PERFIL DESPORTIVO DOS PRATICANTES DE ARTES MARCIAIS: A EXPECTATIVA DOS INICIANTES1.
Dr. José Antonio Vianna
Ms. Silvana Rígido Duino
RESUMO.
O presente estudo propôs-se a abordar o fenômeno da violência crescente
realizada por praticantes de artes marciais, apoiado nos textos de Norbert Elias e Eric
Dunning, procurando estabelecer relações entre os acontecimentos contemporâneos,
alguns estudos empíricos sobre artes marciais e o processo civilizador, que tem no
desporto a mediação para o auto controle da violência. Tomaram parte neste estudo 30
caratecas, 19 capoeiristas e 27 lutadores de jiu –jitsu de diversas graduações, na faixa
etária de 13 a 17 anos, com até seis meses de prática. Os sujeitos são alunos matriculados
em 35 academias localizadas nos bairros de classe média localizados na Tijuca, Vila
Isabel e Grajaú, zona norte do município do Rio de Janeiro. Em conclusão preliminar,
admite-se que, em busca de auto defesa, os jovens sentem-se mais confiantes e
responsáveis através da prática de artes marciais. Embora em sua maioria os jovens
participantes do estudo, não se enquadrem nos pressupostos de relacionamentos sociais
que levem a prática da violência – ligações segmentares – é possível que a minoria que se
conforma a esses padrões, seja responsável pelo fenômeno de violência que tem sido
relatado pela mídia. O conjunto dos dados sugere a busca instrumental das artes marciais
por essa minoria, que é reforçada pela omissão da família e pela impunidade.
Palavras-chave: Arte Marcial; Esporte, Violência; Auto-controle.
INTRODUÇÃO.
A mídia tem traçado a curva ascendente da violência de jovens lutadores
desportivos que, supostamente, deveriam ser exemplos de boa conduta. O presente estudo,
propõe-se a abordar o fenômeno da violência crescente realizada por praticantes de artes
marciais, apoiado nos textos de Norbert Elias e Eric Dunning, procurando estabelecer
relações entre os acontecimentos contemporâneos, alguns estudos empíricos sobre artes
marciais e o processo civilizador, que tem no desporto a mediação para o auto controle da
violência.
As regras do desporto contemporâneo, admitem um grau de violência bem inferior
ao que era admitido nos jogos atléticos na Idade Média e na Antiguidade, representando a
possibilidade de as regras apresentarem uma interdependência com as transformações
globais da sociedade, auxiliando no controle da violência.
Segundo Elias (1992), a monopolização da violência pelo Estado, relativamente
firme, estável e impessoal (nível de violência física socialmente permitida, controle da
violência física através de leis), e o baixo limiar de repugnância contra o uso de violência,
são aspectos centrais dos estágios de civilização dos Estados-Nações contemporâneos.
Conforme o autor, a evolução se deu segundo a organização social e o controle dos
meios de repressão da violência e segundo os padrões sociais de auto domínio. Esses
padrões aumentam a nossa resistência, sob diversas formas, às pequenas faltas.
A diminuição da violência parece resultar do aumento das restrições à sua prática,
somada à formação da consciência. Entretanto, a insuficiência dos mecanismos de
controle, somada à exposição constante às situações de conflito, podem resultar em níveis
elevados de violência.
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Publicado em Motus Corporis. Vol. 6, nº 2, 1999.
Elias (1992) continua, argumentando que o desporto conseguiu equilibrar as
tensões do confronto na luta, sob um conjunto de regras que diminuem as possibilidades de
ferimento físico e canalizam a violência. Onde os participantes podem exercer uma
violência limitada pelas regras, ao mesmo tempo que são sensibilizadas pelo seu uso
excessivo.
Esse conjunto de normas do desporto evoluiu com a crescente necessidade social de
regularidade de conduta e de sensibilização à violência. Os códigos sociais de conduta e as
regras e normas possuem interdependência. Portanto, o desporto pode ser um meio de
extravasar a violência e, ao mesmo tempo, um meio de aumentar a civilidade.
A violência de praticantes de artes marciais, parecem indicar que as suas atitudes
violentas podem ser resultado do descrédito e da debilidade das instituições responsáveis
pela coibição da violência. Devido a que, esses grupos tomam a si a responsabilidade pela
solução dos conflitos.
Dunning (1992) sugere que a violência atual resulta da alteração do equilíbrio entre
os modos de violência, decorrentes da transformação dos meios de controle social, das
formas como os membros da nossa sociedade se relacionam entre si e da competitividade
excessiva.
O excesso de competitividade, aumenta a importância da vitória e diminui a
importância da participação, podendo alterar o equilíbrio entre a rivalidade amigável e a
rivalidade hostil e pender para a última (as regras não são respeitadas no desporto e na vida
social).
Um aspecto do processo de civilização é a expressão e o controle da violência, que
diferem entre os grupos culturais e se transformam ao longo do tempo. Segundo Dunning
(1992), o significado dos laços de família e de residência / localidade, tornou-se
sucessivamente menor, enquanto o significado dos laços adquiridos, determinados pela
divisão do trabalho, tornou-se gradualmente mais importante, representando a
transformação de um tipo de ligação social com tendência para a violência emocional e
afetiva (ligações segmentares), para um tipo de ligação social com elevado controle
individual e coletivo da violência (ligações funcionais), com tendência de utilização da
violência racional.
As gangues de praticantes de artes marciais apresentam semelhanças com as
ligações segmentares. Segundo Dunning (1992)
“A estrutura de uma sociedade em que as ligações segmentares constituem o
tipo dominante é conducente à violência física nas relações humanas num
quadro de formas mutuamente reforçadas”.
O autor argumenta que o enfraquecimento do estado, conduz à formação de grupos
guerreiros, treinados para lutar, cuja socialização obtém satisfação positiva no confronto.
A capacidade de luta é a principal fonte de prestígio individual e do grupo. As ligações de
parentesco ou de mesma estratificação social, despertam sentimentos de orgulho e de
ligação ao grupo que, quando em conflito, põem em causa não só a honra do indivíduo,
mas a honra do grupo, envolvendo não apenas os indivíduos que iniciaram a luta, mas
todos os seus membros. A fidelidade de grupo leva o conflito freqüente com outros
grupos.
As matérias de jornal tem relatado brigas entre gangues envolvendo mais de dois
lutadores, de academias distintas ou de diferentes modalidades de luta. Em sua ânsia de
violência, pela impossibilidade relativa de exercerem o auto-controle, agridem as pessoas
indiscriminadamente.
Ao acompanhar as notícias sobre as ações das gangues de lutadores, observa-se
que a incapacidade dos meios de restrição da violência em impedir ou limitar a sua ação,
pode estar reforçando-as, visto que a cada manchete na mídia citando os incidentes com as
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gangues, aumenta a freqüência e a procura pelas academias que oferecem modalidades de
luta. Esta possibilidade levou-nos a questionar o papel da arte marcial na formação dos
praticantes.
Alguns estudos relatam os benefícios que as artes marciais oportunizam a seus
praticantes. Kwak (1997) relata os benefícios para a saúde, a auto-realização, a maestria, a
concentração, a estética e a auto-confiança.
Cox (1993) em revisão de literatura, observou que as artes marciais tem sido
aplicadas com sucesso em terapias para melhorar o bem estar físico e para modificar
atitudes, emoções e comportamentos impróprios de adolescentes e de adultos.
Estudos empíricos de Madden (1990), Duthie, Hope e Barker (1978) e Richmann e
Rehberg (1986), verificaram nos praticantes de artes marciais, aumento na auto-confiança,
menores níveis de neurose e aumento da auto estima.
A investigação de Madden (1990) confirmou que um semestre de curso de karate
pode alterar a percepção dos estudantes. Foram observados 41 alunos em um período de
um semestre de curso, após o qual os sujeitos relataram sentirem-se em melhores
condições físicas, menos depressivos e com maior auto-controle do que antes.
Richman e Rehberg (1986) estenderam o estudo de Duthie, Hope e Barker (1978),
verificando a auto-estima como uma função do nível de treinamento, habilidade e
potencial como praticantes de arte marcial. Os resultados mostraram uma relação direta
entre as percepções dos estudantes a respeito de suas habilidades em kata (formas) e luta e
a auto-estima. A auto-estima do novato é menor do que a do intermediário, avançado e
expert praticantes de arte marcial. Os resultados indicam que um ou dois meses de
treinamento de karate é suficiente para aumentar o típico nível de auto-estima do
praticante o que sustenta os achados de Duthie, Hope e Barker (1978).
Conforme Sasaki (1989), o karate pode formar
“uma personalidade altruísta e generosa, livre do egoísmo e da
maldade”...”o treinamento possibilita o desenvolvimento da capacidade de
persistência, da paciência, da coragem e do equilíbrio emocional,
oportunizando a auto-confiança, o auto-controle, a auto-realização e a auto­
recuperação. Ele forma uma personalidade firme e equilibrada”.
Vianna (1996) observou no discurso manifesto nas obras referentes ao karate e no
relato do sensei Tanaka (mestre que introduziu o karate oficialmente no Brasil), os valores
relacionados à prática desta atividade corporal. O autor encontrou como objetivos, além
da auto-defesa e saúde, a construção da personalidade.
Ao abordar este tema, o sensei Tanaka (apud. Vianna, 1996) parece admitir que os
iniciantes buscam a instrumentalização para a auto-defesa. Ele argumenta que o número
de agressores que são destacados pela sua ação agressiva é pequeno, quando comparado
com o número total de praticantes, sugerindo que o treinamento em arte marcial seja um
processo no qual o praticante amadurece progressivamente, adquirindo o auto-controle
após um período de treinamento.
Embora sem alcançar diferença significativas em seus dados, Vianna (1997)
identificou uma tendência de modificação motivacional e comportamental dos alunos,
conforme o clima motivacional e a orientação motivacional do professor.
Investigadores em psicologia do esporte, que utilizam a análise motivacional da
teoria da orientação de vida por objetivos, afirmam que as diferenças individuais na
orientação de vida são conseqüência das experiências de socialização, resultantes da
interação com outras pessoas significantes (pais, instrutores e companheiros) e com um
ambiente que reforçam uma orientação específica (Stephens e Bredemeier, 1996; Duda,
1993).
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Portanto, se o professor ou o ambiente de treinamento possuem características de
violência, os praticantes tendem a tornarem-se violentos. Por outro lado, se o ambiente é
de paz e harmonia, os praticantes tendem a tomar essas características.
Os estudos sobre as artes marciais colocados face as manchetes na mídia, sugerem
um possível descolamento entre o discurso e a prática, ou a intenção daqueles jovens em
potencializarem a sua capacidade de destruição.
A possibilidade de que os jovens participantes em gangues de condomínios, em
torcidas organizadas, em galeras de baile funk e em outros, estejam buscando nas
academias instrumentos para o confronto e que estejam utilizando cada vez mais o seu
tempo livre para esta instrumentalização, é uma preocupação corrente deste estudo.
A contemporaneidade do fenômeno aqui estudado, se refletiu na carência de
estudos anteriores e na dificuldade em obter dados empíricos. Optamos então em
centralizar o estudo nos praticantes de arte marcial, segundo o pressuposto de que o
conhecimento dos seus objetivos permitirá intervenções pedagógicas que visem uma
socialização positiva dos jovens que parecem dedicar, progressivamente, mais horas do
seu tempo livre à prática das artes marciais.
Segundo Azanha (1991), uma das razões do fracasso das intervenções pedagógicas,
é o desconhecimento dos objetivos dos atores da prática. Desta forma, o conhecimento
dos objetivos dos sujeitos pode favorecer as intervenções mais adequadas, frente a este
fenômeno pouco estudado, que cresce em grandes proporções em todo país.
A presente investigação de caráter descritivo, teve por objetivo, traçar um perfil de
propósitos e de expectativas de sujeitos, que buscam na prática de artes marciais a
ocupação do seu tempo livre.
METODOLOGIA.
Sujeitos.
Tomaram parte neste estudo 30 caratecas, 19 capoeiristas e 27 lutadores de jiu-jitsu
de diversas graduações, na faixa etária de 13 a 17 anos, com até seis meses de prática. Os
sujeitos são alunos matriculados em 35 academias localizadas nos bairros classe média da
Tijuca, Vila Isabel e Grajaú, zona norte do município do Rio de Janeiro.
Instrumento.
O instrumento utilizado na coleta de dados foi um questionário fechado, elaborado
por Rígido, Vianna e DaCosta (1997), para levantar as expectativas dos jovens iniciantes
em artes marciais.
Procedimento.
Os sujeitos foram entrevistados em seus respectivos locais de treinamento. Eles
responderam o questionário antes do início de suas atividades corporais.
RESULTADOS E DISCUSSÃO.
A auto-defesa é o motivo principal pelo qual 63% dos praticantes procuraram as
artes marciais. Esses dados são correspondentes ao estudo realizado por Cox (1993) nos
Estados Unidos da América, no qual foi observado aumento crescente de popularidade das
artes marciais, onde são praticadas para a auto-defesa, disciplina mental, harmonia do
corpo e mente, resistência física e esporte.
As respostas acerca da auto-confiança confirmaram os dados alcançados por
Duthie, Hope e Rehberg (1978) - 82% dos caratecas, 51% capoeiristas e 60% dos
lutadores de jiu-jitsu, percebem-se mais confiantes fora da academia. Após o término da
aula, 67% dos respondentes indicaram-se mais confiantes - 71% dos caratecas e
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capoeiristas pontuaram estarem mais confiantes e 53% dos lutadores de jiu-jitsu estarem
mais fortes. A maior parte dos respondentes - 86% - acreditam que devem ser mais
responsáveis como lutadores.
O fato de ter sido a luta responsável pelo resgate do “vale-tudo” como competição,
parece justificar o grande interesse dos lutadores de jiu-jitsu por essa prática. A
transmissão do “vale-tudo” pela TV tem estimulado os praticantes - 40% tem vontade de
participar como atleta, 30% ficam mais estimulados para os treinamentos, 35% assistiram
o “vale-tudo” ao vivo e 76% assistiram muitas vezes pela televisão.
Das respostas válidas, 39% dos indivíduos participaram de brigas no último ano.
Entre os motivos que poderiam levá-los a envolverem-se em brigas estão a auto-defesa ­
99% e o confronto com grupos rivais - 74% dos capoeiristas, 77% dos lutadores de jiu­
jitsu e 27% dos caratecas. Do total de entrevistados, 69% afirmaram que procurariam
separar a briga de um amigo em vez de envolver-se a seu favor.
Capoeiristas e lutadores de jiu-jitsu - 58% - declararam possuírem em seus grupos
de amigos, grande número de lutadores. Enquanto 73% dos caratecas e capoeiristas
procuraram as lutas por interesse próprio, 54% dos lutadores de jiu-jitsu foram levados à
prática da luta por influência de amigos.
O contato mais próximo com os praticantes de capoeira permitiu-nos notar a
satisfação e o orgulho manifestados por eles, quando confrontam-se com grupos rivais e
demonstram superioridade a seu oponente. Assim como no estudo de Dunning, essa
demonstração pública de superioridade resulta em maior status e aceitação dentro do seu
grupo, o que lhe estimula a participar de mais confrontos.
Cabe ressaltar as informações dos praticantes de capoeira, de que o confronto entre
indivíduos de grupos diferentes nas “rodas de rua”, tem se tornado mais freqüente e os
acidentes, ocasionais ou não, tem aumentado quantitativa e qualitativamente.
A coleta de dados evidenciou a convergência atual dos jovens para a prática da
capoeira e do jiu-jitsu, onde foi encontrado maior número de praticantes.
Questionados sobre o incidente de Brasília, quando um grupo de jovens de classe
média / alta incendiou um índio que dormia na rua, 63% dos sujeitos mostraram-se
chocados e, deste total, 73% acreditam que as famílias desses jovens são, também,
culpadas. Acreditam ainda que a garantia de impunidade gera violência - 67% dos
caratecas e capoeiristas.
CONCLUSÕES.
Em conclusão preliminar, admite-se que, em busca de auto-defesa, os jovens
sentem-se mais confiantes e responsáveis através da prática de artes marciais.
Embora em sua maioria os jovens que participaram do estudo, não se enquadrem
nos pressupostos de relacionamentos sociais que levem a prática da violência - ligações
segmentares - é possível que a minoria que se conforma a esses padrões, seja responsável
pelo fenômeno de violência que tem sido relatado pela mídia.
O conjunto dos dados sugere a busca instrumental das artes marciais por essa
minoria, que é reforçada pela omissão da família e pela impunidade.
Fazem-se necessários estudos mais abrangentes para confirmar ou refutar esses
indicativos.
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Contatos:
Prof. Dr. José Antonio Vianna
Estrada de Maracaí, 340 – Rio de Janeiro, Brasil CEP 20531-690 Email: [email protected] - Tel: (021) 2492.5570 6
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