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Notícias do Curso de Logística da Universidade do Vale do Itajaí - Ano 01. n° 06 - dezembro/2014
“ A persistência é o caminho do êxito.” Charles Chaplin
Logística Internacional - Portos no Norte aproximam exportador de Ásia e Europa
A linha do Equador fica a poucos quilômetros do porto da cidade de Santana, Amapá. Nenhum lugar no Brasil onde se
possa atracar navios está tão perto da Ásia e da Europa, os principais mercados para os US$ 100 bilhões em grãos, carnes,
frutas e outros produtos básicos exportados anualmente pelo país. O berço de atracação do porto, no entanto, está vazio
numa manhã de segunda-feira de outubro. O próximo navio só virá em dois ou três dias. O outro, em mais três.
O único trabalho por ali é a construção de silos de quase 30 metros de altura da empresa Cianport, uma exportadora de
grãos. É por eles que o país pretende começar uma virada histórica no comércio exterior: ter sua principal saída agrícola
pelos portos da região Norte do país. O projeto, um pleito do agronegócio de quase uma década, está em operação. Pelo
menos sete portos privados já estão autorizados a exportar via Rondônia, Pará e Amapá. Até o fim da década, cerca de 30
milhões de toneladas de grãos devem ser embarcadas nesses portos.
Outros terminais em portos públicos também deverão ser concedidos para fazer o mesmo trabalho, mas esses ainda
dependem de autorizações de órgãos de controle e da Justiça, que poderão levar mais tempo. Bunge e ADM, duas das
principais exportadoras de soja do país, estão com seus terminais privados no Pará funcionando. Em 2016, a expectativa é
que outros terminais se juntem a eles e já seja possível enviar 15 milhões de toneladas por essa via.
A lógica da exportação pelo norte é que mais de metade da produção de grãos do país está basicamente nas regiões Norte e
Centro-Oeste. Como há pouco consumo interno nessa área, quase tudo sobra para ser exportado. Os produtos, porém, têm
que descer 2.000 km de caminhão até os portos no Sul e Sudeste. E, depois, subir todo o país de navio por quatro dias para
cruzar a Linha do Equador e seguir viagem. Isso faz com que os custos de transporte agrícola no Brasil sejam entre três a
quatro vezes superiores aos de outros grandes exportadores mundiais, como Argentina e EUA. Como os compradores
pagam o mesmo valor para os produtos dos três países, a agricultura brasileira acaba sendo menos rentável.
"O ganho com a saída pelo norte é imenso. É outro patamar", diz Antônio Pagot, ex-diretor-geral do DNIT (Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes) e coordenador o projeto de logística da Cianport. Os benefícios estão se
espalhando pela região. Os grãos vão ser transportados por barcaças que sairão de Miritituba, no Pará, para terminais nas
regiões de Belém (PA) e Santana (AP) para de lá seguirem para o exterior. Cada comboio custa em média R$ 60 milhões
para ser construído e, hoje, os estaleiros de Manaus e Belém estão lotados de encomendas. De uma média de 30
embarcações por ano, as encomendas passaram para 150.
"A mudança na vida das pessoas aqui é visível", afirma Thiago Lemgruber, diretor-superintendente do estaleiro Easa, em
Belém, que está na cidade há três anos, já emprega 400 funcionários e tem 500 fornecedores locais. No Amapá, a
esperança é que os terminais que vão exportar grãos tragam uma nova dinâmica para a economia local. Segundo Charles
Chelala, secretário de governo da prefeitura de Macapá, capital do Estado, será possível construir fábricas de ração e
outros produtos agrícolas com a chegada dos portos. E, com isso, começar a criação de animais para o comércio local.
Hoje, até os frangos comidos no Amapá são importados do sul do país.
Fonte: Folha de São Paulo (11/11/ 2014)
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VOCÊ SABE O QUE É ?
COLEGIADO DO CURSO
O Colegiado do Curso funciona como núcleo complementar de tomada das decisões peculiares ao Curso,
procurando estabelecer as metas e as estratégias condizentes com a realidade circundante. Sendo assim,
compete às representações docentes e discentes do Colegiado, as seguintes ações: participar ativamente
da administração acadêmica do curso; auxiliar no planejamento, acompanhamento e avaliação do Projeto
Pedagógico do Curso; zelar pelo fiel cumprimento dos dispositivos estatutários, regimentais e demais regulamentos e normas da UNIVALI; acompanhar, avaliar e deliberar sobre alterações curriculares.
De acordo com o Regimento Geral da UNIVALI, em seu Capítulo VIII Seção I, o Colegiado de Curso é órgão
consultivo em matéria de ensino, pesquisa, extensão e cultura, sendo composto pelo Coordenador do Curso, quatro professores, escolhidos por seus pares, e dois acadêmicos também escolhidos por seus pares.
Essa eleição do Colegiado ocorre a cada 2 anos.
O Colegiado do Curso de Logística, Gestão 2014 – 2016, está formado pelos seguintes conselheiros:
Prof. Romeu Zarske de Mello, Prof.ª Josane de Jesus Cercal, Prof. Ademar Arno Bussmann, Prof. Cliverson
Chiarelli, Prof Elton Jose Blageski Junior e os acadêmicos Gabriel Damazio Teixeira e Karla Garcia Vailati.
O Colegiado possui o seguinte cronograma de reuniões: ordinária - uma reunião ordinária realizada anualmente; extraordinária - uma reunião extraordinária realizada semestralmente, além de reunirem-se quando
há necessidade de resolver problemas pertinentes ao andamento do curso, apresentar sugestões de melhoria e atender às solicitações da Universidade.
GLOSSÁRIO LOGÍSTICO
Cash-to-cash: É o tempo de ciclo entre o pagamento e o recebimento, ou ainda, o tempo entre o pagamento da matéria-prima pelo fabricante e o recebimento da venda do produto acabado.
ERP (enterprise resources planning): São sistemas integrados de gestão, os quais se ulizam da tecnologia
da informação dos sowares para integrar as funções da empresa de forma racional e planejada, dando
uma visão sistêmica de todos os agentes internos e externos que compõe a cadeia de abastecimento, contemplando as avidades logíscas que lhe são inerentes.
MILK-RUN: É o processo no qual o comprador prefere fazer a coleta junto ao fornecedor, ao invés de preferir que o úlmo faça a entrega. É uma forma de evitar o excesso de veículos e seus conseqüentes transtornos junto ao páo do comprador.
OTM: É um operador de transporte mulmodal, criado pela Lei nº 9611/98. Permite que uma única empresa gerencie todo o transporte, ulizando-se dos modais (rodoviários, ferroviários, marímos, fluviais, lacustres, aéreos, dutoviários) que forem necessários para que possa assumir a responsabilidade pela carga, da
origem ao desno. Desse modo é suficiente a emissão de um único conhecimento de transporte para a carga.
WMS (warehouse management systems): Significa sistemas de gerenciamento de armazéns, os quais agregam inteligência aos processos operacionais (fluxo de materiais) e administravos (fluxo de informações)
dentro do processo de armazenagem, englobando diversas avidades (recebimento, inspeção, endereçamento, estocagem, separação, embalagem, carregamento, expedição e emissão de documentos).
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Com frota compartilhada, Ambev prevê reduzir despesas em 20%
A Ambev, maior fabricante de cerveja do país, estima reduzir neste ano as despesas com transportes em 20%, em relação a 2013. O programa de compartilhamento de frota - em vez de retornarem vazios para as fábricas, os caminhões são carregados com produtos de parceiros; a cabotagem e a troca de caminhões ajudam nessa economia.
A companhia fechou acordo com a fabricante de condimentos Heinz e a Stora Enso, fabricante de
papel, chegando a um total de oito companhias com as quais faz o compartilhamento de frota em
15 Estados. Pablo Vieira, diretor de logística primária da Ambev, disse ao Valor que também negocia acordo com mais três empresas e a previsão é fechar novas parcerias até o fim do ano.
A lista atual das parceiras inclui Unilever, JBS, J. Macêdo, BRF, PepsiCo e Fiat. As empresas Sara
Lee, Kraft e L'Oréal, parceiras em 2012, não estão mais no programa, que é bastante dinâmico e
pode mudar conforme as necessidades logísticas, informou a Ambev.
A economia de óleo diesel, para a Ambev, no ano está estimada em 6 milhões de litros em função
do compartilhamento de frota. Considerando o preço médio do combustível divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de R$ 2,50 o litro, a economia no
ano chega a aproximadamente R$ 15 milhões. A Ambev não divulga qual é o seu consumo total
de diesel no ano, nem os gastos da companhia nessa área.
Vieira diz que a redução estimada de 20% de custos com distribuição neste ano deve-se não apenas o compartilhamento de frota com outras indústrias de bens de consumo, mas também uma
reorganização da logística da companhia e o aumento da distribuição por meio de sistemas de cabotagem.
"As rotas de distribuição não são fixas. O volume de produção de cada fábrica muda de acordo
com a demanda regional e isso traz impacto também na distribuição. A meta é tornar a distribuição
cada vez mais inteligente, de modo que o aumento da distribuição não necessariamente exija um
número maior de viagens da frota", disse Vieira.
De acordo com o executivo, em 2011 a Ambev realizou 600 viagens compartilhadas por mês, o
que evitou a emissão de 450 toneladas de gás carbônico no ambiente e gerou economia de R$ 4,2
milhões. Atualmente, a companhia realiza 2 mil viagens compartilhadas por mês e tem como previsão reduzir as emissões em 18 mil toneladas de gás carbônico.
De janeiro a julho, a companhia contabilizou uma economia de 1,5 milhão de litros de diesel e redução de 4,6 mil toneladas nas emissões de gás carbônico. Em relação ao ano passado, segundo
Vieira, a economia da companhia com diesel está estimada em 5%. Para os próximos três anos, a
meta é obter uma redução de 15%.
Além dessa iniciativa, a Ambev renovou sua frota com veículos menos poluentes. Em 2013, a empresa trocou 194 caminhões e, até o fim deste ano, irá substituir mais 249 veículos, o que deve
gerar uma queda de aproximadamente 22% na emissão de gás carbônico em relação à frota antiga. A companhia também adota caminhões 100% movidos a gás natural no Rio de Janeiro. A meta é ampliar essa frota para outros locais do país no próximo ano.
Fonte: Valor Econômico (16/10/14)
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REMATRÍCULA DOS VETERANOS 2015-1
Curso de Logística = 22/01/2015 e de 26 a 30/01/2015 (no Portal do Aluno)
Fique por dentro...
Disciplina
Extracurricular
São disciplinas que não fazem parte da matriz curricular do seu curso. A matrícula em disciplina extracurricular pode ser feita caso exista vaga, para fins culturais, de complementação e atualização de conhecimentos.
QUEM? Alunos matriculados, desde que sejam respeitados os pré-requisitos, não
sejam disciplinas práticas e/ou disciplinas do 1º período.
QUANDO? Conforme o calendário acadêmico e o Edital de matrículas
Aniversariantes do mês de dezembro
dia 06/12 - Prof. Ivanir Schroeder
dia 10/12 - Prof. Leonardo Russi
LogNews - Informativo do Curso de Logística da Universidade do Vale do Itajaí - Campus Itajaí
Elaborado pela Coordenação do Curso de Logística
Centro de Ciências Sociais Aplicadas - Gestão
Coordenação: Romeu Zarske de Mello. Diretora do CECIESA - Gestão: Luciana Merlin Bervian
Contato: (47) 3341-7775 / email: logí[email protected] / Sala 111 - B7
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LogNews Ed 05 ano 1 dezembro 2014