VIII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X
ANÁLISE DAS PRODUÇÕES PUBLICADAS NOS ANAIS DO V CBEE SEGUNDO A
TEMÁTICA FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
Denise Marina RAMOS 1 – Universidade Federal de São Carlos
Suzana Sirlene da SILVA2 – Universidade Estadual Paulista
INTRODUÇÃO
O presente estudo objetivou analisar as produções científicas publicadas nos Anais do V
Congresso Brasileiro de Educação Especial (V CBBE) segundo a temática “Formação de
professores em Educação Especial”, na modalidade Comunicação oral, com vistas a fornecer
alguns indicativos sobre este contexto de investigação e lançar luzes para reflexões futuras.
De acordo com Silva e Zaniolo (2013), dentre os vinte e quatro eixos temáticos propostos no
referido congresso, a temática “Formação de professores em Educação Especial”
correspondeu à maior parte das produções publicadas nos Anais do evento segundo a
modalidade Comunicação oral, perfazendo um percentual de 12,5% de um total de 541
produções nesta modalidade.
Como assinala Baptista (2011, p. 65), o contexto de mudanças potenciais que a Política
Nacional da Educação Especial sob a perspectiva de Educação Inclusiva (PNEE-EI) vem
efetivando, exprime “[...] a importância do professor especializado em Educação Especial
para que se garanta a existência de percursos (práticas) escolares satisfatórios e desafiadores
para os alunos com deficiência”, e para tanto, se faz necessário investir em sua formação.
Vale ressaltar o papel e a relevância do Congresso Brasileiro de Educação Especial (CBEE)
na difusão do conhecimento produzido neste campo, desse modo, o referido evento, realizado
e promovido pelo Programa de Pós-graduação em Educação Especial (PPGEES) da
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em conjunto com a Associação Brasileira de
Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE), constitui-se em uma importante ação para o
estímulo e divulgação da produção científica no campo, promoção de intercâmbio entre
pesquisadores e profissionais, e atendimento da demanda emergente por novas práticas
decorrente da diretriz política de educação inclusiva adotada pelo país (V CBEE, 2012).
Por fim, realizar um estudo desta natureza justifica-se, como ratifica André (2001), pelo
interesse em rever e analisar criticamente o que vem sendo produzido em determinada área do
conhecimento a fim de buscar caminhos para seu contínuo aprimoramento.
2. MÉTODO
1
Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Educação Especial da UFSCar. Rua José Martinho Martins,
405 - Jardim Santa Rosa - Matão/São Paulo. E-mail: [email protected].
2
Mestranda no Programa de Pós-graduação em Educação Escolar da FCLAr/UNESP- bolsista Cnpq. E-mail:
[email protected].
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De acordo com a nomenclatura proposta por Vilelas (2009), o presente estudo constituiu-se
em uma investigação de abordagens quantitativa e qualitativa (modo de abordagem), de
caráter exploratório descritivo (objetivo geral) e de natureza bibliográfica (procedimentos
técnicos). Foram analisadas na íntegra as produções científicas publicadas nos Anais do V
Congresso Brasileiro de Educação Especial segundo a temática “Formação de professores em
Educação Especial”, apresentadas na modalidade Comunicação oral.
Após a leitura das produções científicas, identificadas segundo o recorte especificado, estas
foram catalogadas a partir dos critérios elencados a seguir. Ressalta-se que o presente roteiro
baseou-se no “Roteiro de Análise de Teses e Dissertações” desenvolvido por Mendes,
Ferreira e Nunes (2002). Roteiro para catalogação das produções científicas:
Identificação: Título; Região; Instituição.
Análise descritiva: Resumo (Análise crítica); Tema Secundário (Com base nas categorias e
subcategorias temáticas propostas por André (2009)); Referencial Teórico (Autores mais
frequentemente citados na seção de revisão da literatura acerca da temática Formação de
professores, bem como o ano da publicação dessas obras); Metodologia (Tipo de estudo de
acordo com a classificação proposta pelo próprio autor e breve sumário dos procedimentos de
coleta e análise de dados); Conclusões (Descrição sucinta das principais conclusões do
estudo).
Após a catalogação dos dados, foi empregada análise de abordagens quantitativa e qualitativa
a fim de traçar um panorama geral e sinalizar algumas tendências da referida produção
científica.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram encaminhadas ao V Congresso Brasileiro de Educação Especial (V CBEE) cerca de
1000 produções científicas para publicação nos Anais deste evento. Deste total, foram
aprovadas 857 produções científicas, das quais 541 foram apresentadas na modalidade
Comunicação oral e 316 na modalidade Pôster. Dentre os vinte e quatro eixos temáticos
propostos no referido congresso, a fim de garantir os debates em várias frentes de
investigação, a temática “Formação de professores em Educação Especial” correspondeu à
maior parte das produções científicas publicadas nos Anais do evento, segundo a modalidade
Comunicação oral, perfazendo um total de 68 trabalhos (12,5%).
3.1 Distribuição regional e institucional da produção científica
O gráfico 1 apresenta a distribuição regional das produções científicas que versaram sobre a
temática “Formação de professores em Educação Especial” no V CBEE, apresentadas na
modalidade Comunicação oral.
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Gráfico 1 - Distribuição regional da produção científica
Verifica-se a prevalência de produções científicas provenientes da região Sudeste, perfazendo
um percentual de 44%, em seguida destacam-se a regiões Nordeste (24%), Sul (12%), Norte
(10%) e, por fim, a região Centro Oeste (9%). Ressalta-se que uma produção científica não
especificou a região proveniente.
Assim como observado no presente estudo, diversas investigações têm constatado a
prevalência de produção científica na região Sudeste, no que concerne ao campo da Educação
de modo geral (MARIN; BUENO; SAMPAIO, 2005), (VENTORIM, 2005), (ANDRÉ, 2009),
(RAMOS, 2013). Contudo, estas investigações demonstraram a alta concentração de
produção científica nas regiões Sudeste e Sul, seguidas em menor escala pelas regiões Centro
Oeste, Norte e Nordeste. Estes dados diferem dos resultados observados no presente estudo
no tocante ao expressivo percentual de produções provenientes da região Nordeste, o que
pode exprimir a relevância desta região na produção científica sobre a temática Formação de
professores em Educação Especial.
O gráfico 2 apresenta a distribuição institucional da produção científica analisada segundo o
recorte especificado.
Gráfico 2 – Distribuição institucional da produção científica
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Observa-se a distribuição da produção científica entre 29 instituições de ensino superior e 1
Secretaria Estadual de Educação. Ressalva-se que 1 produção não especificou a instituição na
qual está filiada.
Dentre as instituições de ensino superior, destacam-se a Universidade Federal do Espírito
Santo (UFES) com 9 produções, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) com 8
produções, a Universidade Estadual Paulista (UNESP) - considerando-se os seus diferentes
campi - com 7 produções e a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) com 5 produções, o
que pode denotar a relevância de tais instituições na produção de conhecimento neste campo
de investigação.
Ferreira, Souza, Nunes, Mendes e Glat (2002), ao analisarem as produções acadêmicas
defendidas nos programas de pós-graduação brasileiros em Educação e Psicologia segundo a
temática “Formação de recursos humanos para a Educação Especial”, destacam no tocante à
distribuição destas produções segundo as universidades, a Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar) e Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), somando mais da metade (38)
dos estudos produzidos no período de 1995 a 1999 sobre a referida temática. De acordo com
os autores, os demais estudos estavam distribuídos entre as seguintes universidades: USP (9),
UNIMEP (7), PUC/SP (4), UNICAMP (4), UFRN (2), UFRGS (1), UFPR (1), UFSM (1),
UFES (1). Destarte, considerando-se os resultados observados no presente estudo e na
pesquisa desenvolvida por Ferreira, Souza, Nunes, Mendes e Glat (2002), pode-se pressupor
que nos últimos anos novas instituições vêm se consolidando na produção científica no que
concerne à temática “Formação de professores em Educação Especial”; contudo deve-se
ponderar sobre a natureza dos dados analisados no presente estudo e na pesquisa supracitada.
Também no que concerne às instituições de ensino superior, ressalta-se a prevalência das
instituições públicas, totalizando 25 instituições (86%); sendo somente 4 instituições de
natureza privada (14%). Estes dados corroboram os resultados observados no estudo
desenvolvido por Marin, Bueno e Sampaio (2005), no qual analisaram as principais
tendências de investigação das produções acadêmicas defendidas nos programas de pósgraduação em Educação no Brasil, no período de 1981 a 1998, segundo a temática “escola
básica contemporânea”. Segundo os autores, no cômputo geral, havia 32 universidades
públicas (84,21%) e somente 6 universidades privadas (15,79%).
A despeito da significativa predominância de produção científica nas instituições de ensino
superior públicas, é importante ressaltar o expressivo crescimento da produção científica nas
instituições de ensino superior de natureza privada, assim como observado nos estudos
desenvolvidos por Macedo e Souza (2010) e Ramos (2013).
3.2 Análise crítica dos resumos
Por meio da análise crítica dos resumos das referidas produções, a fim de observar a
qualidade científica dos mesmos, verificou-se que somente 33 produções apresentaram
resumos completos, ou seja, que contemplaram os aspectos necessários para a compreensão
do respectivo estudo, assim como o objetivo principal de investigação; a metodologia e os
procedimentos utilizados na abordagem do problema proposto; o instrumento teórico,
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técnicas, sujeitos e métodos de tratamento dos dados; os resultados; as conclusões e
recomendações finais (GARRIDO, 1993). Dentre o total de 68 produções científicas, 34
apresentaram resumos incompletos e uma produção não apresentou resumo.
Bueno (2008) ao realizar um balanço da produção acadêmica constante no Banco de Teses da
CAPES segundo os descritores “inclusão escolar” e “educação inclusiva”, referente ao
período de 1997 a 2003, evidencia a imprecisão das informações contidas nos resumos das
teses e dissertações analisadas, aspecto igualmente observado em outros balanços realizados
pelo autor, como no estudo que compreendeu a produção acadêmica acerca das temáticas
“inclusão escolar” e “educação inclusiva” referente ao período de 1981 a 1998 (BUENO,
2005).
A fragilidade dos resumos das produções acadêmico-científicas também foi observada no
estudo desenvolvido por Ramos (2013), no qual foram analisados os resumos das teses e
dissertações constantes no Banco de Teses da CAPES segundo a temática “Educação de
surdos”, referente ao período de 2005 a 2009. De acordo com a autora, verificaram-se no
decorrer da pesquisa algumas lacunas, singularidades e ambiguidades nos textos dos resumos,
limitando, em certa medida, o processo de análise de seu conteúdo, com maior profundidade.
Esta tendência revela-se preocupante, pois assim como assinala Guimarães (2005), o resumo
configura-se como fonte de pesquisa e de comunicação científica, desse modo, “No contexto
científico, o resumo ocupa importante papel para a divulgação do conhecimento produzido,
assim como atua como instrumento de pesquisa privilegiado em distintas bibliografias e bases
de dados.” (GUIMARÃES, 2005, p. 4).
3.3 Temas secundários
A análise dos temas secundários fundamentou-se nas categorias temáticas propostas por
André (2009) no estudo que compreendeu a análise da produção acadêmica, disponível no
Banco de Teses da CAPES, segundo a temática Formação de professores, referente ao
período de 1999 a 2003. Desse modo, com base em André (2009), as categorias e temáticas
consistem em: “Formação inicial” - a qual compreende as subcategorias "Licenciatura",
"Pedagogia", "Magistério ensino médio" e "Magistério ensino superior" e refere-se a estudos
que versam sobre questões relativas ao currículo, à estrutura ou à avaliação do curso, ao
ensino de uma disciplina, ao professor ou ao aluno do curso.
“Formação continuada” - a qual compreende as subcategorias "Projeto, Propostas, Programas
e Política" e "Saberes e Prática pedagógica" e refere-se a estudos que abordam questões
relativas aos processos intencionais de desenvolvimento profissional.
“Formação inicial e continuada” - a qual se refere a estudos que versam sobre a formação e
certificação dos professores leigos em exercício.
“Identidade e profissionalização docente” - a qual compreende as subcategorias "Estudos de
identidade", "Concepções, Representações, Saberes e Práticas" e "Condições de trabalho,
Organização sindical, Plano de carreira e Profissionalização" e refere-se a estudos que
focalizam, em suma, o professor e sua ação.
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“Políticas de formação” - a qual se refere a estudos que versam sobre as diretrizes de órgãos
oficiais para a formação de professores.
A tabela 1 apresenta a distribuição das produções segundo as referidas categorias e
subcategorias temáticas.
Tabela 1 - Distribuição da produção segundo a categoria e subcategoria temática
CATEGORIA TEMÁTICA
FORMAÇÃO INICIAL
SUBCATEGORIA TEMÁTICA
NÚMERO DE PRODUÇÕES
LICENCIATURA
7
PEDAGOGIA
6
MAGISTÉRIO ENS. MÉDIO
0
MAGISTÉRIO ENS. SUPERIOR
0
SUBTOTAL
13
PROJETO, PROPOSTAS, PROGRAMAS E POLÍTICA
14
SABERES E PRÁTICA PEDAGÓGICA
SUBTOTAL
6
20
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
0
SUBTOTAL
0
FORMAÇÃO CONTINUADA
IDENTIDADE E
PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE
ESTUDOS DE IDENTIDADE
0
CONCEPÇÕES, REPRESENTAÇÕES, SABERES E PRÁTICAS
22
COND. DE TRABALHO, ORG. SINDICAL, PLANO DE CARREIRA E
PROFISSI.
1
SUBTOTAL
POLÍTICAS DE FORMAÇÃO
23
SUBTOTAL
5
OUTRO
5
7
SUBTOTAL
7
TOTAL
68
Fonte: Autoria própria.
Observa-se na tabela 1, que a categoria temática "Identidade e profissionalização docente"
compreendeu o maior número de produções científicas, perfazendo um percentual de
aproximadamente 34%. Em seguida, evidencia-se a categoria temática "Formação
continuada", a qual corresponde a 29,5% das produções científicas analisadas. Destacam-se
também, as categorias temáticas "Formação inicial" e "Políticas de formação", representando
respectivamente, 19% e 7,5%. Ressalta-se que 7 produções científicas (10%) corresponderam
a temas diversos, desse modo não foi possível prescindir categorias temáticas ou mesmo,
incluí-las nas categorias pré-estabelecidas.
Os dados apresentados no estudo desenvolvido por André (2009) corroboram os resultados
observados no presente estudo, em especial, no tocante ao significativo percentual de
produções que focalizaram temas referentes à identidade e profissionalização docente no
âmbito da formação de professores. De acordo com André (2009, p.48),
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Se, nos anos 1990, a grande maioria das pesquisas se debruçava sobre os cursos de
formação inicial [...], nos anos 2000, a maior parte dos trabalhos investiga questões
relacionadas a identidade e profissionalização docente [...]. Houve uma mudança de
foco dos cursos de formação para os docentes e seus saberes.
A este respeito, a autora assinala, contudo, que as pesquisas não devem limitar-se somente a
reproduzir os discursos dos professores, mas que efetivamente busquem compreender o
contexto e os mecanismos de produção destes discursos.
André (2009) alerta também, sobre o reduzido número de pesquisas que têm investigado
questões referentes à formação inicial, em detrimento do número significativo de estudos
voltados ao professor. Segundo a autora (2009, 51), "Ainda carecemos de muitos
conhecimentos sobre as metas, os conteúdos e as estratégias mais efetivas para formar
professores.".
No rastro dessa discussão, evidencia-se o percentual equivalente de produções que
focalizaram as temáticas "Formação inicial" e "Formação continuada" no presente estudo
(48,5%) e no estudo desenvolvido por André (2009) (43%). Ressalta-se, contudo, o número
expressivo de produções que versaram sobre a temática "Formação continuada" no presente
estudo, o que pode sinalizar uma nova tendência de investigação no campo, sobretudo por
meio de práticas reflexivas e colaborativas.
O reduzido percentual de produções que focalizaram a temática "Políticas de formação"
também foi observado por André (2009). No referido estudo, somente 4% das produções
analisadas versaram sobre esta temática.
No que concerne às subcategorias temáticas identificadas nas produções científicas
analisadas, evidencia-se quanto à categoria "Identidade e profissionalização docente", a
parcela significativa de produções que focalizaram concepções, representações, saberes e
práticas dos professores, tendência igualmente observada por André (2009), bem como a
carência de produções voltadas às condições de trabalho, organização sindical, plano de
carreira e profissionalização. Segundo a autora (2009, p. 50), "Aspectos tão fundamentais no
campo da formação docente, como esses, não poderiam ser quase silenciados.".
Referente à categoria "Formação inicial" evidenciam-se as subcategorias "Licenciatura" e
"Pedagogia", representando juntas o total de produções científicas correspondentes à
respectiva categoria temática. Ressalta-se que as subcategorias "Magistério ensino médio" e
"Magistério ensino superior" não compreenderam nenhuma produção científica, o que pode
denotar considerável mudança nos objetos de investigação no contexto da formação de
professores nos último anos, quando comparado aos resultados observados no estudo
realizado por André (2009). Conforme ratifica a autora, esta mudança pode ser justificada
pela promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, 1996), que
estabelece o nível superior como necessário para o exercício da docência, além de outras
medidas legais que abriram possibilidades para novas instâncias formativas.
3.4 Referencial teórico
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A tabela 2 apresenta os autores mais citados no corpo dos textos das produções científicas,
considerando-se o referencial teórico acerca da temática Formação de professores.
Tabela 2 – Autores mais citados sobre a temática Formação de professores
AUTORES
NÚMERO DE
CITAÇÕES
JESUS (2005; 2006; 2007; 2008; 2011)
7
BUENO (1999; 2011)
6
TARDIF (2002; 2007; 2010)
5
MENDES (2002; 2010; 2011)
5
NÓVOA (1991; 1992; 1995; 2007)
4
GATTI (1992; 2000; 2005)
3
VITALIANO (2007; 2009; 2010)
3
FREITAS (2006; 2007)
3
LIBÂNEO (1996; 2010)
2
JANUZZI (1992; 2004)
2
PERRENOUD (1993; 2000)
2
GLAT (2002; 2009)
2
SCHÖN (1992; 2000)
2
ASSIS (2009)
2
MENEZES (2004)
2
CAPELLINI; MENDES (2004)
2
FONTES (2005)
2
SOUZA (2005)
2
ALARCÃO (1996; 2005)
2
FREIRE (1985; 1997)
2
DENARI (2006)
2
Fonte: Autoria própria.
Observa-se um número denso de autores utilizados a fim de subsidiar as discussões sobre a
formação de professores nas produções científicas analisadas, com destaque para Jesus (2005;
2006; 2007; 2008; 2011); Bueno (1999; 2011); Tardif (2002; 2007; 2010); Mendes (2002;
2010; 2011) e Nóvoa (1991; 1992; 1995; 2007).
Ressalta-se, contudo, que para além dos autores apresentados na tabela 1, outros 62
autores/estudos foram citados ao menos uma vez nas referidas produções.
André (2009), ao analisar os resumos das teses e dissertações disponíveis no Banco de Teses
da CAPES sobre a temática Formação de professores, referente ao período de 1999 a 2003,
revela acerca dos referenciais teóricos apresentados nas produções analisadas, certa dispersão
teórica, bem como preferência por autores estrangeiros, muitos deles não diretamente
vinculados ao tema da formação docente. Neste sentido, a autora suscita importantes
indagações que permitem subsidiar as reflexões acerca dos referenciais teóricos que têm
fundamentado as discussões sobre esta temática. Assim, segundo André (2009, p. 48), “[...] as
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questões de formação docente estariam sendo pensadas de forma ampla? Com referenciais das
Ciências Humanas e Sociais? Ou estariam incorrendo em modismos?”.
3.5 Metodologia
Os dados referentes ao critério Metodologia compreendem aspectos como o tipo de estudo e
os procedimentos e técnicas de coleta e análise de dados identificados nas produções
científicas analisadas.
A tabela 3 apresenta a distribuição da produção científica segundo o tipo de estudo. Ressaltase que se pretendeu privilegiar a nomenclatura proposta pelos próprios autores das produções
científicas.
Tabela 3 – Distribuição da produção científica segundo o tipo de estudo
TIPO DE ESTUDO
NÚMERO DE
PRODUÇÕES
NÃO ESPECIFICOU
19
PESQUISA COLABORATIVA
7
PESQUISA DE CAMPO
6
PESQUISA AÇÃO
5
PESQUISA EXPLORATÓRIA
5
PESQUISA AÇÃO COLABORATIVA
4
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
4
ESTUDO DE CASO
4
PESQUISA DESCRITIVA
2
PESQUISA DOCUMENTAL
2
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA/DOCUMENTAL
1
PESQUISA DE CAMPO/DOCUMENTAL
1
PESQUISA DESCRITIVA/DOCUMENTAL
1
PESQUISA HISTÓRICA
1
PESQUISA HISTÓRICO-CULTURAL
1
PESQUISA CIENTÍFICO/LITERÁRIO
1
PESQUISA FOCAL
1
PESQUISA REFLEXIVA
1
PESQUISA FENOMENOLÓGICA
1
ESTUDOS CULTURAIS
1
Fonte: Autoria própria.
Verifica-se que 28% das produções científicas analisadas não especificaram a natureza do
estudo realizado. Observa-se também, significativa incidência de pesquisas de intervenção,
como Pesquisa colaborativa (10%), Pesquisa ação (7%) e Pesquisa ação colaborativa (6%).
De acordo com Silva e Longarezi (2012), o crescimento de estudos sobre a temática
“Formação de professores” é algo notório, desse modo, a construção de metodologias que
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possibilitem conciliar pesquisa e formação docente tem sido iniciativa de diversos
pesquisadores.
Vale ressaltar o considerável percentual de Pesquisas de campo (9%), Pesquisas exploratórias
(7%), Pesquisas bibliográficas (6%) e Estudos de caso (6%).
Na tabela 4 apresenta-se a distribuição da frequência das principais técnicas de coleta de
dados empregadas nas produções científicas analisadas. Ressalta-se que muitas produções
científicas utilizaram diferentes técnicas de coleta de dados de modo articulado, o que pode
revelar, de acordo com André (2009), certa preocupação dos pesquisadores em explorar as
questões educacionais em sua complexidade, investigando-as sob diferentes perspectivas.
Sublinha-se também, que diversas produções empregaram procedimentos de coleta de dados
específicos e pontuais, desse modo não foi possível apresentá-los na tabela a seguir.
Tabela 4 – Distribuição da frequência das técnicas de coleta de dados
TÉCNICA DE COLETA DE DADOS
NÚMERO DE
PRODUÇÕES
QUESTIONÁRIO
20
ENTREVISTA
17
OBSERVAÇÃO
10
GRUPO FOCAL
5
ANÁLISE DOCUMENTAL
5
Fonte: Autoria própria.
Verifica-se expressiva frequência do emprego de questionário, entrevista e observação como
técnicas de coleta de dados nas produções científicas analisadas.
Os dados apresentados na tabela 4 corroboram os resultados observados no estudo
desenvolvido por André (2009), pois de acordo com a autora, dentre as técnicas de coleta de
dados identificadas, as mais utilizadas foram a entrevista, a análise documental, o
questionário e a observação.
Foram observados também, os procedimentos empregados para a análise dos dados coletados,
neste sentido, na tabela 5 apresenta-se a distribuição da frequência das principais técnicas de
análise de dados identificadas nas referidas produções científicas, de acordo com a
nomenclatura proposta pelos próprios autores.
Tabela 5 – Distribuição da frequência das técnicas de análise de dados
TÉCNICA DE ANÁLISE DE DADOS
NÚMERO DE
PRODUÇÕES
NÃO ESPECIFICOU
37
ANÁLISE DE CONTEÚDO
10
ANÁLISE DO DISCURSO
2
ANÁLISE TEMÁTICA
2
ANÁLISE QUALITATIVA
2
ANÁLISE POR CATEGORIAS
2
ESCALA, PROVA DE MAM-WHITNEY E SPERMAN
2
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PERSPECTIVA CONSTRUTIVA
1
ANÁLISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA
1
COMPLEXIDADE SISTÊMICA
1
METANÁLISE
1
ANÁLISE POR RESENHAS
1
PROCESSO INDUTIVO
1
AUTORREFLEXÃO
1
CATEGORIZAÇÃO REFLEXIVA
1
ANÁLISE FENOMENOLÓGICA
1
ANÁLISE POR COMPILAÇÃO
1
ANÁLISE MICROGENÉTICA
1
Fonte: Autoria própria.
Observa-se que 54% das produções científicas analisadas não especificaram a técnica de
análise de dados empregada. Evidencia-se o significativo percentual de produções que
empregaram a Análise de conteúdo como técnica de análise de dados, em média 15%. Podese afirmar que esta técnica de análise mostra-se condizente com as principais técnicas de
coleta de dados utilizadas nos estudos, apresentadas na tabela 4.
Outro aspecto que também merece destaque refere-se à tendência decrescente de estudos
quantitativos, assim como observado nos estudos desenvolvidos por Warde (1992) e Ferreira,
Souza, Nunes, Mendes e Glat (2002). Pois, dentre as 68 produções científicas analisadas no
presente estudo, 40 não especificaram a abordagem utilizada para a análise dos dados
coletados, 24 produções pautaram-se na Abordagem qualitativa, 2 na Abordagem históricocultural e somente 1 na Abordagem quantitativa e 1 na Abordagem quali-quantitativa;
observando-se a nomenclatura apresentada pelos próprios autores das produções científicas.
3.6 Principais conclusões das produções científicas
A análise das principais conclusões das produções científicas pautou-se no método de leitura
analítica, o qual orienta os estudantes e pesquisadores a esmiuçarem um texto. Assim,
segundo Severino (2002), os passos propostos pelo método de leitura analítica contribuem em
muito para uma proveitosa compreensão e assimilação dos conteúdos. Medeiros (2006) relata
que a leitura analítica é minuciosa, completa e é a melhor que o leitor é capaz de fazer. É ativa
em grau elevado e tem em vista, principalmente, o entendimento.
Desse modo, por meio da leitura analítica das conclusões das produções científicas analisadas
no presente estudo, foi possível observar uma parcela significativa de produções que
discorreram sobre a formação inicial, sinalizando que a mesma revela-se frágil, problemática
e insuficiente, precisando ser revista, sendo que os cursos formadores nas universidades
apresentam poucas disciplinas pertinentes a Educação Especial e estas têm reduzida carga
horária, faltando também interdisciplinaridade, especialmente nos cursos de Educação Física.
Sublinha-se também, os apontamentos referentes à formação continuada, revelando que a
mesma apresenta problemas semelhantes aos da formação inicial, acrescentando que há
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dicotomia entre teoria e prática e que os programas acabam sendo pontuais e insuficientes.
Algumas produções relatam, contudo, que uma das formas de superar as dificuldades da
formação continuada é a formação em serviço, sendo que a pesquisa ação pode constituir-se
em um caminho eficaz para possibilitar esta formação por meio da colaboração e valorização
da diversidade. Os grupos focais também foram apontados como alternativa para a formação
continuada em serviço, propiciando ao professor refletir sobre sua prática, buscando caminhos
para transformá-la, assim como os casos de ensino, que podem representar uma oportunidade
significativa de aprendizagem docente ao criar condições para compartilhar e discutir
experiências. Sinalizou-se ainda, a carência de estudos sobre a formação de professores por
meio da educação a distância.
No rastro dessa discussão, Dall’Acqua (2010) relata que embora a formação continuada dos
professores seja um momento e uma forma de fortalecer a qualidade do ensino, é a formação
inicial que é de extrema relevância para a profissionalização docente, em especial a do
professor de Educação Especial/Inclusiva, tornando-se imperioso não minimizar o potencial
que esse período oferece.
Um número expressivo de produções sinalizaram questões acerca da Educação Hospitalar,
sobretudo no que concerne à necessidade de cursos de formação específica e continuada para
os professores, sendo que esta área de estudo configura-se em um campo repleto de desafios
cotidianos, pois formar professores para essas classes vai além dos ensinamentos adquiridos
na graduação em Pedagogia, sendo essa formação complexa e multidisciplinar, requerendo
conhecimentos da área de Educação Especial e Saúde.
Ressaltam-se também, questões referentes à política de Educação Especial, evidenciando que
as diretrizes para a formação de professores para a Educação Especial devem ser construídas
pautadas em discussões entre o governo e as universidades brasileiras, visando garantir
formação adequada aos professores de classe comum e aos professores especialistas.
Por fim, pode-se afirmar, com base nas principais conclusões das produções científicas
analisadas, que o pertencimento à causa da inclusão escolar e social é de grande importância e
a demanda por formação docente merece ser considerada. A educação inclusiva está
evoluindo, contudo faz-se necessário diminuir a distância existente entre teoria e prática no
cotidiano dos cursos de formação e da sala de aula.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo pretendeu delinear um perfil da produção científica publicada nos Anais do
V CBEE segundo a temática "Formação de professores em Educação Especial", apresentada
na modalidade Comunicação oral. No entanto, vale ressaltar o caráter preliminar deste estudo,
visto que este compreendeu um determinado recorte e contemplou somente alguns elementos
da referida produção.
Contudo, a título de conclusão, é possível suscitar breves perspectivas acerca deste campo de
investigação, assim como a relevância da região Nordeste na produção científica neste campo;
ênfase à formação continuada, sobretudo no que concerne a projetos, propostas, programas e
política, como objeto de investigação; o incremento de pesquisas de intervenção, como
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pesquisa ação e pesquisa colaborativa; e o contínuo decréscimo de estudos quantitativos no
campo.
Por fim, evidencia-se a relevância de estudos que visem sistematizar e inventariar a produção
científica em um determinado campo do conhecimento, delineando um panorama do
respectivo campo e sinalizando avanços e retrocessos, tendências e perspectivas, bem como,
lacunas e contradições existentes, a fim de fornecer subsídios às investigações ulteriores e
contribuir para o aprimoramento do campo de investigação e para as transformações na
prática.
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