UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
PROJETO DE CURSO DE EXTENSÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
ROBERT SARAIVA MATOS
A INTEGRAÇÃO TEORIA-PRATICA EM FÍSICA: UMA PROPOSTA
METODOLÓGICA PARA O ENSINO MÉDIO
MACAPÁ – AP
2014
PROJETO DE CURSO DE EXTENSÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
UNIDADE DIDÁTICA
A INTEGRAÇÃO TEORIA-PRATICA EM FÍSICA: UMA PROPOSTA
METODOLÓGICA PARA O ENSINO MÉDIO
AUTOR: ROBERT SARAIVA MATOS
IES: UNIFAP
NRE: MACAPÁ
MUNICÍPIO DE REALIZAÇÃO:
MACAPÁ
LOCAL:UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
DISCIPLINA: FISICA
DISCIPLINA DE RELAÇÃO INTERDISCIPLINAR: MATEMÁTICA,
PEDAGOGIA
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: FÍSICA DE ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: GERAL
CONTEÚDO BÁSICO:FÍSICA GERAL
PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE:1º SEMESTRE DE 2015
MACAPÁ-AP
2014
SUMÁRIO
1. RESUMO.......................................................................................................................4
2. JUSTIFICATIVA..........................................................................................................4
3. PROBLEMATIZAÇÃO...............................................................................................7
4. OBJETIVOS..................................................................................................................8
4.1. Objetivos Gerais.............................................................................................................8
4.2. Objetivos Específicos.....................................................................................................8
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................9
6. METODOLOGIA.......................................................................................................11
7. CRONOGRAMA........................................................................................................12
8. RESULTADOS ESPERADOS..................................................................................13
REFERÊNCIAS...............................................................................................................14
1. RESUMO
A sala de aula é um espaço ainda tradicional, no que tange o ensino de física, não
vemos experimentos sendo apresentados pelos professores, muito menos a inserção das
mídias. Nas salas de aulas vemos demonstrações de equações e processos avaliativos cada vez
mais estressantes para os alunos. Estabelecer padrões de ensino de física baseados na pratica
da integração teoria-prática é o objetivo deste projeto. Um curso de 50 horas será ofertado aos
alunos da Unifap e professores do ensino médio de escolas publicas do estado do Amapá.
Serão ao todo um encontro semanal de 5 horas com exposição dos temas por professores da
Unifap. Espera-se que esses professores e alunos entendam o processo de integração teoriaprática como uma saída ao ensino convencional e possam antes de tudo ser críticos no
momento em que tiverem em suas salas de aulas e produzindo independentemente seus
materiais e metodologias.
Palavras-chave: Sala, Ensino de física, Curso, Teoria-prática.
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2. JUSTIFICATIVA
Tudo o que temos visto em termos de ensino de física nos dias atuais quando
visitamos as instituições de ensino, no que tange o ensino de física é a figura do professor e
sua livro didático copiando os temas de física no quadro para que o aluno possa decorar e
sintetizar em pouco tempo todo aquele conhecimento. Não há, portanto, uma perspectiva de
ensino para a vida do educando, inclusive quando ele é avaliado é cobrada a memorização.
Esta tendência é natural visto que os professores em sua maioria não possuem uma formação
pedagógica adequada para a prática da docência.
O professor de física hoje não se preocupa com o ensino integrado. Segundo (ROSA
e ROSA, 2005) a seleção dos conteúdos é feita de forma aleatória e não prevê uma
transposição didática voltada ao sujeito do processo, que no caso deve ser o aluno. Praticas
como essa prejudicam os jovens, inclusive quando se fala em Exame Nacional Do Ensino
Médio (ENEM) que é uma prova que está cada ano se aperfeiçoando numa perspectiva
humana de ensino.
A sala de aula é um espaço ainda tradicional, no que tange o ensino de física, não
vemos experimentos sendo apresentados pelos professores, muito menos a inserção das
mídias que apresentam uma gama de ferramentas metodológicas para um ensino voltado ao
mundo do aluno, que neste século esta marcada pelas interações na redes sociais.
O ensino de física agrega aos alunos conhecimentos tanto teóricos quanto de mundo,
pois esses alunos não estão adaptados com o abstracionismo ora visto em disciplinas nas
universidades, eles sim rogam pelo ensino voltado ao mundo físico dele, para os fenômenos
que fazem parte deste mundo, e que eles vêem no dia a dia.
Por conseguinte, pensar num ensino integrado que mude o pensamento educando e
volte suas percepções a pluralidade de idéias e a associabilidade dos sistemas físicos, pode
conduzir esse sujeito a um ensino de física mais voltado para uma formação para a sua vida,
que é o que preconiza os parâmetros curriculares nacionais (PCN’s).
5
3. PROBLEMAZAÇÃO
Fig. 1. Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-riGbImYHm
riGbImYHm-k/TogngF1CyI/AAAAAAAAAk0/o71v_HhEoQ8/s276/einstein.gif
Acessado em 20/12/2014
A figura 1 mostra a tendência de que falamos acima. Os professores estão focados
em ensinar o que eles copiam dos livros e se esquecem do sujeito do processo de ensino.
ensino
Nas salas de aulas vemos demonstrações de equações e processos avaliativos cada
vez maiss estressantes para os alunos. Esse problema, pode estar ligado a varias problemáticas,
no entanto o mais ligeiro é a falta de qualificação dos docentes em sua pratica pedagógica.
Será que o ensino integrado com teoria pratica pode incorporar novos conhecimentos
conheci
ao aluno? Essa pergunta só poderá ser respondida caso o professor se permita qualificar e
entender em sua integridade o processo de ensino na sua perspectiva integral.
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4. OBJETIVOS
4.1.OBJETIVO GERAL
Estabelecer padrões de ensino de física baseados na pratica da integração teoriaprática.
4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Desenvolver nos egressos e professores de ensino médio uma pratica pedagógica
voltada à integração teoria pratica.
•
Elaborar estratégias de ensino de física geral com abordagens teóricas e práticas
experimentais.
•
Elaborar estratégias de ensino de física geral com abordagens teóricas e práticas de
uso de mídias no ensino.
•
Apresentar abordagens do ensino de física através de Ambientes Virtuais de
Aprendizagem.
• Desenvolver nos egressos do curso de física PARFOR uma pratica pedagógica voltada
à integração teoria pratica.
7
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O ensino de física pode ser reinventado, mas depende de uma esforço daqueles que
são os agentes que interligam o conhecimento e os alunos. Cacepe (2010) argumenta que a
relação paradoxal entre o ensino e aprendizagem em física transforma o processo num
momento de tensão para o aluno e assim o distanciando mais dessa ciência.
SILVA (2010) diz que quando o professor mantém sua pratica pedagógica de forma
renovadora os alunos tendem a se comportar de forma mais ativa na sala de aula. Assim,
pensamos que numa perspectiva inovadora a experimentação contribui e muito com esse
cenário de adequação do comportamento do aluno de forma ativa.
Os reflexos da pratica pedagógica que vigora atingem os alunos, principalmente, no
memento que eles mais temem que é a avaliação. FONTANA (2005) argui que “... A ação
destes educadores não é gratuita e nem inocente, apoiada na epistemologia empirista. O que
se destaca nesta concepção é que o educador ensina, mas não aprende, e o educando, de
maneira passiva (tábula rasa)‘aprende’, mas nunca ensina...”. Isso reforça a ideia anterior,
pois se deixássemos o próprio aluno ser o produtor da sua então “avaliação” o processo se
tornaria mais atrativo para ele, uma vez que seu processo avaliativo tenderia a ser mais
desafiante.
VIDOTTO (2008) ao fazer uma comparação entre uma avaliação tradicional e uma
alternativa verificou que os alunos estão ficando cada vez mais alienados a prática pedagógica
que se perpetua. Em sua pesquisa verificou que alunos que fizeram duas avaliações sendo
uma alternativa e uma tradicional, foram melhores na avaliação tradicional do que na
alternativa, o que demonstra que o processo de aprendizagem para fica esta de lado neste
contexto.
Assim, SALES e SILVA (2010) são incisivos ao concluir que: “... pode-se afirmar
que o uso de práticas em sala de aula é viável além de resgatar o interesse e motivação dos
educandos quanto ao ensino de ciências...”. O julgar pelo que aconteceu no trabalho citado
acima, onde a alienação inverteu a lógica defendida aqui, percebemos que os alunos devem
passar por uma adaptação com a inserção gradativa de experimentos em sala de aula.
Ainda de acordo com SALES e SILVA (2010) os alunos têm dificuldades em
assimilar os conteúdos de ciências, pois se debatem com inúmeros conteúdos que relacionam
equações muitas das vezes complexas ao entendimento limitado do aluno, o que leva a sua
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desestímulo por parte desse aluno, que acaba tendo uma visão cada vez mais repelente das
ciências.
HARTMANN e ZIMMERMANN (2009) conduzem uma discussão onde defendem
que em feiras de ciências a interdisciplinaridade pode despertar vários elementos de
dinamização do saber. A prática de feira de ciências nas escolas públicas geralmente só ocorre
quando acadêmicos dos cursos de graduação a propõem no contexto da escola. Isto é um
reflexo da má formação do docente que não apresenta um padrão de criatividade compatível
com o cargo.
ROSA (1995) fala que as feiras de ciências são um momento onde a escola se
aproxima da comunidade com a apresentação de projetos de alunos. A pratica de ensino
agregada a exploração da teoria pratica pode disseminar nos alunos conhecimentos mais
coerentes com a sua vivencia, mas defendemos que essa pratica parta de uma abordagem na
própria sala de aula.
Assim, entendemos que deve haver uma mudança drástica na pratica docente no que
concerne a metodologia em sala de aula. Os professores e alunos devem se desalienar dos
paradigmas arcaicos de aprendizagem centrados principalmente em métodos de memorização.
Pensamos numa educação alternativa que no caso do ensino de física pode começar com o uso
de experimentos com material reciclável ou de baixo custo para efetivar essa importante
ferramenta de ensino.
Outrossim, devemos fortalecer que os alunos da graduação possam desenvolver esses
métodos alternativos, no sentido de que sejam agentes competentes para modificar e
transladar o ensino em sua profissão. Para que enfim possamos ter o rege nossa carta magma,
principalmente em se tratando da educação pública, que anda mal e seguirá mal se praticas
como estas não forem implantadas.
Por outro lado, a transformação das TIC assistidas pelos autores Campos, Rocha e
Campos (2010) nos leva a perceber que essa constância da tecnologia no campo da
informação e comunicação empurra de todos os lados à escola por evoluções nas relações
envolvendo ensino e aprendizagem. Para Moran (2000), a computação na escola universa os
estudantes e professores para um novo processo educativo, onde se pode prosseguir frear,
voltar, reestudar ou aperfeiçoar conceitos vistos em sala de aula, aprofundar e criar suas
investigações e interpretações sobre o assunto, baseados em outras informações pesquisadas
ou discutidas com diferentes autores ou colegas, via Internet.
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Na vista de Petitto (2003), o computador é uma poderosa ferramenta de
aprendizagem, que pode ser usado como um instrumento de ajuda no desenvolvimento
perceptivo do estudante, desde que se possa disponibilizar um ambiente de trabalho, onde os
alunos e o professor possam desenvolver aprendizagens colaborativas, ativas e facilitadas, que
propiciem, ao aprendiz, construir a sua própria interpretação em torno de um assunto,
interiorizando as informações e transformando-as de forma organizada, ou seja,
sistematizando-as para construir determinado conhecimento.
Já para Tarouco (2006), isto pode ser feito através dos objetos virtuais de
aprendizagem (OVA), os quais são recursos digitais reutilizáveis que podem contribuir na
aprendizagem de um conceito, de uma teia de conceitos ou teorias e, ainda, estimular o
desenvolvimento da imaginação, da percepção e da criatividade através de atividades
interativas. Os OVA podem ser encontrados na web em forma de gráficos, imagens, sons,
vídeos, animações e simulações.
Lévy (1993) argumenta que a simulação por computador permite a exploração de
modelos mais complexos e em maior número do que com a utilização de apenas a imagística
mental e de a memória de curto prazo. O autor argumenta, também, que a proliferação
contemporânea de simuladores, com baixo custo, fácil acesso e utilização representam um
antídoto contra a confusão entre modelo e realidade. “Um modelo determinado, entre cem
outros que poderiam ter sido criados sem muito esforço, aparece como aquilo que é: uma
etapa, um instante dentro de um processo ininterrupto de bricolagem e de reorganização
intelectual.” (Lévy, 1993, p.125). Refletindo sobre o que aponta Lévy, pensa-se em como
possibilitar essa reorganização intelectual nos estudantes ao se utilizar das simulações? O que
seria esse instante dentro do processo ininterrupto? Qual seria o desafio para os professores?
Como se poderia possibilitar essa bricolagem?
Assim, o uso das tecnologias e, especificamente, dos OVA na educação pode ser
pensado com foco na potencialidade desses objetos, se os professores estiverem engajados
nessa tecnologia com propostas pedagógicas embasadas em metodologias e teorias que
pensem o estudante em sua totalidade e ativo no processo de ensino e aprendizagem. Dessa
forma, acreditamos que os OVA podem se apresentar como possibilidade de desenvolvimento
de processos interativos e cooperativos de ensino e aprendizagem.
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A pesquisa bibliográfica aponta que as tecnologias digitais estão sendo utilizadas no
Ensino de Física, em hipertextos (OLIVEIRA e SARAIVA, 2010); na aquisição de dados, na
modelização com simulações e com multimídias, na realidade virtual e Internet (FIOLHAIS e
TRINDADE, 2003); na aquisição automática e análise de dados (VEIT et al., 2010); no uso
de animações interativas (VEIT e TEODORO, 2002; SILVA, 2010) e simuladores Java
Applets(FU-KWUN HWANG, 2010; FENDT, 2010; KISELEV, 2010).
A obra cooperativa e colaborativa no Ensino de Física pode ser favorecida pelo
acesso à Internet, com a possibilidade de se desenvolver a pesquisa sobre qualquer assunto, ou
discussão de um problema atual, em tempo real, em diferentes pontos do planeta, inclusive,
com vários grupos. “Internet é um grande recurso de aprendizagem múltipla: aprende-se a ler,
buscar informações, a pesquisar, a comparar dados, a analisá-los, a criticá-los e organizá-los”
(MASETTO, 2000, p. 161), por isso, é fundamental na escola, o papel do professor
orientador, gerenciador e pesquisador, o qual deve auxiliar seu aluno para o uso correto da
Internet.
Observa-se que o trabalho do docente na mediação pedagógica com os OVA é o que
pode possibilitar a autonomia e a reflexão, processos estes, indispensáveis na construção do
conhecimento. A arte pedagógica é a ação problematizadora do professor, que interage de
diferentes maneiras, ao lançar questionamentos visando os desequilíbrios cognitivos, que
ajudem o estudante a estabelecer relações daquilo que ele já sabe com o conhecimento que
está sendo construído. Dessa forma, desencadear pensamentos reflexivos, que contribuam
para o estudante tornar-se cada vez mais autônomo na busca de seus conhecimentos.
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6. METODOLOGIA
Este trabalho vai ser aplicado para os alunos do curso de física da Universidade
Federal do Amapá e professores de física de ensino médio de escolas públicas de Macapá.
5.1. Atividades
Todas as atividades do projeto de extensão serão realizadas no laboratório de física I
do curso de física da Universidade Federal do Amapá, sempre no horário de 17 as 22h00min
das sextas feiras do semestre letivo de 2015/1.
Um curso de 50 horas será ofertado ao público contendo a exposição dessas
abordagens, nele estarão sendo abordados temas da física clássica com contextos atuais. Aulas
expositivas e dialogadas serão ministradas por professores do curso de Física da Universidade
Federal do Amapá, mantendo o foco na produção e contextualização dos conceitos e
integração dos conteúdos de física geral na temática teoria-prática.
Em cada encontro será discutido um tema da física clássica sempre administrando
que a teoria deve ser revertida em pratica seja ela experimental ou com o uso de mídias,
levando em consideração o tempo de 5 horas a cada encontro, tempo esse que consideramos
adequado na construção desse tipo de dialogo.
Na construção das metodologias vamos observar sempre o desempenho do aluno no
aprendizado das técnicas de aprendizagem que serão repassadas a todos os alunos e que
esperamos, portanto que sejam compreendidas.
O curso é dividido em 50 horas e será ofertado a professores de ensino médio,
prioritariamente de professores de escolas publicas de áreas periféricas e alunos do curso de
física da UNIFAP.
O curso esta dividido em unidades conforma especificações abaixo:
CURSO
CARGA HORÁRIA
Abordagem teórica x Experimental
20h
Abordagem teórica x Uso de mídias
20h
Integração do ensino Teoria –
10h
Experimento - Mídias
Serão ao todo 1 encontros durante a semana que ocorrerão no laboratório de Física I
do curso de Física da Universidade Federal do Amapá a contar de Março de 2015 até Junho
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de 2015. Os encontros durarão cerca de 5 horas dando um total de 5 horas semanais de
atividades aos alunos.
Ao final do curso os alunos terão que demonstrar através de atividades relacionadas a
cada tópico acima descrita, o que conseguiu assimilar durante o curso. Posteriormente
receberão os certificados do curso.
7. CRONOGRAMA
O cronograma para a execução deste projeto é todo o primeiro semestre de 2015,
conforme especificações abaixo:
Meses do Ano
Atividades
Estudos
preliminares
de
Dez/
Jan/
2014
2015 2015 2015 2015 2015 2015
X
X
Fev/
Mar/
Abr/
Mai/
Jun/
X
aprofundamento dos conceitos
de orientação o estudo.
Levantamento
e
Revisão
X
Submissão do projeto a pro-
X
bibliográfica.
X
Reitoria de Extensão
Elaboração do projeto.
X
Início das atividades.
X
Termino das atividades.
X
Finalização da execução do
X
projeto.
Submissão na PROEAC do
relatório final de projetos.
Tab. 1. Cronograma de execução do projeto.
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8. RESULTADOS ESPERADOS
Os egressos e professores e demais profissionais que estudam o ensino de física
devem concordar que o modelo de ensino que vigora deve ser revisto. E deve ser revisto com
praticas efetivas de integração da teoria com a prática para aproximar a ciência do mundo
físico do aluno
Nesse contexto espera-se que o professor após a execução do projeto tenha adquirido
habilidades e competências para conduzir uma aula voltada para a integração teoria – prática
que conduza o aluno a um aprendizado contínuo e mais humano de forma que seu mundo seja
compreendido conforme preconiza os PCN’s que a leitura de mundo de forma crítica e
racional.
Por conseguinte espera-se que esses professores e aluno aprendam técnicas de ensino
que possam transformá-los em agentes conscientes de seu papel como educador, de
transformador da sociedade acima de tudo de educar para a vida.
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16
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