título do trabalho EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA POLIOMIELITE NO BRASIL: A ESTRATÉGIA DA ERRADICAÇÃO Instituição Centro Universitário Uninovafapi (UNINOVAFAPI). Nome dos Autores Denise Teixeira Santos; Daniel Alencar de Araújo; Débora Sara Neves Lima; Ingrid Leal Araújo; Bruno William Lopes de Almeida; Ana Amélia de Carvalho Melo Cavalcante. Palavras-chave “História da Poliomielite”; “Poliomielite no Brasil”. Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRODUÇÃO A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa transmitida via oral-fecal causada por poliovírus. Embora provavelmente tenha causado paralisia no passado, o agravo só passou a ser considerada problema de saúde pública no século XIX. O desenvolvimento de políticas públicas de controle e a efetividade da vacinação propiciaram a erradicação da doença nas Américas pela OMS em 1994. OBJETIVO Desenvolver uma revisão de literatura, acerca da evolução histórica e do panorama político-social da poliomielite, até sua erradicação no Brasil. METODOLOGIA Revisão sistemática de artigos científicos envolvendo os indexadores: “História da Poliomielite”; “Poliomielite no Brasil”, e utilizando publicações de 2010 a 2015. Foram consultados artigos disponíveis no SCIELO, Science Direct e PUBMED. RESULTADOS Agravo de notificação compulsória desde 1917, os primeiros casos notificados de poliomielite ocorreram no Rio de Janeiro e em São Paulo, com as primeiras epidemias a partir de 1930. Em decorrência dos agravos, a comunidade científica focou-se em desenvolver tecnologias para combater a doença. A Vacina Salk chegou ao Brasil em 1955. Em 1961, entretanto, o Ministério da Saúde adotou oficialmente a vacina Sabin. Em 1989 notificou-se o último isolamento do poliovírus no país. Em 1994, finalmente, a OMS declarou a poliomielite erradicada das Américas. CONCLUSÃO O enfoque dado à poliomielite no início do século XX visava compreender a sua patogenia, ao passo que na segunda metade do século, o enfoque foi direcionado à área da saúde pública, vacinas e vigilância epidemiológica. Essas medidas auxiliariam o Brasil a conquistar e a permanecer com a certificação de erradicação da poliomielite. Título do trabalho EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SUS Instituição Centro Universitário da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí (UNINOVAFAPI). Nome dos Autores Mariana Ribeiro Veras, Jordanna Christine Freire Duarte Lima, Gabriel Viana Eduardo Pereira, Lara Castello Branco, Isys Fialho Nascimento Palavraschave Sistema Único de Saúde; Política Nacional de Saúde; Saúde Pública. Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRODUÇÃO: O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma política social e universalista de Estado, que possui como base jurídica a Constituição Federal e as Leis nº 8.080 e nº 8.142, ambas de 1990, e foi criado para garantir a assistência à saúde de maneira igualitária, ampliando os direitos sociais e assegurando a cidadania brasileira. A definição conceitual do direito à saúde referido na Constituição Federal de 1988 adquire sua versão prática com a instituição formal do SUS, ao ser afirmado no Capítulo II, artigo 198, que as ações e os serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada que constituem um sistema organizado de acordo com as diretrizes: descentralização, atendimento integral e participação da comunidade. Este trabalho possui como objetivo abordar a trajetória histórica do SUS, com ênfase nos avanços conquistados dentro da área de saúde e desafios junte a atuação política. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão literária narrativa, sobre a trajetória histórica do SUS desde sua criação em 1988 até os dias atuais. O levantamento bibliográfico foi realizado através de busca eletrônica na base de dados SciELO, além de documentos publicados pelo Ministério da Saúde e República Federativa do Brasil. RESULTADOS E DISCUSSÕES: CONCLUSÃO: Diante da singular importância do SUS para a saúde pública brasileira, considerando as transformações que promoveram melhorias e que buscam a integração de informações em âmbito nacional, a análise evolutiva deste programa agrega diretrizes para possíveis modificações futuras contundentes ao avanço benéfico de tal política social. Título do trabalho FEBRE AM ARELA NO BRASIL: UM A ABO RDAGEM HISTÓRICA E CIENTÍFICA Instituição C entro Universitário Uninovafapi (UNINOVAFAPI). Nome dos Autores Daniel Alencar de Araújo; Denise Teixeira Santos; Débora Sara Neves Lima; Ingrid Leal Araújo; Bruno Wil liam Lopes de Almeida; Ana Amélia de C arvalho Melo Cavalcante. Palavras-chave “História da febre amarela no Brasil”; “Vacina antiamarílica”. Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRO DUÇÃO A Febre am arela é uma doença infecciosa de notificação compulsória não contagiosa causad a por arbovírus. Suas form as urbana e silv estre possuem como vetores os m osquitos Aedes aegypti e Haemagogus, respectivamente. Surgida no Brasil no final do século XVII, o agravo apresentou alta letalidade. O desenvolvimento de políticas de controle e a efetividade da vacinação, entretanto, propiciaram o controle da doença no Brasil desde 1942. O BJETIVO Desenvolver uma revisão de literatura, acerca da evolução histórica e do panoram a político-social da febre am arela, até seu controle no Brasil. M ETODOLO GIA Revisão sistemática de artigos envolvendo os indexadores: “História da febre amarela no Brasil”; “Vacina antiamarílica”. Foram utilizadas publicações científicas do p eríodo de 2010 a 2015, disponíveis nas bases SCIELO, Science Direct e PUBMED. DESENVOL VIMENTO A prim eira grande epidem ia de febre amarela ocorreu em 1949, na capital do Império, atribuída à chegada de um navio negreiro. A instalação do Aedes aegypti no Rio de Janeiro onde notificou-se mais de 90 mil casos – foi relevante para o desenvolvim ento dessas epidemias. A partir d e então, o Brasil angariou grande desenvolvim ento técnico-cien tífico que possibilitou o desenvolvim ento da vacina antiam arílica e a eliminação da transm issão urbana do país em 1942. Entretanto, a form a silvestre não pod e ser erradicada, já que o vírus circula naturalmente nas matas entre os m acacos e vetores silvestres. CONCLUSÃO Notou-se que dur ante a trajetória cronológica da febre amarela no Brasil e o co ntexto sócio-político no qual ela estava inserida, a vacinação teve fundam ental importância na prevenção e controle da doença no país. Título do trabalho HANSENÍASE E O ESTIGMA SOCIAL AO LONGO DO TEMPO Instituição Centro Universitário da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí (NOVAFAPI). Nome dos Autores Alanna Karine Ribeiro Alencar Barradas; Fizzame Sá Silva; Ilanna Naianny Leal Rodrigues; Kássio Roberto de Barros Alves; Larissa da Silva Guedes; Tays Bruna Leal Cunha Palavras-chave Hanseníase, Estigma social, Preconceito Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) Introdução: A hanseníase é uma doença crônica causada pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae). Sua principal fonte de transmissão são as vias aéreas superiores e trata-se de uma doença milenar relacionada à exclusão compulsória.Desse modo,este artigo tem como objetivo entender o processo histórico da Hanseníase destacando principalmente a questão do preconceito e exclusão que os portadores sofreram no decorrer dos anos.Materiais e métodos: Constitui-se de uma revisão da literatura, no qual realizou-se uma consulta a artigos científicos selecionados através de busca no banco de dados do scielo e da Bireme tendo como indexador a palavra “Hanseníase”. A pesquisa foi realizada entre setembro e outubro de 2015.Resultados e Discussão: Foram encontrados 10 artigos nas bases de dados consultadas que abordam a hanseníase e alguns aspectos como a prevalência no Brasil e seu histórico de preconceito.Quando eram diagnosticados como "leprosas", costumavam ser encaminhados para grandes instituições, longe das cidades, de onde praticamente nunca mais sairiam, eram os chamados "leprosários".Estas instituições foram responsáveis por um tratamento excludente ao longo dos séculos, e acarretaram como conseqüência a produção de uma imagem de "horror à doença", tendo como conseqüência um profundo estigma social ao simples contato com o doente, uma vez que este, apresentava em geral, lesões ulcerantes na pele, e deformidades nas extremidades.Conclusão:Percebe-se que o preconceito e o estigma ainda representam entraves ao enfrentamento dessa enfermidade, que envolve também o lidar com a autoimagem e corporeidade.Portanto,devem ser divulgadas informações constantes junto para comunidade a fim de mudar a conjuntura herdada ao longo do anos. Título do trabalho HISTÓRIA CIRURGIA NO PIAUÍ: UMA TRAJETÓRIA CULTURAL E CIENTÍFICA Instituição Sociedade Piauiense De História Da Medicina (SPiHM). Nome dos Autores Francisco José Cavalcante Andrade; Claudete Maria Miranda Dias; Maria Clara Chaves Monteiro; Débora Sara Neves Lima; Bruno de Araújo Brito; Fernanda Vasconcelos de Carvalho Palavras-chave Cirurgia; Piauí; História. Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRODUÇÃO: No Brasil, a partir de 1808, a medicina sofreu grandes mudanças, incluindo criação das escolas médico-cirúrgicas. Em 1803 chega o primeiro médico-cirurgião no Piauí. Com transferência da capital para Teresina (1852), medicina e cirurgia obtiveram avanços, representados pela inauguração do Hospital Getúlio Vargas, criação da primeira faculdade de Medicina, e da Residência Médica em Cirurgia. Nesse contexto, objetiva-se discorrer sobre a trajetória da cirurgia no Piauí, destacando sua influência no desenvolvimento da medicina no estado. METODOLOGIA: Trata-se de pesquisa bibliográfica, baseada em livros e pesquisas científicas. Dados foram levantados da busca de informações com leitura de textos sobre da história do Piauí que trazem relatos de práticas médicas, desenvolvimento e costumes de nosso povo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A prática cirúrgica no Piauí tem inicio com o médico naturalista inglês George Gardner, em 1936. Rocha Furtado descreve procedimentos cirúrgicos pioneiros, em Teresina, nos anos 30. Ç◘ŕ Ăō╜Ăℓ◘▓ś■Ċś ś▓ وﻰﻵ وĂ ľ╜ʼnĵ ʼn┼╜Ă tem seu maior impulso com a inauguração do Hospital Getúlio Vargas. Destaca-se também a atuação de vultos como Dr. Zenon Rocha e Dr. Rocha Furtado, criadores do NEC (núcleo de estudos cirúrgicos). Posteriormente, através da criação da Faculdade de Medicina do Piauí (1968) e a instalação da residência médica em cirurgia (1989) a medicina cirúrgica consolidou-se veridicamente. CONCLUSÃO: O estudo foi satisfatório ao demonstrar a história da cirurgia no Piauí, marcos de importância para a formação técnica e cultural dos cirurgiões. Processo evolutivo, para atingir papel de importância no desenvolvimento de um polo de saúde reconhecido nacionalmente. Título do trabalho HISTÓRIA DO TRANSPLANTE HEPÁTICO: AVANÇOS E PERSPECTIVAS Instituição Centro Universitário da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí (UNINOVAFAPI) Nome dos Autores Guilherme Moura Lima Verde; Leonardo Henrique Costa Dino; Alisson Soares Bandeira; Luís Felipe Vieira Soares Barradas; Lucas Guilherme Mota de Sousa; Maria do Carmo de Carvalho e Martins. Palavras-chave Transplante hepático; História da Medicina; Cirurgia. Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRODUÇÃO: O transplante de fígado é um procedimento complexo da cirurgia moderna, pois interfere com diversas funções do organismo. Esse procedimento revolucionou a expectativa de vida de pacientes com doenças hepáticas irreversíveis agudas e crônicas, surgindo como uma alternativa eficiente em casos terminais. Este trabalho tem como objetivo revisar brevemente a história, ʼnś▄ĂĊĂʼn ℓ◘Ľʼnś ◘ℓ ĂōĂ■Ň◘ℓ ■◘ ĊʼnĂ■ℓ♫▄Ă■Ċś hepático e suas perspectivas. MATERIAIS E METODOS: Revisão bibliográfica, em que foram incluídos artigos indexados nas bases de dados SCIELO, LILACS, Revista USP e Revista Ciências em Saúde. Os artigos foram publicados entre 2012 e 2015. Os descritores utilizados foram transplante hepático, história da medicina e cirurgia. RESULTADOS E DISCUSSÕES: O primeiro transplante de fígado do mundo ocorreu em 1963, realizado por Starzl, sendo o paciente um menino de 3 anos com atresia biliar, porém o mesmo faleceu no intraoperatório por distúrbio de coagulação e hemorragia. Desde então, à medida que o tempo avançou e o número de casos aumentou, o procedimento tornou-se rotineiro e os resultados foram melhorando progressivamente. 9■ĊʼnśĊĂ■Ċ◘◘ ■ķ▓ś ʼn◘ ŕ ś ♫Ăcientes em lista para o transplante de fígado aumenta progressivamente em relação ao número de doadores falecidos. CONCLUSÃO: Através do estudo realizado, percebe-se que, apesar da constante evolução nos resultados provindos do aprimoramento da técnica cirúrgica, da imunossupressão, e do tratamento da rejeição e de infecções, o desafio do tratamento de pacientes que necessitam do transplante de fígado como única alternativa terapêutica continua. A busca permanente por melhores resultados deve guiar o futuro do transplante de fígado. Título do trabalho HISTÓRIAS E PRÁTICAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PARNAÍBA: UMA ANÁLISE DOCUMENTAL DOS ANOS 1930-1940 E 1996 Instituição Universidade Federal do Piauí (UFPI) Nome dos Autores Gabriela Rodrigues Tomaz; Mauro Junior Rodrigues Sousa. Palavras-chave Hospital. Práticas médicas. História. Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRODUÇÂO: A Santa Casa de Misericórdia de Parnaíba foi fundada no final do século XIX, sendo o mais antigo hospital do Piauí. Dada a sua importância histórica, realizou-se um levantamento de informações com o objetivo de fazer uma análise comparativa entre as práticas médicas adotadas pela instituição nas décadas 1930, 1940 e o ano de 1996, – ano do centenário da instituição - relacionando épocas distintas. MATERIAL E METODOS: Constitui-se de um estudo descritivo com enfoque quantitativo. L■╜ľ╜Ă▄▓ś■Ċś fez-se um levantamento e digitalização de parte do acervo iconográfico e documental, assim como a elaboração de tabelas informativas para verificação da incidência das principais moléstias e os tratamentos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Foi possível coletar registros de receituários manuscritos limitando-se aos primeiros meses dos anos 1932, 1933 e 1945. Devido à falta de organização de parte dos arquivos da instituição, não foi possível encontrar registros mais antigos. Identificou-se o registro de 10 medicamentos naturais e 45 fármacos processados em laboratórios nas décadas de 1930 e 1940. Entre as doenças identificadas nos anos 1930 e 1940 há ocorrências de malária, apendicite e anemia. Nos anos 1940 há significativas ocorrências de sífilis e outras doenças. CONCLUSÃO: Após o levantamento sistemáticos dos registros, verificou-se que a instituição possui um número considerável de fontes primárias. Verificou-se também um detalhe significativo nos tratamentos médicos nos anos 1930 e 1940, nos quais alguns medicamentos naturais interagiam com fármacos, revelando resquícios de antigas práticas de mezinhas, ou medicina caseira. Título do trabalho HISTÓRICO DA DOENÇA DE CHAGAS: AVANÇOS E DESAFIOS PENDENTES Instituição Centro Universitário da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí (UNINOVAFAPI) Nome dos Autores Luís Felipe Vieira Soares Barradas; Leonardo Henrique Costa Dino; Alisson Soares Bandeira; Guilherme Moura Lima Verde; Lucas Guilherme Mota de Sousa; Maria do Carmo de Carvalho e Martins. Palavras-chave Doença de Chagas; Carlos Chagas; Trypanosoma cruzi Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRODUÇÃO: Descoberta em 22 de abril de 1909 por Carlos Chagas, a doença causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi consiste na 4ª causa de morte no Brasil entre as doenças infectoparasitárias nas faixas etárias acima de 45 anos. Apesar dos avanços realizados, como a eliminação da transmissão pelo principal vetor, ainda existem questões pendentes, a exemplo da etiopatogenia, que permanece desconhecida, e da vacina, que ainda não foi desenvolvida. Portanto, o objetivo desse estudo é analisar os progressos e os principais entraves que ainda rodeiam a Doença de Chagas. MATERIAIS E METODOS: Revisão bibliográfica, com base no banco de dados da Scielo, donde se extraíram 7 artigos, e do NCBI, de onde se extraiu 1 artigo. Os artigos foram publicados entre dezembro de 2005 e maio de 2015. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Avanços como a eliminação da transmissão da doença de Chagas pelo seu principal vetor (Triatoma infestans) e pela via transfusional são percebidos, mas ainda não existem medicamentos aptos para eliminar o protozoário do organismo, a vacina não foi desenvolvida e a etiopatogenia permanece desconhecida. Ou seja, ainda existem degraus que devem ser galgados no intuito de diminuir os problemas causados por essa doença. CONCLUSÃO: Pode-se perceber que há uma perda de prioridade e de financiamento para os temas da doença de Chagas, o que dificulta o trabalho dos pesquisadores e o avanço na busca de medicamentos, por exemplo. Por isso, faz-se necessário maior empenho dos governantes para que se diminua a incidência dessa doença. Título do trabalho Histórico do Tratamento de Pacientes com Doenças Mentais no Brasil Instituição Centro Universitário de Saúde Ciências Humanas e Tecnologia do Piauí Nome dos Autores Lilian Mendes Nogueira; Daniel Vieira Coimbra; Letícia Moura de Oliveira Barros; Maria Clara Chaves Monteiro; Francisco José Cavalcante Andrade. Palavras-chave Saúde mental; histórico; reforma psiquiátrica. Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRODUÇÃO: O histórico dos portadores de doenças mentais no Brasil é marcado, desde o período colonial, pela falta de assistência e tentativas desumanas de excluí-los da vida em sociedade. Porém, esta perspectiva foi transformada pela Reforma Psiquiátrica. Esse progresso foi primordial para proporcionar um tratamento adequado aos enfermos. Nesse contexto, objetiva-se discutir o histórico do tratamento de pacientes com doenças mentais no Brasil, destacando o avanço para humanização da terapêutica e na inserção desses na sociedade. METODOLOGIA: Realizando-se uma revisão literária, a partir de artigos publicados em sites eletrônicos: Scielo, LILACS Regional e PubMed. Os parâmetros utilizados foram publicações entre 2005 e 2015. Selecionou-se 7 artigos, conforme relevância para a pesquisa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O tratamento aos portadores de transtornos mentais no Brasil apresentou lenta evolução. Do período colonial até a Ditadura, preocupava-se mais em isolá-los, que oferecer tratamento apropriado. Com a Reforma Psiquiátrica (década de 1980), mudou-se o enfoque: para desinstitucionalizar o portador de transtorno mental, criou-se os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), residências terapêuticas e leitos psiquiátricos em hospitais gerais, gerando a necessidade de capacitação dos profissionais para lidar com uma nova perspectiva de tratamento, englobando a família do paciente. CONCLUSÃO: Assim, observa-se mudança de paradigma na assistência ao portador de transtorno mental. O modelo isolacionista e arcaico que predominava nos manicômios e hospícios, lentamente, foi dando lugar a políticas públicas que atuam de forma diversificada e visam reinseri-lo ao convívio social. Entretanto, essa mudança ainda está em trânsito, consoante a busca da humanização no meio terapêutico. Endereço Rua Madressilva, nº 3284; bairro Ininga. Teresina-PI E-mail [email protected] Título do trabalho O MANEJO DA TUBERCULOSE NO HISTÓRIA DA MEDICINA BRASILEIRA Instituição CENTR O UNIVERSITÁR IO (UNINOVAFAPI) Nome dos Autores Daniel Alencar de Araujo; Bruno William Lopes de Almeida; Denise Teixeira Santos; Débora Sara Neves Lima; Larissa Paula Moreira Marques; Ana Amélia de Carvalho Melo Cavalcan te. Palavras-chave Tuberculose, Saúd e Pública, Diagnóstico. Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRODUÇÃO A tuberculose encontra-se em diferentes contextos e concepções de corpo e doença, destacam-se as visões sociais e individuais referentes à história da enfermidade, que vão desde as políticas h igienistas do século XIX às políticas de saúde controladoras, como o atual Programa de Controle da Tuberculose. DE DECORRER ENSINO DA UNINOVAFAPI OB JETIVO Traçar um painel das representações da tuberculose em diferentes décadas e como estas foram administradas pela clínica médica. METODOLOGIA Revisão literária de artigos científicos envolvendo os indexadores: “Tuberculose”, “História da Med icina” e “Métodos de Diagnóstico.”. A busca foi realizada no período de 2005 a 2015, usando os bancos de d ados SC IELO, Science Direct e PUBMED”. RESULTADOS Os sanitaristas brasileiros encontraram grande dificuldade ao tentar combater e, se possível, dizimar a doença so cial, da civilização, e/ou dos românticos. A assepsia, a boa alimentação e até mesmo a climatoterapia (mudança de ares da cidade para o campo) tornaram-se cada vez mais uma recomendação e prática comum também na década de 1920. A introdução dos antibióticos eficazes proporcionou uma mudança no q uadro médico e social da tuberculose. O problema emergente então foi a resistência aos antibióticos, altos índices de mortalidade hospitalar e o desinteresse dos pacientes pelo longo tratamento. CONCLUSÃO A questão do controle da tuberculose está sempre ao lado do modo como lidar com a doença, tanto do ponto de vista da perspectiva médica, quanto da individual. A história da tuberculose é um exemplo de como as representações sociais foram construídas em constantes debates influenciados por sab eres, ex periências e práticas médicas e leigas. Título do trabalho O Verde e as Esmeraldas, Símbolos da Saúde e da Vida Instituição Sociedade Piauiense De História Da Medicina (SPiHM). Nome dos Autores Francisco José Cavalcante Andrade; Fernanda Vasconcelos de Carvalho; Juciê Roniery Costa Vasconcelos Silva; Palavras-chave Verde; Símbolos; Medicina; Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRODUÇÂO: Os autores apresentam reflexões sobre a cor verde e sua relação com a medicina; procurando elucidar as razões de a cor ter se tornado um importante símbolo da medicina moderna. MATERIAL E METODOS: Os Dados foram levantados a partir da busca de informações com leitura de textos que tratam do assunto e trazem relatos sobre a simbologia da cor verde e de práticas médicas, textos sobre mitologia e historia da medicina em livros e revistas. RESULTADOS E DISCUSSÕES: São abordados vários comentários para escolha desta cor como símbolo da medicina: das origens mitológicas, onde alude o mito de Perséfone, as aventuras amorosas de Apolo, e a Asclépio o deus da medicina. Menciona os aspectos psicológicos que as cores pode ter sobre médicos e pacientes; também aspectos mais práticos como reflexos de luz em ambientes médicos e teoria de cores complementares. Foram considerados ainda aspectos históricos e religiosos sobre uso desta cor e das esmeraldas na simbologia médica, além do uso de outras cores por profissionais da saúde CONCLUSÃO: O verde notado em muitos produtos médicos e nas roupas de cirurgiões é sem dúvida a cor que melhor simboliza a medicina. Presente ainda em várias representações da medicina, na analogia da cura com as plantas e a natureza, na pedra que simboliza a profissão e em aspectos religiosos e mitológicos que cercam a prática médica. Título do trabalho RELEVÂNCIA DA VALVOPLASTIA MITRAL PERCUTÂNEA TRANSEPTAL POR BALÃO Nome dos Autores Ivana Picone Borges de Aragão; Edison Carvalho Sandoval Peixoto, Antonio Rodrigues Braga Neto, Patricia Rangel Sobral Dantas, Renan Rocha Soares Palavras-chave Estenose mitral, intervenção percutânea, valvuloplastia mitral por balão Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRODUÇÂO: A valvuloplastia mitral percutânea por balão (VMPB), para o tratamento da estenose mitral (EM) grave, possibilitou a diminuição da mortalidade e morbidade quando comparada à cirurgia cardíaca da válvula mitral. Edison Carvalho Sandoval Peixoto (Peixoto ECS) foi o primeiro a realizar e publicar, no Brasil, a VMPB via transeptal. O objetivo desse trabalho é ressaltar a importância do método na evolução da EM. MATERIAL E METODOS: Em 1987, no Hospital Central da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro Peixoto ECS utilizou a técnica clássica de punção transeptal, introduzindo um guia no átrio esquerdo em direção ao ventrículo esquerdo, para progressão do cateter balão único convencional até o ventrículo esquerdo e dilatou a válvula mitral. Ainda em 1987, utilizou a técnica do duplo balão com dois guias e dois balões, inflando-os, simultaneamente, na válvula mitral, para dilatação. Kanji Inoue, em 1982, introduziu a VMPB, mundialmente e, em 1991, auxiliado por Peixoto ECS, realizou, pela primeira vez, no Brasil, no Hospital Procardíaco, a VMPB com a técnica do balão de seu nome, sendo o segundo procedimento realizado por Peixoto ECS. Em 1991, Peixoto ECS aplicou a técnica do balão único Balt, em pacientes do SUS, em função do custo e similaridade de resultados. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Um total de 528 procedimentos foram realizados entre 1987 e 2012 pelo grupo de Peixoto ECS. No seguimento de 25 anos, com as diversas técnicas, obteve-se 95,5% de sobrevida e 83,4% sobrevida livre de eventos maiores, conferindo com a literatura. Atualmente, as diretrizes de cardiologia, reconhecem a VMPB como primeira escolha no tratamento da EM. CONCLUSÃO: O tratamento percutâneo da estenose mitral grave, com a VMPB, é seguro e eficaz, com evidencias científicas de grande sobrevida e sobrevida livre de eventos, sendo hoje a primeira opção, segundo as diretrizes de cardiologia. Título do trabalho RETROSPECTO HISTÓRICO DA HANSENÍASE Instituição Faculdade de Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí (NOVAFAPI) Nome dos Autores Amanda de Oliveira Campêlo; Ingrid Leal Araújo; Bruna Afonso dos Santos; Hellen Keller Ávila de Vasconcelos; Débora Sara Neves Lima; Fabricio Ibiapina Tapety. Palavras-chave Hanseníase, Histórico, Saúde Pública Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) Atualmente, a prevenção e o tratamento da Hanseníase ainda são bastante negligenciados pelos profissionais da saúde e pela população em geral, o que acarreta na demora do diagnóstico e o surgimento de preconceito para com os indivíduos afetados pela doença. Este estudo tem por objetivo revisar a literatura sobre os aspectos históricos mais relevantes da Hanseníase na história da humanidade. Foram utilizados artigos científicos publicados nos bancos de dados Scielo e Pubmed no período de 2004 a 2013, além de monografias de graduação do mesmo período. Foram encontrados e selecionados oito artigos e duas monografias. A pesquisa evidencia que a hanseníase é uma doença infecto-contagiosa de evolução crônica que se manifesta, principalmente, por lesões cutâneas com diminuição de sensibilidade térmica, dolorosa e tátil. (1 ) A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou, em 2010, um relatório de 17 doenças tropicais negligenciadas, entre as quais se encontra a hanseníase. (3) Fato que, de certa forma, estabelece um comparativo com a forma que a enfermidade era vista nos relatos bíblicos, que era considerada “impureza de espírito”, e descrita como uma doença que causava horror pela aparência física do doente não tratado, o que a lançou (2 ) ao lado mais obscuro da sociedade. Este retrospecto histórico confirma que o conhecimento sobre hanseníase ainda é precário entre os profissionais da saúde e que mais cursos de treinamento e capacitação precisam ser ministrados aos profissionais recém-formados. Quanto à população, ações educativas sobre a doença precisam ser estimuladas para eliminar o preconceito e esclarecer os métodos de prevenção. Título do trabalho SERRA DA CAPIVARA: UMA AULA DE MEDICINA Área temática Especialidade Médicas ( ) Instituições e hospitais ( ) Vultos ( ) Miscelânia (X) Nome dos Autores Arthur Disegna Palavras-chave Serra da Capivara; paleopatologia; paleofarmacologia Resumo INTRODUÇÃO: Muitas descobertas antropológicas e arqueopatológicas no estudo do homem antigo revelaram aplicações para a patologia e fisiologia atuais. Nesse trabalho, são revisadas as descobertas arqueológicas no Parque Nacional da Serra da Capivara (PI) à luz da interpretação pelas ciências biomédicas. MATERIAL E MÉTODOS: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica em periódicos nacionais e internacionais por artigos ou dados relacionados à pesquisa biomédica, atual ou fóssil, na região da Serra da Capivara. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Entre os achados de interesse biomédico colhidos estão lesões ósseas e dentárias e ovos de helmintos em coprólitos em materiais humanos de até onze mil anos. O estudo dos ossos fornece pistas sobre o dia-a-dia do indivíduo em questão, levantando informações sobre a carga de trabalho e os riscos que faziam parte do cotidiano dos habitantes. Por outro lado, a paleoparasitologia dos brasileiros pré-históricos revela informações importantes para o entendimento da história da relação do homem com essas doenças (como a formação populacional e epidemiológica da América e as mudanças causadas pelo processo de colonização). A eficácia das práticas curativas desses povos também foi estudada revelando o uso de, pelo menos, doze gêneros de plantas hoje reconhecidas como anti-helmínticas, anti-reumáticas, antiinflamatórias e analgésicas. CONCLUSÃO: As evidências paleopatológicas e paleofarmacológicas coletadas na Serra da Capivara permitem um estudo profundo da relação entre os brasileiros pré-históricos e as doenças que os afetavam, revelando a realidade das práticas terapêuticas dos primitivos, e colaborando com a evolução da percepção da medicina sobre o homem e as doenças que os afetam. Título do trabalho TERAPIA GÊNICA: DESDE OS PASSOS INICIAIS ATÉ OS DIAS ATUAIS E SUAS PERSPECTIVAS PARA O FUTURO Instituição Centro Universitário da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí (UNINOVAFAPI) Nome dos Autores Leonardo Henrique Costa Dino. CPF: 057.087.063-17 Luís Felipe Vieira Soares Barradas. CPF: 040.063.953-02 Débora Sara Neves Lima. CPF: 007.276.983-11 Alisson Soares Bandeira. CPF: 054.999.563-32 Guilherme Moura Lima Verde. CPF: 040.253.533-26 Maria do Carmo de Carvalho e Martins. CPF: 228.010.653-15 Palavras-chave Terapia gênica; Tratamento; Genes Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRODUÇÂO: O princípio da terapia gênica consiste na transferência de material genético para células-alvo, para suprir produtos de um gene anormal no genoma do paciente. Iniciada no século XX, é uma área ainda incipiente da medicina, praticada essencialmente nos laboratórios de pesquisa, que pode apresentar-se como uma alternativa para o tratamento de patologias que envolvam fatores genéticos. O objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão de literatura sobre os avanços na área de terapia gênica e suas perspectivas para o futuro. MATERIAL E METODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, com pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados SciELO e LILACS, no período entre 2002 e 2015, sendo utilizados como descritores: terapia gênica, tratamento e genes. Outras publicações relacionadas também foram utilizadas, como uma tese. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Foram incluídos 6 artigos e uma tese, que relatavam os avanços nessa área, sendo o marco o ano de 1989, em que uma menina com síndrome de imunodeficiência combinada severa foi tratada com genes terapêuticos, resultando em controle da doença. A partir dessa experiência, aumentou-se as expectativas com relação a esse tipo de tratamento. Atualmente, além de se apresentar como uma alternativa terapêutica para doenças monogênicas, que era a proposta inicial, apresenta-se também como uma alternativa para diversas patologias, como doenças neurológicas, infecciosas, cardiovasculares e câncer. CONCLUSÃO: Através do estudo realizado, pode-se compreender que precisam-se vencer certas barreiras, como melhorar os métodos de transferência gênica, pois ainda são pouco eficientes e limitados quanto ao direcionamento celular, para que sejam alcançados resultados satisfatórios. Título do trabalho UMA BREVE HISTÓRIA DA ANATOMIA HUMANA Instituição CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI (UNINOVAFAPI) Nome dos Autores Débora Sara Neves Lima; Maria Clara Chaves Monteiro; Bruno William Lopes de Almeida; Ingrid Leal Araújo; Larisse Yara ; Francisco José Cavalcante Andrade. Palavras-chave Anatomia; História; Dissecação Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRODUÇÃO: O estudo da anatomia humana é símbolo de um mistério que instigou questionamentos a quem ansiava por descobrir o que se esconde sob a pele. E é de suma importância dar o devido valor a cada contribuinte e sua descoberta desta área médica que é a base de todos os estudos da medicina atual. MATERIAIS E MÉTODOS: Para este trabalho utilizou-se artigos achados por meio de palavras chaves nos sites de pesquisa Scielo e Sciencedirect. DISCUSSÃO: Os primeiros registros de dissecações em humanos foram de Alexandria, II a.C. Mas muitos consideram seu inicio em meados do século V a.C, quando realizavam-se dissecações em animais. No século II, Galeno realizou inúmeras dissecações em animais, criando teorias e representações. A queda do Império Romano, trouxe uma estagnação do estudo anatômico por 700 anos, até ser criada a primeira Universidade de Medicina, na Itália. As primeiras ilustrações anatômicas impressas do fascículos medicinae (1491) eram destinadas aos médicos práticos e representavam corpos com pontos e sangria. Leonardo da Vinci (1452-1519) e Michelangelo Buonarotti (14751564) foram artistas que adquiriram conhecimentos anatômicos e representaram o corpo humano, esqueleto, músculos, vasos e nervos. Mas foi Andreas Vesalius que produziu o primeiro atlas de anatomia “De Humani Corporis Fabrica”, em 1543. Ao final do século XVII, Ruysch, Swammerdam e outros estudiosos passaram a produzir peças para exposição em Museus de Anatomia. CONCLUSÃO: Atualmente a Anatomia Humana se faz fundamental para a compreensão da fisiologia e dos processos patológicos que acometem o Ser Humano. Título do trabalho Área temática Nome dos Autores WILLIAM OSLER, O MÉDICO EDUCADOR Especialidade Médicas ( ) Instituições e hospitais ( ) Vultos ( X ) Miscelânia ( ) André Metzker Ferro; Wesley Flávio de Lima Júnior. Palavras-chave Educação médica; Humanização; William Osler. Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRODUÇÃO: Analisando a realidade da saúde no Brasil, verifica-se que um dos problemas que mais afeta a qualidade do serviço é a formação do médico. Modelos de ensino ultrapassados, carência de contato com o paciente e desvalorização da humanização são exemplos dessa situação. Este trabalho tem como objetivo destacar o modelo de ensino proposto por William Osler, um ícone da história da medicina, permitindo uma comparação crítica entre o modelo vigente no país e o ideal Osleriano. Tal análise apresenta fundamental importância, tendo em vista as transformações e melhorias que pode trazer. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão bibliográfica de artigos científicos sobre William Osler, em bases de dados de periódicos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Osler promoveu uma verdadeira revolução no ensino médico. Ele trouxe os alunos para a enfermaria, tirando-os do estudo centrado nos livros e proporcionando uma aprendizagem prática junto ao paciente desde o início. Outra questão fortemente defendida por Osler foi a humanização no tratamento, cuidando dos pacientes sempre com atenção e respeito. Foi ele o responsável por implantar os programas de residência médica, criar os primeiros jornais e sociedades de medicina e incluir humanidades como matérias obrigatórias na graduação. Essas ideias levaram a Universidade Johns Hopkins ao sucesso e, se adaptadas e implementadas aqui, podem aprimorar a formação e qualidade dos médicos brasileiros. CONCLUSÃO: A partir do estudo da vida e dos feitos de Osler é possível extrair ideias e pensamentos que ainda hoje são atuais e podem ser a chave para o aperfeiçoamento da prática médica no país. Título do trabalho ZENON ROCHA “ESMERADO CIRURGIÃO” Nome dos Autores Francisco José C Andrade; Maria Clara Chaves Monteiro; Fernanda Vasconcelos de Carvalho; Débora Sara Neves Lima Palavras-chave Cirurgião; Professor; Zenon Rocha Resumo (Máximo de 250 palavras, sem parágrafo e sem citações bibliográficas) INTRODUÇÂO: Na cirurgia destacaram-se vultos como Dr. Zenon Rocha, pioneiro em diversas operações. Foi presidente da comissão instituidora da Faculdade de Medicina do Piauí que se iniciou em Janeiro de 1968. Primeiro diretor e professor de cirurgia. Diante de sua notoriedade, objetiva-se realizar um estudo descritivo acerca da importante atuação desse ícone na medicina piauiense. a 9 Çh 5 h S: Pesquisa bibliográfica, tendo como base livros que contem relatos e biografias de piauienses e pessoas que obtiveram destaque no estado, nas artes e ciências; documentos e informações de familiares. w9 {Ü[ Ç! 5 h { 9 5 L{/ Ü{{l 9 { Médico pela Universidade do Brasil (1939). Treinamentos em anestesia, cirurgia e transfusão sanguínea. (“o anestesista era o cirurgião”). Integrou-se à Clínica Cirúrgica do HGV, responsável pela criação do Núcleo de Estudos Científicos (NEC). Em 1946 assumiu o Serviço de Cirurgia do HGV onde permaneceu até o seu falecimento, em maio/1990. Fundador e primeiro diretor da Faculdade de Medicina do Piauí (1968). Criou o Programa de Residência Médica em Cirurgia em 1989. Durante várias décadas foi cirurgião referencial no Piauí, e nos estados vizinhos. Distinguiu-se pelas suas ativas participações em congressos e publicações de trabalhos científicos em nível nacional. Elevando a cirurgia piauiense a patamares de destaque. / h b / [ Ü{%h A cirurgia no Piauí cresceu sob a tutela do professor Zenon, esmerado cirurgião, seguro nos conhecimentos anatômicos, atualizado nos avanços tecnológicos, perfeccionista nos atos e criador de inovações. A integridade e o prestígio profissional, o fizeram merecedor de cargos e títulos. Zenon Rocha, filho honorário do Piauí, serviu com dedicação, como médico, cirurgião e professor. XX Congresso Brasileiro de História da Medicina – Teresina – Piauí Apresentação de rara e histórica edição fac-similar da tese inaugural de Laennec (17 de Fevereiro de 1781 – 13 de Agosto de 1826), sustentada em Paris em 1804 Antonio Carlos Nogueira Britto Instituto Bahiano de História da Medicina e Ciências Afins. Professor Honorário da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Membro efetivo da Sociedade Brasileira de História da Medicina. É exibido raro e valioso exemplar fac-similar, pertencente ao acervo da biblioteca particular do apresentador deste tema livre, da tese original e doutoral intitulada “PROPOSITIONS SUR LA DOCTRINE D'HIPPOCRATE RELATIVEMENTE A LA MÉDICINE-PRATIQUE”, defendidas na École de Médicine de Paris em 11 de janeiro de 1804, por René-Théophile-Hyacinthe Laennec, nas quais estão consignadas históricas e valiosas anotações manuscritas do notável esculápio. A sobredita edição, rara sobremaneira, foi impressa em centenas de exemplares nanciada pelo Professor Maurice Letulle, siologista e patologista parisiense do Hôpital Tenon. São mostrados os enunciados do intróito e o parágrafo I, transcrito por inteiro. O parágrafo II está exarado do inciso I até o inciso XVI e, após entremeio, do inciso XXXVI ao XXXVIII. Ao depois, transcreve-se sequencialmente, e na íntegra, o parágrafo III e seus incisos, concluindo-se com a exibição das “Sentences physiologiques tirées d'Hyppocrate.” Estão registradas na dissertação doutoral de Laennec, nas páginas do m, anotações manuscritas pelo celebrado médico francês. Outrossim, são dadas a conhecer sinópticas informações biográcas em derredor dos fastos prestantes do insigne esculápio, inventor do estetoscópio. Suas primeiras descobertas da nosologia da cirrose hepática, que aqui estão lavradas, de maneira concisa, recebeu o nome de cirrose de René ou de Laennec, em 1803. O trabalho em tela é enriquecido pela farta exposição da documentação e desenvolvimento da tese original, em fac-símile, visualizando, ademais, valiosas anotações manuscritas do sábio francês. Centenário de nascimento do Professor Catedrático Doutor José Carlos da Costa Ribeiro * Dary Alves Oliveira **, Danilo Nunes Oliveira***, Maria Alice Rocha Maia***, Alzira Alves Oliveira ***, Rosemeire Chamma *** & Maria do Socorro Oliveira *** RESUMO José Carlos da Costa Ribeiro, nasceu em Fortaleza, estado do Ceará a 4 de novembro de 1915, lho do médico Dr. Carlos da Costa Ribeiro e de Maria de Lourdes da Costa Ribeiro. Cursou a escola primária (1922-1926) nos colégios Nogueira e Marista em Fortaleza. O curso secundário foi no Colégio Militar de Fortaleza (1927-1932). Graduou-se em Medicina no Rio de Janeiro na Faculdade Fluminense de Medicina (1934-1939). Casou-se em 1941 com Suzana Dias Ribeiro, constituindo prole de cinco lhos: Nádja, Zóia, Annya, Carlos e Isabel. Principais cursos de Pós-Graduação: Laboratório Clínico no Rio de Janeiro (Professor Aldon Luis); Histologia e Histoquímica (Professor Bogliolo); Clínica de Puericultura em Niterói (Professor Almir Madeira); Clínica Obstétrica da Policlínica de Botafogo (Professor Bento Ribeiro); Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro e de São Paulo. Ginecologia no Hospital das Clínicas de São Paulo (Professor Medina). Especialidade: Ginecologia – Obstetrícia e Medicina Legal. Em 12 de maio de 1948, participou do núcleo principal que promoveu a fundação da Faculdade de Medicina do Ceará, juntamente com os médicos Jurandir Picanço, Nilton Gonçalves, Waldemar de Alcântara e Walter de Moura Cantídio. A Faculdade de Medicina funcionou inicialmente ao lado do Teatro José de Alencar. Dr. José Carlos da Costa Ribeiro foi pioneiro da prática da Anestesiologia no estado do Ceará e juntamente com o Dr. Haroldo Gondim Juaçaba implantou o primeiro Banco de Sangue do Ceará. Foi superintendente do Programa de Migração (1942- 1946), diretor do Serviço Médico da Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Servidores Públicos de Fortaleza (1951 – 1956). Participou ativamente da implantação do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará, recebendo o registro número um (CREMEC 01). Foi diretor do Hospital Geral Dr. César Cals. Professor Dr. José Carlos da Costa Ribeiro destacou-se como Catedrático de Medicina Legal (1950-1984), diretor do Instituto Médico Legal do Ceará (1956 – 1980) e coordenador do Curso de Medicina do Centro de Ciências da Saúde (1975 – 1985), participou da implantação da reforma universitária e foi superintendente do Hospital Universitário Walter Cantídio. Em 12 de maio de 1978 esteve entre os fundadores da Academia Cearense de Medicina. Recebeu diversas Comendas: Medalha Jurandir Picanço (1978); Comenda Barão de Studart, Centro Médico Cearense (1983); Menção Honrosa da Câmara Municipal de Fortaleza (1983); Medalha do Mérito Educacional (1985); Medalha Barca Pelon do Ministério da Saúde (1985); Antígeno JC (Homenagem do Hemoce). Faleceu em Fortaleza, em 08 de novembro de 1994, aos 79 anos de idade, entre seus familiares, honrado e prestigiado por todos os que o conheceram. Pudesse resumir as qualidades demonstradas em vida pelo Dr. José Carlos da Costa Ribeiro o adjetivo mais adequado seria: JUSTO. José utopista sensato de tirocínio obstinado. Palavras-chave: José Carlos, medicina, centenário. CENTRO MARIA IMACULADA: PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO EM HANSENÍASE Laísa Allen Gomes de Sousa¹; Felipe Alberto Oliveira Soares Monteiro¹; Maria Clara Cronemberger Guimarães Serzedo¹; Tarso Buaiz Pereira Martins¹; Breno Noah Séba Paiva Melo¹; Viriato Campelo² ¹ Estudante de graduação em Medicina, Universidade Federal do Piauí;² Docente da Universidade Federal do Piauí. INTRODUÇÃO: O Centro Maria Imaculada (CMI) é uma entidade lantrópica que presta atendimento gratuito a pacientes vulnerabilizados pela hanseníase. Conhecer a história da sua fundação, os objetivos da instituição e as ações realizadas pela mesma são fundamentais para contribuir em seu projeto social. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se uma pesquisa com base nos registro da Instituição Centro Maria Imaculada, Teresina-PI. RESULTADOS E DISCUSSÕES: O CMI surgiu na década de 80, a partir da ação caritativa das senhoras da sociedade local de Teresina. O serviço foi institucionalizado, inicialmente, pela Arquidiocese de Teresina e posteriormente pela Ação Social Arquidiocesana (ASA). Hoje, a CMI tem como parceiros o SUS, a SMS e como entidade mantenedora, a ASA. São realizadas na entidade um conjunto de atividades e procedimentos ambulatoriais na atenção 1ª e 2ª por uma equipe multidisciplinar voltados para o diagnóstico, prevenção e cura da doença, bem como a reinserção social. Trabalha-se também a formação de consciência solidária junto aos pacientes e sociedade em geral e promoção de eventos educativos. As atividades ocorrem no turno da manhã, perfazendo 30 horas semanais. A entidade conta com estrutura física própria e equipada. Atende pacientes de baixa renda e classe média, residentes em Teresina ou em outras cidades do estado do Piauí. CONCLUSÃO: O CMI presta um serviço de extrema relevância social a um grupo de pessoas socialmente e historicamente estigmatizadas. Dessa forma, observou-se a necessidade de maior apoio nanceiro por parte de outras instituições governamentais ou não, com o intuito de abranger a capacidade de prestação de serviços da entidade. . HANSENÍASE: UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE SUA HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DESDE A ÉPOCA DE HIPÓCRATES. AUTORES: Alanna Karine Ribeiro Alencar Barradas; Fizzame Sá Silva; Kassio Roberto de Barros Alves; Larissa da Silva Guedes; Tays Bruna Leal Cunha. ORIENTADORA: IlannaNaianny Leal Rodrigues. RESUMO A hanseníase é uma doença infectocontagiosa conhecida como lepra, tendo sido relatada na Bíblia. É uma doença antiga, mencionada por Hipócrates e devido a isso foi realizada uma revisão de literatura, através de artigos buscados nos bancos de dados Scielo, Pubmed e Lilacs, com um apanhado de acontecimentos marcantes para a sua história e evolução. Na Idade Média, a doença obteve alta prevalência no Oriente Médio e na Europa. A partir do século XII, apareceram as primeiras ordens religiosas destinadas a prestar cuidados aos doentes de hanseníase, cujos estes pacientes eram colocados em leprosários, separados da sociedade. Aproximadamente em 1870, a mesma já havia supostamente desaparecido em quase todos os países da Europa e a causa mais provável deste desaparecimento foi a melhoria das condições socioeconômicas. Simultaneamente a isso, a endemia persistia na Ásia e África, sendo introduzida posteriormente no Novo Mundo. No Brasil, os primeiros casos surgiram na cidade do Rio de Janeiro. Gerhard Armauer Hansen, um médico norueguês e grande pesquisador, encontrou o bacilo causador da lepra, cujo nome da doença mudou para hanseníase, em sua homenagem. Atualmente, o tratamento da hanseníase tem se popularizado e descentralizou-se para os serviços de saúde da rede pública, devido à facilitação do medicamento e seus métodos de uso. No entanto, a diculdade de muitas pessoas em buscar ajuda e muitas vezes, o despreparo dos médicos em diagnosticar e tratar esta moléstia, é o principal obstáculo para a melhor evolução da doença. Palavras-chave: Hanseníase, Bíblia, Hipócrates. HISTÓRIA DA ÉTICA MÉDICA E SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: UM ESTUDO DESCRITIVO DOS CÓDIGOS BRASILEIROS DE ÉTICA MÉDICA* Dary Alves Oliveira, Danilo Nunes Oliveira, Maria Alice Rocha Maia, Josélia Oliveira Marques, Rosemeire Chamma, Abigail Maria Forte Mota INTRODUÇÃO: No ocidente, a deontologia médica desenvolveu-se a partir dos textos do Corpus Hippocraticum, século V a.C., sofrendo revoluções de paradigmas. O crescente interesse pelas questões éticas é patente, as comunidades da área de Saúde Pública despertaram sobre esse desao, como fundamental para colocar em prática a efetivação de intenções. O problema da compreensão dos paradigmas que inuenciaram os diversos Códigos Brasileiros de Ética Médica. OBJETIVOS: O objetivo é identicar, descrever, discutir e explicar os paradigmas que inuenciaram o processo de construção dos diversos códigos de ética médicos no Brasil, ao longo de suas sucessivas edições. MÉTODOS: A metodología da pesquisa é qualitativa e está fundamentada em análise de conteúdo (Bardin, 2011), focando os artigos que tratam da saúde pública, na busca de paradigmas. Foram considerados os documentos ociais dos Códigos de Ética Médica Brasileiros dos anos 1945, 1953, 1965, 1984, 1988 e 2010. No marco teórico aplicamos a teoria da estrutura das revoluções cientícas no enfoque do paradigma (Kuhn, 1962-2012), aplicada a deontologia médica. RESULTADOS E DISCUSSÃO: É possível identicar paradigmas como paternalismo benigno no código de 1945, em conito com o paradigma comercial-empresarial e tecnocientíco. Esta crise de paradigmas, revoluciona o paternalismo benigno para a benignidade humanitária, fortalecida pelos direitos humanos e a bioética, documentada nos códigos de 1953, 1965, 1884 e 1988. A constituição de 1988 garantiu os princípios de universalidade e integralidade para a saúde, com o desao da efetivação da legislação em saúde pública, fortalecimento do Sistema Único de Saúde, tornando-o bem estruturado e capaz de atender com qualidade a saúde de todos os cidadãos. A judicialização da medicina, cada vez mais freqüente, explicando uma nova crise de paradigmas, presente no código de 2010, sinalizando uma revolução do paradigma da benignidade humanitária para benignidade coletiva que desaará os futuros códigos brasileiros de ética médica na tentativa de fazer frente aos paradigmas comercial-empresarial e tecnocientíco, presentes em todos os códigos estudados. CONCLUSÃO: A ética médica na saúde pública é prioridade. É preciso que quem assiste ao sistema se sinta assistido. Não existem indivíduos sadios em uma sociedade doente. A doença não discrimina ninguém, principalmente as relevantes para a saúde pública. O paradigma desaador para o novo milênio é o da BENIGNIDADE COLETIVA, onde quem assiste será assistido na mesma universalidade e integralidade. Recomenda-se que nas revisões periódicas dos códigos de ética médica, sempre se analise o seu processo histórico de construção e a revolução de paradigmas éticos para que sejam garantidos avanços e se evitem retrocessos e conitos éticos. PALAVRAS-CHAVE: Deontologia; Paradigma; Saúde Pública; O ACERVO DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE BENEFICÊNCIA DE PORTO ALEGRE E O TRABALHO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DO RIO GRANDE DO SUL PARA SUA PRESERVAÇÃO E DIFUSÃO Instituição Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM) e Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) Nome dos autores: Éverton Reis Quevedo Palavras-chave Hospital; Benecência Portuguesa; Acervo Resumo O objetivo desta investigação é recuperar e evidenciar a trajetória da Sociedade Portuguesa de Benecência de Porto Alegre e de seu maior investimento, o Hospital Benecência Portuguesa de Porto Alegre, do ponto de vista de sua inserção na cotidianidade médico-social da capital e, até mesmo, na comunidade regional e nacional de forma mais ampla. O hospital constitui-se em um campo documental, não sendo somente um lugar de cura, mas de registro, acúmulo e formação do saber. Neste sentido, o Hospital Benecência Portuguesa de Porto Alegre possui acervos inexplorados, que registram o cotidiano institucional, somandose aos arquivos das demais instituições de memória do Rio Grande do Sul. Almejamos, assim, visibilizar a criação e a trajetória da Sociedade Benecência Portuguesa, usando-a como um observatório privilegiado para o entendimento do contexto relacional urbano em que surge (social, econômico e familiar) e com as experiências e percepções sobre cura, cuidado e caridade. HISTÓRIA DA REGULAMENTAÇÃO DA MEDICINA NO BRASIL Lybio Martire Junior Nestes dias tão estranhos, em que temos assistido atônitos, a ventos de proa de inspiração pouco democrática afrontarem o sistema ocial regulamentador da medicina em nosso país, nada mais oportuno que lembrar a trajetória da regulamentação médica em nosso país, pois muitas foram as formas e órgãos responsáveis por delegar a autorização para o exercício da arte de curar até que chegássemos ao modelo institucional ocial atual, que existe para cumprir esse objetivo. Durante o período colonial, a regulamentação do exercício da medicina estava a cargo do físico-mor e do cirurgião-mor da Corte Portuguesa, que eram responsáveis pelo registro dos médicos (físicos) e dos cirurgiões respectivamente, lembrando que havia as seguintes categorias de prossionais de medicina, em Portugal, em ordem hierárquica: cirurgião barbeiro, cirurgião, cirurgião aprovado, cirurgião diplomado e físico (licenciado e doutor), que era o médico. Em 1792, em Portugal, esses cargos foram abolidos por D. Maria I e criada, por ela, a “Junta do Proto Medicato”, composta por sete deputados, todos médicos ou cirurgiões. Em 1809 o Regente D. João (futuro D. João VI), já no Brasil, restaurou os cargos acima referidos, tendo nomeado como Cirurgião Mor do Reino o brasileiro José Correia Picanço, pernambucano de Goiana, que era professor na Faculdade de Medicina de Coimbra e foi quem havia sugerido ao Regente a criação das Faculdades de Medicina em nosso país no ano anterior, tendo sido criada inicialmente a da Bahia (18/02/1808) e logo a seguir, no mesmo ano, a do Rio de Janeiro. Nascidas como Escolas de Cirurgia, tinham o curso com quatro anos de duração. Foram elevadas a Academias de Medicina e Cirurgia entre 1813 e 1815, durando o curso cinco anos e passaram a Faculdades de Medicina em 1832 e o curso a seis anos de duração como permanece em nossos dias. O sistema de regulamentação permaneceu daquele modo no Primeiro Império, entretanto, mesmo após a Proclamação da Independência, as faculdades, então Academias de Medicina e Cirurgia, não possuíam total autonomia o que só ocorrerá por um decreto de D. Pedro I em 1826. Em 1831, D. Pedro I aboliu os cargos citados e delegou às Câmaras Municipais a função da regulamentação. Em 1850, D. Pedro II criou uma “Junta Central de Higiene”, estabelecendo outras semelhantes em algumas capitais das províncias. Em 1881, a Junta Central de Higiene foi substituída pela “Inspetoria Geral de Saúde e Higiene Públicas” e foram criadas as Inspetorias nas províncias. Após a Proclamação da República, a regulamentação da prossão médica e dos demais prossionais de saúde ca a cargo do Departamento Nacional de Saúde, através de sua Seção de Fiscalização do Exercício Prossional. O Decreto Federal n.169, de 18 de janeiro de 1890, estabeleceu que os Estados deveriam seguir a lei federal até que fossem organizados seus próprios serviços sanitários, o que vai ocorrer a partir de 1892. Assim, os Serviços Sanitários Estaduais passam a ser os responsáveis pelo registro dos prossionais de medicina em livros especícos, levando-se em conta o diploma emitido pelas faculdades do país e também os diplomas de faculdades estrangeiras, desde que ocialmente reconhecidas e que os prossionais nestas formados se habilitassem perante as faculdades brasileiras na forma dos respectivos estatutos. Excepcionalmente, aos prossionais de medicina que provassem terem publicado obras importantes de medicina, cirurgia ou farmacologia, poderia ser concedida a isenção do exame. Vale lembrar que em 1899 havia no Brasil apenas três faculdades de medicina: Bahia, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Hoje são quase trezentas e o Brasil é o segundo país do mundo em número de escolas médicas atrás apenas da Índia. Bem, esse sistema permaneceu até a criação do Conselho Federal de Medicina e Conselhos Regionais, pelo decreto lei 7.955, de 1945, regulamentado pela lei 3.268, de 1957, quando passam a exercer de fato sua função, os Conselhos Regionais de Medicina. O Conselho Federal de Medicina e os Regionais passaram então a fazer o registro prossional do médico possuindo também as atribuições constitucionais de scalização e normatização da prática médica. A Associação Médica Brasileira surge em 1951 e mais tarde virá o título de especialista regulamentado por esta e concedido pelas Sociedades de Especialidades, cada uma com suas normas especícas. O sistema de residência médica começou a ser implantado a partir da década de quarenta, mas somente em 1977 é criada a Comissão Nacional de Residência Médica pela Lei Federal 80.281 para sua regulamentação, e, em 1997 as Comissões Estaduais. O Conselho Federal de Medicina por meio da Resolução 2005/2012 reconhece hoje 53 especialidades e 54 áreas de atuação que são as subespecialidades. PRESERVAÇÃO DA OBRA PRIMA DE THOMAS KUHN: A estrutura das revoluções científicas * Dary Alves Oliveira, Danilo Nunes Oliveira, Abigail Maria Forte Mota, Josélia Oliveira Marques, Maria Alice Rocha Maia, Maria de Fátima de Queiroz e Sousa . INTRODUÇÃO. O livro The structure of scientific revolutions (A estrutura das revoluções cientícas de autoria de Thomas Kuhn, foi editado em Chicago, Estados Unidos da América em 1962. Devido a sua importância histórica e a sua repercussão nas ciências de uma maneira geral e portanto na medicina, constituiu-se obra de perl adequado para ser selecionada pelo Projeto de Extensão Preservação de Livros Históricos de Medicina da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará (QC00.2011.PJ.1239). Este Projeto tem como uma de suas linhas de ação, selecionar obras de valor histórico com o objetivo de disponibilizá-las através de multimídia eletrônica e edições fac-simile. MATERIAL E MÉTODO. A edição escolhida foi a quinta da editora Perspectiva, Rio de Janeiro, publicada em 1998, dois anos após a morte de Kuhn, tradução para o português de Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira, precedida das edições americanas de 1962 e 1970. A estratégia para o desenvolvimento do trabalho é a análise de conteúdo na perspectiva de Bardin, através de foros de debate com prossionais de diversas áreas. Além da obra principal discutiu-se artigos, dissertações e teses, relacionados com o livro de Thomas Kuhn. RESULTADOS. Thomas Samuel Kuhn, foi físico e lósofo da ciência, estadunidense, nasceu em Cincinnati em 18 de julho de 1922 e faleceu em Cambridge a 17 de junho de 1996. O contato com diferentes áreas do conhecimento, como a epistemologia, a psicologia e as ciências naturais e sociais, permitiu um olhar mais atento e mais complexo sobre a história da ciência. E não apenas isto, mas esse contato lhe permitiu compreender como se dá a construção e a validação de uma ciência, bem como sua manutenção e superação. Sua inserção na história da ciência está mais interessada em processos epistemológicos do que contextuais ou sociais, o que não signica que estes não estejam presentes em seus estudos, percebeu pois que, em cada época, há um conjunto de saberes que permitem fazer esta ou aquela leitura da realidade à qual estamos submetidos. DISCUSSÃO. Já se passaram mais de meio século, desde que Kuhn (1962) publicou a obra “A estrutura das revoluções científicas,” ela porém, permanece atual em termos de discussões epistemológicas e estruturais da constituição das ciências. Descaracteriza o mito que se criou em torno das ciências e dos cientistas com o advento da era cientíca e tecnológica. Demonstra que, por serem construções humanas, as ciências são também, construções sociais e históricas. Disso resulta uma nova compreensão acerca dos processos cientícos, e um novo aprender a fazer ciência. CONCLUSÃO. A atualidade da obra é justicada também por seu caráter inovador. Sem pretensões de ser uma obra de referência mundial, Kuhn apenas fez de seu relatório de pesquisas e das suas inquietações um objeto de estudo que cada vez mais cresceu diante de suas pesquisas, em edições que se seguiram. Eis um modelo de compreensão da prática da losoa das ciências: a pesquisa em busca de saberes que desvelem as verdades que se estabelecem sem questionamento. Isso vale para qualquer campo de estudos, seja nas ciências sociais, humanas, naturais ou exatas. Palavras-chave: Kuhn, T.S.. Paradigma. Revolução cientíca. UMA PROPOSTA DE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PARA DISCIPLINA DE HISTÓRIA DA MEDICINA. Lybio Martire Junior (*) [email protected] A história da medicina é um imenso laboratório em forma de mosaico através do qual é possível observar teorias, condutas, erros, acertos, buscar referencial na atuação exemplar de médicos e cientistas responsáveis pela evolução da arte de curar, e ainda, compreender o lado arte da medicina, vez que, mesmo em épocas remotas, com parcos recursos cientícos, muitos prossionais que a exerceram, conseguiram obter sucesso, tendo sido úteis ao seu tempo, o que é evidenciado por registros documentais de agradecimentos pela cura, ainda porque, não fora assim, a medicina não teria sobrevivido. É de vital importância, portanto, seu conhecimento para a melhor compreensão da medicina atual e do papel do médico na sociedade humana, sendo esse conhecimento, em nosso entender, o melhor caminho para a humanização do prossional da saúde em nossos dias. A importância da inclusão da Disciplina de História da Medicina no currículo médico é consenso geral e as Faculdades que primam por uma formação eclética, cientíca e humanística, de seus alunos, já a possuem em sua grade curricular. Todavia, considerando o fato de não haver uma hegemonia no ensino, no que concerne ao conteúdo dos cursos de história da medicina oferecidos nas várias faculdades do país que o possuem e, considerando ainda, a importância da inclusão dessa disciplina, de maneira curricular, beneciando o acadêmico em graduação e consequentemente melhorando sua qualidade prossional, cientíca e humana, quando médico em atuação, propomos, com base em nossa experiência docente, um modelo curricular que possa servir de orientação e também de estímulo à criação da Disciplina de História da Medicina em faculdades que não a possuem. Esta proposta divide o conteúdo programático em duas partes denominadas: Essencial e Complementar. A parte Essencial é aquela que deve, em nosso entender, constar de qualquer programa e que tem por objetivo situar o discente em relação aos acontecimentos mais importantes que levaram à evolução do pensamento médico no que tange à visão da doença e terapêutica utilizada, bem como ao conhecimento de anatomia e siologia, em cada período da história até nossos dias, de modo que ao término dessa parte o aluno possa ter “intimidade” com nomes e teorias essenciais que ajudam na compreensão da medicina atual. A parte Complementar é subdividida em Básica com temas que, em nossa opinião também são muito importantes, mas que podem a critério do professor estar ou não presentes e Facultativa que são os temas julgados de interesse pelo professor e que podem variar de disciplina para disciplina, conforme o contexto ou as circunstâncias, como a história da instituição, por exemplo. Acreditamos que os objetivos do ensino da História da Medicina na graduação médica devam ser: promover no aluno a capacitação para reconhecer os fatos importantes que levaram à evolução da medicina estabelecendo relações destes com a atualidade; fazer compreender o real papel do médico na sociedade humana e interpretar os diversos fenômenos sociais e aspectos simbolistas individuais relacionados à medicina para que ele possa estabelecer uma relação mais adequada com o paciente e compreender a importância dela para o sucesso de qualquer tratamento, bem como, para o êxito prossional do médico; fazer entender porque a medicina é ciência e também é arte; fazer compreender a importância do lado humano, de a par com o cientíco, para a adequada formação médica, e ainda, fazer entender a diversidade e amplitude dos recursos que podem ser usados em benefício do paciente, muitos dos quais podem ser aprendidos conhecendo-se tão somente a história da prossão. Entendemos que o melhor período da graduação em medicina para ser lecionada a disciplina é o último ano de freqüência à faculdade, que atualmente corresponde ao 4º Ano, vez que o 5º e o 6º constituem o internato no hospital, pois o aluno que inicia o curso, não possui ainda conhecimento suciente e maturidade acadêmica para compreender e, portanto, absorver o conteúdo de uma disciplina que aborda toda a medicina. Entendemos ainda que seja melhor ocupar um ano letivo e não apenas um semestre, pois a oportunidade de aprendizado e interação com o aluno é maior, abrindo maiores possibilidades, como trabalhos e pesquisas que ele possa fazer. É apresentado aqui, como exemplo, o conteúdo programático da disciplina que lecionamos na Faculdade de Medicina de Itajubá, criada em 1991, como curso optativo, passando a disciplina curricular a partir de 2002 e que segue a linha proposta. Apresentamos também a metodologia utilizada no curso. Os temas do programa, para melhor elucidar, estão assinalados com letras correspondentes às categorias propostas nas quais se enquadram, da seguinte maneira: E (essencial); CB (complementar básica) e CF (complementar facultativa) Aproveitamos ainda para enfatizar que a disciplina sendo curricular, dá ao professor maior possibilidade de trabalho com o assunto e, consequentemente, o aproveitamento é também maior e mais abrangente, pelos alunos, do que quando optativa ou como curso livre, em que pese, é claro, o óbvio e natural aproveitamento, nesses casos, por aqueles que se inscrevem voluntariamente. Ao nal apresentamos também a metodologia utilizada em nosso curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Apresentação do Curso; Considerações gerais; Importância do conhecimento do homem e do papel do médico na sociedade humana (E) - Importância do conhecimento da História da Medicina para a formação e para o exercício profissional do médico (E) - Medicina na Pré-História; Mesopotâmia; Egito; Medicina na China e na Índia (E). - Medicina na Grécia, a Escola de Hipócrates, a Medicina Racional. A Escola de Alexandria e suas contribuições. (E) - Medicina em Roma (E) - Medicina na Idade Média. A Medicina Árabe. (E) - Medicina no Renascimento, Humanismo, Redescoberta do homem. (E) - Medicina Barroca (séc.XVII) (E) - Medicina Iluminista (séc. XVIII). (E) - Medicina no século XIX. (E) - Medicina no século XX e XXI (E) - História da Cirurgia (CB) - História das Epidemias e seus efeitos antroposociais (CB) - História dos Medicamentos (CB) - História da Pesquisa Cientifica. O nascimento do método científico e sua importância para a Medicina. A mulher na medicina. (CB) - História da Sexualidade Humana. (CB) - Evolução histórica da relação médico e paciente e sua importância no êxito do tratamento e no sucesso profissional do médico. Debate (CB) - Análise postural, circunstancial e empática da relação médico paciente. O comportamento do médico e o perfil do paciente. Debate (CB) - História da Medicina Brasileira, Primeiros profissionais de Medicina, Assistência Hospitalar, Assistência Sanitária, Regulamentação da Medicina e Ensino médico no Brasil. (E) - Pesquisa científica no Brasil, Primeiros Grandes Vultos da medicina brasileira, Primeiras Associações Médicas. (E) - Diversidade Étnica no Brasil, origem e suas relações com a Medicina (CF) - Saúde e doença; normal e anormal- visão histórica e transcultural (CF) - Aula de Orientação sobre apresentação de Monografias. (CF) - Apresentação de Monografias (Trabalho apresentado pelos alunos). (CF) - Apresentação de Monografias (Trabalho apresentado pelos alunos). (CF) - Apresentação de Monografias (Trabalho apresentado pelos alunos). (CF) - Apresentação de Monografias (Trabalho apresentado pelos alunos). (CF) -Apresentação de Monografias (Trabalho apresentado pelos alunos). (CF) - Apresentação de Monografias (Trabalho apresentado pelos alunos). (CF) - História da Faculdade de Medicina de Itajubá (CF) - Avaliação do Curso (CF) - Festa de Encerramento (CF) METODOLOGIA ATIVIDADES TEÓRICAS As aulas teóricas são expositivas com utilização de recursos visuais apresentando vasta iconografia. A essência dos conteúdos teóricos é revisada e debatida ao final das aulas por meio de discussão, com a toda a turma, motivada pela leitura de uma crônica relacionada ao tema, elaborada especialmente para essa finalidade. ATIVIDADES PRÁTICAS Pesquisa de temas relacionados à história da medicina para elaboração de monografias para o final do curso. As seis últimas aulas do curso são ministradas pelos próprios alunos na forma de apresentação das monografias por eles elaboradas. A orientação sobre elaboração e apresentação das monografias é dada pelo professor em aula específica MONOGRAFIA Trabalho feito pelo aluno, que deverá versar sobre tema da História da Medicina podendo ser uma biografia, um relato de fato importante, a história de uma doença, a história de um aparelho médico, uma análise crítica de uma situação, uma correlação de uma situação atual com sua origem histórica, etc... Serão formados grupos de 5 (cinco) alunos para a realização conjunta do trabalho. Não podem ser escolhidos temas que já foram abordados nos anos anteriores (vide lista, no espaço da disciplina, no portal acadêmico do site da faculdade) O trabalho deverá ser feito em folha A4, espaço 2, contendo no máximo 5 páginas e no mínimo 2 páginas, deverá conter também bibliografia e ser entregue com cópia em CD. Os trabalhos serão apresentados em sala de aula, para toda a turma (vide programa), pelos próprios autores (devendo todos participar da apresentação). Cada apresentação deverá ater-se ao tempo de 20 minutos. Todos os trabalhos farão parte de novo volume do livro “História da Medicina – Curiosidades & Fatos” (integrante da bibliografia básica do curso), lançado, a cada dois anos, de autoria do professor em conjunto com os alunos que passam a ter seus currículos enriquecidos ao se tornarem autores de capítulos de livro publicado. Os temas para a monografia, juntamente com os nomes dos componentes dos grupos, deverão ser apresentados e entregues até data préestabelecida (vide programa). A monografia e sua apresentação constituem-se na 4a Avaliação do curso. Esperamos que este trabalho, que se constitui apenas em sugestão, possa ser de algum modo útil, legando algum acréscimo aos colegas professores que lecionam História da Medicina, entre os quais se encontram tantos, tão bons e estimados amigos, bem como, possa favorecer aqueles que têm se empenhado no labor para implantar a Disciplina de História da Medicina, servindo como um argumento a mais para sensibilizar os dirigentes de suas Instituições de Ensino Médico.