III Semana de Ciência Política
Universidade Federal de São Carlos
27 a 29 de abril de 2015
O PAPEL DO JORNALISMO PÚBLICO NA CONSOLIDAÇÃO DA
DEMOCRACIA1
Yuri Santana Iriarte 2
RESUMO: Estudos da mídia crítica das últimas décadas apontam para a decadência da
atividade jornalística como instrumento de apoio a democracia. O jornalismo público
surgiu como movimento em reação a veiculação de notícias sem a devida abordagem,
fatos pouco apurados e a baixa qualidade da produção jornalística geral. Propõe-se através
dele recuperar a ética e os princípios da democracia. Este artigo pretende apresentar o
contexto histórico do jornalismo público e analisar como ele pode ser um meio que
estimule a participação popular em causas políticas e sociais que requerem decisões e
ações coletivas, bem como sua aplicação (ou não) nos veículos midiáticos brasileiros.
PALAVRAS-CHAVE: Democracia, Jornalismo, Notícia, Participação política.
CONCEITO DE JORNALISMO PÚBLICO
O jornalismo público designa um conjunto de práticas dos jornais que, ao invés
de restringir os cidadãos a condição de espectadores, busca instigá-los a participar das
decisões e compromissos sociais. Seu objetivo é despertar uma tomada de consciência
coletiva para identificar problemas e combatê-los, o que só será possível a partir do
momento em que causas sociais e comunitárias se tornarem de interesse do público3. A
princípio, esse parece ser um termo audaz, pois cria para o jornalismo uma vertente
1
Trabalho vinculado ao grupo de pesquisa Análise Cívica do Jornalismo coordenado pela professora Flávia
Moreira Mota e Mota.
2 Estudante de graduação em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia, e-mail: [email protected].
3
Luiz Martins da Silva apresenta distinções entre os termos “interesse público” e “interesse do público”.
No primeiro estão correlacionados assuntos sobre estado, governo, mercado e sociedade. Eles são de
interesso público pois somente através da forma como são percebidos e tratados permitem fazer crescer
uma sociedade mais justa e democrática. Porém, as prioridades do público nem sempre são correspondentes
e centralizam-se em assuntos banais, como celebridades, o que é definido por “interesse do público”.
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daquilo que já lhe é característico, o caráter de interesse público. Se forem observados,
porém, os rumos tomados pelo jornalismo ao longo de sua história, é notório que ele tem
adquirido cada vez mais o aspecto mercadológico, cujo objetivo central é a lucratividade
e maior circulação, gradualmente se desvinculando dos interesses cívicos.
Esse problema já vinha sendo percebido no decorrer do século XX, vindo atingir
seu auge na década de 80, quando foi preciso um grupo de profissionais questionar a que
valores estava sujeito o jornalismo se continuasse a usufruir da mesma política editorial
responsável por distanciar o público das notícias.
Nesse período, nos Estados Unidos, o jornalismo público surgiu como um
movimento que pretendia resgatar a ética jornalística e os princípios de democracia, tendo
em vista a cobertura das eleições de 1988 que pouco focava nas propostas dos candidatos.
Não por acaso, muitos políticos usavam de veículos e assessorias de comunicação para
se autopromover, o que dificultava o trabalho dos jornalistas em acessar informações mais
contundentes ao interesse público. A consequência foi a produção em larga escala de
reportagens pouco abrangentes, que mais investiam em estratégias políticas do que em
propostas, sempre ligadas na agenda pessoal de cada candidato, em suas táticas e chances
de vencer. Os leitores perceberam que suas preocupações não estavam sendo refletidas, e
isso provocou descrença na população, que a partir de então via os políticos com
desconfiança e a imprensa como aliada de suas causas. Tudo isso implicou na queda da
vendagem dos jornais e no baixo comparecimento às urnas.
O resultado para os leitores seria um quadro sem reflexo de suas preocupações
com as soluções necessárias aos problemas da comunidade, e isto seria um
forte incentivo à desconexão geral em relação à política. Embora quisessem
jornalismo, os leitores se veriam expostos cotidianamente a espetáculos
dramáticos caracterizados por desenlaces entre vencedores e perdedores.
(Rothberg, 2011, p. 155)
A teoria do jornalismo público surge, nesse cenário, para evidenciar a necessidade
de os jornais se reconectarem com os cidadãos. Glasser e Craft (2000) afirmam que essa
vertente do jornalismo se funda na premissa de que "o propósito da mídia é promover e
implementar a cidadania e não apenas descrevê-la ou criticá-la", partindo disso apenas
transmitir a informação é insuficiente, é preciso viabilizar a participação do público e a
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mídia deve ser um espaço de mediações de interesses democráticos, por meio novas
propostas de coberturas que incentivem e permitam as pessoas se relacionarem com a
política. As preocupações dos cidadãos, assim, se tornam referências para o jornalista na
forma como seu trabalho será conduzido. Que assunto abordar? A quem entrevistar?
Quais as ferramentas acessíveis para mudança? O que está ao alcance de ser resolvido?
PRINCIPAIS IDEIAS E APLICAÇÕES
Muito além do conceito, o jornalismo público se configura mais como uma
prática. Talvez por isso se percebe uma imensa variedade de definições adotadas por
pesquisadores que melhor explicam o que é o jornalismo público através das iniciativas
que ele insere para o jornal e a sociedade do que para seus aspectos teóricos.
Apesar de ter surgido num contexto político, suas práticas se estendem ao
compromisso do veículo com os avanços sociais, econômicos e culturais. Exercitar a vida
pública é fazer o jornalista ir além de ser olhos e ouvidos da sociedade e agir como
participante.
Silva define dois paradigmas dentro do jornalismo: o antigo, que se especializou
em demonstrar como transcorre a informação desde a natureza dos fatos às manchetes e
como estas são absorvidas por um público pouco atento a qualidade do que está sendo
veiculado, e o emergente que constitui a própria categoria do jornalismo público, em que
a informação é acrescida de valores com vistas ao desenvolvimento do social, orientando
o público sobre a importância de manter uma participação ativa perante os problemas
sociais, que estimule o indivíduo a pensar, criticar e agir em coletividade. Dessa forma
cidadão e jornalista estariam agindo conjuntamente em prol de um bem a ambos como
seres integrantes da sociedade.
No momento em que a noção de responsabilidade social ganha notória
ressonância entre o empresariado, o jornalista e os jornalistas seriam,
respectivamente, campo e agentes vocacionados para um papel, agora,
revolucionário, em contraposição ao velho paradigma do jornalismo que tão
somente fatura em cima dos dramas do ser humano e da humanidade.
Jornalismo e desenvolvimento humano passariam a formar, então, uma relação
intrínseca. (Silva, 2006, p. 9)
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Possibilitar um espaço de discussões justo e democrático e facilitar aos cidadãos
a tomada de decisões sobre assuntos públicos é um exemplo de como o trabalho
jornalístico vem sendo repensado. Primeiro por trazer a frente questões pertinentes a
serem discutidas, depois por convencer de sua importância para o bem geral e fazer as
pessoas se sentirem capacitadas a participar da vida cívica fornecendo-lhes orientações
sobre o que decidir, o que fazer e como agir.
Algumas práticas da imprensa quando está em participação com a sociedade são:
- Ir além do cotidiano – Muitos noticiários se limitam aos mesmos problemas diários e
não vão além. Alguns eventos são tão corriqueiros que ao invés de serem retratados com
ineditismo, deveriam ser discutidos nos aspectos em que podem ser melhorados. Seria
investigar, por exemplo, quais as causas do número de furtos em determinada região. A
falta de áreas de lazer? Problemas na área da educação? Falta de emprego?
- Apresentar propostas de soluções – Além de apenas relatar o problema, a imprensa
deve fomentar um debate público fornecendo alternativas com base nas sugestões e
opiniões dos líderes comunitários, especialistas ou mesmo nas próprias observações do
jornalista.
- Promover a conscientização – Despertar no espectador a importância de dar atenção
ao problema alertando-o sobre sua gravidade. Existem muitos comportamentos que
podem passar despercebidos (como o hábito de jogar lixo nas ruas, danificar bens
públicos, etc.) e se tornar tão costumeiros a ponto de ser tolerados mesmo por indivíduos
mais esclarecidos. O papel do jornalista, nesse caso, será o de problematizar essas
situações e alertar para as suas consequências locais ou naturais. Isso inclui informar
sobre o que diz a legislação a respeito.
- Esclarecer informações de especialistas – Os jornais devem facilitar para que as
pessoas entendam a opinião de especialistas, traduzindo de uma linguagem técnica para
algo mais acessível.
- Ouvir e articular em todos os meios – Significa saber conduzir uma deliberação, uma
vez que diálogos públicos acontecem entre pessoas de distintas classes, crenças e etnias.
O jornal precisa ser aberto a receber pontos de vista diferentes e saber promover o
respeito, bem como facilitar com que os cidadãos cheguem a um consenso.
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JORNALISMO PÚBLICO NO BRASIL
No Brasil é muito frequente o número de notícias sobre assassinatos, roubos,
corrupção e tragédias, nenhuma solução de valor social é agregada. Muitos veículos se
dizem porta-voz da sociedade, mas continuam a alimentar-se dos mesmos problemas
cotidianos.
Embora alguns veículos midiáticos brasileiros afirmem adotar essa prática, como
a TV Brasil ou a TV Cultura, não se pode dizer que no Brasil haja uma história dessa
categoria, muito menos uma tradição (MORAES, 2011). Há pouca literatura sobre o tema
e grande parte dos trabalhos publicados é constituída por uma revisão de autores que
fundaram o jornalismo público nos Estados Unidos. Márcio Fernandes (2009), ao fazer
um levantamento bibliográfico do tema no Brasil, no período de 1996 a 2007, encontrou
apenas sua própria dissertação de mestrado, além de alguns trabalhos de graduação. Essa
carência teórica no Brasil reflete diretamente a dificuldade que o jornalismo público tem
para se estabelecer como um movimento no país.
O que se vê, então, são iniciativas de diversos jornais emergindo para manter
maior proximidade com seus públicos e agir ativamente em comunidades, mas sem
importar o modelo estadunidense. Primeiro, porque não há um Brasil uma tradição que
idealize essa prática como um movimento, depois porque as diferenças culturais entre os
dois países poderiam interferir tanto o exercício quanto os resultados dos projetos que
fossem cópias fiéis de um modelo já existente.
Diferente dos Estados Unidos, em que o jornalismo público surgiu de veículos
privados, por uma revisão de valores que estavam afastando o cidadão da vida
democrática e, principalmente, dos jornais, no Brasil tem sido prática incitada
especialmente pelos canais públicos de comunicação. A emissora particular possui
restrições, por estar fundamentada na premissa de que qualquer notícia ou abordagem
tenha que ser de retorno econômico viável (afinal, é isso que a sustenta) – lucro e
audiência –, enquanto a emissora pública possui autonomia para lidar com aquilo que
julga ser de importância para o publico e não para si ou terceiros.
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O campo público se mostra (...) o ambiente mais propício para a emergência
de uma nova prática jornalística baseada nos pressupostos do jornalismo
cívico; por não se encontrarem atrelados à lógica de mercado, tais veículos
estariam livres para abordar temas que se distanciem da espetacularização e de
uma abordagem descontextualizada e superficial. (LIMA e MOTA, 2014, p.
33)
Silva define haver no Brasil, o movimento de uma “mídia espontânea” em favor
de uma causa. Como exemplo, ele cita o caso do Correio Braziliense em sua maneira de
tratar temáticas como o trânsito e a violência, através de espaços editoriais abertos ao
público-leitor. Bruno Moraes reforça que há anos o jornal noticia assuntos relacionados
à prevenção de acidentes de trânsito, combate a violência e à preservação da cidade de
Brasília.
Fernandes também aponta algumas iniciativas, como o jornal O Povo de Fortaleza
que sempre tem buscado enfatizar outros aspectos da notícia que não sejam o lugarcomum – o palco das dramatizações e da escassez de informações bem aprofundadas – e
estimular o envolvimento dos cidadãos nas problemáticas apresentadas. O autor cita
também o Jornal da Manhã em Ponta Grossa/PR que envolve os cidadãos para que
contribuam com informações e opiniões sobre a importância de determinadas pautas.
Outro exemplo é o da TV Cultura, primeiro veículo de comunicação do Brasil a
assumir os fundamentos do Jornalismo Público. No ano de 2000, a emissora adotou essa
prática como política editorial para seus telejornais diários e dois deles foram moldados
especialmente para a proposta: o noticiário Matéria Pública, veiculado à tarde, e o Diário
Paulista, transmitido à noite.
O manual de jornalismo da TV Cultura, se compromete a tratar o telespectador
como cidadão e fomenta a importância de dar continuidade àquilo que foi noticiado
aprofundando mais o valor informacional. Os telejornais da TV Cultura são estimulados
a privilegiar temas importantes como educação, questões políticas e urbanas, em
detrimento de matérias sobre acidentes, crimes e fofocas (MORAES, 2011).
A objetividade é uma meta da emissora, embora esta reconheça que não possa
existir em sua plenitude no jornalismo, pois a subjetividade começa desde a escolha do
tema, transcorrendo pela seleção de fontes, entrevistados, edições, trilhas sonoras etc. A
produção de notícias em larga escala também não é prioridade do canal, pois a sucessão
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de informações num curto período produz notícias simplórias e sem profundidade que
não acrescentam nada de útil para o telespectador.
Outras emissoras e programas também tem buscado desenvolver táticas para
participar mais ativamente vida pública como a TV Brasil, o Canal Futura, o programa
Cidade e Soluções e a Rede Minas. Cada editorial apontando para questões-problemas de
acordo com as características do contexto cultural e social em que estão concentrados.
Barros (2009) afirma que “práticas jornalísticas presentes no jornalismo brasileiro há
muitos anos — como a prestação de serviços, por exemplo — foram incorporadas ao
modo de se fazer Jornalismo Público no Brasil”. Aponta ele que o que houve no Brasil
“foi apenas a importação, por grupos de pesquisadores da comunicação e alguns setores
governamentais, de um ideal de jornalismo que incluísse as questões sociais na pauta
jornalística, seja ela pública, privada ou estatal”.
Apesar de toda a força de vontade de muitas mídias brasileiras em buscar um
enfoque diferenciado para suas produções, somente através da construção de uma
bibliografia aprimorada e especializada no contexto nacional será possível desenvolver
novas metas para que os preceitos básicos do jornalismo público – que deveriam ser do
jornalismo por natureza – possam estar a par de novos canais e programas da realidade
brasileira.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por se tratar de uma nova maneira de pensar o jornalismo, é natural que haja
relutância de jornalistas já consolidados na profissão quando se trata de jornalismo
público. Por vários motivos o modelo de democracia participativa tem sido questionado,
e por vezes, alvo de severas críticas. A problemática levantada pelos críticos
contemporâneos está na dificuldade de pensar a existência de um debate público quando
as vozes a se ouvir são muitas e nas eventuais diferenças entre o que pensa o jornalista e
o que esperam as comunidades. Outro problema, apontado por Ferreira, está na própria
relutância dos cidadãos em participarem nos debates sobre natureza política.
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Alguns teóricos vão além, e defendem uma postura mais conservadora. Para eles,
o dever do jornalista é revelar os entraves e empecilhos que comprometem o
desenvolvimento da democracia, resta ao público agir em prol de seus interesses e não
ser questionado sobre suas preferências para a pauta.
Schudson contra-argumenta que é natural haver reação contrária a novas propostas
de mudanças, uma vez que os profissionais tradicionais não gostam de ter seus dogmas
questionados. No entanto, sustenta o autor, no meio profissional há uma grande relutância
em refletir profundamente sobre quais pautas são escolhidas, como as matérias são
construídas, porque certas pistas são perseguidas enquanto outras são abandonadas, e
porque algumas vezes se procura ouvir uma diversidade de fontes em detrimento de outras
(Schudson apud Rothberg, 2011). O jornalismo por natureza tem a função de fazer a
democracia funcionar e, acrescenta o autor, todos nós somos eleitos quando ela falha.
Embora a estratégia do jornalismo público pareça inalcançável em sua inteireza,
não é descartável o fato de que sua ideia central tenha se dissipado e produzido efeitos
positivos nos Estados Unidos e em vários países que o adotaram em suas mídias. Com o
advento da modernidade, seja ela tecnológica ou na própria forma de pensar, muitas
profissões foram extintas, outras precisaram rever suas estratégias para sobreviver. Com
o jornalismo não seria diferente, temos um publico cada vez mais exigente que quer
participar. A prova dessa interação está no alcance que consegue o jornal sensacionalista
(por mais precária que seja sua forma de lidar com a informação) ao chamar o público,
ele consegue atrair espectadores, que reclamam, denunciam e acima de tudo se sentem
representados.
Apesar da resistência que encontra para ser aceito, o jornalismo público é uma
evidência autocrítica de que o jornal precisa assumir novos papéis frente à sociedade. A
academia, talvez, seja o melhor ponto de partida para fomentar essa discussão, pois é de
lá que sairão profissionais dotados de uma visão crítica ampla sobre o mundo e,
especialmente sobre a profissão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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LIMA, M. A. A; MOTA, F.M.M. 2014. Jornalismo Cívico como alternativa e ferramenta
para uma prática mais social da comunicação. In: Revista Pauta Geral-Estudos em
Jornalismo, vol. 1, p. 22-39. Ponta Grossa.
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