Ana Paula Montico
R.A. 3250055 – 10ºSemestre
AUTOMATIZAÇÃO DO CÁLCULO DE SISTEMAS DE
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS POR
HIDRANTES VIA PLANILHA ELETRÔNICA
Itatiba
2007
i
Ana Paula Montico
R.A. 3250055 – 10ºSemestre
AUTOMATIZAÇÃO DO CÁLCULO DE SISTEMAS DE
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS POR
HIDRANTES VIA PLANILHA ELETRÔNICA
Monografia apresentada à disciplina
Trabalho de Conclusão de Curso, do
Curso de Engenharia Civil da
Universidade São Francisco, sob a
orientação do Prof. Dr. Alberto Luiz
Francato, como exigência parcial para
conclusão do curso de graduação.
Itatiba
2007
ii
MONTICO, Ana Paula. AUTOMATIZAÇÃO DO CÁLCULO DE SISTEMAS DE
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS POR HIDRANTES VIA PLANILHA
ELETRÔNICA. Monografia defendida e aprovada na Universidade São Francisco em 11
de dezembro de 2007 pela banca examinadora constituída pelos professores:
Prof. Dr. Alberto Luiz Francato (Orientador)
USF – Universidade São Francisco – Itatiba – SP.
Prof. Ms. Ribamar de Jesus Gomes (examinador)
USF – Universidade São Francisco – Itatiba – SP.
Prof. Ms. Felipe Cioffetti Marques (examinador)
USF – Universidade São Francisco – Itatiba – SP.
iii
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente ao Professor Alberto Luiz Francato, meu orientador, que
acreditou em mim e incentivou-me para a conclusão deste trabalho.
À empresa Nova Forma pela colaboração e credibilidade no meu trabalho.
Agradeço também ao meu namorado Carlos pelo apoio, paciência e incentivo.
Aos professores que tanto contribuíram para o meu aprendizado ao longo do curso.
Aos meus amigos da faculdade.
Eu agradeço fraternalmente a todos.
iv
"É melhor tentar e falhar,
que preocupar-se e ver a vida passar;
é melhor tentar, ainda que em vão,
que sentar-se fazendo nada até o final.
Eu prefiro na chuva caminhar,
que em dias tristes em casa me esconder.
Prefiro ser feliz, embora louco,
que em conformidade viver ..."
(Martin Luther King)
v
RESUMO
Os profissionais de engenharia enfrentam no dia-a-dia de trabalho, a necessidade de
otimizar o tempo na execução de suas tarefas. Tempo este, que pode ser gasto na análise de
novas configurações de projetos, diferentes alternativas, etc. A informática é uma
importante ferramenta que pode auxiliar na criação de rotinas de cálculos com repetição. O
cálculo de um de sistema de prevenção e combate a incêndio por hidrantes compreende
uma consulta a diversos coeficientes de valores tabelados e interpolações que pode ser
agilizado com o uso de uma planilha eletrônica.
Palavras-chave: HIDRANTE, INCÊNDIO, CÁLCULO, SISTEMA DE PREVENÇÃO.
vi
ABSTRACT
The engineering professionals face in day-by-day of work, the necessity to optimize the
time in the execution of its tasks. This time, that can be expense in the analysis of new
configurations of projects, different alternatives, etc. Computer science is an important
tool that can assist in the creation of routines of calculations with repetition. The
calculation of one fire prevention system to hydrants understands a consultation the
diverse coefficients of priced values and interpolations that can be sped with the use of an
electronic spread sheet.
Key words: HYDRANT, FIRE, CALCULATE, PREVENTION SYSTEM.
7
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................... 8
LISTA DE TABELAS .......................................................................................................... 9
LISTA DE EQUAÇÕES ..................................................................................................... 10
LISTA DE ABREVIATURAS............................................................................................ 11
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 10
1.1.
OBJETIVO ................................................................................................................ 10
2. JUSTIFICATIVA ......................................................................................................... 10
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................... 10
4. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................... 10
4.1- CONCEITOS BÁSICOS ............................................................................................... 10
4.1.1- Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndios ............................................... 10
4.1.2- Hidrantes e Mangotinhos................................................................................. 10
4.1.3- Abrigo, mangueira, esguicho e válvulas.......................................................... 10
4.1.4- Tubulações e conexões .................................................................................... 10
4.1.5- Localização dos pontos de tomada de água, segundo a IT 22-CB/SP............. 10
4.1.6- Dispositivo de recalque ................................................................................... 10
4.1.7- Reservatórios e bombas, segundo a IT 22-CB/SP........................................... 10
4.1.8- Hidrante de Coluna.......................................................................................... 10
4.2.1- CLASSIFICAÇÃO ................................................................................................... 10
4.2.2- DIMENSIONAMENTO DE HIDRANTES ....................................................... 10
4.2.3- DESENVOLVIMENTO DA PLANILHA ELETRÔNICA E ESTUDO DE CASO .................... 10
5. RESULTADOS ............................................................................................................ 10
6. CONCLUSÕES ............................................................................................................ 10
7. SUGESTÕES................................................................................................................ 10
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ........................................................................ 10
9. ANEXO ........................................................................................................................ 10
8
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 4.1.1.2 - ÁRVORE DE DECISÕES DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO .. 17
FIGURA 4.1.1.2 - EXTINTOR PORTÁTIL........................................................................... 17
FIGURA 4.1.2.1 - ABRIGO DE HIDRANTES...................................................................... 18
FIGURA 4.1.2.2 - ESQUEMÁTICO DO MANGOTINHO ................................................... 19
FIGURA 4.1.7.1 - ALIMENTAÇÃO POR GRAVIDADE – REDE HORIZONTAL........... 22
FIGURA 4.1.8.1 - HIDRANTE DE COLUNA....................................................................... 23
FIGURA 4.2.3.1 - TRECHOS DA TUBULAÇÃO ................................................................ 33
9
LISTA DE TABELAS
TABELA 4.1.8.1 – QUANTIDADE DE HIDRANTES DE COLUNA A SEREM
INSTALADOS EM FUNÇÃO DA EDIFICAÇÃO E DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO 23
TABELA 4.2.1.1 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO A ALTURA........ 25
TABELA 4.2.1.2 - CLASSIFICAÇÃO DO TIPO DE SISTEMAS E RESERVAS DE
INCÊNDIO MÍNIMA ............................................................................................................. 27
TABELA 4.2.1.3 - TIPO DE SISTEMAS .............................................................................. 28
TABELA 4.2.1.4 - COMPONENTES PARA CADA HIDRANTES SIMPLES OU
MANGOTINHO...................................................................................................................... 29
TABELA 4.2.1.5 - SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO............................................ 29
TABELA 4.2.1.6 - COMPONENTES PARA CADA HIDRANTE SIMPLES OU
MANGOTINHO...................................................................................................................... 30
TABELA 4.2.1.7 - FATOR C – HAZEN-WILLIAMS .......................................................... 31
TABELA 4.2.3.1 - INSERÇÃO DE DADOS ......................................................................... 35
TABELA 4.2.3.2 - TRECHO DOS HIDRANTES ................................................................. 35
TABELA 4.2.3.3 - COMPRIMENTO EQUIVALENTE, REAL E VIRTUAL ..................... 36
TABELA 4.2.3.4 - PERDAS DE CARGA ............................................................................. 36
TABELA 4.2.3.5 - RESULTADOS ........................................................................................ 37
TABELA 1 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO QUANTO
À OCUPAÇÃO ....................................................................................................................... 41
TABELA 2 - EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO F-7 E F-10 COM ÁREA SUPERIOR A 750
m2 OU ALTURA SUPERIOR A 12,00M ............................................................................... 48
TABELA 3 - EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO J-1 E J-2 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2
OU ALTURA SUPERIOR A 12,00M .................................................................................... 49
TABELA 4 - ESPECIAL ........................................................................................................ 49
TABELA 5 - EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO DE DIVISÃO M-1............................. 50
TABELA 6 - EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO DE DIVISÃO M-2 (QUALQUER
ÁREA E ALTURA) ................................................................................................................ 50
TABELA 7 - COMPRIMENTO EQUIVALENTE À PERDAS LOCALIZADAS, EM
METROS ................................................................................................................................. 51
TABELA 8 - COEFICIENTES PERDA DE CARGA MANGUEIRA E NA
TUBULAÇÃO ........................................................................................................................ 52
10
LISTA DE EQUAÇÕES
EQUAÇÃO 1 - HAZEN WILLIAMS..................................................................................... 31
EQUAÇÃO 2 - COLEBROOK............................................................................................... 32
EQUAÇÃO 3 - VELOCIDADE ............................................................................................. 32
EQUAÇÃO 4 - VOLUME RESERVA INCÊNDIO............................................................... 32
11
LISTA DE ABREVIATURAS
IT
INSTRUÇÃO TÉCNICA
CB/SP
CORPO DE BOMBEIROS ESTADO DE SÃO PAULO
CBPMESP CORPO DE BOMBEIROS POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO
PAULO
ABNT
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
IBGE
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
12
1. INTRODUÇÃO
Os sistemas de prevenção e combate a incêndios são de suma importância às
edificações, seja edifícios, comércios, indústrias, entre outros, cujo objetivo é proteger a
vida e a segurança patrimonial. Estabelecendo meios de extinção de incêndio, evitando sua
propagação e facilitando o acesso do corpo de bombeiros às localidades com focos de
incêndio.
A implantação de um sistema de prevenção e combate à incêndios requer um
investimento inicial de capital, garantindo adequada funcionalidade que poderá fazer uma
grande diferença na ocasião de um incêndio, visto que um pequeno foco pode levar a um
incêndio de grandes proporções e graves conseqüências, podendo até gerar acidentes como
mortes, queimaduras, intoxicação pela fumaça, lesões, acidentes com a instabilidade ou
colapso da estruturas, perda de materiais, produção, encerramento das atividades além dos
danos causados ao meio ambiente.
O dimensionamento de um sistema de hidrantes envolve um processo interativo e
exige um trabalho de consulta em tabelas de cálculo, como a classificação da edificação e
recomendações de projeto.
Diante desse fato torna-se de grande importância otimizar o processo de cálculo,
oferecendo prática e agilidade ao profissional, portanto, este trabalho é justificável, pois
auxilia e viabiliza o cálculo dos hidrantes em planilha eletrônica.
1.1. Objetivo
Este trabalho tem como finalidade criar uma planilha eletrônica de maneira a agilizar
o dimensionamento e cálculo dos hidrantes dos sistemas de prevenção de combate a
incêndios. Correlacionando um estudo das exigências das INSTRUÇÕES TÉCNICAS DO
CORPO DE BOMBEIROS (ITCB) com a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS (ABNT) - NBR 13714, reunidas num método passo a passo.
13
2. JUSTIFICATIVA
Este trabalho surgiu com a idéia de facilitar o cálculo de sistema de hidrantes, com a
perspectiva de otimizar o cálculo de sistemas de prevenção e combate a incêndios por
hidrantes utilizando como ferramenta uma planilha do software Microsoft Excel, que
auxiliará ao profissional obter resultados rápidos e precisos, dessa forma reunidos nesta
planilha coeficientes e fórmulas com informações seguras e confiáveis baseadas nas
tabelas do Decreto 46.076 de 31 de agosto de 2001, nas INSTRUÇÕES TÉCNICAS DO
CORPO DE BOMBEIROS (ITCB) e na ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS (ABNT) - NBR 13714.
Visto que não há disponível nenhuma planilha eletrônica padronizada específica para
essa finalidade.
14
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A NBR 13714 fixa as condições mínimas exigíveis para dimensionamento,
instalação, manutenção, aceitação e manuseio, bem como as características dos
componentes de sistemas de hidrantes e de mangotinhos para uso exclusivo de combate a
incêndio.
São trinta e oito Instruções Técnicas que regulamentam o Decreto 46.076 e detalham
as exigências e como proceder com base nas Normas da ABNT, dentre elas, para o uso
exclusivamente do cálculo dos sistemas de hidrantes, destacam-se:
IT 14 - Carga de incêndio nas edificações e/ou área de risco
IT 22 - Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
IT 34 - Hidrantes urbanos de incêndio
As Instruções Técnicas e o Decreto 46.076 encontram-se disponíveis para download
no endereço eletrônico <http://www.polmil.sp.gov.br/ccb>.
Do Decreto 46.076, Cap. IX, art.23, constituem-se medidas de segurança contra
incêndio das edificações e áreas de risco:
I – acesso de viatura na edificação e áreas de risco;
II – separação entre edificações;
III – segurança estrutural nas edificações;
IV – compartimentação horizontal;
V – compartimentação vertical;
VI – controle de materiais de acabamento;
VII – saídas de emergência;
VIII – elevador de emergência;
IX – controle de fumaça;
X – gerenciamento de risco de incêndio;
XI – brigada de incêndio;
XII – iluminação de emergência;
XIII – detecção de incêndio;
XIV – alarme de incêndio;
XV – sinalização de emergência;
15
XVI – extintores;
XVII – hidrante e mangotinhos;
XVIII – chuveiros automáticos;
XIX – resfriamento;
XX – espuma;
XXI – sistema fixo de gases limpos e dióxido de Carbono (CO2); e
XXII – sistema de proteção contra descargas atmosféricas.
§ 1º – Para a execução e implantação das medidas de segurança contra incêndio
devem ser atendidas as Instruções Técnicas elaboradas pelo CBPMESP.
§ 2º – As medidas de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco devem ser
projetadas e executadas visando atender aos objetivos deste Regulamento.
Segundo COIADO, 2007, “ressalta-se atualmente, a legislação sobre o tema
(sistemas prediais de combate a incêndio) é ampla e complexa, e além das normas da
ABNT, os estados e municípios estabelecem decretos e instruções técnicas próprias”.
16
4. DESENVOLVIMENTO
4.1- Conceitos Básicos
4.1.1- Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndios
A NBR 13714 determina que o projeto, a instalação, os ensaios e a manutenção dos
sistemas devem ser executados por empresas ou por responsáveis profissionais, legalmente
habilitados, sendo obrigatória à comprovação da capacitação. No projeto o instalador é
obrigado a destacar todas a eventuais alterações introduzidas, com relação a materiais e
equipamentos utilizados, caminhamentos e traçados da tubulação, bem como as demais
prescrições do projeto, apresentando ao projetista para verificação da adequação dos
parâmetros de funcionamento e segurança do sistema. Não é admitida a referência a outro
projeto para justificar a aplicação de qualquer informação no memorial.
Alguns aspectos devem ser considerados no projeto de uma edificação, visando à
segurança contra incêndio, tais como o tipo de materiais que compõem a estrutura. A
contenção do avanço do fogo através compartimentação, caminhos de evacuação e saídas
de emergência, refúgios temporários, dispositivos para ventilação, dispositivos para o
controle da fumaça, sistemas de sinalização, instalações elétricas prediais que
compreendem a iluminação de emergência, alarme com acionamento manual ou
automático, instalações hidráulicas prediais que compreendem os hidrantes, mangotinhos e
chuveiros automáticos e os dispositivos portáteis incluindo os extintores. Os comandos
elétricos dos sistemas de combate a incêndio devem ter um quadro de distribuição de
energia elétrica isolado das instalações de energia elétrica da edificação.
A figura 4.1.1.1 apresenta os objetivos dos sistemas de segurança contra incêndio
antes de seu acontecimento ou no caso de uma ocorrência de fogo.
17
Objetivos na Segurança
contra Incêndio
Controlar o que está
exposto ao incêndio
Deliberar o incêndio
Dominar a
incidência do fogo
Controlar os
combustíveis
Controlar as fontes
interações entre
foco de incêndios e
os combustíveis
Controlar as fontes
de calor
Evitar deflagração
do incêndio
Figura 4.1.1.1 - Árvore de decisões de segurança contra incêndio. Fonte:
GONÇALVES, 2007
Os agentes extintores podem ser classificados por sistemas móveis (extintores
portáteis e sobre rodas), sistemas fixos subdivididos em sistemas sob comando manuais
(hidrantes, mangotinhos, espuma e água nebulizada) e em sistemas automáticos (sprinklers
e água nebulizada).
Os sistemas móveis de extinção de incêndio compreendem os extintores portáteis
Figura 4.1.1.2 e sobre rodas, normalizados pela IT 21-CB/SP extinguindo o fogo por
resfriamento, abafamento, reação química podendo ter como agente a água, o gás
carbônico, a espuma mecânica e o pó químico.
Figura 4.1.1.2 - Extintor Portátil
18
Os sistemas fixos de extinção de incêndios sob comando manuais são os
mangotinhos para os riscos baixo e os hidrantes para riscos baixo, médio.
4.1.2- Hidrantes e Mangotinhos
Segundo a NBR 13714, os elementos que compreendem o sistema de hidrantes são:
reservatório, sistema de pressurização, tubulação fixa de distribuição, sistema de comando
e esguicho até o jato d’água que deverá atender uma área com raio de até 30 metros do
alcance da mangueira sem computar o alcance do jato d’água.
A IT 22-CB/SP estabelece que os componentes de um hidrante são: abrigo metálico
ou de fibra de vidro, válvula angular com controle de vazão com conexão de engate rápido,
chave de mangueira para facilitar manobras das uniões, esguicho de jato compacto ou de
neblina com conexão de engate rápido, acionador para bomba de incêndio, mangueira
aduchada com conexões de engate rápido nas extremidades com 30 metros de
comprimento ou lances de 15 metros.
Figura 4.1.2.1 – Abrigo de hidrantes
19
Figura 4.1.2.2 - Esquemático do mangotinho. Fonte: IT 22-CB/SP
Os mangotinhos são indicados apenas para edificações com ocupação de risco baixo.
Oferecem uma maior facilidade e rapidez de operação, podendo ser manuseados por
apenas uma pessoa e descarregam água em quantidade inferior ao sistema de hidrantes.
Seus componentes são essencialmente aos mesmos dos sistemas de hidrantes, com
mangueiras de 25mm ou 32mm de diâmetro com esguicho regulável.
4.1.3- Abrigo, mangueira, esguicho e válvulas
Os abrigos são fixados nas paredes com altura de 1,00 a 1,50 metros. Quanto a sua
sinalização a NBR 13714, estabelece que devem ser em cor vermelha, em local sempre
visível e de fácil acesso, podendo ser construídos de materiais metálicos, de madeira, de
fibra ou de vidro.
A IT 22-CB/SP determina que a porta dos abrigos não pode ser trancada e para as
mangueiras semi-rígidas acima de 30 metros de comprimento é obrigatório o uso de
carretéis axiais. O comprimento total da mangueira devem ser suficientes para vencer
todos os desvios e obstáculos que existirem na edificação, seja paredes, máquinas, etc.
20
As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas dentro do abrigo de forma a
permitir que sejam utilizadas de maneira rápida e fácil, em zigue-zague ou aduchadas
conforme a NBR 12779/92, e as semi-rígidas podem ser enroladas com ou sem o uso de
carretel axial, ou ainda em forma de oito. (IT 22-CB/SP)
A definição dada pela IT 22-CB/SP é de que os esguichos são dispositivos
hidráulicos para o lançamento de água através de mangueiras de incêndio, possibilitando a
emissão de jato compacto e quando reguláveis, também em neblina. O alcance do jato
compacto produzido por qualquer sistema não deve ser inferior a 8,00 metros, medido da
saída do esguicho à ponto de queda do jato.
A IT 22-CB/SP recomenda da instalação de válvulas de bloqueio para a manutenção
sem desativar o sistema, acrescenta ainda que as válvulas que comprometem o
abastecimento de água em qualquer ponto, devem ter um dispositivo de travamento para
manter as válvulas na posição aberta.
4.1.4- Tubulações e conexões
A IT 22-CB/SP determina que o sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a
65mm ou 2 ½’’. O sistema de alimentação não devem ter passagem por poços de
elevadores ou dutos de ventilação, devendo ser fixada somente nos elementos estruturais
por suportes metálicos, conforme a NBR 10897/90, com espaçamento máximo de 4,00
metros e resistir cinco vezes a massa do tubo cheio de água mais uma carga de 100
quilogramas. Nos casos de tubulações subterrâneas, devem conter blocos de ancoragem a
cada mudança de direção, com braçadeiras e tirantes.
Os tubos de aço devem ser adequados à NBR 5580/93, NBR 5587/85 ou NBR
5590/95 onde as conexões devem garantir estanqueidade e estabilidade mecânica e
pintados na cor vermelha
21
4.1.5- Localização dos pontos de tomada de água, segundo a IT 22-CB/SP
São localizados nas proximidades com até 5,00 metros das portas externas e/ou
acessos à área a ser protegida, em locais centrais da edificação de modo que o jato de água
tenha alcance em qualquer ponto da edificação. Não devem ser instalados em escadas ou
antecâmaras. Para sistemas com mais de um hidrante, no dimensionamento deve ser
considerado o uso simultâneo de jatos de água mais desfavoráveis hidraulicamente.
No caso de instalação de hidrantes externos, deve-se atender a distância de 1,5 vezes
a altura da parede externa da edificação, podendo ser utilizados até 60 metros de
mangueira de incêndio (preferencialmente lances de 15 metros), recomenda-se ainda, que
sejam utilizadas mangueiras até 65mm de diâmetro e no último lance, 40mm para facilitar
o seu manuseio.
4.1.6- Dispositivo de recalque
Segundo a IT 22-CB/SP, todos os sistemas devem ser dotados de dispositivos de
recalque, que consiste num prolongamento de diâmetro mínimo igual da tubulação
principal, cujos engates devem ser compatíveis com junta de união tipo engate rápido de
DN 65mm. Quando a vazão do sistema for superior a 1000 l/min., o dispositivo de
recalque deve possuir um registro de recalque adicional com as mesmas características.
Quanto às dimensões, deve ser executado uma caixa em alvenaria de 0,40x0,60 metros,
enterrada, com fundo permeável, com tampa articulada e requadro em ferro fundido
identificado com a palavra “INCÊNDIO”.
A IT 22-CB/SP recomenda ainda que os recalques devem ser de fácil acesso a
viatura do Corpo de Bombeiros, normalmente afastada 0,50 metros da guia onde não há
circulação permanente de veículos.
22
4.1.7- Reservatórios e bombas, segundo a IT 22-CB/SP
A reserva de incêndio pode ser através de reservatório elevado com ação por
gravidade, porém se a altura não seja suficiente para as vazões e pressões calculadas, devese utilizar uma bomba de reforço em sistema by pass, Para reservatórios ao nível do solo,
semi-enterrado ou subterrâneo, deverá ser instalado bombas fixas. A reserva de incêndio
também pode ser proveniente de captação de fontes naturais como lagos e rios.
O reservatório que também acumula água para consumo da edificação deve ser
adequado para preservar a qualidade da água, conforme a NBR 5626/98.
As bombas de incêndio devem ser do tipo centrífuga acionada por motor elétrico ou
combustão, com sua altura manométrica calculada para o hidrante mais desfavorável, não
sendo recomendado a instalação de bombas de incêndio com pressões superiores a 100
mca. Quando for necessário manter pressurizada a rede do sistema de hidrantes, poderá ser
utilizada a bomba de pressurização (jockey) para compensar as perdas de pressão, porém
com vazão máxima de 20 l/min. A automatização para ligar/desligar a bomba jockey deve
ser feita através de pressostatos instalados no painel da bomba. Para as bombas principais
ou reforço, elétrica ou de combustão interna, deverá ser adotado um sistema de botoeira
para ligá-las manualmente.
Figura 4.1.7.1 – Alimentação por gravidade rede horizontal. Fonte: Gonçalves, 2007
23
4.1.8- Hidrante de Coluna
Os hidrantes de coluna são normalizados pela IT 34-CB/SP e estabelece que a
implantação desta norma fica facultada aos municípios adotá-la ou não, mediante
legislação municipal específica.
Para a instalação de um hidrante de coluna deve-se considerar a área construída da
edificação e população municipal, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), não se aplicando às edificações de entidade de utilidade pública.
Tabela 4.1.8.1 – Quantidade de hidrantes de coluna a serem instalados em função da
área da edificação e da população do município.
POPULAÇÃO DO
ÁREA
CONSTRUÍDA DA
EDIFICAÇÃO (m2)
QUANTIDADE DE
HIDRANTE DE COLUNA A
SEREM INSTALADOS
ATÉ 100.000
HABITANTES
ACIMA DE 1.500,00
01
ACIMA DE 100.000 E ATÉ
200.000 HABITANTES
ACIMA DE 2.500,00
01
ACIMA DE 200.000
HABITANTES
ACIMA DE 5.000,00
01
MUNICÍPIO
Fonte: ANEXO A – IT 34-CB/SP (p.3)
Figura 4.1.8.1 – Hidrante de coluna
24
Segundo a IT 34-CB/SP, o hidrante de coluna e seus acessórios são adquiridos pelo
proprietário do imóvel, que deve entregar ao corpo de bombeiros para uma inspeção prévia
no produto. A responsabilidade de instalação e manutenção fica a cargo da concessionária
local dos serviços de abastecimento de água da rede pública de distribuição, sendo que a
vazão, o espaçamento e a pressão serão estipulados em conjunto com o corpo de
bombeiros, mediante normas e critérios a serem adotados. Por último a entrega é feita no
pedido de vistoria final da edificação. O Corpo de Bombeiros da área também poderá
solicitar à concessionária local dos serviços de água, o conserto dos defeitos constatados
nos hidrantes de coluna, de forma a mantê-los sempre em perfeitas condições de
funcionamento. Eles são preferencialmente instalados nas esquinas das vias públicas e no
meio das grandes quadras, com a devida sinalização. Correspondem a capacidade
individual e não a de um grupo de hidrantes de coluna funcionando simultaneamente.
Há uma recomendação na IT 34-CB/SP de que os hidrantes subterrâneos, não sejam
mais aceitos, devido a grande dificuldade de visualização, possibilidade de obstrução e de
contaminação da água e que os existentes sejam gradativamente desativados e substituídos
por hidrantes de coluna, fabricados de acordo com as normas da ABNT.
25
4.2.1- Classificação
Deve-se avaliar tecnicamente o risco de incêndio da edificação, classificando-a de
acordo com sua ocupação e dimensão para se aplicar o método preventivo adequado que
deverá ser feito de acordo com o Decreto Estadual 46.076 que determina os tipos de
sistemas e equipamentos a serem executados na edificação; a partir daí devem ser
pesquisadas as Normas Técnicas Brasileiras Oficiais para complemento do referido
Decreto.
É na classificação da edificação que obtém as exigências as quais poderão ser isentas
ou não, de acordo com a NBR 13714, Decreto 46.076 e a IT 22-CB/SP.
1º Passo: Classificação da ocupação/uso na Tabela 1 (Anexo), em que com o nome
da atividade, classifica-se a ocupação/uso do imóvel, obtendo a classificação da divisão.
Por exemplo: se o edifício exercer a atividade de “hotel”, sua ocupação será “serviços de
hospedagem”, divisão “B-1”, carga de incêndio “500MJ/ m2” e a classificação do risco
“médio”. A NBR 13714 estabelece que as edificações com ocupações mistas, que
requeiram sistemas distintos de prevenção, cada ocupação deve ser protegida pelo seu
respectivo sistema e na existência de garagem, deve ser submetida ao sistema destinado ao
maior risco.
2º Passo: Classificação da edificação quanto à altura (em metros) conforme Tabela
4.2.1.1.
Tabela 4.2.1.1 – Classificação das edificações quanto à altura
Tipo
Denominação
Altura
I
Edificação Térrea
Um pavimento
II
Edificação Baixa
H ≤ 6,00 m
III
Edificação de Baixa-Média Altura
6,00 m < H ≤ 12,00 m
IV
Edificação de Média Altura
12,00 m < H ≤ 23,00 m
V
Edificação Mediamente Alta
23,00 m < H ≤ 30,00 m
VI
Edificação Alta
Acima de 30,00 m
Fonte: Decreto 46.076
26
O Decreto 46.076 determina que a altura da edificação é a distância entre o ponto de
saída de pessoas ao ponto mais alto do piso do último pavimento, excluindo-se áticos, casa
de máquinas, reservatórios de água e assemelhados. Nos casos onde os subsolos tenham
ocupação distinta de estacionamento de veículos, vestiários e instalações sanitárias ou
respectivas dependências sem aproveitamento para quaisquer atividades ou permanência
humana, a mensuração da altura será a partir do piso mais baixo do subsolo ocupado.
3º Passo: Com o dado da Classificação obtida na Tabela 1 (Anexo) e a altura da edificação,
verifica-se nas tabelas 2, 3, 4, 5 e 6 (Anexo) adaptadas para os casos isenções específicas
do sistema de hidrantes, caso contrário, todas as edificações com áreas acima de 750,00 m2
devem ser protegidas pelo sistemas de hidrantes e mangotinhos, conforme a IT 22-CB/SP
A IT 22-CB/SP, estabelece ainda, que deve-se verificar que existem alguns casos de
edificações que podem ser isentos dos sistemas de hidrantes e de mangotinhos, tais como:
edificações com ocupações exclusivamente destinadas a processos industriais, depósitos de
materiais incombustíveis, tais como: cimento, cal, metais, cerâmicas, agregados e água,
desde que, quando embalados, a carga incêndio não ultrapasse a 100MJ/ m2, processos
industriais com altos fornos onde o emprego de água seja desaconselhável, edículas,
mezaninos e escritórios em andar superior, porão e subsolo de até 200,00 m2 ou nos
pavimentos superiores de apartamento duplex ou triplex, zeladorias localizadas nas
coberturas de edifícios, com área inferior a 70,00 m2 desde que o caminhamento máximo
seja o estabelecido na IT 22-CB/SP, desde que o hidrante ou mangotinho do pavimento
inferior assegure sua proteção.
4º Passo: Com o dados da “divisão”, a “carga de incêndio” e a área, na Tabela 4.2.1.2 a
seguir, obtém tipo de sistemas e o volume da reserva de incêndio mínima em metros
cúbicos.
27
Tabela 4.2.1.2 – Classificação do tipo de sistemas e reservas de incêndio mínima
A-2, A-3, C-1,
D-1(até 300MJ/m2),
D-1(acima de 300MJ/m2),
D-2,
D-3(acima de 300MJ/m2),
2
D-3(até 300MJ/m ), D-4(acima de 300MJ/m2), B-1,
Área das
D-4(até 300MJ/m2), B-2, C-2(acima de 300MJ/m2 até
edificações e E-1, E-2, E-3, E-4,
800MJ/m2),
E-5, E-6,
áreas de
C-3, F-5, F-6, F-7, F-9, H-4,
F-1 (até 300MJ/m2),
risco
I-2 (acima de 300MJ/m2 até
F-2, F-3, F-4, F-8,
800MJ/m2),
G-1, G-2, G-3, G-4, J-2, J-3 (acima de 300MJ/m2 até
H-1, H-2, H-3, H-5,
800MJ/m2)
H-6, I-1, J-1 e M-3
C-2(acima de
800MJ/m2),
F-1(acima de
300MJ/m2),
F-10, G-5,
I-2(acima de
800MJ/m2),
J-3(acima de
800MJ/m2),
L-1, M-1
I-3,
J-4,
L-2,
L-3
Até 2.500m2
Tipo 1
RI 5m3
Tipo 2
RI 8m3
Tipo 3
RI 12m3
Tipo 3
RI 16m3
Tipo 3
RI 20m3
Acima de
2.500m2
até 5.000m2
Tipo 1
Tipo 2
Tipo 3
Tipo 4
Tipo 4
RI 8m3
RI 12m3
RI 18m3
RI 25m3
RI 35m3
Tipo 1
Tipo 2
Tipo 3
Tipo 4
Tipo 5
RI 25m3
RI 35m3
RI 55m3
Tipo 3
Tipo 5
Tipo 5
RI 35m3
RI 48m3
RI 80m3
Tipo 3
Tipo 5
Tipo 5
RI 25m3 RI 35m3
RI 48m3
RI 70m3
RI 110m3
Tipo 1
Tipo 2
3
RI 35m RI 47m3
Tipo 3
RI 70m3
Tipo 5
RI 100m3
Tipo 5
RI 140m3
Acima de
5.000m2 até
10.000m2
Acima de
10.000m2
até
20.000m2
Acima de
20.000m2
até
50.000m2
Acima de
50.000m2
RI 12m3 RI 18m3
Tipo 1
Tipo 2
RI 18m3 RI 25m3
Tipo 1
Fonte: IT 22-CB/SP, p.9
Tipo 2
28
Na aplicação dos sistemas, a NBR 13714 classifica os sistemas em: Sistemas de
mangotinhos (tipo 1) e Sistemas de hidrantes (tipos 2 e 3), ver tabela 4.2.1.3.
Para o sistema tipo 1 a NBR 13714 oferece opcionalmente um sistema alternativo de
hidrantes com mangueira de incêndio com diâmetro de 40mm, esguicho com jato de 13
mm ou regulável e vazão mínima de 130 l/min. no esguicho mais desfavorável,
considerando o uso simultâneo de dois hidrantes quando instalados dois, três ou quatro
hidrantes; três hidrantes quando instalados cinco ou seis hidrantes; quatro hidrantes quando
instalados mais de seis hidrantes e estabelece ainda, que a reserva de incêndio deve atender
os respectivos funcionamentos simultâneos por um tempo mínimo de 60 minutos.
Tabela 4.2.1.3 – Tipo de sistemas
mangueira
tipo
Esguicho
DN
(mm)
Comprimento
máximo (m)
Saídas
Vazão de cada
saída (L/min)
1
Regulável
25 ou
32
30
1
80(1) ou 100(2)
2
Jato compacto
Ø16mm ou regulável
40
30
2
300
3
Jato compacto
Ø25mm ou regulável
65
30
2
900
(1)
As edificações do grupo A, da tabela 1 (Anexo), devem ser protegidas por sistemas tipo 1 com
vazão de 80 L/min, dotados os pontos de tomada de água de engate rápido para mangueiras de
diâmetro 40mm (1 ½”).
(2)
As edificações dos grupos B, D, E e H e das divisões F-1 a F-5, da tabela 1 (Anexo) devem ser
protegidas por sistemas tipo 1 com vazão de 100 L/min., dotados de pontos de tomada de água de
engate rápido para mangueiras de diâmetro 40mm (1 ½”).
Fonte: NBR 13714
29
Tabela 4.2.1.4 – Componentes para cada hidrantes simples ou mangotinho
Tipos de sistemas
Materiais
1
2
3
Abrigos
Sim
Sim
Sim
Mangueiras de incêndio
Não
Sim
Sim
Chaves para hidrantes, engate rápido
Não
Sim
Sim
Esguichos
Sim
Sim
Sim
Mangueira semi-rígida
Sim
Sim 1)
Não
1)
Somente nas edificações dos grupos C, F-6, F-7 e F-8, da tabela 1 (Anexo) devem ser protegidas por sistemas
tipo 2 com saídas duplas de 40mm (1 ½”), dotados de pontos de tomada de água com mangueiras semi-rígidas
acopladas. Cada hidrante deve conter duas mangueiras de incêndio de 40mm e uma mangueira semi-rígida,
sendo que esta, deve estar permanentemente acoplada.
FONTE: NBR 13714, p. 6
Tabela 4.2.1.5 – Sistemas de combate a incêndio
mangueira
tipo
Esguicho
Diâmetro Comprimento
(mm)
máximo (m)
Saídas
Vazão
(L/min)
1
Regulável
25 ou 32
45
simples
801) ou
1002)
2
Jato compacto Ø13mm ou regulável
40
30
simples
130
3
Jato compacto Ø16mm ou regulável
40
30
simples
200
4
Jato compacto Ø19mm ou regulável
40 ou 65
30
simples
400
5
Jato compacto Ø25mm ou regulável
65
30
duplo
600
1)
2)
Somente nas edificações dos grupos A, E, F-2 e F-3, da tabela 1 (Anexo)
Demais ocupações que utilizam sistemas 1 ou 2, não enquadradas na nota 1.
FONTE: IT 22/03-CB/SP, p.8
30
Tabela 4.2.1.6 – Componentes para cada hidrante simples ou mangotinho
Tipos de sistemas
Materiais
1
2
3
4
5
Abrigos
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Mangueiras de incêndio
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Chaves para hidrantes, engate rápido
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Esguichos
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Mangueira semi-rígida
Sim
Não
Não
Não
Não
FONTE: IT 22-CB/SP, p.9
31
4.2.2- DIMENSIONAMENTO DE HIDRANTES
A IT 22-CB/SP recomenda que a pressão dinâmica dos hidrantes não deve
ultrapassar a duas vezes a pressão obtida no cálculo do hidrante mais desfavorável
hidraulicamente e que a pressão máxima de trabalho não ultrapasse a 100 mca.
Segundo a NBR 13714, o cálculo hidráulico das tubulações deve satisfazer a uma das
equações a seguir:
a) Hazen Williams
J = 10,64 ×
Q1,85
C1,85 × d 4,87
(1)
Onde:
J = perda de carga por atrito, em quilopascais por metro;
Q = vazão, em litros por minuto;
C = fator de Hazen Williams;
d = diâmetro interno, em milímetros.
Tabela 4.2.1.7 - Fator C – Hazen-Williams
Tipo de Tubo
Fator “C”
Ferro fundido ou dúctil sem revestimento interno
100
Aço preto (sistema tubo seco)
100
Aço preto (sistema de tubo molhado)
120
Galvanizado
120
Plástico
150
Ferro fundido oi dúctil com revestimento interno de cimento
140
Cobre
150
Nota: Os valores de “C” de Hazen Williams são válidos para tubos novos
Fonte: IT22/01-CB/SP
32
b) Colebrook (“fórmula universal”)
hf = f
L × v2
D × 2g
(2)
Onde:
hf = perda de carga, em mca;
f = fator de atrito;
L = comprimento virtual da tubulação e conexões, em metros;
D = diâmetro interno, em metros
v = velocidade do fluido, em metros por segundo;
g = aceleração da gravidade, em metros por segundo, por segundo
A velocidade máxima da água no tubo não deve ser superior a 5 m/s, segundo a NBR
13714.
V=
Q
A
(3)
V = velocidade da água, em metros por segundo;
Q = vazão da água, em metros cúbicos por segundo;
A = área interna da tubulação, em metros quadrados.
O volume da reserva de incêndio deve ser determinado através da seguinte equação,
conforme a NBR 13714:
Vri = Q × t
(4)
Vri = volume de reserva de incêndio, em litros;
Q = vazão de duas saídas do sistema aplicado, em litros por minuto;
t = tempo de 60 minutos para Sistemas dos Tipos 1 e 2, e de 30 minutos para Sistema do
Tipo 3, em segundos.
33
4.2.3- Desenvolvimento da planilha eletrônica e estudo de caso
Para o desenvolvimento da planilha, foi elaborado um estudo de caso considerando
um edifício de nove pavimentos residenciais, sem garagem, com apartamentos com altura
de 3,00 metros de piso a piso, para o dimensionamento dos sistemas de proteção contra
incêndio utilizando hidrantes, seguindo o método passo a passo da classificação da
edificação. A Figura 4.2.3.1 apresenta os trechos da tubulação de incêndio do edifício.
Figura 4.2.3.1 - Trechos da tubulação. Fonte: Gonçalves, 2007
34
1º Passo: Organização dos dados da edificação e inserção na planilha eletrônica
(Tabela 4.2.3.1), conforme a orientação da seguir, considerando as unidades apresentadas
na planilha:
Célula C-3: área total da edificação: 900,00 m2 (foi considerado a somatória das
áreas de todos os apartamentos)
Célula C-4: ocupação: apartamentos residenciais - classificado na Tabela 1 (Anexo)
Célula C-5: Divisão: A-2 - obtido na Tabela 1 (Anexo)
Célula C-6: Carga de incêndio: até 300 MJ/m2 - obtido na Tabela 1 (Anexo)
Célula C-7: Risco: baixo - obtido na Tabela 1 (Anexo)
Célula C-8: Sistema Tipo: 1 - classificado na Tabela 4.2.1.2 com a divisão A-2,
podendo ser sistema do tipo 1.
Célula C-9: Reserva mínima de incêndio: 5,00m3 - obtido na Tabela 4.2.1.2
Célula C-10: Vazão: 132,50 l/min (segundo a recomendação da NBR 13714, que
para o sistema tipo 1, a vazão mínima poderá ser 130,00 l/min.)
Célula C-11: Número de hidrantes: 09 (um em cada pavimento, portanto, segundo a
NBR 13714 recomenda o uso simultâneo de quatro hidrantes desfavoráveis).
Célula C-12: Coeficiente de Hazen-Williams: 120 - obtido na Tabela 4.2.1.7, para
tubo em aço galvanizado.
Célula C-13: diâmetro interno da canalização: 0,063 metros (diâmetro mínimo da
tubulação recomendado pela IT 22-CB/SP).
Célula C-14: diâmetro interno da mangueira: 0,038 metros (recomendado pela NBR
13714 para sistemas do tipo 1).
35
Tabela 4.2.3.1 - Inserção de dados
2
m2
3 Área total da edificação
4 Ocupação
900,00
Apartamentos residenciais
A-2
5 Divisão
6 Carga de incêndio
MJ/m2
até 300
7 Risco
baixo
8 Sistema tipo
1
5,00
132,5
9
120
0,063
0,038
3
9
10
11
12
13
14
Reserva mínima incêndio
Vazão (Q) mínima
Número de hidrantes
Coef. Hazen Williams (C)
diâmetro canalização (D)
diâmetro mangueira (d)
15
16
17
18
19
20
21
22
23
Trechos - hidrantes
Pé direito (∆z)
Comprimento da Tubulação
ΣLr comprimento real
Σle comprimento equivalente
ΣLv comp. total tubulação
Comprimento da Mangueira
ΣL (m) comprimento mangueira
Cálculo da perda de carga
m
l/min.
unid.
metros
metros
H1 - A
metros
0,00
metros
metros
metros
2,00
11,20
13,20
metros
30,00
2º Passo: na planilha eletrônica foram criado os campos para inserção dos trechos
dos hidrantes mais desfavoráveis, juntamente com a inserção da altura de piso a piso (∆z),
como mostra a Tabela 4.2.3.2:
Tabela 4.2.3.2 - Trecho dos hidrantes
15 Trechos - hidrantes
16 Pé direito (∆z)
H1 - A
metros
0,00
A-B
3,00
B - H2
0,00
B-C
C-H3
3,00
0,00
C-D
D-H4
3,00
0,00
36
3º Passo: inserção dos comprimentos reais e equivalentes para o cálculo automático
do comprimento virtual da tubulação no trecho conforme Tabela 4.2.3.3. Para os
comprimentos equivalentes das perdas localizadas em tubos de ferro fundido ou aço
galvanizado, foi consultado a Tabela 7 Anexo.
Tabela 4.2.3.3: Comprimento equivalente, real e virtual
14 diâmetro mangueira (d)
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
Trechos - hidrantes
Pé direito (∆z)
Comprimento da Tubulação
ΣLr comprimento real
Σle comprimento equivalente
ΣLv comp. total tubulação
Comprimento da Mangueira
ΣL (m) comprimento mangueira
Cálculo da perda de carga
unitária na tubulação (Tabela 13)
metros
0,038
H1 - A
metros
0,00
A-B
3,00
metros
metros
metros
2,00
11,20
13,20
3,00
1,30
4,30
2,00
14,70
16,70
3,00
1,30
4,30
2,00
14,70
16,70
3,00
1,30
4,30
2,00
14,70
16,70
metros
30,00
0,00
30,00
0,00
30,00
0,00
30,00
m/m
0,0119 0,0119
B - H2
0,00
B-C
C-H3
3,00
0,00
C-D
D-H4
3,00
0,00
0,0137 0,0491 0,0157 0,1168 0,0176
4º Passo: com os valores de pressão e vazão no esguicho da Tabela 8 Anexo, obtém
os coeficientes de perda de carga da mangueira e da canalização. Segundo a IT 22-CB/SP e
a NBR 13714, a pressão mínima no esguicho deverá ser equivalente a 15,00 mca e a vazão
mínima de 130 l/min., com essas considerações, a planilha fornece o cálculo da soma das
perdas de carga totais, conforme mostra a Tabela 4.2.3.4. As vazões de cada trecho
utilizadas na Tabela 8, foram inseridas na “linha 33” da planilha.
Figura 4.2.3.4: perdas de carga
22
23
24
25
ΣL (m) comprimento mangueira
Cálculo da perda de carga
unitária na tubulação (Tabela 13)
unitária na mangueira (Tabela 13)
metros
30,00
0,00
30,00
0,00
30,00
0,00
30,00
m/m
m/m
0,0119 0,0119
0,1250 0,0000
0,0137 0,0491 0,0157 0,1168 0,0176
0,1440 0,0000 0,1650 0,0000 0,1850
26 Perda de carga total tubulação (∆ht)
m/m
0,1571 0,0512
0,2288 0,2111 0,2622 0,5022 0,2939
27 Perda de carga total mangueira (∆hm)
m/m
3,7500 0,0000
4,3200 0,0000 4,9500 0,0000 5,5500
28
29
30
31
Pressão
Pressão no esguicho
mca
PA = P1 + ∆hc + ∆hm
mca
Verificação variação ∆P < 0,5mca
Verificação das pressões dos hidrantes
32 < (2xH-1)
mca
30,00
menor OK!
19,96
25,17
0,00
menor
OK!
33 Vazão (Q) nos trechos (Tabela 13)
35 Velocidade na tubulação ≤ 5m/s
132,5
0,71
143,1
0,77
153,0
0,82
l/min.
m/s
15,00
18,91
18,91
21,96
17,41
21,96
0,00
21,96
25,17
25,17
28,67
22,83
28,67
0,00
menor
OK!
162,2
0,87
37
5. RESULTADOS
Em análise dos resultados obtidos pela planilha, conforme Tabela 4.2.3.5, as
verificações da pressão as quais sua variação não devem ultrapassar a 0,50 mca, os
resultados da variação foram iguais a zero, portanto atendendo a exigência da IT 22CB/SP; verificação da velocidade, as quais não ultrapassaram a 5m/s, também atendo a
exigência da IT 22-CB/SP.
Quanto ao volume da reserva de incêndio, o resultado obtido para os quatro hidrantes
mais desfavoráveis hidraulicamente foi superior à reserva mínima de incêndio, portanto
devendo ser adotado o resultado obtido na planilha igual a 36,00 metros cúbicos de água
para o estudo de caso em questão.
Tabela 4.2.3.5: Resultados
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
Trechos - hidrantes
Pé direito (∆z)
Comprimento da Tubulação
ΣLr comprimento real
Σle comprimento equivalente
ΣLv comp. total tubulação
Comprimento da Mangueira
ΣL (m) comprimento mangueira
Cálculo da perda de carga
unitária na tubulação (Tabela 13)
unitária na mangueira (Tabela 13)
metros
H1 - A
0,00
A-B
3,00
B - H2
0,00
metros
metros
metros
2,00
11,20
13,20
3,00
1,30
4,30
2,00
14,70
16,70
3,00
1,30
4,30
2,00
14,70
16,70
3,00
1,30
4,30
2,00
14,70
16,70
metros
30,00
0,00
30,00
0,00
30,00
0,00
30,00
m/m
m/m
0,0119
0,1250
0,0119
0,0000
0,0137
0,1440
0,0491
0,0000
0,0157
0,1650
0,1168
0,0000
0,0176
0,1850
26 Perda de carga total tubulação (∆ht)
m/m
0,1571
0,0512
0,2288
0,2111
0,2622
0,5022
0,2939
27 Perda de carga total mangueira (∆hm)
m/m
3,7500
0,0000
4,3200
0,0000
4,9500
0,0000
5,5500
15,00
18,91
18,91
21,96
17,41
21,96
0,00
21,96
25,17
25,17
28,67
22,83
28,67
0,00
menor
OK!
28
29
30
31
Pressão
Pressão no esguicho
mca
PA = P1 + ∆hc + ∆hm
mca
Verificação variação ∆P < 0,5mca
Verificação das pressões dos hidrantes
32 < (2xH-1)
mca
33
35
36
37
Vazão (Q) nos trechos (Tabela 13)
Velocidade na tubulação ≤ 5m/s
Volume da Reserva de Incêndio
ΣQ hidrantes mais desfavoráveis
Tempo mínimo de funcionamento para
38 sistema, segundo a NBR 13714
Volume da Reserva de Incêndio para os
hidrantes mais desfavoráveis
39 hidraulicamente
40 Volume da Reserva de Incêndio
B-C
C-H3
3,00
0,00
30,00
menor OK!
19,96
25,17
0,00
menor
OK!
l/min.
m/s
132,5
0,71
143,1
0,77
153,0
0,82
l/min.
590,8
minutos
60,00
litros
m3
35448
35,4
C-D
D-H4
3,00
0,00
162,2
0,87
38
6. CONCLUSÕES
Analisando os resultados obtidos com a otimização dos cálculos do hidrante realizada
na planilha elaborada nesse projeto, conseguiu-se um resultado mais rápido de um cálculo
de hidrantes, se comparado ao cálculo manual.
Num comparativo entre a planilha eletrônica e o cálculo manual, o dimensionamento
final dos hidrantes deve satisfazer a verificação da variação das pressões onde a mesma
não deve ultrapassar a 0,50 mca, sendo que para chegar a esse resultado, um dos métodos
do cálculo manual é adotar hipóteses de valores de pressões, gerando um extenso processo
iterativo de cálculo. Esse é um dos pontos principais da funcionalidade desta planilha
eletrônica, que é o cálculo automatizado dessas iterações, sem haver a necessidade de
vários processos iterativos, com resposta rápida, tanto para as pressões quanto para as
verificações exigidas pela IT 22-CB/SP.
Ainda comparando-se com o cálculo manual, o tempo de execução do cálculo obtido
pela planilha eletrônica dependerá somente do lançamento dos dados da edificação na
planilha pelo profissional.
39
7. SUGESTÕES
No contexto de prevenção e combate a incêndios por sistemas de água, seria
interessante um estudo do dimensionamento dos tipos de bombas de incêndio conforme a
localização dos reservatórios de incêndio.
40
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13714: Sistemas de
hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio. Rio de Janeiro, jan./2000.
______. NBR 12779: Mangueiras de incêndio - Inspeção, manutenção e cuidados. Rio de
Janeiro, jun./2004.
______. NBR 10897: Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos. Rio
de Janeiro, out./2007.
______. NBR 5580: Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluidos. Rio
de Janeiro, jan./2007.
______. NBR 5587: Tubos de aço para condução, com rosca ANSI/ASME B1.20.1 Dimensões básicas. Rio de Janeiro, fev./1985.
______. NBR 5590: Tubos de aço-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados
por imersão a quente, para condução de fluidos. Rio de Janeiro, jun./1995.
______. NBR 5626: Instalação predial de água fria. Rio de Janeiro, set./1998.
COIADO, Evaldo Miranda. Instalações Hidráulico-Sanitárias. 2ª Edição. Campinas, 2007.
GONÇALVES. Prof. Dr. Orestes Marraccini. Disciplina Sistemas Prediais I. Disponível
em <http://pcc2465.pcc.usp.br>. Acesso em: 20 out. 2007
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO Corpo de Bombeiros. Instrução
Técnica nº 01/01: Procedimentos Administrativos.
______. Instrução Técnica nº 02/01: Conceitos Básicos de Proteção Contra Incêndio.
______. Instrução Técnica nº 09/01: Compartimentação Horizontal e Compartimentação
Vertical.
______. Instrução Técnica nº 21/01: Sistema de proteção por extintores
______. Instrução Técnica nº 22/03: Sistema de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate
a Incêndio.
______. Instrução Técnica nº 34/01: Hidrante de Coluna.
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 46.076, de 31 de agosto de 2001. Regulamento de
Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de risco.
41
9. ANEXO
Tabela 1 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto à ocupação
(Continua)
Divisão dos
grupos
Carga de Incêndio
(qfi) em MJ/m2
Risco
Casas térreas ou sobrados
A-1
300
baixo
Residencial
Apartamentos
A-2
300
baixo
Residencial
Alojamentos estudantis
A-3
300
baixo
Residencial
pensionatos
A-3
300
baixo
Serviços de hospedagem
hotéis
B-1
500
médio
Serviços de hospedagem
motéis
B-1
500
médio
Serviços de hospedagem
apart-hotéis
B-2
300
baixo
comercial varejista, loja
açougue
C-1
40
baixo
comercial varejista, loja
aparelhos domésticos
C-1
300
baixo
comercial varejista, loja
armarinhos
C-1
300
baixo
comercial varejista, loja
armas
C-1
300
baixo
comercial varejista, loja
artigos de bijouteria metal ou
vidro
C-1
300
baixo
comercial varejista, loja
artigos de bijouteria metal ou
vidro
C-1
300
baixo
comercial varejista, loja
automóveis
C-1
200
baixo
comercial varejista, loja
ferragens
C-1
300
baixo
comercial varejista, loja
floricultura
C-1
80
baixo
comercial varejista, loja
galeria de quadros
C-1
200
baixo
comercial varejista, loja
máquinas de costura ou de
escritório
C-1
300
baixo
comercial varejista, loja
materiais fotográficos
C-1
300
baixo
comercial varejista, loja
verduras frescas
C-1
200
baixo
comercial varejista, loja
vinhos
C-1
200
baixo
comercial varejista, loja
antiguidades
C-2
700
médio
comercial varejista, loja
artigos de cera
C-2
2100
alto
comercial varejista, loja
artigos de couro borracha
C-2
800
médio
comercial varejista, loja
bebidas destiladas
C-2
700
médio
comercial varejista, loja
brinquedos
C-2
500
médio
comercial varejista, loja
calçados
C-2
500
médio
Ocupação/Uso
Descrição
Residencial
42
(Continua)
Divisão dos
grupos
Carga de Incêndio
(qfi) em MJ/m2
Risco
drogarias (incluindo depósitos)
C-2
1000
médio
comercial varejista, loja
livrarias
C-2
1000
médio
comercial varejista, loja
móveis
C-2
400
médio
comercial varejista, loja
papelarias
C-2
700
médio
comercial varejista, loja
perfumarias
C-2
400
médio
comercial varejista, loja
produtos têxteis
C-2
600
médio
comercial varejista, loja
relojoarias
C-2
600
médio
comercial varejista, loja
supermercados
C-2
400
médio
comercial varejista, loja
tapetes
C-2
800
médio
comercial varejista, loja
tintas e vernizes
C-2
1000
médio
comercial varejista, loja
vulcanização
C-2
1000
médio
comercial varejista, loja
lojas de departamentos
C-2 / C-3
800
médio
serviços profissionais,
pessoais e técnicos
agência de correios
D-1
400
médio
serviços profissionais,
pessoais e técnicos
centrais telefônicas
D-1
100
baixo
serviços profissionais,
pessoais e técnicos
cabeleireiros
D-1
200
baixo
serviços profissionais,
pessoais e técnicos
copiadora
D-1
400
médio
serviços profissionais,
pessoais e técnicos
encadernadoras
D-1
1000
médio
serviços profissionais,
pessoais e técnicos
escritórios
D-1
700
médio
serviços profissionais,
pessoais e técnicos
estúdios de rádio ou televisão
D-1
300
baixo
serviços profissionais,
pessoais e técnicos
processamento de dados
D-1
400
médio
serviços profissionais,
pessoais e técnicos
agências bancárias
D-2
300
baixo
serviços profissionais,
pessoais e técnicos
lavanderias
D-3
300
baixo
serviços profissionais,
pessoais e técnicos
oficinas elétricas
D-3
600
médio
serviços profissionais,
pessoais e técnicos
oficinas hidráulicas ou
mecânicas
D-3
200
baixo
serviços profissionais,
pessoais e técnicos
pinturas
D-3
500
médio
Ocupação/Uso
Descrição
comercial varejista, loja
43
(Continua)
Divisão dos
grupos
Carga de Incêndio
(qfi) em MJ/m2
Risco
laboratórios químicos
D-4
500
médio
laboratórios (outros)
D-4
300
baixo
E-1 / E-2 / E4 / E-6
300
baixo
educacional e cultura física academias de ginástica e
similares
E-3
300
baixo
educacional e cultura física pré-escolas e similares
E-5
300
baixo
educacional e cultura física creches e similares
E-5
300
baixo
locais de reunião de
público
bibliotecas
F-1
2000
alto
locais de reunião de
público
museus
F-1
300
baixo
locais de reunião de
público
exposições
F-10
locais de reunião de
público
igrejas e templos
F-2
200
baixo
locais de reunião de
público
centros esportivos e de exibição
F-3
150
baixo
locais de reunião de
público
estações e terminais de
passageiros
F-4
200
baixo
locais de reunião de
público
cinemas, teatros e similares
F-5
600
médio
locais de reunião de
público
clubes sociais, boates e
similares
F-6
600
médio
locais de reunião de
público
circos e assemelhados
F-7
500
médio
locais de reunião de
público
restaurantes
F-8
300
baixo
serviços automotivos e
assemelhados
estacionamentos
G-1 / G-2
200
baixo
serviços automotivos e
assemelhados
postos de abastecimentos
(tanques enterrados)
G-3
300
baixo
serviços automotivos e
assemelhados
oficinas
G-4
200
baixo
serviços automotivos e
assemelhados
hangares
G-5
200
baixo
serviços de saúde e
institucionais
hospitais em geral
H-1 / H-3
300
baixo
serviços de saúde e
institucionais
asilos
H-2
350
médio
Ocupação/Uso
Descrição
serviços profissionais,
pessoais e técnicos
serviços profissionais,
pessoais e técnicos
educacional e cultura física escolas em geral
consultar anexo B da alto
IT 14-CB/SP
44
(Continua)
Divisão dos
grupos
Carga de Incêndio
(qfi) em MJ/m2
Risco
quartéis e similares
H-4
450
médio
serviços de saúde e
institucionais
presídios e similares
H-5
100
baixo
serviços de saúde e
institucionais
clínicas e consultórios médicos
ou odontológicos
H-6
200
baixo
industrial
acessórios para automóveis
I-1
300
baixo
industrial
artigos de argila, cerâmica ou
porcelanas
I-1
200
baixo
industrial
artigos de bijouterias
I-1
200
baixo
industrial
artigos de gesso
I-1
80
baixo
industrial
artigos de mármore
I-1
40
baixo
industrial
artigos de tabaco
I-1
200
baixo
industrial
artigos de vidro
I-1
80
baixo
industrial
automotiva e autopeças (exceto
pintura)
I-1
300
baixo
industrial
balanças
I-1
300
baixo
industrial
bebidas não alcoólicas
I-1
80
baixo
industrial
bicicletas
I-1
200
baixo
industrial
cerâmica
I-1
200
baixo
industrial
cervejarias
I-1
80
baixo
industrial
chapas de aglomerado ou
compensado
I-1
300
baixo
industrial
cimento
I-1
40
baixo
industrial
condimentos, conservas
I-1
40
baixo
industrial
defumados
I-1
200
baixo
industrial
fibras sintéticas
I-1
300
baixo
industrial
fios elétricos
I-1
300
baixo
industrial
flores artificiais
I-1
300
baixo
industrial
fundições de metal
I-1
40
baixo
industrial
gesso
I-1
80
baixo
industrial
guarda-chuvas
I-1
300
baixo
industrial
jóias
I-1
200
baixo
industrial
laboratórios farmacêuticos
I-1
300
baixo
Ocupação/Uso
Descrição
serviços de saúde e
institucionais
45
(Continua)
Ocupação/Uso
Descrição
Divisão dos
grupos
Carga de Incêndio
(qfi) em MJ/m2
Risco
industrial
lâmpadas
I-1
40
baixo
industrial
laticínios
I-1
200
baixo
industrial
malharias
I-1
300
baixo
industrial
máquinas de lavar, de costura
ou de escritório
I-1
300
baixo
industrial
metalúrgica
I-1
200
baixo
industrial
montagens de automóveis
I-1
300
baixo
industrial
motocicletas
I-1
300
baixo
industrial
motores elétricos
I-1
300
baixo
industrial
papéis (preparo de celulose)
I-1
80
baixo
industrial
pedras
I-1
40
baixo
industrial
perfumes
I-1
300
baixo
industrial
produtos de adubo químico
I-1
200
baixo
industrial
produtos com ácido acético
I-1
200
baixo
industrial
produtos com ácido carbônico
I-1
40
baixo
industrial
produtos com ácidos inorgânico
I-1
80
baixo
industrial
produtos com soda
I-1
40
baixo
industrial
produtos graxos
I-1
1000
médio
industrial
produtos refratários
I-1
200
baixo
industrial
relógios
I-1
300
baixo
industrial
sabões
I-1
300
baixo
industrial
sorvetes
I-1
80
baixo
industrial
sucos de fruta
I-1
200
baixo
industrial
tintas não-inflamáveis
I-1
200
baixo
industrial
transformadores
I-1
200
baixo
industrial
tratores
I-1
300
baixo
industrial
vagões
I-1
200
baixo
industrial
vidros ou espelhos
I-1
200
baixo
industrial
vinagres
I-1
80
baixo
industrial
aparelhos eletroeletrônicos,
fotográficos, ópticos
I-2
400
médio
industrial
acetileno
I-2
700
médio
46
(Continua)
Divisão dos
grupos
Carga de Incêndio
(qfi) em MJ/m2
Risco
alimentação
I-2
800
médio
industrial
artigos de borracha, cortiça,
couro, feltro, espuma
I-2
600
médio
industrial
artigos de cera
I-2
1000
médio
industrial
artigos de peles
I-2
500
médio
industrial
artigos de plásticos em geral
I-2
1000
médio
industrial
automotiva e autopeças
(pintura)
I-2
500
médio
industrial
aviões
I-2
600
médio
industrial
baterias
I-2
800
médio
industrial
bebidas destiladas
I-2
500
médio
industrial
brinquedos
I-2
500
médio
industrial
café (inclusive torrefação)
I-2
400
médio
industrial
caixotes barris ou pallet de
madeira
I-2
1000
médio
industrial
calçados
I-2
600
médio
industrial
carpintarias e marcenarias
I-2
800
médio
industrial
chocolate
I-2
400
médio
industrial
cobertores, tapetes
I-2
600
médio
industrial
colas
I-2
800
médio
industrial
colchões (exceto espuma)
I-2
500
médio
industrial
confeitarias
I-2
400
médio
industrial
congelados
I-2
800
médio
industrial
couro sintético
I-2
1000
médio
industrial
discos de música
I-2
600
médio
industrial
doces
I-2
800
médio
industrial
feltros
I-2
600
médio
industrial
fermentos
I-2
800
médio
industrial
fiações
I-2
600
médio
industrial
fornos de secagem com grade
de madeira
I-2
1000
médio
industrial
galpões de secagem com grade
de madeira
I-2
400
médio
industrial
geladeiras
I-2
1000
médio
industrial
gelatinas
I-2
800
médio
Ocupação/Uso
Descrição
industrial
47
(Continua)
Divisão dos
grupos
Carga de Incêndio
(qfi) em MJ/m2
Risco
gorduras comestíveis
I-2
1000
médio
industrial
gráficas (produção)
I-2
400
médio
industrial
instrumentos musicais
I-2
600
médio
industrial
janelas e portas de madeira
I-2
800
médio
industrial
laboratórios químicos
I-2
500
médio
industrial
lápis
I-2
600
médio
industrial
massas alimentícias
I-2
1000
médio
industrial
mastiques
I-2
1000
médio
industrial
móveis
I-2
600
médio
industrial
óleos comestíveis
I-2
1000
médio
industrial
padarias
I-2
1000
médio
industrial
papéis (acabamento)
I-2
500
médio
industrial
papéis procedimento
I-2
800
médio
industrial
papelões ondulados
I-2
800
médio
industrial
pneus
I-2
700
médio
industrial
produtos adesivos
I-2
1000
médio
industrial
produtos alimentícios
(expedição)
I-2
1000
médio
industrial
produtos com alcatrão
I-2
800
médio
industrial
roupas
I-2
500
médio
industrial
sacos de papel
I-2
800
médio
industrial
sacos de juta
I-2
500
médio
industrial
tapetes
I-2
600
médio
industrial
têxteis em geral
I-2
700
médio
industrial
tintas látex
I-2
800
médio
industrial
vassouras ou escovas
I-2
700
médio
industrial
cera de polimento
I-3
2000
alto
industrial
cereais
I-3
1700
alto
industrial
espumas
I-3
3000
alto
industrial
farinhas
I-3
2000
alto
industrial
forragem
I-3
2000
alto
industrial
gráficas (empacotamento)
I-3
2000
alto
Ocupação/Uso
Descrição
industrial
48
(Continua)
Divisão dos
grupos
Carga de Incêndio
(qfi) em MJ/m2
Risco
materiais sintéticos ou plásticos
I-3
200
baixo
industrial
papelões betuminados
I-3
2000
alto
industrial
produtos com albumina
I-3
2000
alto
industrial
produtos com amido
I-3
2000
alto
industrial
produtos de limpeza
I-3
2000
alto
industrial
rações
I-3
2000
alto
industrial
resinas
I-3
3000
alto
industrial
tintas e solventes
I-3
4000
alto
industrial
tratamento de madeira
I-3
3000
alto
industrial
velas de cera
I-3
1300
alto
Ocupação/Uso
Descrição
industrial
Fonte: Decreto 46.076 (adaptado)
Tabela 2 - Edificações de divisão F-7 e F-10 com área superior a 750m2 ou altura
superior a 12,00m
Grupo
de
ocupação e
uso
Divisão
GRUPO F – LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO
F-7
Medidas de Classificação quanto
Segurança
metros)
contra
Incêndio
Térrea H 6 12
≤ < <
6 H H
≤ ≤
12 23
Hidrante
e
Mangotinhos
F-10
à altura (em Classificação quanto à altura (em
metros)
23
<
H
≤
30
Acima Térrea H
de 30
≤
6
X
Fonte: Decreto 46.076 (adaptado para o sistema de hidrantes)
X
6
<
H
≤
12
12
<
H
≤
23
23
<
H
≤
30
Acima
de 30
X
X
X
X
49
Tabela 3 - Edificações de divisão J-1 E J-2 com área superior a 750 m2 ou altura
superior a 12,00m
Grupo
de GRUPO J – DEPÓSITO
ocupação e
uso
Divisão
J-1
J-2
Medidas de Classificação quanto à altura (em Classificação Quanto à altura (em
Segurança
metros)
metros)
contra
Incêndio
Térrea H
≤
6
Hidrante
e
Mangotinhos
6
<
H
≤
12
12
<
H
≤
23
23
<
H
≤
30
X
X
Acima Térrea H
de 30
≤
6
X
X
X
6
<
H
≤
12
12
<
H
≤
23
23
<
H
≤
30
Acima
de 30
X
X
X
X
Fonte: Decreto 46.076 (adaptado para o sistema de hidrantes)
Tabela 4 - Especial
Grupo de ocupação e uso
GRUPO L - EXPLOSIVOS
Divisão
L-1 (COMÉRCIO)
Medidas de Segurança contra Incêndio
Classificação quanto à altura (em metros)
Térrea
H≤6
6 < H ≤ 12
NOTA GENÉRICA:
Será permitida somente edificação com área até 100 m²
A Divisão L1 (Explosivos) está limitada a edificação térrea até 100 m2 (observar Instrução
Técnica especifica);
Fonte: Decreto 46.076 (adaptado para o sistema de hidrantes)
50
Tabela 5 - Edificações e áreas de risco de divisão M-1
Grupo de ocupação e uso
GRUPO M – ESPECIAIS
Divisão
M-1 TÚNEL
Medidas de Segurança contra Extensão em metros (m)
Incêndio
Até
De 200 à
De 500 à
200
500
1000
Sistema de
mangotinhos
hidrantes
e
X1
de
Acima de
1000
X2
X2
NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – Rede de hidrante seca;
2 – Rede de hidrante completa (bomba; reserva; mangueiras, etc.).
NOTAS GENÉRICAS:
a – Todos os túneis em paralelo devem ter interligação conforme Instrução Técnica de
“Proteção Contra Incêndio em Túnel”;
b – Os túneis com extensão superior a 1000m devem ser submetidos a análise em
Comissão Técnica, além das exigências acima.
Fonte: Decreto 46.076 (adaptado para o sistema de hidrantes)
Tabela 6 - Edificações e áreas de risco de divisão M-2 (qualquer área e altura)
Grupo
de
ocupação
e
uso
Divisão
GRUPO M – ESPECIAIS
M-2 – Líquidos e gases combustíveis e Inflamáveis
Medidas de Tanques ou cilindros
Segurança
contra
Líquidos
Líquidos
Incêndio
até 20 m³ acima de
ou gases 20 m3 ou
até
gases
acima de
6.240kg
6.240kg
Hidrante
e
Mangotinhos
Postos de
serviços ou
abastecimentos
X
Fonte: Decreto 46.076 (adaptado para o sistema de hidrantes)
Produtos
acondicionados
Líquidos
Líquidos
3
até 20 m acima de
ou gases 20 m3 ou
até
gases
acima de
6.240kg
6.240kg
X
51
Tabela 7 - Comprimento equivalente à perdas localizadas, em metros
tubo galvanizado ou ferro fundido
Diâmetro
Registro Aberto
Válvula de
retenção
Tê 90º de passagem
Saída de
canalização
mm pol.
gaveta
pressão
ângulo
direta
lado
bilateral
Válvula
pé de
crivo
50,0 2,0
63,0 2.1/2
75,0 3,0
0,4
0,4
0,5
17,4
21,0
26,0
8,5
10,0
13,0
1,1
1,3
1,6
3,5
4,3
5,2
3,5
4,3
5,2
14,0
17,0
20,0
Diâmetro
cotovelo
mm pol.
90º
raio
longo
50,0 2,0
63,0 2.1/2
75,0 3,0
1,1
1,3
1,6
1,4
1,7
2,1
Fonte: COIADO, 2007
1,7
2,0
2,5
45º
0,8
0,9
1,2
90º
90º R/D
R/D
1"
1.1/2"
0,6
0,8
1,0
0,9
1,0
1,3
tipo
pesada
4,2
5,2
6,3
6,4
8,1
9,7
Entrada de canalização
curva
90º raio 90º raio
médio
curto
1,5
1,9
2,2
tipo
leve
45º
normal
0,4
0,5
0,6
0,7
0,9
1,1
borda
1,5
1,9
2,2
52
Tabela 8 - Coeficientes perda de carga na mangueira e na tubulação
(Continua)
perda de carga
Diâmetro
no
esguicho
Pressão no
esguicho
Vazão no
esguicho
mm
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
mca
15,0
15,5
16,0
16,5
17,0
17,5
18,0
18,5
19,0
19,5
20,0
20,5
21,0
21,5
22,0
22,5
23,0
23,5
24,0
24,5
25,0
25,5
26,0
26,5
27,0
27,5
28,0
28,5
29,0
29,5
30,0
30,5
31,0
31,5
32,0
32,5
33,0
33,5
34,0
13
34,5
mangueira
Ø38mm
tubo
galvanizado
Ø63mm
l/min.
132,5
134,6
136,8
138,9
141,0
143,1
145,1
147,1
149,1
151,0
153,0
154,8
156,7
158,6
160,4
162,2
164,0
165,8
167,6
169,3
171,0
172,7
174,4
176,1
177,7
179,3
181,0
182,6
184,2
185,8
187,3
188,9
190,4
191,9
193,5
195,0
196,5
197,9
199,4
m/m
0,1250
0,1290
0,1330
0,1370
0,1410
0,1440
0,1490
0,1530
0,1560
0,1610
0,1650
0,1690
0,1720
0,1770
0,1800
0,1850
0,1880
0,1920
0,1960
0,2010
0,2040
0,2080
0,2120
0,2150
0,2190
0,2230
0,2280
0,2310
0,2350
0,2400
0,2430
0,2470
0,2500
0,2550
0,2580
0,6300
0,2660
0,2710
0,2740
m/m
0,0119
0,0122
0,0126
0,0131
0,0134
0,0137
0,0142
0,0145
0,0148
0,0453
0,0157
0,0160
0,0164
0,0168
0,0171
0,0176
0,0179
0,0183
0,0186
0,0191
0,0194
0,0198
0,0202
0,0205
0,0209
0,0213
0,0217
0,0220
0,0224
0,0228
0,0231
0,0236
0,0239
0,0243
0,0246
0,0250
0,0253
0,0258
0,0261
200,9
0,2790
0,0266
53
(Continua)
perda de carga
Diâmetro
no
esguicho
Pressão no
esguicho
Vazão no
esguicho
mm
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
mca
35,0
35,5
36,0
36,5
37,0
37,5
38,0
38,5
39,0
39,5
40,0
41,0
42,0
43,0
44,0
45,0
46,0
47,0
48,0
49,0
50,0
l/min.
202,3
203,8
205,2
206,6
208,0
209,4
210,8
212,2
213,6
214,9
216,3
219,0
221,6
224,3
226,9
229,4
232,0
234,5
236,9
239,4
241,8
mangueira
Ø38mm
tubo
galvanizado
Ø63mm
m/m
0,2820
0,2870
0,2900
0,2930
0,2990
0,3020
0,3050
0,3100
0,3130
0,3170
0,3200
0,3290
0,3360
0,3450
0,5200
0,3600
0,3680
0,3760
0,3840
0,3910
0,3980
m/m
0,0269
0,0273
0,0276
0,0280
0,0284
0,0288
0,0291
0,0296
0,0300
0,0302
0,0305
0,0314
0,0321
0,0329
0,0336
0,0343
0,0352
0,0359
0,0366
0,0373
0,0381
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