Capítulo 6: Fontes de Inovação
na Empresa
Parte a – Formas de acesso a inovações
Paulo Bastos Tigre
Curso de Economia da Tecnologia
Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
Formas de acesso a inovações
Atividades
internas de P&D: Atividades internas de
P&D
Aquisição externa de P&D:
Aquisição de outros conhecimentos externos:
Aquisição de máquinas e equipamentos
Treinamento
Introdução das inovações tecnológicas no mercado
Projeto industrial e outras preparações técnicas:
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2006
Formas de acesso à inovações (2)

Treinamento:
•
Treinamento de pessoal orientado para desenvolver ou aperfeiçoar
produtos ou processos:
•
Contratação de serviços externos de treinamento

Introdução das inovações tecnológicas no mercado:
•
Comercialização → lançamento do novo produto:
•
Pesquisa e teste de mercado; publicidade de lançamento

Projeto industrial e outras preparações técnicas:
•
Procedimentos técnicos para efetivar a implementação de
inovações:
•
Plantas e desenhos
•
Especificações técnicas
•
Características operacionais necessárias
•
Controle de qualidade
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2006
Atividades
internas de P&D
•
•
•
•

Trabalho criativo e
experimental sistemático
Ampliação do estoque
de conhecimento
Desenvolvimento de
novas aplicações de
produtos e processos
Desenho, teste de
protótipo e software
Representam 22% dos
gastos com inovação
das empresas
industriais brasileiras
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2006
Aquisição de tecnologia externa




Contratos de
assistência técnica:
para iniciar produção,
solucionar problemas e
lançar produtos.
Licenças de fabricação
e uso de marcas
Serviços técnicos e de
engenharia
Contratação de P&D
externo


A compra de tecnologia
permite um salto de
produtividade , mas a
eficiência dinâmica requer
esforços próprios para
adaptar e aperfeiçoar a
tecnologia aos recursos
disponíveis e aos mercados
visados.
Representam 6% dos gastos
em inovação
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2006
Transferência de tecnologia por meio da
montagem de kits



CKD (completely knocked
down) e SKD (semi-knocked
down):
Importação de componentes
para montagem local sem
nenhum conteúdo local.
Permite a obtenção de
conhecimentos para
montagem mas não transfere
capacidade para alterar o
projeto do produto.
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2006
Tecnologia incorporada em
máquinas e equipamentos


Constitui a principal fonte de
tecnologia na indústria
brasileira respondendo por
50% das inovações (Pintec,
2005)
Necessita de suporte técnico,
capacitação operacional e
integração aos processos para
alcançar ou superar a
produtividade nominal.
Treinamento
•
•

Treinamento de pessoal orientado para
desenvolver ou aperfeiçoar produtos ou
processos
Contratação de serviços externos de treinamento
Gastos com treinamento representam 3% das
despesas com inovação no Brasil
Introdução das inovações tecnológicas
no mercado



Comercialização →
lançamento do novo
produto:
Pesquisa e teste de
mercado; publicidade
de lançamento
Representam 6% dos
gastos de inovação
das empresas
Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
Projeto industrial e outras preparações
técnicas
Procedimentos técnicos para efetivar
a implementação de inovações:
• Plantas e desenhos
• Especificações técnicas
• Definição da características
operacionais necessárias
• Métodos de controle de qualidade
Representam 22% dos gastos com
inovação na industria brasileira
Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
Formas de transferência
de tecnologia





Contratos de
assistência técnica:
para iniciar produção,
solucionar problemas e
lançar produtos.
Licenças de fabricação
Uso de marcas
Serviços técnicos e de
engenharia

Permite um salto de
produtividade estático,
pois a tecnologia está
em constante
transformação.
A eficiência dinâmica
requer esforços
próprios para adaptar e
aperfeiçoar a
tecnologia aos
mercados visados.
Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
Transferência de tecnologia por meio da
montagem de kits



CKD (completely knocked
down) e SKD (semi-knocked
down):
Importação de componentes
para montagem local sem
praticamente nenhum
conteúdo local.
Permite a obtenção de
conhecimentos para
montagem mas não transfere
capacidade para alterar o
projeto do produto.
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2006
Open Innovation



Termo cunhado por Henry Chesbrough (2003), que traz uma
reflexão sobre as novas abordagens que buscam trazer
maior flexibildade na geração de inovações tecnológicas.
O modelo pressupõe que as empresas devem utilizar fontes
externas de idéias a fim de aumentar sua competitividade na
geração de novas tecnologias.
Outro aspecto relevante do modelo é criar a possibilidade de
comercialização de idéias geradas internamente que não se
adequam ao “core” da empresa.
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2006
Pressupostos do modelo de open innovation :
a) nem todos os bons profissionais trabalham em sua
empresa;
b) fontes externas de tecnologia podem agregar muito valor
ao negócio, o que não desobriga a empresa de ter um
P&D forte;
c) uma empresa não precisa ser a inventora de uma
tecnologia para comercializá-la;
d) ter o melhor modelo de negócio é melhor do que ser o
primeiro a chegar ao mercado;
e) fazer o melhor uso das idéias internas e externas é melhor
do que criá-las;
f) uma empresa deve saber fazer uso da PI de terceiros
assim como comercializar a sua PI.
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2006
Conceito de inovação aberta
Engloba diferentes modelos de colaboração para a
inovação em redes de firmas e entidades externas,
tais como: clientes, varejistas, fornecedores,
concorrentes, universidades e outros laboratórios
de pesquisa e pode variar da simples prestação de
serviços (testes de rotina) passando pela aquisição
ou transferência de tecnologia até o
estabelecimento de alianças estratégicas e
consórcios de pesquisa.
Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
Open Innovation



A inovação aberta assume que as empresas podem e devem usar
idéias externas assim como idéias internas, e caminhos internos e
externos para alcançar o mercado, enquanto elas desenvolvem suas
tecnologias.
Nesse modelo, as organizações podem comercializar tecnologias
internas ou externas e utilizam recursos internos ou externos na
execução de projetos.
Como característica dos processos abertos de inovação, os projetos
podem ser iniciados pela própria empresa ou por outros atores
externos, bem como serem incorporados ou transferidos para outras
organizações, em distintos estágios de desenvolvimento.
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2006
Modelo de Inovação Aberta
Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
PINTEC
Pesquisa de Inovação Tecnológica


realizada pelo IBGE com o objetivo de
construção de indicadores das atividades de
inovação tecnológica das empresas brasileiras
com comparabilidade internacional
base de dados que fornece informações sobre o
processo de geração, difusão e incorporação
de inovações pelo aparelho produtivo
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PINTEC
Pesquisa de Inovação Tecnológica - IBGE
Informações detalhadas sobre as fases do planejamento e
execução da pesquisa estão na publicação Pesquisa
industrial de inovação tecnológica, da Série Relatórios
Metodológicos, publicada em 2004
www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/industria/pinte
c/srmpintec.pd
PINTEC 2000 => triênio 1998-2000
PINTEC 2003 => triênio 2001-2003
PINTEC 2005 => triênio 2003-2005

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2006
PINTEC – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer:
 os efeitos das inovações no desempenho das
empresas;
 as fontes de informação utilizadas;
 os arranjos cooperativos estabelecidos;
 os obstáculos encontrados;
 outras mudanças estratégicas e organizacionais
implementadas, etc.
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Inovação na indústria brasileira
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Problemas e obstáculos apontados pelas empresas
industriais que implementaram inovações – Brasil,
1998-2000, 2001-2003 e 2003-2005
76,8
79,7
82,8
Altos custos da inovação
74,7
74,5
76,4
Riscos econômicos excessivos
58,6
56,6
Escassez de fontes de financiamento
62,1
44,9
47,5
45,6
Falta de pessoal qualificado
33,4
35,8
36,6
Falta de informação sobre tecnologia
Dificuldades para se adequar a padrões
33,0
32,9
25,1
30,3
30,5
33,9
Falta de informação sobre mercado
27,9
29,6
32,2
Escassas possibilidades de cooperação
Escasses de serviços técnicos
25,5
28,2
Fracas respostas dos consumidores
28,1
24,0
25,6
17,9
21,2
Rigidez organizacional
0
10
20
34,9
26,0
30
2003-2005
40
50
2001-2003
60
1998-2000
70
80
90
Proporção de inovadoras e não-inovadoras entre as
empresas industriais – Brasil e Países Europeus
Selecionados, 1998-2000 (%)
69
74
44
43
42
40
40
38
37
31
26
Não Inovadoras
Fonte: EUROSTAT, 2004 e PINTEC/IBGE
apud.
Viotti
e Baessa (2005).
Paulo Tigre, Gestão
da Inovação.
Ed.Elsevier,
2006
Gr
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Inovadoras
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51
51
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41
Áu
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100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Grau de importância atribuídos pela indústria de transformação
brasileira às fontes de inovação
100%
80%
60%
40%
20%
0%
P&D interna P&D externa
Alta
outros
máq e equip Treinamento Introd das
Proj ind e
conhec ext
inov tecnol
outras
no mercado preparações
téc
Média
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2006
Baixa
e não
realizou
Importância das atividades inovativas realizadas –
Brasil 2003 e 2005 [(gastos/receita)*100]
Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
Tecnologia incorporada em máquinas e
equipamentos



Constitui a principal fonte
de tecnologia na indústria
brasileira respondendo por
50% das inovações
(Pintec, 2005)
Necessita de bom suporte
técnico, capacitação
operacional e integração
aos processos para
alcançar ou superar a
produtividade nominal.
Exemplo ao lado:
fabricação de papel
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2006
Processos produtivos na petroquímica
Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
Processo produção de celulose
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2006
Estrutura dos gastos com fontes de inovação na
indústria de transformação brasileira
Ativ internas de P&D
Aquisição externa de
P&D
14%
22%
Aquisição de outros
conhec ext
6%
2%
3%
3%
Aquisição de
máq e equip
Treinamento
Introdução das inov
tecnol no mercado
50%
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2006
Projeto industrial e
outras preparações
técnicas
Natureza do Conhecimento

Tácito: envolve habilidades
e experiências pessoais ou
de grupo apresentando um
caráter subjetivo.
Dificilmente é passível de
transmissão objetiva e,
portanto, não pode ser
facilmente transformado em
informação. A forma mais
comum de se adquirir
conhecimento tácito é
através da experiência e/ou
contratação de profissionais
experientes de outras
empresas.

Codificado: na forma de
informação, por meio de
manuais, livros, revistas
técnicas, software, fórmulas
matemáticas, documentos
de patentes, bancos de
dados, etc. A codificação
permite que o
conhecimento seja
transmitido, manipulado,
armazenado e reproduzido.
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2006
Aprender...
Fazendo
Usando
Características
Processo de aprendizado interno a
empresa, relacionado ao processo
produtivo.
Relacionado ao uso de insumos,
equipamentos e software.
Procurando
Baseado em busca de informações e
atividades de P&D.
Interagindo
Interno e externo, relacionado às fontes a
montante (fornecedores) e a jusante
(clientes) da cadeia produtiva.
Com
“spillovers”
interindustriais
Com o avanço
da ciência
Externo,
através
da
imitação
e
contratação de técnicos experientes de
concorrentes.
Externo a empresa, relacionado à
absorção de novos conhecimentos
gerados pelo sistema internacional de
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C&T.
2006
O processo de learning-by-doing
Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
Spill overs



baseada na contratação permanente ou
temporária de técnicos experientes de outras
empresas.
Consultores independentes costumam
transferir a experiência adquirida em uma
empresa para outras, “polinizando” a
indústria com informações e conhecimentos.
O spill over é uma forma de promover a
difusão de novas tecnologias a custos
relativamente baixos.
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2006
Atividades que geram
aprendizado
Efeitos
Adaptação de processos
Capacitação produtiva
Manutenção interna, gestão
da qualidade
Capacitação produtiva e gestão do
conhecimento
Adaptação e melhoramento
de produtos
Capacitação produtiva e know-how
tecnológico.
Desenvolvimento de novos
produtos
Capacitação produtiva, know-how
tecnológico e gestão do conhecimento.
Desenvolvimento de novos
processos produtivos
Capacitação produtiva, know-how
tecnológico e gestão do conhecimento.
Gestão de P&D e atividades
de engenharia
Gestão do conhecimento, informação e
estratégia
Gestão da informação
Abertura para o aprendizado externo,
gestão do conhecimento, informação e
estratégia
Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
Competências e aptidões em processos
organizacionais nas empresas




Coordenação/integração: interna (feita por hierarquia)
e externa (feita pelo mercado, alianças estratégicas,
redes de fornecedores e clientes)
Rotinização: procedimentos e rotinas organizacionais
específicas para coleta e processamento de
informações, associação entre experiência de clientes e
projetos de produtos, coordenação dos fatores e
componentes.
Aprendizado: processo pelo qual a repetição e a
experimentação permitem que as tarefas sejam mais
bem desempenhadas.
Reconfiguração: capacidade de transformar a
realidade.
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2006
Comercialização de tecnologia



Transferência de tecnologia: definida
juridicamente como processo de compra e venda de
informações de caráter técnico produtivo. Porém em
20 mil contratos que tramitam no INPI há somente 5
que se referem a venda de uma ativo (compra de
marca ou patente).
Aluguel: forma mais comum, envolvendo a simples
autorização para possibilitar a terceiros utilizar
industrialmente a informação.
Serviços: envolve a prestação de um serviço
técnico, podendo não transferir de fato qualquer
informação.
Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
Estrutura de gastos com atividades inovativas por setor
industrial (1)
100%
80%
60%
40%
20%
0%
alimentos
bebidas
fumo
têxteis
P&D interna
couro e
calçados
máq e equip
Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
móveis
Outros
Refino de produtos
petróleo químicos
(2001)
Estrutura de gastos com atividades inovativas por setor
industrial (2)
100%
80%
60%
40%
20%
0%
celulose
produtos de máq e equip
metal
P&D interna
materiais
elétricos
relógios e automóveis outros equip
máq p/
equip hospit e correlatos
de
escritório e
e de
transporte
equip de
precisão
informática
máq e equip
Outros
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2006
P&D em Combustíveis: pesquisa fundamental,
desenvolvimento experimental, novos combustíveis e
aditivos, componentes de sistemas.
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2006
Observações sobre os dados setoriais
(1): de forma geral

Investimentos reduzidos em atividades
internas de P&D

Compra de máquinas e equipamentos lidera
os gastos com inovação

P&D menor que máquinas e equipamentos
Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
Observações sobre os dados setoriais (2):
exceções
Refino de Petróleo: elevados investimentos em P&D interna
(68%) e reduzidos em máq e equip (9%) (PETROBRAS)
 Automóveis e correlatos: 44% e 43% respectivamente
 Outros equipamentos de transporte: 47% e 13%
respectivamente (EMBRAER)
 Máquina p/ escritório e equipamento de informática: 34% em
P&D interna e 28% em máq e equip (setor difusor de progresso
técnico)
 Equipamentos médico-hospitalares, instrumentos de precisão
e ópticos e relógios: 40% e 23% respectivamente (idem setor
acima)

Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
Observações sobre os dados setoriais (3):
especificidades

Couro e calçados: 21% dos gastos são com a
introdução de inovações tecnológicas no mercado
(feiras e exposições - Ex: FENAC)

Bebidas: 27% dos gastos são com introdução das
inovações tecnológicas no mercado (publicidade)

Outros equipamentos de transporte: 15% com projeto
industrial e outras preparações técnicas (EMBRAER:
desenhos e especificações técnicas)

Equipamentos médico-hospitalares, instrumentos de
precisão e ópticos e relógios: 18% dos gastos são
com projeto industrial e outras preparações técnicas
(importância do controle de qualidade)
Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
Participação (%) dos gastos em inovação com máq e equip e
P&D interna em países selecionados
80
40
20
Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
Máquinas
e Equipamentos
2006
P&D Interna
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0
Es
(%)
60
Observações sobre a comparação entre
países

Estrutura de gastos brasileira
•
•

Elevados dispêndios na compra de ativos tangíveis
Reduzido investimento em P&D interno
Especificidades:
•
Itália e Reino Unido: maior participação de outras fontes de
inovação, principalmente gastos em treinamento e qualificação
de mão-de-obra
Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
Considerações Finais
Predominância
da aquisição de máquinas e equipamentos como fonte
de inovação, sendo estes muitas vezes importados.
A compra de tecnologia (máq e equip) gera um salto tecnológico, mas
no Brasil há pouco esforço próprio no sentido de adaptar e aperfeiçoar
a tecnologia adquirida

Possíveis razões: herança da cultura da substituição de importações,
aliada à busca de soluções de curto prazo e menor risco

O reduzido esforço de P&D faz com que as empresas tenham um
conhecimento limitado e parcial de seus próprios processos produtivos

É necessária maior flexibilidade para adaptação a especificidades
locacionais e a tendências da demanda

Paulo Tigre, Gestão da Inovação. Ed.Elsevier,
2006
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Capítulo 6: Fontes de Inovação na Empresa