INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA
ESCOLA DE SAÚDE
DESCRIÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR
Unidade Curricular:
Fundamentos de Enfermagem – Módulo Enfermagem I
Área Científica:
ENFERMAGEM
CÓDIGO: 723
CRÉDITOS ECTS: 15,5
CURSO:
ENFERMAGEM
Ano: 1º
2º
Regime: Obrigatório
3º
4º
Optativo
Horas de Trabalho:
Ensino teórico (T)
Teórico-prático (TP)
Prático e laboratorial (PL)
Trabalho de campo (TC)
Seminário (S)
* Especificação:
Semestre: 1º
Tipo: Anual
50
127
120
2º
Semestral
Outro
Estágio (E)
Orientação tutorial (OT)
Estudo
Avaliação
Outra (O*)]
9
TOTAL
419
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA UNIDADE CURRICULAR:
A unidade curricular de Fundamentos de Enfermagem assume uma perspectiva de iniciação
aos conhecimentos próprios da enfermagem em duas vertentes – saber científico e práticas e
procedimentos - formando, assim, uma base sólida, coesa e facilitadora da aquisição, posterior,
de conhecimentos em áreas diferenciadas.
Pretende-se desenvolver:
- A perspectiva histórica e evolução da prática e do conhecimento em enfermagem até à
actualidade, contribuindo para o enquadramento crítico do papel e das potencialidades da
intervenção dos futuros enfermeiros.
- O domínio progressivo, por parte do estudante, da linguagem própria das ciências da
enfermagem.
- A iniciação a alguns procedimentos e técnicas de enfermagem.
- A utilização do processo de enfermagem, como ferramenta para prestação de cuidados
personalizados e de qualidade.
PROGRAMA:
I- ORIGEM E EVOLUÇÃO DA PRÁTICA E DO SABER EM ENFERMAGEM
1- FASE PRÉ PROFISSIONAL/PRÉ PARADIGMÁTICA – introdução e enquadramento
1.1 -ASSISTÊNCIA AOS DOENTES E O SEU TRATAMENTO
Antiguidade
Idade média
Cruzadas, ordens monásticas, fundação de hospitais e universidades.
Renascimento
Contributos para o desenvolvimento da anatomia e cirurgia
Os médicos reformadores
Impulso internacional
Caridade organizada: D. Leonor, S. João de Deus, S. Vicente de Paulo
1.2 - AQUISIÇÕES MÉDICAS NO SEC. XVIII
Higiene
Medicina
Cirurgia
1.3 - SEC. XIX – O AVANÇO DA MEDICINA
2 - FASE PROFISSIONAL ou PARADIGMÁTICA
1
Introdução e enquadramento
2.1 - A TRANSIÇÃO ENTRE AS FASES
Florence Nightingale como principal figura da transição
2.2 - OS METAPARADIGMAS
Homem, meio, saúde e cuidar
2.3 - OS PARADIGMAS E SUAS CARACTERÍSTICAS
Evolução dos metaparadigmas ao longo do tempo
2.3.1 -Paradigma da categorização
Prática da enfermagem centrada no ambiente
- Florence Nightingale
Prática da enfermagem centrada na doença
- O modelo biomédico e sua influência na prática da enfermagem
2.3.2 - Paradigma da integração
.- Prática da enfermagem centrada na pessoa
Paradigma da transformação
.- Prática da enfermagem centrada na abertura ao mundo
2.4 - A PRÁTICA DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ACTUALIDADE
2.4.1 - Principais características da prática de cuidados de enfermagem
- Enfermagem portuguesa - os metaparadigmas definidos para Portugal pela
Ordem dos Enfermeiros
- O REPE
- Os enunciados descritivos de qualidade do exercício profissional dos
enfermeiros em Portugal
2.4.2 - A prática inspirada em concepções teóricas
Os modelos teóricos para a enfermagem
- Conceito
- Os componentes de um modelo:.postulados, valores, elementos
- As escolas de saber e os seus modelos mais representativos
- Razões para adopção de um modelo teórico
- Considerações para a selecção de um modelo teórico
2.5 - DESENVOLVIMENTO DE ALGUNS MODELOS TEÓRICOS PARA A ENFERMAGEM
- Virgínia Henderson
- Nancy Roper
2.6 - O CUIDAR COMO ESSÊNCIA DA ENFERMAGEM
- Reflexão sobre cuidar vs. tratar
2.7 - A FORMAÇÃO EM PORTUGAL
2.7.1 -Da criação das escolas até à licenciatura.
2.7.2 - História da ESSG
3 - PROCESSO DE ENFERMAGEM
- Definição, dimensões
- Vantagens da utilização.
3.1 -1ª FASE - AVALIAÇÃO INICIAL – desenvolver a base de dados do beneficiário
– Conceito
- Colheita de dados
- Tipos de dados
- Fontes
- Quadro de referência para a recolha de dados
– Métodos: a entrevista e a observação
– Seleccionar, agrupar e validar a informação
– Documentação.
3.2 -2ª FASE – DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM – identificar a situação de saúde
- Definição
- Etapas da fase de diagnóstico
- Elementos do diagnóstico
- Redacção do enunciado de diagnóstico
- Orientações para a elaboração
- Principais erros no processo de diagnóstico
- Documentação.
3 3 - 3ª FASE – PLANEAMENTO – criar o plano de cuidados
Definir prioridades – a hierarquia de Maslow e Kalish
- Delinear objectivos
- Características das intervenções
2
- Seleccionar as intervenções de enfermagem
- Documentação – o plano de cuidados.
- A alta: preparação e documentação.
3.4. - 4ª FASE – IMPLEMENTAÇÃO – prestar os cuidados planeados
- Etapas – preparação e prestação dos cuidados de enfermagem
- Recolha contínua de dados
- Documentação – notas de evolução de enfermagem
- Funções
- Técnicas para escrever
- Formato
- Comunicação oral com a equipa - a passagem de turno
3.5.- 5ª FASE – AVALIAÇÃO FINAL – determinar a pertinência dos cuidados e o progresso
do utente
Etapas: recolha contínua de dados, reavaliação, modificação do plano de cuidados,
termo dos serviços.
II -HIGIENE HOSPITALAR
1 - INTRODUÇÃO À HIGIENE HOSPITALAR
2- INFECÇÃO NOSOCOMIAL
Definição
Processo da infecção nosocomial
Incidência
Prevalência
3 - MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA INFECÇÃO NOSOCOMIAL
Medidas passivas
Medidas activas
Vigilância epidemiológica
Medidas de isolamento
Barreiras higiénicas: triagem de resíduos, limpeza das instituições de saúde,
desinfestação.
Lavagem das mãos: lavagem higiénica, lavagem cirúrgica
Desinfecção
Esterilização
4 - DESINFECÇÃO
Definição
Métodos
Físicos
Químicos
Antissepticos / desinfectantes
Características
Factores que influenciam a actividade
Os produtos mais utilizados
5 - ESTERILIZAÇÃO
Definição
Agentes esterilizantes
Físicos – Vapor de água saturado
Químicos – óxido de etileno
Princípios de funcionamento dos esterilizadores
Características dos ciclos de esterilização
Preparação do material para a esterilização
Lavagem
Secagem
Empacotamento
Características das embalagens
Colocação da carga
Armazenamento de material esterilizado
Controlo do processo de esterilização
Físicos
Químicos
Biológicos
Centrais de esterilização
6 - TIPOS DE ASSEPSIA
3
Assepsia médica
Assepsia cirúrgica
Técnicas assépticas
III– ADMINISTRAÇÃO DE TERAPÊUTICA PARENTÉRICA
1- PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARENTÉRICOS
• Responsabilidade do enfermeiro
• Regra dos 5 certos
• Responsabilidade do médico
• Responsabilidade do farmacêutico
• Direitos e responsabilidades dos utentes
• Aspectos legais e éticos
• Efeitos dos medicamentos
• Sistema de distribuição dos medicamentos:
o Sistema unidose
o Sistema tradicional
• Registos na folha de terapêutica e folhas de farmacologia
2-TERAPÊUTICA POR VIA ENTÉRICA:
• Vantagens
• Desvantagens
• Procedimentos
• Via oral
• Via rectal
• Via vaginal
• Via dérmica
• Aerossóis
• Aplicação de gotas/pomadas oftálmicas e nasais
• Registos de enfermagem
3-TERAPÊUTICA PARENTÉRICA
• Vantagens
• Desvantagens
• Princípios da administração de medicamentos por via parentérica
• Preparação do equipamento e do medicamento
• Via intramuscular (im)
• Via intradérmica (id)
• Via subcutânea (sc)
• Via intravenosa
• Registos
IV -CUIDADOS COM A VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO
1 - OXIGENOTERAPIA
- Material para administração de oxigénio.
- Cuidados a ter na administração do oxigénio.
- Formas de administração de oxigénio – Procedimento.
- Riscos da oxigenoterapia.
- Informações/ Recomendações especiais.
- Procedimento para com um doente a fazer O2 e que tem que se deslocar do serviço.
- Ensino à família do doente que faz O2 no domicílio.
- Registos.
2 - ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES ORO E NASO-FARINGEA
- Material necessário.
- Objectivos.
- Procedimento.
- Cuidados gerais.
- Registos.
V - MECÂNICA CORPORAL
- Mobilizações:
- Posicionamentos:
- Princípios técnicos na transferência de doentes:
- Meios auxiliares de marcha:
4
- Sinais Vitais: temperatura, respiração, pulso, tensão arterial e dor
VI - UNIDADE DO DOENTE E AMBIENTE TERAPÊUTICO
- Ambiente terapêutico:
- Cuidados de higiene diários relacionados com o ambiente
Cuidados de higiene diários relacionados com o doente independente, semi-dependente
e dependente
VII - CUIDADOS GERAIS E ESPECIAIS COM A ALIMENTAÇÃO
- Alimentação
- Entubação nasogástrica
- Alimentação entérica
VIII - CUIDADOS GERAIS E ESPECIAIS COM A ELIMINAÇÃO INTESTINAL E VESICAL
- Enema de limpeza:
- Utilização de luvas esterilizadas
- Algaliação
IX - EXECUÇÃO DE PENSOS
X -COLHEITA DE ESPÉCIMENS PARA ANÁLISE (sangue, fezes, urina, expectoração,
secreções corporais e de feridas)
XI - LIGADURAS
- Ligaduras funcionais
- Ligaduras de imobilização
BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL:
ADAM, Evelin - Ser enfermeira. Lisboa: Instituto Piaget, 1994.
BENTO, Maria da Conceição – Cuidados e formação em enfermagem que identidade? Lisboa:
Fim de século, 1997. ISBN 972-754-112-7
BOLANDER, V. R.– Enfermagem fundamental: abordagem psicofisiológica (Sorense e
Luckmann).. Lisboa: Editora Lusodidacta, 1998. ISBN: 972-96610-6-5.
BRUNNER, Lilian S.; SUDART, Doris Smith – Prática de enfermagem. 3ª edição. Rio de
Janeiro: Editora Guanabara S. A. . s.d.. ISBN 85-201-0233-6.
COLLIÈRE, Marie-Françoise - Promover a vida. Lisboa: Sindicato dos Enfermeiros
Portugueses, 1989.
CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS – Classificação internacional para a prática
de enfermagem (versão beta). Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros, 2000.
CRUZ, Guardado;[et al.] –. Técnicas de reabilitação II 1ª edição. Coimbra: Formasau e Saúde
Lda, 1997.
DOENGES, Marilinn E.; MOORHOUSE, Mary Frances – Aplicação do processo de
enfermagem e do diagnóstico de enfermagem: um texto interactivo. Lisboa: Lusodidacta, 1994.
DU GÁS,B. W. – Enfermagem prática. 4ª edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara. 1984.
ISBN 85-201-0213-1.
ELHART, Dorothy; REES, Olive – Princípios científicos de enfermagem. Lisboa, Editora
Portuguesa de Livros Técnicas e Científicas, Lda, 8ª edição, 1983
FAURA, Teresa; SALLÉS, Montserrat – Aislamientos infecciosos en el hospital. Revista Rol de
enfermeria. Ano XVI. nº 175. Março 1993. p. 27 – 38.
GARDNER, Joan F.; PEEL, Margaret M. – Introduction to sterilizacion, desinfeccion and
infeccion control. 2ª ed..sl.: Churchill Livingstone, sd.
HESBEEN, Walter – Cuidar no Hospital: enquadrar os cuidados de enfermagem numa
perspectiva do cuidar. Loures: Lusociência, 2000. ISBN: 972-8383-11-8.
HORNEMANN, Grace V. – Procedimentos básicos de enfermagem. São Paulo: Editora
Pedagógica e Universitária Lda. 1977.
IYER, Patrícia W; TAPTICH, Barbara J.; BERNOCCHI-LOSEY, Dona – Processo e diagnóstico
em enfermagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
KÉROUAC, Suzanne; et al – El pensamiento enfermero. Barcelona: Masson,1996. ISBN 84458-0365-4.
La esterilizacion hospitalaria. 2ª ed.. Espanha: Steris España, 1997.
LOPES, Manuel José – Concepções de enfermagem e desenvolvimento sócio-moral: alguns
dados e implicações. sl: Associação portuguesa de enfermeiros, 1999. ISBN 972-98149–0–2
5
Ministério da Saúde – Despacho 242/96 D.R. nº 187, II série. 13/8/96. P. 11380 – 11381.
Mobilizacion, translado y deambulacion del paciente en enfermeria. Barcelona: Ediciones
Doyma S. A. 1988. ISBN 84-7592-161-2.
NOGUEIRA, Manuel – História da enfermagem. 2ª ed. Porto 1990. ISBN 972-690-225-8.
NUNES, Lucília – Um olhar sobre o ombro: enfermagem em Portugal (1881-1998). Loures:
Lusociência, 2003.
ORDEM DOS ENFERMEIROS - Padrões de qualidade dos cuidados de enfermagem –
enquadramento conceptual e enunciados descritivos. Lisboa: Ordem dos Enfermeiros, 2002.
PARKER, Linn – Importância da lavagem das mãos na prevenção das infecções cruzadas.
Nursing. Nº 139. Dezembro 1999. p. 22- 26.
PAULINO, Cristina; TARECO, Ilda; ROJÃO, Manuela – Técnicas e procedimentos em
enfermagem. Formasau, 2ª edição, 1999. ISBN 972-8485-06-9.
PEARSON, Alan; VAUGHAM, B - Modelos para o exercício da enfermagem. Lisboa: Artes
Gráficas,1992.
PHANEUF, Margot – Planificação de cuidados. Coimbra: Quarteto Editora, 2001. Isbn 9728535-78-3.
PORTUGAL, MINISTÉRIO DA SAÚDE - Dec. lei nº 161 /96 de 4 de Setembro - Regulamento
do Exercício Profissional dos Enfermeiros.
POTTER; PERRY – Fundamentos de enfermeria. III vol, Mosby, 2000
QUEIRÓS, Ana Albuquerque – Empatia e respeito: dimensões centrais da relação de ajuda.
Coimbra: Quarteto Editora. 1999. ISBN: 972-8535-03-1.
RIBEIRO, Lisete Fradique – Cuidar e tratar: formação em enfermagem e desenvolvimento
sócio-moral. Lisboa: Educa. 1995. ISBN: 972-8036-11-6.
RIOPELLE, Lise; GRONDIN, Louise; PHANEUF, Margot – Répertoire des diagnostics
infirmières selon le modèle conceptuel de Virginia Henderson. Paris: McGraw-Hill, Éditeurs,
1986.
SANTO, Carminda do Espirito - A arte e a ciência da enfermagem contemporânea:
necessidade de um modelo teórico que a fundamente - In: Referência, nº 2 – Março,1999.
TEMPLE, J. S.; JOHNSON, J. Y. – Guia para procedimentos de enfermagem. 3ª edição. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
TORRES, L.M., ELORZA, J.[et al.] – Medicina del dolor. Barcelona: Masson SA, 1997. ISBN 84458-0561-4.
VIEIRA, Margarida – Ser enfermeira: da compaixão à proficiência. Lisboa: Universidade Católica
Editora, 2007, ISBN 978-972-54-0146-0.
WATSON, Jean – Le caring. Paris: Seli Arslan, 1998. ISBN 2–84276–011-5
Poderão ainda ser facultados outros textos, no decorrer da disciplina, que se considerem
pertinentes, de acordo com as necessidades dos estudantes.
OBJECTIVOS EDUCACIONAIS:
- Conhecer a evolução da prática e do conhecimento em enfermagem ao longo dos tempos.
- Identificar as grandes correntes do pensamento e as principais concepções teóricas.
- Conhecer os componentes de um modelo teórico e, de uma forma aprofundada, os modelos
teóricos de Virgínia Henderson e de Nancy Roper e utilizá-los como ferramenta de avaliação,
do grau de dependência e independência em relação às necessidades /actividades de vida,
identificando em que ponto e com que intensidade são necessário os cuidados de enfermagem.
- Identificar e utilizar o processo de enfermagem como ferramenta de organização do
pensamento, da acção e de avaliação dos cuidados de enfermagem.
- Conhecer os princípios gerais das infecções nosocomiais, sua transmissão e principais
medidas preventivas, implementando correctamente estas últimas.
- Iniciar técnicas e procedimentos relativos à preparação, administração de terapêutica
parentérica e iniciar-se na sua aplicação.
- Conhecer algumas técnicas e procedimentos de enfermagem e iniciar-se na sua aplicação.
CONTRIBUIÇÃO PARA AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS DO
ENFERMEIRO DE CUIDADOS GERAIS
Fundamental:
Complementar:
Parcial:
8, 10 a 13, 20, 22 a 24,
6, 18, 21, 25, 33, 35, 37 a 39,
2 a 4, 9, 14 a 17, 41, 54, 75
34,40,44 a 46, 53, 55, 58, 60, 47 a 52,56,59,61, 62, 65, 66,
68 a 71, 83,85,96
79, 84, 87, 90 a 92, 94
6
Observações:
1. As competências de referência são as da Ordem dos Enfermeiros, numeradas de
acordo com a lista em anexo;
2. A contribuição classifica-se em:
a. Fundamental, se a unidade curricular for determinante;
b. Complementar, se for conjugada com uma fundamental;
c. Parcial, se há várias unidades com igual importância.
ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM:
Atendendo a que os conteúdos requerem uma abordagem tanto teórica como prática,
perspectivam-se aulas do tipo expositivo, mas também aulas teórico-práticas com carácter
demonstrativo, após as quais os estudantes deverão treinar as técnicas e procedimentos
correspondentes.
Com vista a facilitar o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo, bem como a
aquisição de uma linguagem própria das ciências da enfermagem recomenda-se a leitura e
análise crítica de pelo menos uma monografia (a seleccionar de acordo com as publicações
disponíveis).
A elaboração de sínteses temáticas, trabalhos individuais ou em grupo, apresentação e debate
em sala de aula, complementarão alguns conteúdos.
A análise crítica de textos, documentos e filmes farão também parte da metodologia a utilizar.
Prevê-se a utilização de recursos on-line para disponibilização de material, orientações,
debates e fóruns.
AVALIAÇÃO:
Qualidade das sínteses, das análises críticas, dos trabalhos e das apresentações em sala de
aulas.
Qualidade da participação em debates e fóruns on-line.
Participação nos tempos destinados a exposição dos conteúdos e orientação de estudo.
Para alguns conteúdos avaliação escrita e individual.
Qualidade da execução de técnicas e procedimentos.
7
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ESCOLA DE SAÚDE
DESCRIÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR
Unidade Curricular: Fundamentos de Enfermagem – Módulo de Nutrição
Área Científica: ENFERMAGEM
CÓDIGO: 723
CRÉDITOS ECTS: 1,5
CURSO:
ENFERMAGEM
Ano: 1º
2º
Regime: Obrigatório
3º
4º
Optativo
Horas de Trabalho:
Ensino teórico (T)
Teórico-prático (TP)
Prático e laboratorial (PL)
Trabalho de campo (TC)
Seminário (S)
* Especificação:
Semestre: 1º
Tipo: Anual
12
10
2º
Semestral
Outro
Estágio (E)
Orientação tutorial (OT)
Estudo
Avaliação
Outra (O*)]
4
TOTAL
40
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA UNIDADE CURRICULAR:
A unidade curricular de Fundamentos de Enfermagem assume uma perspectiva de iniciação
aos conhecimentos próprios da enfermagem em duas vertentes – saber científico e práticas e
procedimentos – formando, assim, uma base sólida, coesa e facilitadora da aquisição,
posterior, de conhecimentos em áreas diferenciadas.
O Módulo de Nutrição compreende noções gerais sobre alimentação e nutrição humanas e a
organização de um regime alimentar saudável.
PROGRAMA:
1. Alimentação e Nutrição
- Conceitos
- Alimentação no passado, no presente e no futuro / aspectos socioantropológicos
- Ciências subsidiárias
2. Nutrientes
- Fontes alimentares dos diversos nutrientes
- Funções dos diversos nutrientes no organismo
- Suplementos Alimentares
3. Alimentos
- A Roda dos Alimentos
- Segurança alimentar:
- Processo de transformação de alimentos
- Aditivos e conservantes
- Produtos fitofarmacêuticos e seus resíduos em produtos alimentares
- Produtos de uso veterinário e seus resíduos em produtos alimentares
- Legislação
4. Regime Alimentar
- Conceito e leis da alimentação racional
- Nutrição no ciclo vital
- Grandes regimes alimentares
5. Estado Nutricional
- Avaliação do estado nutricional
- Diagnóstico do estado nutricional e das condições alimentares no mundo e em Portugal
- Distúrbios de nutrição
6. Nutrição e Saúde
- O ambiente alimentar e os hábitos alimentares
8
- Cultura e nutrição
- O papel do Enfermeiro na educação alimentar.
BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL:
AMARAL, Teresa (1993) – Pesos e porções de alimentos. Revista Portuguesa de Nutrição Vol.
5, nº 2 (Maio/Agosto), p.13. Lisboa.
ANDERSON, Linea M. P. H. [et al.] (1982)– Nutrição. 17.ª ed. ISBN 85-277-0086-7. Rio de
Janeiro: Guanabara,.
BREDA, João ; NUNES, Emília ; SILVA, Pedro Ribeiro (2002). - Alimentação saudável.
Direcção-Geral da Saúde, D.L. Lisboa.
CHAVES, Nelson (1985) - Nutrição básica e aplicada. 2ª ed. ISBN 85-226-0074-0 Rio de
Janeiro : Guanabara Koogan,.
CID, Helena (2002)– Praticar uma alimentação equilibrada. Medicina e Saúde Ano 5, nº 54
(Abril), p. 80. Lisboa.
ESCOTT-STUMP, Sylvia (1999)– Nutrição relacionada ao diagnóstico e tratamento. 4.ª ed.
Editora Manole Ltda,. ISBN 85-204-0760-9. São Paulo.
FERREIRA, F. A. Gonçalves (1994) – Nutrição humana. 2.ª ed. Fundação Calouste
Gulbenkian,. ISBN 972-31-0245-5. Lisboa.
GOMES-DE-CASTRO, Alberto, coord. (2001) - Alimentação e saúde. Instituto Piaget, D.L..
ISBN 972-771-401-3 Lisboa
HUNT, Paula (1992 – Técnicas de aconselhamento dietético. “Revista Nursing” nº50) 34-35..
Lisboa.
KATCH, Frank; MCARDLE, William (1996). – Nutrição, exercício e saúde. 4.ª ed: Editora
Médico e Científica. Rio de Janeiro.
LASK, Sandra (1992) – O papel do enfermeiro na educação sobre a nutrição. “Revista Nursing”
nº48 21-24. Lisboa.
MAHAN, Kathleen L. ; ARLIN, Marian T (1995). – Alimentos, nutrição e dietoterapia. 8.ª ed.
Roca,. ISBN 85-7241-109-7. São Paulo.
MAHAN, Kathleen L. ; ARLIN, Marian T (1995). – Nutrición y dietoterapia. 3.ª ed. ISBN. ISBN
968-25-2287-0 México: Interamericana.
MITCHEL, Helen S. [et al.] (1978) – Nutrição. 16.ª ed. Rio de Janeiro: Interamericana,
PERES, Emílio (2000) – Admirável alimentação mediterrânica. Mundo Médico. Ano 2, nº 10
(Maio/Junho), p. 34-35. Lisboa.
PERES, Emílio (1991) - Alimentação saudável. Caminho, cop. Lisboa .
REILLY, Helen (1996) – Avaliação nutricional. Nursing. Ano 9, nº 104 (Outubro, p. 29-33.
Lisboa.
SANTOS, José Oliveira (2000) – Responsabilidade perante a saúde na adolescência. Nursing.
Ano 12, nº 140 (Janeiro), p. 29-35. Lisboa.
WILLIAMS, Sue Rodwell (1997) - Fundamentos de nutrição e dietoterapia. 6ª ed. : Artes
Médicas. ISBN 85-7307-335-7 .Porto Alegre.
OBJECTIVOS EDUCACIONAIS:
- Adquirir conhecimentos sobre a função dos grupos de alimentos e as características de
alimentos de cada grupo.
- Conhecer as necessidades do organismo sobre o ponto de vista de nutrição no ciclo vital e os
grandes regimes alimentares.
- Conhecer a influência cultural, social e psicológica nos hábitos alimentares a necessidade de
uma educação para possíveis correcções.
- Conhecer o papel da nutrição na manutenção da saúde e na prevenção da doença.
- Conhecer os meios que permitem a avaliação do estado nutricional de indivíduos e grupos.
- Percepcionar a importância do trabalho do técnico de saúde integrado na equipa
multidisciplinar.
CONTRIBUIÇÃO PARA AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS DO
ENFERMEIRO DE CUIDADOS GERAIS
Fundamental:
Complementar:
Parcial:
29, 37, 60, 62, 63
33, 35, 38
4, 13, 14, 50, 51
Observações:
1. As competências de referência são as da Ordem dos Enfermeiros, numeradas de
acordo com a lista em anexo;
9
2. A contribuição classifica-se em:
a. Fundamental, se a unidade curricular for determinante;
b. Complementar, se for conjugada com uma fundamental;
c. Parcial, se há várias unidades com igual importância.
ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM:
Este módulo privilegia aulas teórico-práticas: utilizar-se-ão estratégias e actividades
diversificadas, com recurso a exposição magistral, exposição dialogada, trabalho de grupo e
discussão de casos com reflexão crítica.
Nas sessões tutórias o professor trabalhará com pequenos grupos de alunos, no sentido de
orientar e apoiar o seu estudo individual, ou os trabalhos que estejam a realizar.
AVALIAÇÃO:
Neste módulo segue-se o princípio da avaliação contínua e formativa, que compreende a
participação nas aulas e trabalhos de análise e reflexão, além da realização de um teste final.
10
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ESCOLA DE SAÚDE
DESCRIÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR
Unidade Curricular: Fundamentos de Enfermagem – Módulo de Sistemas de Informação
e Comunicação
Área Científica: ENFERMAGEM
CÓDIGO: 723
CRÉDITOS ECTS: 2,0
CURSO:
ENFERMAGEM
Ano: 1º
2º
Regime: Obrigatório
3º
4º
Optativo
Horas de Trabalho:
Ensino teórico (T)
Teórico-prático (TP)
Prático e laboratorial (PL)
Trabalho de campo (TC)
Seminário (S)
* Especificação:
Semestre: 1º
Tipo: Anual
12
20
2º
Semestral
Outro
Estágio (E)
Orientação tutorial (OT)
Estudo
Avaliação
Outra (O*)]
4
TOTAL
54
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA UNIDADE CURRICULAR:
O Módulo de Sistemas de Informação e Comunicação versará sobre as novas tecnologias em
enfermagem, acompanhando os contextos actuais de documentação das práticas.
PROGRAMA:
1 – A organização e os sistemas de informação.
2 – A informação em saúde
3 – A gestão de sistemas de informação.
4 – Os sistemas de informação em enfermagem (sie)
5 – Utilização de uma linguagem comum na descrição dos cuidados de enfermagem nos
sistemas de informação da saúde (cipe/icnp)
6 – O sie como módulo de informação dentro do sistema de informação global
7 – A continuidade de cuidados: os sistemas de partilha de informação em saúde.
8 – Indicadores de qualidade dos cuidados de enfermagem
9 – A protecção dos dados em saúde
10 – A avaliação de sistemas de informação.
11 – Exploração de alguns sistemas de informação.
BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL:
AMMENWERTH [et al.] – Visions and strategies to improve evaluation of health informations
systems: reflections and lessons based on the HIS-EVAL workshop in Innsbruk. International
Journal of Medical Informatics. Vol. 73, nº 6 (2004), p. 479-491
BERG, M. - Implementing information systems in health care organizations: myths and
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CIPE: classificação internacional para a prática de enfermagem. Lisboa: Ordem dos
Enfermeiros, 2006
COENEN, A. ; PESUT, D. - Global nursing language : making international nursing visible.
Journal of Professional Nursing. Vol. 18, nº 3, (May 2002), p.113-114.
COENEN, A. ; SCHONEMAN, D. – The nursing minimum data set : use in the quality process.
11
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COENEN, A. [et al.] - Toward comparable nursing data: American Nurses Association criteria
for data sets, classification systems, and nomenclatures and related dissemination activities.
Computers in Nursing. Vol. 19, nº 6 (2001), p. 240-246.
GOOSSEN, W. – Uso de registos electrónicos dos pacientes para colher conjuntos mínimos de
dados baseados numa terminologia unificada de enfermagem. Revista Enfermagem. 2ª Série,
nº 18 ( Abril-Junho 2000), p.5-22.
JESUS, Hélvio H. – Decisão clínica em enfermagem. Coimbra : Formasau, 2006.
LEAL, MªTeresa, A CIPE e a visibilidade da Enfermagem: mitos e realidades. Lusociência,
Loures. 2006, ISBN:972-8930-20-8
MARIN, H. - Nursing informatics in Brazil: a brazilian experience. Computers in Nursing.Vol. 16,
nº 6 (1998) p. 327-32.
MARIN, H. - Vocabulários em enfermagem: atualizações e as novas iniciativas mundiais.
Revista Paulista de Enfermagem. Vol. 19, nº 1 (2000), p. 34-42.
MARQUES, I.; MARIN, H. - Sistemas de apoio à decisão em enfermagem. Revista Paulista de
Enfermagem. Vol. 21, nº 2 (Maio-Agosto 2002), p. 156-62.
NEVES, R. - Informatização de unidades de saúde : dos conceitos à prática, Cascais: Principia,
2001.
PAIVA, Abel – Sistemas de informação em enfermagem: uma teoria explicativa da mudança.
Coimbra: Formasau, 2006
RODRIGUES FILHO, J. - The complexity of developing a nursing information system: a
brazilian experience. Computers in Nursing . Vol. 19, nº 3 (2001), p. 98-104.
SAPE: Sistema de apoio à prática de enfermagem. Porto: IGIF Norte, 2006
SOUSA, P. – Sistema de partilha de informação de enfermagem entre contextos de cuidados
de saúde. Coimbra: Formasau, 2006
SOUSA, P. – Sistema de partilha de informação em enfermagem: um modelo explicativo.
Coimbra: Formasau, 2006
TIERNEY, W. – Improving clinical decisions and outcomes with information: a review.
International Journal of Medical Informatics. Vol. 62, nº 1 (Jun. 2001), p.1-9.
OBJECTIVOS EDUCACIONAIS:
- Identificar as componentes específicas da documentação de enfermagem nos registos
electrónicos em saúde;
- Analisar a necessidade de utilização de uma linguagem comum para a descrição dos
cuidados de enfermagem nos Sistemas de Informação da Saúde;
- Identificar indicadores de processo, estrutura e resultado relacionados com o exercício
profissional dos enfermeiros;
- Identificar as áreas de informação que promovem a continuidade de cuidados de
enfermagem.
- Identificar as componentes específicas de informação editadas pelos enfermeiros que
guardam relação directa com a informação produzida por outros profissionais de saúde;
- Analisar a importância da gestão, organização e tratamento da informação produzida na
prática clínica da enfermagem.
CONTRIBUIÇÃO PARA AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS DO
ENFERMEIRO DE CUIDADOS GERAIS
Fundamental:
Complementar:
Parcial:
66,67,89
62,90
8,
9,12,33,44,45,46,51,55,58,60
Observações:
1. As competências de referência são as da Ordem dos Enfermeiros, numeradas de
acordo com a lista em anexo;
2. A contribuição classifica-se em:
a. Fundamental, se a unidade curricular for determinante;
b. Complementar, se for conjugada com uma fundamental;
c. Parcial, se há várias unidades com igual importância.
ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM:
12
Este módulo privilegia aulas teórico-práticas: utilizar-se-ão estratégias e actividades
diversificadas, nomeadamente, exposição dialogada, resolução de problemas, uso de software.
AVALIAÇÃO:
Neste módulo segue-se o princípio da avaliação contínua e formativa, que compreende a
participação nas aulas e trabalhos de análise e aplicação, além da realização de um teste final.
13
INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA
ESCOLA DE SAÚDE
DESCRIÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR
Unidade Curricular: Desenvolvimento Pessoal e Profissional I – Módulo de Formação e
Educação em Enfermagem I
Área Científica: CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
CÓDIGO: 142
CRÉDITOS ECTS: 2,0
CURSO:
ENFERMAGEM
Ano: 1º
2º
Regime: Obrigatório
3º
4º
Optativo
Horas de Trabalho:
Ensino teórico (T)
Teórico-prático (TP)
Prático e laboratorial (PL)
Trabalho de campo (TC)
Seminário (S)
* Especificação:
Semestre: 1º
Tipo: Anual
14
18
2º
Semestral
Outro
Estágio (E)
Orientação tutorial (OT)
Estudo
Avaliação
Outra (O*)]
7
TOTAL
54
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA UNIDADE CURRICULAR:
O Módulo de Formação e Educação em Enfermagem I engloba três momentos. Em primeiro
lugar é uma introdução à consciencialização e à responsabilização do estudante pelo seu
próprio processo de aprendizagem; em seguida trata-se de uma iniciação aos modelos,
estratégias e competências de ensino, no sentido de compreender a sua dinâmica no papel do
enfermeiro como educador; por último abre um leque de saberes e técnicas indispensáveis
para facilitar a interacção com o outro e melhorar a compreensão que se tem de si próprio,
abordando, de forma sistemática, aspectos teóricos da comunicação e ajudando a reflectir na e
sobre a sua aplicação prática nos contextos de trabalho.
PROGRAMA:
Conceitos de: Pedagogia, Educação e Formação
O que é Aprender?
Informação, Aprendizagem, Estudo
Teorias de aprendizagem
O que é Ensinar?
O conceito de ensino
A relação pedagógica
O conceito de competência
Ensino e competência
Escola Tradicional, Escola Nova, Escola Contemporânea
Aprender a Ensinar
Planificação
Objectivos Educacionais
Programação
Métodos pedagógicos
Recursos e tecnologias educativas
Avaliação da Aprendizagem
A Comunicação: suas generalidades, processos, formas e aplicações
Importância da competência em comunicar
Comunicação e Informação
14
Percepção e sentido da comunicação
Fidelidade e ruído comunicacional
Factores de eficácia na comunicação
Comunicação Intra pessoal
Auto conceito, auto estima e autoconfiança.
Inteligência Emocional
Comunicação Não Verbal
Formas de comunicação não verbal
As manifestações não verbais no doente
As atitudes e comportamentos não verbais do enfermeiro que bloqueiam ou facilitam a
comunicação
Comunicação interpessoal
Importância da comunicação interpessoal
As primeiras impressões e as relações interpessoais. As categorizações.
Estilos comunicacionais
As atitudes comunicacionais ineficazes
A assertividade: um modo de comunicação eficaz
A comunicação verbal
A escuta, a conversação, a escrita
A entrevista
BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL:
ALARCÃO, Isabel (2001) – Escola Reflexiva e Nova Racionalidade, Artmed Editora, Lisboa.
ARENDS, Richard I. (1995) – Aprender a Ensinar, McGraw-Hill, Lisboa.
BERTRAND, Yves (1991) – Teorias contemporâneas da educação, Colecção Horizontes
Pedagógicos, sob a orientação de A. Oliveira Cruz. Tradução de Elizabete Pinheiro e
Clementina Nogueira, Publicações Instituto Piaget, Lisboa.
BEVIS, Olívia; WATSON, Jean (2000) – Rumo a um Curriculum de Cuidar: Uma Nova
Pedagogia para a Enfermagem, 4ª edição, Lusociência – Edições Técnicas e Científicas,
Loures.
BOAVIDA, João (1998) – Educação: Objectivo e Subjectivo, Colecção Ciências da Educação,
orientado por Teresa Estrela e Albano Estrela, Porto Editora, Porto.
CABANAS, José Maria Quintana (2002) – Teoria da Educação – Concepção Antinómica da
Educação, Colecção Perspectivas Actuais, Edições Asa, Lisboa.
CUNHA, Pedro D’Orey (1996) – Ética e Educação, Universidade Católica Portuguesa, Lisboa.
GOLEMAN, D. (1997) – Inteligência Emocional, Temas e Debates, Lisboa
PHANEUF, Margot (2005) – Comunicação, Entrevista, Relação de Ajuda e Validação,
Tradução de Nídia Salgueiro e Rui Salgueiro, Loures: Lusociência – Edições Técnicas e
Científicas, Lda.
RILEY, Júlia Balzer (2004) – Comunicação em Enfermagem, 4ª edição, Lusociência – Edições
Técnicas e Científicas, Lda., Loures.
OBJECTIVOS EDUCACIONAIS:
No plano da aquisição de competências, o estudante demonstrará capacidades para:
9 Promover o seu auto conhecimento enquanto estudante;
9 Desenvolver uma atitude reflexiva face às situações educativas;
9 Diferenciar conceitos científicos de natureza pedagógica;
9 Construir pontes cognitivas de forma a interligar os diferentes saberes;
9 Adquirir conhecimentos científicos, no âmbito educativo, que lhe permitam colaborar em
acções de educação para a saúde;
9 Identificar um conjunto de conceitos e instrumentos de natureza comunicacional e
comportamental;
9 Explicar a sua utilidade e as suas particularidades;
9 Aplicar os seus conhecimentos de maneira adequada.
CONTRIBUIÇÃO PARA AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS DO
ENFERMEIRO DE CUIDADOS GERAIS
15
Fundamental:
Complementar:
Parcial:
23,24,25, 29, 30, 38, 39, 61; 62; 63;
64; 65; 66; 67; 73,74, 75, 76, 77,
78, 79
Observações:
1. As competências de referência são as da Ordem dos Enfermeiros, numeradas de acordo
com a lista em anexo;
2. A contribuição classifica-se em:
a. Fundamental, se a unidade curricular for determinante;
b. Complementar, se for conjugada com uma fundamental;
c. Parcial, se há várias unidades com igual importância.
ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM:
Estão previstos dois tipos de aulas:
1. Aulas teóricas
2. Aulas teórico-práticas
As primeiras são aulas de natureza expositiva que a docente assume por completo,
recorrendo por vezes ao uso de meios audiovisuais. As segundas (aulas teórico-práticas), são
preenchidas com actividades que visam incentivar a participação efectiva do estudante
colocando-o no centro da acção pedagógica.
AVALIAÇÃO:
Em termos de avaliação, respeitam-se as normas gerais adoptadas pela Escola. O processo
ensino-aprendizagem é avaliado da seguinte forma:
Avaliação diagnostica, de modo a determinar o nível de conhecimentos já existentes;
Avaliação formativa, de forma a proporcionar ao estudante o conhecimento imediato dos
resultados obtidos e a retroalimentação adequada;
Avaliação sumativa, que será feita pontualmente no final do período teórico.
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