4º Capítulo - Ramo Perdigão
4º Capítulo - Ramo Perdigão
1 - Ana Perdigoa, nasceu cerca de 1580 no termo de Évora e casou a primeira vez com N. Pires e tiveram um filho:
2.1 - Manuel Pires Perdigão, casou com Catarina Gonçalves.
Ana Perdigoa, tendo enviuvado, casou segunda vez com Manuel Fernandes
ou Manuel Montes, também viúvo, e tiveram cinco filhos:
2.2 - Jerónimo Perdigão (casado com Maria Coelha), que segue.
2.3 - Gregória, faleceu em criança.
2.4 - Joana Fernandes, c.d..
2.5 - Inocêncio Fernandes, c.d..
2.6 - Gregória Perdigoa, c.d..
2.2 - Jerónimo Perdigão, batizado a 13 de Outubro de 1607 na freguesia de
S. Vicente de Valongo de Évora, casou a 5 de Março de 1628 em Nossa
Senhora da Caridade com Maria Coelha, viúva, filha de João Lopes e de
Maria Coelha, sendo padrinhos Isabel Coelha e Joana Fernandes, esta ultima
a irmã de Jerónimo Perdigão. Tiveram:
3 - Ana Perdigoa, batizada a 18 de Novembro de 1629 em Nossa Senhora
da Caridade, casou a 1 de Dezembro de 1659 em S. Vicente Pigeiro com
Sebastião Galvão, lavrador da herdade Paço da Vinha, na freguesia da Sé de
Évora. Tiveram:
4 - Manuel Perdigão, lavrador da herdade dos Agravéns na freguesia da Sé,
Évora, bom cavaleiro, casou primeira vez a 15 de Maio de 1690 na freguesia
do Freixo com Leonor Piteira. Tiveram:
5 - Inácia Maria Perdigoa, natural da freguesia da Sé de Évora, casou com
Manuel Rodrigues de Almeida (ou Manuel Roiz de Almeida), natural de S.
Marcos, Évora. Tiveram:
6 - Leonor Maria Perdigoa, natural da Torre de Coelheiros, termo de Évora,
casou com António Ferreira Vidigal, natural de Santo Antão, Évora, Familiar do Santo Ofício, filho de António Ferreira, natural do Lugar de Binhela,
Bispado de Coimbra e de Gregória Vidigal, natural de Montemor-o-Novo:
Tiveram:
7 - Maria Vitória Rosa Perdigôa, batizada a 10 de Outubro de 1751 em Santo
Antão, Évora, casou a 18 de Outubro de 1768 com José António da Fonseca, batizado a 25 de Fevereiro de 1739 também em Santo Antão, Évora,
1
4º Capítulo - Ramo Perdigão
Capitão de Ordenanças, Familiar do Santo Ofício, Cavaleiro Professo da
Ordem de Cristo. Viviam à lei da Nobreza, com cavalos, criados, escravos,
etc.
José António da Fonseca, batizado na Matriz de S. Pedro da Certã, era filho
de Simão Dias da Fonseca, Capitão de Ordenanças em Alcoitim, Certã,
Familiar do Santo Ofício, casado a 11 de Fevereiro de 1732 em Santo
Antão, Évora com Francisca Soares também natural de Santo Antão de Évora. Viviam à lei da Nobreza em Évora com cavalos, escravos, etc.
Por seu lado Simão Dias da Fonseca era filho de Manuel Dias, lavrador,
casado com Ana Cristóvão, ambos naturais de S. Pedro da Certã e Francisca
Soares era filha de Manuel Francisco, natural do Furadouro, Leiria, que
viveu das suas fazendas em Évora onde casou com Maria Soares, natural de
Santo Antão de Évora. Este casal morava em Évora, junto ao Adro de S.
Domingos.
Maria Vitória Rosa Perdigôa e José António da Fonseca tiveram nove filhos:
8.1 - 1 - António Jacinto da Fonseca, casou com Mónica Arsénia Ludovina de Mira, sem descendência.
8.2 - 2 - Francisco Joaquim da Fonseca.
8.3 - 3 - Domingos da Fonseca.
8.4 - 4 - Joaquim Manuel da Fonseca, casou com Mónica Arsénia Ludovina
de Mira, viúva de seu irmão António, sem descendência.
8.5 - 5 - Teresa Carolina Perdigão da Fonseca (casou com António Calça e
Pina Barreiros Godinho), que segue.
8.6 - 6 - Francisca Benedita Perdigão Calça da Fonseca (casou 1.ª vez
com o Desembargador Joaquim José de Carvalho; casou 2.ª vez com Francisco Inácio de Calça e Pina), que segue.
8.7 - 7 - Ana Cláudia, que faleceu em Évora a 23 de Julho de 1799, solteira, s.d..
8.8 - 8 - Leonor Mariana, que casou com José de Lemos Monteiro e tiveram uma filha:
9.1- 81 – Maria Aniceta da Fonseca, que nasceu em Lisboa e faleceu solteira a 5 de Setembro de 1860 (?) (com 45 anos de idade).
8.9 - 9 - José Maria Sérgio da Fonseca (casou com Inocência Maria Lima
da Costa), que segue.
2
4º Capítulo - Ramo Perdigão
1º Quadro
3
4º Capítulo - Ramo Perdigão
FONSECA CALÇA E PINA I
8.5 - 5 - Teresa Carolina Perdigão da Fonseca, batizada em Évora, na freguesia da Sé a 9 de Novembro de 1790, casou na Matriz de Sousel a 9 de
Setembro de 1803 com António Calça e Pina Barreiros Godinho, batizado
na Matriz de Sousel a 20 de Março de 1784. Tiveram três filhos:
9.1 - 51 - Mariana Emília da Fonseca Calça e Pina Barreiros Godinho
(casou com o seu primo direito Joaquim Máximo de Calça e Pina), que segue.
9.2 - 52 - Joaquim António da Fonseca Calça e Pina Barreiros Godinho,
que nasceu a 29 de Março de 1822.
9.3 - 53 - Augusto da Fonseca Calça e Pina Barreiros Godinho.
9.1 - 51 - Mariana Emília da Fonseca Calça e Pina Barreiros Godinho,
nasceu na Matriz de Avis a 22 de Dezembro de 1814 e faleceu em Évora, Sé
a 24 de Novembro de 1865. Casou com o seu primo direito Joaquim Máximo de Calça e Pina, nascido em Lisboa, Encarnação em 1812 e falecido em
Évora a 1 de Fevereiro de 1887, Provedor da Misericórdia de Évora e Diretor do Círculo Eborense; era filho do Desembargador Joaquim António de
Calça e Pina e de Mariana Henriques do Rego. Tiveram quatro filhos, Joaquim, Francisca Emília, Francisco Inácio e Augusto.
10.1 - 511 - Joaquim Máximo de Calça e Pina (que casou com Joaquina
Carlota Correia de Sousa e Meneses), que segue.
10.2 - 512 - Francisca Emília de Calça e Pina (que casou com Caetano
Xavier de Almeida da Câmara Manoel), que segue.
10.3 - 513 - Francisco Inácio Máximo de Calça e Pina.
10.4 - 514 - Augusto Máximo de Calça e Pina.
CALÇA E PINA
10.1 - 511 - Joaquim Máximo de Calça e Pina, proprietário, Comendador
da Ordem da Conceição, nasceu em Sé Évora a 3 de Março de 1851 e faleceu em Sousel a 29 de Junho de 1910.
Casou em 7 de Dezembro de 1897 (?) com Joaquina Carlota Correia de Sousa
e Menezes, nascida em Vila Viçosa a 27 de Fevereiro de 1878 e falecida em
Sousel a 29 de Dezembro de 1939. Tiveram três filhos, António, Augusto e
Mariana:
11.1 - 5111 - António de Sousa e Menezes de Calça e Pina, co-proprietário
4
4º Capítulo - Ramo Perdigão
da Casa dos Calça e Pina em Sousel, proprietário e desportista nasceu na
Matriz de Sousel a 12 de Outubro de 1899 e aí faleceu a 15 de Março de 1973.
Casou com Maria Isabel Ahrens de Novaes, nascida a 12 de Novembro de
1904 em São Julião, Setúbal e falecida a 30 de Maio de 1985. Era filha de
Joaquim Emílio da Costa Novais e de Ana Adelaide O’Neill Groot Pombo
Ahrens. Tiveram quatro filhos, Maria Isabel, António Augusto, Maria Teresa e Joaquim.
A sua descendência continua no 5.º Capítulo deste livro, ramo Novaes
de Calça e Pina.
11.2 - 5112 - Augusto de Sousa e Meneses de Calça e Pina, coproprietário da casa dos Calça e Pina em Sousel, nasceu nessa localidade a
28 de Outubro de 1901 e faleceu a 26 de Maio de 1968. Casou com Maria
da Natividade Ahrens de Novaes, nascida em S. Julião, Setúbal a 23 de
Setembro de 1903 e falecida a 30 de Abril de 1986.
Era filha de Joaquim Emílio da Costa Morais e de Ana Adelaide O’Neill
Groot Pombo Ahrens. Não tiveram descendência.
TEIXEIRA GUERRA
11.3 - 5113 - Mariana de Sousa e Meneses de Calça e Pina, nasceu em
Sousel a 11 de Abril de 1907 e faleceu em Oeiras, Paço de Arcos a 17 de
Janeiro de 2001.
Casou a 19 de Novembro de 1925 com Ruy da Fonseca e Sousa Camões
Teixeira Guerra, nascido em Elvas, Santa Eulália a 23 de Dezembro de 1902
e falecido em Paço de Arcos, Oeiras a 13 de Março de 1996.
Foi licenciado em Direito e Embaixador, proprietário do Castelo do Crato e
foi-lhe atribuída a Grã-Cruz das Ordens de Cristo; era filho de António Teixeira Guerra, nascido a 16 de Fevereiro de 1872 e de Joaquina Inácia
Camões e Sousa, nascida a 5 de Fevereiro de 1870.
Tiveram três filhos, Maria da Graça, António Maria e Helena:
TEIXEIRA GUERRA NUNES MEXIA
12.1 - 5113.1 - Maria da Graça de Calça e Pina Teixeira Guerra, nasceu
em Lisboa, Santa Maria de Belém a 13 de Dezembro de 1926 onde casou a
5 de Junho de 1951 com Joaquim de Mira Nunes Mexia, nascido em Lisboa
a 15 de Março de 1922, Advogado, Administrador do Banco de Portugal,
lavrador e proprietário, filho de José Garcia Nunes Mexia e de Ana Félix de
Mira. Tiveram dois filhos, José Rui e António Luís:
5
4º Capítulo - Ramo Perdigão
13.1 - 5113.11 - José Rui Teixeira Guerra Nunes Mexia, MédicoVeterinário em Mora, nasceu em Lisboa, Santa Isabel a 1 Março de 1954 e
faleceu a 18 de Julho de 1999.
13.2 - 5113.12 - António Luís Guerra Nunes Mexia, nasceu em Lisboa,
Alvalade a 12.7.1957, licenciado em Economia, Assistente na UCP, VicePresidente do ICEP, Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações em 2004. Casou em Lisboa a 25 de Setembro de 1993 com Maria do
Carmo Dias Amaro, nascida em Lisboa a 27 de Outubro de 1964, filha de
Francisco Amaro e de Maria Helena Dias. Tiveram uma filha:
14.1 - 5113.121 - Maria Miguel Dias Amaro Nunes Mexia, nasceu a 29 de
Setembro de 1997.
2º Quadro
6
4º Capítulo - Ramo Perdigão
TEIXEIRA GUERRA
12.2 - 5113.2 - António Maria de Calça e Pina Teixeira Guerra, licenciado em Arquitetura, nasceu em Lisboa, Santa Maria de Belém a 7 de Fevereiro de 1929 e casou na Igreja de São Luís dos Franceses a 24 de Abril de
1962 com Martine Anne Marguerite Françoise Marie de Stoop nascida na
Bélgica a 3 de Fevereiro de 1937, filha de Jean Joseph Evariste Camille de
Stoop e de Madeleine Gabriel. Tiveram quatro filhos:
13.1 - 5113.21 - Rui Maria de Stoop Camões Teixeira Guerra, nasceu em
Lisboa a 21 de Fevereiro de 1963 e casou a 28 de Agosto de 1993 com
Michelle de Vos Arnoe, nascida em Bogotá a 18 de Março de 1966, filha de
Roger Arnoe e de Ghislaine de Vos. Tiveram um filho:
14.1 - 5113.211 - David de Vos Arnoe Teixeira Guerra, nasceu no
Luxemburgo a 22 de Abril de 1998.
13.2 - 5113.22 - Gil Filipe de Stoop Camões Teixeira Guerra, licenciado
em Arquitetura, nasceu em Lisboa a 17 de Julho de 1964 e casou a 19 de
Julho de 1997 com Maria Cristina Costa Cardeira Barrau, nascida em Lisboa a 1 de Setembro de 1964, filha de José Pedro Cardeira Barrau e de
Maria Esmeralda Marques da Costa.
Tiveram um filho:
14.1 - 5113.221 - Xavier Cardeira Barrau Teixeira Guerra, nasceu a 15
de Agosto de 1999 em Almada.
13.3 - 5113.23 - Inês Maria de Stoop Camões Teixeira Guerra, licenciada em Engenharia Química, nasceu em Lisboa a 14 de Maio de 1966 e
casou a 18 de Julho de 1992 com Paul Mollet, nascido na Greater London,
London a 22 de Novembro de 1960, filho de Michael Brian McDonagh
Mollet e de Victorine Louise Lieftinck.
Tiveram quatro filhos:
14.1 - 5113.231 - Frederico Teixeira Guerra Mollet, nasceu em Almada a
16 de Agosto de 1993.
14.2 - 5113.232 - Mateus Teixeira Guerra Mollet, nasceu em Almada a 7
de Abril de 1995.
14.3 - 5113.233 - Rafael Teixeira Guerra Mollet, nasceu em Almada a 12
de Julho de 1997.
14.4 - 5113.234 - Tobias Teixeira Guerra Mollet, nasceu em Almada a 6
de Agosto de 1999.
7
4º Capítulo - Ramo Perdigão
13.4 - 5113.24 - Luís António de Stoop Camões Teixeira Guerra, licenciado em Gestão, nasceu em Lisboa a 27 de Maio de 1968 e casou a 22 de
Julho de 1995 com Susana Alexandre Tenreiro Júdice da Costa, nascida em
Lisboa a 28 de Agosto de 1970, filha de Lino Augusto Carneiro Júdice da
Costa, nascido a 20 de Julho de 1938 e de Fernanda Ferreira da Cruz Tenreiro, nascida a 4 de Novembro de 1946. Tiveram quatro filhos:
14.1 - 5113.241 - Tiago Júdice da Costa Teixeira Guerra, nasceu em
Almada a 22 de Dezembro de 1996.
14.2 - 5113.242 - Ricardo Júdice da Costa Teixeira Guerra, nasceu em
Almada a 20 de Novembro de 1998.
14.3 - 5113.243 - Francisco Júdice da Costa Teixeira Guerra, nasceu a
23 de Julho de 2001.
14.4 - 5113.244 - Tomás Júdice da Costa Teixeira Guerra, nasceu a 13 de
Junho de 2004.
TEIXEIRA GUERRA DUNDAS
12.3 - 5113.3 - Helena de Calça e Pina Teixeira Guerra, Dama da Ordem
do Falcão da Islândia, nasceu na freguesia de Santa Maria de Belém, Lisboa
a 1 de Abril de 1931 e casou no Crato a 27 de Abril de 1962 com Leif Petter
Dass Dundas, nascido na freguesia de São Sebastião da Pedreira, Lisboa a
21 de Setembro de 1934, filho de Sigurd Dundas, nascido a 22 de Outubro
de 1891 e de Ingeborg Margareta Oelrich, nascida a 22 de Julho de 1904.
Tiveram três filhos:
13.1 - 5113.31 - Mariana Teixeira Guerra Dundas, nasceu em São Jorge
de Arroios a 10 de Fevereiro de 1963 e casou em Londres a 8 de Maio de
1997 com Jean Paul Foerster, nascido no Cairo a 11 de Setembro de 1949,
filho de Anton Foerster e de Edith Foerster. Tiveram dois filhos:
14.1 - 5113.311 - António Dundas Foerster, nasceu em Londres a 22 de
Janeiro de 1998.
14.2 - 5113.312 - Anna Dundas Foerster, nasceu em Londres a 6 de Janeiro de 2001.
13.2 - 5113.32 - Isabel Astride Teixeira Guerra Dundas, nasceu em Lisboa a 21 de Fevereiro de 1964 e casou no Crato a 27 de Outubro de 1990
com D. Pedro Domingos de Sousa e Holstein Beck, 7.º duque de Palmela,
nascido em Lisboa a 27 de Janeiro de 1951, filho de D. Luís Maria da
Assunção de Sousa e Holstein Beck, 6.º Duque de Palmela, nascido a 13 de
8
4º Capítulo - Ramo Perdigão
Agosto de 1919 e de Maria Teresa de Jesus Assis Pereira Palha, nascida a 7
de Abril de 1927. Tiveram três filhos:
14.1 - 5113.321 - Pedro Dundas de Sousa e Holstein Beck, nascido a 25
de Setembro de 1991.
14.2 - 5113.322 - Maria Teresa Dundas de Sousa e Holstein Beck, nascida a 27 de Agosto de 1992.
14.3 - 5113.323 - Helena Dundas de Sousa e Holstein Beck, nascido a 4
de Maio de 1994.
13.3 - 5113.33 - Helena Cristina Teixeira Guerra Dundas, nasceu na
freguesia de São Domingos de Benfica, Lisboa a 22 de Maio de 1969.
3º Quadro
9
4º Capítulo - Ramo Perdigão
CALÇA E PINA CÂMARA MANOEL
10.2 - 512 - Francisca Emília de Calça e Pina, nasceu a 7 de Dezembro de
1843 faleceu a 4 de Março de 1923. Casou com Caetano Xavier de Almeida
da Câmara Manoel, nascido a 21 de Dezembro de 1835 (24) e falecido a 8
de Janeiro de 1910, Engenheiro Civil pela Universidade de Gaen e Deputado.
Este era filho de Joaquim José de Almeida da Câmara Manoel, nascido a 29
de Agosto de 1805, Capitão de Fragata no Brasil a partir de 1827, Cavaleiro
da Ordem de Aviz, Fidalgo Cavaleiro em 20 de Dezembro de 1849, Moço
Fidalgo em 29 de Agosto de 1855 e de Rosa Maria Sampaio, nascida em
1920. VER FOTOS. Tiveram dois filhos, Artur e José:
11.1 - 5121 - Artur de Calça e Pina da Câmara Manoel, nasceu na freguesia da Sé em Évora a 23 de Julho de 1872.
11.2 - 5122 - José Eduardo de Calça e Pina da Câmara Manoel, nasceu a
6 de Abril de 1875 e faleceu a 12 de Abril de 1940, Engenheiro Agrónomo,
professor da Escola de Regentes Agrícolas de Évora e Senador.
Casou com Carolina das Dores Pereira do Carmo, nascida em Lisboa, Ajuda
a 18 de Setembro de 1881, filha de João Roberto Pereira do Carmo, nascido
em 1849 e de Júlia Rosa dos Santos, nascida em 1857. VER FOTOS.
Tiveram quatro filhos, Francisca Carolina, Nícia Emília, Joaquim Augusto e
Alberto José:
CÂMARA MANUEL REYNOLDS
12.1 - 5122.1 - Francisca Carolina Pereira do Carmo Calça e Pina da
Câmara Manoel, nasceu a 28 de Agosto de 1909 e casou com Guilherme
Francisco Perdigão Reynolds.
Este era filho de Roberto Luís Reynolds, nascido em Estremoz, Santo André
a 25 de Agosto de 1875 e falecido em Évora, São Pedro a 17 de Janeiro de
1955 e de Maria Inácia Rosado Perdigão, nascida em 1884 e falecida em
1909. Tiveram três filhas, Maria Filomena, Maria Mafalda e Maria Margarida:
REYNOLDS ABREU COUTINHO
13.1 - 5122.11 - Maria Filomena da Câmara Manoel Reynolds, nasceu
em 1934 e casou em Évora a 12 de Maio de 1956 com Pedro Magalhães
Lançós de Abreu Coutinho, nascido em Ponto de Lima, Vitorino das Donas,
Casa da Fonte da Bouça em 8 de Julho de 1928, já falecido;
10
4º Capítulo - Ramo Perdigão
Era o sétimo Senhor da Casa das Pereiras, Senhor da Casa de Cortegaça,
Cavaleiro de Honra e Devoção da Ordem de Malta, licenciado em Sociologia (EU) e Fidalgo de Cota d’Armas, filho de José de Magalhães Queiroz de
Abreu Coutinho, nascido a 18 de Abril de 1885 e de Maria Madalena
Malheiro Pereira da Castro, nascida a 19 de Janeiro de 1899. Tiveram seis
filhos, Maria Inácia, Maria Rita, Luís, Maria Teresa, Guilherme e Ana:
14.1 - 5122.111 - Maria Inácia Reynolds de Abreu Coutinho, casou com
José Pedro Mota Soares de Oliveira nascido a 19 de Janeiro de 1958, filho
de José Manuel de Almeida Campos Soares de Oliveira, nascido a 30 de
Janeiro de 1926 e Maria Helena de Loureiro da Cunha Mota, nascida a 25
de Abril de 1924. Tiveram dois filhos, Carolina e Tiago:
15.1 - 5122.1111 - Carolina de Magalhães Reynolds Soares de Oliveira,
nasceu a 6 de Janeiro de 1984.
15.2 - 5122.1112 - Tiago de Magalhães Reynolds Soares de Oliveira, nasceu a 25 de Maio de 1987.
14.2 - 5122.112 - Maria Rita Reynolds de Abreu Coutinho, nasceu em
1958.
14.3 - 5122.113 - Luís de Magalhães Reynolds de Abreu Coutinho,
Advogado, nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 26 de Março de 1960 e casou
em Coruche, Biscainho a 31 de Setembro de 1962 com Maria do Castelo
Patrício de Oliveira, nascida em Lisboa, São Domingos de Benfica a 6 de
Julho de 1962, filha de Isidoro Maria de Oliveira e Margarida Maria Alves
do Rio Patrício, nascida a 12 de Outubro de 1933. Tiveram três filhas:
15.1 - 5122.1131 - Maria do Castelo Oliveira de Abreu Coutinho, nasceu
a 10 de Novembro de 1992.
15.2 - 5122.1132 - Margarida Maria Oliveira de Abreu Coutinho, nasceu
a 26 de Março de 1995.
15.3 - 5122.1133 - Maria Francisca Oliveira de Abreu Coutinho, nasceu
a 1 de Outubro de 1998.
14.4 - 5122.114 - Maria Teresa Reynolds de Abreu Coutinho.
14.5 - 5122.115 - Guilherme Reynolds Pereira de Castro de Magalhães.
14.6 - 5122.116 - Ana Reynolds de Magalhães de Abreu Coutinho, casou
a 27 de Agosto de 1994 com Simão Paulo Gomes de Morais de Castro
Saraiva, filho de Simão Carlos de Castro Saraiva, nascido a 5 de Junho de
1928 e de Maria Adelaide Gomes de Morais, nascida a 9 de Abril de 1930.
Tiveram dois filhos:
11
4º Capítulo - Ramo Perdigão
15.1 - 5122.1161 - Inês de Abreu Coutinho de Castro Saraiva, nasceu a 4
de Janeiro de 1998.
15.2 - 5122.1162 - Pedro de Abreu Coutinho de Castro Saraiva, nasceu a
18 de Março de 2002.
REYNOLDS VALADARES
13.2 - 5122.12 - Maria Mafalda da Câmara Manoel Reynolds, licenciada
em Gestão de Empresas, nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 26 de Maio de
1947 e casou na Capela dos Lóios em Évora a 1 de Agosto de 1968 com
Nuno Homem Valadares nascido a 11 de Dezembro de 1943. Tiveram quatro filhos, Roberto, Inês, Nuno e Pilar:
14.1 - 5122.121 - Roberto Reynolds Valadares, nasceu em Lisboa, Lapa a
23 de Agosto de 1969.
14.2 - 5122.122 - Inês Reynolds Valadares, nasceu em Évora, Sé a 6 de
Outubro de 1971 e casou a 6 de Junho de 1998 com Paulo Parreira do Amaral Madeira Calheiros, nascido em Viseu, Santa Maria de Viseu a 18 de
Abril de 1966, filho de João Carlos Beirão Madeira Calheiros, nascido em
Tondela a 23 de Maio de 1929 e de Maria Teresa de Mendonça Cabral Parreira do Amaral, nascida em Viseu a 23 de Julho de 1927.
14.3 - 5122.123 - Nuno Guilherme Reynolds Valadares, nasceu em Lisboa, São Domingos de Benfica a 28 de Abril de 1975.
14.4 - 5122.124 - Pilar Reynolds Valadares, nasceu em Évora, Sé e São
Pedro a 17 de Julho de 1976.
REYNOLDS DIAS
13.3 - 5122.13 - Maria Margarida da Câmara Manoel Reynolds, nasceu
em Évora, Sé e São Pedro a 26.5.1947 e casou com José Francisco Leal
Agostinho Dias, nascido a 11.2.1932. Tiveram cinco filhos:
14.1 - 5122.131 - José Eduardo Reynolds Dias, estudou na Faculdade de
Direito da Universidade de S. Paulo, casou com Nilce Serra que estudou na
faculdade de Direito da Universidade de S. Paulo e trabalhou na empresa
Governo do Estado de S. Paulo. Vivem em Bragança Paulista. Tiveram:
15.1 - 5122.1311 - Rafael Dias, que estudou na Pontifícia Universidade
Católica de S. Paulo e casou com Alline Dias, natural de S. Paulo. Vivem
em S. Paulo.
12
4º Capítulo - Ramo Perdigão
4º Quadro
13
4º Capítulo - Ramo Perdigão
14.2 - 5122.132 - Maria Madalena Reynolds Dias, nasceu a 25 de Dezembro de 1960.
14.3 - 5122.133 - Maria da Assunção Reynolds Dias, nasceu em Évora a
23 de Janeiro de 1962.
14.4 - 5122.134 - Maria Sofia Reynolds Dias, trabalha na empresa Ajuda
de Berço, nasceu a 1 de Dezembro de 1964. Vive em Lisboa.
14.5 - 5122.135 - Bernardo Reynolds Dias, nasceu a 14 de Outubro de
1966, casou com Maria.
CÂMARA MANOEL CORDOVIL
12.2 - 5122.2 - Nícia Emília Pereira do Carmo da Câmara Manoel, nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 30 de Abril de 1903 e faleceu em Murtal,
Parede a 3 de Abril de 1993. Casou em Évora a 22 de Novembro de 1921
com Francisco Cary Potes Cordovil nascido a 6 de Janeiro de 1900. Tiveram
nove filhos, Maria José, José Estêvão, Mariana Emília, António Joaquim,
Luís Eduardo, Alberto Xavier, Maria Carolina, Rui e João Maria.
A sua descendência segue no 5.º Capítulo deste livro, ramo Câmara
Manoel Cordovil.
FERNANDES DE CÂMARA MANOEL
12.3 - 5122.3 - Joaquim Augusto Pereira do Carmo da Câmara Manoel,
nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 25 de Julho de 1907 onde faleceu a
27.10.1951. Casou com Maria Joana de Oliveira Fernandes, nascida em
Arraiolos, Santa Justa a 16 de Setembro de 1910 e falecida em Lisboa a 18
de Agosto de 1994, filha de Estêvão de Oliveira Fernandes e de Graziela.
Tiveram dois filhos:
13.1 - 5122.31 - Caetano Joaquim de Oliveira Fernandes da Câmara
Manoel, nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 10 de Julho de 1934 e casou
com Maria Luísa Lopes Teles Branco (Zita), filha de João Lopes Telles
Branco e de Maria José Campos. Tiveram dois filhos:
14.1 - 5122.311 - Maria Luísa Branco da Câmara Manoel, nasceu em
Évora, Sé e São Pedro cerca de 1955 e casou a primeira vez com João Maria
da Gama Sepúlveda de Sousa Canavarro, nascido em 1951. Tiveram dois
filhos, Maria José e João:
15.1 - 5122.3111 - Maria José da Câmara Manoel de Sousa Canavarro,
14
4º Capítulo - Ramo Perdigão
licenciada em Psicologia pela Universidade Lusófona, com mestrado em
Tecnologias Comportamentais e Cognitivas, que nasceu em 1977.
15.2 - 5122.3112 - João da Câmara Manoel de Sousa Canavarro
(Janjao), Delegado Técnico Comercial numa empresa de Évora, forcado do
GFA de Santarém, que nasceu a 20 de Setembro de 1978.
Maria Luísa Branco da Câmara Manoel casou segunda vez com António
João Passão Lopes, Médico, nascido a 1 de Maio de 1955, filho de João
Francisco Sargento Lopes e de Maria Margarida Henriques Passão. Tiveram
duas filhas, Luísa Margarida e Maria Joana:
15.3 - 5122.3113 - Luísa Margarida da Câmara Manoel Passão Lopes,
casou com Nuno Miguel Serra Trindade Pires. Divorciados. Tiveram dois
filhos:
16.1 - 5122.3113.1 - António Caetano da Câmara Manoel Lopes Pires,
que nasceu a 9 de Janeiro de 2005.
16.2 - 5122.3113.2 - Maria Luísa Passão Lopes Trindade Pires, que nasceu a 24 de Janeiro de 2008.
15.4 - 5122.3114 - Maria Joana Câmara Manoel Passão Lopes, que estudou no Instituto Superior de Economia e Gestão.
14.2 - 5122.312 - Antónia Leonor Lopes Branco da Câmara Manoel,
nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 10 de Julho de 1934 e casou com José
António Abelha Ferreira de Matos, nascido em Évora a 25 de Maio de 1955,
empresário da Quinta do Caldeireiro em Évora, que tal como o seu irmão
Baltazar foi forcado do Grupo de Forcados de Montemor. Fardou-se a primeira vez na Amareleja a 14 de Agosto de 1976 na corrida em que caiu a
praça desmontável. Tiveram três filhos:
15.1 - 5122.3121 - Maria Leonor da Câmara Manoel Ferreira de Matos,
nasceu em Évora a 22 de Julho de 1981. Estudou Direção e Gestão de Operadores Turísticos em ESHTE. Vive em Évora.
15.2 - 5122.3122 - António Maria da Câmara Manoel Ferreira de
Matos, forcado do GFA de Montemor desde a corrida da Vidigueira de 11
de Julho de 2003, nasceu em Évora a 7 de Novembro de 1983.
15.3 - 5122.3123 - Joaquim Maria da Câmara Manoel Ferreira de
Matos, é Gestor na Quinta do Caldeireiro em Évora onde nasceu em Évora
a 29 de Agosto de 1988.
13.2 - 5122.32 - Francisca Leonor de Oliveira Fernandes da Câmara
15
4º Capítulo - Ramo Perdigão
Manoel, nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 29 de Maio de 1935 e casou
com Ricardo Baptista Palmeiro Mota, Engenheiro Técnico Agrário, natural
de Cabeço de Vide, filho de João Palmeiro Mota e de Maria Vicência Esteves Baptista. Tiveram dois filhos:
14.1 - 5122.321 - Leonor Maria Câmara Manoel Baptista Mota.
14.2 - 5122.322 - Joaquim Augusto Câmara Manoel Baptista Mota.
5º Quadro
16
4º Capítulo - Ramo Perdigão
DIAS DA CÂMARA MANOEL
12.4 - 5122.4 - Alberto José Pereira do Carmo da Câmara Manoel, nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 28 de Outubro de 1917 e faleceu na freguesia
de Nossa Senhora da Saúde desta cidade a 21 de Fevereiro de 1988.
Casou na Sé de Évora a 29 de Junho de 1940 com Olinda Amélia Martins
Dias, nascida em Elvas a 29 de Março de 1918 e falecida em Évora a 19 de
Julho de 2007. Era filha de Alfredo Manuel Dias e de Ana de Jesus Martins.
VER FOTOS. Tiveram cinco filhos, Eduardo Alfredo, Maria Amélia, José
Alberto, Joaquim Maria e João Artur:
13.1 - 5122.41 - Eduardo Alfredo Dias da Câmara Manoel, engenheiro e
empresário, nasceu em 24 de Maio de 1941 na freguesia de São Sebastião
da Pedreira, Lisboa e casou com Maria José de Almeida Vitorino, nascida
em Vendas Novas a 23 de Agosto de 1943. VER FOTO. Tiveram quatro
filhos, João, Alberto, Luís e Nuno:
14.1 - 5122.411 - João Eduardo Vitorino da Câmara Manoel, licenciado
em Informática de Gestão, nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 10 de Fevereiro de 1965. Casou com Gilda Maria Constantino Pereira Osório, com
bacharelato em Secretariado de Direção, filha de Alberto Pompeu Pereira
Osório e de Maria Laurinda Resende Teixeira Constantino. VER FOTOS.
Tiveram uma filha:
15.1 - 5122.4111 - Catarina Osório da Câmara Manoel, nasceu em Setúbal a 24 de Janeiro de 2002.
14.2 - 5122.412 - Alberto Eduardo Vitorino da Câmara Manoel, nasceu
em Évora, Sé e São Pedro a 10 de Novembro de 1969. VER FOTO.
14.3 - 5122.413 - Luís Eduardo Vitorino da Câmara Manoel, nasceu em
Évora, Sé e São Pedro a 21 de Julho de 1971. Casou em Utah, Salt Lake
City a 23 de Dezembro de 1993 com Ângela Marie Fawson nascida a 19 de
Setembro de 1970, filha de Richard Peterson e de Barbara Playlock, nascida
a 9 de Fevereiro de 1946. VER FOTOS.
Luís Câmara Manoel é licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Bringham Young-Provo-Utah-USA e MBA pela Universidade Phonix,
Seatle, Washington.
Tiveram quatro filhos:
15.1 - 5122.4131 - David Alberto Câmara Manoel, nasceu a 1 de Outubro
de 1996.
15.2 - 5122.4132 - Stefanie Almeida Câmara Manoel, nasceu a 23 de
Fevereiro de 2000.
17
4º Capítulo - Ramo Perdigão
15.3 - 5122.4133 - Daniel Luís Câmara Manoel, nasceu a 21 de Maio de
2002.
15.4 - 5122.4134 - Anna Marie Câmara Manoel, nasceu a 12 de Setembro
de 2005.
14.4 - 5122.414 - Nuno Eduardo Vitorino da Câmara Manoel, licenciado
em Física pela Universidade de Évora, nasceu a 12 de Outubro de 1978 em
Évora, Sé e São Pedro. VER FOTO.
13.2 - 5122.42 - Maria Amélia Dias da Câmara Manoel, nasceu em Lisboa, São Sebastião da Pedreira a 18 de Novembro de 1943 e faleceu em
Évora apenas com 28 anos de idade, a 28 de Agosto de 1972. VER FOTO.
Casou com Gonçalo José de Sousa Campos Cabral, nascido em Cascais a 6
de Fevereiro de 1942, filho de António Fernandes Piçarra Cabral, nascido a
6 de Março de 1916 e de Maria do Pilar Escudero da Veiga Campos, nascida a 13 de Janeiro de 1918. Tiveram um filho:
14.1 - 5122.421 - Gonçalo Maria da Câmara Manoel de Sousa Cabral,
nasceu a 28 de Junho de 1968 em Évora, Sé e São Pedro, e casou primeira
vez com Alexandra Maria Carvalho Grave, sem descendência; casou segunda vez com Ana Paula Conceição Penafria, tendo deste casamento dois
filhos:
15.1 - 5122.4211 - Bernardo Penafria Sousa Cabral, que nasceu a 28 de
Novembo de 2002.
15.2 - 5122.4212 - Tomás Penafria Sousa Cabral, que nasceu a 14 de
Outubro de 2005.
13.3 - 5122.43 - José Alberto Dias da Câmara Manoel, professor de ensino secundário e Bancário, nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 13 de Julho
de 1948 e casou com Maria Madalena Henriques de Almeida Morais, licenciada em Farmácia e Farmacêutica, que nasceu em Peso da Régua a 19 de
Junho de 1947. VER FOTOS. Tiveram dois filhos:
14.1 - 5122.431 - Nuno Miguel Henriques Morais Câmara Manoel,
licenciado em Química e professor do ensino secundário, nasceu na freguesia da Sé do Porto a 27 de Dezembro de 1976. Casou com Elsa Augusta
Coelho de Carvalho licenciada em Farmácia e Farmacêutica, nascida em
Famalicão a 10 de Setembro de 1976. VER FOTOS. Tiveram uma filha:
15.1 - 5122.4311 - Maria Inês Carvalho Câmara Manoel, que nasceu na
Póvoa de Varzim a 12 de Janeiro de 2009.
18
4º Capítulo - Ramo Perdigão
14.2 - 5122.432 - João Alberto Henriques Morais Câmara Manoel, nasceu na freguesia da Sé no Porto a 5 de Agosto de 1984.
13.4 - 5122.44 - Joaquim Maria Dias da Câmara Manoel, nasceu em
Évora, freguesia de Sé e São Pedro a 14 de Dezembro de 1952.
13.5 - 5122.45 - João Artur Dias da Câmara Manoel, nasceu em Évora,
freguesia de Sé e São Pedro a 15 de Fevereiro de 1955 e casou com Maria
Angélica Lopas Claudino, filha de Manuel Claudino e de Antónia Rosa
Loupas. Tiveram dois filhos:
14.1 - 5122.451 - João Artur Claudino da Câmara Manoel.
14.2 - 5122.452 - Inês Maria Claudino da Câmara Manoel.
6º Quadro
19
4º Capítulo - Ramo Perdigão
8.6 - 6 - Francisca Benedita Perdigão Calça da Fonseca, batizada na Sé
de Évora a 9 de Julho de 1772, casou num primeiro casamento a 1 de
Setembro de 1800 na freguesia de Santo Antão de Évora com o Desembargador Joaquim José de Carvalho.
Casou em segundo casamento a 9 de Janeiro de 1810 na freguesia Matriz de
Sousel, com Francisco Inácio de Calça e Pina (irmão do seu cunhado António de Calça e Pina), nascido na freguesia Matriz de Barcelos a 17 de Junho
de 1788, filho de Joaquim António de Calça e Pina Barreiros Godinho, batizado a 2 de Junho de 1770 e de Mariana Inácia Henriques do Rego. Tiveram
dois filhos:
FONSECA CALÇA E PINA II
9.1 - 61 - Joaquim Máximo de Calça e Pina, nasceu em Lisboa, Encarnação em 1812 e faleceu em Évora, Sé e São Pedro a 1 de Fevereiro de 1887.
Foi Provedor da Misericórdia de Évora e Diretor do Círculo Eborense.
Casou com a sua prima direita Mariana Emília da Fonseca Calça e Pina Barreiros Godinho, nascida em Avis, Matriz a 22 de Dezembro de 1814 e falecida em Évora, Sé a 24 de Novembro de 1865. Ver a sua descendência no
número 51 atrás.
9.2 - 62 - José Joaquim de Calça e Pina, casou com Carolina Esteves.
Tiveram um filho:
10.1 - 621 - Simão de Calça e Pina.
ALEIXO PAES
8.9- 9 - José Maria Sérgio da Fonseca, foi batizado a 16 de Setembro de
1780 na freguesia da Sé de Évora e faleceu a 21 de Agosto de 1846. Casou a
21 de Abril de 1816 com Inocência Maria Lima da Costa Guimarães, nascida a 20 de Janeiro de 1801 na freguesia de Santo Antão de Évora e falecida
a 22 de Dezembro de 1844. Era filha de Pascoal da Costa Guimarães, nascido
a 15 de Agosto de 1748 na Cruz, Argola, S. Romão, Guimarães e falecido a 10
de Março de 1833 em Évora. Este foi Capitão de Ordenanças tendo casado
em Évora a 10 de Abril de 1787 com Antónia Angélica Pereira de Lima,
nascida em Santo Antão, Évora a 23 de Abril de 1767 e falecida a 12 de
Abril de 1835, sobrinha de José Lourenço Salgado, Bacharel na Sé de Évora.
Eram donos da casa do Terreiro de Alconchel em Évora.
O casal teve três filhas, Maria Adelaide, Antónia Agripina e Maria Benjamim:
20
4º Capítulo - Ramo Perdigão
Nota: Pascoal da Costa Guimarães era filho de Francisco Fernandes, natural
do termo de Guimarães, casado com Maria Teresa, natural do Lugar de
Aldeão, S. Romão, Mesão Frio.
Antónia Angélica Pereira de Lima era filha de Domingos José Lourenço,
natural de Seixão, S. Martinho, termo de Gouveia, casou a 2 de Setembro de
1756 em Santo Antão, Évora com Inocência Maria Pereira de Lima, natural de
Santo Antão, Évora, esta filha de Pedro Simões e de Maria Bernarda.
9.1 - 91 - Maria Adelaide Manços de Lima Fonseca, nasceu a 21 de Maio
de 1817. Foi seu padrinho de batismo o marquês de Borba. Entrou a 19 de
Novembro de 1829 para educanda no Convento de Viana do Alentejo, passando a noviça a 21 de Maio de 1832 e tendo professado a 4 de Junho de
1833 com o nome de Maria Angélica do Coração de Jesus. Faleceu a 14 de
Julho de 1853.
9.2 - 92 - Antónia Agripina Martinha de Lima Fonseca, nasceu em 11 de
Novembro de 1818. A 19 de Novembro de 1829 entrou como educanda no
Convento, tendo saído em 20 de Julho de 1833. Faleceu a 4 de Fevereiro de
1842.
9.3 - 93 - Maria Benjamim Rita de Lima Fonseca, foi batizada a 5 de
Maio de 1823 em Santo Antão, Évora, com o apelido Rita porque nasceu no
dia de Santa Rita de Cássia, tendo nascido a 22 de Maio de 1823. Faleceu a
4 de Abril de 1895 em Évora. Casou a 22 de Abril de 1844 com Francisco
Aleixo Paes, nascido a 12 de Junho de 1818 na freguesia da Sé de Évora e
falecido a 11 de Março de 1885. Tiveram um filho, Francisco.
Nota: A sua descendência segue no 2.º Capítulo, ramo Aleixo Paes, 10.1.
7º Quadro
21
4º Capítulo - Ramo Perdigão
5111.11
José Miguel de Calça e Pina Franco de Sousa
5111.11
monumento ao forcado do escultor José
Miguel Franco de Sousa
5111.133
Ana Maria Malta da Costa Franco de
Sousa
22
4º Capítulo - Ramo Perdigão
5111.152
João do Carmo Franco
de Sousa Ataíde da
Câmara
5111.231
António Taborda
Monteiro de Calça e
Pina
5113.12
António Luís Guerra
Nunes Mexia
512
Joaquim José de Almeida da
Câmara Manoel
23
4º Capítulo - Ramo Perdigão
512
Francisca Emília de
Calça e Pina e seu
marido, Caetano
Xavier de Almeida da
Câmara Manoel
5122
José Eduardo de Calça
e Pina da Câmara
Manoel e sua mulher,
Carolina das Dores
Pereira do Carmo
5122.3111
Maria José da Câmara
Manoel de Sousa Canavarro
5122.3112
João da Câmara
Manoel de Sousa
Canavarro
5122.312
Antónia Leonor Lopes Branco da Câmara Manoel
24
4º Capítulo - Ramo Perdigão
5122.3121
Maria Leonor da Câmara Manoel Ferreira de
Matos
5122.3122
António Maria
da Câmara
Manoel Ferreira
de Matos
5122.3123
Joaquim Maria da Câmara Manoel
Ferreira de Matos
5122.4
Alberto José Pereira do
Carmo da Câmara Manoel
e sua mulher, Olinda
Amélia Martins Dias
5122.41
Eduardo Alfredo Dias da Câmara Manoel
25
4º Capítulo - Ramo Perdigão
5122.411
João Eduardo Vitorino da Câmara Manoel
e sua mulher, Gilda
Maria Constantino
Pereira Osório
5122.412
Alberto Eduardo Vitorino da Câmara Manoel
5122.413
Luís Eduardo Vitorino da Câmara Manoel
e sua mulher, Ângela Marie Fawson
26
4º Capítulo - Ramo Perdigão
5122.414
Nuno Eduardo
Vitorino da Câmara
Manoel
5122.42
Maria Amélia Dias da Câmara Manoel
5122.43
José Alberto Dias da
Câmara Manoel e sua
mulher com Maria
Madalena Henriques
de Almeida Morais
5122.431
Nuno Miguel Henriques Morais
Câmara Manoel e sua mulher,
Elsa Augusta Coelho de Carvalho
27
4º Capítulo - Ramo Perdigão
História
O brasão Perdigão antigo
Foi descoberta há anos pelo genealogista João Evangelista Fiúza Cabral da
Silveira, a quem agradecemos ter disponibilizado essa informação, a ligação
entre os diferentes ramos Perdigão da região de Évora. Esses ramos têm origem numa senhora “Ana Perdigôa” nascida cerca de 1580 em Évora, crê-se
que na freguesia de S. Vicente do Pigeiro, que casou duas vezes com descendência em ambos os casamentos. Infelizmente não se encontrou o nome
do seu primeiro marido; sendo o único filho desse casamento Manuel Pires
Perdigão, acham os genealogistas que terá tido o apelido Pires. Já no seu
segundo casamento o marido foi Manuel Fernandes, também viúvo, mencionado por vezes nos registos paroquiais por Manuel Montes.
Tendo sido identificados todos os filhos dos dois casamentos de Ana Perdigôa, assim se conseguiu determinar de forma segura o parentesco dos ramos
Perdigão.
A investigação era importante na medida em que os descendentes nos dois
ramos são pessoas conhecidas e diria, importantes, na sociedade eborense.
Com efeito, de Manuel Pires Perdigão descende, sete gerações depois, José
Perdigão Rosado de Carvalho, primeiro Visconde e primeiro Conde de Ervideira, este por sua vez ascendente de muitos conhecidos apelidos de Évora.
Um dos filhos do segundo casamento de Ana Perdigôa (e de Manuel Fernandes como referido) é Inocêncio Fernandes, que foi o antepassado, cinco
gerações depois, de Manuel António Mira Cabo Coelho Perdigão, o qual
recebeu em 1794 e 1816 duas cartas de brasão. Ambas têm as armas Perdigão, embora apenas tenha sido encontrada a primeira de Coelho e Perdigão,
que lhe foram reconhecidas não por algum feito individual, mas por ser da
família de apelido Perdigão antigo de Évora. Descendem depois nesta linha
apelidos como Guedes Pimenta (de Beja), Vilhena Freire de Andrade
(também de Beja), Maldonado Passanha (de Ferreira do Alentejo), Mira Brito Pais (de Beja), etc.
Outro dos irmãos desse segundo casamento de Ana Perdigôa é o meu antepassado Jerónimo Perdigão, com uma descendência numerosa a partir de
José António da Fonseca, com apelidos tais como Aleixo Paes, Perdigão da
Fonseca Calça e Pina, Câmara Manoel (ambos de Évora), Nunes Mexia,
Franco de Sousa, Cordovil, etc.
28
4º Capítulo - Ramo Perdigão
Alguns membros desta família Perdigão pediram o reconhecimento de direito ao uso do brasão dos Perdigões ao Conselho da Nobreza após provarem o
total parentesco com o referido Manuel António de Mira Cabo Coelho Perdigão, por serem todos descendentes de Ana Perdigão, matriarca desta família. Esse direito por parentesco foi-lhes reconhecido pelo Conselho mas apenas até ao ano de 1989. A partir desse ano o agora denominado Instituto da
Nobreza apenas reconhece direitos nobiliárquicos a descendentes diretos de
famílias com brasão.
Do ponto de vista teórico e da tradição portuguesa o direito às armas Perdigão antigo pertence a todos os (numerosos) descendentes de Ana Perdigôa,
embora na prática só o seja reconhecido por alvará do Instituto da Nobreza
nas referidas condições que são muito mais restritivas.
Brasão da família Perdigão, do livro “Nobreza e Perfeiçam
das Armas”, de 1528
29
4º Capítulo - Ramo Perdigão
Absolutismo e Municipalismo, Évora 1750-1820
Com este título foi publicado um livro pelas Edições Colibri, da autoria da
Dr.ª Teresa Fonseca, o qual refere alguns dos meus ascendentes neste ramo
a que chamei ramo Perdigão.
Com a devida vénia à autora, transcrevo parcialmente algumas passagens,
identificando os meus ascendentes mencionados e o contexto em que foram
mencionados (os textos em itálico são transcritos pela autora a partir de
documentos que identifica em pé de página):
“Apesar da menor mobilidade social das terras do interior, a nova nobreza
tinha em Évora uma expressão significativa. Constituíam-na magistrados e
outros homens de letras, grandes negociantes e lavradores abastados. Deste
grupo social saíam os quadros superiores do funcionalismo administrativo e
judicial do município, e dos juízes da provedoria e da correição, bem como
os procuradores da cidade e os oficiais das ordenanças.
Passaremos em seguida a analisar, através de alguns exemplos, o processo
de ascensão social desta nobreza de origem recente.
Simão Dias da Fonseca era filho do lavrador Manuel Dias. Tinha sido home
de Negocio com cacheiros que adeministravão os seus negócios e hoje (em
1761) hé Capitão de Ordenança desta cidade tratandoce com cavalos na
cavalheirice creados e escravos. A promoção social continuou na geração
seguinte. Seu filho, José António da Fonseca, já Cavaleiro da Ordem de
Cristo, passou, a partir de 1795, a ser incluído no rol de elegíveis para procurador da cidade. Os seus rendimentos anuais ascendiam nesta data a
10.000 cruzados, quando os dos restantes candidatos se quedavam entre os
300.000 e os 400.000 réis. Em 1797 exerceu pela primeira vez o referido
cargo, completando a ascensão social iniciada por seu pai, ou provavelmente por seu avô.
O ingresso nas ordens militares foi, a partir de D. José, o meio mais comum
para obter uma qualificação de nobre. Em Évora, era igualmente a condição
necessária para se ascender aos lugares hierarquicamente inferiores do senado camarário (procurador da cidade e eventualmente almotacé), os únicos
em princípio acessíveis à nobreza de origem recente. Tal como José António
da Fonseca, também António José Fernandes, considerado em 1812 um dos
três maiores lavradores do concelho, apenas passou a ser proposto para procurador da cidade a partir de 1804, depois de admitido na Ordem de Santiago.”
Ora duma penada são focados e caracterizados neste texto José António da
Fonseca, pai de José Maria Sérgio da Fonseca, seu pai Simão Dias da Fonseca e seu avô, Manuel Dias, todos meus ascendentes.
30
4º Capítulo - Ramo Perdigão
Num quadro posterior José António da Fonseca surge em 1797 como capitão de auxiliares.
Mais à frente autora escreve:
“Pascoal da Costa Guimarães homem de negócio avultado e com bom fundo
de fazenda (…) de grandes relações de comércio no interior da Província,
era um grande negociante de cereais, situando-se, em 1811, à cabeça dos
dez proprietários dos maeores seleiros do termo. Era ainda um público
monopolista de Herdades. Trazia de Cavalaria três das maiores e mais frutíferas propriedades de Viana do Alentejo, mais seis do termo de Évora e
ainda uma outra no de Aguiar.”
E ainda:
“O lugar de tesoureiro da Junta da Comarca pelas suas características registu
muito maior mobilidade” (…) “Estes tesoureiros eram, em princípio, pessoas com fortuna capaz de suportar uma eventual falência na cobrança.
Rodrigues Valente serviu, provavelmente, até 1766, pois no ano seguinte foi
designado Simão Dias da Fonseca, grande proprietário e capitalista eborense, com a incumbência de cobrar os anos de 66 e 67 (…)”
“Nesta altura, o recebimento das sisas foi destacado da décima, sendo o primeiro atribuído a Pascoal da Costa Guimarães (…)”
Pascoal da Costa Guimarães foi o pai de D.ª Inocência Maria Lima da Costa
que veio a casar com José Maria Sérgio da Fonseca, como dissemos neto do
referido Simão Dias Fonseca.
Ambos os citados comandavam uma companhia na cidade como diz o texto:
“E em 1767 Simão Dias da Fonseca obteve também a aposentação por
doença e idade avançada da chefia de outra companhia da cidade, na qual
servia ha mais de vinte e cinco annos com muito zello e prontidão. (…)”
“E em 1802 quando o já nosso conhecido Pascoal da Costa Guimarães foi
proposto em primeiro lugar para comandar uma companhia na cidade, a
condição de Omem de negocio rico e munto abil foi provavelmente determinante na sua escolha (…). Em 1805 a sua riqueza competência e boa aceitação por parte da oligarquia local foram certamente decisivas na sua escolha
para capitão-mor entre diversos elegíveis.”
31
4º Capítulo - Ramo Perdigão
Memórias de D. Inocência Maria Lima da Costa Guimarães
Estes são apontamentos escritos por D. Inocência Fonseca, mãe da D. Maria
Benjamim da Fonseca Paes, cedidos por Venusina Paes da Cunha Prelada
em 8 de Dezembro de 1976 ao seu primo Artur Aleixo Paes:
“Nasceu meu pae o Sr. Paschoal da Costa Guimarães, a 15 d’ Agosto de
1748, em a villa de Guimarães do Minho. Casou em Évora em 10 de Abril
de 1787, com a minha mãe, a Sr.ª D. Anthónia Angélica Pereira de Lima,
que nasceu a 23 d’Abril de 1767.
Morreo meu pae a 10 de Março de 1833 e foi sepultado na Igreja de S. Francisco d’esta cidade.
Morreo minha mãe a 12 de Outubro de 1835 e foi sepultada no cemitério da
cidade feito então no forte de Santo António(1).
Nasceu meu marido, José Maria Sérgio da Fonseca, em 9 de Setembro de
1784, hé filho de José António da Fonseca e de D.ª Maria Victória Perdigão,
todos desta cidade, freguesia da Sé.
Nasci em 20 de Janeiro de 1804 (ano 1801), dia de S. Sebastião, fui baptizada na freguesia de Santo Antão. Foi meu padrinho o Desembargador Joaquim Fonseca de Carvalho e levou a prenda de Nossa Senhora da BoaMorte do Collegio meu thio materno o Sr. Padre José Lourenço Salgado,
Bacharel da Sé, este mesmo me lançou a bênção nupcial em 21 de Abril de
1816 na Capella de Nossa Senhora d’Ajuda.
Forão testemunhas meu cunhado António Jacinto da Fonseca e o marido da
minha cunhada Francisco Ignácio Calça e Pina e madrinha minha mãe em
um domingo ao meio dia.
Recebi a confirmação em 28 de Março de 1817, foi minha madrinha a
minha cunhada D. Francisca Benedita da Fonseca Calça.
(1) - É curioso que entre a data de falecimento do pai de D. Inocência, Março de 1833, e a
data de falecimento da sua mãe em Outubro de 1835, se tenha passado a utilizar o primeiro cemitério de Évora no Convento de Santo António da Piedade, e Forte de Santo António. Procurando na Internet informação sobre este primeiro cemitério, encontramos:
“Durante a Guerra da Restauração, na década de 1650, decidiu D. João IV erguer na cerca deste convento um forte defensivo da Praça de Évora. O forte, do tipo Vauban, é composto por quatro baluartes, mantendo ainda várias guaritas e fossos.
Após a extinção de 1834, o convento Capucho, cerca e forte serviram durante breves anos
de cemitério público, até serem vendidos pelo estado a particulares que adulteraram bastante o convento, adaptando-o a residência.”
32
4º Capítulo - Ramo Perdigão
Nasceu a minha primeira filha em 21 de Maio de 1817, dia de S. Manços,
foi baptizada pelo meu tio, o Sr. Padre José Lourenço Salgado, na freguesia
de de Santo Antão desta cidade. Forão padrinhos o Marquês de Borba, D.
Fernando Maria, e quem levou a Procuração, meu pai. A madrinha foi Nossa Senhora da Boa-Morte do Collégio, meu cunhado António Jacinto da
Fonseca lhe pôs o nome de Maria Adelaide Manços de Lima Fonseca.
Recebeo a confirmação em 12 de Maio de 1827 e foi padrinho o thesoureiromor da Sé, José António da Motta e Silva. Entrou para educanda no Convento de Vianna do Alentejo em 19 de Novembro de 1829 e para novissa no
mesmo Convento de Vianna do Alentejo em 21 de Maio de 1832. Professou
a 4 de Junho de 1833, dia de S. Francisco Caraciolo, em que tinha sido baptizada, mudou o nome para Maria Angélica do Coração de Jesus. Morreu no
dia 14 de Julho de 1853.
Nasceu a minha segunda filha em 11 de Novembro de 1818, dia de S. Martinho. Foi baptizada pelo mesmo meu tio na mesma Freguesia de Santo Antão
em 25 de Novembro, dia de Santa Catharina V. M.. Foi padrinho meu pae e
madrinha a mesma Senhora da Boa-Morte, e quem levou a prenda foi meu
cunhado Joaquim Manoel da Fonseca e se lhe pôs o nome de Antónia Agripina Martinha de Lima Fonseca.
Recebeu a confirmação em 12 de Maio de 1827 e foi padrinho o Chantre da Sé,
António Joaquim da Silva e Sousa. Entrou para Educanda no Mosteiro de
Vianna em 19 de Novembro de 1829 e sahio em 20 de Julho de 1833. Nasceu na quarta-feira às três da tarde (?). Faleceu a 4 de Fevereiro de 1842 (?).
Nasceu a minha terceira filha em 22 de Maio de 1823, dia de Santa Rita de
Cássia, foi baptizada na mesma Freguesia de Santo Antão desta cidade em 5
de Julho, dia de S. Marciano, pelo Parocho António Galvão. Forão padrinho
o Arcebispo D. Fr. Patrício, quem levou procuração foi o Cónego Estêvão
José Vieira e madrinha a mesma Senhora da Boa-Morte. Quem levou a
prenda foi meu cunhado, Francisco Joaquim da Fonseca e se lhe pôs o nome
de Maria Albina Rita de Lima Fonseca que foi depois mudado para Maria
Benjamim Rita de Lima Fonseca. Entrou para educanda no mesmo Convento de Vianna em 19 de Setembro de 1830 e sahio em 20 de Julho de 1833.
Nasceu na quinta-feira, à 1 hora de dia (?).”
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4º Capítulo - Ramo Perdigão
Memórias de Maria Benjamim da Fonseca Paes
As memórias de Inocência Maria Lima da Costa Guimarães foram continuadas pela sua filha, Maria Benjamim da Fonseca e Lima, ou Fonseca Paes,
nome que adotou após o seu casamento com Francisco Aleixo Pães:
“Eu, Maria Benjamim, a quem pertence este acento o continuo:
Minha mãe morreo a 22 de Dezembro de 1844 em um domingo às 11 horas
da noite, da idade de 94 (?) annos, e foi sepultada no cemitério dos Remédios em Évora.
Casei no dia 22 de Abril de 1845 em uma terça-feira às cinco horas da
manhã em São Mamede, tendo de idade 21 annos, com Francisco Aleixo
Paes, filho de João Nepumoceno da Silva Leitão e da S.ª D. Anna Manoel
de Saldanha Pegas, todos de Évora.
Nasceo meu marido a 11 de Junho de 1818, foi baptizado na freguesia de S.
Mamede e forão padrinhos Francisco Pereira e sua mulher. Quando casou
tinha 27 annos de idade.
Nasceo o meu primeiro filho a 28 de Setembro de 1845 em uma sexta-feira, dia de
S. Cipriano e foi baptizado no dia 31 de Outubro na freguesia de São Mamede. Forão padrinho meu sogro, João Nepomuceno da Silva Leitão e madrinha a minha mana Maria Angélica, que levou a Procuração meu cunhado
Joaquim Aleixo Paes e se lhe pôs o nome de Francisco Aleixo Paes.
No dia 11 de Março de 1846 deixámos Évora e no dia 13 chegámos à herdade do Coiço, termo de Coruche, para onde viemos residir.
Morreo meu pai no dia 21 de Agosto de 1846.
Foi o meu filho para Lisboa em Junho de 1853.”
A descendência dos irmãos Perdigão da Fonseca
O manuscrito de Inocência Maria Lima da Costa Guimarães é precioso pela
sua antiguidade, como um testemunho que chega à família vindo do passado. Foi escrito em data anterior a 1844, data do seu falecimento e completado pela sua filha Maria Benjamim de Fonseca e Lima.
Também é importante porque me confirmou os familiares, em particular os
nomes dos seus cunhados, irmãos de José Maria Sérgio da Fonseca. Como
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4º Capítulo - Ramo Perdigão
se lê na genealogia, este e os seus irmãos eram filhos de José António da
Fonseca e de Maria Vitória Perdigão.
São eles: António Jacinto da Fonseca, Francisco Joaquim da Fonseca, Joaquim Manuel da Fonseca, Teresa Carolina Perdigão da Fonseca e Francisca
Benedita Perdigão da Fonseca.
Um dos padrinhos do batismo de Inocência Guimarães, realizado em 1801,
foi o Desembargador Joaquim Fonseca de Carvalho, e este foi o primeiro
marido da sua irmã Francisca Benedita Perdigão Calça da Fonseca.
Tendo ficado viúva, Francisca Benedita casou segunda vez com Francisco
Ignácio Calça e Pina, que foi em 1816 testemunha do casamento de Inocência Guimarães.
Inocência Guimarães escreve sobre outro cunhado, António Jacinto da Fonseca, que também foi testemunha do seu casamento e padrinho da sua filha
Maria Adelaide.
António Jacinto da Fonseca foi casado com Mónica Arsénia Ludovina de
Mira mas faleceu cedo e a sua viúva casou em segundas núpcias com o
cunhado, Joaquim Manoel da Fonseca, que veio a ser em 1818 o padrinho
da segunda filha de Inocência Guimarães.
Outro cunhado, Francisco Joaquim da Fonseca foi o padrinho da sua terceira
filha em 1823, e esta filha foi Maria Benjamim, a minha trisavó materna.
As duas irmãs de Inocência Guimarães casaram com membros da família
Calça e Pina. Teresa Carolina Perdigão da Fonseca casou com António Calça e Pina e Francisca Benedita Perdigão da Fonseca casou com Francisco
Inácio de Calça e Pina.
A descendência que resultou destes irmãos Perdigão Fonseca teve uma particularidade interessante, que descrevo:
Do casal José Maria Sérgio da Fonseca e Inocência da Costa Guimarães
nasceram três filhas, mas apenas Maria Benjamim casou (com Francisco
Aleixo Paes) e teve descendência.
Por outro lado, apenas as duas irmãs de José Maria Sérgio da Fonseca tiveram geração: do casal Teresa Fonseca e António Calça e Pina nasceu uma
filha, Mariana Emília Calça e Pina e do casal Francisca Fonseca e Francisco
Calça e Pina nasceu um filho, Joaquim Máximo Calça e Pina.
O curioso é que estes dois primos direitos casaram e, portanto, a família
ficou reduzida aos dois casais nessa geração, também primos direitos entre
si: um casal Aleixo Paes e um casal Calça e Pina!
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4º Capítulo - Ramo Perdigão
Maria Benjamim teve um único filho, Francisco Aleixo Paes júnior, que
casou e teve descendência de apelido Aleixo Paes, enquanto os seus primos
direitos Calça e Pina, tiveram dois filhos, Joaquim Máximo de Calça e Pina
que casou e teve descendência de apelido Sousa Menezes e Francisca Emília
de Calça e Pina, que casou e teve descendência de apelido Câmara Manoel.
É certo que são muitas as gerações desde a origem comum até aos dias de
hoje. A geração dos irmãos Perdigão da Fonseca tem a numeração 8 na
genealogia Perdigão atrás apresentada e há hoje nascimentos atuais na geração 16. Mas não deixa de ser espantoso o número de descendentes desses
dois casamentos e a quantidade de diferentes apelidos das famílias a que
deram origem!
Assim, todos as pessoas cujo nome está ressaltado em negro nas listas
genealógicas são primos mais ou menos afastados entre si, mas a passagem
de tantas gerações levou, duma forma geral, a ignorância atual do seu parentesco.
Espero que esta investigação sirva para comprovar essa origem comum e os
laços familiares dos vários ramos nos dias de hoje; um re-conhecimento que
pode não ter importância, ou poderá ser muito importante.
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4º Capítulo - Ramo Perdigão - livro Lavradores de Montemor