DICAS DO ENEM
ATUALIDADES
TEMA 1:
Grandes Eventos
AUTORA:
Lidiane Mariana Da Silva Gomes
Mais próxima, para
você ir mais longe.
Atualidades
ENEM.2014
3.4. Vacina contra o vírus HPV
3.3. Saúde Pública
3.2. A polêmica do Projeto “Cura gay”
3.1. Bullyng
3. Saúde
4. Ambiente
4.1. Falta d’ água
4.2. Usina de Belo Monte
5. Legislação
2.3. Manifestações
2.2. 50 anos do golpe militar
2.1. História das Eleições no Brasil
5.1. Redução da Maioridade penal
6. Internacional
2. Política
6.1. Primavera Árabe
6.2. O programa nuclear iraniano
6.3. Espionagem americana
6.4. Extração de gás e petróleo de xisto
1.2. Olimpíadas 2016
1.1. Copa do Mundo 2014
1. Grandes Eventos
Índice
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TEMA 1:
Grandes Eventos
Autora: Lidiane Mariana Da Silva Gomes
GOMES, Lidiane M. da Silva. Atualidades: grandes eventos. Valinhos, 2014.
TEXTO E CONTEXTO
Pag. 04
GLOSSÁRIO
Pag. 17
VOCÊ ESTÁ PRONTO? Pag. 18
REFERÊNCIAS
Pag. 20
GABARITO
Pag. 22
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qualquer outro idioma.
TEXTO E CONTEXTO
1.1. Copa do Mundo 2014: Brasil, sede da Copa do
Mundo de 2014
Em 2003, o Brasil candidatou-se na eleição das sedes da Copa do
Mundo de 2014. Naquele contexto, a decisão não ocorreu por sorteio,
como sempre acontece. A FIFA decidiu que seria muito oportuno tirar a
Copa da Europa e transferi-la para um país da América do Sul. Argentina,
Colômbia e Brasil se manifestaram, porém, os dois primeiros declinaram
e por isso a escolha ficou óbvia. Em 2007 o país foi oficialmente anunciado
como sede. Dezoito cidades se candidataram a receber os times, porém,
doze foram escolhidas mediante a adequação de alguns itens. Confira quais
foram as cidades-sede na Tabela 1.1:
Tabela 1.1 – Cidades-sedes e seus estádios para a Copa do Mundo da Fifa de 2014.
Nº de jogos
no Mundial
Cidades-sede
Estádio
Rio de Janeiro
Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã)
7
Brasília
Estádio Nacional de Brasília (Mané Garrincha)
7
Belo Horizonte
Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão)
6
Fortaleza
Estádio Governador Plácido Castelo (Castelão)
6
Salvador
Arena Fonte Nova
6
São Paulo
Arena Corinthians
6
Porto Alegre
Estádio Beira-Rio
5
Recife
Arena Pernambuco
5
Cuiabá
Arena Pantanal
4
Curitiba
Estádio Joaquim Américo Guimarães (Arena da
Baixada)
4
Manaus
Arena Amazônia
4
Natal
Arena das Dunas
4
Foto: Rafael Ribeiro / CBF
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TEXTO E CONTEXTO
O país-sede da próxima Copa do Mundo da Fifa, de 2018, será a Rússia. Pela primeira vez o evento ocorrerá em um
país do Leste Europeu. A Rússia venceu as candidaturas de Holanda e Bélgica, Espanha e Portugal e Inglaterra. A Copa
de 2022 será no Catar, situado nos Emirados Árabes, no Oriente Médio. Brasil, manifestações públicas contrárias à Copa do Mundo
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil (25/01/2014)
Como consequência das manifestações populares que tiveram início em 2013 e que abrangem várias reivindicações,
as manifestações contrárias ao evento da Copa do Mundo no Brasil integraram tal contexto de protesto por todo o país.
Embora tenham integrado o quadro geral, os protestos referentes a este tema tiveram maior intensidade no primeiro
semestre de 2014. As cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro presenciaram as manifestações mais intensas, e também
as mais violentas. As outras cidades-sedes tiveram manifestações menos expressivas, mas não menos importantes.
Segundo a jornalista Beatriz Macruz, do Jornal virtual Viamundo, o ato “15M – Dia Internacional de Lutas Contra a
5
TEXTO E CONTEXTO
Copa”, foi articulado pelo Comitê Popular da Copa e teve
início, em São Paulo, às 17 horas do dia 15 de maio. O
nome escolhido é uma referência aos movimentos sociais
que tiveram repercussão mundial na Espanha em meados
de 2011, por causa da crise econômica pela qual passou
o país. A saída dos grupos foi planejada para às 18
horas, da praça do Ciclista, na Av. Paulista, em direção
ao Estádio do Pacaembu. Uma característica importante
é que esse movimento é apartidário, ou seja, não tem
filiação a nenhum partido político. Porém, outros grupos
que possuem reivindicações sociais tiveram presença
confirmada, como o MST, o Movimento Passe Livre, além
de outros grupos e pessoas autônomos, simpatizantes
com os atos e protestos. Ou seja, este movimento teve
como característica principal a participação efetivamente
popular.
Os protestos contra a Copa do Mundo não foram o
único foco. Devemos lembrar que esse posicionamento
está envolto em outros contextos, como, por exemplo, a
corrupção e os gastos exagerados, que poderiam ter sido
revertidos para problemas sociais que o país enfrenta.
Vejamos a seguir os outros motivos para as manifestações.
Números da Copa
Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil
Segundo o governo, como afirma Mario Grangeia do site
Planeta Sustentável, o país recebeu mais de 500 mil
estrangeiros neste evento. Esses visitantes gastaram cerca
de 3 bilhões de reais, segundo informes governamentais.
Porém, economistas não tão entusiasmados calculam
que o crescimento econômico esperado para um evento
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TEXTO E CONTEXTO
desses pode chegar a ser nulo. Na análise do economista Fábio Sá Earp, da Universidade Federal do Rio de Janeiro,
“Crescimento econômico é algo difícil de prever com tanta antecedência. No fim das contas, a alta do PIB pode ficar
próxima de zero” (GRANGEIA, 2014). O economista alega que somente a médio e longo prazo os resultados poderão
ser positivos. Nesse caso, lembrando que estádios e hotéis foram pontos de encontro, o comércio em torno deles poderá
se desenvolver cada vez mais. Fora isso, não há retorno imediato.
Embora tenhamos presenciado o investimento de empresas ou empresários internacionais na construção dos estádios,
como a Arena Corinthians, a maioria dos investimentos foi dos governos federal e estaduais, que somaram R$ 820
milhões de dólares, custeados por empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
e títulos de isenção fiscal da prefeitura de São Paulo. O governo estadual também se comprometeu com o investimento
necessário para instalação de arquibancadas móveis para que o estádio tivesse capacidade para 68 mil espectadores
durante a Copa do Mundo de 2014 (INSTITUTO ETHOS, s/d).
Veja na Tabela 1.2 a demonstração do orçamento dos gastos públicos e privados para a realização da Copa.
Tabela 1.2: Orçamento da Copa do Mundo no Brasil.
Onde se investe
Infraestrutura
Reforma e
construção de
estádios
Instalações oficiais
Quem gasta
Governo
Iniciativa privada
FIFA
Qual finalidade
Quanto
Dinheiro para a infraestrutura das
cidades-sede. Segundo a Fifa, quatro
candidatas precisam aumentar seu
aeroporto e seis não têm transporte
público estruturado para receber
adequadamente os jogos.
R$ 2 bi
A aposta é que os governos locais
busquem capital privado para fazer
decolar os projetos. Em troca, os
empresários teriam o direito de
administrar os estádios por, no mínimo,
20 anos, para, em tese, obter lucro.
R$ 700 mi
Este é o único dinheiro garantido. A
Fifa afirma que ela mesma vai bancar
a construção de estruturas de apoio
para os jogos, da sede do comitê
organizador, dos centros de mídia
e das centrais de segurança. Aqui,
imaginamos um plano alternativo para
aplicar o dinheiro.
R$ 2,1 bi
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TEXTO E CONTEXTO
Onde se investe
Quem gasta
Qual finalidade
Quanto
Crédito para casas
populares
Financiar a construção ou compra de
480 mil casas populares - 6% do déficit
habitacional.
Expansão do
saneamento
Levar água tratada a 2,2 milhões
de casas e coleta de lixo a 2,1
milhões – cerca de 20% do déficit de
saneamento. R$ 2,8 bi
Levar luz a 1,6 milhão de pessoas
no campo - 13% da população sem
acesso à energia.
R$ 1,4 bi
Combate ao
analfabetismo
Ensinar 600 mil jovens e adultos a ler
e escrever - o que representa 4% a
menos de analfabetos no país.
R$ 1,4 bi
Bolsa Família
Custear o programa por um ano para
1,8 milhão de famílias, que receberiam
um auxílio mensal de R$ 62.
R$ 700 mi
Saúde da Família
Levar o programa Saúde da Família a
mais 2 milhões de pessoas – superaria
a população de Curitiba ou Recife. Universalização da
eletricidade
R$ 2,8 bi
Fonte: Orçamento Copa 2014 (conversão a partir do valor estimado em dólares), CBF, FIFA. Orçamento alternativo: números recentes dos ministérios
do governo federal, IBGE, site Contas Abertas, Agência Brasil, FGV. Disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/
conteudo_269590.shtml>. Acesso em: 9 set. 2014.
Através da Tabela 1.2 é possível perceber que, se considerarmos o quanto se ganha e o quanto se investe, temos uma
balança muito desequilibrada. Somando os gastos estimados, temos um montante de 8 bilhões de dólares. Por isso,
os 3 bi que os turistas gastaram não recompensa o gasto, nem tão pouco resolve os problemas sociais do país. Mas o
cenário é ainda mais desigual, pois os gastos estimados sofreram alterações durante a realização das obras. Ao final,
temos publicizados os gastos disponíveis na Tabela 1.3, resumidos no Gráfico 1.1:
Tabela 1.3 – Gastos realizados com a Copa Mundial de Futebol.
Onde se investiu
Obras de vias e transporte
público
Quanto se gastou
60,1% dos investimentos
Com o quê
33,6% com transporte terrestre.
26,5% com transporte aéreo.
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TEXTO E CONTEXTO
Onde se investiu
Quanto se gastou
Com o quê
Estádios
27,7% dos investimentos
Construção ou reforma dos 12
estádios do Mundial, totalizando
R$ 7,09 bilhões de reais. Segurança Pública
7,3%
Policiamento, equipamentos e
sistemas informatizados.
Portos
2,6% em portos
Modernização dos portos.
Infraestrutura das
telecomunicações 1,4% dos investimentos
Expansão da rede de fibra óptica,
wi-fi e redes 2G, 3G e 4G.
Turismo
0,8%
Capacitação e serviços.
Total de gastos
R$ 25,6 bilhões 83,6% saíram dos cofres públicos,
sendo que apenas R$ 4,2 bilhões
de reais são da iniciativa privada.
Fonte: <http://placar.abril.com.br/materia/governo-divulga-gastos-com-a-copa-do-mundo-25-6-milhoes-de-reais>. Acesso em: 10 set. 2014.
Gráfico 1.1 – Gastos realizados com a Copa Mundial de Futebol.
Considerando esses dados, podemos concluir que o Brasil não teve lucro em sediar o evento.
9
TEXTO E CONTEXTO
Abertura da copa e manifestações ao
longo dos jogos
No dia da abertura, durante a cerimônia que abria
as comemorações da Copa do Mundo, muitas
manifestações já haviam começado por todo o país.
As cidades-sedes receberam o maior número de
protestos. Alguns manifestantes tentaram impedir
a passagem dos torcedores. Na TV Globo, foi
televisionado que os torcedores poderiam chegar
apenas até certa distância segura dos estádios
de carro. Após a barreira policial, somente a pé as
pessoas tinham acesso aos jogos. Obviamente,
essa foi uma ação para evitar que os manifestantes
estragassem o brilho dos jogos. Manobra bemsucedida.
Foto: Fernando Pereira / PMSP
De forma geral, a imprensa noticiou que as
manifestações acabaram perdendo força depois
da abertura. Porém, desde meados de abril de
2014 a mídia também noticiava a possibilidade
de greves gerais que poderiam até mesmo
atrapalhar o andamento da Copa, uma vez que
setores estratégicos ameaçaram parar. A Copa
do Mundo no Brasil viveu um contexto muito
diferente do primeiro evento, em 1950. A liberdade
de expressão foi potencializada pelo alto grau de
comunicação global que as pessoas adquiriram
neste século. As imagens e vídeos ao vivo não
são mais exclusividade das emissoras de TV.
Presenciamos isso quando rapidamente o mundo
soube do acidente das repórteres da CNN nas
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
10
TEXTO E CONTEXTO
gravações das manifestações no Brasil.
Por esse motivo, os mais variados setores da sociedade aproveitaram para pressionar os governos a atuarem onde
realmente é necessário: no aumento de salários e melhores condições de trabalho e qualidade de vida. Com isso, podese compreender que a Copa do Mundo foi o pano de fundo das manifestações. Especialistas da emissora BBC Brasil
confirmam tal momento quando lembram que as eleições estão muito próximas e este é o momento correto para exercer
pressão governamental (PUFF, 2014).
Nesse sentido, parece que a Copa do Mundo sempre será um cenário propício para que manifestações ou reivindicações
sejam desencadeadas. Afinal, o mundo todo se volta para o país-sede. É importante destacar que isso ocorreu em outras
copas, para aqueles que pensam que esses movimentos só ocorreram no Brasil.
Segundo o jornalista Jefferson Puff, nas Olimpíadas de Londres, em 2012, ocorreu a paralisação dos motoristas de
ônibus. Os trabalhadores entraram em greve dias antes da abertura dos Jogos. As reivindicações giraram em torno do
bônus prometido pelo trabalho extra que fariam durante o evento. Outro exemplo está na Copa da África do Sul, em
2010, quando milhares de trabalhadores de vários setores paralisaram suas atividades antes e durante o evento. As
críticas estavam nos baixos salários e nas más condições dos contratos temporários (PUFF, 2014).
A análise feita pelo jornalista é que os países envolvidos nos eventos não chegaram a parar, como prometido pelos
manifestantes no caso brasileiro, mas houve tumulto e a necessidade de soluções emergenciais em mais de uma
ocasião. Jefferson lembra que no jogo entre Itália e Paraguai, no dia 10 de junho de 2010, na Cidade do Cabo, na Copa
da África do Sul, “os ‘stewards’, vigilantes que deveriam fazer a segurança do estádio, cruzaram os braços e protestaram,
e mais de mil cadetes policiais em treinamento foram enviados ao local para substituí-los”. (PUFF, 2014).
Já no Brasil, o que se viu foi uma onda de greves e discussões que pretenderam aumentar a pressão sobre empresas
e sobre o governo. Hoje, fazendo a análise posterior, podemos ver que muitas das intenções ficaram aquém do que
pretendiam os setores. Muito provavelmente, as eleições também serão palco para mais movimentos e os políticos,
mais do que nunca, terão que comprovar seu trabalho para que sejam eleitos. Estamos vivendo um momento de muitas
incertezas e desconfianças em relação àqueles que nos governam.
Repercussão dos resultados da Copa do Mundo no cenário brasileiro
Logo após o término da Copa, os jornais ao redor do planeta não noticiavam apenas o desastre da semifinal. Segundo os
11
TEXTO E CONTEXTO
jornalistas do Le Monde, “o país tem uma longa conta para pagar” (RFI, 2014). A imprensa francesa noticiou que depois
de conseguir ocultar as favelas, que o jornal classifica como “bolsões de miséria e exclusão que o boom econômico não
conseguiu reduzir”, o Brasil precisa enfrentar seus problemas e dúvidas. O jornal fez questão ainda de lembrar que o
Brasil, depois de ser sede da copa, volta a ser apenas um dos 193 estados da ONU, “um país quase ordinário”.
Outras comunicadoras renderam depreciações acerca do Brasil. A ONG internacional dos Repórteres Sem Fronteira
organizou uma campanha para divulgar que no Brasil, “o futebol está mal, mas não tanto quanto a liberdade de imprensa”
(RFI PORTUGUÊS, 2014). A ONG destaca que no dia da final do Mundial, 13 de julho, um número “assustador” de
jornalistas foram agredidos no país. No total, 15 repórteres que cobriam manifestações contra a Federação Internacional
de Futebol foram atacados (RFI PORTUGUÊS, 2014).
A organização relata o caso do repórter fotográfico canadense Jason O’Hara que, jogado no chão enquanto cobria
os atos, recebeu um chute no rosto de um policial. Outra fotógrafa, Ana Carolina Fernandes, da agência Reuters,
foi atacada com gás lacrimogêneo, enquanto jornalistas independentes e blogueiros do Brasil também sofreram
agressões físicas. Esse foi o caso de Felipe Peçanha, do site de informações Mídia Ninja (RFI PORTUGUÊS,
2014).
Por esses acontecimentos, segundo o jornal virtual RFI Português, a ONG “Repórteres Sem Fronteiras” pressiona as
autoridades a assegurarem “que os agentes da polícia militar, responsáveis por atos de violência contra jornalistas, não
fiquem impunes”, declarou Camille Soulier, diretora do setor de Américas da ONG, em Paris. Apesar de terem consigo
promessas do governo, os jornalistas no Brasil, na prática, não podem contar com uma proteção do Estado.
12
TEXTO E CONTEXTO
1.2. Olímpiadas 2016: outro desafio em números
Foto: Alex Ferro/ Rio 2016 (08/08/2014)
A cidade-sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Verão de 2016, Rio de Janeiro, no Brasil, foi escolhida em 2
de outubro de 2009, na cidade de Copenhague, Dinamarca, em votação durante a 121ª Sessão do Comitê Olímpico
Internacional. Depois de ter eliminado Chicago e Tóquio, as cidades de Madri e Rio de Janeiro chegaram à final. A
cidade brasileira foi a vencedora eleita por maioria dos votos.
A data estabelecida para que a Pira Olímpica seja acesa no Maracanã é dia 5 de agosto de 2016. Será o início dos 31º
Jogos Olímpicos da Era Moderna. Assim como na Copa do Mundo de 2014, milhares de operários seguem na construção
de 13 instalações esportivas e reformam outras 11 já existentes. O custo das obras gira em torno de R$ 6,5 bilhões,
lembrando que o orçamento total de gastos é de R$ 37,6 bilhões, se não houver surpresas (FILIPO, 2014).
Segundo a imprensa, o Rio de Janeiro será uma nova cidade a partir de 2016, pois não só contará com novas arenas,
mas também receberá novas vias, novos meios de transporte, um porto remodelado, apenas para citar algumas das
várias mudanças. Faltando pouco menos de dois anos para o evento, o ritmo das obras se acelerou no Parque Olímpico,
13
TEXTO E CONTEXTO
no Complexo Esportivo de Deodoro, onde será iniciada a
construção da pista de bicicross, conhecida como BMX, e
do circuito de canoagem slalom.
Como pudemos acompanhar no caso da Copa, a exigência
da qualidade e rapidez das obras é o foco da organização.
Observamos visitas sazonais assíduas dos organizadores,
com a presença dos responsáveis, às obras. Depois de
algumas críticas feitas pela organização, dirigentes do
Comitê Olímpico Internacional (COI) nomearam Gilbert
Felli como interventor das obras (FILIPO, 2014). As
críticas giraram em torno de dois episódios que ocorreram
recentemente. Um deles foi uma greve no Parque
Olímpico, em abril, e o outro foi a demora na definição das
responsabilidades dos níveis do governo.
As obras são gigantescas e altamente impactantes na
geografia física urbana da cidade do Rio de Janeiro.
No que diz respeito ao Maracanã, o governo do estado
garante que não serão necessárias novas intervenções
após as reformas para a Copa do Mundo. Porém, um
ponto que não havia sido definido até 4 de agosto dizia
respeito ao local da construção das duas quadras de
aquecimento do Maracanãzinho, exigidas pelo Comitê
Olímpico Internacional (COI).
O governador Luiz Fernando Pezão e o chefe da Casa
Civil, Leonardo Espíndola, anunciaram finalmente que uma
delas seria construída dentro do próprio ginásio, e a outra,
na Escola Municipal Friedenreich. O Parque Aquático
Júlio de Lamare passará por reformas de ampliação das
arquibancadas e adequação das piscinas aos padrões
exigidos. Já o Engenhão segue com a recuperação de sua
cobertura e teve início a reurbanização no entorno, obra
que fornece melhor acesso ao local. A Marina da Glória
e o Estádio de Remo aguardam melhorias, e preocupa a
qualidade das águas da Baía de Guanabara e da Lagoa
Rodrigo de Freitas.
Outro desafio é o preço dos ingressos. Tanto o Comitê
Olímpico Internacional quanto o Comitê Olímpico Brasileiro
garantem que os ingressos serão vendidos a menos
de R$ 60,00 e ainda respeitarão a legislação brasileira,
que garante ingressos de meia entrada. Essa medida
intenciona garantir público nos jogos. Haverá sete milhões
de entradas para o público, das quais 3,8 milhões serão
vendidas por valores inferiores ao citado.
A dinâmica dos jogos olímpicos é diferente dos jogos de
futebol, que são concentrados em lugares específicos e
pela tabela o público é garantido. Porém, nas olimpíadas,
os jogos e disputas são dinâmicos e acontecem ao mesmo
tempo, em um intervalo menor umas das outras. Pode
acontecer de muitos esportes estrearem em um único dia.
O público precisa se espalhar para atender aos jogos.
Todo esse planejamento é sério e precisa ser feito para
evitar problemas como os que ocorreram em Atenas 2004,
na Grécia, quando os organizadores foram convocados
pelo COI para tentar lidar com as imagens de arquibancadas
vazias durante algumas competições (CHADE, 2014). A
previsão do número de ingressos à venda está abaixo,
quase 2 milhões, da de Londres 2012. Naquele ano,
8,8 milhões de entradas foram oferecidas ao público e
os preços variavam entre R$ 76 (20 libras esterlinas) e
R$ 7,6 mil (2 mil libras esterlinas). A final dos 100 metros
14
TEXTO E CONTEXTO
do atletismo, vencida pelo jamaicano Usain Bolt, chegou a
custar R$ 2,7 mil.
Segunda a revista EXAME, em Londres, “o governo
inglês foi obrigado a enviar soldados que estavam de
folga para completar os lugares em eventos durante os
Jogos Olímpicos e 125 mil entradas foram distribuídas em
escolas” (CHADE, 2014).
O Brasil não pode e nem deve dar-se o luxo de não
conseguir vender os ingressos e, com isso, levar mais
prejuízo em um evento internacional.
Olímpiadas 2016: investimento e participação
dos atletas
Mesmo com todos os problemas e dificuldades, o Comitê
Olímpico Brasileiro (COB) tem uma expectativa de que o
Brasil pode chegar a ser uma das 10 melhores sedes do
evento. (GLOBOESPORTE, 2014). Outra expectativa é
aumentar o número de medalhas, que vem crescendo a
cada ano, já que a delegação pode variar de 300 a 400
atletas (DELEGAÇÃO, 2014).
Para que esse índice melhore ainda mais, o investimento
não está só na estrutura, mas também se encontra
no preparo dos atletas. Treinamentos monitorados e
acompanhamento médico e psicológico da mais alta
qualidade estão a serviço dos brasileiros. Tudo isso para
aumentar o desempenho nas competições.
Das modalidades em que o Brasil pode se sair bem e
que mais nos renderam medalhas olímpicas estão judô,
natação, vela, boxe, maratonas aquáticas, vôlei e vôlei
de praia. Mas ainda há outras modalidades que também
apresentam medalhistas, como atletismo, canoagem e
ginástica artística. (GLOBOESPORTE, 2014).
Todos os mundiais e competições nacionais estão servindo
de treino para as modalidades esportivas. Nenhum
campeonato deixa de ser essencial para os técnicos e
treinadores. O Brasil também investiu na contratação
de técnicos estrangeiros altamente qualificados para
trabalharem com equipes brasileiras de judô, atletismo,
ginástica e natação.
Olímpiadas 2016: pressão interna para o
quadro de medalhas
Ser anfitrião de eventos como esses envolve a necessidade
de pensar além da estrutura física. Muito se falou e
criticou as obras da Copa do Mundo quando elas ainda
não estavam concluídas. Por um lado, a sociedade civil
teve razão, pois nem todas as obras de infraestrutura
foram concluídas, como aeroportos e metrôs. Porém, os
estádios escalados para os jogos tiveram sua construção
ou reforma concluídas.
Portanto, uma das lições que ficaram da Copa do Mundo
é que quando o tempo aperta, as obras se aceleram.
Podemos nos tranquilizar quanto às obras. A Copa do
Mundo mostrou também que, no âmbito esportivo, a
pressão exercida sobre os atletas da casa e a maneira
de lidar com ela são fatores que serão contemplados na
15
TEXTO E CONTEXTO
preparação psicológica brasileira citada anteriormente.
Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo de
Esportes do COB, ressalta que 14 ou 15 psicólogos
deverão trabalhar durante os Jogos com os mais e os
menos experientes (DELEGAÇÃO, 2014). Arthur Zanetti,
campeão olímpico nas argolas na Olimpíada de Londres,
aponta que a participação prévia em competições de alto
nível em casa pode contribuir para uma adaptação mais
rápida e que, por isso, o psicológico deve estar em alguns
momentos mais preparado que o físico.
Como a maioria dos atletas brasileiros não está habituada
a competir em casa, eles acabam sofrendo com a falta
de hábito de ter pressão da torcida. A ansiedade é a pior
das inimigas de um atleta. A Confederação Brasileira de
Ginástica vai tentar trazer etapas da Copa do Mundo para
o Brasil e isso pode ajudar os atletas a se acostumarem
com a pressão.
As competições, embora nem sempre estejam no
calendário oficial mundial, deverão acontecer como
preparatórias para as Olimpíadas no Rio de Janeiro.
Faltando dois anos para o evento, o mês de agosto marcou
o anúncio de um calendário esportivo. As competições,
embora extraoficiais e sem validade nos calendários das
federações, terão a presença de medalhistas olímpicos
e esportistas destacados de todo o mundo. Elas servirão
para que os atletas possam competir nos mesmos locais
onde acontecerão os Jogos Olímpicos de 2016.
Segundo a revista Exame, os eventos preparatórios
tiveram início com uma Regata Internacional de Vela
disputada por 300 regatistas, entre eles 23 medalhistas
olímpicos, nos mesmos locais da Baía da Guanabara
que foram selecionados para as competições de vela nos
Jogos Olímpicos de 2016 (RIO, 2014).
Mas o calendário prevê que a grande maioria das
competições será disputada no segundo semestre de 2015
e nos primeiros quatro meses de 2016, quando já se saberá
quem estará classificado para os Jogos Olímpicos. Outra
competição que servirá como teste ocorrerá em julho de
2015, na Maratona de 42 quilômetros. A cidade adaptará
esta prova pelas principais avenidas e a chegada será no
sambódromo mais famoso do Mundo: o da Sapucaí.
Ainda em 2015 serão disputados testes de equitação, salto,
ciclismo, marcha atlética, remo e natação, canoagem, triatlo,
arco, ciclismo BMX, vôlei e ciclismo de montanha. Para o
final de 2015 foram programadas provas de tênis de mesa,
polo aquático, hóquei, badminton, boxe e tênis. No início
de 2016 estão previstas provas de outras modalidades,
como basquete, judô, rugby, pentatlo moderno, handebol,
ginástica, futebol, atletismo e natação.
Os torneios são organizados em colaboração com as
respectivas federações esportivas, que faz os convites
para que medalhistas e atletas de alto nível participem.
Esses eventos permitirão pôr à prova todos os aspectos
das competições, desde a estrutura física como a
adaptação adequada dos atletas. Isso pode garantir que,
na hora dos Jogos, tudo estará perfeito para que os atletas
possam conseguir seus melhores desempenhos. É o que
espera o diretor de esportes do Comitê Rio 2016, Agberto
Guimarães, em entrevista à revista Exame (RIO, 2014).
16
TEXTO E CONTEXTO
O calendário ainda pode sofrer alterações, mas espera-se que 33 testes para esportes olímpicos, incluindo seis
exclusivamente para paralímpicos, possam ocorrer antes da competição.
GLOSSÁRIO
Cidades-sede: são as cidades que foram escolhidas para receber os jogos e os eventos oficiais da Fifa. No Brasil, foram
12 cidades-sedes, escolhidas para que todo o território nacional fosse contemplado.
Apartidário: que não está relacionado a partidos políticos.
Setores estratégicos: são os setores fundamentais para a soberania do país: comunicações, energia, segurança pública,
etc.
Ordinário: comum, sem grandes diferenciais, que não se destaca.
Sazonais: periódicas, que acontecem com uma frequência regular.
Assíduas: que não deixam de ocorrer.
17
VOCÊ ESTÁ PRONTO?
Instruções
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla
escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
Questão 1
Analise e argumente sobre como a mobilização popular foi fundamental para que os movimentos tivessem repercussão interna
e externa.
Questão 2
Leia atentamente o texto a seguir e assinale a alternativa correta:
“O Brasil está num momento econômico delicado, mas permanecemos num discurso de crescimento e desenvolvimento, e
estamos sediando grandes eventos internacionais. É natural que os trabalhadores queiram uma parte disso. Estamos em ano
eleitoral, há tensões inflacionárias e houve perdas salariais, então é natural que haja toda essa movimentação. A Copa não criou
essa conjuntura econômica. Acho um exagero dizer que haverá um levante total dos trabalhadores para bloquear a realização da
Copa. Agora, é claro que é um combustível, um ingrediente que potencializou tudo isso”. GENNARI, Adílson Marques. Entrevista cedida
para BBC Brasil. Abril de 2014.
a) Após a leitura desse trecho, pode-se concluir que a prioridade partidária dos movimentos é pressionar os atuais governos, de
forma que possam exercer influência nas decisões coletivas também.
b)Segundo o autor, é necessário lembrar que as movimentações aconteceram antes mesmo do início da Copa e que são
caracterizadas pela participação dos setores de trabalhadores.
c) Há um movimento de protestos sim, porém, não há fortes indícios de que a Copa seja atrapalhada ou impedida por causa
deles.
d)Muito provavelmente as manifestações terão fundamental influência durante os jogos, a ponto de comprometer o funcionamento
do evento.
e) N.D.A.
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VOCÊ ESTÁ PRONTO?
Questão 3
Considerando o contexto das manifestações contra a Copa do Mundo no Brasil, disserte sobre as principais reclamações
e comente-as.
Questão 4
“Chegamos a um ponto sobre os movimentos sociais que pode ser considerado um ponto de inflexão, porque pode ter desdobramentos, tanto no sentido negativo como também positivo, porque às vezes as tensões podem ajudar a sociedade, os manifestantes e a opinião pública para que os poderes tomem consciência da gravidade da situação”. (Entrevista do especialista Marco Aurélio
Nogueira concedida à radio Cultura FM, em 13 de fevereiro de 2014).
Considerando este texto, analise a frase “porque às vezes as tensões podem ajudar a sociedade”.
Questão 5
“Segundo o jornalista Jefferson Puff, nas Olimpíadas de Londres, em 2012, ocorreu a paralisação dos motoristas de ônibus. Os
trabalhadores entraram em greve dias antes da abertura dos Jogos. As reivindicações giraram em torno do bônus prometido pelo
trabalho extra que fariam durante o evento. Outro exemplo está na Copa da África do Sul, em 2010, quando milhares de trabalhadores de vários setores paralisaram suas atividades antes e durante o evento. As críticas estavam nos baixos salários e nas más
condições dos contratos temporários” (PUFF, 2014).
a) Segundo o autor, as manifestações estão desconectadas das reivindicações sociais que estão ocorrendo no país.
b)Em outros países, assim como no Brasil, os trabalhadores aproveitam eventos internacionais para pressionar os governos a
aumentarem salários ou melhorarem a qualidade de vida dos cidadãos.
c) As várias paralisações permitem aos trabalhadores evidenciar as várias insatisfações referentes às condições de trabalho.
d)A Copa do Mundo foi o palco principal das reivindicações no Brasil, o que teve repercussão mundial.
e) N.D.A.
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VOCÊ ESTÁ PRONTO?
Questão 6
Reflita e disserte sobre quais os principais ganhos que os Jogos Olímpicos podem trazer ao Brasil.
Questão 7
Quais as vantagens que o governo brasileiro pode vir a ter com os Jogos Olímpicos em comparação ao evento da Copa do Mundo
2014?
REFERÊNCIAS
BARROS, Felipe. Governo divulga gastos com a Copa do Mundo: 25,6 bilhões de reais. Disponível em: <http://placar.abril.com.
br/materia/governo-divulga-gastos-com-a-copa-do-mundo-25-6-milhoes-de-reais>. Acesso em: 10 set. 2014.
CHADE, Jamil. Comitê promete ingressos por menos de US$ 30,00. Revista Exame.com. 5 ago. 2014. Disponível em: <http://
exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/comite-promete-ingressos-por-menos-de-us-30-na-olimpiada>. Acesso em: 10 set.
2014.
CNN América Latina. Disponível em: <http://edition.cnn.com/LATINAMERICA/>. Acesso em: 9 set. 2014>.
DELEGAÇÃO do Brasil na Olímpiada poderá ter 400 atletas. Revista Exame.com. 5 ago. 2014. Disponível em: <http://exame.
abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/delegacao-do-brasil-na-olimpiada-podera-ter-400-atletas-2>. Acesso em: 10 set. 2014.
FILIPO, Leonardo. A dois anos do Rio 2016, instalações começam a “mostrar a cara”. 5 ago. 2014. Disponível em: <http://
globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2014/08/dois-anos-do-rio-2016-instalacoes-esportivas-comecam-mostrar-cara.html>.
Acesso em: 10 set. 2014.
GLOBOESPORTE. COB vê Brasil no rumo certo para o top 10 e cosnidera 2015 ano-chave. 5 ago. 2014. Disponível em:
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REFERÊNCIAS
<http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2014/08/cob-ve-brasil-no-rumo-certo-para-o-top-10-e-considera-2015-anochave.html>. Acesso em: 10 set. 2014.
GRANGEIA, Mario. Vale a pena ser sede da Copa 2014? Revista Superinteressante, fev. 2008. Disponível em: <http://
planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_269590.shtml>. Acesso em: 9 set. 2014.
GÓIS, Fábio. Congresso reage a STF e acirra crise entre Poderes. 26 abr. 2013. Congresso em Foco. Disponível em: <http://
congressoemfoco.uol.com.br/noticias/jornais-28/>. Acesso em: 9 set. 2014.
INSTITUTO ETHOS. Incentivos do governo podem chegar a totalidade do orçamento da construção do Estádio do Corinthians.
Jogos Limpos Dentro e Fora dos Estádios. s/d. Disponível em: <http://www.jogoslimpos.org.br/destaques/incentivos-governopodem-chegar-totalidade-orcamento-da-construcao-estadio-corinthians/>. Acesso em: 9 set. 2014.
LESME, Adriano. A escolha do Brasil como sede da Copa de 2014. s/d. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/educacaofisica/a-escolha-brasil-como-sede-copa-2014.htm>. Acesso em: 9 set. 2014.
MACRUZ, Beatriz. Grupos que se manifestam contra a Copa explicam motivos dos protestos. 16 maio 2014. Disponível em:
<http://www.viomundo.com.br/politica/um-raio-xis-dos-grupos-que-se-manifestam-contra-a-copa.html>. Acesso em: 9 set. 2014.
PUFF, Jefferson. Greves: o Brasil pode parar durante a Copa? 17 abr. 2014. Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/portuguese/
noticias/2014/04/140417_copa_greves_mm_jp.shtml>. Acesso em: 9 set. 2014.
RFI Português. Nem tudo vai bem no Brasil Pós pós-Copa, diz Le Monde. Artigo publicado em 19 de julho dejul. 2014.
Atualizado em 19 de julho de 2014. Disponível em: <http://www.portugues.rfi.fr/brasil/20140719-nem-tudo-vai-bem-no-brasilpos-copa-diz-le-monde>. Acesso em: 9 set. 2014.
RFI. Português. Para ONG, jornalistas são maiores perdedores da Copa do Mundo. Artigo publicado em 18 de julho de jul.
2014. Atualizado em 18 de julho de 2014. Disponível em: <http://www.portugues.rfi.fr/brasil/20140718-para-ong-jornalistas-saomaiores-perdedores-da-copa>. Acesso em: 9 set. 2014.
RIO anuncia calendário com 45 eventos-testes até olimpíadas. Revista Exame.com. 4 ago. 2014. Disponível em: <http://exame.
abril.com.br/brasil/noticias/rio-anuncia-calendario-com-45-eventos-testes-ate-olimpiadas>. Acesso em: 10 set. 2014.
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GABARITO
Questão 1
Resposta: Para resolver esta questão você deve ter atenção na leitura e compreender que a questão exige que você saiba
realizar comparação entre ideias. Para finalizá-la com sucesso deve se posicionar diante dos argumentos levantados
por você na hora da escrita!
Questão 2
Resposta: Alternativa “B”. Esta é uma questão que pode trazer confusão para quem responde pelo fato de que não se
trata de uma “pegadinha”. Você não deve ler com displicência. Procure ler atentamente e verificar que as informações
querem dizer ao leitor como os acontecimentos estão ligados, e não o contrário.
Questão 3
Resposta: Para resolver esta questão você deve ter estudado o tema sobre abertura da copa e manifestações ao longo
dos jogos. É fundamental que você consiga utilizar sua argumentação, independente de ser contra ou a favor. A correção
estará em torno de como você convence o leitor do seu ponto de vista.
Questão 4
Resposta: Para resolver esta questão você deve ter a habilidade de comparar situações que desencadeiam bons e
maus resultados. A comparação fará com que você consiga desenvolver um texto que atenda o que foi pedido.
Questão 5
Resposta: Alternativa “B”. Esta também é uma questão que pode trazer confusão para quem responde pelo fato de
que não se trata de uma “pegadinha”. Você não deve ler com displicência. Procure ler atentamente e verificar que as
informações querem dizer ao leitor como os acontecimentos estão ligados e não o contrário.
Questão 6
Resposta: Para resolver esta questão você deve ter a habilidade de comparar e de escrever um texto narrativo.
Questão 7
Resposta: Para resolver esta questão você deve ter a habilidade de comparar e de escrever um texto narrativo.
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Mais próxima, para
você ir mais longe.
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TEMA 1: Grandes Eventos AUTORA: Lidiane Mariana Da Silva Gomes