A Epístola aos Romanos O “Evangelho” de Paulo para todos os povos Estudo 02 “Salvação para todo aquele que crê” O poder do Evangelho Texto bíblico: Romanos 2.1-29 Introdução (I) Paulo depois de ter exposto o estado em que vivia a sociedade romana em geral, vai particularizar agora a situação dos crentes da igreja de Roma, especialmente, daqueles judeus convertidos ao Evangelho que, por serem judeus, se julgavam melhores ou mais santos que os demais. Introdução (II) Para isto, Paulo começa acusando alguns deles de serem “palmatórias” do mundo, querendo julgar os demais de faltas e pecados que eles mesmos cometiam (v1), para completar com o texto áureo: aos “E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade, contra os que tais coisas praticam”. Introdução (III) Embora o texto de hoje seja um tanto complexo para nós, pois aborda aspectos muito singulares da cultura judaica da época, ele pode ser aplicado plenamente para certo grupo de crentes que, infelizmente, existe ainda em nossas igrejas, que se julga melhor que os demais irmãos, por serem mais cultos ou mais justos que os outros. aos 1. 2. 3. 4. 5. 6. A divisão do texto para melhor entendimento da mensagem: O A A A A A crente “perfeito” (v.3-5); justiça perfeita de Deus (v.6-11); justiça absoluta de Deus (v.12-16); “auto-suficiência” do judeu (v.17-20); vida em desacordo (v.21-24); expressão de vida (v.25-29). I – O crente “perfeito” (v. 3-5) 1. Paulo chama atenção para o crente que se julga melhor que os outros e por isso mesmo se acha livre do juízo de Deus sobre ele (v.3); 2. Destaca que aqueles que assim pensam e agem estão desprezando o amor de Deus, julgando-se salvos por suas próprias virtudes (v.4); 3. Ressalta que isto vai trazer sobre eles a “ira” de Deus (v.5); II – A justiça perfeita de Deus (v. 6-11) Ensina então que a justiça de Deus é perfeita e não se deixa levar pela aparência: 1. A relação perfeita de vida e recompensa (v.6); 2. A recompensa do justo (v.7,10); 3. A recompensa do ímpio (v.8,9); 4. A perfeição da justiça de de Deus (v.11). III – A justiça absoluta de Deus (v. 12-16) 1. 2. 3. 4. O desconhecimento da lei não é isenção (v.12); Nem mesmo o seu conhecimento apenas (v.13); Pois muitos gentios seguem a lei (v.14,15); Isto, no entanto, não os salvará, pois no dia do juízo, todos serão julgados pela fé em Cristo Jesus (v.16). IV – A “auto-suficiência” do judeu (v. 17-20) 1. Pelo fato de ser judeu e seguidor da lei, isto não seria suficiente para a salvação (v.17,18); 2. Embora tivessem méritos, segundo a lei, Paulo chama atenção para o fato de que tais méritos não seriam suficientes para a salvação (v.19,20). V – A vida em desacordo (v. 21-24) Paulo arrola tais méritos para finalmente afirmar que isto de nada adiantava se a vida estivesse em desacordo com a lei de Deus: 1. 2. 3. 4. Não seguir o ensino... Furtar... (v.21); ). Adulterar... Roubar... (v.22); Transgredir a lei... (v.23); Causa de blasfêmia (v.24). VI – A verdadeira expressão de vida (v. 25-29) Paulo aborda finalmente, um dos maiores símbolos da filiação divina para o judeu e mostra que tais atributos nada valem para a salvação: 1. A circuncisão só tem valor para o judeu se ). houver expressão de vida! (v.25-27); 2. A circuncisão verdadeira é a do coração (v.28,29). Conclusão 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Que tipo de crentes somos? De aparência ou de interior que transparece? Crentes “dedo duro” para acusar os outros? Complacentes para com seus próprios erros? Crentes conscientes da justiça divina? Nossa vida expressa santidade? “Circuncisos” de coração?