Designer do logotipo: Henrique Semide, 9.º B Biblioteca Luísa Dacosta - a razão de um nome A nossa biblioteca ostenta o nome Luísa Dacosta, desde 1997, no seu septuagésimo aniversário, em homenagem à professora e escritora que durante anos lecionou nesta Escola. Por esse motivo, possui um Fundo Documental específico que reúne exemplares do conjunto da sua obra bem como textos e imagens a seu respeito. O espaço onde se encontra instalada é o da antiga capela do Colégio Brotero, posteriormente ampliado. Nela, se conserva um fresco notável do pintor Martins da Costa. Prof. Sandra Ramos, Coordenadora da Biblioteca maio 2015 A PRATA DA CASA DÁDIVA A “HORA H” surgiu, Livre, Verde, Um CRISTAL Na madrugada colorida Do meu pinhal! E na hora de assinar O ponto de chegada Que não de despedida, Imaginem Foi lindo! Quem tinha a meu lado A segurar-me, terna e firme, Pela mão?! LUÍSA DACOSTA, Mais do que Mestra Quase uma Mãe No meu ponto de partida! À Luísa Dacosta Viram-na, talvez, nos corredores da casa com seu passo vivo, açodado, seu negro olhar ladino, cativante, seu gesticular aconchegante... Ouviram, talvez, o seu vivo falar, franco, leal, o seu doce riso aberto, maroto... Sentiram, talvez, o seu afeto meigo, amigo, envolvente! Como um rio que corre para o mar Tranquilamente seguro Determinado Sabia donde vinha Sabia com quem ia E sabia que queria ir por ali... Porto, 26 de maio de 1991 Irene Lima 8 de maio de 2008 M.ª Augusta Azeredo A minha bisavó, Luísa Dacosta, ou “Avó Luísa”, como sempre a tratei, incutiu em mim o gosto pela leitura e a fantasia de todas as viagens que fez através dos livros. Todos a levavam a um mundo desconhecido e lhe proporcionavam novas experiências. O seu gosto pela leitura, pela escrita e pelo ensino eram muito cativantes. A sua voz calma e doce, donde transbordavam histórias maravilhosas, ensinou-me a querer viajar através dos livros e, através deles, partir em grandes aventuras. Lembro-me de, desde pequena, ser apaixonada pela Rendendo homenagem à obra de Luísa Dacosta, autora que faleceu no passado mês de fevereiro, a biblioteca da Escola Francisco Torrinha ofereceu, a todos os alunos e professores, separadores com alguns dos seus poemas, assinalando, assim, o DIA MUNDIAL sua voz e de me perder a pensar em como eu poderia emitir um som tão meigo e convidativo como o da “Avó Luísa”. Na minha mente, ainda muito jovem, pensei que a solução seria comer o máximo número possível de bolachas de água e sal, que habitualmente a avó comia, para conseguir aquela tão maravilhosa voz. Ainda hoje, quando como dessas bolachas, lembro-me dela, mas ain- DA POESIA. da não encontrei ne- São magníficos os livros para crianças e jovens. nhumas que tenham o O maravilhoso e a fantasia combinam-se, levam- mesmo sabor das bola- nos a sonhar, a acreditar em fadas, em milagres. A chas da “Avó Luísa”. linguagem e termos originais tão cativantes, pren- Sonho, ainda, com tal dem-nos do principio ao fim! sabor que, na altura, Foi para mim uma Honra e um Privilégio, poder ler alguns dos seus poemas, era tão pouco impor- co- tante, mas que, agora, mo “Chamamento” ou “Mar nosso mar”, no âm- traz tantas memórias e bito da comemoração do Dia Mundial da Poesia, a saudade. convite da Coordenadora da Biblioteca, Sandra Sei que a minha avó Ramos. foi uma professora ad- Tive a oportunidade de assistir, na Biblioteca Luísa Dacosta, a uma aula diferente, viva, empolgante... Os alunos estiveram presos às palavras da Luísa o tempo todo, fascinados pelo seu raciocínio brilhante, que culminou com as respostas às perguntas, tiradas de repente da pasta, como por magia. Ela conseguiu conduzir o pensamento dos alunos até ao ponto que ela desejava ao ponto de concluírem o que ela trazia "concluído" na sua pasta! Poucas professoras conseguem esse toque de magia, esse “engenho e arte”. Fiquei fascinada com ela desde o primeiro momento em que a conheci. Grande Mulher, apaixonada pelo ensino e pela escrita, A PROFESSORA, A ESCRITORA! ■ Augusta Quinta mirada e que sempre adorou os seus alunos. Quando ia a sua casa, via todos os presentes que lhe ofereceram. A cada pequeno gesto simbólico era associada uma história, um rosto e um nome. Fiquei fascinada por um dos presentes, um grande elefante, feito de um garrafão, com algumas aplicações, em honra de um dos seus livros, O elefante cor-de-rosa. Na sua casa, a “sala dos livros” era o meu sítio preferido. Gostava de lá estar agora, rodeada de estantes cheias de livros, com pilhas de mais livros no chão e uma pequena mesa com a sua antiga máquina de escrever. Como eu queria sentir o cheiro a livros, a chá e conversa fiada como ruído de fundo! Só uma última vez! ■ Inês de Sampaio , 9.º A 2 No dia 5 de março de 2015, foram entregues os ano da Escola do Cerco, a quem foi oferecido um (nascidos prémios aos alunos dos 2.º e 3.º ciclo das escolas prémio da Câmara Municipal do Porto. Devido à em 2000/2001) e Infantis (2002/2003/2004) Mas- públicas e privadas da cidade, que participaram no qualidade dos trabalhos, foi atribuída uma menção culino do Desporto Escolar, da Escola Básica concurso “Aquele Cristal e Outros”. honrosa à equipa 2 da Escola Fontes Pereira de Me- As equipas de Iniciados Estiveram presentes a vice-presidente da Câmara lo. O prémio é uma inscrição e frequência, durante para a Fase Final do Andebol Escolar em ambos Municipal do Porto, Guilhermina Rego, o pró-reitor uma semana, na Universidade Júnior, para cada um Francisco Torrinha, conseguiram o apuramento os escalões. da Universidade do Porto, Carlos Brito, e o diretor dos do IBMC (Instituto de Biologia Molecular e Celu- equipa, oferecido lar), Cláudio Sunkel. pela Universidade A vice-presidente da CMP realçou a importância do Porto. Todos os par- vida com a Universidade do Porto e o IBMC. Disse, ticipantes receberam um certificado de participação. valia para a cidade. A Escola Básica Francisco Torrinha participou O concurso contou com a participação de treze guia o apuramento das duas equipas (Infantis e equipas, envolvendo 60 alunos e 7 professores, de Iniciados) para a Fase Final do Desporto Escolar. Desta forna, a equipa dos Iniciados vai à Fase várias escolas da cidade. PRÉMIOS: - Bilhetes de cinema, para os alunos do 7.º ano B, para a estreia do filme Os Vingadores. AGORA, MÃOS À OBRA, VAMOS "MELHORAR O TORRINHA" COM A PRECIOSA CONTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS, PAIS, EE E PROFESSORES. - Proposta do 5.º F - jardins Todos os alunos No dia 16 de dade de animais e plantas que lá se março, a turma encontram. Ao final do dia, lan- 5.º F e alguns charam no parque de merendas e elementos da tur- brincaram num parque de diver- ma 5.º E foram presenteados com sões. Foi um passeio muito agra- uma visita ao Parque Biológico de dável e que permitiu um belíssimo Gaia, depois de terem concorrido convívio entre todos. ■ M.ª Leonor Cortez, 8.º B - Passeio ao Parque biológico de Gaia, para os alunos do 5.º E e do 5.º F. - Proposta do 5.º E - cacifos Beatriz Magalhães Maria Sottomayor Mariana Gaspar Mariana Botelho Mafalda Vaz Oliveira peonato Nacional do seu escalão, enquanto a Maria Rodrigues equipa dos Infantis vai disputar a Fase Regional - Leonor Guimarães ao projeto “Melhora o Torrinha” e tos. Estas equipas estiveram presentes na A equipa vencedora é composta por alunos do 9.º - Proposta do 7.º B - bolas: António Terroso, Salvador Mello Lopo Carvalho Rui Afonso e Ruben Teixeira Prof. Luís Graça com 4 equipas, orientadas pela professora Lina Maentrega dos certificados. ■ Regional Norte, onde disputará o acesso ao Cam- PROPOSTAS VENCEDORAS: “Série dos Primeiros”. ■ A Associação de Pais Quero transmitir o meu contentamento pelo facto de terem sido os vencedores!■ Catarina Marques Pinto mãe do Rodrigo, 5.º F Parabéns aos meninos do 5.º F! As boas ideias foram recompensadas. Obrigada!■ Foi uma excelente iniciativa! Parabéns aos Vencedores! O Diogo esteve a trabalhar na proposta com o avô, a ver na net que ideias podia usar no Torrinha. Achei os pneus uma ideia excelente Anna Furtado de Mendonça, e divertida!■ mãe do Manuel, 5.º F Repórteres do 5.º F terem ganho um dos prémios. Os alunos saíram às 13h30, acompa- Cláudia Lélis mãe do Diogo, 5.º F MUITOS PARABÉNS A TODOS! nhados pelos diretores de turma. Durante a tarde, passearam pe- da do trabalho em rede e agradeceu a parceria desenvolainda, que o envolvimento das escolas era uma maisHá vários anos que a nossa escola não conse- alunos Clarinda, Inês, Leonor Eça, Madalena, Matilde Rita Ramalho mãe da Francisca, 5.º F lo parque e observaram a diversi- AGRADECIMENTO O Agrupamento de Escolas Garcia de Orta agradece à União de Freguesias Aldoar Foz e Nevogilde a amabilidade e disponibilidade demonstradas, neste ano letivo, pela cedência do transporte dos alunos com necessidades educativas especiais da Escola Básica Francisco Torrinha para a piscina municipal Eng.º Armando Pimentel. Para estes alunos, foi muito importante esta atividade lúdica, que também estimulou a coordenação motora, bem como o seu desenvolvimento pessoal e social. Assim, com a V/ ajuda foi possível dar continuidade à promoção da qualidade de vida dos nossos alunos. ■ BEM HAJAM! A Direção: Rui Fonseca O Departamento Educação Especial: Isabel Ramos 3 Os alunos de Educação Moral e Religiosa Na segunda-feira, dia 16 de galos, sobre os quais respondemos carroça. Foi muito divertido! O março, às 8h15, eu e os meus cole- a um questionário, e também se o senhor que a conduzia contou-nos gas do 5.º G estávamos, na rampa lugar era bem tratado e se era sufi- que o cavalo, que se chamava La- da escola, preparados para a visita cientemente amplo para as gali- goa, era francês e garantiu-nos que de estudo à Quinta dos Pentieiros, nhas e os galos se movimentarem pesava perto de uma tonelada. em Ponte de Lima, no âmbito da livremente. Depois, vimos tosquiar A seguir, plantamos, em vasos, disciplina de Português, em que uma ovelha e cortar os seus cas- muitas plantas parentes das que lemos o livro de Alves Redol, “A cos. Logo de seguida, fizemos um Vida Mágica da Sementinha”. saquinho com produtos naturais. Católica do 1.º ciclo das escolas S. João da Foz Partimos por volta das 8h30. Du- Tinha um cheiro ótimo! Mais tar- e S. Miguel de Nevogilde foram a uma visita rante a viagem, eu e o Henrique de, andamos num pónei e conhece- de estudo ao Parque Biológico de Vila Nova de cantamos muitas músicas, como mos uma senhora tailandesa, que Gaia, no dia 11 de março de 2015. Lá, pode- “A Banda”, “Pó de Arroz”, “No nos explicou como havíamos de o mos encontrar muitas espécies de animas e dia em que o Rei fez anos”, entre montar. plantas. outras. davam a pasta de papel. Antes de iniciar a visita, uma monitora re- Além disso, observamos diversas cebeu-nos e explicou-nos todas as regras. Começámos a visita pela casa das rolas e Paramos um pouco para almo- fomos ver a casa onde fizemos a broa (a famí- çar, e depois de brincar um pouco lia disse que estava saborosa)! No Parque, nesse parque, prosseguimos com a vimos patos, cegonhas, esculturas de dinossau- visita e fomos ver como se fazia a ros, papagaios, pombas, gralhas pretas, um compostagem. Primeiro, plantas, como é o caso das carnívoras. Para acabar, respondemos a um questionário. põe-se No regresso, depois de lanchar- casal de perna-longa, uma pega azul, o pinhei- Quando chegamos à Quinta, galhos, depois uma camada de re- mos, estávamos muito contentes, ro cinzento, lontras, mochos, cágados, o bufo, lanchamos ao ar livre. Aquele sítio síduos orgânicos verdes e, a se- por nos termos divertido tanto na o ganso-patola, o caracol… é incrível, cheio de erva fresquinha guir, uma de castanhos. Ao fim de visita à Quinta. ■ Os meninos do 1.º ano aprenderam a fazer e muitas mesas de madeira. Lá, seis meses, consegue-se adubo ninhos e trouxeram um para pendurar numa primeiro, vimos as galinhas e os natural. Depois, fomos andar numa árvore da escola. Os alunos do 3.º ano, além da João Oliveira, 5.º G Quando cheguei à escola, estavam muitos alunos na roça. Eu adorei porque tenho uma paixão por animais! visita ao Parque, participaram numa oficina rampa, à espera de fazer uma longa viagem à Quinta. chamada «Jornal da visita». Lá, participamos em inúmeras atividades. Fizemos Assistimos à compostagem e, por fim, vimos as hortas A meio da tarde, aproveitamos aquela paisa- um saquinho de cheiros a alecrim, aveia e alfazema, gem maravilhosa e fomos lanchar todos juntos! vimos a tosquia de uma ovelha, que me espantou por tava descobrir. Foi muito divertido, pois vivemos momen- ela não reclamar, fomos ter com as galinhas douratos de partilha e de muita amizade! ■ das, pretas e brancas, e vimos algumas a pôr ovos, forma educativa e em conjunto. Gostava de voltar lá, Margarida, 2.º B, n.º 10 EB S. Miguel de Nevogilde plantamos plantas e vimos a estufa com plantas carní- plantadas por alunos que tinham formas e que eu tenFoi espetacular, pois vivi esta experiência de uma porque tem paisagens lindas que nos permitem contactar com a beleza da natureza. ■ Catarina Coelho 5.º G voras que comiam folhas! Andamos de pónei e na carcompotas e os enfeites para a Páscoa. Esta atividade permitiu estreitar as dos os produtos de uma escola para a outra… Foi relações entre membros das duas esco- grande a preocupação com todos os preparativos, las (Garcia de Orta e Francisco Torri- mas valeu a pena! nha) e dar a conhecer o trabalho reali- Desta vez, os lucros foram divididos entre a zado pelos alunos em C.E.I. da Escola Educação Especial e os alunos Maria do Carmo Francisco Torrinha. Marrana e Francisco Cardoso, que receberam a O bazar repetiu-se no dia 19 de mar- quantia de 102 € para ajudar a custear as despesas ço, na Escola Francisco Torrinha, à da viagem à Turquia, em representação da nossa entrada da biblioteca. O Pedro, o Dio- escola e do nosso país. Estes alunos participaram na go e o Jorge ajudaram a transportar os 31.ª sessão do Parlamento Europeu dos Jovens, em produtos; o Francisco, a Margarida e Braga, e foram selecionados para a delegação naci- a Benedita participaram nas vendas. onal, que irá representar Portugal na sessão interna- Os artigos mais procurados foram as cional, em Izmir, de 17 a 26 de abril. plantas, as prendas para o Dia do Pai, Conforme o combinado, o Bazar voltou às os biscoitos e as compotas. instalações do Garcia, no passado dia 17 de março, A atividade continua a ser muito apreciada e a e encheu de cor e alegria o átrio da entrada princi- ter uma forte adesão de alunos, professores, funcio- pal. O Alexandre, o Nuno e o Gonçalo estiveram nários e encarregados de educação. presentes durante a manhã, mataram saudades e reviveram a experiência dos anos anteriores. tagem dos espaços para o bazar, deslocação de to- Foram várias semanas de trabalho intenso: confeção de compotas e biscoitos (em grandes Agradeço toda a colaboração dos assistentes operacionais das duas escolas e das professoras Isabel Ramos, Maria do Carmo Malheiro, Cristina Silva e Evangelina. A próxima feira temática é o Bazar do Dia da Mãe e está previsto para os dias 28 e 29 de abril, na Escola Francisco Torrinha. ■ Venderam-se muitas plantas floridas, mas os quantidades), finalização e contagem dos artigos, OBRIGADA A TODOS! produtos mais procurados foram os biscoitos, as etiquetagem, seleção e transporte das plantas, mon- Ana Paula Neves 4 Mundo”, “Coberta da da história de Portugal. Nau”, “Estaleiro Naval”, Emocionante, foi a zona do parque temático – “Cais de Embarque” e “Novos Mundos”. Em grupos de seis, entramos “Novos Mundos”. numa embarcação que evocava a célebre viagem de Na primeira parte da visi- circum-navegação de Fernão de Magalhães. Esta ta, no espaço “A Bordo”, viagem começa no Porto, berço do Infante D. Hen- foi-nos apresentado um rique, rumando a sul, passando por Lisboa, de onde filme sobre o Infante D. saiu a armada com destino à Índia. Enfrentando as Henrique, o impulsiona- lendas do mar Tenebroso, nós, tal como os destemi- dor dos Descobrimentos dos marinheiros do século XV, tivemos a coragem Portugueses. e conseguimos ultrapassar o terrível Cabo das Tormentas e o Adamastor, que abriu um túnel imersivo. A viagem continuou por florestas tropicais, Índia, Timor, China, Macau, Japão No dia 13 de março, de 2015, pelas 13h30, as turmas do 5.º ano da Escola Fran- Nos espaços e, por fim, Brasil com as suas deslumbrantes se- riquezas. Admiramos as diferentes culturas, cisco Torrinha visitaram o museu World guintes, povos e habitats naturais, numa missão em- of Discoveries, no Porto, na companhia “Intentos e polgante, mas em paz. de ilustres personagens da história nacional. Inventos” e “Mundos ao Mundo”, observamos a O percurso museográfico terminou, obrigatoria- Embarcamos na fantástica odisseia dos evolução dos barcos que os Portugueses usaram, mente, na loja “Sphera Mundi”, do World of Disco- descobrimentos portugueses, uma viagem tais como, caravelas, naus e galeões, instrumentos veries, onde se podem encontrar variados produtos. ao passado dos navegadores que, há cinco de navegação, holograma e dois globos com mapas A visita foi um bom momento de interação entre séculos, se aventuraram por mares desco- do mundo ao longo dos anos, informação sobre na- professores e alunos. Todas as turmas mostraram nhecidos e que marcaram e mudaram a ma- vegadores, mitos e histórias, vida a bordo, arte, ci- um exemplar comportamento e participação ade- neira de ver o Mundo. ência e cultura da época. quada aos diferentes momentos/espaços visitados. No início da visita, as várias turmas segui- Na sala “Coberta da Nau”, entramos numa si- Agradecemos a colaboração/participação de todos ram em grupos com os professores que os mulação de uma nau, para melhor conhecermos o quantos tornaram possível concretizar esta ativida- acompanhavam, mas orientados por instruto- quotidiano dos marinheiros a bordo, vermos o rino- de, particularmente os diretores de turma e outros res do museu vestidos à época quinhentista ceronte que os portugueses trouxeram de África e professores acompanhantes pela sua disponibilida- que, ao longo do percurso, faziam “pequenas teatra- uma “pessoa” com escorbuto (doença de que sofri- de, colaboração e boa disposição. ■ lizações. am muitos marinheiros a bordo, causada pela falta A visita seguiu por uma sucessão de espaços, de vitamina C). Seguimos para o espaço “Estaleiro conjunto de salas de configuração museográfica: Naval”, onde se constroem as armações navais do “A Bordo!”, “Intentos e Inventos”, “Mundos ao século XV, um dos grandes momentos de ouro Pedro Sottomayor Simão Lopes 5.º H L'art, la peinture?! Qu'est-ce qu'on en pense? On aime l'art! Les musées sont très intéressants et Nos dias 18 e 19 de março de 2015, os alunos A parte das turmas do 9.º A, B, D, F, G e I foram ao mais apre- teatro Sá da Bandeira, para assistirem à repre- ciada por sentação da peça de Gil Vicente, Auto da Barca todos foi do Inferno, encenada pelo ator já falecido, An- aquela em tónio Feio. que o Parvo lança um rol de in- on adore les visiter. On est déjà allée à plusieurs musées de peinture et de sculpture à Madrid, à Séville et à Londres. On a vu de differents oeuvres d'art qui nous transmettent beaucoup de sentiments. Pour nous , l'art est une manière d'exprimir nos pas- À chegada ao teatro Sá da Bandeira, muito sultos ao Diabo, a partir dos quais foi feito um bonito, mas muito degradado, os alunos e os RAP. A forma como o cenário ia mudando aju- professores acompanhantes foram encaminha- dava a contextualizar cada cena e imprimia al- dos tranquilamente aos lugares, e, graças à boa gum dinamismo à peça. Foi um dos aspetos organização da CULTURALKIDS, o espetácu- mais cativantes do espetáculo. lo começou à hora marcada. Os atores eram fenomenais, encarnavam completamente as personagens e conseguiam que o público se entusiasmasse com a exibição. Foi, sem dúvida, muito interessante visualizar esta encenação do texto dramático analisado na aula de Português.■ Beatriz Gomes, 9.º A sions. Nos peintres préférés sont Picasso, Van Gogh et Boticelli, car leurs peintures sont fantas- tiques! Notre tableau préféré est "La Chambre Rouge", de Matisse, parce qu'il a des couleurs vives et on se sent heureuse, quand on voit ce tableau. On n'a pas de talent pour le dessin et la peinture, pourtant on aime vraiment voir des tableaux qui rayonnent de la paix, du mystère,de la beauté et parfois même de la peur.■ Maria Costa e Sofia Oliveira, 9.º G 5 No dia 25 de fevereiro, quarta-feira, participamos no workshop – Sonoreando, na Casa da Música. Por isso, deslocamo-nos até à Boavista. A atividade teve início às 10h45 e terminou perto das 13h00. Os monitores, António e Paulo, orientaram as atividades que se traduziram em jogos de identificação de sons e recurso à voz. Achamos atividade muito interessante e divertida, principalmente, porque construímos uma música com sons de hip-hop e imitamos os sons dos instrumentos de uma banda. ■ No dia 9 abril, quinta-feira, o grupo dos alunos de CEI foi visitar o Museu dos Transportes, na Alfândega. Saiu da Escola Básica Francisco Torrinha às 9h00, na companhia das professoras Augusta, Carmo, Iracema e Cristina, e apanhou o autocarro 203. Fomos recebidos pela guia Isabel, que era muito simpática e paciente. Durante a visita, experimentamos ótimas sensações, começamos logo por entrar num elevador tão grande que lá até cabia No dia 16 do mês de abril, parti- mobília! A seguir, fomos observar, com muita cipamos numa atividade chamada A atenção, uma exposição sobre os cinco sentidos: a Cor da Natureza. Saímos da escola visão, o olfato, a audição, o paladar e o tato. Pude- às 9h00. Fomos a pé. Subimos a mos ver muita cor, muitas imagens sobre o paladar Avenida Marechal Gomes da Cos- e o olfato e, por fim, fizemos vários jogos para testarmos a visão, a audição e ta. o tato. A monitora da atividade chamava Assim, tentamos adivinhar os sons de alguns animais que não estávamos a -se Cristina e era muito simpática. ver; sopramos para dentro de um tubo gigante para descobrirmos a cor da A primeira atividade que realizamos foi a descoberta das cores da natu- nossa voz, dentro de um enorme e comprido balão; tocamos com as mãos em reza. Para isso, misturamos terra com farinha e folhas. Com a mistura des- diferentes texturas; ouvimos música e várias línguas com uns headphones; tes ingredientes, conseguimos a cor castanha, amarela, verde e laranja. vimos uma exposição de telefones e de rádios e televisões, dos mais antigos Depois, com a ajuda de um pincel, utilizamos as cores e fizemos um dese- aos mais recentes; estivemos num pequeno espaço com painéis gigantes, nho. No final, escrevemos o nome e a data. Na segunda atividade, tin- onde se podia observar o movimento na estação de S. Bento, no Porto. gimos um pedaço de algodão em sumo de beterraba e folhas. Guardamos Por fim, fomos para uma sala gravar uma entrevista a sério, com a prof. o algodão tingido num saco de plástico para podermos trazer. Na terceira Carmo a entrevistar. A sala era um estúdio cheio de luzes com sofás confor- atividade, colocamos num recipiente vinagre, bicarbonato de sódio e su- táveis e dois microfones! A Isabel gravou a entrevista e ofereceu-nos um mo de beterraba. O resultado foi muito interessante porque o líquido co- filme no final! meçou a borbulhar e verteu do recipiente. Parecia um vulcão. Apanhamos de novo o autocarro e regressamos à escola. Gostamos muito A atividade foi muito interessante e divertida! ■ desta visita! ■ objetivos e etapas da aula onde se preten- Os alunos dia usar a modelação como ferramenta de do 9.º ano apoio à decisão na resolução de proble- das mas. Seguimos para o Jardim dos Senti- mas A, C, mentos onde, junto a cada árvore, está D, E, F, uma placa com indicação do sentimento a G,H e I, na ela associado. De seguida, foram propos- disciplina tur- No âmbito do projeto Matemática Fora de tos 3 problemas em que tínhamos de recorrer a de Educa- Portas, no dia 23 de abril, a turma do 9.º G, grafos para os resolver. O primeiro tinha como ção acompanhada pela prof. Irene Carvalho e pelo base o desenho dos trilhos do jardim dos senti- sual, ilus- prof. Fernando Leite, participou numa aula, no mentos. Seria possível percorrer todos os trilhos traram Palácio de Cristal, com o objetivo de reconhecer sem repetir nenhum? alguns dos momentos mais significativos, singular e gran- Vi- diosamente relatados por Luís Vaz de Camões, n’Os Lusí- e aplicar modelos matemáticos em contextos da A aula foi lecionada por docentes do Depar- vida real e utilizar o desenho do Jardim dos tamento de Matemática do Instituto Superior de Sentimentos para modelar e decidir a melhor Engenharia do Porto que colaboram com a Câ- estratégia. mara Municipal do Porto no progra- diversos nas suas ilustrações, tais como, colagem, aguare- ma Porto de Futuro. ■ las e grafite, recriando o universo fantástico do poeta. ■ A visita iniciou-se nos Jardins do Palácio de Cristal, seguindo-se a apresentação do tema, adas, obra analisada nas aulas de Português. De uma forma criativa, os alunos exploraram materiais Mariana Vieira, 9.º G No dia 20 de março, pelas 13h00, decorreu, na Biblioteca da Escola Básica Francisco Torrinha, a cerimónia de entrega de prémios dos vencedores da 2.ª fase dos Desafios Digitais. O representante da Porto Editora ofereceu, aos alunos laureados, vários livros, de acordo com o seu nível etário.■ A professora de Educação Visual, Paula Catão No dia 15 de maio, nas instalações da Porto Editora, na Maia, terá lugar a final dos Desafios Digitais 2015, em que participarão os alunos FINALISTAS: 6 No dia 13 de março, eu e os meus colegas nosso IMC e as- do 9.º B fomos à 13ª MOSTRA DA UNIVER- sistimos à prepa- SIDADE DO PORTO, na Alfândega do Porto. ração de sumos Esta Mostra destinou-se aos estudantes do saudáveis que nos ensino básico e secundário, futuros universitá- foram a No dia 17 de março, pelas 15h15, o 7.º C rios, e teve por objetivo divulgar todos os cur- provar. Com os participou numa visita de estudo ao Pavi- sos da UP. estudantes de Far- lhão da Água, realizada no âmbito da disci- mácia, plina de Físico-Química e do projeto de No recinto da Alfân- dados fizemos dega do Porto estavam uma pequena experiência para descobrir reunidas todas as facul- o que estava a contaminar um certo pro- Quando chegamos, assistimos a um ví- dades da UP e alguns duto e, no ISPUP (Instituto de Saúde Pú- deo sobre a água, em particular, as águas do centros de investigação. blica da Universidade do Porto), respon- Porto. Em seguida, fomos ao laboratório e demos a um questionário sobre os nossos observamos algumas espécies de seres aquá- que visitaram este evento tiveram a oportunidade de conhecimentos em saúde pública. Os estudantes de ticos que se encontravam dentro de peque- descobrir e considerar diversos percursos de estudo Medicina ensinaram-nos como fazer suporte básico de nos frascos. Depois, vimos várias experiên- (alguns desconhecidos) e também puderam aprofundar vida pediátrico, como cortar um cordão umbilical e, no cias com água. Numa delas, ao aproveitar e desenvolver as suas ideias, em relação ao percurso departamento de cirurgia, pudemos ver e aprender a ventos de sentidos contrários, originava-se que pretendem tomar, através de atividades e de escla- suturar. Os alunos de Medicina do ICBAS (Instituto de um remoinho que sugava uma bola de ping- recimentos com estudantes, docentes, investigadores e Ciências Biomédicas Abel Salazar) fizeram aos visi- pong. De seguida, mostraram-nos um tubo técnicos universitários. tantes uma análise à glicemia. No curso de Medicina que projetava água de forma a esta parecer As propostas de atividades eram variadas. Por Veterinária vimos uma exposição de fotografias e uma uma espécie de sino. Logo a seguir, vimos exemplo, em Engenharia Metalúrgica e de Materiais, réplica de uma vaca, que podíamos examinar. O pequenas algas que davam cor à água. assistimos à fundição de estanho para fazer um porta CDUP (Centro de Desporto da Universidade do Porto) chaves. Em Ciências do Meio Aquático, vimos vários tinha uma parede de escalada e aulas de dança. Todos os estudantes aquários que demonstravam a biodiversidade na zona Esta Mostra realiza-se todos os anos e, como é de das marés, várias espécies aquáticas e uma maqueta de entrada livre, todos os estudantes a podem visitar mes- cultura de mexilhão. Em Economia e Gestão, fizemos mo sem ser em grupo escolar. um jogo que consistia em responder a perguntas relaci- Foi uma visita de estudo muito interessante porque onadas com a faculdade e quem ganhasse recebia um nos permitiu estar em contacto com a diversificada prémio. Na área do curso de Nutrição, pudemos pesar- escolha de cursos da Universidade do Porto. ■ Educação Ambiental. nos e medir a nossa altura, a quantidade de água que existe no nosso corpo, a nossa massa de gordura, o Joana Oliveira, 9.º B não envolviam água, como foi o caso do No âmbito da Educação Ambiental, a nossa escola desenvolvimento de um tornado. No final, aderiu ao projeto “Lipor Geração +”, através do qual pudemos tocar nele. Vimos várias ilusões de se pretende promover o compromisso dos cidadãos a ótica. Entre elas, a que mais se destacou foi terem boas práticas ambientais, desenvolvendo compe- aquela em que o chão parecia inclinado, mas tências que permitam maior intervenção cívica, capazes não estava. Era o teto que estava inclinado. de alimentar o crescimento e a consolidação de proces- Toda a turma ficou convencida de que era o sos ambientalmente responsáveis e sustentáveis. chão. Até ficamos ourados! Quando o ins- Neste sentido realizou-se uma campanha de sensibi- trutor nos explicou que era o teto, todos fi- lização para a separação de resíduos (papel e embala- caram admirados. gens). Esta campanha teve início no dia 25 de março Foi uma visita muito interessante porque com uma ação de formação para os assistentes operacionais, dinamizada pela Dra. Carla Fernandes, eco- volva toda a comunidade escolar e seja eficaz, é neces- assistente da LIPOR. Posteriormente, todas as turmas sária a colaboração e empenho de todos, pois só desta foram visitadas pelos eco-assistentes, com vista ao es- forma se pode elevar a consciência ambiental e consoli- clarecimento/sensibilização de todos os alunos. dar as boas práticas, contribuindo, assim, para Entretanto, as salas e espaços comuns estão a ser equipados com ecopontos. Para que esta campanha en- Também observamos experiências que um ambiente sustentável. ■ As Coordenadoras da Educação Ambiental Alice Vaz e Fátima Constâncio aprendemos e divertimo-nos. ■ Ana Sofia Oliveira, 7.º C 7 que dá muito trabalho pensar em poupança e que é tar para não desperdiçar a energia de que tanto ne- desnecessário, mas todos nós devemos poupar! A cessitamos, basta pensarmos um bocadinho mais no poupança pode estar em pequenos gestos, tal como planeta Terra e agirmos com maior consciência. demonstramos no nosso vídeo: o simples ato de Com esta participação pretendemos, acima de tudo, desligar a televisão (e outros aparelhos) na tomada mostrar a Portugal que nós, os mais jovens, pode- e não os deixar em standby já se vai traduzir numa mos, queremos e devemos fazer a diferença desde grande poupança de energia. Não custa nada fazê-lo cedo! Olá! Nós concorremos ao projeto “Energia Fan- Contamos convosco para apoiarem a nossa tasma”, promovido pela DECO, com a produção de participação. Para tal, vão ao site “Energia Fantas- um vídeo, utilizando legos, bem como um pequeno ma”, registem-se e coloquem “gosto” no nosso ví- role play onde nós mesmas também participamos. deo “Mentes brilhantes”.■ Mafalda Teixeira, M.ª Luísa Santos, Mas porquê concorrer e ter tanto trabalho a fazer este vídeo? - perguntam vocês. Será por termos ouvido as palavras mágicas “viagem a COPENHAGA”? Claro que não foi por isso! Decidimos participar para mostrar a Portugal, e quem sabe a outros e custará muito menos pagar a conta da eletricidade países, como é importante poupar energia todos os no final do mês! dias da nossa vida. Alguns de vocês podem pensar An adventure in London We had an amazing time while we were in London! We were 25 students from Francisco Torrinha and another one from Garcia da Orta, Existem muitas outras ações que podemos ado- while we were going for a walk near pamento de Escolas Gar- italiano cujo dono era português. Foram dias muito the Big Ben. Everyone looked at us cia de Orta, visitaram intensos. Havia muita coisa para ver! Felizmente, like we were crazy. Well, I guess we Londres no fim de sema- tínhamos o metro que permitia que nos deslocásse- were a little bit insane, but at least we na de 20 a 23 de março. mos rapidamente de um lado para o outro. Nesses Foi uma viagem ines- dias, percorremos as principais ruas de Londres a Our hotel was cozy, though it was quecível! Desde o mo- pé, nomeadamente as famosas Oxford Street, Pica- were happy. plus, of course, the teachers. Our gui- dilly Circus, entre outras, visitamos o Museu Britâ- de was a really nice Portuguese nico, os Museus da Ciência e da História Natural e woman that lived in England. Her o Museu de cera Madame Tussaud. Fomos à Aba- name was Margarida and she was dia de Westminster e à torre de Londres; atravessá- really helpful throughout our trip. mos a “Tower Bridge”, admirámos a beleza do Big All the students were very funny, Ben e andamos na “London Eye”, num horário per- nice and friendly, so everyone had feito, porque conseguimos ver a cidade de Londres lots of fun! It was like we all knew de dia, com sol e de noite. As nossas noites foram each other for ages. We all learnt a lot about England really far away from the city Centre and the English language itself, and and we had to change train 3 times. we were able to have a great time dis- We had 1 or 2 roommates. It was covering this wonderful country. really cool! We were a really cheerful and joyful group, so it was impossible not to be Maria Santos e Marta Machado, 7.º E I think all of us agree that it was an awesome trip! ■ happy! We sang songs from our mento em que chegamos preenchidas com saídas noturnas ao centro de Lon- ao aeroporto até ao re- dres, mais concretamente, a China Town, ao Hard gresso, vivemos momen- Rock café e à M&M’s world. tos de grande animação e Claro que não faltou, também, uma visita ao entusiasmo. Fizemos no- mercado de Camden Town onde compramos parte vas amizades com alunos das lembranças que queríamos trazer. de diferentes turmas, for- Apesar de não paramos, houve sempre tempo talecemos as que já exis- para diversão e para o convívio nos quartos à noite tiam entre nós e com os até à hora determinada pelos professores. No mo- childhood, and our national anthem, Sofia Oliveira 9.º G Quero voltar a Londres! professores e conhecemos a nossa guia Margarida. As aulas do 2.º período terminaram em beleza para um grupo de alunos do 9.º ano que, acompanhados por dois professores e pelo diretor do Agru- mento do regresso, O hotel era acolhedor e servia um ótimo peque- só se ouvia “Quero no-almoço. Para o almoço, levávamos um “packet voltar a Londres!”.■ lunch” e jantávamos num simpático restaurante Maria Mota, João Silva e Leonor Monteiro, 9.º B I´ve always loved shy and because of that I hid behind my mothers’ day and she was always happy. And so I fell in travelling…I don´t skirt. Fortunately things quickly changed. So now I love. When she left the hospital, we had our first know why but it is always can say that I had a marvellous childhood and an date and we have been together ever since. We got a moment of peace and reflection when I think amazing teenage life. When I was eighteen, I dis- married in 1970. We bought a house and one year about my life and my problems and how to solve covered my favourite hobby: driving. I became a later Regina got pregnant. The twins, Henry and them. At the moment I´m travelling so it´s going to doctor and I started working at St. Mary’s Hospital Richard, were born in 1972. Our sons grew up and be a long trip full of thoughts. The only problem is in England. That was my first big trip. Of course I made us really proud. They both got married and that... it is my very first time on a plane. So as I went by car … as I didn´t want to leave my beauti- we became grandparents. My grandchildren are have enough time, I´m going to tell you my story. ful car behind. almost seventeen, can you believe it? My name is Francisco and I am seventy years I had lots of patients but only one really Now that we are old, we have decided to travel old and I was born in Portugal at St. Peter’s Hospi- touched my heart. Her name was Regina. She was a around the world. It is our opportunity tal. I don´t quite remember that part of my life… I victim of domestic violence: she was abused by her to discover the world and that’s why I think nobody does… let´s get to the part that I went own husband and she came to the hospital because am on a plane… ■ to school for the first time. I was six and extremely she had some severe injuries. I visited her every Francisco Allen, 7.º E 8 O sorriso Nunca incomoda E não é como a roupa Que fica fora de moda. Um sorriso É uma cura, Um sorriso dura, Cria momentos de ternura. Joana Tato O sorriso é muito especial Que me faz lembrar o Natal. Faz-me lembrar as minhas amigas A cantar lindas cantigas. Um sorriso é muito valioso É preciso saber sorrir, Os melhores momentos São feitos a sorrir. O sorriso é uma alegria, É uma magia Que brilha No rosto de alguém. Carolina Costa Isaelle Rodrigues Inês Cruz O sorriso abre os caminhos Que me fazem rir, correr e saltar, Que me fazem lembrar Passarinhos a cantar. Francisca Dias Rita Botelho O sorriso é quente, Aquece as pessoas. Quem o recebe Também tem vontade de sorrir. Beatriz Teixeira Na manhã do dia 7 de maio de 2015, os alunos rei da Helíria. Enquanto as outras duas filhas do rei das turmas do 7.º A, B e D, da Escola Básica Fran- dividiam Helíria em dois reinos distintos para os cisco Torrinha, foram assistir à representação da governar, Leandro era castigado pela sua cegueira peça Leandro, o Rei da Helíria, de Alice Vieira, e, acompanhado pelo seu fiel bobo, passava por um uma iniciativa da CULTURALKIDS. As turmas grande período de miséria. No entanto, esse período saíram da escola acabou por terminar rapidamente, após ter reencon- por volta das trado a sua filha mais nova que, apesar de ainda se 09h15 e, de recordar que o seu pai a expulsara de Helíria anteri- autocarro, che- ormente, acabou por o perdoar e salvou-o da misé- garam ao Tea- ria. res da escola, como também pelo próprio William tro Sá da Ban- “Quero-vos como a comida quer o sal”, assim deira, no Por- definiu a princesa o seu amor pelo rei, numa histó- to. ria que destaca o amor, a ingratidão e o que se suce- A peça de tea- de a um rei quando a coroa lhe cai da cabeça. Shakespeare, que, via Skype, acompanhou toda a peça. Esta visita ao teatro, de acordo com a planificação da disciplina de Português, foi, além de muito tro para crianças e jovens conta-nos a história de Observamos, assim, a peça de Alice Vieira, interessante, uma forma divertida de apresentar aos um rei que decide repartir o reino pelas suas três (inspirada no conto de tradição popular, “O sal e a alunos a obra de Alice Vieira, que irá ser estudada, filhas, colocando-as à prova e acabando por deser- água”, de Teófilo Braga, e também com muitos ainda este período, nas salas de aula dar a mais nova. Contudo, esta revela-se a única aspetos semelhantes ao "Rei Lear", de Shakespea- das turmas de 7.º ano.■ merecedora da generosidade do seu pai, Leandro, o re). Fomos acompanhados não só pelos professo- Carolina Mota, 7.ºA Quem quer um jardim com flores Borboletas de muitas cores, pintainhos a espreitar do ninho E muitos outros bichinhos todos feitos com carinho?! Quem quer comprar, quem quer?! Frascos e frasquinhos, cheios de doces e docinhos, É de graça, freguês, é levar, é levar, Olhe, os biscoitos já estão a esgotar... Cartas e cartões, com abraços e chi-corações, Sabonetes e sabões, perfumados, enfeitados ao jeito de rebuçados, Velas para alumiar quem as sombras quer apagar, Quem quer comprar, quem quer?! Olhem que vai acabar, e o que pagar é para ajudar quem está a precisar... Ó Professora, ó Meninos, o sorriso está à venda ou faz parte dessa tenda?! Quem quer comprar, quem quer?! É no S. Martinho e no Natal, no Dia do Pai e no da Mãe, Na Páscoa também dá para o Folar, e no S. João? Aí é que já não... No Piso 1, junto à Biblioteca, brilha um arco-íris Na multidão dos compradores...Quem quer comprar, quem quer?! Eu fui à Feira do Torrinha, vim de lá carregadinha, Por pouco dinheiro (ficou ainda no mealheiro...) Levo um jardim e um despenseiro, mas, mais do que tudo... Sorrisos para o ano inteiro! Quem quer comprar, quem quer?! M.ª Augusta Azeredo, 29-4-2015 9 roteiro Roteiro da Ribeira até à Foz Este roteiro é feito na margem direita do Rio Douro, ligando a cidade medieval à Foz do Rio. Na outra margem, situa-se a cidade de Gaia. O percurso tem início na Ponte D. Luís I, construída pelo ilustre arquiteto Gustav Eiffel. Depois de contemplar esta formosa ponte, segue em direção à Foz do Rio. Encontra logo o famoso casario colorido da Ribeira, um dos locais mais icónicos da cidade. Do outro lado do rio, encontram-se os armazéns das famosas caves do vinho do Porto, um dos vinhos mais deliciosos do mundo. Nesta marginal, existem vários e belos interessantes museus. Na Ribeira, existe a Casa do Infante. Continuando a descer o rio, encontra um grande edifício em granito, a antiga alfândega do Porto, transformado no Museu dos Transportes e Comunicações. Aqui, pode visitar um monumento carregado de história, com interessantes exposições fixas e temporárias. Terá a oportuni- Roteiro dos Clérigos a S. Bento O Porto é uma cidade repleta de história e de memórias. É uma cidade liberal, firme e solidária nas suas convicções, onde a causa maior tem sido a liberdade. É também considerada a capital da Região Norte de Portugal. Na época romana, por ser um importante porto de pesca de rio e mar, designava-se Portus Cale, origem do nome de Portugal. Também conhecida como a Cidade Invicta, foi desde sempre uma cidade gloriosa, famosa pelo seu inconfundível vinho do porto, pela sua gastronomia, onde se destacam as Tripas à Moda do Porto e, claro, pelas suas gentes hospitaleiras. O Porto possui uma vasta herança histórica dispersa por toda a cidade. Por esse mesmo motivo, é importante que não perca a oportunidade de conhecer alguns dos mais importantes monumentos desta cidade. Quando se fala do Porto, é imperativo referir a emblemática Torre dos Clérigos, bem como a Igreja com o mesmo nome. Foi construída no séc. XVIII, com o objetivo de se tornar o edifício mais alto de Portugal. Nesta obra de Nicolau Nasoni, é evidenciada a opulência e o luxo, característicos do estilo Barroco. A Torre possui uma escada em espiral com 240 graus de onde se obtém uma panorâmica deslumbrante sobre as típicas ruelas deste núcleo urbano, sobre monumentos de valor incontestável, sobre o casario e sobre o rio Douro. No lado oposto à Torre, pode encontrar a Igreja, igualmente importante. Em seguida, propõe-se um pequeno passeio pelo Jardim da Cordoaria. Projetado no século XIX, era muito frequentado pela burguesia portuense. Este jardim constitui o cenário perfeito para uma pequena caminhada ao ar livre. Logo ao lado, visite a Cadeia da Relação, concedida ao Porto, no século XVI, por D. Filipe I (II de Espanha), que funcionava como tribunal de última instância, tendolhe sido anexado um presídio. A Antiga Cadeia da Relação, operacional até 1974, albergou nomes ilustres como os de Camilo Castelo Branco e Ana Plácido. Nos dias de hoje, é um edifício voltado para a fotografia e palco de inúmeras exposições fotográficas. Visite também a Igreja da Misericórdia, dade para conhecer a história mundial do automóvel, de forma interativa e divertida. Poderá apreciar, por exemplo, os automóveis que estiveram ao serviço de todos os Presidentes da Republica e os últimos coches ao serviço dos Reis de Portugal. Em frente, existe o recente museu sobre os descobrimentos, World of Discoveries, onde poderá embarcar numa viagem repleta de emoção e história. Pode aproveitar esta zona para almoçar, pois existem restaurantes variados e com preços para todas as carteiras. Logo a seguir, encontra o Museu do Vinho do Porto, um museu de pequena dimensão, mas com grande conteúdo. Este passeio deve ser feito com toda a calma, para saborear a deslumbrante vista do rio e do casario que sempre o acompanha. Mais à frente encontra o Museu do Carro Elétrico, transporte utilizado, hoje em dia, maioritariamente por turistas. A partir deste ponto, recomenda-se fazer o resto do percurso de autocarro ou de carro elétrico, para poder contemplar as belas cores e neblinas da paisagem que o Porto tem para oferecer. No fim da linha do elétrico, encontra-se em plena Foz do Rio Douro. Este encontro perfeito entre o rio e o mar é considerada das paisagens mais belas de Portugal. ■ Gonçalo Rodrigues 8.º F construída no século XVIII, em estilo Barroco com formas de Rococó. Descubra, no seu interior, o revestimento de azulejos azuis e brancos e o altar de talha dourada neoclássica. A Igreja da Misericórdia é um monumento que maravilha os seus visitantes pela sua decoração detalhada e pela sua engenhosa construção. Umas ruas abaixo, encontra um exemplo de uma construção maneirista que mistura o barroco e o jesuítico: a Igreja de S. Lourenço, também conhecida como a Igreja dos Grilos. Foi construída pelos jesuítas, apesar da forte oposição da câmara e da população. Contudo, acabaram por conseguir fundar o tão ambicionado colégio com aulas gratuitas, conquistando rapidamente um notável êxito. A Sé Catedral do Porto, situada no coração do centro histórico da cidade, é um dos principais e mais antigos monumentos de Portugal. Aqui, assistimos a uma sobreposição de estilos como o românico, barroco e gótico. No interior, destacam-se a sacristia, o claustro, a capela de João Gordo (com um notável túmulo gótico), a sala do Capítulo e a exposição de Arte Sacra. Também as pinturas de Nasoni, o retábulo-mor em talha dourada e o altar em prata do Santíssimo Sacramento são importantes detalhes que tornam a Sé do Porto um dos mais belos monumentos da cidade. Para terminar, visite a Estação de S. Bento. Esta estação ferroviária não é uma estação qualquer. Foi edificada no princípio do séc. XX, no exato local onde existiu o Convento de S. Bento de Avé Maria, com cobertura de vidro e ferro fundido, da autoria do arquiteto Marques da Silva. O átrio está revestido com vinte mil azulejos historiados, do pintor Jorge Colaço, que ilustram a evolução dos transportes e cenas da história e vida portuguesas. Estes azulejos fascinam quem viaja de comboio e se depara com esta deslumbrante e invulgar decoração. ■ Mariana Gouveia 8.º A Roteiro do elétrico do Porto O percurso começa em frente à Igreja de S. Francisco, que faz esquina com o Palácio da Bolsa. A Igreja de São Francisco é de estilo gótico, situada na freguesia de São Nicolau, em pleno centro histórico do Porto. A construção iniciou-se no século XIV, como parte de um convento Franciscano. É notável, pelo seu conjunto de talha dourada do século XVIII. Mais à frente, passamos pela Alfândega do Porto. O conceito do edifício compreendia não apenas as infraestruturas para a entrada e saída de mercadorias, mas também diversas estruturas de apoio, tais como armazéns, vias-férreas e plataformas giratórias que facilitassem o movimento dos vagões. Hoje em dia, é utilizada em inúmeras feiras e exposições e atrai bastantes turistas e residentes. Passada a Alfândega, encontramos o Museu do Vinho do Porto, um dos núcleos museológicos da cidade do Porto. Inaugurado em 2004, este museu está instalado num belo edifício do séc. XVII, nas margens do Rio Douro, onde funcionou um armazém vinícola e depósito da Alfândega do Porto. O museu tem como objetivo dar a conhecer a história e a importância do comércio do Vinho do Porto, no desenvolvimento histórico da cidade, através de diversos painéis e postos multimédia que ilustram toda a atividade comercial, a região vinhateira, a linha férrea do Douro, os barcos rabelos, a evolução das garrafas e diversos objetos relacionados com o famoso néctar. Continuando a descer a marginal do rio Douro, passamos em frente ao Museu do Carro Elétrico, inaugurado em Maio de 1992. Este museu está instalado na antiga central termoelétrica de Massarelos e expõe material referente à história do transporte coletivo de tração elétrica sobre carris, nesta cidade. Entretanto, passamos por baixo da Ponte da Arrábida, construída em arco sobre Roteiro da Rua das Flores O nome da Rua das Flores provém das exuberantes hortas, repletas de flores, que existiam nestes terrenos. O seu nome inicial, rua de Santa Catarina das Flores, devia-se à enorme devoção do bispo do Porto daquele tempo, D. Pedro Álvares da Costa, a Santa Catarina do Monte Sinai, primeira mártir da inquisição. Esta rua foi uma iniciativa de D. Manuel e foi aberta ao público, em 1521. Após recentes remodelações e melhoramentos, esta rua tornou-se pedonal e interdita ao trânsito. Para se ter acesso a esta maravilhosa rua, podemos apanhar o comboio ou o metro e sair na mítica Estação de São Bento, conhecida pelos seus belíssimos azulejos, típicos de Portugal, que foi mandada construir no fim do século XIX, ou então apanhar o autocarro, em diversas linhas de autocarros. Na Rua das Flores, podemos encontrar o antigo Hospital de S. Lopo construído no século XIV, que já foi um dos mais importantes hospitais da cidade do Porto. Nesta rua encontramos, também, a Casa da Companhia, onde antigamente se situava a Companhia da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, edifício mandado construir por Marquês de Pombal, na segunda metade do século XVII. A Companhia estabeleceu a primeira região vinícola demarcada do país com a instalação dos célebres marcos pombalinos. Se quisermos ver a Igreja da Misericórdia do Porto, cuja cons- o rio Douro, ligando o Porto a Gaia. Desde a década de 1930, sentia-se a necessidade de criar ligações alternativas às antigas pontes (pontes Maria Pia e D. Luís I) de modo a responder ao crescente fluxo de circulação rodoviária. No tempo da sua construção, em 1963, a ponte tinha o maior arco em betão armado do mundo. O comprimento total da plataforma é de 614,6 metros, tendo uma largura de 26,5 metros. Originalmente, tinha duas faixas de rodagem e duas faixas laterais para peões e ciclistas. Na década de 90, foi aumentado o número de faixas rodoviárias. O engenheiro responsável pelo seu projeto e construção foi Edgar Cardozo que contou com a colaboração do arquiteto Inácio Peres Fernandes e do engenheiro José Azevedo e Silva. Estamos no Fluvial, junto ao rio Douro. Por fim, continuando em direção à Foz, chegamos ao Passeio Alegre, já na freguesia da Foz do Douro. Este jardim tem no seu interior e nas suas imediações diversos monumentos e património classificado. Espero que tenham ficado interessados em visitar esta magnífica zona da cidade invicta. ■ Manuel Villas-Boas 8.º B trução remonta ao século XVI, devemos ir à Rua das Flores. Nesta rua, encontramos ainda a Casa dos Maias, uma construção com grande valor histórico e cuja construção data do século XVI. Ao fundo da rua, no Largo de São Domingos, encontramos a papelaria Araújo & Sobrinho que está, atualmente em obras, e se vai transformar num hotel. Aí, encontrava-se a estátua de Santa Catarina das Flores. Esta rua foi conhecida por ter muitas Ourivesarias: Ourivesaria Aliança, Luís Ferreira, entre outras. Se quisermos comer uns bons scones ou beber um chá, devemos ir ao caféboutique “Nunca é tarde…”, situado no edifício Joia da Coroa, onde se situava a antiga Ourivesaria Aliança. É ainda possível fazer-se degustações e provas de vinhos, azeites e outros petiscos, na Mercearia das Flores. Porém, se quisermos almoçar ou jantar comida gourmet, devemos ir ao restaurante LSD, situado junto à Araújo & Sobrinho, no largo de S. Domingos. A Rua Santa Catarina das Flores, ou Rua das Flores, paralela à rua Mouzinho da Silveira, é uma das mais importantes do Porto, a nível turístico. Não sendo só para turistas, nesta belíssima e encantadora rua também se pode relaxar. Se, porventura passar por esta belíssima cidade, aproveite e passe por esta rua, a Rua das Flores. ■ Bernardo Mendonça 8.º B apreciação crítica 10 O livro TUFÃO NOS MA- Portugueses de Macau acabaram por sair vitorioRES DA CHINA, editado pela sos. A Casa Bastos ficou em cinzas mas, felizmenCaminho, da autoria de Ana te, a mais velha dos sete filhos, Esmeralda, tinha Maria Magalhães e Isabel Al- guardado todas as joias e, com o dinheiro angariaçada, conta uma aventura emo- do, puderam reconstruí-la. cionante e muito divertida. É um livro de literatura infanto-juvenil, cuja Depois de darem um mer- história, adorável e envolvente, ainda se torna mais gulho no tempo, de 300 anos, interessante depois de saber todos os pormenores. Ana, João e Orlando partiram Embora tenha 166 páginas, lê-se rapidamente porpara uma aventura e viram que o enredo tem imenso suspense. Como as imainterrompidas as suas férias no Pacífico por um gens são a preto, passam quase despercebidas. A tufão. Infelizmente, foram apanhados pela fúria do linguagem é acessível e tem bons momentos desvento e, quando recuperaram os sentidos, tinham critivos como, por exemplo, o do anúncio do tufão sido arrastados para Macau onde uns missionários e o da apresentação da paisagem destroçada, pois jesuítas os acolheram. Ana e João ficaram instala- dá a sensação que estamos a vê-los na televisão. dos na Casa Bastos enquanto Orlando, no convenCom efeito, é perfeitamente compreensível que to, recuperava de uma amnésia provocada por uma a coleção “Viagens no Tempo”, da qual pancada. Porém, foram atacados inesperadamente o livro Tufão nos Mares da China é o por barcos holandeses que se tinham aproximado número 13, tenha tanta saída.■ O livro praia e idas ao cinema. Manuel Gil, 7.º A Lourença era sensível, cu- de surpresa... Houve uma grande batalha em que os VENTO, AREIA E riosa, dotada de um espírito livre e contestatário e com uma AMORAS Quando li pela priAo ler o livro, fiquei sempre com curiosidaBRAVAS, da imaginação prodigiosa, mas solitámeira vez o livro HISTÓ- de em saber o que é que ia acontecer a seguir, o escritora ria. Adorava escrever. Lourença RIA DE UMA GAIVO- que nunca me tinha acontecido, pois fiquei fasAgustina Bes- cresceu e tornou-se escritora. A sua TA E DO GATO QUE A cinada com a história. Desde então, tenho muita sa Luís, é o caligrafia parecia “renda de BruxeENSINOU A VOAR, mais vontade de devorar livros. 2.º título in- las” (como a de Agustina). percebi que ler não é um Zorbas é o tipo de amigo que qualquer pesfanto-juvenil Neste livro, de caráter autodesperdício de tempo, soa quer, pois o gato grande, preto e gordo tem da autora, sendo a continuação do biográfico, Agustina faz, ao longo como muita gente pensa. um coração de ouro. título Dentes de Rato. da narrativa, uma descrição rigoroUm dos aspetos que Espero que os leitores percebam que ler é A história desenvolve-se ao lon- sa dos espaços e dos perfis psicolóme cativou mais no livro uma grande viagem ao mundo da fantasia. Quego de 84 páginas escritas num só gicos, atribuindo-lhes uma conotafoi que devemos acreditar ro que saibam, também, que um livro não é só mês, o de maio de 1990, na cidade ção própria. que somos capazes de alcançar o que queremos um conjunto de páginas com muitas palavras. do Porto, e é uma edição da Babel, O vento dispersa, a areia fixa e se não desistirmos. Os livros também podem ajudar-nos a acreditar de 2011. conserva e as amoras bravas são as A obra de Sepúlveda alerta os leitores que, em nós próprios, assim como a históO título é todo ele dançarino, lembranças que não foram disperquando fazemos uma promessa, devemos cum- ria de Zorbas e Ditosa fizeram comiisto é, sugere o movimento que sas e se querem conservar. pri-la, porque, além de honrar a nossa dignida- go. ■ acompanha o crescimento da autora Dentes de Rato I e II têm a marde, também trará recompensas. Marta Andrade, 7.º A desde a pré-adolescência até à ju- ca da prosa poética da autora, ao ventude, quando ela se descobre mesmo tempo delicada e forte, a O livro CONTEM- a uma cigana, mas como ela morava muito lonescritora. que não faltam os habituais aforisPLAÇÃO DA COROA, ge da vila não conseguiu lá chegar. Tentou ajuO motor de toda a narrativa é a mos. da autora Maria Teresa dar uma vizinha maltratada pelo pai. Ofereceu “história de Lourença”, com os Em todo o livro se faz sentir a Maia Gonzalez, relata a um gancho, de que tanto gostava, porque sabia deslumbramentos, inseguranças e doçura e a elegância das palavras, história de uma menina que estava a fazer uma boa ação para salvar desilusões que caracterizam o cres- cheias de uma imensa cultura. que se propôs a salvar Jesus. cimento e a descoberta da vida. Este livro é uma das excelentes Jesus através das suas Este livro tem uma escrita simples e catiSendo a ação essencialmente cons- obras literárias da autora, uma das boas ações. vante, dirigida a jovens. Faz parte do Plano tituída por histórias de família e maiores escritoras porA Teresa foi passar uns Nacional de Leitura e foi lançado pela Babel vizinhança, o cenário privilegiado é tuguesas viva.■ dias a casa das tias e descom a chancela Pi. “a casa”, embora não faltem, como cobriu o homem da cruz. Maria Teresa Maia Gonzalez é a autora do “espaços de evasão”, passeios à Carolina Mota, 7.º A A avó conta-lhe que essa é a mesma pessoa que bestseller A Lua de Joana e, desde 1991, escreUm dos grandes ceu-o a partir numa aventura de está no presépio – Jesus – e que ela, Teresa, o ve para jovens. Entre os seus livros mais populares estão também O Guarda da êxitos de John Green verão. Na viagem, Colin arranjou pode salvar fazendo boas ações. é o TEOREMA DE um emprego, fez novas amizades, A partir daí, Teresa tentou praticar boas Praia, Gaspar & Mariana, Sempre do (K)ATHERINES, explorou novos sítios e apercebeu ações, mas nem sempre com sucesso. Tentou Teu Lado, A Fonte dos Segredos e um livro editado -se de que ser um prodígio ou ser levar alguma comida da despensa para oferecer Recados da Mãe.■ pela ASA, que conta algo mais que os outros não era a vida do jovem Co- tão importante como sempre pensou. MAZE RUNNER, COR- gar à Clareira) que diz que será a última e lin Singleton. No fim desse verão, Colin era um RER OU MORRER é o que consegue comunicar telepaticamente Colin era tímido, rapaz divertido, descontraído, feliz, 1.º livro da trilogia Maze com Thomas. Ela e Thomas tentam fazer os com uma inteligên- mais inteligente, por ter encontrado a Runner, escrita por James possíveis para sair do Labirinto e para conhecia sobredotada, e era apaixonado por solução para o seu teorema, e muito Dashner, lançado em cerem melhor a organização que os mandou qualquer rapariga de nome Katherine. apaixonado por Lindsey Lee Wells, a 2009, e que tem, como para lá, a CRUEL. É um livro com muitos Durante a sua adolescência, Colin teve sua 20.ª namorada. sequela, Maze Runner, segredos, a maioria revelados só no final da dezanove namoradas. Todas elas se John Grenn, autor de vários bestsellers provas de fogo e Maze série. Também é um livro de ação e aventuchamavam Katherine, eram bonitas e do New York Times, tem uma escrita Runner, a cura mortal. ra, em que pouca coisa é explicada, e que inteligentes, mas todas o deixaram. de fácil compreensão e que cativa o O livro começa com Thomas num eleva- Thomas (e os leitores) vão descobrindo ao Quando a 19.ª Katherine acabou o leitor. É muito fácil gostar-se deste dor completamente escuro e sem se lembrar longo da história. O livro vai dando pistas namoro com Colin, ele ficou destroça- livro, pois muitas pessoas poderão de nada: nomes, lugares, recordações, tudo, sobre a verdade pouco a pouco, e requer uma do e decidiu fazer um teorema que iria rever-se em Colin e na sua excetuando o seu próprio nome. Esse eleva- leitura atenta. É um livro aconselhado a jodecifrar o motivo do fim de todas as necessidade de se sentir sudor leva-o até à Clareira, onde é acolhido por vens com mais de doze anos e bastante aclarelações amorosas. O seu melhor ami- perior aos outros.■ um grupo de adolescentes, todos rapazes, mado pelos fãs de Os Jogos da Fome. go, na esperança de o animar, convenInês de Sampaio, 9.º A que vieram àquele sítio em condições semeO filme MAZE RUNNER, CORRER OU lhantes, e que lhe explicam que a Clareira MORRER, sob a direção de Wes Ball, esO DIÁRIO DE e um grupo de judeus permaneceram fica no centro de um imenso Labirinto habi- treou em 2014, e conta com a participação de ANNE FRANK é refugiados no anexo de um gabinete tado por uns monstros horríveis chamados Dylan O’Brien, Ki Hong Lee e escrito por uma em que seu pai trabalhara e onde se Magoadores. Kaya Scodelario nos principais adolescente judia esconderam ao tomarem conhecimenMas, no dia seguinte, chega uma jovem papéis.■ de 13 anos, de seu to do que lhes estaria destinado se chamada Teresa (a primeira rapariga a cheM.ª Vitória Branco, 7.º A nome Annelies fossem capturados pelos nazis (o camMarie Frank, mais po de concentração e as atrocidades e AS AVENTURAS DE gredos profissionais que os poderão ajudar a conhecida por An- horrores que seriam cometidos contra JOHNNY BUNKO é um subir na sua carreira. ne Frank, entre 12 eles). livro de banda desenhada Este é um livro cómico muito divertido, de junho de 1942 e O diário, que escreveu por necessidaque relata a história de não só pelo texto mas também pelas expres1 de agosto de 1944 (durante um dos de de comunicar, acabou por a imortaJohnny Bunko, uma pessões faciais características do estilo manga, períodos mais difíceis da história da lizar. «Quero continuar a viver depois soa como tantas outras sendo difícil não rir. O livro também revela Humanidade, a 2.ª Guerra Mundial). da minha morte!» - 5 de abril de 1944. que, durante os seus estuseis conselhos profissionais que contradizem O livro é um testemunho que reFoi a prof. Inês Cortesão que nos dos, fez o que todos lhe o que muitas pessoas pensam. Ao longo do constrói os anos difíceis que a sua sugeriu a leitura de O DIÁRIO DE disseram para fazer, o que livro é explicado o porquê destes conselhos família e os judeus viveram em Frank- ANNE FRANK, ao falar da 2.ª Guerra resultou em ficar retido que, apesar de no início parecer que não fafurt num clima de antissemitismo, a Mundial. Por isso, senti-me motivado num emprego sem futuro. zem sentido, percebe-se que têm a sua lógica fuga da Alemanha para a Holanda, a ler e aconselho a todos os leitores No entanto, certa noite, Johnny conhece e que nos ajudarão a subir na nossa carreira. (país com fama de acolher bem as esta obra, para entenderem melhor um É um livro que será compreendido mais minorias religiosas, onde o seu pai dos acontecimentos mais importantes Diana, a orientadora profissional mais bizarra que ele poderia conhecer, que aparece facilmente por quem já tem emprego, mas estabelecera uma empresa) e retrata da história mundial e apelar à construsempre que Johnny abre uma embalagem de mesmo quem ainda não tem podetambém a rotina diária num pequeno ção de um mundo melhor pauzinhos. Com a ajuda desta estranha perrá divertir-se a lê-lo.■ esconderijo em Amesterdão. Conta a em paz e entendimento.■ sonagem, Johnny e os seus amigos, bem covida em que Anne Frank, a sua família Simão Lopes, 5.º H mo quem lê o livro, ficarão a saber os 6 seGuilherme Braga, 7.º A A HISTÓRIA DE CATHERINE foi escrita por Patrick Modiano – Prémio Nobel da Literatura 2014 – editada pela Editorial Presença, com ilustrações de Sempé. Este livro conta a infância de Catherine, uma menina que, tal como o pai, usa óculos e, tal como a mãe, que vive em Nova Iorque, gostava de vir a ser uma grande bailarina. Como tem de tirar os óculos para dançar, Catherine descobre a vantagem de viver em dois mundos diferentes: o mundo real, assim como ela o vê quando tem os óculos postos, e um mundo de plena doçura, vago e suave, quando os tira. É um livro com uma narrativa cheia de graça e de nostalgia sobre a infância e sobre a cumplicidade que, muito simplesmente, ganha vida entre pai e filha.■ M.ª Isabel Meneses 7.º A 11 apreciação crítica O recém estreado filme CINDERELA, realizado por Kenneth Branagh, é uma adaptação liveaction Disney, da já tão conhecida história da Cinderela. Ella, uma jovem criada e educada no perfeito ambiente familiar, ouve as lições de bondade de sua mãe, o que a leva a crescer ingénua, humilde e genuína para com todos, até as mais pequenas criaturas. O pai, comerciante bem sucedido, vem a casar-se, após a morte de sua mãe, e acolher em casa a sua nova esposa, Lady Tremaine, e as suas filhas, Anastasia e Drisella. Um dia, o seu pai desaparece, e é reportada a sua morte a Ella, que fica entregue à sua nova família, cruel e insensível, que a trata como uma escrava na sua própria casa. Mas, apesar de tudo, Ella está determinada a cumprir com a última promessa que fez à sua mãe, sendo corajosa e gentil. Porém, eis que conhece um jovem na floresta, que acreditara ser um servo real, quando se tratava, na verdade, de um príncipe por quem se apaixonara, desenvolvendo-se todo o enredo amoroso com direito a baile. A moral da história (sê corajosa e gentil), apesar de repetida dezenas de vezes ao longo do filme, é pouco abrangente e, ao fim ao cabo, bastante cliché. Protagonizado por Lily James, o filme ainda conta com a prestação de Helena Carter, num papel muitíssimo bem atribuído, pela energia positiva e vivacidade da atriz ao interpretar a Fada Madrinha. O filme apaixona miúdos e graúdos pela sua simplicidade e belos cenários dignos de um verdadeiro conto de fadas. ■ Rita Ponte, 9.º B RUSH é um filme acerca de dois condutores rivais de Fórmula 1 cuja história ficou conhecida em todo o mundo. Nela, confrontam-se duas maneiras de ver o mundo e duas formas de atingir os mesmos objetivos. É também a história de uma grande coragem e de como a determinação e a vontade podem superar montanhas. Niki Lauda é um piloto ainda vivo de origem austríaca que participou em 177 corridas, continuando, mesmo depois de ter tido um acidente em Nurburgring, onde o seu carro se incendiou. Lauda ficou preso entre os destroços por vários minutos, o que quase lhe tirou a vida. O hospital onde estava internado chegou a chamar um padre para lhe dar a extrema unção, pois foi extremamente afetado pelo acidente. Com enorme coragem, 40 dias depois, no mesmo ano, encontrava-se de novo na pista, para lutar pelo seu lugar como campeão mundial. O filme demonstra bem como, apesar da dor e dos difíceis tratamentos, o piloto consegue superar-se a si próprio. James Hunt, seu rival, ganhara pontos durante a ausência de Lauda e ganhou o campeonato mundial desse ano por apenas um ponto. Lauda ganharia no ano seguinte e voltaria a tornar-se campeão, mostrando que a persistência e a coragem determinam o futuro de cada um. RUSH conta uma história inspiradora que nos ensina que nunca devemos desistir. Foi realizado em 2013 por John Howard, e conta como protagonistas com os atores Chris Hemsworth e Daniel Brühl.■ DEI-TE O MELHOR DE MIM é um filme baseado no livro homónimo do autor Nicholas Sparks, que também escreveu À PRIMEIRA VISTA, A MELODIA DO ADEUS, UMA VIDA AO TEU LADO, JUNTOS AO LUAR, AMOR PARA RECORDAR e muitos outros. Nicholas Sparks é um romancista conhecido da maior parte dos jovens, em geral do sexo feminino, e tem grande sucesso. O filme DEI-TE O MELHOR DE MIM conta um amor impossível entre uma rapariga da alta sociedade e um jovem rapaz pobre, que se conheceram num bar e se apaixonaram. Porém, acabam por ser separados pelo pai dela, que impede o seu casamento. O filme também mostra o reencontro dos dois, o que o torna invulgar e, ao mesmo tempo, interessante, passados cerca de 20 anos da separação. A rapariga casou, mas o rapaz não conseguiu voltar a apaixonar-se. Os dois voltam a apaixonar-se e ela acaba por contar ao marido, o qual se revolta e tem um grave acidente de carro, causando um grave ferimento no coração do seu filho, a ponto de precisar de um transplante. O lado bom da história é o coração do homem por quem continua apaixonada ser compatível com o do filho dela. Este filme mostra que há males que vêm por bem e ensina a seguir o coração e a não deixar que nada se ponha no nosso caminho, além de alertar que ninguém deve fazer as escolhas por nós.■ O romance DEI-TE O MELHOR DE MIM, do conceituado escritor norteamericano Nicholas Sparks, aborda a história entre dois adolescentes, Dawson e Amanda que, apaixonados um pelo outro, vivem o seu primeiro amor. No entanto, ambos vêm de realidades sociais diferentes. Apesar das diferenças, os dois prometem permanecer juntos para sempre. Após uma violenta discussão com o seu pai, Dawson acaba por, acidentalmente, matar um primo, sendo preso pelo crime. Este é o principal motivo pelo qual Dawson e Amanda se sepa- ram, pois ela tinha de seguir a sua vida. Vinte e um anos depois, Amanda e Dawson voltam a encontrar-se devido à morte de Tuck, que sempre protegeu a relação dos dois. Ambos ainda se amam, e Dawson demonstra isso, mas Amanda hesita e afasta-se, pois agora era casada e tinha filhos. Será que o amor também aqui falará mais alto, ou será que mais uma vez o destino irá pregar-lhes uma partida? O romance está escrito com, uma linguagem simples, clara e cativante, obrigando o leitor a “devorar” cada página, tal é o seu envolvimento na história. Editado pela Editorial Presença, o livro vai já na sua 7.ª edição, tendo sido já recriado em cinema, demonstrando assim o seu grande sucesso.■ Leonor Menezes, 9.º I O filme A VIDA É BELA foi realizado por Roberto Begnini, que também desempenhou o papel de personagem principal. Retrata a vida de Guido, um empregado de hotel muito cómico e bem-disposto, de Dora, sua mulher, e de Giosuè, seu filho, durante o período do holocausto. No início do filme, Guido conhece e apaixona-se por Dora, uma professora com a qual acaba por casar e ter um filho chamado Giosuè. Eram uma família muito feliz até à perseguição aos judeus começar em Itália. Guido e Giosuè, sendo judeus, foram presos e Dora pede para ir com eles para o campo de concentração. Guido, para evitar o sofrimento do seu filho, e com a ajuda dos outros prisioneiros, conseguiu convencer Giosuè de que tudo aquilo não passava de um jogo e acaba mesmo por o conseguir salvar, sacrificando a sua própria vida. Este filme é mais um testemunho da vida das pessoas na altura da 2.ª Guerra mundial, retratando, mais uma vez, a crueldade do nazismo e a injustiça que vitimou tantas pessoas inocentes. Este filme ajuda a perceber melhor o período do holocausto.■ João Vieira, 9.º B PERSEGUIDO PELO PASSADO, realizado por Brian de Palma, é um filme de género policial cheio de ação, com o desempenho dos atores Al Pacino, Adrian Pasdar, Jorge Pancel, James Rebham, John Leguizamdo, John Ortiz, Luís Guzman, Penelope Ann Miller, Sean Penn e Viggo Mortensen. O filme começa com a libertação de Carlito, personagem desempenhada pelo ator Al Pacino, graças a um seu amigo e advogado. Quando foi solto, Carlito prometeu a todos que iria largar a sua vida antiga de delitos como o tráfico de droga. Carlito planeava armazenar dinheiro para ir viver para as Bahamas, onde queria viver o seu sonho de ter um negócio próprio e honesto. Porém, quando sai da prisão viu-se logo envolvido com antigos e perigosos amigos, que fazem tudo para ele voltar à sua vida antiga. Mas, devido ao amor da sua antiga mulher e ao seu glorioso sonho, ele irá fazer tudo para conseguir o seu objetivo, custe o que custar. É um filme, realmente, excelente. É um pouco antigo (1993), mas parece recente! Está muito bem feito e estruturado. É o filme ideal para quem gosta de ver policiais. Numa classificação de 1-5, merece 4.■ João Nicolau, 7.º A A comédia inglesa THE INTERNSHIP é baseada no livro de Vince Vaughn. O filme conta a história de dois homens, na casa dos 40 anos, que acabam de perder o seu emprego, e que, ao ultrapassar várias dificuldades nas suas vidas, obtêm sucesso numa das maiores empresas do mundo, a Google. O filme obteve reações positivas do público devido ao desempenho dos atores no filme e à grande mensagem que transmite aos espetadores sobre o trabalho em equipa. O realizador, para apresentar essa mensagem ao público, criou vários obstáculos para os dois homens mais a sua equipa para que pudessem disputar contra outras equipas o lugar na famosa empresa. É um filme aconselhável a todo o género de público, principalmente aos que gostam de um bom filme de comédia que transmite que várias pessoas trabalham melhor do que uma. "A união faz a força!"■ Mercês Machado, 9.° B Quimera algum que não o da sua pele curtida pelas intempéries. Aos vultos de uma recordação de tempos idos, deuses de uma fé em que não cria, orara ferverosamente pela concretização de ignominiosas fatalidades num cenário de urgente delírio. Em fim, cedera. Ao compasso de um instante sem Tempo vergara sob o eminente e incontornável peso do testemunho sem precedentes de uma homérica jornada: caíra – despido, desarmado, destronado – nos braços da soberania terrena qual sublime folha reclusa de uma suprema tormenta inabalável. Seria senão na última estância do áspero pergaminho pelo seu calejado percurso descrita que alcançaria a anagnórise idílica por séculos querida: talvez a beleza não estivesse no alcance tangível de um oásis fatalmente predestinado, mas sim na vivida contemplação da sua incessante e vã busca. Profecia ou mero acaso porventura, encontrara-se.■ Luísa Pimenta, 11.º C Henrique Semide, 9.º B Leonor Couto, 7.º A Sobre o etéreo sopro de uma corrente de Bóreas filha, desprovida de génese ou derradeira finitude, palavras de uma pena longínqua nascidas no celeste firmamento se erguiam, subtil e fugazmente, na mais pura harmonia orquestradas, ao compasso de um instante sem Tempo vividas. Pela hegemonia das imemoriais profundezas de um abismo de breu havia o seu autor almejado tal existência: ansiara dedicada e perpetuamente por um momento somente, a luminosa instância da vivência plena, a catarse inatingível de um propósito quimérico desde sempre procurado. Jamais havia o Autor sucumbido ao abandono torpe da monótona e infindavelmente déspota cadência cujo imperial domínio ao infinito se resume. Jamais havia o Autor vivido na resignação comum subjugada ao cantar de um Fado primordial de insofismável evidência. Jamais havia o Autor admitido a determinada entrega sem denodo ao Destino pela simples existência ditado. Contudo, jamais havia o Autor encontrado o sentido da clausura premente designada realidade pelas efémeras sombras que compõem a carta mundana de um universo privado de mapa ou astrolábio. Desejara-o sob a ardente paixão de uma juventude irreverente; dedicara a tal demanda uma vida de ingente distanciamento sob o olhar atento do seu próprio ser perpetuamente perdido numa esfera de ilusão aparente e desencontrada essência; e partira. Partira num devir sem retorno, guiado somente pelo brilho da divina ascensão de uma estrela de sonho, almejando o encontro dessa íntegra alma idealizada num devaneio consciente e sentido. Embarcara numa peregrinação de milénios dilacerando a certeza para abraçar o desespero de uma dor hedónica. Sorrira perante as salgadas lágrimas intrépidas sulcando um rosto já e sempre desconhecido. Aos ventos uivantes de um deserto interminável dedicara gritados sussurros a uma voz única nunca ouvida. Às escaldantes areias sofridas devotara uma eternidade de incomportáveis passos despojados de couro Palavras d’uma pena nascidas, memórias sem Tempo vividas, numa página em branco contadas, p’ los meandros da vida perdidas; no olhar d’uma criança encontradas, e na quimera do sonho relidas, sublimes, em paz, descansadas, palavras jamais definidas; (n’um) murmúrio inaudito pronunciadas, sempre, perpetuamente, recordadas, em essência, puramente, aprendidas, Hoje palavras, nunca despedidas. Luísa Pimenta 11.º C