Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas
Hubert Mathias
Orientações ao Aluno do Curso de Engenharia Ambiental PET ENGENHARIA AMBIENTAL UFOP – MEC/SESu
1 OURO PRETO ‐ MG UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
ESCOLA DE MINAS
Orientações ao Aluno do Curso de Engenharia Ambiental Programa de Educação Tutorial
de Engenharia Ambiental
UFOP/MEC-SESu
OURO PRETO – MG
Novembro de 2012
Sumário
A ESCOLA DE MINAS DE OURO PRETO............................................................... 1
A ENGENHARIA AMBIENTAL ................................................................................. 2
A ENGENHARIA AMBIENTAL DA ESCOLA DE MINAS/UFOP ........................ 3
O MERCADO DE TRABALHO .................................................................................. 3
INFRAESTRUTURA DIDÁTICA................................................................................ 5
ESTRUTURA CURRICULAR ..................................................................................... 6
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURRÍCULO ............................................................................... 7
DISCIPLINAS ELETIVAS ....................................................................................................................... 7
OS PRÉ- REQUISITOS............................................................................................................................. 8
ATIVIDADES EXTRA-CLASSE ............................................................................................................. 8
Atividades em Laboratório ....................................................................................................................... 8
Atividades de Campo ............................................................................................................................... 8
Trabalho de Graduação ............................................................................................................................ 9
Estágio Curricular .................................................................................................................................... 9
AACC - Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais ...................................................................... 10
ENTIDADES ESTUDANTIS VINCULADAS........................................................... 10
PET ENGENGENHARIA AMBIENTAL .............................................................................................. 10
CAEA- Centro Acadêmico da Engenharia Ambiental .......................................................................... 11
EMPRESA JÚNIOR: BIÓTICA............................................................................................................. 11
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS E ACADÊMICAS AO ALUNO ..................... 12
ASSISTÊNCIA AO ALUNO DA UFOP .................................................................... 12
PRACE................................................................................................................................................... 12
FUNDAÇÃO GORCEIX - FG .............................................................................................................. 12
A VIDA ESTUDANTIL EM OURO PRETO ............................................................ 13
GLOSSÁRIO DE TERMOS ESTUDANTIS UFOPIANOS .................................... 14
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 16
TELEFONES ÚTEIS DA UFOP ................................................................................ 16
ELABORAÇÃO DO MANUAL ................................................................................. 17
FLUXOGRAMA DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL (MODELO
2010) ............................................................................................................................... 19
AESCOLADEMINASDEOUROPRETO
Inspirado em desenvolver estudos sobre a exploração mineral no Brasil, D. Pedro II, em viagem
à Europa, solicitou a Auguste Daubrée um estudo sobre as melhores formas de explorar recursos
minerais das terras brasileiras. Após seu regresso ao Brasil, D. Pedro II enviou-lhe uma carta,
convidando-o a visitar as minas brasileiras, porém, como Daubrée acabara de tomar posse como
Diretor da Escola de Minas de Paris, decidiu por não aceitar o convite, prometendo-lhe, no
entanto, enviar uma pessoa tão confiável quanto ele.
Assim, por indicação de Daubrée, Claude Henri Gorceix aceitou, em 1874, assinar um
contrato para organizar no Rio de Janeiro o ensino da mineralogia e da geologia quando, no
final de 1874, veio a Minas Gerais, mais especificamente para Ouro Preto para escolher onde
seria instalada uma Escola de Minas.
Para montar a o curso, Gorceix teve em mãos dois modelos de ensino, o da Escola de Minas de
Paris e o da Escola de Minas de Saint-Étiene, optando pelo segundo, entendendo ser este o que
mais se adequava às circunstâncias brasileiras.
Apesar da economia brasileira da época não necessitar de engenheiros de minas, geólogos e
metalurgistas, mas sim agrônomos e engenheiros construtores de estradas de ferro, por conta do
Brasil estar em pleno ciclo cafeeiro, instalou-se a primeira Escola de estudos mineralógicos do
país e, considera-se, que esse ato na realidade concretizava a convicção que o Imperador Dom
Pedro II possuía sobre o valor da ciência, e a admiração pela cultura francesa.
Após sua criação e pela qualidade do ensino e rigidez acadêmica, a Escola de Minas foi,
inclusive, grande concorrente e rival da Escola Politécnica do Rio de Janeiro sendo mais tarde
encampada, desde a década de trinta até 1960, pela Universidade do Brasil, hoje, Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), quando foi desligada, voltando a ser novamente Escola de
Minas de Ouro Preto.
A primeira e ainda considerada a mais tradicional Escola de estudos da mineração, geociências
e metalurgia e do desenvolvimento tecnológico dessas áreas do Brasil, passados exatos 136 anos
de fundação, até hoje formou e forma bons engenheiros, porém, agora em quase uma dezena de
modalidades, e dentre elas, se coloca a engenharia ambiental.
Hoje a Escola de Minas faz parta da Universidade Federal de Ouro Preto, que foi criada em
1969 pela união de duas Escolas Centenárias e Tradicionais de Ouro Preto: a Escola de
Farmácia, fundada em 1839 e a Escola de Minas de 1876. Conciliando tradição e modernidade,
a Universidade Federal de Ouro Preto expandiu-se, ao longo dos anos, com a criação de novas
unidades acadêmicas e com a implantação de dezenas de cursos de graduação e pós-graduação.
Atualmente, a UFOP possui 41 cursos de graduação presenciais e quatro cursos de graduação à
distância. Oferece ainda 23 programas de pós-graduação stricto sensu que envolvem 8 cursos de
doutorado, 17 de mestrado acadêmico e 5 de mestrado profissional em várias áreas do
conhecimento, totalizando 30 cursos de pós-graduação.
1
AENGENHARIAAMBIENTAL
A engenharia ambiental é uma recente modalidade técnica, criada oficialmente por meio da
Portaria nº 1.693, de 05 de dezembro de 1994, do Ministério da Educação e do Desporto
(MEC), e desde lá vem se firmando como uma nova e importante especialidade de graduação na
área das engenharias.
Foi em 1992 que Fundação Universidade Federal do Tocantins ofereceu pela primeira vez o
curso de engenharia ambiental no Brasil, entretanto após dois anos de funcionamento do curso é
que a referida portaria do MEC foi editada. Considera-se, portanto, que a engenharia ambiental
existe no Brasil há cerca de vinte anos e, por isso, a área é ainda muito pouco conhecida
principalmente pelos setores empresariais.
Desde sua criação, constatou-se excepcional crescimento no oferecimento da engenharia
ambiental pelas Instituições de Ensino Superior-IES nacionais, sendo ofertados, segundo dados
do Sistema e-MEC do Ministério da Educação (MEC), obtidos em de junho de 2011, 232 cursos
de engenharia ambiental, sendo mais de cem deles em IES da região sudeste do Brasil, ficando
Minas Gerais com 45 opções de estudos.
A regulamentação da profissão se deu por meio da Resolução nº 447/CONFEA, de 22 de
setembro de 2000 – que dispõe sobre o registro profissional do Engenheiro Ambiental e
discrimina suas atividades profissionais.
Graças à crescente preocupação com questões ambientais que vem se consolidando desde
principalmente após a década de noventa, o mercado de trabalho está aquecido para esse
engenheiro. Devido ao crescimento econômico dos últimos anos e com o aumento dos
investimentos em obras do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC), saneamento e
infraestrutura; as empresas têm enorme demanda por especialistas na área ambiental. Além
disso, usinas hidrelétricas, indústrias de base (química e petroquímica, mineração, siderurgia e
de papel e celulose) e grandes obras de infraestrutura (rodovias, portos e ferrovias) necessitam
desse engenheiro para desenvolver atividades de controle de poluição, minimização de impactos
socioambientais, regularização e licenciamento ambiental de projetos, dentre outras demandas.
Sobre a empregabilidade, recente pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro
(FIRJAN), datada fevereiro de 2012, em indústrias do setor extração, transformação e
construção civil, sob título Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria
Brasileira-2020, revela que a engenharia ambiental está entre as nove profissões em alta no
mercado de trabalho, sendo a quinta relacionada com diploma de ensino superior, o que permite
vislumbrar para os próximos anos uma contínua melhoria e consolidação da área ambiental e
também do próprio curso da Escola de Minas.
2
AENGENHARIAAMBIENTALDAESCOLADEMINAS/UFOP
O curso de engenharia ambiental da Escola de Minas da UFOP, que já formou quase duas
centenas de engenheiros ambientais desde 2005, quando diplomou a sua primeira turma, teve
início no segundo semestre de 2000 e é reconhecido pelo MEC desde 2004. Ele é o terceiro
mais antigo de Minas Gerais, sendo o primeiro desta modalidade o da Universidade Federal de
Itajubá (MG)-UNIFEI, 1998, e o segundo, o da Universidade Federal de Viçosa - UFV, que data
do primeiro semestre de 2000.
O curso da EM vem se firmando como
um dos mais tradicionais e importantes
do País, alcançando em 2012, já pela
terceira vez, o selo de Quatro Estrelas
do Guia do Estudante da Editora Abril.
Anteriormente, à essa boa avaliação
do curso pelo Guia do Estudante, a
engenharia ambiental da Escola de
Minas obteve a nota 4, numa escala de
0 a 5,
no Exame Nacional de
Desempenho de Estudantes - ENADE,
consolidando-se como um dos melhores do Brasil num conjunto de quase duas centenas e meia
de cursos que oferecem essa modalidade.
Em 2012 foi considerado um dos quatorze
melhores do Brasil num conjunto de duas centenas e meia de cursos atualmente oferecidos
nessa modalidade
A engenharia ambiental da Escola de Minas tem como forte característica uma matriz curricular
com 3910 horas distribuídas em um elenco de 65 disciplinas obrigatórias que privilegia a
abordagem geológico, mínero, metalúrgico e ambiental e mais de uma dezena de disciplinas
optativas nos mais diferentes ramos de interesse dessa modalidade de engenharia. Tais
particularidades são consideradas como característica diferencial dentre os demais cursos de
engenharia ambiental do país.
OMERCADODETRABALHO
O mercado de trabalho do Engenheiro Ambiental é constituído principamente por Empresas
Privadas e Públicas e Órgãos Públicos das três esferas: federais, estaduais e municipais.
No ramo empresarial, este profissional poderá atuar em grandes empresas de extração,
complexos industriais, bem como as de geração de energia, trabalhando com a implantação de
sistemas de gestão ambiental de acordo com as normas ISO 14001, controle e monitoramento de
emissões atmosféricas, tratamento de efluentes e resíduos, procedimentos de licenciamento e
regularização ambiental, avaliação de impactos e auditorias ambientais, perícias ambientais etc.
Neste ramo também se encontram as consultorias, onde são elaborados planos de uso do solo,
estudos para o licenciamento ambiental de projetos, pareceres técnicos e projetos específicos na
área ambiental, como recuperação de áreas degradadas e gestão e remediação de áreas
contaminadas, por exemplo.
3
Na área pública atua na avaliação de estudos referentes ao licenciamento de empreendimentos
como exige a legislação ambiental, trabalhando em órgãos responsáveis pela sua aplicação, tais
como as Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Companhias e Agências Estatais, Órgãos
Ambientais Estaduais e Federais (Ex: IBAMA, Ministério do Meio Ambiente - MMA, FEAMMG, IEMA-ES). Atua também na fiscalização de empreendimentos poluidores e degradadores
do meio ambiente.
Em pesquisa realizada em 2011 pelo Programa de Educação Tutorial - PET ENGENHARIA
AMBIENTAL (UFOP/MEC/SESu) com os egressos do curso de Engenharia Ambiental da
Escola de Minas, foi constatado que a maioria (55,3%) está trabalhando em empresas privadas
nos mais diversos ramos de atividades, com destaque para mineradoras, construtoras e empresas
de consultorias ambientais. Em seguida, destacam-se os órgãos públicos ligados ao meio
ambiente e outras áreas que não no meio ambiente (14,6%), seguido de empresas públicas
(6,8%) e empresas próprias (2,9%). O restante (20,4%) está envolvido em uma lista bastante
diversificada de atividades na área ambiental e na pesquisa, de acordo com a Figura 1:
Figura 1 - Tipo de Empresa em que trabalha o Eng. Ambiental da EM/UFOP
Com relação à área técnica de atuação deste profissional, das 18 diferentes modalidades
enumeradas pelos egressos, destacam-se as áreas de licenciamento e de gestão ambiental (ambas
com 14%), seguidas das áreas de consultoria (9%) e gestão de áreas contaminadas (8%) e das
áreas de recuperação de áreas degradadas (7%), outorga de recursos ambientais e
geoprocessamento, com 6% (Figura 2). Estes resultados mostram a multidisciplinaridade e a
variedade dos campos de atuação deste profissional, já que o elenco de disciplinas cursadas pelo
aluno na Engenharia Ambiental da EM/UFOP é bastante eclético e amplo, devido a concepção
da grade curricular e à boa diversidade de disciplinas eletivas oferecidas no curso.
4
Figura 2 - Relação das áreas de atuação dos egressos da engenharia ambiental da EM/UFOP
Áreas de atuação de Eng.Ambiental da EM/UFOP
INFRAESTRUTURADIDÁTICA
O complexo didático do curso de Engenharia Ambiental está alocado em sua
maioria no Campus da UFOP, na cidade de Ouro Preto, sendo oferecidas também
algumas disciplinas eletivas na Escola de Farmácia.
O ciclo básico é ministrado no Instituto de Ciências Exatas e Biológicas,
contemplando as disciplinas dos departamentos de Matemática, Física, Ciências
Biológicas, Química, Computação e Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente. Neste
instituto estão disponíveis os Laboratórios de Ensino de Química, Física, Programação
de Computadores, Modelagem e Simulação dos Sistemas Terrestres (TerraLAB),
Laboratório de Biologia e Tecnologia de Micro-organismos.
Boa parte das disciplinas específicas são ministradas nos prédios da Escola de
Minas, envolvendo os Departamentos de Engenharia Civil, Metalúrgica, Produção e
Ambiental. No prédio do Departamento de Engenharia de Geologia e de Minas, que
possuem os laboratórios de Geoprocessamento, Geotecnia, Mineralogia, Petrografia e
Pedologia e de Tratamento de Minério; e no Bloco de Salas de Aulas, onde são
ministradas as aulas dos Departamentos de Farmácia e Direito.
5
ESTRUTURACURRICULAR
Estrutura Curricular
1º Período
2º Período
3º Período
4º Período
5º Período
AMB101 - Introdução à
Eng. Ambiental
CAT112 - Expressão
Gráfica I
AMB102 - Ocupação e
Planejamento Territorial
ARQ213 - Topografia
Aplicada
CIV108 - Mecânica
Engenharia
CBI232 - Biologia
Celular e Microbiologia
Aplicada à Eng. Amb.
BCC701 - Programação
de Computadores I
BEV214 - Ecologia
Básica
BEV208 - Ecossistemas
CIV271 - Hidráulica
GEO110 - Geologia
Geral
FIS130 - Física I
FIS131 - Física II
CAT122 -Fenômenos de
Transporte
AMB107 Princípios de
Biotecnologia
MTM131 - Cálculo
Diferencial e Integral I
GEO113 - Minerais,
Rochas e Solos
MTM124 - Cálculo
Diferencial e Integral III
CBI234 - Microbiologia
Aplicada à Engenharia
Ambiental
GEO114 Climatologia
MTM122 - Geometria
Analítica e Cálculo
Vetorial
MTM112 - Introdução à
Álgebra Linear
MTM125 - Introdução às
Equações Diferenciais
Ordinárias
FIS132 - Física III
GEO115 - Erosão e
Deposição de
Sedimentos
QUI200 - Química
Geral
MTM123 - Cálculo
Diferencial e Integral II
QUI117 - Físico-Química
GEO119 - Geoquímica
Ambiental
GEO116 Cartografia Aplicada
QUI153 - Química
Orgânica Ambiental
MTM151 - Estatística e
Probabilidade
Estrutura Curricular
6º Período
7º Período
8º Período
9º Período
10º Período
AMB105 - Operações
Unitárias
CAT128 - Recursos
Energéticos Renováveis
AMB176 - Avaliação de
Impacto de
Licenciamento Ambiental
AMB103 - Trabalho de
Graduação I
AMB104 Trabalho de
Graduação II
AMB118 - Degradação
e Poluição Ambiental
DIR751 - Direito
Ambiental
CIV274 - Sistemas
Hidráulicos e Sanitários
AMB106 - Tratamento
de Efluentes Gasosos
BCC443 Geoprocessamento e
SIG
FAR102 - Epidemiologia
Ambiental
MET206 - Resíduos
Sólidos e Efluentes na
Metalurgia
AMB128 - Instrumentos
de Planejamento e
Sistema de Gestão
Ambiental
CIV272 - Hidrologia
Aplicada
FAR103 - Métodos
Biológicos de Tratamento
de Resíduo
MIN102 - Tratamento de
Efluentes na Mineração
AMB391 - Estágio
Curricular
CIV273 - Transporte
de Sedimentos
GEO119 - Recursos
Energéticos não
Renováveis
PRO242 - Economia II
CIV275 - Tratamento
de Resíduos Sólidos
Urbanos
MIN101 - Processos
em Mineração
GEO126 - Hidrogeologia
Ambiental
PRO244 - Organização e
Administração II
CIV423 - Tratamento
de Esgotos
MIN215 - Geotecnia
MET205 - Processos em
Metalurgia
MET207 - Metalurgia e
Meio Ambiente
PRO241 - Economia I
MIN103 - Mineração e
Meio Ambiente
PRO243 - Organização e
Administração I
6
CARACTERÍSTICASGERAISDOCURRÍCULO
O curso de engenharia ambiental da UFOP segue uma estrutura curricular multidisciplinar tendo
em vista a área ambiental exigir essa particularidade. Os quatro primeiros semestres do curso
incluem disciplinas de formação básica (ex. cálculo diferencial e integral, física, biologia celular
e microbiologia, química, ecologia básica, estatística, ecossistemas, equações diferencias,
fenômeno de transporte etc.). Os seis semestres restantes abarcam disciplinas de formação
profissional geral (ex. climatologia, geoprocessamento, tratamento de resíduos, hidrogeologia
ambiental, hidrologia, sistemas hidráulicos e sanitários, geotecnia etc.) e de formação
profissional específica, tais como, legislação ambiental, licenciamento ambiental, planejamento
e sistemas de gestão ambiental, hidrogeologia, gestão de resíduos sólidos, tratamento de água e
efluentes etc (ver fluxograma do curso).
O curso tem como forte característica uma matriz curricular com 3910 horas distribuídas em um
elenco de 62 disciplinas obrigatórias e mais de uma dezena de disciplinas eletivas. A grade
curricular do curso da EM/UFOP segue as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia - Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002.
DISCIPLINASELETIVAS
As disciplinas eletivas contemplam assuntos escolhidos pelo aluno permitindo a ele um maior
aprofundamento na abordagem de temas específicos ou fornecendo-lhe um conjunto abrangente
e diversificado de temas da engenharia ambiental de seu maior interesse. As disciplinas eletivas
buscam flexibilizar a formação dos alunos da graduação. Um elenco de mais de vinte disciplinas
eletivas são oferecidas para a engenharia ambiental, tendo o aluno que cursar no mínimo 285
horas nessa modalidade.
Disciplinas Eletivas
CAT 304 - Modelos Energéticos e
Planejamento Regional
CAT 305 - Análise e Projeção
da Demanda de Energia
CIV 424 - Gerenciamento de
Recursos Hídricos A
CIV 425 - Simulação da
Qualidade da Água em Rios e
Estuários
CIV 426 - Simulação da
Qualidade da Água em Rios e
Reservatórios
CIV 437 - Modelagem
Matemática II
GEO 308 - Diagnóstico GeoHidrológico Ambiental I
QUI 180 - Físico-Química de
Superfície
QUI 175 - Origem e
Caracterização de Petróleo de
Derivados
BEV 182 - Educação Ambiental
BEV 263 - Ecologia Aquática
MIN 105 – Recuperação de
Áreas Degradadas pela
Mineração
MIN 220 - Manejo de Estéreis
e Rejeitos de mineração
MIN 111 - Mecânica das
Rochas
MIN 243 - Estabilidade de
Taludes
MIN 256 - Processamento de
Minerais I
MIN 257 - Processamento de
Minerais II
MIN 258 - Processamento de
Minerais III
MIN 262 - Introdução à
Geoestatística
BEV 202 - Biogeografia
GEO 129 - Processos e
Depósitos em Encostas
GEO 130 - Dinâmica Costeira e
Processos Erosivos
GEO 134 - Geoquímica dos
Processos Exógenos
GEO 227 - Processamento
Digital de Imagens
GEO 294 Geologia de Engenharia
FAR 363 - Qualidade de Águas
GEO 127 - Gerenciamento de
Recursos Hídricos B
QUI 301 - Tratamento de
Efluentes Líquidos Industriais
7
AMB 305 - Contaminação e
AMB 306 - Ecologia Industrial e
Remediação do Solo e da Água
Sustentabilidade
Subterrânea
MIN 217 - Geotecnia de Meios
Urbanos
GEO 164 - Pedologia
AMB 305 - Contaminação e
MIN 217 - Geotecnia de Meios
Remediação do Solo e da Água
Urbanos
Subterrânea
AMB 306 - Ecologia Industrial e
Sustentabilidade
AMB 301 - Gestão da
Qualidade do Ar
AMB 302 - Visitas Técnicas em
Engenharia Ambiental
AMB 303 - Seminários em
Engenharia Ambiental
AMB 303 - Seminários em
Engenharia Ambiental
AMB 303 - Seminários em
Engenharia Ambiental
AMB 304 - Auditorias e Perícias
Ambientais
AMB 304 - Auditorias e
Perícias Ambientais
BCC 445 - Modelagem e
Simulação dos Sistemas
Terrestres
BCC 702 - Programação de
Computadores II
EDU 303 - Metodologia
Científica
CBI 213
- Patologia
Ambiental
FAR 104 - Ecotoxicologia
FIL 200 -Introdução à Filosofia
das Ideias
PRO 338 - Gestão Ambiental
de Sistemas Energéticos
QUI 129 - Química Analítica I
D
PRO 316 - Logística Reversa
PRO 302 - Ações
Empreendedoras
MTM 155 -Estatística Aplicada
II
FIS 133 - Física IV
PRO 255 - Engenharia
Econômica
GEO 137 - Técnicas
Instrumentais em Engenharia
Ambiental
MTM 154 - Estatística Aplicada
I
OSPRÉ‐REQUISITOS
São as atividades acadêmicas obrigatórias que o aluno deve necessariamente cumprir para que
possa matricular-se em uma determinada disciplina ou atividade prevista no projeto pedagógico
do curso. A condição de pré-requisito pode ser a aprovação em disciplina ou disciplinas
anteriores à matrícula na disciplina pleiteada ou o desenvolvimento de tarefas obrigatórias do
curso. É responsabilidade prioritária do aluno observar e conhecer os pré-requisitos
determinados no projeto pedagógico do curso. Apenas em condições excepcionais e com
justificativas plausíveis o aluno poderá solicitar quebra de tais pré-requisitos e o pedido será
encaminhado para avaliação do Colegiado do Curso de Engenharia Ambiental (CEAMB).
ATIVIDADESEXTRA‐CLASSE
AtividadesemLaboratório
Estas atividades são executadas nos laboratórios de ensino e pesquisa da UFOP. Ao invés de
aulas demonstrativas, as atividades em laboratório de diversas disciplinas são programadas de
acordo com as necessidades pedagógicas e pesquisas em andamento sendo que o aluno de
graduação se integra a projetos de pesquisa e poderá aprender não somente técnicas específicas
de instrumentação, mas também como estas técnicas são utilizadas na geração de conhecimento.
AtividadesdeCampo
Nas atividades de campo, os alunos tem contato direto com o meio ambiente e com situações
reais de conflitos entre a ação antrópica e o ambiente natural. Elas visam a aplicar os conceitos
8
transmitidos no decorrer do curso. Pretende-se também viabilizar o estudo in loco de outras
regiões mais sensíveis à ação antrópica, cujo desenvolvimento deve levar em conta suas
vocações e susceptibilidades. Em Ouro Preto são visitados locais de instabilidade geotécnica,
afloramentos rochosos, minerações atuais e antigas, garimpos, ecossistemas locais, depósitos de
sedimentos, empreendimentos de interesse ambiental, ETAS, ETES, aterros de resíduos,
siderúrgicas, minerações etc.
TrabalhodeGraduação
O Trabalho de Graduação, realizado individualmente no 9º e 10º períodos da grade curricular,
com carga horária de 120 horas, consiste no desenvolvimento de monografias de temas de
interesse do aluno no campo ambiental. Tais projetos podem envolver sugestões para atenuação
ou resolução de problemas ambientais de interesse público ou de empresas, ou ter ênfase na
pesquisa, como estudos de novas tecnologias em comparação com soluções convencionais. O
trabalho deve ser defendido perante uma Comissão Avaliadora, composta pelo Professor
Orientador, e por dois professores e/ou profissionais com experiência comprovada no tema da
monografia, convidados pelo professor Orientador.
A monografia serve para enriquecimento intelectual do graduando uma vez que o levará a
desenvolver um texto com fundamentação cientifica proporcionando-lhe no final desta fase um
conhecimento amplo sobre um determinado assunto de cunho científico e/ou técnico no campo
ambiental.
EstágioCurricular
O estágio curricular é obrigatório para a engenharia e deverá ser cumprido em empresas
públicas ou privadas desenvolvendo atividades relacionadas à área ambiental, com carga horária
mínima de 160 horas, devendo a disciplina ser cursada após o aluno ter sido aprovado em 1800
horas do curso. Visa a que seja colocada em prática os conhecimentos adquiridos em sala de
aula, de maneira que o aluno possa vivenciar no dia a dia a teoria, absorvendo melhor os
conhecimentos, podendo refletir e confirmar os assuntos abordados nas disciplinas.
Tem a função de propiciar ao estagiário o aprendizado social, profissional, cultural e técnico,
tendo como resultado uma reflexão real e futurista dos cenários sobre sua colocação como
futuro colaborador das atividades técnicas e profissionais.
A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, introduziu uma série de inovações nas normas que
regem a modalidade de capacitação prática de estudantes. Entre seus principais méritos citam-se
a manutenção do caráter pedagógico do estágio e da participação da instituição de ensino na
definição e aprovação do plano de atividades do estudante em ambiente de trabalho, redução da
carga horária dos estágios de alunos do ensino superior para 6 horas/dias e 30/horas semanais,
estabelecimento de um tempo mínimo de um semestre letivo e instaura-se o máximo de dois
anos em uma mesma empresa ou órgão público, entre outras normas. Para maiores informações
acesse a cartilha do Ministério do Trabalho e Emprego no seguinte endereço eletônico: <
http://www.mte.gov.br/politicas_juventude/cartilha_lei_estagio.pdf >
9
AACC‐AtividadesAcadêmicas,CientíficaseCulturais
As atividades acadêmicas, científicas e culturais (AACC) constituem-se num procedimento de
natureza pedagógica complementar e obrigatória, inerente à estrutura curricular do Curso de
Engenharia Ambiental e que visa a integração entre a teoria acadêmica e a prática profissional.
Consideram-se como atividades acadêmicas, científicas e culturais as práticas acadêmicas de
múltiplos formatos não previstas no rol de disciplinas contidas no currículo pleno do curso
visando a flexibilização da sequencia curricular de forma a possibilitar que o próprio
discente procure de forma autônoma sua formação complementar.
As AACC tem como finalidade:





Complementar a formação do aluno, considerando o currículo pedagógico vigente,
as diretrizes curriculares e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação;
Ampliar o conhecimento teórico-prático do corpo discente com atividades extraclasse;
Fomentar a prática de trabalho entre grupos e a interdisciplinaridade;
Estimular as atividades de caráter solidário; e
Incentivar a tomada de iniciativa e o espírito empreendedor dos alunos.
Conforme a Resolução CEAMB 012/2010, os alunos da Engenharia Ambiental da UFOP
deverão realizar 60 horas de atividades obrigatórias de AACC e a atribuição de carga horária
constará no histórico escolar do aluno, com a referência “Formação Complementar”
(informando a atividade desenvolvida), acompanhada do número de horas, no período letivo
correspondente. É importante ressaltar que somente poderá apropriar de carga horária em uma
atividade com esse propósito o aluno que não tiver reprovação em disciplina no período em
que se dedicou a tal atividade. No anexo da resolução existe uma tabela indicando a carga
horária e a periodicidade das atividades que podem se encaixar nessa categoria. Disponível em:
< http://www.em.ufop.br/ceamb/ceamb_resolucoes.php>.
ENTIDADESESTUDANTISVINCULADAS
PETENGENGENHARIAAMBIENTAL
O PET AMBIENTAL, fundado em 2009, foi o primeiro grupo PET desta
modalidade no país, atuando desde então nos segmentos de ensino, pesquisa e
extensão. Busca propiciar aos alunos, sob a orientação de um professor tutor,
condições para a realização de atividades extracurriculares, que complementem
a sua formação acadêmica, procurando atender mais plenamente às necessidades
do próprio curso de graduação e/ou ampliar e aprofundar os objetivos e os
conteúdos programáticos que integram sua grade curricular. É dada ao aluno
integrante do PET, que selecionado, uma bolsa do MEC que é concedida até a
conclusão da sua graduação. As atividades desenvolvidas pelo grupo PET Ambiental da UFOP
10
e outras informações podem ser conferidas em: http://www.em.ufop.br/ceamb/
petamb/index.html. A participação no PET é considerada atividade AACC.
CAEA‐CentroAcadêmicodaEngenhariaAmbiental
Tem como objetivo integrar os alunos do curso de Engenharia Ambiental à UFOP e ampliar o
conhecimento dos estudantes por meio da promoção de eventos tais como a Semana de Estudos
da Escola de Minas, visitas técnicas e palestras complementares,
organizações de cursos de formação, integrações festivas, bem como a
divulgação de inúmeros cursos de interesse à área Ambiental.
EMPRESAJÚNIOR:BIÓTICA
A Biótica, empresa unior, é formada por alunos matriculados no curso de engenharia ambiental,
com o intuito de realizar projetos e serviços que contribuam para a formação de profissionais
capacitados e comprometidos por meio da vivência empresarial, realizando projetos e serviços
de qualidade e baixo custo, sempre sob a orientação e supervisão de um docente.
De acordo com o conceito de empresa júnior, a Biótica,
fundada em 29/03/2004, é uma pessoa jurídica, de direito
privado, sem finalidades econômicas e com fins educativos.
A Biótica visa ser uma empresa de engenharia especializada em desenvolver projetos que
buscam compatibilizar as atividades econômicas com o uso sustentável dos recursos naturais,
segundo os preceitos da legislação ambiental.
Entre as atividades a serem desenvolvidas pela Biótica citam-se:

Elaboração de estudos e projetos para licenciamento ambiental e recuperação ambiental
(EIA/RIMA, RCA, PCA, RADA, PRAD, PTRF e outros);

Elaboração de relatório técnico para outorga de uso de água;

Assessoria e acompanhamento de processos junto aos órgãos ambientais;

Elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Urbanos e Industriais;

Desenvolvimento de projetos de Educação Ambiental;

Desenvolvimento de Planos de Monitoramento Ambiental (Água, Efluentes, Líquidos,
Ruídos, etc.).
11
ORIENTAÇÕESPEDAGÓGICASEACADÊMICASAOALUNO
Colegiado do curso de engenharia ambiental - CEAMB
Segundo o Estatuto e Regimento da Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP, de 1999
(Artigo 23, § 1º), "os Colegiados de Cursos são as instâncias universitárias responsáveis pela
coordenação didática das disciplinas constituintes do projeto pedagógico de cada curso".
Na página do Colegiado do curso de Engenharia Ambiental (http://www.em.ufop.br/deamb)
você encontra todas as informações sobre o curso, as resoluções do CEPE e do CEAMB, as
regras de monografia, estágios, informações sobre as AACC – Atividades Acadêmicas e muitas
outras informações de interesse pedagógico e operacional do curso de Engenharia Ambiental. O
presidente do Colegiado do Curso, que sempre será um professor, tem o papel de coordenar as
atividades acadêmicas e pedagógicas do curso.
ASSISTÊNCIAAOALUNOdaUFOP
PRACE
A Pró-reitoria Especial de Assuntos Comunitários e Estudantis (PRACE) da Universidade
Federal de Ouro Preto (UFOP) é o orgão responsável por proporcionar as condições de acesso e
permanência aos estudantes, técnicos-administrativos e docentes da Instituição, por meio dos
serviços e programas existentes, garantindo, assim, o bem-estar psicossocial de toda a
comunidade ufopiana.
Entre os programas disponibilizados pela PRACE encontram-se: Bolsa-Alimentação, BolsaPermanência, Bolsa-Transporte e Moradia Estudantil.
Para maiores informações sobre os documentos e declarações solicitadas, acesse o site <
http://www.prace.ufop.br>
FUNDAÇÃOGORCEIX‐FG
Criada em 18 de abril de 1960, por ex-alunos da Escola de Minas de Ouro Preto, a Fundação
Gorceix é uma entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos.
Tem como alguns de seus objetivos: promover assistência social, beneficentemente e
educacional aos estudantes da Escola de Minas de Ouro Preto além de promover o acesso dos
alunos da Escola de Minas a estágios profissionalizantes, bem como colaborar com a inserção
dos formandos no mercado de trabalho. Pra tanto oferece regularmente curso de capacitação
como: Oficce Cal, Auto CAD 3D, Auto CAD, Excel, Minitab, MS Project, Comportamento
Empreendedor, Gestão de Projetos, Marketing Pessoal e Idiomas.
A Fundação Gorceix consolidou-se como uma entidade referencial, através de um trabalho em
prol da sociedade, sempre em conformidade com suas finalidades estatutárias. Site:
http://www.gorceix.org.br/.
12
AVIDAESTUDANTILEMOUROPRETO
Ouro Preto tem suas particularidades: além de ser cidade tombada como Patrimônio Mundial da
Humanidade pela UNESCO, desde 1980, é uma cidade turística e particularmente universitária.
A maior parte dos estudantes da UFOP vem de outras cidades de Minas Gerais e de outros
estados, principalmente do Espírito Santo e do interior de São Paulo. Por conta disso, vivenciam
uma experiência única na cidade: a vida em repúblicas universitárias. São inúmeras repúblicas
federais e particulares. Algumas delas são centenárias e bastante tradicionais. Gerações de
formados pela UFOP já passaram por elas e as têm como suas eternas casas. São os chamados
“ex-alunos”. Eles e elas são considerados ilustres moradores e importantes referências
profissionais e pessoais.
Para os estudantes da Universidade, a vida é cheia de desafios, surpresas e peculiaridades:
batalha por vagas nas repúblicas, as comemorações festivas tradicionais, como a Festa do Doze
(12 de outubro) – Aniversário da Escola de Minas, a Festa do Vinte e Um ( 21 de abril), o
carnaval e inúmeras outras. Existe uma tradição interessante nas repúblicas “ouropretanas”:
todos os ex-moradores formados na UFOP têm sua foto emoldurada e instalada em lugar de
destaque na parede da sala de visitas da casa (república). Nas repúblicas mais antigas, o
quadrinhos com as fotos de formandos dão uma decoração especial, são fotos de ex-alunos de
várias décadas decorando a parede, o que acaba por incentivar os moradores novatos a terem
também as suas no futuro.
13
GLOSSÁRIODETERMOSESTUDANTISUFOPIANOS A seguir você encontra uma amostra dos principais termos usualmente utilizados no meio
estudantil para facilitar a comunicação com os colegas e moradores de repúblicas de Ouro Preto.
Trata-se de um linguajar que vem sendo construído desde o início da vida universitária na
cidade e nas repúblicas locais.
Acochambrar - Fazer mal feito, levar nas coxas.
Amarrado – Coisa que não se resolve.
Batalha - Período de busca a uma vaga em república federal (da própria universidade).
Bixo - O novato na universidade, e na república.
Burracha - Assunto de fácil entendimento, disciplina fácil. O contrário de rombudo.
Cadeira - Disciplina, matéria. O calouro deverá fazer várias cadeiras até se formar.
Calouro – “bixo”.
Camofa - Bruaca, mulher feia.
Cascudo – Vestibulando, aquele que almeja a ser bixo.
Catar – Abandonar a tarefa. Catar a disciplina (reprovar)
Catar Prova – Retirar-se da sala de provas.
Chapar – Tomar todas.
Coçar – Ficar à toa.
Cochambrar – O mesmo que “acochambrar”. Buscar soluções fáceis.
Cumadre – Empregada de uma república.
Decano – O mais velho da república.
Engolir corda - Fazer ou deixar de fazer em função de algo melhor. 2. Ir na onda de outrem.
Escolha da República - O veredito final dado pelos moradores após ter-se batalhado vaga na república.
Escroto – Sacana
Ferrar – Estudar muito
Fina - Aquilo que é certo de acontecer, de cair nas provas. Materiais como provas, trabalhos, resumos e
outros acessíveis no interior das repúblicas.
Finário – Conjunto de finas, muito comum nas repúblicas.
Garrar – Ficar preso, não progredir.
Golo - Bebida alcoólica.
Lama - Pessoa que gosta de exagerar nas festividades.
Mala – Barra pesada.
Miss Bixo - Concurso no CAEM onde se elege o calouro com fantasia mais original.
Nativo - Aquele é natural de Ouro Preto, não morador de república.
Pegar o Bonde – Conversar fiado com os companheiros ao invés de estudar.
Pernilongo – estudante do IFMG, antiga Escola Técnica de Ouro Preto.
Por na Roda – Dividir coisas ou assuntos com todo mundo.
Ranca – Racha, pelada, jogo de bola.
Rock – Festa
Rombudo - Algo muito difícil, quase impossível.
14
Social – Reunião com república de gênero oposto para fins de aproximação, integração e amizade.
Véi - Camarada, grande amigo, chegado.
Vento - Trote tradicional republicano, no qual o quarto do bixo é totalmente revirado.
Veterano – que não é mais calouro.
15
REFERÊNCIAS
CARVALHO, J. M. A Escola de Minas de Ouro Preto - o peso da glória. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2 edicão. 2002.
LEMOS, P. (coordenador). A História da Escola de Minas - 1876-2012. Ouro Preto: Livraria e
Editora Graphar. 2012.
FIRJAN, Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Perspectivas Estruturais do
Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira - 2020. http://www.firjan.org.br/, acesso em
novembro de 2012.
PRADO FILHO, J.F.; VIEIRA, N.D.B; ALBIÉRI, E.R.P.; PAZ, K.
INSERÇÃO DO
ENGENHEIRO AMBIENTAL DA ESCOLA DE MINAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL
DE OURO PRETO (UFOP) NO MERCADO DE TRABALHO. Anais do XV Simpósio Luso
Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. ABES. Associação Brasileira de Engenharia
Sanitária e Ambiental. Belo Horizonte, 2012.
TELEFONESÚTEISdaUFOP
Nome
Telefone
E-mail
Descrição
Pró-reitora de Graduação –
PROGRAD/UFOP
3559-1323
[email protected]
Desenvolvimento e Gerenciamento
Acadêmico dos cursos de Graduação
da UFOP
SEÇÃO DE ENSINO - EM
3559-1328
[email protected]
Documentação e Matrícula discente
SECRETARIA - DEAMB
3559-1496
[email protected]
-
Prof. José F. do Prado Filho
3559-1563
[email protected]
Chefe do Departamento
Profa. Lia de M. Porto
3559-1563
[email protected]
Presidente do Colegiado
Prof. Hubert M. P. Roeser
3559-1496
[email protected]
-
Prof. Frederico G. Sobreira
3559-1496
[email protected]
-
Prof. Alberto F. C. Fonseca
3559-1496
[email protected]
-
16
ElaboraçãodoManual
Programa de Educação Tutorial – PET ENG. AMBIENTAL
Professor Dr. José Francisco do Prado Filho (Tutor)
Alunos Petianos -2012: Elis Regina P. Albieri, Nathália Braz Duarte Vieira, Carla Cristina
Gonçalves, Eugênia Santos, Yane Cunha, Francysmary S. Dias Oliveira (ex-petiana), Paula de
Cássia Campos, Tamile Dafne Marinho, Clara Silva, Diogo Araújo Teixeira, Valéria Pires
Oliveira, Janaina Mattielo Alves, Thereza Rachel Vilaça, Kathlin Dias Procópio .
Ouro Preto, fevereiro de 2013
Apoio:
Pró-reitoria de Graduação da Universidade Federal de Ouro Preto –
PROGRAD/UFOP
Escola de Minas
Departamento de Engenharia Ambiental
PET/MEC/SESu
17
Palavra do Fundador da Escola de Minas
“Devem os alunos ser habituados a resolverem problemas cujas soluções dependem das
teorias expostas no curso, de modo a desenvolver neles o espírito inventivo sem o qual
haverá esterilidade na ciência. Não conheço melhor ginástica intelectual que esta para
ensinar aos alunos a raciocinar e habituar o espírito a pesquisas. É bom, sem dúvida,
conhecer-se tudo o que produziram os grandes homens dos outros povos; porém muito
melhor é saber servir-se do que eles fizeram para fazer novas descobertas... Este
espírito inventivo é adquirido desde a infância, nos bancos de colégios e escolas.”
Claude Henri Gorceix
18
Cartilha de Orientação de Orientações ao Aluno de Engenharia Ambiental – EM/UFOP
FLUXOGRAMADOCURSODEENGENHARIAAMBIENTAL(modelo2010)
|||
1º Período
|||
2º Período
CBI232 - Biologia Celular
e Microbiologia Aplicada
à Engenharia Ambiental
AMB101 - Introdução a
Engenharia Ambiental
|||
3º Período
BEV214 - Ecologia
Básica
ARQ212 - Expressão
Gráfica I
GEO110 - Geologia Geral
GEO113 - Minerais,
Rochas e Solos
AMB102 - Ocupação e
Planejamento
Territorial
QUI200 - Química Geral
QUI153 - Química
Orgânica Ambiental
QUI117 - FísicoQuímica
MTM112 Introdução à
Álgebra Linear
MTM125 - Introdução
às Equações
Diferenciais Ordinárias
|||
4º Período
|||
5º Período
|||
6º Período
|||
7º Período
BCC701 Programação de
Computadores I
MTM122-Cálculo
Diferencial e Integral I
MTM123 - Cálculo
Diferencial e Integral
II
MTM124 - Cálculo
Diferencial e Integral III
|||
9º Período
AMB118 - Degradação e
Poluição Ambiental
CAT128 - Recursos
Energéticos
Renováveis
AMB391 - Estágio
Curricular (120)
GEO169 - Geoquímina
Ambiental
MIN215 - Geotecnia
GEO126 Hidrogeologia
Ambiental
MIN103 - Mineração e
Meio Ambiente
ARQ231 - Topografia
Aplicada
GEO115 - Erosão e
Deposição de
Sedimentos
MIN101 - Processos em
Mineração
GEO116 - Cartografia
Aplicada
BCC433 Geoprocessamento e
Sistema de Informações
Geográficas
GEO119 - Recursos
Energéticos não
Renováveis
MET205 - Processos
em Metalurgia (110)
DIR751 - Direito
Ambiental (110)
CBI234 - Microbiologia
Aplicada Eng. Ambiental
ELETIVAS
FIS131 - Física II
FIS130 -Física I
8º Período
CBI208 - Ecossistemas
ELETIVAS
MTM131-Geometria
Analítica e Cálculo
Vetorial
|||
GEO114 - Climatologia
AMB105 - Operações
Unitárias
MIN102-Tratamento
de Efluentes na
Mineração
AMB176 - Avaliação
de Impacto e
Licenciamento
Ambiental
MET206 - Resíduos
Sólidos e Efluentes
na Metalurgia (120)
PRO241 - Economia I
(110)
PRO242 - Economia II
FIS132 - Física III
CIV108 - Mecânica de
Engenharia
CIV273 - Transporte de
Sedimentos
PRO243 - Organização
e Administração I (110)
PRO244 Organização e
Administração II
CAT122 - Fenômenos de
Transporte
CIV271 - Hidráulica
CIV272 - Hidrologia
Aplicada
FAR102 Epidemiologia
Ambiental
CIV274 - Sistemas
Hidráulicos e
Sanitários
MTM151 - Estatística e
Probabilidade
FAR103 - Métodos
Biológicos de
Tratamento de
Resíduos
FAR101 - Princípios de
Biotecnologia
|||
10º Período
AMB128 - Instrumentos
de Planejamento e
Sistemas de Gestão
Ambiental
AMB103 - Trabalho de
Graduação I
AMB104 - Trabalho
de Graduação II
MET207 - Metalurgia e
Meio Ambiente (130)
AMB106- Tratamento de
Efluentes Gasosos (130)
CIV423 - Tratatamento
de Esgotos
ELETIVAS
CIV275-Tratamento de
Resíduos Sólidos
Urbanos
ELETIVAS
O Aluno deverá cursar, no mínimo, 285 hrs em disciplinas eletivas e realizar 60hrs em AACC
O aluno matriculado em disciplinas do 1º ao 5º período somente poderá matricular-se em, no máximo, disciplinas de 3 períodos consecutivos.
ELETIVAS
6 disciplinas
6 disciplinas
6 disciplinas
7 disciplinas
6 disciplinas
7 disciplinas
9 disciplinas
6 disciplinas
8 disciplinas
1 disciplina
22 créditos
26 créditos
22 créditos
28 créditos
18 créditos
23 créditos
21 créditos
17 créditos
27 créditos
4 créditos
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