ASSOCIAÇÃO DE CULTURA E EDUCAÇÃO SANTA TERESA / ACEST PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO Rio de Janeiro, 2011 2 SUMÁRIO RIO DE JANEIRO, 2011 ............................................................................................... 1 SUMÁRIO....................................................................................................................... 2 1- INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 7 2- IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .......................................................................... 12 3- HISTÓRICO .......................................................................................................... 13 3.1- Histórico da Instituição e Dados Socioeconômicos da Região ............................... 13 Dados Socioeconômicos da Região................................................................................ 16 3.2- Histórico do Curso .................................................................................................. 20 4- CONCEPÇÃO DO CURSO ................................................................................. 21 4.1- CARACTERIZAÇÃO DO CURSO........................................................................ 22 4.1.1- Missão Institucional ............................................................................................. 25 4.1.2- Missão do Curso................................................................................................... 25 4.1.3- Visão Institucional ............................................................................................... 26 4.1.4- Visão do Curso ..................................................................................................... 26 4.1.5- Objetivos do Curso............................................................................................... 28 4.2- CARACTERIZAÇÃO DO CURSO........................................................................ 29 4.2.1- Fundamentação Teórico-Metodológica do Curso ................................................ 29 4.2.2- Integralização do PPC com o PPI ........................................................................ 30 3 4.2.3- Integralização do PPC com o PDI........................................................................ 32 4.3- PERFIL DO EGRESSO........................................................................................... 33 4.3.1- Competências e Habilidades ................................................................................ 35 4.3.2- Campo de Atuação ............................................................................................... 36 4.3.3- Atitude Profissional.............................................................................................. 38 5- CURRÍCULO DO CURSO .................................................................................. 39 5.1.- FILOSOFIA CURRICULAR ................................................................................. 39 5.2- CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS .......................................... 40 5.3- ESTRUTURAÇÃO CURRICULAR ...................................................................... 43 II ........................................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. III ......................................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. IV.......................................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. V .................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. VI................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 5.3.1- Desenho Curricular (representação gráfica do perfil de formação) ..................... 47 5.4- PRÁTICA PROFISSIONAL................................................................................... 48 5.5- ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES ....................................... 51 5.6- ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO DO CURSO.......................................... 52 5.7- EMENTA, PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS...................... 57 6- ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO.............................................. 86 4 6.1- COORDENAÇÃO DO CURSO.............................................................................. 86 6.1.1- Nome do Coordenador: Celso Carreiro Ildefonso................................................ 87 6.1.2- Titulação............................................................................................................... 87 6.1.3- Atribuições do Coordenador ................................................................................ 88 6.1.4- Carga Horária Disponível para a Função: 40 horas semanais.............................. 90 6.1.5- Regime de Trabalho: Integral............................................................................... 90 6.1.6- Experiência Profissional, Acadêmica e Administrativa Anterior ao Cargo......... 90 6.2- NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE / NDE .................................................. 96 6.3- CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO.............................................................. 99 6.4- CORPO DOCENTE DO CURSO EM 2011.2 ....................................................... 100 6.4.1- Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso ..................................... 104 6.4.2- Ações e Programas Institucionais de Capacitação, Atualização e Qualificação Docente......................................................................................................................... 108 6.5- INFRA-ESTRUTURA DO CURSO ..................................................................... 109 6.5.1- Infra-Estrutura Oferecida a Professores e Alunos.............................................. 109 6.5.2- Sala de Professores e Sala de Reuniões ............................................................. 120 6.6- LABORATÓRIOS ................................................................................................ 120 6.6.1- Laboratórios Especializados............................................................................... 120 6.6.2- Infra-Estrutura e Serviços de Laboratórios Especializados................................ 123 ESPECIFICAÇÃO ..................................................................................................... 125 ESPECIFICAÇÃO ..................................................................................................... 126 6.7- BIBLIOTECA ....................................................................................................... 130 6.7.1- Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática .......................................... 132 6.7.2- Livros da Bibliografia Básica............................................................................. 134 5 6.7.3- Livros da Bibliografia Complementar................................................................ 139 6.7.4- Periódicos ........................................................................................................... 144 7- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO........................................................ 148 7.1- AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ........................... 148 7.2- AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO E INTEGRALIZAÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL........ 151 8- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO — TCC ................................... 159 9- PROGRAMAS /SERVIÇOS PEDAGÓGICO-CIENTÍFICOS VOLTADOS AO ALUNO................................................................................................................. 160 9.1- PROJETOS INTEGRADORES ............................................................................ 160 9.2- NORMAS DOS PROJETOS INTEGRADORES.................................................. 163 9.3- ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO ................... 164 9.3.1- Práticas Profissionais ......................................................................................... 165 9.3.2- Integração Empresa / IES................................................................................... 165 9.4- PROGRAMAS DE PESQUISA, EXTENSÃO E EVENTOS DIVERSOS........... 172 9.5- MECANISMO DE APOIO À PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, DE EXTENSÃO E EM EVENTOS DIVERSOS............ 173 9.6- MONITORIA ........................................................................................................ 174 9.7- NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA / NOPED........................ 175 10- ADERÊNCIA COM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ............. 177 6 10.1- COERÊNCIA DA JUSTIFICATIVA/OBJETIVOS DO CURSO COM A REALIDADE SOCIOECONÔMICA LOCAL E REGIONAL.................................... 178 10.2- JUSTIFICATIVA EM ÂMBITO REGIONAL PELA OFERTA DO CURSO ... 181 10.3- RELAÇÃO DE DISCIPLINAS DO CURRÍCULO VINCULADAS À INICIAÇÃO CIENTÍFICA, PESQUISA, TCC............................................................ 199 AE................................................................................................................................. 199 SEM ............................................................................................................................. 199 10.4- ARTICULAÇÃO DAS DISCIPLINAS/UNIDADES CURRICULARES/MÓDULOS COM AS BASES TECNOLÓGICAS OU EMENTAS ...................................................................................................................................... 200 11- EXTENSÃO ....................................................................................................... 202 11.1- MECANISMOS DE NIVELAMENTO VOLTADOS AO CORPO DISCENTE 202 11.2- MECANISMOS DE APOIO A EVENTOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS VOLTADOS AO CORPO DISCENTE........................................................................ 205 7 1- INTRODUÇÃO A FACULDADE GAMA E SOUZA está situada numa área urbana cuja concentração de ocupação apresenta alto índice de indústrias e comércio de pequeno, médio e grande porte. Como exemplo destacamos a White Martins, a Nestlé, o Hospital Balbino (particular), e o Hospital Geral de Bonsucesso (Federal). Ao lado destas instituições, há um significativo número de empresas que vão do setor de logística, transporte terrestre, postos de gasolina a supermercados. Todos possuindo em seus quadros funcionais algum profissional na área de Segurança no Trabalho ou, pelo menos, contando com a consultoria e acompanhamento profissionais através de escritórios especializados. Tal horizonte é suficiente para nos indicar que temos diante de nós uma sociedade pronta para investir na qualidade de seus serviços a partir da segurança que ela mesma pode oferecer e controlar em suas dependências. Assim, a FACULDADE GAMA E SOUZA concebe como sua missão a responsabilidade de retornar a sociedade indivíduos conscientes de sua função profissional, social e histórica de modo a se compreender um elemento transformador da sociedade, em sua natureza macro e micro, formando profissionais que identifiquem em sua formação a possibilidade de contribuir para a qualidade de vida de todos os cidadãos. A preocupação com a Segurança no Trabalho remonta às sociedades mais antigas, mas foi nos ambientes insalubres das minas de carvão, na Europa oitocentista, com a morte prematura de homens jovens e, 8 principalmente, crianças, que surgiram os primeiros movimentos de trabalhadores que terminaram por levar os empresários da época a buscar soluções que pudessem oferecer um pouco mais de conforto e saúde a seus trabalhadores e seus familiares. Para os empresários, a intenção era meramente financeira, pois assim mantinham a mão de obra e não precisavam investir em novos empregados que levariam mais tempo para aprender o serviço e, por conseqüência, produziriam menos. Para os trabalhadores, uma conquista de direito a alguma dignidade. Ao longo do século XX as indústrias foram sofrendo transformações, foram sendo automatizadas e inclusive os comércios mais simples foram sendo aferidos, além de os sindicatos serem formados e conquistarem força política capaz de impor profundas transformações socioeconômicas e, consequentemente, históricas. Tudo isso acabou por gerar, também, a exigência de um profissional capaz de prevenir os típicos acidentes que não somente atrasam a linha de produção como, sobretudo, incapacitam indivíduos por longos períodos e, muitas vezes, por toda a vida, quando não ocorre o óbito. Neste ponto, o século XX proporcionou pesquisas e investimentos industriais, dos mais variados segmentos, e o que antes constituía uma formação restrita ao âmbito interno da empresa, a partir da década de 70, principalmente, com o lançamento dos Escritórios de Projetos de serviços de Engenharia, toma conta dos diversos setores industriais e empresariais passando a compor cursos específicos para quem desejasse se profissionalizar na área de Segurança no Trabalho. As duas últimas décadas do século XX e 9 este início do primeiro decênio do século XXI mostram claramente que, hoje, o empresariado mundial tem uma preocupação a mais que a manutenção da linha de produção evitando acidentes de trabalho. Agora, empresários de diversos segmentos tendem a se ver como elementos importantes que auxiliam no equilíbrio da harmonia social quando investem no bem-estar de seus funcionários. Daí a importância de oferecer à comunidade industrial e comercial do entorno da IES um curso que possa colaborar para a melhoria dos serviços, da produção e da vida útil dos trabalhadores. O curso, portanto, pretende tanto formar pessoal qualificado que já se encontra alocado em alguma empresa, quanto oferecer a esse setor recurso humano qualificado. Por fim, outro ponto fundamental para a FACULDADE GAMA E SOUZA é a possibilidade de o Curso Superior Tecnológico em Segurança no Trabalho, através de projetos integradores, proporcionar orientações às comunidades locais em que operam pequenos comerciantes, fabricantes de produtos e prestadores de serviços, de modo que o número de acidentes de trabalho e, inclusive, acidentes domésticos possam ser eliminados a médio prazo. A FACULDADE GAMA E SOUZA, ao pleitear o reconhecimento do Curso Superior Tecnológico em Segurança no Trabalho, visa, portanto, contribuir na formação de profissionais conscientes de sua responsabilidade ética e social, qualificados, empreendedores, competentes e com forte conhecimento da área do curso, proporcionando aos alunos o contato com novas metodologias existentes no campo da segurança no trabalho e com as tendências econômicas, jurídicas e tecnológicas. 10 Dados preliminares divulgados pela Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho, do Ministério da Previdência Social, em 2006, levantados pelo Departamento de Políticas de Saúde e Seguridade Nacional, indicam que no Estado do Rio de Janeiro, a quantidade de óbitos e incapacidade permanente decorrentes de acidentes de trabalho, segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas, foi de 195 óbitos e 389 de incapacidade permanente. Sendo o maior índice de óbitos nas atividades G (comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos) — 48 — e F (Construção) — 32 —; e o maior índice de incapacidade permanente, registrado nas atividades D (indústria de transformação) — 66 — e I (transporte, armazenagem e comunicação) — 54. Uma leitura comparativa com os índices nacionais nos demonstra que esses quantitativos representam, respectivamente, 9,9% / 10% e 2,8% / 9,2% do total de óbitos e incapacidade permanente nas atividades elencadas. Ainda em comparação com o quadro nacional, essas atividades são as que mais apresentam acidentes de trabalho. Considerando os setores produtivos pertinentes à vocação produtora do Estado do Rio de Janeiro, podemos depreender que é preciso, a exemplo do que vem acontecendo nas atividades relacionadas à construção, investimento no setor de prevenção de acidentes e cuidados com a saúde do trabalhador. Medidas que intensifiquem não somente políticas de cultura de segurança no trabalho nas empresas dos diversos ramos compreendidos nessas atividades, como, sobretudo, de educação para o trabalho, conscientizando o trabalhador da importância de seguir as normas e, assim, garantir longevidade e saúde. 11 Essa breve introdução objetiva mostrar que tomamos como base, para a composição do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, as diretrizes governamentais que buscam o diálogo com os diversos setores da sociedade — representantes dos segmentos empresariais e de classes de trabalhadores —, além da efetivação de ações proativas que possibilitem melhoria nas diversas atividades econômicas e, sobretudo, nas relacionadas aos setores industriais, comerciais e da construção, de modo a garantir uma produção eficiente na medida em que o profissional de Segurança no Trabalho pode atuar desde o planejamento, até o controle de aspectos vários relacionados à Segurança no Trabalho. 12 2- IDENTIFICAÇÃO DO CURSO MANTENEDORA: Associação de Cultura e Educação Santa Teresa / ACEST (com foro no município do Rio de Janeiro MANTIDA: Faculdade Gama e Souza / FGS (com limite territorial no município do Rio de Janeiro) TIPO DE PROCESSO: reconhecimento do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho DENOMINAÇÃO DO CURSO: Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho NÍVEL/MODALIDADE DO CURSO: superior/presencial ÁREA DO CONHECIMENTO (CNCST): Ambiente, Saúde e Segurança TITULAÇÃO: Tecnólogo em Segurança no Trabalho REGIME ESCOLAR: semestral TURNOS DE FUNCIONAMENTO Período Diurno e Noturno VAGAS ANUAIS, POR TURNO Nº DE TURMAS: 2 DIMENSÃO DAS TURMAS 50 alunos nas atividades expositivas REGIME DE MATRÍCULA Matrícula por disciplina. teórico- INÍCIO DO CURSO: 2º semestre de 2007 SITUAÇÃO DO CURSO: curso autorizado pela Portaria MEC Nº 128 de 12/01/2007 AVALIAÇÕES DO MEC Org.Didático-Pedagógica Corpo Docente Instalações 4 4 4 PROCESSO DE SELEÇÃO: vestibular; Enem ENDEREÇO DE OFERTA DO CURSO: Rua Leopoldina Rego, nº 502, Olaria, Rio de Janeiro, RJ, CEP.: 21021-521. Telefone: (0XX) 21-25606884; Fax: (0XX) 2125606884. E-MAIL: [email protected] DURAÇÃO DO CURSO E TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO O curso vigente tem a duração de 2520 h/a, sendo: 1240 de conteúdo teóricoexpositivo; 1200 de conteúdo prático-profissional e 80 de Atividades Complementares, desenvolvidas no decorrer do curso. MAT 50 VES --- NOT 50 13 3- HISTÓRICO 3.1- Histórico da Instituição e Dados Socioeconômicos da Região O histórico da IES remonta a meados do século XX, quando, no ano de 1963, a professora Inah Gama de Souza idealizou e deu corpo a um de seus sonhos: fundou o Jardim Escola Menino Jesus, oferecendo os cursos de maternal, jardim de infância, pré-primário e primário. Inicialmente localizado no número 58 da Rua Vieira Ferreira, em Bonsucesso, com o passar dos anos, tornou-se sede do Curso Gama e Souza, cujo objetivo era preparar jovens para o ingresso nas academias militares e institutos de educação — antigo Curso Normal. Fundado pelo professor Aluisio Gama de Souza, o Curso foi, à custa de muito trabalho, crescendo e arregimentando novos alunos. Depois de três anos de atividades, na Rua Vieira Ferreira, o colégio se transferiu para um imóvel maior, na Avenida Teixeira de Castro, também em Bonsucesso, onde funciona, até hoje, uma de suas sedes. E foi na nova sede que o Grupo Gama e Souza implantou o Ginásio Gama e Souza que, num primeiro momento, tinha apenas curso ginasial noturno. Algum tempo depois, houve a fusão do Jardim Escola Menino Jesus, do Curso Gama e Souza e do Ginásio Gama e Souza, em uma só mantenedora (Ginásio Gama e Souza), dando, assim, origem ao Colégio Gama e Souza que, posteriormente, passou à denominação de Unidade Educacional Gama e Souza. A partir da segunda metade da década de 70, o Grupo Gama e Souza começou sua expansão e, hoje, é composto pela Unidade Educacional Gama e 14 Souza, com sede em Bonsucesso e filiais em Olaria, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes — todos no município do Rio de Janeiro/RJ —, e pelo EME Instituto de Educação com sede no município de Mesquita/RJ. Continuando a perseguir o ideal de atingir todos os níveis de formação, o Grupo Gama e Souza obteve em 1998 credenciamento pelo MEC para implantação da FACULDADE GAMA E SOUZA, com sede na Rua Leopoldina Rego, nº 502, em Olaria, Rio de Janeiro/RJ. A FACULDADE GAMA E SOUZA tem como mantenedora a Associação de Cultura e Educação Santa Teresa e possui o Campus I (com obras de expansão), na rua Leopoldina Rego, nº 502, no bairro de Olaria, na cidade do Rio de Janeiro e, com 3 Km de distância, o Campus II, destinado a ampliações e à implantação de novos cursos na avenida Brasil, nº 5843, no bairro de Bonsucesso, na cidade do Rio de Janeiro. Num trabalho conjunto, os colégios mantidos pelo Grupo Gama e Souza, funcionam como Colégios de Aplicação da FACULDADE GAMA E SOUZA, para a realização dos estágios supervisionados pertinentes aos cursos de licenciatura. A FACULDADE GAMA E SOUZA, hoje, oferece os cursos de Ciências Contábeis (Bacharelado); Ciências Econômicas (Bacharelado); Ciências com habilitação em Matemática (Licenciatura Plena); Letras com habilitação em Português e Literaturas (Licenciatura Plena); Pedagogia, com habilitação em Gestão Escolar, Pedagogia Empresarial (Bacharelado) e Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Magistério para o curso de Formação de Professores em nível médio e Formação de Pessoal de Apoio (Licenciatura); Administração Geral (Bacharelado); Turismo (Bacharelado); 15 Sistemas de Informação (Bacharelado) e Direito (Bacharelado). Sendo preocupação da IES o cumprimento de todas as etapas legais, todos os cursos passaram pelo processo de vistoria do MEC, atendendo às exigências instrumentais e documentais. Com isso, pode-se dizer que tanto o projeto acadêmico quanto o projeto de infraestrutura atendem às demandas próprias do meio acadêmico e do mundo do trabalho. Objetivando a oferta de cursos mais apropriados à atual dinâmica do mundo do trabalho, a FACULDADE GAMA E SOUZA, em 2006 e 2007, conquistou a autorização para a implantação de sete Cursos Superiores Tecnológicos em: Gestão de Negócios Imobiliários, Gestão Comercial, Gestão Hospitalar, Processos Gerenciais, Marketing, Segurança no Trabalho e Redes de Computadores. É, ainda, preocupada em sedimentar um núcleo acadêmico que também produza conhecimentos que, mais uma vez partindo do ideal, a FACULDADE GAMA E SOUZA deu corpo à Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão / COPPE Gama e Souza. Funcionando no Campus II / Bonsucesso (Av. Brasil, nº 5843) a COPPE Gama e Souza é o espaço em que são articuladas as linhas de pesquisa, as propostas de projetos e o lançamento de cursos de Especialização Lato Sensu, que atendem aos novos postulados teóricos acerca da estrutura curricular incentivados pelo MEC. Assim, com decisão, dedicação e legitimidade, a FACULADE GAMA E SOUZA tem procurado dar forma à inconsútil matéria de nossos sonhos: investir em educação, não porque dela alcançará o lucro capital e, sim, porque somente 16 através dela o homem pode conquistar a si mesmo e aos outros — essa é sua vocação e, portanto, sua Responsabilidade Social. Dados Socioeconômicos da Região A Região da Leopoldina, localizada no subúrbio da cidade do Rio de Janeiro, segundo a Coleção de Estudos da Cidade do Rio de Janeiro (2003)1, compreende uma área de 4.435 hectares, com a estimativa de 654.571 habitantes (residentes), que se dividem entre os 17 bairros2, que a compõem: Bonsucesso, Brás de Pina, Cordovil, Del Castilho, Engenho da Rainha, Higienópolis, Inhaúma, Jardim América, Manguinhos, Maria da Graça, Olaria, Parada de Lucas, Ramos, Tomás Coelho e Vigário Geral, além dos Complexos do Alemão e da Maré3. A Região da Leopoldina é organizada por regiões administrativas, que são formadas por um único composto comunitário ou um grupo de bairros. As regiões administrativas são: a) RA X – Ramos, atendendo aos bairros Bonsucesso, Manguinhos, Olaria, Ramos e às favelas: Morro Paula Ramos, Chip 2 Manguinhos e Parque João Goulart. b) RA XI Penha, atendendo aos bairros Brás de Pina, Penha, Penha Circular e as favelas: Parque Proletário de Cordovil, Pedacinho do Céu de Cordovil, Batuta de Cordovil, Bom Jardim de Cordovil, Caixa D´Água, Caracol, Grotão, Merendiba (Morro do cariri ), Parque Proletário da Penha e Vila Cruzeiro. 1 Coleção Estudos da Cidade. Rio Estudos, 98; nota técnica nº 9, abril de 2003. Armazém de Dados, Instituto Pereira Passos, Secretaria Municipal de Urbanismo, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. 2 Os documentos do Censo do IBGE 2000 o Plano Estratégico da Cidade do Rio de Janeiro assim definem os bairros que constituem a Região da Leopoldina. 3 - Curiosamente o estudo não aponta o bairro de Pilares, ainda que ele exista fisicamente e compreenda uma população significativa, composta por comerciantes e profissionais liberais. 17 c) RA XII – Inhaúma, atendendo aos bairros: Del Castilho, Engenho da Rainha, Higienópolis, Inhaúma, Maria da Graça, Tomás Coelho e as favelas: Chácara de Del Castilho, Parque União de Del Castilho, Seu Pedro, Morro do Engenho, Parque Proletário Engenho da Rainha, Rua Sérgio Silva, Parque Félix Ferreira, Vila Maria, Parque Proletário Águia de Ouro, Relicário, Favela das Carroças, Rua Pereira Pinto, Vila Caramuru, Parque Silva Vale, Vila Itaocara, Margem da Linha, Parque São José, Jardim Bárbara e Morro União. d) RA XXIX – Complexo do Alemão, considerado um bairro composto pelas favelas: Vila Matinha, Morro das Palmeiras, Parque Alvorada, Morro do Alemão, Rua Armando Sodré, Morro da Baiana, Joaquim de Queirós, Itararé, Morro do Adeus, Morro do Pianco, Mourão Filho e Nova Brasília. e) RA XXX Maré (Complexo da Maré), composta pelas favelas: Praia de Ramos, Parque Roquete Pinto, Parque União, Rubens Vaz, Nova Holanda, Parque da Maré, Baixa do Sapateiro, Morro do Timbau, Joana Nascimento e Paraibuna. f) RA XXXI – Vigário Geral, atendendo aos bairros Cordovil, Jardim América, Parada de Lucas e Vigário Geral. De acordo com o levantamento censitário, temos a seguinte distribuição da população, totalizando-a em 778.376 habitantes4: Região Administrativa X XI XII XXIX XXX XXXI Área Territorial Km 2 11,30 13,96 10,88 2,96 4,27 11,41 População Total Homens Mulheres 150.403 183.194 130.635 65.026 113.807 135.311 70.011 85.262 60.716 31.767 56.264 63.884 80.392 97.932 69.919 33.259 57.543 71.427 Fonte: Armazém de dados, 2003. 4 - Identificamos no somatório dos quantitativos elencados inconsistências , daí optarmos pelo resultado obtido do somatório do item População Total. 18 Ainda segundo os dados do censo do IBGE de 2000, a população da Região da Leopoldina apresenta o seguinte quadro de composição de domicílios, estabelecendo-se a relação com o quantitativo de favelas e de moradores destes espaços urbanos, considerados como aglomerados subnormais, numa leitura antropológica: Região Administrativa X XI XII XXIX XXX XXXI Total de domicílios Número de favelas 47128 56.228 40164 18245 33.211 40451 11761 21.312 3683 15520 20.776 21312 Total de moradores de favelas 40744 75.794 13565 56271 69.911 75794* Fonte: Armazém de dados, 2003. Considerando a população total da Região — 654.571 habitantes, segundo a CECRJ — e que a composição do espaço geográfico é determinado por bairros e favelas, a partir dos dados numéricos acima elencados, 50,73% desta população total, residem em favela. Partindo do quadro do Censo de 2000, do IBGE, temos 778.376 habitantes; isso significa que, deste total, 42,67% residem em favelas. Ambos os percentuais são significativos, quando apenas cerca de 50% ou 60% da população total da Região reside em área que não é considerada favela, consoante os padrões de mensuração dos organismos de pesquisa e estudos. Analisando comparativamente as regiões administrativas, temos as seguintes identidades (ID): 19 Região Administrativa X XI XII XXIX XXX XXXI ID de Bairros ID de Bairros e favelas X X X ID de Favelas X X X Deste modo, duas RA atendem a bairros que são compostos por um conjunto de favelas. Alcançamos, assim, os seguintes percentuais em termos de população: Região Administrativa X XI XII XXIX XXX XXXI ID de Bairros ID de Bairros e favelas 19,32% 23,53% 16,80% ID de Favelas 8,35% 14,62% 17,40% Tais percentuais, referentes à população das áreas de risco, também são indicativos de que o ambiente educacional lhe foge em algum momento, seja pela não complementação dos estudos, pela “ausência” da escola ou pela falta de entendimento de que o estudo pode proporcionar uma transformação social e, por conseguinte, histórica. E é justamente no seio desta seara que a Faculdade Gama e Souza se instalou e, desde a década de 60 (séc. XX), tem investido em educação de qualidade — do Jardim Escola Menino Jesus às Unidades Educacionais Gama e Souza, a marca Gama e Souza tornou-se referência na área da Educação Básica e, agora, investindo no Ensino Superior, ofertando um corpo docente composto em quase sua totalidade por Mestre e Doutores, a esta população assinalada pela injustiça social, pela 20 violência urbana e pelo descaso dos ideários educacionais, procura cumprir sua missão e, deste modo, atender à sua vocação e o seu ideal: só se revoluciona o mundo e as idéias que o habitam se as escolas e os livros forem tornados instrumentos de revolução pela palavra, pelo domínio da palavra e pela elaboração da palavra. 3.2- Histórico do Curso O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho foi concebido para atender às necessidades da formação profissional na área de segurança no trabalho em níveis nacional e regional. Destacamos que este projeto está alicerçado nos princípios básicos da educação profissional brasileira que atualmente passa por um momento de singularidade em sua trajetória, em especial no tocante à possibilidade de propiciar o fim da dicotomia entre o saber e o fazer e, por conseguinte, do fim dos estigmas que acompanham essa modalidade de ensino desde sua criação. Assim sendo, a organização do curso foi elaborada a fim de favorecer e incentivar o campo da segurança no trabalho, de forma globalizada e globalizadora em relação ao contexto atual das demandas comuns ao mercado de trabalho nos diversos setores da economia brasileira. Tal postura busca acentuar o perfil analítico e crítico do profissional de segurança no trabalho, considerando as interfaces com áreas afins. Podemos, então, afirmar que o papel do Curso Tecnológico em Segurança no Trabalho é o de fornecer uma visão mais acentuada e diferenciada acerca dos avanços no setor de modo que seu alunado possa identificar, com mais imediatismo, as urgências dessa 21 função profissional, cada vez mais crescente, de modo a atender e dar cumprimento aos aspectos comuns ao setor: da análise administrativa ao controle de segurança em equipamentos e instalações. A estrutura curricular do curso tem uma carga horária total de 2.480 horas, distribuídas em 3 anos, com o intuito de sedimentar a formação do profissional conforme o Projeto Pedagógico do Curso — PPC. Do total de disciplinas, 94% contam com a relação direta entre a teoria e a prática, bem como a prática de atividades complementares e projetos integradores que se harmonizam com os objetivos gerais do curso. As disciplinas que compreendem os 4% restantes são de suporte ao aprendizado das demais, pois seus conteúdos concentram os interesses sobre a natureza humana e a formas de manifestação de suas atitudes conceituais e físicas diante de situações diversas. 4- CONCEPÇÃO DO CURSO Em relação à concepção do curso, a FACULDADE GAMA E SOUZA, ao implantar o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, considerou a necessidade de fortalecer características fundamentais para a formação do profissional em Segurança no Trabalho. Tais características são pertinentes ao campo da ética, da inovação, da visão analítica e crítica acerca da área específica, bem como, as suas interfaces com áreas afins e os potenciais de oportunidades no mercado. 22 4.1- CARACTERIZAÇÃO DO CURSO O curso visa contribuir na formação de profissionais conscientes de sua responsabilidade ética e social, qualificados empreendedores, competentes e com forte conhecimento da área do curso, proporcionando aos alunos o contato com novas metodologias e técnicas existentes no campo da Segurança no Trabalho. O projeto do curso possui como foco a formação do futuro profissional inserido consoante as novas exigências do mercado; ou seja, centrado na necessidade de ter um conhecimento mais aprofundado sobre o processo no qual atuará, para que tenha uma postura mais analítica e crítica resultando em intervenções rápidas e apropriadas no dia a dia de suas atividades. O CST em Segurança no Trabalho da FACULDADE GAMA E SOUZA tem por objetivo, ao formar recursos humanos qualificados para essa atividade, preencher lacunas no cenário mercadológico da região; atendendo, assim, às urgências do setor de segurança no trabalho, no que diz respeito ao profissional com formação prática; daí, o investimento de capital intelectual que priorize como características marcantes na formação do tecnólogo em Segurança no Trabalho a aliança entre as ferramentas administrativas e as ferramentas quantitativas de modo a colocar em movimento um currículo em que a passagem da concentração dos conhecimentos para o ambiente de formação quantitativa seja gradativa, de modo que projetos integradores possam ser implantados e desenvolvidos considerando a leitura cumulativa dos resultados de cada um, desde o primeiro módulo. 23 Considerando, ainda, as novas exigências desse segmento, o curso investe na concepção de um profissional que transita entre dois espaços distintos, que se interrelacionam, como o industrial e o prestador de serviços. Em ambas as situações, o emprego da tecnologia; dos princípios das ferramentas administrativas pertinentes ao campo da gestão; dos pressupostos teóricos acerca do comportamento humano e da ética; da prática laboratorial de projeções de acidentes e mecanismos de prevenção, além dos conhecimentos práticos em informática, comunicação e estatística, são essenciais para se manter no mercado e no mundo do trabalho, pois compreende a sensibilização do profissional para os aparatos e as circunstâncias típicas da modernidade; afinal, em um mercado competitivo, num mundo globalizado, ao lado do uso da tecnologia, determinados conhecimentos e saberes devem ser delineados na formação do profissional em Segurança no Trabalho, a fim de que ele seja capaz de desenvolver e empreender ações eficientes dirigidas para seu campo de atuação profissional. A FACULDADE GAMA E SOUZA, ao implantar o curso, levou em consideração o perfil das atividades econômicas da região, objetivando oferecer uma formação profissional que possa tanto ser absorvida pelo mercado local, como auxiliar no desenvolvimento econômico e social do entorno através de projetos integradores que sirvam de base para análise conceitual e prática de segurança no trabalho em ambientes diversos. A FACULDADE GAMA E SOUZA considera que a oferta do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, para o município do Rio de Janeiro, significa a resolução para a falta de profissionais com esta formação; 24 afinal, há poucos cursos com este perfil e uma crescente oferta por novas ocupações no setor. Daí o curso possuir um traço operacional de caráter específico, onde a formação profissionalizante (técnicas específicas) está ancorada numa base tecnológica geral. É relevante informar, ainda, que a Instituição tendo plena consciência de sua responsabilidade para com a sociedade do município carioca e da região, ao implementar o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, para além de suprir a atual carência por profissionais com este perfil no mercado de trabalho e contribuir para o desenvolvimento da região, visa oferecer um curso de qualidade, com novas tecnologias e metodologias, atendendo às exigências profissionais e industriais em conformidade com os parâmetros que inauguram o século XXI. A oferta de um curso de qualidade, com novas tecnologias e metodologias, pressupõe o incentivo ao desenvolvimento da pesquisa aplicada, indissociável do ensino e da extensão, a fim de propiciar uma formação de profissionais altamente capacitados para atuar no mercado de trabalho. A IES, sensibilizada diante desse quadro de formação profissional, levou em consideração a natureza tecnológica do curso e, por conseguinte, suas peculiaridades de conteúdos e práticas formativas, além do perfil do alunado, entendendo, então, que a extensão é o princípio motor da produção de pesquisa que se almeja num curso tecnológico. Isso significa que o tripé ensino, pesquisa e extensão é projetado a partir de dois eixos primordiais: o ensino e a extensão. O terceiro eixo (a pesquisa) é, portanto, uma conseqüência do movimento harmonioso dos dois primeiros. O objetivo central 25 desse tipo de correspondência é o interesse constante de expandir sua atuação no campo (prático) do conhecimento humano, a fim de desenvolver seu projeto institucional e pedagógico, cumprindo os objetivos sociais, que se concentram no desenvolvimento regional, por ela propostos. 4.1.1- Missão Institucional Para o cumprimento de seu papel social de formação de profissionais éticos e competentes, a Faculdade Gama e Souza tem por missão o desenvolvimento de ensino superior de qualidade, em sintonia com a realidade local e regional, tendo como suporte recursos humanos – professores e funcionários – qualificados, metodologias de ensino coerentes e infra-estrutura física e tecnológica adequada às suas finalidades. 4.1.2- Missão do Curso A área de Segurança no Trabalho, desde as três últimas décadas do século XX, tem sido valorizada nos ambientes industriais e empresariais de diversos segmentos, tornando-se aliada na preservação da qualidade de vida do funcionário e na qualidade de produção dos sistemas operacionais. Assim, diante do crescimento do setor, a FACULDADE GAMA E SOUZA ao implantar o CST em Segurança no Trabalho buscou ampliar a oferta e a oportunidade de formação de recursos humanos, no município do Rio de Janeiro, nesta área profissional. Assim, através da oferta de um curso tecnológico em que a inclusão no mercado e no mundo do trabalho é, hoje, garantida, a FACULDADE GAMA E SOUZA visa colaborar para a diminuição das desigualdades sociais, 26 proporcionando, inclusive aos moradores locais, uma opção a mais para o crescimento pessoal e profissional. Tais crescimentos proporcionam uma inclusão social que não somente atinge o indivíduo como, sobretudo, toda uma região pois, segundo dados do INEP, em 2006 existiam apenas três cursos de formação tecnológica em Segurança no Trabalho, na cidade do Rio de Janeiro. 4.1.3- Visão Institucional A Faculdade Gama e Souza, como instituição de ensino superior, em busca da qualidade, está concebida por meio: 1- do ensino, da pesquisa e da extensão; 2- da formação de profissionais; 3- do diálogo entre as culturas; 4- da efetiva participação no meio em que está inserida. Como organização educacional reserva um espaço privilegiado para a crítica, a criatividade, a solidariedade, o respeito à pessoa humana e à liberdade individual. 4.1.4- Visão do Curso O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, da FACULDADE GAMA E SOUZA, possui como foco a visão especializada da formação do futuro tecnólogo em Segurança no Trabalho, considerando a necessidade de articulação entre disciplinas de natureza gerencial e operacional. Tal articulação busca contribuir para o desenvolvimento de idéias que possibilitem o aprimoramento de serviços e técnicas especializados que 27 resultem em ações capazes de diminuir, gradativamente, o índice de acidentes de trabalho que geram óbitos e incapacidade permanente. Centrado na necessidade de dinamizar conhecimentos mais aprofundados sobre o processo no qual atuará o futuro tecnólogo em Segurança no Trabalho, o currículo apresenta a certificação intermediária em que as disciplinas concentradas em determinado módulo, em suas essências de conteúdo, permitem a formação pluridimensional do tecnólogo da área em questão. A concepção dessa visão para o curso implantado pela FACULDADE GAMA E SOUZA, procura favorecer uma postura analítica e crítica que permita ao profissional promover intervenções rápidas e apropriadas no dia a dia de acordo com as suas atividades e responsabilidades. O tecnólogo em Segurança no Trabalho necessita, portanto, de uma formação que compreenda os conceitos de situações e circunstâncias que envolvem aspectos que dizem respeito tanto à natureza humana e à cultura de determinado grupo social, por exemplo, quanto a conceitos teóricos e práticos que permitam o desempenho profissional que considere, em seu estado plural, os quadros e ambiente forjados a partir de conceitos individuais e coletivos; além das necessidades físicas para a manutenção saudável desses mesmos quadros e ambientes por que circulam as pessoas nas empresas e indústrias de diversos portes. O conjunto de conhecimentos, ao longo dos módulos, permite a formação apropriada para o exercício profissional. Concomitantemente, para que este profissional consiga integrar a sua atuação no ambiente global de trabalho e identificar as causas que estão motivando a sua intervenção no 28 processo e as possíveis conseqüências de uma decisão, é necessário que o tecnólogo possua também um perfil generalista onde consolide a formação em aspectos do comportamento humano e da psicossociologia do trabalho; dos diversos processos administrativos e de gestão; das técnicas de comunicação e informação, além dos preceitos da ética profissional e do empreendedorismo a fim de forjar uma estrutura de conhecimentos necessários para o bom desenvolvimento profissional. 4.1.5- Objetivos do Curso 4.1.5.1- Objetivos Gerais 1- formar profissionais em Saúde e Segurança no Trabalho, capazes de desempenhar integralmente as atividades de proteção e prevenção com eficiência e eficácia; 2- contribuir com a redução dos acidentes de trabalho; 3- propagar na sociedade a necessidade da proteção ao meio ambiente; 4- estabelecer fóruns de discussões com empresas de diversas áreas, como exemplo construção civil, industrial, médico-hospitalar e afins. 4.1.5.2- Objetivos Específicos 1- capacitar profissionais em Saúde e Segurança no Trabalho para atuar em empresas e instituições públicas e privadas, prevenindo a ocorrência de falhas na concepção e operação das unidades e preservando a saúde dos trabalhadores; 29 2- sensibilizar os profissionais para os problemas oriundos de condições inseguras de trabalho, tanto para os trabalhadores envolvidos, como para a saúde financeira das empresas; posicionar a área de Saúde e Segurança no Trabalho dentro do ciclo de vida empresarial e institucional; 3- proporcionar condições para que os egressos elaborem planos e projetos de saúde e segurança no trabalho para as empresas e instituições públicas e privadas, de forma a melhorar as condições de trabalho nas mesmas; 4- conduzir ao conhecimento e proporcionar o treinamento no uso das normas e técnicas de Segurança, para reduzir o número de acidentes nos ambientes de trabalho. 4.2- CARACTERIZAÇÃO DO CURSO 4.2.1- Fundamentação Teórico-Metodológica do Curso Os princípios metodológicos, delineados nas diretrizes pedagógicas, são consignados no projeto pedagógico do Curso, com o objetivo de conduzir o educando a aprender a ser, a fazer, a viver em sociedade e a conhecer, para a formação de um perfil profissional universalista, mas especificidades indispensáveis à empregabilidade, tais como: 1- comportamento humano e ético, 2- criatividade e inovação, 3- aprendizagem continuada, 4- trabalho em equipes multidisciplinares, 5- domínio de comunicação e expressão e centrado em 30 6- domínio de procedimentos básicos no uso de microcomputadores, navegação nas redes da tecnologia da informação e uso dos instrumentos laboratoriais específicos. 4.2.2- Integralização do PPC com o PPI O Projeto Pedagógico do Curso guarda coerência com o Projeto Pedagógico Institucional quanto ao referencial teórico-metodológico, princípios, diretrizes, abordagens, estratégias e ações. O curso será implementado com base nas seguintes diretrizes gerais: a) O ensino deve ser ministrado a partir de metodologias de ensino que promovam o desenvolvimento de competências e habilidades requeridas na formação integral do estudante, especialmente o cidadão e o profissional; b) Os currículos dos cursos devem atender às diretrizes curriculares nacionais, estabelecidas pelo Ministério da Educação e os planos de ensino devem refletir conteúdos inovadores e voltados para a formação integral do aluno; c) A avaliação do processo ensino-aprendizagem deve levar em consideração todos os aspectos formativos, cabendo ao professor muito mais o papel de orientador, envidando esforços para despertar as potencialidades do educando; d) Em todos os cursos haverá um espaço curricular para o desenvolvimento de Atividades Complementares ou Estudos Independentes, destinados a trabalharem aspectos interdisciplinares na formação do aluno e a oferecerem oportunidades de ampliação dessa formação, em áreas afins; 31 e) A teoria e prática devem caminhar juntas. A aplicação prática das teorias será promovida e incentivada, em todas as ações pedagógicas; f) A Faculdade deve estender à comunidade social as suas ações de ensino e as práticas investigativas, sob a forma de extensão, com a oferta de cursos e serviços, mediante convênios com as entidades da sociedade civil organizada ou diretamente à população. O Curso mantém coerência com as finalidades da Faculdade que pretende: 1- promover a educação superior; 2- estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; 3- formar cidadãos nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais, participar do desenvolvimento da sociedade brasileira e colaborar na sua formação continua; 4- incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao progresso das ciências, da tecnologia, criação e difusão da cultura e desse modo desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; 5- promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e transmitir o saber através do ensino e outras formas de comunicação; 6- suscitar o interesse permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando as informações adquiridas, numa conhecimento de cada geração; estrutura intelectual sistematizadora do 32 7- realizar intercâmbio mediante convênios com outras instituições para a obtenção dos seus objetivos; 8- estimular o conhecimento dos problemas do mundo atual de dimensões Internacionais, nacionais e regionais, prestar serviços especializados á comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade e 9- promover a extensão aberta á participação da comunidade onde está inserida, visando a difusão das conquistas resultantes da criação cultural e da pesquisa. 4.2.3- Integralização do PPC com o PDI O Curso guarda congruência com a política de responsabilidade social da Faculdade, especialmente, no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural do município e do Estado do Rio de Janeiro. O Curso está compromissado com as metas institucionais da FGS, expressas em seu PPI e PDI, quais sejam: a) Consolidar, até o final do próximo qüinqüênio, o ensino de graduação e a pós-graduação, definindo o perfil institucional. O projeto do curso cumpre as diretrizes e ações da Faculdade, contemplando: 33 1- diretrizes pedagógicas específicas, de cada curso, para o desenvolvimento de competências e habilidades que atendam ao perfil desejado dos egressos, 2- currículo dos cursos que atendam às diretrizes curriculares nacionais, estabelecidas pelo Ministério da Educação, e às peculiaridades da cidade do Rio de Janeiro, princípios metodológicos contemporâneos e inovadores; 3- processos de avaliação contínua da aprendizagem, com a participação intensa dos professores na formulação das ações para o cumprimento deste objetivo; 4- fortalecer a fraternidade no ambiente educacional e organizacional, possibilitando as condições adequadas para a aprendizagem e a convivência comunitária. O projeto pedagógico do Curso atende às diretrizes curriculares gerais estabelecidas pelo Ministério da Educação para os cursos superiores de tecnologia. 4.3- PERFIL DO EGRESSO O perfil do tecnólogo em Segurança no Trabalho dirige-se a um profissional que associa em suas funções, atividades laborais definidas e outras que se destacam cada vez mais nas suas atribuições diárias, como as políticas de segurança e os processos de auditoria. Além destas atribuições o tecnólogo responderá individualmente ou em equipes formadas por profissionais de diversas áreas, principalmente a de saúde, buscando através 34 de instrumentos e potencialidades específicos a melhoria das condições de vida na sociedade. O tecnólogo em Segurança no Trabalho, imbuído de filosofia prevencionista, deverá apresentar um perfil de formação generalista, alicerçado em eficazes bases científicas e tecnológicas. Com sua postura autônoma e crítica permitirá intervir na realidade, promovendo mudanças em relação às aplicações tecnológicas que determinam a melhoria das condições de trabalho, da produtividade e da qualidade de vida dos trabalhadores. Entretanto, para exercer as funções de tecnólogo em Segurança no Trabalho, o profissional deve, além do que foi exposto acima, apresentar o seguinte perfil: a) elaborar, implantar, monitorar, participar e analisar programas e projetos específicos de área de atuação e multifuncionais. b) efetuar com precisão a seleção de estratégias e de metodologias. c) entender, opinar e apresentar sugestões sobre a eficiência e eficácia do processo e de seus resultados, incluindo os aspectos políticos de organização e de segurança no trabalho; d) organizar cursos e eventos de segurança do trabalho para conscientização dos trabalhadores com relação aos procedimentos da segurança no trabalho. 35 4.3.1- Competências e Habilidades No contexto atual da Ciência e da Tecnologia em que está inserido, o curso de Tecnologia em Gestão de Segurança no Trabalho da FACULDADE GAMA E SOUZA tem como objetivo a formação de profissionais / cidadãos capacitados tecnicamente para atuar na área de segurança no trabalho, contribuindo na formação de recursos humanos para administração e prestação de serviços no setor, em face de franca expansão, tanto na área de projetos de prevenção, como na área de administração e gestão de fatores que podem ocasionar acidentes de trabalhos que podem levar ao óbito ou à incapacidade permanente. As habilidades do futuro profissional em Segurança no Trabalho são as de um profissional apto a atuar proativamente, com uma visão ao mesmo tempo generalista, no sentido tanto do conhecimento geral, das ciências humanas, sociais e econômicas, como também de uma formação especializada, constituída de conhecimentos específicos, sobretudo nas áreas de combate, prevenção, segurança e análise de riscos. O aluno do CST em Segurança no Trabalho, deverá construir as seguintes competências ao longo do curso: a) conhecer os fundamentos de prevenção à saúde do trabalhador; b) avaliar os riscos profissionais a que estão expostos os trabalhadores e as formas de prevenção de acidentes de trabalho; c) reconhecer fatores de riscos ambientais; d) aplicar princípios ergonômicos na realização do trabalho; 36 e) analisar e estabelecer critérios para escolha de equipamentos de proteção individual e coletiva; f) conhecer a organização da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes); g) identificar medidas de segurança no armazenamento, transporte e manuseio de produtos; h) conhecer e interpretar a legislação e normas técnicas de segurança do trabalho; i) desenvolver procedimentos técnicos voltados para a elevação do nível de qualidade de vida do trabalhador; j) realizar inspeções e propor medidas preventivas de controle nos locais de trabalho; k) acompanhar a implantação, o desenvolvimento e verificar a eficácia dos sistemas de proteção coletiva e equipamentos de proteção ambiental. 4.3.2- Campo de Atuação O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, da FACULDADE GAMA E SOUZA, tem como proposta formar profissionais com aptidões tecnológicas e administrativas necessárias para atuar no mercado de trabalho. O objetivo é proporcionar empregabilidade nas diversas áreas da segurança no trabalho. Assim, o curso permite ao aluno o aprimoramento e a ordenação da visão da saúde e segurança no trabalho por meio das funções de proteção, prevenção, inspeção, supervisão e tecnologias aplicadas, preparando-o para 37 enfrentar os desafios atuais da profissão, e colocando-o em total integração e interação com o mercado, bem como tornando-o apto a atuar em: 1- Indústrias: eletroeletrônica, metalmecânica, têxtil, siderúrgica, petroquímica, extrativa, de construção civil, de transformação, dentre outras; 2- Empresas de produção e/ou distribuição de eletricidade, gás e água, de transportes, comércio e serviços; 3- Qualquer instituição pública ou privada, que possua mais de 100 funcionários, ou todas àquelas que se preocupam com o bem-estar de seus funcionários, mesmo que não atinja o número mínimo exigido de funcionários. Em relação aos postos de trabalho, o profissional formado pela FACULDADE GAMA E SOUZA, poderá assumir os seguintes cargos: 1- Pesquisador e projetista de novos equipamentos de proteção coletivos e individuais, de ferramental, bancadas e mobiliários ergonômicos, bem como de novos métodos de trabalho; 2- Assessor empresarial em gestão da higiene e segurança no trabalho; 3- Perito ocupacional; 4- Auditor e certificador de empresas em segurança e higiene ocupacional. Considerando a certificação intermediária o profissional poderá desempenhar as funções de: 1- Analista na Área de Segurança no Trabalho; 2- Analista em Legislação, Prevenção e Proteção do Trabalhador; 38 3- Analista em Aspectos Econômicos e Organizacionais na Segurança no Trabalho; 4- Analista em Organização Básica de Segurança no Trabalho; 5- Analista em Prevenção e Proteção da Saúde e Segurança do Trabalhador; 6- Analisa em Segurança em Equipamentos e Instalações. 4.3.3- Atitude Profissional O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da FACULDADE GAMA E SOUZA tem por finalidade formar e preparar profissionais competentes, criativos e empreendedores, capacitando-os na observação, diagnóstico e intervenção na área de segurança no trabalho, contribuindo para a formação de profissionais atualizados e credenciados para atuar nesse ramo; assim, suprindo uma carência de mão de obra especializada na área. Da mesma forma que possibilita ao egresso um enriquecimento dos marcos teóricos e da visão humanística, propicia uma postura analítica, crítica e consciente da responsabilidade ética e social com o mundo, com vistas à construção do cidadão e, sobretudo, do ser humano que incorpora o profissional de segurança no trabalho. Tudo isso com o objetivo de desenvolver uma base teórica e prática para a gestão e prevenção dos aspectos mais comuns no ambiente de segurança no trabalho, com vistas à implementação de posturas empreendedoras que permitam a redução dos acidentes de trabalho, de modo 39 a otimizar os custos processuais e hospitalares em casos letais, permanentes ou transitórios. Isso significa a formação de um profissional que estende seus conhecimentos técnicos para o conjunto da sociedade, porque enxerga como sendo, também, pertinente a seu papel profissional a responsabilidade social de promover a segurança no trabalho como uma forma de garantir a saúde e a longevidade do trabalhador, dentro e fora da empresa. Assim, deve ser sua meta levar o trabalhador a, também, instruir o seu entorno social com as mesmas medidas de segurança de modo a promover a saúde e a longevidade de todos os indivíduos. O resultado final, da atuação consciente e equilibrada do profissional em Segurança no Trabalho é uma dinâmica social igualmente responsável, com senso de preservação da vida humana e do meio ambiente. 5- CURRÍCULO DO CURSO 5.1.- FILOSOFIA CURRICULAR O currículo do curso superior de tecnologia em Segurança no Trabalho abrange uma seqüência de disciplinas e atividades ordenadas por módulos em uma disposição considerada adequada para o encadeamento lógico de conteúdos e atividades. O currículo do curso inclui as disciplinas que representam o desdobramento dos conteúdos inseridos nas diretrizes curriculares nacionais para os cursos superiores de tecnologia e outras necessárias à formação humanística do alunado. 40 5.2- CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS A Faculdade Gama e Souza entende que, ao se escolher uma técnica pedagógica, deve-se, antes de tudo, refletir se a mesma corresponderá aos objetivos de ensino-aprendizagem e aos conteúdos que se pretende desenvolver junto aos alunos, devendo tal processo ser avaliado contínua e dinamicamente. É preciso examinar os pré-requisitos acumulados para a aprendizagem desses conteúdos e o perfil da classe, pois uma técnica pode trazer resultados satisfatórios para determinado grupo, mas para outro se mostrar inadequada. Daí ser, também, importante definir os recursos didáticos, o espaço e tempo disponível, considerando que o imprevisto pode ocorrer, desequilibrando o planejamento. No caso da aprendizagem a Faculdade Gama e Souza elegeu quatro objetivos importantes de serem absorvidos pelos alunos, de forma gradual: a) assimilar conhecimentos; b) apropriar-se desses conhecimentos através da prática de exercícios; c) transferir conhecimentos para situações-problema; d) criar novas visões e interpretações para problemas reais. Para alcançar o primeiro objetivo, o método expositivo mostra-se bastante apropriado, pode ser aplicado através de técnicas de exposição oral, demonstração, apresentação de filmes, conferências etc. Para atingir o segundo objetivo, o aluno deve reproduzir os conteúdos e metodologias aprendidas, através da prática de exercícios. Este expediente 41 faz com que se desenvolvam habilidades, integrando conhecimentos à personalidade e tornando o aluno o elemento central do processo, independente do professor. Com relação ao terceiro objetivo, o educador deve utilizar métodos de solução de problemas determinados, criando situações-problema a serem equacionadas através da experiência adquirida nas duas primeiras etapas do processo. É o exercício prático, o laboratório, a experimentação, que exige cada vez mais equipamentos sofisticados e versáteis para reprodução das tecnologias em constante desenvolvimento. Finalmente, para atingir o quarto objetivo, é colocado, para os alunos, situações-problema cuja solução exija um nível de conhecimento pouco acima do que lhe foi passado, forçando-o a criar e correlacionar conhecimentos que associados aos já adquiridos permitirão criar soluções novas para problemas novos. Os métodos para alcançar e aferir os objetivos acima descritos são aplicados através de diversas técnicas, tais como exposição individual, grupal, simpósios, conferências, dinâmicas de Brainstorming (para produção de novas idéias), demonstrações, estudos de casos, jogos e simulações (homemmáquina/homem-computador/homem-modelo), desde que, dentro de uma prática docente crítica, onde os conteúdos são contextualizados e demonstram o comprometimento do processo ensino-aprendizagem com a competência científica/tecnológica, com o exercício profissional e com objetivos éticos e políticos. A fim de que tudo isso possa ser incrementado proativamente, utilizase, também, a prática de monitoria, objetivando oportunizar aos alunos 42 condições de enriquecimento e promoção da melhoria do processo ensinoaprendizagem. A busca da interdisciplinaridade deve propiciar a superação da linearidade, da fragmentação e da artificialidade que podem impregnar o ensino baseado em paradigmas estritamente positivistas. A interdisciplinaridade é elaborada e operacionalizada a partir das reuniões com os professores responsáveis pelas disciplinas/unidades curriculares e reuniões dos Coordenadores de Curso com os professores, implicando a concepção de trabalhos conjuntos entre as disciplinas/unidades curriculares. 43 5.3- ESTRUTURAÇÃO CURRICULAR PERÍODOS 1º PERÍODO CST EM SEGURANÇA NO TRABALHO / TURNO MATUTINO CARGA DISCIPLINAS HORÁRIA OBSERVAÇÕES TEOR. PRÁT. FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS COMPORTAMENTO HUMANO TÉCNICAS DE INFOMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO PROCESSOS ADMINISTRATIVOS APLICADOS À SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO LIBRAS FERRAMENTAS QUANTITATIVAS INFORMÁTICA APLICADA MÉTODOS MATEMÁTICOS DE APOIO TECNOLOGIAS, MERCADOS E MUDANÇAS NO TRABALHO 40 --- 20 20 40 40 20 20 20 40 20 40 40 40 TOTAL 220 180 400 CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: ANALISTA NA ÁREA DE SEGURANÇA NO TRABALHO 2º PERÍODO FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS PSICOSSOCIOLOGIA DO TRABALHO ERGONOMIA E AMBIENTE DE TRABALHO GESTÃO DE PESSOAS (EQUIPES) FERRAMENTAS QUANTITATIVAS HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA DIREITO E LEGISLAÇÃO DA SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO TOTAL CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: PROTEÇÃO DO TRABALHADOR 3º PERÍODO ANALISTA FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS ÉTICA PROFISSIONAL MEDICINA DO TRABALHO FERRAMENTAS QUANTITATIVAS ECONOMIA APLICADA ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE DO TRABALHO NAS EMPRESAS GESTÃO DE CUSTOS E FINANÇAS APLICADOS ANÁLISE E PREVENÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS 40 40 40 40 20 20 40 40 20 20 40 40 200 EM 200 400 LEGISLAÇÃO, PREVENÇÃO 40 40 --40 20 20 40 40 20 60 40 40 TOTAL 200 CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: ANALISTA EM ORGANIZACIONAIS EM SEGURANÇA NO TRABALHO 200 400 ASPECTOS ECONÔMICOS E E 44 4º PERÍODO FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS ORGANIZAÇÃO DA EMERGÊNCIA IMPORTÂNCIA ESTRATÉICA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO FERRAMENTAS QUANTITATIVAS PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE PERÍCIAS E LAUDOS TÉCNICOS GERÊNCIA E INSPEÇÃO DE RISCOS TOTAL CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: SEGURANÇA NO TRABALHO 5º PERÍODO 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 200 ANALISTA EM FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS GESTÃO E SISTEMAS DE QUALIDADE GESTÃO DE STRESS FERRAMENTAS QUANTITATIVAS COMBATE E PREVENÇÃO DE SINISTROS PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES SEGURANÇA CONTRA SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS 200 400 ORGANIZAÇÃO 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 BÁSICA DE TOTAL 200 200 400 CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: ANALISTA EM PREVENÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR 6º PERÍODO FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NAS EMPRESAS EMPREENDEDORISMO FERRAMENTAS QUANTITATIVAS SEGURANÇA NOS ESTABELECIMENTOS AUDITORIA INTERNA DE SISTEMAS DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E EXPLOSÕES 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 TOTAL 200 200 400 CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: ANALISTA EM SEGURANÇA EM EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ATIVIDADES COMPLEMENTARES TOTAL DO CURSO 004 120 080 2400 TOTAL FINAL 126 2480 45 PERÍODOS 1º PERÍODO CST EM SEGURANÇA NO TRABALHO / TURNO NOTURNO CARGA DISCIPLINAS HORÁRIA OBSERVAÇÕES TEOR. PRÁT. FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS COMPORTAMENTO HUMANO TÉCNICAS DE INFOMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO PROCESSOS ADMINISTRATIVOS APLICADOS À SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO LIBRAS FERRAMENTAS QUANTITATIVAS INFORMÁTICA APLICADA MÉTODOS MATEMÁTICOS DE APOIO TECNOLOGIAS, MERCADOS E MUDANÇAS NO TRABALHO 40 60 20 60 40 40 20 20 20 40 60 40 40 60 TOTAL 220 340 560 CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: ANALISTA NA ÁREA DE SEGURANÇA NO TRABALHO 2º PERÍODO FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS PSICOSSOCIOLOGIA DO TRABALHO ERGONOMIA E AMBIENTE DE TRABALHO GESTÃO DE PESSOAS (EQUIPES) FERRAMENTAS QUANTITATIVAS HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA DIREITO E LEGISLAÇÃO DA SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO TOTAL CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: PROTEÇÃO DO TRABALHADOR 3º PERÍODO ANALISTA FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS ÉTICA PROFISSIONAL MEDICINA DO TRABALHO FERRAMENTAS QUANTITATIVAS ECONOMIA APLICADA ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE DO TRABALHO NAS EMPRESAS GESTÃO DE CUSTOS E FINANÇAS APLICADOS ANÁLISE E PREVENÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS 40 60 40 60 20 60 40 60 40 60 40 60 220 EM 360 580 LEGISLAÇÃO, PREVENÇÃO 80 40 20 60 40 40 40 60 20 60 40 60 TOTAL 260 CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: ANALISTA EM ORGANIZACIONAIS EM SEGURANÇA NO TRABALHO 300 560 ASPECTOS ECONÔMICOS E E 46 4º PERÍODO FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS ORGANIZAÇÃO DA EMERGÊNCIA IMPORTÂNCIA ESTRATÉICA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO FERRAMENTAS QUANTITATIVAS PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE PERÍCIAS E LAUDOS TÉCNICOS GERÊNCIA E INSPEÇÃO DE RISCOS TOTAL CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: SEGURANÇA NO TRABALHO 5º PERÍODO 40 60 40 60 40 40 40 60 60 60 200 ANALISTA EM FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS GESTÃO E SISTEMAS DE QUALIDADE GESTÃO DE STRESS FERRAMENTAS QUANTITATIVAS COMBATE E PREVENÇÃO DE SINISTROS PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES SEGURANÇA CONTRA SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS 300 500 ORGANIZAÇÃO 40 60 40 60 40 60 40 60 40 60 BÁSICA DE TOTAL 200 300 500 CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: ANALISTA EM PREVENÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR 6º PERÍODO FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NAS EMPRESAS EMPREENDEDORISMO FERRAMENTAS QUANTITATIVAS SEGURANÇA NOS ESTABELECIMENTOS AUDITORIA INTERNA DE SISTEMAS DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E EXPLOSÕES 40 60 40 60 40 60 40 60 40 60 TOTAL 200 300 500 CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: ANALISTA EM SEGURANÇA EM EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ATIVIDADES COMPLEMENTARES TOTAL DO CURSO 004 160 080 3200 TOTAL FINAL 164 3280 47 5.3.1- Desenho Curricular: turno matutino (representação gráfica do perfil de formação) PROCESSO SELETIVO MATRÍCULA ANALISTA NA ÁREA DE SEGURANÇA NO TRABALHO 1º1ºSEMESTRE SEMESTRE 400400H HORAS ANALISTA EM LEGISLAÇÃO, PREVENÇÃO E PROTEÇÃO DO TRABALHADOR 2º SEMESTRE 400 HORAS ANALISTA EM ASPECTOS ECONÔMICOS E ORGANIZACIONAL EM SEGURANÇA NO TRABALHO ATIVIDADES COMPLEMENTARES 80 HORAS APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 3º SEMESTRE 400 HORAS ACELERAÇÃO DE ESTUDOS 4º SEMESTRE 400 HORAS CONHECIMENTO ADQUIRIDO NO TRABALHO ANALISTA EM PREVENÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR ANALISTA EM ORGANIZAÇÃO BÁSICA DE SEGURANÇA NO TRABALHO 5º SEMESTRE 400 HORAS 6º SEMESTRE 400 HORAS ANALISTA EM SEGURANÇA EM EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES CURSO CURSOSUPERIOR SUPERIOR DE DE TECNOLOGIA TECNOLOGIA EM SEGURANÇA EM SEGURANÇA NO NO TRABALHO TRABALHO (Diplomação) (Diplomação) Observação: para o turno noturno a carga horária compreende a descrita na estrutura curricular, cf. pp 45-6. 48 5.4- PRÁTICA PROFISSIONAL A atividade prática como componente curricular com carga horária de 50,8% (1.280 horas) do total do curso é bastante abrangente. Trata-se de uma prática que se constrói no âmbito do ensino, sendo uma atividade tão flexível quanto outros pontos de apoio do processo formativo, de modo a abranger os múltiplos saberes da atividade acadêmico-científica-profissional. Os componentes curriculares que compõem a prática profissional, subsidiados por fundamentações teóricas de ensino e de aprendizagem, cuja formação prevê um profissional competente nos atributos de sua profissão, detêm uma metodologia de ensino e que a prática associa-se aos conceitos teóricos numa simbiose com dimensão que extrapola os antigos conceitos desarticulados da prática versus teoria em momentos sucessores. A fim de garantir a articulação dos conhecimentos teóricos com a prática, a partir de convênios com laboratórios, empresas, clínicas e indústrias de diversos segmentos e portes, são oferecidos ambientes sustentáveis para o aprimoramento da prática profissional; ou seja, daquilo com que os egressos irão se defrontar no mercado de trabalho, promovendo a coexistência do exercício da prática e a reflexão inerente, embasada nos fundamentos teóricos que lhes servirão como patamar para análise. Os alunos, nesta prática profissional, estão envolvidos em: 1- Planejamento, organização, desenvolvimento, supervisão e gerenciamento de um sistema de segurança, higiene e saúde no trabalho para as organizações conveniadas, como forma de elaboração de um projeto, 49 visando à conclusão do curso e, caso a organização se interesse pelo sistema, sua implantação, pelos próprios alunos-planejadores. O objetivo é proporcionar melhorias no sistema e, sobretudo, a aquisição de experiência nas atividades que irão exercer no mercado de trabalho; 2- Análise e diagnóstico de sistemas de segurança, higiene e saúde no trabalho, propondo melhorias; 3- Análise de relatos e/ou entrevistas com profissionais renomados da área de segurança no trabalho; 4- Benchmarking: troca de experiências entre escolas e organizações da área de segurança no trabalho; 5- Prática de observação, nas empresas conveniadas; 6- Estudo de casos (cases); 7- Júri simulado avaliando novas tecnologias, principalmente as tecnologias de saúde e segurança no trabalho, projetos inovadores, e outros; 8- Visitas virtuais e presenciais às organizações da área de segurança no trabalho; 9- Qualquer outra atividade prática, da área de segurança no trabalho, solicitada pelos professores do curso ou pelas empresas conveniadas. Nos tempos da modernidade não é possível tratar de práticas profissionais sem levar em conta os avançados recursos tecnológicos introduzidos no meio empresarial / industrial, nos mais diversos campos da atividade humana. O profissional habilitado, portanto, deve ter competência para o uso adequado desses recursos em sua área de atuação e, ao mesmo tempo, saber buscar constantemente o aprimoramento e a atualização. 50 A formação do profissional da área de Segurança no Trabalho contém em sua proposta o conhecimento destes instrumentos tanto como adjunto na sala de aula como para a utilização na futura profissão. Para tanto, os professores têm como postura metodológica o ensino e o desenvolvimento das habilidades dos alunos no uso adequado de tecnologias e equipamentos de informática com seus aplicativos e softwares, contextualizados em suas disciplinas. A IES não adotou o Estágio Supervisionado para o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Segurança no Trabalho como critério para diplomação, haja vista a inserção da Prática Curricular e de Projetos Integradores, que acabam por substituir adequadamente o estágio supervisionado. Apesar dessa opção da IES, o aluno interessado pelo estágio extracurricular pode encaminhar o nome da empresa em que deseja fazer o estágio ao órgão competente da Faculdade Gama e Souza, que firmará convênio com a mesma. Para isso existe um termo de compromisso que estabelece todas as condições para a efetivação do estágio, seus objetivos, as atividades a serem desenvolvidas e o período de realização. As áreas de interesse da Instituição serão as áreas relacionadas às disciplinas pertencentes à matriz curricular dos cursos ministrados e, adicionalmente, projetos multidisciplinares. 51 5.5- ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES A formação científica e profissional estabelece por meio das Atividades Complementares diretrizes que permitem ao aluno trilhar sua própria trajetória acadêmica, preservando sua identidade e sua vocação. Desse modo, as atividades são realizadas sob a orientação de um docente, podendo compreender setores diversos referentes à área de Segurança no Trabalho, além de atividades de extensão, monitoria de disciplinas do curso, estágios extracurriculares, participação em congressos, seminários e outros eventos. Comporta também outros temas e assuntos atuais de interesse nacional ou internacional e a aplicação de novas tecnologias e tendências para o setor. As Atividades Complementares exigem uma carga horária mínima de 80 horas estabelecida na matriz curricular, computadas na carga horária total do curso, sendo obrigatória para sua conclusão. Devem, ainda, ser desenvolvidas no decorrer do curso, a fim de que o tornem mais dinâmico, com ênfase especial no estímulo à capacidade criativa e à co-responsabilidade do aluno no processo de sua formação. Tais atividades tencionam ampliar o espaço de participação do aluno no processo de formação profissional, no qual deve ser sujeito das ações investigativa, crítica e analítica, consoante a tendência da legislação e das políticas públicas e de associações do gênero para a segurança no trabalho no sentido de flexibilizar o curso, dando oportunidade ao aluno de buscar uma formação de acordo com suas aptidões. Tais atividades ampliam o espaço de participação do aluno no processo didático-pedagógico, no qual deve ser sujeito da relação pedagógica, consoante a tendência da legislação e das políticas educacionais no sentido de 52 flexibilizar os cursos, dando oportunidade ao aluno de buscar uma formação consentânea com suas aptidões. Presente do 1º ao 4º semestre, as Atividades Complementares objetivam: a) Proporcionar aos alunos a oportunidade de aprofundar os conhecimentos adquiridos em atividades extracurriculares e extraclasse, além de conhecer novas tecnologias e novos paradigmas educacionais. b) Possibilitar o refinamento cultural do alunado e a interseção entre o saber formal o saber informal, através da experimentação de produtos e serviços culturais de diversas naturezas. Isso significa o aproveitamento de estudos adquiridos pelo estudante, em atividades extraclasse, intra ou extramuro, acordado, previamente, entre o aluno e a coordenação acadêmica do curso. Esses estudos podem ser realizados na área do curso ou em qualquer área do conhecimento correlata ao curso, na FACULDADE GAMA E SOUZA, em outra IES ou em qualquer organização não-escolar. Os cursos podem ser presenciais ou à distância, desde que estejam em conformidade com a legislação vigente acerca de cursos de atualização, extensão e EAD. Cabe, ainda, o aproveitamento das vivências culturais do alunado, variando da mostra cinematográfica a visitas orientadas, por exemplo. 5.6- ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO DO CURSO A Faculdade Gama e Souza adota, em harmonia com o Instrumento de Avaliação que subsidia o Ato de Reconhecimento dos Cursos Superiores de 53 Tecnologia publicado em dezembro de 2008, a organização curricular por módulos com certificação de qualificação profissional. A disposição da estrutura curricular é por módulos de formação e estes são compostos por unidades curriculares – divididas em Ferramentas Administrativas e Ferramentas Quantitativas – que contemplam conhecimentos específicos alinhados com uma certificação intermediária. Ao final, portanto, de cada módulo, o aluno, uma vez aprovado, alcança uma certificação intermediária e concluindo, com aprovação, todos os módulos alcança a formação no Curso Superior Tecnológico em Segurança no Trabalho. Os períodos semestrais contam com 20 semanas letivas no diurno e 21 semanas letivas no noturno. O curso proposto é oferecido, no mínimo, em seis semestres e, no máximo, em oito semestres. Acompanhando as mudanças e as tendências das demais IES, a oferta é a de matrícula por disciplina, quando os tempos mínimo e máximo de integralização são de 6 e 8 semestres, respectivamente. É necessário cursar todos os semestres / módulos, ou seja, cumprir a carga horária total do curso para obter a diplomação em tecnólogo. Conforme disposto na Portaria MEC nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, da Faculdade Gama e Souza, oferece integral e parcialmente disciplinas na modalidade semipresencial, totalizando carga horária inferior aos 20% total do Curso permitidos consoante §2º do art. 1º. Tal oferta objetiva a formação complementar e específica do estudante através de Atividades de Extensão e Pesquisa inerentes às disciplinas do 54 Curso, oferecidas na modalidade semipresencial, sob orientação dos docentes vinculados ao Curso. Para o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho considera-se a carga horária do turno noturno compreendendo 21 semanas de aulas semestrais, com uma carga horária disposta na grade curricular e na modalidade semipresencial. Assim, o total exercido é de 2562 h em aulas teóricas e práticas presenciais, mais 84 horas de atividades complementares (que implicam participação em eventos acadêmicos de formação continuada e de refinamento cultural) e 378 h divididas entre as disciplinas do curso na modalidade semipresencial, a que se convencionou chamar de Atividades de Extensão e Pesquisa, conforme explicação no parágrafo anterior. O resultado final é de 3024 h; portanto superior ao mínimo estabelecido de 2400h. Observando a disposição da carga horária e a aplicação parcial da modalidade semipresencial, pode-se identificar que a carga horária na modalidade semipresencial responde por 12,5% da carga horária total do Curso. A organização da carga horária levando em conta o disposto na Portaria MEC 4.059 de 10 de dezembro de 2004, objetiva o cumprimento da legislação vigente em relação à aula de 60’ e à formação do futuro tecnólogo em Segurança no Trabalho; afinal, o conhecimento adquirido pelo aluno, de qualquer curso superior de tecnologia, ministrado pela Faculdade Gama e Souza, na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos, de acordo com as seguintes normas gerais: 55 1- O aluno de qualquer curso superior de tecnologia, ministrado pela FGS, poderá requerer Certificação de Conhecimento Adquirido no Trabalho para aproveitamento em disciplinas ou atividades do curso em que estiver regularmente matriculado, nos prazos estabelecidos no calendário acadêmico. 2- O requerimento deve ser instruído, sempre que possível, com documentos que facilitem a decisão a respeito do pedido, assim como informações que o aluno julgar conveniente anexar. 3- O processo de certificação será desenvolvido por comissão, designada pelo Departamento correspondente, composta de, no mínimo, três professores, em condições de avaliar as habilidades e competências adquiridas no trabalho. 4- A comissão deliberará pela maioria simples de seus membros, avaliando o aluno segundo as normas regimentais da avaliação da aprendizagem, atribuindo-lhe nota de zero a dez, em parecer conclusivo. 5- Será considerado apto e receberá o Certificado de Conhecimento Adquirido no Trabalho, para aproveitamento na disciplina e/ou atividade requerida, o aluno que obtiver nota igual ou superior a sete. 6- O aluno, aprovado na forma do parágrafo anterior, terá aproveitamento de estudos, na disciplina ou atividade. 7- A comissão poderá optar por recomendar aproveitamento parcial dos estudos na disciplina ou atividade requerida, indicando, em seu parecer conclusivo, os conteúdos a serem cursados, em regime especial. 8- O parecer conclusivo da comissão será submetido à apreciação do Departamento e à homologação do Conselho Departamental. 56 9- Homologado o parecer, o mesmo será encaminhado à Secretaria Geral, para o registro necessário. 10- No caso de indeferimento, o processo será arquivado. 11- O aluno tem direito a recorrer de decisão que lhe seja contrária, no prazo máximo de cinco dias do conhecimento do ato. 12- O recurso deve ser encaminhado ao Diretor de Ensino cabendo recurso ao Conselho Departamental, em instância final. 13- O Conselho Departamental complementares para a certificação. poderá expedir normas 57 5.7- EMENTA, PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS 1º SEMESTRE COMPORTAMENTO HUMANO Objetivos: Analisar o comportamento humano nas organizações, focalizando os papéis profissionais desempenhados e as interfaces com o meio ambiente em um mercado em constantes mudanças. Acentuar a interdependência entre a conduta individual/grupal e o ambiente organizacional mais amplo e o seu processo de desenvolvimento. Ementa: Análise do comportamento humano nas organizações: leitura dos papéis profissionais desempenhados e as interfaces com o meio ambiente em um mercado em constantes mudanças. Considerações acerca das relações étnicas e a presença de traços culturais afro-brasileiros e africanos no ambiente organizacional: tendências contemporâneas de inovação no processo de compreensão e aceitação do indivíduo étnica e culturalmente contextualizado. Integração do grupo. Principais aspectos que determinam o comportamento individual e grupal. Desenvolvimento das habilidades comportamentais e relacionamentos interpessoais que contribuem para o alcance de objetivos organizacionais. Bibliografia Básica: KANAANE, Roberto. Comportamento Humano nas Organizações. São Paulo: Atlas, 1999. DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron, 2001. SPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações. São Paulo: Saraiva, 2003. Bibliografia Complementar: TODOROV, João C., SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 1998. BRAGHIROLLI, Eliane Maria. Psicologia Geral. Rio de Janeiro: Vozes, 2003. BANOV, Maria R. Ferramentas da Psicologia Organizacional. Brasília: Cenaum, 2002. 58 TÉCNICAS DE INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO Objetivos: Preparar o aluno para elaborar textos e utilizar linguagem escrita e verbal. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Compreensão textual e verbal. Técnica de redação: Correspondência Comercial. Relatórios administrativos. Acentuação gráfica. Crase. Ortografia. Uso do substantivo e do adjetivo - particularidades. Pronomes de tratamento. Concordância verbal e nominal. Regência verbal e colocação pronominal. Pontuação. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: GOLD, M. Redação Empresarial. Escrevendo com sucesso na era da globalização. São Paulo: Makron Books, 2001. ALMEIDA, A. F. e ALMEIDA V. S. R. Português Básico - gramáticam. São Paulo: Atlas, 1999. NEVES, Roberto C. Comunicação Empresarial Integrada. São Paulo: Mauad, 2000. Bibliografia Complementar: INFANTE, Ulisses; CIPRO NETO, Pasquale. Gramática da língua portuguesa: conforme acordo ortográfico. 3. ed. Rio de Janeiro: Scipione, 2010. CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Nacional, 2000. FIORIN, José Luiz. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 2000. MÉTODOS MATEMÁTICOS DE APOIO Objetivos: Desenvolver um raciocínio matemático para que o aluno conheça e se familiarize com as ferramentas de cálculo básicas que irão utilizar na profissão. Envolver o aluno com a matemática discreta e a geometria e sua utilidade na área de saúde e segurança no trabalho. Solucionar problemas de limites, derivação e integração de funções e suas aplicações. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. empresas 59 Ementa: Função. Limites. Continuidade. Cálculo Diferencial e suas Aplicações. Integral. Derivadas. Integrais. Geometria. Álgebra. Cálculo Matemática discreta. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: THOMAS, George B. Cálculo. Rio de Janeiro: Pearson Brasil, 2002. SHEINERMAN, Edward R. Matemática Discreta: uma introdução. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. PENNEY, David E., EDWARDS, C. Henry. Cálculo com geometria analítica. Rio de Janeiro: LTC, 1999. Bibliografia Complementar: GONÇALVES, Adilson. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro: Instituto de Matemática Pura e Aplicada, 1999. ABUD, Zara Issa, BOULOS, Paolo. Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: Makron Books, 2002. GLEASON, Andrew M., FLATH, Daniel E., LOCK, Patti F. Cálculo e Aplicações. São Paulo: Edgard Blucher, 1999. INFORMÁTICA APLICADA Objetivos: Familiarizar o aluno com o instrumental da informática, no tocante a seus conceitos e ferramentas, principalmente os aplicados a saúde e segurança no trabalho. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: O computador: origem, funcionamento, componentes básicos. Construção de gráficos estatísticos de análise de acidentes do trabalho e elaboração de mapas de riscos ambientais. Utilização de softwares específicos da área de Segurança do Trabalho e elaboração de PPRA utilizando todos os recursos da Informática e softwares da área de Segurança, Saúde e Meio Ambiente. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: SANTOS, A. A. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2003. ALBERTINI, Alberto Luiz. Administração de Informática. São Paulo: Atlas, 2002. OLIVEIRA, Rômulo S. E CARISSIMI, Alexandre S. Sistemas Operacionais. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2001. 60 Bibliografia Complementar: VELLOSO, Fernando de Castro. Informática - Conceitos Básicos. Rio de Janeiro: Campus, 2002. SCHROEDER, Isley R. Paradigma da Informática. São Paulo: Nobel, 2002. DELGADO, Nereu.Administrando com uma informática eficaz. São Paulo: Nobel, 1999. PROCESSOS ADMINISTRATIVOS APLICADOS A SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Objetivos: Familiarizar o aluno com as quatro funções que compõem o processo administrativo e a visão de processo para as atividades voltadas a área de saúde e segurança no trabalho. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Organização. Principais dimensões. Organização e Mudança. Empresa. Administração e as funções administrativas: Planejamento, Organização, Comando e Controle e sua aplicabilidade em saúde e segurança no trabalho. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: FERNANDES, Almir. Administração Inteligente. São Paulo: Futura, 2001. MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 2000. PLANTULLO, Vicente Lentini. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro: FGV, 2001. Bibliografia Complementar: DRUCKER, Peter F. Administração para o futuro. São Paulo: Pioneira, 2002. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus, 2000. CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. São Paulo: Makron books, 2000. TECNOLOGIAS, MERCADOS E MUDANÇAS NO TRABALHO Objetivos: Proporcionar uma visão geral das tecnologias, dos mercados e das principais mudanças ocorridas nas condições de trabalho, como base para o entendimento da importância da saúde e segurança no trabalho. Conhecer, de forma geral, os perigos e 61 riscos, bem como a segurança e higiene no ambiente de trabalho, servindo como conhecimento inicial da área de saúde e segurança no trabalho. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Novas relações entre condições de trabalho, produtividade e competitividade. Evolução e quadro atual na América e no Brasil. Perigo e risco profissional. Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: ALVES, Edgard. Modernização Produtiva & Relações do Trabalho. Petrópolis: Vozes, 1997. EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. SCAVONE, Lucila, OLIVEIRA, Eleonora Menicucci. Trabalho, Saúde e Gênero na Era da Globalização. São Paulo: AB, 1997. Bibliografia Complementar: FINE, Charles H. Mercados em Evolução Contínua. Rio de Janeiro: Campus, 1999. MENDES, Ana Magnólia, BORGES, Lívia de Oliveira, FERREIRA, Maria César Trabalho em Transição, Saúde em Risco. Brasília: UnB, 2002. OLIVEIRA, Marco Antonio G. O Novo Mercado de Trabalho. Rio de Janeiro: Senac, 2000. 2º SEMESTRE PSICOSSOCIOLOGIA DO TRABALHO Objetivos: Potencializar atitudes e habilidades, a partir de conhecimentos prévios, para desenvolver análises críticas-reflexivas da psicossociologia do trabalho. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Noções Gerais de Psicologia Aplicada ao Trabalho. Análise psicossociológica dos fenômenos sociais: implementação de políticas de eliminação de preconceitos organizacionais a partir da reflexão acerca da etnia e das raízes culturais afrobrasileiras e africanas. O fator psicológico como potencial gerador de Acidentes: a necessidade de geração da segurança a partir da auto-estima do trabalhador; 62 sobretudo do afro-descendente. O acompanhamento psicológico do acidentado. Psicodinâmica do trabalho. Qualidade de vida: estresse de trabalho, tempo livre, doenças ocupacionais. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: CASTRO, Pedro. Sociologia do Trabalho (clássica e contemporânea). Rio de Janeiro: Eduff, 2003. GOULART, Íris Barbosa. Psicologia Organizacional e do Trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. LEVY, André. Psicossociologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. Bibliografia Complementar BANOV, Maria R. Ferramentas da Psicologia Organizacional. Brasília: Cenaum, 2002. MALHADAS JUNIOR, Marcos Julio Olive, FIORELLI, José Osmir. Psicologia nas Relações de Trabalho. São Paulo: LTR, 2003. SPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações. São Paulo: Saraiva, 2003. ERGONOMIA E AMBIENTE DE TRABALHO Objetivos: Preparar os alunos para lidar com os problemas retrospectivos, prospectivos e emergentes nos ambientes de trabalho das organizações. Fornecer aos alunos noções sobre a concepção do ambiente de trabalho, do ponto de vista da Ergonomia. Familiarizar-se com a questão da saúde e segurança no trabalho e suas interfaces com a Ergonomia. Discutir as interfaces com a Ergonomia, bem como o processo de produção e a organização de trabalho. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: A ciência da ergonomia. Estudos ergonômicos. Caracterização do trabalho. Antropometria. Espaços de trabalho. Sistemas de controle. Atividades musculares. Mostradores e Controles. Ergonomia e prevenção de acidentes. Trabalhos práticos. Análise ergonômica do trabalho. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: DUL, Jan, WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia Prática. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e execução. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. PIRES, Licinia, RIO, Rodrigo Pires. Ergonomia. São Paulo: LTR, 2001. 63 Bibliografia Complementar: GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Meio ambiente do trabalho: direito, segurança e medicina do trabalho. 2. ed. São Paulo: Método, 2009. KROEMER, K.H.E. e GRANDJEAN, Etienne. Manual de Ergonomia. Porto Alegre: Bookman, 1997. GUERIN, F. Compreender o Trabalho para Transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Objetivos: Conhecer e familiarizar-se com os conceitos e medidas estatísticas, processamento e análise de dados gerais e aplicados à área de saúde e segurança. Aplicar conceitos de Probabilidade e Estatística necessários ao desenvolvimento de sistemas específicos. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Fundamentos da Teoria de Probabilidades. Estatística: introdução e conceitos. Noções de população e espaço amostral. Tipos de Gráficos Estatísticos. Distribuição de Freqüência. Medidas de Tendência Central e de Dispersão. Distribuição Discreta e Contínua. Construção de Gráficos e Diagramas utizados em levantamento de dados sobre Acidentes de Trabalho. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: BUSSACOS, Marco Antonio. Estatística Aplicada a Saúde Ocupacional. São Paulo: Fundacentro, 1997. COSTA NETO, Pedro L. O. Estatística. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. LEVINE, David M., BERENSON, Mark L., STEPHAN, David. Estatística – teoria e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2000. Bibliografia Complementar: DOWNING, Douglas, CLARK, Jeffrey. Estatística Aplicada. São Paulo: Saraiva, 2002. MARTINS, Gilberto A. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Atlas, 2001. OLIVEIRA, Francisco Estevan Martins de. Estatística e Probabilidade, Teoria, exercícios. São Paulo: Atlas, 1999. HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO Objetivos: Capacitar os alunos para analise dos ambientes e os riscos presentes e suas conseqüências (os acidentes de trabalho). Capacitar os alunos para avaliação dos 64 ambientes de trabalho e sua importância sobre os trabalhadores e a comunidade em geral. Capacitar os alunos para elaboração e execução de Planos de Prevenção e Controle de Riscos nas Empresas. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Histórico. Atos e condições inseguras. Estudo do acidente de trabalho e suas implicações (classificação, custo, estudo dos coeficientes de freqüência e gravidade). Noções de proteção e combate a incêndios. Serviços de segurança. Esboços de Mapas de Riscos Ambientais. Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva. Sinalização de segurança. Produtos Perigosos. Classificação e estudo dos contaminantes. Meios de absorção dos agentes nocivos. Limites de tolerância. Insalubridade (NR-15). Periculosidade (NR-16). Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: AYRES, Dennis O., CORREA, José A. P. Manual de Prevenção de Acidentes do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. TAVARES, José da C. Noções de prevenção e controle de perdas em segurança do trabalho. 2.ed. São Paulo: Senac, 2000. PONZETTO, Gilberto. Mapa de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002. Bibliografia Complementar: EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. MICHEL, Oswaldo. Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais. São Paulo: LTR, 2001. SALEM, Dina A. R., SALEM, Luciano R. Acidentes do Trabalho. Campinas: Millennium, 2001. GESTÃO DE PESSOAS (EQUIPES) Objetivos: Refletir sobre a importância das pessoas e das equipes no atual contexto institucional e indicar procedimentos que levem ao alcance dos objetivos das organizações e à melhoria dos níveis de resultados por elas obtidos. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Fundamentos e desafios da administração de pessoal e equipes. O sistema e subsistemas de administração de recursos humanos. Planejamento de recursos humanos. Avaliação do desempenho, educação, treinamento e desenvolvimento 65 humano. O comportamento humano nas organizações. Cenários futuros da administração de pessoas e equipes. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: DUTRA, Joel Souza. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2002. VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. PONTES, Benedito Rodrigues. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. São Paulo:: LTR, 2001. Bibliografia Complementar: HSM MANAGEMENT. Liderança e Gestão de Pessoas. São Paulo: Publifolha, 2002. CHIAVENATTO, Idalberto. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 1999. MILKOVICH, G. e BOUDREAU, J. W. Administração de Recursos Humanos. São Paulo:: Atlas, 2000. DIREITO E LEGISLAÇÃO DA SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO Objetivos: Preparar o aluno para perceber novas tendências do direito aplicado a segurança, higiene e saúde no trabalho frente ao contexto brasileiro. Instrumentalizar o aluno com as normas e legislações ambientais, previdenciárias e de trabalho. Fornecer e capacitar os alunos no domínio dos conceitos e instrumentos da política de proteção ao trabalho e sua aplicabilidade. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Histórico. Preceitos Constitucionais de Proteção ao Trabalho. Estudo do Capítulo V da CLT. Legislação Previdenciária – Introdução ao estudo das normas e suas atualizações. Atribuições do Tecnólogo. Estudo das normas regulamentadoras e legislação complementar. Responsabilidade civil do acidente de trabalho. Legislação ambiental. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: ABREU FILHO, Nylson Paim. CLT, Constituição Federal e Legislação Previdenciária. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2003. CAIRO JUNIOR, José. Acidente do Trabalho e a Responsabilidade Civil do Empregador. São Paulo: LTR, 2003. SALIBA, Tuffi Messias, SALIBA, Sofia C. Reis. Legislação de Segurança, Acidente do Trabalho e Saúde do Trabalhador. São Paulo: LTR, 2003. Bibliografia Complementar: MARTINS, Sergio Pinto. Legislação Previdenciária. São Paulo: Atlas, 2003. 66 EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Meio ambiente do trabalho: direito, segurança e medicina do trabalho. 2. ed. São Paulo: Método, 2009. 3º SEMESTRE GESTÃO DE CUSTOS E FINANÇAS APLICADOS Objetivos: Capacitar o aluno a gerenciar os custos e finanças na área de saúde e segurança no trabalho e elaborar um sistema de custeio. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Gerência de operações com recursos próprios e terceiros. Estrutura e custo capital. Processo Orçamentário. Fusões, Incorporações e falência. Sistemas de Custeio. Sistema de Custeio ABC como instrumento de Apoio ao processo de Formação de preços dos produtos e serviços em saúde e segurança no trabalho. Administração Financeira: ativo e passivo circulante. Fonte de recursos a longo prazo. Política de Dividendos. Factoring. Orçamento operacional, econômico-financeiro, e de investimentos. Execução orçamentária. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: MAHER, Michael W. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2001. BEULKE, Rolando, BERTO, Dalvio J. Gestão de Custos e Resultado na Saúde. São Paulo: Saraiva, 2000. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2001. Bibliografia Complementar: BEULKE, Rolando, BERTO, Dalvio J. Estrutura e Análise de Custos. São Paulo: Saraiva, 2001. HANSEN, DON R., MOWEN, Maryanne M.Gestão de Custos, Contabilidade e Controle. São Paulo: Pioneira, 2001. BARROW, Colin. Como Gerenciar as Finanças no seu próprio negócio. São Paulo: Publifolha, 2001. 67 MEDICINA DO TRABALHO Objetivos: Conhecer e familiarizar-se com as principais patologias relacionadas ao trabalho, inclusive no trabalho rural. Capacitar o aluno para saber proceder na prevenção de acidentes do trabalho e de doenças profissionais. Capacitar o aluno para a promoção e manutenção da saúde do trabalhador. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Histórico. Doenças Ocupacionais e do Trabalho. Estudo da NR-7/PCMSO. Lesões por Esforços Repetitivos. Noções de anatomia e Fisiologia Humana. Noções básicas de primeiros socorros. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: MARANO, Vicente Pedro. Medicina do Trabalho. São Paulo: LTR, 2001. POSSIBOM, Walter Luiz Pacheco. NRS 7, 9 e 17 - PCMSO - PPRA - Ergonomia. São Paulo:: LTR, 2001. TRAVASSOS, Geraldo. Guia Prático de Medicina do Trabalho. São Paulo: LTR, 2003. Bibliografia Complementar: EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. GONÇALVES, Edwar. Segurança e Medicina do Trabalho em 1200 Perguntas. São Paulo: LTR, 2002. PAULINO, Naray Jesimar Aparecida, MENEZES, João Salvador Reis. Questões ÉticoJurídicas em Medicina do Trabalho. Belo Horizonte: Health, 1997. ANÁLISE E PREVENÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS Objetivos: Conhecer e familiarizar-se com os tipos de riscos ambientais mais comuns, bem como as metodologias de controle. Identificar as causas de acidentes de trabalho e sua prevenção. Identificar o trabalho conjunto (CIPA e SESMT) na prevenção dos acidentes de trabalho, analisando um acidente ocorrido e realizando campanhas de prevenção. Capacitar o aluno para o desenvolvimento de um PPRA para prevenção de acidentes de trabalho e doenças profissionais dentro de uma empresa. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. 68 Ementa: Análise de riscos: análise preliminar; análise de modos de falha e efeitos; análise de árvores de falhas; série de riscos e técnicas de incidentes críticos. Prevenção e Proteção de riscos ambientais: biológicos, físicos, químicos e ergonômicos. Metodologias fundamentais do controle de riscos. Programas de prevenção de riscos ambientais (PPRA). Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho (SESMET). Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: CORREA, Márcia Angelim C., AMARAL, Lenio Sérvio, SALIBA, Tuffi Messias. Higiene do Trabalho e PPRA. São Paulo: LTR, 2002. PONZETTO, Gilberto. Mapa de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002. POSSIBOM, Walter Luiz Pacheco. NRS 7, 9 e 17 - PCMSO - PPRA Ergonomia. São Paulo: LTR, 2001. Bibliografia Complementar: RUAS, Álvaro César. Conforto Térmico nos Ambientes de Trabalho. São Paulo: Fundacentro, 1999. SANTOS, Ubiratan de Paula. Ruído – Riscos e Prevenção. São Paulo: Hucitec, 1999. TIBIRIÇÁ, Ana Maria. Propostas de programas de ensaios de proficiência aplicáveis à realidade brasileira em análises químicas e toxicológicas na área de saúde do trabalhador. São Paulo: Fundacentro, 2001. ÉTICA PROFISSIONAL Objetivos: Preparar o aluno para compreender a perspectiva ética, e críticas à área de saúde e segurança no trabalho. Ementa: Ética e sua problemática: análise de situações de preconceitos velados ou explícitos no ambiente de trabalho. A profissão e o homem: a integração entre os diversos grupos sem distinção de etnia, sexo e religião. Profissão como responsabilidade social: o atendimento aos grupos menos favorecidos; sobretudo aos discriminados por sua descendência afro-brasileira, opção sexual e orientação religiosa. Ética aplicada à saúde e segurança no trabalho. O dilema ético na saúde e segurança no trabalho, respostas às críticas, diretrizes éticas, razões programáticas para se ter um comportamento ético. 69 Bibliografia Básica: SÁ, Antônio Lopes de. Ética Profissional. São Paulo: Atlas, 2004. COSTA, Jurandir Freire. A ética e o espelho da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. DUPAS, Gilberto. Ética e poder na sociedade da informação. De como a autonomia das novas tecnologias obriga a rever o mito do progresso. São Paulo: UNESP, 2000. Bibliografia Complementar: NALINI, José R. Ética Geral e Profissional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. ASHLEY Almeida P. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. São Paulo: Saraiva, 2002. REALE, Miguel. Introdução à filosofia. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE DO TRABALHO NAS EMPRESAS Objetivos: Capacitar o aluno a compreender os procedimentos utilizados nos serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho, das empresas. Capacitar o aluno a identificar, organizar e administrar os serviços de segurança, higiene e saúde do trabalho. Capacitar o aluno para elaboração e execução de projetos de organização de Serviços de Saúde e Segurança Ocupacional nas empresas. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Referencias legais, modalidades organizativas, missão, áreas de atuação, recursos técnicos e humanos, referenciais de qualidade. Situações especiais: outsourcing, redes de cooperação econômica, gestão coletiva de empreendimentos. A função de coordenação do sistema de gestão da segurança e saúde do trabalho na empresa. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: FITZSIMMONS, Mona J., FITZSIMMONS, James. Administração de Serviços. Porto Alegre: Bookman, 2000. BENITE, Anderson Glauco. Sistemas Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho. São Paulo: O Nome da Rosa, 2004. REIS, Roberto Salvador. Segurança e saúde do trabalho. 8. ed. rev. e ampl. São Caetano do Sul: Yendis, 2011. Bibliografia Complementar: 70 CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística. São Paulo: Atlas, 2009. MARCHI, Ricardo, SILVA, Marcos Aurélio. Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho. São Paulo: Best Seller, 1997. MENDES, Ana Magnólia, BORGES, Lívia de Oliveira, FERREIRA, Maria César. Trabalho em Transição, Saúde em Risco. Brasília: UnB, 2002. ECONOMIA APLICADA Objetivos: Capacitar o aluno para compreender a economia aplicada a saúde, principalmente, para a área de saúde e segurança no trabalho. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: O sistema monetário, os bancos comerciais e o Banco Central. A unidade de produção, seu funcionamento e a integração no sistema econômico. Capital, rendimento. Os juros simples e compostos. Taxas efetivas e nominais. Capitalização. Séries de pagamentos e rendas em geral. Sistema de amortização. Fluxo de fundos. Exercícios práticos de avaliação de retorno do investimento em projetos. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: GARCIA, Manuel E. Vasconcelos. Fundamentos da Economia. São Paulo: Saraiva, 2002. MONTORO, A. Franco e al. E PINHO, D Benevides, VASCONCELOS. Manual de Economia. São Paulo: Saraiva, 2001. JORGE, Fouzi T. SILVA, Fábio G. Economia Aplicada a Administração. São Paulo: Futura, 1999. Bibliografia Complementar: LANZANA, Antônio E. T. Economia brasileira: fundamentos e atualidade. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002. LOPES, J. C. & ROSSETTI, José P. Economia Monetária. São Paulo: Atlas, 2002. MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 4º SEMESTRE ORGANIZAÇÃO DA EMERGÊNCIA 71 Objetivos: Enumerar os passos a seguir para preparar todos os equipamentos utilizados por um socorrista. Descrever a forma de receber e registrar uma solicitação de auxílio, informar os dados da situação e avaliar a necessidade de auxílio adicional. Listar as ações para assegurar a cena da emergência e lograr acesso até as vítimas. Descrever a forma de avaliar um paciente e selecionar os equipamentos corretos para o atendimento de uma condição de trauma ou emergência médica. Descrever os procedimentos para estabilizar um paciente, transportá-lo e monitorá-lo durante o transporte. Elaborar um informe da condição do paciente e dos tratamentos prestados à vítima. Capacitar o aluno para coordenar, administrar e planejar o atendimento às emergências no âmbito das empresas. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Conceito de emergência. Tipos de emergência. Ações necessárias nas emergências. Plano de Emergência Integrado. Condições Emergenciais. Controle Organizacional das Emergências. Organização Interna da Emergência. Medidas emergenciais pessoal; potencial; local; unidade operacional e geral. Ações de identificação; corretivas; de proteção interna e externa. Manutenção das rotinas emergenciais: procedimentos organizacionais; programa de treinamento; simulações de emergência; coordenação das atividades de treinamento; analise crítica e revisão; manutenção e inventário dos equipamentos de emergência. Relatório de término de uma emergência. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: MISSIANO, Fabian. Guia para situações de emergência. São Paulo: Cultrix, 1997. SANTOS, Raimundo Rodrigues, CANETTI, Marcelo Dominguez. Manual de Socorro de Emergência. São Paulo: Atheneu, 1999. SENAC. Primeiros Socorros: como agir em situações de emergência. São Paulo: Senac, 2002. Bibliografia Complementar: GOMES, Alice Martins. Emergência. São Paulo: EPU, 1994. CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística. São Paulo: Atlas, 2010 MISSIANO, Fabian. Ação Imediata em Emergências. São Paulo: Pensamento, 1998. PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE 72 Objetivos: Transmitir aos alunos os conceitos básicos de meio ambiente, bem como a importância da sua proteção, preservação, saneamento rural e ambiental. Desenvolver os conhecimentos técnicos, teóricos e práticos do saneamento aplicados especialmente à proteção ambiental, possibilitando obter conhecimentos para a manutenção do equilíbrio dos recursos disponíveis no meio ambiente. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Preservação do Meio Ambiente: conceituação e importância da preservação do meio ambiente; aspectos legais, institucionais e órgãos regulamentadores; programa de preservação do meio ambiente; sistemática a seguir na preparação de um estudo do meio ambiente – RIMA; critérios e técnicas de avaliação e controle de poluentes. Saneamento Ambiental: qualidade do ar e qualidade da água; processos de purificação; preservação do solo; serviços básicos de saneamento em casos de emergência; destinação de resíduos industriais. Saneamento Rural: considerações gerais; principais fontes de risco: tratores agrícolas, máquinas e implementos agrícolas, ferramentas manuais, incêndios florestais, depósito de matéria, transportes, animais peçonhentos; Higiene ocupacional - agrotóxicos. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: BARRERA, Paulo. Biodigestores: Energia, Fertilizantes e Saneamento na Zona Rural. São Paulo: Ícone, 1993. FURRIELA, Rachel Biderman. Democracia, Cidadania e Proteção do Meio Ambiente. São Paulo: Annablume, 2002. REZENDE, Sonaly Cristina, HELLER, Leo. O Saneamento no Brasil. Belo Horizonte: UFMG, 2002. Bibliografia Complementar: BARRETO, Geraldo B. Noções de Saneamento Rural. Campinas: ICEA, 1973. BACCEGA, Maria A. (Coord). Meio Ambiente. São Paulo: Ícone, 2000 (Coleção Temas Transversais). CARVALHO, Anésio Rodrigues, OLIVEIRA, M. V. C. Princípios Básicos do Saneamento do Meio Ambiente. São Paulo: Senac, 1997. IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 73 Objetivos: A disciplina tem como objetivo favorecer as ações estratégicas, facilitando a visão profissional da área de atuação. Proporcionar ao aluno vivência com o processo ativo de determinação e orientação da trajetória no processo de gestão da saúde e segurança no trabalho. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Raciocínio sistêmico e pensamento estratégico. Gestão estratégica. Funcionamento de um sistema de gestão estratégica. Monitoramento da evolução dos planos de ação. Planejamento estratégico das organizações. Formulação estratégica. Controle Estratégico. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: MINTZBERG, Henry. O processo da estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2001. STERN, Carl W., STALK JR., George. Estratégia em Perspectiva. Rio de Janeiro: Campus, 2002. CAVALCANTI, Marly. Gestão Estratégica de Negócios. São Paulo: Pioneira, 2001. Bibliografia Complementar: WHEELEN, Thomas L., HUNGER, J. D. Gestão Estratégica – Princípios e Prática. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso, 2002. KAPLAN, Robert S. & NORTON, David P. Organização Orientada para a Estratégia. Rio de Janeiro: Campus, 2000. TAVARES, Mauro C. Gestão Estratégica. São Paulo: Atlas, 2000. PERÍCIAS E LAUDOS TÉCNICOS Objetivos: Conhecer e familiarizar-se com as técnicas de trabalho periciais, bem como o papel fundamental do perito no desenvolvimento dos lautos técnicos, principalmente na área de saúde e segurança no trabalho. Adquirir os conhecimentos específicos da atividade pericial, incluindo-se nestes a processualística, a legislação aplicável e a operacionalização do ato pericial, desenvolvendo sentido crítico em relação à saúde e segurança no trabalho e seus princípios. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: 74 A perícia e o laudo técnico. Requisitos da pessoa do Perito Nomeado e do Perito Assistente. Quesitos no processo pericial. Laudo pericial: tipos, linguagem técnica, características, elaboração e profissionais envolvidos. Técnicas de trabalho pericial. Parecer do assistente técnico. Diferença entre laudo e parecer. Prática pericial e processualística na área de saúde e segurança no trabalho. Perícias judiciais, Legislação aplicável. Sanções penais e profissionais. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: BUONO NETO, Antinio, BUONO, Elaine Arbex. Perícias Judiciais na Medicina do Trabalho. São Paulo: LTR, 2001. SHERIQUE, Jaques. Aprenda como fazer laudo técnico. São Paulo: LTR, 2002. ZARZUELA, José Lopes, MATUNAGA, Minoru, THOMAZ, Pedro Lourenço. Laudo Pericial. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. Bibliografia Complementar: BRANDIMILLER, Primo A. Perícia Judicial em Acidentes e Doenças do Trabalho. São Paulo: Senac, 1996. AYRES, Dennis O., CORREA, José A. P. Manual de Prevenção de Acidentes do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. SÁ, Antonio Lopes. Perícia Contábil. São Paulo: Atlas, 2003. GERÊNCIA E INSPEÇÃO DE RISCOS Objetivos: Conhecer e familiarizar-se com os métodos/técnicas de gerência de riscos em sistemas empresariais. Desenvolver no aluno conhecimentos e habilidades necessárias para gerenciar e inspecionar riscos organizacionais. Capacitar o aluno para o desenvolvimento de programas de gerenciamento de riscos, bem como programa de prevenção e controle de perdas. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Conceituação e evolução histórica. Natureza dos riscos empresariais. Riscos puros especulativos. Avaliação de Riscos: riscos e probabilidades, distribuição de probabilidade, previsão de perdas por estatística. Segurança de sistemas. Sistemas e subsistemas. A empresa como sistema. Responsabilidade pelo produto. Identificação de riscos: inspeção de segurança; investigação e análise de acidentes: avaliação das perdas de um sistema. Custo de acidentes. Prevenção e controle de perdas: controle 75 de danos; controle total de perdas. Programas de Prevenção e Controle de Perdas. Planos de emergência. Retenção de riscos: auto-adoção de riscos e auto-seguro. Transferência de riscos. Noções básicas de seguro. Administração de seguros. Modelo de um Programa de Gerenciamento de Riscos. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: PORTELLA, Paulo Roberto Aguiar. Gestão de Segurança. Rio de Janeiro: Editora Rio, 2003. PONZETTO, Gilberto. Mapa de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002. TAVARES, José da Cunha. Noções de Prevenção e Controle de Perdas. São Paulo: Senac, 2000. Bibliografia Complementar: CARNEIRO, Athos Gusmão. Seguros – Uma questão atual. São Paulo: Max Limonad, 2001. CORREA, Márcia Angelim C., AMARAL, Lenio Sérvio, SALIBA, Tuffi Messias. Higiene do Trabalho e PPRA. São Paulo: LTR, 2002. SANTOS, Paulo Sérgio Monteiro. Gestão de Riscos Empresariais. Osasco: Novo Século, 2002. 5º SEMESTRE GESTÃO E SISTEMAS DE QUALIDADE Objetivos: Preparar o aluno para a importância da gestão e dos sistemas de qualidade como exigências do mundo dos negócios globalizados. Conhecer e familiarizar-se com os principais conceitos e definições relacionados à qualidade, bem como as noções básicas para alcançá-las. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementas: Introdução à Gestão da Qualidade em Saúde e Segurança no Trabalho. Gestão pela Qualidade Total. Auditoria da Qualidade. Custos da Qualidade. Normas de Sistemas de Qualidade. Qualidade em Administração de Serviços de Saúde e Segurança no Trabalho. Técnicas de Análise e Solução de Problemas em Qualidade. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: 76 MONTANDON & DIAS. A Qualidade e a ISO 9001. São Paulo: Montandon, 2002. MARAMALDO, Dirceu. Teoria da competitividade total. São Paulo: Alínea, 2000. BRAVO, Ismael. Gestão de Qualidade em Tempos de Mudanças. Campinas: Alínea, 2003. Bibliografia Complementar: MEZOMO, João C. Gestão da qualidade na saúde: princípios básicos. São Paulo: Manole, 2001. CERQUEIRA, Jorge P. Sistemas de gestão integrados. 2.ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2010. JURAN, M. A qualidade desde o projeto: os novos passos para o planejamento da qualidade em produtos e serviços. São Paulo: Cengage, 2009. COMBATE E PREVENÇÃO A SINISTROS Objetivos: Conhecer e familiarizar-se com as formas, métodos e técnicas de combate e prevenção a sinistros e sua legislação, bem como os equipamentos e aparelhamentos necessários. Capacitar o aluno para o desenvolvimento de planos e programas de prevenção e combate a sinistros, bem como a elaboração de relatórios circunstanciados, propondo soluções definitivas. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Conceituação e evolução dos sinistros. Métodos e técnicas de prevenção a sinistros. Prevenção a sinistros em edificações e áreas de risco. Prevenção de sinistros aéreos, viários e marítimos. Prevenção e combate a sinistros em acidentes de trabalho. Equipamentos e aparelhamento de combate e prevenção a sinistro. Planos e programas de prevenção e combate a sinistros. Relatórios. Legislação específica e normas técnicas. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: CARNEIRO, Athos Gusmão. Seguros – Uma questão atual. São Paulo: Max Limonad, 2001. FERNANDEZ, Annibal. Os acidentes de trabalho. São Paulo: LTR, 2003. TZIRULNIK, Ernesto. Regulação de sinistro. São Paulo: Max Limonad, 2001. Bibliografia Complementar: ALBUQUERQUE, J. B. Torres. Reparação de danos em acidentes de transito. Leme/SP: Mundo Jurídico, 2002. 77 CUNHA, Albino Joaquim Pimenta. Acidentes estruturais na construção civil. São Paulo: Pini, 1998. KEEDI, Samir, MENDONÇA, Paulo C. C. Transportes e Seguros no Comércio Exterior. São Paulo: Aduaneiras, 2000. GESTÃO DE STRESS Objetivos: Conscientizar os alunos sobre a importância de se evitar a contaminação do Stress em nossas vidas e nas organizações. Discutir causas, sintomas e conseqüências do Stress, e meios de como evitá-las. Estimular a prática de um gerenciamento eficaz do tempo, visando o aumento significativo de sua capacidade de desempenho e qualidade de vida. Provocar os alunos a refletir sobre como vem liderando sua vida, em seus diferentes papéis e ambientes. Equilibrar os lados pessoal, familiar, social, como o lado profissional, visando sucesso e felicidade. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: O que é Stress. Fontes de Stress. Moderadores de Stress. Causas e conseqüências do stress. A gestão do stress individual. Como lidar com o stress: estratégias eficazes e estratégias ineficazes. Gerenciamento do Stress nas Organizações. Stress x Desempenho. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: CLEGG, Brian. Gerenciamento do Estresse. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. GREENBERG, Jerrold S. Administração do Estresse. São Paulo: Manole, 2002. HARRIS, Clare. Menos Estresse, mais Sucesso. São Paulo: Publifolha, 2003. Bibliografia Complementar: FARNE, Mario. O Estresse. São Paulo: Paulinas, 2003. FRANÇA, Ana Cristina Limongi, RODRIGUES, Avelino Luiz. Stress e Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. PUBLIFOLHA. Como Reduzir o Estresse. São Paulo: Publifolha, 1999. PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES Objetivos: Conhecer e familiarizar-se com os métodos e técnicas de prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e instalações, especificamente na área civil, mecânica e elétrica. Desenvolver no aluno conhecimentos e habilidades necessárias 78 para atuar na prevenção e controle de riscos, bem como a capacidade de implementar medidas de prevenção e controle de riscos em ambientes de trabalho que utilizam máquinas e equipamentos, inclusive nas instalações.Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: MECÂNICA: Conceituação e importância. Bombas e motores. Veículos industriais. Equipamentos de guindar e transportar. Ferramentas manuais. Ferramentas motorizadas. Vasos sob pressão. Caldeiras. Equipamentos pneumáticos. Fornos. Compressores. Soldagem e corte. Equipamentos de processos industriais. Sistema de proteção coletiva. Equipamentos de proteção individual - EPI. Projeto de proteção de máquinas. Cor, sinalização e rotulagem. Área de utilidades. Manutenção preventiva e engenharia de segurança. CIVIL: Localização industrial. Arranjo físico. Edificações: fases construtiva e operacional. Estruturas e superfícies de trabalho. Transporte, armazenagem e manuseio de materiais. Tanques, silos e tubulações. Cor, sinalização e rotulagem. Características da construção civil. Riscos principais. Obras de construção, demolição e reformas. Análise dos subsistemas: pessoal, equipamento, material e ambiente. Prazo, custo, segurança e qualidade. Análise de programas convencionais. Definição de responsabilidades e atribuições. Controle do risco. Instruções e treinamento. Promoções e divulgações. Programa de segurança na construção civil. ELÉTRICA: Cabines de transformação. Aterramento elétrico. Páraraios. Ambientes especiais. Eletricidade estática. Instalações elétricas provisórias. Legislação e normas relativas à proteção contra choques elétricos. Equipamentos e dispositivos elétricos. Área de utilidades. Manutenção preventiva e engenharia de segurança. Riscos na eletrificação rural. Acidentes com cercas energizadas. PRÁTICAS: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: AFFONSO, Luiz Otávio Amaral. Equipamentos mecânicos: análise de falhas e soluções de problemas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 2002. CUNHA, Albino Joaquim Pimenta. Acidentes Estruturais na Construção Civil. São Paulo: Pini, 1998. Bibliografia Complementar: BAUD, Gerard. Manual de Pequenas Construções. Curitiba: Hemus, 2002. 79 MANCINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos Industriais e de Processo. Rio de Janeiro: LTC, 1997. ZOCCHIO, Álvaro, PEDOR, Luiz Carlos Ferreira. Segurança em Trabalhos com Maquinaria. São Paulo: LTR, 2002. SEGURANÇA CONTRA SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS Objetivos: Conhecer e familiarizar-se com os tipos de substâncias perigosas existentes e sua legislação, bem como com as classes, números de risco e sinalização que acompanham os produtos perigosos. Adquirir conhecimentos sobre o funcionamento do sistema de transporte de substâncias perigosas e sua forma de controle. Capacitar o aluno para o desenvolvimento de ações padronizadas de emergência, que colaborem para minimizar os prejuízos decorrentes de cargas com produtos perigosos. Capacitar o aluno para avaliação dos riscos causados pelas substâncias perigosas, bem como sugerir medidas adequadas de controle e prevenção de acidentes. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Conceito e evolução das substâncias perigosas. Classes de risco: explosivo, gases, líquidos e sólidos inflamáveis, substâncias oxidantes e venenosas, material radiativo, substâncias corrosivas e outras substâncias perigosas diversas. Números de risco e números da ONU. Riscos associados a substâncias perigosas e medidas de controle e prevenção de acidentes. Sinalização para armazenamento de substâncias perigosas: placas, símbolos, identificação e rotulagem preventiva. Sistema de transporte de substância perigosa: avaliação da tarefa, veículos e equipamentos, responsabilidades, garantia de qualidade na entrega, carga e seu acondicionamento. Legislação específica. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: ARAÚJO, Giovanni Moraes. Regulamentação do transporte terrestre de produtos perigosos comentados – Inmetro/ABNT. São Paulo: Edição do Autor, 2001. SAVARIZ, Manoelito. Manual de Produtos Perigosos. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2002. ZOCCHIO, Álvaro. Prática e prevenção de acidentes: ABC da segurança no trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. Bibliografia Complementar: 80 CORREA, Márcia Angelim C., SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de avaliação e controle de gases e vapores. São Paulo: LTR, 2003. BREVIGLIERO, Ezio, POSSEBON, José e SPINELLI, Robson. Higiene ocupacional: agentes biológicos, químicos e físicos. Rio de Janeiro/São Paulo: Senac, 2009. OKUNO, Emico. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, 1998. 6º SEMESTRE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NAS EMPRESAS Objetivos: Conhecer e familiarizar-se com os principais modelos e sistemas relacionados à saúde e segurança no trabalho, bem como os elementos e processos que os integram. Reconhecer a importância da gestão de segurança e saúde no trabalho para os negócios das organizações. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Princípios e modelos da gestão da segurança e saúde do trabalho. Elementos integradores e processos de monitorização e avaliação do sistema de gestão da segurança e saúde do trabalho da empresa. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: BENITE, Anderson Glauco. Sistemas Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho. São Paulo: O Nome da Rosa, 2004 MENDES, Ana Magnólia, BORGES, Lívia de Oliveira, FERREIRA, Maria César Trabalho em Transição, Saúde em Risco. Brasília: UnB, 2002. MONTANDON & DIAS. Volta ao Mundo com a Segurança no Trabalho. São Paulo: Montandon, 2001. Bibliografia Complementar: EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. MARCHI, Ricardo, SILVA, Marcos Aurélio. A saúde e qualidade de vida no trabalho. São Paulo: Best Seller, 1997. SALIBA, Tuffi M., CORREA, Márcia Angelim C. e AMARAL, Lenio S. Higiene do Trabalho e PPRA. São Paulo: LTR, 2002. PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E EXPLOSÕES Objetivos: 81 Conhecer e familiarizar-se com as formas e técnicas de prevenção contra incêndios e explosões, bem como a importância do papel do profissional de saúde e segurança no trabalho. Capacitar o aluno para implantação e manutenção rotineira de sistemas de proteção contra incêndios e explosões e seus equipamentos de segurança. Elaborar relatórios sobre riscos de incêndios e explosões, indicando as precauções pertinentes. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Conceito, importância e participação do profissional de saúde e segurança no trabalho na proteção contra incêndios. Legislação e normas brasileiras relativas à proteção contra incêndio. Seguro-incêndio. Relação empresa-segurança. Programas de proteção contra incêndio. Química e Física do fogo. Produtos de combustão e seus respectivos efeitos. Proteção estrutural: identificação, seleção e análise de materiais. Conceito e avaliação de carga-incêndio. Proteção especial contra incêndio. Sistema de detecção e alarme. Agentes extintores. Sistemas fixos e equipamentos móveis de combate a incêndio. Rede de hidrantes. Equipe de combate a incêndio. Inspeções oficiais: órgãos públicos e seguradoras. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: GOMES, Ary Gonçalves. Cartilha da prevenção contra incêndio. São Paulo: Interciência, 2001. PEREIRA, Aderson Guimarães. Segurança contra incêndio. São Paulo: Manuais Técnicos, 2000. SANTOS, Raimundo Rodrigues et al. Manual de Socorro de Emergência. São Paulo: Atheneu, 2005. Bibliografia Complementar: CAMILLO JUNIOR, Abel Batista. Manual de prevenção e combate a incêndios. São Paulo: Senac, 1999. SENAC. Primeiros Socorros: como agir em situações de emergência. São Paulo: Senac, 2002. GOMES, Ary Gonçalves. Sistemas de prevenção contra incêndios. São Paulo: Interciência, 1998. SEGURANÇA NOS ESTABELECIMENTOS Objetivos: Conhecer e familiarizar-se com os sistemas de segurança nos estabelecimentos diversos, bem como as medidas e os controles adotados. Adquirir conhecimentos e 82 capacidade para indicar e relacionar os materiais e a infra-estrutura de segurança adequada aos estabelecimentos, bem como conhecer e sugerir novas tecnologias quando necessário. Compreender a relação Trabalho-Saúde-Segurança nos estabelecimentos empresariais. Capacitar o aluno para elaboração de políticas de segurança nos estabelecimentos, bem como planos e diretrizes referentes. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Conceituação e evolução da segurança em estabelecimentos. Relação trabalhosaúde-segurança nos estabelecimentos. Medidas de segurança. Planejamento e Controle da segurança. Políticas, normas, planos e diretrizes de segurança nos estabelecimentos. Material e infra-estrutura de segurança. Novas tecnologias aplicadas à segurança de estabelecimentos. Sistemas de segurança. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: PEREIRA, Alexandre D. Tratado de Segurança e Saúde Ocupacional. Vol 1 e 3 a 7. São Paulo: LTR, 2005. PORTELLA, Paulo Roberto Aguiar. Gestão de Segurança. Rio de Janeiro: Editora Rio, 2003. SALIBA, Tuffi Messias, SALIBA, Sofia C. Reis. Legislação de Segurança, Acidente do Trabalho e Saúde do Trabalhador. São Paulo: LTR, 2003. Bibliografia Complementar: BREVIGLIERO, Ezio, POSSEBON, José e SPINELLI, Robson. Higiene ocupacional: agentes biológicos, químicos e físicos. São Paulo: Senac, 2009. BRITO, Lucio Flavio de Magalhães, BRITO, Tales Rogério de Magalhães, BUGANZA, Célio. Segurança Aplicada as Instalações Hospitalares. São Paulo: Senac, 1998. HOEPPNER, Marcos Garcia. Normas regulamentadoras relativas a segurança e medicina do trabalho. São Paulo: Ícone, 2003. AUDITORIA INTERNA DE SISTEMAS DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Objetivos: Capacitar o aluno a compreender e analisar os conceitos e os procedimentos de auditoria interna de sistemas de gestão de saúde e segurança no trabalho. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. 83 Ementa: Conceitos básicos de auditoria e auditoria interna e sua importância. O planejamento e a execução do trabalho de auditoria. Auditoria de sistemas: introdução, tipos, metodologia e segurança. Auditoria dos Sistemas de Custos. Estudo e avaliação dos controles internos. Auditoria contábil e financeira. Auditoria do Sistema orçamentário. Auditoria Operacional dos processos de saúde e segurança no trabalho. Relatórios de Auditoria. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: ALMEIDA, M. C. Auditoria – textos e exercícios. São Paulo: Atlas, 2003. JOHNSON, Raymond N., KELL, Walter G., BOYNTON, Willian C. Auditoria. São Paulo: Atlas, 2002. MAGALHÃES, A. F.; LUNKES, I. C. & MULLER, A. N. Auditoria das Organizações. São Paulo: Atlas, 2001. Bibliografia Complementar: JUND, Sergio. Auditoria. Niterói: Impetus, 2003. ZANELLA, Luiz Carlos e CANDIDO, Índio. Auditoria Interna. Caxias do Sul: Educs, 2002. MONTANDON & DIAS. Auditoria da qualidade - como se preparar. São Paulo: Montandon, 2001. EMPREENDEDORISMO Objetivos: Desenvolver a capacidade empreendedora dos alunos do curso de Saúde e Segurança no Trabalho, estimulando e dando ferramentas para aqueles cuja vocação e/ou vontade profissional estiver direcionada à criação de uma empresa na área. Conhecer os conceitos de Empreendedorismo, Cidadania e Organização Social. Analisar aspectos comportamentais do Empreendedor. Estabelecer plano de Negócios. Desenvolver, nos laboratórios da instituição ou nas empresas conveniadas, um projeto, referente aos conteúdos estudados na disciplina. Ementa: Conceito de Empreendedorismo. Perfil do Empreendedor. Aspectos Comportamentais do Empreendedor. Plano de Negócios. Cidadania e Organização Social. Cidadania e Organização Político-Econômica. O Sistema Empresa. A Empresa frente às novas realidades com a globalização, desenvolvimento dos negócios. Análise de Plano de Negócios, apresentação de Plano de Negócios, implantação de negócios, plano de 84 negócios simplificado e causa de sucesso e insucesso dos empreendimentos. O estudo das oportunidades. Idéias de empresas. Empresas Emergentes. Criação e lançamento de uma empresa no mercado. Teoria Visionária. As forças importantes na criação de uma empresa. Principais características do empreendedor. Estudo de Viabilidade de uma empresa. Teste de idéia de empresa. Elaboração de Plano de Negócios. Questões Legais na Constituição de uma Empresa. Práticas: metodologias e simulações. Bibliografia Básica: DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo. 1ª Ed., Rio de Janeiro: Campus, 2001. HARVARD BUSINESS REVIEW BOOK. Empreendedorismo e Estratégia. Rio de Janeiro: Campus, 2002. ALMEIDA, Flávio. Como ser Empreendedor de Sucesso. Belo Horizonte: Leitura, 2001. Bibliografia Complementar: DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999. LODISH, Leonard. Empreendedorismo e Marketing. 1ª Ed., Rio de Janeiro: Campus, 2002. MUZYKA, Daniel F., BIRLEY, Sue. Dominando os Desafios do Empreendedor. São Paulo: Makron Books , 2000. LIBRAS Objetivos: Proporcionar recursos didáticos que apóiem as pesquisas no campo da surdez tornando acessível a comunicação e a democratização dos processos de inclusão e a estrutura técnico-pedagógica prevista no Decreto Nº 5626/2005 que regulamenta a Lei 10.436/2000, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Ementa: Consideradas as vertentes da Lei 10.436/2002 que institui as diretrizes do ensino básico onde está assegurado ao surdo o acesso a LIBRAS/Português e seus conteúdos curriculares, e consideradas as vertentes próprias dos cursos de licenciatura plena sob a administração do ISE, a disciplina de Língua de Sinais Brasileira – LIBRAS é trabalhada em dois períodos, abordando a maior variedade textual necessária a aprendizagem da comunicação com surdos. Faz parte desta disciplina o estudo da LIBRAS e da Língua Portuguesa como meios de aquisição da 85 Linguagem e seu uso no contexto escolar, profissional e social; e introduzem ainda as abordagens de questões relativas a produção de textos português/LIBRAS, especificidades lingüísticas de surdos em sinais, a surdez infantil e as técnicas para o aprendizado do português e da LIBRAS, a corporeidade e construções cognitivas e os tópicos avançados de âmbito bilíngüe que oferecem ao graduando as técnicas para desenvolverem trabalhos com a pessoa surda nos diversos setores da vida profissional em paralelo com a extensão e pesquisa acadêmicas. Bibliografia Básica: PENHA, Antônio Ricardo (Org). Laboratório de Projetos de Qualificação. LIBRAS – A valorização da língua brasileira de sinais no ensino superior. REILY, Lúcia. Escola Inclusiva: linguagem e mediações (Série Educ. Especial). Campinas: Papirus, 2004. SACKS, Oliver W. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Cia. das Letras, 1998. Bibliografia Complementar: BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: UFRJ, Departamento de Lingüística e Filologia, 1995. FELIPE, Tânia A. Libras em Contexto. Brasília: MEC/ SEESP, 2007. GESSER, Audrei. Libras? que linguagem e essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. 86 6- ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO 6.1- COORDENAÇÃO DO CURSO A administração acadêmica do curso apresenta um perfil adequado e aderente à área profissional de Segurança no Trabalho, com especial destaque para o conhecimento e experiência nas diversas dimensões da área de formação do curso. Sendo assim, se faz necessário ressaltar dois pontos característicos da administração acadêmica do curso: I) o fato de o coordenador ter formação acadêmica e vivência profissional no magistério superior (10 anos) e no magistério na Educação Básica (15 anos); bem como, apresentar experiência profissional fora do magistério (35 anos), em instituições públicas e privadas de importância internacional no setor de segurança e qualidade; II) a FGS e o coordenador atuam de forma frequente junto ao trade empresarial estadual e local, propiciando congressos, palestras e assessorias técnicas e eventos técnico-científicos na área. É importante destacar, por conseguinte, que a administração acadêmica do curso está centrada no desempenho do curso de forma empreendedora, analítica, crítica e ética, com o intuito de atender às reais necessidades do mercado de trabalho. 87 6.1.1- Nome do Coordenador: Celso Carreiro Ildefonso 6.1.2- Titulação Possui graduação em Engenharia Elétrica-Eletrônica pela Faculdade de Engenharia das Faculdades Reunidas Nuno Lisboa (1981); graduação em Física (Bacharelado e Licenciatura) pelo Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1972/1973). Diplomou-se mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal Fluminense (1995) e doutor em Engenharia de Produção pelo programa da COPPE – Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999). Além das titulações acadêmicas, o coordenador possui os seguintes cursos que complementam sua formação: 1- Pós-Graduação lato sensu em Controle da Qualidade – COPPE / UFRJ, 1976; 2- Metrologia, Normalização, Controle e Certificação da Qualidade – Nações Unidas / INMETRO, 1977; 3- Certificação da Qualidade e Testes BSI para Segurança Ocupacional – Reino Unido, 1978; 4- Normalização e Certificação ISO – Suíça, 1978; 5- Sistemas de Certificação – JIS – Japão, 1981; 6- Treinamento em Sistemas de Garantia da Qualidade Aeronáutica CTA – São José dos Campos, 1983; 7- Sistemas Internacionais de Unidades (SI) – Canadá, 1986; 8- Sistemas da Qualidade – IBQN, 1988; 9- Lead Auditor – Batalas – Reino Unido (ISO 9000),1989; 88 10- Gestão da Qualidade – TECNOS – Espanha, 1989; 11- Auditor Ambiental – Gamma Evironmental – 1996; 12- Marketing Internacional, 1999; 13- 1º Encontro Internacional INMETRO de Metrologia e Qualidade – Ferramentas para Competitividades, 2002; 14- 1º curso de Segurança e Saúde Ocupacional – Ministério do Trabalho / FUNDACENTRO. As titulações, suas respectivas experiências e a carga horária efetivamente dedicada à administração do curso são os indicativos de que o professor Celso Carreiro Ildefonso possui domínio administrativo-acadêmico para o desenvolvimento do projeto pedagógico do curso proposto. 6.1.3- Atribuições do Coordenador Com o intuito de obter excelência e consistência na qualidade dos serviços educacionais ora propostos, a coordenação do curso, em linhas gerais, tem como atribuições: a) articulação da comunidade acadêmica e técnico administrativa (docentes, discentes, funcionários técnico-administrativos, direção acadêmica, direção geral, etc.); b) articulação do curso e da FACULDADE GAMA E SOUZA com o trade empresarial nas esferas federal, estadual e municipal; c) coordenação e fomento de atividades acadêmicas do curso de forma inter e transdisciplinar, bem como, correlacionadas com as demais áreas de atuação de ensino superior da FGS. 89 As atividades acima mencionadas estão diretamente interrelacionadas e são flexíveis, tendo como principal objetivo cumprir e alcançar de forma adequada os objetivos gerais do curso. As atribuições do Coordenador, conforme destacado no Regimento Geral da FACULDADE GAMA E SOUZA, além de participar e presidir as reuniões do Colegiado do Curso são, ainda: a) epresentar o Curso junto aos demais órgãos da Faculdade com direito a voto; b) convocar e presidir as reuniões do respectivo Colegiado; c) supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas pelo Colegiado, inclusive a assiduidade docente; d) apresentar o relatório anual das atividades do Curso a ser submetido à Diretoria; e) sugerir ao Conselho Departamental a contratação ou dispensa de professores e pessoal técnico-administrativo, que diz respeito à sua Coordenação; f) exercer ação disciplinar no âmbito de sua jurisdição; g) distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão a docentes, respeitadas as cargas horárias e as especialidades; h) exercer atividades de supervisão dos cursos cuja maioria das disciplinas se ache vinculada a seu respectivo Curso; i) exercer as demais atribuições que em razão da natureza recaiam no domínio de sua competência. 90 6.1.4- Carga Horária Disponível para a Função: 40 horas semanais 6.1.5- Regime de Trabalho: Integral Contratado sob o regime de 40 horas (Tempo Integral), o Coordenador dedica 20 horas semanais à docência, reuniões de planejamento e atividades didáticas e as outras 20 horas semanais, para a administração e condução do curso. 6.1.6- Experiência Profissional, Acadêmica e Administrativa Anterior ao Cargo O coordenador do curso, ao longo de sua trajetória, empreendeu atividades várias que enriqueceram sua formação e visão acerca do papel do profissional em Segurança no Trabalho; assim, apresenta um perfil profissiográfico significativo e atual, pois seu trânsito entre diversas áreas de atuação, também, contribuiu para uma concepção adequada e plural do próprio curso, em que são valorizadas as características empreendedoras e responsabilidade ética, coerentes com as necessidades e exigências da área profissional do curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho. Quanto à experiência no magistério superior, o coordenador possui 10 anos de atuação profissional, compatível com o projeto pedagógico do CST em Segurança no Trabalho, conforme demonstrado a seguir: 1- Orientação a estagiários de Engenharia da Divisão de Física Industrial do Instituto Nacional de Tecnologia (Ensaios em EPI), 1973 / 1974; 2- Professor do curso de Medição e Controle da Poluição Sonora a funcionários do serviço de perícia do DETRAN, 1974; 91 3- Instrutor do curso de Introdução à Garantia da Qualidade e Segurança do Trabalho para empresas adaptadoras de eixo veicular, 1988; 4- Instrutor do curso Introdução à Garantia da Qualidade e Meio Ambiente promovido pelo INMETRO a engenheiros da ANFIR, 1988; 5- Palestrante no curso Certificação de Produtos e Serviços, 1988; 6- Palestrante no curso no Congresso Internacional de Normalização e Qualidade, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho promovido pela ABNT, 1990; 7- Instrutor do curso de implantação de Sistemas de Qualidade, ISO da série 9000, 1990; 8- Professor do curso Sistemas da Qualidade e Ferramentas “5S” no IBP, 1990; 9- Palestrante no curso Princípios da Gestão da Qualidade Total, Meio Ambiente e Segurança, do curso de pós-graduação da Universidade Católica de Petrópolis, 1996; 10- Professor do curso de pós-graduação em Engenharia da Qualidade, Meio Ambiente e Segurança no Centro Federal de Educação tecnológica Celso Suckow da Fonseca, 1991; 11- Professor e coordenador do curso de Administração e Gerência Integrada da Qualidade, Meio Ambiente e Segurança no Trabalho (especialização) na Faculdade Pedro II / FAHUPE, 1993-1995; 12- Professor do curso de graduação em Administração e Gerência da Qualidade na PUC-RJ1996-2001; 92 13- Instrutor de cursos de Gestão da Qualidade, normas ISO 9000, Auditorias da Qualidade, Ferramentas 5S, Meio Ambiente e Segurança no Trabalho – INMETRO, IBP, INLAC, TEQUAL –, 1998-2003; 14- Professor de Gestão da Qualidade, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente da Universidade Estadual da Zona Oeste / UEZO (aprovado em 1º lugar), desde 2007; 15- Professor de Segurança do Trabalho , Estatística e Administração da Faculdade Gama e Souza, desde 2008; 16- Coordenador Acadêmico do Curso Superior Tecnológico em Segurança no Trabalho, Faculdade Gama e Souza, desde 2008. Quanto à experiência fora do magistério, o coordenador indicado possui 35 anos de experiência profissional, compatível com o projeto pedagógico do curso proposto, conforme demonstrado a seguir: 1- Estagiário do INT – Controle e Qualidade de Materiais (ensaios físicos), 1971-1972; 2- Físico do INT – Controle da Qualidade de Produtos, 1973-1977; 3- Engenheiro da Qualidade, Segurança e Meio Ambiente da Fundação de Tecnologia Industrial – elaboração de textos normativos, normas técnicas, projetos, ensaios em produtos, certificação de produtos e serviços, controle de projetos, 1977-1983; 4- Gerente Substituto do projeto Normalização no Setor EletroEletrônico e Energia da FTI, 1978-1983; 5- Chefe da Divisão da Marca de Conformidade (INMETRO) e Chefe Interino do Departamento de Certificação da DQUAI (DINQP), 1983-1984; 93 6- Chefe do Departamento de Assuntos Especiais, 1984-1986; 7- Assessor Técnico da Direitoria – DQUAI (DINQP), 1987-1988; 8- Instrutor do VII Curso Introdução à Garantia da Qualidade – INMETRO, 1988; 9- Instrutor no curso Introdução à Garantia da Qualidade para Empresas Adaptadoras de eixo Veicular Auxiliar – INMETRO, 1988; 10- Diretor Adjunto da Qualidade Industrial – DQUAI (DINQP), 19881990; 11- Engenheiro da Qualidade – Chefe da Divisão e Diretor da Qualidade do INMETRO – auditor líder em mais de cem auditorias em empresas, laboratórios etc, com auditorias de sistemas da qualidade, segurança do trabalho e meio ambiente, 1983-1997; 12- Instrutor no curso de Implantação de Sistemas de Qualidade segundo a ISO 9000 – INMETRO, 1990; 13- Engenheiro da Qualidade, Segurança e Meio Ambiente – INT – preparação do sistema integrado do INT como OC de produtos – ISO Guide 65, 1998; 14- Secretário do IAAC – reunião em Washington / USA para controlar os debates da reunião em junho de 2000; 15- SERAI / GABIN – elaboração do manual da Interamerican Accreditation Cooperation e Procedimentos Internacionais – IAAC, 1999; 16- Secretário da IAAC – elaborou procedimentos de reconhecimento multilateral dos Organismos de Credenciamento de Certificação, Laboratórios de Ensaios e de Calibração, 2000; 94 17- Gerente da Coordenação Internacional do INMETRO – plano de atividades da CAINT; 18- Gerente da Coordenação Internacional da Qualidade – elaboração do manual da qualidade da CAINT e procedimentos, 2001; 19- Registro de Auditor no European Quality Auditor; 20- Coordenação da Coordenação Geral de Articulação Internacional (CAINT) – responsável pela elaboração do manual de qualidade segundo a ISO 9001:2000; ISO 14001 (Ambiente) e OH SAS (Segurança do Trabalho) e procedimentos de reconhecimento internacional nos órgãos IAF, ILAC (adaptações) ponto focal da OMC, Mercosul SGT-3, convênios, cooperação técnica e participação na elaboração do Manual do INMETRO, 2002; 21- Dez anos de experiência em perícias técnicas judiciais nomeado por vários juízes sobre defesa do consumidor – responsabilidade civil; 22- Diretor de Projetos – atuando nas áreas de planejamento de Sistemas de Gestão da Qualidade, Segurança e Meio Ambiente / Melhoria Contínua e Treinamento. Desenvolvimento da sistemática para registro de declaração de conformidade. Consultor da Inlap/Pride?Macaé em Ferramentas para Qualidade, Segurança e Meio Ambiente – TEQUAL/INLAC, 2002-2003; 23- Consultor na área de Qualidade, tendo ministrado cursos de Ferramentas da Qualidade – Instituto Latino Americano de La Calidad / INLAC, 2002-2003; 24- Instrutor do curso Medidas Eletrotécnicas – Colortel S.A. Sistemas Eletrônicos, 2004-2005. 95 O coordenador indicado possui certificações e capacitações profissionais relacionadas com a área do curso, conforme demonstrado no quadro a seguir: 1- Projeto Controle – Curso de Controle da Qualidade e Normalização – COPPE/UFRJ, 1976; 2- Curso em Standardization, Quality Control, Quality Certification and Metrology – United Nations Industrial Development Organization / INMETRO, 1987; 3- Curso em Standardization and Certification at ISO (International Organization for Standardization) and IEC (International Eletrotechnical Comission) – Geneva / Switzerland – United Nations Industrial Development Organization, 1978; 4- Curso em Operation of Certification Schemes wit Special reference to the Certification of Electrical and Eletronic Products – Britsh Standarts Institution / United Kingdom – United Nations Industrial Development Organization, 1978; 5- Curso de treinamento sobre Certifications Systems – Agency of Industrial Sciense and Technology / MITI, International Trade Administration Bureau / MITI e Japanese Standards Association – Organizado por Japan International Cooperation Agency under the International Cooperation Program of the Government of Japan (bolsista / estagiário do Governo japonês), 1981; Certificado de conclusão e aproveitamento do XXXII Treinamento no Sistema de Garantia da Qualidade Aeronáutica – Instituto de Fomento e Coordenação Industrial / Centro Técnico Aeroespacial, 1983; 96 6- Certificado em Metric System – Metric Comission Canadá, 1986; 7- Certificado de Treinamento em Quality Assurance – Batalas- Quality Management Consultants & Trainers / United Kingdom, 1989; 8- Curso em Subcontractor Control na Assesssments – Batalas / United Kingdom, 1989; 9- Curso de Treinamento de Auditores Ambientais – Gamma Enviromental / Consultores Associados / Brasil, 1996; 10- Certificado em Environmental Auditor Training Programme – Gamma Enviromental / Aspects International / United Kingdom / Brazil, 1996; Certificado em Auditor de la Calidad EOQ – Associacion Española para la Calidad / Madrid, 1997; 11- Participação reconhecida no Comitê Brasileiro da Qualidade – Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT / Brasil, s.d.; 12- Membro da Comissão Verificadora nomeada pelo Conselho Estadual de Educação, para atuar no Processo nº E-03/100.444/2007 – CEERJ, 2008. 6.2- NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE / NDE O perfil docente do curso superior de tecnologia em Gestão de Segurança no Trabalho é aderente e coerente com o PPC, bem como, detentor de visões empreendedora, analítica, crítica e ética da área profissional direta ou indiretamente ligada à atividade do setor e à macro área de concentração profissional. Desde a concepção do PPC que a FACULDADE GAMA E SOUZA selecionou o corpo docente com perfil adequado, inovador e vocacionado para 97 atender aos objetivos globais do curso, pois entende que o corpo docente é o principal sustentáculo de qualquer programa educacional. Os professores indicados, portanto, para o curso superior de tecnologia em Segurança no Trabalho, são suficientes em número e reúnem competências associadas a todos os componentes da estrutura curricular. Sua dedicação é adequada à proposta do curso para garantir um bom nível de interação entre discentes e docentes. Os professores possuem qualificações adequadas às atividades que desenvolvem e para as quais foram recrutados, levando-se em consideração as características regionais em que está inserido o curso, bem como a concepção pedagógica proposta. A competência global dos docentes, pertencentes ao Núcleo Docente Estruturante, pode ser inferida de fatores como qualificação acadêmica, experiência docente, habilidade para a comunicação, entusiasmo para o desenvolvimento de estratégias educacionais mais efetivas, participação em sociedades educacionais e técnico-científicas, exercício efetivo de atividades educacionais, em áreas compatíveis com as do ensino nos programas dos cursos. A seguir, o quadro do Núcleo Docente Estruturante, titulação e regime de trabalho. 98 NOME CELSO CARREIRO ILDEFONSO ANA ROSA VIEIRA OLIVEIRA MÁRCIO DE SANT’ANNA LUCIÂNGELA MATTOS GALLETTI DA COSTA BERNARDO BASTOS DA FONSECA MARCELO DE LEMOS GONÇALVES LASSALA GRADUAÇÃO FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA TIT. ÁREA REGIME DE TRABALHO ENGENHARIA DOUTOR ENGENHARIA TI FISIOTERAPIA DOUTOR FISIOTERAPIA TI ENGENHARIA MESTRE TI ADMINISTRAÇÃO DOUTOR ENGENHARIA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DESIGNER MESTRE ERGONOMIA TP ENFERMAGEM MESTRE ENFERMAGEM TI NDE = 6 docentes Doutores = 3 = 50% Mestres = 3 = 50% Tempo Integral = 5 = 83,33% Tempo Parcial = 1 = 16,67% TI 99 6.3- CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO O corpo técnico-administrativo tem como característica marcante a qualificação profissional atrelada à postura ética e idônea imprescindíveis à realização de trabalhos acadêmicos e de assessoria aos cursos superiores de tecnologia. Uma das características da IES é a contratação de egressos; o que pode ser comprovado na visita in loco e entrevista com alguns funcionários. ADEQUAÇÃO DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Quando se pensa em qualificação profissional, é preciso considerar a preocupação em apresentar um quadro técnico-administrativo competente e satisfatoriamente titulado; daí, hoje, a IES possuir em seus quadros cerca de 27 funcionários. Sendo assim titulados: Ensino Superior Completo = 11 = 40,74% Ensino Superior (cursando) = 04 = 14,82% Ensino Médio Completo = 11 = 40,74% Ensino Fundamental = 01 =3,70% 100 6.4- CORPO DOCENTE DO CURSO EM 2011.2 NOME Ana Rosa Vieira Oliveira Bernardo Bastos da Fonseca Celso Carreiro Ildefonso Daniela R.F. Noronha Francisco de Almeida Santos Janaína de Fátima Silva Abdalla Luciângela M.Galletti da Costa Luiz Sabbatini Capella Marcelo de L.G. Lassala Márcio de Sant’aAnna Márcio Mello de Almeida Margarete Tavares Maurício da Costa Roberto Freitas Junior Simone Marins dos Santos Solange Moreira Cruz Situação em 2011.2 Coord. Adjunta NDE Docente NDE Docente Coordenação NDE Docente Docente Docente REGIME DE TRABALHO TITULAÇÃO FORMAÇÃO ÁREA TI Doutor Fisioterapia TP Mestre Ergonomia TI Doutor Engenharia TP TI TI Doutor Mestre Mestre NDE TI Doutor Docente NDE Docente NDE Docente Docente Docente Docente Docente Docente Docente TP Doutor Química Matemática Comunicação Administração e Engenharia de Produção Biologia TI Mestre Enfermagem TI Mestre Engenharia TP TI TP TP TP TP Mestre Mestre Mestre Doutor Mestre Mestre Administração Administração Contabilidade Letras Educação Economia O corpo docente, portanto, atuante em 2011.2 é integrado por 16 professores, apresentando o seguinte perfil: 6 doutores que correspondem a 37,5% e 10 mestres, correspondendo a 62,5%; 8 docentes em tempo integral, correspondendo a 50% e 8 docentes em tempo parcial, correspondendo a 50% da totalidade. 101 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DA COORDENAÇÃO NO MAGISTÉRIO OU NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NOME Celso Carreiro Ildefonso DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA (CURSOS, DISCIPLINAS E LOCAIS) Orientação a estagiários de Engenharia da Divisão de Física Industrial do Instituto Nacional de Tecnologia (Ensaios em EPI), Professor do curso de Medição e Controle da Poluição Sonora a funcionários do serviço de perícia do DETRAN Instrutor do curso de Introdução à Garantia da Qualidade e Segurança do Trabalho para empresas adaptadoras de eixo veicular Instrutor do curso Introdução à Garantia da Qualidade e Meio Ambiente promovido pelo INMETRO a engenheiros da ANFIR Palestrante no curso Certificação de Produtos e Serviços Palestrante no curso no Congresso Internacional de Normalização e Qualidade, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho promovido pela ABNT Instrutor do curso de implantação de Sistemas de Qualidade, ISO da série 9000 Professor do curso Sistemas da Qualidade e Ferramentas “5S” no IBP Palestrante no curso Princípios da Gestão da Qualidade Total, Meio Ambiente e Segurança, do curso de pós-graduação da Universidade Católica de Petrópolis Professor do curso de pós-graduação em Engenharia da Qualidade, Meio Ambiente e Segurança no Centro Federal de Educação tecnológica Celso Suckow da Fonseca Professor e coordenador do curso de Administração e Gerência Integrada da Qualidade, Meio Ambiente e Segurança no Trabalho (especialização) na Faculdade Pedro II / FAHUPE Professor do curso de graduação em Administração e Gerência da Qualidade na PUC-RJ Instrutor de cursos de Gestão da Qualidade, normas ISO 9000, Auditorias da Qualidade, Ferramentas 5S, Meio Ambiente e Segurança no Trabalho – INMETRO, IBP, INLAC, TEQUAL Professor de Gestão da Qualidade, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente da Universidade Estadual da Zona Oeste / UEZO (aprovado em 1º lugar) Professor de Segurança do Trabalho , Estatística e Administração da Faculdade Gama e Souza, desde 2008; Coordenador Acadêmico do Curso Superior Tecnológico em Segurança no Trabalho, Faculdade Gama e Souza, desde 2008. PERÍODO (ANOS) 1973-1974 1974 1988 1988 1988 1990 1990 1996 1991 1993-1995 1996-2001 1998-2003 1998-2003 2007-atual 2008-atual 2008-atual 102 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL FORA DO MAGISTÉRIO NOME DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA (CARGOS, FUNÇÕES E LOCAIS) Celso Carreiro Ildefonso Estagiário do INT – Controle e Qualidade de Materiais (ensaios físicos) Físico do INT – Controle da Qualidade de Produtos Engenheiro da Qualidade, Segurança e Meio Ambiente da Fundação de Tecnologia Industrial – elaboração de textos normativos, normas técnicas, projetos, ensaios em produtos, certificação de produtos e serviços, controle de projetos Gerente Substituto do projeto Normalização no Setor Eletro-Eletrônico e Energia da FTI Chefe da Divisão da Marca de Conformidade (INMETRO) e Chefe Interino do Departamento de Certificação da DQUAI (DINQP) Chefe do Departamento de Assuntos Especiais Assessor Técnico da Direitoria – DQUAI (DINQP) Instrutor do VII Curso Introdução à Garantia da Qualidade – INMETRO Instrutor no curso Introdução à Garantia da Qualidade para Empresas Adaptadoras de eixo Veicular Auxiliar – INMETRO Diretor Adjunto da Qualidade Industrial – DQUAI (DINQP) Engenheiro da Qualidade – Chefe da Divisão e Diretor da Qualidade do INMETRO – auditor líder em mais de cem auditorias em empresas, laboratórios etc, com auditorias de sistemas da qualidade, segurança do trabalho e meio ambiente Instrutor no curso de Implantação de Sistemas de Qualidade segundo a ISO 9000 – INMETRO Engenheiro da Qualidade, Segurança e Meio Ambiente – INT – preparação do sistema integrado do INT como OC de produtos – ISO Guide 65 Secretário do IAAC – reunião em Washington / USA para controlar os debates da reunião em junho de 2000; SERAI / GABIN – elaboração do manual da Interamerican Accreditation Cooperation e Procedimentos Internacionais – IAAC Secretário da IAAC – elaborou procedimentos de reconhecimento multilateral dos Organismos de Credenciamento de Certificação, Laboratórios de Ensaios e de Calibração Gerente da Coordenação Internacional do INMETRO – plano de atividades da CAINT; Gerente da Coordenação Internacional da Qualidade – elaboração do manual da qualidade da CAINT e procedimentos Registro de Auditor no European Quality Auditor; Coordenação da Coordenação Geral de Articulação Internacional (CAINT) – responsável pela elaboração do manual de qualidade segundo a ISO 9001:2000; ISO 14001 (Ambiente) e OH SAS (Segurança do Trabalho) e procedimentos de reconhecimento internacional nos órgãos IAF, ILAC (adaptações) ponto focal da OMC, Mercosul SGT-3, convênios, cooperação técnica e participação na elaboração do Manual do INMETRO Dez anos de experiência em perícias técnicas judiciais nomeado por vários juízes sobre defesa do consumidor – responsabilidade civil; Diretor de Projetos – atuando nas áreas de planejamento de Sistemas de Gestão da Qualidade, Segurança e Meio Ambiente / Melhoria Contínua e Treinamento. Desenvolvimento da sistemática para registro de declaração de conformidade. Consultor da Inlap/Pride?Macaé em Ferramentas para Qualidade, Segurança e Meio Ambiente – TEQUAL/INLAC Consultor na área de Qualidade, tendo ministrado cursos de Ferramentas da Qualidade – Instituto Latino Americano de La Calidad / INLAC Instrutor do curso Medidas Eletrotécnicas – Colortel S.A. Sistemas Eletrônicos, 2004-2005. PERÍODO (ANOS) 1971-1972 1973-1977 1977-1983 1978-1983 1983-1984 1984-1986 1987-1988 1988 1988 1988-1990 1983-1997 1990 1998 2000 1999 2000 s.d. 2001 s.d. 2002 s.d. 2002-2003 2002-2003 2004-2005 103 CERTIFICAÇÕES E CAPACITAÇÕES COORDENAÇÃO NA ÁREA DO CURSO NOME Celso Carreiro Ildefonso PROFISSIONAIS DA CERTIFICAÇÕES/CAPACITAÇÕES (CURSOS DE ATUALIZAÇÃO, EXTENSÃO ETC.) Projeto Controle – Curso de Controle da Qualidade e Normalização – COPPE/UFRJ, 1976; Curso em Standardization, Quality Control, Quality Certification and Metrology – United Nations Industrial Development Organization / INMETRO, 1987; Curso em Standardization and Certification at ISO (International Organization for Standardization) and IEC (International Eletrotechnical Comission) – Geneva / Switzerland – United Nations Industrial Development Organization, 1978; Curso em Operation of Certification Schemes wit Special reference to the Certification of Electrical and Eletronic Products – Britsh Standarts Institution / United Kingdom – United Nations Industrial Development Organization, 1978; Curso de treinamento sobre Certifications Systems – Agency of Industrial Sciense and Technology / MITI, International Trade Administration Bureau / MITI e Japanese Standards Association – Organizado por Japan International Cooperation Agency under the International Cooperation Program of the Government of Japan (bolsista / estagiário do Governo japonês), 1981; Certificado de conclusão e aproveitamento do XXXII Treinamento no Sistema de Garantia da Qualidade Aeronáutica – Instituto de Fomento e Coordenação Industrial / Centro Técnico Aeroespacial, 1983; Certificado em Metric System – Metric Comission Canadá, 1986; Certificado de Treinamento em Quality Assurance – Batalas- Quality Management Consultants & Trainers / United Kingdom, 1989; Curso em Subcontractor Control na Assesssments – Batalas / United Kingdom, 1989; Curso de Treinamento de Auditores Ambientais – Gamma Enviromental / Consultores Associados / Brasil, 1996; Certificado em Environmental Auditor Training Programme – Gamma Enviromental / Aspects International / United Kingdom / Brazil, 1996; Certificado em Auditor de la Calidad EOQ – Associacion Española para la Calidad / Madrid, 1997; Participação reconhecida no Comitê Brasileiro da Qualidade – Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT / Brasil, s.d.; Membro da Comissão Verificadora nomeada pelo Conselho Estadual de Educação, para atuar no Processo nº E-03/100.444/2007 – CEE-RJ, 2008 PRODUÇÃO DOCENTE DA COORDENAÇÃO PROFESSOR Celso Carreiro Ildefonso PRODUÇÕES (REGISTROS DE PATENTES; PROJETOS E/OU PRODUÇÕES TÉCNICAS, ARTÍSTICAS E CULTURAIS; PRODUÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS) E PUBLICAÇÕES (PERIÓDICOS CIENTÍFICOS; LIVROS OU CAPÍTULOS DE LIVROS; TRABALHOS EM ANAIS; TRADUÇÕES) Standardization Jounral – 1981 – Japão – O papel do Brasil nas Atividades do Estatístico de Qualidade; Normalização a nível internacional – INMTERO, 1983 Publicação do trabalho sobre certificação de conformidade de produtos nos anais da ABNT, 1991 Publicação de diversas apostilas sobre normalização, administração da qualidade industrial, certificação de conformidade nos cursos de gerência da qualidade, nos cursos de pós-graduação da CEFET e FAHUPE Publicação do livro na editora Cerveto: Como transformar sua empresa em líder de mercado. Certificação de Conformidade, anais da 1ª Jornada Científica CEFET Química, 2006 Organismos mundiais de certificação, autoria com Sergio Iccarino, nos anais da 3ª Jornada Científica da CEFETQ, 2008 104 6.4.1- Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso A Faculdade é administrada por órgãos colegiados superiores (Congregação, Conselho Departamental e Colegiado de Cursos); unidades básicas de ensino, pesquisa e extensão (Departamentos e Instituto Superior de Educação); Diretoria e órgãos de apoio e outros serviços destinados a complementar as atividades da Faculdade (Secretaria Geral, Biblioteca Central e Laboratórios), na forma de seu Regimento. Esses órgãos podem ser divididos de acordo com a sua missão, competências e atribuições regimentais. Os coordenadores dos departamentos, os coordenadores acadêmicos dos cursos, os professores e os discentes participam ativamente dos órgãos colegiados da Faculdade, nos termos do Regimento aprovado pelo MEC, especialmente a Congregação e o Conselho Departamental. A Coordenação do curso é a unidade básica da estrutura da Faculdade para todos os efeitos de organização acadêmica, administrativa, didáticocientífica e administração de pessoal, sendo integrado pelo coordenador e o colegiado do curso. A Congregação reúne-se ordinariamente no início e no final de cada ano letivo e extraordinariamente quando convocada por seu presidente ou por iniciativa de um terço de seus membros. Pode também se reunir com qualquer número em sessões solenes. 105 O Conselho Departamental reunir-se-á ordinariamente quatro vezes por ano, no início e término de cada período letivo e, extraordinariamente, a juízo da presidência ou mediante requerimento de um terço de seus membros. Os Departamentos e os colegiados dos cursos reúnem-se em separado, ordinariamente, em datas fixadas no calendário escolar e extraordinariamente quando convocados pelo coordenador ou a requerimento de um terço de seus membros. À Congregação, ao Conselho Departamental e aos colegiados dos cursos aplicam-se as seguintes normas: a)os colegiados funcionam com a presença da maioria de seus membros e decidem por maioria simples, ou seja metade mais um, salvo nos casos em que se exija “quorum” qualificado; b) quem preside os colegiados participa da votação e, no caso de empate, tem o voto de qualidade; c) nenhum membro do colegiado pode participar de sessão em que se aprecie matéria de seu interesse particular; d) as reuniões, que não se realizam em datas pré-fixadas no calendário anual aprovado pelos colegiados, são convocadas com antecedência mínima de quarenta e oito horas, salvo em caso de urgência, constando da convocação a pauta do assunto; e) as votações são secretas quando se trata de assunto pessoal. Ao Conselho Departamental compete: a) coordenar e supervisionar os planos e atividades dos cursos; 106 b) disciplinar anualmente a realização dos processos seletivos, e outras modalidades de seleção previstas em lei; c) elaborar, de acordo com as diretrizes curriculares estabelecidas pelo Poder Público, os currículos plenos dos cursos de graduação assim como suas modificações, obedecida a legislação vigente; d) aprovar os planos de cursos de pós-graduação stricto e lato sensu e de extensão a serem submetidos à Congregação, à Mantenedora e aos órgãos superiores do MEC; e) apreciar a indicação de professores feita por qualquer de seus membros, encaminhando seu pronunciamento à Direção Geral, como também as eventuais dispensas de docentes; f) aprovar os planos de ensino elaborados pelos professores em cada Departamento, integrando-os quando for o caso, inclusive o calendário escolar a ser cumprido; g) deliberar sobre normas e pedidos de transferências externas ou internas de candidatos ou alunos para os seus cursos e conseqüente aproveitamento de estudos; h) elaborar normas e diretrizes para os estágios supervisionados; apreciar a proposta de orçamento anual e o plano de aplicação dos recursos orçamentários para as Coordenações e o Instituto Superior de Educação, elaborados pelo Diretor Geral para aprovação pela Mantenedora; i) fixar diretrizes para os planos e atividades das Coordenações e do Instituto Superior de Educação; 107 j) apreciar propostas de convênios e acordos acadêmicos, didáticos, científicos e culturais para deliberação da Congregação e da Mantenedora; k) representar junto à Congregação contra os professores que deixam de comparecer sem justificação a mais de vinte por cento das aulas, propondo a sua dispensa ou distrato; l) sugerir ao Diretor Geral medidas que visem ao aperfeiçoamento das atividades acadêmicas da Faculdade; m) opinar sobre os assuntos que lhe forem submetidos; n) aprovar o Plano de Carreira do Magistério a ser aplicado pela Faculdade em conformidade com a Lei n. 9394, de 1996; o) aprovar o Catálogo Geral da Faculdade e as formas de divulgação dos cursos oferecidos; p) aprovar as normas de seu funcionamento; q) exercer o poder disciplinar originariamente ou em grau recursal de acordo com as normas e leis vigentes; r) exercer demais atribuições que, por sua natureza, sejam de sua responsabilidade. Compete às Coordenações: a) propiciar o tratamento interdisciplinar no planejamento pedagógico considerando os objetivos e os programas elaborados pelos professores titulares ou responsáveis, sob a forma de plano de ensino e pesquisa; b) entrosar as disciplinas, considerando seus objetivos e os programas elaborados pelos respectivos professores titulares ou responsáveis, sob a forma de plano de ensino e pesquisa; 108 c) propor alterações curriculares; d) sugerir ao colegiado do curso e à Congregação medidas para o desenvolvimento e maior aperfeiçoamento do ensino; e) planejar a distribuição dos trabalhos escolares a serem exigidos dos alunos em cada período escolar; f) encaminhar à Secretaria as notas obtidas pelos alunos nos trabalhos escolares e nas provas; g) orientar o bibliotecário na aquisição de obras de interesse dos cursos; h) elaborar anualmente a relação de material didático necessário ao ensino, submetendo-a ao Diretor Geral; i) pronunciar-se sobre programas de ensino, pesquisa de cada disciplina e atividades de extensão ligadas à Coordenação; j) praticar os demais atos inerentes às atribuições que são de sua competência. 6.4.2- Ações e Programas Institucionais de Capacitação, Atualização e Qualificação Docente A FACULDADE GAMA E SOUZA implantou o Núcleo de Apoio Didático-Pedagógico – NADIPE, com o intuito de implementar propostas de melhoria da prática docente por meio de cursos de Metodologia de Ensino Superior e outros voltados à Educação. Além destes projetos, outros terão continuidade visando, sempre, a excelência do ensino. O Apoio DidáticoPedagógico da Faculdade Gama e Souza ao seu corpo docente estará disciplinado conforme regulamento específico. 109 A FACULDADE GAMA E SOUZA estimula, ainda, o corpo docente à participação em eventos acadêmicos através de incentivos financeiros, consoante solicitação do professor interessado, à Coordenação do Plano de Capacitação Docente / PLACAD. 6.5- INFRA-ESTRUTURA DO CURSO A infra-estrutura específica do curso superior de tecnologia em Segurança no Trabalho está adequada de forma quali-quantitativa às necessidades do curso, onde destacamos o acervo da biblioteca e o conjunto de laboratórios gerais e específicos da área de Segurança no Trabalho e áreas afins. Informações mais detalhadas podem ser observadas in loco através das plantas fornecidas pelos arquitetos da instituição, objetivando: a) adequação da infra-estrutura da instituição (salas de aula, biblioteca, laboratórios, áreas de lazer, transporte, hospitais, equipamentos de informática, rede de informações e outros serviços da infra-estrutura acadêmica) às funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão; b) políticas institucionais de conservação, atualização, segurança e de estímulo à utilização dos meios em função dos fins; c) utilização da infra-estrutura no desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras. 6.5.1- Infra-Estrutura Oferecida a Professores e Alunos O curso superior de tecnologia em Gestão de Segurança no Trabalho funciona no Campus I, localizado na Rua Leopoldina Rego, nº 502, no bairro de Olaria, zona suburbana da Leopoldina no Município do Rio de Janeiro. 110 Sua localização é estratégica, com acessibilidade tanto pela principal avenida da cidade do Rio de Janeiro com grande fluxo de coletivos, fazendo ligação com praticamente todos os bairros dos Municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, quanto pela linha férrea (Supervia). A área do lote destinada às instalações do campus universitário perfaz 3.700,00 m2. O Campus I – Olaria dista aproximadamente 3 km do Campus II – Avenida Brasil. Descrição das Instalações Físicas: Podemos dividir fisicamente o Campus em quatro edificações distintas, porém, todas interligadas: A Edificação Principal, com 2 pavimentos e construção mais antiga Uma pequena construção secundária de apenas um pavimento; Uma Edificação Anexa (Anexo “A”), com 4 pavimentos e construção recente e; Uma Edificação Anexa (Anexo “B”), também com 4 pavimentos e em fase de construção. Com o intuito de melhorar a interligação das edificações, foi projetada a construção de uma torre com elevador, escadas e rampas otimizando os deslocamentos verticais e horizontais. A área total de construção das quatro edificações soma a metragem de 3.931,00 m2. Edificação Principal: 111 A Edificação Principal, com dois pavimentos e área total de 1.415,00 m2, tem a forma de “U” voltado para o interior do terreno, com circulação horizontal em seu perímetro interno, por onde se faz o acesso às salas de aula. No 1º Pavimento, ao nível da Rua Leopoldina Rego, está o acesso principal do campus, os setores administrativo e pedagógico. A Secretaria, Coordenação e Direção da Instituição têm seus espaços bem definidos, independentes, comunicando-se com um hall de acesso público, facilitando o atendimento externo. Neste nível, distribuem-se oito salas de aula. A sala dos professores está estrategicamente localizada próxima às circulações verticais. Complementando o pavimento, os sanitários feminino, masculino e para portadores de necessidades especiais. O 2º Pavimento possui o mesmo tipo de arranjo físico do primeiro, contando também com oito salas de aula e uma sala especial, onde está instalado o Laboratório de Ciências. Ainda neste andar, está localizada a sala da Diretoria da Faculdade. A área externa é ampla, arejada e bem iluminada, contando com um Ginásio Esportivo reversível em Auditório e área coberta para atividades ao ar livre. Neste nível inferior, sob o 1º pavimento, localiza-se ainda a Cantina, Sanitários e Vestiários feminino e masculino, Sala destinada ao Centro de Estudos e Pesquisas dos Cursos e Salas para Coordenações e Gabinetes de Estudos para Docentes. O acesso a este nível pode ser feito também através 112 de rampas, permitindo o deslocamento de portadores de necessidades especiais. Os ambientes desta Edificação Principal obedecem a distribuição abaixo: Pavimento Subsolo: Sala de Gabinetes de Estudos para Docentes com sanitário; Ginásio Esportivo coberto com área de 480,00 m2 reversível em Auditório; Pátio coberto com 208,00 m2; Área de circulação com 36 m2; Centro de Estudos e Pesquisas com 41,25 m2; Banheiro Masculino com 15 m2; Vestiário Masculino com 15 m2; Banheiro Feminino com 15 m2; Vestiário Feminino com 15 m2; Pátio Descoberto com 781 m2; Cantina e área de atendimento. 1º Pavimento: 8 salas de aula variando em torno de 48 m2 cada; 2 Salas de Coordenação; 2 Secretarias; 1 Hall com 19 m2; Área de circulação com 94 m2; Copa com banheiro, totalizando 4,14 m2; 113 Sanitário Feminino com 13 m2; Sanitário Masculino com 13 m2; Sanitário para Deficiente Físico; Sala de Professor. 2º Pavimento: 8 salas de aula variando de 32 a 48 m2 cada; Arquivo; Área de circulação com 71,50 m2; Gabinete da Diretoria com Hall, totalizando 23,20 m2; Laboratório de Ciências com 85 m2. Edificação Secundária: Com apenas um pavimento e 56,00 m2, esta edificação possui 4 quatro salas, banheiro e copa onde hoje estão instaladas as Coordenações Acadêmicas dos Cursos. Os ambientes desta Edificação Secundária obedecem a distribuição abaixo: Sanitário; Copa; 4 Coordenações Acadêmica dos Cursos. Edificação - Anexo “A”: Edificação com quatro pavimentos e área de 1.116,00 m2, recém concluída, possui instalada no seu térreo, dois laboratórios de informática e 114 uma ampla biblioteca. Nos 3 pavimentos acima, estão localizadas quatorze salas de aula e sanitários feminino e masculino. Os ambientes desta Edificação obedecem a distribuição abaixo: Pavimento Subsolo: 2 Laboratórios de Informática, totalizando 111,00 m2; Biblioteca com 173 m2; Área de circulação com 8,40 m2. 1º Pavimento: 5 salas de aula variando de 30 à 56 m2 cada; Área de circulação com 33 m2. 2º Pavimento: 4 salas de aula variando de 51 à 56 m2 cada; Área de circulação com 33 m2; Sanitário feminino com 14,50 m2; Sanitário Masculino com 12 m2. 3º Pavimento: 5 salas de aula variando de 30 à 56 m2 cada; Área de circulação com 33 m2. Edificação - Anexo “B”: Edificação com quatro pavimentos e área de 1.344,00 m2, em fase de construção, permitirá a instalação de mais vinte salas de aula. Os ambientes destas 4 Edificações obedecem a distribuição abaixo: 115 Pavimento Subsolo: 5 salas de aula variando de 42 a 60 m2; Área de circulação com 40 m2; 1º Pavimento: 5 salas de aula variando de 42 à 60 m2 cada; Área de circulação com 40 m2. 2º Pavimento: 5 salas de aula variando de 42 à 60 m2 cada; Área de circulação com 40 m2. 3º Pavimento: 5 salas de aula variando de 42 à 60 m2 cada; Área de circulação com 40 m2. CAMPUS DE APOIO - BONSUCESSO O curso superior de tecnologia em Saúde e Segurança no Trabalho utilizará as dependências desse campus para atividades extracurriculares e de apoio. A Faculdade Gama e Souza – Campus II – está localizada à Av. Brasil, nº 5.843, no bairro de Bonsucesso, zona suburbana da Leopoldina no Município do Rio de Janeiro. S ua localização é estratégica, com acessibilidade pela principal avenida da cidade do Rio de Janeiro com grande fluxo de coletivos, fazendo ligação com praticamente todos os bairros dos Municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. 116 A área do lote destinada às instalações do campus universitário perfaz 1.810,00 m2. O Campus II – Av. Brasil dista aproximadamente 3 km do Campus I – Olaria. Descrição das Instalações Físicas: Podemos dividir fisicamente o Campus em duas edificações contíguas e interligadas: Edificação Principal, com 5 pavimentos; Edificação Anexa com 3 pavimentos. Área total de construção das duas edificações: 4.360,00 m2. A Edificação Anexa com três pavimentos e área de 1.180,00 m2, também com formato retangular, possui circulação vertical através de escadas e um elevador. Esta edificação possui acesso tanto pela lateral (Rua Guilherme Frota) como pelos fundos (Rua da Regeneração, nº 126), acesso este, destinado a entrada de veículos. No 1º Pavimento - Térreo, ao nível da Av. Brasil, está localizado o hall de acesso (principal), setores de Secretaria, Sala de Professores, Salas destinadas às Coordenações Acadêmicas dos Cursos e sanitários de uso exclusivo, ainda a Biblioteca e Pátio Coberto reversível para Auditório. A Secretaria e Coordenação da Instituição têm seus espaços bem definidos e independentes, comunicando-se diretamente com o hall de acesso público, facilitando o atendimento externo. 117 Neste nível, distribuem-se ainda a cantina, sanitários feminino e masculino (adaptados ao uso de portadores de necessidades especiais) e uma área reservada para instalação do Centro de Estudos, Pesquisas e Estágios dos Cursos (Agência de Turismo, Agência de Publicidade e Propaganda e Núcleo de Prática Jurídica). No 2º Pavimento estão localizadas nove salas de aula na Edificação Principal e previsão de mais sete salas de aula para a Edificação Anexa, duas salas destinadas aos Laboratórios de Informática, uma sala subdividida em sete Gabinetes de Estudo para Docentes, previsão de uma sala de Áudio Visual (Edificação Anexa) e uma Central de Cópias. Complementa o andar, dois sanitários, feminino e masculino. No 3º Pavimento estão localizadas dez salas de aula na Edificação Principal e previsão de mais sete salas de aula para a Edificação Anexa, uma sala destinada ao Laboratório de Ciências, dois sanitários – feminino e masculino (adaptados ao uso de portadores de necessidades especiais) e um espaço para depósito. No 4º Pavimento estão localizadas mais nove salas de aula, auditório, seis salas destinadas aos setores Administrativos e Financeiros, Copa e dois sanitários – feminino e masculino. No 5º Pavimento estão localizadas as casas de máquina de elevadores e incêndio, um almoxarifado e os acessos ao telhado. Os ambientes destas Edificações obedecem a distribuição abaixo: 118 1º Pavimento: 2 Pátio coberto com 485 m2 com cantina e auditório; 2 banheiros – feminino com 17 m2 e masculino com 15,20 m2; Hall com 21 m2; Área de circulação com 61,94 m2; Área de 96 m2 para instalação do Centro de Estudos, Pesquisas e Estágios dos Cursos (Agência de Turismo, Agência de Publicidade e Propaganda e Núcleo de Prática Jurídica). Biblioteca com 213,31 m2; Área descoberta com 13,76 m2; Recepção com 43,67 m2; Secretaria com 34 m2; Sala de Professores com 42 m2; 4 salas para as Coordenações Acadêmicas dos Cursos, totalizando 32 m2; 2 banheiros – feminino com 6 m2 e masculino com 5,90 m2. 2º Pavimento: 16 salas de aula variando de 36 à 56 m2 cada; Sala de audiovisual com 12 m2; Central de cópias com 16 m2; Área de circulação com 119,18 m2; Hall com 14,03 m2; Depósito com 2,33 m2; 2 Laboratórios de Informática, totalizando 114 m2; Suporte de informática com 7 m2; 119 Sanitário Masculino com 9,50 m2; Sanitário Feminino com 9 m2; 7 Gabinetes de Estudos para Docentes, totalizando 38,85 m2. 3º Pavimento: 17 salas de aula variando de 26 à 68 m2 cada; Laboratório de Ciências com 111,00 m2; Hall com 14,13 m2; Depósito com 2,32 m2; Sanitário Feminino com 19 m2; Sanitário Masculino com 14 m2; Área de circulação com 79,96 m2. 4º Pavimento: 9 salas de aula variando de 42 à 57 m2 cada; Auditório com 100m2 Copa com 18,40 m2; Hall com 14,18 m2; Depósito com 2,33 m2; 4 Setores Administrativos, totalizando 90 m2; 2 Diretorias, totalizando 58 m2; 2 Sanitários totalizando 5,10 m2; Sanitário Masculino com 13,30 m2; Sanitário Feminino com 8,40 m2; Área de circulação com 75 m2; Casa de Máquina do Elevador com 7,10 m2. 120 5º Pavimento: Hall com 24 m2; Almoxarifado 26 m2; Casa de Força com 9,80 m2; Depósito com 7,30 m2; Casa de Máquinas de Incêndio com 9,20 m2; Casa de Máquina de Elevadores com 25,50 m2. 6.5.2- Sala de Professores e Sala de Reuniões Sala dos Professores = 42 m2 Sala de Reuniões = (auditório) 100m2 6.6- LABORATÓRIOS 6.6.1- Laboratórios Especializados De acordo com o projeto pedagógico do curso superior de tecnologia em Segurança no Trabalho, já existem disponíveis na FGS ambientes laboratoriais para o uso do curso. Esses ambientes compreendem desde laboratórios de informática a salas e laboratórios de apoio instrumental. Também procura-se utilizar a Empresa Júnior (FGS-Júnior), pertencente ao curso de Administração da IES, cuja ocupação está associada ao Programa Escola de Negócio, no qual também se inscreve o CST em Segurança no Trabalho, com a finalidade de, a partir dos projetos integradores, oferecer assessoria especializada na área, às empresas, comércios e indústrias da região, com especial destaque para as de pequeno porte, além de orientações à população – através das Associações de Moradores – sobre segurança 121 básica, tanto no espaço do convívio familiar quanto em pequenos empreendimentos domésticos. As instalações físicas da FACULDADE GAMA E SOUZA são adequadas para o número de usuários atuais e futuros e para o ramo de atividade que trabalha. Todas as salas de aula, biblioteca, laboratórios e demais espaços e dependências de utilização da academia estão equipados com ventiladores e ar condicionado, mobiliário e iluminação adequados, isolamento de ruídos, equipamentos de prevenção de incêndio e boa higiene. Para o funcionamento do curso superior de tecnologia em Segurança no Trabalho, a FACULDADE GAMA E SOUZA disponibiliza diversos cenários, ambientes e laboratórios, para o cumprimento de proposta sua pedagógica, além de outros de âmbito geral: SERVENTIAS Salas de aula, com capacidade para 50 alunos 2 Laboratórios de Informática (Campus principal – Olaria) 1 Laboratório de Informática (Campus de apoio – Bonsucesso) 1 Laboratório de Ciências / Segurança no Trabalho ÁREA (M2) Cada uma com cerca de 50 m2 120,00 60,00 85,00 1 Biblioteca Principal (Olaria) 172,62 1 Biblioteca de Apoio (Bonsucesso) 213,31 1 Auditório 480,00 2 Salas de apoio 25,00 1 Sala de Reprografia 16,00 Praça de Alimentação 40,00 Pátio Coberto, Área de Lazer e Convivência 1.476,90 TOTAL 2.688,83 Os laboratórios asseguram acessos diários de 2ª à 6ª feira, no horário das 8 às 22 horas e aos sábados, no horário das 9 às 16 horas, para que os docentes e discentes tenham condições de desenvolvimento de suas pesquisas, trabalhos e consultas. 122 O ambiente da Empresa Junior, que configura o espaço de oferta de assessoria técnica, apresenta a seguinte descrição: FGS-Júnior Área física: 60,00 m2 Equipamentos/Mobiliários/Softwares: Equipamentos Microcomputadores e seus periféricos; interligados em rede, com acesso a internet Impressoras jato de tinta Aparelho de fax Telefones Mesa tipo escrivaninha com duas gavetas Cadeiras Mesa de reuniões Cadeira giratória Cadeira fixa com braço Arquivo de aço Estante de aço Armário de aço Arquivo com quatro gavetas Armário aberto com cinco repartições Armário de madeira fixo na parede com cinco repartições. Softwares necessários para o desenvolvimento dos projetos Qtde 2 2 1 1 1 8 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Fluxo contínuo A comunidade acadêmica do curso superior Segurança no Trabalho dispõe, ainda, de dois laboratórios de informática no campus principal de Olaria e quatro laboratórios no campus de apoio em Bonsucesso, com o seguinte quantitativo de equipamentos: LABORATÓRIOS Laboratório de Informática 1 Laboratório de Informática 2 Laboratório de Informática 3 Laboratório de Informática 4 Laboratório de Informática 5 Laboratório de Informática 1* Laboratório de Informática 2* Qtde micros 1 25 25 25 11 1 3 25 25 * Campus de Olaria. Além dos microcomputadores com monitores, teclados, mouse e multimídia, os laboratórios de informática estarão equipado ainda com: 123 Laboratórios de Informática 1 e 2 – Campus Principal - Olaria 4 Switch de 16 portas; 26 Estabilizadores; 50 Cadeiras; Ar condicionado. Laboratórios de Informática 1, 2 3 e 4 – Campus de Apoio - Bonsucesso 6 Switch de 16 portas; 41 Estabilizadores; 1 Roteador de internet da empresa Telemar (Velox); 75 Cadeiras; Ar condicionado. Estão disponíveis também, nos Laboratórios de Informática, diversos softwares, para apoio acadêmico, todos devidamente registrados e licenciados, na forma da lei: 6.6.2- Infra-Estrutura e Serviços de Laboratórios Especializados De acordo com a proposta original do curso superior de tecnologia em Segurança no Trabalho, já existem instalados na FGS no campus de Olaria dois laboratórios de informática para o uso dos cursos e ainda conta com o apoio de mais laboratórios de informática no campus de Bonsucesso. Nesses laboratórios, do Campus I, sobretudo, são instalados softwares recomendados pelos docentes e pela coordenação para o aprimoramento acadêmico a partir de simulações virtuais de casos que envolvam a segurança no trabalho e seus diversos aspectos, desde o óbito até a incapacidade temporária. 124 Tal preocupação em paramentar o suporte tecnológico do curso, demonstra que os laboratórios de informática, além de suficientes para comportar o curso, são espaços em que são contempladas, de modo lúdico, as relações várias entre o teórico e o prático, considerando que este curso – CST em Segurança no Trabalho – exige um desenvolvimento prático que vai além da ação acontecid, uma vez que exige o senso de projeção e perspectiva do todo sobre as partes e das partes sobre o todo. Para o curso superior de tecnologia em Segurança no Trabalho, além dos laboratórios de informática, há a instalação, do Laboratório de Ciências para Segurança no Trabalho. Este laboratório possui diversos instrumentos que objetivam promover a experiência laboratorial e funcional junto aos discentes, estimulando-os a procurar soluções e novos experimentos que auxiliem na preservação da vida e da saúde do trabalhador. 125 LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS PARA SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Área física: 85,00 m2 Capacidade: 20 alunos Equipamentos/Softwares: ESPECIFICAÇÃO Equipamentos para proteção individual – EPI Equipamentos para proteção coletiva – EPC Equipamentos para avaliação ambiental Equipamentos ergonômicos Outros equipamentos da área de saúde e segurança necessários ao curso e propostos pelos professores do curso. Área de Biologia Microscópios ópticos com câmeras Capela Banho-maria Espectrofotômetro Hematócrito Área de Física Bússola Tela de amianto Multímetro digital MD5770a Multímetros digitais IK1000a Conta gotas Plano inclinado Painel hidrostático Calorímetro de água elétrico Equipamento gaseológico delapreine Mesa para transformador desmontável Gerador eletrostático de correia Painel de força com escala magnética Diapasão Unidade mestra para Física Geral, destinada ao estudo de mecânica dos sólidos, mecânica dos fluidos, termologia, óptica, oscilações de ondas, eletrostática, eletricidade, magnetismo, eletromagnetismo, etc. Microscópios ópticos Balança Capela de exaustão de gases Termômetro Espectrofotômetro Calorímetro Refrigerador Pipetadores automáticos de volume fixo Estantes para tubos de ensaio Pipetadores automáticos de volume fixo com pêras de sucção Tela de amianto Tripé para aquecimento 126 ESPECIFICAÇÃO Apagador Pincel Atômico Papel A4 (resma) Manuais de utilização dos equipamentos Área de Biologia Mapas de corpo humano Mapas de esqueleto humano Esqueleto humano Esqueleto animal Corpo humano (musculatura) Peças do esqueleto em gesso (diversos) Conchas (diversas) Rochas Exemplares de crustáceos, aves, cobras, ouriços-do-mar, besouros (material fixado) Exemplares de aves empalhadas Corte transversal de encéfalo humano (molde) Corte histológico do tecido epitelial (molde) Peça evidenciando o ouvido interno e externo (molde) Coração (peça em isopor) Vidrarias (tubos de ensaio, placa de petri, balão, etc.) Reagentes Área de Física Anéis de borracha Esfera para gerador Resistores com códigos de cores Pinça metálica Imã de alnico Conexões com pino para derivação 1mPJ Acessório do painel de forças Acessório do dilatômetro Tubo de ensaio (25 x 150 mm) Lupa Conjunto de propagação de calor Conjunto para ótica geométrica Conjunto eletromagnético Acessórios do gerador Cuba de ondas Fontes de alimentação CCO a 25 VCC Conjunto com vasos comunicantes Conjunto para ondas estacionárias Conjunto de bobinas espirais paralelas Conjunto de bobinas circulares Conjunto de réguas metálicas Mola helicoidal Área de Química Bico de bunsen Lupa Pipetas volumétricas Pipetas graduadas Provetas Tubos de ensaio (Ø 1,5cm x alt. 15 cm) Conjunto de graal com pistilo Espátulas e bastões de vidro Funil simples pequeno Funil de separação de 50 ml Placa de petri (Ø 10cm) Vidro de relógio Becher Lâminas e lamínulas Erlenmeyer Balões volumétricos Pissetes para água Papel de filtro Fita para medida de pH Ponteiras para pipetadores automáticos Suportes e garras QTDE 1 2 3 --2 ------------------------------10 1 9 1 1 3 1 1 ----------------------------------------------------------------------- 127 Argolas Pinças de madeira Cloreto de cálcio Hidróxido de sódio Ácido clorídrico Fenolftaleína Xilol Acetona Etanol Glicose Azul de metileno Corantes panóticos Kits calorimétricos para bilirrubina, colesterol, glicose e cálcio --------------------------- Obs.: os equipamentos, ao longo do curso, podem sofrer adaptações ou substituições, posto que o fluxo do próprio curso deve ser continuo e harmonioso com as novas tendências do mundo do trabalho. NORMAS E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA Os laboratórios para o curso superior de tecnologia em Segurança no Trabalho atendem aos requisitos de acessibilidade para portadores de necessidades especiais e são dotados dos equipamentos de biossegurança necessários a cada tipo de laboratório ou serviço, observando as normas da ABNT, especialmente, nos seguintes aspectos: a) Almoxarifado com área reservada a líquidos inflamáveis, controle de material e estocagem adequados, b) Espaço físico adequado com, no mínimo, dois metros quadrados por aluno, c) Salas com iluminação, ventilação e mobiliário adequados, d) Instalações hidráulicas, elétricas, sanitárias e outras adequadas ao atendimento de alunos, professores e funcionário, e) Microcomputadores nos laboratórios, ligados em rede e com acesso à internet, com recursos multimídia para projeções, 128 f) Política de uso dos laboratórios compatível com a carga horária de cada atividade prática, e g) Plano de atualização tecnológica, além de serviços de manutenção, reparos e conservação realizados sistematicamente, sob a supervisão dos técnicos responsáveis pelos laboratórios. Além disso, os procedimentos de segurança e proteção ambiental são divulgados em locais estratégicos que permitem sua visibilidade, assegurando seu conhecimento e aplicação pela comunidade acadêmica. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA Os laboratórios/ambientes possuem equipamentos de biossegurança, compatíveis com suas finalidades de utilização e adequados a demanda de usuários, tais como: a) EPI (equipamentos de proteção individual): luvas, gorro, mascaras, protetor facial, jaleco, pêra e pipetador automático; b) EPC (equipamentos de proteção coletiva): chuveiro de emergência, lava olhos, descarte de material perfuro cortante e material para primeiros socorros. c) Equipamentos de proteção contra acidentes: ventiladores, exaustores, capelas, extintores de incêndio, emblemas educativos de segurança e elementos de proteção de rede elétrica. d) Além de outras proteções, de acordo com a necessidade de cada laboratório. 129 RECURSOS AUDIOVISUAIS O Setor de Recursos Audiovisuais destina-se a atender a instituição. Tais recursos, abrangendo diversas áreas do conhecimento, contêm os seguintes equipamentos: EQUIPAMENTO QUANTIDADE Televisores 5 Videocassetes 2 Retroprojetores 5 Projeto de Multimídia 1 Projetor de Slides 2 Quadros Móveis 4 Aparelho de DVD 1 Filmadora 1 Projetor de Filmes 1 Aparelhos de Som 1 TOTAL 23 A aquisição de aparelhos audiovisuais, principalmente os mais usados em sala de aula, como TV, vídeo e retroprojetor, facilitam o fazer pedagógico. Objetivando que os docentes desenvolvam atividades acadêmicas utilizando as mais modernas metodologias de ensino, estes têm a sua disposição os recursos multimídia necessários, podendo utilizá-los nos laboratórios, nas salas de aulas e demais ambientes, conforme o caso. Para tanto, o professor deverá fazer a solicitação para eventos com antecedência mínima de sete dias úteis, por escrito à Coordenação de Audiovisual, que analisará a viabilidade da mesma. 130 6.7- BIBLIOTECA A Biblioteca Profª INAH GAMA DE SOUZA da Faculdade Gama e Souza tem como objetivo principal, disponibilizar uma infra-estrutura básica de consulta, indispensável ao ensino, à pesquisa e à extensão. A Biblioteca Central atende aos alunos, professores e funcionários da Faculdade Gama e Souza e da Unidade Educacional Gama e Souza – Olaria (Colégio de Aplicação da Faculdade) e à comunidade da região da Leopoldina, onde a instituição está localizada e servirá de apoio aos discentes dos cursos superiores de tecnologia. A Biblioteca possui quatro unidades setoriais nos Colégios de Aplicação (Bonsucesso, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Mesquita) administrados pelo Grupo Gama e Souza e uma setorial implantada no campus II (Av. Brasil) da Faculdade, a qual, estará equipada com os recursos bibliográficos destinados aos cursos superiores de tecnologia. A Biblioteca Profª INAH GAMA DE SOUZA está subordinada diretamente à Direção da Faculdade Gama e Souza e adota o Sistema Decimal Dewey (CDD) para a classificação de seu acervo. Durante a semana, a Biblioteca está aberta a comunidade acadêmica de segunda a sexta-feira das 9 às 22 horas e aos sábados das 9 às 16 horas. A Faculdade Gama e Souza possui uma biblioteca localizada no Campus de Olaria, com espaços para leitura e trabalhos em grupo, área reservada para o estudo individual, leitura em geral, salas de multimídia e 131 espaços destinados aos serviços das bibliotecas, totalizando uma área de 172,62 m2. Eis a descrição das instalações: LOCAL Armazenamento do Acervo Acesso a Internet Administração e Processamento Técnico do Acervo Recepção e Atendimento do Usuário Leitura em Geral Estudo Individual Estudo em Grupo Salas multimídia ÁREA TOTAL Área (m²) 41.80 9.00 5.65 Capacidade 5.65 72.62 6.00 21.30 10.60 172,62 1 32 4 12 12 35.000 5 2 Além da biblioteca principal, localizada no campus de Olaria, sede do curso de graduação tecnológica em Saúde e Segurança no Trabalho, existe a Biblioteca localizada no outro campus da Faculdade, em Bonsucesso, com 213,31 m2, que também poderá ser utilizada pela comunidade acadêmica. Eis a distribuição das instalações: LOCAL Armazenamento do Acervo Acesso a Internet Administração e Processamento Técnico do Acervo Recepção e Atendimento do Usuário Leitura em Geral Estudo Individual Estudo em Grupo Salas multimídia ÁREA TOTAL Área (m²) 42.10 18.10 7.10 Capacidade 7.10 96.71 7.10 23.50 11.60 213,31 1 44 5 12 12 45.000 5 2 132 6.7.1- Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática O acesso de alunos, dos professores e da comunidade a qualquer livro, periódico, vídeo ou CD-ROM do acervo far-se-á com o uso do cartão de identificação. É facultado ao usuário retirar até dois livros por empréstimo com um prazo de devolução de no máximo sete dias. O acesso ao material bibliográfico pode ser realizado por meio de: a) Consulta informatizada; b) Consulta direta aos fichários; c) Consulta direta aos catálogos; d) Solicitação aos funcionários da biblioteca; e) Consulta e reserva via internet. Para o atendimento aos usuários da Biblioteca, foi desenvolvido um sistema de informática para a catalogação do acervo bibliográfico. Este software (BIBLIO) manipula um banco de dados especialmente concebido para este fim. A estrutura do sistema permite que ele seja utilizado também nas bibliotecas setoriais. A Biblioteca disponibiliza cinco terminais para consultas e pesquisas na Internet, consultas do acervo, e para proporcionar mais alternativas e qualidade das pesquisas é conveniada com a COMUT e possui várias Bases de Dados. Para a organização da parte interna da Biblioteca (administração e processamento técnico) estão disponibilizados um computador e um equipamento multifuncional com os recursos de impressão, cópias e scanner. 133 Os serviços do setor de Processos Técnicos são de direção, coordenação e controle, por meio da centralização de serviços, das atividades de planejamento e desenvolvimento do registro, da catalogação e classificação, preparação e manutenção das coleções da Biblioteca da Faculdade Gama e Souza, para fins de: a) utilização da informação, tendo para isto as atribuições de receber e conferir o material documental adquirido pela instituição; b) classificar, catalogar e registrar os documentos de forma automatizada, alimentando o sistema da Biblioteca; c) providenciar o preparo do material da Biblioteca para consulta e empréstimo; d) dar baixa, quando necessário, no registro das publicações extraviadas e/ou deterioradas; e) executar tarefas correlatas. 134 6.7.2- Livros da Bibliografia Básica UNIDADE CURRICULAR TÍTULO Bibliografia Básica: Comportamento Humano KANAANE, Roberto. Comportamento Humano nas Organizações. São Paulo: Atlas, 1999. DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron, 2001. SPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações. São Paulo: Saraiva, 2003. Bibliografia Básica: Técnicas de Informação, Comunicação e Expressão GOLD, M. Redação Empresarial. Escrevendo com sucesso na era da globalização. São Paulo: Makron Books, 2001. ALMEIDA, A. F. e ALMEIDA V. S. R. Português Básico - gramática. São Paulo: Atlas, 1999. NEVES, Roberto C. Comunicação Empresarial Integrada. São Paulo: Mauad, 2000. Bibliografia Básica: Métodos Matemáticos de Apoio SHEINERMAN, Edward R. Matemática Discreta: uma introdução. Rio de Janeiro: Pearson Brasil, 2002. PENNEY, David E.; EDWARDS, C. Henry. Cálculo com Geometria Analítica. Rio de Janeiro: LTC, 1999. THOMAS, George B. Cálculo. Rio de Janeiro: Pearson Brasil, 2002. Bibliografia Básica: Informática Aplicada ALBERTINI, Alberto Luiz. Administração de Informática. São Paulo: Atlas, 2002. SANTOS, A. A. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2003. OLIVEIRA, Rômulo S. E CARISSIMI, Alexandre S. Sistemas Operacionais. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2001. Bibliografia Básica: Processos Administrativos Aplicados à Saúde e Segurança no Trabalho FERNANDES, Almir. Administração Inteligente. São Paulo: Futura, 2001. MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 2000. PLANTULLO, Vicente Lentini. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro: FGV, 2001. Bibliografia Básica: Tecnologias, Mercados e Mudanças no Trabalho ALVES, Edgard. Modernização Produtiva & Relações do Trabalho. Petrópolis: Vozes, 1997. EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. SCAVONE, Lucila, OLIVEIRA, Eleonora Menicucci. Trabalho, Saúde e Gênero na Era da Globalização. São Paulo: AB, 1997. 135 Bibliografia Básica: Psicossociologia do Trabalho ICASTRO, Pedro. Sociologia do Trabalho (clássica e contemporânea). Rio de Janeiro: Eduff, 2003. GOULART, Íris Barbosa. Psicologia Organizacional e do Trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. LEVY, André. Psicossociologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. Bibliografia Básica: Ergonomia e Ambiente de Trabalho DUL, Jan, WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia Prática. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e execução. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. PIRES, Licinia, RIO, Rodrigo Pires. Ergonomia. São Paulo: LTR, 2001. Bibliografia Básica: Gestão de Pessoas (Equipes) DUTRA, Joel Souza. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2002. VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. PONTES, Benedito Rodrigues. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. São Paulo: LTR, 2001. Bibliografia Básica: Ética Profissional COSTA, Jurandir Freire. A ética e o espelho da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. DUPAS, Gilberto. Ética e poder na sociedade da informação. De como a autonomia das novas tecnologias obriga a rever o mito do progresso. São Paulo: UNESP, 2000. SÁ, Antônio Lopes de. Ética Profissional. São Paulo: Atlas, 2004. Bibliografia Básica: Probabilidade e Estatística Higiene e Segurança no Trabalho COSTA NETO, Pedro L. O. Estatística. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. LEVINE, David M., BERENSON, Mark L., STEPHAN, David. Estatística – teoria e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2000. MAGALHÃES, Marcos N., LIMA, Carlos P. Noções de Probabilidade e Estatística. São Paulo: Edusp, 2002. Bibliografia Básica: AYRES, Dennis O., CORREA, José A. P. Manual de Prevenção de Acidentes do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. TAVARES, José da C. Noções de prevenção e controle de perdas em segurança do trabalho. 2.ed. São Paulo: Senac, 2000. PONZETTO, Gilberto. Mapa de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002. Bibliografia Básica: Direito e Legislação da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho ABREU FILHO, Nylson Paim. CLT, Constituição Federal e Legislação Previdenciária. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2003. CAIRO JUNIOR, José. 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Bibliografia Básica: Gestão de Custos e Finanças Aplicados MAHER, Michael W. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2001. BEULKE, Rolando, BERTO, Dalvio J. Gestão de Custos e Resultado na Saúde. São Paulo: Saraiva, 2000. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2001. Bibliografia Básica: MARANO, Vicente Pedro. Medicina do Trabalho. São Paulo: LTR, 2001. POSSIBOM, Walter Luiz Pacheco. NRS 7, 9 e 17 - PCMSO - PPRA Medicina do Trabalho Ergonomia. São Paulo:: LTR, 2001. TRAVASSOS, Geraldo. Guia Prático de Medicina do Trabalho. São Paulo: LTR, 2003. Bibliografia Básica: Análise e Prevenção de Riscos Profissionais CORREA, Márcia Angelim C., AMARAL, Lenio Sérvio, SALIBA, Tuffi Messias. Higiene do Trabalho e PPRA. São Paulo: LTR, 2002. PONZETTO, Gilberto. Mapa de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002. POSSIBOM, Walter Luiz Pacheco. NRS 7, 9 e 17 - PCMSO - PPRA Ergonomia. São Paulo: LTR, 2001. Bibliografia Básica: MISSIANO, Fabian. Guia para situações de emergência. São Paulo: Cultrix, 1997. Organização de Emergência SANTOS, Raimundo Rodrigues, CANETTI, Marcelo Dominguez. Manual de Socorro de Emergência. São Paulo: Atheneu, 1999. SENAC. Primeiros Socorros: como agir em situações de emergência. São Paulo: Senac, 2002. Bibliografia Básica: Empreendedorismo DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo. 1ª Ed., Rio de Janeiro: Campus, 2001. HARVARD BUSINESS REVIEW BOOK. Empreendedorismo e Estratégia. Rio de Janeiro: Campus, 2002. ALMEIDA, Flávio. Como ser Empreendedor de Sucesso. Belo Horizonte: Leitura, 2001. 137 Bibliografia Básica: Importância Estratégica da Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho MINTZBERG, Henry. O processo da estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2001. STERN, Carl W., STALK JR., George. Estratégia em Perspectiva. Rio de Janeiro: Campus, 2002. CAVALCANTI, Marly. Gestão Estratégica de Negócios. São Paulo: Pioneira, 2001. Bibliografia Básica: BARRERA, Paulo. Biodigestores: Energia, Fertilizantes e Saneamento na Zona Rural. São Paulo: Ícone, 1993. Proteção do Meio Ambiente FURRIELA, Rachel Biderman. Democracia, Cidadania e Proteção do Meio Ambiente. São Paulo: Annablume, 2002. REZENDE, Sonaly Cristina, HELLER, Leo. O Saneamento no Brasil. Belo Horizonte: UFMG, 2002. Bibliografia Básica: Perícias e Laudos Técnicos BUONO NETO, Antinio, BUONO, Elaine Arbex. Perícias Judiciais na Medicina do Trabalho. São Paulo: LTR, 2001. SHERIQUE, Jaques. Aprenda como fazer laudo técnico. São Paulo: LTR, 2002. ZARZUELA, José Lopes, MATUNAGA, Minoru, THOMAZ, Pedro Lourenço. Laudo Pericial. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. Bibliografia Básica: Gerência e Inspeção de Riscos PORTELLA, Paulo Roberto Aguiar. Gestão de Segurança. Rio de Janeiro: Editora Rio, 2003. PONZETTO, Gilberto. Mapa de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002. TAVARES, José da Cunha. Noções de Prevenção e Controle de Perdas. São Paulo: Senac, 2000. Bibliografia Básica: MONTANDON & DIAS. A Qualidade e a ISO 9001. São Paulo: Montandon, 2002. Gestão e Sistemas de MARAMALDO, Dirceu. Teoria da competitividade total. São Paulo: Alínea, Qualidade 2000. BRAVO, Ismael. Gestão de Qualidade em Tempos de Mudanças. Campinas: Alínea, 2003. Bibliografia Básica: Gestão do Stress CLEGG, Brian. Gerenciamento do Estresse. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. GREENBERG, Jerrold S. Administração do Estresse. São Paulo: Manole, 2002. HARRIS, Clare. Menos Estresse, mais Sucesso. São Paulo: Publifolha, 2003. Bibliografia Básica: Combate e Prevenção de Sinistros CARNEIRO, Athos Gusmão. Seguros – Uma questão atual. São Paulo: Max Limonad, 2001. FERNANDEZ, Annibal. Os acidentes de trabalho. São Paulo: LTR, 2003. TZIRULNIK, Ernesto. Regulação de sinistro. São Paulo: Max Limonad, 2001. 138 Bibliografia Básica: Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações AFFONSO, Luiz Otávio Amaral. Equipamentos mecânicos: análise de falhas e soluções de problemas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 2002. CUNHA, Albino Joaquim Pimenta. Acidentes Estruturais na Construção Civil. São Paulo: Pini, 1998. Bibliografia Básica: BENITE, Anderson Glauco. Sistemas Gestão da Segurança e Saúde no Gestão de Segurança Trabalho. São Paulo: O Nome da Rosa, 2004. e Saúde no Trabalho MENDES, Ana Magnólia, BORGES, Lívia de Oliveira, FERREIRA, Maria César nas Empresas Trabalho em Transição, Saúde em Risco. Brasília: UnB, 2002. MONTANDON & DIAS. Volta ao Mundo com a Segurança no Trabalho. São Paulo: Montandon, 2001. Bibliografia Básica: Segurança nos Estabelecimentos BRASILIANO, Antonio Celso Ribeiro. Manual de Planejamento Tático e Técnico em Segurança Empresarial. São Paulo: Sicurezza, 2003. PORTELLA, Paulo Roberto Aguiar. Gestão de Segurança. Rio de Janeiro: Editora Rio, 2003. SALIBA, Tuffi Messias, SALIBA, Sofia C. Reis. Legislação de Segurança, Acidente do Trabalho e Saúde do Trabalhador. São Paulo: LTR, 2003. Bibliografia Básica: ALMEIDA, M. C. Auditoria – textos e exercícios. São Paulo: Atlas, 2003. Auditoria Interna de JOHNSON, Raymond N., KELL, Walter G., BOYNTON, Willian C. Auditoria. Sistemas de Gestão e São Paulo: Atlas, 2002. Saúde no Trabalho CANDIDO, Índio, ZANELLA, Luiz Carlos. Auditoria Interna. Caxias do Sul: Educs, 2002. Bibliografia Básica: Prevenção contra Incêndios e Explosões Libras GOMES, Ary Gonçalves. Cartilha da prevenção contra incêndio. São Paulo: Interciência, 2001. PEREIRA, Aderson Guimarães. Segurança contra incêndio. São Paulo: Manuais Técnicos, 2000. SANTOS, Raimundo Rodrigues et al. Manual de Socorro de Emergência. São Paulo: Atheneu, 2005. Bibliografia Complementar: BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: UFRJ, Departamento de Lingüística e Filologia, 1995. FELIPE, Tânia A. Libras em Contexto. Brasília: MEC/ SEESP, 2007. GESSER, Audrei. Libras? que linguagem e essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. 139 6.7.3- Livros da Bibliografia Complementar UNIDADE CURRICULAR TÍTULO Bibliografia Complementar: Comportamento Humano TODOROV, João C., SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 1998. BRAGHIROLLI, Eliane Maria. Psicologia Geral. Rio de Janeiro: Vozes, 2003. BANOV, Maria R. Ferramentas da Psicologia Organizacional. Brasília: Cenaum, 2002. Bibliografia Complementar: Técnicas de Informação, Comunicação e Expressão INFANTE, Ulisses; CIPRO NETO, Pasquale. Gramática da língua portuguesa: conforme acordo ortográfico. 3. ed. Rio de Janeiro: Scipione, 2010. CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Nacional, 2000. FIORIN, José Luiz. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 2000. Bibliografia Complementar: Métodos Matemáticos de Apoio GONÇALVES, Adilson. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro: Instituto de Matemática Pura e Aplicada, 1999. ABUD, Zara Issa, BOULOS, Paolo. Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: Makron Books, 2002. GLEASON, Andrew M., FLATH, Daniel E., LOCK, Patti F. Cálculo e Aplicações. São Paulo: Edgard Blucher, 1999. Bibliografia Complementar: Informática Aplicada AVELLOSO, Fernando de Castro. Informática - Conceitos Básicos. Rio de Janeiro: Campus, 2002. SCHROEDER, Isley R. Paradigma da Informática. São Paulo: Nobel, 2002. DELGADO, Nereu.Administrando com uma informática eficaz. São Paulo: Nobel, 1999. Bibliografia Complementar: Processos Administrativos Aplicados à Saúde e Segurança no Trabalho DRUCKER, Peter F. Administração para o futuro. São Paulo: Pioneira, 2002. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus, 2000. ______. Administração: teoria, processo e prática. São Paulo: Makron books, 2000. 140 Bibliografia Complementar: Tecnologias, Mercados e Mudanças no Trabalho FINE, Charles H. Mercados em Evolução Contínua. Rio de Janeiro: Campus, 1999. MENDES, Ana Magnólia, BORGES, Lívia de Oliveira, FERREIRA, Maria César Trabalho em Transição, Saúde em Risco. Brasília: UnB, 2002. OLIVEIRA, Marco Antonio G. O Novo Mercado de Trabalho. Rio de Janeiro: Senac, 2000. Bibliografia Complementar: Psicossociologia do Trabalho BANOV, Maria R. Ferramentas da Psicologia Organizacional. Brasília: Cenaum, 2002. MALHADAS JUNIOR, Marcos Julio Olive, FIORELLI, José Osmir. Psicologia nas Relações de Trabalho. São Paulo: LTR, 2003. SPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações. São Paulo: Saraiva, 2003. Bibliografia Complementar: Ergonomia e Ambiente de Trabalho GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Meio ambiente do trabalho: direito, segurança e medicina do trabalho. 2. ed. São Paulo: Método, 2009. GRANDJEAN, Etienne. Manual de Ergonomia. Porto Alegre: Bookman, 1997. GUERIN, F. Compreender o Trabalho para Transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. Bibliografia Complementar: Ética Profissional NALINI, José R. Ética Geral e Profissional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. ASHLEY Almeida P. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. São Paulo: Saraiva, 2002. REALE, Miguel. Introdução à filosofia. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. Bibliografia Complementar: Probabilidade e Estatística DOWNING, Douglas, CLARK, Jeffrey. Estatística Aplicada. São Paulo: Saraiva, 2002. MARTINS, Gilberto A. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Atlas, 2001. OLIVEIRA, Francisco Estevan Martins de. Estatística e Probabilidade, Teoria, exercícios. São Paulo: Atlas, 1999. Bibliografia Complementar: Higiene e Segurança no Trabalho EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. TAVARES, José da C. Noções de prevenção e controle de perdas em segurança do trabalho. 2.ed. São Paulo: Senac, 2000. SALEM, Dina A. R., SALEM, Luciano R. Acidentes do Trabalho. Campinas: Millennium, 2001. 141 Bibliografia Complementar: Gestão de Pessoas (Equipes) HSM MANAGEMENT. Liderança e Gestão de Pessoas. São Paulo: Publifolha, 2002. CHIAVENATTO, Idalberto. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 1999. MILKOVICH, G. e BOUDREAU, J. W. Administração de Recursos Humanos. São Paulo:: Atlas, 2000. Bibliografia Complementar: Economia Aplicada Direito e Legislação da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Organização dos Serviços de Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho na Empresas VASCONCELLOS, Marco A. S., PINHO, Diva B. Manual de Economia. São Paulo: Saraiva, 2003. LOPES, J. C. & ROSSETTI, José P. Economia Monetária. São Paulo: Atlas, 2002. MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia. Rio de Janeiro: Campus, 2002. Bibliografia Complementar: MARTINS, Sergio Pinto. Legislação Previdenciária. São Paulo: Atlas, 2003. EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Meio ambiente do trabalho: direito, segurança e medicina do trabalho. 2. ed. São Paulo: Método, 2009. Bibliografia Complementar: CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística. São Paulo: Atlas, 2009. MARCHI, Ricardo, SILVA, Marcos Aurélio. Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho. São Paulo: Best Seller, 1997. MENDES, Ana Magnólia, BORGES, Lívia de Oliveira, FERREIRA, Maria César. Trabalho em Transição, Saúde em Risco. Brasília: UnB, 2002. Bibliografia Complementar: Economia Aplicada LANZANA, Antônio E. T. Economia brasileira: fundamentos e atualidade. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002. LOPES, J. C. & ROSSETTI, José P. Economia Monetária. São Paulo: Atlas, 2002. MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia. Rio de Janeiro: Campus, 2002. Bibliografia Complementar: Gestão de Custos e Finanças Aplicadas Medicina do Trabalho BEULKE, Rolando, BERTO, Dalvio J. Estrutura e Análise de Custos. São Paulo: Saraiva, 2001. HANSEN, DON R., MOWEN, Maryanne M.Gestão de Custos, Contabilidade e Controle. São Paulo: Pioneira, 2001. BARROW, Colin. Como Gerenciar as Finanças no seu próprio negócio. São Paulo: Publifolha, 2001. Bibliografia Complementar: EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. GONÇALVES, Edwar. Segurança e Medicina do Trabalho em 1200 Perguntas. São Paulo: LTR, 2002. PAULINO, Naray Jesimar Aparecida, MENEZES, João Salvador Reis. Questões Ético-Jurídicas em Medicina do Trabalho. Belo Horizonte: Health, 1997. 142 Bibliografia Complementar: RUAS, Álvaro César. Conforto Térmico nos Ambientes de Trabalho. São Paulo: Fundacentro, 1999. SANTOS, Ubiratan de Paula. Ruído – Riscos e Prevenção. São Análise e Prevenção de Riscos Paulo: Hucitec, 1999. Profissionais TIBIRIÇÁ, Ana Maria. Propostas de programas de ensaios de proficiência aplicáveis à realidade brasileira em análises químicas e toxicológicas na área de saúde do trabalhador. São Paulo: Fundacentro, 2001. Bibliografia Complementar: Organização da Emergência GOMES, Alice Martins. Emergência. São Paulo: EPU, 1994. CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística. São Paulo: Atlas, 2010. MISSIANO, Fabian. Ação Imediata em Emergências. São Paulo: Pensamento, 1998. Bibliografia Complementar: Importância Estratégica da Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho WHEELEN, Thomas L., HUNGER, J. D. Gestão Estratégica – Princípios e Prática. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso, 2002. KAPLAN, Robert S. & NORTON, David P. Organização Orientada para a Estratégia. Rio de Janeiro: Campus, 2000. TAVARES, Mauro C. Gestão Estratégica. São Paulo: Atlas, 2000. Bibliografia Complementar: Proteção do Meio Ambiente BARRETO, Geraldo B. Noções de Saneamento Rural. Campinas: ICEA, 1973. BACCEGA, Maria A. (Coord). Meio Ambiente. São Paulo: Ícone, 2000 (Coleção Temas Transversais). CARVALHO, Anésio Rodrigues, OLIVEIRA, M. V. C. Princípios Básicos do Saneamento do Meio Ambiente. São Paulo: Senac, 1997. Bibliografia Complementar: Perícias e Laudos Técnicos BRANDIMILLER, Primo A. Perícia Judicial em Acidentes e Doenças do Trabalho. São Paulo: Senac, 1996. AYRES, Dennis O., CORREA, José A. P. Manual de Prevenção de Acidentes do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. SÁ, Antonio Lopes. Perícia Contábil. São Paulo: Atlas, 2003. Bibliografia Complementar: CARNEIRO, Athos Gusmão. Seguros – Uma questão atual. São Paulo: Max Limonad, 2001. Gerência e Inspeção de Riscos CORREA, Márcia Angelim C., AMARAL, Lenio Sérvio, SALIBA, Tuffi Messias. Higiene do Trabalho e PPRA. São Paulo: LTR, 2002. SANTOS, Paulo Sérgio Monteiro. Gestão de Riscos Empresariais. Osasco: Novo Século, 2002. Bibliografia Complementar: Gestão e Sistemas de Qualidade MEZOMO, João C. Gestão da qualidade na saúde: princípios básicos. São Paulo: Manole, 2001. CERQUEIRA, Jorge P. Sistemas de gestão integrados. 2.ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2010. JURAN, M. A qualidade desde o projeto: os novos passos para o planejamento da qualidade em produtos e serviços. São Paulo: Cengage, 2009. 143 Bibliografia Complementar: Gestão do Stress FARNE, Mario. O Estresse. São Paulo: Paulinas, 2003. FRANÇA, Ana Cristina Limongi, RODRIGUES, Avelino Luiz. Stress e Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. PUBLIFOLHA. Como Reduzir o Estresse. São Paulo: Publifolha, 1999. Bibliografia Complementar: Combate e Prevenção de Sinistros ALBUQUERQUE, J. B. Torres. Reparação de danos em acidentes de transito. Leme/SP: Mundo Jurídico, 2002. CUNHA, Albino Joaquim Pimenta. Acidentes estruturais na construção civil. São Paulo: Pini, 1998. KEEDI, Samir, MENDONÇA, Paulo C. C. Transportes e Seguros no Comércio Exterior. São Paulo: Aduaneiras, 2000. Bibliografia Complementar: Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações BAUD, Gerard. Manual de Pequenas Construções. Curitiba: Hemus, 2002. MANCINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos Industriais e de Processo. Rio de Janeiro: LTC, 1997. ZOCCHIO, Álvaro, PEDOR, Luiz Carlos Ferreira. Segurança em Trabalhos com Maquinaria. São Paulo: LTR, 2002. Bibliografia Complementar: CORREA, Márcia Angelim C., SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de avaliação e controle de gases e vapores. São Paulo: LTR, 2003. Segurança contra Substâncias BREVIGLIERO, Ezio, POSSEBON, José e SPINELLI, Robson. Perigosas Higiene ocupacional: agentes biológicos, químicos e físicos. Rio de Janeiro/São Paulo: Senac, 2009. OKUNO, Emico. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, 1998. Bibliografia Complementar: Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho nas Empresas EQUIPE ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. MARCHI, Ricardo, SILVA, Marcos Aurélio. A saúde e qualidade de vida no trabalho. São Paulo: Best Seller, 1997. SALIBA, Tuffi M., CORREA, Márcia Angelim C. e AMARAL, Lenio S. Higiene do Trabalho e PPRA. São Paulo: LTR, 2002. Bibliografia Complementar: Empreendedorismo DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999. LODISH, Leonard. Empreendedorismo e Marketing. 1ªEd., Rio de Janeiro: Campus, 2002. MUZYKA, Daniel F., BIRLEY, Sue. Dominando os Desafios do Empreendedor. São Paulo: Makron Books, 2000. 144 Bibliografia Complementar: Segurança nos Estabelecimentos BREVIGLIERO, Ezio, POSSEBON, José e SPINELLI, Robson. Higiene ocupacional: agentes biológicos, químicos e físicos. São Paulo: Senac, 2009. BRITO, Lucio Flavio de Magalhães, BRITO, Tales Rogério de Magalhães, BUGANZA, Célio. Segurança Aplicada as Instalações Hospitalares. São Paulo: Senac, 1998. HOEPPNER, Marcos Garcia. Normas regulamentadoras relativas a segurança e medicina do trabalho. São Paulo: Ícone, 2003. Bibliografia Complementar: Auditoria Interna de Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho JUND, Sergio. Auditoria. Niterói: Impetus, 2003. ZANELLA, Luiz Carlos e CANDIDO, Índio. Auditoria Interna. Caxias do Sul: Educs, 2002. MONTANDON & DIAS. Auditoria da qualidade - como se preparar. São Paulo: Montandon, 2001. Bibliografia Complementar: Prevenção contra Incêndios e Explosões CAMILLO JUNIOR, Abel Batista. Manual de prevenção e combate a incêndios. São Paulo: Senac, 1999. SENAC. Primeiros Socorros: como agir em situações de emergência. São Paulo: Senac, 2002. GOMES, Ary Gonçalves. Sistemas de prevenção contra incêndios. São Paulo: Interciência, 1998. Bibliografia Complementar: Libras BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: UFRJ, Departamento de Lingüística e Filologia, 1995. FELIPE, Tânia A. Libras em Contexto. Brasília: MEC/ SEESP, 2007. GESSER, Audrei. Libras? que linguagem e essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. 6.7.4- Periódicos Dentre o rol dos periódicos, jornais e revistas assinados, destacam-se os seguintes, específicos para o atendimento das atividades acadêmicas relacionadas ao Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho: a) JORNAIS Jornal do Brasil; Jornal O Dia; Jornal O Globo. b) REVISTAS GERAIS 145 Revista Época; Revista Exame; Revista Galileu; Revista Isto É; Revista Superinteressante; Revista Veja; Revista Você S.A. c) PERIÓDICOS ESPECÍFICOS Revista Espaço para Saúde; Revista Medicina Social; Revista Saúde Pública; Revista Simpro Hospitalar; Revista Salusvita; Revista CIPA (Grupo CIPA); Revista Security (Grupo CIPA); Revista Incêndio (Grupo CIPA); Revista Atualize (Grupo CIPA); Revista Reabilitação (Grupo CIPA); Revista Proteção; Revista Segurança; Revista Ensaios de Ergonomia; Revista Acústica & Vibrações; Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (FUNDACENTRO); Jornal Prevenindo (ABRAPHISET). 146 d) BASE DE DADOS A Biblioteca possui bases de dados que possibilitará à comunidade acadêmica acesso a ampla informação sobre todas as áreas dos conhecimentos humanos, com ênfase para os cursos oferecidos, em todos os níveis, bem como especificamente para a área de Saúde e Segurança no Trabalho, conforme relação a seguir: ADSAUDE; Bireme; Scielo. e) VÍDEOS Em relação a vídeos, a comunidade acadêmica do curso superior de tecnologia em Saúde e Segurança no Trabalho da FGS terá à sua disposição um setor de vídeos, com a seguinte coleção: Aprendendo a Trabalhar em Equipe; Auditoria de Qualidade; Doutor Chamas; Em busca da Saúde; Perigos para a Saúde; Primeiros socorros; Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental; 5S - A Qualidade no Ambiente de Trabalho; A importância da Ergonomia I - Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO); A importância da Ergonomia II - Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO); 147 Acidentes - Mão Dupla (FUNDACENTRO); CIPA - Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO); Estresse e saúde mental no trabalho - Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO); Higiene ocupacional - Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO); NR-29 Conforto nos locais de trabalho - Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO); PCMSO - Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO); PCMAT - Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO); PPRA – Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO); SESMT - Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO); Segurança e saúde no trabalho: quem é quem? - Revista do Trabalhador (FUNDACENTRO). 148 7- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO Os processos de avaliação são diversificados e tencionam, essencialmente, a produção técnica do alunado dirigida para a área de Segurança no Trabalho As informações pertinentes à avaliação de aprendizagem e a autoavaliação da FACULDADE GAMA E SOUZA, estão detalhadas a seguir. 7.1- AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM A avaliação vem assumindo importância crescente em todos os domínios, e, ao mesmo tempo, apresenta-se como um desafio ao tentar romper modelos tradicionais tecnicista, que utilizam a avaliação única e exclusivamente para obter medição, em termos de rendimento. A tendência é de que a avaliação amplie seus domínios para além do seu âmbito tradicional, ou seja, da avaliação da aprendizagem, estendendo-se de modo cada vez mais consciente, sistemático e fundamentado cientificamente, às políticas educacionais, às reformas e inovações do sistema educacional, dos projetos pedagógicos, dos currículos e dos programas. O desafio que a avaliação representa para o docente é de que, apesar de ser vista como um comportamento comum aos seres humanos, porque estes estão constantemente se avaliando, não é tão óbvia quanta aparenta. O conceito de avaliação recebe conotações mais ou menos particulares, de acordo com o seu contexto, mas em sua essência avaliar é julgar algo ou alguém quanto a seu valor. A avaliação é, sem dúvida, um 149 julgamento, valoração, no sentido em que ela não tem significado fora da relação com um fim, e de um contexto em que o avaliador se pronuncia sobre o objeto avaliado quanto ao seu sucesso ou fracasso. A participação do acadêmico na avaliação se dá pela auto-avaliação que deve se realizar de forma crítica e reflexiva. Ela revela conhecimentos, habilidades e valores, encoraja a reflexão do aluno, atende as diversidades de interesses e facilita o diálogo entre alunos e professores. A avaliação do desempenho escolar deve ser entendida como um diagnóstico do desenvolvimento do aluno em relação ao processo ensinoaprendizagem na perspectiva de seu aprimoramento, tendo por objetivos: diagnosticar a situação de aprendizagem do aluno para estabelecer objetivos que nortearão o planejamento da prática docente; verificar os avanços e dificuldades do aluno no processo de apropriação, de construção e de recriação do conhecimento, em função do trabalho desenvolvido; fornecer aos professores elementos para uma reflexão sobre o trabalho realizado, tendo em vista o planejamento constante; possibilitar ao aluno tomar consciência de seus avanços e dificuldades, visando ao seu envolvimento no processo ensino-aprendizagem; embasar a tomada de decisão quanto à promoção ou retenção dos alunos. A FACULDAE GAMA E SOUZA, ao lado da avaliação tradicional, vivencia o sistema formativo de avaliação, no qual não se mede exclusivamente a capacidade de armazenamento de dados de cada aluno, mas, principalmente, a sua evolução dentro da teia de conhecimentos da área 150 de Segurança no Trabalho, a sua capacidade de decidir e agir diante de situações complexas que exijam conhecimento sólido e raciocínio lógico, assim como a sua competência para promover o seu próprio crescimento intelectual e profissional. Acreditando nesta proposta, o curso superior de tecnologia em Segurança no Trabalho da FACULDADE GAMA E SOUZA implementa as seguintes atividades de avaliação do processo de ensino-aprendizagem: realização, pelos alunos, de seminários, nos quais serão discutidos novos temas, descobertas recentes na área, atualização de assuntos antes abordados pelos professores e outros, sempre enriquecidos pelos recursos tecnológicos de informação; apresentação de trabalhos de pesquisa aplicada e desenvolvimento, individuais e de grupo; atividades de monitoria, visando o acompanhamento do desempenho dos colegas, esclarecendo dúvidas, dando orientações específicas e trocando idéias sobre determinado trabalho passado pelo professor etc; participação em atividades complementares, em eventos científicos ou culturais e em atividades de extensão (cursos, palestras, seminários, congressos etc); provas formais. 151 7.2- AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO E INTEGRALIZAÇÃO DA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A auto-avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho contempla o processo de avaliação institucional, delineado no Programa de Avaliação Institucional, que integra o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade. O Programa foi elaborado para atender à Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e cria a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) e a Comissão Própria de Avaliação (CPA) em cada IES do Sistema Federal de Ensino. O presente Programa foi estruturado com base na Portaria MEC n° 2.051, de 9/7/2004, e nos documentos Diretrizes para a Auto-avaliação das Instituições e Orientações Gerais para o Roteiro da Auto-Avaliação das Instituições, editados pelo INEP. Os parâmetros para o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho foram estabelecidos pela Congregação, após amplo debate com a comunidade acadêmica (alunos, professores e funcionários). Os resultados das avaliações devem ser publicados periodicamente de acordo com o calendário aprovado pela Diretoria da Faculdade. 152 A auto-avaliação do curso é gerenciada e desenvolvida por uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), constituída por membros designados pelo Diretor, que é parte integrante da Diretoria. A CPA desenvolve suas atividades com apoio operacional da Diretoria e a participação dos membros da comunidade acadêmica (alunos, professores e pessoal técnico-administrativo), seus dirigentes e egressos. A CPA mantém estreita articulação com os Departamentos, a fim de apoiar o processo interno de auto-avaliação de cada um. A CPA deve especialmente: a) Implantar e alimentar um banco de dados institucional, estabelecendo os indicadores a serem utilizados no processo de autoavaliação. b) Analisar o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI e sua adequação ao contexto da Instituição, no que diz respeito à missão institucional, à concepção que fundamenta os cursos, aos currículos, além da factibilidade do que foi projetado em termos de crescimento quantitativo e qualitativo, considerando a evolução ocorrida desde o credenciamento. c) Avaliar como se deu o processo de implantação proposto para efeito de recredenciamento da Instituição, qual o nível de cumprimento das metas estabelecidas, ano a ano, quais as principais distorções que dificultaram o atingimento das metas pretendidas. d) Analisar os resultados de processos avaliativos realizados pelo MEC, como os exames nacionais de curso, os dados do questionário sócioeconômico respondido pelos alunos que se submeteram aos exames, os 153 resultados das Avaliações das Condições de Ensino (INEP) nos cursos de graduação. Neste caso, no curso superior de tecnologia em Segurança no Trabalho. Serão avaliados, periodicamente: Missão e PDI a) finalidades, objetivos e compromissos da instituição, explicitados em documentos oficiais; b) concretização das práticas pedagógicas e administrativas e suas relações com os objetivos centrais da instituição, identificando resultados, dificuldades, carências, possibilidades e potencialidades; c) características básicas do PDI e suas relações com o contexto social e econômico em que a instituição está inserida; d) articulação entre o PDI e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) no que diz respeito às atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão acadêmica, gestão institucional e avaliação institucional. Ensino, Pesquisa e Extensão a) concepção de currículo e organização didático-pedagógica (métodos, metodologias, planos de ensino e de aprendizagem e avaliação da aprendizagem) de acordo com os fins da instituição, as diretrizes curriculares e a inovação da área; 154 b) práticas pedagógicas, considerando a relação entre a transmissão de informações e utilização de processos participativos de construção do conhecimento; c) pertinência dos currículos (concepção e prática), tendo em vista os objetivos institucionais, as demandas sociais (científicas, econômicas, culturais etc.) e as necessidades individuais; d) práticas institucionais que estimulam a melhoria do ensino, a formação docente, o apoio ao estudante, a interdisciplinaridade, as inovações didático-pedagógicas e o uso das novas tecnologias no ensino; e) políticas institucionais para criação, expansão e manutenção da pós-graduação lato e stricto sensu; f) política de melhoria da qualidade da pós-graduação; g) integração entre graduação e pós-graduação; h) formação de pesquisadores e de profissionais para o magistério superior; i) relevância social e científica da pesquisa em relação aos objetivos institucionais, tendo como referência as publicações científicas, técnicas e artísticas, patentes, produção de teses, organização de eventos científicos, realização de intercâmbios e cooperação com outras instituições nacionais e internacionais, formação de grupos de pesquisa, política de investigação e políticas de difusão dessas produções; 155 j) vínculos e contribuição da pesquisa para o desenvolvimento local e regional; k) políticas e práticas institucionais de pesquisa para a formação de pesquisadores, incluindo a iniciação científica; l) articulação da pesquisa com as demais funções acadêmicas; m) critérios para o desenvolvimento da pesquisa, participação dos pesquisadores em eventos acadêmicos, publicação e divulgação dos trabalhos; n) concepção de extensão e de intervenção social afirmada no PDI; o) articulação das atividades de extensão com o ensino e a pesquisa e com as necessidades e demandas do entorno social; p) participação dos estudantes nas ações de extensão e intervenção social e o respectivo impacto em sua formação. Responsabilidade Social a) transferência de conhecimento e importância social das ações universitárias e impactos das atividades científicas, técnicas e culturais, para o desenvolvimento regional e nacional; b) Sensibilização do corpo discente para a importância social das ações acadêmicas e o impacto de tais ações para o desenvolvimento social; c) natureza das relações com o setor público, com o setor produtivo e com o mercado de trabalho e com instituições sociais, culturais e educativas de todos os níveis; 156 d) Relacionamento com setores diversos da sociedade; e) ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da cidadania, de atenção a setores sociais excluídos, políticas de ação afirmativa etc. A Comunicação com a Sociedade a) estratégias, recursos e qualidade da comunicação interna e externa; b) imagem pública da instituição nos meios de comunicação social. Políticas de Pessoal a) planos de carreira para docentes e de cargos e salários para o pessoal técnico-administrativo, com critérios claros de admissão e de progressão; b) programas de qualificação/capacitação profissional e de melhoria da qualidade de vida de docentes e funcionários técnico-administrativos; c) clima institucional, relações interpessoais, estrutura de poder, graus de satisfação pessoal e profissional. Organização e Gestão a) existência de plano de gestão ou plano de metas: adequação da gestão ao cumprimento dos objetivos e projetos institucionais e coerência com a estrutura organizacional oficial e real; b) funcionamento, composição e atribuição dos órgãos colegiados; c) uso da gestão e tomadas de decisão institucionais em relação às finalidades educativas; d) uso da gestão estratégica para antecipar problemas e soluções; 157 e) modos de participação dos atores na gestão (consensual, normativa, burocrática); f) investimento na comunicação e circulação da informação (privativa da gestão central ou fluida em todos níveis). Infra-Estrutura Física e Acadêmica d) adequação da infra-estrutura da instituição (salas de aula, biblioteca, laboratórios, áreas de lazer, transporte, hospitais, equipamentos de informática, rede de informações e outros serviços da infra-estrutura acadêmica) às funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão; e) políticas institucionais de conservação, atualização, segurança e de estímulo à utilização dos meios em função dos fins; f) utilização da infra-estrutura no desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras. Planejamento e Avaliação a) adequação e efetividade do planejamento geral da instituição e sua relação com o Projeto Pedagógico Institucional e com os projetos pedagógicos dos cursos; b) procedimentos de avaliação e acompanhamento do planejamento institucional, especialmente das atividades educativas. Políticas de Atendimento aos Estudantes a) políticas de acesso, seleção e permanência de estudantes (critérios utilizados, acompanhamento pedagógico, espaço de participação e 158 de convivência) e sua relação com as políticas públicas e com o contexto social; b) políticas de participação dos estudantes em atividades de ensino (estágios, tutoria), iniciação científica, extensão, avaliação institucional, atividades de intercâmbio estudantil; c) mecanismos/sistemáticas de estudos e análises dos dados sobre ingressantes, evasão/abandono, tempos médios de conclusão, formaturas, relação professor/aluno e outros estudos tendo em vista a melhoria das atividades educativas; d) acompanhamento de egressos e de criação de oportunidades de formação continuada; e) Inserção profissional dos egressos; f) Participação dos egressos na vida da Instituição. Sustentabilidade Financeira a) sustentabilidade financeira da instituição e políticas de captação e alocação de recursos; b) políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de ensino, pesquisa e extensão. O processo de auto-avaliação conduzirá a relatórios conclusivos, ao final de cada etapa, apoiado em relatório descritivo dos procedimentos e instrumentos adotados, com a indicação de ações para correção de condições insuficientes ou regulares e fortalecimento das ações consideradas suficientes. 159 8- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO — TCC A IES não adotou o Trabalho de Conclusão de Curso para o curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho como critério para diplomação; no entanto é facultado ao aluno o direito de apresentá-lo caso deseje; e, neste caso, deverá constar uma declaração de apresentação com título, banca, orientador e nota alcançada. No caso de o aluno desejar desenvolver algum Trabalho de Conclusão de Cursos, poderá fazê-lo consoante as regras estabelecidas Assim, de acordo com as características comuns do TCC, ele poderá ser uma monografia, um projeto experimental, um relatório, ou outro tipo de apresentação, conforme disciplinado pelo órgão competente, na forma regimental. Considerando a natureza do Curso Superior Tecnológico em Segurança no Trabalho, o Trabalho de Conclusão de Curso é entendido como a elaboração de projeto, produto, evento ou similar que contemple a área de atuação do futuro profissional. Conforme esclarece o Catálogo Nacional de Cursos Tecnológicos, o profissional em Segurança no Trabalho poderá atuar em diversos campos do setor empresarial / industrial de naturezas e portes diversos. Assim, a partir do estudo das condições mercadológicas relacionadas a esses setores, o graduando poderá identificar aspectos de seu interesse de formação profissional e desenvolver ações significativas que oportunizem o desenvolvimento de atividades de planejamento, operação e controle da de procedimentos de segurança no trabalho ou espaços físicos diversificados, por 160 exemplo. O futuro tecnólogo em Segurança no Trabalho pode, ainda, elaborar atividades que objetivem o desenvolvimento e a aplicação de experimentos e instrumentos que permitam a melhoria da qualidade de saúde e segurança do trabalhador e de pessoas que circulem por determinados ambientes. Tudo isso compõe a teia de possibilidades de TCC que, a exemplo dos demais tipos de trabalhos, segue o regimento específico, do qual são transcritas as partes que contemplam as normas de elaboração e apresentação. 9- PROGRAMAS /SERVIÇOS PEDAGÓGICOCIENTÍFICOS VOLTADOS AO ALUNO 9.1- PROJETOS INTEGRADORES A tendência do mercado é absorver profissionais que saibam muito mais que disciplinas isoladas; ou seja, que consigam integrar e relacionar todo o conteúdo em prol de uma solução inovadora. Tal tendência proporciona uma nova concepção de grade curricular e estruturação das aplicações teóricas na prática profissional; daí, a proposta dos projetos integradores que visa envolver os alunos através do relacionamento entre as disciplinas e os conteúdos do curso, realizando atividades que exijam do conhecimento dos professores e da dedicação dos alunos em correlacionar todo o aprendizado na intenção de resolver problemas tecnológicos reais do mercado de trabalho. O mecanismo de funcionamento é bastante simples: em grupos, os alunos desenvolvem projetos das várias disciplinas que compõem o currículo de cada fase do curso, nos quais demonstram o conhecimento acumulado, habilidades desenvolvidas e atitudes tomadas. Assim, o aluno demonstra o aprendizado teórico, a capacidade de realizar as tarefas e o comportamento 161 diante de aspectos como meio ambiente, qualidade, respeito à legislação, respeito aos colegas, entre outros. Esse modelo de educação tem por objetivo a formação completa do profissional. Os Projetos Integradores compõem 100 horas distribuídas ao longo do curso, pelas disciplinas profissionalizantes ou afins, que objetivam a atualização e o refinamento profissional. Neles serão incluídas atividades interdisciplinares com o objetivo de proporcionar maior flexibilidade curricular ao curso, já que o aluno será exposto a diferentes tecnologias. A proposta inicial é que os Projetos Integradores possam preencher uma lacuna para interação pedagógica, onde alguns dos componentes curriculares do curso possam, em conjunto, propor atividades; estabelecer pesquisas; realizar atividades que promovam, junto aos alunos, a possibilidade de realizar a transposição didática, a partir dos conteúdos e práticas realizados em sala de aula. Neste âmbito, a flexibilidade curricular é o mote: cada equipe de professores reunir-se-á para definir tais atividades para os cursos. Assim sendo, os Projetos Integradores a serem realizados não são, necessariamente, sempre os mesmos para as novas turmas que ingressarem, dado o caráter inovador às mudanças da área profissional de Segurança no Trabalho. Cada projeto integrador é concebido em forma de um trabalho que o aluno deve entregar no final do semestre. Este trabalho envolve os conteúdos desenvolvidos nas disciplinas mais importantes e que formam a base sustentável do curso; ou seja, as disciplinas profissionalizantes da área de Segurança no Trabalho. Os projetos integradores visam unificar o conteúdo 162 trabalhado nas disciplinas destacadas a seguir, onde da carga horária destinada às atividades práticas, 5 horas serão reservadas para os Projetos Integradores: a) Higiene e Segurança no Trabalho; b) Direito e Legislação da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho; Medicina do Trabalho; c) Análise e Prevenção de Riscos Profissionais; d) Organização dos Serviços de Segurança, Higiene e Saúde do e) Trabalho nas Empresas; f) Perícias e Laudos Técnicos; g) Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações; h) Segurança Contra Substâncias Perigosas; i) Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho nas Empresas; j) Prevenção Contra Incêndios e Explosões; k) Segurança nos Estabelecimentos; l) Auditoria Interna de Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho. Tais disciplinas são as que mais exigem do aluno, uma vez que sua complexidade torna o trabalho extraclasse fundamental para a concretização de seu aprendizado, no entanto, as demais disciplinas também podem desenvolver projetos integradores, desde que respeitados os interesses da área de Segurança no Trabalho. 163 Os Projetos Integradores também são regulamentados. A seguir apresentam-se as normas específicas. 9.2- NORMAS DOS PROJETOS INTEGRADORES 1. Os Projetos Integradores do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, denominados Projeto Integrador de Prevenção de Riscos Ocupacionais e Projeto Integrador de Saúde e Segurança Ocupacional, serão realizados pelos alunos matriculados nos respectivos semestres letivos que serão ministrados as disciplinas. 2. Para o desenvolvimento dos Projetos Integradores os alunos terão como base o conteúdo trabalhado nas disciplinas que são seu co-requisito, conforme relação abaixo: 2.1. Projeto Integrador de Prevenção de Riscos Ocupacionais: Análise e Prevenção de Riscos Profissionais; Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações; Segurança Contra Substâncias Perigosas; Prevenção Contra Incêndios e Explosões e Segurança nos Estabelecimentos; 2.2. Projeto Integrador de Saúde e Segurança Ocupacional: Medicina do Trabalho; Direito e Legislação da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho; Organização dos Serviços de Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho nas Empresas; Higiene e Segurança no Trabalho; Perícias e Laudos Técnicos; Auditoria Interna de Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho e Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho nas Empresas. 164 3. As datas do semestre, prazos e normas deverão ser disponibilizados aos alunos, até dez dias após o início do semestre letivo, pelo coordenador do curso. 4. Para que o aluno efetive matrícula em cada Projeto Integrador, deverá efetivar matrícula em cada disciplina que é seu co-requisito. 5. O trabalho deverá ser entregue no final do semestre ao coordenador do curso, para que este faça a distribuição dos trabalhos aos professores avaliadores. 6. Para a avaliação do trabalho, os professores avaliadores podem adotar alguns critérios, tais como: qualidade do trabalho, funcionalidade, praticidade, soluções encontradas e tecnologia utilizada. Depois de feita a avaliação, o professor deverá informar uma nota, de 0 a 10, que será atribuída ao respectivo Projeto Integrador. 9.3- ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO A prática de atividades acadêmicas, articulada com a formação e sistematizada com o ambiente profissional, é uma das características marcantes do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho. Regularmente é estabelecida a realização de atividades articuladoras com a formação do aluno. Estão dispostas, nos subitens a seguir, as descrições detalhadas de como são realizadas às práticas profissionais integradas com as empresas conveniadas e parceiras, bem como, a oferta regular de atividades na própria IES. 165 9.3.1- Práticas Profissionais As práticas de integração entre empresas e a IES podem ser observadas através de convênios embasados pela troca de benefícios. Estas práticas favorecem a formação de rede de relacionamentos com o mercado, sendo uma ponte de empregabilidade. Estas integrações e as informações pertinentes ao planejamento e execução das práticas profissionais previstas para o curso superior de tecnologia em Segurança no Trabalho, podem ser observadas nos subitens adiantes. 9.3.2- Integração Empresa / IES A FACULDADE GAMA E SOUZA proporciona um setor próprio, denominado de Núcleo de Ensino e Atividades Práticas - NEAP, para manter contatos com as organizações da comunidade social, onde será instituído um mecanismo de articulação com segmentos produtivos, com a participação de atores da Faculdade e da Comunidade Industrial / Empresarial, com objetivo de integrar a relação instituição de ensino superior com o setor industrial/empresarial, visando a oferta de novos cursos de graduação tecnológica, a atualização da organização curricular dos cursos existentes e a demanda por novos profissionais conforme exigência do mercado de trabalho. Essa articulação visará, também, o desenvolvimento de atividades práticas, projetos, pesquisa aplicada, atividades complementares, extensão e atividades culturais. Compreenderá duas Comissões, a saber: 166 Comissão de Ensino e Atividades Práticas Esta Comissão é composta por técnicos das empresas conveniadas, com formação acadêmica e profissional na área específica dos cursos e denominados de supervisores, pelos coordenadores dos cursos superiores e representantes dos docentes dos cursos de tecnologia da FACULDADE GAMA E SOUZA. A Comissão poderá se reunir mensalmente e terá o objetivo de analisar e discutir, as proposta por novos cursos ou por reestruturação dos existentes, a demanda por profissionais de perfil diferenciado para o mercado de trabalho e as atividades que poderão ser desenvolvidas pelos discentes na FGS e nas empresas conveniadas, bem como promover a adoção de providências pertinentes ao planejamento das atividades para os cursos de tecnologia e os ajustes que se tornarem necessários. Comissão Central Esta Comissão exerce o comando das políticas e ações dos cursos superiores de tecnologia. É composto por profissionais especialmente nomeados, ligados à unidade de gerenciamento das empresas e por representantes das administrações dos departamentos. O Comitê deve ser permanentemente assessorado pelos Coordenadores de Cursos e representantes dos docentes e se reunirá tanto periodicamente, como excepcionalmente, sempre que houver necessidade. Diante desta realidade, os cursos pode ser visualizados considerando uma estrutura curricular pautada em duas premissas básicas: 167 a) Promoção de formas de aprendizagem que contribuam para reduzir a evasão, bem como desenvolvam no aluno sua criatividade, análise crítica, atitudes e valores orientados para a cidadania, atendo às dimensões éticas e humanísticas; b) Desenvolvimento de competências a partir das necessidades identificadas no mercado de trabalho, de forma a capacitar o estudante na aplicação, desenvolvimento e difusão de tecnologias, na gestão de processos de produção de bens e serviços e, no desenvolvimento de uma atitude voltada para a laborabilidade. Para o desenvolvimento dessas ações, em apoio ao ensino, a Faculdade já tem convênios firmados com as seguintes entidades do município do Rio de Janeiro e região: 1. Instituto Nacional de Educação de Surdos; 2. Fundação Fazendo o Futuro; 3. Ducauto – Duque de Caxias Automóveis Ltda.; 4. Rio avanti veículos peças e serviços S.A; 5. Casa de Saúde Bonsucesso; 6. Azurra Paris veículos Ltda.; 7. Padrão automóveis Ltda.; 8. Flash Brasil auto center Ltda.; 9. Casa de Saúde São Marcos; 10. Clínica Odontológica José Fonseca; 11. CENTRAL – Centro de Tratamento Ambulatorial Ltda.; 12. Centro Universitário Celso Lisboa; 13. Companhia de Transportes sobre trilhos do Estado do Rio de Janeiro; 168 14. FORD Comércio e Serviços; 15. Copacabana Rio Hotel Ltda.; 16. Copacabana Mar Hotel S/A; 17. Copacabana Hotéis Ltda.; 18. Orinoco Viagens e Turismo Ltda.; 19. Centro de Integração Empresa Escola – CIEE; 20. Associação de Apoio ao Estudante – AERJ; 21. Banco Santander; 22. Joalpa Hotel Juiz de Fora Ltda.; 23. Porto do Sol Hotéis e Turismo Ltda.; 24. Joalpa Hotel Cabo Frio Ltda.; 25. NBA estágios Ltda.; 26. Instituto Exitus; 27. Ginásio Gama e Souza; 28. EME – Instituto de Educação; 29. SENAC/ARRJ; 30. Academia Brasileira de Letras; 31. Universidade de Nova Iguaçu; 32. Associação Carioca de Ensino Superior; 33. Sociedade Educacional São Paulo Apóstolo – UNIVERCIDADE; 34. Delly Kosmetic Comércio e Indústria Ltda.; 35. P. COSM Ltda.; 36. Turismo Transmil; 37. Fundação Fazenda do Futuro; 38. Linave transporte Ltda.; 39. Realeza de Iguaçu Combustíveis e Pneus Ltda.; 40. Churrascão da Posse Ltda.; 169 41. Pedreira Vigné Ltda.; 42. Marca Administração e Part. Ltda.; 43. Flash Brasil Auto Center Ltda.; 44. Masterpav Construtora Ltda.; 45. M. A Paiva Mercado; 46. Novapark Administração e Participação Ltda.; 47. Engem – Urbanização e Construções Ltda.; 48. Nunes e Duarte Construção 2001 Ltda.; 49. W. Pires Mercearia Pastelaria e Bar Ltda.; 50. Trapão Comércio de Máquinas Ltda.; 51. Motor Pumpen Comércio e Serviços Ltda.; 52. RIOPUMPEN Comércio e Serviços Ltda.; 53. Sulamix Parafusos e Ferramentas Ltda.; 54. W.N Tijuca Alimentos Ltda.; 55. High Tech Serviços e Marketing Ltda.; 56. W.N Bonsucesso Alimentos Ltda.; 57. Tecnol Equipamentos de Controle Ltda.; 58. Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado do Rio de Janeiro; 59. Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado do Rio de Janeiro; 60. RIOTRILHOS 61. FLUMITUR Com as citadas parcerias podem ser desenvolvidos estágios extracurriculares, prestações de serviços, projetos de extensão, projetos comunitários e estudos e pesquisas, na área de segurança no trabalho. No caso do desejo de realização de estágios extracurriculares, a FACULDADE GAMA E SOUZA firmará convênio direto entre a Instituição e a 170 Empresa parceira. Para isso existirá um termo de compromisso que estabelecerá todas as condições para a efetivação do estágio, seus objetivos, as atividades a serem desenvolvidas e o período de realização. As áreas de interesse da Instituição serão as áreas relacionadas às disciplinas pertencentes à matriz curricular dos cursos ministrados e, adicionalmente, projetos multidisciplinares. Os projetos previstos com os parceiros serão os seguintes: 1- Parceiro: Instituições de Ensino Superior. Programas: Cooperação técnica, intercâmbio e projetos voltados para área de saúde e segurança no trabalho; 2- Parceiro: Instituições, Hospitais e Clínicas da área de Saúde. Programas: Cooperação técnica, onde os alunos e docentes do curso desenvolverão projetos e estágios extracurriculares na área de saúde e segurança no trabalho; 3- Parceiro: Instituições Empresariais e Industriais diversas. Programas: Cooperação técnica, onde os alunos e docentes do curso desenvolverão projetos e estágios extracurriculares na área de saúde e segurança no trabalho; 4- Parceiro: Institutos, Conselhos, Sindicatos e órgãos públicos. Programas: Projetos de extensão voltados para área de saúde e segurança no trabalho e promoção social. Com os convênios estabelecidos com o setor produtivo/serviços e outros setores, a FACULDADE GAMA E SOUZA possibilitará o desenvolvimento de atividades, previstas em sua proposta pedagógica, para 171 instituições/empresas/clínicas da área de segurança no trabalho, bem como permitirá aos trabalhadores uma maior mobilidade dentro da sua área profissional, por meio da educação continuada, oferecendo aperfeiçoamento e renovação contínua de conhecimentos e de técnicas, mediante o desenvolvimento das seguintes competências gerais: a) Conceber, organizar e viabilizar produtos e serviços, adequados aos interesses, hábitos, atitudes e expectativas da clientela; b) Organizar eventos, programas, atividades, articulando os meios para sua realização como prestadores de serviços e provedores de infra-estrutura e apoio; c) Operacionalizar políticas comerciais, realizando prospecção mercadológica, identificação e captação de clientes e adequação dos produtos e serviços; d) Operar a comercialização de produtos e serviços com direcionamento de ações de venda para suas clientelas; e) Avaliar a qualidade dos produtos, serviços e atendimento realizados; Executar atividades de gerenciamento econômico, técnico e administrativo dos núcleos de trabalho, articulando os setores internos e coordenando os recursos; f) Executar atividades de gerenciamento do pessoal envolvido na oferta dos produtos e na prestação dos serviços; g) Executar atividades de gerenciamento dos recursos tecnológicos, supervisionando informatizados; a utilização de máquinas, equipamentos e meios 172 h) Realizar a manutenção do empreendimento, dos produtos e dos serviços, adequando-os às variações da demanda; i) Organizar espaços, provendo em seus ambientes, uso e articulação funcional e fluxos de trabalho e de pessoas; j) Comunicar-se efetivamente com o cliente, expressando-se em idioma de comum entendimento. O NEAP, juntamente com seus membros, elaborou um regulamento próprio, com normas que regulamentam esse núcleo e que devem ser cumpridas pelos docentes, discentes, coordenadores e representantes das empresas conveniadas. 9.4- PROGRAMAS DIVERSOS DE PESQUISA, EXTENSÃO E EVENTOS A FACULDADE GAMA E SOUZA, em atendimento ao previsto em seu Regimento Geral, incentivará a realização contínua de atividades de extensão e de pesquisa voltadas à comunidade acadêmica. Uma das modalidades previstas para o engajamento do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho com essas atividades é o oferecimento de eventos, na própria instituição, entre eles: 1. Oferta de mini-cursos; 2. Realização de Jornadas, Seminários, Palestras, entre outros eventos; 3. Semana de Pesquisa Aplicada; 4. Formação de Grupos de Estudos orientados; 173 5. Serviços em parcerias com os setores organizacionais/empresariais; 6. Projetos de Assistência social; 7. Projetos Culturais; 8. Projetos de Formação Continuada; 9. Pesquisa em Segurança no Trabalho: Focos temáticos: Higiene do Trabalho: Agentes Físicos, Químicos, Biológicos e Ergonômicos; Segurança e Saúde Ocupacional; Qualidade de Vida no Trabalho e Equipamentos de Segurança no Trabalho. Além disso, como a FACULDADE GAMA E SOUZA possui o curso de bacharelado em Administração e, consequentemente, a Empresa Júnior pode servir de apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão nas áreas das Ciências Gerenciais, Gestão, Saúde e Informática, além de ser um grande fator de integração Instituição-Empresa. Os professores vinculados à Empresa Júnior serão estimulados a apresentar projetos destinados a fomentar idéias, inovações e experimentos, com o objetivo de oferecer, à comunidade externa, serviços de consultoria e assessoria, na área organizacional. 9.5- MECANISMO DE APOIO À PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, DE EXTENSÃO E EM EVENTOS DIVERSOS A FACULDADE GAMA E SOUZA favorece a participação dos estudantes nos projetos de Iniciação Científica disponibilizando bolsas, conforme as normas fixadas pela Congregação. Disponibiliza ainda, horas de dedicação dos professores de cada curso para acompanhamento dos projetos dos alunos. 174 Promove anualmente a “Jornada de Iniciação Científica”, durante a qual, o aluno apresenta seu trabalho e o publica em revista própria da IES. A FGS tem como diretriz “o compromisso com a comunidade regional”. Disponibiliza, também, ajuda de custo para alunos e os insere em projetos estruturados com a participação de várias áreas. É práxis da instituição fazer os alunos participantes dos eventos culturais promovidos pelos cursos tanto no processo de organização como na apresentação de trabalhos. A FACULDADE GAMA E SOUZA tem como importante mecanismo o intercâmbio entre as várias instituições, por isso disponibiliza recursos para viagens de grupos de alunos. 9.6- MONITORIA Os alunos podem participar do Programa de Monitoria destinado a propiciar aos interessados a oportunidade de desenvolver suas habilidades para a carreira docente, nas funções de ensino, pesquisa e extensão, assegurando, por sua vez, cooperação didática tanto ao corpo docente, quanto ao discente, nas funções universitárias. Os monitores auxiliam o corpo docente na execução de tarefas didático-científicas, inclusive na preparação de aulas; de trabalhos didáticos e atendimento a alunos; de atividades de pesquisa e extensão e de trabalhos práticos e experimentais. Ao corpo discente, os monitores auxiliam sob a supervisão docente, na orientação em trabalhos de laboratório, de biblioteca, de campo e outros 175 compatíveis com seu grau de conhecimento e experiência, conforme consta no regulamento de monitoria. 9.7- NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA / NOPED O NOPED tem duplo valor: de um lado a palavra “núcleo”, que congrega, integra, une – une pessoas, campos de conhecimento -; de outro, a palavra psicopedagogia, que aponta para a profundidade do termo que lança, alcança e sugere caminhos de desenvolvimento e de aprendizagem. Assim, sendo um dos pontos de ação do projeto pedagógico e de desenvolvimento institucional da Faculdade Gama e Souza, o NOPED compreende que uma das contribuições da Instituição de Ensino Superior é desenvolver um projeto de educação comprometido com o desenvolvimento da inteligência humana, enquanto elaboração cada vez mais enriquecida de complexos simbólicos. O processo de elaboração de complexos simbólicos é norteado por quatro eixos fundamentais (encontrados na proposta de Célestian Freinet e enriquecidos por Paulo Freire), referenciadores dos atuais parâmetros curriculares. São eles: aprender a conhecer; • • aprender a fazer; • aprender a viver; • aprender a ser. Tomando como ponto de partida tais eixos norteadores, são objetivos do NOPED: 176 a) pesquisar a atual situação do corpo discente em relação à aprendizagem, refletindo, criando e executando ações que permitam a construção de um conhecimento acadêmico de qualidade; b) mediar ações que possibilitem o auto-conhecimento do aluno com vistas a disponibilizarem recursos internos para a construção de conhecimento; c) apoiar os alunos no processamento ensino-aprendizagem visando ao uso pleno de seus recursos afetivos, relacionais na busca de constituição de sua autoria; d) facilitar as relações interpessoais do corpo discente descobrindo e re- descobrindo suas diferentes linguagens; e) apoiar, mediar, desenvolver ações que permitam o desenvolvimento e a construção de conhecimento com qualidade de alunos portadores de necessidades educativas especiais; f) criar parcerias na organização de eventos que possibilitem o aprimoramento acadêmico. A tarefa educativa está, portanto, no contato com pessoas ainda indiferenciadas do meio ao movimento de integrá-lo, transformá-lo na busca de sua identidade e de sua autonomia de pensamento. O NOPED, tencionando uma atuação coerente com os princípios institucionais, normas e leis brasileiras, tem como princípio uma atuação sócio-construtivista que afirma serem as estruturas do conhecimento e, por conseguinte, da aprendizagem construída pelo sujeito mediante não só a sua ação sobre o meio físico e 177 social,mas também mediante, então, a um processo de interação dialética sujeito / meio sócio-cultural. 10- ADERÊNCIA COM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A FACULDADE GAMA E SOUZA entende a necessidade freqüente de aderência de seus projetos de ensino superior com o desenvolvimento integrado e sustentável da região onde se encontra inserida. Sendo assim, o projeto de Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho está baseado nos cinco pilares básicos de desenvolvimento integrado e sustentável, que são: ecológico, econômico, social, cultural e político, presentes no PDI da IES. Diante do exposto, o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho contribui para a formação de profissionais que atendam às necessidades do mercado, além de cumprir o seu papel social com a comunidade local e seus objetivos institucionais. Um outro aspecto relevante que comprova a aderência com o desenvolvimento sustentável é que o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho surge como uma nova modalidade de curso de graduação que visa justamente a formação integrada entre a teoria e a prática / a sociedade e o trabalho, pois essa área profissional congrega, em seu campo de atuação, segmentos distintos que articulam do indivíduo (a parte) ao grupo social (o todo), passando constantemente por outros setores de interesse como 178 o industrial, o comercial, o rural e urbano, o empresarial. Portanto, a ampliação e a melhoria contínua da qualidade dos cursos de educação profissional são fundamentais para aqueles que se dedicam a esta área de formação; afinal o enriquecimento do perfil profissiográfico do graduado deve estar relacionado ao índice positivo de empregabilidade no setor, através da disputa de novas oportunidades que o mercado globalizado tem oferecido em Segurança no Trabalho. Em suma, o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho está totalmente aderente ao processo de desenvolvimento integrado e sustentável da região, partindo do pressuposto básico de que para alcançar de forma sistêmica e holística os cinco pilares básicos do desenvolvimento sustentável, a educação profissional e o saber fazer consistem em instrumentos válidos de desenvolvimento integrado e sustentável. 10.1- COERÊNCIA DA JUSTIFICATIVA/OBJETIVOS DO CURSO COM A REALIDADE SOCIOECONÔMICA LOCAL E REGIONAL O Brasil, nas décadas de 70 e 80, ocupava o primeiro lugar no ranking mundial em acidentes de trabalho. Em 1999 passou para o décimo quinto lugar, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho - OIT. Segundo lei específica da área de segurança (NR 4), empresas com 100 ou mais funcionários devem ter um profissional responsável em Segurança do Trabalho em seu quadro funcional. Assim, as empresas existentes no Estado do Rio de Janeiro, e as projetadas, algumas em fase de construção 179 e/ou instalação, garantem oferta real e potencial de trabalho aos profissionais desta área. Com o início da industrialização surgem as reivindicações da classe trabalhadora e ganha dimensão a consciência de prevenção de direitos, ao mesmo tempo que multiplicam-se os acidentes e as doenças ocupacionais. Nesse processo surge um valioso instrumento para classe trabalhadora a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (CIPA) criada em 11 de novembro de 1944. Só em 1966 surge a FUNDACENTRO, hoje denominada Fundação Jorge Duprat de Figueiredo de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. Esta tornou-se a primeira medida do Ministério do Trabalho criando-se assim uma Política Governamental. Em 1973 cria-se o Plano Nacional de Valorização do Trabalhador PNVT, que em seu item 01 alínea da meta IV dizia: “preparar no período de 1973 a 1974, 13.939 profissionais de nível superior e médio para controle de Segurança e Higiene do Trabalho, suprindo o mais rápido possível o mercado de trabalho que está carente de profissionais, com cursos intensivos para Engenheiros de Segurança do Trabalho, Médicos do Trabalho, Enfermeiros do Trabalho, Auxiliares de Enfermagem e Inspetores de Segurança do Trabalho.” Atualmente com a valorização do profissional de Segurança no Trabalho criam-se paralelamente discussões sobre uma preparação qualitativa deste profissional elevada pela alta demanda de mercado, visto que a redução dos níveis de risco no trabalho depende do desempenho desses profissionais. 180 Através de dados colhidos na previdência Social com acidentes de Trabalho têm-se os custos: 1- Em 1995 o montante de R$ 849.887.602,00 2- Em 1996 o correspondente a R$ 1.167.007.000,00 3- Em 1997 a R$ 1.473.132.000,00 4- Em 1998 a R$ 1.679.357.468,00. Vistos esses dados citados acima, existe uma preocupação por parte da sociedade como um todo, em promover programas de estudo prevendo a redução de índices de acidentes e óbitos. Além disto, a formação de profissionais qualificados neste momento de globalização da economia, onde a competitividade e qualidade se destacam pela exigência legal das empresas em manter profissionais em Segurança no Trabalho em seus quadros, visa a melhoria das condições dos ambientes de trabalho, aumentando a produtividade e a competitividade das empresas. Contudo, a educação profissional brasileira passa hoje por um momento de grande singularidade em sua trajetória. Estamos vivendo a possibilidade do fim da dicotomia entre saber e fazer e por conseguinte, do fim dos estigmas que acompanham essa modalidade de ensino desde sua criação, ainda nos tempos do Império. A nova educação brasileira, cujo arcabouço técnico e filosófico explicita a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394/96, está alicerçada no princípio da escola unitária e politécnica, uma vez que não se admite como forma de ensino, senão aquelas que busquem uma verdadeira integração entre a formação para a cidadania e para o mundo do trabalho. 181 Entretanto, a oferta de cursos com esta vocação ainda é incipiente. Poucas são as instituições que os ministram. Para suprir essa lacuna a Faculdade Gama e Souza oferta o Curso Superior Tecnológico em Segurança no Trabalho, fundamentado em um paradigma de organização curricular inovador, no qual a variável flexibilidade permitirá não somente um currículo que atenda às demandas sociais atuais, às tendências do mercado, às exigências do setor produtivo, como também à possibilidade de construção de caminhos formativos individuais. 10.2- JUSTIFICATIVA EM ÂMBITO REGIONAL PELA OFERTA DO CURSO A cidade do Rio de Janeiro é a capital do Estado do Rio de Janeiro, um dos componentes da Região Sudeste do Brasil. Ao norte, limita-se com vários municípios do Estado do Rio de Janeiro. É banhada pelo oceano Atlântico ao sul, pela Baía de Guanabara a leste e pela Baía de Sepetiba a oeste. Suas divisas marítimas são mais extensas que as terrestres. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro é composta por 17 municípios: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Qeimados, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica e Tanguá – que constituem o chamado Grande Rio com uma área de 4.659 km2 e IDH elevado, 0,816 – consoante indicador do PNDU – 2000. A área do município do Rio de Janeiro é de 1.255,3 Km², incluindo as ilhas e as águas continentais. Mede de leste a oeste 70km e de norte a sul 182 44km. O município está dividido em 32 Regiões Administrativas com 159 bairros, e IDH de 0,842, segundo dados do PNUD, de 2000, considerado elevado. O relevo carioca está filiado ao sistema da serra do Mar, recoberto pela floresta da Mata Atlântica. É caracterizado por contrastes marcantes, montanhas e mar, florestas e praias, paredões rochosos subindo abruptamente de baixadas extensas, formando um quadro paisagístico de rara beleza que tornou o Rio mundialmente conhecido como a Cidade Maravilhosa. O clima é tropical atlântico, quente e úmido, com variações locais, devido às diferenças de altitude, vegetação e proximidade do oceano; a temperatura média anual é de 22º centígrados, com médias diárias elevadas no verão (de 30º a 32º); as chuvas variam de 1.200 a 1.800 mm anuais. A população do Estado do Rio de Janeiro recenseada em 2007, segundo os dados do IBGE, é estimada em 15.420.375 habitantes. Isso significa que o Estado do Rio de Janeiro compreende cerca de 19,802% da população de toda a região Sudeste, que soma 77.873.120 habitantes, entre a área rural e urbana. Desse total, somente a cidade do Rio de Janeiro, contempla 6.093.472 habitantes inseridos em áreas urbanas ou semi-urbanas; ou seja, em que há sinais de vitalidade rural em harmonia com serviços típicos dos centros urbanos. Esse quantitativo equivale cerca de 39,516% de toda a população do Estado do Rio de Janeiro e cerca de 7,825% do número total de habitantes da região Sudeste. 183 Com esse perfil demográfico e de concentração no espaço urbano, é natural que o investimento na área de segurança no trabalho seja significativo, objetivando atender às diversas demandas, de acordo com as necessidades dos setores empresariais e industriais, podendo alcançar o ambiente doméstico através do trabalhador. Assim, o setor de segurança no trabalho tem especial destaque na cidade do Rio de Janeiro; afinal, a área de serviços de diferentes portes e composições de cenários, ambientes e redes de circulação de pessoas e instrumentos, tem um forte peso econômico nas atividades industriais de importância nacional. Os dados da Coleção de Estudos da Cidade do Rio de Janeiro (2003)5 apresentam a Leopoldina como uma Região que cobre 4.435 hectares, na qual residem 654.571 habitantes e organizam-se em 17 bairros: Bonsucesso, Brás de Pina, Cordovil, Del Castilho, Engenho da Rainha, Higienópolis, Inhaúma, Jardim América, Manguinhos, Maria da Graça, Olaria, Parada de Lucas, Ramos, Tomás Coelho e Vigário Geral, Complexo do Alemão e Complexo da Maré. Estes resultados demonstram a oportunidade para a realização de políticas de integração com a comunidade, realizada através de divulgação da biblioteca e a organização de atividades de extensão pela IES, como também a oportunidade da promoção de uma formação que possa auxiliar a organização da estrutura social das comunidades. 5 Coleção Estudos da Cidade. Rio Estudos, 98; nota técnica nº 9, abril de 2003. Armazém de Dados, Instituto Pereira Passos, Secretaria Municipal de Urbanismo, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. 184 Outros fatores também apresentam teor significativo para a demanda do curso, tanto para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, numa concepção mais ampla da formação profissional e do campo de atuação do tecnólogo em Segurança no Trabalho, quanto para a região da Leopoldina, numa visão mais localizada das questões relacionadas à segurança no trabalho, são eles: economia, transporte, saúde, cultura, educação, turismo, meio-ambiente e segurança, principalmente. Sobre cada um desses fatores segue uma breve apresentação. a) Economia Segunda cidade em importância econômica do país, o Rio de Janeiro abriga instituições financeiras influentes, onde opera o mais importante banco nacional de investimentos, o BNDES; 50 das maiores empresas privadas do Brasil, como Companhia Siderúrgica Nacional, Vale do Rio Doce, Gillette, Unisys e Embratel, por exemplo. Considerada a capital brasileira do petróleo reúne, além da Agência Nacional Reguladora, a Petrobrás, Shell, Exxon e Texaco. É no conjunto da economia que o Rio apresenta sua característica de metrópole global, cidade de serviços, centro do comércio nacional, celeiro de inovação tecnológica, com empresas de pequeno, médio e grande portes e forte mercado produtor e consumidor que, em uma visão ampla da área de segurança no trabalho, implica a disponibilidade de setores com perfis distintos que atendem a necessidades específicas de produções diversificadas, a partir de interesses econômicos, igualmente, diferenciados; 185 onde o profissional em Segurança no Trabalho pode atuar de modo pró-ativo para o crescimento econômico da região, através de duas tríades: 1- combate, controle e prevenção de riscos 2- análise, organização e preservação. Ainda no setor da Economia, destacam-se o turismo e a informática, duas vocações em franca expansão na cidade. O melhor resultado e a mostra de sua associação com o setor de segurança no trabalho está na prestação de serviços que milhões de turistas e empresários encontram em uma sólida e confortável rede hoteleira e de imóveis por temporada. Na Informática, o Rio é o segundo mercado brasileiro; o resultado disso é o fato de cerca de quatro mil empresas desenvolverem softwares na cidade. Essas são empresas que crescem anualmente a taxas superiores a 15%, que acabam refletindo no setor de segurança no trabalho, quando os espaços utilizados para o desenvolvimento dos softwares e experimentação dos resultados, necessitam de uma disposição de mobiliário e equipamentos específicos de modo a proporcionar conforto, segurança e mobilidade às pessoas que por ele circulam. b) Transportes Na área de transportes, a cidade é bem servida em suas ligações externas; vias expressas, largas avenidas, túneis, pontes e viadutos servem ao tráfego de veículos sempre intenso; e automóveis, ônibus, táxis, metrô, trens, barcas e até bondes garantem a locomoção da população. 186 Complementando a malha de trânsito na cidade do Rio de Janeiro, dois principais aeroportos garantem o tráfego aéreo: o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim/Galeão, na Ilha do Governador, recentemente duplicado, e o Aeroporto Santos Dumont, no Centro da cidade, para vôos domésticos. Além dos aeroportos, há o Porto do Rio de Janeiro, localizado no Centro, com um bom número de paradas de transatlânticos que incrementam o turismo da cidade, e o Porto de Sepetiba, na região sudoeste da cidade, que contribui para dotar o Rio de infra-estrutura decisiva à competitividade econômica, podendo receber embarcações de até 150 mil toneladas. Os aspectos que garantem o fluxo saudável dos vários tipos de transportes, que a cidade e o estado do Rio de Janeiro disponibilizam a seus usuários, constituem preocupação e mercado para o tecnólogo em Segurança no Trabalho, posto que esse profissional é um importante aliado na hora da ordenação desse espaço específico porque circulam as malhas de transporte da cidade e do estado. Uma vez que a formação profissional em Segurança no Trabalho permite a releitura de todo tipo de espaço e de instrumentos neles dispostos, mais as pessoas que por eles circulam, este profissional, específico, pode desenvolver idéias e ferramentas que permitam um fluxo de trânsito menos agressivo e, portanto,menos propício a acidentes leves e, sobretudo, graves. c) Saúde Na área de saúde, o Rio de Janeiro conta com hospitais públicos e unidades parahospitalares. O SUS – Sistema Unificado de Saúde, opera com uma 187 rede pública de 89 unidades hospitalares, entre municipais, federais, estaduais, privados e outros, perfazendo um total de aproximadamente 15.000 leitos. Isso significa que a oferta de uma rede hospitalar pública e privada de qualidade pode implicar a disseminação de situações insalubres, primeiro, para as pessoas que trabalham nestes espaços e têm contato físico com instrumentos, pacientes e com o próprio espaço físico do hospital, clínica ou consultório; segundo, com as pessoas que, eventualmente, por eles circulam e, terceiro, com a população do entorno desses locais, posto que podem sofrer algum tipo de lesão por um lixo mal armazenado, odores e humores exalados de setores laboratoriais ou de atendimento a doenças infectocontagiosas, por exemplo. d) Cultura A cidade do Rio de Janeiro destaca-se como aglutinadora e avalizadora da cultura brasileira. Foi, durante longo tempo, a capital do país, desenvolvendo um perfil de cidade cosmopolita. Nela reúne-se um grande número de artistas e intelectuais dos mais diferentes campos de atividade: escritores, cientistas, pesquisadores, artistas plásticos, músicos, arquitetos, urbanistas, botânicos, ambientalistas. É, ainda, um centro de publicação dos mais importantes órgãos da imprensa política e literária. Na cidade desenvolveu-se uma linguagem televisiva e radiofônica de padrão internacional, que serve de modelo para todo o Brasil e para o mundo, principalmente para os países da Comunidade Européia. Os museus, 188 teatros, bibliotecas e centros culturais, muitas vezes combinando acervo com arquitetura e lazer invadem as ruas do Rio com arte. A cidade, que é sede da Academia Brasileira de Letras, Casa fundada por Machado de Assis em 1896, possui aproximadamente 80 bibliotecas, destacando-se a Biblioteca Nacional, o Real Gabinete Português de Leitura, e as bibliotecas do Arquivo Nacional, do Arquivo Geral da Cidade, do Instituto Histórico e Geográfico, da Fundação Casa de Rui Barbosa, do Centro Cultural Banco do Brasil, da ABI-Associação Brasileira de Imprensa, do Museu Histórico e Diplomático entre as coleções mais importantes. Os teatros, com uma rede de cerca 90 casas, espalhadas em diversos pontos da cidade, têm como destaque o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, termômetro do desenvolvimento cultural brasileiro e um dos mais belos templos de cultura do mundo. Esse fator, aparentemente desgarrado dos interesses do setor de segurança no trabalho, abriga um campo de atuação profissional bastante promissor, posto que todo espaço com perfil bastante direcionado para determinada a vocação também é um espaço sujeito a acidentes. As livrarias, por exemplo, hoje, são pequenos centros culturais, promovendo desde a venda e lançamento de livros, a espetáculos musicais, conferências acadêmicas e, até, um simples café para acompanhar a leitura do jornal do dia. Muitas vezes este espaço está dividido em dois ambientes, sendo um deles localizado num mezanino que está a certa altura, com uma escada nem sempre satisfatória para todos os tipos de faixas etárias do público consumidor e dos próprios funcionários. 189 Esse segmento de prestação de serviços, por exemplo, compreende um investimento singular, posto que a manutenção de um espaço especial, cuja identidade evoca a sensação de um atendimento personificado, especializado, exige, por conseguinte, uma garantia de eficiência, também, no quesito interno de segurança das instalações e equipamentos, por mais básicos e simples que sejam. e) Educação O índice de alfabetização, na cidade do Rio de Janeiro, é o mais alto do país e superior a 95%. A rede pública municipal de educação possui 1029 escolas, com cerca de 700 mil alunos e 31mil professores. O ensino fundamental municipal, com mais de mil escolas, 31 mil professores e 700 mil alunos é o maior da América Latina e, conta ainda, com 101 escolas estaduais, 13 federais e 114 particulares. O sistema público de ensino médio, mantido pelo governo estadual, conta com 182 estabelecimentos, acrescido de 11 federais. A este se somam 405 estabelecimentos particulares. Já o ensino supletivo, também estadual, possui 175 escolas, mais uma federal e 112 particulares. O Rio de Janeiro é dotado de instituições de ensino profissionalizante, Senai, com 10 estabelecimentos e Senac, com 27 estabelecimentos e uma escola de circo, a única do país. Tudo isso juntando-se ao conjunto de ensino superior, formado por seis universidades públicas e 50 escolas privadas de nível superior, além de 62 instituições de pesquisa e desenvolvimento e centros de excelência, cursos de pós-graduação, 190 incluindo mestrado e doutorado fazem do Rio de Janeiro o maior centro tecnológico e educacional do Brasil. A tradição do Rio de Janeiro no campo educacional remonta ao período de fundação da cidade, com a criação, na segunda metade do século XVI, do Colégio dos Jesuítas, no Morro do Castelo, o Colégio Santo Inácio, que hoje funciona no bairro de Botafogo. Entre as instituições centenárias que desempenham papel significativo na formação educacional destacam-se o Colégio Militar, o Colégio Pedro II e o Instituto de Educação. Outros estabelecimentos de ensino com larga tradição são o Instituto Nacional de Educação de Surdos, o Instituto Benjamim Constant, pioneiro no ensino a portadores de deficiência visual e a Escola de Música, a primeira criada no país. No segmento de ensino superior público, o Rio reúne a Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ e a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO incluindo instituições militares tais como o Instituto Militar de Engenharia, a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e a Escola Superior de Guerra. Dentre os centros de conhecimento avançado de renome, no Brasil e no exterior, estão a Fundação Oswaldo Cruz, no campo da medicina e da biologia; o Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, na ciência política e na sociologia; a Fundação Getúlio Vargas, em economia e administração; o Instituto de Matemática Pura e Aplicada; o Laboratório de Informática da Pontifícia Universidade Católica e o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. 191 Apesar da particularidade do setor educacional, ele, também, pode ser um pólo de atuação do profissional em Segurança no Trabalho, pois os espaços próprios, com estrutura física bem definida, o atendimento a um alunado que varia do segmento da Educação Infantil ao Ensino Superior, além da localização geográfica e sua natureza rural ou urbana, necessitam, tanto quanto o segmento industrial, da garantia de segurança para seus usuários e funcionários. Muitas escolas oferecem cursos profissionalizantes, de modo que a divulgação, aliada à prática da segurança do trabalho no cotidiano escolar, torna-se, informalmente, uma disciplina capaz de formar opiniões e sensibilizar o indivíduo para os cuidados básicos que podem garantir longevidade e saúde a todos. Hoje, ao se oferecer uma escola para formação da criança, do jovem e do adulto, seja essa formação de caráter curricular geral, profissional ou complementar, os responsáveis ou o próprio aluno tem o cuidado de conhecer o ambiente, tanto no que ele oferece de produto e serviço, quanto no que ele oferece de espaço físico para a realização do processo ensino-aprendizagem e de socialização. E, neste caso, a melhor garantia desse espaço físico está na oportunidade de mostrar o quanto ele é administrado de modo a garantir a saúde e segurança de todos que nele circulam e dele se utilizam. Daí, ser importante para o futuro tecnólogo em Segurança no Trabalho conhecer particularidades, também, do serviço escolar, reconhecendo no mercado educacional um foco potencial de clientes. 192 f) Turismo O Rio de Janeiro é uma cidade de fama mundial, consolidada como destino turístico para os diferentes fluxos turísticos que se dirigem ao cone sul. Cartão postal do país, a cidade destaca-se por sua exuberante beleza natural, formada pela perfeita harmonia entre o mar e a montanha. Junte-se a esta topografia monumentos históricos, variada oferta de meios de hospedagem, bares, restaurantes, o sol, a praia, o verde das encostas e chega-se à receita do que faz com que o carioca seja um povo alegre e hospitaleiro. Nele se identifica o estilo de viver, produzir, comportar-se, estar atento a todos os acontecimentos, lançar moda e expressões. Esse jeito de ser é resultado da vida ao ar livre que o Rio propicia, dando abertura para que o povo desta cidade absorva, com muita peculiaridade, tudo e todos que aqui chegam. Por isso o Rio de Janeiro tem, como uma de suas principais vocações, o turismo. Essa vocação natural também deve ser foco de atenção para o profissional em Segurança no Trabalho, pois sua peculiaridade está na prestação de serviços que objetivem garantir aos turistas e empresários, que utilizam a rede hoteleira e a de imóveis por temporada, uma estada saudável e, portanto, aprazível. Em ambos os espaços, os “apartamentos” podem ser vistoriados de modo a identificar possíveis falhas que, direta ou indiretamente, possam provocar danos aos hóspedes. Um caso bastante grave é o de vazamento de gás em banheiros; má sinalização de escadas e área de escape, além de elevadores mal conservados e, mesmo, acessórios, como tapetes, com resíduos de roedores, ou outros animais, que 193 podem contaminar gravemente quem teve contato com o objeto, levando-o a desenvolver doenças crônicas de raro trato, podendo, inclusive, ocasionar o óbito. g) Meio Ambiente A cidade do Rio de Janeiro, constituída por paisagens de excepcional beleza cênica, tem na água e na montanha os regentes de sua geografia exuberante. A diversidade topográfica do Rio de Janeiro se estende à cobertura vegetal: florestas recobrem encostas e espécies remanescentes de mata atlântica são preservadas no Parque Nacional da Tijuca. Mata de baixada, restingas e manguezais são preservados nas áreas de proteção ambiental de Grumari e Prainha. Embora a cidade tenha se tornado uma das maiores áreas urbanas do mundo, cresceu em volta de uma grande mancha verde, que responde pelo nome de Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo, que continua mantendo valiosos remanescentes de seus ecossistemas originais, mesmo tendo sido replantada no século XIX, tornando-se o primeiro exemplo de reflorestamento com espécies nativas. A interferência do homem trouxe, ainda, mais natureza para a cidade com a construção de parques, praças e jardins. Aos poucos os ecossistemas foram sendo protegidos pela legislação ambiental e uma grande quantidade de parques, reservas e área de proteção ambiental foram sendo criadas para garantir sua conservação. Aqui, mais uma vez, pode se inserir o profissional em Segurança no Trabalho, quando a ele é repassada a tarefa de acompanhar a ocupação de 194 espaços próximos a áreas de preservação ou com mata nativa, como há no interior do Estado. Tal função tenciona garantir a proteção ao meioambiente, de modo que o profissional da área consiga projetar os aspectos negativos e positivos advindos da interferência de dada empresa / indústria, no local. Do mesmo modo, uma vez instalada, a empresa / indústria, precisa ser monitorada em todos os seus mecanismos: desde o processo de produção até os processos de reciclagem, armazenagem e descarte de material excedente ou com defeito. h) Segurança O Rio possui um contingente de aproximadamente 6.000 profissionais que compõem a Guarda Municipal, atuando na proteção de bens, instalações e serviços, visando o controle da qualidade de vida da cidade. A GM-RIO também mantém o Grupo de Apoio ao Turista cujos componentes estão distribuídos em 16 inspetorias, dando apoio à população de toda a cidade, além de atender ao visitante. Nas Polícias Civil e Militar, a cidade conta com batalhões de Polícia Militar e Destacamentos de Policiamento Ostensivo, delegacias de polícia, penitenciárias e presídios. A segurança em bairros e locais de grande movimento forma uma teia de interesses de diversos matizes, envolvendo indivíduos com diferentes funções sociais. Isso acaba por interferir no setor da segurança no trabalho, quando proporciona uma espécie de organograma de como esses organismos de segurança pública e privada se organizam, movimentam e agem diante de um conflito ou de uma provocação. 195 Estar ciente das dificuldades dos setores de Segurança Pública e Privada, e identificar e destacar pontos positivos em situações de conflito que geram acidentes fatais ou de incapacidade permanente, é importante na medida em que fica mais fácil monitorar e projetar as áreas de maior risco e os tipos de investidas que provocam mais acidentes – atingindo o próprio agente da lei ou um terceiro, sem envolvimento direto com o conflito estabelecido. Havendo uma sensibilização para o papel de base do tecnólogo em Segurança no Trabalho em situações críticas de conflito social (passeatas) ou bélico (confronto entre traficantes), pode-se reverter um quadro negativo em positivo no momento em que de modo estratégico e com ferramentas adequadas, os profissionais da Segurança Pública ou Privada possam atuar de modo a garantir a paz e a segurança de todos os cidadãos. i) Outros Serviços O Rio de Janeiro é detentor de um grande número de agências e postos de correio, telefonia fixa e celular e um Teleporto – empreendimento administrado pela Prefeitura do Rio e operacionalizado pela Embratel e Telemar com equipamentos de computação e telecomunicação de ponta – conectados com o mundo 24 horas por dia. Através do Teleporto, empresas, profissionais liberais, universidades e demais setores de pesquisa podem transmitir e captar, em tempo recorde, a mais variada gama de informações tendo como meios as transmissões de dados, voz e imagem. O comércio da cidade é variado da zona sul à zona norte. No Centro, em Copacabana, Ipanema e Leblon, áreas de maior movimentação turística, são oferecidas oportunidades de compras a preços convidativos, sendo que 196 Ipanema e Leblon são voltados mais para as grifes famosas com ofertas cotadas pelo dólar americano, portanto os valores das mercadorias são bem mais elevados. Em Copacabana o comércio é tão popular quanto o bairro. De jóias finas a bijuterias, de pronta-entrega a grifes, Copacabana tem de tudo. Quem visita o Rio, brasileiro ou estrangeiro, encontra opções para comprar todo o tipo de produto; no entanto, o comércio carioca apostou mesmo na construção de shoppings centers, dos quais o bairro da Barra da Tijuca é o maior detentor. Nos shoppings, em geral, encontram-se lojas de decoração, moda, livros, discos, souvenirs, grifes internacionais e famosas marcas brasileiras, que fazem um show de moda para todos os gostos. Um típico shopping do Rio tem, também, praças de alimentação, teatros, cinemas, espaços para shows e um mundo de atrações para o lazer do visitante. A partir desse perfil de oferta de produtos e serviços variados da cidade, é natural que o setor de segurança no trabalho se movimente em busca de novos campos de atuação, investindo no segmento específico do comércio localizado em shoppings e ruas. Isso significa que o profissional da área de segurança no trabalho pode atuar em espaços menos propensos a acidentes graves, mas que requer atenção e cuidado. Nestes casos específicos podem oferecer consultorias de elaboração de projetos de segurança em equipamentos e instalações, por exemplo; acompanhamento de serviços especializados e manutenção desses serviços, equipamentos e instalações. 197 Tudo isso faz parte da formação do tecnólogo em Segurança no Trabalho, porque lhe permite desenvolver uma visão crítica e, por conseguinte, ajuizada da área em que atua. É preciso que esse profissional se perceba um articulador, elaborador e preservador de serviços e instrumentos capazes de garantir a longevidade e a saúde tanto do trabalhador, quanto dos indivíduos que, ocasionalmente, circulam pelos espaços, aqui elencados, como clientes ou visitantes. Diante do acima exposto a Faculdade Gama e Souza, acredita que a criação dos Cursos de Tecnologia para o Rio de Janeiro; a falta de profissionais com esta formação, por haver poucos cursos com este perfil, e a crescente demanda por novas ocupações fez surgir um novo tipo de curso superior, denominado Graduação Tecnológica. São cursos inovadores que possuem um traço profissional de caráter específico, onde a formação profissionalizante (tecnologia específica) está ancorada numa base tecnológica geral. A inserção regional, portanto, apresentada demonstra a necessidade, cada vez maior, de profissionais qualificados para as mais diferentes áreas do trabalho. Assim a FGS acredita que a implantação do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, visa ampliar a oferta e oportunidade de formação no município do Rio de Janeiro e sua região na área de saúde e segurança no trabalho, colaborando na diminuição das desigualdades sociais e proporcionando aos moradores locais uma opção a mais para o seu crescimento pessoal e profissional, fazendo com que ocorra uma inclusão social de toda uma região, bem como, ajudando seus cidadãos a se inserirem 198 no mercado de trabalho com uma formação adequada às necessidades sócioeconômicas da capital do estado e região. Uma vez que, na capital do estado só existem três cursos de tecnologia voltados para a segurança no trabalho, segundo informações do INEP, 2006. 199 10.3- RELAÇÃO DE DISCIPLINAS DO CURRÍCULO VINCULADAS À INICIAÇÃO CIENTÍFICA, PESQUISA, TCC Com base na grade curricular e na representação gráfica do perfil de formação do Tecnólogo em Segurança no Trabalho, a Faculdade Gama e Souza elaborou o seguinte quadro de relações entre disciplinas e práticas de ensaios laboratoriais, estudos de casos, atividades de extensão, projetos integradores e inovadoras para o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho: UNIDADES CURRICULARES/DISCIPLINAS Comportamento Humano Técnicas de Informação, Comunicação e Expressão Métodos Matemáticos de Apoio AE SEM EL VT MON PA X EC PE/PC PI FERRAMENTAS X X X Editor de Texto X X Matlab Informática Aplicada X X Processos Administrativos Aplicados a Saúde e Segurança no Trabalho Tecnologias, Mercados e Mudanças no Trabalho Psicosociologia do Trabalho X X X X Ergonomia e Ambiente de Trabalho Probabilidade e Estatística X X Higiene e Segurança no Trabalho X X Gestão de Pessoas (Equipes) X X X X X X X X Direito e Legislação da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Gestão de Custos e Finanças Aplicados Medicina do Trabalho Análise e Prevenção Profissionais Ética Profissional de Riscos Organização dos Serviços Segurança, Higiene e Saúde Trabalho nas Empresas Economia Aplicada X X X X Office / Windows X X X X X X X X X X X Excel / Matlab X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X de no X X Excel X X X X X X X X Organização da Emergência X X X X X Proteção do Meio Ambiente X X X X X Importância Estratégica da Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho Perícias e Laudos Técnicos X X X X X X X X X Gerência e Inspeção de Riscos Gestão e Sistemas de Qualidade Combate e Prevenção a Sinistros X X X X X X X X X X X X X Gestão de Stress X X X X X X X 200 Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações Segurança Contra Substâncias Perigosas Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho nas Empresas Prevenção Contra Incêndios e Explosões Segurança nos Estabelecimentos Auditoria Interna de Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho Empreendedorismo X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X AE = Aulas Expositivas SEM = Seminários EL = Ensaios Laboratoriais VT = Visitas Técnicas MON = Monitoria PA = Pesquisa Aplicada EC = Estudo de Casos PE/PC = Programas de Extensão/Projetos Comunitários PI = Projetos Integradores Obs.: as ferramentas são adquiridas no decorrer do curso, pois a dinâmica da área de segurança no trabalho exige modernidade e para tanto necessitamos de softwares atuais, sendo estes comprados pela Faculdade Gama e Souza no decorrer do curso, evitando, assim, a aquisição de ferramentas obsoletas. 10.4ARTICULAÇÃO DAS DISCIPLINAS/UNIDADES CURRICULARES/MÓDULOS COM AS BASES TECNOLÓGICAS OU EMENTAS As disciplinas do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho foram elaboradas de forma articulada e sistêmica, a fim de atender aos objetivos do curso, ao perfil do egresso, tendo uma distribuição satisfatória das cargas horárias em aulas teóricas e práticas, subsidiadas pelas atividades complementares ao longo do curso. Essa articulação entre as ementas das disciplinas/unidades curriculares, da matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, com as competências definidas nas Diretrizes 201 Curriculares Nacionais (Parecer CNE/CES nº 436/2001 e Resolução CP nº 3/2002), estão demonstradas no quadro abaixo: COMPETÊNCIAS ESTABELECIDAS NAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS I. Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos; DISCIPLINAS/UNIDADES CURRICULARES DO CURSO DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Processos Adm. Aplic. a Saúde e Segurança no Trabalho Gestão e Sistemas de Qualidade Empreendedorismo Processos Adm. Aplic. a Saúde e Segurança no Trabalho Tecnologias, Mercados e Mudanças no Trabalho Gestão de Pessoas (Equipes) Org. dos Serv. de Seg., Hig. e Saúde do Trab. nas Empr. II. Incentivar a produção e a inovação científicotecnológica, e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho; Import. Estratégica da Gestão de Seg. e Saúde no Trabalho Gestão e Sistemas de Qualidade Gestão de Stress Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho nas Empresas Audit. Int. de Sist. de Gestão de Seg. e Saúde no Trabalho Empreendedorismo Gestão de Pessoas (Equipes) Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho nas Empresas III. Desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão de processos e a produção de bens e serviços; Gestão e Sistemas de Qualidade Gestão de Custos e Finanças Aplicados Informática Aplicada Técnicas de Informação, Comunicação e Expressão Org. dos Serv. de Seg., Hig. e Saúde do Trab. nas Empr. Comportamento Humano Psicossociogia do Trabalho IV. Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias; Gestão de Pessoas (Equipes) Ética Profissional Economia Aplicada Proteção do Meio Ambiente Empreendedorismo Atividades Complementares V. Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente dos cursos e seus currículos; Projetos Integradores: Higiene e Segurança no Trabalho; Direito e Legislação da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho; Medicina do Trabalho; Análise e Prevenção de Riscos Profissionais; Organização dos Serviços de Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho nas Empresas; Perícias e Laudos Técnicos; Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações; Segurança Contra Substâncias Perigosas; Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho nas Empresas; Prevenção Contra Incêndios e Explosões; Segurança nos Estabelecimentos e Auditoria Interna de Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho VI. Garantir a identidade do perfil profissional de Processos Adm. Aplic. a Saúde e Segurança no Trabalho conclusão de curso e da respectiva organização Tecnologias, Mercados e Mudanças no Trabalho curricular. 202 Ergonomia e Ambiente de Trabalho Higiene e Segurança no Trabalho Gestão de Pessoas (Equipes) Direito e Leg. da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Gestão de Custos e Finanças Aplicados Medicina do Trabalho Análise e Prevenção de Riscos Profissionais Ética Profissional Org. dos Serv. de Seg., Hig. e Saúde do Trab. nas Empr. Organização da Emergência Proteção do Meio Ambiente Import. Estratégica da Gestão de Seg. e Saúde no Trabalho Perícias e Laudos Técnicos Gerência e Inspeção de Riscos Gestão e Sistemas de Qualidade Combate e Prevenção a Sinistros Gestão do Stress Prev. e Controle de Riscos em Máq., Equip. e Instalações Segurança Contra Substâncias Perigosas Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho nas Empresas Prevenção Contra Incêndios e Explosões Segurança nos Estabelecimentos Auditoria Int. de Sist. de Gestão de Seg. e Saúde no Trab. 11- EXTENSÃO 11.1- MECANISMOS DE NIVELAMENTO VOLTADOS AO CORPO DISCENTE Sobre os mecanismos adotados pela FACULDADE GAMA E SOUZA pode-se considerar que os aspectos são plurais, pois tencionam a abordagem direta e indireta do conhecimento, de modo que o discente seja capaz de articular, ao longo do curso, os diversos saberes de forma transdisciplinar. Assim, tal articulação representa os seguintes diferenciais competitivos: a) indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; 203 10. b) utilização de metodologias de ensino que se apõem na iniciação científica, nos projetos integradores e nos ensaios laboratoriais, o núcleo-motor da pesquisa como princípio educativo e formativo possibilitando à reflexão crítica. Às aulas prelecionais serão associados seminários, discussão de textos, estudos de casos, painéis, simpósios e outros métodos didáticos apropriados ao ensino, com o uso de tecnologia educacional contemporânea; 11. c) enfoque interdisciplinar, de modo a inserir a análise do fenômeno do mercado imobiliário na realidade social, política e econômica; 12. d) estímulo à publicação de trabalhos de professores e alunos, em revistas especializadas; 13. e) valorização do colegiado, particularmente com a participação de representante do corpo discente, para tomada de decisões acadêmico-científicas; 14. f) política permanente de desenvolvimento de recursos humanos, com estímulos diversos (bolsas de estudo, auxílio financeiro etc.) para a qualificação em programas de extensão universitária e profissional; 15. g) sistema institucional de monitoria e de iniciação científica e de incentivo à participação do aluno em projetos de pesquisa, diretamente ou mediante convênio; 204 16. h) variedade de formas de avaliação do desempenho do educando, com a adoção, além das provas, de outras técnicas avaliativas, como testes (orais ou escritos) e participação em atividades de pesquisa e de extensão; 17. i) estrutura capaz de capacitá-lo à transmissão do saber acumulado, à articulação do ensino com a pesquisa e a extensão, a adequação à realidade social e a produção de saber novo, a ser instrumento de transformação sob a perspectiva da justiça social; 18. j) processo seletivo de ingresso no curso de graduação que permite aferir a formação humanística, cultural e de linguagem dos candidatos, obtida em nível médio; 19. l) biblioteca com acervo atualizado e de referência às matérias do curso, além de periódicos e de biblioteca eletrônica; 20. m) currículo e programas que objetivam a articulação do ensino das disciplinas de formação tradicional com as novas linhas do conhecimento de formação interdisciplinar, permitindo aos alunos não só absorver o conhecimento consolidado, como também viabilizar conexões que possibilitem, através do moderno conhecimento tecnológico, captar e compreender a nossa complexa realidade social e o peculiar universo de informações que influem no processo de formação do Tecnólogo em Segurança no Trabalho. 205 11.2- MECANISMOS DE APOIO A EVENTOS CIENTÍFICOS VOLTADOS AO CORPO DISCENTE ACADÊMICO- A FACULDADE GAMA E SOUZA favorece a participação dos estudantes nos projetos de Iniciação Científica disponibilizando bolsas, conforme as normas fixadas pela Congregação. Disponibiliza ainda, horas de dedicação dos professores de cada curso para acompanhamento dos projetos dos alunos. Promove anualmente a “Jornada de Iniciação Científica”, durante a qual, o aluno apresenta seu trabalho e o publica em revista própria da IES. A FACULDADE GAMA E SOUZA tem como diretriz “o compromisso com a comunidade regional”. Disponibiliza, também, ajuda de custo para alunos e os insere em projetos estruturados com a participação de várias áreas. É práxis da instituição fazer os alunos participantes dos eventos culturais promovidos pelos cursos tanto no processo de organização como na apresentação de trabalhos. A FACULDADE GAMA E SOUZA tem como importante mecanismo o intercâmbio entre as várias instituições, por isso disponibiliza recursos para viagens de grupos de alunos.