Agosto de 2010 ANO XXVII - nº 288 PROVÍNCIA CAMILIANA BRASILEIRA A DOENÇA COMO OPORTUNIDADE PARA O CRESCIMENTO PESSOAL FRANCISCO JAVIER RIVAS FLORES A doença tem acompanhado o ser humano em toda a história da humanidade e sempre teve uma conotação negativa, pela deterioração orgânica que se produz e, conforme os especialistas, também moral (enfermo que deriva do vocábulo latino “infirmus”) e que tem sido fundamento da atitude paternalista dos profissionais de saúde para com o doente. Se pudéssemos fazer uma abstração mental e nos fixarmos em doenças nominais, poderíamos ver que a doença tem várias facetas e apresentações, pelo que se poderiam distinguir três grandes grupos de doenças de prognóstico diferente: agudas não mortais, crônicas e mortais de evolução curta ou longa. Habitualmente as doenças agudas deixam poucas marcas no indivíduo, a recuperação é praticamente completa e a vivência não costuma deixar sequelas psíquicas na pessoa, se bem que, em função da gravidade, pode supor um processo de catarse, de mudanças internas, que levam a modificar os possíveis fatores desencadeadores ou de risco para a doença. Desta experiência surgem propósitos vitais que em muitas ocasiões duram pouco tempo. Sou humano: frágil e vulnerável Os outros dois grandes grupos de doenças supõem mudança e adaptação da pessoa, já que ela tem que conviver com a dor e tem que aprender a conviver com ela. Supõe uma lembrança permanente da frágil condição humana e a vulnerabilidade que nos é inerente. Diante da doença reconhecem-se dois tipos de reações, que são as que se dão ao nível biológico frente a situações de perigo: a paralisia e a hiperatividade. Assim podemos encontrar pessoas que ficam “paralisadas” ante a doença e outras mostram uma atividade extraordinária diante da mesma. O que pode nos levar a entender como s e t e m p r o d u z i d o antropologicamente o enfrentamento da mesma e como, até mesmo diante de doenças muito graves ou incapacitantes, se tem produzido uma reação que permite não só a sobrevivência como também a superação e o crescimento pessoal frente a estas situações. Os famosos também são provados Ao longo da história, temos personagens que têm sido capazes de ser criativos, apesar de sofrer doenças incapacitantes, que não sucumbiram diante das mesmas, como Júlio César, que sofria de epilepsia, ou a cegueira de Homero, ou de Juan Sebastian Bach, ou o grande cientista Stephen Hawking que sofre de esclerose lateral amiotrófica, o malogrado ator Christopher Reeve, paraplégico depois de um acidente de equitação, ou a cantora Luz Casal, que teve câncer de mama. Diante destes exemplos, a pergunta que surge é o Ano XXVII - nº 288 - Agosto de 2010 - BOLETIM ICAPS que leva a pessoa doente a lutar, a tentar superar a doença ou até tirar algo de positivo e criativo enquanto padece. Indubitavelmente existe instinto de sobrevivência (similar aos outros seres biológicos), que se manifesta através de mecanismos de luta ativa e que se mantém em proporção inversa à deterioração global que apresenta o indivíduo. Esse instinto de sobrevivência não explica, entretanto, as outras reações de crescimento diante da adversidade. Ante a estes exemplos alguns pesquisadores têm tentado encontrar as causas que fazem com que um indivíduo seja autônomo, autorregulado e com estratégias analíticas para resolver problemas, isto é, com o que hoje se denomina “plasticidade biológica e psicossocial”, e outros sejam meras testemunhas de sua autodestruição. Estudos que só foram realizados nos últimos anos do século passado, pretendem aproveitar estas informações para poder levar uma relação mais humana e incentivadora à pessoa. A esta capacidade de resistir e crescer diante das adversidades se dá o nome de resiliência. Da física à vida diária Este conceito de resiliência procede da física de materiais, de modo que se diz que um material é resiliente quando é capaz de absorver os impactos e retomar suas características originais. Em termos teóricos e gerais, os seres humanos, ao sofrer estresse, colocam em jogo seu equilíbrio interno (homeostasis), gerando assim um mecanismo que os faz crescer e amadurecer. Deste modo nos tornamos resilientes para nos adaptarmos a mudanças internas sem nos desorganizarmos. Como diz o doutor Atílio Costa: “Se extrapolarmos o conceito de resiliência a nossas vidas diárias, poderíamos dizer que é a capacidade inata ou adquirida para evitar que situações ameaçadoras deteriorem nosso funcionamento biopsicossocial; seria algo assim como confrontar e sair fortalecido, mesmo que não tenha vencido”, o que nos converte em agentes e não em meros observadores passivos. Para outros, resiliência supõe a capacidade do ser humano para fazer frente às adversidades da vida, superá-las e ser transformado positivamente por elas. Supõe um processo dinâmico que tem por finalidade a adaptação positiva em contextos de grande adversidade. O desafio dos profissionais de saúde: conhecer o doente Esta capacidade vem sendo trabalhada de modo mais firme na esfera psicológica do ser humano para poder aproveitar todo o manancial de superação que tem cada pessoa. Para os profissionais de saúde, supõe uma exigência caso se pretenda que nossa relação supere a esfera biológica/orgânica envolvendo a totalidade da pessoa. É o que se entende como uma aproximação holística ao doente. Como pode um profissional de saúde fomentar atitudes resilientes nos doentes? Eles podem ser elementos que facilitem esse 2 crescimento pessoal se forem capazes de conhecer os recursos psicológicos das pessoas. Isto é, não só conhecer a doença, mas também o doente. Aos profissionais se exige mostrar empatia com o doente, para poder penetrar em seu interior e permitir que aflorem seus recursos. Não é uma negação da realidade (doença) nem uma sublimação, mas um processo ativo e dinâmico de busca conjunta. Exige dos profissionais de saúde proporcionar a informação precisa para conhecer o próprio processo de doença, para poder reconhecer as manifestações que podem apresentar-se para poder superá-las. Processo que leva a uma participação ativa, como explica Gardiner: “Trata-se muito mais de ver o ser humano em resiliência como a pessoa que entra em uma dinâmica na qual os recursos pessoais e sociais manifestam-se interagindo de tal maneira que constituem uma conjunção de possibilidades que produzem respostas assertivas e satisfatórias, que permitem não só a solução de conflitos como também o desenvolvimento e potencialização de outras possibilidades nas quais se incluem, como aspecto fundamental, a comunicação interpessoal, a interação e intercâmbio e recursos (capacidades, habilidades, valores, convicções, significados) que constituem, por sua vez, a bagagem de conhecimentos práticos com a qual as pessoas e comunidades de êxito enfrentam sua realidade”. Ano XXVII - nº 288 - Agosto de 2010 - BOLETIM ICAPS O paciente revigorado Segundo a doutora Pagliarulo, os aspectos resilientes favorecem a busca de soluções às doenças e dependem das seguintes características que apresentam o doente resiliente: 1. Pode realizar uma avaliação objetiva da realidade, não engana, aceita-a tal como é; neste caso cabe aos médicos u m a g r a n d e responsabilidade: utilizar a melhor atitude estratégica para informar e acompanhar o paciente para que, sem fugir, reforce seu capital resiliente. 2. Um segundo momento, de suma importância, é o processo em que o doente tem que construir um novo significado da realidade que tem que viver e que é adversa. Deverá encontrar sentido para sua situação prática, para poder criar pontes até o futuro, as mais sólidas possíveis, como pensar positivo, acreditar que a resolução do problema será satisfatória. 3. Com a ajuda do que possui, ou conta, o doente recorrerá à criatividade que poderá 3 manifestar-se de diferentes maneiras: sublimando, recorrendo à religiosidade, dedicar-se a uma ação solidária, ocupar-se em atividades artísticas/lúdicas, para poder viver o presente refazendo as possibilidades do futuro e aceitando com humor, confiança, aceitação existencial, na medida do possível. melhoram a qualidade de vida. É preciso aprender a reconhecer as características resilientes em todo ser humano para modificar o modelo de aproximação “patogênico” a um modelo “salutogênico”, o que supõe que o doente reconheça a realidade que tenha que viver e busque e afirme o que possui para o enfrentamento do problema em si mesmo, na família, na equipe médica. Crianças com câncer Têm-se realizado algumas experiências neste sentido, como a realizada na Casa da Amizade para Crianças com Câncer, do México. Nela se adota o enfoque teórico da resiliência, enquadrado no programa RIO, (Resiliência Infantil Oncológica), com a participação da Universidade Nacional Autônoma do México e com o qual se pretende promover, nos pacientes e nas famílias, fatores como o sentido da vida, comunicação, criatividade, fomento de redes psicoafetivas, etc. Mas também é necessário reconhecer que, frente a cada doença crônica ou mortal, são diferentes os mecanismos de reação. No caso da doença de câncer, passa por estabelecer as estratégias psicoterapêuticas úteis que Conclusão Podemos dizer que, em nossa linguagem de humanizar, se poderia tentar aproveitar os mecanismos da relação de ajuda para alcançar estes propósitos. Não podemos esquecer que o conhecimento da doença e dos mecanismos resilientes das pessoas podem significar a “carta de navegação” que nos permitirá conhecer as rotas e os caminhos pelos quais transitamos para poder servir e, a partir de uma atitude empática, fomentar o crescimento e a realização pessoal apesar da piora causada por todos os níveis da doença grave, crônica, incapacitante ou mortal. Artigo extraído e traduzido da revista espanhola Humanizar Padres e Irmãos Camilianos a Serviço da Vida “Estive enfermo e me visitaste” (Mt 25,36) Serviço de Animação Vocacional Rua Barão do Bananal, 1125 – 05024-000 São Paulo – SP - Tel. (11) 3872-7063 [email protected] - www.camilianos.org.br Ano XXVII - nº 288 - Agosto de 2010 - BOLETIM ICAPS 4 PALAVRA DE VIDA CHIARA LUBICH “Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará” (Mt 10,39) Quando se lê essa Palavra de Jesus, vêm em evidencia dois estilos de vida: a vida terrena, que se constrói neste mundo, e a vida sobrenatural dada por Deus através de Jesus, vida que não se acaba com a morte e que ninguém poderá tirar. Assim, então, diante da existência podemos adotar duas atitudes: apegar-nos à vida terrena, considerando-a como único bem - e, neste caso, seremos levados a pensar em nós mesmos, em nossas coisas, em nossos apegos; vamos nos fechar em nosso casulo, afirmando somente o próprio eu, e como conclusão, no final, encontraremos inevitavelmente apenas a morte. Ou podemos ter uma atitude diferente: acreditando que recebemos de Deus uma existência muito mais profunda e autêntica, teremos a coragem de viver de modo a merecermos esse dom a ponto de sabermos sacrificar nossa vida terrena pela outra vida. “Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará” Quando Jesus pronunciou essas palavras, referia-se ao martírio. Para seguirmos o Mestre e permanecermos fiéis ao Evangelho, nós, como todo cristão, devemos estar prontos a perder a nossa vida, morrendo – se for necessário – até mesmo de morte violenta. E assim, com a graça de Deus, nos será dada a vida verdadeira. Jesus foi o primeiro a “perder a sua vida” e a recebeu glorificada. Ele já nos preveniu que não temêssemos “aqueles que matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma” (Mt 10,28). Hoje ele nos diz: “Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará” Se você ler atentamente o Evangelho, verá que Jesus retoma esse conceito seis vezes. Isso demonstra qual a importância dele para Jesus e quanto Ele o considera. Mas, para Jesus a exortação a perder a própria vida não é apenas um convite a enfrentarmos até mesmo o martírio. É uma lei fundamental da vida cristã. É preciso estar pronto a renunciar a fazer de si mesmo o ideal da vida, a renunciar à própria independência egoísta. Se quisermos ver verdadeiros cristãos, devemos fazer de Cristo o centro de nossa existência. E o que Cristo quer de cada um de nós? O amor pelos outros. Se assumirmos esse programa dele como nosso, certamente teremos perdido a nós mesmos e teremos encontrado a vida. O fato de não viver para si mesmo não é, certamente, como se poderia imaginar, uma atitude de renúncia e de passividade. O empenho do cristão é sempre muito grande e o seu senso de responsabilidade é total. “Quem buscar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará” Já desde esta terra pode-se fazer a experiência de que, no dom de si mesmo, no amor vivido, crescer em nós a vida. Quando tivermos despendido o nosso dia a serviço dos outros, quando tivermos aprendido a transformar o trabalho cotidiano, talvez monótono e duro, em um gesto de amor, experimentaremos a alegria de nos sentirmos mais realizados. Seguindo os mandamentos de Jesus, que são todos centralizados no amor, encontraremos, depois desta breve existência, também a Vida Eterna. Lembremos qual será o julgamento de Jesus no último dia. Ele dirá àqueles que estão à sua direita: “Vinde, benditos... pois eu estava com fome, e me destes de comer; eu era forasteiro e me recebestes em casa; estava nu e me vestistes...” (Mt 25,34ss) Para nos fazer participantes da existência que não passa, Jesus olhará unicamente se amamos o próximo e considerará feito a si tudo o que tivermos feito a esse próximo. Como viveremos, então, esta palavra? Como poderemos desde hoje perder a nossa vida para encontrá-la? Preparando-nos para o grande e decisivo exame para o qual nascemos. Olhemos ao nosso redor e preenchamos o nosso dia de atos de amor. Cristo se apresenta a nós nos nossos filhos, na esposa, no marido, nos colegas de trabalho, de partido, de lazer, etc. Façamos o bem a todos. E não nos esqueçamos daqueles que passamos a conhecer diariamente por meio dos jornais, dos amigos, ou da televisão... Façamos o bem a todos, de acordo com as nossas possibilidades. E se acharmos que as nossas possibilidades se esgotaram, poderemos ainda rezar por eles. O que vale é o amor. Chiara Lubich foi a fundadora do Movimento Católico do Focolarinos, Esta palavra de vida foi publicada originalmente em junho de 1999. Ano XXVII - nº 288 - Agosto de 2010 - BOLETIM ICAPS 5 C U R S O D E E X T E N S Ã O PASTORAL DA SAÚDE E BIOÉTICA A O curso, integrando o saber filosófico e teológico, abordará questões ligadas ao mundo da saúde, a fim de preparar agentes de pastoral, religiosos e sacerdotes para atuar na Pastoral da Saúde em suas três dimensões: solidária, comunitária e políticoinstitucional. Serão apresentados os fundamentos da Pastoral da Saúde, sua organização e várias questões práticas. CONTEÚDO (30 h/a) A Pastoral da Saúde: definição, organização e dimensões. Quem é o agente de pastoral da saúde? São Camilo de Léllis: vida e espiritualidade camiliana. Espiritualidade do agente de Pastoral da Saúde. Os doentes, a doença e a cura na bíblia. Psicologia do doente. As múltiplas faces do sofrimento. Comunicação na Pastoral da Saúde. Relação pastoral de ajuda. Como visitar um doente. Pastoral da Saúde na paróquia e no domicílio. Os Sacramentos na Pastoral da Saúde. Sobre a morte e o morrer. Pastoral da Saúde e luto. Pastoral da Saúde, pluralismo religioso e ecumenismo. Bioética e suas implicações. a DATA E LOCAL Às quintas-feiras, das 20h às 21h30; de 12/08 a 18/11 Valor: R$ 270,00 (3 x R$ 90,00) UNISAL – Campus Pio XI (Rua Pio XI, 1100 – Alto da Lapa – SÃO PAULO – SP) a ASSESSOR Alexandre Andrade Martins, camiliano, capelão do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, diretor do ICAPS (Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde) e assessor técnico-científico da Coordenação da Pastoral da Saúde da CNBB; licenciado em Filosofia e bacharel em Teologia, especialista em Bioética e Pastoral da Saúde, mestrando em Ciências da Religião. a INSCRIÇÕES Até 07/08, pelo telefone 3649-0200 (secretaria) a UNISAL - Campus Pio XI O CONGRESSO BRASILEIRO DE HUMANIZAÇÃO E PASTORAL DA SAÚDE ALEXANDRE ANDRADE MARTINS Estamos há pouco mais de um mês da realização do 30º Congresso Brasileiro de Humanização e Pastoral da Saúde, que este ano nos faz um convite a refletirmos sobre a nossa caminhada de Agentes de Pastoral da Saúde e nossa contribuição ao mundo da saúde por meio da nossa ação evangelizadora, como Povo de Deus: Igreja de Jesus Cristo. São mais de 30 anos de Pastoral da Saúde no Brasil e chegamos ao 30º Congresso. Temos muitos motivos para comemorar essa data, pois todos que contribuíram para chegarmos até aqui – na visita solidária aos enfermos, na militância por saúde pública de qualidade, no trabalho para a educação à saúde, nos debates bioéticos, entre outras ações – sabem como foi difícil essa caminhada, quantos obstáculos foram enfrentados, erros foram cometidos e frustrações ocorreram. Sabem também que muitas vitórias foram conquistadas, muitas alegrias foram sentidas, avanços aconteceram e hoje podemos nos orgulhar, pois temos em torno de 80000 agentes de Pastoral da Saúde espalhados por todo Brasil, que trabalham animados pelo Espírito Santo e motivados pelas Palavras de Jesus que diz: “estive enfermo e me visitastes” (Mt 25, 36) cuja única recompensa é a alegria de servir Jesus Cristo nos enfermos. O Congresso deste ano é comemorativo, por isso traz como tema: 30 anos de Pastoral da Saúde: refletir sobre a história, olhar o futuro. Preparamos esse Congresso no intuito de ser um momento para celebrar a vida e dar graças a Deus por esses trinta anos de trabalho de Pastoral da Saúde a serviço dos enfermos, na promoção da saúde e da vida com dignidade. Porém não é só momento para celebrarmos, é momento também para refletimos sobre nossa história, reforçar os acertos e aprender com Ano XXVII - nº 288 - Agosto de 2010 - BOLETIM ICAPS os erros, e percebermos nossa realidade a fim de olharmos para o futuro, para que a Pastoral da Saúde possa manter-se atenta aos sinais dos tempos e sempre se renovar por meio da força dinâmica do Espírito Santo. Nesse sentido, o Congresso foi preparado com muito carinho por nós, camilianos que colaboram com o ICAPS, e contou com a ajuda da Coordenação Nacional da Pastoral da Saúde da CNBB. Esperamos Agentes de Pastoral da Saúde de todas as regiões do Brasil e contamos, desde já, com as orações de todos para que esse Congresso seja um marco para a Pastoral da Saúde no Brasil a fim de fortalecer nossa fé, renovarmos nossa esperança e nos animar para a vivência da caridade segundo o espírito de Evangelho de Jesus Cristo. Alexandre Andrade Martins é o diretor do ICAPS e coordenador do 30º Congresso Brasileiro de Humanização e Pastoral da Saúde 6 O Boletim ICAPS é uma publicação do Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde e Bioética - Província Camiliana Brasileira. a Presidente: Leocir Pessini Conselheiros: Ariseu Ferreira de Medeiros, Antonio Mendes Freitas, Olacir Geraldo Agnolin e Arlindo Toneta. Diretor-Responsável: Alexandre Andrade Martins Secretária: Cláudia Santana Revisão: Adailton Mendes da Silva Redação: Rua Barão do Bananal, 1.125 Tel. (11) 3862-7286, ramal 3 05024-000 São Paulo SP e-mail :[email protected] Periodicidade: Mensal Prod. Gráfica: IGM3 Tiragem: 2.500 exemplares A Assinatura: O valor de R$15,00 garante o recebimento, pelo Correio, de 11 (onze) edições (janeiro a dezembro). O pagamento deve ser feito mediante depósito bancário em nome de Província Camiliana Brasileira, no Banco Bradesco, agência 0422-7, conta corrente 89407-9. A A reprodução dos artigos do Boletim ICAPS é livre, solicitando-se que seja citada a fonte. Pede-se o envio de publicações que façam transcrição. CONGRESSO REALIZADO EM 2009 IMPRESSO