IDADE MÉDIA
A Idade Média costuma ser dividida em duas
grandes etapas:
 Alta Idade Média (séc. V a X) - caracterizada,
basicamente, pela desagregação da sociedade antiga e
pela formação do sistema feudal.
 Baixa Idade Média (séc. XI a XV) caracterizada
pela dissolução do sistema feudal e pela formação do
sistema capitalista.
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Civilização Bizantina
Império Romano do Oriente
Justiniano (527-565)





Governo teocrático;
Problemas sociais - elevados tributos;
Política opressiva;
Revolta de Nika;
Cesaropapismo.
Corpus Juris Civilis




Código de Justiniano (Legislação romana);
Instituições (Princípios fundamentais do direito);
Novelas (Leis formuladas por Justiniano);
Digesto ou Pandectas (Jurisprudência romana).
2
Grande Cisma do Oriente (1054)
 Igreja
Católica do Oriente (Ortodoxa - Grega)
 Igreja
Católica Romana
Cultura Bizantina

multi-étnia;

monofisismo, iconoclastia, arianismo ;
arquitetura (Igreja de Santa Sofia);
mosaicos;
escultura (ouro, marfim e vidro);
Renascimento.




3
Civilização Islâmica

Arábia: extensa península situada entre a Ásia e a
África.

Arábia pré-islâmica: politeístas. Meca, cidade
santa.

Caaba (casa de Deus): santuário religioso. Pedra
Negra (me- teorito). Meca, centro comercial e
religioso.

Arábia islâmica: Islamismo, religião fundada por
Maomé (profeta), escolhido por Deus (Alá) para
anunciar aos homens una nova doutrina.

Hégira: Fuga de Maomé para Yathrib (Medina) em
622, início do calendário muçulmano.
4
Conteúdo básico da doutrina
muçulmana
Crença em Alá e em seu profeta Maomé;
bondade com os semelhantes; honestidade,
abstinência do infanticídio, da carne de porco, de
bebidas alcoólicas e conflitos de sangue; pratica
de esmolas; jejum durante o dia no mês de
Ramadã, preces cinco vezes ao dia e
peregrinação à Meca ao menos uma vez na vida.
Permitia-se a poligamia. Islã (submissão ou
rendição completa a Deus). Escrituras: CORÃO
ou ALCORÃO.
5
Economia muçulmana

Agricultura: difundem novas técnicas de irrigação e
produtos como: arroz, laranja, cidra, limão,
pêssego, espinafre, alcachofra, cana-de-açucar,
algodão, banana, café...

Indústria: metalurgia, tecidos, tapeçaria, cerâmica,
drogas e perfumaria, couros trabalhados, veludos,
sedas, linho estampado, tecidos de algodão, lã,
cetim, porcelanas, mosaicos, jóias, conservas,
águas de rosas e de flores de laranjeira.
Comércio: via marítima e caravanas - difundem
outros inventos, como a bússola, papel e pólvora.

6
Cultura

Arquitetura: arco em ferradura, mosaicos e
arabescos - palácios e mesquitas.

Química: descobriram diversos elementos.

Literatura: Mil e Uma Noites.

Matemática: adotaram e difundiram o zero e os
algarismos arábicos - invenção dos hindus -,
Álgebra.

Física: estudos de Ótica.

Escultura: não se desenvolveu.
Harem.pps

7
Seitas e expansão islâmicas

Sunitas: Aceitam um chefe de Estado muçulmano
mais liberal, acham que não deve ser infalível ou
impecável; fonte sagrada o Alcoorão e as Sunas.

Xiitas: O chefe de Estado deve ser descendente de
Maomé ou com ele aparentado e infalível; fonte
sagrada apenas o Alcorão.

Expansão muçulmana: Guerra Santa e Batalha de
Poitiers, em 732, vencidos por Carlos Martel. Aos
vencidos impunham o pagamento de tributos
(imposto do infiel).
8
BÁRBAROS
Povos que viviam além das fronteiras do Império
Romano, de cultura diferente e que não falavam o grego
ou o latim. Foram esses povos que desintegraram o
Império e criaram um outro.
 Principais grupos: celtas, germanos, eslavos, árabes,
tártaros-mongóis.


França: os Francos (Clóvis e Carlos Magno)
Itália: os Lombardos e os Ostrogodos

Espanha: Visigodos

Dinamarca: os Vikings
Os Vândalos e os Hunos (Átila) não ficaram em lugar
preciso.


Império de Carlos Magno.
9
Feudalismo

O sistema feudal corresponde ao modo de
organização de vida durante a Idade Média. Para
sua formação fundiram-se elementos romanos
(colonato e clientela) e germânicos (comitatus,
beneficium e economia agropastoril).

Poder Político
Rei : sem poderes plenos e efetivos

Senhores feudais: suserano e vassalo

Laços de vassalagem: homenagem e investidura
10
Estamentos Feudais

Nobreza (bellatores)

Clero (oratores)

Servos (laboratores)
“Nobreza, clero e servos formam um só
conjunto e não se separam. A obra de um
permite o trabalho dos outros dois, e cada qual,
por sua vez, presta apoio aos outros”. (Adalberon de
Laon - bispo)
11
Obrigações Servis
Toda produção era realizada pelos servos. A
concessão da terra para produzir seu sustento implicava
numa série de obrigações e tributos, tais como:

Corvéia: trabalho gratuito no manso senhorial;

Talha: entrega de parte do que produzia;

Capitação: imposto pago por cada membro da família;

Banalidades: tributo pelo uso de equipamentos;

Prestação: hospitalidade

Mão-morta: tributo cobrado na transferência de lote.
12
Economia feudal I





Economia auto-suficiente e baseada na agricultura,
poucas inovações técnicas e as trocas se faziam
no interior dos próprios feudos; praticamente
dispensava-se o uso de moedas.
Princípios básicos
Trabalhar para a comunidade e não para si;
Cobrar o preço justo pelas mercadorias;
Ganhar apenas o necessário para viver;
Não praticar a usura (empréstimo de dinheiro a
juros);
Cultura rotativa.
13
Economia feudal II
Corporações de ofício

Representante da pequena indústria e do
artesanato; reuniam os trabalhadores de um
mesmo artigo. Controlavam a qualidade, a
quantidade e o preço dos produtos. Tinham
obrigações beneficentes e protegiam seus
associados. Estágios da profissionalização:
aprendiz, oficial e mestre.
14
Cidades e comércio medievais
Os burgos (indústria e artesanato) e o surgimento da
classe social chamada burguesia.
» Alemanha: cidades-livres
» Itália : Repúblicas
» França: Comunas
» Espanha: Conselhos
Comércio
A partir do Século XI, com as Cruzadas, houve o
renascimento do comércio e surgiram as grandes feiras e
cidades medievais: Inglaterra (Londres, Liverpool); França
(Paris, Lyon e Reims); Flandres (Lille, Bruges, Ypres);
Alemanha (Colônia, Frankfurt e Lübeck); Rússia (Kiev e
Novgorod). Formação de Ligas (Hanseática) para proteção
aos associados.
15
A IGREJA E A CULTURA MEDIEVAL
A Igreja Católica foi a alma da sociedade feudal
na sua organização como instituição.
O Papa, o chefe supremo da Igreja, bispo de
Roma, considerado infalível nas questões de fé.
Os sacerdotes dividiam-se em duas grandes
categorias: clero secular e clero regular
(benedetinos, franciscanos, dominicamos,
carmelitas e agostinianos)
16
Importância da Igreja Medieval

Moralização dos costumes. Desenvolvimento do ensino
(Universidades). Conversão dos bárbaros. Assistência
social. Canto gregoriano Gregório Magno). Notas
musicais (Guido d’Arezzo).

Escolástica (filosofia), influenciada por Aristóteles e
procurava conciliar fé e razão; destacou-se o filósofo
Tomás de Aquino (Suma Teológica);

Arquitetura: estilos românico e gótico. Escultura:
pintura e iluminuras.

Tribunais da Inquisição (descobria e julgava os
heréticos).
17
Cruzadas
Guerra santa contra os infiéis muçulmanos e, como
conseqüência causou:
 Empobrecimento dos senhores feudais;
 Fortalecimento do poder real;
 Intercâmbio comercial entre Europa e o
Oriente;
 Ampliação do universo cultural europeu.
Ciência medieval
Tradução de manuscritos gregos e árabes;
aperfeiçoamentos técnicos em setores como a navegação
(bússola, mapas, astrolábio, construção de navios) e
desenvolvimento do método experimental (Roger Bacon)
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CAPITALISMO versus FEUDALISMO


Renascimento comercial e urbano
Novos grupos sociais: Burguesia e
assalariados

Atividades bancárias

Comércio

Produção para o mercado

Centralização do poder político

Renascimento

Grandes Navegações
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Referências
BURNS, E. McNall. História da Civilização Ocidental. 27. ed. Rio de Janeiro: Globo,
1986. V. I e II.
CAMPOS F. de e MIRANDA, R. Garcia. Oficina de História: História Integrada. São
Paulo: Moderna, 2001.
COTRIM, Gilberto. História Global – Brasil e Geral. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
FIGUEIRA, Garcia Divalte. História. São Paulo: Ática, 2005. (Série: Novo Ensino Médio).
MORAES, José Geraldo V. de. Caminhos das Civilizações. São Paulo: Atual, 1955.
MOTA, M. B. e BRAICK, P. R. História das Cavernas ao Terceiro Milênio. São Paulo:
Moderna, 2000.
TEIXEIRA M. P. Francisco. Brasil – História e Sociedade. São Paulo: Ática, 2000.
VAINFAS, Ronaldo et al. HISTÓRIA:das sociedades sem Estado às monarquias
absolutistas. São Paulo: Saraiva, 2010. V. 1
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