História, imagem e narrativas No 15, outubro/2012 ‐ ISSN 1808‐9895 ‐ http://www.historiaimagem.com.br Representações de Joana d´Arc: guerra e inquisição na perspectiva de Luc
Besson (1999)
Meiriane Santos Oliveira Andrade
Graduada em História pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
[email protected]
RESUMO A representação do passado por meio de imagens ganhou corpo ao longo do último século,
especialmente com a invenção e difusão do uso do cinematógrafo. Assim como os espaços arquitetônicos, os
monumentos, as obras de artes, o filme passou a ser compreendido como lugar de memória. A análise de filmes
dedicados a fenômenos e personagens históricos permite elucidar certas práticas culturais, crenças e preconceitos
inerentes ao tempo de produção e difusão do filme e possibilita questionar sobre processos indentitários
construídos tendo como referência os fatos, fenômenos e personagens retratados. Tomando por fonte o filme
The Messenger: The Story of Joan of Arc de Luc Besson, de 1999, o presente trabalho almeja apresentar uma
reflexão sobre as representações da personagem Joana d´Arc na cinematografia contemporânea, em especial
sobre o papel da jovem guerreira francesa, interpretada pela atriz ucraniana Milla Jovovich, no contexto da
Guerra dos Cem Anos e frente ao tribunal inquisitorial inglês, no qual foi julgada e condenada por não obedecer
à “política dos homens.”
Palavras - chave: Representações; Joana d´Arc; Guerra dos Cem Anos; Inquisição. 1 História, imagem e narrativas No 15, outubro/2012 ‐ ISSN 1808‐9895 ‐ http://www.historiaimagem.com.br Desde as décadas de 1970 e 1980, em um contexto geral de renovação da
historiografia, o cinema passou a ser considerado como fonte de investigação histórica. Não
sem resistências, as imagens construídas com o uso do cinematógrafo foram tomadas como
registros do passado, como argumenta Rossini (1999, p. 118):
No nosso mundo moderno ou pós-moderno , como querem alguns, as imagens
tornaram-se também nossa fonte de conhecimento histórico, assim como os
vestígios materiais de civilização passadas, os textos clássicos, as figuras
medievais, os diários pessoais e tantas outras fontes de que o historiador se
serve para resgatar o passado de suas sombras e trazê-lo de volta a luz.
Os filmes dedicados a assuntos relativos à Idade Média alcançaram um vivo sucesso
na cinematografia contemporânea. Esses filmes enfatizaram certos lugares comuns
concernentes ao período medieval, como a hegemonia cultural da Igreja Cristã, a
sedimentação das diferenças sociais, a presença constante da fome, das epidemias e das
guerras. Construídos na segunda metade do século XX, em um contexto de afirmação de
processos identitários e de difusão do movimento feminista no Ocidente, os filmes tornaramse, também, veículo de divulgação e denúncia da desigualdade de gêneros que, na sociedade
medieval européia, havia se consolidado no cotidiano e no imaginário social.
Nas fontes escritas e imagéticas da Idade Média, predominam imagens e discursos
sobre as mulheres produzidos por homens da Igreja, celibatários em sua maioria e instigados
em seus ambientes de formação e atuação social, a pensar a mulher como herdeira de Eva e
agente de Satã, condenada por Deus ao sofrimento e ao domínio masculino.
Amparados nos textos dos Gênesis, os doutores da Igreja procuraram explicar a
propensão das mulheres para o mal, para a infidelidade e para a astúcia e afirmaram a
necessidade de um controle masculino sobre a porção mais frágil da humanidade:
O relato da criação confortou os doutores que formavam os pregadores na sua
certeza: é muito mais oneroso na mulher o peso da sensualidade, isso é do
pecado, dessa ‘parte animal’ cujo controle incube a razão, a qual predomina no
macho. (DUBY, 1996, p. 59).
Essas idéias estão na base de um pensamento misógino que se desenvolveu a partir dos
centros eclesiásticos de produção intelectual e se difundiu com campo literário, na literatura
doutrinária, nas também na literatura laica. Sobre essas idéias ou em contraposição a elas
foram construídas as imagens de inúmeras personagens ficcionais ou históricas, cujas ações
2 História, imagem e narrativas No 15, outubro/2012 ‐ ISSN 1808‐9895 ‐ http://www.historiaimagem.com.br encontram-se ambientadas na Idade Média, que o cinema contemporâneo contribuiu para
difundir, como é o caso de Joana d’Arc.
A história de Joana D’Arc foi tomada como tema central de vários filmes produzidos
no século XX. Como personagem central de uma trama que envolveu Estado e instituições,
Joana oscila, nas tramas cinematográficas, entre a glória e a repulsa, entre a fogueira e o altar.
Mas, em consonância com as formas de apreensão contemporâneas de apreensão dos papéis
femininos, ela é freqüentemente apresentada como uma mulher à frente de seu tempo, que
ousou agir no sentido contrário aos padrões de comportamento esperados das mulheres nos
últimos séculos de Idade Média.
Os dados relativos à vida de Joana, os roteiristas e diretores retiram da produção
historiográfica e literária relativa à personagem. Joana d´Arc nasceu na aldeia de Domremy,
em 6 de janeiro de 1412, na França. Pertencente a uma família de camponeses, foi educada
para ser uma boa esposa. Filha de Jacques d´Arc e Isabel, católicos praticantes que a criaram
na fé cristã, “Joana era uma moça boa, simples e afável. Ela freqüentemente ia à Igreja e aos
lugares sagrados. [...] tinha “boa conduta, era devota e paciente (PERNOUD, 1996, p.14). As
tramas cinematográficas acentuam os fenômenos que teriam repercutido no modo de vida e na
personalidade de Joana: as visões sobrenaturais que supostamente a teriam afetado ainda na
infância, a sua atuação em episódios da Guerra de Cem Anos, o julgamento e condenação
pelo tribunal inquisitorial e pelo tribunal inglês, já que, à época de Joana, a França
encontrava-se submetida à coroa da Inglaterra.
No ano comemorativo dos 210 anos da Revolução Francesa, Luc Besson, cineasta
francês emigrado para os Estados Unidos, apropria-se de inúmeras informações e
interpretações correntes sobre Joana D’Arc para a filmagem de um épico dedicado à jovem
guerreira que se destacou na Guerra dos Cem Anos, se eternizou na memória do povo da
França e ganhou ressonância mundial como símbolo da luta pela liberdade de sua nação.
Ao evocar a Idade Média, o cinema tem optado, desde sua criação, por alguns
personagens, e Joana D´Arc foi um dos primeiros episódios rememorado por ele. A escolha
de Besson certamente não foi por acaso, além de ter sido influenciado pela história de seu pais
de origem, os filmes de Joana estavam entre as obras que teriam dado certo para a história do
cinema. The Messenger: The Story of Joan of Arc ganhou o Cesar nas categorias melhor som,
e melhor figurino, tendo sido indicado também melhor filme, melhor diretor, cenografia,
canção original, fotografia, e edição.
3 História, imagem e narrativas No 15, outubro/2012 ‐ ISSN 1808‐9895 ‐ http://www.historiaimagem.com.br As aventuras do filme têm lugar no período que se segue à derrota francesa na batalha
de Azincourt (1415) e à assinatura do Tratado de Troyes (1420). É esse o contexto que
permitirá a projeção da “virgem de Orleans” na luta francesa pela independência. A
interpretação da personagem central da trama coube à atriz ucraniana Milla Jovovich.
Figura 1- Milla Jovovich no papel de Joana d´Arc no filme
de Luc Besson (1999).
Fonte:http://ccine10.blogspot.com.br/2011/10/joana-darc-de-lucbesson-critica-na.html. Acesso em 08 agosto, 2012.
De cabelos curtos e fala ligeira, Joana, movida pela força da fé, ressalta a trama de
Besson, deixa a pequena aldeia onde morava com seus para concretizar uma missão: fazer de
Carlos de Valois o legítimo rei da França. Nos tempos angustiantes de dominação inglesa,
sem mais alternativas, Carlos fez armar um exército com os seus melhores homens para, sob o
comando de Joana, enfrentar as hostes inglesas.
Em trajes de guerra, portando uma espada e um estandarte, Joana mostra-se dotada de
coragem e força, qualidades ressaltadas nos guerreiros da Idade Média. O vestuário de Joana e
o corte no cabelo eram por si só, uma transgressão. Na Idade Média, o vestuário, como afirma
Le Goff (1983), designava categorias sociais. Portar um uniforme de guerreiro, como o fez
Joana, era cometer o pecado da ambição ou da degradação. O cabelo curto em mulheres
indicava uma propensão à infidelidade às normas. Poderia ser também, tomado como um
sinal de arrependimento ou conversão. Cortá-los poderia ser tomado como penitência, mas,
ainda assim, indica um passado de pecado, do qual a mulher buscava dissociar-se. Figura 2- Joana em combate
4 História, imagem e narrativas No 15, outubro/2012 ‐ ISSN 1808‐9895 ‐ http://www.historiaimagem.com.br Fonte: http://ccine10.blogspot.com.br/2011/10/joana-darc-de-luc-besson-criticana.html. Acesso em 08 de agosto, 2012
Embora inexistissem leis que proibissem as mulheres de portar armas e guerrear, a
participação de Joana na guerra, nos últimos anos da Idade Média, constituía-se em um
problema. Como salienta Beaune (2006, p. 169), a moça não havia recebido educação militar
e predominava o pensamento de que as mulheres, frágeis de corpo e de espírito, não haviam
sido feitas para a guerra. A projeção de Joana à frente do exército francês confrontava o
pensamento eclesiástico, marcado pela aversão e medo da mulher. Confrontava, também, os
interesses da Inglaterra e afrontava a moral e a honra do exército inglês, obrigado a combater
com um exército conduzido por uma mulher.
Aprisionada pelas tropas inimigas em Compiégne, em 1430, Joana foi acusada de
crimes contra a fé e se viu obrigada a travar um novo e maior combate no Tribunal do Santo
Ofício da Inquisição. Na primeira metade do século XV, a Inquisição, criada no século XII
para combater as heresias, havia ampliado os seus tentáculos por toda a Europa Ocidental e,
amparada nas previsões catastróficas anunciadas nos tratados demonológicos que proliferaram
no período, se voltou ao trabalho de identificação, perseguição e erradicação dos supostos
inimigos de Satã: hereges, bruxos, judeus. É esse o contexto no qual Joana acaba capturada
pelos ingleses e submetida a julgamento pelo Tribunal da Inquisição, suspeita de heresia, sem
qualquer reação por parte dos dirigentes franceses. O próprio Carlos VII não pareceu muito
disposto em defendê-la.
Figura 3- Joana d´Arc em confinamento.
5 História, imagem e narrativas No 15, outubro/2012 ‐ ISSN 1808‐9895 ‐ http://www.historiaimagem.com.br Fonte: http://cultmovies.multiply.com/reviews/item/232. Acesso em: 13 dez. 2011.
Joana vive tempos difíceis, No “Tribunal da Fé”, os juízes que não mediam esforços
físicos e intelectuais para confundi-la. O filme põe o foco no comportamento de Joana. Os
juízes registravam as respostas, avaliavam as provas e lhes atribuíam o crédito que julgavam
convenientes. A tortura estava já regulamentada como parte do processo inquisitorial. Como
salienta Lopez (1993, p. 38), “ela não poderia mutilar e nem matar e nem ser aplicada mais de
uma vez, embora sempre houvesse meios de burlar esta norma”. Entretanto, na concepção de
Besson, a maior das torturas era a própria forma de inquérito, capaz de levar a acusada à autoincriminação.
A historiadora Pernoud, amparada nas atas do processo da jovem enumera algumas
das questões dirigidas à acusada no ano de 1431: Tendes ordem de vossas “vozes” para não
vos submeterdes á igreja militante que está na terra, nem a seu julgamento? Que fazíeis ontem
de manhã quando as “vozes’’ lhe vieram? As “vozes” vos despertaram tocando-vos o braço?
Agradecestes a essas “vozes” e pusestes-vos de joelhos? Como era a figura de São Miguel
quando ele vos apareceu? Estava nu? (Pernoud, 1996, p. 133-135) 134,135), As vozes
referidas no interrogatório, Joana teria começado a ouvir desde os treze anos de idade e as
interpretava como sendo de Deus, dos anjos ou santos. Essa intimidade com as coisas do além
incomodava sobremaneira à Igreja. Além disso, indicava uma clara propensão de Deus ao
diálogo com os franceses.
Figura4- O interrogatório de Joana d´Arc.
6 História, imagem e narrativas No 15, outubro/2012 ‐ ISSN 1808‐9895 ‐ http://www.historiaimagem.com.br Fonte: http://www.zerozen.com.br/video/joana.htm. Acesso: 08 de agosto, 2012.
Em confinamento, a moça tinha como interlocutores apenas os funcionários do
tribunal. Privar os acusados de comunicação com o mundo externo era uma medida
saneadora: evitava-se, desta forma, a contaminação. Além do mais, o tempo de solidão
deveria levar o suposto herege a rever suas faltas e se reconciliar com a Igreja. Para Joana, a
conciliação significaria abrir mão da própria história e renegar a fé na missão que afirmava ter
recebido de Deus. De acordo com declarações da sentenciada Joana d'Arc: Quero manter a atitude que sempre tive no processo. E se eu estivesse em
julgamento e visse a fogueira acesa e a madeira preparada e o carrasco ou
aquele que me deveria colocar no fogo a ponto de me colocar lá dentro,
mesmo que eu estivesse no fogo, não diria outra coisa senão aquilo que já
disse. E quero sustentar o que já disse até a morte. (DUBY apud
VIEIRA,2009, p. 56)
Após abjurar, Joana voltar atrás do que havia assinado, e é novamente encontrada com
vestes masculinas, o discurso dos clérigos enfatizam que a jovem não havia obedecido a
Igreja, acusam-na de ter invocado demônios e de ter matado e ferido por orgulho e vingança,
não havia mais chance de conciliação, Joana era pecadora, segundo a moral cristã, todos que
estivessem sob esse domínio, deveria ser duramente castigados.
Na interpretação de Michelet, Joana D’Arc, a donzela de Orleans, por suas palavras e
ações, fez surgir entre os franceses o espírito que faltava de união e amor:
Esta palavra que vai direita ao coração, é a primeira vez que se pronuncia. Pela
primeira vez, sente-se, a França é amada como uma pessoa, E ela torna-se tal
desde o dia em que a amam. Até ali era uma reunião de províncias, um vasto
caos feudal, um pais imenso, de ideia vaga. Mas desde esse dia, pela força do
coração é uma pátria. (Michelet, 1964, p. 16).
7 História, imagem e narrativas No 15, outubro/2012 ‐ ISSN 1808‐9895 ‐ http://www.historiaimagem.com.br Como Michelet, Besson recupera a imagem da jovem guerreira que ousou “tornar-se
homem” para lutar por uma França assolada por uma guerra interminável, por fomes e
epidemias. Essa imagem pode ser encontrada já no poema Ditié de Jehanne d´Arc, atribuído à
poetisa Cristine de Pizan (1364-1430):
No ano mil quatrocentos e vinte e nove
O Sol voltou a brilhar
Joana, nascida de boa hora
Bendita seja aquele que te criou!
Donzela anunciada por Deus
Em que o Espírito Santo depositou
Sua grande graça, e que teve e tem
Toda a generosidade e grandeza.
(CRISTINE DE PIZAN apud MACEDO, 2002, p. 96)
Joana foi sentenciada a queimar nas chamas de uma fogueira. A agonia da morte é um
momento fulcral do filme. O fogo, ateado na Praça do Mercado Velho, queimou seu jovem
corpo, ainda vivo, à frente de uma platéia de ilustres homens e de pessoas comuns. Na
fogueira, o condenado deveria queimar por inteiro para que dele não ficasse qualquer vestígio
do seu corpo. O procedimento evitava que os restos mortais do condenado pudessem vir a se
tornar objeto de veneração. Entretanto, como destaca Monestier (2004, p. 35) quanto ao
desaparecimento físico do corpo, as maiores fogueiras nem sempre conseguiam efetivá-lo,
embora consumissem de seis a oito carretos de lenha. Joana d´Arc, por exemplo, não foi
inteiramente consumida pelo fogo: seu coração e suas entranhas foram lançados quase
intactos no rio Sena.
Tempos mais tarde, em 1452, a própria Igreja, por solicitação da família,
encarregou-se de reiniciar a investigação sobre o caso Joana. Para Pernoud (1996, p. 166), “O
verdadeiro processo ao qual Joana foi submetida foi o processo de reabilitação... 115
testemunhas foram interrogadas, algumas várias vezes: todos os que conheceram Joana, desde
os campos de Domrémy [...] assistentes de acusação ainda vivos e as testemunhas de seu
martírio na fogueira em Rouen”. Em1453, Joana d’Arc foi considerada inocente pelo papa
Calisto III e, cinco séculos após ter sido queimada viva, foi canonizada pela Igreja Católica.
Besson recupera informações e impressões preservadas na memória coletiva dos
franceses e amplamente difundidas pela historiografia e pela literatura. Calcada em uma
abordagem nacionalista e feminista das ações de Joana D’Arc, o diretor projeta a imagem de
8 História, imagem e narrativas No 15, outubro/2012 ‐ ISSN 1808‐9895 ‐ http://www.historiaimagem.com.br uma mulher de fé, força e coragem, cujas ações estariam na base da nacionalidade francesa.
O filme permite compreender melhor o contexto em que ocorreu o processo contra Joana. Os
cenários, enredos e personagens incitam à reflexão sobre a história de Joana. O filme se
constitui também em fonte de informação e crítica sobre a atuação da Igreja Cristã na Idade
Média e sobre as estratégias do “Tribunal da fé’’ na sua guerra santa contra o mal, o real
invisível que, na interpretação dos dirigentes eclesiásticos, fazia perder as suas ovelhas. Mas,
como obra de arte, o filme veicula imagens e discursos sobre a realidade inseridos no seu
próprio tempo de produção e divulgação. A História de Joana D’Arc de Luc Besson tem, pois,
muito a nos dizer sobre a condição feminina, guerras, religiões e fronteiras no mundo
contemporâneo.
FILME:
BESSON, Luc. A História de Joana D´Arc. Elenco: Milla Jovovich, Dustin Hoffman, Faye
Dunaway, John Malkovich,TchèkyKaryo, Pascal Greggory, Desmond Harrington,Timothy
West, Rab Affleck. Fotografia: ThierriArbogast. Roteiro: Luc Besson e Andrew. EUA/
FRANÇA: 1999. (155 min), Título originalThe Messenger: The Story of Joan of Arc.
REFERÊNCIAS:
BEAUNE, Collete. Joana d´Arc.São Paulo: Globo, 2006.
DUBY, Georges. Eva e os Padres: damas do século XII. São Paulo: Companhia das Letras,
1996.
LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente Medieval. V. 2. Lisboa: Estampa 1983.
LOPEZ, Luiz Roberto. História da Inquisição. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. MACEDO, José Rivair. A mulher na Idade Média. São Paulo: Contexto, 2002.
MICHELET, Jules. Joana D´Arc. São Paulo: Fulgor, 1964.
MONESTIER, Martin. A agonia da morte no fogo purificador. História Viva, p.35, ago. 2004. PERNOUD, Régine. Joana d´Arc, a mulher forte. São Paulo: Paulinas, 1996.
ROSSINI, Miriam de Sousa. As marcas da história no cinema, as marcas do cinema na
história. Revista do programa de pós-graduação em História, Porto Alegre, n. 12, dezembro
de 1999.
VIEIRA, Yara Frateschi. A paixão de Joana d'Arc, segundo Dreyer. In: MACEDO, José Rivair; MONGELLI, Lênia Márcia. (Org.). A Idade Média no Cinema. São Paulo: Ateliê Editorial, 2009. 9 
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