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A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO: URBANIZAÇÃO TURÍSTICA EM TIRADENTES — MG
Coordenador: Júlio César Gabrich Ambrozio
Departamento de Geociências
[email protected]
Cel.: (24) 92676962
Justificativa/Caracterização do Problema
No interior dos diversos enquadramentos geográficos do turismo, a compreensão
deste, anexado à indústria cultural, exerceria agudo juízo. Avistado como braço espacial dessa
indústria, localizar-se-ia o turismo — como entretenimento — entre as sobras do trabalho e da
fadiga; atividade deambulatória vinculada ao tempo de restauração da força de trabalho e ao
tempo instrumental para o consumo de mercadorias, no caso, mercadorias turísticas,1 cujo
exercício está ligado ao tempo livre remunerado — as férias — da produção capitalista.
Diga-se a propósito que o velho cariz do tempo livre, no qual homem existia para o
mundo e a sua cultura, foi banido no Capitalismo. As férias existem para se poder trabalhar;
trabalha-se para poder tirar férias e viajar, harmoniosamente ajustado ao capital, que
incessantemente se multiplica para continuar capaz de se multiplicar.
Evidentemente, sendo necessário à conservação da vida como o trabalho e o sono, o
entretenimento sempre foi nutriente para ser digerido como o pão, i.é, como fundamental fator de
proteção e restauração da vida biológica. Sem o circo e o pão a vida não se realizaria. Sob esse
ângulo, aliás, espaços turísticos exemplares como disneylândia, transatlânticos, resorts, etc, estão
vinculados ao divertimento reprodutor da capacidade de trabalho no interior do capital.
O problema é que, encapsulada como mercadoria2 no interior da economia e da
sociedade de massa, permanentemente a diversão exigiria novos produtos, por conseqüência, a
Indústria Cultural avançaria de forma jamais enxergada sobre os objetos do mundo, a cultura,
bloqueando e destruindo o belo — instrumento de resistência à alienação — para realizar
entretenimento, exatamente, mercadoria.3 A Indústria Cultural, em benefício da distração,
apodera-se então da cultura — aqui compreendida como instrumento de leitura do real, que,
eventualmente, anuncia outros espaços ou novos mundos.
Com respeito à cidade de Tiradentes,4 o conceito de não-lugar5 — espaço-mercadoria
resultante da sociedade de massa que, necessitando de diversão, produziria não-lugares
1
Cf. KURZ, R. A Expropriação do Tempo, http://obeco.planetaclix.pt/rkurz29.htm.
A mercadoria como valor de uso é simplesmente um objeto que desempenha uma função ou desejo junto
às necessidades do homem. Como tal, ela de fato ainda não é mercadoria. Exemplifica Marx que um
diamante no colo de uma mulher ou como instrumento de corte para vidraceiros, ou seja, como valor de
uso, não é uma mercadoria, pois desempenha somente um papel estético ou uma função técnica. O
diamante como valor de uso é reta base material. Porém, para ser usufruído ou alcançado como objeto de
uso, é necessário que apresente também uma relação com o circuito do consumo, realizando-se como valor
de troca
como mercadoria. Desse modo, sendo também mercadoria, o uso do objeto para satisfazer as
exigências humanas de qualquer cariz se realiza mediante a sua inserção econômica como valor de troca.
Cf. MARX, K. Para a Crítica da Economia Política, Livro Primeiro: Do Capital, Primeiro Capítulo
A
Mercadoria, ed. Abril, SP, 1978, pp. 135-162.
3
Cf. ARENDT, H. Entre o Passado e o Futuro, Perspectiva, 2ª. ed., SP. 1972.
4
Localizado no Estado mineiro próximo a serra da Mantiqueira, em microrregião incluída na mesorregião
denominada Campo das Vertentes, o município de Tiradentes, com área territorial de 83 quilômetros
quadrados, está entre os menores municípios de Minas Gerais. A média territorial municipal no Estado está
ao redor de 690 quilômetros quadrados; os sete maiores municípios formam extensão média de 7.397
quilômetros quadrados, dentre eles João Pinheiro, Paracatu, Unaí, etc, e os menores — como os
municípios de Mário Campos, Olímpio Noronha, Santa Cruz de Minas, este com apenas 3 quilômetros
quadrados —, perfazem média territorial de 40 quilômetros quadrados. Cf. Anuário Estatístico de Minas
Gerais, Fundação João Pinheiro, BH, 2000-2001. Com população residente, em 2007, de 6.547 habitantes
2
2
consumidos como mercadoria absolutamente biológica — permitiria mensuração pertinente entre
o problema da expansão da mercadoria, tal como referido nos parágrafos anteriores, e a
constituição de espaços turísticos, pois não sendo Tiradentes um parque de diversão,
transatlântico ou resort, i.é, acabada mercadoria espacial, a produção turística do espaço
tiradentino, contudo, carregaria consigo o conceito de não-lugar como horizonte procurado e não
propriamente como realidade concluída.6
Pelo viés da Indústria Cultural, portanto, esse arranjo espacial produzido pelo turismo
no velho conjunto barroco e tiradentino apontaria para a construção de certa espécie de
cenografia da diversão, uma vez que a cidade de Tiradentes não deixa de ser absolutamente um
local vivido, por conseguinte, guardando distância relativa do não-lugar.
Diversamente das cidades mineiras hidrominerais, que em meados do século XX já
notificavam sua existência como estação de cura, tais quais Caxambu, Lambari, ou mesmo
Poços de Caldas — cuja notícia de seu papel como estância hidromineral na vida da elite
brasileira existe desde as décadas iniciais do século XX7 —, Tiradentes somente alcançou
notoriedade massiva a partir do decênio de 1980, quando, propiciada pela atividade turística, foi
deixando para trás o longo período de decadência advindo — especialmente — do fim da
exploração mineradora. Doravante, com os anos de 1980 e depois, o turismo passou a
determinar a produção do espaço8 no município, constituindo-se, pois, em via de mão única
formadora do espaço urbano tiradentino.
Sob esse ângulo, ainda está para ser mais bem aprofundado certos aspectos
usualmente ligados à urbanização turística e que fazem também parte das transformações
experimentadas pelo município de Tiradentes nessas últimas décadas.
Os lugares turísticos — um aspecto — propiciam a constituição de uma elite de cariz
alóctone em relação à genuína população local. Essa nova elite esta intimamente vinculada ao
turismo de segunda residência e à chegada de pequenos capitais que ascendem ao serem
utilizados na construção e no comércio; nova elite que, além de criar vínculos psicosociológicos-
(IBGE), localiza-se Tiradentes no sudeste de MG, a meio caminho entre a capital do Estado, Belo Horizonte
(190 Km), e Juiz de Fora (170 Km), cidade pólo da Zona da Mata mineira. Exatamente, o município de
Tiradentes, MG, está inserido em microrregião cujo município pólo é São João del Rei. Os demais
municípios dessa microrregião, além desses dois, são: Conceição da Barra de Minas, Lagoa dourada,
Piedade do Rio Grande, Ritápolis, Coronel Xavier Chaves, Madre de Deus de Minas, Prados, Santa Cruz de
Minas, São Tiago, Dores do Campo, Nazareno, Resende Costa, Santana do Garambéu. Duas outras
microrregiões ajudam a compor esta mesorregião Campo das Vertentes: as microrregiões nucleadas nos
municípios de Lavras e Barbacena; as três microrregiões, incluída aí a de São João del Rei, formam então
a mesorregião Campo das Vertentes, com 36 municípios. O nome Campo das Vertentes advém dos
terrenos em declividade por onde derivam as águas fluviais de muitos rios, dentre eles, com nascente na
serra de Ouro Branco, o rio das Mortes, afluente do rio Grande tributário do rio Paraná.
5
Refiro-me a um espaço que não propicia definição a partir de suas relações, história e identidade. Cf.
AUGÉ, Marc. Não-Lugares, Papirus, SP, 1994. Cf. também CARLOS, Ana Fani A. ―O Turismo e a Produção
do Não-Lugar‖. In: CRUZ, Rita de Cássia Ariza da (org.), Turismo: Espaço, Paisagem e Cultura, Hucitec,
SP. 1996, pp. 25-37.
6
Diga-se provisoriamente, que a expressão símile de lugar — significando /símile/ análogo, semelhante —
clarifica o afastamento relativo do não-lugar em relação ao atual arranjo espacial de Tiradentes.
7
Por exemplo: em 1918, João do Rio fez publicar ―A Correspondência de uma estação de Cura‖, romance
epistolar escrito em Poços de Caldas no ano de 1917; cartas que não somente presenciam o estilo e a vida
da belle époque brasileira passada em uma estação de águas do sul de minas, mas revelam um campo de
poder da elite do início do século XX, i.é, um espaço produzido como território mundano e, quem sabe, de
cura dessa mesma elite. Cf. RIO, J. do. A Correspondência de uma Estação de Cura, ed. Scipione, 3ª
edição, SP, 1992.
8
A produção é basicamente a construção social de uma dada sociedade historicamente determinada. Ela é
necessariamente um corpo social determinado que atua em conjunto mais ou menos amplo. A produção é,
igualmente, uma determinação das relações homem-natureza e homem-homem em suas inúmeras relações
de deslocamento dialético de produção e reprodução, determinação que delimita os elementos que
constituem as condições comuns aos grupos sociais. Ora, sendo o espaço a matéria visível da sociedade, a
produção do espaço é essencialmente a construção sócio-espacial de uma sociedade historicamente
determinada, ou seja, condicionada por um modo de produção que fixa um caráter de classe a essa mesma
produção, desse modo, a produção do espaço é também a produção espacial de relações sócio-espaciais,
cujo exemplo seria então a produção turística e urbana tiradentina.
3
territoriais,9 pois umbilicalmente ligados ao uso sazonal do mesmo espaço de movimentação
cotidiana dos habitantes originários, orienta de fato a produção turística do espaço, visto que
obtém acentuado poder local. Outro aspecto seria a mudança de titularidade fundiária e a
especulação turística imobiliária, as duas ligadas à transformação do uso do solo urbano, de
primário para secundário, revalorizado em benefício dessa nova elite de origem forânea através
da locação de infra-estrutura ou de seduções socioeconômicos e/ou naturais. Dois aspectos
instrumentais que clarificariam o sentido segregador da paisagem de consumo ou de diversão,
anexada à Indústria cultural, que configura hoje o município de Tiradentes.
OBJETIVOS
Um ponto fundamental, que, aliás, dá bons motivos para o fato de ser este plano um
projeto pontual, é compreender ― quiçá demonstrar ― as possibilidades do método progressivoregressivo, rapidamente explicitado no segmento posterior, em um território turístico do Estado
mineiro.
Diferentemente de usuais estudos turísticos sobre Tiradentes, este projeto busca
inflexão conceitual e menos empírica. Ademais, como é possível depreender do seção
imediatamente anterior, este projeto enfrentaria o turismo — e a produção do seu espaço em
Tiradentes — sob ótica crítica radical. Sob esse ângulo, mais do que recuperar os trabalhos
existentes sobre o espaço geográfico de Tiradentes, interessante também seria instalar uma crise
nos específicos textos debruçados sobre a atividade turística do município.10 A despeito de alguns
trabalhos eventualmente relevantes, o principal interesse dessa crítica seria sopesar exatamente a
orientação menos conceitual de trabalhos que afirmariam a especificidade de cada caso turísticoespacial, por conseqüência, acreditando em uma direção ou planejamento turístico realizador de
espaços com espessura social, desse modo reduzindo a menos, melhor dizendo, menoscabando
as alterações do uso do solo e suas implicações territoriais e de apropriação.11
Outro propósito central deste projeto é procurar averiguar qual a medida da
segregação territorial imposta pela atividade turística em Tiradentes, pois direta conseqüência da
produção desse espaço de entretenimento tem sido a ampliação da segregação das classes
populares tiradentinas, exatamente, daquelas com dificuldades de alcançar os custos econômicos
do consumo turístico; segregação cingida aos novos vínculos psicosociológicos-territoriais, à
mudança do uso do solo e à sua valorização, além de unida à sistemática alteração de titularidade
da propriedade fundiária.
ESTRATÉGIAS/METODOLOGIA
Inicialmente, torna-se indispensável uma reflexão teórica acerca do turismo, para que
se possa avaliar o papel desse braço espacial da indústria cultural em Tiradentes. Como corolário,
um aprofundamento sobre o conceito de território faz-se também necessário, pois, sob o método
planeado, viria à tona uma história territorial tiradentina.
Entendido o papel ―biológico‖ do turismo no interior do capital e o território como
campo de exercício do poder, tratar-se-ia, então, de investigar o presente econômico e fundiário
de Tiradentes para, após, buscar as formas do passado implicadas nesse presente.
Uma vez que o presente urbano e turístico de Tiradentes — neste projeto — é aqui
compreendido como realidade sócio-espacial, investigar o presente desse município é inquirir
acerca da intricada existência, no espaço, entre presente e passado, cujas formas, unidas em
suas contradições, existiriam no presente com datações diversas. Diga-se provisoriamente, que o
presente não é a hora do relógio, porém resultado do tempo do modo de produção ou tempo
mundial, do tempo do Estado nacional e do específico tempo de um dado lugar.12
9
Sobre esta expressão, ver: SANCHEZ, J-E. Espacio, Economia y Sociedad, Siglo Veintiuno, Madrid, 1991.
Cf. bibliografia.
11
O conceito de apropriação guarda dois sentidos legitimadores: (a) como domínio de instituições ou
grupamento social sobre uma fração do espaço, e (b) como hegemonia advinda de práticas afetivas e
espacializadas de todos os dias. Os dois sentidos, empiricamente, podem viver juntos.
12
Cf. SANTOS, M. A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção, Hucitec, SP, 1996, p. 111.
10
4
O método anexado a esse entendimento do presente tiradentino deve permitir uma
compreensão do espaço geográfico sem dispensar a contribuição da história. Portanto,
metodologia progressiva e regressiva estribada no movimento da realidade, i.é, concretamente
subdividida em (a) movimento descritivo e informado, (b) movimento analítico-regressivo e (c) por
um terceiro movimento histórico-genético.13
RESULTADOS
Através do município de Tiradentes, contribuir para uma apreensão do turismo mais
firmemente ligada aos seus aspectos territoriais e de apropriação. Também através desse
município, de maneira pedestre, asseverar o espaço geográfico como realidade sócio-espacial
contínua e dialética. Confrontar, pela via do campo das Vertentes, MG, os elementos teóricos
expostos no segmento ―contextualização‖, i.é, indagar em que medida e de que forma o presente
espacial de Tiradentes pode ser enxergado como específica inflexão espacial da mercadoria no
interior do modo de produção capitalista.
Ao fim e ao cabo, esta pesquisa quereria contribuir com um olhar mais atento sobre a
atividade turística de Tiradentes, que, muitas vezes, surge como remédio único e sem efeitos
colaterais para municípios economicamente deprimidos.
CRONOGRAMA
Esta pesquisa será desenvolvida em um ano:
2010: Agosto-outubro: levantamento, avaliação e confronto bibliográfico.
2010-2011: Novembro (2010) – maio (2011) - pesquisa de campo paralela à
investigação bibliográfica.
2011: Junho – julho: produção escrita do resultado da pesquisa.
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13
Cf. LEFEBVRE, H. ―Problemas de sociologia Rural‖ e ―Perspectivas da sociologia Rural‖. In: MARTINS, J.
de S. (org.). Introdução Crítica à sociologia Rural, 2ª ed., Hucitec, 1986, p. 144-162 e 163-177,
respectivamente.
5
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Júlio César Gabrich Ambrozio