PowerPoint Slides Palliative Care Palliative Care Eduardo Bruera, M.D. Professor and Chair Palliative Care and Rehabilitation Medicine English Text Palliative Care Video Transcript Brazilian Portuguese Translation Transcrição do vídeo “Cuidados paliativos” Professional Oncology Education Palliative Care Time: 25:55 Eduardo Bruera, M.D. Chair Palliative Care and Rehabilitation The University of Texas MD Anderson Cancer Center Educação profissional em oncologia Cuidados paliativos Hora: 25:55 Dr. Eduardo Bruera, M.D. Chefe de Departamento Cuidados Paliativos e Reabilitação MD Anderson Cancer Center da Universidade do Texas Olá, sou Eduardo Bruera. Sou o chefe do Departamento de Cuidados Paliativos e Reabilitação do MD Anderson Cancer Center da Universidade do Texas. Hoje, nosso objetivo é Cuidados Paliativos e gostaria de aproveitar a oportunidade para discutir com vocês os desafios e a oportunidade de atender pacientes com câncer, especialmente pacientes com câncer de mama, quando a cura não é possível ou quando os sintomas estressantes são significativos. Hi, my name is Eduardo Bruera. I am the Chair of the Department of Palliative Care and Rehabilitation at the University of Texas MD Anderson Cancer Center. Our subject today is Palliative Care and I would like to take the opportunity to discuss with all of you the challenges and opportunity of serving cancer patients, particularly breast cancer patients, when the cure is not possible or when there is significant symptom distress. 1 Palliative Care Palliative Care Patient’ Patient’s Problems • • • • • • • • Pain (80%) Fatigue (90%) Weight Loss (80%) Lack of Appetite (80%) Nausea, Vomiting (90%) Anxiety (25%) Shortness of Breath (50%) Confusion-Agitation (80%) This patient had a number of problems. Some of them are clearly visible to you. There was profound fatigue. There was weight loss. There was pain due to bony metastasis. There was the beginning of cognitive failure and there was significant emotional distress. Esta paciente tem vários problemas. Alguns deles são claramente visíveis para vocês. Havia fadiga profunda. Havia perda de peso. Havia dor por causa de metástase óssea. Havia um início de insuficiência cognitiva e havia um sofrimento emocional significativo. All this comes together as a package and patients with breast cancer present with a number of symptoms that occur together. Pain is certainly the one that we fear the most. But other symptoms, such as fatigue, nausea, vomiting, and near the end of life, confusion and agitation, are as frequent as pain. Tudo isso chega junto, como um pacote, e as pacientes com câncer de mama apresentam vários sintomas que se manifestam ao mesmo tempo. Sem dúvida, a dor é o que mais tememos. Mas, outros sintomas, como fadiga, náusea, vômito e a aproximação do fim da vida, confusão e agitação, são tão frequentes quanto a dor. 2 Palliative Care Tumor Mass Somatic Nerves Tumor Function Autonomic Nerves Tumor By-products Brain Fatigue Anorexia Pain Depression Delirium Dyspnea Palliative Care Host Immune Cells Cytokines We now know a little bit more about why those symptoms happen and basically what the purpose of palliative care is. And basically the reason why many of these symptoms happen together is because they all happen at the brain level and the cancer talks to the brain following similar mechanisms. The afferent somatic nerves that bring pain and bring afferent stimulation of other natures, the afferent autonomic nerves, tumor by-products, tumor products made by the cancer cells, but also products that we make in response to the presence of the tumor. Cytokines that not only increase the afferent response of the autonomic and somatic nerves, but that predominantly also work on the neurons. So, we now understand why many of the symptoms happen together. When the patient is sick, the family has a lot of distress, physical distress, emotional distress and financial distress. So, the purpose of Palliative Care is not just to support the patient, but also to support the family in this very difficult time. Agora sabemos um pouquinho mais a respeito de por que esses sintomas acontecem e, basicamente, qual o objetivo dos cuidados paliativos. E, basicamente, a razão pela qual muitos destes sintomas acontecem ao mesmo tempo é porque ocorrem no cérebro e o câncer se comunica com o cérebro seguindo mecanismos similares. Os nervos somáticos aferentes que trazem dor e estímulo aferente de outras naturezas, os nervos autônomos aferentes, subprodutos tumorais, produtos tumorais formados pelas células cancerosas, mas também produtos que formamos em resposta à presença do tumor. Citocinas, que não somente aumentam a resposta aferente dos nervos autônomos e somáticos, mas que também atuam predominantemente nos neurônios. Agora entendemos por que muitos dos sintomas ocorrem ao mesmo tempo. Quando o paciente adoece, a família passa por muito sofrimento, físico, emocional e estresse financeiro. Por isso, o objetivo dos Cuidados Paliativos não é apenas dar apoio ao paciente, mas também à família neste período tão difícil. 3 Palliative Care Where Does Palliative Care Help? • • • • Patients with severe symptoms Advanced cancer patients arriving for clinical trials Complex discharge planning End of life care Palliative Care What Does Palliative Care Do? • • • • • • Symptom assessment Symptom management Psychosocial support for patients Psychosocial support for families Discharge planning Research and education in all these areas Where does Palliative Care help? Patients who have severe symptoms at any point of the trajectory of illness. Patients arriving for clinical trials who might be quite ill, but are still eligible to receive aggressive treatment. Complex discharge planning, when people are going to go back to the community (and we will spend some minutes discussing this), and finally, of course, with end of life care that has been perhaps the role that most of you might be more familiar with. Em que situações os Cuidados Paliativos ajudam? [Em situações de] pacientes que apresentam sintomas graves a qualquer momento do transcurso da doença. [Em situações de] pacientes que chegam para estudos clínicos e que possam estar bastante doentes, mas que mesmo assim atendem aos critérios para receber tratamentos rigorosos. Nos planejamentos de alta complicados, quando as pessoas vão retornar à comunidade (e dedicaremos alguns minutos para discutir isto), e finalmente, claro, nos cuidados no fim da vida, uma atribuição com a qual, talvez, a maioria de vocês esteja mais familiarizada. So, what does Palliative Care do? We assess symptoms and that might be the main challenge. We treat difficult symptoms. We provide psychosocial support to our patients and to their families. We plan discharge and we conduct research and education in all these areas. Então, o que fazemos nos Cuidados Paliativos? Avaliamos sintomas, e isso talvez seja o maior desafio. Tratamos sintomas difíceis. Oferecemos apoio psicossocial aos pacientes e seus familiares. Executamos o plano de alta e realizamos trabalhos de pesquisa e educação em todas essas áreas. 4 Palliative Care Palliative Care When we assess symptoms, this you see there is what we do in all the patients who come to our Outpatient Center, Mobile Team, Palliative Care Unit is called ESAS, the Edmonton Symptom Assessment System. The ESAS is a very simple question from 010 of a number of symptoms that can be completed by your patient in the waiting room or in the inpatient area. And basically, in two minutes, you have a very good understanding about how the patient feels with regards to nine common symptoms. Quando avaliamos os sintomas, isto, vejam, há o que fazemos com todos os pacientes que chegam ao nosso centro ambulatorial, equipe móvel, unidade de cuidados paliativos, é chamado ESAS, o Edmonton Symptom Assessment System. O ESAS é uma pergunta muito simples de 0 a 10 sobre vários sintomas, que pode ser respondida pelo paciente na sala de espera ou na área de internação. E, basicamente, em dois minutos, vocês têm um entendimento muito bom a respeito de como a paciente se sente relativamente aos nove sintomas comuns. You do not need the ESAS; you can do it like they do it in Brazil with circles. You can do it with fingers of one hand. Almost any way of measuring symptoms is valid. The most important aspect is to do it… Vocês não precisam do ESAS; vocês podem fazer como fazem no Brasil, com círculos. Vocês podem fazê-lo com os dedos de uma mão. Quase qualquer forma de medir os sintomas é válida. O aspecto mais importante é fazê-lo... 5 Palliative Care Palliative Care …and also to somehow put it in the chart, so it becomes a visible expression of the patient’s experience. This patient, you see here, the intensity of the different symptoms, and this patient died in good symptom control. …e também de alguma maneira colocá-lo no prontuário, assim se torna uma expressão visível da experiência da paciente. Esta paciente, vocês veem aqui, a intensidade dos diferentes sintomas, e esta paciente faleceu recebendo um bom controle dos sintomas. This patient died in poor symptom control. And this allows us to monitor the problem, but also to figure out what may have gone wrong. What could we do better over time in different clinical settings? Esta paciente faleceu sem receber um controle adequado de sintomas. E isso nos permite monitorar o problema, mas também compreender o que houve de errado. O que poderíamos melhorar ao longo do tempo em diferentes situações clínicas? 6 Palliative Care This is the outpatient graph with the patient having these symptoms and… Este é o gráfico de pacientes ambulatoriais com a paciente tendo estes sintomas e... …this is what happens after a weekend of care. If you look at the date, really the date of this appointment was after… ...isto é o que acontece depois de um fim de semana de cuidados. Se vocês observam a data, realmente, a data desta consulta foi depois... Panades M et al. J. Clin Oncol 2005 23(9):1941 Palliative Care Panades M et al. J. Clin Oncol 2005 23(9):1941 7 Palliative Care …so this is after one week of care by our team. So, what did we do wrong to increase the level of symptoms to this level … ...então, isto é depois de uma semana de cuidados prestados pela nossa equipe. Então, o que fizemos de errado para aumentar o nível dos sintomas a este ponto... …from what was originally this level? Well, this is probably one of the big challenges of Palliative Care… …do que estava originalmente neste nível? Bem, este talvez seja um dos grandes desafios dos Cuidados Paliativos... Panades M et al. J. Clin Oncol 2005 23(9):1941 Palliative Care Panades M et al. J. Clin Oncol 2005 23(9):1941 8 Palliative Care Schema of Symptom Construct 1. Production/Construct 2. Perception Modulation 3. Expression Cognitive Status Mood Beliefs Cultural Biography Treatment That is, what are we measuring when we measure those symptoms? We are not able to measure the production of pain, for example. 78% of bony metastases do not hurt and the 22% that hurt do not look any different from those that hurt. The perception, how much of that stimulation reaches the somatosensory cortex, can also not be measured. So, there is modulation that amplifies, but there is also a lot of modulation that reduces the amount of production that reaches the somatosensory cortex. That not only happens with pain. The same thing can be said about dyspnea at the level of lung, nausea at the level of the stomach. We just are unable to measure how much symptoms are being produced and how much are being perceived. If we were able to measure it, this would be a wonderful opportunity because that number would be the blood sugar of a diabetic or the blood pressure of a hypertensive. It would be a number that reflects the pathophysiology of the problem, but the numbers we use when we assess symptoms in our patients do not reflect the pathophysiology and they do not even reflect how much of that makes it to the brain. They reflect what patients tell us and so there is variation in production, variation in perception. And finally the way we describe a certain amount of perception is impacted by a number of variables: cultural beliefs, mood, etc. And that is ultimately what we treat. Isto é, o que estamos medindo quando medimos os sintomas? Por exemplo, não temos capacidade para medir a produção da dor. Das metástases ósseas, 78% não doem, e das 22% que doem, não se diferenciam daquelas que doem. A percepção, o quanto do estímulo que atinge o córtex somatossensorial, tampouco pode ser mensurado. Então, existe a modulação que amplifica, mas também existe muita modulação que reduz o quanto da produção que atinge o córtex somatossensorial. Isso não ocorre somente com a dor. Pode-se dizer isto sobre a dispneia no pulmão, a náusea no estômago. Simplesmente não podemos medir o quanto dos sintomas que estão sendo produzidos e o quanto que estão sendo percebidos. Se pudéssemos medi-lo, esta seria uma ótima oportunidade porque o número seria a glicemia de um diabético ou a pressão arterial de um hipertenso. Seria um número que refletiria a fisiopatologia do problema, mas os números que utilizamos quando avaliamos os sintomas de nossos pacientes não refletem a fisiopatologia, e eles não refletem sequer a fração deles que chega até o cérebro. Eles refletem o que os pacientes nos dizem e, por isso, há variação na produção, variação na percepção. E, finalmente, a forma como descrevemos uma determinada quantidade de percepção é afetada por diversas variáveis: crenças culturais, humor, etc. E, em última instância, é isso que tratamos. 9 Palliative Care Pain Intensity 8/10 Patient 1 Patient 2 Nociception 85% 30% Somatization 5% 20% Coping Chemically 5% 30% Tolerance 5% 0% Incidental Pain 0% 20% 100% 100% Palliative Care Mrs. D: 65 year old with breast cancer. Metastasis to right hip. Mother died 4 years ago of breast cancer in severe pain. 1 No pain 2 3 4 Worst Pain Problem Solution 1. Continuous leg pain Opioid orthopedic – radiation counseling So, two patients may complain of the same intensity of pain, 8 out of 10. In patient #1, nociception is 85% of the reason for this complaint. This patient is going to respond very well to a painkiller. This other patient has the same pain intensity, but nociception only contributes a small proportion to that 8 out of 10. This patient will not respond that well to the analgesic. Então, duas pacientes podem queixar-se da mesma intensidade de dor, “8” [num máximo] de “10”. Na paciente nº 1, a nocicepção é 85% da razão dessa queixa. Essa paciente vai reagir muito bem aos analgésicos. Nesta outra paciente, a dor é da mesma intensidade, mas a nocicepção contribui com apenas uma pequena fração daquele “8” [num máximo] de “10”. Esta paciente não reagirá tão bem aos analgésicos. So, this patient whose mom died four years ago of breast cancer and has metastasis to the right hip was complaining of very severe pain and there were four components. The leg pain, an incidental component whenever she moved, the fear about pain increase in the future, and the tolerance to the opioid analgesic and degrees of response. Então, esta paciente cuja mãe faleceu há quatro anos de câncer de mama e que apresenta metástase de quadril direito se queixava de dor muito intensa e havia quatro componentes. A dor na perna – um componente incidental sempre que ela se mexia –, o medo de que a dor aumentasse no futuro, a tolerância ao analgésico opioide e os graus de resposta. 2. Incidental component 3. pain increase in the future 4. Fear Opioidabout tolerance decreased response No Pain Change in type of opioid Worst Pain 10 Palliative Care Fatigue 8/10 Patient 1 Patient 2 Depression 60% 10% Cachexia 10% 50% Anemia 10% 30% Opioids 20% 0% 0% 10% Autonomic Palliative Care Traditional View: Symptoms Due to Tumor Mass Tumor Mass So, after addressing those four components is that we can achieve response. In the case of this patient with fatigue 8 out of 10, in the patient #1, depression was the explanation of most of the complaint and an antidepressant will be very effective. In this other patient, the same intensity of fatigue [but] no accurate response to depression. Então, [só] depois de considerar esses quatro componentes é que poderemos alcançar uma resposta. No caso dessa paciente com fadiga “8” [num máximo] de “10”, na paciente nº 1, a depressão foi a explicação para a maior parte da queixa e um antidepressivo será muito eficaz. Nesta outra paciente, a mesma intensidade de fadiga, [mas] sem resposta precisa à depressão. So, one of the lessons from assessing the symptoms in our patients with cancer is that the cancer contributes, but there are always multidimensional complexes. There are multiple contributors to that 8 out of 10 or 9 out of10 the patient tells us. The treatments address the tumor mass or the brain perception. Então, uma das lições para avaliar os sintomas em nossas pacientes com câncer é que o câncer contribui, mas sempre há complicações multidimensionais. Há vários fatores que contribuem para esse “8” [num máximo] de “10” ou um “9” de “10” [que] a paciente nos conta. Os tratamentos combatem a massa tumoral ou a percepção cerebral. Treatments Brain Perception 11 Palliative Care Emerging View: Multiple Levels of Production Tumor Mass Treatment Treatment ss The more emerging view about how we treat symptoms. We might treat the function without decreasing the tumor mass. We might treat some of the intermediary targets. And finally we might also treat the perception at the level of the brain. A opinião mais emergente de como tratamos os sintomas. Talvez possamos tratar a função sem reduzir a massa tumoral. Talvez possamos tratar alguns dos alvos intermediários. E, finalmente, talvez possamos também tratar a percepção no cérebro. Fatigue is the most common symptom and a number of contributors exist for this syndrome. Certainly, the main ones are here. Cachexia is one of the most common ones. It happens later in breast cancer, but it is almost universal near the end of life. Depression, deconditioning, drugs, hypogonadism, and autonomic failure are all causes for fatigue. Anemia is a much less relevant cause for fatigue in our patients. A fadiga é o sintoma mais comum e existem vários fatores que contribuem para esta síndrome. Certamente, os mais importantes são estes. A caquexia é um dos mais comuns. Manifesta-se tardiamente no câncer de mama, mas é quase universal ao se aproximar o fim da vida. Depressão, descondicionamento, fármacos, hipogonadismo e insuficiência neurovegetativa, todos causam fadiga. A anemia é uma causa muito menos importante de fadiga em nossas pacientes. Tumor Function Immune Immune Response Response Tumor Tumor by by Products Products Target Target Organ Organ Response Response Metabolic Metabolic Changes Changes Endothelial Endothelial Changes Changes Thalidomide Thalidomide Chemo Chemo Therapy Therapy Omega-3Omega Omega-3F.A. F.A. Anabolics Anabolics Bisphosphonates Bisphosphonates Megestrol Megestrol Thalidomid Thalidomid ee Brain Perception Palliative Care 12 Palliative Care Asthenia Specific Treatment of Underlying Causes Symptomatic Treatment • • • • • • • • • Cachexia Anemia Electrolyte disorders Infection Hypoxia Others Palliative Care Pharmacological Corticosteroids Amphetamines Megestrol-acetate And when a patient presents with fatigue or asthenia, we can do two things. We can treat underlying causes if they are responsive to treatment. Or we can treat the symptom itself. And, for the symptom itself, there are medications that are being used and tested, but there are also non-pharmacological interventions such as counseling, physiotherapy, particularly exercise, and occupational therapy. E quando uma paciente apresenta fadiga ou astenia, podemos fazer duas coisas: podemos tratar as causas subjacentes se forem responsivas ao tratamento ou podemos tratar o próprio sintoma. E, no que respeita ao sintoma, há medicamentos que estão sendo utilizados e testados, mas também há intervenções farmacológicas, como aconselhamento, fisioterapia, especialmente o exercício e terapia ocupacional. Anorexia and cachexia are very common and basically the main reason why this happens is metabolic. So, the patients are unable to use their metabolic machinery to make protein and fat. And that is why anorexia and cachexia are not reversible with simple nutritional administration. It is not a matter of entry of energy and consumption. It is a matter of having this metabolic inability to make protein and fat. There are other contributors that make the anorexia and cachexia worse, like dysphagia, bowel obstruction, constipation that is frequently under diagnosed, medications, metabolic and autonomic failure. So, I think this hopefully gives us the picture that all these syndromes are multidimensional. A anorexia e a caquexia são muito comuns e, basicamente, a principal razão disso acontecer é de [fundo] metabólico. Por isso, as pacientes não podem se valer da sua maquinaria metabólica para produzir proteína e gordura. E é por isso que a anorexia e a caquexia não são reversíveis com uma simples administração de nutrientes. Não se trata simplesmente de entrada de energia e de consumo. Trata-se de não ter a capacidade metabólica para produzir nem proteína nem gordura. Há outros fatores que contribuem para o agravamento da anorexia e da caquexia, como disfagia, obstrução intestinal, constipação – que é subdiagnosticada frequentemente –, medicamentos, insuficiência metabólica e neurovegetativa. Acho e espero que isto nos revele a noção de que todas estas síndromes são multidimensionais. Non-pharmacological • • • Counseling Physiotherapy Occupational therapy 13 Palliative Care Palliative Care Multidisciplinary Consultation Delirium, that is the most common syndrome near the end of life, basically means confusion, disorientation, plus/minus agitation. And it does happen universally in our patients with cancer whether they are receiving opioids or not. If they are receiving opioids, they can aggravate the syndrome. And a number of other factors you can see here are contributors to delirium. So, early diagnosis, early management reassures the patients and reassures particularly the families, as the patients become confused, that they might be amplifying symptoms that before they were well controlled. Or they might be irritable and apparently unreasonable. And that is not because of issues of personality, but because the brain is starting to fail as it will universally near the end of life. So, one of the resources to address all these issues is to put together a team. A team of colleagues, in which the physician is supported by a number of individuals who can address the suffering of that patient in a disciplined way. O delírio, que é a síndrome mais comum quando se aproxima o fim da vida, basicamente, significa confusão, desorientação, mais/menos agitação. E acontece universalmente em nossas pacientes com câncer, estejam recebendo opioides ou não. Se estiverem recebendo opioides, a síndrome poderá se agravar. E uma série de outros fatores que vocês podem ver aqui contribuem para o delírio. Então, o diagnóstico precoce, o controle precoce tranquiliza as pacientes e especialmente tranquiliza as famílias, já que as pacientes ficam confusas, que elas possam estar amplificando os sintomas que antes eram bem controlados. Ou elas podem se mostrar irritadas e aparentemente irracionais. E isso não é por problemas de personalidade, mas porque o cérebro está começando a falhar, como irá acontecer universalmente ao se aproximar o fim da vida. Um dos recursos para resolver todos estes problemas é organizar uma equipe. Uma equipe de colegas na qual o médico conta com o apoio de várias pessoas que possam atender o sofrimento dessa paciente de forma disciplinada. 14 Palliative Care The Palliative Care Unit • Sophisticated interdisciplinary assessment and management of patient and family suffering • Management of most difficult problems • Attention to physical plant and team • Education and research Palliative Care The most sophisticated center for that is the Palliative Care Unit. The Palliative Care Unit is the Intensive Care Unit for the support of patients with symptom distress. And we can manage the most difficult problems, provide attention to the physical plant, education, and research. O centro mais sofisticado para isso é a Unidade de Cuidados Paliativos. A Unidade de Cuidados Paliativos é a Unidade de Terapia Intensiva para o apoio de pacientes com sintomas estressantes. E podemos controlar os problemas mais difíceis, prestar atenção à planta física, à educação e à pesquisa. So, Palliative Care Units look slightly different from the regular wards. As Unidades de Cuidados Paliativos têm uma aparência um pouco diferente daquela das salas de hospitais comuns. 15 Palliative Care And the outcomes obtained in those units, such as you see here… E os desfechos obtidos nessas unidades, como as que vocês veem aqui... …and the type of visitors that you see in those units are… ...e o tipo de visitas que vocês veem nessas unidades são... Outcomes? Palliative Care 16 Palliative Care Palliative Care Location of Hospital Deaths …different from what you see in the regular wards because the emphasis is on impeccable management of physical and psychosocial distress. ...diferentes do das que vocês veem em salas de hospitais comuns porque a ênfase reside no controle impecável do sofrimento físico e psicossocial. The Unit we have at MD Anderson has been helpful not only in serving a large number of patients. But since its inception, the first thing you see is that, after it opened in 2002, what you see is a significant drop in the number of Medical Intensive Care Unit deaths in the MD Anderson, not because patients were transferred from MICU to the Palliative Care Unit, but because the presence of the unit provided an alternative site for these patients to receive care. A Unidade que temos no MD Anderson tem sido útil não apenas por atender um grande número de pacientes. Mas, desde seus primórdios, a primeira coisa que vocês veem é que, depois que abriu em 2002, o que vocês veem é uma queda significativa no número de óbitos na Unidade de Tratamento Intensivo do MD Anderson, não porque as pacientes foram transferidas da UTI para a Unidade de Cuidados Paliativos, mas porque a presença da unidade ofereceu um local alternativo para essas pacientes receberem atenção médica. Elsayem A et al. J Palliat Med 2006 9(4): 894 17 Palliative Care Inpatients Accessing Palliative Care Before Death So, the percentage of patients accessing palliative care before death increased dramatically after the opening of the unit… A porcentagem de pacientes que têm acesso aos cuidados paliativos antes da morte aumentou drasticamente depois que a unidade abriu... …and basically the number of patients dying at the PCU was larger over time predominantly from solid as compared to hematological malignancies. ... e basicamente o número de pacientes que falecia na UCP era maior ao longo do tempo predominantemente de [tumores malignos] sólidos em relação aos tumores malignos hematológicos. Cochran-Armitage Trend Test of percentage of patients with access to palliative care before death significance level P<0.0001 Elsayem A et al. J Palliat Med 2006 9(4): 894 Palliative Care Distribution of Dying Patients in Different Settings According to Patient Characteristics for 20022002-2004 Analysis according to setting in multivariate logistic regression analysis: hematological disease P = 0.0007; P = 0.04; gender, P > 0.7; age, NS if pediatric were not included Elsayem A et al. J Palliat Med 2006 9(4): 894 18 Palliative Care Patient Activity & Revenue - FY01 through FY03 Reimbursement for Palliative Care Units can be very good, actually the same or superior to oncology wards and, therefore, Palliative Care Units can be quite profitable for institutions. And there is a reluctance to have Palliative Care Units because there is sometimes a misperception regarding the ability to operate these units. O reembolso para as Unidades de Cuidados Paliativos pode ser bastante bom. De fato, é igual ou superior ao das salas de oncologia e, portanto, as Unidades de Cuidados Paliativos podem ser bastante rentáveis para as instituições. E existe relutância de ter Unidades de Cuidados Paliativos porque, às vezes, há uma impressão equivocada em relação à capacidade de operá-las. And another misperception is that the units might increase mortality rate and this is the mortality rate. And after about 8 years of operating this program regularly the mortality rate at MD Anderson has not increased. And the mortality rate in a significant number of centers where Palliative Care Units do not exist have increased. Because of the presence of targeted therapies, more Phase I interventions that maintain patients in cancer centers longer. The mortality rate in other centers that do not operate Palliative Care Units has increased. E outra impressão equivocada é a de que as unidades possam aumentar a taxa de mortalidade e essa é a taxa de mortalidade. E depois de oito anos de operar este programa regularmente, a taxa de mortalidade no MD Anderson não aumentou. E a taxa de mortalidade em um número significativo de centros onde não existem Unidades de Cuidados Paliativos aumentou. Por causa da presença de terapias dirigidas, mais intervenções na Fase I que mantêm as pacientes nos centros oncológicos por mais tempo. A taxa de mortalidade em outros centros que não operam Unidades de Cuidados Paliativos aumentou. Resource: Hyperion Palliative Care Total Deaths and Discharges 19 Palliative Care Interval Between 1st Palliative Care Consult and Death Now, we wanted to know the time between the first time palliative care patients are referred and the patient dies. And basically, our goal was to see the number of days between this first consult and death. Bem, queríamos saber o período entre o primeiro cuidado paliativo ao qual a paciente é encaminhada e o falecimento da paciente. E basicamente nossa meta era ver o número de dias entre a primeira consulta e o óbito. We looked at more than 3000 patients referred… Observámos mais de 3.000 pacientes encaminhadas… • 3142 consecutive patients referred to palliative care • April 2003 – Sept. 2005 • Measured interval between 1st palliative care consult and death [BC1 – T] • Annual growth of program 10-20% Palliative Care Patient Characteristics Osta BE et al. J Palliat Med 2008 11(1):51 20 Palliative Care Intervals Between CA-D, aCA-D, aCA=-PC1, PC1-D (n = 2868) …and basically this is the time between the first palliative care consult and death. The patient was known to have advanced cancer 250 days before dying, but only 42 of those days were spent referred to palliative care. So, the majority of the advanced cancer time the patient did not get the benefit of palliative care. …e basicamente esse é o período entre a primeira consulta de cuidado paliativo e o óbito. Sabia-se que a paciente tinha câncer avançado 250 dias do seu falecimento, mas desse total, ela passou apenas 42 dias recebendo cuidados paliativos. Então, na maior parte do tempo do câncer avançado, a paciente não recebeu o benefício dos cuidados paliativos. When we looked over time, we hoped to see that patients might be referred earlier, but that was not the case. The patients remained within 30 to 40 days before death. And the time of advanced cancer to death remained about the same. So, patients are known to have advanced cancer for about 240 to 250 days, but they are referred to palliative care only for the shortest proportion of that time. Com o passar do tempo, esperávamos ver as pacientes serem encaminhadas mais cedo, mas esse não foi o caso. As pacientes permaneceram por um prazo de 30 a 40 dias antes de falecer. E o período entre câncer avançado e óbito permaneceu quase o mesmo. Sabe-se que a duração do câncer avançado das pacientes varia de 240 a 250 dias, mas elas são encaminhadas para os cuidados paliativos somente pela menor fração daquele período. Osta BE et al. J Palliat Med 2008 11(1):51 Palliative Care Changes in the PC1PC1-D, aCAaCA-D, PC1PC1-D/aCAD/aCA-D Over Time (n=2868) Osta BE et al. J Palliat Med 2008 11(1):51 21 Palliative Care Days Between 1st Palliative Care Consult and Death for Each of the 66-month Periods This is the time between referral to palliative care and death, looked as survival curves, and you can see that the majority of patients are referred late. Esse é o período entre o encaminhamento para os cuidados paliativos e o óbito, analisado como curvas de sobrevida, e vocês podem ver que a maioria das pacientes são encaminhadas tardiamente. In the case of leukemias and liquid tumors, the referral is really late, about two weeks before death as compare to about, you know, 48 days in patients with solid tumors. No caso de leucemias e tumores líquidos, o encaminhamento é muito tardio, cerca de duas semanas antes do óbito em relação aos, vocês sabem, 48 dias nos pacientes com tumores sólidos. Osta BE et al. J Palliat Med 2008 11(1):51 Palliative Care Difference in Time Intervals Between Solid Tumors and Hematological Malignancies in Days Osta BE et al. J Palliat Med 2008 11(1):51 22 Palliative Care Palliative vs Supportive: What’ What’s in a Name? So, could it be the name “palliative”? And what we did is we surveyed a random sample of 100 medical oncologists and 100 physician assistants or nurse practitioners. We had a very good response rate… Então, será que é o nome “paliativo”? O que fizemos foi um levantamento de uma amostra aleatória composta de 100 oncologistas e 100 auxiliares médicos ou enfermeiras especialistas. Obtivemos uma taxa de resposta muito boa... …and we asked them basically a number of questions about the name “palliative” and the name “supportive”. So, these were a significant representative number of practitioners in palliative care --- in medical oncology at MD Anderson…. …e lhes perguntámos basicamente uma série de perguntas sobre o nome “paliativo” e o nome “de apoio”. Eles representavam um número significativo e representativo de profissionais que exercem os cuidados paliativos – em oncologia clínica no MD Anderson…. • Does name and understanding of program impact on referral timing? • Random survey of 100 med oncologists and 100 mid level providers (response rate 66%) Palliative Care Characteristics of Participants Fadul N et al. Cancer 2009 115(9):2013 23 Palliative Care Likelihood of Referral for Patients at Different Stages of Cancer …and you can look at all together because there was no difference between the medical oncologists and the physician assistants. What you can see here is that, if the patient is not longer receiving therapy in more than 90% of the cases, both would refer to a service named Palliative Care or to a service named Supportive Care. However, as the disease gets earlier, you can see that progressively patients are less likely to be referred to a service named Palliative Care as compared to a service named Supportive Care. So, in the views of these colleagues, the name Palliative Care appeared to be an obstacle, a barrier to a referral of patients to our team. Fadul N et al. Cancer 2009 115(9):2013 Palliative Care General Perceptions of the Two Terms – Palliative Care / Supportive Care When we asked them their perceptions, their perception was, in 23% of the cases, they found Palliative Care name as a barrier as compared to very few for Supportive Care. Most of them felt that the service name was synonymous with hospice. They felt also frequently that the name could decrease hope. And that might be one of the reasons why they did not want to refer early and they also felt that supportive care were more associated with side effects of chemotherapy. …e vocês podem observar tudo junto porque não houve diferença entre oncologistas clínicos e auxiliares médicos. O que vocês podem ver aqui é que, se a paciente não estiver recebendo mais terapia em mais de 90% dos casos, ambos [a] encaminhariam a um serviço denominado "Cuidados Paliativos” ou a outro denominado “Cuidados de Apoio”. No entanto, à medida que a doença acomete mais precocemente, vocês podem ver que, progressivamente, as pacientes têm menos probabilidade de ser encaminhadas a um serviço denominado “Cuidados Paliativos” em relação a outro denominado “Cuidados de Apoio”. Na opinião destes colegas, o nome “Cuidados Paliativos” parece ser um obstáculo, uma barreira para o encaminhamento de pacientes à nossa equipe. Quando pedimos para expressarem suas impressões, em 23% dos casos, eles acharam que o nome “Cuidados Paliativos” foi uma barreira em relação a muito poucos para “Cuidados de Apoio”. A maioria sentiu que o nome do serviço era sinônimo de centro de atenção para doentes terminais. Além disso, acharam frequentemente que o nome poderia reduzir a esperança. E que essa pode ser uma das razões pelas quais eles não queriam fazer o encaminhamento precocemente, e também sentiram que os cuidados de apoio estavam mais associados aos efeitos colaterais da quimioterapia. Fadul N et al. Cancer 2009 115(9):2013 24 Palliative Care Median Distress Level Associated with the Names Palliative and Supportive Care Palliative Care Perceived Usefulness of the Current Palliative Care Service at UT MD Anderson Cancer Center They felt distress in the patient and family if the patient was referred to Palliative Care and even the clinicians felt some level of distress, not high, but some. Eles perceberam a angústia no paciente e na família caso aquele fosse encaminhado para os Cuidados Paliativos e mesmo os clínicos perceberam um pouco de angústia, não elevada, mas um pouco. They generally found that the service was very useful, was very, very useful, both medical oncologists and mid-level providers. Geralmente, eles acharam que o serviço foi muito útil, foi muito, muito útil, tanto os oncologistas clínicos quanto os profissionais de nível médio. 25 Palliative Care Palliative Care So, the conclusion was that “Supportive Care” might help, using that term for the outpatient services, and the mobile teams might help access patients earlier. Now, no matter what we do in the hospital… Então, a conclusão foi que os “Cuidados de Apoio” talvez possam ajudar, utilizando esse termo para os serviços ambulatoriais, e que as equipes móveis possam ajudar com o acesso aos pacientes mais cedo. Bem, não importa o que façamos no hospital... …it cannot replace the quality of what the patient can get at home. …não poderá substituir a qualidade do que a paciente poderia receber em casa. 26 Palliative Care Palliative Care Now, of course what the patient can get at home will essentially depend not so much on the patient because the patient will need to spend a lot of time in bed. It will depend on the family around that patient… Claro, o que a paciente pode receber em casa não dependerá essencialmente tanto dela mesma porque ela precisará permanecer muito tempo acamada. Dependerá da família em torno dessa paciente... …and when home is not very good, then home might not be the best place. …e quando nosso lar não é muito bom, o melhor lugar talvez não seja nosso lar. 27 And one of the big dilemmas in palliative care is where should the patient receive care not based on… E um dos grandes dilemas dos cuidados paliativos é que o lugar onde a paciente deva receber os cuidados não seja baseado em... …the financial issues, but based on the distress issues. So, the balance between where the patient should be should be based on: distress will always require inpatient services in acute care facilities and/or palliative care services. Once the distress gets better, there are two situations; high support, a good home, good financial status and family around, home sounds great. None of that present, then some other setting, the inpatient hospice, the nursing home, the continuing care facility are the best alternatives for those patients. …em questões financeiras, mas baseado em questões de angústia e sofrimento. O equilíbrio entre onde a paciente deve estar deve ter por base a angústia e o sofrimento sempre exigirão serviços de internação em estabelecimentos de cuidados intensivos e/ou serviços de cuidados paliativos. Depois que a angústia melhorar, há duas situações, um apoio muito bom, um bom lar, uma boa situação financeira e a família ao redor, o lar parece ótimo. Quando não houver nada disso, então outro ambiente, um centro de internação para doentes terminais, uma clínica de repouso, um estabelecimento de cuidados continuados são as melhores opções para essas pacientes. Tertiary Palliative Care Unit Home Cancer Center Acute Care Inpatient Hospice Patient Flow Assessment at SCPC/Mobile Team/Home Low Distress, High Support High Distress Low Distress, Low Support Home Inpatient MDACC ↓↑ + PCU Regional Care Unit High Support ← Low Distress → Low Support Main Difference with Hospice: 1) All patients will remain in contact with their primary oncologist and will qualify for phase I and Research treatments; 2) Patients will remain as UT MD Anderson Cancer Center patients. 28 Palliative Care UT MD Anderson Cancer Center Palliative Care At Anderson, we have a Palliative Care Unit, an Outpatient Center, and mobile teams that will go and see patients wherever they are. No [centro] Anderson, temos uma Unidade de Cuidados Paliativos, um Centro Ambulatorial e equipes móveis que irão ver as pacientes onde elas estiverem. Now, ideally, as the disease progresses and the curative options decrease, the palliative options should increase. Now, that is not always the case. Bem, idealmente, à medida que a doença avança e as opções curativas diminuem, as opções paliativas devem aumentar. Bem, esse nem sempre é o caso. • Palliative care unit • Outpatient center • Mobile team Palliative Care Diagnosis Death Curative Palliative 29 Palliative Care Disease Modifying Palliative And, in this young patient with metastatic triple negative breast cancer, the patient was admitted to a Phase I trial and we were consulted pretty well the first day the patient came to the institution and we maintained follow-up during the whole course of the treatment increasing our involvement in the care near the end of life. E, nesta paciente jovem com câncer de mama metastático triplo negativo, a paciente foi admitida em um estudo de Fase I e fomos consultados no primeiro dia que ela veio à instituição e mantivemos uma consulta de acompanhamento durante todo o transcurso do tratamento, aumentando o nosso envolvimento no cuidado próximo ao fim da vida. In the case of this patient who came to MD Anderson with advanced disease, multiple comorbidities and was not eligible for treatment, the patient was referred to us by the primary team, the first day the patient showed up at the institution and we maintained care of this patient. No caso desta paciente que veio ao MD Anderson com doença avançada, diversas comorbidades e não atendia aos critérios para o tratamento, ela nos foi encaminhada pela equipe principal no primeiro dia em que veio à instituição, e cuidamos dela. • 22 year old male with triple negative metastatic breast carcinoma • Progression after 2nd line chemotherapy • Admitted to phase I trial • Progressive disease – pain, fatigue, depression • 4 outpatient visits – palliative care unit admission Palliative Care Palliative • 68 year old female with locally recurrent and metastatic breast cancer to liver and lung • Multiple comorbidities • Multiple treatments outside UT MD Anderson Cancer Center • Bedridden, mild delirium • 3 outpatient consults – palliative care unit admission 30 Palliative Care In the case of this patient, we maintained shared care of the patient who came for Phase II treatment. And basically the patient was consulted to us also the first day the patient came to the institution. And there were a number of periods of follow-up until the patient returned to her community. No caso desta paciente, mantivemos um cuidado compartilhado da paciente que veio para receber tratamento para a Fase II. E, basicamente, a paciente nos consultou também no primeiro dia em que veio à instituição. E houve vários períodos de acompanhamento até a paciente retornar à sua comunidade. And finally, in the case of this patient, we had more or less interaction until the patient became a survivor, went home, and was followed up by the primary doctor. E, finalmente, no caso desta paciente, tivemos mais ou menos interação até tornar-se numa sobrevivente, voltou para casa e teve acompanhamento pelo clínico geral. Disease Modifying Palliative • • • • • 45 year old female with metastatic breast cancer Multiple previous treatments outside UT MD Anderson Cancer Center Referred for phase II trial Bone pain, cachexia, fatigue, depression Completed 2 courses with progressive disease – referred back to local M.D. • First palliative care consult same day as medical oncologist consult • 3 outpatient visits, 2 admissions, 1 family conference Palliative Care Curative Palliative • 42 year old female with advanced carcinoma of the ovary • Multiple treatments at UT MD Anderson Cancer Center • Episodes of severe emesis, pain, fatigue • Multiple outpatient and mobile team consults 31 Palliative Care Palliative Care Referrals Come from Primary Oncology Teams • Different patterns of practice regarding supp and palliative care at the University of Texas MD Anderson Cancer Center Palliative Care Solo Practice Approach Oncologist Palliative/Supportive Cancer Care • Review previous information • Pathology review • First consult with patient/family • Re-staging: imaging • Laboratory: regular and targeted • Interventional Radiology/Endoscopy • M.D. rounds presentation • Discussions: Pathologist, Interventional Radiology, Laborary, M.D., Surgeon, Radiation Therapist, Phase I • Pain: Mechanism, previous treatment alcohol/drugs, contributors • Depression/Anxiety: History, severity, somatization • Fatigue: Causes, contributors manage • Appetite/Weight Loss: Severity, causes manage • Well-Being: Contributors manage • Nausea, Constipation, Dyspnea manage • Integrative Techniques for Comfort manage • Transition to Palliative/Hospice Care manage manage manage • Follow up visit with patient/family • Function: Level, barriers manage • Start and monitor treatment • Social Issues: Family function, financial, mobility, spiritual issues manage So, we get different patterns of practice and different patterns of referral to Palliative Care and that leads to the question about how could oncology and Palliative Care Teams interact. I am very interested in this area because I am a medical oncologist and I have a strong belief that this is a very healthy interaction. Temos diferentes padrões de prática e diferentes padrões de encaminhamento para os Cuidados Paliativos, e isso leva à pergunta sobre como a oncologia e os Cuidados Paliativos podem interagir. Tenho muito interesse nesta área porque sou oncologista clínico e acredito firmemente que esta é uma interação muito salutar. When a patient is referred to a medical oncologist, there is an enormous amount of work that needs to be done around the cancer care. Some of this work starts even before the patient is ever seen and is maintained during the course of the illness. But, as I showed you before, this patient brings a significant package of physical and psychosocial distress altogether. So, there is a cancer care and the palliative and support care package in the same patient. In the solo practice, the oncologist needs to address those two packages. It is a considerable effort. It has a considerable time demand and, unfortunately, right now in the United States, the vast majority of oncology programs do not include a single day [of] training in supportive and palliative care and so oncologists are not always well prepared to deal with these issues. Quando uma paciente é encaminhada para um oncologista clínico, há um enorme volume de trabalho que precisa ser feito em torno do cuidado oncológico. Parte deste trabalho começa antes mesmo de a paciente ser examinada e é mantido no decurso da doença. Mas, como lhes tinha mostrado anteriormente, esta paciente traz um pacote significativo de sofrimento físico e psicossocial tudo incluído. Na mesma paciente, há os cuidados oncológicos e o pacote de cuidados paliativos e de apoio. No consultório particular, o oncologista precisa abordar esses dois pacotes. É um esforço considerável. Exige um tempo considerável e, infelizmente, neste exato momento nos Estados Unidos, a grande maioria dos programas de oncologia não inclui nem um único dia [de] capacitação em cuidados de apoio e paliativos, por isso, os oncologistas nem sempre estão bem preparados para enfrentar estas questões. 32 Palliative Care Congress Approach Oncologist Pain: Pain specialist/Pain consult Cancer Care The alternative is to provide the cancer care and then to consult a large number of disciplines to address all those supportive aspects. The problem with that is that it involves a tremendous amount of time, effort and financial cost. And it also lends itself to all kinds of miscommunications between all those different specialists that have been requested. A alternativa é oferecer os cuidados oncológicos e, depois, consultar um grande número de disciplinas para abordar todos esses aspectos de apoio. O problema com isso é que envolve um tempo, esforço e custo financeiro enormes. Além disso, presta-se a todo tipo de interpretações errôneas entre todos os diferentes especialistas que foram solicitados. The model we use a lot at MD Anderson is the interaction between the oncologists and the supportive and Palliative Care Team for the purpose of managing the supportive care package. When it is necessary to involve other disciplines, because the complexity of the situation requires so, Psychiatry, Pain, Interventional Radiology are involved. But, in most cases, this interaction is highly effective. O modelo que usamos bastante no MD Anderson é a interação entre oncologistas e a equipe de Cuidados de Apoio e Paliativos com o objetivo de gerir o pacote de cuidados de apoio. Quando há necessidade da participação de outras disciplinas, porque a complexidade da situação assim o requer, participam a Psiquiatria, a Dor e a Radiologia de Intervenção. Mas, na maioria dos casos, essas interações são altamente eficazes. Depression/Anxiety: Psychiatry consult • Review previous information • Pathology review • First consult with patient/family • Re-staging: imaging • Laboratory: regular and targeted • Interventional Radiology/Endoscopy • M.D. rounds presentation Anorexia/Weight Loss: GI consult • Discussions: Pathologist, Interventional Radiology, Laborary, M.D., Surgeon, Radiation Therapist, Phase I Dyspnea: Respiratory consult • Follow up visit with patient/family • Start and monitor treatment Integrative Techniques: IM consult Fatigue/Function: PMR/PT-OT consult Confusion: Neurology consult Transition to Palliative Care: Palliative Care consult Palliative Care Supportive/Palliative Approach Oncologist Supportive/Palliative Cancer Care • Review previous information • Pathology review • First consult with patient/family • Re-staging: imaging • Laboratory: regular and targeted • Interventional Radiology/Endoscopy • M.D. rounds presentation • Discussions: Pathologist, Interventional Radiology, Laborary, M.D., Surgeon, Radiation Therapist, Phase I • Pain: Mechanism, previous treatment alcohol/drugs, contributors • Depression/Anxiety: History, severity, somatization • Fatigue: Causes, contributors manage • Appetite/Weight Loss: Severity, causes manage • Well-Being: Contributors manage • Nausea, Constipation, Dyspnea manage • Integrative Techniques for Comfort manage • Transition to Palliative/Hospice Care manage manage manage • Follow up visit with patient/family • Function: Level, barriers manage • Start and monitor treatment • Social Issues: Family function, financial, mobility, spiritual issues manage 33 Palliative Care What is Best for the Patient and Oncologist? 1. 2. 3. So, you can have different ways of putting together this package. Which is the most effective from the perspective of the Oncologist? Vocês têm diferentes formas de montar esse pacote. Qual é a mais eficaz do ponto de vista do oncologista? In some cases, the solo practice might work well when there is time and training. Em alguns casos, o consultório particular pode funcionar bem quando há tempo e capacitação. Solo in some cases Palliative/supportive in most cases Congress not recommended Solo Practice Model 34 In some cases, the Palliative and Supportive… Em alguns casos, a abordagem paliativa e a de apoio... …and the Congress approach is probably not in the best interest of the patient and family, medical oncologist, and all those consultants that are involved. ... e a do Congresso talvez não seja no melhor interesse da paciente e da família, dos oncologistas clínicos e daqueles consultores envolvidos. Integrated Care Model Congress Practice Model 35 Palliative Care Oncology Teams and Hope • Palliative referral: reduces hope • Discussion regarding living arrangements, functional changes, transportation, finances, family care: reduces hope Now, the concept of a Palliative care referral reducing hope has been something that has concerned us because these conversations need to take place. And, basically, if one considers that comfort measures reduce hope and that treatment of the primary tumor maintains hope that might not work very well when we know quite well that these regimes are not going to result in curative results or very large life prolongation. A noção de que o encaminhamento para os Cuidados Paliativos reduz a esperança foi algo que nos preocupou porque precisamos estabelecer este diálogo. E, basicamente, se considerarmos que as medidas de conforto reduzem a esperança e que esse tratamento do tumor primário mantém a esperança, isso talvez não surta muito bom efeito, quando sabemos muito bem que todos esses esquemas terapêuticos não produzirão resultados curativos nem prolongarão em muito a vida. So, we came up with these goals of CAR, not goals of care, but goals of car. And we thought about how patients plan their car. Então, sugerimos as metas do CARRO, não são metas dos cuidados, mas metas do carro. E pensamos sobre como as pacientes planejam seu carro. • Considering comfort measures, including symptom assessment: reduces hope • Considering alternative chemotherapy regimes including experimental treatments: maintains hope Palliative Care Goals of CAR • Advanced car planning 36 Palliative Care Palliative Care And basically, if I might buy car and the patient buys a car and they assume that absolutely nothing will happen, there will not be any need to wear seat belts, to look for air bags, or even to buy insurance, because nothing bad will happen. So, the goals are clear, are going to work, going for holidays, those are fair goals. The problem is that if I expect that absolutely nothing will happen, this would be hopeful, but very unrealistic. Most of our patients buy a car with the same goals, but they also understand that occasionally things might not go well and that making plans and discussions might not only be smart, but also might enhance the pleasure of the trip. E, basicamente, se eu comprar um carro e a paciente compra um carro e eles supõem que absolutamente nada acontecerá, não haverá necessidade de usar cinto de segurança, de buscar bolsas infláveis ou até mesmo de comprar seguro, porque nada de mal vai acontecer. Então, as metas são claras, vão funcionar, vamos de férias, essas são metas justas. O problema é que se eu esperar que absolutamente nada vá acontecer, isso seria otimista, mas muito pouco realista. A maioria das nossas pacientes compram um carro com as mesmas metas, mas elas também entendem que, às vezes, há coisas que não saem bem e que fazer planos e discutir talvez não sejam uma saída inteligente, mas talvez também intensifique o prazer da viagem. So, when a patient has this type of goals for their cancer, and the idea is that there is no need to make any other alternative plans because nothing will happen, this might result in a more uncomfortable trip. But also these worries will have a trend to appear no matter how much I try to deny them. And they might really cause depression, distress. So, having the same goals, but thinking about maximizing comfort and also discussing what might happen if for some reason this cancer does not respond to the treatment, would make the trip more enjoyable. Quando uma paciente tem esse tipo de metas para o seu câncer, e a ideia é que não há necessidade de fazer outros planos porque não vai acontecer nada, isso talvez resulte numa viagem mais desagradável. Mas, também estas preocupações terão a tendência de aparecer, independentemente de quanto eu tentar negá-las. E elas podem realmente causar depressão, angústia e sofrimento. Ter as mesmas metas, mas pensar em maximizar o conforto e também discutir o que possa acontecer se por alguma razão este câncer não responder ao tratamento, fariam a viagem muito mais divertida. 37 Palliative Care So, we believe that a strong interaction between the primary teams and the supportive and Palliative Teams enhance the quality of life of our patients, like this patient, enhances the quality of life of their families and, perhaps more importantly, it improves the quality of working life of the cancer care teams and therefore it allows us to focus as a team in doing a better job for our patients and families. Thank you very much. Acreditamos que uma forte interação entre as equipes primárias e as equipes de apoio e paliativas melhoram a qualidade de vida das nossas pacientes, como esta paciente, melhora a qualidade de vida dos seus familiares e, talvez, mais importante ainda, melhora a qualidade de vida do trabalho das equipes de cuidados oncológicos e, portanto, nos permite nos concentrar como equipe em realizar um melhor trabalho para as pacientes e as famílias. Muito obrigada. 38