LIPÓLISE NOS RECURSOS TERAPÊUTICOS EM ESTÉTICA CORPORAL
Rafaela Begrow 1 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da
Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Florianópolis, Santa Catarina.
Sonia Oelke Vieira
2
- Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da
Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Florianópolis, Santa Catarina.
Vandressa Bueno de Paula3 – Orientadora, Professora do Curso de Cosmetologia
e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Florianópolis, Santa
Catarina.
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Resumo: O tecido adiposo é um tecido conjuntivo especializado cuja principal
função é a reserva de energia na forma de ácidos graxos, função lipogênica de
armazenamento de gordura. A lipólise ou a hidrólise dos triglicerídeos em ácidos
graxos e glicerol é estimulado por diversos hormônios e por fatores neurais. A
regulação hormonal é feita pela insulina e o glucagon, enquanto a regulação neural
é feita pelas catecolaminas. As catecolaminas estimulam a lipólise e a insulina inibe.
O tecido adiposo possui enervação com o sistema nervoso autônomo e seus
transmissores químicos têm efeito estimulante sobre o tecido adiposo. Após o
processo de lipólise os ácidos graxos livres se ligam a uma molécula albumina e o
glicerol é metabolizado pelo fígado. Para promover a lipólise empregamos técnicas
como a eletrolipoforese que resulta na liberação de catecolaminas no local de
aplicação, a utilização de princípios ativos com comprovada ação lipolítica como as
metilxantinas e recursos para facilitar a permeação transcutânea de ativos lipolíticos
como a iontoforese e fonoforese. A compreensão dos processos lipolíticos e
lipogênicos facilitam a identificação, seleção e sinergia dos recursos terapêuticos
para desenvolvimento de um plano de tratamento direcionado a gordura localizada.
O presente estudo tem como finalidade analisar e compreender o mecanismo da
lipólise nos recursos terapêuticos abordados em estética corporal, através de uma
pesquisa descritiva com analise qualitativa a partir de uma revisão bibliográfica.
Palavras chaves: Tecido adiposo. Lipólise. Recursos terapêuticos.
1 INTRODUÇÃO
A gordura corporal esta cada vez mais associada a desleixo e a feiúra.
Mulheres buscam uma padronização das formas muitas vezes irreal, onde a gordura
leva à insatisfação com a sua aparência e a baixa auto-estima. Freitas e Claudino
(2007, p.2) relatam que “vivemos mergulhados em um “ideal de beleza magra”, que
carrega múltiplos significados simbólicos, tais como “sucesso”, “felicidade” e
“poder””.
Os tecnólogos em estética têm como objetivo cumprir um trabalho efetivo na
redução da gordura localizada. O objetivo do presente estudo é analisar e
compreender o mecanismo da lipólise nos recursos terapêuticos abordados em
estética corporal.
A lipólise se dá pela mobilização dos lipídeos. Borges (2006) relata que a
lipólise, ou a hidrólise dos triglicerídeos em glicerol e ácidos graxos é estimulada por
diversos hormônios como as catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) e o
glucagon, assim como por fatores neurais. Porém esses possuem mecanismos de
ação diferenciados.
Guyton e Hall (2002) nos dizem que todo o excedente calórico ingerido, seja
na forma de gordura, carboidratos ou proteínas é armazenado na forma de gordura
no tecido adiposo.
O tecido adiposo é um tipo especial de tecido conjuntivo, cujas células
adiposas têm a capacidade de armazenar energia na forma de triglicerídeos
(JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2008). De acordo com Geneser (2003) em um adulto
normal o tecido adiposo representa cerca de 20% do peso corporal. Junqueira e
Carneiro (2008, p.124) complementam que “as células hepáticas e o músculo
esquelético também acumulam energia, mas sob forma de glicogênio”, em
quantidades menores.
Com exceção do cérebro, células do sangue, pele e medula renal, todos os
outros tecidos usam a energia dos triglicerídeos na forma de ácidos graxos. Os
ácidos graxos são a maior fonte de energia para o tecido muscular (KRUMMEL,
1998).
O tecido adiposo além de ser o principal reservatório energético do organismo
Borges (2006) complementa que o tecido adiposo conota uma importante função na
regulação térmica, exerce função mecânica de suporte ou proteção e preenche os
espaços entre os tecidos, auxiliando na manutenção de certos órgãos em suas
posições normais.
Segundo Junqueira e Carneiro (2008), o tecido adiposo é dividido em dois
tipos, o tecido comum, amarelo ou unilocular, cujas células, quando completamente
desenvolvidas, contêm apenas uma gotícula de gordura que ocupa quase todo o
citoplasma, e o tecido pardo ou multilocular, formado por células que contêm
numerosas gotículas lipídicas e muitas mitocôndrias.
O tecido adiposo multilocular encontra-se no feto e nos recém-nascidos, no
“pescoço, no ombro, nas costas, nas regiões perirenal e para-órtica do corpo”
(KIERZENBAUM, 2004, p.120). Borges (2006) complementa que essa quantidade
diminui a partir do nascimento, permanecendo apenas em torno dos rins, da aorta e
nas regiões do pescoço e mediastino na fase adulta. Já o tecido adiposo unilocular
persiste no tecido adiposo adulto. Em decorrência desse fato vale lembrar que o
objetivo dos tratamentos estéticos é nesse tipo de gordura.
Seu acumulo é influenciado pelo sexo e a idade do individuo. A deposição
seletiva de gordura é regulada, principalmente, pelos hormônios sexuais, e pelos
hormônios produzidos pela camada cortical da glândula adrenal (JUNQUEIRA;
CARNEIRO, 2008).
Segundo Geneser (2003), a deposição da gordura localiza-se nas mulheres
na região das mamas, nos quadris, nas nádegas e nas coxas. Nos homem as áreas
de maior predominância é a nuca, a parte inferior da barriga, as costas e os flancos,
enquanto nas crianças a gordura é bastante uniforme revestindo todo o corpo.
Atualmente as indústrias da estética estão voltadas a pesquisas de
equipamentos e princípios ativos com a finalidade de promover e auxiliar a lipólise, a
fim de combater a gordura localiza tão indesejada entre as mulheres. Entre esses
tratamentos estão a fonoforese (ultra-som) e a iontoforese, com o objetivo de facilitar
a permeação dos ativos lipolíticos. A eletrolipoforese desenvolvida para tratar a
adiposidades, promovendo a lipólise e ativos lipolíticos como as metilxantinas. No
decorrer do estudo entenderemos os mecanismos de ação de cada procedimento.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
TECIDO ADIPOSO
O tecido adiposo é “uma forma especializada de tecido conjuntivo, formado
por células chamadas adipócitos” (BORGES, 2006, p.209). Junqueira e Carneiro
(2008) ressaltam que essas células são encontradas na maioria das vezes em
grandes agregados, constituindo o tecido adiposo distribuído pelo corpo, mas podem
também ser encontrado isoladamente ou em pequenos grupos no tecido conjuntivo
frouxo.
“As células do tecido adiposo são fibroblastos modificados, que têm a
capacidade de armazenar triglicerídeos quase puros, em quantidades que
correspondem a até 80 a 95% do seu volume” (GUYTON; HALL, 2002, p.730). Os
triglicerídeos são armazenados na forma de energia, quando a ingestão de
substratos energéticos é maior que o gasto energético (lipogênese), e nos períodos
de jejum, liberam energia na forma de ácidos graxos (lipólise) (VIEIRA, et al. 2005).
HISTOGÊNESE
As células adiposas são originarias de células mesenquimais dando origem a
dois tipos de adipócitos maduros, nos quais são classificados por Geneser (2003)
em adipócitos uniloculares, devido a inclusão de uma única gota grande de gordura,
e os multiloculares, com a inclusão de diversas gotículas de gordura.
Fonte: Junqueira (2008)
ADIPÓCITO UNILOCULAR
Segundo Geneser (2003), o tecido adiposo unilocular começa a se formar a
partir do quinto mês de vida fetal quando as células mesenquimais se diferenciam
em adipoblastos sendo estes muito semelhantes aos fibroblastos. Estes préadipócitos diferenciam-se em adipócitos imaturos, células com capacidade de
síntese e degradação de triacilgliceróides (triglicerídeos). Os adipócitos imaturos
acumulam gotas de gordura que se fundem em uma única gota formando assim o
adipócito maduro. Tortora e Grabowski (2006) complementam que quando a célula
fica repleta de uma única gota de gordura o citoplasma e o núcleo são empurrados
para a periferia da célula.
Dependendo da dieta a coloração desse tecido pode variar entre o branco e o
amarelo, isso se deve principalmente ao acúmulo de carotenos dissolvidos nas
gotículas de gordura (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2008).
ADIPÓCITO MULTILOCULAR
O tecido adiposo multilocular tem sua origem em células mesenquimais que
adotam um aspecto epitelióide adquirindo aspecto semelhante a uma glândula antes
de acumularem gordura (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2008).
Com o surgimento de gotas de gordura nas células o tecido passa a ser
tecido adiposo multilocular. Seu citoplasma é mais abundante, mais granulado e
com inúmeras gotas de gordura de diferentes tamanhos. O tecido adiposo
multilocular possui irrigação sanguínea mais rica comparado ao tecido adiposo
unilocular (GENESER, 2003).
Conforme Kierszenbaum (2004) a cor parda se deve ao pigmento lipocromo e
a abundancia de mitocôndrias, ricas em citocromos.
LIPOGÊNESE
Os adipócitos são células especializadas em armazenar triglicerídeos em seu
citoplasma, sendo a principal reserva energética do organismo (TORTORA;
GRABOWSKI, 2006).
Os triglicerídeos são lipídeos formados de três cadeias de ácidos graxos
esterificados em uma molécula de glicerol. Como todo lipídeo sua função principal é
fornecer energia para a realização de diversas funções vitais do organismo
(GUYTON; HALL, 2002).
Os triglicerídeos são referenciados por termos semelhantes em outras
literaturas como: triagliceróis, triaglicerideos, triacilgliceróides, etc.
Geneser (2003) afirma que os triacilgliceróis dos adipócitos são sintetizados,
em parte, de ácidos graxos que chegam através da corrente sanguínea até os
adipócitos e que provem dos alimentos ingeridos na dieta ou da produção de ácidos
graxos pelo fígado.
Os ácidos graxos são utilizados como fonte energética por quase todas as
células do corpo sendo exceção às células neurais do cérebro (GUYTON, 1988). Já
o glicerol é oxidado apenas por alguns tecidos então a maior parte é levada ao
fígado onde é metabolizada, transformada em energia ou para formar novos
triglicerídeos (KRUMMEL, 1998).
Os triglicerídeos ingeridos na dieta são absorvidos nas células da mucosa
intestinal em partículas de lipoproteínas denominadas quilomícrons (JUNQUEIRA;
CARNEIRO, 2008).
Os quilomícrons são lipoproteínas cuja função é o transporte de lipídios
alimentares aos tecidos adiposos (TORTORA; GRABOWSKI, 2006). São formados
por triglicerídeos, fosfolipídios, colesterol e proteína (AIRES, 1999).
Os quilomícrons passam para o sistema linfático pelos capilares linfáticos e
depois para o sistema sanguíneo que os distribui para o corpo. Nos capilares
sanguíneos dos adipócitos os quilomícrons sofrem a ação da Lipase Lipoproteica
cuja ação causa a hidrólise dos quilomícrons e das lipoproteínas (VLDL), ocorrendo
liberação dos triglicerídeos na forma de ácidos graxos e glicerol. Os ácidos graxos e
o glicerol são incorporados aos adipócitos onde se recombinam formando
novamente triglicerídeos sendo então armazenados (JUNQUEIRA; CARNEIRO,
2008).
As lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL) e pequeno peso molecular,
transportam ao tecido adiposo os triglicérides oriundos do fígado (JUNQUEIRA;
CARNEIRO, 2008).
LIPÓLISE
Ocorrendo a necessidade de suprimento energético, os lipídeos estocados
são mobilizados e transferidos para os tecidos na forma de ácidos graxos livres, que
são liberados dos adipócitos no processo da lipólise. Por sua insolubilidade em água
os ácidos graxos livres se ligam a molécula albumina do plasma sanguíneo para
serem transportados.
O glicerol mistura-se novamente ao plasma para ser
metabolizado pelo fígado (KRUMMEL, 1998).
O glicerol também pode ser convertido em gliceraldeido-3-fosfato que pode
ser transformado em glicose ou entrar no ciclo de Krebs (TORTORA; GRABOWSKI,
2006).
Os ácidos graxos são catabolizados pelas células hepáticas, musculares e
adiposas para produção de ATP (TORTORA; GRABOWSKI, 2006).
Guyton e Hall (2002) relatam que o ATP ou Trifosfato de Adenosina é um
composto químico lábil encontrado no citoplasma e nucleoplasma das células que
participa de varias reações na obtenção e fornecimento de energia
O ATP é importante no transporte através de membranas, para a síntese de
compostos químicos nas células e seu uso principal é por células especializadas
visando realização de trabalho mecânico (GUYTON; HALL, 2002).
Ressalta ainda que a degradação e oxidação dos ácidos graxos ocorrem no
interior das mitocôndrias. Por beta-oxidação os ácidos graxos formam a acetilcoenzima A (acetil-CoA). Estas moléculas são oxidadas formando grande
quantidade de ATP, ou seja, energia (GUYTON; HALL, 2002).
O equilíbrio entre o deposito e a mobilização dos triglicerídeos no tecido
adiposo é feito por via hormonal e via nervosa (GENESER, 2003).
REGULAÇÃO NERVOSA
A regulação nervosa do tecido adiposo se dá pelo sistema nervoso autônomo
(JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2008). O sistema nervoso autônomo é a porção do
sistema nervoso que controla grande parte das funções viscerais do nosso corpo.
Controla a pressão arterial, a motilidade e secreção gastrointestinal, a sudorese, a
temperatura do corpo entre outras (GUYTON; HALL, 2002).
O sistema nervoso autônomo é constituído de duas divisões: simpático e
parassimpático. Os dois têm ações antagônicas e em equilíbrio.
O simpático é
responsável pela resposta em situações de luta-ou-fuga onde é necessário gastar
energia já o parassimpático está relacionado às funções de economia de energia
como repouso e digestão (TORTORA; GRABOWSKI, 2006).
O tecido adiposo possui enervação do sistema nervoso autônomo e seus
transmissores químicos (neurotransmissores) são a adrenalina e a noradrenalina
que tem efeito estimulante sobre a lipase do tecido adiposo (GENESER, 2003).
Os adipócitos possuem em suas membranas celulares receptores para as
catecolaminas (adrenalina, noradrenalina). Esses receptores estão divididos em
receptores alfa α e receptores beta β. Os receptores beta estimulam o mecanismo
da lipólise enquanto os receptores alfa inibem (TIMO-IARIA, 1999).
Quando
necessário
o
fornecimento
de
energia,
principalmente
a
noradrenalina estimula o AMP cíclico que ativa a Lipase Hormônio Sensível (LHS),
ativando a hidrólise dos triglicerídeos, o que promove a liberação de ácidos graxos e
glicerol (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2008). “Os ácidos graxos, quase insolúveis no
plasma, ligam-se a moléculas de albumina e são transportados para outros tecidos,
onde serão utilizados como fonte de energia” (Borges, 2006, 212). Já o glicerol é
captado pelo fígado, para o então fornecimento de energia, ou reincorporado em
triglicerídeos. (KRUMMEL, 1998).
REGULAÇÃO HORMONAL
A Regulação hormonal “é estimulada por diversos hormônios, como as
catecolaminas (noradrenalina e adrenalina), e o glucagon, entre outros” (BORGES,
2006). A medula adrenal é a região central da glândula responsável pela e secreção
das catecolaminas (HORMÔNIO, [2005]).
“A noradrenalina é o neurotrasmissor liberado nos terminais associados aos
adipócitos de fibras pós-ganglionares do sistema nervoso simpático” (BORGES,
2006).
Enquanto a adrenalina se dá pelo aumento da glicogenólise no fígado,
aumento da liberação de glucagon e diminuição da liberação de insulina, interagindo
com os receptores alfa e beta (DROGAS, [1996-1997]).
A adrenalina inicia a lipólise através dos receptores beta do tecido adiposo,
que ativam a adenilato ciclase e conseqüente aumento do AMPc o que leva ao efeito
final de hidrólise dos triacilglicerídeos em ácidos graxos livres e glicerol (DROGAS,
[1996-1997]).
A adrenalina compõe 80% das catecolaminas e é a única catecolamina que
não é produzida em outro tecido, as demais catecolaminas são sintetizadas também
pelos neurônios adrenérgicos e dopaminérgicos (HORMÔNIO, [2005]).
Migliorini e Kettelhut (1999) esclarecem que a insulina aumenta a lipogênese,
pois inibe a ação da lipase hormônio sensível responsável pela lipólise. A insulina
também estimula a captação de glicose pelos adipócitos aumentando a atividade
lipogênica. Vieira et al. (2005, p.010) complementa que a insulina ainda “estimula a
LPL (lipoproteína lípase), aumentando a liberação de ácidos graxos para o tecido
adiposo”.
Com ação antagônica a insulina, temos o hormônio glucagon que promove a
degradação de reservas metabólicas de glicogênio e gorduras agindo principalmente
no fígado (MIGLIORINI; KETTELHUT, 1999).
O hormônio glucagon resulta na estimulação da LHS, devido o aumento da
concentração intracelular do AMP cíclico. Os autores destacam que a ação sobre a
lipólise é mais eficiente pela redução da insulina do que do próprio aumento de
glucagon (VIEIRA et al., 2005).
GORDURA LOCALIZADA
Medeiros (2004, p.341), define gordura localizada como “um aumento de
volume do tecido adiposo de uma região através da hiperplasia dos adipócitos ou
mesmo a hipertrofia, sem apresentar qualquer alteração metabólica intersticial”.
A distribuição regional de gordura depende de fatores como sexo, hormônios
e genética. A gordura localizada em região abdominal é denominada andróide
(homens) e a gordura localizada nos quadris e coxas é denominada ginóide
(mulheres) (GUIRRO; GUIRRO, 2004).
Medeiros (2004), nos diz que esta gordura de distribuição ginóide encerra
uma gordura de reserva denominada esteatomérica. Com células mais numerosas,
envolvidas por trama lamelar de tecido conjuntivo, menos sensíveis a variações de
fluxo sanguíneo e com maior tendência à hipertrofia.
A autora ainda relata que por possuírem número aumentado de receptores
para estrogênio o acumulo destas células é aumentado após os 18 anos com
objetivo de reserva de energia para gravidez e lactação.
TRATAMENTOS ESTÉTICOS
Atualmente as indústrias de estética estão voltadas a pesquisas de
equipamentos e princípios ativos que promovam e axiliem a lipólise, a fim de
combater a gordura localiza tão indesejada entre as mulheres. Entre esses
tratamentos estão a fonoforese (ultra-som) e a iontoforese, técnicas que objetivam
facilitar a permeação dos ativos lipolíticos. A eletrolipoforese desenvolvida para
tratar a adiposidades, estimulando a lipólise e ativos lipolíticos como as
metilxantinas.
Os tecnólogos em estética têm como objetivo cumprir um trabalho efetivo na
redução da gordura localizada de maneira a garantir o bem-estar das pessoas,
utilizando um desses recursos ou fazendo associações dos mesmos garantindo
melhores resultados.
METILXANTINAS
As metilxantinas compreendem um grupo de substancias alcalóides
encontradas na natureza e seus principais representantes são a teofilina, teobromina
e cafeína. Bueno (2003) nos diz que entre as propriedades de ação das xantinas
está a de estimular o sistema nervoso e aumento do AMPc intracelular.
As metilxantinas, componentes químicos presentes em bebidas estimulantes
como café e cacau, possuem um mecanismo de ação que envolve a inibição da
atividade da enzima fosfodiesterase, bloqueio de receptores de adenosina e a
indução do acúmulo de AMPc, favorecendo a lipólise (RATES, 2003).
Estudos in vitro mostram que as metilxantinas em associação com silanol têm
sua ação aumentada em sete vezes na capacidade lipolítica (MEDEIROS, 2004).
Os silanóis são compostos à base de silício que tem a função de serem
carreadores de princípios ativos facilitando a permeação devido ao seu alto grau de
permeação e biocompatibilidade orgânica. Como exemplo, temos Cafeisilane C®,
produto que é obtido por biotecnologia à base de cafeína saturada e a
Theofhyllisilane C® que combina metilxantina, a teofilina, com o silanol e tem ação
lipolítica (GOMES; GABRIEL, 2006).
A Cafeisilane C® estimula a lipólise através da sua ação sobre o AMP cíclico
e tendo como resultado a quebra de triglicerídeos em glicerol e ácidos graxos,
também reduz a formação e estocagem dos triglicerídeos nos adipócitos através da
inibição da lipoproteína lípase (EXSYMOL).
A enzima fosfodiesterase é reponsável pela degradação do mediador químico
intracelular AMPc, impedindo a lipólise nas células adiposas. Dessa forma um
inibidor da fosfodiesterase eleva a meia-vida do AMPc intracelular, estimulando o
aumento dos níveis de lipólise (ANGELUCCI, 2002., CÂNDIDO, 2001., GANONG,
1998., NEHLIG, 1194. Apud RODRIGUES, et al 2004).
ELETROLIPOFORESE
A eletrolipoforese é uma técnica utilizada para redução de gordura localizada
cuja aplicação é feita diretamente na área a ser tratada (AZEVEDO et al, 2008).
Anteriormente está técnica era apenas de uso médico, pois consistia em uma
técnica invasiva, onde diversas agulhas finas (0,3mm) e longas (5 a 15 cm) eram
aplicadas em duplas, criando um campo elétrico entre elas. A industria estética na
tentativa de ampliar o mercado de vendas, criou a eletrolipoforese de placas
(eletrodos de silicone) (GUIRRO; GUIRRO, 2004).
A eletrolipoforese, ou também conhecida como eletrolipólise, caracteriza-se
pela aplicação de microcorrentes de baixa freqüência (25Hz), que atuam
diretamente ao nível dos adipócitos e dos lipídeos neles acumulado, produzindo a
sua destruição e favorecendo sua posterior eliminação (SORIANO, 2002).
BORGES (2006) complementa que a corrente elétrica utilizada na
eletrolipoforese promove calor superficial e conseqüentemente a vasodilatação e
aumento do fluxo sanguíneo local, estimulando o metabolismo celular. E temos
ainda a modificação da polaridade da membrana celular ocorrendo o consumo de
energia a nível celular.
A ação lipolítica da eletrolipoforese se da pela estimulação do sistema
nervoso autônomo simpático provocando a liberação de catecolaminas que ativam o
processo da lipólise (AZEVEDO et al, 2008).
Devemos enfatizar que a lipólise só será eficaz com um balanço calórico
negativo, caso os ácidos graxos e o glicerol não forem consumidos, retornarão para
o meio intracelular e a aplicação da eletrolipoforese se tornara ineficiente (ESTUDO,
[2002]).
SORIANO (2002) relata que diversas experiências foram realizadas após
algumas horas a esse tipo de tratamento, onde foram observados quantidades
significativas de glicerol na urina. Lembrando que em condições normais o glicerol
não é detectado na urina.
IONTOFORESE
A pele protege nosso corpo de micróbios, calor, abrasão e substâncias
químicas (TORTORA; GRABOWSKI, 2006). Sendo assim, uma importante barreira à
transferência transdermal de substaâncias.
Medeiros (2004, p.350) relata que a intoforese
[...] consiste na aplicação de uma corrente galvânica de pontencial estável
diferente da superfície da pele, criando-se um campo eletromagnético e
permitindo a passagem de uma droga através da camada córnea. A
corrente galvânica, por si só, tem ação vasomotora (vasoconstrição
seguida de vasodilatação).
Os ativos serão carreados para a pele através da repulsão contínua
transferida pelo eletrodo do aparelho iontoforético, onde a finalidade terapêutica
dependerá das substancias utilizadas, onde essas deverão se encontrar na forma de
solução ionizável (Borges, 2006).
Utilizando a iontoforese como forma de permeação de ativos, obtemos a
vantagem da ação localizada do principio ativo com ação mais efetiva e prolongada
com ausência de efeitos colaterais sistêmicos (GUIRRO; GUIRRO, 2004).
A iontoforese consegue vencer varias limitações da liberação transdérmica
promovendo a penetração de moléculas polares e de grande massa molecular,
aumentando a liberação de substancias diretamente nos tecidos (GRATIERI,
GELFUSO, LOPEZ; 2008).
Barry (2002 apud OLIVEIRA, 2005, p.2) nos diz que “a penetração da droga
é aumentada pelos mecanismos de eletrorepulsão, eletrosmose e aumento da
permeabilidade da pele”.
Segundo Oliveira (2005), fatores como as propriedades do produto utilizado
(concentração, propriedades eletrolíticas, pH, valência) e da corrente elétrica
(polaridade e tipo de saída) bem como as variáveis biológicas (local aplicação, fluxo
sanguíneo e idade) influenciam o processo de transferência por iontoforese.
FONOFORESE
Fonoforese é a capacidade do ultra-som de incrementar a passagem de
ativos pelo estrato córneo. Trata-se de técnica não invasiva e sem a necessidade de
produtos polarizados utilizando-se substância lipolítica em forma de gel como meio
de acoplamento do transdutor (GUIRRO; GUIRRO, 2004).
O ultra-som é utilizado com freqüência de 3MHz de pulso continuo sendo que
apresenta efeitos térmico e vasodilatador além de auxiliar na permeação de ativos
(MEDEIROS, 2004).
A técnica da fonoforese tem ação local não apresentando efeitos colaterais
sistêmicos, promove também o aumento da permeabilidade celular (BORGES,
2006).
Guirro e Guirro (2004) afirmam que o transporte de substancias por
fonoforese é um eficiente meio de administração localizada de compostos através de
células e tecidos.
Young (1998) esclarece que com o deslocamento do ultra-som através dos
tecidos uma parte dele é absorvida provocando o aquecimento do tecido. O grau de
absorção pelos tecidos depende de vários fatores como a freqüência do ultra-som e
a natureza dos tecidos. Quanto maior a freqüência do ultra-som maior sua absorção.
Por seu maior conteúdo de gordura e baixo conteúdo protéico, o tecido adiposo
apresenta baixa absorção ao ultra-som.
3 METODOLOGIA
Este trabalho foi realizado através de uma pesquisa descritiva com análise
qualitativa, a partir de uma revisão bibliográfica. Sendo utilizados, livros, artigos
científicos, sites de pesquisa, com finalidade de compreender o mecanismo de
lipólise nos recursos terapêuticos abordados.
Marconi e Lakatos (1999, p.73) descrevem que “a pesquisa bibliográfica não é
mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o
exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões
inovadoras”.
A pesquisa descritiva tem como objetivo principal descrever as características
de um determinado fenômeno (GIL, 2002).
O conteúdo deste trabalho destina-se aos profissionais da estética, para
compreender o mecanismo de lipólise e os recursos terapêuticos com finalidade
especifica de cumprir um trabalho efetivo na redução da gordura localizada.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A sociedade exerce um fascínio sobre a imagem corporal, trazendo como
ideal de beleza um corpo magro. A gordura corporal está cada vez mais associada a
desleixo e a feiúra, sendo que muitas vezes estas padronizações sociais tornam-se
irreais, o individuo perde sua identidade.
Atualmente a obesidade é considerada um problema de saúde. Em pesquisa
realizada pelo Ministério da Saúde foi constatado que entre os brasileiros adultos
43,3% estão acima do peso e 13% está obeso, sendo este índice maior entre as
mulheres (BRASIL, 2009).
O tecido adiposo é considerado uma forma especializada de tecido
conjuntivo, formado por células chamadas adipócitos preenchidas por triglicerídeos
agrupados em uma única gota representando o tecido adiposo unilocular,
responsável fornecimento de energia. Quando agrupados em diversas gotículas de
gordura é classificado como tecido adiposo multilocular responsável pela
termogênese.
Encontra-se na membrana plasmática dos adipócitos receptores beta e alfaadrenérgicos, nos quais os recursos terapêuticos utilizados nos procedimentos
estéticos corporais visam à estimulação dos receptores beta-adrenérgicos pela ação
lipolítica e a inibição dos receptores alfa-adrenergicos com ação lipogênica.
A gordura localizada considerada uma desordem estética necessita de
tratamentos terapêuticos lipolíticos, onde seus resultados são evidenciados de forma
localizada, excluindo qualquer forma de emagrecimento. Na gordura localizada o
tecido adiposo de uma região apresenta uma hiperplasia ou mesmo a hipertrofia
sem qualquer alteração metabólica intersticial.
A utilização da eletrolipoforese promove a liberação de catecolaminas locais
(noradrenalina e adrenalina), estimulando os receptores adrenérgicos (Betareceptor) aumentando as taxas de AMPc intracelular e Lípase Hormônio Sensível ,
liberando ácidos graxos e glicerol no interstício. Os ácidos graxos livres ligam-se a
proteína albumina sendo reaproveitados em outros tecidos e o glicerol é
metabolizado no fígado. Como conseqüência deste processo obtem-se a redução do
volume do adipócito, que na prática profissional evidenciamos com a redução de
medidas em uma circunferência.
As metilxantinas induzem enzimas ao processo de lipólise, aumentando a
adenilatociclase, AMPc e inibindo a fosfodiesterase. Para facilitar o processo de
permeação cutânea, favorecendo a ação dos ativos lipolíticos, utiliza-se os
facilitadores de permeação transcutânea, ultra-som no modo fonoforese e a
iontoforese.
A compreensão dos processos lipolíticos e lipogênicos facilita a identificação,
seleção e sinergia dos recursos terapêuticos para desenvolvimento de um plano de
tratamento direcionado a gordura localizada.
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