Colégio Luso-Suíço
Plano de
Contingência
da Gripe
H1N1
Introdução
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou em 25 de Abril
2009 que a epidemia de Gripe A é um caso de “emergência na
saúde pública internacional”, significando que os países em todo
o mundo deverão acentuar a vigilância em relação à propagação
do vírus.
De acordo com a mesma organização internacional, a pandemia
de Gripe A encontra-se actualmente no nível 6, que exige a
monitorização e avaliação de forma activa da pandemia e seus
impactos, bem como a implementação de medidas para a sua
minimização. Neste nível, a redução da disseminação da doença
obriga à implementação de medidas de carácter individual, social
e farmacêuticas.
As escolas e outros estabelecimentos de ensino assumem um
papel muito importante na prevenção de uma pandemia, pela
possibilidade de contágio e rápida propagação da doença entre
os seus alunos e profissionais.
De acordo com as orientações do Ministério da Saúde, as escolas
deverão estar preparadas com a adopção de medidas adequadas
de prevenção e contenção desta doença, em estreita articulação
com os Pais e Encarregados de Educação e as Autoridades de
Saúde locais.
O conhecimento das manifestações da doença, bem como as
suas formas de transmissão, constitui a melhor forma de, sem
alarmismos, se adoptarem as medidas de prevenção mais
adequadas.
A Direcção do Colégio Luso-Suíço decidiu adoptar um conjunto
de medidas de prevenção e contenção de doença, formalizadas
no presente Plano de Contingência.
O objectivo do Plano de Contingência é a manutenção da
actividade do Colégio, face aos possíveis efeitos da pandemia,
nomeadamente o absentismo de Professores, Funcionários e
Alunos e minimizar as respectivas repercussões nas actividades
escolares e no ambiente familiar e social de toda a comunidade
educativa.
O presente Plano de Contingência consiste num conjunto de
medidas acções que deverão ser aplicadas oportunamente, de
modo articulado, em cada fazer da pandemia da gripe.
Objectivos/Finalidades
De acordo com as indicações do Ministério da Saúde, o principal
objectivo na elaboração de planos de contingência nas escolas
consiste na manutenção da actividade das instituições de ensino
“em face dos possíveis efeitos da pandemia, nomeadamente o
absentismo dos profissionais e dos alunos” e na minimização das
“respectivas repercussões nas actividades escolares e no
ambiente familiar e social de toda a comunidade educativa”.
(“Planos de Contingência para Creches, Jardins-de-Infância,
Escolas e Outros Estabelecimentos de Ensino – Orientações para
a sua Elaboração”, D.G.S., Julho 2009)
O presente Plano de Contingência assume as linhas orientadoras
do Ministério da Saúde e os seguintes objectivos específicos:
a.
Sensibilização da comunidade educativa e divulgação do
Plano de Contingência e das medidas de prevenção e
actuação adoptadas pelo Colégio;
b.
Definição dos procedimentos e das cadeias de coordenação
e controle que asseguram o cumprimento do
estabelecimento no presente Plano;
c.
Divulgação de conhecimentos e procedimentos junto de
todos os profissionais do Colégio que lhes permitam actuar
de modo eficaz de acordo com o Plano de Contingência;
d.
Desenvolvimento de mecanismos de resposta a uma
eventual propagação de gripe A, no sentido de minimizar os
seus efeitos no regular funcionamento do Colégio;
e.
Minimização das condições da eventual propagação da
doença e definição dos serviços essenciais para
manutenção do funcionamento das diversas secções do
Colégio nessa situação;
f.
Articulação permanente e actualizada com as famílias, os
serviços de saúde e outras estruturas pertinentes da
comunidade educativa na prevenção e combate à
propagação da doença.
A Gripe A (H1N1)
1.
Definição e Prevalência (*)
A Gripe A é uma doença infecto-contagiosa que afecta o nariz, a
garganta e a árvore respiratória, provocada por um novo vírus da
gripe, o designado vírus da Gripe A (H1N1).
A Gripe A apresenta, na maioria dos casos, uma evolução de
baixa gravidade. No entanto têm sido registadas algumas
situações de maior gravidade, em especial associadas a situações
clínicas pré-existentes (doenças respiratórias, doenças
cardiovasculares, diabetes, obesidade, deficiências do sistema
imunitário).
Na gripe sazonal, regra geral, as crianças, grávidas, doentes
crónicos e debilitados e idosos apresentam maior vulnerabilidade
à doença. Contudo, a Gripe A, na Europa, tem atingido
predominantemente adultos jovens de ambos os sexos.
2.
Modos de Transmissão (*)
A Gripe A transmite-se de pessoa para pessoa, através do
contacto com indivíduos doentes, desde os primeiros sintomas
até cerca de sete dias após o seu início, ou do contacto com
objectivos ou superfícies contaminados pelo vírus.
O vírus encontra-se presente nas gotículas de saliva ou secreções
nasais das pessoas doentes, podendo ser transmitido através do
ar, em particular em espaços fechados e pouco ventilados,
quando as pessoas doentes tossem ou espirram no interior
desses espaços.
O vírus pode também ser transmitido através do contacto das
mãos com superfícies, roupas ou objectos contaminados por
gotículas de saliva ou secreções nasais de uma pessoa doente, se
posteriormente as mãos contaminadas entrarem em contacto
com a boca, o nariz ou os olhos.
O vírus pode permanecer activo em superfícies ou objectos
contaminados entre duas a oito horas.
3.
Sintomas (*)
Os principais sintomas são semelhantes aos da gripe sazonal:
febre alta, de início súbito, tosse, dores de garganta, dores
musculares, dores de cabeça, arrepios de frio, cansaço, e diarreia
e vómitos (não comuns com a gripe sazonal, mas que se têm
verificado em alguns casos de Gripe A).
(*) fonte – “Informação e Recomendações para Escolas e outros
Estabelecimentos de Educação”, D.G.S., Maio 2009.
Aplicação do Plano
O presente Plano de Contingência engloba um conjunto de
medidas e procedimentos que devem ser rigorosamente
seguidos e respeitados por todos os elementos da comunidade
educativa.
Na elaboração deste plano procura-se
nomeadamente, os seguintes aspectos:
desenvolver,
•
Definir um coordenador e uma equipa operativa, assim
como nomear os respectivos substitutos;
•
Definir uma cadeia de “comando e controlo”;
•
Identificar as actividades prioritárias;
•
Identificar as medidas de manutenção da actividade escolar
em situação de crise;
•
Medidas de prevenção e controlo da Gripe A;
•
Informação da comunidade escolar;
•
Higiene do ambiente escolar;
•
Sistema de isolamento dos casos suspeitos;
•
Rede de comunicação interna e externa;
•
Divulgação do Plano;
•
Avaliação
1.
Coordenação e Equipa Operativa
A Coordenação e a Equipa Operativa definida colocarão em
prática as medidas previstas no presente documento.
A coordenação global do Plano será assumida pela Direcção do
Colégio devidamente apoiado por uma Equipa Operativa em
articulação com o Centro de Saúde Sofia Abecassis – S. Mamede,
Direcção Geral de Saúde, Ministério de Educação, bem como os
Pais e Encarregados de Educação.
Coordenadora do Plano de Contingência – Mª João Cardoso
Equipa Operativa
Serviços de Apoio e Recursos
Mª Alexandra Cardoso
Edith Bayer
Fátima Andrade
Isabel Bandeira
Creche
Ana Riveiro da Silva
Rute Santos
Mónica Madeira
Infantil
Nádia Juvandes
Claúdia Cardoso
Paula Galhardo
Anabela Ribeiro
Mª do Rosário Brandão
Mª Alice Neto
1º Ciclo do Ensino Básico
Aldina Vouga
Francelina Guerreiro
Helena Soveral
Ana Emília Santos
Serviço de Refeitório
Mª José Pereira
Euriza Teixeira
Ana Felicidade Silva
Fátima Antunes
Em caso de absentismo, os elementos da Coordenação e da
Equipa Operativa têm capacidade para assegurar as funções dos
elementos ausentes.
2.a) Funções do Coordenador do Plano
* Activar o Plano de acção;
* Supervisionar todas as acções previstas no plano de acção
da Equipa operativa em articulação com as entidades
externas;
* Definir a estratégia de articulação face ao evoluir da
situação;
* Desenvolver, manter, implementar, rever e propor alterações
ao plano;
* Informar e notificar a Direcção Geral de Saúde do número de
casos detectados;
* Obter e difundir informação actualizada;
* Coordenar o processo de comunicação interna e externa.
2.b) Funções da Equipa Operativa
* Organizar, controlar e executar todas as actividades previstas
no plano de Contingência.
Actividades Essenciais e Prioritárias
Na fase pandémica da actividade gripal é previsível que surjam
casos de profissionais ou alunos doentes, com possível
comprometimento da vida da instituição escolar ao
absentismo daí decorrente.
A análise das diversas actividades desenvolvidas no Colégio
permite identificar as seguintes áreas de funcionamento como
essenciais e prioritárias: aquelas que assegurem aos alunos as
condições básicas de higiene, segurança e saúde no seu
interior do espaço escolar e as que permitam um adequado
funcionamento das actividades curriculares, dentro das
limitações impostas por uma situação de pandemia.
Sectores e actividades considerados essenciais:
- Corpo docente
- Corpo discente
- Vigilantes e funcionários de limpeza
- Serviços administrativos
- Cozinha
- Fornecedores de bens e serviços
O encerramento do Colégio é uma medida que apenas deve
ser adoptada se determinada pelo Delegado de Saúde, após
avaliação epidemiológica da situação. Em caso de
encerramento deverão ser mantidos os serviços mínimos de
Administração Escolar, Secretaria e Limpeza.
Medidas de Manutenção da Actividade
Escolar
1.
Absentismo dos Professores
Elaborar tabelas de substituição para cada uma das valências do
Colégio, devendo as actividades lectivas serem substituídas por
outros Professores/Educadores/Vigilantes.
Criar listagem actualizada dos contactos telefónicos e de e-mail
do pessoal docente.
Assegurar a existência de materiais de trabalho no âmbito de
todos os conteúdos de cada um dos anos de escolaridade, na
possibilidade de serem trabalhados pelos alunos sob a
orientação de um professor-substituto.
Reduzir as visitas de estudo atendendo à necessidade efectiva do
pessoal docente.
Desenvolver instrumentos de trabalho que sejam compatíveis
com o recurso à rede informática, para assegurar a continuidade
do processo de ensino aprendizagem.
Na Creche e na Infantil, a Educadora de substituição e as
Vigilantes, mediante as orientações do Educador da sala ou da
Coordenadora das respectivas valências, desenvolverão as
actividades definitivas nas respectivas planificações.
2.
Absentismo do Alunos
Nos casos confirmados de Gripe A, a readmissão de alunos nas
instalações do Colégio efectua-se apenas após um período
mínimo de sete dias após a manifestação da doença ou até que
seja dada alta clínica (nestes casos, exigível declaração médica).
Nos casos de suspeita de Gripe A e clinicamente não
confirmados, os alunos deverão fazer-se acompanhar de uma
declaração médica no dia de regresso ao Colégio.
Manter um ficheiro actualizado com os contactos dos Pais e
Encarregados de Educação de todos os alunos e reforçado com
contactos de familiares próximos.
Disponibilizar, presencialmente através do contacto dos Pais ou
Encarregados de Educação com a Coordenadora, ou através da
rede informática e telefónica, instrumentos de trabalho e
procedimentos pedagógicos que assegurem a continuidade do
processo de ensino-aprendizagem.
3.
Absentismo de Vigilantes e Funcionárias da Limpeza
Elaborar tabelas de substituição que assegurem a continuidade
dos serviços.
Transferência de funcionários das diferentes secções do Colégio.
Considerar a possibilidade dos Professores poderem participar
em acções de vigilância.
Assegurar os serviços de higiene e limpeza do Colégio e, se
necessário, recorrer a empresas externas.
4.
Absentismo de Funcionários Administrativos
Assegurar os serviços mínimos de funcionamento, recorrendo a
pessoal com formação.
5.
Absentismo de Funcionários da Cozinha
Contratar em caso de necessidade, uma empresa de catering.
6.
Absentismo na Empresa de Transporte de Crianças
A empresa Avó Leva Avó Cuida responsável pela maioria do
serviço de transportes, cumpre Plano de Contingência próprio.
7.
Identificação dos Fornecedores de Bens e Serviços
•
Higiene e Limpeza
•
Orbivendas
•
West
•
Ecolab
•
J.M.T.
•
Quimiserve
•
Higicontrol
•
Continente
•
Alimentação
•
Talho Amaro
•
Frina
•
Pão da Vermelha
•
Danone
•
Makro
•
Nestlé
•
Continente
•
Transportes
•
Avó Leva Avó cuida
•
Segurança e Medicina no Trabalho
•
Presmed
•
Material de Primeiros Socorros
•
Farmácia Castro
•
Material Escolar
•
Liné
•
C. Miranda
Assegurar a existência de uma reserva estratégica de bens e
produtos, cuja falta comprometa o exercício das actividades
mínimas ou consideradas prioritárias:
•
Produtos de Higienização e de Primeiros Socorros
•
Álcool
•
Batas Descartáveis
•
Xarope de Paracetamol
•
Lenços de Papel
•
Papel de Limpeza das Mãos
•
Recargas de solução anti-séptica à base de álcool
•
Termómetros
•
Toalhetes desinfectantes
•
Produtos de Limpeza e Higiene das instalações
•
Detergentes Desinfectantes
•
Luvas
•
Papel Higiénico
•
Papel Descartável
•
Sabonete Liquido
•
Sacos do Lixo
•
Produtos Alimentares
•
Água Engarrafada
•
Não perecíveis (congelados, enlatados) com prazo de
validade alargado
•
Material Escolar
•
Reforço de Stock
Considera-se ainda a possibilidade de recorrer a serviços ou
fornecedores alternativos no caso de impossibilidade de
reposição de stocks.
8.
Plano Previsto para Manter a Actividade Escolar em Caso
de Encerramento
No caso da infecção se disseminar em larga escala pelos
diferentes elementos da comunidade escolar ou se o absentismo
dos alunos, dos Professores/Educadores e do pessoal não
docente não permitir o funcionamento das actividades escolares,
o Colégio poderá encerrar, de acordo com o parecer da
Autoridade de Saúde Pública, por um período considerado
necessário à profilaxia e ao tratamento dos doentes.
Nesta situação o Colégio informará os Pais/Encarregados de
Educação indicando o período de encerramento e as medidas de
vigilância a adoptar.
Será desenvolvido um plano de recuperação das actividades
pedagógicas, que poderá incluir alterações no calendário escolar
ou outras medidas indicadas pelo Ministério da Educação.
O plano de continuação da actividade escolar inclui, ainda, a
colaboração dos Pais e Encarregados de Educação na realização
dos trabalhos escolares em articulação com os Professores,
através da utilização de meios informáticos (internet), se a
situação clínica dos intervenientes o permitir.
9.
Medidas de Prevenção e Controlo da Gripe
As escolas e outros estabelecimentos de ensino assumem um
papel muito importante na prevenção de uma pandemia de
gripe, devido à possibilidade de contágio e rápida propagação da
doença entre os alunos e profissionais.
Neste sentido, o Colégio adopta uma série de medidas de
prevenção e contenção da doença, explicitadas neste
documento.
Destas medidas, destacam-se as que visam capacitar a
comunidade educativa para a adopção de comportamentos
preventivos adequados e as que visam intervir no ambiente
escolar, no sentido de facilitar esses mesmos comportamentos.
9.a) Informação e Capacitação
Nas reuniões de acolhimento aos Pais e Encarregados de
Educação a Direcção do Colégio e com a presença de
Professores/Educadores nas suas salas respectivas, efectuará a
sensibilização de toda a comunidade educativa para a efectiva
colaboração na prevenção e controlo da doença e a divulgação
das medidas adoptadas no Colégio.
No início do ano lectivo, os Pais serão informados das medidas
gerais e específicas do Plano de Contingência. Ao longo do ano
lectivo, a Coordenadora do Plano de Contingência, fornecerá
todos os esclarecimentos necessários aos Pais e Encarregados de
Educação.
Ainda no ano lectivo as Professoras/Educadoras divulgarão
informações pertinentes aos alunos, com fixação de materiais
informativos nas salas de aula e outros locais estratégicos e a
demonstração de procedimentos adequados.
No âmbito das actividades escolares, e adaptadas aos diferentes
níveis etários, serão desenvolvidas actividades de sensibilização e
aquisição de rotinas de prevenção e controlo da Gripe A, o modo
mais eficaz de interiorização destas medidas pelas crianças.
9.b) Medidas de Higiene do Ambiente Escolar
As medidas gerais de higiene, pessoal e do ambiente escolar,
constituem as medidas mais importantes para evitar a
propagação da doença.
9.b1) Medidas de Higiene Pessoal e Protecção Individual
Interiorização de procedimentos para evitar a contaminação por
gotículas de saliva: cobertura da boca e nariz com um lenço de
papel (uma utilização e sua deposição em recipiente próprio) ou
na impossibilidade, cobrindo a boca com o antebraço.
Lavagem frequente das mãos (preferencialmente com água e
sabão ou, na impossibilidade, com uma solução alcoólica), em
especial, após ter tossido, espirrado ou assoado o nariz, ou após
se terem utilizado os transportes públicos ou locais com grande
afluência de pessoas.
Implementação de rotinas adequadas na lavagem das mãos.
Como regra geral de higiene, devem lavar-se as mãos antes de
comer, antes e depois de preparar refeições, sempre que se
utilize a casa de banho, se manipule lixo. Ainda sempre que se
manipule alimentos, se proceda a muda de fralda ou outras
rotinas de higiene com crianças ou se manipulem materiais de
utilização partilhada (brinquedos, dispositivos informáticos,
equipamentos desportivos, etc.).
Imposição do uso individual de garrafas de água, embalagem de
lenços de papel, medicação e outros recursos ou dispositivos
habitualmente partilhados pelas crianças. Evitamento de troca de
material escolar entre alunos. (As rotinas de higiene das crianças
são sempre acompanhadas/supervisionadas por um adulto).
9.b2) Medidas de Higiene do Ambiente Escolar
Reforço das rotinas de higiene por parte dos funcionários
responsáveis pela manutenção e limpeza da escola e com maior
contacto social.
Reforço de rotinas de higiene por parte dos adultos com maior
contacto físico com as crianças (níveis etários inferiores).
Reforço das rotinas e periodicidade de manutenção de higiene
dos espaços lectivos e não lectivos, em especial das instalações
sanitárias, fraldário, puxadores, interruptores, equipamentos
informáticos (teclados, ratos, monitores), telefones e outras
superfícies que implicam o manuseamento.
Implementação de medidas de arejamento reforçado dos
espaços lectivos e não lectivos, em particular aqueles com maior
concentração e circulação de pessoas.
Manutenção das portas das salas de aula encostadas e pequenas
aberturas nas janelas (sempre que possível e sem prejuízo das
actividades lectivas) para melhorar o arejamento e diminuir a
manipulação.
Planeamento preferencial da actividades ao ar livre, sempre que
possível.
Reforço das regras e periodicidade de higienização do material
didáctico, em especial os jogos e brinquedos, equipamentos de
educação física e outros materiais de utilização colectiva.
Na cozinha e refeitório manter-se-ão as normas de higiene e
segurança em vigor (plano HACCP).
Adopção de medidas excepcionais de higienização, nos casos de
Gripe A ou suspeita de gripe detectados em ambiente escolar.
Implementação de regras de higienização e arejamento das salas
de isolamento.
Disponibilização de dispensadores automáticos e regulares de
soluções anti-sépticas de base alcoólica (JMT) em locais
estratégicos do Colégio, em que não existe lavatório (entrada,
entrada do refeitório e entrada da cozinha e entrada da creche).
10.Medidas de Isolamento e Distanciamento Social
Instituição e divulgação da regra de não admissão nas instalações
do Colégio de alunos e/ou pessoal docente e/ou pessoal não
docente que apresentem febre ou outros sintomas de gripe.
Sensibilização dos Pais e Encarregados de Educação para o
cumprimento escrupuloso da impossibilidade de permanência na
Escola de um aluno que apresente sintomatologia de gripe, de
acordo com as indicações do Ministério da Saúde.
Sensibilização de toda a comunidade educativa para o
evitamento de contactos e de proximidade física desnecessária.
Esta medida, de difícil efectivação junto dos alunos, será
orientada no sentido de serem restringidos os contactos e
cumprimentos físicos, substituindo-os por outras formas de
comunicação, nomeadamente a verbal.
Definição e criação de sala de isolamento com regras de
utilização e higienização para isolamento e protecção de alunos
em caso de suspeita de Gripe A e até que os Pais ou
Encarregados de Educação os recolham.
Nos casos confirmados de gripe A, a readmissão de alunos,
pessoal docente ou não docente no Colégio, concretizar-se-á
após um período mínimo de sete dias depois da manifestação da
doença ou até que seja dada alta clínica (nestes casos, exigível
declaração médica).
Plano de Comunicação
Medidas de comunicação interna:
A comunicação entre todos os profissionais do Colégio realizarse-á por telefone, telemóvel ou e-mail, existindo uma lista
actualizada destes contactos.
Notificação obrigatória, por parte de todos os funcionários do
Colégio, de casos de infecção, de modo a manter actualizada a
informação.
Medidas de comunicação externa:
Manter uma lista actualizada dos contactos dos Pais e
Encarregados de Educação.
Sempre que considerado relevante, transmitir aos Pais e
Encarregados de Educação a evolução da situação no Colégio e
mostrar disponibilidade para esclarecimento de dúvidas.
Notificação obrigatória, por parte de todos os Pais e
Encarregados de Educação, de casos de infecção de alunos, de
modo a manter actualizada a informação.
Manter uma listagem actualizada dos contactos da Autoridade de
Saúde Local, dos Serviços de Atendimento à Gripe e da Direcção
Geral de Saúde.
Contactar, sempre que necessário, a linha de Saúde 24, assim
como as linhas destinadas especificamente a escolas.
Manter uma lista actualizada dos contactos dos fornecedores de
bens e serviços habituais e alternativos.
Notificação obrigatória, por parte da Coordenadora do Plano de
Contingência, de todos os casos de infecção de alunos, de
pessoal docente e não docente à Autoridade de Saúde Local.
Divulgação do Plano
O Plano de Contingência será divulgado junto dos profissionais
do Colégio, dos Pais e Encarregados de Educação, dos alunos e da
restante comunidade educativa através das medidas previstas no
ponto 9.a).
Avaliação
O Plano será reavaliado de forma sistemática e, sempre que se
considere pertinente, actualizado segundo as directivas
emanadas da Direcção Geral de Saúde.
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A Gripe A - Colégio Luso