UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE TERAPIA NUTRICIONAL - EMTN
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
NA ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
Enfª Danielli Soares Barbosa
Membro do Grupo SEGTEC/ UNIFESP
Sistema de Medicação: complexo...
Quando não observado, torna os erros mais frequentes nos
Serviços de Saúde.
Estudos revelam...
Estudo em um HU dos EUA
Relatórios de erros de medicação: 321
•72,5% : processo de prescrição
•14,6%: processo de administração
•6,6%: processo de dispensação
Fonte: www. saude.gov.br/segurancadopaciente
Estudo realizado no HC/UFTM
Tabela 2. Tipos e frequência de erros nas prescrições de medicamentos
analisadas. (N=70)
Tipos de erros
n
Porcentagem
Omissão forma farmacêutica
68
97,10%
Omissão concentração
61
87,10%
Omissão via de
administração
23
32,90%
Omissão intervalo entre
doses
5
7,10%
Omissão taxa de infusão
5
7,10%
Abreviaturas
28
40,00%
Rasuras
24
34,30%
Prescrição Médica
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Nome completo do paciente
Registro geral (número do prontuário)
Número do quarto e do leito
Data da prescrição
Nome do medicamento
Dose
Posologia
Via de administração
Nome do médico e CRM
Prescrição Médica HC/UFTM
Horário padrão para administração de
medicamentos
•UTI´s - Adulto: 16h.
Coronáriana: 12h.
Neonatal e Pediátrica: 16h.
•Demais unidades: 16 horas.
Adoção de práticas da Organização Mundial de Saúde ANVISA para a Segurança do Paciente
• Identificação correta do paciente
• Higienização das mãos.
• Segurança na prescrição, no uso e na administração de
medicamentos.
• Assegurar barreira de proteção total na passagem e
punção do cateter, bem como o uso de antissépticos
padronizados.
• Comunicação entre profissionais (registro das ações no
prontuário).
Administração de Medicamentos
• Terminologia dos medicamentos
• Vias de Administração
• Efeitos que os medicamentos produzem no
organismo.
• Habilidade e Técnica.
Preparo e Administração de Medicamentos
Nove Certos:
1.Paciente certo
2.Medicamento certo
3.Dose certa
4.Via certa
5.Hora certa
6.Anotação certa
7.Orientação certa
8.Compatibilidade
9.Direito do paciente de recusar a medicação
Via Oral/ Sublingual
• Não tocar no medicamento
• Não misturar os medicamentos no mesmo
envase
(seringa)
pelo
risco
de
incompatibilidades e adsorção.
• Não macerar os medicamentos de absorção
entérica ou liberação lenta (nifedipina R).
• Verificar com o médico a padronização do
medicamento em outro tipo de forma
farmacêutica (Ex: líquida).
Via Intramuscular e Subcutânea
VIA INTRAVENOSA
•
Recurso importante na administração de fármacos,
pois a via IV permite a infusão de grandes volumes
de soluções diretamente na corrente sanguínea, com
obtenção rápida do efeito farmacológico
desejado.
• Torna-se indispensável na administração de
substâncias hipertônicas ou com extremos de pH,
sendo o processo de absorção do medicamento mais
rápido do que em outras vias parenterais.
Administração de medicamentos pela
via Intravenosa
Seleção do sítio de inserção do cateter
periférico / central
Administração de medicamentos pela
Via Intravenosa
Seleção do Cateter
Administração de medicamentos pela
Via Intravenosa
Preparo do sítio de inserção
Cateter periférico: álcool a 70%
Cateter central: clorexidina alcoólica 0,5% adultos
clorexidina aquosa 0,2% crianças
Administração de medicamentos pela
Via Intravenosa
Instalação do cateter
Fonte:
ocuidaremenfermagem.blogspot.com
Instalação do cateter
• Escolher o local para o acesso venoso periférico
da porção mais distal à proximal, quando houver
necessidade de inserções posteriores.
• Assegurar técnica asséptica durante todo o
procedimento.
• Utilizar um cateter para cada tentativa de
punção.
• Solicitar ajuda de outro profissional após duas
tentativas de punção mal sucedidas.
Administração de medicamentos pela
Via Intravenosa
Estabilização do Cateter
Administração de medicamentos pela
Via Intravenosa
Estabilização do Cateter
•Significa a fixação do mesmo de forma a
minimizar os deslocamentos no interior do vaso
evitando perdas de cateteres e complicação nos
acessos.
•O material selecionado deverá permitir a
inspeção visual e garantir o bom funcionamento
do dispositivo.
•Os materiais utilizados para a estabilização do
cateter devem ser estéreis.
Administração de medicamentos pela
Via Intravenosa
Coberturas
AVP
Administração de medicamentos pela
Via Intravenosa
Coberturas
AVC
Fonte: solutions.3m.com.br
Identificação do cateter e
relatório de enfermagem
• Relatar o procedimento de punção venosa,
número de tentativas, tipo e calibre do cateter,
sítio de inserção, tipo de cobertura utilizada e
intercorrências quando houver.
• Sinalizar nos curativos a data da punção venosa
e/ou troca do curativo, assim como o nome do
profissional responsável pelo procedimento.
Rotina: Troca de Curativos de
Cateteres Venosos HC/UFTM
• Gaze e micropore: diariamente após o banho.
• Poliester não tecido: diariamente após o banho.
• Filme transparente de poliuretano : 7 dias, ou
antes, se sujo ou solto.
• Gaze associada a cobertura com
transparente semipermeável: 48 horas.
filme
Troca de curativo em Cateteres
As coberturas que possuem filme de poliuretano
não deverão ser utilizadas:
•Pacientes sudoreicos.
•Nas primeiras 24h da punção do cateter
intravascular central,
•Na presença de sangue no sítio de inserção do
cateter.
•Quando a indicação de permanência do
dispositivo for inferior a 24h.
• A limpeza da pele deverá ser realizada com
Solução Fisiológica 0,9% .
• Antissepsia do sítio de inserção do cateter
intravascular periférico: álcool a 70%.
• Antissepsia do sítio de inserção do cateter
intravascular central:clorexidina alcoólica 0,5%.
• No PICC a antissepsia do sítio de inserção
deverá ser realizada com clorexidina aquosa
0,2%.
•O sítio de inserção do cateter intravascular
deverá ser inspecionado diariamente.
•Retirar o cateter venoso na presença de:
obstrução, flebite, infiltração, hematoma, sinais
flogísticos (rubor, edema, calor e eritema)
•Registrar na evolução de enfermagem as
condições gerais do sítio de inserção e ações de
enfermagem realizadas.
Sistemas de infusão
Conectores e extensores
Fonte: EMTN HC/UFTM
Equipos parenterais
Rotina de troca do sistema de infusão
HC /UFTM
Equipos:
•Soroterapia e medicamentos sob infusão
contínua: 72 horas.
•Soroterapia e medicamentos sob infusão
intermitente: 24 horas (equipo gravitacional).
•NP: a cada nova bolsa de solução.
•Em caso de contaminação durante a
manipulação, trocar imediatamente.
Extensores e conectores: em conjunto com o
equipo.
Troca do sistema de infusão
• As
trocas
deverão
ser
preferencialmente após o banho.
realizadas
• Identificar o sistema de infusão com os dados de
identificação na extensão do equipo.
• Evitar a utilização de torneira multivias na
infusão de NP. Caso seja necessário, trocá-la
diariamente.
SEJAM BEM VINDOS!
Esse é o nosso objetivo!
[email protected]
Ramal 5335
Referências
•
SANTOS, A.E.; SIQUEIRA, I.L.C.P.; SILVA, S.C. Procedimentos
especializados. Hospital Sírio Libanês. São Paulo: Atheneu, 2009.
175p.
•
TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de
enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 5ed.
Porto Alegre: Artmed, 2007. 1592p.
•
SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. In: BRUNNER & SUDDARTH.
Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 11ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
•
KNOBEL, E. Terapia intensiva em enfermagem. São Paulo:
Atheneu, 2006. 636p.
•
ARCHER, E et al. Procedimentos e protocolos. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
•
POTTER, P.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem. 6 ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
•
VANUCCI, H. Nutrição e Metabolismo. 1 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.
•
STACCIARINI, TSG. Procedimentos operacionais padrão em
enfermagem. 1ed. Uberaba: Universidade Federal do Triãngulo
Mineiro. 2011.
•
ANVISA, Brasil. Orientações para Prevenção de Infecção
Primária de Corrente Sanguínea. 2010
• BRASIL. Diretrizes Práticas para Terapia Infusional.
Infusion Nurses Society Brasil. São Paulo: INS Brasil,
2013.
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária:
Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de
Saúde. Brasília: All Type Assessoria Editorial, 2013.
• SANTANA, R. F.; BARBOSA, D. S.; CAJADO, M. R. F.; FERREIRA,
K. A. M.; SILVA, S.; SILVEIRA, M. L. L.; BARBOSA, A. P. S.
Padrões de composição gráfica de prescrições de medicamentos
das unidades de internação de um hospital universitário. Semana
científica da UFTM – BIC Júnior FAPEMIG.2011.
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