Tesouros da Ourivesaria Portuguesa Museu do Louvre, 1954 E 1 4 5 m novembro de 1954 é inaugurada no Museu do Louvre, em Có d. Re f.: AF BE S/ EO P- 00 09 Paris, a Exposição de Tesouros da Ourivesaria de Portugal, 6 organizada por Reynaldo dos Santos, médico e crítico de arte, Ricardo do Espírito Santo e Silva, Presidente do Conselho de Administração do Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa, João Couto, Diretor do 7 Museu Nacional de Arte Antiga e Irene Quilhó, delegada do Grémio dos Industriais de Ourivesaria. Exposição com mais de 700 peças de ourivesaria religiosa e civil, exclusivamente francesa e portuguesa, pertencentes a museus, palácios e 8 ARQUI VO Tesouros da Ourivesaria Portuguesa Museu do Louvre, 1954 Fundo da Casa Bancária Beirão, Silva Pinto & C.ª (1884-1898) BI BLI OTECA A Peregrinação Fernão Mendes Pinto, 1829 CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO Lançamento do Crédito Individual, 1965 Novas aquisições MUSEU Relógio de Ponto, National Time Recorder Co. Ltd., 1912 coleções particulares, incluindo peças da coleção de Ricardo do Espírito Santo e Silva. Entre as peças expostas figuraram uma baixela de Germain, a custódia de Belém, peças portuguesas das descobertas dos séculos XV e XVI, o serviço de Catarina da Rússia, para além dos panos de Arzila, tapeçarias francesas do século XVIII ou os famosos painéis de Pillement. c hb e s@b e s.p t F OTOT E C A Coleção de fotografias da Exposição Cód. Ref.: AFBES/EOP-0015 Cód. Ref.: AFBES/EOP-0012 Cód. Ref.: AFBES/EOP-0010 Cód. Ref.: AFBES/EOP-0011 Cód. Ref.: AFBES/EOP-0007 Cód. Ref.: AFBES/BES-0618 Ricardo do Espírito Santo e Silva e René Coty, Presidente da República Francesa t “ «A ourivesaria portuguesa aqui representada desde as suas origens até ao final do século XVI é de uma qualidade e originalidade inegável. As peças pertencentes ao período correspondente à época da navegação e descobrimentos (1400-1550) traduzem na sua decoração as nossas glórias do passado com um caráter e uma fidelidade que avivam a sua elegância. No decurso do século XVII, absorvemos a influência italiana e no século XVIII a francesa, e mais tarde, a influência inglesa, sem no entanto deixar cair o bom gosto fácil da mulher de fato e blusa branca que está para a alta-costura tal como a ourivesaria lisa e polida se compara à ourivesaria de mestres escultores e joalheiros. t Mas ainda assim, ao lado de peças que compõem uma evidente homenagem à arte 2 Salva de prata dourada, início séc. XVIII Ourives: C/M.V. atribuível a Manuel V. Carvalho Proveniente da coleção Rothschild Fotografia de Mário Novais Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, INVº 71 estrangeira, encontrar-se-ão várias outras caracteristicamente portuguesas pela sua conceção e feitura.» Excerto do Prefácio do Catálogo por Ricardo do Espírito Santo e Silva (tradução do francês) France Observateur, 16 dezembro 1954 Diário de Notícias, 16 novembro 1954 Excerto de Daily Telegraph, 29 novembro 1954 Diário da Manhã, 4 novembro 1954 Novidades, 24 novembro 1954 A Exposição na imprensa... hemeroteca 3 Casa Bancária arq u i vo Beirão, Silva Pinto & C.ª (1884-1898) J osé Maria do Espírito Santo e Silva, sócio maioritário (quota de 100:000$000), juntamente com João de Oliveira Casquilho (quota de 30:000$000), António Pereira dos Santos Beirão (quota de 10:000$000) e o seu caixeiro José Norberto da Silva Pinto (quota de 10:000$000) constituem em comandita a 23 de fevereiro de 1884 a Casa Bancária Beirão, Silva Pinto & C.ª. Com um capital de 150:000$000, a sociedade marca o fim da gestão individual de José Maria e a opção de construir alianças estratégicas, unindo recursos e know-how com t vista à captação de novos clientes, ao crescimento orgânico e à criação Anúncio da Beirão, Silva Pinto & C.ª Almanach Commercial de Lisboa, 1888 de valor numa zona de imperiosa concorrência financeira e económica - Baixa de Lisboa. Um desses exemplos é o Livro de Registo de Depósitos O Arquivo Histórico do Banco Bancários, entre 15 de março de 1884 e dezembro de Espírito Santo custodia escassos 1910. Com encadernação em pele grenat e castanho documentos avulsos referentes à e gravação a ouro na lombada, o livro apresenta os Casa Bancária Beirão, Silva Pinto movimentos mensais de depósitos e cheques de diversos & Companhia que antecede as Bancos Nacionais, incluindo o Banco de Portugal ou o origens do Banco Espírito Santo. Montepio Geral. t 4 Livro de Registo de Depósitos Bancários, 1884 a 1910 A Peregrinação biblioteca Há 400 anos era impressa em Lisboa a mais conhecida obra portuguesa de literatura de viagens F ernão Mendes Pinto parte para a Índia em 1537, tendo viajado, lutado e negociado por toda a Ásia durante 21 anos, e até “preso 13 vezes e 17 vendido como escravo”. A sua obra Peregrinação insere-se no conjunto das narrativas de viagens que ao longo do século XVI foram produzidas e amplamente divulgadas por conterem os relatos de povos e lugares exóticos que suscitavam particular interesse por aquilo que davam a conhecer em relação ao “outro”. Através das crónicas das suas expedições e dos relatos ouvidos por marinheiros faz uma descrição pormenorizada da geografia da Índia, China e Japão, mas também da sua etnografia: leis, costumes, moral, festas, comércio, justiça, guerras, funerais, etc. O longo relato estaria concluído por volta de 1578 (data referida na própria obra), mas apenas veio a ser publicado em Lisboa, por Pedro Craesbeeck, em 1614, a expensas de Belchior de Faria, trinta anos após a morte do autor. A obra seria ainda traduzida em seis línguas e editada 18 vezes até aos finais de seiscentos. Na Biblioteca de Estudos Humanísticos contamos com quatro edições do século XX e uma edição da Typographia Rollandiana de 1829, em 4 volumes, seguindo o texto da edição princeps. edição do centro de história NO Giovanni Pico della Mirandola (1463-1494) Mostra bibliográfica da coleção Biblioteca de Estudos Humanísticos / Pina Martins, integrada nas comemorações dos 550 anos do nascimento de Giovanni Pico della Mirandola (1463-1494). Exposição patente no Museu de Artes Decorativas Portuguesas, Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, entre os dias 18 de julho e 22 de setembro de 2013. Lisboa: Banco Espírito Santo – Centro de História, julho 2013. Edição bilingue (português/inglês). 126 p. Disponível para download pdf Link de acesso: http://books.google.pt/books?id=iU4FAQAAQBAJ&lpg Tiny URL: http://tinyurl.com/ocqea33 5 CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E Lançamento do Crédito Individual m 1965, o Banco Espírito Santo e Comercial de Segundo o Relatório e Contas do Banco Espírito Santo Lisboa foi pioneiro no lançamento de crédito a e Comercial de Lisboa de 1965: «temos em vista com particulares com a designação de “Crédito Individual” esta iniciativa não o objetivo de procurar aumentar e o slogan «o banco onde cada um conta mais do que a lucros, mas sim o de servir um grande número de sua conta». pessoas para quem estes créditos podem representar um Uma aposta estratégica direccionada para o segmento benefício eficaz para a resolução dos seus problemas de particulares, assente na captação de fundos e particulares». concessão de crédito, há muito praticado no estrangeiro, Desde então, e decorrido quase meio século, o Banco em específico, nos Estados Unidos da América, desde disponibiliza uma gama de produtos de crédito 1938 e no Midland Bank desde 1958, sucessivamente direccionados a outros segmentos e adaptados às adoptado no sistema bancário nacional. necessidades dos clientes, nomeadamente relacionados com habitação, educação, vida, saúde, entre outros. t 6 Folhetos publicitários alusivos ao Crédito Individual em 1965 novas aquisições Sabia que este ano comemora-se o Centenário da 1ª Guerra Mundial… Em 1914 deflagra a 1ª Guerra Mundial com sequelas evidentes em todo mundo e no sistema bancário nacional. Portugal assiste a um surto inflacionista, com os preços a aumentam 30 vezes entre 1914 e 1924, a moeda desvaloriza-se, sucedem-se enormes déficits orçamentais e grande especulação dos mercados. Letra à ordem de José Maria do Espírito Santo e Silva da quantia de quarenta e seis escudos e vinte e quatro centavos, 20 agosto 1914 BES Museu Invº 0071 7 Relógio de ponto museu National Time Recorder Co. Ltd., 1912 O Banco Espírito Santo dispõe no acervo museológico um relógio de ponto da marca National Time Recorder Co. Ltd, fabricado em Londres, com patente em 1912. Inventado por Willard Legrand Bundy em 1888, o relógio de ponto difunde-se nos inícios do século XX em substituição dos antigos livros de ponto, com a principal função de controlar a assiduidade e a pontualidade dos recursos humanos, através do registo do horário de entradas e saídas. Cada colaborador utilizava um cartão que depois de introduzido numa abertura própria e acionada uma alavanca, obliterava “picava” o dia e imprimia a hora e os minutos de entradas e saídas da empresa. A partir dos anos 90 do século XX, o relógio de ponto foi sendo substituído por sistemas informatizados. BES Museu Invº 442 t t outros relógios da coleção t Relógio de ponto da marca Simplex Fabricado nos E.U.A, [sem data] BES Museu Invº 443 8 Relógio de ponto da marca National Fabricado em Inglaterra, 1910 BES Museu Invº 416 Localização Rua do Comércio, n.º 109, 2.º Piso, Lisboa Horário Segunda a Sexta-feira, das 8:30 às 16:30 horas Telefone 351 21 3400 521 | Fax 351 21 3400 522 | Ext.155361 Email [email protected] Esta Newsletter contêm informação privilegiada e/ou confidencial, destinada exclusivamente ao(s) destinatário(s). Não poderá revelar, copiar, distribuir ou de alguma forma usar o seu conteúdo. © 2014 Banco Espírito Santo, SA. Todos os Direitos Reservados