Instituto C&A promove educação infantil com projeto Paralapracá
Iniciativa tem como finalidade contribuir para a melhoria da qualidade do atendimento às
crianças de até 6 anos que frequentam creches e pré-escolas
O projeto Paralapracá é uma frente de trabalho do programa Educação Infantil do Instituto
C&A. Seu objetivo é colaborar para a melhoria da qualidade do atendimento às crianças na
educação infantil, com vistas ao seu desenvolvimento integral.
O programa parte do princípio de que “toda criança tem direito a uma escola equitativa,
plural e acolhedora – um espaço no qual ela possa contar com a educação e o cuidado
apropriados à sua faixa etária e em que seja respeitada a sua condição peculiar de pessoa
em desenvolvimento”.
Dentro desse espírito, o projeto Paralapracá foi concebido para atuar em duas linhas de
ação complementares: a formação continuada de profissionais da educação e o acesso a
materiais de qualidade, tanto para as crianças quanto para os professores. O processo de
formação dos docentes baseia-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil e seu desenvolvimento prioriza seis eixos: brincadeira, artes visuais, música,
literatura, exploração do mundo e organização do ambiente.
O trabalho é realizado a partir do estabelecimento de alianças com Secretarias Municipais
de Educação selecionadas para participar do projeto por meio de edital. A formação é
realizada em parceria técnica com a Avante Educação e Mobilização Social, organização
sem fins lucrativos, com sede em Salvador (BA).
Em seu primeiro ciclo, transcorrido entre 2010 e 2012, o projeto Paralapracá foi
desenvolvido nos municípios de Campina Grande (PB), Caucaia (CE), Feira de Santana
(BA), Jaboatão dos Guararapes (PE) e Teresina (PI). Nesse período, a iniciativa atendeu
36,5 mil crianças e contribuiu para a formação de 2,1 mil professores e 258 coordenadores
pedagógicos distribuídos por 125 escolas de educação infantil. O valor investido pelo
Instituto C&A no desenvolvimento do projeto nesse período foi de R$ 1.849.670,24.
O segundo ciclo do projeto Paralapracá começou em 2013 e vai até 2015. Nesta etapa, a
aliança do Instituto C&A pela educação infantil foi estabelecida com as Secretarias
Municipais de Educação de Camaçari (BA), Maceió (AL), Maracanaú (CE), Natal (RN) e
Olinda (PE). Além da formação presencial, esse novo ciclo conta com a implantação de uma
plataforma de aprendizagem virtual. No ano passado, o projeto formou 2 mil professores e
358 coordenadores pedagógicos. Mais de 51 mil crianças, de 392 creches e pré-escolas,
foram atendidas. O valor investido em todo o projeto Paralapracá em 2013 foi da ordem de
R$ 1.310.975,70.
O projeto Paralapracá pretende valorizar e fortalecer os saberes e fazeres pedagógicos e
culturais das localidades onde é implementado. Para tanto, também promove a
sistematização das práticas geradas a partir dos estímulos do projeto, formação de
professores e materiais pedagógicos, nas instituições de educação infantil participantes,
incorporando estas práticas ao conjunto das suas publicações.
Ao assumir estratégias de apoio às redes municipais de educação infantil, o projeto
Paralapracá pretende fomentar a consolidação de políticas públicas na área, de modo a
propiciar às crianças na faixa etária da educação infantil o direito à educação de qualidade.
Isso deriva, necessariamente, de uma combinação de fatores envolvendo qualificação de
profissionais, quadro de pessoal suficiente, disponibilidade de vagas e infraestrutura
adequada.
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Objetivos do projeto Paralapracá
Geral
Contribuir para a melhoria da qualidade do atendimento às crianças na educação infantil,
com vistas ao seu desenvolvimento integral.
Específicos
- Promover a formação continuada de profissionais da educação infantil, com vistas a incidir
na política educacional do município.
- Oferecer materiais pedagógicos de qualidade para crianças e profissionais da educação
infantil de forma a inspirar as redes de escolas nas decisões relativas à aquisição de
material.
- Demonstrar a possibilidade de transformar em práticas cotidianas as orientações e
políticas nacionais de educação infantil.
- Promover o desenvolvimento das competências necessárias para que os técnicos das
Secretarias de Educação e coordenadores pedagógicos se tornem referências como
formadores.
Programa Educação Infantil
O programa Educação Infantil tem como princípio que toda criança tem direito a uma escola
justa, plural e acolhedora. Seu objetivo é contribuir para o acesso à educação de qualidade
de crianças de até 6 anos. Sua principal característica é priorizar investimentos em projetos
de larga escala e na qualificação de professores.
Cinco municípios da Região Nordeste participaram do primeiro ciclo do projeto Paralapracá,
que terminou em dezembro de 2012: Campina Grande (PB), Caucaia (CE), Feira de
Santana (BA), Jaboatão dos Guararapes (PE) e Teresina (PI). A ação foi desenvolvida em
parceria com as secretarias de Educação desses municípios.
No primeiro ciclo do projeto, cerca de mil professores das redes municipais de educação
infantil participaram de programas de formação, em torno dos eixos da brincadeira, da
música, da arte, de histórias, da exploração do mundo e da organização do ambiente.
Outra frente de trabalho do programa Educação Infantil é o apoio a movimentos sociais e a
redes da sociedade civil, na formulação e no monitoramento de políticas públicas voltadas à
primeira infância.
Sobre o Instituto C&A
O Instituto C&A, criado em 1991, concebe, planeja, gerencia e executa a política de
investimento social da C&A. Sua missão é promover a educação de crianças e adolescentes
das comunidades onde a C&A atua, por meio de alianças e do fortalecimento das
organizações sociais.
O Instituto C&A organiza suas atividades e programas em torno de três áreas: Educação,
Arte e Cultura; Desenvolvimento Institucional e Comunitário; e Mobilização Social. Os
programas desenvolvidos são: Prazer em Ler, Educação Integral, Educação Infantil, Redes
e Alianças, Desenvolvimento Institucional e Voluntariado.
Desde sua fundação, o Instituto C&A já investiu mais de US$ 103 milhões em 1,75 mil
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projetos sociais em mais de cem cidades, com a participação de aproximadamente 1 milhão
de pessoas, especialmente crianças, adolescentes e educadores.
Sobre a Avante – Educação e Mobilização Social
A Avante – Educação e Mobilização Social foi fundada em 1991 focada em concepções que
se sustentam a partir da Constituição Cidadã (1988); da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB), Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNEI) e do Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA). A instituição, então, passa a desenvolver ações formativas para redes,
escolas e empresas, com vistas à construção de uma cidadania ativa.
Ao longo de mais de 20 anos de atuação, a Avante cresceu, realizou diversos projetos para
qualificação social e profissional de educadores, gestores, conselheiros do sistema de
garantia de direitos e famílias. Mobilizou e apoiou escolas, órgãos de representação
sociopolítica, empresas e entidades filantrópicas, consolidou importantes parcerias,
colaborou de forma significativa com a divulgação e consolidação dos marcos legais da
educação brasileira e para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.
Por meios de ações formativas, os programas e projetos desenvolvidos pela Avante refletem
uma cultura que procura zelar pelas relações familiares, assumindo funções de cuidado e
proteção, dedicando-se a promover a qualidade da educação, o fortalecimento da sociedade
civil, o empoderamento das mulheres, os direitos da primeira infância, dos adolescentes e
jovens. Colaborando para uma ordem social mais justa, menos violenta e, acima de tudo,
solidária. Para executá-los, a instituição toma como base os direitos à educação, à cultura,
ao trabalho e à participação social.
Cada uma das Linhas de Formação da Avante desenvolve ações que visam o
empoderamento e autonomia a partir de um diálogo direto com a comunidade, de forma a
valorizar sua identidade e seu espaço de convivência, e proporcionar a troca de
experiências entre as diferentes realidades comunitárias. Por meio dessas linhas, a
instituição desenvolve suas tecnologias sociais e interfere na transformação da realidade,
gerando impactos.
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