RESOLUÇÃO CEPE Nº 3.353 Aprova o Projeto Pedagógico do Curso de Comunicação Social. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Ouro Preto, em reunião extraordinária, realizada em 19 de junho de 2008, no uso de suas atribuições legais, RESOLVE: Aprovar o Projeto Pedagógico do Curso de Comunicação Social, cujo documento fica fazendo parte integrante desta Resolução. Ouro Preto, em 19 de junho de 2008. Prof. João Luiz Martins Presidente 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO COMUNICAÇÃO SOCIAL: JORNALISMO Ouro Preto Junho 2008 3 PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO INTRODUÇÃO A Universidade Federal de Ouro Preto, ciente de sua missão de ampliar o acesso ao ensino superior público e gratuito, aceita o desafio do REUNI e propõe a criação do Curso de Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo, no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Campus Mariana, Minas Gerais. O Curso de Comunicação Social vem sendo pensado inicialmente com a oferta da Habilitação em Jornalismo. Somente a posteriori poderão ser oferecidas outras habilitações articuladas com os demais cursos da Unidade e as demandas regionais. A Habilitação em Jornalismo se justifica na medida em que seu campo teórico, bem como o campo profissional, são fundamentais para a vida em sociedade. O Jornalismo, entretanto, não pode ser pensado de forma autônoma em relação ao Campo da Comunicação, pois cada vez mais vivenciamos um processo de quebras nas delimitações de fronteiras, em que o conhecimento - em todas as áreas tem de enfrentar o desafio da complexidade do mundo contemporâneo e de sua realidade planetária, que a mente deve e pode ultrapassar – especialmente quando se opta pela implementação do que Edgar Morin chamou de “ensino educativo”, cuja missão é “(...) transmitir não o mero saber, mas uma cultura que permita compreender nossa condição e nos ajude a viver, e que favoreça, ao mesmo tempo, um modo de pensar aberto e livre” (2000, p.11). Para ele o desafio atual do “ensino/educativo” é contribuir para a construção de uma infraestrutura de sociedade-mundo que está ainda para nascer. Para isso diz ele: “Tornou-se vital conhecer o destino planetário em que vivemos, tentar perceber o caos dos acontecimentos, interações, retroações nos quais se misturam os processos econômicos, políticos, sociais, étnicos, religiosos, mitológicos que tecem esse destino. Tornou-se igualmente vital saber quem somos, o que nos atinge, o que nos determina, o que nos ameaça, nos esclarece, nos previne e o que talvez possa nos salvar. No momento em que o planeta tem cada vez mais necessidade de espíritos aptos a apreender seus problemas fundamentais e globais, a compreender sua complexidade, os sistemas de ensino continuam a dividir e fragmentar os conhecimentos que precisam ser religados, a formar mentes unidimensionais e redutoras, que privilegiam apenas uma dimensão dos problemas e ocultam as outras”( MORIN, 2003, p.11,12). Voltando a acompanhar o pensamento de MORIN, deve-se destacar que a missão da universidade: “(...)é transmitir não o mero saber, mas uma cultura que permita compreender nossa condição e nos ajude a viver, e que favoreça, ao mesmo tempo, um modo de pensar 4 aberto e livre (...) a educação pode nos ajudar a nos tornarmos melhores, se não mais felizes, e nos ensinar a assumir a parte prosaica e viver a parte poética de nossas vidas”( 2000, p.11).. A formação do jornalista é tomada aqui em sintonia com o pensame nto acima exposto, portanto em sentido amplo no campo da comunicação, que, necessariamente, se articula a outros campos do conhecimento humano, buscando através da construção de um método que permita a compreensão da complexidade do mundo contemporâneo. O método entendido como método-caminho de todo o ser, “(...) para realizar o que é possível, mas também para pressentir o que é impossível, para o desejo do que não se pode alcançar e para a esperança do que não se pode esperar”. Esse método, explica MORIN, não precede a experiência. Ele emerge junto com ela e “se apresenta no final talvez para uma nova viagem”(2003, p.20). A nova viagem no campo da comunicação é de grande complexidade pelo fato de ela ter assumido nos tempos atuais uma centralidade nunca vista antes, o que aumenta a responsabilidade social e política daqueles que se propõem formar cidadãos para atuar nesse campo. O Curso de Comunicação, Habilitação em Jornalismo, que ora se propõe, deve estimular a reflexão sobre as relações existentes entre as tecnologias e a cultura, ambas perpassadas por um processo de aumento no ritmo das aceleradas mudanças. Essas mudanças afetam múltiplas dimensões da vida no planeta. O Curso tendo como guia este Projeto Pedagógico que ora se apresenta, deverá possibilitar também a articulação entre essas reflexões e os aspectos específicos das teorias, processos e práticas comunicacionais, com ênfase na Habilitação Jornalismo. A comunicação tornou-se fundamento em todos os setores da vida social e no mundo do trabalho – especialmente no setor de serviços que vive um forte crescimento – uma das principais exigências é a de que os trabalhadores sejam capazes de comunicar-se. Têm de dar publicidade a suas competências, à sua capacidade de trabalho e têm de fazer uso – acesso e transmissão de informações - cada vez mais intenso de redes de computadores. O que se presencia neste início de século é, conforme destacou SODRÉ (2002) é a passagem da comunicação verticalizada, centralizada e de mão única a outro tipo trazido pelos avanços técnicos das telecomunicações que possibilitam interatividade e multimidialismo. Diz ele: “As novas tecnologias apóiam e coincidem, em termos econômicos, com a extraordinária aceleração da expansão do capital (o “turbocapitalismo”) esse processo tendencial de transnacionalização do sistema produtivo e de atualização do velho liberalismo de Adam Smith a que se vem chamando de “globalizacão” e cuja autopropaganda, atravessada pela ideologia do pensamento único, lhe atribui poderes universais de uniformização (...) global mesmo é a medida da velocidade dos deslocamentos de capitais e informações, tornados 5 possíveis pelas teletecnologias – globalização é, portanto, um outro nome para a “teledistribuição” mundial de pessoas e coisas”(idem, p.11,12). Realmente estamos todos em movimento, mesmo que fisicamente parados como destacou BAUMAN “(...) quando, como é hábito, estamos grudados na poltrona e passando na tela os canais de TV via satélite ou a cabo, saltando para dentro e para fora de espaços estrangeiros com uma velocidade muito superior à dos jatos supersônicos e foguetes interplanetários, sem ficar em lugar algum tempo suficiente para ser mais do que visitantes, para nos sentirmos em casa”(1999, p.85). A formação em comunicação ainda é mais complexa porque, a partir das questões levantadas anteriormente, conceitos provenientes daquelas tecnologias que perpassam o campo também passaram a influir na definição de todos os campos do conhecimento humano, e a aceleração do próprio ritmo das mudanças tecnológicas traz um aumento das incertezas quanto ao que deve ser ensinado em um curso de graduação de Comunicação, particularmente na habilitação de jornalismo, para VAZ “(...) a velocidade torna rapidamente obsoletos os conteúdos ensinados e obriga à mudança constante no exercício da profissão (...) Por ser um nó de múltiplas conexões com outros campos de saber e de trabalho, a comunicação conquista para si uma posição de quase ubiqüidade que torna aparentemente impossível a tarefa de definir sua formação. Sua presença em outros saberes pode implicar, internamente, uma extensão desmesurada do que precisa ser conhecido. A transdisciplinaridade, antes método, torna-se destino e problema, pois afigura-se agora não como modo de lidar com objeto complexo, mas como excesso de informação a ser apreendido e ensinado”( 1998). No jornalismo a compressão espaço-temporal e o uso intenso de tecnologias digitais trouxeram enormes desafios na medida em que reapresentaram conceitos e práticas – quebrando paradigmas - até então pouco questionados pelo próprio campo e pela sociedade. Mas isso não significa o desaparecimento dos media tradicionais. Ao contrário, o que se presencia é a convivência e integração da esfera do atual (trabalhado na esfera pública por jornais, rádios, televisão etc) com a do ciberespaço, onde são proeminentes as tecnologias digitalizadas do virtual. Na verdade estamos ingressando em uma nova geração do audiovisual, da qual a realidade virtual seria o “avatar” da evolução técnica das máquinas audiovisuais (SODRÉ, 2003, p.78, 79). Não é apenas no sub-campo teórico que o jornalismo vivencia e enfrenta outras contradições advindas desse contexto trabalhado acima. No campo profissional ao mesmo tempo em que há um aumento na demanda de profissionais – especialmente no jornalismo on line, no planejamento e gestão de informações, no ensino de diversos campos do conhecimento – existe em curso processos reticulares de produção, acesso e circulação 6 de informações totalmente independentes da profissão do jornalista que vêm de diferentes fontes. O jornalismo deve ser tomado também noutra importante dimensão: a da política. Conforme FREITAS (2002) na sociedade contemporânea o jornalismo se constitui numa espécie de “meta-sistema” perito. Sua competência profissional e excelência técnica – reconhecidas pelos “leigos” na base da confiança – deixam-se mostrar cada vez mais na organização dos diferentes campos do conhecimento humano e nos demais sistemas peritos e, ao mesmo tempo, constituem-se como uma espécie de “nova esfera pública”. Segundo ele: “Entre esses sistemas peritos contemporâneos, um grande destaque deve ser dado ao jornalismo, entendido como um dos veículos principais de produção, de transmissão e de análise de informações na atualidade. O jornalis mo contemporâneo, independente do suporte (impresso, rádio, TV ou internet), configura-se como um espaço privilegiado de combate ao desencaixe tematizado por Giddens. Para além da ruptura das relações face a face, de cunho paroquial, o jornalismo, especialmente aquele praticado na televisão, tem ocupado e desempenhado um papel marcante no reencaixe social, possibilitando a criação, manutenção e/ou mudança de identidades parciais de grupos, localidades e países”(idem p.68). O Curso de Comunicação da UFOP pretende possibilitar a seus educandos e educadores que se debrucem sobre as questões levantadas até aqui e, especialmente, sobre as reflexões sobre a identidade do campo da comunicação, e a do jornalismo de maneira particular, conforme sugere VAZ: “Talvez a identidade possa ser melhor trabalhada quando pensada como nó em rede, onde o problema é a estimativa de suas conexões. Avalia -se a mudança nas fronteiras como reordenação de conexões e se pensa o futuro como capacidade de matê-las e proliferá-las” (1999). Cabe pensar o projeto pedagógico do Curso de Comunicação, Habilitação em Jornalismo, tendo como ponto de partida as reflexões anteriores e as articulações existentes entre elas e o futuro do Jornalismo, das Teorias do Jornalismo e da Comunicação, da Tecnologia, da Universidade e da Sociedade. Nosso objetivo “(...) é precisar questões e conceitos que hoje são colocados pelos diversos teóricos da comunicação, precisão que possibilita a apreensão das novas interfaces – e não mais as fronteiras – com os outros campos do saber (...) pode-se também pensar as mudanças éticas e políticas geradas pelas novas tecnologias e, assim, pensar a responsabilidade dos profissionais da comunicação”(VAZ, 1999, p.3). Como a escolha para iniciar o Curso de Comunicação se dará pela criação da Habilitação em Jornalismo nosso olhar, partindo de um diagnóstico da cultura contemporânea, deve repousar sobre as questões pertinentes ao Jornalismo entendido enquanto um sub-campo de conhecimento e um campo profissional. 7 Parte-se do pressuposto de que um jornalismo prenhe de valores éticos, históricos e estéticos ainda é possível de ser construído e que deve ser buscado por todos aqueles que continuam dispostos a investir em um projeto de uma vida melhor no planeta. Mesmo numa sociedade onde impera o “curto prazo”, deve-se insistir na constituição de formas diversas de combate “à deriva”. Esse jornalismo é uma forma de conhecimento que busca captar as diferentes dimensões da vida das pessoas em sociedade, extraindo dos pequenos detalhes a humanidade dos homens, sua história de vida. “A dor do mundo” no dizer de Otto Lara Resende. Mas, com certeza, também suas alegrias e indagações. O jornalismo do ponto de vista aqui trabalhado deve buscar captar as maneiras diversas que os homens e, principalmente o homem comum, “escapa” àquelas conformações prescritas pela chamada “razão técnica”, nas palavras de Certeau: “(...)o homem ordinário escapa, silenciosamente, a essa conformação. Ele inventa o cotidiano graças às artes do fazer, astúcias sutis, táticas de resistência pelas quais ele altera os objetos e os códigos, se reapropria do espaço e do uso a seu jeito.Voltas e atalhos, maneiras de dar golpes, astúcias de caçadores, mobilidades, histórias e jogos de palavras, mil práticas inventivas provam, a quem tem olhos para ver, que a multidão sem qualidades não é obediente e passiva, mas abre o próprio caminho no uso dos produtos impostos, numa ampla liberdade em que cada um procura viver do melhor modo possível a ordem social e a violência das coisas”( 1994, in Artes do Fazer: A invenção do Cotidiano). Tarefa difícil e, para muitos, ingênua, visto que o jornalismo na atualidade é uma expressão da vida que organiza seus processos produtivos, e que esses processos se globalizaram tornando-se bastante complexos, como vimos até aqui. O constante exercício da crítica no jornalismo, certamente contribuirá para se evitar que a “síndrome do loop” impere sem resistências. SEVCENKO descreve a síndrome como sendo o momento em que vivemos, do “turbocapitalismo” descrito acima, no qual se perdem referências e o sentido mesmo do estar no mundo – o próprio sentido da história: “para que, aturdidos por esse efeito desorientador de aceleração extrema, não nos sintamos dispostos a ceder, desistir e nos conformar com o que der e vier. Chamemos esse efeito perverso pelo qual a precipitação das transformações tecnológicas tende a nos submeter a uma anuência passiva, cega e irrefletida (...) É fato que não se pode prever o curso e o ritmo das inovações tecnológicas, mas a conclusão seguinte – de que também não podemos resistir a elas ou compreendêlas – não é verdadeira (...) uma coisa que a técnica não pode fazer é abolir a crítica, pela simples razão de que precisa dela para descortinar novos horizontes (...) A crítica, portanto é a contrapartida cultural diante da técnica, é o modo de a sociedade dialogar com as inovações, ponderando sobre seus impactos, avaliando seus efeitos e perscrutando seus desdobramentos”( 2001, p.17). 8 Incorpora-se neste Projeto Pedagógico a esperança-desafio de Sevcenko para o Jornalismo e para o Curso de Comunicação, habilitação em Jornalismo da UFOP, do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Campus 2 de Mariana. Some-se a isso o perfil da UFOP de direcionar seus cursos de graduação para a preparação de pesquisadores, incentivando seus alunos a participarem ativamente de projetos de pesquisa, vinculados aos seus programas de fomento à iniciação científica. Dessa forma, os alunos do Curso de Comunicação Social – Jornalismo, também terão oportunidade de escolha entre ênfase profissional, para o campo de trabalho de jornalista, ou de pesquisador acadêmico, habilitado a prosseguir estudos em nível de pós-graduação lato e stricto sensu. JUSTIFICATIVA PARA CRIAÇÃO DO CURSO A Região dos Inconfidentes foi palco de um dos mais importantes movimentos pela independência do Brasil. A Inconfidência Mineira foi uma conspiração que ocorreu em 1789 contra os excessos cometidos pelas autoridades e o sistema de cobrança de impostos e devido à decadência da produção de ouro. As idéias iluministas trazidas por estudantes brasileiros que tinham realizado cursos superiores na Europa impulsionaram a conjuração que se reforçou com a independência dos Estados Unidos. A idéia do grupo, constituído por importantes membros da elite brasileira daquela época, era conquistar a liberdade definitiva e implantar o sistema de governo republicano em nosso país. Embora fracassada, podemos considerar a Inconfidência Mineira como um exemplo valoroso da luta dos brasileiros pela independência, pela liberdade e contra um governo que tratava sua colônia com violência, autoritarismo, ganância e falta de respeito. Em destaque entre os membros da Inconfidência Mineira acha-se o alferes Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), que por causa de excelente capacidade de comunicação foi considerado um dos líderes do movimento. Esta vocação natural da Região dos Inconfidentes para a propagação e questionamento de idéias é um ponto importante para a implantação do curso de Comunicação Social na Universidade Federal de Ouro Preto. A criação do Curso de Comunicação Social, Habilitação em Jornalismo, se justifica especialmente porque oferece a possibilidade de ensino gratuito e de qualidade para estudantes da Região dos Inconfidentes e de outras localidades que não têm a oportunidade de ingressar no ensino superior a não ser em uma instituição pública como a UFOP. Justifica-se ainda a criação do Curso de Comunicação, Habilitação em Jornali smo, tendo em vista a urgência de formação de cidadãos capazes de atuar através da pesquisa e da prática profissional nos processos e práticas jornalísticas, seja de inserção/articulação local/regional/nacional/mundial, mas de visão planetária. O Curso de Jornalismo da UFOP dará ênfase às questões sócio-político-culturais mineiras na formação de profissionais competentes tecnicamente, capazes de resolver problemas 9 complexos, com habilidades técnicas, estéticas e éticas para atuar no mercado de trabalho, conscientes de que a graduação é apenas um momento de sua formação; conscientes de que é fundamental um investimento pessoal na educação permanente e continuada, em sintonia com as demandas da sociedade e do mundo do trabalho. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL O Curso de Comunicação Social, Habilitação em Jornalismo, da UFOP, visa a preencher uma lacuna existente na região, na qual só vêm atuando Instituições de Ensino Superior privadas. Propõe-se a oferta de uma formação humanística, sólida e competente tecnicamente, para atuar junto à sociedade, compromissada com a ética e a cidadania, através de um projeto pedagógico que contemple a flexibilização curricular, a transdisciplinaridade e a articulação entre eixos de formação e entre o curso de comunicação e os demais cursos da UFOP, bem como a preparação do pesquisador acadêmico na área de comunicação social. OBJETIVOS ESPECÍFICOS * O Projeto Pedagógico ora proposto deverá facilitar a resolução de problemas de comunicação e gestão de informações nas organizações (assessoria e relacionamento com a imprensa), nos media (rádios, jornais, emissoras de televisão, sites etc) e nos diferentes órgãos governamentais (municipais, regionais, estaduais e federais). * garantir uma formação humanística sólida capaz de fundamentar análises críticas, prospecções de cenários, articulações teórico-práticas e um agir com responsabilidade social. *possibilitar que os educandos construam, sob orientação de tutores, percursos mais flexíveis, em torno dos eixos de formação propostos no currículo que tem ênfase nas atividades investigativas; * proporcionar atividades trans, multi e interdisciplinares que contemplem os demais cursos da UFOP. *estimular a inserção dos educandos em projetos de ensino, pesquisa e extensão da UFOP, trabalhando conteúdos e desenvolvendo práticas trans e interáreas, trans e intercursos, favorecendo a transversalidade e a hibridização entre os diferentes campos do conhecimento. *incentivar a participação dos educandos em projetos em curso nas comunidades da região, através da pesquisa, da produção de materiais jornalísticos, da formação crítica para os media. 10 *criar processos de avaliação permanente e de atualização de seu projeto pedagógico, incentivando o debate e a reflexão crítica entre educadores e educandos, bem como criar formas de articulação com os setores organizados da sociedade e do mundo do trabalho que facilitem a prospecção de cenários e demandas. *incentivar a adoção de métodos de trabalho, de ensino, de pesquisa e de extensão que possibilitem maior compreensão da complexidade da vida em sociedade, especialmente com o foco na comunicação e no jornalismo, para isso é fulcral que se faça um deslocamento da ênfase no processo ensino/aprendizagem para a ênfase na própria relação entre o ato de ensinar e o ato de aprender, voltada para a construção da autonomia. PERFIL ESPECÍFICO DO EGRESSO DE JORNALISMO Em sintonia com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e com as Diretrizes Curriculares do MEC o perfil do egresso do Curso de Comunicação Social da UFOP, Habilitação em Jornalismo, se caracterizará: a) Pela produção de informações relacionadas a fatos, circunstâncias e contextos do momento presente; b) Pelo exercício da objetividade na apuração, interpretação, registro e divulgação dos fatos sociais; c) Pelo exercício da tradução e disseminação de informações de modo a qualificar o senso comum; d) Pelo exercício de relações com outras áreas sociais, culturais, econômicas com as quais o jornalismo faz interface. EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO PROFISSIONAL A SER FORMADO AS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO O Projeto Pedagógico do Curso de Comunicação Social, Habilitação em Jornalismo, da UFOP espera formar profissionais que tenham postura ética, humanística e crítica, capazes de contribuir com o desenvolvimento social e econômico sustentáveis. a) Que tenham uma concepção do Jornalismo no Campo da Comunicação, assimilando conceitos que permitam a apreensão das teorias e seu uso na leitura crítica da realidade. b) Que consigam desenvolver projetos e trabalhos em equipe. 11 c) Que consiga transitar junto a diferentes organizações da sociedade, órgãos governamentais, empresas em geral e as jornalísticas em particular, atuando de forma responsável. d) Que seja capaz de sistematizar uma visão humanística ampla a partir de suas vivências, pesquisas, estudos e experimentações realizadas durante o curso e seja capaz de atuar a partir desses conhecimentos sistematizados de forma crítica e competente. e) Que tenha amplo domínio sobre técnicas, linguagens, tecnologias, interfaces e uso de suportes diversos, e os reflexos de seus usos, processos sociais que as originam e que delas decorrem. f) Que seja capaz de registrar fatos jornalísticos, apurando, interpretando, editando e transformando-os em notícias, reportagens, crônicas dentre outros. g) Que esteja habilitado a investigar informações, checar pontos de vista, interpretar interesses, contextualizar tudo isso e produzir um material jornalístico esteticamente apurado. h) Que consiga desenvolver, planejar, propor, executar e avaliar projetos na área de comunicação jornalística. i) Que seja capaz de avaliar de maneira crítica, competente e responsável produtos, práticas e empreendimentos jornalísticos. j) Que consiga se adaptar aos novos formatos de trabalho, passando da lógica do emprego para a da empregabilidade, refletindo criteriosamente sobre a flexibilização do trabalho e a necessidade do empreendedorismo no jornalismo. k) Que compreenda os processos envolvidos na recepção de mensagens jornalísticas e seus impactos sobre os diversos setores da sociedade. l) Que domine a língua portuguesa, suas estruturas narrativas e expositivas próprias da produção jornalística, abrangendo leitura, compreensão, interpretação e redação. m) Que tenha consciência de que a graduação é apenas uma das etapas de sua formação e que na atualidade o fundamental é “aprender a aprender”, abraçando a educação como atividade permanente e continuada, especialmente no campo da comunicação e do jornalismo. n) Que desenvolva o espírito de investigador e o aplique também à área da pesquisa acadêmica, como preparação para o ingresso em programas de pós-graduação lato e stricto sensu. 12 Flexibilização curricular: O conceito de flexibilização curricular, em observância às sugestões das Diretrizes Curriculares Nacionais, será aplicado nesta proposta pedagógica de curso nos seguintes aspectos: O conjunto de disciplinas obrigatórias que sustenta a estrutura curricular do Curso de Comunicação Social – Jornalismo, embora apresentada de forma seqüencial e fixa, permite, por solicitação de alunos interessados e aprovação do Colegiado de Curso, que disciplinas obrigatórias possam ser: a) substituídas por disciplinas a distância, (de cursos reconhecidos pelo MEC) em até 20% da carga total de disciplinas obrigatórias (06 disciplinas de 60horas); b) substituídas por disciplinas equivalentes cursadas em outras instituições federais em regime de “mobilidade acadêmica”, conforme parâmetros da regulamentação legal específica. As disciplinas eletivas serão de livre escolha do aluno. Para que essa flexibilidade seja possível, a matriz curricular do Curso de Comunicação Social – Jornalismo prevê a oferta de 14 disciplinas eletivas ao longo do curso, cumprindo um total de 420 horas. Caso algum aluno não deseje cursar disciplinas eletivas do elenco oferecido pelo Curso, pois seu plano de estudo prevê ênfases em outras áreas do conhecimento, este pode solicitar autorização do Colegiado do Curso de Comunicação Social – Jornalismo para montar seu elenco de disciplinas eletivas com disciplinas de qualquer outro curso de graduação da UFOP. As atividades complementares (120 horas) poderão ser integralizadas com cursos de extensão de língua estrangeira; cursos livres de língua estrangeira; apresentação de trabalhos em congressos; publicações de artigos acadêmicos em anais de congressos ou revistas científicas, participação em atividades de extensão; visitas técnicas, etc. Esses princípios da flexibilização curricular tornam possível que o Curso de Comunicação Social – Jornalismo implante, em médio prazo, um Horário Fixo com Sistema de Matrícula Automática, para as disciplinas obrigatórias. O aluno que lançar mão do direito de cursar disciplinas obrigatórias em outro regime (a distância ou em mobilidade), deverá fazer solicitação ao Colegiado de Curso, conforme protocolo das regras institucionais. 13 MATRIZ CURRICULAR Base esquemática das matrizes curriculares Ciclo básico 300h (5 disciplinas) Disciplinas de conteúdo científico 1560h (26 disciplinas) Total: 2.800 horas Disciplinas eletivas 420 h (7 disciplinas) Atividades complementares 120 h Atividades Supervisionadas ou projetos experimentais e monografia 400h 14 CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO - 2008/2 QUADRO DE DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS CÓDIGO DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS PRÉREQUISITO CR CHS AULAS PER T P CSO CSO SES LET302 EDU303 EDU106 Introdução ao Jornalismo Teoria da Comunicação I Introdução à Sociologia Leitura e Produção de Textos Metodologia Científica Psicologia Geral CSO CSO CSO HIS EDU Teoria da Comunicação II Redação em Jornalismo I Delimitação de áreas História da Cultura e da Identidade Brasileira Psicologia da Comunicação CSO CSO CSO CSO CSO Comunicação e Arte Técnicas de Reportagem e Entrevista I Redação em Jornalismo II Legislação e Ética Disciplina Eletiva CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO Técnicas de Reportagem e Entrevista II Redação em Jornalismo III Radiojornalismo I Planejamento de Artes Gráficas Disciplina Eletiva Ati vidades Supervisionadas Projetos Experimentais CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO Redação em Jornalismo IV Radiojornalismo II Fotojornalismo Webjornalismo I Disciplina Eletiva Ati vidades Supervisionadas Projetos Experimentais CSO CSO CSO Webjornalismo II Telejornalismo I Assessoria de Imprensa e Comunicação Ati vidades complementares Disciplina Eletiva Ati vidades Supervisionadas Projetos Experimentais CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO Semiótica textual e visual Telejornalismo II Jornal Laboratório Ati vidades complementares Disciplina Eletiva Ati vidades Supervisionadas 60 60 60 60 30 30 300 60 60 60 60 60 300 60 60 60 60 60 300 60 60 60 60 60 80 80 380 60 60 60 60 60 80 80 380 60 60 60 60 60 80 80 380 60 60 60 60 60 80 60 60 60 60 30 30 00 00 00 00 00 00 1º 1º 1º 1º 1º 1º 60 00 30 30 60 00 2º 2º 2º 2º 60 00 60 00 2º 60 30 30 60 30 00 30 30 00 30 3º 3º 3º 3º 3º 00 30 30 30 30 00 00 60 30 30 30 30 80 80 4º 4º 4º 4º 4º 4º 30 00 30 30 30 00 00 30 60 30 30 30 80 80 5º 5º 5º 5º 5º 5º 30 30 30 00 30 00 00 30 30 30 60 30 80 80 6º 6º 6º 6º 6º 6º 30 00 00 00 30 00 30 60 60 60 30 80 7º 7º 7º 7º 7º 7º 15 CSO Projetos Experimentais CSO Planejamento e Gestão – jornalismo/Comunicação Cinema e Vídeo Jornalismo Científico Disciplina Eletiva Disciplina Eletiva Monografia CSO CSO CSO CSO CSO 80 380 00 80 60 30 30 30 30 30 00 60 60 60 60 80 380 30 30 30 30 30 80 8º 8º 8º 8º 8º 8º QUADRO DE DISCIPLINAS ELETIVAS CÓDIGO CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO DISCIPLINAS ELETIVAS ESPECÍFICAS PRÉREQUISITO Planejamento de Artes editoriais Jornalismo biográfico Tópicos especiais de comunicação I Tópicos especiais de comunicação II Tópicos especiais de comunicação III Tópicos especiais de comunicação IV Jornalismo e religiosidade Empreendedorismo Comunicação e Educação Jornalismo econômico Jornalismo político Jornalismo esportivo Jornalismo policial Jornalismo cultural CR CHS AULAS 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 T P 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 PER OUTRAS DISCIPLINAS ELETIVAS: Caso algum aluno não deseje cursar disciplinas eletivas do elenco oferecido pelo Curso, pois seu plano de estudo prevê ênfases em outras áreas do conhecimento, este pode solicitar autorização do Colegiado do Curso de Comunicação Social – Jornalismo para montar seu elenco de disciplinas eletivas com disciplinas de qualquer outro curso de graduação da UFOP. ATIVIDADES COMPLEMENTARES – 120 horas (veja quadro da pág: 23) Cursos de extensão em língua estrangeira Cursos livres de língua estrangeira Apresentação de trabalhos em congressos Publicações Atividades de extensão Visitas técnicas Monitorias Participação em Projetos de Pesquisas / Pró-Ativa 16 EMENTAS DAS DISCIPLINAS: 1º PERÍODO: Introdução ao Jornalismo 60 Ementa: o jornalismo, o jornalista e o jornal. O jornalismo e sua trajetória histórica no mundo e no Brasil. A Imprensa Mineira. Imprensa, ética e poder. A formação profissional e os campos de atuação. Teoria da Comunicação I 60 Ementa: o processo da comunicação. Comunicação humana e grupal. Comunicação de massa. Comunicação especializada e mídia. Introdução à Sociologia 60h Ementa: o objeto das Ciências Sociais. Principais teorias das Ciências Sociais: Conceitos, limites e desafios. O olhar sociológico contrapondo Modernidade X Contemporaneidade X teorias da Comunicação. A questão do local no espaço urbano, a cidade como locus de interação social e a construção da cidadania. Organizações e processos sociais. LET302 Língua Portuguesa – Leitura e Produção de Textos 60h Ementa: Uma disciplina existente para cuja função serão concursados 02 docentes ainda neste semestre é a de Leitura e Produção de Textos. O programa da disciplina que tem objetivo de preparar leitor e produtor de texto proficiente tem seu programa adequado a curso para o qual ela é oferecida. EDU303 Metodologia Científica 30h Ementa: a ciência e o método científico. Fundamentos teóricos e metodológicos da investigação científica. Estratégias metodológicas para a coleta, processamento e análise de dados. Elaboração e apresentação de trabalhos científicos. EDU106 Psicologia Geral 30h Ementa: História da Psicologia. Psicologia enquanto ciência e as principais correntes. Estudo da história Psicanálise e seus principais conceitos. Psicologia social e comunitária. Noções básicas de psicopatologia. Desenvolvimento humano: infância, adolescência, fase adulta e velhice. Temas contemporâneos em psicologia. 17 2º PERÍODO: Teoria da Comunicação II 60 Ementa: as grandes escolas da teoria da comunicação. Teoria hipodérmica. Teoria empíricoexperimental. Teoria de campo ou dos efeitos limitados. Teoria crítica. Teoria funcionalista. Teoria culturológica: estudos culturais. Teoria da recepção: semiótica e semiologia. Redação em Jornalismo I 60 Emenda: estrutura da notícia: seleção léxica. Ordenação e nomeação. Produção de texto noticioso. Delimitação de áreas 60 Ementa: delimitação das áreas do campo comunicacional (Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e outras). Interdisciplinaridade na Comunicação Social. Inter-relação com áreas de conhecimento próximas à comunicação. História da cultura e da identidade brasileira 60 Ementa: Formação da cultura brasileira: fatores sócio-econômicos, étnicos e políticos; ideologia e cultura; movimentos e forma de expressão da cultura brasileira; cultura popular. EDU Psicologia da Comunicação 60 Ementa: Aspectos psicológicos que permeiam a relação entre público e meios de comunicação de massa. Processos psicológicos básicos e recepção da informação midiática. Análise psico-social do comportamento do consumidor. O papel dos meios de comunicação de massa na produção da subjetividade. Avaliação ética da aplicação da psicologia à comunicação social. 3º PERÍODO: Comunicação e Arte 60 Ementa: reflexões básicas sobre os fenômenos culturais. As relações cultura, artes e comunicação. Contribuições da Estética e da Semiótica para o campo da comunicação. Fundamentos do Teatro. Origem, tendências da dramaturgia e Leis de incentivo à cultura. Técnicas de Reportagem e Entrevista I 60 Ementa: a notícia jornalística. Condições de produção e consumo de notícias. Elaboração de pauta (abordagem – apuração – fontes). A captação de informação. Critérios de avaliação e veracidade. Consulta a fontes e documentos. Princípios e técnicas de entrevista. Técnicas básicas de reportagem. 18 Redação em Jornalismo II 60 Ementa: reportagem: investigação e interpretação. Texto de revista e fíteos. Titulação em jornalismo diário e de revistas. Legislação e Ética 60 Ementa: conceituação de verdade, ética, moral e direito. O direito à informação. O papel social da mídia eletrônica. Legislação que rege o rádio e a televisão. O Código Brasileiro de Telecomunicações. A regulamentação profissional. Sistemas e Teorias Éticas. Noções de Responsabilidade Civil e Penal. Os Crimes Contra a Honra. Responsabilidade do jornalista perante a fonte. 4º PERÍODO: Técnicas de Reportagem e Entrevista II 60 Ementa: prática de produção de matérias jornalísticas para situações específicas, entrevistas, reportagens e pesquisas. A chefia de reportagem. A pauta como roteiro x liberdade e criatividade do repórter. A responsabilidade do repórter perante a fonte e o público. Redação em Jornalismo III 60 Ementa: redação em órgãos especializados. Identificação e direcionamento para público alvo: política, policial, local, cultural, entre outros. Cobertura esportiva. Segmentação de publicações e mercado editorial. Abordagem e angulação no jornalismo especializado. A pauta e as fontes. Radiojornalismo I 60 Ementa: evolução histórica do rádio e do radiojornalismo no rádio. As rádios comerciais, educativas, comunitárias e as alternativas em radiodifusão. Técnicas de redação em jornalismo radiofônico. Oralidade do texto. A entrevista radiofônica. Estruturação da reportagem externa radiofônica gravada. Edição, roteiro e script de programa radiojornalístico. Noticiário radiofônico. Jornalismo esportivo no rádio. Planejamento de Artes Gráficas 60 Ementa: estética aplicada ao material gráfico. Tipologia e técnicas de produção e planejamento visual gráfico aplicadas ao Jornalismo. O uso de programas informáticos gráficos para: editoração eletrônica e utilização de cores, ilustrações, imagens e fotografias. Fundamentos e princípios da diagramação, da composição, da paginação, da produção gráfica e das técnicas de impressão. Técnicas de composição e impressão. 19 5º PERÍODO: Redação em Jornalismo IV 60 Ementa: identidades e fronteiras entre jornalismo e literatura. Conceito e história. Os gêneros lítero-jornalísticos. Narrativas literárias e jornalísticas. O real e a ficção. A opinião no jornalismo. Evolução histórica da opinião nos jornais. Gêneros opinativos. Dimensão opinativa em títulos de textos, rádio e tv. Gênero diversional ou de entretenimento. Radiojornalismo II 60 Ementa: aprofundar conhecimentos em radiojornalismo. Narratividade radiofônica. Edição linear e não linear. Abordagem e sentido. Trilhas. Produção de áudio-documentário. Fotojornalismo 60 Ementa: a história da fotografia. Linguagem fotográfica nos meios de fotografia, vídeo e cinema. A câmara fotográfica. Os equipamentos de luz e seus efeitos na iluminação. Elementos da linguagem visual: enquadramentos, exposição, foco, profundidade, perspectiva, composição e movimentos. O fotojornalismo e a fotografia documentária. Produção de fotos. Webjornalismo I 60 Ementa: internet (World Wide Web): uma breve história. A Sociedade na Era Digital. O texto na Web. Evolução das tecnologias de informação e comunicação. Revolução digital e convergência das tecnologias. Web jornalismo, jornalismo on line e jornalismo digital. O blog jornalístico. Hardware multimídia e processo de produção digital para cada mídia. Hipermídia e hipertextos. Interface e conteúdos. 6º PERÍODO: Webjornalismo II 60 Ementa: retórica, texto, som, imagem. Leitura crítica, preparação e tratamento de textos em mídias digitais. A informação digital: aspectos textuais, características, formatos, impactos, aquisição, geração, manipulação e tendências do webjornalismo. Telejornalismo I 60 Ementa: a história e as especificidades da televisão e do gênero telejornalístico. Etapas de produção do telejornalismo. A linguagem telejornalística. O futuro do telejornalismo. 20 Assessoria de Comunicação e Imprensa 60 Ementa: o jornalismo na Assessoria de Comunicação.O relacionamento da organização/imprensa. A ação estratégica e políticas comunicacionais. Técnicas de assessoramento. Abrangência do trabalho do assessor de Comunicação Social Estudo de casos. Instrumentos de divulgação e de comunicação direta. 7º PERÍODO: Semiótica textual e visual 60 Ementa: Semiótica textual e comunicação social. Modalizações discursivas e discursos referenciais. Modalidades do convencimento: persuasão, sedução e manipulação. Modalidades veredictórias e factivas no discurso jornalístico. O percurso produtivo da significação. Mídia, discurso e emoções. Semióticas não verbais. Semióticas visuais. Semióticas complexas. Fotografia e filme – semióticas documentais. Fotografia e filme – semióticas artísticas. Telejornalismo II 60 Ementa: Conhecimento e exercício das técnicas de produção de reportagens e a organização de telejornais e programas jornalísticos. Jornal Laboratório 60 Ementa: prática de produção, diagramação e publicação de jornal impresso contemplando as principais editorias usuais. 8º PERÍODO: Planejamento e Gestão – jornalismo/Comunicação 60 Ementa: comunicação nas empresas, nas instituições e nas ONGs. Jornalismo organizacional: objetivos, públicos, política. Jornais, revistas e boletins institucionais (house organs): de empresas, de sindicatos e associações, de prefeituras, de partidos políticos e de ONGs. Planejamento e execução de projetos de comunicação em organizações. Relacionamento da organização com os meios de comunicação e com a sociedade. Cinema e Vídeo 60 Ementa: estéticas e linguagens cinematográficas. História do cinema. O cinema e suas relações com a fotografia, a televisão, o vídeo e a imagem digital, contemplando o cinema nacional e estrangeiro ao longo de todas as unidades. Análise fílmica. 21 Jornalismo Científico 60 Ementa: reflexão da Comunicação Social e suas práticas enquanto ciência. Inter-relação da produção científica da Comunicação com outras áreas do conhecimento. DISCIPLINAS ELETIVAS Planejamento de Artes editoriais 60 Ementa: técnicas de produção e planejamento visual gráfico aplicadas ao Jornalismo. Princípios de percepção visual, estética e o processo histórico das Artes Gráficas. O uso de programas informáticos gráficos para: editoração eletrônica e utilização de cores, ilustrações, imagens e fotografias. Fundamentos e princípios da diagramação, da composição, da paginação, da produção gráfica e das técnicas de impressão. Jornalismo biográfico 60 Ementa: pesquisa em fontes primárias e secundárias. Biografia científica e literária. Formas discursivas. Tópicos especiais de comunicação I 60 Ementa: discussão de temas complementares da teoria e prática do jornalismo impresso. Tópicos especiais de comunicação II 60 Ementa: discussão de temas complementares da teoria e prática do jornalismo radiofônico. Tópicos especiais de comunicação III 60 Ementa: discussão de temas complementares da teoria e prática do jornalismo digital. Tópicos especiais de comunicação IV 60 Ementa: discussão de temas complementares da teoria e prática do jornalismo televisivo. Jornalismo e religiosidade 60 Ementa: as teorias e processos de comunicação enquanto fundamento e disseminação do pensamento religioso. 22 Empreendedorismo 60 Ementa: o planejamento estratégico em empresas de comunicação. O marketing nas empresas e a legislação voltada para micro e pequenas empresas. Comunicação e Educação 60 Ementa: as teorias e processos de comunicação voltadas às práticas pedagógicas. Jornalismo Econômico 60 Ementa: produção, linguagem e formato do jornalismo econômico. Jornalismo Político 60 Ementa: produção, linguagem e formato do jornalismo político. Jornalismo Esportivo 60 Ementa: produção, linguagem e formato do jornalismo esportivo. Jornalismo Policial 60 Ementa: produção, linguagem e formato do jornalismo policial. Jornalismo Cultural 60 Ementa: produção, linguagem e formato do jornalismo cultural. ATIVIDADES SUPERVISIONADAS OU PROJETOS EXPERIMENTAIS Atividades supervisionadas ou Projetos Experimentais I (4º Período) Ementa: desenvolvimento de atividades práticas de jornalismo, supervisionadas pelo coordenador de práticas do departamento; no campo de planejamento e produção de veículos jornalísticos (impressos ou eletrônicos), tais como pauta, produção, captação, redação e edição. ou desenvolvimento de Projeto Experimental, sob orientação de um professor do departamento. Apresentar Relatório de realização das tarefas. Carga horária: 80h. Atividades supervisionadas ou Projetos Experimentais II (5º Período) Ementa: desenvolvimento de atividades práticas de jornalismo, supervisionadas pelo coordenador de práticas do departamento; no campo de planejamento e produção de veículos jornalísticos (impressos ou eletrônicos), tais como pauta, produção, captação, redação e edição. ou desenvolvimento de Projeto Experimental, sob orientação de um professor do departamento. Apresentar Relatório de realização das tarefas. Carga horária: 80h.. 23 Atividades supervisionadas ou Projetos Experimentais III (6º Período) Ementa: desenvolvimento de atividades práticas de jornalismo, supervisionadas pelo coordenador de práticas do departamento; no campo de planejamento e produção de veículos jornalísticos (impressos ou eletrônicos), tais como pauta, produção, captação, redação e edição. ou desenvolvimento de Projeto Experimental, sob orientação de um professor do departamento. Apresentar Relatório de realização das tarefas. Carga horária: 80h. Atividades supervisionadas ou Projetos Experimentais IV (7º Período) Ementa: desenvolvimento de atividades práticas de jornalismo, supervisionadas pelo coordenador de práticas do departamento; no campo de planejamento e produção de veículos jornalísticos (impressos ou eletrônicos), tais como pauta, produção, captação, redação e edição. ou desenvolvimento de Projeto Experimental, sob orientação de um professor do departamento. Apresentar Relatório de realização das tarefas. Carga horária: 80h. Monografia (8º Período) Ementa: redação de Monografia de Conclusão de Curso, resultado de pesquisas desenvolvidas nos Projetos Experimentais ou nas Atividades Supervisionadas. Carga horária: 80h. PRÁTICAS LABORATORIAIS Essas vivências dos educandos nos laboratórios do Curso são fulcrais para a sua formação, pois é nesse ambiente que o aluno faz e reflete sobre os processos de criação, produção, distribuição de informações/comunicação. O jornalismo possui especificidades e dilemas éticos, históricos e estéticos que podem ser bastante discutidos entre professores e estudantes. Todas as disciplinas “profissionalizantes” deverão contemplar 50% de atividades laboratoriais o que, certamente, proporcionará uma formação mais próxima das realidades dos mercados de trabalho e dos trabalhos/projetos desenvolvidos junto a diferentes organizações e/ou setores organizados da comunidade da região. VISITAS Visitas Técnicas a veículos de comunicação e empresas que desenvolvam trabalhos na área da comunicação e de assessoria de imprensa, bem como organizações da sociedade civil que realizem ou necessitem de projetos na área da comunicação/jornalismo deverão ser estimuladas e organizadas curricularmente. O objetivo primeiro das visitas é a verificação in loco dos procedimentos na área da comunicação. Essas visitas deverão ser creditadas como Atividades Complementares, conforme quadro abaixo. PROJETOS EXPERIMENTAIS Criados pelo Ministério da Educação e Cultura em janeiro de 1984 através da Resolução 002, os Projetos Experimentais encaixam-se na carga horária equivalente a 20% da carga horária total do Currículo Mínimo do Curso (560 horas/aula) dedicado a atividades complementares. Os PE foram mantidos pelas Diretrizes Curriculares da Área de Comunicação Social – para todas as suas habilitações – como uma forma de garantir práticas investigativas durante a Graduação. Nos Cursos de Comunicação Social e suas habilitações os PE foram, ao longo da história, se constituindo em espaço privilegiado – em casos o único –de pesquisa e experimentação, uma vez 24 que na maioria das escolas não existia uma tradição de pesquisa na Graduação ou não havia nenhum tipo de investimento em pesquisa. Acredita-se que no momento atual, dentre os desafios mais significativos para os CCS estão os da criação de espaços efetivos de pesquisa – Práticas Investigativas – tanto em Centros Especializados – que desenvolvam atividades de Extensão e Pesquisa propriamente dita - quanto – talvez isso seja hoje o mais substantivo – no espaço mesmo da Sala-de-aula, através de disciplinas que também exijam do próprio professor que ele também seja um pesquisador, que guia seus alunos em busca da autonomia – conceito fundamental e maior desafio dos tempos atuais. Essa urgência em se introduzir práticas investigativas em todos os espaços possíveis, ainda nos cursos de graduação, se deve à aceleração do ritmo das mudanças que vêm ocorrendo no conjunto da sociedade planetária que traz o imperativo de dotarmos a própria Universidade de velocidade. Uma velocidade que permita uma sintonia fina entre Universidade e Sociedade que, por sua vez, possibilite uma antecipação de demandas sociais – inclusive de mercados de trabalho – para se responder a elas de forma competente e ética. Nesse sentido, apostar nas práticas investigativas, no nosso caso nos PE no Curso de Comunicação Social – Jornalismo da UFOP é apostar na possibilidade de uma formação para a autonomia do educando que lhe permita transitar entre os diversos campos do conhecimento, articulando-os a partir do sub-campo do jornalismo profissional e acadêmico. Os PE deverão proporcionar aos educandos uma formação questionadora, competente e criativa. Conforme DEMO (2000) a pesquisa acadêmica deve buscar um refinamento teórico-metodológico que facilite ao educando a construção da autonomia pois “o que faz o homem produzir ciência e tecnologia são os desafios históricos que ocorrem nos diferentes espaços. Sem o contato e a aptidão de leitura da realidade social, não é possível dar direção à pesquisa, além do que a pesquisa só chega à sociedade como elemento de solução de seus problemas. O ciclo se completa com o direcionamento para a sociedade de profissionais instrumentalizados para solucionar os problemas por ela apontados”(Universidade Federal Fluminense, 2003:31). Os Projetos Experimentais devem dar condições aos educandos de sistematizar o conjunto dos conhecimentos produzidos/adquiridos durante a graduação. Momento articulado teórico-prático, síntese provisória que possibilita sua inserção crítica e inter-trans-disciplinar durante e após a graduação, pois sabe-se que hoje não se pode mais parar de aprender, demanda-se formação permanente e continuada, demanda-se um aprender a aprender. ARTICULAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Como descrito no início deste projeto, a indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa – incluindo as práticas investigativas em sala de aula na graduação – e Extensão é o eixo orientador do Curso de Comunicação Social – Jornalismo da UFOP. Para tanto os Núcleos de Extensão e Pesquisa deverão estar integrados com o conjunto dos laboratórios e das disciplinas. Conforme diz Boaventura em Pelas Mãos de Alice, a Extensão somente terá sentido quando estiver incorporada ao ensino e também à pesquisa. Somente assim, diz o pensador português, a Universidade cumprirá sua missão. 25 ARTICULAÇÃO ENTRE CURRÍCULO, MERCADO TERCEIRO SETOR E SOCIEDADE EM GERAL PRODUTIVO, ORGANIZAÇÕES DO A articulação com a comunidade regional, com as organizações do terceiro setor, bem como com empresas de comunicação e/ou que atuam na região e entidades representativas de diferentes setores da sociedade civil contribui para que o Curso atinja seu objetivo de formar um profissional que consiga aliar uma visão humanista a uma atuação competente e ética. Pois é exatamente nessa interação entre escola e sociedade que a formação dos educandos é complementada. No Curso de Comunicação Social – Jornalismo da UFOP será dada ênfase e serão investidos esforços e competências acadêmicas na busca de parcerias que possibilitem a ampliação da formação dos estudantes. Quadro das Atividades Acadêmico-Científico-Culturai s As atividades complementares têm c omo objetivo estimular a participação do estudante em experiências diversificadas que contribuam para a sua formação profissional. Devem possuir relação direta com os objetivos de Curso e serem devidamente comprovadas Número de horas válidas como Valorização Atividades de senvolvida s atividade complementar máxima Atividades de monitorias, 30 horas computadas a cada final 60 h realizadas nos cursos da UFOP de semestre. em áreas afins à Comunicação. Atividades de iniciação científica, 30 horas computadas a cada final 60 h realizadas na UFOP, com a de semestre. devida comprovação do coordenador do projeto. Participação em seminários ou Paridade de 1h/ evento para 60 h palestras efetivamente 1h/atividade complementar. Válido comprovada por certificados. para eventos de, no mínimo, 2 horas. Participação voluntária em 30 horas computadas a cada final 60 h projetos de extensão comunitária de semestre. ou projet os da Universidade que estejam relacionados à área de Comunicação. Viagens de estudo organizadas 2 horas para cada dia de atividade 60 h por IES. programada Apresentação de trabalhos de 20 horas por apresentação 60 h natureza acadêmica. Publicação em periódicos 40 horas por livros; 10 horas por 60 h científicos, capítulos de livros publicação em revista indexada, e/ou anais de congressos 5h/publicação em revista acadêmic os, como autor ou co- especializada, mas não indexada. autor. Participação voluntária em 20 horas por participação. Interno: 10 hs concursos reconhecidamente Regional: 15 h válidos para a área de Nacional: 20 h Comunicação. Internacional: 25 h Curs o de idiomas. 60 horas – Nível avançado 60 h 40 horas – Nível intermediário Curs os de extensão e 1 hora de evento equivale a 1 hora 100 h aperfeiçoamento na área da de atividade complementar comunicação. Participação em atividades 20 horas por atividade 60 h artísticas condizentes com a área, em instituições 26 reconhecidas pela Coordenação do Curso. Uma disciplina facultativa cursada (além das obrigatórias) oferecida pela UFOP. Estágio extracurricular, supervisionado pelo curso. 1 disciplina equivale a 60 horas 30 horas por semestre 60 h 60 h Cabe ao Colegiado do Curso, mediante o seu requerimento, validar atividades não previstas no Quadro, caso haja requerimento para tal, bem como atribuir a respectiva carga horária a ser comprovada. 27 PROJETO DA INFRA-ESTRUTURA NECESSÁRIA PARA O CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO LABORATÓRIOS Coordenação de Atividades Práticas Supervisionadas e de Projetos Experimentais Espaço para criação e experimentação em Comunicação Social – Jornalismo através da produção de portais, boletins e revistas eletrônicas ou impressas. Reúne professores, bolsistas, voluntários e profissionais de jornalismo para troca de experiências e produção de projetos jornalísticos e de Comunicação ligadas às disciplinas do Curso e/ou projetos da UFOP e de seus parceiros na comunidade. Serão atribuições dessa coordenação: Atividades Práticas Supervisionadas Propor convênios com empresas e entidades para autorização de atividades de alunos do Curso de Comunicação Social – Jornalismo Controlar a freqüência e a avaliação dos alunos dessas atividades Avaliar relatórios dos alunos dessas atividades Projetos Experimentais Propor convênios com empresas e entidades para autorização de desenvolvimento de projetos de alunos do Curso de Comunicação Social – Jornalismo Encaminhar projetos de alunos e de professores para aprovação no Colegiado de Curso. Controlar a freqüência e a avaliação dos alunos dessas atividades Avaliar relatórios dos alunos dessas atividades Laboratório de Redação e Composição Este laboratório possibilitará aos estudantes o aprendizado e a redação de matérias jornalísticas e composição de jornais. Computadores AMD ATHON 4000X2 – 2Gb Memória RAM, Placa mãe Asus M2N MX, Disco rígido 160Gb, Gravador de DVD-RW, caixas de som, teclado 25 multimídia, mouse óptico, estabilizador, Monitor LCD 19”, VGA PCI EXP GF 8500Gt 512MB Softwares como CorelDraw 8.0, PageMaker 7.0, AOL Press, Adobe Acrobat , Adobe Photoshop 7.0, Adobe Professional e navegadores Netscape e Explorer. 01 Computador para o mestre (professor) 01 Impressora Laser Colorida Laboratório de Editoração Eletrônica Terá o objetivo de desenvolver atividades voltadas à produção de conhecimento no campo da comunicação gráfica e da editoração eletrônica. 28 25 01 01 Computadores AMD ATHON 4000X2 – M2N MX, Disco rígido 160Gb, Gravador de DVD-RW, caixas de som, teclado multimídia, mouse óptico, estabilizador, Monitor LCD 19”, VGA PCI EXP GF 8500Gt 512MB Softwares como CorelDraw 8.0, PageMaker 7.0, AOL Press, Adobe Acrobat , Adobe Photoshop 7.0, Adobe Professional e navegadores Netscape e Explorer. impressora a laser impressora laser colorida Laboratório de WebJORNALISMO Terá o objetivo de desenvolver atividades voltadas à produção de material jornalístico para a internet. 25 01 01 Computadores AMD ATHON 4000X2 – M2N MX, Disco rígido 160Gb, Gravador de DVD-RW, caixas de som, teclado multimídia, mouse óptico, estabilizador, Monitor LCD 19”, VGA PCI EXP GF 8500Gt 512MB Softwares como CorelDraw 8.0, PageMaker 7.0, AOL Press, Adobe Acrobat , Adobe Photoshop 7.0, Adobe Professional e navegadores Netscape e Explorer. impressora a laser impressora laser colorida Os laboratórios acima poderão ser compartilhados com outros cursos da UFOP de acordo com programação prévia. Laboratório de Rádio Este laboratório irá atender as disciplinas específicas de radiojornalismo I e II, bem como dará suporte a projetos de pesquisa e extensão da Universidade. 5 computadores Mesa de áudio Deck cassete Aparelho de som com CD, cassete e rádio Fones de ouvido Amplificador Caixas acústicas CD Player e CDR Microfones com abafador Mini gravadores cassete digitais e analógicos 01 computador com Processador CORE 2 DUO – 3.4GHz, 4Gb de memória HAM DDR2, 2X HD 500Gb SATA2, MB Intel com Firewire, Grav. DVD Asus, Gaveta externa de 500Gb com firewire, Sistema auxiliar de ventilação com exaustor, Gabinete X-Black, Monitor LCD 19”, No-Break 1,5KVA. Placa de som PCI-5.1. Laboratório de TV e Vídeo Este laboratório atenderá alunos das disciplinas de Telejornalismo I e II e poderá dar suporte a futuras produções áudio-visuais da UFOP, desde a produção de vídeos institucionais até programas de televisão. Deverá oferecer Cursos de Extensão em TV 29 e Vídeo, bem como deverá montar projeto para Programas de Mediatraining, de Uso Popular do Vídeo e Memória Instatânea. 5 Câmeras miniDV com tripé 4 Ilhas não lineares Gravador e reprodutor de miniDV híbrido Gravador de DVD externo SVHS/VHS Monitores de vídeo Mesas de corte e de áudio Microfones de lapela e de mão com fio e 3 câmeras para studio completas sem fio. Fones de ouvido 1 telão e data show 01 computador com Processador CORE 2 DUO – 3.4GHz, 4Gb de memória HAM DDR2, 2X HD 500Gb SATA2, MB Intel com Firewire, Grav. DVD Asus, Gaveta externa de 500Gb com firewire, Sistema auxiliar de ventilação com exaustor, Gabinete X-Black, Monitor LCD 19”, No-Break 1,5KVA. Placa de som PCI-5.1, Placa de vídeo G-force-DDR512MB. Laboratório CSOnal Impresso Este laboratório ficará reservado para a produção de – pelo menos 8 edições anuais – jornal impresso que deverá ter ligação efetiva com a comunidade da região. 10 - Computadores AMD ATHON 4000X2 – 2Gb Memória RAM, Placa mãe Asus M2N MX, Disco rígido 160Gb, Gravador de DVD-RW, caixas de som, teclado multimídia, mouse óptico, estabilizador, Monitor LCD 19”, VGA PCI EXP GF 8500Gt 512MB 01 TV 29” 01 DVD 01 impressora laser colorida e 01 PeB 01 aparelho de fax 04 microgravadores de mão digitais e 01 radiogravador NKS - 954 analógicos Laboratório de Fotografia Aqui será dado suporte à disciplina de fotojornalismo e a projetos de disciplinas diversas, de pesquisa e extensão. 25 - câmeras digitais, com flashes e zoom óptico. Espaço Cultural Deverá ser utilizado para exposições e mostras de trabalhos desenvolvidos pelos alunos dos Cursos da UFOP, podendo ser aberto à comunidade da região. Painéis para fotografia Iluminação Bancos Home Theater 30 PROCESSO SELETIVO Com base no que faculta a LDB ao Curso de Comunicação Social da UFOP , com ênfase em Jornalismo, terá vestibular semestral para preenchimento de 100 vagas anuais, sendo 50 vagas no vestibular de inverno, para o Turno Noturno e 50 vagas no vestibular de verão, para o Turno Vespertino. AVALIAÇÃO DO CURSO Mecanismo de avaliação do ensino e da aprendizagem no curso: serão adotados os procedimentos já em prática na UFOP. Especificamente para este currículo, pretende-se implantar uma Comissão Permanente de Avaliação para monitorar cada ação proposta, com objetivo primeiro de correção de rotas e caminhos . Esta comissão deverá acompanhar a implantação do curso, monitorar o desenvolvimento curricular e ser capaz de introduzir mudanças para sua melhoria. Deverá contar com a participação de professores e representação estudantil. Sugere-se ainda a criação de um Conselho Consultivo com participação de representantes da direção da UFOP, do Curso de Comunicação Social – Jornalismo, representação de professores e estudantes e representa ntes da Sociedade Civil organizada com o objetivo de discutir e apresentar sugestões ao curso. CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO O mínimo atualmente exigido é de 30% de professores Mestres e Doutores, mas o ideal é que tenhamos 70% de Mestres e Doutores e os 30% restantes tenham comprovada experiência profissional. O que se propõe é que se tenha, pelo menos 60% do corpo docente em regime de 40 horas – dedicação exclusiva. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DESEJÁVEL Para professores deve ser exigida experiência docente de, no mínimo, três anos. No caso daqueles que ministram disciplinas profissionalizantes deve ser exigida experiência profissional na área de atuação de, no mínimo, 3 anos. PESSOAL ADMINISTRATIVO Exigência de Curso Superior para Secretaria Acadêmica e, pelo menos, formação de nível médio para auxiliares administrativos. No caso de técnicos de laboratórios, exigir desenvolvimento das atividades de cada área. formação REGIME DE TRABALHO PESSOAL ADMINISTRATIVO específica para 31 Exigência de 48 horas semanais para todo o pessoal administrativo. Há possibilidade de exceção a técnicos cuja jornada diária seja sujeita a legislação específica, como o caso do corpo técnico de laboratório de informática, com jornada de 6 horas/dia. FORMAÇÃO/ATUALIZAÇÃO PEDAGÓGICA Criar uma política de incentivo para a formação permanente do professor, organizando-se um cronograma para a saída deles para a qualificação, visitas técnicas, cursos etc. PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS Deverá ser criada política de incentivo para que cada professor participe de pelo menos dois eventos ao ano e apresentação de dois trabalhos ao ano. Para funcionários deverá ser organizada forma de liberação com abono de horas como incentivo para participação em eventos que contribuirão para sua formação/capacitação profissional. RELAÇÃO ALUNOS/DOCENTES CONFORME COMPONENTES CURRICULARES Nas disciplinas teóricas a relação deverá ser de 1 para cada turma de 20 alunos. Nas profissionalizantes de 1 para cada grupo de 5 estudantes. Nas práticas investigativas – incluindo disciplinas – cada professor deverá acompanhar no máximo três grupos diferentes. Nos Projetos Experimentais o professor poderá orientar no máximo três projetos, seja ele em grupo ou individual. Os projetos de extensão devem ser acompanhados por mais de um professor sempre que possível, pois facilitará a condução das atividades. Nos laboratórios avançados cada projeto deverá ser avaliado particularmente pelo Colegiado de Curso. Casos não contemplados também deverão ser analisados pelo Colegiado de Curso. As tutorias devem ficar a cargo de professores com experiência de orientação e não devem ultrapassar 3 a cada semestre. Nos estágios em laboratórios a presença de mais de um professor também é fundamental, mas definir a relação docente/aluno a priori é temerário. Deve-se avaliar cada caso em particular. PESSOAL DOCENTE SERVIDORES TÉCNICO ADMINISTRATIVOS 32 Serão necessários inicialmente no Curso de Comunicação Social/JJornalismo uma Secretária Acadêmica e um auxiliar administrativo. Para cada laboratório que for sendo montado será necessário pelo menos um funcionário. Laboratório de Redação e Composição 1 técnico com conhecimento de programas de diagramação e edição em computador e funcionamento de redes e com conhecimento de hardware para manutenção dos equipamentos Laboratório de Editoração Eletrônica 1 técnico com conhecimento de programas de diagramação e edição em computador e funcionamento de redes e com conhecimento de hardware para manutenção dos equipamentos Laboratório de Webjornalismo 1 técnico com conhecimento de programas de diagramação e edição em computador e funcionamento de redes e com conhecimento de hardware para manutenção dos equipamentos Laboratório de Rádio 1 técnico com conhecimentos de processo de produção e edição em rádio, além de facilidade de relacionamento interpessoal; Laboratório de TV e Vídeo 2 técnicos com conhecimentos de processo de produção e edição em TV, além de facilidade de relacionamento interpessoal; Laboratório Jornal Impresso 1 técnico com conhecimento de programas de diagramação em computador, funcionamento de redes, Internet e mecanismos de busca; Laboratório de Fotografia 1 técnico com conhecimento de fotografia, equipamentos utilizados, materiais, programa photoshop e outros, além de facilidade de relacionamento interpessoal; INSTALAÇÕES 6 Salas de aula (capacidade para atender a turmas de 60 alunos) 1 Secretaria de curso 1 Sala de Chefia do departamento 1 Sala de Colegiado 33 1 Sala de Coordenação de atividades supervisionadas Salas para 16 professores 1 Sala de reuniões Coordenação de Atividades Práticas Supervisionadas e de Projetos Experimentais Laboratório de Redação e Composição Laboratório de Editoração Eletrônica Laboratório de Webjornalismo Laboratório de Rádio Laboratório de TV e Vídeo Laboratório Jornal Impresso Laboratório de Fotografia 34 Demanda de professores resultante do estudo de oferta de disciplinas até o semestre 2012/1 Cronograma de Concurso Público e Contratações CÓDIGO CHS PER PROFESSOR CONTRATAR DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS CSO CSO SES LET302 EDU303 EDU106 Introdução ao Jornalismo Teoria da Comunicação I Introdução à Sociologia Leitura e Produção de Textos Metodologia Científica Psicologia Geral 60 60 60 60 30 30 1º 1º 1º 1º 1º 1º P1-CSO P2CSO/CSO P16SES/CSO P17LET/CSO P18-EDU/CSO P18-EDU/CSO CSO CSO CSO HIS EDU Teoria da Comunicação II Redação em Jornalismo I Delimitação de áreas História da Cultura e da Identidade Brasileira Psicologia da Comunicação 60 60 60 60 60 2º 2º 2º 2º 2º P2-CSO P3-CSO P8-CSO PQ-HIS P18-EDU CSO CSO CSO CSO CSO Comunicação e Arte Técnicas de Reportagem e Entrevista I Redação em Jornalismo II Legislação e Ética Disciplina Eletiva 60 60 60 60 60 3º 3º 3º 3º 3º P1-CSO P5-CSO P4-CSO P8-CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO Técnicas de Reportagem e Entrevista II Redação em Jornalismo III Radiojornalismo I Planejamento de Artes Gráficas Disciplina Eletiva Ati vidades Supervisionadas Projetos Experimentais 60 60 60 60 60 80 80 4º 4º 4º 4º 4º 4º 4º P5-CSO P3-CSO P6-CSO P7-CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO Redação em Jornalismo IV Radiojornalismo II Fotojornalismo Webjornalismo I Disciplina Eletiva Ati vidades Supervisionadas Projetos Experimentais 60 60 60 60 60 80 80 5º 5º 5º 5º 5º 5º 5º CSO CSO CSO Webjornalismo II Telejornalismo I Assessoria de Imprensa e Comunicação Ati vidades complementares Disciplina Eletiva Ati vidades Supervisionadas Projetos Experimentais 60 60 60 60 60 80 80 6º 6º 6º 6º 6º 6º 6º P9-CSO P10-CSO P11-CSO Semiótica textual e visual Telejornalismo II Jornal Laboratório Ati vidades complementares Disciplina Eletiva Ati vidades Supervisionadas Projetos Experimentais 60 60 60 60 60 80 80 7º 7º 7º 7º 7º 7º 7º P12-CSO P10-CSO P13-CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO CSO P15-CSO P15-CSO P4-CSO P6-CSO P7-CSO P9-CSO P15-CSO P15-CSO P15-CSO P15-CSO P15-CSO P15-CSO 35 CSO CSO CSO CSO CSO CSO Planejamento e Gestão – jornalismo/Comunicação Cinema e Vídeo Jornalismo Científico Disciplina Eletiva Disciplina Eletiva Monografia CÓDIGO P18-EDU/CSO P16-SES/CSO P17-LET/CSO PQ-HIS 60 60 60 60 60 80 P11-CSO 8º 8º 8º 8º 8º 8º P14-CSO P12-CSO P15-CSO P15-CSO PROFESSOR A S ER CONTRATADO Professor 18 do DEEDU contratado para o curso de Comunicação Social Professor 16 da área de Serviço Social contratado para o curso de Comunicação Social Professor do DELET contratado para o curso de Comunicação Social Professor do DEHIS do quadro da UFOP Resumo dos professores a contratar: 15 da área de Comunicação Social, 1 para a área de Serviço Social, 1 para o DELET e 1 para o DEEDU. Todos os professores da área de Comunicação Social serão responsáveis pelo oferecimento de 1 disciplina eletiva a cada semestre.