X Encontro Nacional de Educação Matemática
Educação Matemática, Cultura e Diversidade
Salvador – BA, 7 a 9 de Julho de 2010
PRIMEIROS ESTUDOS SOBRE MALBA TAHAN
Geisa Zilli Shinkawa
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) – Campus Bauru
[email protected]
Resumo: O presente trabalho tem como finalidade apresentar uma breve biografia do
professor Júlio César de Mello e Souza, um dos grandes nomes da matemática brasileira,
que ficou mundialmente conhecido através de seu principal pseudônimo, Malba Tahan.
Além de disponibilizar a biografia de Malba Tahan, que ganhou vida própria, superando a
condição de pseudônimo.
Palavras-chave: Biografia; Júlio Cesar de Mello e Souza; Malba Tahan; Matemática;
Problemas recreativos.
INTRODUÇÃO
A idéia para a realização deste trabalho ocorreu a partir de estudos realizados na
disciplina História da Matemática, freqüentada durante a graduação, e deu-se por meio de
uma pesquisa sobre a vida e obra de Malba Tahan. A partir deste estudo foi descoberto que
Malba Tahan trata-se de um dos pseudônimos do professor-autor Júlio César de Mello e
Souza e que seu nome é, na verdade, Ali Iezid Izz-Edim Ibn Salim Hank Malba Tahan.
Portanto, este trabalho tem por finalidade discorrer sobre a vida pessoal e acadêmica de
ambos, bem como algumas obras e títulos já publicados por esses autores.
Tamanha é a importância de Malba Tahan para a Matemática que o dia de seu
nascimento e, coincidentemente, o dia do nascimento de Mello e Souza é o Dia da
Matemática, instituído pelo Congresso Nacional, em 2004.
Para tanto, este trabalho está dividido em capítulos: o capítulo 2 fala sobre a
biografia de Júlio César de Mello e Souza, o capítulo 3 descreve a respeito do pseudônimo
de Júlio César de Mello e Souza, Malba Tahan, e o capítulo 4 discorre sobre como
aconteceu a inserção de Malba Tahan no mercado literário.
UMA BREVE BIOGRAFIA: JÚLIO CÉSAR DE MELLO E SOUZA
Júlio César de Mello e Souza cresceu em uma cidade do interior paulista e se tornou
um dos maiores escritores brasileiros. Atuou em diferentes áreas profissionalmente, de
carregador de livros até professor de matemática, e teve uma carreira promissora como
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escritor. Em suas obras utiliza pseudônimos, que serão citados e estudados no decorrer
deste trabalho.
A INFÂNCIA E A FAMÍLIA
Francisco José de Mello e Souza e Maria Amélia de Mello e Souza, naturais de
Alcobaça, Portugal, são pais de João de Deus de Mello e Souza (1862 – 1910) e avós
paternos de Júlio César de Mello e Souza. Manoel Carlos de Toledo e Maria de Toledo,
naturais de Silveira, São Paulo, são pais de Carolina Carlos de Mello e Souza (1886 –
1925) e avós maternos de Júlio César de Mello e Souza.
Segundo Lacaz e Oliveira (2005), João de Deus de Mello e Souza trabalhava como
escriturário numa importante indústria no Rio de Janeiro. Nesta indústria conheceu um rico
fazendeiro de Queluz, interior de São Paulo, chamado Antonio Cirino, que o convidou para
mudar-se para Queluz. João de Deus de Mello e Souza aceitou o convite e passou a residir
em Queluz, onde trabalhava como Funcionário do Ministério da Justiça. Em 1882 fundou
juntamente com seu irmão Irineu um colégio em regime de internato denominado “Colégio
João de Deus”.
Foi também em Queluz que conheceu Carolina Carlos de Mello e Souza (1886 –
1925), uma professora primária e fundadora da primeira escola pública de Queluz, com
quem se casou posteriormente. Devido à crise do café, em 1889, o internato foi fechado e
João de Deus e Carolina Carlos de Mello e Souza se mudaram para o Rio de Janeiro em
1891.
Em 06 de maio de 1895 nasce no Rio de Janeiro, Júlio César de Mello e Souza, e
em 1897, devido a grandes dificuldades financeiras, a família retorna à Queluz, cidade em
que Júlio César de Mello de Souza, o “Julinho”, passou toda a sua infância juntamente com
seus pais e irmãos.
A família de Júlio César de Mello de Souza era uma família humilde e, de acordo
com Oliveira (2007), uma das brincadeiras preferidas de Júlio era colecionar sapos, um
estranho desejo que é narrado pelo irmão de Júlio César, João Batista de Mello e Souza,
em sua obra Meninos de Queluz. Outro acontecimento narrado nesta obra é a visão
pessimista de João Batista, que afirmava que Júlio César escrevia mal e era uma negação
em Matemática. Isso se deu devido ao fato de João de Deus de Mello e Souza desejar que o
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filho Júlio César ingressasse no Colégio Militar e pedir que João Batista o ajudasse nos
estudos.
O CASAMENTO E A VIDA ACADÊMICA
Em 1906, contrariando o descrito acima, Júlio César de Mello e Souza matricula-se
no Colégio Militar do Rio de Janeiro, sob o número 846, e permanece lá por três anos.
Nesse colégio foi seu colega Osvaldo Aranha, futuro Ministro do Exterior e Chanceller do
Brasil no governo de Getúlio Vargas, cita Siqueira Filho (2008).
Esse mesmo autor afirma que, no ano de 1909 Júlio César de Mello e Souza
transferiu-se em regime de internato, por motivos financeiros e devido ao alto custo das
mensalidades do Colégio Militar, para o Colégio Dom Pedro II, também estabelecido no
Rio de Janeiro. Como possuía vocação para o magistério, fez curso de professor primário
na Antiga Escola Normal do Distrito Federal, hoje denominado Instituto de Educação do
Rio de Janeiro, e passou a lecionar para turmas suplementares de externato do Colégio
Dom Pedro II, além de atuar como carregador de livros no Armazém da Biblioteca
Nacional.
Em 1913 ingressou no curso de Engenharia Civil pela Escola Politécnica da
Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, e obteve seu
diploma de conclusão após vinte anos, mais precisamente em 14 de setembro de 1932;
assim pode-se perceber que este curso não era prioridade para ele uma vez que ele nunca
exerceu a profissão.
Durante esse período de vinte anos em que possuía vínculos com a escola
politécnica casou-se com Nair de Mello e Souza, em 1925, e teve três filhos: Rubens
Sérgio de Mello e Souza, Oficial da Marinha – Capitão e Fragata, Maria Sônia de Mello e
Souza, pintora, e Ivan Gil de Mello e Souza, arquiteto.
Siqueira Filho (2008) aponta que, passados dez meses da expedição de seu diploma
de Engenheiro Civil, Júlio César de Mello e Souza candidatou-se a uma cátedra de
Matemática no Colégio Dom Pedro II e acredita que o mesmo fez questão de obter o
diploma objetivando sua candidatura. Juntamente com Mello e Souza inscreveram-se
também Alberto Nunes Serrão, Haroldo Lisboa da Cunha, César Dacorso Netto e Luiz
Sauerbronn, todos com diploma de engenheiros, pois não haviam muitas instituições
destinadas à formação de professores, sobretudo de matemática.
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O que se deve ressaltar é que a matemática desde 1913, ano em que Júlio César de
Mello e Souza começou a ministrar aulas, não era prioridade em sua carreira. Quando
começou a lecionar resolveu ensinar história, depois geografia e física, mas segundo
Siqueira Filho (2008), não gostou de nenhuma, decidindo então ensinar matemática,
alegando que a matemática era uma disciplina imutável, isenta de valores e organizada por
números.
Conforme cita Oliveira (2004), Júlio César de Mello e Souza escreveu várias obras,
sendo algumas delas sozinho e outras em parceria com autores matemáticos, dos quais se
pode citar Euclides Roxo, Cecil Thiré, Jairo Bezerra, Jurandy Paes Leme, Célia Moraes,
Nicanor Lemgruber e Irene de Albuquerque. Além de escritor, Mello e Souza atuou ainda
como diretor responsável na Revista Al-Karizmi, registrada em 1946, descreve Siqueira
Filho (2008). Esta revista publicava recreações matemáticas, jogos, curiosidades, histórias,
problemas, artigos de colaboradores e uma extensa coleção de livros. Além desta, atuou
nas revistas Damião (1951) e Lilaváti (1957).
Júlio César de Mello e Souza faleceu no dia 18 de junho de 1974, em Recife, onde
estava ministrando os cursos “A Arte de Contar Histórias” e “Jogos e Recreações” no
Colégio Soares Dutra e seu sepultamento aconteceu no Rio de Janeiro, afirmam Lacaz e
Oliveira (2005).
Segundo Oliveira (2004), o óbito de Mello e Souza se deu às 5h 30 enquanto ele
estava nos braços de sua esposa Nair, no hotel Boa Viagem, onde estava hospedado
enquanto ministrava os cursos descritos acima, sendo o causador de sua morte um edema
pulmonar agudo. Uma recomendação de Júlio César de Mello e Souza foi que não usassem
luto pela sua morte, fazendo referência a versos de Noel Rosa para justificar seu pedido.
Com a morte de Júlio César de Mello e Souza o mundo perdeu um professor,
pesquisador, arquiteto, engenheiro, editor, conferencista, escritor, educador e pedagogo
brasileiro.
OS
PSEUDÔNIMOS
DE
JÚLIO
CÉSAR
DE
MELLO
E
SOUZA:
A
VALORIZAÇÃO DE AUTORES ESTRANGEIROS
Em 1918, quando Júlio César de Mello e Souza tinha 23 anos de idade, ele
começou a trabalhar para o jornal carioca O Imparcial, cujo diretor era Leônidas Rezende.
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Siqueira Filho (2008) descreve que, pelo fato de Júlio César gostar de escrever e
conhecer como se dava o funcionamento do jornal, sabia que o mesmo dispunha de espaço
para publicações literárias e enviou alguns de seus contos à Leônidas, pedindo-lhe para que
fossem publicados, pois eram curtos e as pessoas poderiam ler no bonde. Mas Leônidas
não deu importância ao trabalho de Júlio, que voltou à sala do diretor e pegou seus textos
de volta.
Como o mercado literário daquela época dava grande valor à escrita estrangeira
Mello e Souza trocou seu nome por R S Slady (ou R S Slade, como citam outros autores),
que acabara de inventar, e levou seu texto novamente para o diretor, dizendo que seu
trabalho era mesmo muito ruim, mas ele havia descoberto um autor americano denominado
R S Slady que escrevia bem e era desconhecido no Brasil.
No dia seguinte, O Imparcial trazia em sua primeira página o conto A Vingança do
Judeu de R S Slady, e mais quatro seriam publicados posteriormente. A partir deste
momento Júlio César de Mello e Souza iniciou seus estudos sobre a língua e a cultura
árabes, realizando pesquisas a respeito da história e da geografia do Oriente e também
sobre os povos do deserto, descreve Oliveira (2004). Cabe ressaltar que Júlio César de
Mello e Souza nunca visitou o Oriente.
No ano de 1925 é lançado o protagonista deste trabalho, o escritor árabe Ali Iezid
Izz-Edim Ibn Salim Hank Malba Tahan, que é outro pseudônimo de Júlio César de Mello e
Souza e um dos nomes mais famosos de nossa literatura.
O PSEUDÔNIMO: ALI IEZID IZZ-EDIM IBN SALIM HANK MALBA TAHAN
06 de maio de 1885 é a data que marca o nascimento de Ali Iezid (ou Yezzid, como
citam outros autores) Izz-Edim Ibn Salim Hank Malba Tahan, um famoso escritor árabe
descendente de uma família muçulmana que nasceu na aldeia de Muzalit, próxima à antiga
cidade de Meca. Começou seus estudos no Cairo, depois foi para Constantinopla, onde
concluiu o curso de ciências sociais. Foi também durante esse período que começou a
escrever trabalhos literários que seriam publicados em diversos jornais e revistas, em turco,
segundo Siqueira Filho (2008).
Apesar de seu nome ser Ali Iezid Izz-Edim Ibn Salim Hank Malba Tahan, todos o
conhecem apenas por Malba Tahan. Nome que, de acordo com Tahan (1957) significa “O
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Moleiro de Malba”, pois Malba é a denominação de um povoado ao sul da Arábia e Tahan
significa o Moleiro.
Também de acordo com Tahan (1957), por meio de um convite de seu amigo Emir
Abd El-Azziz ben Ibrahim, ele assumiu o cargo de prefeito de El-Medina e exerceu seu
cargo, ou melhor, suas funções administrativas com inteligência e habilidade. Conseguiu
também poupar incidentes entre peregrinos e autoridades locais e buscou dar amparo aos
estrangeiros que visitavam os lugares sagrados do Islã.
Quando o pai de Malba Tahan morre, em 1912, ele, com 27 anos, recebe uma
valiosa herança e deixa de desempenhar suas funções como prefeito para viajar pelas
diferentes partes do mundo, tais como China, Japão, Rússia, Índia; visitando, Malba podia
observar e estudar as tradições e costumes dos variados povos, descreve Tahan (1957).
Em julho de 1921, Malba Tahan é ferido em combate próximo a El Riad, enquanto
lutava pela liberdade de uma tribo da Arábia Central e morre em seguida.
AS OBRAS DE ALI IEZID IZZ-EDIM IBN SALIM HANK MALBA TAHAN
Após criar Malba Tahan, Júlio César de Mello e Souza saiu à procura de um espaço
para promover a inserção de seu personagem por meio da publicação de seus contos
orientais educativos. Foi então ao jornal mais lido do Brasil, denominado A Noite, falou
com seu diretor; o jornalista Irineu Marinho, que o atendeu muito bem; e explicou tudo o
que havia “criado”.
Ao ler os contos, Marinho gostou muito e pediu a seu secretário, Euricles de
Mattos, para que esse trabalho fosse publicado com destaque na primeira página do Jornal.
O Título do trabalho seria Contos das Mil e Uma Noites e os contos seriam precedidos por
uma biografia de Malba Tahan; o que os leitores não saberiam é que Malba Tahan era um
pseudônimo.
A partir de 1925, o jornal paulista Folha da Noite também passou a publicar os
contos de Malba Tahan numa seção denominada Contos Árabes de Malba Tahan.
Segundo Siqueira Filho (2008), os contos de Malba Tahan foram publicados por
muitos anos em vários jornais e revistas, dos quais pode-se citar: O Jornal; O Cruzeiro,
revista de âmbito nacional fundada em 1928, no Rio de Janeiro; A Noite Iliustrada;
Almanaque d’O Tico Tico, a primeira revista infantil publicada no Brasil; Correio da
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Manhã, um jornal; Última Hora, com “Matemática Recreativa”, para compor a seção
Malba Tahan contava com a colaboração do público leitor; Globo Juvenil; Vamos Ler,
revista lançada em 1936 pertencente ao grupo de Empresas Incorporadas ao patrimônio da
União; A Cigarra, revista ilustrada e literária que surgiu em 1895, no Rio de Janeiro; A
Galera; O Número; A Maça, revista fundada e dirigida por Humberto de Campos sob o
pseudônimo de Conselheiro XX, era obscena e licenciosa, mas com ótima apresentação
gráfica; Revista da Semana, que começou a circular em 20 de maio de 1901; Diário da
Noite; Folha de São Paulo e Vida Ilustrada.
Novamente de acordo com Siqueira Filho (2008), após ter publicado seus contos
nos jornais A Noite e Folha da Noite, Malba Tahan lançou um livro denominado Contos de
Malba Tahan e o inscreveu num concurso da Academia Brasileira de Letras (ABL), porém
não foi contemplado. Mas, em 1930, Tahan foi condecorado por esta academia pelo livro
Ceo de Allah e, em 1939, pelo livro O Homem que Calculava.
Com a intenção de aproximar ao máximo seu personagem de um personagem real e
é claro, confundir o leitor, Júlio César de Mello e Souza cria também um tradutor para os
livros de Malba Tahan, o professor Breno de Alencar Bianco.
Como Malba Tahan, Júlio César de Mello e Souza escreveu mais ou menos 56
livros a respeito de temas bastante diversificados, tais como: livros de matemática, sobre
didática, contos infantis e lendas orientais, moral religiosa, teatro, entre outros, cita
Oliveira (2004).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como se viu, a partir de determinado momento da história, não é mais possível
separar o nome brasileiro Júlio César de Mello e Souza do nome árabe Malba Tahan,
havendo aí uma fusão entre o real e o fictício. Por esse motivo Júlio César de Mello e
Souza é autorizado pelo Presidente Getúlio Vargas a utilizar livremente o nome Malba
Tahan, e esse nome é acrescentado em sua carteira de identidade.
Percebe-se que Mello e Souza contribuiu em muito para o desenvolvimento da
Matemática e da Educação no Brasil e no mundo; e, por meio de seu personagem Malba
Tahan e de suas obras promoveu uma Matemática diferente, curiosa, divertida, fazendo
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com que fosse dada à ela (a Matemática) grande destaque e importância; além de ter escrito
também obras na área da matemática pura.
Parece ousado, mas ao final deste estudo, percebe-se que Malba Tahan
“Popularizou” a Matemática, não em sentido pejorativo, mas sim no sentido de facilitar o
aprendizado e gosto pela mesma, tornando-a mais interessante.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LACAZ, T. M. V. S.; OLIVEIRA, Juraci Conceição de Faria. Pesquisa e uso de
metodologias propostas por Malba Tahan para a melhoria do Ensino. In: Pró-reitoria
de Graduação da UNESP; Universidade Estadual Paulista - Publicações; PINHO, Sheila
Zambello de; SAGLIETTI, José Roberto Corrêa. (Org.). Núcleos de Ensino. São Paulo:
Editora UNESP, 2005, v. 1, p. 424-444.
OLIVEIRA, C.P. Malba Tahan. Prazer em Conhecê-lo! In: Encontro Nacional de
Educação Matemática. Anais do VIII ENEM, Recife, 2004.
OLIVEIRA, C.C. A sombra do Arco-Íris: um estudo histórico/mitocrítico do discurso
pedagógico de Malba Tahan. 2007. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo - USP
(Faculdade de Educação), São Paulo, 2007.
SIQUEIRA FILHO, M.G. Ali Iezid Izz-Edim Ibn Salim Hank Malba Tahan: episódios
do nascimento e manutenção de um autor – personagem. 2008. Tese de Doutorado,
Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (Faculdade de Educação), Campinas,
2008.
TAHAN, M. Minha Vida Querida. 11ª. Ed. Rio de Janeiro : Conquista, 1957.
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