João Pessoa-PB Março de 2009
Festa da construção civil
Torneio de futebol marca as comemorações do dia do trabalhador
informativo sinduscon
Expediente
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Tambauzinho - João Pessoa-PB
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Presidente
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Vice-Presidente Administrativo
Financeiro e Patrimonial
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Vice-Presidente para Assuntos Imobiliários
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Vice-Presidente de Obras Públicas
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Vice-Presidente Relações de Trabalho
e Política Sindical
Fábio Sinval Ferreira
Vice-Presidente de Materiais
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Vice-Presidente de Relações Públicas
CONSELHO FISCAL
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DELEGADOS JUNTO À FIEP
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Obras Públicas
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Secretária Executiva
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CPD
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Recepcionista
Andreia, Joselma e Wando
Outros Colaboradores
Produção
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Jornalista Responsável
Karla Alencar
Reportagem
Alison Bernardo
Fotografia
Waldeir Cabral
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Editorial
Presidente do
Sindicato da
Indústria
da Construção
Civil de
João Pessoa
[email protected]
Por Irenaldo Quintans
A
hipertensão arterial e as
têmporas prematuramente
embranquecidas de alguns
empresários - como é o meu caso -,
para muito além de uma decorrência
natural da idade, são o protesto do
corpo em face das imensas
dificuldades que enfrentamos
diariamente para levar adiante a
nossa lida. Mas já foi pior.
Quem, com mais de trinta
anos, não se recorda dos sérios
problemas pelos quais passou a
economia brasileira nas difíceis
segunda metade da década de
oitenta e primeira da de noventa?
Se a área de militância era a
construção civil, então, as
memórias são especialmente
amargas: durante o congelamento
de preços perpetrado por uma
dessas experiências estapafúrdias,
para comprar meio caminhão de
cimento passávamos horas numa
fila quilométrica, à mercê dos
maruins do porto do Capim, com
o dinheiro no bolso, em espécie,
visto que, em economia de guerra,
os papéis perdem a serventia.
Lembramo-nos, também,
sem saudade, de outro plano
“genial”, anunciado com pompa
numa manhã de fim de verão em
que acordamos todos nivelados
financeiramente, vez que todas as
disponibilidades individuais em
bancos, acima de cinqüenta mil
cruzeiros (o suficiente para uma
semana de gastos numa empresa
pequena), foram alvo de retenção
oficial, “sine die” para devolução.
Pois bem. Hoje, fala-se em
mais uma crise internacional. E é
crise de manhã, de tarde e de
noite. Está certo. Vamos ouvir os
conselhos dos especialistas.
Vigilância no excesso de
endividamento. Olho nas contas.
Torniquete no desperdício.
Atitudes sensatas; todas, com ou
sem crise. Ninguém defende
mais a precaução do que eu,
um estóico de carteirinha.
Tento, a duras penas, pois as
tentações são muitas,
conduzir-me por essa trilha.
Todavia, neste momento da
vida nacional, temos razões de
sobra para abandonar um pouco
essa postura temerosa. Temos os
indicadores macroeconômicos do
país em um estágio de equilíbrio
talvez jamais alcançado. Inflação,
juros básicos, câmbio, déficit
primário e dívida pública
costurados em parâmetros
absolutamente razoáveis graças a
uma feliz combinação de
competência e independência na
condução política monetária.
Temos uma posição internacional
invejável: obtivemos o desejado
“grau de investimento”, coisa de
país rico ou muito promissor.
Temos um PAC. Temos um
“Minha Casa Minha Vida”. Temos
um Banco do Brasil e uma Caixa
Econômica. Temos um Lula.
E, acima de tudo, temos a
nós mesmos, enquanto
empresanos e cidadãos. Nossa
criatividade e empreendedorismo
impressionam o mundo. E as
nossas crescentes seriedade, ética,
experiência e consciência social
nos capacitam a trabalharmos na
luz, com destemor, sem medo de
crise alguma. Cautela é bom.
Porém demais paralisa. Melhor é
prudência: saber a hora de fazer o
quê. E acho que está na hora de
voltarmos a falar em crescimento.
Um forte abraço!
*Fonte: Departamento Técnico do SINDUSCON-JP
Nova NBR 12.721:2006 - CUB 2006
CUSTO UNITÁRIO BÁSICO - CUB (R$/M2) - FEVEREIRO DE 2009
PROJETOS - PADRÃO RESIDENCIAIS
Residência Unifamiliar (R1) e Multifamiliar (R8), Prédio Popular (PP-4) e Projeto de Interesse Social (PIS)
PADRÃO BAIXO
R1
PP - 4
R8
PIS
604,39
587,58
567,66
430,19
PADRÃO NORMAL
R1
PP - 4
R8
R 16
710,42
692,00
610,76
592,03
PADRÃO ALTO
R1
R8
R 16
901,68
760,34
813,07
PROJETOS - PADRÃO COMERCIAIS
CUB REPRESENTATIVO
Comercial Andares Livres (CAL) e Comercial Salas e Lojas (CSL)
Padrão R8-N
PADRÃO NORMAL
CAL - 8
CSL - 8
CSL - 16
725,95
625,36
836,60
PADRÃO ALTO
CAL - 8
CSL - 8
CSL - 16
787,96
687,51
919,48
Materiais
Mão-de-Obra
D. Admnistrativas
Equipamentos
Custo Total (R8-N)
361,82
233,11
14,20
1,63
610,76
João Pessoa-PB Março de 2009
Fomentando o crédito
Parceria assegura benefícios para associados com soluções financeiras exclusivas
Os associados do SINDUSCON-JP agora possuem
mais uma vantagem. O Sindicato firmou uma parceria
com a instituição financeira Unicred, que atua em João
Pessoa desde 1990, prestando serviços bancários de
qualidade. Solidificada, mas em contínua expansão de sua
área de atuação, a instituição não só preza por levar
maiores facilidades aos seus cooperados, como também se
enaltece por seu empenho em agregar valores,
viabilizando projetos sociais e econômicos dos associados.
E
m quase duas décadas de
existência, a Unicred continua escrevendo capítulos de uma história de
sucesso. Seu fortalecimento no
setor tem sido resultado de um
desenvolvimento com base na
solidez e na credibilidade das
atividades desempenhadas, assessorando e acompanhando a
vida financeira dos cooperados
em suas atividades profissionais, procurando zelar pelos seus
interesses econômicos e sociais.
Quando iniciou, a instituição era voltada apenas para
médicos. Em 2003, abriu suas
portas para odontólogos e, logo
depois, para os demais profissionais da área de saúde. Agora,
em 2009, a Unicred João Pessoa
tornou-se Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados, conquista importante que
certamente ampliará ainda mais
o seu desenvolvimento.
Transformar-se em cooperativa significa dizer que profissionais de diversos setores também passarão a contar com todos os benefícios e vantagens
exclusivas da Unicred. Para se
ter uma idéia, apenas em 2008,
ela disponibilizou cerca de R$ 70
milhões em empréstimos e financiamentos e mais de R$ 50 milhões em aplicações. Seu patrimônio líquido acumulado bateu
a faixa dos R$ 82 milhões e o
número de cooperados fechou o
ano na marca de 4.834.
Diante de aspectos tão positivos, não poderia demorar
muito para ser firmada uma
parceria entre a Unicred e o
SINDUSCON-JP. Várias construtoras já integram o quadro
de associados da instituição,
A Unicred fechou 2009 com a marca de 4.834 cooperados
utilizando linhas de crédito especiais que facilitam o andamento
das obras e finalização dos empreendimentos. Isso é possível devido a excelência no atendimento
prestado pela Unicred ao seu cooperado, oferecendo a ele um serviço eficiente e personalizado.
Entre as principais vantagens da Cooperativa, destaca-se
a possibilidade de quitação de
dívidas em outras instituições, a
oferta de várias linhas de crédito
com as menores taxas, as opções
para investimentos com tributos
de aplicação entre os melhores do
mercado. Em meio a tantas vantagens, também desponta a distribuição de sobras com os cooperados, a cada ano. Isso significa que as movimentações financeiras dos associados geram um
resultado que retorna para os
mesmos, com base no capital social. Em 2008, por exemplo, foram
R$ 13 milhões em sobras divididos entre os cooperados.
De acordo com o presidente
da Unicred João Pessoa, Romildo
Montenegro, a Cooperativa encontra-se preparada para atender
as necessidades dos profissionais
da construção civil. “Observamos a livre admissão como um
processo natural de uma instituição que sempre procura crescer e
profissionalmente realiza seus
projetos com segurança. Temos
um grande potencial. Nossa estrutura encontra-se preparada
para este novo momento e estamos de portas abertas para receber da melhor maneira os associados do SINDUSCON-JP”, disse.
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informativo sinduscon
Programa habitacional
Governo Federal anuncia que vai subsidiar casas para cidadão de baixa renda
e caro.” Lula pediu a governadores
e prefeitos que cedam áreas de Estados e municípios para baratear o
custo de construção das moradias.
O Governo Federal anunciou na manhã do dia 25
deste mês, o programa “Minha Casa, Minha Vida”. A
intenção do plano de habitação é reduzir o déficit
habitacional do País. Serão construídas, de ac ordo com o
Palácio do Planalto, 1 milhão de casas para famílias com
renda de até dez salários mínimos - R$ 4.650. O
investimento será de R$ 34 bilhões. O plano foi anunciado
pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef.
P
ara quem recebe até três
salários mínimos (R$
1.395), o subsídio para financiamento será integral. O investimento será de R$
16 bilhões. Serão construídas
400 mil casas e a prestação mínima será de R$ 50 por mês. Enquanto a máxima será de 10%
da renda, ou seja, R$ 139. Os
participantes do plano terão o
prazo de dez anos para efetivarem o pagamento do imóvel.
A faixa seguinte - entre três
e seis salários mínimos - poderá
adquirir parcelas máximas de
20% da renda familiar. Também
serão construídas 400 mil moradias, com um investimento de
R$ 10 bilhões. Nesse caso, o valor máximo do imóvel será de R$
130 mil para São Paulo, Distrito
Federal e Rio de Janeiro; R$ 100
mil para municípios com mais
de 100 mil habitantes e R$ 80 mil
para as demais localidades.
As outras 200 mil moradias serão para aqueles que recebem entre seis e dez salários.
Para essa faixa haverá estímulo
à compra, com redução dos custos do seguro e acesso a fundo
garantidor de refinanciamento
em caso de perda do emprego, ou
seja, em caso de inadimplência.
As regras para adesão do
programa serão elaboradas até
13 de abril. De acordo com o Governo Federal, a partir desta
data o programa sairá do papel.
Crise financeira
Ao comentar o “Minha
Casa, Minha Vida”, o presidente
Lula disse ainda que o programa
tem por objetivos o enfrentamento
da crise financeira, resolver em
parte o problema de moradia dos
Ministra Dilma Rousseff
brasileiros e gerar emprego e renda. “Este é um programa adicional, quase emergencial”, afirmou.
Segundo Lula, a ideia inicial do
Governo era construir 200 mil casas populares. “Eu falei, temos
que pensar grande. Pensou-se em
construir 500 mil casas, mas eu
disse para a Dilma (Rousseffl): você
diga para o ministro Mantega que
não serão 200 mil ou 500 mil casas, mas serão 1 milhão de casas.”
O presidente Lula avaliou
que a maior dificuldade na implantação do programa está nas
grandes cidades. “É onde a gente
tem mais dificuldade porque tem
mais gente degradada, em situação ruim, e o terreno é mais escasso
Quanto você pode pagar para realizar o seu sonho?
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Comitê gestor
Lula propôs a instalação de
um comitê gestor para identificar em tempo real problemas no
andamento do plano. Ao pedir o
apoio de prefeitos e parlamentares, Lula disse: “Vocês vivem
mais de perto o problema do que
eu. Quem é mais xingado é o prefeito, não eu. E eu quero compartilhar com vocês a responsabilidade”, referindo-se ao comitê gestor
do programa. “Agora, ministra
Dilma, não estou dando esta tarefa para a Casa Civil para não dar
mais trabalho para o ministério.”
O presidente ressaltou a redução dos valores do seguro de
vida e das prestações do imóvel
no programa. “Um velhinho
como eu, se fosse comprar uma
casa, teria que pagar um seguro
com valor equivalente a 36% do
preço da casa.” Lula comentou
que o modelo atual não atende
às necessidades de quem tem 25
ou 30 anos e pensa em casar e
comprar uma casa. “Só para
quem tem 20 anos o seguro é baixinho. Mas com 20 anos a pessoa
está pensando em outra coisa.”
João Pessoa-PB Março de 2009
Salão de Imóveis Sólida
Evento apresenta mais de 4 mil imóveis e movimenta R$ 15 milhões em transações
Um verdadeiro
sucesso. Este foi o
resultado da primeira
edição do Salão de
Imóveis promovido
pela Sólida Imóveis,
em João Pessoa. A
avaliação positiva,
muito mais do que
especulação, foi
confirmada pelos
próprios clientes, que
pediram para que o
período de realização
do evento fosse
estendido. Planejado,
a princípio, para
acontecer apenas de
21 a 25 de janeiro, o
feirão precisou ser
prorrogado para uma
segunda etapa, que
aconteceu na semana
seguinte. Ao todo,
cerca de R$ 15
milhões foram
movimentados no
Salão, que contou
com a visita de mais
de três mil pessoas.
O Salão da Sólida disponibilizou mais de 4 mil imóveis
N
em os rumores da crise econômica mundial afastaram o público
do evento. Muito além
da curiosidade, os visitantes
do Salão pareciam movidos
pela busca de vantagens para
concretizar negócios e adquirir o imóvel dos seus sonhos. E
lá as opções foram muitas.
Mais de quatro mil empreendimentos estiveram expostos
nos 32 estandes montados na
Praça de Eventos do Mag Shopping, em João Pessoa. Cerca
de vinte construtoras atuaram
no local, proporcionando aos
clientes um ambiente agradável para firmação das mais diversas transações imobiliárias.
De acordo com o gerente
de vendas da Sólida Imóveis,
Alexandre Medeiros, o feirão foi
surpreendente. “Já realizamos
alguns feirões na sede da própria Sólida. Mas, devido ao crescimento do evento, em 2009 decidimos levá-lo para um espaço maior. Tínhamos programado apenas uma etapa, justamente de 21 a 25 de janeiro.
Entretanto, como as vendas
foram um grande sucesso, estendemos a programação do Salão, continuando as atividades
até o dia 1º de fevereiro”, disse.
Descontos especiais
A repercussão positiva do
público é justificada pelas facilidades disponibilizadas no Salão.
Algumas construtoras ofertaram
até 10% de desconto no valor do
imóvel e chegaram a ceder financiamentos de até 120 meses.
Além disso, ganhou destaque a
agilidade dos processos de venda.
Segundo Alexandre Medeiros, no
feirão era possível receber aprovações de propostas que em outro
lugar se tornariam inviáveis.
Se para os clientes o saldo do
Salão representou um bom negócio, para as construtoras também
foi. Ainda segundo Alexandre Medeiros, durante o evento foram
movimentados cerca de R$ 15
milhões em transações. “Durante
o Salão, as vendas da Sólida Imóveis, por exemplo, cresceram
aproximadamente 40% em relação ao mesmo período do ano
passado. Isso representa um aumento muito grande”, comemorou.
Diante de tantas conquistas,
uma nova edição do Salão já está
confirmada para o mês de janeiro de 2010. “Acertamos a realização da feira no próximo ano. Entretanto, com o grande sucesso
obtido em nossa primeira edição,
estamos estudando as possibilidades de organizar outro salão
ainda em 2009. Torcemos para
que isto aconteça e, desde já, esperamos repetir os índices alcançados no último mês de janeiro”,
concluiu Alexandre Medeiros.
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informativo sinduscon
Alvenaria racionalizada
Parceria inédita propõe levar inovações e mais qualidade aos canteiros de obras
Mais uma vez o
SINDUSCON-JP dá
grandes passos
em busca do
desenvolvimento do
segmento da construção
civil paraibana. Agora,
o Sindicato estreitou
sua ligação com
representantes das
empresas de cerâmica
no Estado, através do
Sindicato das Indústrias
de Cerâmica Vermelha
da Paraíba (SindicerPB). O intuito da
parceria é levar aos
construtores todas as
novidades que o setor
cerâmico estadual tem
produzido. Além de
produtos com
qualidade de ponta, que
se adequam a
necessidade específica
de cada obra, as
novidades também
representam economia
nos custos de materiais.
6
Francisco Xavier de Andrade é o presidente do Sindicer-PB
O
Sindicer-PB foi fundado em 16 de janeiro de
1992, com o objetivo
de representar e fortalecer o setor cerâmico no estado.
Atualmente, cerca de 60 empresas do gênero atuam na Paraíba,
apresentando produtos especiais que nem sempre são conhecidos pelos empresários da construção civil. De acordo com o
presidente do Sindicer-PB, Francisco Xavier de Andrade, muitas inovações das cerâmicas ainda não foram adotadas nos canteiros de obras. “O tijolo é uma
matéria-prima imprescindível
na construção. A qualidade dele
não é um custo a mais, e sim, um
benefício. E as cerâmicas parai-
banas estão se empenhando ao
máximo para oferecer ao setor
da construção civil estadual produtos inteligentes, inovadores e
de alta qualidade”, disse.
Além dos tijolos, as empresas do setor de cerâmicas do Estado também produzem telhas,
blocos, elementos vazados, refratários, peças especiais entre
outros. Muito mais do que novidades em formatos, os produtos desenvolvidos na Paraíba
representam economia aos empresários que optarem por sua
adoção nas obras. “Através dessa parceria com o SINDUSCON-JP,
temos o objetivo de divulgar o
uso da alvenaria racionalizada
e a utilização de blocos de cerâ-
mica de resistência, diminuindo o uso do ferro, do cimento e
da madeira. Esses procedimentos representam uma grande
economia, chegando a reduzir
o custo final das obras em até
30%, como já acontece no Sul e
Sudeste do Brasil”, destacou
Francisco Xavier de Andrade.
Para apresentar essas propostas, irá acontecer, no próximo
dia 11 de março, no auditório do
SINDUSCON-JP, uma palestra
patrocinada pela Associação Nacional da Indústria Cerâmica
(Anicer). O evento é gratuito e contará com a presença do diretor de
qualidade da Associação, o engenheiro Carlos André Fois Lanna.
Em meio aos preparativos
para o evento, o presidente do
Sindicer-PB falou que se encontrava ansioso para os trabalhos
a serem desenvolvidos em 2009.
“Esperamos que esta aproximação com o SINDUSCON-JP venha a estimular nos empresários da construção civil a importância do uso de produtos
adequados em suas obras. Estamos preparados para atendê-los e, inclusive, aguardamos que eles reivindiquem materiais dentro de suas necessidades, como algumas construtoras
já começaram a fazer”, concluiu.
João Pessoa-PB Março de 2009
Prestígio comprovado
Dois dirigentes do SINDUSCON assumem cargos de detaque no Governo do Estado
Comprovando o prestígio do segmento da
construção civil paraibana, dois dirigentes do
SINDUSCON-JP foram convidados pelo novo
governador da Paraíba, José Maranhão, e aceitaram dirigir
importantes cargos no Poder Executivo Estadual.
Raimundo Gilson Vieira Frade, que também é exconselheiro consultivo da CBIC, assumiu o comando da
Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento
da Paraíba (Suplan) e Wagner Antônio Breckenfeld a
presidência da Companhia Docas da Paraíba.
S
atisfeito com a ascensão
dos dois dirigentes do
SINDUSCON-JP, o presidente da Entidade, Irenaldo Quintans, lembrou que nos
últimos anos vem sendo uma constante integrantes do corpo dirigente do Sindicato assumir cargos públicos de relevância no Estado.
“Só para citar os mais recentes, destaco os companheiros
Cícero Lucena, ex-prefeito de
João Pessoa, governador do Estado e atual senador da República; Haroldo Lucena, ex-vice prefeito da Capital e ex-presidente
da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba; e José William
Montenegro Leal e Everaldo Sarmento, ex-secretários de importantes pastas da Prefeitura Municipal de João Pessoa”, enfatizou.
Gilson Frade
Ex-presidente do Sindicato
e atual vice-presidente Adminis-
trativo, Financeiro e Patrimonial do SINDUSCON-JP, o engenheiro Raimundo Gilson Vieira Frade assume a Superintendência
de Obras do Plano de Desenvolvimento da Paraíba com a missão de garantir a conclusão, no
mais breve espaço de tempo possível, de várias obras relacionadas ao setor de Saúde distribuídas em diversos municípios da Paraíba, dentre as quais
trinta unidades hospitalares.
A orientação do novo governador da Paraíba, segundo Gilson
Frade, é tocar os projetos com a
maior celeridade possível. “As
metas iniciais apresentadas pelo
governador José Maranhão estão
sendo cumpridas à risca. Tanto que
já estamos ultimando a relação dos
hospitais com os devidos diagnósticos sobre cada um dos projetos,
aí incluídos o estágio de cada obra,
a data da licitação e do início; a
data da paralisação e as ações e
Senador Cícero Lucena
Ex-vice-prefeito Haroldo Lucena
Wagner Antônio Breckenfeld
Raimundo V. Gilson Frade
recursos necessários para a conclusão”, destacou Gilson Frade.
Wagner Breckenfeld
Empresário bem sucedido
do segmento da construção civil
paraibana e membro do Conselho Fiscal do SINDUSCON-JP,
Wagner Antônio Breckenfeld
adiantou, com exclusividade ao
Construção Notícias, que a meta
da Companhia Docas será manter fortalecida a política de expansão do Porto de Cabedelo,
em parceria com o Governo Federal. Para tanto, segundo ele,
nos próximos cinco anos, estão
previstos investimentos da ordem de mais de R$ 200 milhões,
entre recursos públicos e privados.
“Somente nas obras de dragagem, anunciadas pelo ministro dos Portos, Pedro Brito, serão
aplicados R$ 105 milhões. A
meta é torná-lo um porto estratégico de desenvolvimento regional e econômico e assegurar sua
maior competitividade em nível de Nordeste”, enfatizou o
presidente da Companhia Docas.
Wagner Breckenfeld adiantou, ainda, que este ano vai entrar em funcionamento o Terminal Pesqueiro Público de Cabedelo (TPPC), o mais moderno da
América Latina e primeiro do gênero na costa brasileira. “As instalações físicas estão prontas e a
licitação está em andamento para
a aquisição dos equipamentos:
câmaras frigoríficas, fábrica de
gelo, dentre outros, no valor de
R$ 3 milhões”, explicou. “O Terminal Pesqueiro foi construído
em parceria entre o Governo do
Estado e o Governo Federal,
que investiram recursos da ordem de R$ 7,5 milhões”, concluiu.
Ex-secretário José William
Ex-secretário Everaldo Sarmento
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informativo sinduscon
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João Pessoa-PB Março de 2009
Direto ao Assunto
Por Fábio Sinval Ferreira
Vice-presidente de Materiais do SINDUSCON-JP
Falta de segurança nos canteiros de obras
H
á alguns anos atrás, a grande maioria das empresas da
construção civil entregava a segurança dos canteiros de
obras - à noite e nos finais de semana - a figura do vigia,
que nada mais era que um funcionário que trabalhava fora
do horário de expediente e que recebia horas extras e adicional
noturno para dormir quase a noite toda. Mas tinha uma
vantagem, pois esta pessoa tinha ligação com a Empresa e na
existência de alguma ocorrência, você era prontamente informado.
Hoje, com a modernidade
e a tecnologia disponível, achamos de contratar as empresas de
segurança eletrônica, que chegam oferecendo grandes vantagens, excelente estrutura e pessoal qualificado para atender
nossas necessidades. Mas tudo
não passa de uma ilusão, pois o
que vemos na prática, é um pessoal totalmente despreparado e
desqualificado, que, apesar dos
equipamentos disponíveis, não
conseguem atender minimamente ao serviço contratado.
Para ilustrar o que estou
dizendo, vou relatar um fato
ocorrido em nossa Empresa, a
Unidade Engenharia, ocorrido
na semana de Carnaval. Em pleno dia, na terça-feira dos festejos
de momo, as 11h00, alguns mar-
ginais adentraram em nosso (os seguranças) dão uma pequecanteiro de obras, o alarme dis- na olhada por fora e deixam um
parou e eles saíram quebrando relatório de visita, dizendo que
todos os sensores que encontra- está tudo bem e não tem nada
vam pela frena registrar.
te. Deixaram o
A central
local e ficaram
da empresa
nas proximideve ter desatidades - segunvado o alarme,
do vizinhos
pois os sensoque tudo assisres estavam
Empresas
de
tiam - para obquebrados e os
segurança???
servar o que a
ladrões que a
empresa de vitudo assistiam,
gilância iria faresolveram
zer. Dentro de
voltar e conaproximadacluir seu trabamente 20 minutos, chega uma lho com profissionalismo, leviatura com uns seguranças to- vando todos os equipamentos e
talmente despreparados, que, materiais de maiores valores
aliás, não entram no canteiro - disponíveis no almoxarifado.
provavelmente com medo. Eles
Mais uma vez, a vizinhan-
‘
Hoje, com a modernidade
e a tecnologia disponível,
achamos de contratar as
empresas de segurança
eletrônica, que chegam
oferecendo grandes
vantagens, excelente
estrutura e pessoal
qualificado para atender
nossas necessidades.
Mas tudo não passa de
uma ilusão...
’
ça, que a tudo assistia, ligou
para a Polícia, que só apareceu
uma hora mais tarde, para constatar que nada mais poderia ser
feito. Um outro vizinho, vendo
o descaramento dos marginais,
saindo em plena luz do dia,
com carrinhos de mão cheios de
materiais roubados, se dirigiu à
delegacia bem próxima e falou
diretamente com um policial,
informando por onde os marginais iriam passar, mas foi informado que ele iria chamar reforço para fazer a abordagem,
o que também não aconteceu.
Para encurtar a historia, um
prejuízo superior a R$12.000,00
que poderia ainda ser bem pior.
O que mais aborrece em tudo
isto, é o descaso da empresa de
segurança com relação ao acontecido, que não tomou nenhuma
providência para sanar o problema e deixou nosso canteiro totalmente desprotegido, até nosso retorno depois do feriado.
A propósito, já ia esquecendo de dizer que a empresa
de ‘insegurança’ em questão é
a EMVIPOL. Portanto, analisem e reavaliem seus contratos, pois o risco é muito grande!
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informativo sinduscon
aniversariantes
Em Foco
Abril
Por Gizélia Gomes
Copa de Futebol da Construção Civil
O
evento de responsabilidade social mais aguardado pelos trabalhadores do setor da
construção civil ocorreu no dia 20 deste mês, com a realização da 6ª Copa de Futebol
da Construção Civil, acontecimento que marcou as comemorações do dia do trabalhador.
Consolidado após seis anos de trabalho em prol da ação social, o evento é resultado
do empenho conjunto do SINDUSCON-JP e Sintricon para oferecer qualidade de vida e
serviços aos funcionários e seus familiares.
Este ano, o evento foi realizado num clima de paz e descontração, ficando a
coordenação geral a cargo desta Colunista e a coordenação técnica do torneio sob a
responsabilidade do professor Mineiro. A grande campeã deste ano foi a Construtora
Conserpa, ficando em segundo lugar a Holanda Construções.
O SINDUSCON-JP e o Sintricon agradecem a todos os participantes e colaboradores
deste evento. Confiram os lances dos melhores momentos do evento...
Fotos: Gil
Abertura com hasteamento das bandeiras Premiação dos vencedores
Equipes se posicionam em campo...
...para a abertura solene do torneio
Presidente Irenaldo Quintans dá o ponta-pé inicial do torneio
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Gilson Frade (D) faz entrega de
troféu ao capitão da Conserpa
01 - Elvio Ribeiro de Mendon
(Meta) e José Francisco da Costa (CTE
Construção), 05 - Lourival Batista Cabral
(Mega Construtora) e Ovídio C. M. da
Trindade (CRE Engenharia),
09 - Hermógenes Paulino do Bonfim
(Bonfim) e Inalda Q. de Mendonça
(Meta), 10 - Maria A. de Carvalho
(Construtora Litoral), 12 - José Reinaldo
Lima (Proenge), Wagner Péricles
Amorim Pereira (Link Engenharia),
Janina R. Victor (Compecc) e Alexandre
José de C. Lucena (Construtora ABC),
13 - João Ferreira L. Júnior (JGA
Engenharia) e Trajano Ramalho Filho
(Construtora Brascon), 15 - Mª de
Lourdes H. Ribeiro (Hidra Perfuração),
18 - Marisa M. Pessoa (Earlen),
21 - Analígia Miranda Ribeiro
(Construtora CCA), 23 - Ruth Barros de
Almeida (Integral Engenharia) e Rodolfo
E. de Moura Melo (ITER), 25 - Fernando
Mello C. de Albuquerque (Vertical
Engenharia) e Eduardo Henrique Coelho
Monteiro (Monteiro Construções),
26 - Amiraldo Baunilha Dias (Bonfim),
Luiz Virginio (MC Construtora) e
Wandick Damasceno (Dias Paiva),
27 - Ruth Almeida de Zelaya (Integral
Engenharia) e 28 - Mouriele Pessoa
Moreira (Empreendimentos Moreira).
Conserpa - a campeã da competição
Wagner (D) entrega troféu de 2º lugar
Alegria e descontração após os jogos
Troféu ‘melhor goleiro’
Troféu ‘artilheiro’
João Pessoa-PB Março de 2009
Evoluções tecnológicas
FIEP e UFPB promovem em João Pessoa o Global Fórum da América Latina
A cidade de João Pessoa sediará de 15 a 17 de abril,
na Estação Cabo Branco - Ciência, Cultura e Artes, o
Global Fórum da América Latina - Nordeste, voltado para
discussões sobre diferentes temas relacionados à
sustentabilidade, numa realização da Federação das
Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP) e da
Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
D
e acordo com o professor Luiz Renato de
Araújo, coordenador
da participação da
UFPB no Global Fórum, à Universidade caberá a organização
do congresso acadêmico do Global Fórum, ou seja, a coordenação da apresentação dos trabalhos técnico-científicos sobre sustentabilidade nas áreas temáticas de Educação para Sustentabilidade; Gestão de Recursos
Naturais; Meio Ambiente e Desertificação; Comunidades Tradicionais Sustentabilidade; Política Pública e Sustentabilidade;
Planejamento, Gestão e Consumo; Tecnologia Limpa e Inovação; Empreendedorismo e Tecnologias Sociais; Rede de Comunicação Social; e, Urbanização, Construção Civil e Sustentabilidade.
O evento terá como metodologia o diálogo de especialistas envolvendo os principais
atores/autores/ responsáveis e
interessados numa educação
significativa e transformadora,
identificada com as evoluções
tecnológicas, com o desafio da
sustentabilidade e com as novas
demandas de um mercado globalizado. Os resultados das discussões serão levados ao Global
Fórum Mundial, que acontecerá no mês de junho próximo, na
cidade de Washington (EUA).
A data limite para inscrição de trabalhos foi adiada para
31 deste mês, possibilitando
maior tempo para novas inscrições. Até o momento, disse o
professor Luiz Renato, “aproximadamente 20 trabalhos técnico-científicos da UFPB já foram inscritos, havendo expectativa de novas inscrições com
a prorrogação do prazo limite”.
Breve histórico
O Global Fórum nasceu em
A Estação Ciência Cabo Branco vai sediar o Global Fórum
2004, em Nova Iorque, quando
500 líderes mundiais reuniramse na sede da Organização das
Nações Unidas para a construção do Plano de Desenvolvimento do Global Compact, quando teve o Presidente Luis Inácio
Lula da Silva como palestrante.
Novo evento foi realizado
em 2006 em Cleveland reunindo 400 líderes empresariais e representantes do mundo acadêmico de 40 países, além de 1.000
participantes via internet, para
a identificação de áreas de cooperação entre o mundo empresarial e o acadêmico, visando a
promoção de ações efetivas para
o desenvolvimento sustentável
global. Nesse encontro de Cleveland surgiu a proposta de que o
Global Fórum tivesse novas edições, desta vez em caráter regional, e o Brasil foi indicado para
sediar o primeiro Global Fórum
América Latina, que aconteceu
em junho de 2008 na cidade de
Curitiba (PR), oportunidade em
que o professor Luiz Renato de
Araújo, representando a UFPB
no evento, sugeriu a realização
do Global Fórum da América
Latina – Nordeste, em João Pessoa, o que agora será realidade.
Mais informações
Mais informações sobre o
evento podem ser obtidas na Secretaria de Integração Universidade Setor Produtivo (Siusp), no prédio da Reitoria da UFPB ou pelo
site www.globalforum.com.br.
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João Pessoa-PB Março de 2009
informativo sinduscon
Alta competetividade
Grupo Alliance se firma no mercado regional com imóveis de alta qualidade
Poucas incorporações
do setor imobiliário
paraibano cresceram
tanto e em tão pouco
tempo como o
Grupo Alliance.
Originada no Estado
em 2006, a construtora
ganhou base na
necessidade de união
para competir com as
empresas nacionais
que, a partir
da abertura do capital,
buscavam
novos mercados
para expansão.
A
ssim, a Alliance nasceu
com o intuito de contribuir para o crescimento do setor de incorporação no Nordeste, adotando estratégias que conduzem a idealização de projetos com conceitos arquitetônicos inovadores,
buscando a satisfação das necessidades dos clientes, colaboradores e parceiros de negócio,
bem como o desenvolvimento
sustentável da organização.
Desde sua origem, o Grupo sempre teve suas atividades
voltadas para o ramo imobiliário, mesmo tendo entre seus sócios empresários com atuação
em outros setores, como indústria têxtil, comércio e distribui-
ção de combustíveis. De acordo
com um dos diretores da Alliance, Stelo Queiroga, na época
da abertura da construtora o
mercado se encontrava em crescimento acentuado, principalmente pela chegada de novos
incorporadores, tanto nacionais
quanto estrangeiros. “Nossa
maior dificuldade naquele tempo foi a criação de uma estrutura profissional capaz de gerenciar um número maior de empreendimentos, como também edifícios de maior porte”, lembrou.
Como grupo, o primeiro
empreendimento da Alliance foi
o Palazzo Ponta Negra, na cidade de Natal. De lá para cá, a construtora foi se desenvolvendo a
partir da experiência dos sócios
cotistas e a observação dos mercados nacionais e internacionais.
Esse crescimento também foi
possível devido ao compromisso da incorporação em oferecer
produtos e serviços de alta qualidade, de modo a surpreender
positivamente a expectativa dos
clientes. “O que mais nos orgulha na história da Alliance é justamente a possibilidade que temos de desenvolver projetos no
Nordeste com qualidade e conceitos que nada devem às outras
regiões do País”, destacou Stelo.
Atualmente, o Grupo
Alliance planeja lançar dois
novos empreendimentos, com
destaque o Luxor Cabo Branco.
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