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PUBLICAÇÃO MENSAL DA COOPERATIVA CASTROLANDA – OUTUBRO 2013
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t
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a
s
Rodrigo Namur
N
N° 88
ANO 9
Produtor lança
semente da
safra de verão
Distribuição gratuita
Clima favorável, ambiente de tranquilidade, plantio e emergência
em tempo certo, perspectiva de resultados de produção e preços
razoáveis, previsão de tempo bom, custo em alta, e milho com
problemas: começa a safra de verão 2013/2014 na Castrolanda.
Geral
Expediente
Diretor Presidente
Frans Borg
Editorial
Diretor Vice-Presidente
Willem Berend Bouwman
Diretores Vogais
Jan Ate de Jager
Jan Loman
Hendrikus Salomons
Roelof Rabbers – 1958
Diretor Industrial
Popke Ferdinand van der Vinne
Estamos no início de mais uma safra, o que é sempre uma época de
mais ocupação, mais ansiedade em relação ao que pode acontecer.
As informações que temos é que não devemos ter muita influência
negativa de clima e isso é animador. Os plantios estão ocorrendo e o clima está colaborando.
A questão de custeio está correndo de forma normal, sem problemas de crédito. Existe uma perspectiva de resultados tanto produção como em preço nesse momento razoáveis. Sabemos que a cultura
do milho é normalmente uma incógnita para nossa região, por questão de clima para colheita e riscos
de qualidade do produto colhido sempre existe. E a gente tem que tentar como produtor minimizar o
máximo possível esses riscos.
Estamos há 2 a 3 anos de resultados muito interessantes na safra de verão tanto em produtividade
quanto em preços. Nós dependemos sempre de resultados de outros países: o mercado é global. As
perspectivas estão equilibradas. A população mundial cresce e precisa de alimentos.
Mas nós temos que nos precaver. Se hoje nós temos um preço razoavelmente bom e nós podemos
equilibrar os nossos custos fazendo pré-vendas, já que neste momento existem preços interessantes
ainda, porque nós não sabemos o que pode acontecer no ano que vem.
Nós estamos sempre na dependência do resultado da safra sul-americana e da intenção de plantio da
safra norte-americana no início do ano que vem. Tudo isso pode pressionar os preços para baixo ou
para cima. Nós não podemos cair numa euforia contando de que vamos continuar sempre tendo esses
resultados interessantes dos últimos anos.
Como produtor temos que estar atentos para que a gente não se endivide antecipadamente. Temos
que procurar trabalhar com resultados concretos para fazer nossos investimentos, e buscar o máximo
possível conter os nossos custos porque não sabemos o que vem lá na frente.
Esses anos de resultados interessantes são de conhecimento do mercado, e com isso as empresas produtoras de insumos e máquinas querem participar desse resultado positivo, consequentemente nossos
custos cresceram.
O desafio é de todos: pesquisa, produtor, cooperativa. Existe esse desafio de buscar uma viabilidade
melhor para a cultura do milho na nossa região, através de variedades que não necessitem de tanto
investimento, variedades mais resistentes a problemas de qualidade de grão. Em conjunto nós temos
que tentar resolver esse problema para não entrarmos em outro problema que é a monocultura.
Diretor de Operações
Marco Antonio Prado
Conselho Fiscal
Paulo Roberto Trentin
Jan Haasjes
Jan Jitze Salomons
Claudio Henrique Kugler
Roelof Kiers
Peter Greidanus
Comitê de Agricultores
Florian Bernhard Schudt
Luiz Roberto Moulatlet
Celso Luiz Dall Agnoll
Claudio Henrique Kugler
Alexander Augustus Mittelstedt
João Cristiano Kiers
Jean Leonard Bouwman
Comitê de Bovinocultores
Ronald Rabbers
Jan Loman
Lucas Rabbers
Nelci J. P. Mainardes
Sandro Aurélio Hey
Roberto Meindert Borg
Comitê de Suinocultores
Armando Rabbers
Elizete Telles Petter
Leonard Loman
Marcelo de Jager
Peter Greidanus
Jan Ate de Jager
Comitê de Bataticultores
Jan Ate de Jager
Bert Loman
Osmar Tadashi Okubo
Batata Frita
Frederik de Jager
Osmar Tadashi Okubo
Jean Leonard Bouwman
Comitê de Feijão
Lambert Petter
Alexander Augustus Mittelstedt
Eduardo Medeiros Gomes
Albert Reinder Barkema
Roelof Kiers
Recomendação final
•Procurar controlar os custos;
•Pé no chão;
•Tentar garantir um tanto do custo através de uma pré-venda;
•Não arriscar toda safra para vender no próximo ano;
Comitê Unidades Lácteas UBL/Frísia
Pool de Leite
Hendrikus Salomons
Jan Loman
Teunis Jan Groenwold
“Otimismo é sempre positivo. Nós não podemos deixar de investir o máximo possível de tecnologia por causa de pessimismo. Uma boa arrancada
é metade do caminho de sucesso”.
Superintendente de Operações Lácteas
Edmilton Aguiar Lemos
Gerentes de Negócios
José Carlos Rodrigues – Corporativo
Márcio Copacheski – Agrícola
Mauro Cesar de Faria – Carnes
Cleudiney Iank – Batata
Henrique Costales Junqueira – Leite
Ivonei Durigon – Frigorífico
Everson Orlando Lugarezi - Feijão
E N Q U E T E Você aprova o horário de verão?
Impressão
Gráfica Positiva
Sim
Diagramação
Amauri Castro
49%
Jornalista Responsável
Leila Gomes - MTB 6584
Não
Tiragem
1200 exemplares
Periodicidade: Mensal
41%
Contato Comercial: Agromídia 11 5092.3305
Guerreiro Agromarketing: 44 3026.4457
Indiferente
*É permitida a reprodução desde que citada a fonte.
Escreva para a Redação
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sobre as reportagens publicadas para
[email protected]
Cooperativa Agropecuária Castrolanda
Praça dos Imigrantes, 03 - Caixa Postal 131
84.165-970 - Colônia Castrolanda - Castro, PR
Frans Borg - Diretor Presidente
Safra de Verão
2013 – 2014
Diretor Secretário
Richard Hendrik Borg
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NOVOS ASSOCIADOS
MATRÍCULA
NOME DO ASSOCIADO
ATIVIDADE PRINCIPAL
1975
SERGIO BOSCHOSKI
PECUÁRIA LEITEIRA
1976
ROSELI DA SILVA CECCHIN
PECUÁRIA LEITEIRA
1977
DIRCEU DOS SANTOS IASCHVISTISKI
PECUÁRIA LEITEIRA
1978
FELIPE DAMIAO BARTH
PECUÁRIA LEITEIRA
1979
JONAS DASKEVICIUS NETO
PECUÁRIA LEITEIRA
1980
MARCELO LEANDRO MENON
PECUÁRIA LEITEIRA
1981
TELMA KARNICK NAHAS
AGRICULTURA
Castrolanda no HSM EXPOMANAGEMENT 2013
Os gerentes, Mauro César de Faria, Márcio Copacheski, José Carlos Rodrigues,
Henrique Junqueira e o diretor de operações Marco Antônio Prado participaram do
HSM Expomanagement 2013, em São Paulo. A HSM é referência em conhecimento
sobre gestão, desenvolvendo e inspirando profissionais de todas as áreas. Os eventos
HSM oferecem conteúdos qualificados – em diferentes plataformas – sobre as
temáticas que permeiam o dia a dia das empresas, inspirando ideias e proporcionando
uma experiência única de conhecimento.
Divulgação
Para pensar
O segredo da criatividade está em dormir bem e abrir a mente
para as possibilidades infinitas. O que é um homem sem sonhos?".
Albert Einstein
Corporativo
Bolo de chocolate
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Ingredientes
• 1 xícara(s) (chá) de leite
• 1 xícara(s) (chá) de óleo
de soja
• 2 unidade(s) de ovo
• 2 xícara(s) (chá) de farinha de trigo
• 1 xícara(s) (chá) de achocolatado em pó
• 1 xícara(s) (chá) de açúcar
• 1 colher(es) (sopa) de
fermento químico em pó
5
:: FIQUE POR
DENTRO DOS
INVESTIMENTOS
Fonte: http://cybercook.terra.com.br/receita-de-bolo-de-chocolate-simples-r-12-6070.html
Cidade do Leite
Os investimentos no Parque Dario Macedo e área da Castrolanda anexa ao
Parque é o que chamamos de Cidade do Leite. Fazem parte também deste
complexo de investimentos a Vila Holandessa e a Praça Central, ambientes
que devem ser os destaques do recinto onde além de retratar a arquitetura
da Holanda, O paisagismo deve atrair os olhares dos visitantes nas praças
e ruas decoradas. As obras já iniciaram e para a edição 2014 do Agroleite
serão inauguradas 5 novas casas da Praça Central e mais 5 unidades da Vila
Holandesa.
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Negócios Agrícola
PRODUÇÃO
Produtor lança a semente
da safra
2013/2014
de v
:: Por Edison Lemos
.............................................................................................
Nós estamos
vindo de 2
a 3 anos de
resultados muito
interessantes
na safra de
verão tanto em
produtividade
quanto em
preços.”
.............................................................................................
Frans Borg
diretor presidente
“Por enquanto está tudo dentro do esperado. Não houve atraso, não houve
problema climático, nem de solo. O
plantio de soja poderá se estender até
próximo de 20 de novembro. Já o feijão
deverá ter seu plantio estendido até início de fevereiro, distribuído ao longo da
safra. E torcemos que seja mais um ano
bom em relação às produtividades”.
O panorama de campo expresso pelo
gerente agrícola Marcio Copacheski se
junta à visão econômica do presidente
da Castrolanda para compor o cenário de implantação da safra de verão
2013/2014. “Nós estamos vindo de
2 a 3 anos de resultados muito interessantes na safra de verão tanto em
produtividade quanto em preços. Nós
dependemos sempre de resultados de
outros países, o mercado é global. Mas
as perspectivas estão equilibradas. A
população mundial cresce e precisa
de alimentos. Entretanto, temos que
nos precaver. Se hoje temos um preço
razoavelmente bom e nós podemos
equilibrar os nossos custos fazendo
pré-vendas, já que neste momento existem preços interessantes ainda, porque
não garantir? Porque nós não sabemos
o que pode acontecer o ano que vem”,
argumenta Frans Borg.
Com plantio iniciado a partir de 21 de
outubro na região de Castro, a cultura
da soja encontrou condições climáticas
favoráveis, com umidade adequada de
solo, temperatura favorável, boas chuvas no período, e as primeiras áreas já
começam a emergência. Nesta safra a
área de soja se apresenta um pouco
maior em relação ao ano passado, tendo crescido em torno de 5% em cima da
área de milho. O crescimento ocorreu
tanto na soja convencional quanto na
transgênica. A área de soja convencional cresce em função das bonificações
alcançadas pelos produtores, e a área
de transgênica cresce em função da
boa produtividade. Basicamente todo
crescimento de área tem a ver com o
atrativo dos bons preços de um lado, e
a baixa remuneração do milho por outro
lado.
DESAFIO DO MILHO
Mas o crescimento da soja frente ao
milho em função da rentabilidade é
motivo de preocupação para o setor
técnico. “Quando abre mão da rotação
de culturas o agricultor fica mais sujeito a doenças, tanto de solo quanto
da parte aérea”, adverte o agrônomo
Rodrigo Namur. Para ele, “se houver
uma recuperação de preços de milho a
rotação volta a se equilibrar, mas com
os produtores abrindo mão da rotação
para plantar o que é economicamente
mais rentável, e com a área de milho
crescendo na safrinha nos estados do
centro-oeste principalmente, a nossa
área de milho não tende a ter uma recuperação muito rápida. Acredito que
nos próximos anos vamos estar com a
rotação bem comprometida”, lamenta o
agrônomo.
A questão da rotação de culturas é vista num contexto ainda mais amplo pela
direção da Castrolanda. Na análise do
presidente “O avanço da área de cultivo
do milho no Centro-Oeste como uma segunda safra para nossa região é preocupante porque nós não somos competitivos perante essa produção. Por ser
uma segunda safra ela demanda poucos investimentos e o produto que entra
no mercado tem custo bem menor do
que nós conseguimos produzir aqui. E
uma ameaça que tem para nossa região essa competitividade é que a área
de milho na nossa região tem reduzido,
e isso é preocupante porque se trata
de um sinal que nós estamos saindo
de um sistema de rotação para voltar à
monocultura. Então a questão da rotação hoje coloca um desafio todos nós:
pesquisa, produtor, cooperativa, de
buscar uma viabilidade melhor para a
cultura do milho na nossa região, através de variedades que não necessitem
de tanto investimento, variedades mais
resistentes a problemas de qualidade
de grão. Em conjunto nós temos que
tentar resolver esse problema para não
entrarmos em outro, que é a monocultura”.
Atualmente em estágio vegetativo a
cultura do milho começou a ser implantada no final de setembro e seu plantio se estendeu até o meio do mês de
outubro. As áreas desenvolvem-se bem,
com clima favorável, umidade dentro
do esperado e temperaturas de acordo
com o que a planta necessita. Na cultura do feijão as áreas implantadas no início de setembro sofreram um pouco no
começo devido as baixas temperaturas.
As áreas implantadas em fim de setembro apresentam bom desenvolvimento,
sem problemas com insetos e doenças.
Negócios Agrícola
Olho na
erão Lagarta
Helicoverpa
>Ponto de Vista
De acordo com Copacheski, neste ano o setor técnico está melhor preparado para fazer
o controle da lagarta helicoverpa armigera, através do uso de defensivos e produtos
testados pela Fundação ABC. A estratégia,
segundo adianta, é tentar reduzir a pressão
enquanto a praga não provoca um dano tão
significativo, que é no período inicial das culturas. Ele explica que o ideal é tentar diminuir a população de lagartas nesta fase para
tentar chegar no período de frutificação das
culturas com o menor número de lagartas
possível visando minimizar os prejuízos.
Ainda em relação a pragas e doenças, informa que o setor também está atento à mosca-branca, inseto que provocou infestação no
final do verão passado e que representa a
presença de uma nova praga na região de
Castro. Também chama a atenção do setor a
incidência de mofo branco, doença onerosa
e de difícil controle, que vem crescendo em
importância. A doença é favorecida pela do-
bradinha soja/feijão, e ataca justamente as
duas culturas.
Pelas condições de implantação das culturas
o setor técnico espera um rendimento próximo ao obtido no ano passado, em situação
de clima normal nos 130.000 hectares de
lavoura sob a área de ação da Castrolanda.
Soja em torno de 3.600/3.700 kg/há, em
média; Feijão, dependendo da época, com
rendimento ao redor de 2.600 kg/há, em
média; Milho com produtividade média em
torno de 10.500 kg/há. Estima-se área total de milho grão e silagem entre 25.000 e
30.000 hectares; feijão em torno de 20.000
hectares, e entre 70.000 a 80.000 hectares
para soja. A área técnica informa –e os produtores confirmam-- que o custo de implantação da safra, de fato, está sendo maior em
relação ao ano passado, principalmente em
função dos preços dos fertilizantes e sementes, mais altos.
7
Negócios Agrícola
MERCADO
Negócios Leite
Especialistas apontam mercado
remunerador para soja
:: Por Edison Lemos
Rodrigo Namur
8
.............................................................................
Mesmo que a
temporada de
soja não repita
as anteriores,
ainda assim
será de preço
remunerador”
.............................................................................
Gil Barabach
operador de mercado
Os “traders” da Castrolanda não tem
nenhuma dúvida em apontar que, para
a safra de verão 2013/2014 tem-se um
mercado de soja bom, e um mercado
de milho ruim. Na safra 12/13, segundo eles, a soja mostrou um comportamento atípico por conta da quebra nos
EUA devido a seca. Provavelmente não
vai-se ver os mesmos patamares de
preços. O mercado já se ajustou, principalmente porque já passou o chamado
‘mercado de clima’ e está se consolidando a colheita americana.
Na análise dos técnicos o mercado está
sinalizando uma produção mundial de
soja 5,3% maior, estoques recompostos, menor demanda porque o mundo
continua em crise, produção brasileira
8,8% maior (resultado de acréscimo
de área e produtividade). Dentro deste
quadro o fator altista para a soja poderia ser o fortalecimento do dólar, que
para maio está indicando U$ 2,27 enquanto atualmente está na casa de U$
2,17. Os 10 centavos de diferença na
cotação do dólar significa em torno de
1 real a mais na saca de soja.
“Mesmo que a temporada de soja não
repita as anteriores, ainda assim será
de preço remunerador”, informa o operador de mercado Gil Barabach. “O
mercado está indicando
U$ 12.6 por bushel para
maio, o que daria em torno de 58 reais a saca verde para a próxima safra na
venda antecipada. Bem
diferente da situação anterior, mas ainda um preço bom. Historicamente
não é um preço ruim”, co-
menta Roberto Sekulic, coordenador de
comercialização agrícola.
Segundo os analistas 32% da produção brasileira já está vendida. No ano
passado, na mesma época, 60% da
produção já havia sido comercializada.
A diferença de percentual, segundo
eles, deve-se a dois fatores: a memória
do produtor que retém o preço alto do
ano anterior, e o fator capitalização. O
produtor está capitalizado e não tem
necessidade de vender imediatamente.
MILHO
O cenário para o mercado de milho é
pouco animador. O comércio do cereal
enfrenta como fatores baixistas: um
teto de 22 milhões de toneladas anunciado pela Conab, uma logística péssima (não tem porto, não tem estrada,
não tem armazém), uma sobra grande
de milho no Mato Grosso que ajuda a
empurrar os preços para baixo, dólar
fraco, e consumo de etanol estagnado
já há quatro anos.
Dentro desse quadro pode-se prever
que os produtores de frango, leite e suínos tendem a ingressar no paraíso com
o preço das rações controlados. Já o
produtor de milho não tem escolha. Ele
precisa plantar para garantir a correta
rotação do solo. Uma alternativa possível a esta situação poderia ser a China,
que teve pequena quebra em função de
chuvas, e que aumentou suas compras
em 4 milhões de toneladas, pulando
de 3 para 7 milhões de toneladas nas
importações de milho nos últimos anos.
Mas este fator já está precificado no
mercado, de acordo com os operadores, que calculam um preço em torno
de R$ 18,00 a R$ 22,00 como média
para a saca de milho na próxima safra.
FEIJÃO
“Devido a redução da área plantada em
função da troca pela cultura da soja,
que vem apresentando bons preços, o
mercado passou a operar com menor
oferta de produto, ocasionando preços
elevados, desde o produtor até o consumidor final. Os preços atuais deverão se
manter até a próxima safra. Para 2014,
caso se confirme a volta de área plantadas na região Nordeste, clima favorável
na Argentina, e maior oferta de produto da China, a tendência é de preços
semelhantes ao ano de 2012/2013”,
opina o operador de mercado Dionei
Fernando Drews, do quadro da Castrolanda.
De acordo com o especialista, pelos
números da Conab espera-se uma produção total em torno de 3,23 milhões
de toneladas para a safra 2013/2014,
o que representa 400 mil toneladas a
mais que a safra anterior. Ele observa
que a produtividade da lavoura de feijão
vem aumentando devido a aplicação de
tecnologias e qualidade de sementes
utilizadas. “A área de plantio de feijão
no Brasil só não é maior devido às boas
perspectivas de outras culturas, como
a soja, que possui maior liquidez”, informa Dionei. Entretanto ele adverte: “todos os envolvidos na cadeia produtiva
do feijão devem se esforçar mais para
estar no mercado competitivo e concorrido que é a cultura do feijão, para manter a oferta durante o ano visto que o
consumo caiu de 17 kg per capita/ano
em 2010 para 16 kg per capita/ano
atualmente, para que a próxima safra
possa fluir em condições normais”.
Agroleite
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10
Agroleite
Negócios Agrícola
CLIMA
Negócios Leite
Agrometeorologia
prevê condições favoráveis
para safra de verão
:: Por Edison Lemos
“A previsão climática indica a permanência da condição de NEUTRALIDADE
da temperatura superficial do Pacífico
para os próximos 3 meses (NOV-DEZ-JAN/2014), com uma probabilidade
acima de 80%. Ou seja, as condições
atmosféricas sobre a região de interesse da Castrolanda NÃO estarão sob a
influência dos fenômenos climáticos La
Niña ou El Niño durante a safra de verão 2013/2014. Considerando os meses seguintes (FEV-MAR-ABR/2014), os
mesmos modelos de simulação continuam a indicar a condição de NEUTRALIDADE”.
A boa notícia vem do setor de Agrometeorologia da Fundação ABC, assinada pelos pesquisadores Rodrigo Yoiti
Tsukahara e Antonio do Nascimento Oliveira, com base em dados atualizados
no último dia 25 de outubro de 2013.
De acordo com os pesquisadores
esta última atualização de previsão climática da precipitação e
temperatura para a região de atuação da Cooperativa Castrolanda
também indica que:
•“Os volumes acumulados de precipitação variando entre a média
histórica e um pouco abaixo durante
o trimestre de NOV-DEZ/13-JAN/14
sobre grande parte da região de atuação do Grupo ABC;
•Segundo a climatologia regional,
dentro deste trimestre, o período
de maior risco de veranicos de 10 e
15 dias está distribuído entre o mês
de novembro e a primeira quinzena
de dezembro. Após este período, os
acumulados de precipitação tendem
aumentar gradativamente no decorrer deste trimestre.
•Alertamos para o risco crescente de
temporais sobre a região do Grupo
ABC, devido à formação de sistemas convectivos locais, muitas vezes acompanhados de ventos fortes
e descargas elétricas, em especial a
partir de Dezembro e Janeiro/2014.
•Os valores de temperatura mínima
devem variar entre a normal a um
pouco acima da normal climatológica ao longo do mês de NOV/13 e
predomínio em torno da média histórica durante os meses de DEZ/13 e
JAN/14.
•Por outro lado, os valores de tem-
Portal do Sistema de Monitoramento Agrometeorológico do Grupo ABC, com informações
sobre a previsão climática, atualizada semanalmente e mensalmente.
Fonte: http://sma.fundacaoabc.org.br/previsao_climatica/previsao_precipitacao
peratura máxima devem ficar um
pouco abaixo da média histórica
durante o mês de NOV/13 e próximo
a NORMALIDADE durante os meses
de DEZ/13 e JAN/14 . Cabe ressaltar,
que segundo a climatologia regional a estação da primavera tende
apresentar grandes variações entre
os valores absolutos de temperatura
mínima e máxima.
•A ocorrência de temperaturas máximas em torno de 30ºC na região
do Grupo ABC (Cfb e Cfa) tendem a
aumentar durante o trimestre analisado, favorecendo tardes mais abafadas”.
O portal do Sistema de Monitoramento Agrometeorológico do Grupo ABC disponibiliza mensalmente
através do seu site (http://sma.fundacaoabc.org.br) e também pela
área restrita ao cooperado da Fundação ABC, um relatório completo
sobre o prognóstico das condições
de precipitação e temperatura para
o próximo semestre, atualizado até
o dia 25 de cada mês. Este relatório
mensal sobre a previsão climática,
reúne para o associado um conjunto
de informações extraídas de mais de
40 modelos dinâmicos e estatísticos
de previsão climática, originários
dos principais centros de pesquisa
e operação meteorológica espalhados pelo mundo, conveniados junto
a Fundação ABC. Cabe ao produtor
fazer o uso desta informação para o
planejamento de suas atividades!
Agroleite
Negócios Agrícola
11
CAMPO
Os horizontes são
extremamente bons
:: Por Edison Lemos
O produtor Roelof Rabbers se mostrava
satisfeito com o andamento das lavouras de soja, milho e feijão, quase ao final do mês de outubro. Estava correndo
tudo normal no plantio especialmente
do milho e feijão, apenas com seca leve
para lavoura de soja, em início de plantio. O único registro negativo ficava por
conta do custo mais alto que diz ter observado para formar as lavouras.
Roelof, que opta pelo plantio de soja
transgênica, não mexeu nas suas áreas de cultivo de nenhuma das culturas
de verão. Elas mantiveram-se estáveis,
sem redução nem acréscimo. Olhando
para o mercado vê a soja chegando no
ponto de venda a preços praticamente
iguais aos praticados atualmente, o milho com preços muito baixos, e o feijão
alcançando em torno de R$ 120/R$
150 a saca.
De qualquer forma, considera que “o
mercado é imprevisível, e o produtor
um apostador permanente; nesse quadro, cabe torcer para que o clima ajude
na produção de uma boa safra, porque
só preço bom não resolve”.
O produtor João Fernando Gabriel Taques começou a implantar a safra de
verão com a cultura do milho, a partir
de 1º de setembro, visando fazer a safrinha com feijão nesta mesma área já
no final de janeiro/começo de fevereiro.
Ele concluía o plantio da soja no primeiro dia de novembro na serra de Piraí,
quando atendeu a reportagem. Embaixo da serra estava para começar a colheita de trigo, onde logo atrás entraria
com o plantio de soja. A programação
previa a manutenção das áreas de cultivo já praticadas: 400 hectares de milho
e 1.300 hectares de soja.
Apesar das variações de clima e de alguma chuva a mais em certos momentos, Fernando considerou as lavouras
bem implantadas e se disse satisfeito
com emergência observada. Do ponto
de vista econômico, em relação ao mercado de milho, considerou: “pode ser
que a gente não venha a ter um resultado em cima da comercialização tão
satisfatório quanto esse ano que passou, porque o próprio milho já sinaliza
um preço menor, o mercado está bem
abastecido, existe um estoque grande
no país. Mas milho e feijão é um mercado indefinido ainda, e isso muda”! Em
relação ao mercado da soja lembrou
que os produtores já tiveram momentos
bons, mas mostrava-se mais tranqüilo
quanto ao futuro : “nós já estamos com
a parte do custo travada, com alguma
margem estabelecida”, disse Fernando.
Cooperado há 4 anos, João Fernando
Taques informa que depois do ingresso
na cooperativa tem seguindo rigorosamente as recomendações que ela tem
colocado e que as produtividades vem
aumentando, sucessivamente, o que é
condição indispensável para permane-
cer na atividade. “Então estamos tendo
um respaldo muito grande com a Castrolanda, a própria Fundação ABC, nosso agrônomo de campo, os técnicos. Estamos satisfeitos com altos índices que
estamos obtendo. Cada ano que passa
a gente tem aumentado”, registra ele.
Nesta safra, segundo ele, os custos vie-
Mesmo assim
o ânimo é positivo. “O
agronegócio brasileiro
hoje é o mais competitivo do mundo. Com a
tecnologia, a eficiência
dos agricultores, os horizontes –eu digo com
convicção-- são extremamente bons”. Para ele,
ram mais altos.
o que vai valer mesmo são as produtividades. “Você tendo seu custo você
pode estabelecer sua margem. Acho
que o feijão, com boa produtividade,
nos preços atuais vai existir remuneração na cultura. Pode ser que não se
veja os preços do ano passado, mas
tem que estar no jogo. E saber que os
custos vieram mais altos, o que achata
a tua margem. Então nós vamos ter que
reverter em produtividade”, diz Taques.
..............................................................................
Estamos tendo um
respaldo muito grande
com a Castrolanda,
a própria Fundação
ABC, nosso agrônomo
de campo, os
técnicos. Estamos
satisfeitos com
altos índices
que estamos
obtendo. Cada
ano que passa
a gente tem
aumentado”.
João Fernando Taques
Produtor
.....................................................................................
SAC
0800-421050
Serviço de Atendimento Castrolanda
O SAC – Serviço de Atendimento Castrolanda é um
meio de comunicação entre o público em geral,
principalmente seus Cooperados, e a Cooperativa.
Todo SAC é inserido no sistema da Cooperativa para encaminhamento a área de negócios responsável pelo atendimento, com prazo
máximo de resposta de 05 (cinco) dias úteis, que poderá ser respondido pelo Presidente, Diretores, Superintendente e Gerentes das
áreas de negócios, ou alguém designado para esse fim. Após a resposta será feita pesquisa sobre o grau de satisfação da resposta.
Em reunião mensal da Diretoria Executiva, serão analisados os relatórios e gráficos, com o objetivo de medir e acompanhar todo o
processo do SAC. Nesta oportunidade serão tomadas ações corretivas em relação as não conformidades evidenciadas.
Negócios Agrícola
DIA DO AGRÔNOMO
Confraternização em
noite especial
U
ma festa de confraternização preparada com esmero e carinho pela área agrícola da Castrolanda
em parceria com a Bayer CropsCience, marcou
a passagem do Dia do Engenheiro Agrônomo em
Castro, na data de 12 de outubro, quando a profissão foi oficializada no país pelo presidente Getúlio Vargas, no ano de
1933.
Acolhidos no Clube União e Progresso, agrônomos da antiga e nova geração do quadro da Castrolanda e convidados,
acompanhados de suas esposas, ouviram o anfitrião, Márcio Copacheski, gerente da área agrícola, saudá-los e dizer:
“Nossa profissão está íntimamente ligada ao dia-a-dia do
agricultor. É uma relação de interdependência. Nós não existiríamos se não houvesse agricultura e agricultor. Então nos
cabe também homenagear ao agricultor porque é por ele que
nós existimos, e por ele é que desenvolvemos tudo aquilo que
sabemos e fazemos”.
O gerente também lembrou a todos que o Brasil é uma grande
potência agrícola graças a essa fundamental parceria entre
o agricultor e o agrônomo. “O papel do agrônomo”, enfatizou
Márcio “se define com maior nitidez quando a agricultura demanda por melhorias, como produtividade e resultados. Nessa hora entra a ‘ciência agronômica’ contribuindo para que
o agricultor obtenha melhores resultados. Foi assim que surgiu a biotecnologia, as grandes produtividades, a adaptação
de cultivares de soja para todo país”. Copacheski lamentou
entretanto que nem sempre a formação do profissional está
de acordo com o que a sociedade e o agricultor precisam.
Para ele esse é um desafio ao qual precisa-se estar atento. E
as faculdades precisam manter um padrão de qualidade formando profissionais adequados à realidade e necessidades
da agricultura regional e da tecnologia atual.
A noite de confraternização teve como homenageado especial o engenheiro agrônomo Antonio Marques de Souza Neto,
o Brazinha, e um show de humor com o artista regional Juca
Bala.
Fotos: Márcio Bueno
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Sintonia fina
“O agrônomo é o braço direito do produtor para trazer novas
tecnologias e buscar as melhores alternativas dentro da propriedade. Quem acatar a opinião do agrônomo sempre vai
para frente. No entendimento da direção da cooperativa os
agrônomos tem atendido de maneira satisfatória as demandas do negócio agrícola. Porque nós estamos aumentando as
produtividades e o convívio tem sido de bom entendimento
entre os diversos quadros de profissionais de agronomia que
assistem aos associados. Eu acho que agrônomo e produtor
tem que se afinar nas duas pontas. É positivo contar com os
dois no mesmo caminho, convivendo no entendimento e na
harmonia”.
(Roelof Rabbers - agricultor associado
membro da diretoria da Castrolanda)
Produtividade
“O papel do agrônomo num cenário como o de Castro e região, onde a agricultura constitui a base da economia é muito
importante. Quando a agricultura vai bem a cooperativa cresce, o agricultor cresce, o comércio da cidade se fortalece. Por
isso o papel do engenheiro agrônomo na cadeia é importante.
O desafio alimentar hoje é muito grande. Segundo projeções,
analisando-se a área agricultável, produção, e crescimento
da população, se não houver um forte incremento de produtividade, teremos muito mais pessoas passando fome no mundo, num futuro muito próximo. Então o papel do agrônomo é
fundamental em função dessa demanda”.
(Paulo Henrique Chiminacio de Oliveira – agrônomo formado pela
UEPG, representante técnico de vendas da Bayer CropSience, empresa parceira da Castrolanda há 60 anos)
Negócios Agrícola
13
Brazinha, 26 anos
de profissão!
Desafio permanente
“Eu me realizo na Agronomia. É o que eu gosto de fazer. Ela me liga à
biologia, à terra, à água, à natureza e às pessoas. O engenheiro agrônomo é peça-chave para promover o sucesso do agronegócio, a partir da
aplicação do conhecimento científico e das técnicas agronômicas, visando obter maior rentabilidade das atividades. A profissão possui uma
grande dinâmica e nos coloca desafios contínuos, visando superar índices de produtividade já alcançados. Nós estamos sempre buscando
as melhores alternativas em termos de culturas e tecnologias para os
agricultores assistidos. Como agrônomo eu me sinto prestigiado por
este evento e pelo convívio com os colegas proporcionado pela área
agrícola da Castrolanda, porque sei que estamos sendo reconhecidos
pela importância do nosso papel no meio rural”.
(Osvaldo Enrique Chiaradia – formado pela UFPel – 29 anos de exercício da profissão
e passagem pela extensão rural no Oeste de Santa Catarina )
Pesquisa
“Desde o começo da minha vida profissional eu dirigi a carreira, com
mestrado e doutorado para o lado da pesquisa. Esse caminho sempre me atraiu. E hoje é uma satisfação exercer a função de pesquisador na Fundação ABC, trabalhando junto às cooperativas. Porque a
pesquisa realizada quando passada diretamente às cooperativas ela é
levada imediatamente ao produtor. É importante e compensador ver
os resultados chegarem rapidamente ao produtor. A transferência de
tecnologia é muito mais rápida dentro da parceria Fundação ABC e
cooperativas, ao contrário da pesquisa pública que demora a chegar
ao produtor”
(Fabrício Povh – 10 anos de agronomia – pesquisador da Fundação ABC - formado na
UEM – nascido em São Paulo – criado em Maringá – doutorado pela Esalq/SP )
Sustentabilidade
“Eu quero parabenizar a todos os agrônomos pela data, e dizer que,
como sócio da cooperativa temos um relacionamento bom com esses
profissionais e uma integração muito boa com a Fundação ABC. O trabalho desenvolvido pelos agrônomos da pesquisa e da assistência no
corpo a corpo com o produtor nos mantém em contato permanente
e desenvolve a segurança necessária para confiarmos a eles nossas lavouras. O uso de novas tecnologias, a segurança das recomendações
de tratamento, a preocupação em reduzir custos, o cuidado com a sustentabilidade, são todas questões ligadas diretamente ao trabalho desses especialistas no dia-a-dia conosco nas atividades agrícolas”
(Alexander Mittelstedt – agricultor – Coordenador do Conselho Fiscal da Castrolanda)
Experiência feliz
“A minha área de atuação dentro da cooperativa é exatamente o
que eu esperava. Trabalho dentro de uma estrutura sólida, com
produtores que buscam aumentar produção, produtividade e
renda, com a liberdade de fazer um trabalho muito bom neste
sentido: trazer novas tecnologias dentro do conceito empregado pela Castrolanda.
Estou bastante satisfeito, ainda tenho muito a aprender nessa
área, mas me chama atenção para o futuro a parte de gestão
de empresas, gestão de cooperativas, onde se vê muitas outras
profissões atuando e poucos agrônomos. Quem tenha vivenciado todo esse contato com o produtor, que sabe o que é o
dia-a-dia, poderia certamente contribuir nessa parte de gestão,
assumindo alguma função nessa área. Acho que essa é uma experiência e um caminho possível”.
(Fabio Siebert – agrônomo nascido e criado em Witmarsun - formado pela UEPG há
2,5 anos – atuando na Unidade de Itaberá)
Brazinha recebe das mãos do gerente de negócios agrícola,
Márcio Copacheski, a homenagem do Dia do Agrônomo.
O convidado especial a dar seu testemunho de vida e profissão na noite de
confraternização dos agrônomos, por
muito tempo usou uma camiseta com a
inscrição “Yes, We Can”. Agora não usa
mais. Ela foi substituída por uma camisa
que leva o logotipo da empresa em que
trabalha. Mas ele ainda acha que todo
agrônomo devia levar essa filosofia no
peito. “Porque nós podemos fazer muita coisa no mundo como agrônomos”,
garante.
Aos 56 anos continua um sujeito agitado, espevitado, bem de acordo com
o apelido que conquistou ao ingressar
na Universidade de Passo Fundo: Brazinha!...Tomado de empréstimo ao personagem de uma revista de quadrinhos
da época, e que hoje não existe mais. O
que importa é que “pegou”. E Brazinha
virou sinônimo de Antonio Marques de
Souza Neto, nome abençoado no batismo, mas que poucos dominam.
Depois que um infarto lhe pregou uma
surpresa desagradável na Argentina
durante uma pescaria, ele diz que ficou
“mais light”, menos ansioso. E até já
tem data certa para se aposentar: 02
de junho de 2016. Depois, garante, vai
só pescar! E tratar dos 9 cachorros e
uma dezena de pássaros que mantém
no quintal de casa. Até essa data, entretanto, vai estar “no trecho”. Daqui pra lá
e de lá pra cá. Como sempre incansável,
falando alto e grosso, gesticulando muito, por trás do bigodão grisalho, marca
indissociável de seu rosto moreno.
Com a tradicional desenvoltura que o
caracteriza, Brazinha contou aos convidados que nasceu em Castro, e formou-se agrônomo na Universidade de Passo
Fundo (RS) em 1980. Fez estágio na
Fundação ABC à época de Carlito Los
e Hans Peeten. Trabalhou na Coopagrícola e Cooperativa Batavo, e em 1987
ingressou na ICI. Com o decorrer do tempo a empresa juntou-se a outras duas e
virou Zêneca, que depois juntou-se com
outras duas empresas e virou Syngenta.
Enquanto isso passaram-se 26 anos de
exercício profissional nas áreas de vendas, pesquisa, e desenvolvimento de
mercado.
Durante a palestra exibiu fotos mostrando o primeiro campo experimental
do Grupo ABC, montado em Tibagi, e
de trabalhos e projetos que desenvolve
em vários ambientes com crianças, visando a preservação de meio ambiente.
Lembrou trabalhos com grupos de produtores, e insistiu que “a profissão nos
dá uma amplitude muito grande: podemos trabalhar com vaca, boi, cabrito, râ,
soja, milho, indústria, laticínio”.
Há 18 anos diretor da Associação de Engenheiros Agrônomos dos Campos Gerais, Brazinha critica o uso excessivo de
aparelhos celulares na identificação de
doenças de plantas e o “esquecimento”
de práticas simples de agronomia como
a “batida de pano” para coleta de lagartas em lavoura. Especialista na área de
defensivos agrícolas, ele critica o que
chama de “geração Glifosato”.
Os agrônomos formados nos últimos
anos, segundo ele, não sabem o que é
herbicida, desconhecem Fusilade, Flex,
Cobra, só sabem usar Glifosato. “Eles
só sabem falar de transgenia, milho BT
e Glifosato”. Não estão saindo preparados da faculdade. Tá faltando estágio”,
advertiu.
14
Corporativo
MEIO AMBIENTE
Agricultura é parceira
no Cadastro Ambiental Rural em Pernambuco
Divulgação
:: Por Patrícia Caron
A participação estratégica do setor agrícola na implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi destacada pelo
secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Paulo
Guilherme Cabral, na quarta-feira (20),
em Recife, durante o lançamento do
Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) no Estado de Pernambuco. O sistema, que permite o registro
eletrônico de imóveis rurais, pode ser
acessado por meio do site www.car.gov.
br, onde são solicitadas informações
relacionadas a Áreas de Preservação
Permanente (APPs), Reserva Legal (RL)
e vegetação nativa.
“A parceria com agricultores, entidades
representativas do setor e governo estadual é fundamental para a amplitude
do processo de cadastramento”, disse
Cabral durante o lançamento do Si-
CAR em Recife. O secretário destacou,
ainda, que o CAR é uma iniciativa que
contribui, de forma legal, para que o
agricultor familiar continue no campo
produzindo e abastecendo milhares de
famílias e auxiliando na redução das
taxas de desmatamento. “O objetivo do
Ministério do Meio Ambiente é fazer o
cadastro junto com a agricultura, o que
irá gerar benefícios para todos os envolvidos”, acrescentou.
AGENDA
Após os lançamentos do SiCAR nos
Estados, está previsto para o próximo
mês de dezembro a assinatura de ato
normativo da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, definindo a data a
partir da qual o CAR será considerado
implantado. Após essa data, os produtores terão prazo de um ano, renovável
por mais um ano, para cadastrar seu
imóvel rural.
Financiamento Bancário
e Licenciamento Ambiental
A exigência de LICENCIAMENTO AMBIENTAL está gerando incertezas para
produtores, estudo e liberação das
operações, tanto para os financiamentos já conhecidos, como para o recém
lançado PCA – Programa de Construção e ampliação de Armazéns.
As atividades abaixo identificadas tem
legislação especifica e exigem licenciamento ambiental, ou seja licença prévia, Licença de Instalação e Licença de
Operação, quando não inseridas nesta
listagem cabe dispensa de licenciamento, licenciamento ambiental simplificado ou autorização ambiental para
obras diversas.
1. AGROTÓXICOS - ARMAZENADORAS E
COMERCIALIZADORAS
2. ASSENTAMENTO E REFORMA
AGRÁRIA
3. ATERRO SANITÁRIO
4. AVICULTURA
5. CARVÃO – licenciamento de fornos
para produção de carvão
6. CAVACOS – licenciamento de
picadores de lenha e resíduos
7. CASCALHEIRAS – pequenas
explorações para prefeituras
8. CEMITÉRIOS
9. FUNDIÇÃO DE CHUMBO
10. DESPALHA DE CANA DE AÇÚCAR
11. DRENAGEM URBANA
12. ELETRIFICAÇÃO RURAL
13. EMBALAGEM PÓS CONSUMO DE
ÓLEO LUBRIFICANTE
14. EMPREENDIMENTOS
HIDRELÉTRICOS DE GERAÇÃO,
TRANSMISSÃO e SUBESTAÇÃO
15. EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
16. EMPREENDIMENTOS INDUSTRIAIS
em geral // aqui nesta categoria estão
as unidades armazenadoras de cereais
com capacidade superior a 500ton.
17. EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS E
DE SERVIÇOS
18. EMPREENDIMENTOS NÁUTICOS
19. FÁBRICA DO AGRICULTOR // aqui
incluso Armazenamento de cereais
até 500 ton, onde o licenciamento é
simplificado.
20. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS // transporte, armaz., trat. e
disposição final
21. INCINERADOR DE RESÍDUOS
22. LAVADORES DE VEÍCULOS
23. MINERAÇÃO
24. PIN – PROGRAMA DE IRRIGAÇÃO
NOTURNA
25. PISCICULTURA – tanque, viveiro,
pesque pague, açude, reservatório,
alagado.
26. POSTOS DE COMBUSTÍVEIS, tanques
de óleo diesel
27. QUEIMA DE RESÍDUOS EM CALDEIRA
28. RODOVIAS PAVIMENTADAS //
manutenção de rodovias
29. SANEAMENTO // licenciamento de
ETA, ETE, UGL, etc.
30. SERVIÇOS DE SAÚDE
31. SUINOCULTURA
32. TRANSPORTE
Para fins de liberação de recursos junto as agencias financiadoras se faz necessária a apresentação da licença de
instalação.
Prazo e Ampliação
Base legal: Resolução 65/2008. PRAZO LICENCIAMENTO
“Art. 13. O IAP terá um prazo de 6 (seis)
meses para análise e deferimento ou
indeferimento de cada modalidade de
licença ou autorização ambiental , a
contar da data do protocolo do requerimento, ressalvados os casos em que
houver EIA/RIMA e/ou Audiência Pública, quando o prazo será de até 12
(doze) meses.
§ 1º A contagem do prazo previsto no ca-
put deste artigo será suspensa durante
a elaboração dos estudos ambientais
complementares ou apresentação de
esclarecimentos pelo empreendedor.
Art. 73. As ampliações ou alterações
definitivas nos processos de produção
e/ou nos volumes produzidos pelas indústrias e ampliação ou alterações definitivas dos demais empreendimentos,
requerem licenciamento simplificado
ou licenciamento prévio, de instalação
e de operação para a parte ampliada ou
alterada, adotados os mesmos critérios
do licenciamento”
Crimes Ambientais
Base legal: Lei 9.605/98 e Dec.
6514/2008 respectivamente;
Art. 60. Construir, reformar, ampliar,
instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença
ou autorização dos órgãos ambientais
competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes:
Pena - detenção, de um a seis meses,
ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
Art. 66. Construir, reformar, ampliar,
instalar ou fazer funcionar estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores ou utilizadores de
recursos naturais, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, em desacordo com a licença obtida ou contrariando as normas legais e
regulamentos pertinentes:
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais)
a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de
reais).
Art. 101. Constatada a infração ambiental, o agente autuante, no uso do
seu poder de polícia, poderá adotar as
seguintes medidas administrativas:
I - apreensão;
II - embargo de obra ou atividade e suas
respectivas áreas;
III - suspensão de venda ou fabricação
de produto;
IV - suspensão parcial ou total de atividades;
V - destruição ou inutilização dos produtos, subprodutos e instrumentos da
infração; e
VI - demolição.
§ 1o As medidas de que trata este artigo têm como objetivo prevenir a ocorrência de novas
infrações, resguardar a recuperação
ambiental e garantir o resultado prático
do processo administrativo
15
16
Corporativo
RECONHECIMENTO
Castrolanda entre
as vencedoras do
Prêmio
Excelência
de Gestão
MULHERES EM AÇÃO
Líderes
cooperativistas
participam pela 1ª vez
da reunião do Conselho
Estratégico da Castrolanda
Na quarta-feira (13 de novembro) foi
realizado uma reunião do Conselho Estratégico da Castrolanda, grupo reúne
49 integrantes. As líderes do programa Mulher Cooperativista participaram
pela 1ª vez desta reunião. Entre as
participantes Elsa Maria Kugler, Beth
Rolim, Jentje Petter, Aline de Boer e Andreia Ap. Gerhards.
Divulgação
“Foi uma experiência muito bacana para todas nós.
Ali são discutidas as projeções, números, investimentos próximos e futuros, surgiram questionamentos e
também a oportunidade que
tivemos de estar por dentro
das estratégias da Cooperativa. Para nós foi super interessante poder participar,
nos sentimos lisonjeadas
por acompanhar de perto
todas as apresentações e a
Já tendo participado frequentemente
de reuniões de produtores e assembleias Jentje Petter agora representando o grupo das Mulheres Cooperativistas acredita que a interação contribui
para o desenvolvimento da cooperativa. “São visões diferentes, as
mulheres são mais detalhistas e humanistas que os homens e em alguns aspectos
essas características contribuem para o fortalecimento
da família cooperativista e
uma maior participação nas
ações que agregam valor aos
trabalhos e participação das
mulheres na cooperativa. O
convite da Diretoria para o
nosso grupo foi enriquecedor e de enorme importância para todas nós”, finaliza ela.
dente da C.Vale, Ademar Luiz Pedron, o
presidente da Castrolanda, Frans Borg,
e o presidente da Sicredi Parque das
Araucárias, Clemente Renosto.
OBJETIVO - Incentivar e reconhecer
o esforço das cooperativas brasileiras
com as melhores práticas de gestão e
governança. Foi com este objetivo que
o Sistema OCB, sob as orientações
da Fundação Nacional da Qualidade
(FNQ), lançou este ano o Prêmio Sescoop de Excelência de Gestão. “Estamos muito satisfeitos com o resultado
desta primeira edição. Entendemos o
Prêmio como uma oportunidade para
as cooperativas aprenderem umas com
as outras. De forma intercooperativa,
elas estão sendo chamadas a aprimorar suas práticas de gestão e ampliar a
sua rede de relacionamentos. A ansiedade é grande em conhecer as grandes
vencedoras desta primeira edição”, afirmou o presidente Sistema OCB, Márcio
de Freitas.
(Com informações do Informe OCB e Ocepar)
Giselle Barth
Quatro cooperativas paranaenses figuram entre as 28 vencedoras do Prêmio
Sescoop Excelência de Gestão: C.Vale,
Sicredi Vale do Piquiri, Castrolanda e
Sicredi Parque das Araucárias. A C.Vale
conquistou o título de Destaque Governança, além de estar entre as melhores
na categoria Faixa Prata, juntamente
com a Sicredi Vale do Piquiri e outras
cinco cooperativas de outras partes do
País. Já a Castrolanda e a Sicredi Parque das Araucárias se classificaram
na Faixa Bronze, que teve ao todo 18
vencedoras. A entrega da premiação
aconteceu na noite desta terça-feira
(19/11), no Centro de Eventos e Convenções da Associação Médica de
Brasília, na capital federal. O evento
contou com patrocínio do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), do Banco
Cooperativo Sicredi (Bansicredi) e da
Seguros Unimed. Entre os paranaenses
presentes na solenidade estavam o superintendente do Sistema Ocepar, José
Roberto Ricken, o gerente de Desenvolvimento e Autogestão do Sescoop/PR,
Gerson José Lauermann, o vice-presi-
linguagem gerencial do sistema”, disse Elsa Maria Kugler.
Corporativo
17
MUSEU
Comunidade Castrolanda lança
Giselle Barth
Centro Cultural para contadores
Foi lançado na quinta-feira (14 de novembro) durante um café da manhã no
Memorial da Imigração Holandesa o
projeto da comunidade - O Centro Cultural Castrolanda. O evento reuniu contadores com o objetivo de que estes profissionais possam orientar a população
na Declaração de Imposto de Renda a
contribuir e investir em projetos sociais
e culturais locais.
O Projeto (Pronac 13-0429) têm apoio
do Ministério da Cultura com recursos
a serem captados através os incentivos fiscais da Lei Rouanet, publicado
em Diário Oficial em 25 de setembro.
O valor aprovado para a construção do
Centro Cultural é de R$ 3.576.133,76
e contempla a construção e equipagem
do Museu Histórico de Castrolanda, que
substituirá a Casa do Imigrante existente. A expectativa é que a obra seja concluída até 2015.
"Com a aprovação temos permissão
para captarmos recursos com incentivo fiscal, através os incentivos fiscais
da Lei Rouanet. Esta Lei permite que
pessoas físicas, realizem doações cujo
incentivo fiscal abaterá até o limite de
6% do imposto de renda devido e para
as pessoas jurídicas ou patrocinadoras
até o limite de 4% do Imposto de Renda
devido em ações culturais", disse Ina
Nienhuys.
Assim, além de ter benefícios fiscais
sobre o valor do incentivo, esses apoiadores fortalecem as iniciativas culturais
locais. “A nós contadores é incumbido
uma responsabilidade social de promover estas informações a população que
às vezes por falta de conhecimento recolhe seus impostos integralmente sem
domínio de onde serão aplicados estes
recursos. Então nós temos a missão de
estender ao pagador de tributos nesta
ala da legislação para que estes valores
não sejam destinados a vala comum de
impostos. Com este intuito jurídico
de incentivo fiscal todo cidadão
pode destinar parte desse recurso e
saber onde será aplicado no nosso
caso pode contribuir para termos
mais um atrativo turístico na nossa
cidade e com isso fomentar toda a
cadeia com o desenvolvimento hoteleiro, gastronômico e investimentos que vão movimentar a cidade.
Nós já percebemos com o Moinho ao
longo destes anos quantas pessoas já
atraiu, quantos eventos importantes
tem sediado e a movimentação que
gera para nossa cidade. Por isso entendo que o contador tem o papel fundamental de conscientizar as pessoas
e contribuir para a disseminação do
conhecimento e destinação destes impostos”, disse Carlos Kugler, contador
na Castrolanda.
Para beneficiar-se do incentivo a cultura em 2013 o cidadão deve contribuir
até 31de dezembro deste ano. Entretanto poderá doar ou patrocinar no decorrer do projeto nos anos de 2014 até
30 de abril de 2015, fase de execução
da obra. “O contribuinte interessado
deve fazer o depósito em conta específica para este fim no Banco do Brasil
em nome da Associação de Moradores
da Castrolanda, proponente do Projeto,
até o último dia útil de 2013. As contribuições podem ser em forma de doações ou patrocínios - o que diferencia
as formas de dedução do imposto de
renda e a exposição da marca no Museu. Os contadores possuem todo
o conhecimento necessário para a
orientação na declaração e o sistema dispõe das informações de for-
ma segura para as obrigações legais
a serem cumpridas”, orienta Pedro
Guilherme Dekkers, coordenador de
controladoria da Castrolanda.
CENTRO CULTURAL - O investimento
deve receber o nome de Centro Cultural
Castrolanda e além de valorizar a cultura e preservar a história vai atender
o constante crescimento dos interessados no turismo técnico, cultural e rural.
PESSOA FÍSICA ||modelo completo|| Deposite o valor
equivalente até 6% do imposto de renda devido
PESSOA JURÍDICA ||lucro real||
Deposite o valor equivalente até 4% do imposto de renda
ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DE CASTROLANDA
BANCO DO BRASIL- 001
AGÊNCIA 04855
CONTA DE CAPTAÇÃO 33596-7
Mais informações: 42 3232.0110
18
Corporativo
Castrolanda
revela
vencedores do
concurso de
fotografia
A Cooperativa Castrolanda agradece a participação de todos os cooperados (as) pelas obras enviadas para o 3º Concurso de Fotografia “Castrolanda e o uso de tecnologias na produção”, tema escolhido para a edição
2013 do Prêmio.
OBJETIVO: O objetivo é reunir as imagens da Castrolanda e das propriedades dos Cooperados nos diversos segmentos de atuação para divulgar o
potencial produtivo.
Johannes Wolter Strijker matrícula 444
!
s
n
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a
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a
P
Johannes Kassies // matrícula 903
Todas as fotos do concurso você
confere no site da cooperativa
w w w. c a s t r o l a n d a . c o o p . b r
Adriano Renato Kiers // Matrícula 1331
Corporativo
EDUCAÇÃO
Escolas do Município
visitam a Cooperativa
Alunos do Programa Cooperjovem apresentaram trabalhos nos setores
Alunos de oito escolas do Município
de Castro participaram ontem (20) de
uma visita na Castrolanda. A ação faz
parte do fechamento do ano letivo e
mais de 500 crianças tiveram a oportunidade de visitar vários setores da
Cooperativa. O roteiro teve início com
um tour pelo Parque Operacional. Logo
após foram recebidos na área de Gestão de Pessoas e nas áreas corporativas.
“Fizemos também uma ação de interação entre as escolas no Memorial
onde cada uma teve a oportunidade
de apresentar como tem trabalhado
o programa Cooperjovem na Escola.
Este ano evoluímos bastante com este
assunto em sala de aula. As crianças
trabalharam os valores da Castrolanda
e isto para nós é muito importante, ter
a oportunidade de trabalhar conceitos
internos com crianças que amanhã ou
depois poderão trabalhar na cooperativa ou em qualquer outra empresa e
ter conhecimento dos valores que norteiam uma sociedade”, disse Rafael Dugonski, analista de Gestão de Pessoas.
Dugonski valorizou também o trabalho
da Secretaria de Educação do Município e o envolvimento com o Programa.
“A Secretaria tem desenvolvido um trabalho muito pontual com as escolas envolvendo treinamento de professores,
capacitando equipes neste tema tão
importante que é o cooperativismo”.
As crianças entusiasmadas participaram de dinâmicas e também apresen-
Diolando Rinaldi, coordenador da área de TI
taram trabalhos desenvolvidos em sala
de aula com o tema Cooperativismo. Na
Cooperativa responderam a pergunta
do coordenador de Gestão de Pessoas,
Amilton Pires Ribas: “Quem quer trabalhar na cooperativa quando crescer?”.
“Foi um trabalho muito gratificante,
envolvemos vários colaboradores da
equipe Castrolanda e o brilho nos olhos
das crianças e a espontaneidade são
enriquecedores. A criança sonha o que
quer ser quando crescer e cabe a nós
adultos passar os melhores conceitos
e exemplos para termos uma geração
promissora de bons profissionais e que
faça a diferença no mercado de trabalho”, disse Amilton.
Larissa Rentz Babi vencedora do concurso de redação
CONCURSO DE REDAÇÃO - Os professores em sala de aula realizaram
um concurso de redação com o tema
“A cultura da cooperação pela água e
pela vida”e a vencedora foi premiada
na Castrolanda. Larissa Rentz Babi, da
Escola Bernardo Litzinger com o título
“A água de todos”.
COOPERJOVEM - As escolas que
participaram desta ação fazem parte
do programa Cooperjovem em parceria
com a Secretaria de Educação e trabalham durante todo o ano letivo noções
de cooperativismo. Escolas participantes: TRONCO, JARDIM BELA VISTA, VILA
DO ROSÁRIO, BERNARDO LITZINGER,
LINEU, CAIC, RELINDES e DALILA AYRES.
Paulo Alberto Machinski, coordenador
da área Administrativo Financeiro
Amilton Pires Ribas, coordenador da área de Gestão de Pessoas
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