GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
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DIRETORIA DE ENSINO - REGIÃO DE GUARULHOS SUL
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Plano Gestão
2015-2018
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ÍNDICE
I - Identificação da Unidade Escolar...........................................................................04
I.I – Localização .........................................................................................................04
I.II - Atos legais ..........................................................................................................04
I.III - Códigos da Unidade Escolar .............................................................................04
I.IV – Jurisdição .........................................................................................................04
I.V - Modalidade de Ensino- Cursos e Ciclos ...........................................................04
I.VI - Organização da Escola .....................................................................................05
I.VII – Direção ............................................................................................................05
I.VIII - Coordenação Pedagógica ..............................................................................05
II - Caracterização da Unidade Escolar ....................................................................06
Histórico .....................................................................................................................06
Patrono ......................................................................................................................06
Prédio Escolar ...........................................................................................................07
Recursos Físicos e pedagógicos equipamentos/ materiais pedagógicos
e administrativos ........................................................................................................08
Recursos humanos ....................................................................................................09
Linhas Básicas do Projeto Pedagógico da Escola ....................................................12
Gestão de Resultados Educacionais .........................................................................14
Gestão Pedagógica ...................................................................................................18
Ensino Fundamental Anos Iniciais ............................................................................20
Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio Regular.......................................21
Gestão de Pessoas ...................................................................................................24
Gestão de Serviço de Apoio, Recursos Físicos e Financeiros .................................25
Objetivos da Escola ...................................................................................................25
Gerais ........................................................................................................................25
Objetivos Específicos ................................................................................................25
Missão .......................................................................................................................26
Síntese dos conteúdos para o Ensino Fundamental
I - Linguagens e códigos ...........................................................................................26
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II – Ciências da Natureza e Matemática.....................................................................28
III – Ciências Humanas..............................................................................................29
Síntese das competências e habilidades para o Ensino Médio
I – Linguagens, códigos e suas tecnologias...............................................................31
II – Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias........................................34
III – Ciências Humanas e suas tecnologias................................................................38
Plano de trabalho Equipe Gestora
A- Objetivo geral...................................................................................................42
B- Objetivos específicos.......................................................................................42
1 - Dos Colegiados.....................................................................................................44
1.1 Do Conselho de Escola........................................................................................44
1.2 Do Conselho de Série..........................................................................................44
2
– Das Instituições auxiliares.................................................................................44
2.1 Da Associação de Pais e Mestres........................................................................44
2.2 Do Grêmio Estudantil...........................................................................................45
Avaliação....................................................................................................................45
Metas .........................................................................................................................46
Ações..........................................................................................................................47
Referências Bibliográficas .........................................................................................48
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I - Identificação da Unidade Escolar
Escola Estadual Deputado Maurício Goulart
I.I - Localização:
Rua Itacarambi, 168 - Vila Dinamarca- Guarulhos- São Paulo.
Cep: 07251-090.
Telefone e fax: 2480- 1435 e 2496- 2384.
E- mail: [email protected].
I.II - Atos legais:
Decreto 20202/82, publicado no DOE de 23/05/1983
I.III - Códigos da Unidade Escolar:
CIE: 048872
FDE: 2843
U.A.: 2843
Nº do prédio: 01.15.155
I.IV - Jurisdição:
Diretoria de Ensino da Região de Guarulhos Sul
I.V - Modalidade de Ensino- Cursos e Ciclos
 Ensino Fundamental Anos Iniciais
 Ensino Fundamental Anos Finais
 Ensino Médio
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I.VI - Organização da Escola
Cursos:
 Ensino Fundamental Anos Finais- ( 8º anos e 9ª anos);
 Ensino Médio (1ª séries à 3ª séries).
Horário Período Matutino: Das 07:00 horas às 12:20 horas (segundas às sextasfeiras).
Cursos:
 Ensino Fundamental Anos Iniciais- ( 1º anos, 2º anos e 5º anos);
 Ensino Fundamental Anos Finais- ( 6º anos e 7º anos);
Horário Período Vespertino: Das 13:00 horas às 18:00 horas- Ensino Fundamental
Anos Iniciais (segundas às sextas- feiras).
Horário Período Vespertino: Das 13:00 horas às 18:20 horas- Ensino Fundamental
Anos Finais (segundas às sextas- feiras).
I.VII - Direção
Cenaire Pereira de Souza Correa - Diretora de Escola
Daniel Steponavicius - Vice Diretor.
I.VIII - Coordenação Pedagógica
Angela Maria dos Santos- Professora Coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais
Rafaela Aparecida Batista de Moraes Clemonini- Professora Coordenadora Anos Iniciais
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II - Caracterização da Unidade Escolar
Apresentação da escola, revelando suas características principais:
Histórico:
A Escola Estadual Deputado Maurício Goulart surgiu em encontro com a
necessidade da Comunidade, ou seja, a carência de escolas próximas a residências
dos alunos. É mantida pelo poder público e administrada pela Secretaria de Estado
da Educação de São Paulo, com base nos dispositivos constitucionais vigentes, na
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Estatuto da Criança e do
Adolescente. Esta Unidade Escolar ministra Ensino Fundamental Anos Iniciais e
Finais e Ensino Médio Regular. Foi criada pela Lei nº 9.717, publicada em diário
oficial de 21/12/1982, tendo sido instalada pelo Decreto nº 20.202/82.
* Patrono:
Maurício Goulart nasceu em Petrópolis (RJ), em 21 de dezembro de 1908.
Mesmo antes da conclusão do curso na Faculdade de Direito de São Paulo, que
ocorreu em 1930, havia integrado a redação do jornal "O Estado de São Paulo" e
fundado a revista literária "Arlequim" (1928), publicada durante um ano. Participou
da Revolução de 1930 como chefe do Estado-maior de Miguel Costa e, em 1935,
quando fazia parte da Aliança Nacional Libertadora (ANL), foi preso ao participar de
um comício da organização. Durante o Estado Novo (1937-1945) foi preso mais três
vezes. Entre 1941 e 1942, Maurício Goulart orientou a revista "Diretrizes", que era
dirigida por Samuel Wainer. Estabeleceu-se como agricultor e, no Triângulo Mineiro,
fundou a usina de açúcar Fronteira, que foi responsável pela formação da cidade e
da rádio local de mesmo nome. Em São José do Rio Preto, onde estabeleceu-se,
fundou a Rádio Independência em 1958 e, no ano seguinte, disputou a prefeitura
local sem alcançar êxito. Em 1962, elegeu-se deputado federal de São Paulo pelo
Partido Trabalhista Nacional (PTN) e, em 1966, reelegeu-se para o mesmo cargo,
entretanto, sob outra legenda, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Faleceu
em São José do Rio Preto em 24 de maio de 1983.
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* Importância:
O trabalho realizado pela Escola exerce a influência de além de ser um
espaço educativo e formativo, um espaço de socialização e interação de nossos
alunos, já que muitos são de uma classe social baixa em que as famílias muitas
vezes não podem proporcionar momentos diferenciados de lazer e de socialização.
Além de no bairro não haver área de lazer, sendo assim, a Unidade Escolar
elaborou um Projeto de Conservação do prédio onde a quadra fica aberta aos finais
de semana e os alunos cuidam da escola, o que vem dando super certo, pois a
Escola não está sofrendo depredações e ou pichações.
Prédio Escolar:
O prédio escolar foi construído no ano de 1982. No histórico da escola não
houve mudanças de sede, mas sim, a ampliação do prédio escolar já que no início
possuía onze salas e agora possui catorze salas de aula. Sendo assim o prédio
escolar conta:
Ambientes
Quantidades
Salas de Aula
14
Secretaria
1
Sala da Direção
1
Sala da Coordenação
1
Sala dos Professores
1
Sala multiuso
1
Arquivo Morto
1
Sala multiuso (Limpeza)
1
Cozinha Administrativa
1
Cozinha
1
Banheiro dos alunos masculino
01
Banheiro
01
dos
alunos
adaptado
(masculino)
Banheiro dos alunos feminino
Banheiro
dos
alunos
01
adaptado
01
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(feminino)
Banheiro dos Professores (Feminino)
1
Banheiro dos Professores (Masculino)
1
Elevador
1
Sala do Acessa Escola
1
Sala de Leitura
1
Lavanderia (sala multiuso)
1
Sala para Cantina
1
Pátio
1
Quadra
1
Estacionamento Professores
1
Estacionamento Administrativo
1
Rampa de Acesso
2
Recursos Físicos e pedagógicos: equipamentos / materiais pedagógicos e
administrativos.
Equipamentos
Quantidade
Situação
Circuito interno de TV/Câmera
01
Em condições de uso
DVD
04
Em condições de uso
Extintor
03
Em condições de uso
Impressora jato de tinta
01
Em condições de uso
Para raio
01
Em condições de uso
Televisor
03
Em condições de uso
Armário
16
Em condições de uso
Carteira/cadeira
520 Em condições de uso
Mesa para professor
14
Em condições de uso
Caixas acústicas
03
Em condições de uso
Microfones
03
Em condições de uso
Retroprojetor
01
Em condições de uso
Tela de projeção
01
Em condições de uso
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Microscópio
01
Em condições de uso
Microcomputador
28
Em condições de uso
Rádio micro system
03
Em condições de uso
Aparelho de fax símile
01
Em condições de uso
Copiadora
02
Em condições de uso
Máquina fotográfica digital
02
Em condições de uso
Filmadora
01
Em condições de uso
Impressora
04
Em condições de uso
Recursos humanos:
Núcleos
Direção
Composição
Função
Diretor: Cenaire Pereira de Souza
Centro executivo do
Correa
planejamento, organização,
Vice-diretor: Daniel Steponavicius
coordenação, avaliação e
integração das atividades da
Unidade Escolar.
Professor
Técnico-
Rafaela Aparecida Batista de
Coordenador:
pedagógico
Moraes Clemonini
Apoio técnico aos docentes e
Angela Maria dos Santos
discentes
Agente de Organização Escolar:
1- Maria Aparecida Tavares Lemos
Apoio administrativo ao
2 -Elaine Cristina Ferraz dos
processo educacional e à
Santos
direção da escola
Administrativo 3 - Ana Paula Santos de Farias
4 - Rosemeire Morais Rodrigues
5- Railson Fernando das Neves de
Carvalho
Agente de Serviços Escolares
Operacional
1- Maria das Graças da Luz
Apoio ao Conjunto de Ações
Complementares da Escola
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Corpo
Professores
Desenvolvimento das
(anexo )
atividades relacionadas ao
docente
processo de
ensino/aprendizagem dos
alunos
Corpo
Alunos
*vide Regimento Escolar
discente
CORPO DOCENTE
Nº PROFESSORES
RG
CARGO/FUNÇÃO
1
Cecilia Aparecida Serrato
8.711.661
Efetiva
2
Claudia Helena Chagas Diniz
15.857.991
Efetiva(afastada para
DRE-Guaratingueta)
3
Vera Lucia Nobrega Ribeiro
17.906.500
Efetiva(afastada para
município de Arujá)
4
Auro Antonio da Silva
18.010.224
Efetivo
5
Eliane Leite Ribeiro
18.839.061
Efetiva
6
Ailton Batista dos Santos
19.291.882
Efetivo
7
Luis Renato Biliato
22.771.766
Efetivo
8
Adriadene Cavalcante Rodrigues
24.920.106
Efetiva
9
João Vito de Araujo Amorim
17.906.532
Efetivo / OFA
10 Tatiana Carrasco Santos
28.872.145
Efetiva
11 Nives Luise Aparecida Freitas
32.084.059
Efetiva
12 Domenico Rodrigues Simião Reis Jorge 34.904.626
Efetivo
13 Vanicleide Rodrigues Silva
2.707.314
Efetivo
14 Claudia Regina N. Carvalho Santos
9.171.577
Efetiva
15 Almir de Araujo Amorim
21.667.367
Efetivo
16 Alice Cristina Sanchez da Silva
42.778.166
Efetiva
17 Glauciane Marques de Castro
32.083.983
Efetiva
10
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18 Carlos Emanuel Carvalho Rodrigues
16.181.620
Efetivo
19 Thyago Marcondes
26.660.122
Efetivo
20 Cesar Augusto F. Alzawa Peres
41.473.173
Efetivo
21 Renato de Albuquerque
24.132.327
Efetivo
22 Claudemir Candido Soares
5.839.817
Efetivo
23 Jasilane Alves dos Santos
34.525.937
Efetiva
24 Renato da Silva Tolotto
21.912.479
Efetivo
25 Denise de Oliveira Jardim
27.773.885
Efetiva
26 Andre Dias da cunha e Silva
30.927.879
Efetivo
27 Cibele Rodrigues da Silva
24.617.689
OFA
28 Elaine Ruas Muranjow
20.520.253
OFA
29 Dagmar Fernandes
3.950.809
OFA
30 Maura Carvalhaes Cardozo
5.639.122
OFA
31 Lidia Dias da Silva
10.238.057
OFA
32 Selma Alves Oliveira Vasconcelos
10.808.392
OFA
33 Nilzete Maria Dias Nascimento
17.492.059
OFA
34 Heria de Almeida Freitas Souza
19.552.188
OFA
35 Valdelice dos Santos Amorim
22.779.171
OFA
36 Adriana Dias Brito
23.233.627
OFA
37 Janne Aparecida de Carvalho
18.393.586
OFA
38 Edilsa Gonçalves Dourado Vieira
25.784.890
OFA
39 Eliana de Sousa da Silva
26.891.707
OFA
40 Denise de Oliveira Jardim
27.773.885
OFA
41 Marilene Aparecida Rodrigues Israel
30.475.868
OFA
42 Ana Quesia de Barros
39.093.146
OFA
43 Maria Vilani Caetano da Silva
54.881.254
OFA
44 Christian F. Cordeiro Telhada
40.367.448
OFA
45 Wilson Ramos da Silva
23.188.049
OFA
46 Marilene Augusta Oliveira
54.882.615
OFA
47 Deborah Rodrigues Pereira
33.242.852
Contratada
48 Zenaide dos Santos
45.630.946
Contratada
49 Tatiane Moura Santos
27.847.621
Contratada
11
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50 Diego de Freitas
49.497.040
Contratado
51 William de Oliveira Gandolfi
40.015.391
Contratado
52 Maria do Ceu Nascimento da S.
38.239.318
Contratada
53 Maria Rodrigues de Souza
36.321.568
Contratada
54 Thamires Mendes Altran
44.738.838
Contratada
Oliveira
Linhas Básicas do Projeto Pedagógico da Escola
A Educação Escolar, inspirada nos princípios da liberdade e nos ideais de
solidariedade humana tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Os objetivos do ensino deve convergir, para os fins mais amplos da educação
nacional, expressos na Lei n° 9.394 de 20 de Dezembro de 1.996 e são:
I. Respeitar o aluno, dando-lhe oportunidade de acesso e permanência na
escola;
II. Proporcionar um ambiente escolar com estímulos pedagógicos para
melhoria da qualidade do ensino;
III. Atender as necessidades sócio-educacionais e de aprendizagem dos
alunos;
IV. Conscientizar o aluno da sua participação na sociedade onde vive, dentro
de um critério ético, critica e construtivo, elevando sua imagem pessoal;
V. Desenvolver as potencialidades para formação integral do adolescente, do
jovem e do adulto, como elemento de auto-realização, qualificação para o trabalho e
preparo para o exercício consciente da cidadania.
Em nosso projeto político pedagógico temos a concepção de ensino sócio
construtivista: visto que o conceito de conhecimento nos traz a idéia de que
conhecer é atribuir significados, o qual o faz a partir das relações que o sujeito
estabelece entre o objeto.
Ensinar é, portanto, ajudar o aluno a construir significados. O conhecimento,
não é algo situado fora do individuo e que ele simplesmente adquiri, nem algo que
ele constrói independente da realidade e dos demais indivíduos.
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A aprendizagem é condicionada por um lado, por sua estrutura cognitiva e de
outro lado pela interação com outros indivíduos.
O professor é mediador do processo em busca do conhecimento do aluno,
organizando e coordenando as situações de ensino e aprendizagem, adaptando
suas intervenções às características individuais de cada aluno para desenvolver
suas capacidades e habilidades intelectuais.
“É na troca com o outro e consigo mesmo que a criança vai
internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais, o que
permite
a
formação
de
conhecimentos
e
da
própria
consciência, Vygotsky, Levy”
Considerando, também aspectos da teoria walloniana, visto que nos dias
atuais é crescente a necessidade da afetividade na escola como um todo quanto na
prática dos educadores.
“A emoção causa impacto no outro e tende a propagar no meio
social, sendo a afetividade um dos principais elementos do
desenvolvimento humano.” Wallon, H.
O processo de ensino/aprendizagem será avaliado de forma contínua,
cumulativa e sistemática, visando:
- diagnosticar e registrar os progressos e dificuldades do aluno;
- possibilitar que o aluno auto-avalie sua aprendizagem;
- orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as
dificuldades;
- fundamentar as decisões quanto à necessidade de procedimentos de
reforço e recuperação da aprendizagem, de classificação e reclassificação de
alunos;
- orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos
curriculares.
A avaliação envolve observação e análise do conhecimento e de habilidades
específicas adquiridas pelo aluno e também aspectos formativos.
Observação de suas atitudes referentes à presença em aulas, participação
nas atividades pedagógicas e responsabilidade com que o aluno assume o
cumprimento de seu papel de cidadão em formação.
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As avaliações serão feitas bimestralmente, através de provas escritas,
trabalhos, pesquisas e observação direta, sendo que os aspectos qualitativos
sempre prevalecerão sobre os aspectos quantitativos.
Os instrumentos de avaliação serão sempre dois ou mais, sendo um deles
uma prova escrita e uma avaliação unificada englobando todas as habilidades e
competências contemplada nas avaliações externas ( Saresp e Prova Brasil).
Os critérios são os previstos nos objetivos de cada componente curricular e
nos objetivos gerais de formação educacional preconizados pela Escola.
Os resultados de avaliações serão registrados, para cada componente
curricular, por meio de sínteses bimestrais e finais, sendo expressos através de
notas de 01 (um) a 10 (dez):
Os resultados de avaliação serão analisados bimestralmente e no final do ano
letivo em reuniões do Conselho de Classe e Série, para decidir sobre promoção,
retenção ou recuperação de estudos.
Gestão de Resultados Educacionais
Nossa
Unidade
Escolar
realiza
nas
reuniões
de
Planejamento,
Replanejamento e Dia do SARESP na escola com todos os docentes e equipe
gestora para a avaliação dos resultados do SARESP, com o objetivo de analisar os
resultados e acompanhar a evolução da qualidade de ensino dos nossos alunos.
Depois de analise e reflexão dos resultados, os professores e a equipe
gestora discutimos, o que poderíamos melhorar para o ano vigente, quais seriam os
pontos que necessitaríamos alcançar a meta e quais seriam os pontos já atingidos,
não deixando de verificar as habilidades e competências dos nossos educando e
também estando cientes das escalas de proficiências exigidas.
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Gestão Pedagógica
Os componentes da Proposta Curricular são tratados sob uma nova visão e
transitam entre si, num movimento contínuo e integrado de construção do
conhecimento, de re-significação da educação e da aprendizagem, contemplando a
interdisciplinaridade, otimizando tempos e espaços, enriquecendo o universo dos
alunos com atividades extra escolares, “antenando-os” com o mundo em que vivem,
deixando-os atentos e resistentes aos apelos da mídia e do capitalismo que
desumaniza. É a construção de redes para além do ensino formalizado.
Conforme o PNE, a determinação legal (Lei nº. 10.172/2001, meta 2 do
Ensino Fundamental) de implantar progressivamente o Ensino Fundamental de
nove anos, pela inclusão das crianças de seis anos de idade, tem duas intenções:
“oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da escolarização
obrigatória e assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as
crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade”.
Em 06 de fevereiro de 2006, a Lei nº. 11.274 ampliou a duração do Ensino
Fundamental de 08 para 09 anos, determinando o ingresso escolar obrigatório de
crianças a partir dos 06 anos de idade, no referido nível de ensino. No Estado de
São Paulo foi publicada a Deliberação CEE Nº. 61/2006 que fixa normas sobre sua
implantação na rede escolar. Dentre tais normas, vale ressaltar o que foi
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mencionado em relação ao projeto pedagógico para o 1º ano e à formação dos
docentes envolvidos:
[...] Art. 6º - A implantação do Ensino Fundamental de nove anos implicará,
dentre outras medidas:
I – a reorganização curricular e pedagógica de toda a estrutura desse nível de
ensino, materiais didáticos, mobiliários, equipamentos, recursos tecnológicos e
acervos bibliográficos;
II – a organização dos tempos e no redimensionamento dos espaços e
ambientes escolares, em especial, àqueles que, sendo compatíveis para crianças de
seis anos, garantam-lhes continuidade do contexto sócio afetivo e de aprendizagens
anteriormente vivenciadas;
III – a adequação quanto às formas de gestão pedagógica;
IV – a manutenção do docente sempre que possível com o mesmo grupo –
classe na etapa destinada ao processo de alfabetização;
V – o aumento do tempo de permanência diária da criança na escola com
atividades que visem ao atendimento às dificuldades específicas de aprendizagem,
ao convívio social, às artes, às novas tecnologias e aos esportes;
VI – o estabelecimento de programas de formação continuada de professores
e demais profissionais, privilegiando a especificidade do docente que irá atender os
alunos nos anos iniciais.
Desta forma, é necessário repensar então, em concepções educacionais
presentes hoje na escola, a formação e ação docente e os currículos e sua
organização administrativa. Ainda de acordo com a Deliberação CEE Nº. 61/2006,
essas mudanças do Ensino Fundamental nos sistemas de ensino, no Estado de São
Paulo.
Como etapa final da Educação Básica, no Ensino Médio o jovem deve, mais
do que dominar conteúdos, aprender a se relacionar com o conhecimento de forma
ativa, construtiva e criadora. Para isso, o currículo do Ensino Médio ancora-se nos
seguintes
princípios
pedagógicos:
identidade,
diversidade
e
autonomia,
interdisciplinariedade e contextualização.
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Ensino Fundamental Anos Iniciais
A ação pedagógica está baseada na Proposta Construtivista, visando a
interdisciplinaridade, contextualização e o trabalho coletivo, através de projetos,
redes temáticas, temas e linguagens geradoras, com o objetivo de desenvolver no
aluno a competência leitora e escritora, matemática, das ciências sociais e naturais,
de modo que os conhecimentos sejam significativos estabelecendo relações com
suas vivências cotidianas, atribuindo-lhes sentidos e valores. Isso nos compromete
com a construção de uma escola inclusiva, que promove a aprendizagem dos alunos
de todas as camadas sociais.
É fato que, atualmente, as famílias que compõem a comunidade escolar da
rede pública, em sua maioria, não tiveram acesso à cultura escrita. Isso não apenas
torna mais complexa a tarefa da escola de ensinar seus filhos a ler e escrever como
também faz dela um dos poucos espaços sociais em que se pode intervir na busca
de equidade para promover a igualdade de direitos da cidadania. E saber ler e
escrever é um direito fundamental do cidadão.
De acordo com o programa Ler e Escrever (CENP) deve-se garantir que os
alunos se tornem capazes de integrar uma comunidade de leitores e escritores,
compartilhando diferentes práticas culturais de leitura e escrita, adequar seu
discurso às diferentes situações de comunicação oral, considerando o contexto e os
interlocutores, ler diferentes textos, adequando a modalidade de leitura a diferentes
propósitos e às características dos diversos gêneros e escrever diferentes textos,
selecionando os gêneros adequados a diferentes situações comunicativas,
intenções e interlocutores.
Em Matemática, além da contextualização, é preciso também promover a sua
descontextualização, garantindo que possam observar regularidades, buscar
generalizar e transferir tais conhecimentos a outros contextos, pois um
conhecimento só se torna pleno quando puder ser aplicado em situações diferentes
daquelas que lhe deram origem. O aluno é agente da construção de seu conhecimento quando, numa situação de resolução de problemas, ele é estimulado a
estabelecer conexões entre os conhecimentos já construídos e os que precisa
aprender. Por fim, um dos principais objetivos é que o aluno possa compreender que
os conhecimentos matemáticos são meios para entender a realidade.
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Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio Regular
Em Língua Portuguesa, construir o domínio da escrita na perspectiva do
letramento, inserindo o aluno nas práticas sociais de leitura e escrita, com textos
reais; apresentar o texto como eixo do trabalho pedagógico; dar ênfase à relação
dialógica e à atividade epilingüística; proporcionar o contato com a literatura que
enriquece e forma leitores e produtores de textos eficientes, criação de salasambientes de leitura; integração com História, com as Artes (teatro, dança, música,
representações etc. e outras áreas do conhecimento e garantir condições afetivas
adequadas para que o processo de ensino e aprendizagem ocorra com sucesso.
Em História, considerar o significado e abrangência que palavras que
perpassam o currículo podem ter como identidade, representação, documento
(variedade), tempo, memória e cultura, de forma que os conceitos ganhem à
dimensão de experiência e passem a ter significado para o aluno (variadas
linguagens) à medida que ele se situe como pessoa, se identifique com seu papel na
sociedade e passe a perceber-se enquanto sujeito histórico.
Em Ciências, auxiliar o aluno a desvelar efetivamente a Ciência,
apresentando-a como atividade humana, com seus limites e possibilidades, acertos
e equívocos. Levá-lo a revelar o ambiente entendendo-o como em constante
transformação, sem verdades absolutas.
Em Educação Física, propor a construção do conhecimento de forma resignificada, partindo da cultura corporal, com a possibilidade de rever valores,
ampliando o conhecimento sobre determinados temas, identificando as diferenças
culturais. Trata-se de uma visão cultural e não mais biológica.
Em Artes, abordar as diferentes linguagens como música, teatro dança, artes
visuais e plásticas. Proporcionar a oportunidade de conhecer e se apropriar do
conhecimento através do Fazer-experimentar, ver, mexer, vivenciar, do Fruir-entrar
em contato, contemplar, apreciar, ouvir, assistir e do Contextualizar-trazer para as
suas experiências, construindo seus saberes. Propor assim, visita a museus,
cinema, pinacoteca, espetáculo de teatro, dança música e outros, fazendo-os
entender, que pela arte também se dá à transformação.
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Em Matemática, contextualizar o ensino para que o aluno construa o
conhecimento matemático e o aplique no cotidiano, considerar sua concepção como
ciência que permeia a realidade humana, cuja linguagem está inserida no corpo de
todas as linguagens e é operacional e objetiva. Fazer da sala de aula o espaço que
proporciona o ato criativo. Resgatar e permitir que o humano se manifeste através
da atividade de ensino e da dinâmica relacional.
Em Geografia, selecionar assuntos e temas que permitam considerar os
conhecimentos e experiências dos alunos propiciando o desenvolvimento e a
produção de raciocínios.
Em Biologia que a práxis do cotidiano se junte com a analise do
conhecimento formal, em prol de uma vida melhor dentro de um eco sistema
sustentável e planejado.
Em Física e Química Transpor o conhecimento científico para as experiências
do dia a dia, sempre buscando fazer comparações entre a vivência e a teoria.
Em Filosofia e Sociologia, transformar o aluno em um ser reflexivo partindo de
sua própria história enquanto agente modificador social.
A Ética e a Cidadania são temas que constam em todos os componentes
curriculares, até porque, para formarmos cidadãos que aprendem a ser estes
precisam aprender a conviver.
Sob essa nova ótica, foi construída a Proposta Curricular da escola: através
da ação articuladora do gestor, iniciada pela reflexão apoiada no estudo da teoria
através da qual a prática é concebida, levando sua equipe à discussão sobre as
ações desenvolvidas no cotidiano, ao questionamento e enfrentamento dos desafios
do processo de ensino e aprendizagem que ocorrem na escola, contemplando sua
diversidade, criando formas singulares de educar.
Sendo assim, é necessário, pois, que nós gestores resgatemos nosso lugar
de agentes na promoção, elaboração e execução do Projeto Político Pedagógico da
escola, cuja construção envolve o cuidado com o Currículo, princípio básico para a
construção do conhecimento e da identidade escolar.
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Certamente, esse trabalho só encontrará eco, se construído coletivamente,
através de uma gestão democrática, que instigue para a inquietação das ideias, para
a transgressão do instituído e o desejo de uma ação transformadora na Educação.
Os registros deste novo olhar sobre o currículo oferecido por esta Unidade
Escola são realizados através de observações das aulas ministradas, dos projetos
desenvolvidos, fotos, vídeos e avaliações dos resultados.
Já os dados obtidos, são discutidos pela equipe num todo, através de
avaliações das ações e dos resultados conquistados. Quando os mesmos não
atingem as expectativas desejadas, são reformulados para posteriores reavaliações.
A Escola Estadual Deputado Mauricio Goulart, visa nortear a prática educativa
por meio das ATPCs oferecer aos educadores subsídios para que possam
desenvolver um trabalho mais eficaz na sala de aula, que desenvolva em seus
alunos as competências e habilidades estipuladas acima .
Os
professores
utilizarão
fichas
individuais
de
acompanhamento
e
observação dos alunos, com os itens a serem preenchidos e condizentes com os
conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais desenvolvidos.
É através do processo de avaliação que observamos como estão se
processando a construção do conhecimento e as hipóteses acerca do que se é
trabalhado em sala de aula. Cada momento da avaliação orienta os professores e a
equipe gestora para novos encaminhamentos dentro do planejamento pedagógico.
A avaliação serve como feedback onde os conteúdos possam ser percebidos
e trabalhados valorizando o ensino e a aprendizagem sendo estes nosso principal
foco.
As práticas de avaliação serão primordialmente, observacionais, com ênfase
na avaliação qualitativa sobre a quantitativa, independentemente do critério de
atribuição de notas ou conceitos.
A avaliação do desempenho do aluno deverá ser contínua e cumulativa, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, e dos resultados ao
longo do período.
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Assim, a escola através dos seus gestores, principalmente os PCPs, avalia
constantemente o trabalho e as atividades realizadas em sala de aula, seja nos
ATPCs, assistindo aulas, discutindo com o grupo formas de diversificar e avançar no
processo ensino aprendizagem e também através das orientações transmitidas pela
Oficina Pedagógica. Após a sondagem, são realizadas discussões coletivas e
individuais. Todas as observações são registradas para posteriores consultas e
comparações.
Os dados obtidos são avaliados de forma coletiva, e as possíveis soluções
dos problemas também são decididas em conjunto, com os diversos segmentos
pertencentes à escola.
Gestão de Pessoas
A gestão de pessoas desenvolvida na Escola Estadual Deputado Mauricio
Goulart é centrada nas reflexões, uma vez que implica posturas, ações de decisões,
escolha e valorização. Ao gerir pessoas e instituições educativas é central a
necessidade de enfrentar os desafios cotidianos com ousadia da inovação, do
diálogo e da prática de princípios e valores incontestáveis, como: a solidariedade, a
justiça, o respeito mútuo, a tolerância entre outros.
Investigar e envolver o levantamento preliminar com base em dados
qualitativos coletados na Unidade Escolar.
Ao utilizar a pesquisa como elemento fundamental para uma boa
problematização, objetiva caracterizar a rede de relações que perpassa a
Comunidade Educativa, desvelando a intencionalidade dos sujeitos históricos e de
suas ações.
A partir do dialogo entre educadores, criando de rede de relações,
sistematizado ou problemas para superar o senso comum, reavaliando a construção
de conteúdos significativos das diferentes áreas do conhecimento para que
contribuam na emancipação dos sujeitos envolvidos no processo.
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Gestão de Serviços de Apoio, Recursos Físicos e Financeiros
O ambiente escolar físico encontra-se bem organizado e equipado, as
instalações estão em boa condição de uso, é realizado manutenção sempre que
necessário.
A parte da administração está bem instalada com mobiliário e equipamentos
adequados ao seu uso. A cozinha conta com equipamentos necessários para a suas
atividades.
Todos os funcionários são qualificados de acordo com sua função e ocupação
profissional.
A avaliação dos serviços prestados é também realizado no Dia D- Dia da
Autoavaliação Institucional, onde após discutido com toda a comunidade escolar é
confeccionado plano de melhorias para sanar as dificuldades apresentadas, quando
a comunidade escolar aponta alguma fragilidade.
Objetivos da Escola:
Gerais:

Formar cidadãos críticos, conscientes, participativos, prepará-
los para as atuais exigências da vida social e garantir condições para que
todos os alunos desenvolvam suas competências e habilidades.
Objetivos Específicos:

Propiciar formas para que o aluno compreenda a sua
importância no seu meio social;

Oferecer Oficinas de Leitura, aulas de música, para que os
alunos desenvolvam novas percepções no aprendizado.

Desenvolver atitudes de respeito, ética, responsabilidade e
cooperação no ambiente escolar;

Desenvolver a capacidade crítico - reflexiva do aluno face as
questões político-social-cultural;

Descobrir-se como agente do conhecimento, a partir das
atividades propostas na escola.
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Missão/ Metas:
Oferecer ensino de excelência a comunidade, propiciar condições para uma
aprendizagem significativa, atualizada e eficaz, que prepare alunos competentes,
éticos e com argumentação sólida.
SÍNTESE DOS CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL.
1) Linguagens e Códigos
a) Língua Portuguesa:
No processo de ensino-aprendizagem dos diferentes ciclos do ensino
fundamental, espera-se que o aluno amplie o domínio ativo do discurso nas diversas
situações comunicativas, sobretudo nas instâncias públicas de uso da linguagem, de
modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita, ampliando suas
possibilidades de participação social no exercício da cidadania.
Os sujeitos devem se apropriar dos conteúdos, transformando-os em
conhecimento próprio, por meio da ação sobre eles, mediado pela interação com o
outro. Não é diferente no processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem. É
nas práticas sociais, em situações linguisticamente significativas, que se dá a
expansão da capacidade de uso da linguagem e a construção ativa de novas
capacidades que possibilitam o domínio cada vez maior de diferentes padrões de
fala e de escrita.
Enfim, as práticas de linguagem que ocorrem no espaço escolar diferem das
demais porque devem, necessariamente, tomar as dimensões discursiva e
pragmática da linguagem como objeto de reflexão, de maneira explícita e
organizada, de modo a construir, progressivamente, categorias explicativas de seu
funcionamento. Ainda que a reflexão seja constitutiva da atividade discursiva, no
espaço escolar reveste-se de maior importância, pois é na prática de reflexão sobre
a língua e a linguagem que pode se dar a construção de instrumentos que permitirão
ao sujeito o desenvolvimento da competência discursiva para falar, escutar, ler e
escrever nas diversas situações de interação.
b) Língua Estrangeira:
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Os conteúdos estão organizados em torno de quatro eixos: conhecimento de
mundo, conhecimento sistêmico, tipos de texto e atitudes.
A organização por eixos busca evidenciar a importância de cada um deles no
processo de ensino e aprendizagem. Não devem, no entanto, ser tratados de
maneira independente, pois há conexão indicados em cada um deles.
O enfoque no tratamento dos conteúdos deve estar na aprendizagem de
estratégias de construção do significado via Língua Estrangeira, posto que se
enfatiza o engajamento discursivo do aluno ao proporcionar a aprendizagem de uma
língua por meio da aprendizagem de como usá-la.
Os conteúdos referem-se não só a aprendizagem de conceitos e
procedimentos como também ao desenvolvimento de uma consciência crítica dos
valores e atitudes em relação ao papel que a língua estrangeira representa no país,
aos seus usos na sociedade, ao modo como as pessoas são representadas no
discurso, ao fato de que o uso da linguagem envolve necessariamente a identidade
social do interlocutor.
c) Arte:
Com relação aos conteúdos, orienta-se o ensino da área de modo que acolha
a diversidade do repertório cultural que o aluno traz para a escola, trabalhe com os
produtos da comunidade em que a escola está inserida e também que se
introduzam conteúdos das diversas culturas e épocas a partir de critérios de seleção
adequados à participação do estudante na sociedade como cidadão informado.
Os conteúdos da área de Arte estão organizados de tal maneira que possam
atender aprendizagens cada vez mais complexas no domínio do conhecimento
artístico e estético, seja no exercício do próprio processo criador, pelo fazer, seja no
contato com outras manifestações presentes nas culturas ou na natureza. O estudo,
a análise e a apreciação da arte podem contribuir tanto para o processo pessoal de
criação dos alunos como também para sua experiência estética e conhecimento
significado que ela desempenha nas culturas humanas.
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d) Educação Física:
Os conteúdos de aprendizagem serão apresentados dentro dos blocos,
segundo sua categoria conceitual (fatos, princípios e conceitos), procedimental
(ligados ao fazer) e atitude (normas, valores e atitudes), o que permite a
identificação mais precisa das intenções educativas.
Com a preocupação de garantir a coerência com a concepção exposta e de
efetivar os objetivos, foram eleitos alguns critérios para a seleção dos conteúdos
propostos.
Foram selecionadas práticas da cultura corporal de movimento que tem
presença marcante na sociedade brasileira, cuja aprendizagem favorece a
ampliação das capacidades de interação sociocultural, o usufruto das possibilidades
de lazer, a promoção da saúde pessoal coletiva.
Considerou-se também de fundamental importância que os conteúdos da
área contemplem as demandas sociais apresentadas pelos temas transversais.
A característica do trabalho deve contemplar os vários níveis de
competências desenvolvidas para que todos os alunos sejam incluídos e as
diferenças individuais resultem em oportunidades para troca e enriquecimento do
próprio trabalho.
A característica do trabalho deve contemplar os vários níveis de
competências desenvolvidas, para que todos os alunos sejam incluídos e as
diferenças individuais resultem em oportunidades para troca e enriquecimento do
próprio trabalho.
Dentro dessa perspectiva, o grau de aprofundamento dos conteúdos estará
submetido às dinâmicas dos próprios grupos, evoluindo do mais simples e geral para
o mais complexo e especifico ao longo dos ciclos.
II – Ciências da Natureza e Matemática:
a) Ciências:
Reconhecida à complexidade das ciências naturais e da tecnologia, é preciso
aproximá-las da compreensão do estudante, favorecendo seu processo pessoal de
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constituição do conhecimento científico e de outras capacidades necessárias à
cidadania.
b) Matemática:
Atualmente, há consenso a fim de que os currículos de Matemática para o
Ensino Fundamental e das operações (no campo da Aritmética e da Álgebra), o
estudo do espaço e das grandezas e das medidas (que permitem interligações entre
os campos da Aritmética, da Álgebra e da Geometria e de outros campos do
conhecimento).
O desafio que se apresenta é o de identificar, dentro de cada um desses
vastos campos que conceitos, procedimentos e atitudes são socialmente relevados.
Também apontar em que medida os conteúdos contribuem para o
desenvolvimento intelectual do aluno, ou seja, para a construção e coordenação do
pensamento lógico– matemático, para o desenvolvimento da criatividade, da
intuição, da capacidade de análise e de crítica, que constituem esquemas lógicos de
referencia para interpretar fatos e fenômenos.
Ciências Humanas:
a) História:
Na escolha dos conteúdos, a preocupação central desta proposta é propiciar
os alunos o dimensionamento de si mesmos e de outros indivíduos e grupos em
temporalidade histórica.
Assim, estes conteúdos procuram sensibilizar e fundamentar a compreensão
de que os problemas atuais e cotidianos não podem ser explicados unicamente a
partir de acontecimentos restritos ao presente.
Requerem o questionamento ao passado, análises e identificação de relações
entre vivências sociais no tempo.
Isto significa que os conteúdos serão trabalhados com os alunos e não se
restringem unicamente ao estudo de acontecimentos e conceituações históricas. É
preciso ensinar procedimentos e incentivar atitudes nos estudantes que sejam
coerentes com os objetivos da história.
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São importantes temas de estudo, na medida em que buscam a compreensão
da diversidade de modos de vida, de culturas e de representações internas das
sociedades e das organizações sociais. São historicamente relevantes por
possibilitarem estudos sobre trocas, intercâmbios e confrontos que contribuem para
as transformações e as permanências históricas.
Favorecem a percepção dos conflitos geradores de situações de dominação,
discriminação, igualdade e desigualdade.
b) Geografia.
O critério para seleção fundamenta-se na importância social e formação
intelectual do aluno. A organização proposta ocorre por meio de eixos temáticos que
reúnem temas e itens. Cada eixo temático guarda em si uma multiplicidade de temas
que permitirão ao professor ampla reflexão sobre os diferentes enfoques que
poderão ser feitos pela Geografia na busca da explicação e compreensão dos
lugares do mundo.
Partindo-se do pressuposto de que a realidade do mundo é muito mais
ampla do que a possibilidade teórica de qualquer área do conhecimento para dar
conta de sua explicação e compreensão isoladamente, e de que isso não pode ser
feito de forma fragmentada, a pratica didática e pedagógica da interdisciplinaridade
torna-se um recurso para impedir o ensino fragmentado do mundo.
Os eixos temáticos organizados dos conteúdos no ensino da Geografia
deverão estar também contemplados os temas transversais.
Temas relacionados com Ética, Pluralidade Cultural, Trabalho e Consumo,
Meio ambiente, que fazem parte do universo desse cotidiano. É preciso lembrar que
esses temas transversais são emergentes no seu cotidiano e que, além de
possibilitar a formação integrada do aluno, poderão garantir o trânsito pela
interdisciplinaridade no currículo das escolas.
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SÍNTESE DAS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES PARA O ENSINO MÉDIO.
I - Linguagens, Códigos e suas tecnologias:
a) Língua Portuguesa – competências e habilidades a serem desenvolvidas:
Representação e comunicação
Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações da
linguagem verbal;
Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora de
significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.
Aplicar as tecnologias de comunicação e da informação na escola, no
trabalho e em outros contextos da vida.
Investigação e compreensão
Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando
textos/contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura de acordo
com as condições de produção, recepção (intenção, época, local, interlocutores
participantes da criação e propagação das idéias e escolhas, tecnologias
disponíveis).
Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral e escrita e
seus códigos sociais, contextuais e lingüísticos.
Contextualização Sócio-cultural
Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e
condutas sociais e como representação simbólica de experiências humanas
manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social. Entender os impactos
das tecnologias da comunicação em especial da língua escrita, na vida, nos
processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
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b) Língua Estrangeira Moderna – Competências e habilidades a serem
desenvolvidas.
Representação e Comunicação
Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação
e o vocábulo que melhor reflita a ideia que pretende comunicar.
Utilizar os mecanismos de coerências e coesão na produção oral e/ou escrita.
Conhecer e usar as línguas estrangeiras modernas como instrumento de
acesso informações e outras culturas e grupos sociais.
Investigação e compreensão:
Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando
textos/contextos mediante a natureza, função, organização, estrutura, de acordo
com as condições de produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores
participantes da criação e propagação de idéias e escolhas, tecnologias
disponíveis).
Compreender de forma determinada expressão, pode ser interpretada em
razão de aspectos sociais e/ou culturais.
Saber distinguir as variantes lingüísticas.
Contextualização sócio-cultural:
Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser, pensar,
agir e sentir de quem os produz.
c) Educação Física – competências e habilidades a serem desenvolvidas:
Representações e Comunicação:
Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como
capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de várias
manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor utilização dos
conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal.
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Reconhecer na convivência e nas praticas, maneiras eficazes de crescimento
coletivo, dialogando, refletido e adotando uma postura democrática sobre diferentes
pontos de vista postos em debate.
Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade física
enquanto objeto de pesquisa e área de interesse social de mercado de trabalho
promissor.
Investigação e compreensão:
Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a reconhecer
e modificar as atividades corporais, valorizando-as como melhoria de suas aptidões
físicas.
Desenvolver as noções conceituadas de esforço, intensidade e freqüência,
aplicando-as em suas práticas corporais.
Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz de
discerni-las e reinterpreta-las em bases científicas, adotando uma postura
autônoma, na seleção de atividades procedimentos para a manutenção ou aquisição
da saúde.
Contextualização Sócio-Cultural
Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal reconhecendo
a valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressão.
d) Arte – Competências e Habilidades a serem desenvolvidas:
Representação e Comunicação:
Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens da
arte (música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais).
Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a
fruição quanto a análise estética.
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Investigação e Compreensão
Analisar, refletir e compreender os diferentes processos da Arte, com seus
diferentes
instrumentos
de
origem
material
e
ideal,
como
manifestações
socioculturais e históricas.
Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente construídos
e embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, sociológico,
antropológico, semiótico, científico e tecnológico, entre outros.
Contextualização Sócio-cultural
Analisar, refletir e preservar as diversas manifestações de Arte – em suas
múltiplas funções – utilizadas por diferentes grupos sociais e éticos, interagindo com
o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em sua
dimensão sócio-histórica.
e) Conhecimentos de Informática
Representação e Comunicação
Reconhecer a Informática como ferramenta para novas estratégias de
aprendizagem, capaz de contribuir de forma significativa para o processo de
construção do conhecimento, nas diversas áreas.
Investigação e compreensão:
Compreender as funções básicas dos principais produtos de automação tais
como sistemas operacionais, interfaces gráficas, editores de textos, planilhas de
cálculos e aplicativos de apresentação.
Contextualização Sócio-cultural
Reconhecer o papel da informática na organização da vida sócio-cultural e na
compreensão da realidade, relacionando o manuseio do computador a casos reais,
seja no mundo do trabalho ou na vida privada.
II - Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.
a) Biologia – Competências e Habilidades a serem desenvolvidas
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Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos,
observados em microscópio ou a olho nu.
Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia.
Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em
estudo.
Apresentar de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido,
através de textos, desenhos, esquemas gráficos, tabelas, maquetes, etc.
Relacionar fenômenos, fatos, processos e idéias em Biologia, elaborando
conceitos, identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações.
Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais, vegetais,
etc.
Investigação e Compreensão
Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado
(existencial ou escolar).
Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de
fatos ou processos biológicos (lógica externa).
Contextualização Sócio-cultural
Reconhecer a Biologia como um fazer humanos, portanto, histórico, fruto da
conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e
tecnológicos.
Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a preservação e
a implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente.
Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento
tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as
concepções de desenvolvimento sustentável.
b) Física – Competências e Habilidades a serem desenvolvidas.
Representação e Comunicação
Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos.
Compreender manuais de instalação e utilizando aparelhos.
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Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas para
a expressão do saber físico. Ser capaz de discriminar e traduzir as linguagens
matemáticas e discursivas entre si.
Conhecer fontes de informações e formas de obter informações relevantes,
sabendo interpretar notícias científicas.
Elaborar
sínteses
ou
esquemas
estruturados
dos
sistemas
físicos
trabalhados.
Investigação e Compreensão
Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,
sistematizar, identificar irregularidades. Observar, estimar ordens de grandeza,
compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar.
Construir e investigar situações-problemas, identificar a situação física, utilizar
modelos físicos, generalizar de uma a outra situação, prever, avaliar, analisar
previsões.
Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do saber
científico.
Contextualização Sócio-cultural
Reconhecer à física enquanto construção humana, aspectos de sua história e
relações com o contexto cultural, social, político e econômico.
Reconhecer o papel da Física no sistema produtivo, compreendendo a
evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do
conhecimento científico.
Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que
envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.
c) Química – Competências e Habilidades a serem desenvolvidas:
Representação e Comunicação
Descrever
as
transformações
químicas
em
linguagens
discursivas.
Compreender os códigos e símbolos próprios da Química atual.
Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em Química:
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gráficos, tabelas e relações matemáticas.
Identificar fontes de informação e formas de obter informações relevantes
para o conhecimento da Química (livro, computador, jornais, manuais, etc).
Investigação e Compreensão
Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica
(lógico-empírica).
Compreender os fatos químicos dentro de uma visão macroscópica (lógicoformal).
Compreender dados quantitativos, estimativa e medidas, compreender
relações proporcionais presentes na Química (raciocínio proporcional).
Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à Química,
selecionando procedimentos experimentais pertinentes.
Desenvolver conexões hipotético-lógicas que possibilitem previsões acerca
das transformações químicas.
Contextualização Sócio-cultural
Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e coletiva do
ser humano com o ambiente.
Reconhecer os limites éticos e morais que podem ser envolvidos no
desenvolvimento da Química e da tecnologia.
d) Matemática – Competências e Habilidades a serem desenvolvidas:
Representação e Comunicação:
Ler e interpretar textos de Matemática.
Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas (tabelas, gráficos,
expressões, etc.).
Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para linguagem
simbólica (equações, gráficos, diagramas, fórmulas, tabelas, etc.) e vice-versa.
Exprimir-se com correção e clareza, tanto na linguagem materna, como na
linguagem matemática, usando a terminologia correta.
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Produzir textos matemáticos adequados.
Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de
proteção e de comunicação.
Utilizar corretamente instrumentos de medição e desenho.
Investigação e Compreensão
Identificar o problema (compreender enunciados, formular questões, etc.)
Procurar, selecionar e interpretar informações relativas ao problema.
Interpretar e criticar resultados numa situação concreta.
Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos.
Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a modelos, esboços,
fatos conhecidos, relações e propriedades.
Discutir ideias e produzir argumentos convincentes.
Contextualização Sócio-cultural
Desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática na interpretação e
intervenção no real.
Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em
especial em outras áreas do conhecimento.
Relacionar etapas da história da Matemática com a evolução da humanidade.
Utilizar adequadamente calculadoras e computador, reconhecendo suas
limitações e potencialidades.
III - Ciências Humanas e suas Tecnologias
a) História – Competências e Habilidades a serem desenvolvidas:
Representação e Comunicação:
Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa,
reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e
dos diferentes contextos envolvidos em sua produção.
Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos, a
partir das categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico.
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Investigação e Compreensão
Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas formas de
periodização do tempo cronológico, reconhecendo-as como construções culturais e
históricas.
Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do
reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos simultaneamente
como sujeito e como produto dos mesmos.
Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo da crítica
dos diversos “lugares de memória” socialmente instituídos.
Contextualização Sócio-cultural
Situar as diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a filosofia,
a religião, as ciências, as tecnologias e outras manifestações sociais – nos contextos
históricos de suas constituições e significação.
Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas relações de
sucessão e/ou de simultaneidade.
Comparar
problemáticas
atuais
e
de
outros
momentos
históricos.
Posicionar-se diante de fatos presentes a partir da interpretação de suas relações
com o passado.
b) Geografia
–
Competências
e
Habilidades
a
serem
desenvolvidas:
Representação e Comunicação:
Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da Geografia (mapas,
gráficos, tabelas, etc.), considerando-os como elementos de representação de fatos
e fenômenos espaciais e/ou espacializados.
Reconhecer e aplicar o uso das escalas cartográficas e geográficas, como
formas de organizar e conhecer a localização, distribuição e freqüência dos
fenômenos naturais e humanos.
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Investigação e Compreensão
Reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e
interpretação, identificando as singularidades ou generalidade de cada lugar,
paisagem ou território.
Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre preservação e
degradação da vida no planeta, tendo em vista o conhecimento da sai dinâmica e a
mundialização dos fenômenos culturais, econômicos, tecnológicos e políticos que
incidem sobre a natureza, nas diferentes escalas – local, regional, nacional e global.
Contextualização Sócio-cultural
Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço
geográfico atual a sua essência, ou seja, os processos históricos, construídos em
diferentes tempos, e os processos contemporâneos, conjunto de práticas dos
diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças na organização e no
conteúdo do espaço.
Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da Geografia.
Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais, sociais,
econômicas, culturais e políticas no seu “Lugar-mundo”, comparando, analisando e
sintetizando a densidade das relações e transformações que torna concreta e vivida
a realidade.
c) Sociologia, Antropologia e Política – Competências e Habilidades a serem
desenvolvidas:
Representação e Comunicação:
Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre a realidade, as
explicações das Ciências Sociais, amparadas nos vários paradigmas teóricos, e as
do senso comum.
Produzir novos discursos sobre as diferentes realidades sociais, a partir das
observações e reflexões realizadas.
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Investigação e Compreensão
Construir instrumentos para uma melhor compreensão da vida cotidiana,
ampliando a “visão de mundo” e o “horizonte de expectativas”, nas relações
interpessoais com os vários grupos sociais.
Compreender e valorizar as diferentes manifestações culturais de etnias e
segmentos sociais, agindo de modo a preservar o direito à diversidade, enquanto
princípio estético, político e ético que supera conflitos e tensões do mundo atual.
Contextualização Sócio-cultural
Compreender as transformações no mundo do trabalho e o novo perfil de
qualificação exigida, gerados por mudanças na ordem econômica.
Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da
cidadania plena, no contexto do Estado de Direito, atuando para que haja,
efetivamente, uma reciprocidade de direitos e deveres entre o poder público e o
cidadão e também entre os diferentes grupos.
d)
Filosofia
–
Competências
e
Habilidades
a
serem
desenvolvidas:
Representação e Comunicação:
 Ler textos filosóficos de modo significativo.
 Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros.
 Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo.
 Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e
mudando de posição em face de argumentos mais consistentes.
Investigação e Compreensão
Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos
discursivos das Ciências Naturais e Humanas, nas Artes e em outras produções
culturais.
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Contextualização Sócio-cultural
Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem
específica, quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno sócio-político,
histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico-tecnológica.
Plano de trabalho Equipe Gestora:
O plano de trabalho de gestão é um importante instrumento e tem como
objetivo principal a implementação da gestão democrática.
“Acreditando
na
gestão
democrática
como
uma
condição de construção coletiva de qualidade da
educação e que isso implica em nova cultura de
organização, unindo teoria e prática é que se busca
essa alternativa como possibilidade de melhorias na
escola pública.” (NEGRINI, p. 3).
OBJETIVO GERAL:
Contribuir para o desenvolvimento de competências necessárias para gestão
democrática e participativa, destacando-se pela importância da descentralização, da
autonomia,
da
avaliação,
da
aplicação
dos
financeiros
estimulando
o
desenvolvimento qualitativo do processo educacional.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Adequar o ambiente trabalho em equipe de forma colaborativa visando uma
gestão eficaz, participativa e democrática;
Incentivar e viabilizar a participação dos professores formadores, servidores
administrativos em cursos de capacitação, atualização ou especialização, visando a
apropriação os recursos das TIC no contexto escolar;
Gerenciar em parceria com o Conselho Escolar os recursos financeiros
destinados à manutenção, conservação e revitalização da Unidade Escolar;
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A intenção do presente plano é propor uma gestão democrática e está
vinculada à prática, à participação coletiva de todos os profissionais da unidade
escolar na tomada de decisões. Diante dessa realidade, espera-se uma maior
interação pedagógico-administrativa, para reafirmar as relações de construção
coletiva, evidenciando a convivência e responsabilidade partilhada em busca da
autonomia e da qualidade da educação.
“É necessário decidir, coletivamente, o que se quer
reforçar dentro da escola e como detalhar as finalidades
para se atingir a almejada cidadania.” (VEIGA, 2000, p.
23).
É importante salientar que toda mudança requer co-responsabilidade de
todos, porém, nem sempre são atendidas todas as propostas de acordo com o
planejado, mas é preciso estabelecer os critérios e objetivos observando-se as
particularidades, as condições dos atores, enfim, de todos os segmentos que
compõem o corpo escolar, propondo assim condições essenciais e necessárias para
a participação efetiva e coletiva de todos nas tomadas de decisões.
Toda mudança requer persistência e esforço coletivo, muitas vezes, não
atende especificidades individuais, mas procura almejar toda coletividade. Em
função disso, é importante a integração da equipe, pois assim fazendo, as relações
se tornam mais interdependentes e autônomas. Para que aconteça de fato esta
relação de reciprocidade, é necessária a participação efetiva da equipe no
planejamento e na distribuição coletiva de trabalho, atendimento pedagógico e
administrativo das atividades.
Neste sentido, SANTOS, afirma em seu artigo que,
“A organização do trabalho pedagógico é uma estratégia educacional para
democratizar o processo ensino-aprendizagem, então é de suma relevância
para um gestor implementar novas forma de administrar em que a
comunicação e o diálogo estejam inseridos na prática pedagógica do
docente. Cabe ao gestor assumir a liderança deste processo com
competência técnica e política”.
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Assim, gestão dessa escola far-se-á democraticamente, com observância dos
princípios de autonomia, coerência, pluralismo de idéias e concepções pedagógicas,
e co-responsabilidade da comunidade escolar. Esse envolvimento da comunidade
escolar far-se-á através das ações desenvolvidas pelos colegiados e instituições
auxiliares da Unidade Escolar.
1- Dos Colegiados
1.1 – Do Conselho de Escola
Colegiado constituído por representante de pais, professores, alunos e
funcionários que atuam articularmente com um o Núcleo de Direção, no processo
gestão pedagógica, administrativa e financeira da escola.
Tem função consultiva e deliberativa, com composição e atribuições definidas
em legislação específica. Decide respeitando os princípios e diretrizes da política
educacional da escola e a legislação vigente.
Anualmente, a composição do Conselho de Escola, definida em eleição,
constará dos anexos deste Plano de Gestão.
1.2 – Do Conselho de Série
Colegiado responsável, entre outras atribuições, pelo processo coletivo de
avaliação do ensino da aprendizagem, é constituído por todos os professores da
mesma série e alunos de cada classe.
A natureza dos Conselhos de Série, assim como suas demais atribuições está
definida no Regimento da Escola.
2- Das Instituições Auxiliares
2.1- Da Associação de Pais e Mestres
Associação de Pais e Mestres é uma instituição escolar que auxilia o
processo educacional através da integração escola-família-comunidade, sendo
formada por representantes dos pais e professores. É uma instituição valiosa,
sobretudo, como veículo de transmissão da maneira como a comunidade vê a
escola. Nesse sentido, a APM da EE Deputado Mauricio Goulart, mobilizando os
recursos humanos, materiais e financeiros, trabalhará para a:
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 melhoria da qualidade de ensino.
 conservação e manutenção do prédio, equipamentos e instalações.
 assistência ao aluno nas áreas sócio-econômicas.
 programação de atividades culturais e de lazer que envolva a comunidade,
pais, professores e alunos.
As ações a serem desenvolvidas anualmente, pela APM, têm como as suas
composições constarão dos anexos do seu Plano de Gestão.
2.2- Do Grêmio Estudantil
Escolar autônoma que reúne os estudantes da escola para que se organizem
na defesa de seus interesses e na promoção de atividades educativas, recreativas e
culturais.
A Direção criará condições para a organização do grêmio assim como,
procurará articular a sua articulação com a APM e o Conselho de Escola.
IV-
Avaliação
A avaliação do aproveitamento dos alunos deverá ser processual, sistemática
e cumulativa, realizada pelas equipes de educadores ao longo do semestre letivo de
acordo com os objetivos previstos, relacionados aos diversos conteúdos e por meio
de diferentes instrumentos, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
A atividade de avaliação, realizada pelo professor, permitirá a identificação
daqueles alunos que não atingiram com proficiência os objetivos do curso e que
deverão ser submetidos a um processo de reorientação da aprendizagem, onde
serão oferecidos estudos de: recuperação contínua no decorrer dos períodos.
* CRITÉRIOS PARA ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO DA
EXECUÇÃO DO TRABALHO REALIZADO PELOS DIFERENTES ATORES DO
PROCESSO EDUCACIONAL.
Participação de toda a equipe escolar no processo de avaliação externa
promovido pelos diferentes níveis de administração;
Acompanhamento através da observação constante da efetiva realização das
ações propostas;
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Verificação e análise do registro dos resultados alcançados através das ações
administrativas e pedagógicas desenvolvidas pela equipe escolar;
Observação da aceitação da escola pela comunidade, através do grau de
participação da mesma na manutenção do prédio, nos colegiados e demais
atividades pedagógicas, culturais e de lazer;
Realização de avaliações internas sistemáticas, através de reuniões de
reflexão sobre os resultados obtidos, replanejando as ações sempre que necessário;
A síntese dos resultados das diferentes avaliações institucionais será
consubstanciada em relatórios a serem apreciados pelo Conselho de Escola,
norteando os momentos de planejamento da escola.
IV-
Quadro de metas e quadro de ações:
METAS:
 diminuição dos níveis de evasão escolar;
 conscientização e implantação da cidadania e da dimensão política;
 envolvimento e interação da comunidade, com vistas a uma participação
ativa;
 adequação da elevação da qualidade de ensino;
 unificação de linguagens didáticas;
 envolvimento dos docentes com as normas regimentais e disciplinares;
 diminuição da evasão nas séries do Ensino Médio;
 alfabetizar em todas as áreas;
 preparar para a construção do conhecimento;
 saber respeitar o "próximo", em seus bens materiais e morais;
 usufruir dos bens da natureza, minimizando os danos à mesma;
 formar e não apenas informar;
 dominar os conteúdos básicos programáticos;
 internalizar seu papel como cidadão do mundo;
 conscientizar sobre a importância da sua contribuição para o bem estar da
comunidade;
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 conscientização sobre a importância do estudo para o crescimento interior e
auto-realização;
 formar cidadãos críticos e conscientes;
AÇÕES
 capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas de
grupo, troca de experiências, além de estimulá-los a estar sempre em busca
de novos conhecimentos;
 projeto recuperação/reforço;
 implantação de projetos;
 através
de
reuniões
pedagógicas,
conscientizar
os
professores
da
necessidade de encontrar caminhos adequados e prazerosos para a
concretização do processo ensino-aprendizagem, construindo, dessa forma,
um ambiente estimulador e agradável. Uma pedagogia centrada no aluno e
não nos conteúdos;
 conscientizar os docentes da importância do trabalho em equipe para
obtenção de um funcionamento integral da Escola, estimulando uma relação
de igualdade, respeito e consideração mútuos;
 conscientizar os docentes do valor da avaliação como parâmetro diário para
um replanejar constante e não como medida de valor inexorável;
 através de reuniões, manter contato direto e transparente com a comunidade,
construindo um relacionamento harmonioso de forma a que os pais percebam
a importância de sua participação para a concretização de uma Escola de
qualidade;
 avaliar e controlar a qualidade do ensino-aprendizagem;
 revitalização das atividades do Grêmio Estudantil;
 administrar, com a participação de professores, pais, funcionários e direção,
as verbas recebidas, de forma a atingir o objetivo maior que é a construção
de uma escola pública de qualidade.
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1996.
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GADOTTI, Moacir. Autonomia da escola: princípios e propostas. São Paulo: Cortez:
Instituto Paulo Freire, 2000.
PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. São Paulo: Autores
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NEGRINI, Sandra Maria. Gestão Democrática da Escola Pública: Uma Relação
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SANTOS, Raimundo Ferreira dos. Gestão democrática da escola Pública: É preciso
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SARESP. Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo.
2005. In: http://www.educacao.sp.gov.br.
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