P&M
As atividades do Grupo
Wilsons Sons
Entre as empresas do Grupo figuram: Wilson Sons Terminais, que opera dois dos principais terminais de contêineres do País, situados
nos portos de Rio Grande (RS) e Salvador (BA),
além da prestação de serviços de apoio logístico
onshore e offshore à indústria de óleo e gás, por
meio da Brasco, cuja sede é na Ilha da Conceição, em Niterói (RJ); Wilson Sons Agência, presente nos principais portos brasileiros, que atua
em nome dos armadores na prestação de serviços de atendimento aos navios e de representação comercial; a Wilson Sons Logística, que possui unidades operacionais espalhadas por todo
o Brasil e tem como foco operações dedicadas,
terminais, transportes e operações alfandegadas.
Wilson Sons Rebocadores, a maior frota de
rebocadores da América do Sul, está entre os líderes em serviços de rebocagem naval no País e
a Wilson Sons Estaleiros, que iniciou na década
de 1970 com a manutenção da frota do Grupo, em 1990 começou a construir rebocadores
e embarcações de médio porte. Em 2003, foi
construído o primeiro PSV do Grupo que hoje
conta com 12 embarcações já entregues e mais
cinco em construção. Em 2005 já era um dos
maiores construtores de rebocadores do Brasil.
Grandes
embarcações
Grupos geradores são destinados à
construção de embarcações offshore para
atender à demanda do setor de óleo e gás
20
n
elo
A
história da Wilson Sons teve início há 175
anos, com atuação voltada ao comércio internacional de carvão. Hoje o grupo é um
dos maiores operadores integrados de serviços marítimos, portuários e de logística do Brasil, preparado para prestar serviços especializados, de maneira
ágil, segura e com tecnologia de ponta, nos segmentos de terminais portuários; rebocagem portuária e oceânica; apoio marítimo a offshore; logística;
agenciamento marítimo e indústria naval.
A Wilson Sons Estaleiros, sediada no Guarujá
especializou-se na construção de rebocadores e
PSVs, com alto nível tecnológico para atender as
exigências do setor offshore.
Ao todo já foram entregues 12 PSVs para armador
do próprio grupo (WSUT) que presta serviços para a
Petrobras, além de estarem sendo construídos mais
4 que serão entregues a partir dezembro 2012 e um
PSV de apoio a ROVs (robôs operados remotamente)
para o armador FUGRO do Brasil.
Estes PSVs estão sendo construídos com grupos
de geradores elétricos principais modelo Cat 3512C,
que vão de 1070ekW a 1700ekW e geradores emergência/ porto modelo Cat C9 de 238ekW. Estas máquinas são consideradas o “coração” do navio, uma
vez que são responsáveis por fornecer energia para
todos os equipamentos a bordo, destaque aqui para
a propulsão movida por motores elétricos.
Os contratos celebrados com a Sotreq preveem a
entrega de geradores para sete embarcações utilizadas no apoio às operações da Petrobras na Bacia de
Campos. A conclusão das entregas está prevista para
2014, mas as duas primeiras embarcações já estão
navegando. De acordo com o engenheiro de projetos
sênior da Wilson Sons Estaleiros, Jorge Luis Mroz, a
opção da empresa em permanecer trabalhando com
os equipamentos Caterpillar tem base nos seguintes
fatores: qualidade, preço e suporte técnico oferecidos pela Sotreq. Além de oferecer equipamentos
com baixos níveis de emissões e baixo consumo de
combustível e ótimo suporte pós-vendas, por serem
montados no Brasil, estes motores possuem elevado
índice de conteúdo local.
Quem também comenta sobre o contrato fechado
é Rodrigo Féria, gerente de Vendas do Mercado Marítimo – da unidade Petróleo & Marítimo, da Sotreq,
ao ressaltar que a oferta de suporte ao cliente conta
com o respaldo de uma equipe técnica especializada no setor marítimo e que o trabalho vai além das
manutenções, pois a equipe está à disposição para
atender à Wilson Sons em todas as suas necessidades. “Gostaria de complementar que para esse
tipo de aplicação oferecemos, ainda, a série 3516C
de grupo geradores, com ranger maior, que vai de
1825ekW a 2250ekW”, conclui.
ANIMADOS COM O FUTURO
Mas as novidades da Wilson Sons Estaleiros não
param por aí, ou seja, não se restringem aos projetos
de embarcações. Para atender à demanda nacional e
internacional, impulsionada pelo crescimento da in­
dús­tria de óleo e gás, a empresa está finalizando um
novo estaleiro no Guarujá equipado com dique seco
de 135 metros de comprimento que será inaugurado
ainda este ano. “Esse novo espaço, além de duplicar
a nossa capacidade atual que é em média de sete rebocadores e três navios PSV por ano, permitirá construir também embarcações de maior porte”, revela o
engenheiro. Além desses investimentos da ordem de
105 milhões de reais, e prosseguindo no ritmo de expansão, será iniciado em breve, a construção de outro
estaleiro em Rio Grande (RS), com dimensões ainda
maiores que o do Guarujá, para tender à crescente
demanda do setor.
De acordo com Mroz, o ano de 2012 está sendo
muito gratificante para o grupo e, sobretudo para a
Wilson Sons Estaleiros.
“Em meados de outubro, o estaleiro fechou a
contratação de propulsão e geração de energia para
atender 12 novos rebocadores. Temos grandes projetos fechados, projetos de expansão e boas perspectivas para um futuro próximo. Estamos otimistas devido aos investimentos da Petrobras para o Pré-Sal”,
observa o engenheiro. n
NA BACIA
DE CAMPOS
O contrato celebrado
com a Sotreq prevê a
entrega de geradores
para sete embarcações
utilizadas no apoio
à Petrobras. Na foto,
o engenheiro
Jorge Luis Mroz
O que é um PSV
Platform Supply Vessels (PSV) é a denominação
dada à embarcação de apoio às Plataformas marítimas. Estas embarcações são conhecidas pela versatilidade de transportar uma grande quantidade
de itens de consumo e equipamentos.
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Grandes embarcações