Foz do Iguaçu - 19 a 25 de abril de 2009 - Ano VIII - nº 315
A C A D Ê M I C O S V I S I TA M
BOLSA DE VALORES EM SP
O dia-a-dia de portadores de
necesidades especiais
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Alunos de Pedagogia da UDC
aplicam Provinha Brasil
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Alunos de Administração da UDC e UDC Monjolo tiveram uma experiência única na última
semana. Eles realizaram uma visita à Bolsa de Valores em São Paulo. O objetivo da viagem foi
despertar nos acadêmicos o interesse pelo mercado financeiro, considerado um campo fértil
a ser explorado. Os alunos viram de perto as negociações realizadas, que são reflexo de toda
a economia mundial.
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Acadêmicos de Comunicação
Social conhecem mais uma
atração turística no Lago de
Itaipu, o Kattamaram
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Conheça o perfil de um acadêmico
de Sistemas de Informação
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2 UDC Notícias - 19 a 25 de abril de 2009
Editorial
º
1 de Maio: as origens
Idgar Dias Junior – 5º Jor
‘Declaramos que a limitação da jornada de
trabalho é a condição prévia, sem a qual todas as
demais aspirações de emancipação sofrerão
inevitavelmente um fracasso’. A frase de Karl
Marx foi lembrada quando da fundação da
Associação Internacional dos Trabalhadores, em
1866. Foi no mesmo século 19 que os ingleses
iniciaram os movimentos operários; já no início
do século os trabalhadores europeus se
organizavam em torno de suas reivindicações
trabalhistas.
Em 1848 a onda revolucionária perpetrada
pelos trabalhadores tomou conta do mundo e ficou
conhecida como a ‘Primavera dos Povos’. E como
não poderia deixar de ser, nos Estados Unidos
também começava o movimento de trabalhadores
–principalmente imigrantes- que viviam em
péssimas condições. Em 1885 a Federação dos
Grêmios e Sindicatos Operários convocou uma
greve geral em todo o país para o dia 1º de Maio,
tendo como reivindicação principal a redução da
jornada de trabalho. Em Chicago a adesão foi
maciça. Se no primeiro dia não houve qualquer
confronto, nos dias seguintes – 02 e 03 de maio –
conflitos deixaram vários trabalhadores mortos. Na
mesma Chicago, no dia 04 de maio, 15 mil pessoas
se aglomeraram na Praça do Mercado do Feno
num ato público contra a repressão da polícia. O
cerco com homens da polícia fortemente armados
funcionou como prenúncio da tragédia que ocorreria
naquele dia; quando o último orador passou a falar,
o chefe da polícia quis interrompê-lo e ordenou que
descesse do palanque. Enquanto falava uma bomba
explodiu, a polícia revidou e 80 operários acabaram
mortos.
Os líderes do movimento foram todos presos
e julgados. A sentença, de 20 de Agosto de 1886,
condenou à morte os réus e a execução fois
agendada para 11 de Novembro de 1887. Um dos
presos suicidou-se para tentar salvar os demais;
pouco adiantou e outros quatro ativistas foram
executados. Finalmente, em 1893, a condenação
seria anulada, e reconhecido o caráter político e
persecutório do julgamento, considerado falho
pelas autoridades da época.
As origens do feriado do Dia do Trabalhador
(e não ‘do trabalho’), comemorado
internacionalmente, estão ligadas às propostas da
AIT, a Associação Internacional dos
Trabalhadores, conhecida como ‘Primeira
Internacional’, de declarar um dia pela conquista
das 8 horas diárias de trabalho. Entretanto, o
episódio de 1886 ocorrido em Chicago deu ao 1º
de maio o significado maior.
Imagem da Semana
CLICK
Acadêmicos do 1º Período de Turismo na ida à Estrada
Velha de Guarapuava, onde realizaram a primeira etapa
do projeto Inventário Turístico
“Eu leio o UDC Notícias Impresso”
Juliano Gasperotto, 9º Eng. Ambiental
A imagem da semana é uma homenagem a todos os trabalhadores, que lutam pela
sobrevivência e pelo desenvolvimento do país
Expediente
Diretora Presidente
Profª. Rosicler Hauagge do Prado
Vice-Diretor Presidente
Dr. Acir Amilto do Prado
Diretor Geral
Prof. Ms. Fábio Prado
Jornal Laboratório produzido pelos alunos
do Curso de Comunicação Social da União
Dinâmica de Faculdades Cataratas.
Rua Castelo Branco, 349 - Centro
Fone(45) 3523 6900 - Foz do Iguaçu
www.udc.edu.br
Coordenadora Geral
Profª. Ângela Papandréa Luz
Coordenadores do Projeto UDC Notícias
Jornalista e Profº. Luciano Villela
Jornalista e Profª Néia Rice
Nota: Mande fotos para o [email protected]
Não esqueça o nome e nem de contar sobre a imagem.
Redação
Lilian Céspedes – 1º Jor
Amanda Capellani - 3º Com
Ligia Ferreira - 3º Com
Bruno Zanette – 5º Jor
Guilherme Silveira - 3ºJor
Garon Piceli – 4ª Jor
Idgar Dias Junior – 5º Jor
Fotografias
Lilian Céspedes - 1º Com. Social
Secretária de Redação
Cris Neres - 5º Jor
Diagramação
Sergio Alves
Revisão
Prof. Ms. Ludovico Bernardi
Projeto Gráfico
Edízio Farias
UDC Notícias Impresso
[email protected]
UDC Notícias - 19 a 25 de abril de 2009 3
EXTRACURRICULAR
Acadêmicos de Administração
conhecem centro financeiro do Brasil
OS ACADÊMICOS de Administração da UDC e da UDC Monjolo tiveram a oportunidade
de observar como funcionam as maiores transações financeiras do Brasil
Garon Piceli – 4ª Jor
Bolsa de Valores, Bolsa Mercantil,
Holding, Commodities, Exchanges.
Essas palavras complicadas e que
muitas vezes costumam causar um nó
na garganta, começando pela
pronúncia, podem parecer difíceis para
quem ainda não acompanha o mercado
financeiro, mas não para os acadêmicos
de Administração da UDC e da UDC
Monjolo.
Na última semana eles puderam
participar de uma viagem extracurricular
ao centro financeiro do Brasil, e um dos
maiores do mundo, a nova Bolsa de
Valores BM&FBovespa.
“Despertar o interesse dos
acadêmicos pelo mercado de capitais e
mostrar na prática como funciona a
movimentada transação de ações”, diz
o professor organizador da viagem, Neri
Antonio Parcianello. Para quem é leigo
no assunto, uma bolsa de valor é um
ambiente onde são negociados valores
mobiliários, que são ações, títulos ou
contratos de investimentos. “As bolsas
de valores são instituições
administradoras de mercados. No caso
brasileiro, a BM&FBovespa é a
principal bolsa de valor, administrando
os mercados de Bolsa e de Balcão
Organizado”, diz Parcianelo.
Para o acadêmico que participou da
viagem cultural, conhecer a Bovespa foi
muito mais que uma satisfação pessoal.
“Foi para tomar consciência de como
funciona o processo do capital”, revela
o acadêmico Vitor Luiz Paloschi, que
está iniciando a vida acadêmica.
Além dos alunos de Administração
da UDC, foram para São Paulo
acadêmicos do curso de Administração
da UDC Monjolo. “A visita foi dentro
do esperado, tanto eu quanto meus
colegas adoramos essa experiência. Se
tivesse outra oportunidade visitaria
novamente”, comentou o acadêmico
Licério Santos Filho, do primeiro período
de Administração da UDC Monjolo.
“O modo como é operada uma
bolsa foi o que me chamou mais a
atenção. Está acabando o pregão
eletrônico, que é aquele que vemos na
televisão. Este estilo está sendo alterado
para o pregão não presencial, que pode
ser feito pela internet, sem talvez sair
de casa, isto é o Home Brocker”, diz o
acadêmico do primeiro período de
Administração Geral da UDC, Mario
Aquino.
O Home Brocker, que na tradução
Para o Professor Neri Parcianello a visita serviu para conhecer melhor o comércio de ações
Os alunos da UDC e UDC Monjolo viram de perto os reflexos da economia mundial
ao pé da letra fica a gente de casa, é o
instrumento que permite a negociação
de ações via Internet. Nele podem ser
enviadas ordens de compra e venda de
ações, através do site de uma corretora
na Internet.
Confira em 5 passos como começar a investir em uma
bolsa de valores, boa sorte!
1 - É preciso primeiro procurar uma corretora membro da Bovespa e preencher um cadastro
contratando seus serviços. A corretora, além de cuidar de seu dinheiro, vai orientar nos
primeiros passos.
2 - Com a ajuda da corretora, o investidor escolhe as ações que deseja comprar. Com a
assessoria da corretora, é preciso escolher o perfil das ações. Pode ser uma ação mais
arrojada, ou algo que dê mais confiança.
3 - A corretora compra a ação. Pronto, suas ações já estão compradas.
4 - Antes de tudo, você precisa depositar o valor a ser investido na sua conta na corretora.
5 - A Corretora credita as ações adquiridas pelo investidor em sua conta de custódia, na
Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia. A CBLC nada mais é que a responsável
pela compensação e liquidação de operações realizadas no mercado à vista da Bovespa.
Os alunos conheceram o pregão não presencial, feito pela internet
4 UDC Notícias - 19 a 25 de abril de 2009
VISITA
Bem-vindos ao Kattamaram!
ALUNOS de Comunicação Social conheceram uma das novas atrações turísticas no Lago de Itaipu
tendo como cenário o lago de
Itaipu. “Os passeios são
frequentes. Já fizemos com um
Foz do Iguaçu entra em grupo do IBAMA, Itaipu,
cena com mais uma grande Polícia Federal e com a
atração turística no Lago de Receita”.
Todo sábado o Kattamaram
Itaipu, o barco Kattamaram.
Em busca dessa diversidade, os faz um passeio com moradores
alunos do terceiro período de da cidade, com duração de 3 a
Comunicação Social da UDC 4 horas. Está inclusa uma vista
decidiram ver de perto as linda do pôr-do-sol, com jantar
belezas e atrações do passeio e música ao vivo. Páscoa, Lua
e realizar trabalhos propostos Cheia e Carnaval também são
pela professora mestre Sonia opções.
O comandante Pedro
Vendrame.
O barco recebeu os França da Cruz explica que o
acadêmicos com distinção. barco é assim chamado porque
Além da beleza do lago e da possui um “sistema” de duas
maior hidrelétrica do mundo em boias, uma de cada lado, para
geração de energia, ainda estabilizar e não deixar balançar
contaram com o conforto muito. “Quando o nível do lago
proporcionado pelo barco, como está mais baixo não prejudica
ar condicionado, televisão, a paisagem e sim diferencia,
sofás, banheiro, enfermaria, e tornando o lago ainda mais
ainda um bar que oferece fascinante”
Ele define assim sua rotina:
bebidas e petiscos, possuindo
mesas no salão principal e no “Gosto muito de trabalhar no
deck. A tripulação é formada Kattamaram, pois é um trabalho
por seis pessoas, e em caso de sem rotina, cercado de pessoas
grandes eventos, o serviço é diferentes e de uma paisagem
desestressante. O barco é um
terceirizado.
passeio 100%
C a s o
seguro, repleto
alguém queira “Quando o nível do
belezas ao
visitar
as
lago está mais baixo de
redor.”
p r a i a s
Na praia de
artificiais da não prejudica a
Santa Terezinha
região ou se paisagem e sim
muitas pessoas
por algum diferencia, tornando
acampando,
m o t i v o
f a z e n d o
a l g u é m o lago ainda mais
churrasco,
p r e c i s a r fascinante”
c r i a n ç a s
voltar,
o
brincando no
Kattamaran
lago, na areia. Maria Machado,
disponibiliza barcos de apoio.
Durante o passeio foi que estava com a família na
entrevistada a gerente do prainha, mora em Foz do Iguaçu
Kattamaram, Carolina Canclini. e diz que praticamente todos os
Para se ter acesso aos passeios domingos ela passa ali, fazendo
é preciso fazer reserva e ter no churrasco, jogando baralho e
mínino um grupo de trinta escutando música. “Aqui é um
pessoas, e no máximo 200. O lugar muito tranquilo, bom para
roteiro e o tempo de duração as crianças brincarem e se
são escolhidos pelos viajantes, divertirem, tem coisa pra fazer
Amanda Capellani - 3º Com
Ligia Ferreira - 3º Com
A turma de Comunicação Social conheceu de perto mais uma atração turística de Foz
o dia inteiro”. A infra-estrutura
da praia dispõe de uma
Lanchonete e uma lojinha de
artesanato.
Retorno
Na viagem de volta os
alunos estavam encantados
com o passeio e principalmente
com o conforto do barco. Todos
colocaram em prática o que
aprenderam em sala de aula e
conseguiram conciliar trabalho
com diversão. “O barco possui
um visual de nível internacional,
que pode ser comparado com
Angra. Além da paisagem, o
barco ainda faz parte do
atrativo. Esse passeio rendeu
muito material para todos os
grupos”, resumiu Alexandre
Marcheti, fotógrafo e aluno de
Comunicação.
Serviço - O barco pode
sair da praia de Três Lagoas,
da usina de Itaipu ou do ICLI.
O
serviço
custa
aproximadamente 60 reais por
pessoa.
Informações e Reservas:
(45) 3529 9864 / (45) 9977 5270
www.kattamaram.com
[email protected]
Diário de Bordo
9h - Os alunos já estão reunidos no barco, é hora da partida. Estamos
deixando a prainha de Três Lagoas.
9h30 - A turma de comunicação toma café no barco e têm início as
preparações para realizar os trabalhos.
9h45 - Acadêmicos se reúnem no Deck para foto da turma.
10h - Enquanto um grupo faz filmagens e matérias no deck, a paisagem
é de muitos troncos de árvores e verde em todo redor.
10h10 - Os acadêmicos se dividem em grupos para pegar os barcos de
apoio e tirar foto do Kattamaram.
10h20 - Um grupo se reúne no deck para tocar e cantar violão.
10h35 - O barco passa pela barragem de Itaipu.
10h50 - O grupo faz uma entrevista com a gerente e com o comandante.
11h10 - A turma simula uma festa de aniversário para ajudar na produção
publicitária de um dos grupos.
11h25 - Um barco de pesca passa próximo ao Kattamaram e rende boas
fotos.
11h40 - O barco está chegando à praia artificial de Santa Terezinha.
11h50 - Equipes vão com o barco de apoio até a prainha para tirar fotos.
12h05 - O grupo desce na prainha para entrevistar as pessoas que
passeiam por lá.
12h25 - Na lojinha, encontram um artesão que pinta paisagem em
azulejos.
12h40 - Retornam ao barco e se juntam a um grupo para tomar tererê e
conversar.
13h05 - Todos retornaram da prainha. O barco está voltando para Foz.
13h20 - A turma se reúne no salão principal. Alguns cantam, outros
descasam e conversam.
13h40 - O Kattamaram passa novamente pela barragem de Itaipu.
14h - Os grupos estão todos reunidos vendo os materiais coletados.
14h25 O barco para na prainha de Três Lagoas, é hora de ir para casa.
UDC Notícias - 19 a 25 de abril de 2009 5
PERFIL
A vida de um acadêmico
de Sistemas de Informação
JONATHAN, do 3º Período, revela a paixão pelo curso que
escolheu e sua experiência de vida, mesmo sendo tão jovem
Bruno Zanette – 5º Jor
É necessário reconhecer
que a tecnologia tem dominado
todos os setores empresariais
do planeta. Nos dias hoje, o
profissional que não tem o
domínio da tecnologia está
fadado à falência, ou perto
disso. Por isso cresce a
importância do curso de
Sistemas de Informação, que
trabalha na análise do projeto e
desenvolvimento de sistemas,
até o gerenciamento de setores
de tecnologia. Além, é claro, de
ter conhecimento nas áreas
administrativas.
Mas como é a vida de um
acadêmico de Sistemas de
Informação? Ao contrário do
que muitos possam imaginar,
não há diferença nenhuma em
relação aos outros acadêmicos.
Existe, claro, a individualidade,
mas assim como cada curso, o
de SI também exige uma
dedicação árdua de seus alunos.
Jonathan Bail Bogdanovicz
é um jovem acadêmico do 3º
Período de SI na UDC (União
Dinâmica de Faculdades
Cataratas). Apesar da pouca
idade (20 anos completados no
último mês de dezembro), está
na área de programação desde
os 14. Ele não esconde de
ninguém sua paixão pela
profissão. “Estou gostando
muito do curso, estou
aprendendo mais do que
imaginava que pudesse
aprender. É um curso com o
qual me identifico bastante e
por eu já ter 6 anos de
experiência na área, a
satisfação é grande. Além
disso, o curso nos dá uma
grande sabedoria sobre
Administração, o que é sempre
importante dentro de uma
empresa”, revela o acadêmico.
Jonathan é o mais velho de
três irmãos. Sua irmã Juliane,
de 18 anos, estuda Arquitetura
e Urbanismo, também na
UDC. O “caçula” da família se
chama João Gabriel, de apenas
três anos. Seus pais se
conheceram em Foz do Iguaçu.
Ele, João Bogdanovicz,
Sargento das Forças Armadas,
nascido em Guarapuava. Ela,
Conceição Aparecida Bail
Bogdanovicz, moradora do
Parque Nacional do Iguaçu,
pois o avô de Jonathan era
segurança do PNI. Com
apenas 12 anos, o filho mais
velho do casal começou a se
interessar por informática
devido a um jogo de video-game
chamado Final Fantasy,
sucesso no mundo inteiro,
virando até longa metragem
nos cinemas.
“Foi aí que me despertou a
vontade de fazer um website
sobre esse jogo e acabei
fazendo um curso de Web
Design em 2001, quando
aprendi a trabalhar com HTML
e alguns outros programas
destinados à criação de
websites”, explica Jonathan. A
vida do rapaz também é
bastante voltada à religião. Em
2003 entrou no caminho
Neocatecumenal da Igreja São
João Batista, no centro de Foz,
e participou de duas edições da
Jornada Mundial da Juventude.
A primeira foi em 2005,
iniciando em Colônia, na
Alemanha, e passando por
vários países da Europa,
Acadêmico de Sistemas de Informação, Jonathan Bail
Bogdanovicz, em visita à Austrália
durando duas semanas. A
segunda foi em 2008, em
Sidney, na Austrália. Nessa
viagem conheceu de perto os
problemas com os aborígenas,
a discriminação que os
cercava e teve como missão
religiosa resgatar a imagem da
Igreja Católica no país. Havia
um alto índice de suicídios,
principalmente entre os jovens,
números que diminuíram
consideravelmente com a
chegada da peregrinação da
Jornada Mundial da Juventude.
Quando retornou ao
Brasil após a primeira
viagem, começou a trabalhar
na empresa na qual está até
os dias de hoje, a Alogenium.
Segundo ele, uma das
melhores do setor em Foz do
Iguaçu, realizando qualquer
tipo de serviço para
websites. Se depender da
expectativa, vontade e
determinação de Jonathan,
com o curso de SI fará a
empresa, a qual comprou
sociedade dois anos após
iniciar o emprego, crescer
ainda mais e oferecer uma
grande qualidade no serviço
a seus clientes.
Acadêmicos do 7º período de Sistemas de Informação
realizaram seminário sobre Web Semântica
Guilherme Silveira - 3ºJor
Acadêmicos do 7º período
de Sistemas de Informação
realizaram um seminário sobre
Web Semântica, que será uma
internet com toda a informação
organizada de forma que não
somente os seres humanos
possam entendê-la, mas
principalmente as máquinas.
Elas devem ajudar, de fato, em
tarefas que hoje temos que
fazer manualmente.
A Web semântica é
uma tendência de pesquisa
razoável dentro do futuro da
internet e este software poderá
colocar todas as respostas de
suas perguntas dentro de um
mesmo site.
Ao que tudo indica, dentro
Alunos de Sistemas de Informação apresentaram
seminário em sala de aula
de alguns anos a procura por
profissionais que atuem nessa
área será bem maior, desde que
eles sejam capazes de colocar
softwares em sites com
conteúdos mais semânticos e
permitam que eles consigam
entender o que o usuário está
buscando, explica o professor
Mestre Júlio Royer.
Agora tente imaginar
como o Google seria mais
preciso em suas buscas, se
toda a informação da web
estivesse organizada de uma
maneira sensata. Ou o que os
calendários como do Yahoo!
poderiam fazer se você
agendasse uma viagem: dois
dias antes, ou no momento
que desejar, ele o avisaria que
as passagens da companhia
aérea que você usa
frequentemente já foram
compradas e sua reserva já foi
efetuada no hotel que você
costuma ficar quando visita
aquele determinado local. Não
seria uma comodidade maior?
Então este é o objetivo
principal da Web semântica.
Não é treinar as máquinas
para que se comportem como
pessoas, mas sim desenvolver
tecnologias e linguagens que
tornem a informação legível
para elas.
Com as informações
devidamente organizadas,
ficará mais fácil criar
sistemas e robôs com buscas
mais inteligentes e ágeis.
A nossa internet hoje é
apenas para os seres
humanos, que podem entender
as informações disponíveis.
Com a Web Semântica, as
máquinas compreenderão
essas informações e assim
poderão nos auxiliar em
tarefas corriqueiras, que
antes
eram
feitas
manualmente. Atualmente é
extremamente complexo
fazer um sistema que leia e
entenda de maneira sensata
qualquer informação que a
web provê.
6 UDC Notícias - 19 a 25 de abril de 2009
CONHECIMENTO
Acadêmicos da UDC auxiliam
na avaliação da rede pública
OS ALUNOS de pedagogia da UDC aplicam provinha Brasil
Lilian Céspedes – 1º Jor
Foto: Cátia Gruber – 5 º Letras
A Provinha Brasil é uma avaliação
diagnóstica aplicada aos alunos
matriculados no segundo ano do
ensino fundamental de 09 anos, prova
a qual os acadêmicos do 3º, 4º, 5º
períodos de pedagogia e a turma de
complementação da UDC foi
convidada a aplicar. Durante o dia 07
de abril os acadêmicos conheceram
um pouco da realidade escolar das
crianças, entre diversas diferenças.
Essa iniciativa é feita para melhor
avaliar a alfabetização do ensino
fundamental. A intenção é oferecer um
instrumento que permita acompanhar,
avaliar e melhorar a qualidade de
alfabetização e do letramento inicial
oferecido às crianças de várias partes
do Brasil, abrangendo todas as escolas
de rede municipal.
A professora MS. Claudimery
Chagas Dzierva, coordenadora do
curso de Pedagogia da União Dinâmica
de Faculdades Cataratas, acompanhou
os acadêmicos às escolas municipais.
“Isso é uma vivência nova para o
acadêmico perceber como se dá o
processo de ensino e aprendizagem,
tendo o contato com o aluno, com a
situação de avaliação e a sistematização
do conhecimento”, diz a coordenadora
Dzierva.
A partir das informações obtidas
pela avaliação, os professores têm
condições de verificar as habilidades e
deficiências dos estudantes e interferir
positivamente no processo de
alfabetização, e isso serve para os
acadêmicos como aula prática, pois
eles têm a oportunidade de ter um
contato maior com as crianças para
que possivelmente lecionarão.
A avaliação é uma iniciativa
Acadêmicos acompanharam a provinha nas questões objetivas de leitura
inaugurada pelo Ministério da
Educação - MEC no primeiro semestre
de 2008, que visa oferecer um
instrumento de diagnóstico do nível de
alfabetização das crianças com idade
entre seis e oito anos de idade. O Inep
- MEC disponibiliza, anualmente, duas
versões da Provinha Brasil. A primeira
no início do ano e a segunda, para ser
aplicada no término do ano letivo,
caracterizando, assim, o ciclo da prova.
Nesta edição da provinha os
alunos responderam somente questões
Dicas de livro e filme
Estou lendo...
“O Sucesso não
ocorre por acaso”,
do Dr. Lair Ribeiro.
Gostei da maneira
como ele expõe o
fato de que
alcançar o sucesso
só depende de nós
mesmos. É preciso
acreditar.
objetivas de leitura. Não foram
avaliados itens de escrita, como no ano
passado. O teste foi aplicado em sala
de aula pelos acadêmicos da UDC e
professores da própria classe.
“Gostei muito de ter participado da
aplicação da prova, foi um aprendizado
a mais. Para mim é uma experiência
nova aplicar, com minhas colegas, uma
prova para crianças, foi emocionante”,
diz a acadêmica do 5º Período de
Letras, Cátia Gruber, que também
ajudou a aplicar a prova.
Acadêmico
Fellipe G.
Barbosa – 4º
de Direito
Assisti e gostei...
“O Curioso Caso de Benjamin Button”. A
história é diferente e a produção é ótima. O que
chama a atenção também é o “passar do
tempo” durante o filme. Começa com a história
da guerra e termina com o Furacão Katrina, em
Nova Orleans. Recomendo o longa.
UDC Notícias - 19 a 25 de abril de 2009 7
Acadêmicos do 1º Comunicação na apresentação do teatro
Claudia Berger
e Leticia
Lauchener do 8º
Período de Adm
Os amigos
Jaqueline Alves 3º Direito, Edson
Alipio - 1º Eng.
Ambiental, e
Leoir França - 8º
Eng. Ambiental
Leidiane Masson e Claudinéia Batista do 3º Adm Geral,
na cantina da UDC.
As acadêmicas
apreciando a
esposição no
saguão, Catia
Gruber e Rose
Salvatico, 3º
Pedagogia
Wandressa Rangão e Leonardo Amorin, 2º Período de Direito
8 UDC Notícias - 19 a 25 de abril de 2009
Espaço Literário
EDUCAÇÃO
Arquitetura Estudo de caso mostra o dia-a-dia dos
Humanizada portadores de necessidades especiais
Pensar o espaço onde o homem
habita, estuda, trabalha ou se abstrai,
tem seus riscos. O arquiteto (e o futuro
arquiteto) deve observar muito bem
esses riscos e produzir ideias
compatíveis com o mundo que
queremos (e não o que vivemos). Aí
está, caros colegas, a grande
responsabilidade em nossas mãos!
Em nosso curso aprendemos não só
o desenho, o cálculo estrutural, a
composição, a estética e o conforto.
Aprendemos a criar sensações,
materializar o intencional e impregnar
valores (mesmo que os neguem) em
todos os espaços propostos e
construídos. Colocar amor, ternura,
técnica e criatividade é a
responsabilidade do ser (também)
humano que está por trás da
prancheta. Devemos nos lembrar que
o mais importante é a visão de “quem
vai utilizar o espaço”. O homem será
o verdadeiro centro das atenções
projetuais e a principal condicionante.
Sendo assim, faço uma provocação
aos colegas de faculdade e futuros
companheiros de profissão:
perguntem-se onde mora o homem
em nossos projetos, se a escala
humana é respeitada, se o conforto
geral é valorizado, se as árvores
propostas não só ornamentam, mas,
também, reconstroem a infância de
cada um. Vamos observar se as
sensações do usuário (a cada passo)
são maximizadas e se o projeto torna
o mundo mais alegre, social e
completo, no sentido mais profundo
que tais palavras podem expressar
dentro do coração (e da cabeça) de
cada um de nós. Vamos nos colocar
nos olhos dos homens, que vão
respirar o ar e pisar no chão que
ordenamos em um contexto estético
(poético, por que não?). Só dessa
maneira poderemos transformar
nossa dedicação de cada dia em
resultados que não alimentem apenas
nosso triste e solitário ego, mas que
possam modificar a vida de todos.
Sairemos da escola de Arquitetura e
Urbanismo com a possibilidade de
ajudar a mudar o mundo. Ela tem nos
dado os caminhos. Agora, basta
querermos.
* LUIZ HENRIQUE DIAS DA
SILVA é escritor, estudante de
Arquitetura e Urbanismo e comunista
(convicto). Ele escreve em seu blog
acasadohomem.blogspot.com e
acredita que o mundo pode realmente
mudar se cada um fizer a parte dele.
Ele, de tanto escrever sobre o tema,
tem tentado dar exemplo. Semana
passada foi visto no pátio da faculdade
orientando as pessoas a jogarem o lixo
reciclável nas latas certas, identificadas
com cores. O Luiz é meio esquisito.
Acadêmicas de Pedagogia foram ao encontro dos portadores para conhecer a realidade de cada um deles
As acadêmicas de Pedagogia tiveram contato com um portador de necessidades especiais
e trouxeram para a sala os estudos de caso
Durante o 1º bimestre as alunas da
disciplina Aprendizagem e Educação
Especial do 5º período de Pedagogia
tiveram que acompanhar casos de
pessoas portadoras de necessidades
especiais, ou seja, ir para a prática em
relação ao conteúdo trabalhado em sala.
Para a Professora Mestranda Sandra
Simon, as alunas trabalharam cada uma
das deficiências: visual, auditiva, mental,
física, múltipla e condutas típicas. “Elas
tiveram contato com um portador de
Beucler Maidana Macedo e a mãe
Elizabete Maidana
necessidades especiais e trouxeram
para a sala os estudos de caso, relatos,
inclusive com a presença de alguns deles
em sala”, comentou.
Cada acadêmica do curso de
Pedagogia foi ao encontro de um aluno,
pessoa, criança ou adulto com alguma
dessas deficiências. Elas acompanharam
sua rotina, relacionamento, escola ou
trabalho, família, habilidades,
medicamentos, comportamento, etc.
Todo levantamento de informações foi
registrado e as estudantes apresentaram
cada um dos casos em sala de aula. “Foi
lindo, emocionante e muito produtivo. A
participação foi excelente”, enfatizou a
professora Sandra.
Nas palestras e apresentações cada
uma usou da sua criatividade, algumas
levaram fotos, pesquisaram mais sobre a
doença ou até levaram junto para a sala
seu convidado, como o cadeirante Beucler
Maidana Macedo, de apenas 4 anos,
levado pela mãe Elizabete Maidana.
Beucler Maidana Macedo de apenas 4 anos atraiu a atenção
das alunas e da Professora Mestranda Sandra Simon
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