ÍNDICE - 30/01/2006 Jornal do Brasil .............................................................................................................2 Rio.............................................................................................................................................................2 Até morcego em hospital...............................................................................................................................2 O Estado de S.Paulo .....................................................................................................3 VIDA& .......................................................................................................................................................3 País fará simulação de gripe aviária .............................................................................................................3 O Estado de S.Paulo .....................................................................................................5 VIDA& .......................................................................................................................................................5 Começa hoje campanha da Anvisa em aeroportos .....................................................................................5 O Estado de S.Paulo .....................................................................................................6 ECONOMIA & NEGÓCIOS ......................................................................................................................6 Novartis foi autuado pela Anvisa..................................................................................................................6 Valor Econômico ...........................................................................................................7 Empresas .................................................................................................................................................7 Anvisa endurece regra para importar perfume e cosmético ........................................................................7 Estado de Minas (MG) ...................................................................................................9 Coluna ......................................................................................................................................................9 GIRO PELO PAÍS..........................................................................................................................................9 Gripe aviária - País simula surto ......................................................................................................9 Hoje em Dia (MG)......................................................................................................... 10 Brasil ......................................................................................................................................................10 Brasil fará simulação sobre gripe aviária ....................................................................................................10 Zero Hora (RS) ............................................................................................................. 11 Geral .......................................................................................................................................................11 Transmissor da febre maculosa é procurado .............................................................................................11 Correio do Povo (RS) .................................................................................................. 12 Geral .......................................................................................................................................................12 Governo simula surto de febre aviária como teste......................................................................................12 Folha de Londrina (PR) ............................................................................................... 13 Geral .......................................................................................................................................................13 PÍLULAS ......................................................................................................................................................13 Vírus da Aids em 3D.......................................................................................................................13 Osteoporose, novas esperanças ...................................................................................................13 A Gazeta de Cuiabá (MT)............................................................................................. 14 Nacional .................................................................................................................................................14 Brasil fará simulação de surto de gripe.......................................................................................................14 A Gazeta de Cuiabá (MT)............................................................................................. 15 Nacional .................................................................................................................................................15 Não haverá ensaios com aves do país .......................................................................................................15 Jornal do Brasil 30/01/2006 Rio Até morcego em hospital Vistoria constata abandono do Instituto de Infectologia São Sebastião, no Caju Waleska Borges Enquanto as autoridades de saúde lutam para enfrentar o surto de dengue na Zona Oeste da cidade, o Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, no Caju, na Região da Leopoldina, centro de referência para o tratamento da doença, está com 35 dos 95 leitos interditados. Com as chuvas dos últimos dias, segundo o vereador Carlos Eduardo de Mattos (PPS), presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, o pavilhão fechado ficou com água represada e tornou-se um risco para focos do mosquito Aedes aegypti. Além de receber doentes com tuberculose, Aids e dengue, o prédio do instituto também vem abrigando morcegos. Os mamíferos habitam as enfermarias do pavilhão interditado. - O número de casos de dengue está aumentado e o único hospital de referência para doenças infecto-contagiosas está com quase a metade dos leitos fechados - diz o vereador lembrando que hoje fará uma visita a família de uma mulher que pode ter morrido com dengue hemorrágica no Hospital Lourenço Jorge, na Barra. De acordo com levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, até sexta-feira, foram registrados 389 casos de dengue no município. Os bairros de Jacarepaguá e Barra da Tijuca são os que têm maior incidência da doença, com 163 e 78 casos, respectivamente. Apesar de descartar a hipótese de uma epidemia de dengue, o epidemologista da UFRJ Roberto Medronho alerta que os hospitais do Rio não estão preparados para atender os casos da doença. - A rede pública de saúde do Rio é a maior do Brasil e não está preparada para atender nem uma fratura - lamenta. O vereador Carlos Eduardo reforça as declarações de Medronho ao revelar as condições do instituto de infectologia. Segundo ele, os leitos interditados ficam no segundo andar do mesmo pavilhão onde a emergência funciona no térreo. - Nos leitos interditados, além de morcegos, há baratas e ratos - alerta o vereador que vai pedir uma inspeção da Vigilância Sanitária no instituto. A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde admitiu que o instituto sofre com graves problemas estruturais, mas lembra que a unidade não pode ser fechada. A assessoria informou que havia um convênio entre o Ministério da Saúde e o Estado para obras no hospital, mas o acordo não foi adiante com a mudança dos ministros da pasta. O Estado de S.Paulo 30/01/2006 VIDA& País fará simulação de gripe aviária Primeiro teste avaliará comunicação entre autoridades e tempo de reação dos técnicos em caso de infecção Jamil Chade Correspondente Genebra COM REUTERS e AP O governo brasileiro realizará nesta semana a primeira simulação no País de um surto de gripe aviária entre seres humanos. O Ministério da Saúde coordenará o exercício, o primeiro de uma série de testes que o governo fará a fim de preparar o País para uma eventual pandemia. "O Brasil não está na rota de migração de aves da Ásia, mas temos de nos preparar", afirma Jarbas Vasconcelos, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Pela simulação, duas pessoas com sintomas da gripe aviária chegam ao País vindas da Ásia - uma pelo aeroporto internacional de São Paulo e outra por Brasília. Não haverá, neste primeiro teste, deslocamento dos casos suspeitos para hospitais. O objetivo é apenas testar como funcionará a comunicação entre os diferentes órgãos do governo, como a informação será tratada e com qual velocidade os técnicos darão uma resposta sobre o que fazer. Será avaliado, em especial, a colaboração entre as secretarias de Saúde de São Paulo, do Distrito Federal e o Ministério da Saúde. Segundo Vasconcelos, não haverá gastos com a simulação, cujo dia exato ainda está sendo definido. Um representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) estará no País para acompanhar o teste. Na Europa, simulações conjuntas no final do ano passado envolveram vários governos. REAÇÃO DOS HOSPITAIS Já está certo que outras mobilizações serão realizadas. A próxima envolverá um caso suspeito que chega a um hospital com sinais da doença. "Queremos ver como os hospitais vão reagir, como se comunicarão com as autoridades e como os pacientes serão tratados", explica Vasconcelos. Em uma etapa adiante, será avaliado como o País reage a uma eventual contaminação de algumas pessoas simultaneamente. Por enquanto não haverá simulações com aves, porque o Ministério da Agricultura ainda precisa de um aval de organizações internacionais. Isso porque entidades como a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) receiam que surtos acabem sendo camuflados como simulações, na tentativa de produtores evitarem pesadas perdas com o sacrifício em massa de suas criações. A OMS e a ONU também estão interessadas em uma avaliação da segurança das exportações de frango do Brasil. David Nabarro, representante da ONU para o monitoramento da epidemia, afirmou ao Estado que irá iniciar contatos com avícolas do País que fornecem ao mercado internacional. "O Brasil é grande exportador e precisamos acompanhar o que está sendo feito." TAMIFLU NO ORÇAMENTO A Roche já começou sua entrega de Tamiflu ao Brasil. A empresa suíça havia indicado que disponibilizaria 9 milhões de tratamentos até 2007, mas antecipou as entregas e informou que todo a encomenda poderá estar nas mãos do Ministério da Saúde em 2006. Mas agora é o governo que não quer que toda a entrega ocorra neste ano. O plano do Ministério da Saúde é deixar cerca de 10% da compra, avaliada em R$ 180 milhões, para 2007. Isso permitiria que os recursos para pagar a empresa farmacêutica fossem incluídos no orçamento de 2007, desafogando o de 2006. Foi confirmada ontem a presença do vírus H5N1 em frangos em Incirli, vilarejo no enclave turco no norte da ilha de Chipre. Criações em um raio de 10 quilômetros de Incirlik estão sendo abatidas. Na Arábia Saudita, o vírus foi detectado em cinco falcões de caça; 37 foram sacrificados. O Estado de S.Paulo 30/01/2006 VIDA& Começa hoje campanha da Anvisa em aeroportos AGÊNCIA BRASIL A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) começa hoje uma campanha informativa sobre a gripe aviária nos aeroportos internacionais do Rio e de São Paulo. O alvo são passageiros que embarcam para países onde já ocorreram casos da doença ou a regiões de fronteira com essas nações. A gripe aviária já matou 83 pessoas, num total de 152 infectadas Com cartazes, folhetos e marcadores de livros, a população será orientada sobre os cuidados para não pegar a doença. "Lavar bem as mãos, evitar contato com aves vivas e apenas comer aves e suínos se estiverem bem cozidos" são algumas das recomendações, segundo o gerente-geral de Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegários, Paulo Ricardo Nunes. O alerta faz parte do Plano Nacional de Contingência do Ministério da Saúde para reforçar a barreira contra a entrada no País do vírus H5N1, transmissor da gripe aviária. O Estado de S.Paulo 30/01/2006 ECONOMIA & NEGÓCIOS Novartis foi autuado pela Anvisa O Laboratório Novartis Biociências foi autuado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devido ao recall não satisfatório do medicamento Muricalm (calmante pediátrico). Segundo o Procon-SP, no lote Z0004A (de 350 unidades) desse medicamento, foi encontrado um frasco de Aminofilina Sandoz gotas, broncodilatador não recomendado para menores de três anos de idade. O lote do produto foi retirado do mercado por determinação da Anvisa, porém a divulgação do acidente de consumo foi considerada insatisfatória - aconteceu em alguns jornais regionais, onde o medicamento foi distribuído. Mais informações no site www.procon.sp.gov.br. E.P. Valor Econômico 30/01/2006 Empresas Anvisa endurece regra para importar perfume e cosmético Luis Fernando Klava Para o Valor, de São Paulo O consumidor de perfumes e cosméticos importados corre o risco de gastar mais dinheiro ou não encontrar certas marcas na próxima vez que for às compras. Resoluções editadas em 2005 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) endureceram o processo de registro dos produtos e, como conseqüência, algumas empresas suspenderam temporariamente os negócios. Apesar de muitas das regras também valerem para a indústria nacional, é entre os importadores que a gritaria está mais aguda. Isso porque, segundo analistas, a adaptação às normas depende de uma série de documentos do fabricante, que muitas vezes não possui relação direta com o importador. As trading companies são responsáveis pela maior parte das importações de perfumes e cosméticos. Foto: Leo Pinheiro/Valor Faiçal Hammoud, da Monalisa: "O governo está promovendo uma proibição nãodeclarada à entrada de produtos estrangeiros" Para complicar ainda mais, uma das mais recentes resoluções da Anvisa, a número 350, de 28 de dezembro do ano passado, determinou que só poderá continuar importando quem detiver os direitos da marca no País, ou à sua ordem. "O governo está promovendo uma proibição não-declarada à entrada de produtos estrangeiros", diz o presidente da importadora Monalisa, Faiçal Hammoud. Segundo ele, importar está se tornando proibitivo por causa das constantes mudanças de regras. Opinião parecida tem a gerente da trading Quimetal, Flora Raineri: "A burocracia acaba sendo uma forma do Brasil defender a sua indústria". Como resposta às constantes mudanças, a Adipec (associação dos distribuidores e importadores de perfumes e cosméticos) convidou representantes de governos estrangeiros para uma reunião, que ocorreu em outubro. O objetivo principal era comparar as exigências feitas pelo governo brasileiro, especialmente as expressas na resolução número 211, de 14 de julho de 2005, com as regras impostas por outros países. A indústria de perfumaria francesa, por exemplo, considerou que a resolução da Anvisa não é prejudicial para a comercialização de produtos no Brasil, já que muitas das normas também estão vigentes na Europa. Os italianos, por sua vez, afirmam que existem várias diferenças entre as exigências feitas pelos dois países. "Estamos percebendo a diminuição da variedade de produtos importados. Algumas empresas não estão conseguindo liberar as mercadorias, o que pode provocar um aumento de preços", diz a analista do Instituto Italiano para o Comércio Exterior, Paola Rossetto. Segundo ela, aos poucos os problemas deverão ser resolvidos, já que o Brasil é um mercado "bastante interessante" para a indústria italiana, que vai se esforçar para adequar-se às novas regras. Na opinião do chefe do escritório comercial do governo norte-americano, em São Paulo, Frank Carrico, importar, especialmente perfumes e cosméticos, é uma tarefa complicada, pois o processo é demorado e burocrático. "Espero que no futuro o Brasil encontre maneiras para simplificar as coisas. Hoje, as regras limitam a competição, inclusive para as empresas brasileiras", disse. A FDA, agência que regula, entre outros, o setor de cosméticos dos Estados Unidos, possui regras mais simples para o registro e a importação, especialmente para os produtos que não contêm componentes classificados como "tóxicos". "Se pudéssemos escolher, com certeza escolheríamos a legislação norteamericana. Mas, o Brasil se espelhou nas normas européias e não podemos fazer nada em relação a isso", diz o presidente do conselho da Adipec, Jacob Nir. Em um documento enviado aos governos estrangeiros, além dos associados, a Adipec contesta sete pontos da legislação brasileira, entre eles a exigência de testes microbiológicos de todas as matérias-primas, o envio das especificações técnicas das embalagens, o fornecimento de dados de estabilidade dos produtos, a implantação de sistemas de codificação dos lotes, a comprovação da eficácia dos produtos, inclusive os de grau de risco 1 (menos lesivos), e a comprovação da segurança dos produtos. Outra reclamação é a exigência dos processos de fabricação, "que dificilmente serão liberados pelos exportadores por razões de segredo industrial", informa o documento. A indústria brasileira, representada pela Abihpec, informa que está de acordo com todas regras recentemente impostas pela Anvisa. "Não consideramos que exista protecionismo por parte do governo. Se isso ocorresse, nós seríamos massacrados internacionalmente, pois esse tipo de atitude é inadmissível em economias de mercado, como a nossa", afirma o presidente da entidade, João Carlos Basílio da Silva. Para o consultor Arthur Gradim, que trabalha tanto para importadores quanto para fabricantes nacionais de perfumes e cosméticos, o que está ocorrendo é um aprimoramento da legislação brasileira. "O Brasil não poderia criar normas absurdas, caso contrário ele seria denunciado para a Organização Mundial do Comércio." A consultora Carmen Blanco observa que algumas mudanças, como a resolução número 343, foram feitas com base em uma pressão forte da Abihpec, que "vendeu o texto como sendo uma vitória." A Abihpec nega que tenha pressionado o governo brasileiro para influenciar a edição das resoluções. Procurada por mais de uma semana pelo Valor, a Anvisa não se pronunciou até o fechamento desta edição. Além da legislação, outra reclamação comum dos importadores é em relação ao comportamento dos fiscais da agência de vigilância sanitária que atuam nos portos e aeroportos. Hammoud, da Monalisa, conta que já passou por situações em que o fiscal responsável pelo desembaraço das mercadorias "perdeu" a pasta com a documentação, atrasando a liberação em alguns meses. "Entre a realização do pedido e a efetiva entrega dos produtos, levasse quase seis meses e 80% desse tempo é gasto nos portos." Mesmo com todas as dificuldades relatadas, a venda de perfumes estrangeiros não diminuiu em 2005 (ver gráfico). Entre os motivos para isso, de acordo com especialistas, está a queda do dólar frente o real. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as importações de perfumes encerraram o ano em US$ 4,6 milhões, com alta de 206% na comparação com 2000. Nesse mesmo período, produtos como os batons recuaram de US$ 7 milhões para US$ 3,2 milhões, uma queda de 54,2%. Os cremes de beleza, cremes nutritivos e loções tônicas mostraram estabilidade, com importações da ordem de R$ 15,8 milhões. As exportações brasileiras, por sua vez, estão aumentando. As vendas de batons, por exemplo, cresceram 528% entre 2000 e 2005, passando de US$ 717 mil para US$ 4,4 milhões. Já as vendas de cremes de beleza, cremes nutritivos e loções tônicas saltaram de US$ 1,8 milhão para US$ 4,3 milhões, com expansão de 138%. Estado de Minas (MG) 30/01/2006 Coluna GIRO PELO PAÍS Gripe aviária - País simula surto O governo brasileiro realiza nesta semana a primeira simulação no país de um surto de gripe aviária entre seres humanos. O Ministério da Saúde coordenará o exercício, o primeiro de uma série de testes que o governo fará a fim de preparar o país para uma eventual pandemia. "O Brasil não está na rota de migração de aves da Ásia, mas temos de nos preparar", afirma Jarbas Vasconcelos, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Pela simulação, duas pessoas com sintomas da gripe aviária chegam ao país vindas da Ásia. Não haverá, neste primeiro teste, deslocamento dos casos suspeitos para hospitais. O objetivo é apenas testar como funcionará a comunicação entre os diferentes órgãos do governo, como a informação será tratada e com qual velocidade os técnicos darão uma resposta sobre o que fazer. Hoje em Dia (MG) 30/01/2006 Brasil Brasil fará simulação sobre gripe aviária GENEBRA - O Governo brasileiro realizará nesta semana a primeira simulação no país de um surto de gripe aviária entre seres humanos. O Ministério da Saúde coordenará o exercício, o primeiro de uma série de testes que o Governo fará a fim de preparar o país para uma eventual pandemia. 'O Brasil não está na rota de migração de aves da Ásia, mas temos de nos preparar', afirma Jarbas Vasconcelos, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Pela simulação, duas pessoas com sintomas da gripe aviária chegam ao país vindas da Ásia - uma pelo aeroporto internacional de São Paulo e outra por Brasília. Não haverá, neste primeiro teste, deslocamento dos casos suspeitos para hospitais. O objetivo é apenas testar como funcionará a comunicação entre os diferentes órgãos do Governo, como a informação será tratada e com qual velocidade os técnicos darão uma resposta sobre o que fazer. Será avaliado, em especial, a colaboração entre as secretarias de Saúde de São Paulo, do Distrito Federal e o Ministério da Saúde. Segundo Vasconcelos, não haverá gastos com a simulação, cujo dia exato ainda está sendo definido. Um representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) estará no país para acompanhar o teste. Na Europa, simulações conjuntas no final do ano passado envolveram vários governos. Já está certo que outras mobilizações serão realizadas. A próxima envolverá um caso suspeito que chega a um hospital com sinais da doença. 'Queremos ver como os hospitais vão reagir, como se comunicarão com as autoridades e como os pacientes serão tratados', explica Vasconcelos. Em uma etapa adiante, será avaliado como o país reage a uma eventual contaminação de algumas pessoas simultaneamente. A OMS e a ONU também estão interessadas em uma avaliação da segurança das exportações de frango do Brasil. David Nabarro, representante da ONU para o monitoramento da epidemia, afirmou que irá iniciar contatos com avícolas do país que fornecem ao mercado internacional. 'O Brasil é grande exportador e precisamos acompanhar o que está sendo feito.' A Roche já começou sua entrega de Tamiflu ao Brasil. A empresa suíça havia indicado que disponibilizaria 9 milhões de tratamentos até 2007, mas antecipou as entregas e informou que toda a encomenda poderá estar nas mãos do Ministério da Saúde em 2006. Zero Hora (RS) 30/01/2006 Geral Transmissor da febre maculosa é procurado A Vigilância Sanitária de Cerro Largo começa a partir de hoje buscas em propriedades rurais do município para localizar carrapatos transmissores de febre maculosa no Estado. Em dezembro de 2005, uma agricultora do município teve sintomas da doença. Após exames laboratoriais, a Fundação Oswaldo Cruz, do Rio, confirmou que a mulher foi infectada, mas já está recuperada. Ela foi infectada pela bactéria Rickettsia rickettsii, encontrada nos carrapatos da espécie Amblyomma ovale, que por meio da picada transmite a doença aos seres humanos. Os primeiros sintomas da doença são febre e dor de cabeça intensa, seguidos de dores musculares, mal-estar e manchas pelo corpo. Se não for tratada, a doença pode provocar convulsões e morte. Pelo menos 14 pessoas morreram no país em 2005 vítimas da enfermidade. Na quarta-feira da semana passada, técnicos do Ministério da Saúde e do Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul estiveram em Cerro Largo. Na ação, foram coletados carrapatos para análise e repassados dados a enfermeiros e médicos do município. Segundo o prefeito de Cerro Largo, Adair José Trott (PP), a intenção dos trabalhos que começam hoje é erradicar os carrapatos transmissores o mais rápido possível. Outro objetivo da pesquisa na área rural, de acordo com o diretor do Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Estado, Francisco Paz, é localizar o animal no qual o carrapato transmissor está instalado. Em Minas Gerais e São Paulo, o carrapato está no cavalo e na capivara: - No Rio Grande do Sul, suspeitamos de que sejam animais silvestres, mas vamos comprovar a partir dessas buscas em Cerro Largo. Correio do Povo (RS) 30/01/2006 Geral Governo simula surto de febre aviária como teste O governo realizará, nesta semana, a primeira simulação no país de um surto de gripe aviária entre seres humanos. No exercício, duas pessoas com sintomas da doença chegam ao país vindas da Ásia, uma pelo aeroporto internacional de São Paulo, outra por Brasília. Conforme o Ministério da Saúde, que coordenará a ação, o objetivo é testar como funcionará a comunicação entre os diferentes órgãos do governo. Folha de Londrina (PR) 30/01/2006 Geral PÍLULAS Vírus da Aids em 3D Pela primeira vez, os cientistas conseguiram fazer uma imagem tridimensional do vírus HIV - que causa a aids. O feito foi apresentado por uma equipe de pesquisadores germano-britânica das Universidades de Oxford, Heidelberg e de Munique. Segundo declarou à imprensa Stephen Fuller, um dos autores do trabalho e professor do Wellcome Trust Centre para Genética Humana da Oxford University, o mapa em 3D irá contribuir significativamente para os estudos que analisam a formação e crescimento do HIV. Osteoporose, novas esperanças A luta contra a osteoporose, doença que afeta cerca de 10 milhões de brasileiros e mata cerca de 40 mil todos os anos, ganha mais aliados. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar dois novos remédios, que devem chegar ao mercado nacional nos próximos meses. O primeiro, cujo princípio ativo é o ibandronato de sódio, tem fabricação da Roche; e terá administração mensal atualmente as doses podem ser diária ou semanal. A expectativa é de que o remédio diminua o abandono do tratamento. E, o segundo, o ranelato de estrôncio, do laboratório Servier, pertence a uma nova classe terapêutica que promete atuar de duas formas: além de diminuir a reabsorção de osso, aumenta a formação de massa óssea. Hoje, há produtos que atuam somente por um ou outro processo. Por enquanto, essas drogas não devem ser disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A Gazeta de Cuiabá (MT) 30/01/2006 Nacional Brasil fará simulação de surto de gripe Jamil Chade, correspondente Genebra/AE O governo brasileiro realizará esta semana a primeira simulação no país de um surto de gripe aviária entre seres humanos. O Ministério da Saúde coordenará o exercício, o primeiro de uma série de testes que o governo fará a fim de preparar o País para uma eventual pandemia. "O Brasil não está na rota de migração de aves da Ásia, mas temos de nos preparar", afirma Jarbas Vasconcelos, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Pela simulação, duas pessoas com sintomas da gripe aviária chegam ao País vindas da Ásia - uma pelo aeroporto internacional de São Paulo e outra por Brasília. Não haverá, neste primeiro teste, deslocamento dos casos suspeitos para hospitais. O objetivo é apenas testar como funcionará a comunicação entre os diferentes órgãos do governo, como a informação será tratada e com qual velocidade os técnicos darão uma resposta sobre o que fazer. Será avaliado, em especial, a colaboração entre as secretarias de Saúde de São Paulo, do Distrito Federal e o Ministério da Saúde. Segundo Vasconcelos, não haverá gastos com a simulação, cujo dia exato ainda está sendo definido. Um representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) estará no país para acompanhar o teste. Reação - Já está certo que outras mobilizações serão realizadas. A próxima envolverá um caso suspeito que chega a um hospital com sinais da doença. "Queremos ver como os hospitais vão reagir, como se comunicarão com as autoridades e como os pacientes serão tratados". A Gazeta de Cuiabá (MT) 30/01/2006 Nacional Não haverá ensaios com aves do país Genebra Agência Estado Por enquanto não haverá simulações com aves, porque o Ministério da Agricultura ainda precisa de um aval de organizações internacionais. Isso porque entidades como a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) receiam que surtos acabem sendo camuflados como simulações, na tentativa de produtores evitarem pesadas perdas com o sacrifício em massa de suas criações. A OMS e a ONU também estão interessadas em uma avaliação da segurança das exportações de frango do Brasil. David Nabarro, representante da ONU para o monitoramento da epidemia, afirmou que irá iniciar contatos com avícolas do país que fornecem ao mercado internacional. "O Brasil é grande exportador e precisamos acompanhar o que está sendo feito". Tamiflu - A Roche já começou sua entrega de Tamiflu ao Brasil. A empresa suíça havia indicado que disponibilizaria 9 milhões de tratamentos até 2007, mas antecipou as entregas e informou que todo a encomenda poderá estar nas mãos do Ministério da Saúde em 2006. Mas agora é o governo que não quer que toda a entrega ocorra neste ano. O plano do Ministério da Saúde é deixar cerca de 10% da compra, avaliada em R$ 180 milhões, para 2007. Isso permitiria que os recursos para pagar a empresa farmacêutica fossem incluídos no orçamento de 2007, desafogando o de 2006. Foi confirmada ontem a presença do vírus H5N1 em frangos em Incirlik, vilarejo no enclave turco no norte da ilha de Chipre. Criações em um raio de 10 quilômetros de Incirlik estão sendo abatidas. Na Arábia Saudita, o vírus foi detectado em cinco falcões de caça; 37 foram sacrificados