Universidade de Brasília JACIRA GOMES LEAL PACHECO NÚCLEO PREFEITO SOUZA LIMA Trajetória de Sucesso Belo Horizonte 2007 ii JACIRA GOMES LEAL PACHECO NÚCLEO PREFEITO SOUZA LIMA Trajetória de Sucesso Trabalho apresentado ao Curso de Especialização em Esporte Escolar do Centro de Educação à Distância da Universidade de Brasília em parceria com o Programa de Capacitação Continuada em Esporte Escolar do Ministério do Esporte para obtenção do título de Especialista em Esporte Escolar. Orientador: Prof. Ms. Ualber Soares Dias Belo Horizonte 2007 iii PACHECO, Jacira Gomes Leal Núcleo Prefeito Souza Lima. Trajetória de Sucesso. Belo Horizonte. 2007 20 p. TCC (Especialização) – Universidade de Brasília. Centro de Ensino a Distância, 2007. 1. Vila Maria 2. esporte coletivo 3. cidadãos iv JACIRA GOMES LEAL PACHECO NÚCLEO PREFEITO SOUZA LIMA Trajetória de Sucesso Trabalho apresentado ao Curso de Especialização em Esporte Escolar do Centro de Educação à Distância da Universidade de Brasília em parceria com o Programa de Capacitação Continuada em Esporte Escolar do Ministério do Esporte para obtenção do título de Especialista em Esporte Escolar pela Comissão formada pelos professores: Presidente: Membro: Professor Mestre Ualber Soares Dias Universidade de Brasília Professor Mestre Ricardo Donizete Ribeiro Universidade de Brasília Belo Horizonte, MG, de março de 2007. v Dedico esse trabalho aos alunos freqüentadores do Programa Segundo Tempo, que foram fonte inspiradora para todo o trabalho realizado, no campo que foi a quadra de esporte e no campo acadêmico que perpassou pelos módulos estudados até culminar nesse momento vi AGRADECIMENTOS Às crianças da Vila Maria, inspiradores e beneficiários; A minha família que abriu mão de minha atenção em vários momentos; Ao professor orientador, que me amparou quando eu já estava desistindo. A todos que com atitudes ou palavras me incentivam nessa trajetória vii “[...]por meio do aprendizado do esporte, entendido como fator cultural, deve-se resgatar os seus valores educativos, desenvolvendo o aluno como ser total, ultrapassando os limites do domínio das habilidades motoras.” (SOUZA) viii RESUMO Este relato enfoca o período de implantação do Programa Segundo Tempo ( PST) no núcleo Escola Municipal Prefeito Souza Lima até o seu funcionamento em 2007, e os problemas enfrentados no seu desenvolvimento, que giravam principalmente em torno da baixa freqüência dos alunos. Através de um trabalho de reestruturação do tempo, dos dias das aulas e das atividades oferecidas, foi possível atender às crianças do núcleo, de forma mais efetiva. Esse atendimento tem possibilitado um trabalho sistemático não só com relação à valorização do esporte, como a criação de hábitos e valores ligados ao trabalho coletivo e a aceitação das derrotas, que sempre foram motivo de muitas brigas na comunidade. Portanto, é importante frisar que, o profissional educador, precisa participar do desenvolvimento da criança como um mediador desse processo, deve perceber e adequar seu trabalho às características desses educandos e de seu meio. PALAVRAS CHAVES: Vila Maria – esporte coletivo - cidadãos 9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Mapa 1 – Belo Horizonte e a Região Nordeste de Belo Horizonte .........................................12 Foto 1 – Vila Maria ................................................................................................... ..............14 Foto 2 – Alguns alunos do Núcleo Souza Lima ...................................................................16 10 SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES ............................................................................................ 9 1 INTRODUÇÃO 2 LEITURA DA REALIDADE 3 LEITURA DA REALIDADE ESPECÍFICA ............................................................ 15 4 ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS OBSERVADOS NO PST NA LOCALIDADE ................................................................................................ 17 5 ANÁLISES, CRÍTICAS E SUGESTÕES .................................................................... 18 6 CONCLUSÃO .............................................................................................................. 19 REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 11 ..................................................................................... 12 ........................................................................................................... 20 11 1 INTRODUÇÃO Vários estudiosos se dedicaram à pesquisa do desenvolvimento da criança e do adolescente, criando assim, correntes que divergiam em alguns pontos, mas que muito contribuíram para entendermos melhor o desenvolvimento e a construção do conhecimento. Ao compararmos os pensamentos de Piaget e Vigotsky citado no livro três: Jogo, corpo e Escola (Esporte Escolar – Especialização) na unidade 1 – Desenvolvimento da Criança e do Adolescente, nos vem a idéia de que somos o produto da relação entre desenvolvimento e aprendizagem, sendo que o desenvolvimento vem do interior do sujeito e a aprendizagem vem do exterior para o sujeito, ou seja, da interação com o meio. Da mesma forma que nos desenvolvemos e construímos o conhecimento, o conceito e a aplicação da atividade física da valorização do corpo também se desenvolveu ao longo da história, sofrendo influências religiosas e políticas. Muitas mudanças têm ocorrido partindo de estudos e de defesas de pesquisadores que buscam levar para dentro do sistema educacional o prazer, a formação da consciência e o exercício da cidadania para seus alunos. Segundo Noam Chomsky, líder da teoria inatista, o conhecimento parte do sujeito para o meio, pois já está inscrito nos genes. Para Piaget o funcionamento da inteligência é hereditário e o conhecimento é construído. O professor Enrique Dussel dá um destaque especial ao pensamento de Paulo Freire, já que o pedagogo brasileiro faz referências também ao compromisso ético da aprendizagem, “o desenvolvimento deve apontar para os compromissos éticos do ser humano com a vida.” Sendo assim, pensando especificamente no programa Segundo Tempo, devemos nos basear em Paulo freire e pensar além do esporte, preparando nossos alunos para a vida, buscando a conscientização e desenvolvendo valores éticos e morais. Para isso, temos, antes de tudo, de nos conscientizarmos de nosso papel de educadores e formadores, trabalhando de forma a atender esses alunos em todas as suas necessidades e especificidades, reformulando assim, sempre que necessário, nossa proposta pedagógica. Para que o programa fosse implantado nesse núcleo, seria necessário o comprometimento de um professor da unidade para coordenar as atividades e intermediar a comunicação entre a secretaria de esportes e o estagiário de Educação Física. A partir do preenchimento desse requisito, o programa foi colocado em prática, atendendo a 100 (cem) crianças da localidade. 12 A grande dificuldade do programa, no início, foi a infreqüência dos alunos, o que nos levou a reestruturar várias vezes as turmas e as atividades, buscando uma maior adesão às aulas. 13 2 LEITURA DA REALIDADE O Programa atende às crianças da Comunidade de Vila Maria, que é parte do bairro Jardim Vitória que, por sua vez, pertence à região Nordeste de Belo Horizonte Fonte: Portal da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (http/www.pbh.gov.br) A região Nordeste possui uma população de 273.892 habitantes (Censo IBGE/2000), distribuídos em 68 bairros, incluindo vilas e favelas. Sua extensão territorial é de 39,60 km2 , sendo 19,46 km de áreas verdes. Está localizada entre as regionais Leste, Noroeste, Pampulha, Norte e o município de Sabará. A região possui 7 parques ecológicos, 68 praças, 21 centros de saúde, 01 UPA (Unidade de Pronto Atendimento), 30 escolas municipais, 28 estaduais, 26 14 creches conveniadas com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e 3 universidades: Pontifícia Universidade Católica (PUC) do bairro São Gabriel, Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI BH) e Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO). A Vila Maria, especificamente, ocupa uma área de 114.317m², com aproximadamente 1.277 moradias, para uma população total residente de 5.363 pessoas. Muito embora pertença a uma região próspera, a Comunidade de Vila Maria não tem proximidade com nenhuma das faculdades nem com os parques ecológicos citados ou outros espaços destinados ao lazer e à prática de esportes. A Comunidade surgiu com a chegada de moradores de regiões próximas ao Rio Arrudas, atingidas pela grande enchente ocorrida no ano de 1979. Tendo perdido suas moradias e demais pertences, os recém-chegados ergueram barracas de lona, que foram evoluindo para barracos de madeira e, atualmente, já são, em sua maioria, construídos em alvenaria, mas sem a infra-estrutura necessária. A proximidade das casas privou as crianças de espaços para viver a infância em sua plenitude, a grande carência da população elevou os níveis de marginalidade e violência a um limite que transforma seu dia-a-dia em uma rotina de medo e desesperança. Para lutar por melhores condições de vida, os moradores se organizaram em uma associação que já conseguiu algumas conquistas como o centro de saúde, um posto policial e as duas escolas municipais que atendem ao bairro. De grande importância para a comunidade é a obra do Padre Mário, o Projeto Providência, que foi fundado em 1988 e atende a 1200 jovens de 04 (quatro) a 15 (quinze) anos, com atividades que vão do reforço escolar a cursos de culinária, marcenaria, corte e costura, etc. 15 Fonte: http://www.favelaeissoai.com.br Nesse contexto, o Programa Segundo Tempo vem suprir a carência por espaço de recreação, oportunidade de prática de esporte gratuito, reflexão sobre os costumes, valores e a necessidade de agir coletivamente. 16 3 LEITURA DA REALIDADE ESPECÍFICA O Programa Segundo Tempo é desenvolvido na Escola Municipal “Prefeito Souza Lima”, no turno da manhã. A escola está localizada no bairro Jardim Vitória e atende às crianças da Comunidade de Vila Maria, que faz parte de um grupo de comunidades pertencentes ao “bolsão da miséria”, apresentando um alto índice de vulnerabilidade. A escola tem 16 salas de aula, que funcionam em dois turnos, num total de 32 turmas, sendo, ao todo, quase 800 alunos. O espaço externo destinado à recreação e às aulas de Educação Física é mínimo, contando apenas com uma quadra grande coberta e outra pequena, também coberta. Ao Programa foi reservada a quadra pequena, com opção de utilizar a grande quando estiver ociosa, o que raramente acontece. O grupo de profissionais é unido e se desdobra para suprir as deficiências do espaço físico e as carências e dificuldades dos alunos. A assistência familiar é pequena, sendo que muitas crianças trazem inclusive a chave de casa quando vêm para a escola ou para as atividades do Programa, já que ficam sozinhas a maior parte do dia, com grande risco social. Já que recebemos só as bolas para o desenvolvimento do Programa Segundo Tempo, temos contado com a criatividade e com o envolvimento da direção da escola, que tem cedido ao programa o pouco material existente na escola, inclusive colaborando na merenda, que não chegou nos primeiros meses do programa. O Programa, conta, atualmente, com o estagiário de Educação Física: Phillipe Augusto Lopes Paixão e a estagiária de Pedagogia: Cristiane Nicole Reis Tanzarella e atende a 100 (cem) crianças com idade entre sete e onze anos. A proposta pedagógica está centrada no trabalho coletivo, procurando mudar a forma de cada aluno relacionar-se com o outro e com as regras, esperando que eles possam transpor as atitudes de respeito mútuo e cooperação para seu cotidiano, dentro do Programa, na Escola como um todo e dentro da própria comunidade. As crianças são atendidas em grupos de 15 (quinze) a (20) vinte, de acordo com a idade e características desses alunos. O grupo que se iniciou no Programa em 2005, após avançar nos ciclos escolares, foi transferido para o turno escolar da manhã e reinvidicou sua continuidade no Programa, o que foi atendido adequando o horário dos estagiários, através de sugestão que partiu deles próprios, e esses alunos puderam ser atendidos após o encerramento 17 do turno escolar, divididos em dois grupos (Grupo A no horário de 11h20min as 12h30min e grupo B no horário de 12h50min a 14h). Fotografia feita no espaço do PST no núcleo Prefeito Souza Lima Os alunos que são atendidos pela manhã são divididos em três (três) turmas. Inicialmente, as atividades eram oferecidas em dois dias, com módulos de 1 hora e vinte minutos em cada dia. Mas essa estrutura de atendimento não surtiu efeito, pois os pais não consideravam proveitoso o esforço de se organizar para levar e buscar as crianças, a maioria de sete anos, para que ficassem apenas um espaço de tempo que eles julgavam pouco. Depois de várias tentativas para melhorar a freqüência das crianças às atividades, finalmente chegamos à fórmula de agrupar os dois módulos para que as crianças fiquem envolvidas um tempo maior, o que mudou a avaliação do programa oferecida pelos pais. Em comunidades carentes como a do Conjunto Vila Maria, não há muita opção de lazer ou de esporte para as crianças e jovens. Falta espaço físico e a violência e criminalidade imperam. Diante desse quadro, o Programa Segundo Tempo veio preencher o tempo, a necessidade de práticas esportivas e de construção de hábitos, atitudes e valores percebidos nas crianças da comunidade. “O papel do professor é fundamental, a fim de que se posicione claramente em relação a valores que levem a maior participação de alunos, ao reconhecimento e respeito às diferenças entre eles, à oportunidade de apropriação por parte de todos desse maravilhoso patrimônio cultural, que é o esporte.” (Azevedo, 2004, p.82) 18 A prática do esporte para essas crianças pode representar a distância entre a dependência química e a opção por uma vida saudável, a continuidade do sonho e a preparação para a busca de ideais de vida útil e independente. 19 4 ASPECTOS POSITIVOS LOCALIDADE. E NEGATIVOS OBSERVADOS NO PST NA A Educação Física, assim como a Educação e a própria sociedade, passou por vários momentos e baseou-se em vários estudos teóricos ao longo dos anos. De simples coadjuvante na educação a estilo de vida nas sociedades de culto ao corpo, a Educação Física tenta, agora, uma reaproximação com o meio escolar, sem perder de vista os conflitos e problemáticas da sociedade na qual a escola está envolvida, por meio de uma prática com boa fundamentação teórica. Em escolas inseridas em meios carentes, cujas crianças não têm em sua casa, nem em sua comunidade, espaço físico onde possam desenvolver atividades físicas normais a toda criança (correr, pular, subir em árvores, etc.) a Educação física tem um papel de estimuladora do desenvolvimento motor aliado ao desenvolvimento cognitivo, assumindo dessa forma, a abordagem psicomotricista. O Esporte Escolar, proporcionado pelo Programa Segundo Tempo interage com a escola, como mais uma forma de sanar essa carência e ainda preparar a criança para uma opção de vida mais saudável. Infelizmente, difícil é competir com a mídia, que privilegia a divulgação do futebol, em detrimento dos demais esportes, o que faz com que as crianças atendidas, em sua maioria, tenham dificuldade em aceitar o trabalho com outros esportes, também porque vêm nele a esperança de um futuro como de grandes craques, que alcançaram fama e estabilidade financeira através desse esporte. A proposta pedagógica atual e progressista conferida ao Programa permite de forma mais visível, a inclusão de crianças que em outros tempos ficariam relegadas à platéia, à torcida, por não terem a perfeição e, ou, destreza físicas que antes se imaginava fossem necessárias à prática do esporte. 20 5 ANÁLISES, CRÍTICAS E SUGESTÕES (QUE PODEM SER AMPARADOS EM COLETA DE DADOS). “A prática da Educação Física na escola poderá favorecer a autonomia dos alunos para monitorar as próprias atividades, regulando o esforço, traçando metas, conhecendo as potencialidades e limitações e sabendo distinguir situações de trabalho corporal que podem ser prejudiciais.” (Brasil,1997,, pág.29) O desenvolvimento do Programa Segundo Tempo no Núcleo Souza Lima, vem demonstrando seus benefícios sob todos os aspectos da formação das crianças atendidas pelo mesmo seja no desenvolvimento de atitudes e autonomia ou do trabalho coletivo. Sendo assim, fica clara a precariedade desse atendimento, da forma como se apresenta no momento, não pelo trabalho desenvolvido, mas pelo quantitativo de crianças que atende, já que o Núcleo oferece o PST a 100 crianças, numa comunidade escolar de 850 alunos. Seria interessante que o atendimento pudesse ser ampliado, fazendo-se necessária, para isso, a busca de novos espaços, além dos limites da escola, estendendo seus benefícios a outros setores das comunidades carentes. Benefício esse, que não se resume em apenas educar para a prática do esporte, mas, de uma forma muito mais rica, formar cidadãos conscientes e participativos através do esporte. A visão da Educação Física escolar apresentada e demonstrada pelo Programa, precisa expandir-se, de forma a que todos os educadores tenham acesso à concepção em que se baseia p PST, pois, como já foi dito, embora faça parte do currículo obrigatório nas séries do ensino fundamental, principalmente, os pedagogos não são preparados para o trabalho específico com a Educação Física, o que a coloca em um plano secundário, de apoio aos outros conteúdos. “É por isso que transformar a experiência educativa em puro treinamento técnico é amesquinhar o que há de fundamentalmente humano no exercício educativo: o seu caráter formador. Se se respeita a natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos não pode dar-se alheio à formação moral do educando. substantivamente formar” (Freire, 1996) Educar é 21 6 CONCLUSÃO A Educação Física é um conteúdo tão importante quanto todos os outros ministrados pela escola tendo como vantagem sobre os outros, o prazer com que as crianças participam da aula. Através da Educação Física, seja ligada ao ambiente escolar ou através de Programas como o “Segundo Tempo” desenvolvido em ambientes diversos, os educadores podem desenvolver de forma prática, conteúdos, valores, comportamentos e hábitos que serão valiosos em sua vida, até mesmo na idade adulta, e poderão ser aplicados em outras áreas de estudo. Através da Educação Física pode-se formar cidadãos conscientes das necessidades de seu corpo e de sua mente e de sua capacidade e talento, ainda que não sejam habilidades e talentos que possam levá-lo a ser um esportista campeão. Indivíduos que saibam desenvolver, e colocar em prática, valores éticos e morais, além de sentirem-se encorajados a superar seus limites físicos e intelectuais. A afetividade, a paciência, a tolerância, a aceitação da derrota e da possibilidade de tentar de novo, a importância do trabalho feito em prol de um grupo, são apenas algumas das habilidades e valores que poderão ser desenvolvidos através de Programas como esse, desde que sob a orientação de um educador que tenha a visão do importante papel que ele deve exercer como orientador e mediador de experiências e reflexões que serão exigidas no decorrer de cada aula. “... deve-se mediar processos que possibilitem a aquisição de uma grande bagagem de experiências motoras, contribuindo para o armazenamento e o enriquecimento de um acervo de possibilidades de respostas... além de transferir suas competências adquiridas também para a vida diária. Uma vida cada dia mais autônoma.” (Souza, 2004, p.16) Se a educação atual busca formar cidadãos autônomos, conscientes, capazes de conceber estratégias diferenciadas para tarefas e problemas diários, a Educação Física deve ser encarada como um conteúdo importante e forte aliado para a consecução desses objetivos. 22 REFERÊNCIAS ALVES, Rubem. Coisas da alma. São Paulo: Paulus, 2001. BRASIL. MINISTÉRIO DO ESPORTE. Dimensões pedagógicas do Esporte. Brasília: Universidade de Brasília/CEAD, 2004. BRASIL. MINISTÉRIO DO ESPORTE. Jogo, corpo e Escola. Brasília: Universidade de Brasília/CEAD, 2004. http://portal1.pbh.gov.br/pbh/srvConteudoArq/relativne.pdf?id_conteudo=6241&id_nivel1=1T - 20/03/07 http://www.favelaeissoai.com.br/comunidades_mostra.php?cod=10 -23/03/07 MEDINA, João Paulo Subirá, A Educação Física cuida do corpo e... mente. São Paulo: Papirus, 2001. Ministério do Esporte, Dimensões Pedagógicas do Esporte/Comissão de Especialistas De Educação Física. Brasília:Universidade de Brasília/CEAD, 2004. Secretaria de Educação Fundamental, Parâmetros Curriculares Nacionais, Educação Física, Brasília: MEC,1997 23 OBSERVAÇÕES: Você citou alguns autores e não os colocou na referência, Noam Chomsky,Piaget,professor Enrique Dussel, Paulo Freire.. Os autores em questão e suas idéias foram citados no livro 3 Jogo, corpo e Escola (Esporte Escolar – Especialização) na unidade1 – Desenvolvimento da Criança e do Adolescente., que está incluso nas referências, que norma técnica vou utilizar para citá-los? Conceito de Desenvolvimento e aprendizagem devem estar fundamentados, de onde os tirou? A partir da leitura do módulo citado acima, tive esse entendimento das idéias de Vygotsky, Piaget e Chomsky, como devo proceder para deixar claro que é uma inferência minha, à partir das idéias desses estudiosos? No seu resumo, é interessante que aparece a relevância de seu estudo, assim como na introdução...Necessidade de adequabilidade dos profissionais às diversas situações enfrentadas em regiões características? Tentei fazer a modificação necessária no resumo e introdução. Espero que ter entendido corretamente