ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
TÍTULO
ISOLADORES TIPO BASTÃO POLIMÉRICOS PARA REDES E LINHAS AÉREAS
TÍTULO
APROVAÇÃO
VERSÃO
ES.PN.01.01.0013
Nº
ATA Nº
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DATA DA
VIGÊNCIA
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-
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APROVADO POR
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Sistema Normativo Corporativo
TÍTULO
CÓDIGO
ES.PN.01.01.0013
ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA
ISOLADORES TIPO BASTÃO POLIMÉRICOS PARA REDES E
LINHAS AÉREAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
01
23/05/2014
1.
RESUMO ...............................................................................................................................................................3
2.
HISTÓRICO DAS REVISÕES ....................................................................................................................................3
3.
OBJETIVO ..............................................................................................................................................................3
4.
APLICAÇÃO ...........................................................................................................................................................3
5.
REFERÊNCIA ..........................................................................................................................................................3
6.
DEFINIÇÕES ..........................................................................................................................................................4
7.
DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES ......................................................................................................................5
7.1.
Condições Normais de Serviço ......................................................................................................................5
7.1.1. Material ............................................................................................................................................................ 6
7.1.2. Garantia ............................................................................................................................................................ 6
7.1.3. Identificação ..................................................................................................................................................... 6
7.1.4. Acondicionamento ........................................................................................................................................... 6
7.2.
Condições Específicas ....................................................................................................................................7
7.2.1. Características Dimensionais, Elétricas e Mecânicas ....................................................................................... 7
7.2.2. Núcleo .............................................................................................................................................................. 7
7.2.3. Revestimento ................................................................................................................................................... 7
7.2.4. Ferragens Integrantes ...................................................................................................................................... 7
7.3.
Documentos, Informações e Dados a Serem Fornecidos para Homologação ................................................8
7.3.1. Garantia da Qualidade ..................................................................................................................................... 8
7.3.2. Desvio da Especificação ................................................................................................................................... 8
7.3.3. Informações Técnicas Exigidas ......................................................................................................................... 8
7.4.
Inspeção e Ensaios ........................................................................................................................................8
7.4.1. Generalidades .................................................................................................................................................. 8
7.4.2. Relação de Ensaios ........................................................................................................................................... 9
7.4.3. Relatório dos Ensaios ..................................................................................................................................... 10
7.4.4. Descrição dos Ensaios Específicos .................................................................................................................. 11
7.5.
Aceitação ou Rejeição ................................................................................................................................. 12
7.5.1. Aceitação ou Rejeição do Acondicionamento ............................................................................................... 12
7.5.2. Responsabilidade do Fabricante .................................................................................................................... 12
8.
REGISTROS DA QUALIDADE ................................................................................................................................ 12
9.
ANEXOS .............................................................................................................................................................. 12
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SUMÁRIO
TÍTULO
CÓDIGO
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ISOLADORES TIPO BASTÃO POLIMÉRICOS PARA REDES E
LINHAS AÉREAS
ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA
VERSÃO
VIGÊNCIA
01
23/05/2014
1. RESUMO
Nesta especificação técnica estão estabelecidos parâmetros e critérios unificados para homologação, inspeção em
fábrica, critérios de amostragem, ensaios laboratoriais de tipo e recebimentos, e garantia dos isoladores tipo
bastão polimérico a serem adquiridos e aplicados no sistema de distribuição das empresas do Grupo EDP no Brasil.
Revisão
Data
Responsáveis
Seções atingidas / Descrição
01
21/05/2014
Elaboração: Luiz Tadeu Murad, Heber
Costa Beber, Hirofumi Takayanagi, Rafael
Furtado Seeberger.
Emissão Inicial.
Aprovação: Marcelo Poltronieri, Rodney
Pereira Menderico Júnior
3. OBJETIVO
Estabelecer os critérios e requisitos mínimos aplicáveis para fabricação e fornecimento de isoladores tipo bastão
polimérico para redes aéreas convencionais e compactas de distribuição nas classes de tensão de 15 a 145 kV.
4. APLICAÇÃO
Aplica-se às distribuidoras do Grupo EDP no Brasil.
5. REFERÊNCIA
Na aplicação desta especificação, é necessário consultar as documentações abaixo descriminadas, em vigor nas
datas de suas publicações:
ANSI C29.13
-
Insulators Composite – Distribution Deadend Type
ASTM D-2240
-
Test Method Rubber Property – Durometer Hardness
ASTM G-154
-
Recommended Practice for Operating Light-and- Water Exposure Apparatus
(Fluoresecent UV-Condensation Type) for exposure of Nonmetallic Materials
ASTM G-155
-
Practice for operating light - exposure apparatus (Xenon - Aron Type) with and without
water for exposure of nonmetallic – materials
IEC 60383-1
-
Insulators for overhead with a nominal voltage above 1000V – Part 1: Ceramic or glass
insulator units for a.c. systems – Definitions, test methods and acceptance criteria
IEC 60383-2
-
Insulators for overhead lines with a nominal voltage above 1000V – Part 2: Insulator
strings and insulator sets for a.c. systems – Definitions, test methods and acceptance
criteria
IEC 60437
-
Radio interference test on high voltage insulators
IEC 60695-11-10
-
Fire hazard testing - Part 11-10: Test flames - 50 W horizontal and vertical flame test
methods
IEC 60695-11-20
-
Fire hazard testing - Part 11-20: Test flames - 500 W flame test methods
IEC 61109
-
Insulators for overhead lines - Composite suspension and tension insulators for a.c.
systems with a nominal voltage greater than 1 000 V - Definitions, test methods and
acceptance criteria
IEC 62217
-
Polymeric insulators for indoor and outdoor use with a nominal voltage >1 000 V –
General definitions, test methods and acceptance criteria
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2. HISTÓRICO DAS REVISÕES
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ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA
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VIGÊNCIA
01
23/05/2014
IEEE 957
-
IEEE Guide for cleaning insulators
NBR 5456
-
Eletricidade geral – terminologia
NBR 5472
-
Isoladores e buchas para eletrotécnica – Terminologia
NBR 6323
-
Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido – Especificação
NBR 7107
-
Cupilha para concha de engate concha e bola – Especificação
NBR 7108-1
-
Ferragens integrantes padronizadas de isoladores para cadeia de vidro e de porcelana Parte 1: Acoplamento tipo concha e bola
NBR 7108-2
-
Ferragens integrantes padronizadas de isoladores para cadeia de vidro e de porcelana Parte 2: Acoplamento tipo garfo e olhal
NBR 9000
-
Sistemas de gestão da qualidade - Fundamentos e vocabulário
NBR 15121
-
Isolador para alta tensão – Ensaio de medição da radiointerferência
NBR 15122
-
Isoladores para linhas aéreas - Isoladores compostos tipo suspensão e tipo ancoragem,
para sistemas em corrente alternada com tensões nominais acima de 1000 V Definições, métodos de ensaio e critério de aceitação
NBR 15123
-
Isoladores para linhas aéreas com tensões nominais de 1000 V - Cadeias e arranjos de
isoladores para sistemas de corrente alternada
NBR 15643
-
Isoladores poliméricos para uso interno e externo com tensão nominal superior a 1.000
V – Terminologia e ensaio de projeto
6. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta especificação técnica são adotadas as definições da ABNT NBR 5456, NBR 5472 e as
discriminadas abaixo:
ANSI
American National Standards Institute
Área de Conexão
Junção entre o núcleo e a ferragem integrante que transmite a carga mecânica
entre eles
ASTM
American Society for Testing and Materials
Carga Mecânica de
Rotina (CMR)
Carga mecânica de tração aplicada a cada isolador completo durante o ensaio
mecânico de rotina. Corresponde a 50% da CMN
Carga Mecânica
Nominal (CMN)
Carga mecânica de tração inicial suportável pelo isolador, que é especificada pelo
fabricante, sendo tomada como base para os ensaios mecânicos desta
especificação e, consequentemente, para a seleção dos isoladores compostos
poliméricos
Diâmetro do Núcleo
É o diâmetro geométrico, no caso de um núcleo de seção circular, ou, no caso de
um núcleo de seção não circular, de área A
Engate
Parte da ferragem integrante que transmite a carga mecânica aos acessórios que
não constituem parte do isolador composto
Erosão
Degradação irreversível e não condutiva da superfície do isolador, que ocorre por
perda de material. Pode ser uniforme, localizada ou ramificada
Esfarinhamento ou
degradação
Pulverulenta
(Chalking)
Aparecimento de partículas do material de revestimento que formam uma
superfície rugosa ou coberta de pó
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Ferragens Integrantes
Partes terminais (ferragens) do isolador composto que têm por finalidade permitir
a união do isolador à estrutura suporte, ao condutor, a um equipamento ou a
outro isolador
Fissura (Crazing)
Microfraturas superficiais de profundidade até 0,1mm
Hidrólise
Fenômeno de despolimerização resultante da reação química entre íons da água
no estado líquido ou gasoso e as extremidades livres das cadeias de polímeros.
Causa degradação elétrica e/ou mecânica dos isoladores compostos, ocorrendo
nos seus materiais componentes
Interface
Superfície que constitui o limite comum de dois materiais diferentes ou partes de
um isolador bastão composto polimérico
Isolador Tipo Bastão
Polimérico
Isolador constituído de pelo menos dois materiais isolantes; um núcleo,
responsável pelas características mecânicas e um revestimento com saias,
responsável pelas características elétricas e equipado com ferragens metálicas
integrantes
Núcleo de um Isolador
bastão Composto
Polimérico
Parte isolante central do isolador, que lhe assegura suas características mecânicas
Rachadura (Crack)
Fratura superficial de profundidade superior a 0,1mm
Ramificações ou
arvorejamento
(Treeing)
Degradação irreversível consistindo na formação de microcanais dentro do
material. Podem ser condutivos ou não, e estenderem-se progressivamente pelo
material, até que ocorra falha elétrica
Revestimento e saias
de um isolador
polimérico
Parte isolante externa do isolador que assegura a distância de escoamento
necessária e protege o núcleo das intempéries. A camisa intermediária feita de
um material isolante é considerada parte do revestimento
A saia é uma parte do revestimento em projeção, destinada a aumentar a
distância de escoamento
Ruptura Frágil (Brittle
Fracture)
É a falha produzida no núcleo de fibra de vidro pela corrosão eletrolítica
combinada com uma carga mecânica de tração
Trilhamento Elétrico
(Tracking)
Degradação irreversível provocada pela formação de caminhos que iniciam e se
desenvolvem na superfície de um material isolante. Estes caminhos são
condutivos mesmo quando secos. Podem ocorrer em superfícies em contato com
o ar e também nas interfaces entre materiais isolantes
Valor Mínimo Nominal
Valor mínimo exigido que deverá ser atendido pelo fabricante para uma
determinada característica de um isolador, onde será aplicada a tolerância
prevista por norma, ou definida no desenho
Valor Nominal
Valor fixado pelo fabricante para uma determinada característica de um isolador
7. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES
7.1.
Condições Normais de Serviço
Os materiais abrangidos por esta especificação devem ser adequados para operar numa altitude de até 1000m
acima do nível do mar, em clima tropical, a uma temperatura média ambiente, em um período de 24 horas,
não superior a 40°C, temperatura mínima ambiente de –5°C e máxima de 50°C, umidade relativa do ar de até
100%, precipitação pluviométrica média anual de 300 a 500 milímetros. O material deve ser instalado ao ar
livre, exposto diretamente aos raios solares, chuvas fortes, e em algumas condições sob atmosfera marítima e
poluição industrial.
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TÉCNICA
7.1.1.
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Material
A superfície externa do isolador deve ser lisa, homogênea, isentas de rebarbas, impurezas, porosidades,
bolhas, trincas, fendas, falhas, bem como livres de quaisquer defeitos que possam prejudicar os seus
desempenhos elétricos e mecânicos. Não deve apresentar marcas salientes de moldagem.
As saias do isolador devem ser de material polimérico resistente às intempéries, raios ultravioletas e outras
degradações que possam provocar problemas elétricos ou mecânicos.
Todo o corpo externo do isolador deve ser fornecido na cor cinza claro.
Quanto ao aspecto visual, as partes zincadas devem ser isentas de áreas não revestidas e irregularidades
tais como inclusões de fluxo, borras ou qualquer outro defeito.
Garantia
A aceitação do pedido pelo fabricante implica na aceitação incondicional de todos os requisitos desta
especificação técnica.
O fabricante deve garantir a eficiência de operação do isolador por um período de 5 anos, a partir da data
da emissão da nota fiscal, ou o período estipulado pela licitação ou o pedido de compra. Qualquer defeito
de fabricação que ocorrer neste período deve ser reparado à custa do fabricante sem ônus para as
empresas do Grupo EDP.
7.1.3.
Identificação
Todo isolador deve conter identificação de forma indelével e de caracteres visíveis, como segue:
–
Nome ou marca do fabricante;
–
Mês e ano de fabricação;
–
Carga Mecânica Nominal.
As marcações sobre o corpo isolante não devem produzir saliências ou rebarbas que prejudiquem o
desempenho satisfatório dos isoladores. Caso sejam realizadas por impressão à tinta, esta deve ser
indelével e resistente ao trilhamento elétrico.
7.1.4.
Acondicionamento
Os isoladores devem ser acondicionados obedecendo as seguintes condições:
–
De modo adequado ao meio de transporte (ferroviário, rodoviário, marítimo ou aéreo) e ao
manuseio;
–
Múltiplos de 5 peças, acondicionadas em caixas de papelão, com massa bruta não superior a 25 Kg,
para isoladores de classe de tensão 15 e 36,2 kV;
–
Em caixas de madeira, para isoladores de classe de tensão de 69 e 145 kV, observando-se o
seguinte procedimento:
•
Os isoladores deverão ser preparados e montados para embarque em caixas de madeira e
embalados de tal maneira a protegê-los contra danos durante o transporte, manuseio,
armazenamento externo por longo tempo (2 anos) e contra manuseio inadequado até a
chegada ao local de montagem;
•
A embalagem não deverá possuir espaçamento entre as madeiras do invólucro, a fim de
evitar a ação dos roedores;
•
Deverá haver espaçadores internos entre as camadas de isoladores para evitar
amassamento das aletas dos mesmos;
•
Deverá ser colocado um filme plástico dentro da embalagem, envolvendo todos os
isoladores, evitando a sujeira e o contato dos isoladores com a madeira da embalagem.
–
Em volumes marcados de forma legível e indelével com, no mínimo, as seguintes informações:
Nome e/ou marca comercial do fabricante, Identificação completa do conteúdo (tipo e
quantidade), Massa (bruta e líquida) e dimensões do volume;
–
O acondicionamento deve ser adequado para resistir às condições severas de manuseio, bem como
a outros riscos de transporte e está sujeito à verificação pelo inspetor das empresas do Grupo EDP;
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7.1.2.
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ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA
7.2.
7.2.1.
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–
O fabricante será responsável por qualquer unidade recebida danificada devido ao
acondicionamento inadequado. Tais itens devem ser repostos sem ônus para as empresas do
Grupo EDP;
–
O fornecedor estrangeiro deve encaminhar simultaneamente ao despachante indicado pela
concessionária, cópias da relação indicada anteriormente.
Condições Específicas
Características Dimensionais, Elétricas e Mecânicas
As características dimensionais e eletromecânicas do isolador de bastão polimérico estão indicadas no
Anexo A 001 para isoladores de distribuição 15 e 36,2 kV, 002 para isoladores de transmissão 69 e 145 kV.
Núcleo
O núcleo deve ser constituído de fibras de vidro com baixo teor de álcali, impregnadas de resina e
comprimidas numa matriz, de tal forma que as fibras fiquem paralelas ao eixo da haste, obtendo-se a
máxima resistência à tração.
O núcleo deve resistir a campos elétricos longitudinais e transversais e ser resistente ao trilhamento
elétrico.
Resinas com tendência à hidrólise, devido à penetração de umidade, não devem ser empregadas.
7.2.3.
Revestimento
O revestimento deverá ser constituído de materiais (EPDM ou SILICONE) de boa qualidade. Não serão
aceitos misturas de borracha de EPDM com óleo de silicone.
Com objetivo manter a alta qualidade da aderência do revestimento as interfaces ferragem / núcleo /
revestimento, o processo de injeção da borracha deve ser realizado à alta temperatura e alta pressão sobre
o núcleo e as ferragens.
A aderência do revestimento ao núcleo e/ou as ferragens do isolador composto polimérico, deve ser de tal
forma que a ligação entre o revestimento, o núcleo e os terminais metálicos seja mais forte do que a
resistência ao rasgamento intrínseca do próprio revestimento.
O revestimento deve possuir uma espessura mínima de 3 mm, em toda a extensão do isolador.
As aletas devem ter o perfil plano e não possuir nervuras internas para aumentar a distância de escoamento
do isolador.
O revestimento dever ser homogêneo, impermeável e resistente aos fenômenos de trilhamento,
arvorejamento, erosão, fissuras, rachaduras e esfarelamento.
O revestimento deverá ser resistente ao manuseio para evitar danos durante a instalação e deverá suportar
lavagens sob pressão nas linhas de distribuição energizadas de acordo com a norma IEEE 957 “Guide for
cleaning insulators”.
7.2.4.
Ferragens Integrantes
As ferragens integrantes podem ser de ferro fundido (maleável ou nodular) ou aço carbono, sendo que o
tipo bola deverá ser de aço forjado, com zincagem a quente conforme NBR 6323. As cupilhas deverão ser
de aço inoxidável. O acabamento deverá ser de acordo com a NBR 5032.
As ferragens devem ser fixadas às extremidades do núcleo revestido, de modo a recobri-los totalmente e
impossibilitando seu deslocamento em relação ao núcleo.
As ferragens dos isoladores compostos deverão ser fixadas por meio de método de compressão radial, de
tal forma a assegurar uma distribuição uniforme da carga mecânica ao redor da circunferência do núcleo e
o não deslizamento das ferragens em relação aos materiais isolantes.
O sistema de fixação das ferragens deve garantir a integridade do núcleo, não devendo provocar trincas,
fissuras ou esmagamento. As ferragens não devem se soltar quando o isolador for submetido a arcos de
potência.
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TÉCNICA
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VERSÃO
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Durante o processo de crimpagem das ferragens nas extremidades do bastão, os isoladores deverão ser
submetidos a ensaio de ultrassom para verificar a ocorrência ou não da microfissuras no corpo do bastão.
Constatada a microfissura, o dispositivo deverá promover o tracionamento até a ruptura do mesmo.
Os isoladores devem ser fornecidos com as ferragens possuindo seus engates de acordo com o especificado
na tabela de característica técnica no anexo A itens 001 e 002. Os engates tipo garfo olhal redondo, para os
níveis de tensão de 15 e 36,2 kV e concha bola para os níveis de tensão de 69 e 145 kV. Devem ser
fornecidos com o pino e respectiva cupilha, sendo que esta deve atender a NBR 7107 e NBR 7108.
Todas as arestas existentes nos engates metálicos devem ser convenientemente arredondadas, evitando-se
pontos proeminentes, objetivando minimizar o efeito de radio interferência.
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7.3.1.
Documentos, Informações e Dados a Serem Fornecidos para Homologação
Garantia da Qualidade
O Fabricante deve ter implementado um Sistema da Qualidade baseado na série de Normas NBR ISO 9000.
7.3.2.
Desvio da Especificação
Quando o isolador ofertado apresentar divergências em relação a esta especificação técnica, o interessado
deverá submeter os desvios à prévia aprovação junto às áreas de Engenharia e Sistemas Técnicos da
empresas distribuidoras do grupo EDP.
As empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil não se responsabilizam pela fabricação de isoladores
tipo bastão em desacordo com a presente especificação técnica.
Nota: Quando da consulta para aprovação dos desvios, os mesmos deverão estar claramente identificados
tanto no texto como nos desenhos.
7.3.3.
Informações Técnicas Exigidas
O fornecedor deverá apresentar as seguintes informações:
7.4.
7.4.1.
–
O tipo de material polimérico utilizado para a confecção do isolador (EPDM ou Silicone);
–
Relatórios dos Certificados de Ensaio de Projeto e Tipo, conforme esta especificação. Estes
Relatórios e os Certificados de Ensaio deverão incluir modelo ensaiado, local e data do ensaio,
amostragem e normas utilizadas;
–
Caso o fabricante não esteja devidamente equipado para realização de algum ensaio previsto nesta
especificação, o mesmo deve ser realizado em laboratório de reconhecida idoneidade, e aceito
previamente pelas Empresas do Grupo EDP no Brasil;
–
Descrição dos procedimentos de controle de qualidade que o fabricante pretende seguir, desde a
recepção das matérias primas até o produto acabado, com os critérios de amostragem e aceitação
(Plano de Inspeção e Ensaios de controle de qualidade);
–
Certificado de ensaio, comprovando que os isoladores suportam lavagem sob pressão nas linhas de
transmissão, de acordo com a recomendação IEEE 597. O ensaio deve ser realizado com uma
pressão mínima de 70 bar e distancia do isolador entre 500 a 700mm.
Inspeção e Ensaios
Generalidades
Os ensaios serão de quatro tipos:
7.4.1.a.
Ensaios de Projeto
Como diferentes modelos de isoladores podem ser fabricados segundo um mesmo projeto e utilizando
os mesmos materiais e processos de fabricação, esta especificação prevê que os ensaios de projeto,
realizados sobre um determinado modelo, sejam também válidos para toda uma classe de isoladores,
desde que estes satisfaçam aos critérios de similaridade previstos na norma NBR 15122 e nesta
especificação.
Nos casos de alterações de projeto ou processo de fabricação, novos ensaios devem ser realizados.
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O fornecimento do isolador deve ser condicionado à aprovação nos ensaios de Projeto e de Tipo pelas
empresas do Grupo EDP.
7.4.1.b.
Ensaios de Tipo
São ensaios realizados pelo Fabricante para verificar conformidade em relação ao projeto e as
características técnicas de um isolador composto, principalmente de sua forma e tamanho. Os ensaios
de tipo devem ser realizados em laboratórios designados de comum acordo entre fabricante e as
empresas do Grupo EDP.
7.4.1.c.
Ensaios de Rotina
Serão executados em todos os isoladores, durante e após a fabricação, para detectar possíveis defeitos
nos mesmos.
Ensaios de Recebimento
Ensaios realizados em amostras escolhidas aleatoriamente podendo ser de diferentes lotes de modo a
verificar as características e qualidade dos isoladores, que pode variar com o processo de fabricação ou
do material componente do isolador.
Todas as amostras serão selecionadas pelo Inspetor.
Por ocasião do recebimento, para fins de aprovação do lote, devem ser executados todos os ensaios de
recebimento e os ensaios de projeto ou de tipo, quando exigidos pelas empresas do Grupo EDP.
Quando da impossibilidade de realizar os ensaios nas instalações do fabricante, por qualquer motivo, os
mesmos deverão ser realizados nos laboratórios pertencentes à RBLE – Rede Brasileira de Laboratórios
de Ensaios.
Todos os ensaios deverão ser realizados na presença do representante das empresas do grupo EDP no
Brasil.
7.4.1.e.
A dispensa da execução de qualquer ensaio e a aceitação do lote não exime o fabricante das
responsabilidades civil criminal.
7.4.1.f.
Em qualquer fase de fabricação, o inspetor deve ter acesso, durante as horas de serviço, a todas as
partes da fábrica onde os isoladores estejam sendo fabricados.
7.4.1.g.
O fabricante deve propiciar, a suas expensas, todos os meios necessários, inclusive pessoal auxiliar, para
que o inspetor possa certificar-se de que os isoladores estejam de acordo com a presente especificação
técnica. O inspetor deve ter acesso a todos os equipamentos, instrumentos e desenhos associados aos
ensaios e deve verificar a aferição dos aparelhos.
7.4.1.h.
Tanto nos ensaios de homologação como de recebimento, ficam às expensas do fabricante todas as
despesas decorrentes das amostras, dos equipamentos, acessórios, deslocamento, estadia do(s)
representante(s) das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, bem como a realização dos
ensaios previstos nesta especificação técnica, independente do local de realização dos mesmos.
7.4.1.i.
O fabricante deve substituir sem ônus para as empresas do Grupo EDP, qualquer isolador com defeitos
de fabricação contido nos lotes aceitos.
7.4.1.j.
No caso de fornecimento através de contratos firmados dentro do Sistema de Garantia de Qualidade,
devem ser satisfeitas as exigências desta especificação técnica, as do Contrato de Fornecimento em
Garantia da Qualidade e as do Contrato específico de compra firmado entre o fornecedor e as empresas
do Grupo EDP no Brasil.
7.4.2.
Relação de Ensaios
Os ensaios deverão ser realizados conforme as classificações definidas nos itens 9 a 14 da NBR 15122.
7.4.2.a.
Ensaios de Projeto
O projeto de um isolador composto é definido conforme elementos relacionados no item 9.2.1 da NBR
15122.
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7.4.1.d.
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ISOLADORES TIPO BASTÃO POLIMÉRICOS PARA REDES E
LINHAS AÉREAS
ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA
VERSÃO
VIGÊNCIA
01
23/05/2014
Os ensaios de projetos estão definidos na tabela 3 do item 11 da NBR 15122, com a inclusão do ensaio
de “Roda de Trilhamento” conforme a norma IEC 62217.
Notas:
Quando ocorrer a mudança no projeto do isolador polimérico, é necessário a realizar os
ensaios relacionados na tabela 1 da NBR 15122 acrescida do ensaio de roda de trilhamento
conforme a IEC 62217.
•
No caso de haver alteração na fabricação dos isoladores, o fabricante deve comunicar o fato
com antecedência, submetendo-o à aprovação da concessionária do Grupo EDP no Brasil,
com o objetivo de verificar a necessidade de realização de novos ensaios de projeto.
Ensaios de Tipo
Antes de qualquer fornecimento o protótipo deve ser aprovado, devendo ser realizados os ensaios do
projeto previstos nesta especificação, bem como satisfazer a todas as exigências desta especificação
técnica, cabendo às empresas do Grupo EDP no Brasil, o direito de designar um inspetor para
acompanhá-los a participar dos mesmos.
Se qualquer dos requisitos desta especificação técnica não for satisfeito, às empresas do Grupo EDP no
Brasil notificarão o fabricante para introduzir a modificação necessária.
No caso de haver alteração na fabricação dos isoladores, o fabricante deve comunicar o fato com
antecedência, submetendo-o à aprovação das empresas do Grupo EDP no Brasil, com o objetivo de
verificar a necessidade de realização de novos ensaios de tipo.
Os ensaios de tipo devem ser realizados conforme a relação e metodologia do item 12 da NBR 15122
7.4.2.c.
Ensaios de Rotina
Todos os isoladores devem ser submetidos aos ensaios de rotina previsto na norma NBR 15122, ou seja:
7.4.2.d.
•
Identificação do isolador;
•
Exame visual;
•
Ensaio Mecânico de Rotina (tração).
Ensaios de Recebimento
Descrição dos ensaios de recebimento, conforme item 13 da NBR 15122:
•
As empresas distribuidoras do grupo EDP, reserva o direito de solicitar o ensaio de “Tensão
de Perfuração sob tensão de Frequência Industrial” conforme a ABNT NBR 5032 nos ensaios
de recebimento.
Antes da execução dos ensaios, deve ser efetuada inspeção geral verificando os seguintes pontos:
7.4.2.e.
•
Material, conforme item 7.1.1 desta especificação;
•
Identificação, conforme item 7.1.3 desta especificação;
•
Acondicionamento, conforme item 7.1.4 desta especificação.
Amostragem
Conforme dimensionamento da tabela 5 do item 13 da NBR 15122.
7.4.3.
Relatório dos Ensaios
Devem constar do relatório de ensaio as seguintes informações mínimas:
–
Nome e/ou marca comercial do fabricante;
–
Identificação do laboratório de ensaio;
–
Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;
–
Identificação completa do material ensaiado;
–
Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas utilizadas;
–
Número de Ordem de Compra;
–
Datas de início e de término de cada ensaio;
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7.4.2.b.
•
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ES.PN.01.01.0013
ISOLADORES TIPO BASTÃO POLIMÉRICOS PARA REDES E
LINHAS AÉREAS
ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA
–
7.4.4.
VERSÃO
VIGÊNCIA
01
23/05/2014
Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e do inspetor das
empresas do Grupo EDP no Brasil e data de emissão do relatório.
Descrição dos Ensaios Específicos
7.4.4.a.
Ensaio de Arco de Potência
I.
Procedimento de Ensaio (ANSI C29.13 – ITEM 7.5)
Devem ser selecionados 3 isoladores para este ensaio.
Iniciar um arco através de cada isolador por meio de fio de cobre de 0,127 mm de diâmetro
(fusível). O arco deve durar de 15 a 30 ciclos e a magnitude de sua corrente, determinada pelo
produto I x t, deve ser igual a 150 kA ciclos (mínimo).
II.
Inspeção Visual
Deve ser feita uma inspeção do corpo do revestimento e engates metálicos de cada isolador.
O desempenho de cada uma das amostras será considerado satisfatório se não ocorrer:
•
Exposição do núcleo;
•
Separação mecânica das partes do isolador;
•
Ensaio de líquido penetrante.
Cada isolador deve ser imerso em corante, constituído por 1g de fucsina em 100g de metanol, por
um período de 15 minutos. Em seguida, os isoladores devem ser retirados da solução e secos.
Para a avaliação do ensaio, devem ser feitos os seguintes cortes em cada isolador:
•
90° em relação ao eixo do núcleo e cerca de 50 mm de ambos os engates metálicos;
•
Longitudinal, dividindo ambos os engates de cada isolador em duas metades, retirando-se o
revestimento.
A evidência da presença de corante no núcleo de qualquer uma das unidades ensaiadas
caracterizará falha do isolador.
7.4.4.b.
Ensaio de Torção - Isolador de Distribuição
I.
Esforço mínimo a ser aplicado: 47 N.m
II.
Procedimento
Fixar corretamente o isolador a ser ensaiado, evitando que este seja submetido a um esforço de
flexão.
Aplicar a carga de torção, aumentando seu valor gradativamente até o valor especificado.
O passo seguinte é de submeter os isoladores ao ensaio de penetração de corante conforme a
norma NBR 15122, utilizando o procedimento de amostragem definido a seguir:
3 amostras de cada isolador deverão ser submetidas ao ensaio, sendo que dentre estas duas devem
retiradas das extremidades (próxima às ferragens) e uma do meio do isolador.
III. Critério de aceitação
Os isoladores deverão suportar o ensaio de torção sem ruptura e as amostras submetidas ao ensaio
de penetração de corante devem atender ao critério estabelecido na norma NBR 15122.
Se um único isolador apresentar valor de ruptura de torção inferior ao especificado, ou uma
amostra não atender ao especificado no ensaio de penetração de corante, o ensaio deve ser
repetido em uma amostragem duas vezes maior. Se no reteste houver falha em um dos ensaios
acima, o lote será rejeitado.
No caso de mais de uma falha no ensaio com a primeira amostragem, o lote será rejeitado.
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Cada isolador deve, então, ser tencionado com 1400 daN e mantido com esta carga durante a
execução deste ensaio.
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ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA
7.5.
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LINHAS AÉREAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
01
23/05/2014
Aceitação ou Rejeição
Para os ensaios de verificação de aderência e arco de potência, adotar os critérios previstos nos itens 7.4.4.a e
7.4.4.b, e para os demais ensaios utilizar os critérios da norma aplicável.
7.5.1.
Aceitação ou Rejeição do Acondicionamento
Deve ser rejeitado o lote que não atender as exigências de acondicionamento estabelecidas no item 7.1.4.
7.5.2.
Responsabilidade do Fabricante
A aceitação do lote não invalida qualquer posterior reclamação das empresas do Grupo EDP possa fazer
devido aos isoladores defeituosos, nem isenta o fabricante da responsabilidade de fornecer os mesmos de
acordo com o pedido e com esta especificação.
–
O protótipo antes de ser aprovado pela Empresa deve ser analisado em conjunto com o usuário, a
fim de comprovar a sua eficiência no campo.
8. REGISTROS DA QUALIDADE
Não aplicável.
9. ANEXOS
A. TABELAS
001. Características Técnicas - Isoladores de distribuição 15 e 36,2 kV
002. Características Técnicas - Transmissão 69 e 145 kV
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01
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ANEXO A – TABELAS
Tabela 001 – Características Técnicas - Isoladores de distribuição 15 e 36,2 kV
Unid.
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Material
15kV
36,2 kV
EPDM/Silicone
EPDM/Silicone
EPDM/Silicone
Passo (máxima distância entre centros das
furações)
mm
370
495
495
Linha de fuga nominal mínima
mm
400
745
1100
Espessura mínima do revestimento
mm
3
3
3
Engate garfo-olhal redondo – NBR 7108
mm
 22-Olhal
 22-Olhal
 22-Olhal
Características elétricas
Unid.
15kV
Tensão Suportável frequência industrial sob
chuva
kV rms
38
70
70
Tensão Suportável de Impulso atmosférico
kV pico
110
170
170
Tensão aplicada à frequência industrial
kV rms
11
22
22
V
32
32
32
Unid.
15kV
Carga mecânica de ruptura
kN
50
50
50
Carga mecânica Ensaio Rotina
kN
25
25
25
Carga de ruptura em torção*
N.m
48
48
48
Peso aproximado do isolador
kg
A fornecer
A fornecer
A fornecer
TRI máxima a 1MHz
Características mecânicas
36,2 kV
36,2 kV
* A ser realizado conforme indicado no item 7.4.4.b.
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Características dimensionais
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ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA
VERSÃO
VIGÊNCIA
01
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Tabela 002 – Características Técnicas - Transmissão 69 e 145 kV
Unid.
Material
69kV (80 kN)
EPDM/Silicone
EPDM/Silicone
EPDM/Silicone
A FORNECER
A FORNECER
A FORNECER
Quantidade de aletas
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145kV (120 kN)
Passo
mm
870 a 910
1410 a 1460
1410 a 1460
Linha de fuga nominal mínima
mm
2240
3650
4500
Espessura mínima do revestimento
mm
3
3
3
Distancia de arco
mm
A fornecer
A fornecer
A fornecer
Engate concha-bola NBR 7108
mm
CB 16
CB 16
CB 16
Características elétricas
Unid.
69kV (80 kN)
Tensão Suportável frequência industrial sob
chuva
kV rms
150
230
230
Tensão Suportável de Impulso atmosférico
kV pico
350
650
650
Tensão aplicada à frequência industrial
kV rms
44
88
88
V
100
100
100
Unid.
69kV (80 kN)
Carga mecânica de ruptura
kN
80
120
120
Carga mecânica Ensaio Rotina
kN
40
60
60
Peso aproximado do isolador
kg
A fornecer
A fornecer
A fornecer
TRI máxima a 1MHz
Características mecânicas
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145kV (120 kN)
145kV (120 kN)
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Características dimensionais
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