Simpósio sobre Uso de Biossólido em Plantações Florestais IPEF - Piracicaba, 24 e 25 de Maio de 2006 A experiência da Suzano Papel e Celulose com o uso do biossólido em plantios de eucalipto José Luiz Gava Suzano Papel e Celulose Fernando Carvalho Oliveira Cia de Saneamento Jundiai Quantidades dos resíduos produzidos pela Suzano Papel e Celulose*. DREGS GRITS CASCA toneladas.ano LODO ETE CINZAS total -1 38.900 10.700 5.300 84.500 21.300 160.700 24,00% 7,00% 3,00% 53,00% 13,00% *para 1,1 milhão de toneladas de celulose. Classe II-A - Resíduo Não Perigoso e Não Inerte. Norma ABNT NBR 10.004:2004. 100,00% Consumo de fertilizantes e corretivos em 2005 na Suzano Papel e Celulose INSUMO NPK + MICRO CALCÁRIO LOCAL TONELADAS R$ SP 10.407 6.653.020,00 BA 25.120 12.495.342,00 MG 1.500 1.050.230,00 TOTAL 37.027 20.198.592,00 SP 6.775 277.775,00 BA 21.240 1.417.554,00 MG 5.109 207.892,00 TOTAL 33.124 1.903.221,00 TOTAL GERAL 70.151 22.101.813,00 Vida útil do aterro (ano) Evolução do uso de composto orgânico na Suzano Papel e Celulose 7,8 3 24.144 m 3 16.152 m 3 9.466 m 2003 Área total = 2004 4.931 ha 2005 Quantidade total = 49.762 ton Composição = casca de eucalipto e lodo de ETE 2 2 1996 2002 ISO 14001 GTResíduos 0,5 1992 2005 Custo para opções de disposição de resíduo industrial. Opção de disposição Custo* R$/mês R$/m3 DISPOSIÇÃO NO ATERRO INDUSTRIAL Movimentação Interna Caminhão poliguindaste (3 caminhões) Aterro Industrial Abertura da célula (R$ 360.000 por 24 meses) Custo da terra (R$ 4.600 por célula / 57.700 m³) Trator pantaneiro Passivo Ambiental Potencial (estimado) Remoção do resíduo (pantaneiro) Recomposição da área Transporte para destinação final Tratamento em empresa licenciada (US$ 50 / m³) CUSTO DE DISPOSIÇÃO (EXCETO PASSIVO) PASSIVO AMBIENTAL CUSTO PARA A OPÇÃO ATERRO APLICAÇÃO NO PLANTIO UPs UPs UPs UPs UPs distantes até 20 Km de 21 a 30 Km de 31 a 45 Km de 46 a 60 Km acima de 60 Km CUSTO PARA A OPÇÃO PLANTIO Fonte: Ricardo Quadros - GQAMB (2004). *Para um volume médio mensal 3.992 m3. 39.300,00 9,84 15.000,00 400,00 13.000,00 3,76 0,10 3,26 13.000,00 18.000,00 265.000,00 600.000,00 3,26 4,51 66,38 150,30 67.700,00 896.000,00 16,96 224,45 963.700,00 241,41 143.800,00 148.000,00 155.200,00 170.000,00 184.000,00 36,02 37,07 38,88 42,59 46,09 160.200,00 40,13 Plantio/Aterro 16,60% Aspectos operacionais, técnicos e econômicos • • • • • • Cuidados com a aplicação Aplicação Quantidade Monitoramento Pesquisa e Desenvolvimento (Suzano, ESALQ, UNESP e CENA) Análise econômica MAPA DELIMITANDO AS ÁREAS APTAS PARA APLICAÇÃO DE BIOSSÓLIDO DEMARCAÇÃO DA ÁREA QUE RECEBERÁ BIOSSÓLIDO DEPÓSITO DE BIOSSÓLIDO E ABASTECIMENTO PARA APLICAÇÃO EPI: Máscara, luvas, óculos e botas de borracha 1 a 3 dias antes no depósito coberto com lona plástica DISTRIBUIÇÃO DO BIOSSÓLIDO ADAPTAÇÃO DE BICAS PARA DISTRIBUIÇÃO EM DUAS LINHAS DE PLANTIO APLICAÇÃO DE BIOSSÓLIDO EM DUAS LINHAS DE PLANTIO • Menor custo operacional •R$ 167,00/ha • Qualidade na distribuição APLICAÇÃO N-P-K + MICRO Biossólido incorporado Contribuição potencial do biossólido para o programa de adubação para solos de textura arenosa a média (RQ e LAd) da Suzano Papel e Celulose NUTRIENTE BIOSSÓLIDO* B/A ADUBAÇÃO kg.ha-1 g.kg-1 ** N P2O5 K2O CaO MgO S 31,0 14,7 1,2 12,7 4,5 17,0 310 147 12 127 45 170 200 80 200 570 180 80 1,55 1,84 0,06 0,22 0,25 2,13 0,43 0,37 - 0,14 11,08 5,64 5,37 202,3 4 2 2 0 0 0,04 5,54 2,82 - - mg.kg-1 B Zn Cu Mn Fe 14,0 1108 564 537 20230 * 10 ton.ha -1 (base seca). ** Contribuição inicial do biossólido: N=28% e P=20%. CENÁRIOS PARA USO DO BIOSSÓLIDO • C1: Aplicação de biossólido sem redução da adubação • C2: Aplicação de biossólido com redução de 30% do P •C3: Aplicação de biossólido com redução de 50% do N •C4: Aplicação de biossólido com redução de 100% do N • C5: Cenários C2 e C3 Variação na produtividade para manutenção do VPL em função do uso do biossólido nos cenários avaliados 110 % 100 90 C1 C2 C3 C4 C5 Variação da produtividade de madeira em função dos cenários avaliados 60 40 3 -1 m .h a .a n o -1 100% 109% 119% 20 0 ADUBAÇÃO CENÁRIO 2 CENÁRIO 1 Efeito do uso de biossólido sobre o IMA7, considerando o cenário C1, avaliado aos 4 anos de idade -1 -1 3 m .ha .ano 50 Variação de 4,15% 45 40 com biossólido Área avaliada = 728 ha sem biossólido Fonte: Inventário Florestal 2005 Variação mensal nos teores de nutrientes do biossólido aplicado na Suzano Papel e Celulose 40 2500 30 1500 20 1000 10 500 0 0 1 2 3 4 5 6 7 mês Zinco Cobre Nitrogênio Fósforo Enxofre g.kg-1 mg.kg -1 2000 PROCESSO MANEJO QUÍMICO E FÍSICO DO SOLO EM PLANTIOS DE EUCALIPTO CONDUZIDOS EM SISTEMA DE TALHADIA PRÉ-PLANTIO PRIMEIRA ROTAÇÃO ANOS DIAS -2 ANÁLISE DE SOLO MONITORAMENTO NUTRICIONAL CORTE APLICAÇÃO DE CALCÁRIO APLICAÇÃO DE BIOSSÓLIDO PREPARO DO SOLO ADUBAÇÃO DE PLANTIO PLANTIO CAPINAS ADUBAÇÃO DE COBERTURA1 MONITORAMENTO DE PROCESSO ADUBAÇÃO DE COBERTURA2 MONITORAMENTO NUTRICIONAL MONITORAMENTO DE PRODUTO ADUBAÇÃO DE COBERTURA3 ADUBAÇÃO DE COBERTURA4 -15 0 SEGUNDA ROTAÇÃO 0,5 1 2 3 7 0,5 1 2 7 EVOLUÇÃO DO USO DE BIOSSÓLIDO NA SUZANO PAPEL E CELULOSE 276 ha 217 ha 176 ha 130 ha 106 ha 76 ha 2001 2002 2003 2004 ÁREA TOTAL = 980 ha QUANTIDADE TOTAL = 20.000 ton 2005 2006 Considerações finais • Parceria entre quem produz e quem usa o biossólido. • Legislação para uso do biossólido na silvicultura. • Biossólido como fonte de nutriente. • Contato com a Suzano Papel e Celulose • Obtenção de Registro no MAPA • Apresentação de Projeto Agronômico na CETESB em 22/02/2002 • Aprovação em 15/04/2003 • Projeto Agronômico e responsabilidades legais – CSJ • Transporte – 80% CSJ – 20% Cia Suzano • Aplicação – Cia Suzano Grato!